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Cw- iVJ
IX *>ül v.
Dedicatória
desafios colocados.
a sua realização.
amigo-
questionamentos.
informações.
tempo.
SUMÁRIO
LISTA DE ABREVIATURAS 09
resumo 10
abstract,
INTRODUÇÃO 01
gens ,
S.Becker 24
artes plásticas
Cul tura 1 82
da década de 60
Artes Plásticas
poli ticas
-
5-1 Atuação do Estado: Repressão e Censura/Apoio
e Estímulo
5 2 -
- Fortalecimento das instâncias de difusão e
versão
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
lista de anexos
ABREVIATURAS UTILIZADAS
São Paulo.
the social role of plastic arts in Brazil during the 1960s and
the 19705. With this intention, the key concept Sistema das
tfistmc ion.
Br
azil tn the 19íj0s and the 1970s have been analysed. This
ã
rt5 system in the i960s, period of democratic struggles, and
w
ith the role of this system in the consolidation of the
dolítica.
e
videnciaram, pela radicalização dos conflitos sociais, as
s
endo possível constatar a atuação de alguns setores das artes
se impõe.
Capí tulo .
Co
njunto de variáveis que interferem na produção e difusão das
e
conômicos e políticos- Permitiu, ainda, uma visão diacrônica
e
^tudo, as seguintes questões:
05
relatórios de instituições e os catálogos de exposições,
f
ontes secundárias, utilizou-se os poucos livros e artigos
completa.
icl
entificação dos eventos em destaque, quanto no levantamento
dQ
s valores e da imagem que se divulgava das artes plásticas,
Opinião e Versas -
estudo.
significativa.
10
e
Howard Becker. No segundo capítulo se indicou o processo
No
terceiro capitulo analisou-se o Sistema das Artes Plásticas
no
Brasil, com suas especificidades em relação às demais
re
speito à consolidação da modernização e às disputas sociais
e
estéticas. Por último tratou-se do Sistema das Artes
âr
^iculações entre o Sistema das Artes Plásticas e a realidade
Karel KosiK
idealistas com que foi tratado este tema até bem recentemente.
2
Fischer, Ernest - A necessidade da arte - Rio de Janeiro,
Zahar, 1973., Nico Hadjnicolaus.
Hauser, Arnold - História Social da Literatura e da Arte.
São Paulo, Mestre Jov. 1972, vols - I e II.
Francastel, PIERRE - Peiture et Societó Pariz, Danoel
Gauttier, 1977.
Bastide, Roger - Arte e Sociedade. São Paulo - Editora
Nacional/EDUSP - 1971.
Hadjnicolaus, Nicos - História da Arte e Movimentos Sociais,
São Paulo, Martins Fontes s/d.
1 3
3
recentemente, no entanto, importantes estudos introduziram em
de arte.
9
Bourdieu, Pierre — La distincion — critique sociale du
jugement. Paris, liinuit, 1979.
Becker, Haward - Les Mondes de'L'Art - Paris, Flamorion.
1988.
Canclini, Néstor Garcia — La produccion simbólica. México
Siglo XXI, 1979.
Lauer, Mirko - La crítica do Artesanato. São Paulo, Nobel,
1983.
Durand, José Carlos - Artesf Privilégios e Distinções — São
Paulo, Perspectiva 1989.
Suarez, Orlando Suarez - La jaula invisible. Habana,
Ciências Sociales 1986.
14
liberdade expressiva.
4
SUAREZ, Orlando Suarez. La jaula invisible. Habana
Ciências Sociales, 1986. p. 40.
15
instituições.
5
Esta postura de Mareei Duchamp está expressa em suas ações,
sendo referidos pelos mais diversos autores que analisam seu
trabalho.
16
155)".
obra de arte.
7
A discussão filosófica sobre a categoria "arte" não é tema
do presente estudo; demandaria um aprofundamento que não é
exigido pelo enfoque escolhido. Não se discute aqui os
aspectos de criação ou qualidades desta criação, mas sim a
maneira como se dÀ sua legitimação social e reconhecimento.
No caso do presente estudo, o conceito "arte" está em íntima
relação com o sistema que o legitima como tal.
19
legi tima.
Sen
clo maior o poder do sistema das artes e o valor de seus
de
sua história. A institucionalização mantém e renova os
ri
tuais, estabelecendo discriminações e hierarquizações dentro
do
variado universo das atividades plásticas.
POs
sibiiicjade5 e os limites do pensar e do realizar no
Ca
mpo das arte5 plásticas. A autonomia relativa da arte é,
pQr
tanto, o resultado desta elaboração que o sistema das artes
COm
° um todo faz das demandas e pressões externas. Este
Si5
tema, com o peso da tradição de suas instituições,
e
stabelece o substrato que mantém a aura da "arte". As
def
iniç(5es de critérios e valores, bem como os mecanismos para
es
tas definições, se estabelecem a partir da história deste
Sis
tema que reforça a crença em sua sacralidade.
22
d
adaptações em sua dinâmica interna face às grandes
0
^r^s^e^er 1 in: "El pensàmi&nto renascentista y Ias
artes"- Madrid, Taurus, 1986 realiza um estudo bastante
aprofundado da evolução do sistema filosófico que se
estabelece paralelamente à evolução das práticas artísticas
no mundo moderno, servindo de ponto de partida para o
presente estudo.
23
e
lemento fundamental na determinação do caráter elitista das
ar
tes plásticas. Este elitismo interessa a diferentes setores
de
classes dominantes na sociedade, porque lhes justifica o
de
todos os indivíduos. Neste círculo restrito, as classes
d
ominantes se distinguem e as classes subalternas reconhecem
d
® Poder, de hierarquia social, de bom gosto, de formação
ar>
teriores. el coleccionismo Ias coloca en una jerarquia
So
ciai cfe élite - sino porque de esa manera crean una imagem
arte"0.
Qp
cit. p. 42.
24
a
realidade por ele explicada devem ser pensados como
permanen te.
ao
longo da história da humanidade e presentes na sociedade
Artes Plásticas.
rea
lidade que ele abarca, podem ser utilizadas as
e,ir
* seu trabalho de levantamento e análise dos mundos da
arte11
, ele apresenta uma grande quantidade de referências
das
artes plásticas.
mG
dicia em que cada mundo pode ser tratado isoladamente. No
er
>tanto, a idéia de que se possa dividir todos os processos
as
cadeias de coordenação que envolvam (fotografia, design,
11~~ ^ " ~
B®cker, Howard Les Mondes de L'art, Flamarion, Paris 1988.
27
ar
tes plásticas. O estudo destas posições, destes postos e dos
—
Bourdieu, Pierre. Questões de Sociologia. Rio de Janeiro.
Marco Zero, 1983 p. 55.
13
Bourdieu, Pierre. op. cit. p. 155.
28
par
a tal, alterações tanto na distribuição de posições, quanto
nas
Próprias regras de atribuições destas posições, e aqueles
c Ue
l , mais antigos no sistema estabelecido, nele são dominantes
e
tentam defender suas posições, seu monopólio, excluindo as
es
^ra*:^<3iâs de conservação desenvolvidas pelos dominantes para
n
ivel da arte, em resumo, se poderia dizer que determinada
e
ro parte por aquilo que as pessoas pensam em relação a ela.
ar
te, segundo Howard Becker, são portanto, as convenções que
ar
tísticos. 0 autor não deixa, porém, de considerar a
A
imposição de regras, conforme Howard Becker corresponde
e
9ras vai corresponder à força poli tica e econômica que cada
31
r
°tulação não são universalmente aceitas; em vez disso, elas
c0 u
' roa orquestração da sociedade sem regente. Trata-se de uma
mani
festação individual inconsciente das regras sociais
lnt
rojetadas. Isto se dá devido ao fato de que as mesmas são
acl
quiridas desde a mais tenra idade, envolvendo, além da
fQr
mação escolar. a formação familiar. As condições de
14 — —
Howard Becker não aborda a questão do poder político e
e
conômico em seu livro "Les mondes de Lart", onde trata
e
specificamente a questão artística a não ser em relação
âo
s poderes dentro dos próprios mundos (dos críticos), por
exemplo. Mas se refere, embora de forma superficial, a esta
Pciestão no livro "Uma Teoria da ação coletiva", Rio de
15 Janeiro, Zahar, 1977.
0d
- Clt. p.89.
32
es
tá na base de toda diferenciação social; não é, portanto,
es
capa a alternativas de tipo finalista e mecanicista. Esta
r
esultado de um funcionamento social regido por condições não
e
videnciadas imediatamente.
SUâ
Posição familiar, não só o capital econômico, sob forma de
r
ecursas materiais, como também o capital social, na forma de
Um
circulo de relações e o capital cultural, sob suas duas
também diplomas.
Plásticas.
c:ir
culação como a "bolsa de valores" destas conversões. Em uma
se
converte em capital social (notas em jornais,
acontecimentos artísticos.
es
quemas de pensamento da sociedade, pode ser relacionada com
a
classificação que Howard Becker faz dos tipos básicos de
c0
® seu público potencial e às situações consideradas
re5
peitáveis. A segunda tipologia é a dos franco atiradores ou
mar
ginais, aqueles que, transgredindo as convenções artísticas
âc> s
istema das artes estabelecido (cursaram escola de artes ou
35
ar
tística, seus trabalhos são considerados, pelo sistema, como
ar
tesanato, sendo menos valorizados que os anteriores.
e
xcedente que lhes permita questionar as normas
e
5tabelecidas. Jã os dois tipos seguintes, (ingênuo ou naifs e
e
> para tal, abordar sua estrutura e funcionamento como
sociedade permanentemente.
ut
ilizada na legitimação de novos mundos "... um mundo da arte
a
data uma história tendente a demonstrar que, desde o seu
*-ní cio, ele produziu obras de valor e que uma evoluçõío lógica
d*-1® r
esta desta enorme acumulação para escrever uma história
37
ic>
Becker, Howard S'. Les mondes de i art. p. 343.
38
0
bjetos de disputa e pessoas dispostas a disputar o jogo como
cu1tura1.
re
sponsável pelas artes plásticas.
42
contraditório.
7
0, deve-se considerá-las dentro de uma realidade
r
e1 acionado com este sistema em outras nações.
e
evoluiu dentro de um complexo mais amplo. Surgindo com o
m
'-«danças que se estabeleceram, portanto, no sistema das artes
43
ex
iqências da sociedade de consumo em seu constante atualizar—
r
esulta de uma evolução histórica da humanidade, sentindo-se
servindo.
es
tabelecido socialmente; os elementos que dele participam
Su
Perior da condição artística. Uma dupla condição que é
©spec ia1istas.
comunicação de massa.
n
clividual ização dentro da sociedade de massas. O fenômeno do
l
evada ao extremo sob a rotulação de "artista" é o contraponto
âr
tista passou a ser aquele que torna algo "arte", dando-lhe
Uma es
Pécie de selo de autenticidade com uma assinatura.
destas tendências.
Cada u
ma dentro da sociedade, considerando, inclusive, sua
dentro do sistema.
significado social.
possibilidades de atuação.
Ferreira Gullar
ar
ticuladas. Em princípio, cada modalidade de prática
m
©rcada de trabalho na área artística, através de três
53
r
epresentação de diferentes interesses de classe social nesse
ar
tísticas desempenham na sociedade depende primordialmente da
e
feitos já bastante conhecidos das elites em termos de
Pai s.
c:o
njunto de conhecimentos para sua apropriação que não estão
ao
alcance do grosso da população, muitas destas práticas das
55
de fevereiro).
ideológico.
v
isam manter as estruturas de dominação, quando incorporadas
intelectuais orgânicos"3.
Se
transforma para responder às demandas externas, os
e
>:igéncias das classes dominantes, anteriormente hegemônicas,
~
Gramsci, Antonio. Os Intelectuais e a Organização da
Cultura. Rio de Janeiro,Civi1ização Brasileira, 1978,p.9.
e aprovados em momentos anteriores. A disputa de poder dentro
nova hegemonia.
Problemática são nos anos 60, quando ações como a do CPC, dos
59
ar
tlsticos. Além da dominação econômica imposta ao mundo
60
res
tringe a um ou outro país, mas caracteriza-se por uma
art
iculação internacional. Nesta, estão inseridos todos os
locais.
0
Papel do Estado no Brasil, podemos recorrer a Alain Rouquier
Poe afirma:
0,
-itras práticas, como árbitro de interesses divergentes dos
e
specia 1izados na área artística, arbitra as mais diversas
c,e
Belas Arte. Este mecenato favoreceu a manutenção de
u
tilizando-a na construção de uma identidade. Desempenha assim
a
tarefa de unificador simbólico (idéia de nação) que os
to
rna mais evidente a emergência dos segmentos populares. Nas
ev
oluçâo dos grupos subalternos em busca de maior participa-
60.
rentabilidade.
ce
' comunicação não identificados com as políticas do poder
e
stabelecido.
o
Becker, Howard. op. cit.
68
a
Poiadas muitas vezes são de cunho conservador e retrógrado.
na
coordenação dos interesses das elites locais. A explicação
69
Uí
n público muito restrito de consumidores, não tem condições
r
essignificação das culturas populares, a FUNARTE,
r
^sponsável pela administração das práticas artísticas, tem em
ar
tísticas subalternas também se dá através da indústria
~
Uma análise profunda e completa destas manifestações do
universo das práticas artísticas populares no México pode
s
er encontrada ems Culturas populares no Capitalismo, de
8 Néstor Gárcia Canclini.
Carlos Eduardo Lins da Silva - Ind-ústria e Cultura
Brasileiras pela utilização do conceito de Hegemonia
Cultural. Iní - Encontros com a Civilização Brasileira, n.
23, Rio de Janeiro, 1980.
71
período em eetudo.
setores populares.
e
facilitam sua absorção pelo público em geral.
Asia.
governos populistas.
e
struturais indispensáveis á construção dos alvos inerentes a
acontecimentos políticos"*0 .
to
lanni Octávio. - Colapso do populismo no Brasil. Rio de
Janeiro, Civilização Brasileira, 1986, p. 129.
74
so
ciais. As disputas sociais tinham como princípio básico a
lanni se refere.
ar
fcistica própria.
ar
tísticas comprometidas com a deselitização. Neste sentido,
no
Brasil, os anos 60, segundo também a dinâmica internacional
a
tividades criadoras com as realidades locais favoreceu toda
d
° país. Os pólos de concentração de renda, no modelo
a
mpliação das redes escolares e também de outras oportunidades
e
lite. Este é um fenômeno que surgiu no Brasil nos anos 60 e
na
área teatral como musical e mesmo cinematográfica.
â
nsiosa por debater a realidade com que se deparavam e que os
wobi1i zava.
e
questionadora. Desde que Geraldo Vandró explodira nas
e
xílio voluntário ou forçado; perseguições e censura
definiticamente em 69.
ar
tísticos, suas configurações. Se alteram também os processos
ar
tesanais de produção e difusão, se incorporaram toda uma
12
Caparei li, Sérgio. Televisão e Capitalismo no Brasil. Porto
Alegre, LPM, 1982, p. 30.
85
restrito.
a
ceita na época. Escreveu, ainda, alguns casos especiais,
a
Porém, é que de alguma forma esta atuação contribuiu para que
a
TV brasileira atingisse, em sua programação, níveis de
a
tingiu o universo simbólico de um número de brasileiros que o
86
sequer imaginado.
13
Uma análise intepretativa desta relação do campo erudito
com a indústria cultural no Brasil pode ser encontrada em
Grtiz, Renato, na obra A Maderna Tradiç&a Brasileira. São
Paulo, Brasiliense, 1988.
87
14
Ortiz, Renato. A Moderna Tradição Brasileira. São Paulo,
Brasiliense, 1988. p. 13-
88
panorama cultural.
comunicação de massas.
oficial.
comerciais.
popular -
95
1
Amplos dados sobre estas mudanças podem ser encontrados em
Maria Amélia Bulhões Garcia- O significado da atuação social
dos artistas plásticos Gswaldo Teixera e Cândido Portinari
durante o Estado Novo- Dissertação de Mestrado PUC/RS. 1983-
97
2
TRABA, Marta. - Duas décadas vulneráveis nas artes plásticas
Latino-Americanas 1950/1970. Rio de Janeiro, Paz e Terra.
3 1977. p. 131.
0p. cit., p. 57.
98
4
O processo de integração, em termos das artes plásticas da
América Latina ao EUA, foi muito bem estudado por Orlando
Suarez, op. cit. "La jaula invisible" 1986.
5
Opinião 20 de junho de 1973 n- 137, p- 23. "A colonização
pelas coros" Ronaldo Brito com uma grande maioria de
artistas norte-maricanos ou ali radicados e um ou outro
europeu, ela se apresenta de modo causai, como uma visão
universal da questão da cor na arte contemporanéa. A própria
colocação ampla do tema - "A cor como linguagem" — implica
essa universalidade. Trata—se evidentemente de uma exposição
nacionalista... pretende estabelecer um "fato": a
predominância da arte americana no panorama mundial nos
últimos 25 anos".
99
privilégios tradicionais.
expensas ou, pelo menos, contava com este apoio para sua
plásticas nos anos 60; neste momento, com o novo enfoque das
7
Clark, Lygia. - Arte Brasileira Contenporânea -RJ, FUNARTE
- 1979, p. 27.
sociais, tradicionalmente alheios ao sistema das artes. Isto
pa is .
0
Vida das Artes ano 1 n- 2 julho 72. Geraldo Edson de Andrade
- "Gravura brasileira existe a crise?", p. 23.
105
10
Brito, Ronaldo. "Análise do Circuito", Halasarte n- 1
Setembro/outubro/ novembro, 75, Rio de Janeiro.
107
publicações:
11
Klintowtz, Jacob — Versus* iO anos de críticas de arte. São
Paulo, Spade, 1978-
Os nomes dos artistas vêm grifados no original.
Neste texto se evidencia com bastante clareza o
funcionamento do sistema das artes plásticas, o papel do
crítico e dos salões bem como a hegemonia do Rio de Janeiro-
108
42
Pontual, Roberto. - Vistes da Terra. Rio de Janeiro, Jornal
do Brasil, 1977.
109
19
Malasartes. n- 1 setembtro/outubro/novembro 1975, Rio de
Janeiro. "Análise do Circuito", Ronaldo Brito.
111
14
GAM n- 24 Rio de Janeiro, 1970, reclame publicitário, p. 8.
112
15
Streva, Sônia. "A valorização de Pi". Arte Hoje - janeiro,
1979, ano 2, n- 19, Rio de Janeiro, p. 59.
1 1 3
400.000 701.000
1963 1978
7.0007
10.000 701.000
114
C:OTAǻES DE C3RTNs
1964 1978(1)
3.1047.
10.000 310.400
distribuición"1** -
17
Traba, Marta, op- cit-, p- 20-
1 1 7
administração contemplativa f
inserindo—se portanto, no
40
contexto mais vivo da transformação da arte7
10
"MAC - Um museu preocupado com a vanguarda visual
Alberto Beuttenmüller, Cultura Brasileira, ano 5, n- 20,
janeiro/ março 1976, p. 82.
118
1P
Klintonitz escreveu um livro, analisando a pouca penetração
de legitimação da dominação.
ip
Jacob Klintonitz. 50 segundos de televisão valem naus que
dois meses de Bienal de São Paulo. Isto é Bom ou é Ruim?
119
atuação.
20
Estas duas obras, de maneiras diferenciadas, apontam para
as problemáticas sócias inseridas nas artes plásticas.
Aracy Amaral procura destacar projetos de participação e
crítica social por parte dos artistas plásticos. J. C.
Durand aponta o elitismo e a distinção social presente no
circuito das artes plásticas.
4—0 SISTEMA DAS ARTES PLÁSTICAS NA CRISE DO DESENVOLVI-
MENTISMO POPULISTA
Maria Moraes
década de 60
1
Gorender, Jacob. ^ burguesia brasileira. São Paulo,
Brasi1iense, 1985.
2
Vis<??o. v.16 n- 26 24/06. São Paulo, 1960, p. 73. No referido
artigo são relacionados os representantes brasileiros:
Manabu Mabe (recebeu um prêmio da Fiat) Danilo Di Prete
Loio Pérsio, Tereza Nicolau, Antonio Bandeira, Aluisio
Magalhães e Mário Cravo.
122
3
Catálogo "Volta a Figuração: anos 60" museu Lazar Segai. São
Paulo, Maio/jul. 1979.
124
5
GAM - Editorial, n- 1, Rio de Janeiro, 1966.
" Manchete, n2 427, 25/06, 1961, Rio de Janeiro, Bloch, p. 52
a 60.
125
aceitação de mercado.
de Janeiro.
7
Entrevista de Giovana Bonino a autora em 22/julho/88, Rio de
Janeiro
130
0
131
9
Visão, n2 18, v. 17, 28/10. São Paulo, 1960. p. 102-103.
"Crediário para obras de arte"
1 32
menos ativo, apesar de, como já foi visto, ter sido criada lá,
Antônio Maluf.
10
Haviam ainda, na maioria dos jornais uma seção bastante
regular denominada "Exposições". Elas funcionavam como
roteiro das mostras abertas ao público da Folha de São
Paulo foi extraído o anexo.
135
11
Vários entrevistados, entre eles Carlos Zílio, Carlos Von
Shimith, Aldemir Martins e também Aracy Amaral (na banca de
qualificação), destacaram esta atuação dos meios
comunicação mais comprometida e crítica, nos anos 60. A
maioria, inclusive, lamentando as modificações que levaram
as condições atuais.
12
(A lista de artistas selecionados nas 10 edições do Resumo
JB estão em anexo).
136
43
for/nas de expressão artística -
13
Visão* v. 16, n- 1, 01/01. São Paulo, 1960. No texto há
comentários sobre a Bienal na qual Manabu Mebe ganhou o
prêmio de melhor pintor nacional e houve ainda uma
premiação acentuada para os valores jovens.
14
Ver anexos: "Salões e "Instituições" neles evidendia-se
claramente a hegemonia carioca no início dos anos 60 e o
progressivo fortalecimento de São Paulo chegando este ao
138
mundo ouvir; é isso mesmof crioio nõ.o entra no MAM, mas isto é
140
1<5
Catálogo "Opinião 65". Galeria de Arte do BANERJ. Rio de
Janeiro, ago. 1985.
141
17
Realidade, n- 5, ed. abril. Rio de Janeiro, Ano I, ago. 66.
"Esta é a arte de nosso tempo" Mario e Vera Pedrosa,
p. 66.
142
Plásticas
18
Vis<3o, v. 23, n2 26, 06/12. São Paulo, p. 20 a 23, 1963. "O
nosso mercado de arte".
143
ip
TOLEDO, Caio Navarro. O Governo Goulart e o Golpe de 64.
São Paulo, Brasiliense, 1985, p. 120.
144
20
Arantes, Otilia. De "Opinão 65" a 18 Bienal - São Paulo,
Novos Estados CEBRAP, n- 15, julho 86, p. 69-84.
145
21
MORAES, Frederico. Catálogo "Arte Brasileira séc. XX
Caminhos e Tendências" - Gal. Global, 1976.
146
tendências internacionais:
22
Ceres Franco. Apresentação Catálogo Opinião 65. MAM - Rio
de Janeiro, 1965.
147
buscam.
24
Sincre, Gomes. In: Orlando Soares. La jauia invisitoie, 1986.
op. cit. p. 99-100.
150
23
Entrevista concedida por Carlos Von Schimith à Autora em
nov. de 1987. São Paulo.
152
2C
* GAM. Galeria de Arte Moderna - Editorial, n~ 1 - 1966.
154
27
Mirante das artes, n— 4, jul./ago. 1967, São Paulo: t/ma
Cobertura Society no quadro da política palaciana das
artes, p. 11.
155
legi timação.
Duke Lee.
as apoiavam.
especí f icas.
plásticas.
20
Otilia F. Arantes. Op. cit. p. 23.
164
2P
Catálogo. Volta á figuração: a década de 60. Museu Lazar
Segai. São Paulo, maio/jul. 79.
165
eli te -
transformação -
166
novas tendências.
30
Catálogo "Propostas 65" Fundação Armando Alvares Penteado.
São Paulo, dez. 1965, Sérgio Ferro Pintura Nova.
167
31
Realidade n- 5. Abril Cultural - ano I ago. 66 p. 66.
168
32.
& desenvolvida ,
neste momento.
32 M
Arte em Revista n- i. São Paulo, Kairós, 1979. Rex Time".
Depoimento.
33
Holanda Gonçalves - Cultura e Participação nos anos 60. São
Paulo, Brasiliense, 1982, p. 26.
169
34
"Princípios da Vanguarda" in: Daisy Peccinini. O objeto
na arte: Brasil anos 60 p. e p.
33
Catálogo da exposição Nova Objetividade MAM - RJ - 1966.
170
30
Sobre a Nova Objetividade enquanto projeto estético/políti-
co ver Daisy Pecinini de Alvarado. Tese de Doutorado
ECA/USP. 1988.
37
Significação da Bienal da Bahia. Mário Barata. GAM Rio de
Janeiro n— 18, 1969, p. 15.
1 71
30
Sobre a diferenciação interna da vanguarda e a censura
sofrida pelos setores mais politizados foi ouvido o
depoimento de Pedro Escosteguy. Porto Alegre, 19S7.
3I>
Revista de Cultura Vozes, n- 1, fev. 1970.
172
à ordem.
3 - SISTEMA DAS ARTES PLÁSTICAS NO ESTADO AUTORITÁRIO
Guido Mantega-
1
Radha Abramo .Uma Arte Politizada- Retrato o Brasil,São
Paulo, Políticas, v.l, fase. 43, p. 505-8. é o único
texto com referências específicas à ação da censura em
relação às artes plásticas, em outros estas aparecem
ocasiona1men te.
175
evidenc ia.
69.
2
Tropicália 20 anos depois - SESC - São Paulo, 1987.
177
Moderna.
3
Arte Hoje n- 2 agosto 77 ano II, "A imagem das galerias em
um encontro nacional", p. 52.
4
Radha Abramo in - Artistas x Críticos org. Alberto
Beuttenmü1 ler.
de Arte. Ferreira Gullar, figura de destaque no movimento
machado5.
Bahia e do Itamarati.
da direção do jornal.
11
Renato Ortiz - A moderna tradição brasileira. São Paulo,
Brasiliense, 1988- p- 14.
183
12
Klitowtz, Jacob 30 minutos de televisão valem mais do que
dois meses de Bienal. Isto é bom ou ruim. São Paulo,
Sumus, 1981. p. 30.
184
13
Salão Nacional de Arte Moderna 1976. Walmir Ayala. Cultura
Brasília ano 6, n- 22, jul./set. 76. p. 104.
186
14
Relatório FUNARTE - INAP. 1978.
187
autori tár10.
vanguarda:
"Manifesto:
Contra as categorias de arte
contra os salões
contra as premiações
contra os júris
contra a crítica de arte" Barrio - 1970, Rio de
Janeiro.
15
O dois textos (Barrio e Cildo Meireles) são citados nos
seus respectivos livros da Coleção "Arte Brasileira
Contemporânea" FUNARTE, 1979.
tem que ser livre"* Que liberdade era esta, total, sem
1<5
Pierre Bourdieu. Questões de Sociologia. 1983. Op. cit.
17
Quanto ao uso da droga e ao escapismo da época ver Luciano
Martins. Geração f)/5. Ensaios de opinião. Rio de Janeiro,
VII, 1979.
192
Pontual:
10
Morais Frederico (O Globo 30/12/75 Artes Plásticas, 1975:
Ano bom, ano decisivo.
ip
Frederico de Morais. Artes Plást icas: a crise da hora
atual.Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1975, p. 117.
195
20
Pontual, Roberto. Jornal do Brasil, i/li/75. Rio de
Janeiro.
196
mercado empresarial
21
Depoimento de Anna Bella Geiger a autora. 11 nov. 1987,
Porto Alegre.
197
22
Mantega, Guido e Moraes, Maria. Acumulação Monopolista e
Crises no Brasil. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1979. p.
62.
198
23
Anuário das Artes. São Paulo, APCA, 1972, Ivo Zanini. p.
96.
200
plásticas.
24
Artes: São Paulo, 1971, ano VI n2 26 "Mercado de Arte"
Carlos Von Schimidt.
203
anexo-
23
Vogue Arte, maio 77, n- 2, p. 21, reclame publicitário.
205
Barros, que fora ligado ao Grupo Rex retomou uma abstração que
2<5
Anuário das artes. São Paulo, ARCA, 1973/4, Olney Krüse. p.
106.
208
Rede Globo. Esta aliança com grandes grupos, ligados aos meios
Rede Globo. Esta aliança com grandes grupos, ligados aos meios
próprio sistema.
27
Vogue Arte, nov. 77, n2 2, p. 8. Anúncio publicitário.
20
Ronaldo Brito e Heliosa Buarque de Holanda. "Explosão de
mercado e crise de criação" Opinião n2 54, 19, nov. 73,
p. 26.
21 1
anos 70.
2Í>
Sumário. Arte Hoje, out. 77, ano i, n— 4, p. 5.
213
(Jornal da Tarde).
214
30
Conforme depoimento de Carlos Zílio à autora. 1987, Rio de
Janeiro.
215
in iciados.
,,
oficiais, como por exemplo a I Mostra do Móvel e Objeto
de São Paulo.
31
Klintow2, Jacob. Os Anos 7Q."0 fim das vanguardas quef na
verdade, jamais existiram". Revista Isto E, n- 156, 19
dez.1979, p.74.
220
traba1hos-
e1i tes.
32
Martins, Luciano. Geração AI 5. Op. Cit. p. 92.
223
através de organizações. . .
33
Alves, Maria Helena . Estado e Oposição no Brasil. pós-64.
Petrópolis, Vozes, 1985. p. 317.
224
nac iona1.
34
Texto do Catálogo "Mitos e Magias" da I Bienal Latino-ame-
ricana de São Paulo, 1978.
226
produções regionais.
35
Boletin n- 182. Pinacoteca do Estado, julho 1979. "S&gundo
os estudos dos artistas participantes do grupof a
Coope ra t i va de ve rá:
!, Promover eventos culturaisf com participação total ou
parcial de seus associadosr a partir do planejamento
básico aprovado em assembléia,
2, Participar de eventos ou exposições organizados por
outras áreas, instituições, etc.
J. Desenvolver atividades didáticas através de cursosr
conferências, e publicações.
4. Promover intercâmbio cultural com grupos de artistas e
instituições de outros Estados e países.
5. Conseguir melhores condições de qualidade e preço na
contratação de serviços de terceiros.
6. Ampliar o mercado de trabalho de seus associados, de
acordo com suas qualificações e potencial operativo.
7. Fornecer assessoria jurídica e seus associados.
8. Adquirir todo o material necessário para a produção de
trabalho de seus associados.
9. Fornecer aos associados os serviços de outras
cooperat ivas".
228
Instrumento".
partic ipativa:
"Re-versos
re-inv&nções
re lembranças das festas da praça Gen Osório do
Jpanema quandof nos anos 60f Flavio Motta era o
229
37
"O círculo se fechour e nós ficamos presos dentro dele"
rompê-lo se sucederão.
3<5
Catálogo "Matrizes e Filiais". Flávio Império, dez. 79.
37
Bourdieu, Pierre. Questões de Sociologia, 1983. p. 172.
CONCLUSÕES
atuam também como produtores. Por outro lado, tém sua obra
Morais ou Aracy Amaral que, por sua vez, desempenham, além das
indivíduos no sistema.
determinadas pessoas.
todo, não faziam parte do sistema das artes, mas este sistema
ateve: .
consumo duráveis.
avanços do autoritarismo.
plásticas.
comercialização.
produção.
in ternac ionais.
- Livros
A - Aspectos Teóricos
- Artigos
- Catálogos
1964-1966.
- Entrevistas Realizadas
Arquivos Consultados
Wolfang
Pteiffer
Alfredo
Clóvis Walter Gomes
Graciano Wey Aracy
Amaral
Roberto
Parreira
RJ - Fede
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E - RJ - F
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267
ANEXO 3
Rio de Janeiro
ANEXO 4
Década de 60
Década do 70
ANEXO 5
Wa1demar Cordeiro.
Antonio Dias.
derico Morais.
Frederico Morais.
Pedro Escosteguy.
Paulo.
J anei ro.
Ribeiro.
Resende, Baraveli.
Morais.
nini .
Paulo Brusky.
274
ANEXO 6
Abstratos
Modernistas
^rimi tivos
275
ANEXO 7
DATA GALERIA
1957 OCA
1959 ANDRÉ
1959 ASTREIA
1964 AZULÃO
1967 A GALERIA
1968 PORTAL
1969 OPUS
1969 DOCUMENTA
1971 EUCATEXPO
1971 ESPADE
1973 SARUTAIA
1973 VANGUARDA
1973 ACADEMUS
277
ANEXO 8
Dezembro 61
Kenda1.
* Antonio Bandeira.
* — Fernando Odriozola
* - Douglas Marques de Sá
- Gal. I tá
278
— Acervo
Port. e Esp.
- ACM
# - Mario Cravo
# - Acervo
- Arte infantil
Legenda:
* Centro
<& Jardins
279
Dezembro 7b
# - Sanson Flexor
# - Nelson Leirner
- Livro Israelense
- Philip Hallawell
- MASP
- Shoko Suzuki
- Carlos Magno
280
- Aldemir Martins
~ MAC
- Acervo
# - Agislous
- Júlio Plazzo
- Renzo Gori
- Exposição conjunta
- Joel Camara
- MAM
- Odeto Guersoni
# - Tão Siguldo
—
^ Nacional de APL. Cl^rido Geada, Edy carollo,
ANEXO 10
-
Liseta Levy, Dova Ludis, Walter Zanini.
—
7^ Eliminou o juri e não concedeu prêmios. Houve uma escolha