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Trabaho de Mic
Trabaho de Mic
INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
Doutor:
Índice
AS FONTES DO DIREITO FISCAL.......................................Erro! Marcador não definido.
AS FONTES DO DIREITO FISCAL........................................................................................2
Introdução...................................................................................................................................4
1.1. Objectivos...................................................................................................................4
1.2. Objectivo geral:..........................................................................................................5
1.3. Objectivo Específicos.................................................................................................5
1.4. Metodologia................................................................................................................5
2. INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA...........................................................................................6
CARACTERÍSTICAS DE UMA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA......................................6
Processo de Investigação Científica...........................................................................................6
Fase Conceptual...................................................................................................................7
Fase Metodológica...............................................................................................................7
Fase Empírica......................................................................................................................7
DO MÉTODO CIENTÍFICO.....................................................................................................8
Conclusão.................................................................................................................................11
Bibliografia...............................................................................................................................12
Introdução
O objetivo específico deste trabalho reside na utilização daqueles conceitos no campo da pesquisa
social, por meio de apontamentos sobre a teoria social, o desenvolvimento da pesquisa científica
voltada para a sociologia, seus problemas e limitações, bem como a correlação desta área de
conhecimento com os demais campos da ciência.
1.1. Objectivos
Segundo (Cajueiro,2013), “toda pesquisa deve ter objectivos claros e definidos, pois assim
torna mais fácil conduzir a investigação”. Os objectivos podem ser gerais e específicos
(particulares). Assim, o trabalho vai ser guiado pelos seguintes objectivos:
1.4. Metodologia
Processo de Investigação Científica
Para que qualquer projecto de investigação ciêntifica seja viável, é necessário que
inicialmente sejam traçados os objectivos do mesmo. O método ciêntifico permite que, com
alguma facilidade, seja possivel traçar estes objectivos (Propor um problema a resolver,
elaborar possiveis hipoteses ou soluções, por em práctica a solução, observar as respostas,…)
O processo de investigação cientifica contempla 3 fases: Conceptual, Metodológica e
Empírica.
Fase Conceptual
A fase conceptual tem como principal meta formular ideias e documenta-las. Defende
também que para que a investigação tenha sucesso é necessário aprender a pensar, a
questionar correctamente, a encontrar respostas e a verificar a veracidade das respostas, ou
seja, o investigador sistematiza e separa um tema á escolha até obter uma resposta válida.
Esta fase é subdividida em 5 etapas de desenvolvimento:
Escolher e formular um problema de investigação;
Revisão da literatura;
Elaborar um quadro de referência;
Enunciar o objectivo;
Formular hipóteses de investigação.
Fase Metodológica
Esta fase inclui todo os elementos que dão uma direcção à investigação e inclui as questões
de ética e o desenho/plano de investigação. Esta fase é subdividida em 6 etapas de
desenvolvimento:
A ética da investigação;
Escolher o desenho de investigação;
Definir a população e a amostra;
Identificar, classificar e operacionalizar as variáveis;
Escolher os métodos de colheita e a nálise de dados;
Principais métodos de recolha de informação.
Fase Empírica
Nesta fase é posto em práctica o plano de investigação realizado na Fase Metodológica. Esta
fase contempla a recolha, organização e tratamento de dados. Após o término desta etapa
segue-se a análise , interpretação e comunicação de resultados, podendo ou não propor outras
vias de investigação. Esta fase é constituida por 4 etapas:
Colheita de dados;
Apresentar os dados;
Interpretar os resultados;
Comunicar os resultados.
DO MÉTODO CIENTÍFICO
Fenomenológicas são todas aquelas teorias que possuem suas proposições lastreadas por
propriedades e relações que podem ser verificadas empiricamente. “Teorias desse tipo têm
como função descrever, por suas leis as correlações entre os fenômenos. Isso é suficiente para
permitir a previsão de um fenômeno a partir da ocorrência de outros”
Os frankfurtianos, como já visto, propuseram uma teoria que visa aliar a teoria à prática,
enfatizando a ideia que o sujeito do conhecimento é um sujeito histórico que se encontra
inserido em um contexto histórico que o influencia, opondo a visão positivista ao modo de
investigação dialético.
Questionam ainda a extensão do método das ciências naturais às ciencias naturais,
especificamente no tocante à necessidade de decomposição de problemas complexos em
aspectos singulares como forma de adequação ao teste empírico.(Mazzotti, 2004, p.118).
Popper, argumenta que não se pode verificar a veracidade de um enunciado somente através
da observação e do uso lógica indutiva. Sua teoria da ciência parte do primado de que a
ciência “progride na direção de um melhor conhecimento do mundo por um processo de
conjecturas e refutações.
O conhecimento científico é irredutivelmente hipotético, conjectural, sendo certo que na sua
concepção o que diferencia a ciência é justamente a possibilidade de falseabilidade de suas
proposições básicas, atributo que permite que seja refutada pela experiência.
A teoria popperiana questiona ainda a validade da indução não só no que diz respeito a
generalizações superficial como também no que tange à elaboração de teorias, já que a partir
de um certo número de observações, diferentes teorias compatíveis com os dados obtidos
podem ser elaboradas.
Khun, por seu turno, refuta o racionalismo crítico proposto por Karl Popper. Propõe então a
teoria da incomensurabilidade, na qual havendo duas ou mais teorias rivais não se pode
justificar racionalmente a escolha por uma delas, ao argumento de quando há a mudança de
um paradigma, ocorrem mudanças substanciais no modo de interpretação fenomenológico,
nos critérios de seleção dos problemas relevantes e nas técnicas e procedimentos para
solucioná-los, bem como nos critérios de avaliação de teorias.
Assevera ainda que a pesquisa desenvolve-se de acordo com o contexto social em que o
cientista está inserido, sendo este fator e não as regras de dedução ou indução que
determinam as suas práticas e escolhas de teorias, ou seja, no método por ele há impregnação
dos fatos pela teoria.
A corrente denominada de sociologia do conhecimento surge na esteira do pensamento de
Khun, adotando as teses da incomensurabilidade e da impregnação dos fatos pela teoria, mas
advogam que o conhecimento científico é na verdade uma construção social. Tem entre seus
teóricos Feyerabend e Bruno Latour.
Essa teoria parte da ideia da construção de um programa forte (Strong Programme) que
possibilitasse a interpretação da ciência. O cerne desse programa seria um principio diretivo
no qual o interprete da ciência deve descobrir a causa das convicções dos cientistas para
invocar o mesmo tipo de causa para explicar tanto as convicções racional (verdadeira, bem
sucedida) como a irracional (falsa, falha)
Inúmeras outras correntes de pensamento surgiram, dentre as quais se destaca Lakatos e sua
concepção de progresso como a articulação de programas de pesquisa científica. Entende que
no caso de metodologias conflitantes, a escolha da mais adequada deve ser por meio de uma
reconstrução racional do progresso de cada metodologia, comparando cada uma dessas
reconstruções racionais com o seu impacto na história da ciência. (Losee, 2001, p 236)
O debate que se seguiu à publicação das teorias acima delineadas, contribuíram para uma
reflexão profunda na maneira de se ver a ciência e do método positivista, até então aceito
como o método geral pelo qual deveriam se guiar todas as vertentes do conhecimento
científico. Essas teorias causaram impacto profundo, sobretudo na metodologia das ciências
sociais, que sempre encontrou dificuldade em se adaptar ao modelo das ciências duras.
Como consequência direta, a metodologia da pesquisa social passa a ser cada vez mais
permeada pelo paradigma qualitativo - em oposição direta ao método positivista clássico,
calcado em uma metodologia constituída a priori- o que permite ao pesquisador social a
investigação de problemas que não caberiam nos limites rígidos do paradigma positivista.
Certo é que o ideal de método científico único que deve ser seguido por todas as ciências,
conforme proposto pelos positivistas não é viável, assim como também não é viável a
pesquisa cientifica feita sem qualquer preocupação com o método.
O pensamento sociológico dentro deste contexto se manifesta como fruto das tensões entre as
formas de entendimento e apresentadas e as expectativas muitas vezes constituídas pelo
conhecimento científico. “Em primeiro lugar, no fato de que se trata de uma “ciência”.
Embora se tenha demonstrado que a prática real científica não se mantém fiel a esses critérios,
ela assume em geral a seguinte forma: a ciência é uma coleção de práticas que reivindica ou
deve reivindicar clara – e, como tal, tácita – superioridade sobre outras formas de
conhecimento e pode produzir informação confiável e válida em nome da verdade.”
É fato que investigação científica na área das ciências humanas diferentemente com o que
ocorre nas chamadas ciências duras nem sempre se utiliza de métodos qualitativos ou
quantitativos unicamente, não se estrutura de modo a gerar ciência básica ou se baseia em
pesquisa inspirada pelo uso e tampouco se faz por meio de pesquisa puramente aplicada.( Del
Vecchio, 2013,p.17).
Chibeni, Silvio Seno, Algumas observações sobre o método científico, notas de aula, 12/2006;
Mazzotti, Alda Judith Alves e Gewandsznajder, Fernando, O Método nas Ciências Naturais e
Sociais - Pesquisa Quantitativa e Qualitativa-2 ed, Thompson,2004, p.13;