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FICHA – Yan Cupertino / Arsene

Raça: Transmorfo (Changeling)

Classe: Ladino (Rogue)

Arquétipo: Assassino

Nível: 3

Idade: 18

Peso:
64kg (Forma Credence)
58kg (Forma Real)

Altura:
1,76 (Forma Credence)
1,72 (Forma real)

Idiomas: Comum e + 1 à escolha

Deslocamento: 6 quadrados

Aparência:
Credence: Cabelos escuro e “curto”, olhos azuis, feições “nobres”
Azul: Cabelos longos e escuros, pele cinza, olhos amarelos brilhantes, feições finas

Defesa Mental:

Você possui +1 de bônus racial na sua Vontade

Valores de Atributo:

+2 em Destreza e +2 em Carisma

Bônus nas Perícias:

+2 em Blefe, +2 em Intuição

Poderes Raciais:

Disfarce Transmorfo

+Sem limites +metamorfose

Ação mínima +Pessoal


Truque Taransmorfo

"Sua finta engana o inimigo para fornecer vantagem"

Encontro

+Ação mínima +Corpo à Corpo

Alvo: uma criatura

Features:

Proficiency bônus (lvl 3): +2


Sneaky Attack (lvl 3): 2d6

Lvl 1: Especialização, Ataque furtivo, Gíria de Ladrão


Lvl 2: Ação Ardilosa
Lvl 3: Arquétipo de Ladino

Arquétipos:
Thief: criminoso / Assassin: matador / Arcane Trickster: possui acesso a magias como um
‘trapaceiro arcano’.

História (Pode ser alterada)


“Tudo começou há 8 anos atrás, eu tinha apenas 10 anos quando vim parar nesse lugar, estava
deitado sob o mar, boiando, o sol forte ardia, lembro de ter piscado, mas apaguei, havia
acordado preso numa rede de pesca, estava desesperado, e sem ideia de onde estava, sem
memória, tampando o sol, vi uma silhueta, era pequena como eu, um rosto de alguém, meu
salvador, meu amigo, e atualmente, eu. Estava todo molhado, mas ele ajudou-me a sair daquilo
que me prendia, lembro que ele perguntou meu nome, eu hesitei em falar, ele me disse para não
ter medo, eu gaguejei e falei a primeira coisa que vi na minha frente “azul”, era a cor dos olhos
dele... “azul” ele disse, “é um nome estranho”. Eu não havia entendido, mas este havia virado
meu nome dali em diante. Pelo que eu entendi, ele havia fugido de casa, não me lembro muito
bem, ouvi vários trotes de cavalos, o garoto mandou eu me esconder, e foi a primeira coisa que
eu fiz. Em baixo de um cais, emergi e observei o garoto envolto de diversas figuras altas e cheias
de metal pelo corpo, eram pessoas importantes, eu acho. Peguei alguns panos que estavam sob
alguns pequenos barcos e me enrolei neles, estava nu, e sabia que não podia andar assim por lá,
ainda que eu não entendesse como eu sabia disso, mas estava escondido, seguindo o pequeno
grupo que se distanciava de mim em cima de grandes cavalos. Havia chegado em algum lugar,
parecia um tipo de casa, mas era maior que as outras que eu tinha visto até então, eu me
escondi, deitei sob um arbusto e lá eu adormeci novamente. Pequenos flashs me passavam
durante o sono, eu via uma mulher, mas era apenas isso, e eu acordei chorando, era triste, mas
eu não sabia o porquê, e talvez isso fosse o que me deixasse triste. Não demorou muito para que
eu conhecesse garoto, eu sempre via ele tentando sair de casa, eu tinha medo de me aproxima....
Eu me alimentava de frutas e pequenas coisas que encontrava, eu sentia que ia morrer a
qualquer hora dessas, então, em uma das vezes que vi o garoto sair, eu simplesmente me
levantei do meu cantinho e entrei na casa do mesmo jeito que via ele fazer quando voltava com
sucesso. Não foi muito difícil, meu corpo era bem flexível, e ainda que estivesse fraco, não era
tão desafiador. Lá dentro eu senti um conforto familiar, era morno, tinham várias coisas que
nunca havia visto, e então, devido à minha curiosidade, eu comecei a vasculhar tudo, achei
muita coisa legal, inclusive comida, uma mulher me chamou, eu me escondi num armário, mas
esqueci de fechar ele direito, eu fiquei com tanto medo, mas quando ela me achou, ela
simplesmente sorriu, era uma moça bonita, diferente da dos meus sonhos, mas parecia gentil.
Ela me chamou de Credence, mas eu era Aul, disse pra ela, e ela riu, eu não entendi, mas logo
percebi que eu já não me parecia mais comigo mesmo. Ela foi embora, eu voltei à comer, mas
depois de tudo aquilo, eu acabei por esquecer de que era um intruso, o que acarretou em ouvir
um barulho na janela, era o garoto, eu tentei me esconder, mas ele logo me viu embaixo do
tapete, o que provavelmente não foi o melhor esconderijo. Não sabia se gritava, mas por sorte,
ele não pensou o mesmo que eu, ele levou um susto, mas parecia que estava me procurando lá
fora. Conversamos, ele me disse que eu não precisava roubar, e que era errado. Aos poucos eu
fui aprendendo, sobre os costumes, nomes, línguas, história... Como eu queria aprender, ele e eu
tínhamos um trato, eu assistia às aulas do tutor, ele saia por aí com meus trapos e se divertia,
ainda que eu não visse nada de divertido em ficar lá fora. Aprendi aos poucos como funcionava a
minha habilidade de transformação, foi uma questão de prática e intuição. Comecei assumindo
o lugar do Credence nos deveres dele, depois, quando tinha que voltar pra rua, eu passava à
virar as outras pessoas... Ainda que ele tivesse me dito para não roubar, aos poucos senti que
não devesse depender dele, ainda que tivéssemos aos poucos nos tornado melhores amigos, não
me sentia bem com caridade.

No ano seguinte, mais especificamente, no dia do meu aniversário, que eu e Credence


consideramos que fosse o dia que nos encontramos, tudo parecia ótimo, bem, era o meu
primeiro aniversário, e ele aproveitou para passar ele comigo próximo ao mar, porém, algo
parecia estranho, haviam gritos, eu e Credence corremos, fomos em direção à casa dele, haviam
pessoas morrendo, cavaleiros, tudo parecia um caos, mas eu tentei assumir o comando, puxei o
Credence e corremos pra dentro da casa, sentia que lá era o meu forte, meu porto seguro, e que
ninguém conseguiria me tocar lá, mas não demorou para que invadissem nosso forte... Eu e
Credence estávamos dentro do armário, dois homens entraram no quarto, eu comecei a chorar,
mas Credence segurou minha mão, ele parecia seguro, e naqueles olhos azuis que originaram
meu nome, vi o meu herói, meu guardião, e meu melhor amigo. Ele fez sinal para que eu ficasse
quieto, ele saiu do armário (não pense besteira :P), eu conseguia ver pelas frestas, os dois
cavaleiros se entre olharam, um deles tirou o capacete, era um homem alto, careca, olhos
castanhos e me dava medo. Ele e o outro homem conversavam, pareciam discutir sobre algo,
que logo eu percebi que era se deixavam ou não o garoto vivo. Eu ia soluçar, mas tampei minha
boca, meu corpo travou, o homem alto estava sorrindo, ele parecia odiar o pai de Credence, e
então, ele acertou meu amigo com um chute, Credence não era o tipo de rapaz forte, pelo
contrário, e claro, ele caiu no chão, e os caras não pararam por aí, eles o machucaram, mas ele
tentava resistir, foi a primeira vez que vi ele chorar, aquilo acabou comigo... E para piorar, após
largarem ele no quarto, atearam fogo na casa, eu saí de onde estava escondido, tentei falar com
ele, mas ele já não falava mais... O fogo começou a tomar conta do lugar, eu comecei a tossir, o
chão começou a desmoronar no andar que estávamos, na tentativa de arrastar o corpo de
Credence, eu cai direto na sala, os destroços começaram a cair sobre meu amigo, eu comecei a
me sentir tonto pelo calor, e desmaiei após andar sem rumo. Acordei de manhã, estava sendo
carregado, o pai de Credence, junto de alguns homens feridos, estavam me tirando daquele
lugar, eu não conseguia falar, eu desmaiei de novo, dessa vez eu acordei numa outra casa, era
um familiar dos Barebone(família do Credence), eles ainda estavam vivos, não entendia o que
estava acontecendo, mas aparentemente havia sido um golpe, e parecia que matar o meu amigo
era uma forma de acabar com as linhagens da nobreza, mas... Eles estavam sorrindo, eu demorei
pra me tocar que estava na forma de Credence, e que eles estavam felizes por esperar que ele
tivesse sido morto, o que de fato aconteceu... Foram anos difíceis, ele não teve um funeral, não
teve luto, não teve justiça... A família Barebone foi rebaixada, e ainda que continuassem com
certa influência, já não eram mais como antes. Eu vivi uma vida falsa, cercada de pessoas que
não me conheciam, agindo como o Credence, tentando ser forte, mas... Mas... É tão difícil... Eu
vive 7 anos de luto, aprendendo, adquirindo conhecimento das ruas, de política, conhecendo os
homens que mataram meu amigo, para então mata-los, sim, minha história é sobre vingança,
sobre como eu, Azul, estou em busca de justiça pelo que fizeram com a única pessoa que
conhecia meu verdadeiro eu.”
Após tudo isso, Azul viveu como um nobre, mas ainda cego por vingança, procurou aprender às
técnicas letais, aprimorando seu corpo e mente para matar e estar preparado para invadir até o
castelo mais seguro em busca da morte daqueles que levaram seu amigo embora. Parte dessa
jornada fora seguir o caminho do assassino, se focando na macabra arte da morte, e se
devotando a seguir seu caminho sem volta de ladrão fantasma, trazendo ao mundo seu próprio
significado de justiça.

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