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901-25

MAPAS M E N TA I S
PROCESSO
PENAL
por @viciodeumaestudante
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INQUISITIVO Não há observância do contraditório

e da ampla defesa.

Não é um caminho necessário para o

DISPENSÁVEL oferecimento da ação penal. Existem
casos que o titular da ação já tem tudo que
necessita para entrar com a ação penal.

Há sigilo. Não alcança o

SIGILOSO juiz, o MP e o advogado
do indiciado.

INQUÉRITO Pode ser limitado o acesso para procedimentos

que ainda não foram produzidos ou que ainda
características
POLICIAL não foram documentados.

Uma vez iniciado o inquérito, a

INDISPONÍVEL autoriedade policial não pode arquivar,
em nenhuma hipótese.
Procedimento administrativo
inquisitório e preparatório, presidido O delegado possui discricionariedade para
pela autoridade policial, com a DISCRICIONÁRIO adotar medidas e diligências que entender
finalidade de buscar prova da adequadas para o caso concreto.
materialidade e indícios de autoria
para fundamentar a ação penal.

Todas as peças do inquérito serão reduzidas

ESCRITO a escrito. Há possibilidade da utilização de
recursos de gravação audiovisual, mas terá
que ser reduzido a termo.

Sabendo da existência de crime de ação

OFICIOSIDADE penal pública incondicionada, o delegado
deve instaurar o IP de ofício.
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OBS: a denúncia anônima não é É o conhecimento da prática de crime de

suficiente para a instauração do IP. DE OFÍCIO de ação pública incondicionada por
Serve somente para movimentar meio de suas atividades rotineiras,
os órgãos responsáveis para devendo instaurar o IP de ofício.
investigarem se procede o teor
da denúncia anônima. É uma imposição, portanto, a
POR REQUISIÇÃO DO autoridade policial está obrigada
NOTICIA DO CRIME: é o MEMBRO DO MP OU DO JUIZ a instaurar o IP nas ações
conhecimento pela públicas incondicionadas.
autoridade, espontâneo ou
provocado, de um fato
aparentemente criminoso.
É o pedido da vítima para que seja
POR REQUERIMENTO instaurado o IP. Válido para os
DO OFENDIDO crimes de ação penal privada e

INQUÉRITO INSTAURAÇÃO
pública incondicionada.

POLICIAL POR REPRESENTAÇÃO

DA VÍTIMA
A representação da vítima, nos crimes
de ação penal pública condicionada
à representação, funciona como
condição de procedibilidade, e sem
ela, não pode ser instaurado o IP.
ATENÇÃO! Artigo incluído pelo Pacote Anticrime.

Art. 14-A: Nos casos de servidores vinculados REQUISIÇÃO DO

às intituições dispostas no art. 144, CF figurarem como MINISTRO DA JUSTIÇA
investigados em inquérito policiais, inquéritos policiais militares e
demais procedimentos extrajudiciais, cujo objeto for a
investigação de fatos relacionados ao uso da força letal
Qualquer pessoa, em delito de ação
praticados no exercício profissional, de forma consumada ou POR PROVOCAÇÃO DE penal pública incondicionada pode
tentada, o indiciado poderá constituir defensor. QUALQUER DO POVO provocar a autoridade policial para
que se instaure o IP.
A regra é que no IP não há direito a contraditório e ampla defesa (é
inquisitivo), entretanto, em alguns pontos específicos existiria o
direito de defesa, exercido por advogado/defensor.
Dispositivo criado com a intenção de conferir mais proteção aos PELA PRISÃO EM O próprio auto de prisão em
agentes de segurança púbica e agentes das forças armadas. FLAGRANTE flagrante instaura o IP.
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PROVAS CAUTELARES

PROVAS CAUTELARES,
Precisam ser produzidos para
IRREPETÍVEIS E evitar o seu desaparecimento.
ANTECIPADAS Ex: interceptação telefônica

São provas que precisam ser

produzidas antes do inicío na ação
penal. Aqui, a manifestação da
defesa está sujeita ao contraditório
diferido ou postergado.
PROVAS NÃO REPETÍVEIS
Aquela que a sua reprodução em
juizo é impossível, pelo
desaparecimento do vestígio.
Ex: corpo de delito

INQUÉRITO PROVAS ANTECIPADAS

val or probatório
POLICIAL Aquela prova que, por questão de
tempo, provavelmente não
poderá ser realizada em juízo
Ex: testemunho de idoso

São elementos colhidos no inquérito

policial e devem ser repetidos na
fase processual, sob o crivo do
contraditório e ampla defesa.

ELEMENTOS DE
INFORMAÇÃO

Os elementos de informação não

podem, sozinhos, fundamentar
uma sentença condenatória.
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Após a conclusão do relatório,

PRAZOSPARACONCLUSÃODOINQUÉRITOPOLICIAL o IP será encaminhado para o
juiz, que passará ao MP.

INDICIADO PRESO INDICIADO SOLTO

REGRA GERAL 10 dias, improrrogável 30 dias, prorrogável

INQUÉRITO POLICIAL 15 dias, prorrogável por igual

30 dias, prorrogável
FEDERAL período

30 dias, prorrogável por igual 90 dias, prorrogável por igual

LEI DE DROGAS
período período

CRIMES CONTRA A
10 dias, improrrogável 10 dias, imprrorrogável
ECONOMIA POPULAR

INQUÉRITO MILITAR 20 dias, improrrogável 40 dias, prorrogável por + 20 dias.

PRISÃO TEMPORÁRIA DE
CRIME HEDIONDO OU 30 dias, prorrogável por + 30 dias. não se aplica.
EQUIPARADO
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É necessário a existência de
MINISTÉRIO PÚBLICO prova de materialidade do fato e
OFERECE A DENÚNCIA indícios suficientes de autorias.

ATENÇÃO!! Pelo Pacote Anticrime (lembrando que está suspenso),

Art. 28 foi modificado pelo Pacote
INQUÉRITO Anticrime. No entanto, encontra-se
suspenso por decisão do STF,
quem promove agora o arquivamento do inquérito
policial é o MINISTÉRIO PÚBLICO. Acabou o
controle judicial, podendo a vítima ou representante

POLICIAL estando em vigência a redação

anterior. O mapa mental está de
acordo com a legislação VIGENTE!
legal, se não concordar com o arquivamento, no prazo
de 30 dias do recebimento da comunicação, submeter
a matéria à revisão da instância competente do órgão
ministerial!

No caso do juiz considerar improcedentes as razões

invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de
informação AO PROCURADOR- GERAL e este:
MINISTÉRIO PÚBLICO a) oferecerá a denúncia;
REQUER O b) designará outro órgão do Ministério Público para
ARQUIVAMENTO oferecê-la, ou
c) insistirá no pedido de arquivamento, ao qual então
estará obrigado o juiz a atender.

OBS: Quem promove o arquivamento do IP é o juiz,

mediante requerimento do MP.
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INQUÉRITO
POLICIAL
Instituto despenalizador, fazendo com que o MP
não ofereça a denúncia, desde que:
NÃO SE APLICA O ACORDO:
- Transação penal;
- Reincidente;
- Conduta criminal habitual,
reiterada ou profissional;
- beneficiados pelo acordo nos 5
anos anteriores;
- crimes com violência doméstica
ou domiciliar;
- crimes contra mulher por razões
da condição do sexo feminino.
O juiz não atua no acordo. Ele apenas
homologa e analisa a voluntariedade
e legalidade, em audiência.
ATENÇÃO!!
O art. 28-A CPP foi incorporado ao
ordenamento pelo Pacote Anticrime.
MINISTÉRIO PÚBLICO OFERECE
ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO
PENAL (art. 28-A)
- não seja caso de arquivamento;
- investigado ter confessado formal e
circunstancialmente;
- Infração penal não pode envolver
violência ou grave ameaça;
- pena mínima inferior a 4 anos;
- instituto deve ser necessário e suficiente
para a reprovação e prevenção do crime;
- E mediante as seguintes condições
ajustadas CUMULATIVA e
ALTERNATIVAMENTE:
Cumprir, por prazo determinado, outra condição
indicada pelo Ministério Público, desde que
proporcional e compatível com a infração penal
imputada.
Reparar o dano ou restituir a coisa à vítima,
exceto na impossibilidade de fazê-lo;
Renunciar voluntariamente a bens e direitos
indicados pelo Ministério Público como
instrumentos, produto ou proveito do crime;
Pagar prestação pecuniária a entidade pública ou
de interesse social, a ser indicada pelo juízo da
execução, que tenha, preferencialmente, como
função proteger bens jurídicos iguais ou
semelhantes aos aparentemente lesados pelo
delito;
Prestar serviço à comunidade ou a entidades
públicas por período correspondente à pena
mínima cominada ao delito diminuída de um a
dois terços, em local a ser indicado pelo juízo da
execução;