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Teorias Psicodinâmicas Da Adolescência - Resumo
Teorias Psicodinâmicas Da Adolescência - Resumo
Latente significa “oculto”. Isso significa que nesta fase não há mais
desenvolvimento psicossexual. A libido está adormecida. Freud pensou que a
maioria dos impulsos sexuais é reprimida durante o estágio latente. Assim, a
energia sexual é sublimada. Isso quer dizer que grande parte da energia da
criança é canalizada para o desenvolvimento de novas habilidades e a aquisição
de novos conhecimentos. E nesta fase, as brincadeiras são feitas em sua maioria
com outras crianças do mesmo sexo.
Complexo de Electra
Resumidamente, a menina deseja o pai, mas percebe que ela não tem um pênis. Isso,
segundo esta teoria, leva ao desenvolvimento da inveja do pênis e ao desejo de ser
menino. A menina resolve isso reprimindo seu desejo por seu pai e substituindo o
desejo por um pênis pelo desejo por um bebê. A menina (inconscientemente) culpa a
mãe por seu “estado castrado”, e isso cria uma grande tensão. A menina então reprime
seus sentimentos (para remover a tensão) e se identifica com a mãe para assumir o papel
de gênero feminino.
Anna Freud é classicamente reconhecida, na história da psicanálise como a filha de Freud que
analisou O ego e os mecanismos de defesa, responsável por contribuir com a perspectiva
teórico-clínica denominada psicologia do ego. No entanto, pouca atenção foi dada (e ela foi
mesmo negligenciada). O desenvolvimento poderia ser compreendido e avaliado a partir de
diversos aspectos, e cada linha seria um aspecto diferente observado na evolução da criança,
como a alimentação, a relação com pares, a higiene, etc. Nesse sentido, cada linha do
desenvolvimento é um indício do quão avançada a criança está em termos de dependência e
autossuficiência emocional.
Ela foi responsável por expandir a teoria deixada por seu pai – a qual ela mesma criticou por ter
deixado uma série de lacunas, como a pouca precisão no que se refere aos fenômenos que
caracterizam o desenvolvimento do impulso agressivo, já que, para ela, o que existia era uma
mera correlação das expressões agressivas (morder, cuspir, agredir, prepotência) com as fases
libidinais.
A partir dessa consideração, Anna Freud propôs um modelo de avaliação mais abrangente que
pudesse abarcar o desenvolvimento desde as atitudes dependentes, irracionais, determinadas
pelo id e o objeto, como no sentido de um crescente domínio, pelo ego; da criança; mundo
interno e externo. Anna Freud se arrisca a demarcar três períodos no desenvolvimento infantil
Seus trabalhos científicos se concentraram nos períodos: infância (6-11 anos), puberdade (11-
13 anos) e adolescência (13-18 anos). Ela também analisou a interdependência desses estágios
com o aparelho psíquico. E estudou três entidades fundamentais: o princípio do eu, conhecido
como realidade; identidade e superego (instinto ou consciência).
Anna Freud concluiu que durante a adolescência as funções sexuais se desenvolvem. E esse fato
tem influência direta na personalidade e no comportamento psicológico do ser humano. Os
hormônios causam desequilíbrios e geram conflitos internos em adolescentes. Por sua vez, o
processo de desenvolvimento do superego ocorre no estágio de latência. É então que a criança
assimila os valores e a moralidade das pessoas importantes para ela.
Otto Rank sempre foi fascinado por estudos, desde a infância, ainda que inserido em um
ambiente familiar totalmente disfuncional. Dentre os destaques, está a “Teoria da Vontade”,
pois entendia que a vontade é um elemento positivo para controle das atividades instintivas das
pessoas, as libertando de sentimento de culpa, a “vontade” diz respeito a escolha e atividade.
Além disso, trouxe conceitos acerca do inconsciente social, divergindo das teorias freudianas,
que focavam no Complexo de Édipo.
Para Otto Rank, pode-se estabelecer dois mecanismos de defesa nessa situação: a promiscuidade
ou o ascetismo.
Rank também afirma que o indivíduo passa por três estágios para fortalecer sua vontade. O
primeiro é o de libertar a “vontade” de forças internas e externas; segundo o autor, o homem
mediano nunca vai além deste estágio, mas pode viver harmoniosamente. No segundo estágio
possui a divisão na personalidade, havendo uma luta entre a vontade e a contra vontade, que
engloba possibilidades neuróticas e criativas. O indivíduo pode apegar-se a sintomas neuróticos
ou evoluir para o terceiro estágio e tornar-se criador. O terceiro estágio é a integração da
vontade e da contra vontade, onde o indivíduo não está mais em conflito e Otto Rank o
caracteriza como consciente de seu potencial. Nesse sentido, Rank deu enfoque ao trauma,
como principal fator para psiconeurose, considerando que a ansiedade neurótica repetia o
momento do nascimento, ao seu aspecto fisiológico