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POLICIA MILITAR DE MINAS GERAIS ACADEMIA DE POLICIA MILITAR DO ESTADO DE MINAS GERAIS. ESCOLA DE FORMACAO DE SARGENTOS. NOGOES BASICAS DE GESTAO ORGAMENTARIA, FINANCEIRA E LOGISTICA NA PMIMG. Conteudo a ser ministrado nos cursos de formagao e atualizagao da EFAS / APM 2022 Coordenacao: , Maj PM Mario Sérgio VERISSIMO Belo HorizontelMG 2022 APOSTILA NOGOES BASICAS DE GESTAO ORCGAMENTARIA, FINANCEIRA E LOGISTICA NA PMMG. Apostia de Nocées Basicas de Gestéo Orcameniéria, Financeira e Logistica na PMMG, com conteticb previsto na Matriz Curricular dos cursos de famacso e atualizacéo da EFAS / APM e elaborada através do contetido normativo vigente na Policia Militar cb Estado de Minas Gerais e demais legislacao pertinente a0 assunto, conforme descrito na bibliografia Mario Sérgio VERISSIMO, Maj PM Coordenador da disciplina SUMARIO UNIDADE | - O Orcamento publico e a estrutura dos sistemas orcamentario e financeirono Estado e na PMMG 05 4. 0 orgamento piiblico 06 1. Informacées preliminares 06 2. Elaboracéo do orcamento anual 06 3. Elaboragdo da Proposta Oramentéria na PMG - Fluxo de informagSes 10 4 Quadro resumo sobrea elaboracdo do orcamenta ptiblico 4 1.2 Estrutura e Funclonamento dos Sistemas Orgamentario e Financeiro do Estado eda PMMG 4 1.2.1 Execucdo do Orcamento, apés a aprovacdo da LOA "4 2. Principais orgaos do Estado que intecram o sistema orcamentario e Financeiro 12 3. Orgdos da PMMG que integram o sistema orcamentério - Sistema AFCA-PM. 12 4. Quadro resumo do Sistema AFCA-PM 14 5. Quadro resumo da Unidade | 18 UNIDADE II - Aquisigbes de bens contratacées de servicos na Administragao Publica do Estado de Minas Gerais e seus respectivos sistemas informatizados.. 16 2.1 Processos de licitagéo 17 2.2. Modslidades de lictaco 19 3. Fases dos processos licitatorios na PUMG 26 4. Contrato 27 5. Execugdoda despesa 20 6 Quadro resumo dos trémites orgamentarios efinanceiros 32 2. Sistemas informatizados 33 4.SIAFI - Sistema Integrado de Administracéio Financeira 33 2. SIAD - Sistema Integrado de Administracao de Materais e servicos do Estado de Minas Gerais 34 3. Portal de Compras 35 4 GRPMINAS - Sistema integrado de Gesto Governamental 37 UNIDADE III-A Logistica na PMG 40 4. Aevolugio da logistica 40 1. Fasesda Logistica 40 2. Premissas para execucdo das acdes logisticas 41 3. Logistica Policial Militar 4 4 Esirutura da Diretoria de Apowo Logistico (Gestor DAL) 44 2. Administragdo de materiais 45 1. Tipos de materiais 45 2 Bolsa de Materiais 46 3.2.3. Ciclo de Adminisiracao de materiais 46 3.2.4 Atribuicdes do Almoxarife ¢ seus auxiliares 54 3. Responsabilidade patrimonial 52 1. Posturado Administrador Publico Frente aos Problemas Loaisticos 52 2. Principios da administragao puiblica 53 3. Eserita patrimonial 53 4 Carga patrimonial 54 5. Baixa Patrimonial 55 6 — Alienagdo de Materiais 55 7. Desaparecimento ou Avaria de bem 56 8 Indenizacao 56 9 Controles 58 10. Responsabilizacdo 59 11. Penas 59 UNIDADE IV- Gestéo de armamento, viaturas e imovels 60 4. Quanto acs armamentos 64 1. Conceitos 61 2. AguisicGes de armamentos e equipamentos 62 3. Amazenamento 63 4. Descarga 63 5 Manutencao 64 € Controle da vida titi! do armamento 65 7. Prejuizos, imputacdese indenizacdes 66 44.8 Da Cautela Fixa de Arma de Fogo - CFAF. 66 4.2 Quanto as viaturas n 4.2.1 Quanto a frota de veiculos oficiais. nm 4.2.2 Quanto a frota de viaturas da PMMG 2 4.23 Da Classificacéo das Viaturas na PMMG. - 7 42.4 Da distribuicdo e redistrbuicdo de viaturas 4 4.2.5 Da descarga de vialures 75 & Das condicdes gerais de uso e conduco de viaturas da PMG 76 7. _ Das Notificacdes e Imposicbes de Penalidades por InfracGes de Transito Praticadas por Condutores de Viaturas 78 4.2.8 Do Credenciamento dos Condutores de Viatura. 79 4.2.9 Da gestao total da manutencao. 81 4.2.10 Dos acidenies, danos e responsabiizacées 82 4.2.11 Gesto da frota 86 3. Quanto aos Imovels 89 1. Gestéo de iméveis estaduais 89 2. Gestio de iméveis na PMMG 89 3.Utlizacao de imével do Estado vinculade a PMMG por terceiros 90 4.3.4 Da utlizacao de imSveis de terceiros pela PMMG. 94 4.3.6 Dos iméveis destinados a residéncia funcional e no funcional 02 UNIDADE V - Convénios . 96 1. Definicsio 97 2. Convénia no émbito da PING 97 3. Conceitos 98 4. Da competéncia para celebracdo dos convénios na PMMG 98 5. Fasesdo convénio 100 6 Proposico do convénio na PMG 100 7. Contrapartida da PMG 100 8. Contetido do convério 101 8. Disposicbes gerais sobre os convénios 101 10. Preposto do convénio 102 41. Atuago do Comandante da Fraco Pl como Preposto de Convénios 103 BIBLIOGRAFIA . 105 UNIDADE | Orgamento publico, estrutura e funcionamento dos sistemas orgamentario e financeiro do Estado e da PMMG - O orgamento publico; - Estrutura e funcionamento dos sistemas; 4.1 0 orgamento publica 1.4.1 Informagées Preliminares Orgamento é 0 ato ou ago de orgar, ou seja, de planejar, de calcular, comparativamente, 0 que se pode gastar como que se pode arrecader. © orcamento public € 0 proceso mediante © qual 0 governo traca um programa de atividades, estimando as suas receitas e planejando a sua aplicagdo, com prévia fixacdo das despesas. © orcamento , ainda, a Lei de Meios que estabelece todos os pardmetros para gestéo do patriménio, tragando 0 seu rumo, tendo como funcéio basica estimar as receitas e fixar as despesas. A programagéo de qualquer atividade ou conjunto de atividades em que estejam envolvidos recursos financeiros pressupée, basicamente, a busca ou arecadacéo dos recurses necessérios (receitas) € as polticas e diretrizes para o consumo desses recursos (despesas) © orcamento, como um ato preventivo e autorizativo das despesas que o Estado deve efetuar em um exercicio fiscal € um instrumento da moderna administragdo publica 1.1.2 Elaboragao do orgamento anual 1.1.2.1 Orcamento-Programa © aumento da complexidade de funcées de algumas instituigdes notadamente do setor governamental, fez com que fosse desenvolvido novo método de planejamento © programacdo, em que a énfase € para a finalidade do gasto feito, relacionando-se as diferentes fungées desempenhadas pelas unidades organizacionais com os objetivos gerais da organizacao. © Orcamento-Programa foi intraduzido no Brasil através da Lei 4320/64 e do decreto- lei 200/67 e. pode ser entendida como um plano de trabalho, um instrumento de planelamento da acdo do governo, através da identificacao dos seus programas de trabalho, projetos € atividades, além do estabelecimento de abjetivos € metas @ serem mplementados, bem como a previsao dos custos relacionados, A CFI88 implantou definitivamente o CrcamentoPrograma no Brasil, 20 estabelecer a normatizac4o da materia orcamentéria através do PPA, da LDO e da LOA, ficando evidente o extremo zelo do constituinte para com o planejamento das acées do governo Assim, 0 que hoje se chama de Orcamento-Programa deve ser entendido como um dos instrumentos de administrado em que os esforcos (obtenc4o @ dispéndio de recursos) so estabelecidos, nomalmente projetados para periodos anuais, mas em alguns casos projetados para periodos superiores ha um ano, como por exemplo, quando 2 despesa esté prevista no PPAG, 1.4.2.2 Fases do Orcamento-Programa 2) Elaboracao - Ocorre anteriormente 20 ano orcamentario no ambito do Poder Executivo; b) Aprovagao - Ocorre no exercicio anterior ao ano orcamentario ( Poder Legisiativo), c) Expresso -E a publicagéo dos documentos aprovados no Poder Legislative; )Execugao - Ocorre no ambito dos trés poderes, dentro do ano orcamentario; )Avaliagéo € Controle - E 0 acompanhamento da execucdo orcamentaria pelos drgdos responsaveis 1.4.2.3 Leis que compéeo orgamento pibiico. No art. 165 da Constituigo Federal CF/88 ha a determinacao que os documentos que deve compor 0 orgamento, na esfera federal, estadual e municipal, so a) Plano Plurianual (PPA) -E um planejamento em médio prazo, realizado a cada 4 anos -£ pega fundamental da Gestao e a partir da vigéncia da LRF — Lei de Responsabilidade Fiscal. A criacdo de despesa que ndo esta contemplada no plano € considerada no ‘autorizada e lesiva ao patriménio piblico; b) Lei de Diretrizes Orcamentarias (LDO) -£ allei que define as metas ¢ prioridades em termos de programas que serao executados pelo Govemo. -Antecede a Lei Orgamentaria Anual (LOA), tendo como principal finaldade orientar a elaboracdio dos orcamentos fiscal, da seguridade social € de investrmento co Poder Publico, incluindo os poderes Executivo, Legislativo, Judiciario e as empresas publicas e autarquias c) Lei Orgamentaria Anual (LOA) -£ elaborada anualmente pelo poder Executive em atendimenta Constitui¢éo Federal e a Lei Federal 4.320164, que estabelece as normas gerais para elaboracdo, execucdo e controle ‘orgamentario. -A Constituigdo determina que 0 Orgamento deva ser votado © aprovado até o final de cada legislatura i 1.4.24 Leis que compée 0 orcamento piiblico em MG. No art. 153 da Constitui¢do Estadual ha a determinacao que os documentos que devem compor 0 orcamento esiadual e municipal, s40 © PMDI (Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado), 0 PPAG, a LDO ¢ a LOA, sendo que estes documentos so interdependentes considerados leis de planejamento. a) Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMD), -£ um instrumento de planejamento peculiar a0 Estado de Minas Gerais para promocao, sopretudo, do desenvolvimento sociceconémico integrado e tecnolégico do Estado € o incremento das atividades produtivas, assin como para a superacdo das desigualdades sociais € regionais ‘em Minas Gerais. - Estdinserido no artigo 231 da Constituigao Estadual -A primeira verso foi elaborada em 2003 2, em 2019, foi atualizado até 2030; © PMDI tera, entre outros, os seguintes objetivos |-0 desenvolvimento socioeconémico integrado do Estado Ila racionalizacdo e a coordenagao das aces do Governo, I —0 incremento das atividades produtivas do Estado: IV.~a expansao social do mercado consumidor; \.— a superacao das desigualdades sociais e regionais do Estado; Vi —a expansao do mercado de trabalho. Vil — 0 desenvolvimento dos Municipios de escassas condi¢Ges de propulsdo socioeconémica. Vill - 0 desenvolvimento tecnolégico do Estado. b) Plano Plurianual de Aco Governamental (PPAG) A Consiituicdo do Estado de Minas Gerais de 1989 determina que o Plano Plurianual de Aca0 Goveramental - PPAG € uma lei de iniciativa do Poder Executivo que estabelece de forma regionalizada, as diretrizes, objativos e metas da Administragao Pablica para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para asrelativas a programas de duracao continuada Nesse sentido, afima-se que 0 Plano Plurianual € 0 instrumento normatizador do planejamento da administragéo publica estadual de médio prazo, com duracdo de quatro anos, sendo elaborado sempre no primeiro ano de mandato do(a) governador(a) eleito(a) e permanecendo vigente até o final do primeiro ano do mandato do(a) governador(a) seguinte. Essa dingrrica garante a continuidade administrativa do planejamento governamental - O PPA (Constituicao Federal) recebe a designacéo de PPAG (Plano Plurianual de Acgo Governamental) na Constituigao Estadual a 9 -O projeto do PPAG do primeiro exercicio anual deve ser encaminhado & Assembleia Legislativa até 31 de agosto, ou seja, 4 meses antes do encerramento da sessao legssiativa -O projeto de lei de revisio do PPAG de Minas Gerais deve ser encaminhado até 0 dia 20 de setembro de cada ano (Art. 8° da Lei Estadual n° 21.968, de 14/01/2016). - 0 PPAG é revisto anualmente, sendo suas fases, 2s seguintes: + Fase qualitativa: formulagac ¢ revisio qualitativa de programas, indicadores e aces: + Fase quantitativa: detalhamento regionalizado dos valores fisicos ¢ financeiros das aces formuladas ou revistas no Ampito do PPAG e da proposta orcamentiria. c) Lei de Diretrizes Orcamentarias (LOO) E a Lei que orienta a elaboraco do Orcamento, trata da administracao da divida, operacoes de crédito e alteracées na legislacdo tributaria, além de metas a serem atingidas pela execucdo dos programas do Plano Plurianual de Acdo Governamental (PPAG), Define as metas e prioridades em termos de programas que serdo executades pelo Govemo e antecede a Lei . Orcamentéria Anual (LOA) feieboragde 6s, EDO) -O projeto de lei da LDO deve ser enviedo a Assembleia Legistativa até 0 dia 15 de abril de cada ano, ou seja, 6 meses € meio antes do encerramento da sesso. Elaboragio da LOA Revisio doorcamento Busca harmonizar a LOA com as diretrizes, objetivos metas da administraco pliblica, estabelecidas mo PPAG. Monttoramento 4) Lei Orcamentaria Anual (LOA) Estima as receitas e fixa as despesas do Orcamento Execugde do orgamento Fiscal do Estado de Minas Gerais e do orcamento de Investimento das Empresas Controladas pelo Estado para o exercicio financeiro do proximo exercicio. ames plain -E elaborada anualmente e visa a concretiza¢do das situacdes planejadas no Plano Plurianual Avaliagio eeoeeoeooo -Obedere a Lei de Diretrizes Orgamentarias (LOO) estabelecendo a programacao das ages a serem executadas para alcancar os objetivos determinados durante o exercicio fnanceiro -Oprojeto da LOA deve ser encaminhado a Nelo Assembleia Legisiativa alé 0 dia 31 de agosto de cada ano. a 10 4.1.3 Elaboragao da Proposta Orgamentaria na PMIMG -Fluxo de Informagées. A Policia Miltar, como orgao integrante da Administracao Direta do Estado e componerte, portanto, do sistema administrativo estadual, tem a elaboracZo do seu orcamento orientada pelas normas € indices de reajustamento geral fixados para os demais érgaos, com limitacées ‘que evidenciam as prioridades estabelecidas pelo governo para suas varias areas de interesse (sade, saneamento, educaco, obras piblicas, seguranca piblica, etc) 1.1.3.1 Como a Proposta Orgamentaria é confeccionada A proposta orcamentaria tem sido confeccionada da seguinte forma No més de abril de cada exercicio financeiro, tados os éraéos que so unidades orcamentarias, inclusve a PMMG, remetem @ SCPPO (Superiniendencia Central Planejamento Programacéo Orcamentaria) a estimativa de recursos a serem arrecadados através de convénios, doagdes € arrecadagées proprias No més de julho, de posse dos dados de cada orgao, a SCPPO define e informa o limite orcamentario para cada érado. A partir dessa definicao, cada drgdo planeja suas despesas, com base nesse limite A PIII elabora sua proposta orcamentéria, 2 parti do limite estabelecido pela SCPPO e com base nas estimativas de gastos de anos anteriores, observanda as despesas com gastos obrigatérios nas respectivas atividades € projetos (ac6es). A PN-6 € © Srgdo responsavel pelo assessoramento ao Comandante-Geral, quanto a elaboracdo da proposta da PM, onde so considerados varios aspectos, tais como: 4)diretrizes do Comandante-Geral, quanto & politica econémico-financeira da Corporacao; 2) prioridades entre os objetivos 2 serem alcancados;, 3) confronto das necessidades setoriais com os indices de execucdio do exercicio anterior; 4)manutencao das propostas dentro dos parametros estabelecidos pelos sistemas federal € estadual de planejamento. Apés essa etapa, est complete 0 ciclo da elaboracdo da proposta orcamentaria no ambito da Corporacao A proposta orcamentaria fica a disposico da Superintendéncia Central Planejamento Programacéo Orgamentéria (SCPPO) para ser consolidada ¢ compatblizeda com as propostas dos demais érgzos. A SCPPO encaminha @ proposta orcamentana ao Governador, com a devida exposicao de motives. Entéo a proposta orgamentaria anual € encaminhada pelo Governador 4 Assembleia Legislativa, 2 fim de se transformarna Lei Orcamentaria Anual "1 4.1.4 Quadro resumo sobre a elaboragdo do orgamento piiblico. Na figura abaxo consta uma sintese de como o orcamento pubblico € elaborado, tanto no ‘mbito federal, para 0 conhecimento amplo em consonancia com a Constituicéo Federal, bem comono Ambito estadual ¢ cuio contetido é 0 objeto principal de nossa disciplina, 4 Ste ee ie Se eae wee namento dos sistemas orgamentario e financeiro do Estado e da 4.2.4 Execugo do Orgamento, apés a aprovacéoda LOA ‘Apés 0 Orcamento Anual ser aprovado pela Assembleia Legislativa, é inserido no SAFI, através da SCPPO. As alteragdes Orcamentarias ocorridas ao longo do exercicio também s&o registradas, “on-line”, tao logo os decretos so aprovados Mensalmente, a Superintendéncia Central de Planejamento e Progranacgo Orcamentaria (SCPPO/SEPLAG) consulta esta programagao consolidada e, depois de analisé-la, encaminha & Cémara Orcamentéria e Financeira (COFin) para aprovacdo e liberacao das cotas ‘orgamentarias de cada Unidade orcamentaria A SCPPOISEPLAG registra no sistema 2 aprovacdo da programacdo, dentro do limite da dotacdo orgamentéria anual, com as possiveis alteracdes realizadas pela Junta APIS consuita a programacao aprovada e faz a distribuico das cotas Orcamentarias para os Gestores. Estesas redistribuem para as Unidades Executoras. Em principio, a aprovacéo de cotas Orcamentérias para a PMMG, ocorrem mensalmente ou de acordo com orientacdes da SCFPO. 2 4.2.2 Principais érgaos do Estado que integram o sistema orgamentario e Financeiro. A PMG & um dos érgdos integrantes da Administracdo Direta do Estado e possui as seguintes caracteristicas a)Subordina-se ao Governador do Estado, b) Vincula-se a Secretaria Estadual de Defesa Social; c)Reporta-se e deve interagir com os Ordos que cingem os varios sistemas administratvos estaduais. (Ex: Sistena Orcamentério, Sistema Financeiro, de Transito, de Salde, de Educagao) Para essa interaco, na area orcamentaria e financeira, a PM relaciona-se basicamente, com ‘as Secretaria de Estado de Planejamento € Gestao (SEPLAG), € também com a Secretaria de Estado da Fazenda (SEF). A SEPLAG subdivide-se em diversas sunerintendéncias, sendo que a PNG esta em contato permanente com aquela que diz respeito @ orcamento e finangas. Superintendéncia Central de Planejamento € Programac&o Orcamentaria (SCPPO). A SEF, por sua vez, também conta com varias superintendéncias em sua estrutura, comunicando-se com a PMMG através de Superintendéncia Central de Administracao Financeira (SCAF) e Superintendéncia Central de Contadona Geral (SCCG). A PMIMG também esté diretamente ligada ao Sistema Estadual de Aucitoria, comunicando-se diretamente 4 Controladoria Geral do Estado (CGE), através da Auditoria Setorial 1.2.2.1 Quadro resumo do sistema estadual orcamentario € fnanceira * = = » » » sae 4.2.3 Principais érgéos da PNIMG que integram o sistema orcamentario - Sistema AFCA- PM © Sistema de Administracao Financeira, Contablidade e Auditoria da Policia Miltar (AFCAPM), respeitadas as suas pecularidades, integra o sistema estadual correspondente, ficande sujeito a orientacdo normativa, a supervisdo técnica e a fiscaliza¢do do Orgao Central deste sistema, sem prejuizo de sua subordinac&o hierérquica a Policia Militar. ‘ 13 O Sistema de Administrag&o Financeira, Contabilidade e Auditoria da Policia Militar (AFCAPM) objetivara, dentro dos principios fundamentais da Administragtio Estadual e dentre outras funcdes, assegurar a execucdo financeira do Orcamento Geral do Estado no que diz respeito Policia Militar, compreendendo tal procedmento a administracdo direta dos recursos ‘orcamentarios postos 2 disposicao do orgao; 1.2.3.1. Estrutura do Sistema AFCAIPM: a) Supervisor O Supervisor do Sistema AFCA-PM é 0 Exmo. Sr Comancante-Geral, assessorado pelo STAF tendo como principal atribuic#o a coordenacao geral, além do controle das atividades do sistema AFCAPM, b) Unidade de Direcao - Diretoria de Financas. Na condicéo de Unidade de Diregao do Sistema AFCA-PI, compete & Diretoria de Finangas, dentre outras atribuigées, integrar setorialmente o sistema estadual de Administracdo Financeira ¢ Contabilidade, além de superintender as atividades do Sistema AFCA PM, vicando aos objetivos constantes do R-AFCAPM (Regulamento de Administracdo Financeira Contabiidade e Audtoria da Policia Miltar - Resolugao 3316, de 08Sde1996) bem como realizar 0 acompanhamento da execucdio financeira do or¢emento ©) Gestores Sé0 05 érgaos da Policia Miitar encarregados da gestdo superior de Projetos ou Atividades em consondncia comas palticas setoriais da Corporacéo.e outras dretrizes afins, Atualmente os gestores da PNMG sao @ DAL, DRH, DS, APM, DTS, DEAS, CPRV, CPMAMB. © COMAVE e tem como atribuicdes conduzir a execugao dos Projetos elou Atividades 2 seu cargo, dentro das nommas do Sistema, integrando-os sectariamente, realizando os controles intemos necessaries ao acompanhamento financeito, de forma a produzir as informacdes necessarias ao Orgdo Central e aos diversos escaldes. ) Unidades Executoras Atualmente, em face da regionalizacéio da execugao orcamentéria, as Unidades Executoras se encontram nas sedes das RPM através de seus CAA (Centros de Apoio Administrative), ou, em conformidade a especificidade de cada atividade, a execucdo orcamentaria é realizads pdos centros préprios ( CSC-PM, CSC-Salide, CSA-TIC, CAP, CTPM-BH, CAE, Ajudancia-Geral, CPM, CPE, ESINT, EV-CPRV e BPM-Wamb). Estas Unidades Executoras apoiam as Unidades operacionais de sua responsabilidade territorial ou especificidade Dentre outras atrbuicées, as Unidades Executoras devem abservar os preceitos do Sistema nas acdes decorrentes da execucao dos Projetos ou Atividades, consultando, quanto aos casos omissos, 0S Orgaes competentes do Sistema, bem como registrar 0s atos € Taos decorrentes da execucdo dos Projetos efou Alividades a seu cargo, ou com os mesmos correlacionados, sob os aspectos orcamentario, financeiro, patrimonial e de custos: “4 ¢) Auditoria Setorial A Auditoria, representada pela letra “A’ da sigla no integra mais o Sistema AFC/VPM, uma vez que, a partir de 2003, 0 Govemo do Estado criou um Sistema de Controle Intemo, instalando Auditorias Setoriais e Seccionais nos érgéos e entidades da Administracdio Direta e Indireta, que passarama ser responsdveis pelas aucitorias internas dos érgéios. Ainda conforme se extrai da Resolucéo n? 4.578, de 10Jul2018, 2 AUD SET, unidade setorial de controle intemo, subordina-se cireta e administrativamente a0 Comandante-Geral, & tecnicamente Controladoria-Geral do Estado (CGE), tendo por finalidade promover, no Ambito da PMIG, as atividades de auditoria, transparéncia, prevengao e combate corrupgao, sob a coordenacéo da Assessoria de Apoio as Aces de Controle interno da CGE.” 1) Controle interno, controle externo e auditoria, Desia forma, existe, na PMG, a Auditoria Setorial, que € um Ordo espectfico, responsével elo controle intemo, que integra o Sistema de Controle interno do Estado, iigada tecnicamente & Controladoria Geral do Estado (CGE), e € denominada como Unidade Setorial de Controle Intero - USCI A Auditoria Setonal é 0 Apice da piramide do sistema de controle interno e deve fiscalizar, avaliar 0 grau de confiabilidade € controlar a eficiéncia € a eficacia dos controles ntemos do ‘érgéo ou da entidade, comtoda a autonomia que a lei the assegurar. J4 0 controle externo nas atividades relacionadas a orcamento e financas é exercido pelo Poder Legislative, com auxilo dos Tribunais de Contas da Unido e dos Estados Contudo, as instituigdes ptblicas tém outras fontes de atuaczio de controle externo, como por exemple 0 cidadao, a sociedade, as ONGs e 0 Ministério Piblico, que atuam e interpelam a Administracdo Publica sempre que julgam equivocadas suas agées. 4.2.4 Quadro resumo do Sistema AFCA-PM i hil (ato (ae [onandante-era) am aL, mH, APH, OTS, 0S, WH] oe a + ip] EES, cry cra, » iftdedu Cot cbt Che eS oF Ges CoWare (ipranas Ep em sarepsnatiicadeitraoxetpeciedde) syne 15 4.2.5 Quadro resumo da Unidade| Na figura abaixo consta uma sintese da elaboracZo do orgamento e a atuacdo dos principals ireamentario e financeiro do Estado de MG e na PMMG, bem érgos que compées 0 sistema 01 como 0 Sistema AFCA-PM. aa 2s eee Es UNIDADE Il Aquisigées de bens e contratagoes de servigos na Administragao Publica do Estado de Minas Gerais e seus respectivos sistemas informatizados. -Processos de licitagao; -Sistemas informatizados (SIAFI, SIAD, Portal de Compras; GRP-MINAS) 17 2.1 Processos de licitacao A Constituicao Federal de 1988 em seu art 37, XI, estabelece que todo contrato administrativo deve ser precedido de licitacdo. Licitacao € um procedmento administrative fomal, obnigatoria para os orgaos governamentais (at 37,XXI, da CF), que convora, por meio de condicdes estabelecidas em ato préprio (edtal ou convite), empresas interessadas ne apresentacdo de propostas para o oferecimento de bens © servicos, visando a proposta mais vanigjosa & Administacéo © a pomoer o desenvolvimento nacional sustentavel, asseguranco-se a participacéo do maior numero de interessados e 0 tratamento isonémico destes, sendo observados todos os requisitos legais exigidos. procedimento da licitacdo tem inicio com a abertura de processo administrativo, devidamente autuado, protocolado e numerado, contendo a autorizacao respectiva, a indicacdo resumida de seu objeto € do recurso préprio para a despesa, bem como os demais documentos que posteriormente virao a compor o processo. 2.44 Lei14.139/2021 X Lei 8,666) 1993 Iniciamente vale ressatar que mesmo como advento da apicacéo d a Lei n? 14.123, de 01Abr2021 No que se refere as lictagdes e coniraos, aplica-se ashpéteses previstas na kegisiacdo corforre referéncia expressa a Lei n° 6.666, de 21 dejunho de 1993, & Lein® 10.620, de 17 de ulho de 2002, ¢ acs artigos 1°a47-AdaLein® 12.462, de4 de agosto de 2011 Ainda com relagdo & Lei n? 14.133, de 01br2021, rescalta-se que inicialmerte foram revogados 0S aitigos89 a 108 da Le n® 8.066, de 21 de jurho de 1993 € , ap¢sdecorridas 2 (dois) anos da publicarzo ficid desta Lei, sero REVOGADAS DEFINITIVAMENTE a Lei r® 8.868, de 21 de junho de 1993, a Leir? 10.520, de 17 de julho de 2002, eosarts. 1°a47-Ada Lei r? 12.462, de4 deagosto de2011 Na aplicacdo da Lei n® 14.133, de O1Abr21 @ que estabelece normas gerais de licitacdes contratos administratves, sero observados os principios da legaldade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade, da eficiéncia, do interesse piblico, da probidade administrativa, da igualdade, do planejamento, da transparéncia, da eficécia, da segregacdo de funcées, da motivacdo, da vinculac#o o edital, do julgamento objetvo, da seguranca juridica, da razoabilidade, da competitividade, da proporcionalidade, da celeridade, da economicidade e do desenvolvimento nacional sustentavel 18 2.1.2 Aplicagao da Lel 14.133/2021 a) A quem se aplica’ Administracéo ptiblica direta, autérquica € fundacional da Uniéo, dos Estados, do Distrito Federal e dos municipios b) A quemnao se aplica Empresas estalais (empresas piblicas e sociedades de economia mista) e Servicos Sociais Autcnomos. 2.1.2 Partes nos processes lcitatérios: |_-Cortratante: pessoa juridica integrante da Administracéo Pablica responsavel pela contratacdo, IL-Contratado: pessoa fisica ou juridica, ou consorcio de pessoas juridicas, signatéria de contratocoma Administracéo: 4. Ambiente dos processos licitatorios: As licitagbes sero realizadas preferencialmerte sob a forma eetronica, admtida a uilizac&o de forma Presercial, desde que motivada, devendo a sessao publica ser regisirada em ata e gravada em audio € video 5. Esital O edital devera corter 0 objeto ca licitaggo € as regras relalivas & conoca;ao, a0 julgamerto, A hablitacdo, aosrecursos e as penaiidades da licitaséo, a fiscalzacao € a gestdo do contrato, a ertrega cb objeto € as condicoes de pagamento. 6 Objetivos do processolicitatéri L- Assegurar a selecdo da proposta apta a gerar o resuitado de contratacéo mais vantaloso para a Adrinistracéo Publica, inclusive no que se refere ao ciclode vida do objeto, Il_-Assegurartratamento isonérrico entre oslicitantes, bemeomoajusta competicao; IIL- Eviter contratagies com sobreprego ou com pregos manifestamente inexequiveis ¢ superfaturamento na execucéo dos contratos; IV -Incentivar ainovacdo eo desenvolvimento nacional sustentavel 19 2.1.7 Fases do proceso licitatério: L-Preparatiria IL -Divuigagdo do ecital de lcitacao; IlL-Apresentaco de propestas elances, quandofor caso; IV -Julgamento; V - Habiltagdo: VL Recursal Vil Homologacao 24. Responsaveis pela licitagao Consideram-se responsaveis pela licitacdo 0s agentes piiblicos designados pelo Ordenador de Despesas, por ato administrativo préprio, para integrar comissao de licitacao, ser pregoeiro ou integrar equipe de apoio ao pregao Cabera @ auforidate maxima do org4o ou da entidade, ou a quem as normas de organizacéo ~administraiva indicer, promover oestéio por competéncias e desiner agentes piblicos para o desempenho ‘das ungdes essenciais #execucao cesta Le! Alicitacdo sera conduzida por anente de contratacdo, pessoa desianada pela autoridade competent, ertre servidores efetivos ou empregados piltlicos dos quadros permanentes da Administracéo Publica para tomar decisées, acompanhar o tramte da licitacdo, dar impuso ao procedimento licttario € ‘executar quaisquer outras aividades necessérias ao born andamento do certame até ahomolagacao. Em lictagio na modalidade prego, 0 agerte responsavel pela conduc3o do cestame sera designado pregoeio. agente de contrataco sera auwiliado por equipe de apoio e respondera individualmerte pelos atos que praticer, Salvo quando induzido aerro pela atuacdo da equipe 2.2. Modalidades de licitagao Definindo o que se contratar, é necesséria a realizacdo de pesquisa de mercado para estimaro valor total do objeto para aferir a modalidade de licitacio adequada. Anteriormente, a Lei Federal n.° 8.668/93, previa a existéncia de 5 (cinco) modalidades de licitagdo no art 22, a saber ~Concorréncia: -Tomada de precos; ~Convite; - Concurso; - Leiléo, 20 A Lei n? 14133, de 01Abr21 definiu que as modalidades de licitagao serdo as seguintes -Concorréncia - Concurso: -Leildo;, ~ Pregéo; - Didlogo competitive 2.2.1 Concetos das modaidades de lictacdona Let 14.133/2021 = Coneorréncia Modelidade de lictacéo para contratagao de bens e servicos especiais ede obras e servigos comuns e especiais de engenharia, cuio critério de jugamento poder ser” menor prego; melhor técnica ou contetido artistico: técrica e preco, maior retornoecordémico; maior descorto: = Concurso: Modalidade de licitaco para escolha de trabalho técnico, cientifico ou artistico, c\io critétio de julgamnento serao de melhor técnica cu corte‘ido attistico, e para concess4o de prémio ou remuneracao ao vencedor: - Leildo. Modalidade de licita;o para alienagdo de bens iméveis ou de bens méveis inserviveis ou legaimente apreendidos a quem aferecer 0 maior lance; —Fregao: Modalidade de licitaco obrigatéria para aquisigéo de bens © servigos comuns, cujo critério de julgamentopodera ser ode menor precoouo de maiordesconto; ~ Dialogo competitive Modalidade de licitagéo para contratacao de obras, servigos ¢ compras em que a Administargo Pibica realiza déiogo3 com licitantes previamerte sdleciorados mediante eritéries objetives, como intuito de desenvolver uma ou mais altemativas capazes de atender as suas necessidades, devendo os lictantes apresentarproposta inal ap6s 0 encerramento des dialogos, 24 2.2.2 Apontamentos sobre amodalidade Dialoyo Competitive, Adotada pela Unido Europeia desde 2004, a modalidade tem a fun¢ao de oferecer solutes para as contratacdes compiexas da administracdo publica através do didlogo com a iniciaiva privada. Por meio do didlogo competitive, o oraao define suas necessidades € os crtérios de pré- selegdo de licitantes. A partir disso, iniciam os didlagos com os licitantes selecionados, cam 0 ‘abjetivo de obter informacdes e alternativas de solucdes. Esse didlogo se estende até que seja possivel definir a solucdo mais adequada. Em seguida, ‘oslicitantes selecionados poderso apresentar suas respectivas propostas, Modalidade aplicavel 20s objetos que incluam... 2.2.3 Apontamentos sobre a modalidade Pregio A modalidade pregao € disciplinada no ambit nacional pela Lei Federal n° 10520/02 2 instituida no Ambito do Estado de Minas Gerais pela Lei Estadual n° 14.167/02 ¢, posteriormente, regulamentada sua forma presencial e eletrénica por meio do Decreto Estadual n° 44,786/06 tornando-a obrigatéria no Estado para aquisigao de bens € servigos comuns, néo havendo definicao de limite de valores. i 22 A Lei n° 14.139, de O1Abr2021 define que o prego & a modaidade de lictacéo obigatéria para anuisicdo de bens € servigos corruns, cujo critério de julgamento poderd ser o de menor prego ouode maiordesconto; Essa modalidade caracteriza-se diferenternente das demais por alguns aspectos primordiais, dentre o5 quais destacam-se ~A busca da celeridade no pracesso: ~A forma de se apresentar as propostas ~ A forma de se venficar a documentacao dos licitantes; -A obrigatoriedade de um pregoeiro devidamente habilitado, No pregao, 2 Administracdo tem a possibilidade de contratar a compra de produto ou prestacdo de serico por preco mais baixo, uma vez que a competicao entre os licitantes ocorre ao vivo (prego presencial) ou “on line" (prego eletrénico), incentwando-os a baixar o prego acada lance dado 22.4 Inexigibilidade de Lici sao A Lei 8656) 1993 traz em seu artigo 25 que é inexigivel a licitaco quando da aquisic#o de materiais, equipamentos, ou géneros de forecimento exclusive; servigos técnicos especificos e contratacdo de profissional de qualquer setor artistico. Ba Lei 14.139/2021 define que ¢ inexigivel a licitagdo quando inviavel a competicao, em especial nas casosde -Aauisicfo de mattis, de equipamentes ou de géneros ou coniratacéo de services que 85 possam ser fomecides por produtor, empresaou representante comercialexclusivos: -Contratacao de profissional do setor artistico, diretamerte ou por meio de empresério exclusive, desde que consagrado pela crfiicaespecializada ou pela opiriao pibiica: -Contratagao de servicos técnicos especialzados de natureza predominantemerte intelectual com profissiondis ou empresas de notria especializacdo, vedada a inexigbllidade para servicos de publicidade e divulgacdo. ~ Objetos que devam ou possamser contratadospor meio de credenciamento; -Aquisicao 01 locacao de move cLias caracteristicas de instalacdes e de localzacao tomemnecessaria Sua escdha 23 226 Dispensa de Licitagéo Conformea Lei 14.123/2021, é dispensavel alicitaco Para contratacéo que envolva valores inferiores a RS 100.000,00 (cem mil reais), no caso de obras & servigos de engenharia ou deservicosde manutencéio de veiculosautomotores; Para contratac o que envolva valores inferiores a RS 50.000,00 (cinquentamil reais), no caso de outros servicos e compras; -Nos casos de guerra estado dedefesa, estado de sto, intervencdo federal oude grave perturbacao da orden, -Nos casos de emergéncia ou de calarridade publica, quando caracterizada urgéncia de atendimento de situegdo que passa ocasionar prejuizo ou comprometer a continuidade dos servigos puiblicos ou a seguranca de pessoas, obras, services, equipementos ¢ outros bens, publicos ou paticuares A Lei 86851993 define que a dispensa de licitacZo poderé ser realizada para aquisicfes e contratacdes que nao utrapassem o limite de LICITAGAO DISPENSADA previsto no inciso do art. 24, da Lei Federal 8.608/93 O processo de dispensa ou de inexigibiidade sera instruido, no que couber, com os seguintes elementos |_- Caracterizacéo da situacao emergencial ou calamitosa que justifque a dispensa, quando for 0 caso, IL Razo da escolha do fornecedor ou executante; Il - Justificativa do preco. IV - Documento de aprovacdo dos projetos de pesquisa aos quais os bens sero alocados Os contratos decorrentes de dispensa ou de inexigbilidade de liciagao devem atender aos termos do ato que os autorizou e da respectiva proposta. a 24 2.2.6 Instrumentos auxiliares para aquisicbes/ contratagdes em MG. 2.2.6.1 Cotacao Eletronica de Precos - COTEP. A COTEP € reclizada para aquisicdes © contrataces que nao ulrapassem o limite de LICITAGAO DISPENSADA previsto nos incisos | € ll do art. 24, da Lei Federal 6.605/93 artigo 75 da Lei n? 14.133, de 01Abr2024 O inciso Ido art. 24, da Lei Federal 8.606193, define que para aquisi¢ées e contratagdes que no ultrapassem o limte 10% do valor previsto para a modalidade convite (valor atat RS 176.000,00) poder ser feita a dispensa de licitacdo . Ou seja, atuamente a COTEP pode alcancar até o limite de RS 17.600,00. 5 incisos | € Il Go artigo 75 da Lei 14.133/2021 define que € dispensével a icitacdo até os segirtes valores: Para contratacdo cue envolva valores inferiores a RS 100.000,00 (cem mil reais}, no caso de obras © servicos deengenharia ou deservicasde manutencéo de veiculosautomotores; Para contrataco que envvalva valoresinferiores a RS50.000,00 (cinquenta il reais), no caso de outros servigos e compras A COTEP é uma das formas de aquisicao instituida pelo Governo de MG e ocorre camo se fosse um prego, no qual as necessidades de cada orga so lancadas no Sistema, atraves de um processo de compras € procedimentos devidamente regulamentados © 0 fornecedoy, devidamente cadastrado na SEPLAG, acessa essa solicitagdo de compra para efetuar lances de precos sobreo produto ou servico desejado, Ao final do tempo estipulado para os lances, 0 orgao da Administracao ventica 0 menor preco ofertado e entra em contato com o fomecedor para a aquisic2o do produto/servico. Ese Sistema foi implantado no Estado de Minas Gerais em 2004, através da Resolugdo n° 55 da SEPLAG, mas atualmente 6 ciscipinado pelo Decreto Estadual 46.095, de 29/71/2012, e pela Resolucao SEPLAG n° 1062012, € tem por objetivo controlar, de maneira informatizada, a5 aquisicées de materiais € contratacdes de servigos em todos os orgaos do Estado de Minas Gerais 2.2.4.2 Sistema de Registro de Pregos - SRP O Sisiema de Registro de Precos - SRP deve ser encarado como uma importante ferramenta de auxiio que se consubstancia num procedmento especial a ser adotado nas compras do Poder Public quando os objetos forem materiais, produtos ou g&neros de consumo frequente ¢, ainda, em situagdes especialissimas, nas contratactes de servicos O ait. 11 ca Lei n® 10.620/2002 estabeleceu que, o Registro de Precos, antes levado a efeito somente através Concorréncia, agora, pode ocorrer por intermédio da inovadora modalidade licitagao Prego. 25 Registro de Precos determina, com absoluta certeza, flagrante economia, além de ganho em aglidade e seguranca, sendo 0 mais inovador sistema para compras € contratagao de servicos pela Administracao, principalmente quando adotado em conjunto como pregao A Lei 1413972021 define que o Sisterna de Registro de Precos € 0 contunto de procedimertas pera redlizagéo, medante contretacdo dreta au licitacéio nasmodalidades preggo ou concorrércia, de registro formal de precos relatives a prestacdo de sevicos, a obras ¢ a aquisico e locapdo de bens aaa contratagéesfuturas; A Ata de registro de precos € 0 documento vinculativo © obrigacional, com ceracteristica de carrpromisso para futura contratacdo, no qual S40 registrados 0 objeto, os precos, os fomecedores, 0s éry80s atticinantes e 2s condiées a serem praticadas, conforme as dsposic6es contidas no edital ca licitacAo, noaviso ou instrumento cecontratacao dretaenas propostasapresertadas: 2.3 Fases dos processos licitatorios na PMMG Atualmente, 05 processes licitat6rios so realizados virualmente no ambiente do PORTAL DE COMPRAS, que € um sistema corporativo do Estado integrado aos demais sistemas corporativos estaduais, proparcionando principalmente a celeridade dos procedimentos bem como economia, visto que a INTERNET € 0 veiculo utilzado pelo Portal de Compras ao asso que no sistema PRODEMGE a manutencao do SIAD é onerosa aos cofres piiblicos eo aleance no & mais o desejado, pois a INTERNET abrange mais usuérios Assim, definido qual servigo que se pretende contratar ou o bem que pretende adquir, sinteticamente, 0 processo licitatério ocorre da seguinte forma 2.3.1 Fase interna a)Elaboragao do Termo de Referéncia: Atividade realizada pelo agente publico que apresentou a demanda, contendo a descrigéio do objeto (servico que se pretende contratar ou bem que se pretende adquirir), de forma clara, precisa sucinta b)Consecugéo de 03 orcamentos: Atividade a ser realizeda pelo agente piblico que apresentou a necessidade de aquisico de bens ou contratagdo de servicos, com vistas & verificacao do prego rrediano (existem outras formas para se aferir 0 prego mediano, contudo, 0503 orcamentos éa forma mais utilizada); C)Elaboracae do Pedido de Compras: Demanda a ser realizada pelo Agente da Alividade (geralmente 0 Almoxarife ou 0 Chefe da Secdo de Compras), com o larcamento dos dados alusivos 20 proceso licitatorio no PORTAL DE COMPRAS ¢)Elaboragtio do Processo de Compras: Demanda a ser realizada pelo Agente da Atividade no PORTAL DE COMPRAS (geralmente o Almoxarife ou Chefe da Seco de Compras), obtendo- se 0 ndimero do processo € demais rotinas. 26 e)Aprovacéo do Processo de Compras: Demanda a ser reaizada pelo Chefe da SOFI, também no ambiente do PORTAL DE COMPRAS, apés andlise de quantidades, valores demais informac6es sobre o processo de compras f)Elabora¢éo do edital: Demanda a ser realizada pela CPL (Comissio Permanente de licitagSes) que, baseada na descrigdo do objeto contida no Temo de Referéncia, elaborard 0 edital conforme a legislacdo vigente @)Andlise juridica: Demanda a ser realizado pela Assessoria Juridica do CAA / Centro, com a verificacao dos aspectos legals que envolvem 0 proceso licitatorio € aprovacao do edital 2.3.2 Fase externa a)Publicacées: Demanda a ser realizada pelo Chefe da SOF! apés a aprovacéo pela Assessoria Juridica. © Edtal, bem como o pregoeirfo e Equipe de Apoio € publicada no PORTAL DE COMPRAS, ali permanecendo por, no minimo, 08 (oito) dias Ute's (nao se conta 0 dia da publicagao e se considera 0 dia da realizacdo da secao piblica) Ademas, deve ser publicado um extrato do edital no Diario Oficial e em jomal de grande circulacdo (local, regional ‘ounacional, conforme o valor do proceso licitatério a serrealizado). b)Sessdo piblica (prego). Negociacées, no formato eletrénico € presencial, coordenadas pelo Pregoeiro e pela Equipe de Apoio na busca dos melhores precos (menor preco + qualidade) ara @ aquisicao de bens ou contratacao de servicos c)Adjudicac&o: confimacéo do fornecedor vencedor do certame, 2 qual é realzada pelo Pregosiro ao término do Pregéo. «)Homologacao: Alo da Autoridade Competente (Ordenador de Despesas) convirmando e aprovando 0 pregao realizado e seus termos. 2.4 Contrato ‘Apés 0 encerramento da Iritacdo, com a devida homologazao por parte do Ordenador de Despesas, chega a fase de celebracao € assinatura do respectivo contrato, conforme previsto no Capitulo Il da Lei 8.866, de 24jun93, bem como no titulo Il da Lei n® 14 133, de 01Abr21 Os contratos administrativos de que trata a Lei 8.66/92, regulam-se pelas suas clausulas ¢ pelos preceitos de direito piblico, aplicando.Ihes, supletivamente, os principios da teoria geral dos contratos e as disposicées de direito privado. 27 A Lei n® 14.133, estabelece que todo contrato deverd mencionar os nomes das partes ¢ os de seus representantes, a finalidade, 0 ato que autorizou sua lavratura, 0 nlimero do proceso da licitagéo ou da contratagéo direta € a sujeigao dos contratantes 25 nownas desta Lei ¢ as cléusulas contratuais: Os contratos deverao estabelecer com clareza © preciso as condices para sua execucdo, expressas em cléusulas que definam os direitos, as obrigagées e as responsabilidades das partes, em conformidade com os termos do edital de Icitacao e os da proposia vencedora ou com ostermos do ato que autorizou a contratagdo direta e 05 da respectiva proposta A Administracao convocara regulamente o licitante vencedor para assinar 0 termo de contrato ou para aceitar ou ‘éirar 0 instrumento equivalente, dentro do prazo e nas condicdes estabelecidas no edital de licitacéio, sob pena de decair o direito & contratacéio, sem prejizo das sances previstas nesta Lei A recusa injustificada do adjudicatério em assinar 0 contrato ou em aceitar ou retirar 0 instrumento equivalente no praza estabelecido pela Administracdio caracterizara 0 descumprimento total da obrigacdo assumida e 0 sujeltara as penalidades legalmente estabelecidas e a imediata perda da garantia de proposta em favor do érgéio ou entidade lictante Os contratos ¢ seus aditamentos terdo forma escrita ¢ sero juntados ao proceso que tier dado origem & contrataco, divulgados ¢ mantidos & dspost¢ao do piblico em sitio eletrénico oficial Os contratos celebrados pela Administracdo Publice com pessoas fisicas ou juridicas, inclusive as Comicliadas no eyterior, deverao conter cldusula que declare competente o foro da sede da ‘Administrago para dirimir qualquer questéo contratual Os contratos devem esiabelecer com clareza @ preciso as condicdes para sua execucdo, expressas em cléusulas que definam 0s direitos, obrigacdes ¢ resporsabilidades das partes, em conformidade com os termos da licitac&o e da proposta a que se vinculam Os contratos decorrentes de dispensa ou de inexigbilidede de licitagéo devem atender aos, termos do ato que os autorizou e da respectiva proposta. 2.4.1 Prerrocativas da Administracao com relacdo aos contratos regime juridico des contratos instituido pela Lei n? 14133, de O1Abr21 confere a Admministrago, em relaco a eles, as prerrogativas de -Modificé-los, unilateraimente, para melhor adequacdo as finalidades de interesse ptblico, respettados 0s direitos do contratado ~ Extingui-los, unilateralmente, nos casos especificados nesta Lei; - Fiscalizar sua execugao: -Aplicar sangées motivadas pela inexecucao total ou parcial do ajuste: -Ocupar provisoriamente bens méveis e iméveis ¢ utilizar pessoal e servicos vinculados ao abjeto co contrato 28 2.4.2 Duracéio dos contratos A duracao dos coniratos regidos por esta Lei seré a prevista em edital, e deverdo ser observadas, no momento da contratacéio e @ cada exercicio financeiro, a disporibilidade de créditos oramentarios, bem coma a previséo no plano plurianual, quando ultrapassar 1 (um) exercicio financeiro, A Administracao podera celebrar contratos com prazo de até 6 (cinco) anos nas hipoieses de servicos e fomecimentos continues, Os contratos de servicos e fornecimentos continues paderao Ser prorrogados sucessivamente, respeitada a vigéncia maxima decenal, desde que haja previséo em edital € que a autoridade competente ateste que as condicdes e os precos pemenecen vantajocos para a Administracéo, permitida a negociacao com 0 contratado ou a extingdo contratual sem 6nus para qualquer das partes. A execuedo do contrato devera ser acompanhada e fiscalizada por 1 (um) ou mais fiscais do contrato, representantes da Administracao especialmente designados 2.4.3 Caracteristicas dos contratos: I)Bilateral é um acordo de vontades, no qual a Administracao Ptbiica tem supremacia de poder: 11) Format: sempre por escrito, com reauisttes especiais: Ill) Oneroso: remunerado IV) Comutativo - estabelece compensacdes reciprocase equivalentes \V) Intuito Personae - exige a pessoa do contratado para a sua execucdo; 2.4.4 Elementos essenciais dos contratos: 1) Acordo de vontades: Il) Capacidade das partes, Ill) Objeto licito € possivel; IV) Forma prescritaemiei 2.4.5 Competéncia para Formalizacao de contratos no Poder Executivo: ‘S20 competentes para celebrar contratos: 1) Governador do Estado, Il) Chefes do érgéios da Administrac&o Direta ¢ Indireta; Ill) Comandante Gera IV) Ordenadores de Despesas -por delegacao 20 2.5 Execugio da despesa Depois de realizados 0 trémite necessério 8 aquisicSes de bens ou contratacdio de servigos, além da formalizacao do respective contrato, chege-se & fase de execucdo da despesa e que trata do empenho, liquidacao e pagamento, observados os seguintes conceitos: 2.5.1 Créditos E a autorzacao para se efetuar determinada despesa._A liberacao co crédito nao significa que © numerério (

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