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Apostila Eletroeletronica Módulo 4
Apostila Eletroeletronica Módulo 4
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curso de Eietroeietrônica m ó d u lo a
P a r a b é m , v ocê chegou a última etapa da prepareição do curso de
A n a l ó l p c a -p i l p t a l , estágio gue somente ± 5 f0 d os
e l e t t t o e l e t t t ô n ic a
gue com.eçai/K a estudar na c t a eletrônica chegam., o seu esforço e dedicação na
feitura dos exercidos dos blocos permitiram gue você chegasse a uim relvei gue
deutro de 4 a .5 meses te darã opções excelentes para entrada neste vuercado.
Novamente pedimos gue você não recorra a c o n serto s em aparelhos do mercado,
mas concentre-se na feitura dos blocos, v^a^ttv^do seu aproveitamento acima de
e faça com gue seus dois telt's obrigatórios deste vuoduio fui^úoyieiM.
adeguadamente e sejam completamente entendidos.
caso tenha necessidade de mais prática, Invista nos telt's opcionais Indicados
pela cta Eletrônica ou gualsguer telt"s do mercado gue tenham a ver com seu
perfil. r>urante o treinamento, seria Importante fazer mais alguns tedds
opcionais, ou a d e n tr a r no mundo de conversores PC-PC, vuovVzav^do alguns telt's
básicos ou mais avançados.
Este módulo possui áreas bem distintas, sendo a primeira parte tratando
profundamente a área de transistores e suas características. Após entraremos na
área de operacionais de uma forma multo aprofundada. A de amplificadores e
som profissional será visto a seguir.
serão s aulas de técnicas digitais e finalm ente os conversores p c -p c .
Lembre-se gue as aulas presenciais ou vldeoaulas, são apenas "starts" para uma
boa feitura dos blocos de exercidos e certamente surgirão dúvidas, e se\A,do aluno
terá o site www.ctaeletronlca.com.br em uma área restrita para tirar d ú v id a s ,
gabarltar seus blocos e ser Inserido no rantelng de módulos onde poderá
acoiM^aiAbar a evolução do seu aproveitamento.
Após a prova fin a l e mantendo um ótimo aproveitamento, caso guelra terá seu
nome disponível para centenas de empresas gue ^roc^uram por té c n ic o s de
gualldade.
Não e s q u e ç a também gue você necessitará de paz para seus estudos e a melhor
forma de conseguir Isso é ser voluntário em prol de alguma causa.
dm grande abraço
EXEMPLOS EXEMPLOS
R5 alterado coÊcm C5 em curto co m o
FR503 aberto CV318 com fuga # 0 0 ® O
DIODOS, VDR, SCR, TRIAC e LDR COM DEFEITO COMUM, ZENER, LED, etc.
(Z - ZD - LD - VR - etc.)
ALTERADO COM FUGA CURTO
xDxxlt xDxxl xDxxl(
xDxx2l xDxx2 xDxx2(
xDxx3l xDxx3' xDxx3(
xDxx4l xDxx4' xDxx4( EXEMPLOS
xDxx5Í xDxxõi xDxxõC D15 aberto co m o
xDxx6( xDxx6i xDxxôl LD218 em curto •O O S O
xDxx7( xDxx7i xDxx7l
xDxx8l xDxx8l xDxx8j
xDxx9( xDxx9' xDxx9j
xDxxOv xDxxO xDxxOf
OBS: Para circuitos sem defeito, defeito não listado ou mais de um defeito possível
revisado junho-2008
TRANSISTORES COM DEFEITO COMUM, UNIJUNÇÃO e FET (Q - T - Tr - etc.
CURTO C-E
CURTO TOTAL
FUGA C-E ABERTO COL FALTA GANHO
Qxxl(
Qxx2(
Qxx3(
Qxx4(
QxxõC
Qxx6(
Qxx7(
Qxx8(
Qxx9(
Qxxo(
CURTO B-E ABERTO B-E FUGA B-E CURTO C-B FUGA C-B
Qxx1 Qxx1 Qxx1
Qxx2 Qxx2 Qxx2
Qxx3 Qxx3 Qxx3
Qxx4 Qxx4 Qxx4
Qxx5 Qxx5 Qxx5
Qxx6 Qxx6 Qxx6
Qxx7 Qxx7 Qxx7
Qxx8 Qxx8 Qxx8
Qxx9 Qxx9 Qxx9
QxxO QxxO QxxO
revisado junho-2008
APOSTILA MÓDULO 4 -
CARACTERÍSTICAS e
SUBSTITUIÇÃO DE TRANSISTORES
História e codificação pelo mundo
Características (number - polarity - package - lead)
V cb - Vce - Ic - Tj m ax - Ptot - FT min - C O B max
Várias circuitos e parâmetros para substituição
SUBSTITUIÇÃO DE TRANSISTORES
Existem hoje mais de cem mil transistores registrados que persiste até hoje) e alguns casos de transmissão.
possuindo codificação diferente, e com a grande maioria Com respeito aos cinescópios, avanços cada vez
possuindo dezenas de tipos e q u iva le nte s. A maiores estão sendo feitos com o cristal líquido além do
diversificação e venda cada vez maior de equipamentos plasma, para conseguir-se imagens com o mesmo brilho
importados, criou a necessidade que o técnico conheça, e definição do tubo de imagem, a um custo reduzido.
não só o funcionamento de um equipamento, mas Quanto aos sistemas de trans
também as características dos transistores utilizados missão, os TRANSISTORES DE
nele, para que na falta do original, saiba substitui-lo por EFEITO DE CAMPO começam a
outro equivalente com uma boa margem de segurança. desbancar as válvulas em áreas
onde pareciam intocáveis.
No Brasil, o transistor começou a
aparecer em equipamentos no »• o•*»««>««>»o *
final da década de 60, e na #*«»**»
** *# *« .# * *** *« » *
década de 70 já se misturava aos
«*##*#####■*!*H*##
c irc u ito s in te g ra d o s. E stes
circuitos integrados, nada mais
eram que circuitos completos #####*#*****##*
transistorizados, colocados em
um invólucro fechado, com
acesso ao mundo exterior através de terminais (pinos).
Hoje, cada vez mais podemos ver dispositivos
integrados chamados agora de SMD’s (Surface Mounted
Devices), ou dispositivos montados em superfície, que
além de minúsculos não necessitam de furações na
placa de circuito impresso, tornando sua fixação muito
mais fácil e rápida.
No Brasil, a evolução do transistor para os SMDs
Já se passaram muitos anos desde a invenção do ocorreu de maneira muito rápida (menos de vinte anos),
transistor bipolar em 1948 pelos Laboratórios BELL, mas deixando técnicos e engenheiros meio desnorteados.
a busca por maiores informações deste componente, Notem que nos países do primeiro mundo essa evolução
quedesencadeou uma verdadeira revolução no começou no início da década de 50, onde passaram-se
consumismo eletrônico, ainda é grande não só pelos cerca de cinco décadas até os recentes avanços.
novos técnicos que surgem no mercado, como também A grande maioria dos técnicos de manutenção em geral,
pelos mais experientes, que procuram constante passou da válvula para o transistor de maneira bem
atualização. rápida, caindo quase que simultaneamente nos circuitos
Como já havíamos dito anteriormente, o TRANSISTOR integrados, o que resultou em uma má preparação para
acabou recebendo este nome por apresentar a este avanço desenfreado em novas tecnologias.
característica básica de alterar sua resistência interna Apesar da maioria dos equipamentos de hoje possuírem
(coletor-emissor) através de corrente aplicada entre circuitos integrados (SMD’s ou não), o velho transistor,
base e emissor, resultando em um componente como componente discreto, ainda resiste, dando muita
c h a m a d o de dor de cabeça ao técnico de manutenção no momento de
V-k .... figura 2 T R A N S F E R E N C E sua substituição.
RESISTOR, ou simples
mente: TRANSISTOR. A CODIFICAÇÃO PELO MUNDO
Este substituiu a válvula
em quase todas as O Brasil obviamente, acabou recebendo não só
a p lic a ç õ e s , com tecnologia de fora, como também a quase totalidade dos
e x c e ç ã o d o tã o códigos destes componentes, obedecendo as regras
conhecido cinescópio americanas, europeias ou asiáticas (Japão).
(uma grande válvula Nos Estados Unidos, são fabricados transistores com a
codificação inicial de 2N (2N3055, 2N6512, etc.), ficando
o código 1N (1N5402, 1N4007, etc.) reservado para a implantação da Philips do Brasil (originária da Holanda),
categoria de diodos. não só na venda de produtos acabados como também na
Na Europa, existe uma classificação do tipo de material fabricação de componentes. A codificação japonesa
usado no transistor bem como sua aplicação básica. (2S...), ganha seu espaço, visto que a importação é cada
Normalmente são utilizadas duas ou três letras, seguidas vez maior não só deste país, como também dos tigres
por dois ou três números. A letra inicial indica o material asiáticos (Coréia, Taiwan, Hong Kong, Malásia, China,
usado: etc.), que utilizam a mesma codificação do Japão.
CARACTERÍSTICAS
DOS TRANSISTORES
Os tra n s is to re s a p re s e n ta m uma s é rie de
características, que dependendo da aplicação se tornam
fundamentais ou de aspecto secundário.
Primeiram ente explanarem os o que são estas
características, para depois definir quais os parâmetros a
A = Germânio fig u ra 4 serem levados em consideração em uma substituição.
B = Silício
C = Arseneto de gálio TRANSISTOR NUMBER
R = Materiais compostos (NÚMERO DO TRANSISTOR)
A segunda letra indica o tipo de aplicação a que o É a codificação especificada para ele. Acima já havíamos
transistor se presta: falado, das letras iniciais, aparecendo logo em seguida
C = Baixa potência e baixa frequência, utilizados na uma série de números, que terão uma série de
faixa de áudio significados de acordo com o registro do fabricante. Na
D = Média e alta potência e baixa frequência, figura 8a, mostramos a codificação de um dos
utilizados na faixa de áudio transistores mais utilizados no Brasil, o BC548, transistor
F = Baixa potência e alta frequência; utilizados em de baixo sinal. Ainda na figura 8b, mostramos um
seletores, moduladores, circuitos de Frequência transistor de média potência, o TIP 31, e um de maior
Intermediária (Fl), etc. potência também muito conhecido, 2N3055 (8c).
L = Alta potência e alta frequência; utilizados em
transmissores de RF, etc.
S = Baixa potência; utilizados em circuitos de
comutação
U = Alta potência; utilizados em circuitos de
comutação
fig u ra 6
POLARITY/MATERIAL
(POLARIDADE/MATERIAL)
O aspecto polaridade, define se o transistor é NPN ou
PNP, sendo que na maioria dos manuais de substituição
de transistores esta característica está abreviada
Portanto, BD135 seria um transistor de silício de média (N = NPN e P = PNP).
ou alta potência, utilizado em baixafrequência. O material empregado para a feitura do transistor será
No Japão a norma de codificação é mais simples que a em geral especificada como Germânio = G (em
europeia, e utiliza o código “2S”para a classificação dos abandono) ou o Silício = S.
transistores sendo que a letra seguinte específica sua Notem que nos dias de hoje praticamente não existem
polaridade e aplicação: transistores de germânio, devido ao silício ser
A= PNP de alta frequência encontrado mais abundantemente na natureza,
B = PNPde baixafrequência resultando no barateamento da matéria prima.
C = NPN de alta frequência
D = NPN de baixa frequência PACKAGE
estrutúra do NPN Em muitos transistores a (INVÓLUCRO)
in scrição 2S é om itida, Muitos manuais de transistores não só oferecem as
fic a n d o um t r a n s is t o r características elétricas dos mesmos como também
■'-f 2 S C 9 3 0 , e s p e c if ic a d o fo rn e ce m o a sp e cto fís ic o para p ro je to s e
apenas como C930. dimensionamento de PCI’s. Na figura 9, podemos ver o
' : .... Nos equipamentos existentes aspecto mecânico do transistor 2N3055, que possui o
:£ í
invólucro tipo TO-3, além de muitos outros transistores
mais conhecidos.
FONTES - AMPLIF. DE POTÊNCIA - VALVULAS - OPERACIONAIS - ELETRÔNICA DIGITAL
APOSTILA MODULO - 4
TRANSISTOR PACKAGE figura 9 LEAD
(TERMINAIS)
m Mostra a disposição dos terminais do transistor (base,
E-LIne emissor e coletor), facilitando ao técnico a verificação e
ío o o |
substituição correta por algum equivalente. Em uma
substituição, deve ser dado preferência a um transistor
cujos terminais se encontram na mesma posição do
mm original, caso nem sempre possível.
VÍ-H
"TTO(4POT)
O Podemos citar exemplos de transistores europeus e
I 1 japoneses que apesar de apresentarem características
elétricas e mecânicas praticamente iguais, diferem na
disposição dos terminais.
Pd Na figura 10, podemos ver a disposição dos terminais de
inúmeros transistores, onde destacamos o talvez o
transistor mais usado em todos os tempos, BC 548, visto
i! debaixo, com a disposição dos terminais T092.
sottssa
Vcb MAX
01 l (TENSÃO MÁXIMA ENTRE COLETOR E BASE)
i 1
M
1:
Normalmente, a junção coletor-base não apresenta
nenhuma condução em funcionamento normal, assim
ISO23- existe uma tensão máxima especificada que esta junção
g suporta sem sofrer danos.
H
BF256
2N3819
"A BF981
S 158
C159
BÇ147
BC 148
BC 149
Vce Vce
(connection FET) 3SK81 CX35 BCX31
fig u ra 14
Vcc
v Imax =
R1 + R 2 Vout = 110V (tensão de saída) t 100Q (resistência da
carga)» Ic = 1 A (corrente geral circulante).
queda de tensão sobre o transistor de 40 V, o que geraria (pF). Podemos notar que os transistores menores,
uma dissipação de potência em torno de 40 W (P = 40V x independente de serem ou não de alta frequência,
1A), o que excederia a potência admissível em cerca de apresentam capacitâncias menores na junção coletor-
quatro vezes, levando-o à queima. Podemos notar que base se comparados aos transistores de potência, que
apesar do transistor utilizado no exemplo ser podem apresentar capacitâncias próximas a 1.000 pF
aparentemente de “grande potência” (invólucro metálico (1 nF).
TO-3), possui uma dissipação de potência muito baixa, o
que o coloca na categoria de transistores chaveadores, Hfe ou b
que não podem ser utilizados em fontes de alimentação (GANHO NO TRANSISTOR EM EMISSOR COMUM)
reguladas (com circulação de correntes constantes).
É a relação existente entre a corrente resultante de
FT MIN coletor e a corrente aplicada entre base e emissor (que
(FREQUÊNCIA DE TRANSIÇÃO MÍNIMA) originou a corrente de coletor), norm alm ente
especificada como um número absoluto. Se dissermos
É a frequência mínima em que o sinal começa a ter o seu que o ganho de um transistor é de 100 , significa fazer
ganho diminuído, sendo que a frequência de transição circular uma corrente de 1mA entre a junção base e
típica seria aquela em que o ganho chega à unidade. emissor, gerando como resultante uma corrente de
Normalmente a frequência de transição típica é cerca de coletor de 100 mA.
duas vezes maior que a frequência de transição mínima. Podemos dizer que o ganho mínimo do BC548 seria de
Podemos dizer que um transistor BC 548 apresenta uma 110MN (MN = mínimo). Alinha europeia de transistores
frequência de transição mínima em torno de 200 MHz, o apresenta uma ca ra cte rística in teressante de
que o colocaria inclusive como oscilador em algumas classificação do ganho de alguns transistores, utilizando
aplicações. Apesar disto ele é instável quando trabalha letras para tal. Assim um BC548C, teria um ganho
em frequências altas, sendo recomendado apenas para mínimo de420.
frequências mais baixas (até 10MHz). A característica de ganho apresenta grande importância
quando o circuito é de altíssima impedância, com
COB MAX amplificação apenas de tensão (maiores detalhes
(CAPACITÂNCIA MÁXIMA ENTRE COLETOR E veremos mais adiante).
BASE)
Hfe BIAS
Considerando que pela junção coletor-base não há (POLARIZAÇÃO PARA DETERMINADO GANHO).
circulação de corrente (em aplicações convencionais de
transistores), podemos dizer que essa junção apresenta Especifica qual a corrente de polarização utilizada (entre
uma capacitância característica, que acaba definindo base e emissor), para a obtenção dos dados de ganho
uma frequência de transição para o transistor. final. Esta medição normalmente é dada em mili-
amperes(mA).
figura 27
USE
(USO OU APLICAÇÃO)
MFR
Quanto menor for a capacitância, que podemos chamar (FABRICANTE)
de parasita, maior será a possibilidade de trabalhos do
transistor em alta frequência Normalmente esta Indicação, em alguns casos, do fabricante original do
capacitância é dada em nanofarad (nF) ou picofarad componente.
CARACTERÍSTICAS DE SUBSTITUIÇÃO
A seguir, veremos as características mais importantes quantidade ainda maior nos códigos de transistores
para encontrar um transistor EQUIVALENTE. Podemos utilizados nestes, que em caso de necessidade de
dizer que para determinado circuito, o GANHO teria um substituição, fatalmente não serão encontrados no
papel fundamental na polarização geral, sendo que em mercado.
outros este parâmetro não faria diferença. Veremos em Uma das saídas que o técnico encontra é a
que circuitos a POTÊNCIA MÁXIMA seria um item disponibilidade de alguns transistores que são
fundamental. Em um amplificador RGB, qual a fabricados no Brasil, onde podemos destacar a linha
importância da capacitância parasita entre coletor/base? europeia (BC, BD, BU... etc.).
Como existe uma diversificação muito grande nas áreas Q u a n d o p e n s a -s e em s u b s titu iç ã o , m u ita s
de aplicação, baseamos nossa análise para as áreas de características devem ser levadas em consideração, o
áudio e vídeo, envolvendo também fontes chaveadas. que deixa o técnico meio confuso... VCE, IC, ganho, Ptot,
Um dos principais problemas encontrados pelo técnico Cob, FTmin, etc. Na substituição de um transistor por
de hoje em dia, é a enorme quantidade de modelos outro equivalente, deverá ser considerada em primeiro
diferentes de equipamentos na área de áudio e vídeo, e a lugar sua aplicação, pois isso definirá quais as
c a ra cte rística s mais im portantes para àquela mas o ganho, que será de 100 , produzirá menor corrente
determinada tarefa, ficando as outras em um segundo de coletor no transistor (aumentando sua resistência
plano. Assim cada área de aplicação será analisada interna), diminuindo a queda de tensão tanto no resistor
separadamente. de coletor como no de emissor e, produzindo as tensões
aproximadas da figura 28b.
AMPLIFICADORES EM GERAL Se o circuito que utiliza polarização contínua for apenas o
mostrado na figura 28b, o efeito produziría distorção no
PRÉ-AMPLIFICADORES: sinal de áudio amplificado. Mas se este circuito polarizar
O objetivo destes circuitos será a partir de um pequeno outras malhas, o efeito da falta de polarização será em
sinal, torná-lo maior (em tensão), para excitação de cascata, produzindo uma variação de tensão elevada,
etapas posteriores, como podemos observar na figura talvez suficiente para queimar uma saída de som.
28. Podemos notar que os mesmos trabalham em classe Outras características importantes para os pré-
A de amplificação, ou seja, o transistor será responsável amplificadores, são:
pela amplificação (sem distorção) de todo o ciclo do sinal. VCE - deverá ser utilizado sempre um transistor que
Podemos encarar ainda como pré-amplificador, o estágio suporte uma tensão máxima entre coletor e emissor em
inicial de um amplificador de potência, pois também tem 30% maior que a própria alimentação. Outras
como objetivo uma grande amplificação de tensão. características praticamente dispensáveis são:
A principal característica que deverá ser observada Ic - Pois considerando que temos um pré-amplificador, a
nestes transistores é: corrente em geral fica muito abaixo da especificada para
o transistor
Vcb - Característica importante em circuitos de
comutação, em que o emissor do transistor fica em
aberto.
Ptot - Considerando que a corrente é muito baixa, não
haverá problemas com a especificação de potência do
transistor.
FTmin - Considerando que estamos na faixa audível,
esta característica não é importante, pois a maioria dos
transistores de baixo sinal, alcançam 10MHz.
AMPLIFICADORES DE ÁUDIO-VERTICAL:
Existem vários tipos de amplificadores de áudio e
deflexão vertical, sendo que aqui nos deteremos com a
etapa de potência destes amplificadores. A figura 29,
mostra uma saída de som do tipo classe A com
HFE - Esta característica exprime a relação da corrente
transformador, que atualmente não é mais utilizada,
aplicada entre base e emissor e a resultante circulante
apesarde ainda existirem aparelhos em uso no mercado.
pelo coletor. O ganho é uma característica tão importante
Em caso de uma substituição de um transistor
para pré-amplificadores, que não obedecida, introduzirá
amplificador Classe A, as principais características que
distorções de sinal; se o transistor compor o inicio de um
deverão ser observadas, são:
amplificador de potência, poderá até levar a saída de
Vce (tensão entre coletor e emissor)
som a uma alteração muito grande na tensão de 1/2Vcc e
Ic (corrente de coletor)
em casos extremos à queima das etapas de saída.
Ptot (potência total)
Como exemplo, podemos citar o circuito apresentado na
A tensão máxima entre coletor e emissor deve ser
figura 28a. Ele compõe-se de um transistor BC548C, que
observada com muito carinho, principalmente em
apresenta em sua base uma tensão de 4,5V; no emissor
circuitos de saída vertical, pois considerando que a carga
3,9V e no coletor 11,8V. Para este circuito, podemos dizer
que a corrente circulante de base para emissor será de
2,5 pA, que resultaria em 1mA de corrente de coletor,
gerando uma queda de tensão de 8,2 V sobre o resistor
de coletor, equivalente a 11,8 V medida em relação à
massa. Notem que nestas características, o ganho é
fundamental, pois este transistor BC548C, apresenta um
ganho de 420, resultando em:
TRANSISTORES CHAVEADORES:
OBS: Muitas vezes, o transistor regulador não tem ganho Os transistores utilizados nas fontes chaveadas
suficiente para fornecer toda a corrente requisitada pela apresentam características peculiares, pois trabalham
carga. Neste caso, é utilizado um transistor reforçador de como chaves, abrindo e fechando seus contatos de
corrente (Q2), como mostrado na figura 36. As forma muito rápida. Na figura 38, podemos ver uma
características deste transistor são semelhantes as do diagramação básica de uma fonte chaveada série.
regulador principal, reduzindo-se a corrente circulante Na análise dos parâmetros de substituição, deveremos
direta (coletor e emissor limitada por R1) e a potência levar em consideração a saturação e o corte do
total dissipada no mesmo. transistor. Como a tensão de saída gira em torno de 100
Vdc, e o emissor do transistor está ligado a mesma,
TRANSISTOR DETECTOR OU AMPLIFICADOR DE podemos dizer que sua saturação gerará no coletor
ERRO: praticamente a mesma tensão. Com isto a corrente
O objetivo deste transistor é controlar a condução do circulante irá aumentando paulatinamente, até chegara
regulador principal, para que a tensão de saída da fonte determinado valor (figura 39).
mantenha-se estabilizada, como mostramos na figura Podemos dizer que no caso da saturação, não existirá
37. Dependendo da fonte de alimentação, este tensão entre coletor e emissor, apesar de haver corrente,
trabalhará com uma tensão entre coletor e emissor logo, não haverá potência dissipada.
relativamente alta, pois o coletor está praticamente Quando o transistor entrar em corte, o campo
ligado à base do regulador, enquanto seu emissor vai à eletromagnético do transformador tenderá a se contrair e
massa através de um zener. A corrente circulante por induzir uma tensão reversa no próprio primário,
TRANSISTOR
CORTADO
lc - Deverá ser calculada, tomando-se como base o baixa tensão (Vce), pouca corrente (lc) e também pouca
resistor de seu coletor (considerando o transistor dissipação de potência (Ptot). O Ganho (Hfe) deverá ser
saturado). levado em consideração, pois é um circuito que possui
Ptot - Produto da tensão média sobre emissor-coletor pouca polarização.
figura 43
DRIVER HORIZONTAL:
O transistor driver horizontal já apresenta características
um pouco mais críticas que os transistores utilizados no
circuito oscilador, pois trabalham com uma tensão de
alimentação alta (+B principal), possuindo além disto um
pela corrente circulante pelo resistor de coletor. circuito reativo em seu coletor (veja figura 44).
Considerando que o transformador driver é capaz de
Características praticamente sem importância: gerar uma tensão mais positiva que da alimentação, já
FTmin - Considerando que o transistor trabalhará em podemos afirmar que a tensão máxima aplicada entre
uma corrente contínua, praticamente seu trabalho em coletor e emissor deverá ser de pelo menos 50% a mais
alta frequência poderá ser desconsiderado. que a tensão de +B, ou seja, caso a alimentação fosse de
100 Vdc, o transistor deveria suportar uma tensão
OBS: Em algumas fontes chaveadas, existem mínima de 150V entre coletor e emissor. Outra
transistores que comutam da mesma forma que o característica importante é quanto à corrente circulante
transistor chaveador, sendo considerados transistores m áxim a, que será lim itada pelo prim ário do
drivers, tendo as mesmas características dos transformador em condições normais de trabalho, e pelo
transistores chaveadores, com menor corrente e resistor situado acima do transformador, quando houver
potência. inoperância do conjunto (transistor driver saturado).
Apesar de existirem vários tipos de fontes chaveadas, A potência de dissipação total também é um dado
como a série com controle fixo a saída, série com
controle flutuante, paralela com autotransformador;
p a ra le la is o la d a , e m p re g a n d o té c n ic a s de
fu n c io n a m e n to re la tiv a m e n te d ife re n te s , as
características dos transistores chaveadores e
detectores de erro, deverão estar dentro das
especificações citadas acima.
CIRCUITO HORIZONTAL
Apesar do circuito horizontal ser um circuito de
comutação, apresenta características especiais, quanto
a geração de tensões reversas. Podemos dividir o
processamento horizontal em três áreas distintas:
oscilador, driver e saída.
importante, apesar do transistor driver trabalhar
OSCILADOR HORIZONTAL: chaveando. Podemos considerar que de uma forma
Nos dias de hoje, o oscilador horizontal de televisores geral a potência dissipada ficará abaixo de 1 W.
somente é encontrado dentro de Integrados sendo um A frequência de transição mínima também é um fator
multivibrador astável que poderá ter sua frequência importante para transistores drivers que trabalham com
modificada de acordo com a tensão introduzida no seu tensões de alimentação acima de 60 Vdc. Para tensões
controle de tempo (veja figura 43). O objetivo básico menores (abaixo de 50V), esta característica já não é tão
deste oscilador é gerar uma onda “quadrada’’, sendo que importante.
os tra n s is to re s desta área não a pre se n ta m O problema da frequência de transição está relacionado
características especiais. Estes transistores possuem diretamente com a capacitância parasita entre coletor e
base, e quanto maior for a diferença de tensão entre transistor, poderá chegar a cerca de 4A um pouco antes
coletor e emissor mais influência terá: de seu corte. Para televisores atuais, a corrente de
Assim, podemos resumir as características principais de consumo médio fica entre 0,5 e 1A.
um transistor driver por ordem de importância: Como o transistor de saída horizontal é um chaveador,
VCE - Deverá ser no mínimo 50% a mais que a poderiamos dizer que não haveria dissipação de
alimentação. potência neste, mas como já foi discutido anteriormente,
Ic - Deverá ser calculada baseado na saturação do durante seu corte, ocorrerá a dissipação interna de
transistor e na resultante de corrente circulante pelo potência, devendo o mesmo ter algum lastro de
resistor de coletor. dissipação. As especificações de potência poderão
Ptot - Deverá ser calculada na inoperância do circuito, ou variar muito, indo desde 10 watts até cerca de 100 watts
seja, com o transistor driver em meia condução, (transistores mais conhecidos).
verificando a corrente circulante pelo circuito, a queda de Terminamos aqui estas considerações para substituição
tensão sobre o transistor e finalmente chegando a de transistores.
potência total dissipada.
FTmin - Será um fator importante quando o transistor
trabalhar com grandes tensões (acima de 60V).
SAÍDA HORIZONTAL:
É um transistor cuja substituição por outro equivalente é
crítica, pois trabalha com um circuito altamente reativo no
coletor. Para que tenhamos uma melhor ideia, vamos
observar a figura 45. Podemos ver que o circuito de saída
horizontal é formado pelo TSH (Transformador de Saída
Horizontal), cujo primário forma um circuito ressonante
na 5a frequência harmônica do horizontal, produzindo
variações positivas no coletor do transistor que chegam a
6 vezes o valor da fonte de alimentação.
Portanto, o transistor necessitará de uma tensão de
coletor e emissor com o mínimo 7 vezes a tensão de + B
(tensão que entra no primário do TSH). Quanto à
corrente, podemos dizer que durante a saturação do
Atenção: após a leitura e/ou estudo detalhado desta aula, parta para a feitura dos
blocos de exercícios M4-01 à M 4-04. Não prossiga para a aula seguinte sem ter
certeza que seu resultado nos blocos é acima de 85%. Lembre-se que o verdadeiro
aprendizado, com retenção das informações desta aula, somente será alcançado com
todos os exercícios muito bem feitos. Portanto, tenha paciência pois será no dia-a-dia
da feitura dos blocos alcançará um excelente nível em eletrônica.
que suas nominais. Já os fusistores, quando ultrapassam RV601 e R607, podemos afirmar, que a tensão do cursor
sua potência nominal, acabam abrindo seus contatos. deveria ser 122 V, o que daria plenas condições para a
Como temos uma tensão de saída de +95V, deverá haver polarização do transistor. Considerando que no cursor de
no emissor do transistor amplificador de erro uma tensão RV601, temos uma tensão de 123.8V, subtraindo esta da
6,8V menor, ou seja, 88,2V, que foi encontrada no emissor. tensão de saída que está com 130V, ficamos com um valor
Já para a base encontramos a tensão de 88,9V, ou seja, de tensão de 6,2V. Somando agora o lado de cima de
maior do que a tensão de emissor, indicando que este RV601 (160 ohms) com o resistor R608 de 3,9k, teremos
transistor não está com a junção base e emissor um valor de 4k (arredondando). Somando também o lado
polarizada. Apesar disso, vemos em seu coletor uma de baixo de RV601 (160 ohms) com o resistor R607 de
tensão de +16V que está acima da tensão encontrada do 62k, teremos um valor arredondado de 62k. Assim,
lado esquerdo do resistor R605. Aparentemente este poderemos afirmar que o resistor R607 mais RV601 (lado
transistor estaria com corrente circulante entre emissor e de baixo) é 15,5 vezes maior que o conjunto formado por
coletor, mas na verdade, esta corrente está vindo pelo R608 mais lado de cima de RV 601. Mas dividindo a tensão
resistor R606 de 150k. Se calcularmos a queda de tensão de 123,5V, presente no cursor de RV601, pela queda de
sobre R606 e R605, veremos que estão proporcionais. tensão no conjunto de cima (6,2V), temos uma relação de
Assim, vemos que o transistor Q602 está cortado. Com praticamente 20x. Agora multiplicando esta relação de 20x
este corte, teremos uma queda de tensão na base de pelo valor do conjunto de cima que é de 4k, teremos como
Q601, que será polarizado o que também polarizará Q603. resultante para a resistência da malha de baixo, o valor de
Na verdade, ambos estão polarizados, mas de forma 80k, que é para quanto alterou o resistor R607.
reduzida, explicando porque a tensão de saída está baixa.
Fazendo agora um cálculo entre os resistores R605, R603 Resposta do defeito da figura 12: Nesta fonte, podemos
e R602, vemos que do lado direito de R605, há uma tensão ver que a tensão de saída está baixa com +97V (normal:
de 16V e no lado esquerdo de R602, uma tensão de -55V + 115V). Como não está dizendo se algo está aquecendo,
(tensão medida à partir do terra). Somando as duas vamos considerar que o defeito é falta de polarização para
tensões, teremos um total de 71V sobre este jogo de o transistor regulador. Apesar disso, note que uma
re sisto re s. Agora, ca lculando a malha série, diminuição da tensão de saída, provocará um aumento de
desconsiderando a ligação de R604 e emissor base de tensão sobre o transistor regulador (Q603) e também
Q601, deveriamos ter uma tensão de -31V entre R605 e sobre R901, levando-o a um razoável aquecimento.
R603, o que iria gerar uma boa polarização para o Podemos inclusive afirmar, que se a tensão sobre ele for
transistor Q601, o que não está acontecendo, pois o que de 53V, como mostrado no defeito, ele terá uma dissipação
temos é uma tensão de somente -1V. Fica claro que de potência de 16W, que fatalmente o levará à queima.
poderia haver uma alteração no resistor R602 ou ainda no Esses resistores devem ser do tipo fusistores e não
resistor R603, mas pela tensão indicada entre eles de - resistores de fio, pois resistores de fio resistem à potências
13,5V, podemos afirmar que possuem quedas de tensão bem maiores que sua nominais. Já os fusistores, quando
proporcionais. Como estes resistores não estavam ultrapassam sua potência nominal, acabam abrindo seus
alterados, algo estava causando um aumento de corrente contatos.
por eles e consequentemente elevando a tensão entre Começamos a análise por conferir a tensão do emissor de
R603 e R605. Observamos então que existe um capacitor Q602, que encontra-se com 90,2V (tensão 6,8V mais
eletrolítico, C605, ligado do potencial positivo até a ligação baixa que a tensão de saída em 97V). Já a base do
entre R605 e R602, que se apresentasse uma fuga, iria transistor encontra-se com uma tensão de 91V, que é 0,8V
elevar a tensão do ponto e com isso, diminuiría a maior que o emissor, onde podemos afirmar que este
polarização de Q601 e por conseguinte, Q603. Logo, transistor está cortado. Veja que uma diminuição da
pudemos concluir que C605 estava com fuga. tensão de saída, deve levar o transistor Q602 à uma menor
polarização, e que neste caso está totalmente cortado; na
Resposta do defeito da figura 11: Nesta fonte, podemos verdade, quando dizemos cortado, é que não existe
ver que a tensão de saída está alta com +130V (normal: polarização para o emissor e base. Apesar disto, apenas
+115V). Sendo assim, já podemos afirmar que o transistor confirmaremos seu corte ao conferir a tensão de coletor,
Q603 está bem polarizado, o que pode ser confirmado pela que está com 17V, o que prova que está realmente
queda de tensão sobre R611 (4,2V). Veja que um aumento cortado, pois o nível de tensão do positivo, está vindo
na tensão de saída de qualquer fonte, deveria fazer com através do resistor R606. Com o corte de Q602, e com sua
que o amplificador de erro, fizesse a correção do processo, tensão de coletor chegando ao nível mais baixo (17V),
diminuindo a fonte e mantendo-a estabilizada em +115V. toda a malha formada por R605, R603 e R602, deveria
Começamos a análise por conferir a tensão de emissor de gerar um potencial bem negativo entre R605 e R603, com
Q602 que está com 6,8V a menos que a tensão de saída, cerca de -30V (claro que sem a influência do resistor R604
ou seja, a tensão esperada para o problema. Com esta e emissor e base de Q601). A tensão encontrada foi de -
elevação considerável da tensão de emissor de Q602, o 1,2V, indicando que há pouca tensão negativa, o que
colocaria em uma condição de muita polarização; mas polariza menos Q601 o mesmo ocorrendo para Q603.
quando verificamos a tensão de base, encontramo-la com Considerando agora que a polarização de Q601 depende
123.8V, ou seja, uma tensão de 0,6V acima da tensão de dos resistores R603 (15k) e R602 (4,7k), vemos que entre
emissor. Com isso, o transistor Q602, deveria estar eles existe uma tensão de -41V. Mas o estranho aqui, é
completamente cortado, o que está acontecendo, pois que a tensão do lado esquerdo de R602, seria -53V,
vemos que a tensão em seu coletor de 23V é gerada gerando uma queda de tensão de 12V sobre R602 (15k).
somente pela malha série dos resistores R606 e R605. Já o resistor R603 (4,7k), apresenta uma queda de tensão
Mas, com a elevação da tensão de saída, a lógica seria o de quase 40V. Como o capacitor C604, que está entre
transistor Q602 estar mais polarizado e não cortado, como eles, está ligado à um potencial mais positivo (terra), não
foi constatado pelas tensões de emissor, base e coletor. poderia fazer com que a tensão ficasse mais negativa.
Partindo agora para uma análise mais detalhada da Devido a isso já podemos afirmar que o resistor R603 está
polarização feita pelo divisor de tensão formado por R608, alterado, despolarizando Q601 e claro Q603.
resistores e capacitores, colocamos o ponto de elétrico, com componentes de numeração ímpar, será
referência ou massa. Apesar desta ser a forma mais nossa fonte positiva de +48V; a segunda, na parte
simples de gerar uma tensão simétrica, não possui inferior, formada pelos componentes pares, será a fonte
isolação com a rede elétrica, podendo em alguns casos, negativa de -48V.
produzir choques elétricos nos usuários. A primeira parte da fonte, podemos definir como sendo a
retificação da tensão AC, proveniente da rede elétrica ou
figura 21 transformador. Esta retificação é feita pelos diodos D1,
Q1 R11
TIP31B 10!! +48V D2, D3 e D4, sendo p osteriorm ente filtra d a
simetricamente por C1 e C2 gerando a tensão DC de
entrada em torno de ± 75V.
Voltando à fonte, teremos o transistor Q1 (NPN) como
transistor regulador da tensão positiva de +48V, e Q2 o
transistor (PNP) regulador da tensão negativa de -48V;
além dos transistores reguladores temos os drivers Q3 e
Q4, que junto com os transistores reguladores formam
uma configuração darlington aumentando o ganho total
(b) do conjunto regulador. O controle e estabilização da
fonte positiva, será feito por Q3, e da tensão da fonte
negativa será feito por Q4; ambos, funcionam como
amplificadores de erro, comparando uma amostra da
tensão de saída em suas bases com uma tensão fixa de
referência do emissor.
ANÁLISE DE DEFEITOS
tensão apresentada na saída da fonte; e após, Como temos uma tensão proveniente do zener D5, esta
identificado a parte da fonte com defeito, deveremos deverá passar pelo diodo D6, até chegar na massa,
através da análise de proporções entre tensão e teremos 0,6V fixos, no emissor de Q 6, o que está
resistência, e com lógica ensinada desde o módulo 1 , ocorrendo como podemos constatar pela figura.
encontrarmos o componente defeituoso. Verificando a tensão de base, encontramos +4V, em vez
Vamos pegar como exemplo a fonte da figura 22, que de zero volt, que seria o normal para a polarização de Q 6 .
apresenta um defeito, visando gerar as habilidades Isto se deve ao potencial de saída da fonte negativa estar
necessárias para análise nos blocos e posteriormente com -40V (tensão baixa), pois existem dois resistores de
para a prática real. mesmo valor 15k, que são R8 e R10, que estão ligados à
base de Q 6 . Como para o defeito, temos um total
de 88V (+48 e -40V), deveremos dividir estar
tensão por 2, que resultará em 44V. Subtraindo
esta tensão da saída negativa que está com -40V,
teremos +4V. Com esta tensão de base, Q 6 deve
estar totalmente cortado, sendo que devemos
passar a análise para o coletor do mesmo.
A polarização dos transistor Q2 e Q4, deverá ser
feita pelos resistores R2 e R4, que levará a base
de Q4 para o potencial mais negativo. Vejam que
para o defeito, poderia haver uma fuga entre
emissor e coletor de Q 6, elevando o potencial do
coletor (m enor tensão negativa) o que
despolarizaria Q4 e Q2. O problema ainda
poderia ser provocado por uma fuga em C10 que
é totalmente descartado, pela tensão de +4V na
base de Q6 . Ainda cabe aqui, falta de ganho em
Q4 ou Q2, mas que também pode ser inicialmente
descartada, pois as tensões entre base e emissor
destes transistores estão normais em 0,6V.
Finalmente ainda poderia haver uma alteração
Nesta fonte, podemos perceber que a tensão positiva nos resistores de polarização para a base de Q4, e como
está com +49V, indicando que está correta, já a tensão são dois e de valores iguais, basta verificar a tensão
de saída negativa encontra-se com -40V, indicando que a entre eles, onde encontramos -59,3V. Vejam que algo
fonte negativa está baixa e claro, com defeito. estranho acontece aqui, pois a queda sobre R2 está
O próximo passo será reconhecer os componentes que sendo de 6V, enquanto a queda de tensão sobre R4 está
fazem parte da fonte negativa, que no caso (figura 22 ), sendo de 17,8V. Entre eles há um capacitor ligado à
fica na parte de baixo. Para facilitar a análise, vamos massa e como no caso o massa é mais positivo que a
redesenhar o diagrama da fonte, deixando apenas os tensão da malha, não poderia haver fuga neste capacitor.
componentes pertencentes à fonte negativa, e Sendo assim, o defeito ficou sendo o R4 alterado, como
rearranjando a disposição dos componentes para mostra a figura 22 b.
melhorar a visualização do funcionamento. Este Q2
recurso de redesenhar será útil, quando tivermos
dificuldades de entender como a polarização se
processa. Este redesenho da fonte, pode ser visto na
figura 22 a.
Como a tensão de saída está mais baixa com -40V
(deveria ser -49V), podemos concluir inicialmente que
o transistor Q2 está pouco polarizado, por falha nele
mesmo (falta de ganho) ou ainda má polarização. O
próximo passo seria analisarmos a polarização do
transistor amplificador de erro (Q 6) e localizar em que
parte da fonte estaria o defeito. A lógica, será que, ao
cair a tensão da fonte, o transistor amplificador de erro
(Q 6), será pouco polarizado ou totalmente cortado,
visando aumentar a polarização do driver (Q4) e
regulador (Q2).
ANALISE DE DEFEITOS
^ figura 23: Localize o componente
(e w v p * J U /* defeituoso somente pelas tensões
indicadas nos círculos. Neste defeito,
47 o'|iF nada aquece e podemos ver que a
fonte de alimentação negativa está
baixa.
A notações:______________________
TIP32B ^3V )
Q1 R11
TIP31B 100
Anotações:______________________
TIP32B
Atenção: após a leitura e/ou estudo detalhado desta aula, parta para a feitura dos
blocos de exercícios M 4-05 à M 4-08. Não prossiga para a aula seguinte sem ter
certeza que seu resultado nos blocos é acima de 85%. Lembre-se que o verdadeiro
aprendizado, com retenção das informações desta aula, somente será alcançado com
todos os exercícios muito bem feitos. Portanto, tenha paciência pois será no dia-a-dia
da feitura dos blocos alcançará um excelente nível em eletrônica.
AMPLIFICADORES OPERACIONAIS ■ 1
Amplificadores operacionais - Diagramação básica
Operacional como comparador de tensão
diagramação detalhada interna do operacional
O operacional trabalhando com realimentação negativa
A entrada inversora com realimentação e entrada de sinal
Amplificação de sinais diferenciais ou balanceados
"inversora" haverá um aumento de polarização para possuem seus emissores interligados. Assim,
o transistor Q2 e consequentemente uma elevação teremos na saída do operacional uma tensão que,
na tensão de seu emissor, que por sua vez fará com somente com os componentes mostrados, não
que Q1 conduza menos, ficando mais alta a tensão pode serdeterminada.
de seu coletor (Q1). A elevação dessa tensão
produzirá uma maior condução de Q3, abaixando a b) fonte simétrica com +5 e -5 volts (tensões da
tensão de coletor deste. Podemos concluir entrada "Não inversora" maior do que a
portanto, que um aumento de tensão na entrada "Inversora"): na figura 4, já podemos ver que
"Inversora" produzirá uma queda na tensão da houve um ajuste no trimpot presente na entrada
saída do integrado. "Não inversora" do operacional, que provocará uma
maior polarização para o transistor Q1, pois com a
O operacional como comparador de tensão elevação da tensão na entrada, seu emissor
também tende a subir, cortando o transistor Q2. A
Vários exemplos de polarização condução de Q1, passa a ser alta, caindo sua
tensão de coletor, o que acaba levando uma tensão
A partir da figura 3, vamos aplicar tensões nos pinos mais baixa até a base do transistor Q3, que passa a
de alimentação e também nas entradas de forma conduzir bem menos ou até cortar, indo a tensão de
bem definida, permitindo assim que o aluno seu coletor para praticamente a alimentação de + 5
acompanhe o desenrolar das variações de tensões volts.
e sua consequência para o pino de saída.
Na figura 7, vemos que houve uma modificação na 3) poderemos trabalhar com variações tanto na
polarização da entrada "Inversora" tornando-a mais entrada "não inversora" como "Inversora"
positiva com 2 volts. Assim, podemos ver que o dependendo da aplicação.
transistor Q2 irá conduzir mais que o transistor Q1,
ou seja, o emissor de Q2 subirá ao ponto de cortar o e) fonte normal +12V (tensão da entrada "Não
transistor Q1, elevando o potencial do coletor de Q1 inversora" igual da entrada "Inversora"):
e com isto polarizando mais o transistor de saída podemos ligar o amplificador operacional em uma
Q3, tornando a saída com potencial igual ou fonte convencional, trabalhando somente com
próximo a -5 volts. tensões acima da massa (+5V, +9V ou +12V), como
mostramos na figura 9.
O transistor Q1, faz uma estabilização na corrente Vamos calcular inicialmente o divisor de tensão em
dos transistores Q2 e Q3 de acordo com a tensão de queoNTCfazparte.
fonte aplicada, o mesmo correndo para o transistor Teremos R1 com 10k na parte de cima e NTC (4,7k)
Q7, só que este atuando na saída. e R2 com 2,2k na parte de baixo. Fazendo a divisão
Notem que se este integrado for utilizado com uma de 10k(R1) por7k(NTC+R2), resultará em um valor
fonte de alimentação convencional (não simétrica), de 1,43 (proporção de R1) e 1 (proporção de NTC e
o ponto de terra deverá receber uma polarização de R2). Dividindo a tensão de 13V por 2,43 resultará
metade da tensão de +B. em 5,35V, na base de Q1, quando a temperatura
ambiente for de 25° C.
F U N C I O N A M E N T O DE UM C I R C U I T O Agora vamos analisar a malha que faz o trabalho
INDICADOR DE TEMPERATURA POR LED S diferencial com o circuito analisado, que é composto
por R6, R7 e Q2. Vemos que, dividindo o valor de
Na figura 17, podemos ver um circuito que 220k por 100k, resulta em 2,2 e devemos dividir a
trabalhando com um NTC, acenderá três LED's de fonte de 13V por 3,3, resultando em 4V, que será a
acordo com a temperatura de algum dispositivo ou tensão de referência para a base de Q2. Como
até ambiente. neste transistor temos na base a tensão de 4V e na
base de Q1, temos a tensão de 5,35V, já podemos
Aformação da tensão de referência afirmar que o transistor Q1 estará polarizado e Q2
cortado. Com isso a tensão de coletor de Q2 será
O circuito acionador é baseado em comparação de alta e haverá a polarização de Q3, Q5 e Q7, sendo
tensão e para isso necessitaremos de tensões de que estes manterão cortados Q4, Q6 e Q8 e seus
referência, que serão comparadas com a tensão respectivos LED 's apagados.
gerada pela malha do NTC. Com o aumento da temperatura ou de determinado
A partir da tensão de 13V, teremos um divisor local monitorado (motores, estufas, etc), haverá a
resistivo formado por R11, R12, R13 e R14. Como diminuição da resistência do NTC e com isso
todos são de valores iguais, a tensão de 13V deverá começará a cair a tensão de base de Q1 e
ser dividida por 4, resultando em 3,25V sobre cada consequentemente do seu emissor.
resistor. Assim, teremos 3,25V no ponto O; 6,5V no Com o aumento da temperatura, a tensão de base
ponto N e 9,75V no ponto M. de Q1 chegará à 4V, e o transistor Q2, começará a
Os transistores Q4, Q6 e Q8, devem ter ganho tal, ser polarizado, começando a reduzir sua tensão de
que ao ser polarizados pelas malhas, gerem coletor. A queda de tensão no coletor de Q2 não é
correntes sobre R8, R9 e R10, que garantam a instantânea, pois o valor de R6 é alto, permitindo
manutenção das tensões das bases indicadas uma polarização mais suave para a variação da
anteriormente. tensão de coletor de Q2.
Se Q4, Q6 e Q8 forem polarizados pelas tensões Quando a tensão de coletor de Q2, caindo, chegar a
indicadas nas bases, acenderão os LED's 1,2 e 3. 9,75V, despolarizará o transistor Q3, sendo que a
Os transistores Q3, Q5 e Q7, trabalharão com diminuição da tensão em seu emissor (abaixo de
tensões diferenciais, ou seja, quando estes 9,1V) polarizará o transistor Q4, que acenderá o
estiverem em polarização, seus pares estarão LED1.
cortados. Continuando o aumento da temperatura, continuará
Antes de ver o funcionamento do par diferencial, a queda de tensão no coletor de Q2 e quando
vamos verificar como o funcionamento do NTC, chegar a 6,5V, o transistor Q5 será despolarizado,
propiciará o acendimento ou não dos LED's. polarizando Q6, que acenderá o LED2.
figura 17
APOSTILA MÓDULO 4 -
Finalmente, quando a tensão de coletor de Q2, A figura 19, mostra o que aconteceria se
chegar à 3,25V, haverá o corte de Q7, polarizando colocássemos uma tensão na entrada "Não
Q8 levando ao acendimento o LED3. inversora" de 1 volt, onde faremos as seguintes
Este processo mostra de forma muito didática, considerações:
como respondem os transistores colocados em a) se considerarmos que a saída do operacional
uma configuração de par diferencial. Esta está com zero volt, teríamos também na entrada
configuração também é usada na entrada de alguns "Inversora" uma tensão de zero volt. Com a tensão
amplificadores de potência. de 1 volt aplicada na entrada "Não inversora"
obrigaria a saída do operacional a mudar para uma
O OPERACIONAL COM REALIMENTAÇÃO tensão alta, sendo imediatamente está tensão
NEGATIVA também aplicada via divisor resistivo a entrada
"Inversora".
a) fonte convencional
figura 34
R2
20kCí
figura 35 figura 37
tensão sobre R 2 será praticamente inexistente Na figura 41, temos o mesmo divisor resistivo
(considerando que sobre R 4 está havendo uma apresentado anteriormente (R2 e R4) ligado a
queda de tensão de 0,05 volt). Fica assim definida entrada "não inversora". Como a tensão do lado
a primeira tensão de uma das entradas do esquerdo de R2 é de -0,01 volt e que R2 é 100
operacional: + 0,05 volt (entrada "Não inversora"). vezes menor do que R4, praticamente não haverá
Podemos afirmar que a tensão da entrada queda de tensão sobre R2, garantindo para
entrada "Não inversora" uma tensão de -0,01 volt.
figura 40 R3 Como dissemos anteriormente a mesma tensão
iookn
deverá ser aplicada a entrada "Inversora" ou seja,
0,01 volt. Como no momento temos 0,01 volt
vindo do lado esquerdo de R 1, temos uma queda
de tensão de 0,02 volt sobre o resistor R 1;
sabendo dessa tensão, fica definida também a
tensão sobre R 3 que será de 2 volts. Com isso
também fica definida tensão de saída do
operacional com -2 volts. Na figura 42, temos a
complementação do circuito apresentado na
figura 41, tendo o mesmo divisor resistivo
apresentado anteriormente (R2 e R4) ligado a
entrada "Não inversora". Como a tensão do lado
"Inversora" também deverá ser +0,05 volt. Como esquerdo de R2 é de + 0,01 volt e que R2 e 100
dissemos anteriormente, o sinal que está vindo vezes menor do que R4, praticamente não haverá
para o operacional, apresenta duas vias de queda de tensão sobre R2, garantindo para
processamento (fase e contra fase) o que entrada "não inversora" uma tensão de + 0,01
significa dizer que a tensão do lado esquerdo de
R1 será agora de -0,05 volt. Com isso fica definida figura 42 R3
a queda de tensão sobre R 1 que será de 0,1 volt .....\ wokn
figura 41
volt.
Como dissemos anteriormente, a mesma tensão
deverá ser aplicada a entrada "Inversora", ou
seja, + 0,01 volt. Como no momento temos -0,01
volt vindo do lado esquerdo de R 1, teremos uma
queda de tensão de 0,02 volt sobre o resistor R 1;
sobre R 3, que será 100 vezes maior, ou seja 10 sabendo dessa tensão, fica definida também a
volts em direção ao potencial positivo. Assim fica tensão sobre R 3 que será de 2 volts. Com isto a
definida a tensão de saída do operacional para tensão de saída do operacional ficará com 2 volts.
+10 volts.
Atenção: após a leitura e/ou estudo detalhado desta aula, parta para a feitura dos
blocos de exercícios M 4-09 à M 4-12. Não prossiga para a aula seguinte sem ter
certeza que seu resultado nos blocos é acima de 85%. Lembre-se que o verdadeiro
aprendizado, com retenção das informações desta aula, somente será alcançado com
todos os exercícios muito bem feitos. Portanto, tenha paciência pois será no dia-a-dia
da feitura dos blocos alcançará um excelente nível em eletrônica.
AMPLIFICADORES OPERACIONAIS - 2
Amplificação de sinais diferenciais - bobina magnética e HALL
O circuito Schmitt Trigger analisado detalhadamente
Os pontos N S D e N ID (Nível Superior e Inferior de Disparo)
Os filtros de frequências ativos trabalhando com operacionais
As diversas aplicações para os amplificadores operacionais
Circuitos limitadores com diodos e diodos zeners
figura 3 R4
100kCl
do circuito schmitt trigger, vamos observar a figura na saída do operacional, existirá o R1 que está
4, que é composto de um NTC e um acionador de ligado à entrada “não inversora” e daí formando um
relé, que por sua vez aciona uma ventoinha. divisor de tensão com R4, até o outro divisor de
Quando a temperatura ambiente aumenta, dentro tensão formado por NTC e R5.
do gabinete ou ainda em um dissipador de calor, a À medida que o calor vai aumentando sobre o NTC
resistência do NTC diminui, aumentando a tensão e a tensão vai subindo entre o NTC e R5, haverá um
entre o NTC e R1. Chegará um instante que o momento que a tensão da entrada “não inversora",
transistor TR1 começará a ser polarizado, até que o ultrapassará a tensão da entrada “inversora” e isso
relé, seja energizado ao ponto de acionar a provocará o aumento da tensão na saída do
ventoinha. operacional, que por sua vez aumenta também a
Este processo intermediário de polarização de TR1, tensão na entrada “não inversora”, levando a saída
do operacional ao +B, sendo o transistor
instantaneamente saturado, não permitindo uma
polarização insuficiente para o relé.
O mesmo ocorrerá quando houver o resfriamento
do NTC, caindo a tensão entre NTC e R5. Quando a
figura 4 tensão na entrada “não inversora” cair abaixo da
tensão da entrada “inversora” cairá a tensão de
saída do operacional, o que será levado por
realimentação positiva à entrada “não inversora”,
levando a saída do operacional a zero volt, cortanto
instantaneamente o relé.
Desta forma, além do acionamento e desligamento
do relé ser mais preciso, aumenta sua vida útil. Mas
vamos a seguir, analisar mais precisamente como
CIRCUITO funciona a realimentação positiva e suas
PRINCIPAL
polarizações.
Afigura 6, mostra-nos a configuração básica de um
am plificador operacional funcionando com
realimentação positiva, ou seja, pegando uma
amostra da saída e levando-a à entrada "Não
inversora". Esta configuração possibilita a criação
do circuito chamado "Schmitt Trigger" ou disparador
Schmitt, que transforma variações de tensão na
entrada do operacional, em variações quadradas
poderá causar alguns problemas no relé, como um máximas (entre o mínimo e o máximo da tensão
acionamento deficitário, podendo levar os contatos aplicada).
do relé ao dano, por ligar e desligar em um Atensão que pode ser definida na figura 6 é apenas
determinado momento.
Para evitar isso, coloca-se um circuito chamado de
schmitt trigger (figura 5), que já foi estudado na
forma transistorizada no módulo 2.
Considerando que temos uma tensão de zero volt
tensão de 6 volts. Como a tensão de saída está em esquerdo de R 1) caiu para 6 volts, tendo ainda 12
0 volt e existe um divisor de tensão da saída até o volts na saída, acabamos tendo 8 volts na entrada
lado esquerdo de R 1, teremos uma queda de "não inversora" o que garante um nível alto a saída
tensão de 4 volts sobre o resistor R 4 e somente 2 do operacional (figura 11).
volts de queda para o resistor R1. Para que possamos entender o porquê da tensão
Como a tensão da entrada "não inversora"
figura 7 R4
2kn
R4
--------- ►
OUT
figura 16a
entrada caia abaixo de 3 volts (veja figura 16b, onde OV, podemos dizer que o curto do capacitor,
temos a variação da saída do operacional). obrigará a tensão de saída a sair de sua
A sensibilidade do Schmitt Trigger pode ser estabilidade.
ajustada alterando o valor do resistor de Na figura 19, vemos que a tensão de saída começa
realimentação positiva. Quanto menor valor, maior a cair aos poucos, à medida que o capacitor vai se
deverá sera variação do sinal da entrada (esquerda carregando e apresentando uma resistência que vai
de R 1) para conseguir a mudança do operacional. aumentando com o passar do tempo.
Quanto maior o valor do resistor de realimentação
positiva, menor variação de sinal será necessária
na entrada para alterar a saída do operacional.
figura 17
R2
X
I figura 27a
R1 R2
10kn 1kÇl
R1 R2 figura 32 R7 R8
10kCl 12,4kí~l 10kCl 1,5kCi
APOSTILA MÓDULO 4 -
frequências para a entrada, aumentando aplicações como veremos adiante, e circuitos que
consideravelmente seus níveis. podem ser gerados a partir deles está limitado a
Afigura 33, mostra um circuito TRAP ou armadilha imaginação do projetista em eletrônica.
ativo, onde podemos ver que em uma determinada Na figura 35, vemos um operacional com a sua
frequência baixa, haverá um curto no indutor, entrada "Inversora" ligado à massa, entrando sinal
permitindo que a tensão da entrada "não inversora" figura 35
seja a mesma da entrada "inversora" mantendo o
ganho de saída igual a 1. Já para as frequências
altas, será o capacitor que comportar-se-á como um
curto, mantendo também a saída igual a 1. Mas em
uma determinada frequência, haverá queda de
tensão sobre indutor e o capacitor, fazendo com que
a entrada "não inversora" tenda a ficar com a tensão
diferenciada da entrada "inversora" fazendo com
que o ganho, possa ser comandado pelos valores
dos resistores. Como temos R2 10 vezes menor
que R1, o ganho acaba sendo de 0,1 ou 10% em
relação à entrada. de trabalho pela entrada "Não inversora". A cada
variação do sinal na entrada, teremos uma variação
Comparadores de tensão brusca na saída (indo de +B até -B). Esta onda
quadrada será posteriormente diferenciada por C1,
Uma outra aplicação para os amplificadores ou seja, só passarão variações rápidas do sinal, e
operacionais é a comparação de tensão, ou seja, após o diodo D1, apenas pulsos positivos (acima da
quando queremos que haja uma indicação ou figura 35
variação sempre que uma determinada tensão
atingir um determinado nível. As figuras 34a e 34b,
mostram como seriam os comparadores de tensão
anotações:
Atenção: após a leitura e/ou estudo detalhado desta aula, parta para a feitura dos
blocos de exercícios M 4-13 à M4-16. Não prossiga para a aula seguinte sem ter
certeza que seu resultado nos blocos é acima de 85%. Lem bre-se que o verdadeiro
aprendizado, com retenção das informações desta aula, somente será alcançado com
todos os exercícios muito bem feitos. Portanto, tenha paciência pois será no dia-a-dia
da feitura dos blocos alcançará um excelente nível em eletrônica.
AMPLIFICADORES OPERACIONAIS - 3
Os circuitos compressores com ajuste de threshold (limiar)
Os ajustes dos compressores: threshold, ratio (faixa) e gain
Os circuitos operacionais usados em equalizadores
O equalizador gráfico GE-400 - Cygnus
Amplificadore operacional com sinais balanceados
Análise de defeitos com malhas simples e complexas
O funcionamento do KIT M4-1 detector de defeitos intermitentes
CIRCUITO COMPRESSOR
Baseado no circuito limitador visto anteriormente, um total de 0,14mAque deveria estar circulando por
podemos criar um circuito de compressão de sinais, R1 (desprezamos a corrente circulante para dentro
para casos em que o sinal na entrada possa
aumentar bruscamente levando à saturações ou
distorções de sinais. Este processo é muito
utilizado para locutores e palestrantes que na
maioria das vezes coloca seu discurso em
determinado tom, mas de repente aumenta
bruscamente o tom de voz, causando níveis
excessivo de sinal.
A figura 1, mostra em resumo como seria um
circuito compressor, que apresenta os mesmos
diodos zener's no circuito de realimentação
negativa, mas tendo agora em série com eles,
resistores que permitem uma atenuação dos sinais
a partir de um determinado nível, e não o seu corte
(limitador).
do operacional, pois é de alta impedância). Assim,
teríamos sobre este resistor uma queda de tensão
de 1,4V.
Poderiamos afirmar que para este circuito, temos a queda de tensão sobre o resistor R 2 (1 OOk) que é
uma variação de zero a 0,7 volt (positivo ou de 0,095 mA, acabaremos tendo a corrente de 0,14
negativo) que acaba gerando uma amplificação de
tensão de dez vezes. Mas com o potenciômetro P1 figura 5
ajustado para máxima compressão (mínima
resistência), com um incremento de tensão de
entrada de 0,7 volt (perfazendo um total de 1,4 volt
para positivo ou negativo) teríamos um acréscimo
de apenas 0,7 volt na amplitude final (6,8 volts + 0,7
volt); a partir da variação de saída em 6,8 volts, o
ganho do amplificador seria igual a 1.
Colocando agora o trimpot P1 no centro (figura 4),
teremos uma resistência equivalente para este
trimpot de 50k, que somado ao resistor R 3 acaba
gerando uma resistência em série com os diodos
zener'sde60k.
CHANNEL A CHANNEL B
o nível de início da compressão (threshold), com a ajustar o potenciômetro de ganho no mínimo, não
taxa de compressão (ratio), além do ganho de sinal. permitirá que haja a amplificação feita pelo
Para entendermos melhor como o circuito funciona, operacional OP1. Apesar do circuito parecer
vamos inicialmente verificar o funcionamento do relativamente complexo, uma boa estudada nos
operacional OP3, que possui o ajuste P3 e duas circuitos, torna-lo-á simples. Ele é muito utilizado
saídas. Este operacional tem um funcionamento nos meios profissionais com o nome de
exatamente igual ao que nós vimos até agora, a compressor/limitador.
diferença é que possui uma saída a mais que Na figura 8, mostramos algumas características de
manifesta-se de forma inversa a saída um compressor/limitador da YAMAHA mod.
convencional (notem que ela possui um círculo, GC2020C. Aproveitamos para relacionar o que foi
indicando que o sinal ou tensão está saindo de estudado em um aparelho prático.
forma invertida em relação a outra saída).
Com o trimpot P3 (threshold) ajustado para o 1) EXP.GATE: com esse potenciômetro girado
centro, teremos uma tensão de zero volt na entrada totalmente em sentido anti-horário, teremos o
"Não inversora" resultando também zero volt tanto f u n c i o n a m e n t o do c i r c u i t o c o mo um
na saída normal quanto na saída invertida. Com o compressor/limitador convencional. A partir do
ajuste de P3 para um potencial mais positivo, momento em que este potenciômetro é girado,
haverá uma variação da saída do operacional de acende-se o LED indicador "gate" e o aparelho
forma inversa, permitindo assim que os diodos passa a fazer a função de expansor (repõe os sinais
conduzam quando sinal chegar a um determinado que foram comprimidos para suas amplitude
patamar. convencionais).
A faixa de compressão poderá ser ajustada pelo 2) THRESHOLD control: Ajusta o ponto (limiar)
potenciômetro P2 (ratio), ou seja, a partir de um onde começará a atuar compressão ou limitação
determinado nível poderemos comprimir mais ou dos sinais.
menos o sinal. 3) RATIO control: determinará a quantidade de
Finalmente temos circuito de realimentação compressão aplicada ao sinal que exceder ao nível
negativa formado pelo o operacional OP2, que ao determinado pelo controle de Threshold.
_____ J 9
HA L-<v
INPUT +4dB VCA —0 - r * OUTPUT
COMP +4dB
Q' INPUT OUTPUT
4 r^ n
CHANNEL A SIGNAL PEAK
OUT
SIDECHAIN
IN
ENVELOPE
^ H > GENERATOR
THRESHOLD
INT
J 0
figura 8 ATTACK RELEASE
^ RATI°
(to CH B)
GAIN REDUCTION
H > —0 -— f(x)=1/x
(to CH B)
OPERACIONAIS EM EQUALIZADORES
A figura 9, m ostra-nos uma célula básica de um Na verdade, o circuito equalizador possui uma série
circuito de filtro ativo, célula esta que com põe o de b a n d a s de a tu a ç ã o co m c o n tr o le s
equipam ento cham ado de equalizador. Temos no independentes, com o podem os ver pela figura 11.
circuito o sinal sendo injetado na entrada “não O circuito que possui ganho pouco m aior que “ 1” é
inversora” , enquanto que na entrada “inversora” é form ado pelo integrado IC103, considerando a
realim entado o sinal da saída, recebendo tam bém chave S I 02 fechada. Q uando esta chave é
uma am ostra do sinal do filtro de frequências, desligada, o nível de sinal sofre um aum ento em
circuito que dará ganho a uma determ inada 6dB ou seja, dobra de am plitude, porque acaba
frequência de ressonância. entrando na malha do resistor R106 (33k).
Relem brando, dizem os que se o resistor de entrada
fig u r a 9
R1 for igual ao resistor de realim entação, a resultante
será do dobro de tensão de saída (veja no início do
estudo dos operacionais). Notem que para cada
filtro de fre q u ê n cia , e xiste um a m p lific a d o r
operacional e diferenças entre os capacitares de
acoplam ento e realim entação, para que cada um
trabalhe em uma faixa específica de frequências.
Os capacitares de m aior valor trabalharão nas
frequências mais baixas enquanto que os de m enor
valor, em frequências mais altas.
TR5-1. O sinal depois que sai do amplificador IC29 terá realimentação com a tensão de saída, que caso fique
sua fase restaurada voltando a ter 0°, e passará por C84 diferente de zero volt, irá fazer a com que a saída deste
desacoplando seu nível DC, indo para outro operacional operacional aumente (ou diminua a polarização do
(IC30), que está configurado como amplificador não operacional IC 21). Portanto o operacional IC 31/2
inversor, cuja realimentação negativa é feita por R115. apesar de aparentar a configuração de comparador de
O sinal que sai do amplificador operacional IC30 ainda tensão, também tem uma realimentação negativa
está com a mesma fase do sinal inicial (sinal + em 0°), e formada pelo próprio circuito do amplificador, mantendo
daí entrará no operacional IC21, que está configurado suas entradas em 0 volt.
como um amplificador somador, com realimentação O operacional IC 31/1 tem uma função parecida à do IC
negativa feita por R84; este operacional irá somar o 31/2, só que ela é mantera simetria entre os sinais (+)e
sinal da entrada não inversora (o sinal +) com o sinal da (-). Uma amostra do sinal (+) irá para a entrada
entrada inversora (o sinal -), só que este será invertido inversora do IC 31/1, através de R118; e uma amostra
(interno ao IC21) ficando em fase com o sinal anterior. do sinal (-) irá para a entrada não inversora por R82.
Teremos então na saída do IC21 o sinal amplificado, Caso um dos sinais (+ ou -) tenha sua amplitude maior
somado e desbalanceado, com poder de corrente que outro, a saída do operacional IC 31/2 irá polarizar o
su ficie nte para receber efe ito s (com pressor), IC 23 com maiorou menortensão, equilibrando o ganho
equalizações pela mesa ou ainda sergravado em fita. dos sinais; isto garantirá que os dois sinais sejam
O sinal (-) que está em contra-fase (180°) passará por amplificados por igual, independente do ganho dos
um circuito idêntico ao do sinal (+); ou seja primeiro pelo transistores ou dos operacionais, mantendo-os
filtro (L1 e C56) depois por TR5-2, indo para o completamente balanceados.
amplificador inversor IC22, daí para o IC 23 e finalmente Este é um amplificador profissional de alta performance
será somado, com inversão de fase, no IC 21. e de baixo ruído, que garante na saída um sinal
Neste circuito (figura 13) restam ainda dois desbalanceado sem distorção; ele é apenas um circuito
operacionais, sendo estes o IC 31/1 e o IC 31/2. entre muitos que utilizam operacionais com sinais
O operacional IC 31/2 tem a função de manter o 1/2 Vcc balanceados.
de saída em 0 volt, fazendo uma espécie de
ANÁLISE DE DEFEITOS
Para analisarm os circuitos com am plificadores Neste circuito, temos um amplificador operacional com
operacionais, deve-se primeiramente separar o circuito realimentação negativa, indicando que ele deve estar
em partes, sendo cada parte formada por um trabalhando na região linear; as entradas inversora e
amplificador operacional; depois podemos analisar não inversora deveríam apresentara mesma tensão, e a
cada operacional separado do outro. tensão de saída deveria estarentre +B e -B.
Um amplificador operacional pode estar trabalhando na Verificando as tensões nas entradas, podemos
região linear ou na região não linear; na região não perceber que elas estão diferentes, e a tensão de saída
linear o operacional trabalha comparando suas (+15V) é igual a tensão de +B. Isto só deveria ocorrer se
entradas, e sua saída estará cortada com -B ou o operacional estivesse “saturado”, e para isso a tensão
saturada com +B. Já na região linear o operacional da entrada não inversora deve ser maior que a tensão
poderá ter na saída qualquer tensão entre -B e +B, mas da entrada inversora. Comparando a tensão da entrada
suas entradas, obrigatoriamente, deverão ter a mesma não inversora (2,3V) podemos realmente confirmar que
tensão; facilitando a análise de defeitos através do ela é maior que a tensão da entrada inversora (2,1 V),
circuito “série” formado pela realimentação negativa. justificando a tensão de saída, levando a conclusão que
Vamos analisar 2 circuitos com defeito, formados por o operacional DEVE estar “bom”.
operacionais, para exemplificarmos a análise de Devido a realimentação as tensões de entrada
defeitos. O primeiro circuito é mostrado da figura 14. deveríam ser as mesmas, já que isso não está
ocorrendo vamos analisar o circuito correspondente a
realimentação, como é mostrado na figura 15.
Neste circuito temos R2 e R3 formando um circuito
“série", e de acordo com as proporções de suas
resistências comparado com as quedas de tensões
sobre eles, podemos concluir que R3 está alterado, ou o
resto do circuito (operacional) está desviando corrente
de R2, pela entrada inversora; portanto outra
possibilidade de defeito seria uma fuga interna do
operacional, apesarde ser pouco provável.
Na figura 16, temos outro circuito com defeito, só que
neste caso o operacional não tem realimentação, e
portanto está trabalhando como comparador de tensão.
O operacional tem na sua entrada inversora uma tensão
maior que da entrada não inversora, justificando a
tensão de saída em 0 volt (-B), mas se olharmos com
atenção veremos que sobre R1 existe uma queda de
INTERMITENTES
DETECÇÃO DE NÍVEL DE TENSÃO POSITIVA MÁXIMA. DETECÇÃO DE NÍVEL DO SINAL EM VOLTS PICO A
PICO.
O sinal após reforçado chegará ao resistor R4, cuja
variação DC, será comparada com a tensão presente no O sinal presente na entrada de nosso circuito, sendo
pino 4 do integrado, como mostra a figura 26. reforçado pelo primeiro operacional, tem agora seu nível
DC desacoplado pelo capacitor C1, passando somente as
variações pico-a-pico, sendo estas retificadas e filtradas
em C2. Esta tensão será comparada com a tensão
VÁLVULAS TERMOIÔNICAS
Teoria geral - a diagramação da válvula diodo
A polarização da válvula - a válvula triodo
A amplificação de sinais e inversão de fase na válvula
Amplificador classe A e o amplificador PUSH-PULL valvulado
A válvula tétrodo e a válvula pentodo
O amplificador PUSH-PULL completo
Análise de defeitos com circuitos valvulados
fig u ra 7
criando assim condições básicas para a circulação de
corrente pela válvula. Independente da alimentação do
filamento, já poderiamos dizer que alguns elétrons livres
desprendidos do catodo, seriam atraídos pela placa
(potencial positivo), o que daria alguma polarização para
a válvula.
Mas ao aquecer o catodo, há uma grande liberação de
elétrons, que partem do catodo (potencial mais negativo)
para o anodo ou placa (potencial mais positivo), fazendo
com que a válvula apresente uma resistência interna que
possa ser comparada com a figura 3b. poderá variar, como mostra a figura 6 . Sendo assim, uma
A primeira é uma válvula de aquecimento do catodo feito grande circulação de corrente do anodo para o catodo,
de forma indireta, ou seja, aplica-se uma tensão ao faria com que a válvula pudesse ser considerada como
filamento onde este aquece, transferindo o calor para o uma chave fechada, tendo em sua placa uma tensão de
catodo, que deste modo consegue liberar boa 50V. Fica claro que esta seria a mesma tensão do catodo
quantidade de elétrons. Na figura 3b vemos que o (veja figura 7).
filamento não existe. Apesar disto devemos continuar A válvula poderia ser representada então como o diodo
aquecendo o catodo para a liberação dos elétrons livres e semicondutor, como mostramos na figura 8, sendo o
para isto, fazemos circular uma corrente por este catodo ligado ao potencial mais negativo, enquanto o
elemento, de um extremo ao outro; tendo ele anodo, ficaria ligado ao potencial mais positivo,
determinada resistência baixa, acaba aquecendo. permitindo a circulação de corrente como acontece com
Apesar de haver a polarização direta ao catodo o diodo semicondutor.
produzindo uma corrente circulante por ele, ainda
teremos uma comunicação deste para que haja ligação
do catodo à massa e que os elétrons possam vir daí.
A POLARIZAÇÃO DA VÁLVULA
A VÁLVULA TRIODO
Afigura 9, mostra uma válvula triodo fabricada em 1906. placa, e o mesmo ocorrendo para o catodo. A tensão de
Apesar de ser pequena e estranha, já fazia amplificações 50V, no catodo e no anodo foi obtida pela saturação da
de sinais. válvula (chave fechada) e pelos valores iguais dos
resistores R1 e R2.
Mas, na figura 12, colocamos um resistor de alto valor na
grade 1 para a massa ou potencial negativo, tornando a
grade polarizada em relação aos potenciais do circuito.
Notem que se medíssemos a tensão de grade no
e x e m p l o a n t e r i o r com a g r a d e d e s l i g a d a ,
encontraríamos zero volt, mesma tensão medida agora.
Mas, o estado anterior era considerado “em aberto”,
enquanto que agora existe um potencial, sendo ele de
zero volt.
Veja pela figura 13, que a válvula encontra-se com
potencial igual entre catodo e grade 1 , enquanto que o
anodo apresenta-se inicialmente com potencial de 100V.
Quando fazemos isto e ligamos o circuito, a válvula
emitirá elétrons do catodo para o anodo, elevando o
potencial do catodo e reduzindo o potencial do anodo ou
A figura 10, mostra-nos o diagrama da válvula triodo,
onde vemos um quarto elemento que é a grade, colocada
entre o catodo e o anodo (ou placa). A função deste
quarto elemento é criar um campo elétrico para controlar
a quantidade de elétrons que se deslocam do catodo
para a placa, por isso ela é chamada de grade de
controle, ou simplesmente G1.
s m »
Na figura 16, vemos a configuração da válvula triodo, resistor de anodo, como mostra a figura 18. Nela vemos
colocando as tensões de grade 1 com zero volt, a tensão que o resistor R1 (resistor de anodo ou placa) permanece
de catodo com 20V e anodo com 80V. Dizemos então com o valor de 10k, enquanto que o resistor R2 (de
que a válvula está polarizada, sendo que podemos catodo) passa a ter agora um valor 10 vezes menor.
alterar esta polarização alterando a tensão de entrada na Desta forma poderiamos dimensionar as tensões para
grade 1. Aplicando-se portanto um sinal de 2Vpp à grade, fig u ra 1 8
vamos verificar como a válvula se comportaria (veja o
gráfico da figura 17).
20V
78V
Campo Eletromagnético
fixo não induz tensão
no secundário
tensão variável, fazendo o cone do alto-falante se a atração dos elétrons que partem do catodo e criando
deslocarem um sentido. uma amplificação não linear do sinal (menor atração dos
Na figura 32b, podemos ver agora a válvula “V I ” elétrons a medida que a tensão de placa for caindo).
inoperante (sem conduzir), ficando o trabalho para a Esta grade auxiliar, visa permitir uma boa atração dos
válvula “V2”; assim, do potencial de +100V circulará uma
corrente que passará pelo outro enrolamento do
transformador TR1, passando pela válvula e finalmente
chegando a massa via resistor R1. Esta corrente
circulando pelo outro enrolamento, provocará uma
indução oposta no secundário e com isto fará o cone do
alto-falante deslocar-se no outro sentido.
Mas, para que as válvulas sejam excitadas de forma
AVÁLVULATÉTRODO
recolhidos por esta grade (Gs), reduzindo a eficácia da fig u ra 3 7 aspecto fís ic o da válvula p en to d o
válvula. Para evitar este problema, foi criada a válvula
pêntodo, que possui uma grade a mais colocada entre a
Grade auxiliar (Gs) e a placa, cuja polarização é idêntica
ao catodo (mesmo potencial), fazendo com que os
elétrons que estão para ser recolhidos pela placa, não
retornem mais a Grade auxiliar (Gs), como mostram as
figura 36 “a”, ”b” e “c”
Na figura 36a, vemos os elementos da válvula utilizando
„ =anodo ^ Ü H
g3 = grade supressora
g2 = grade auxiliar
g1 = grade de controle
k = catodo
ff = filamento
* = getter (absorvição de gases ou partículas)
APOSTILA MÓDULO -
(
(
(
FONTES - AMPLIF. DE POTÊNCIA - VALVULAS - OPERACIONAIS - ELETRÔNICA DIGITAL
(
APOSTILA MÓDULO - 4
também a tensão de G1 (via R18). O motivo desta
válvula possuir os mesmos valores de resistores
para a placa e catodo é que necessitaremos de
um sinal com fase invertida para a placa e com
mesma fase para o catodo; assim o sinal
reproduzido sairá com mesma amplitude tanto na
placa como no catodo (mas com fases
invertidas).
A saída de som será feita por duas válvulas
pentodo, sendo que os sinais entrarão pelas
grades 1 (pinos 2 ) com fases invertidas,
permitindo que ora seja polarizada uma das
válvulas, no caso V3 no semiciclo positivo do
sinal, sendo que no sem iciclo seguinte
(negativo), é polarizada a válvula V4. Para a
produção da corrente alternada pelo alto-falante,
utilizamos um transformador push-pull, que ora
terá a corrente circulante por um enrolamento,
ora pelo outro.
A fonte de alimentação deste amplificador é feita
também no processo antigo, utilizando válvulas
retificadoras, que trabalham conforme descrição
feita para as válvulas diodos. Notem que seus
catodos estão ligados juntos, no ponto positivo
dos c a p a c ito re s C5 e C 6 . Q uando o
transformador T5219, recebe em seu secundário
a tensão induzida pela rede, ora ficará o ponto ( 1 )
mais positivo, enquanto que o ponto (2 ) ficará
negativo; polarizará então a válvula V5 que está
apresentando em sua placa um potencial mais
positivo que o catodo (enquanto a válvula V 6
ficará cortada). Já no semiciclo seguinte da rede,
haverá um potencial positivo em (2 ) e negativo
em (1), polarizando a válvula V 6, ficando cortada
a válvula V5. Notem que ao aumentarmos o
volume do amplificador, haverá uma elevação no
consumo, causando certa ondulação (ripple) na
fonte. Assim torna-se necessário o chamado
“choque de filtro” que terá como função bloquear
qualquer baixa frequência (ondulação da tensão
da fonte), produzindo uma tensão contínua pura
para alimentação das grades auxiliares e demais
circuitos de pré-amplificação.
Ainda temos neste circuito, o chamado vibrador,
que foi muito utilizado em aparelhos valvulares
antigos; tem como função fazer que a tensão de
uma bateria de 6V, possa ser chaveada em uma
frequência aproximada de 60Hz, produzindo
assim uma corrente alternada pelo primário
auxiliar do transformador T5219, induzindo no
secundário as tensões normais para o trabalho
do amplificador.
Este vibrador é constituído internamente por um
solenoide que vai jogando a massa ora um dos
extremos do enrolamento do transformador, ora
outro, produzindo a corrente (alternada) que ora
circulará em um dos enrolamentos e ora em
outro, sendo as variações de campo induzida
para o secundário.
Apesar do circuito mostrado aqui ser antigo,
servirá como base para a análise tanto de
funcionamento quanto de manutenção dos
modernos pré-amplificadores e amplificadores
de potência valvulados, que a cada dia voltam a
ocupar seu espaço no mundo do som
profissional.
As válvulas têm um código e por trás dele há 2a letra - tipo: DOBLE TRIODO DE
uma série de características do componente. ALTO MU
Os dois sistemas de identificação são: A - diodo simples
B - duplo diodo
1 - Americano - Este só indica a tensão do C - triodo comum
filamento (1° número). As letras que seguem D - triodo de potência
não dá para ter uma idéia do tipo e E - tetrodo comum
características da válvula. Para obter estas F - pentodo comum
informações é necessário consultar um Fl - hexodo ou heptodo
manual de válvulas. Exemplo: A válvula K - octodo
6AQ5 funciona com 6 V no filamento e é um L - tetrodo ou pentodo de potência
pentodo amplificador de potência. Pode ser M - olho mágico
usada em rádios , aparelhos de som ou Q - eneodo (9 eletrodos) Amplificador
televisão. A válvula 12AU7 é um duplo X - válvula retificadora a gás
triodo, podendo funcionar como pré Y - válvula retificadora comum
amplificadora ou como osciladora nos Z - válvula duplo diodo usada como
circuitos horizontal e vertical dos TVs. retificadora de onda completa EF86
Atenção: após a leitura e/ou estudo detalhado desta aula, parta para a feitura dos
blocos de exercícios M4-21 à M4-24. Não prossiga para a aula seguinte sem ter
certeza que seu resultado nos blocos é acima de 85%. Lembre-se que o verdadeiro
aprendizado, com retenção das informações desta aula, somente será alcançado com
todos os exercícios muito bem feitos. Portanto, tenha paciência pois será no dia-a-dia
da feitura dos blocos alcançará um excelente nível em eletrônica.
O funcionamento da saída de
som com capacitor de
acoplamento
2a
i
i
i
-CZ3-R111 R202
iW 1 R 1 1 0 _ O R 1 1 1 . R 102 R2V0 3 Ü r 210
R1° 3L W o7 R 1 1 0 C 10,-------- J Q103
Q f \
_____ C203 \ ) ■ ' C202
<=51-06 ^ - 206 204
cz> C211
R131
R213
C1O50 -Q1Õ5 R117
~ÕÕÕ5
Q206 -< = >
Q106
U'IUb ■>----- r
^~^C206
r ,” 0 O o c -C Z3-R 215
FU SÍVEL
R216 0 C209
Ocl07Oc11° y\ ^R218
O ” O
C210
7 r
R220
0
R221 R223
-C Z >
SW1 -C Z >
P101
O ')C 212 C230 P201
JJ P204 r0 1 n H1U3 -C= > R122
R126 7 7
c P203
P102
Q c H3 7 7
<=~ ^ 2 1 5
-C Z > R222 v_y
< c z r>
C115 C130
_ i
de circuito impresso para esses dois amplificadores e na C130 até o potenciômetro de volume P101, sendo esse
figura 7 o desenho da disposição de componentes na sinal acoplado ao pré amplificador via capacitor C110.
placa de circuito impresso. Para que o sinal chegue ao alto-falante, a tensão média
Voltando a figura 4, temos neste amplificador os dois de saída, em torno de 20 volts, deverá ser desacoplada
transistores de saída formados pelo transistor Q 101 e pelo capacitor C101; uma mostra da tensão que está
Q102; esses transistores devem ser montados em sobre alto-falante, será realimentada para a malha de
dissipador de calor. Os transistores excitadores para controle de tom, mais especificamente graves e agudos;
saída, são Q107 e Q 103, que por sua vez formam o par a complementação da realimentação se dará via C107
casado (NPN-PNP). O transistor Q104, trabalha no até o emissor do transistor Q106.
controle de corrente para os transistores de saída, onde Na figura 4a, temos um circuito semelhante ao explanado
podemos notar que a polarização de base é feita pela anteriormente, tendo como ponto em comum a tensão de
combinação de três resistores (R110, R111 e R112). polarização para o pré-amplificador, ou seja, a tensão do
Como a amplificação de tensão é feita pelo transistor divisor resistivo R130 e R131, vai para a base do
Q105 que atua na malha de baixo do amplificador, a transistor Q106 através do resistor R119; o mesmo
malha de cima ficaria aparentemente desprovida de ocorre no outro amplificador onde o resistor também
excitação em tensão. Isto é compensado parcialmente ligado ao divisor resistivo levará polarização à base do
pelo capacitor C103, que se mantém carregado com pré amplificador.
determinada tensão, fazendo com que, ao subir ou cair a A figura 5, mostra uma fonte de alimentação
tensão de saída, este promoverá o aumento ou convencional onde temos a entrada da rede ligada aos
diminuição da polarização do transistor Q107. pontos 1 e 2 da placa. Existe uma chave geral S01,
Caso o capacitor C103, não atue por algum motivo passando também pelo fusível F01. O transformador
(aberto), a amplificação do semi-ciclo positivo do sinal de TR01 possui dois enrolamentos primários, permitindo
áudio será prejudicada, ficando com menor amplitude do assim que a bitola do fio tanto para um enrolamento
que deveria. Isto pode ser observado facilmente pelo quanto para o outro, sejam iguais, diminuindo as
o sciloscópio, onde visu a liza re m o s uma m aior dimensões do transformador. A chave S02, será
intensidade do semi-ciclo negativo em relação ao semi- responsável pela ligação do transformador na rede de
ciclo positivo. 110 ou 220VAC. Na saída do transformador temos a
Podemos ver também nesse amplificador, o transistor tensão de 35VAC, que é levada a uma ponte de diodos
0106, que trabalha como um pré amplificador de sinal; para gerar aproximadamente 40VDC (um pouco maior).
este recebe uma referência da tensão de saída O capacitor de filtro geral formado pelo C120 tem como
proveniente de R115 e R116. A polarização de base valor 2.200 uF por 63 volts de isolação; a qualidade final
desse transistor é feita pelo divisor resistivo formado por do som, principalmente na máxima potência poderá ser
R130 e R131, sendo a tensão levada até à base pelo melhorada adaptando mais capacitores do mesmo valor,
resistor R119. Finalmente, o sinal de áudio entrará via montados em paralelo, nessa malha.
R123, R223 = 220 ohms 1/4W 0 3 0 , C230 = luF x 63V alto-falantes ou caixas acústicas de 50W
R I 24, R224 = 33k ohms 1/4W 0 3 1 = lOnF x 100V poliester cada
FOI - Fusível e porta fusível de 1A
De acordo com defeito mostrado na figura 8a, podemos A figura 8c, mostra claramente que análise deverá
ver que a lâmpada em série não acende, e que a tensão começar conferindo as polarizações da malha de baixo
de 1/2 Vccestá acima do normal, com 38 volts; podemos do amplificador, onde vemos que a base do transistor
afirmar assim que não há consumo na saída, ou
seja, pelos transistores Q101 e Q102 não circula fig u r a 8 a fig u r a 8 b
corrente ou praticamente nenhuma corrente.
Partindo agora para a observação da figura 8b, 40V
O
temos uma queda de tensão no transistor Q101 Q101
de apenas 2 volts, enquanto que no transistor
Q102, uma queda de 38 volts. Poderiamos A
afirmar pelas tensões medidas que o transistor resistência
de Q102 38,0V l
Q101 estaria conduzindo muito ou então que o é muito
transistor Q102 estaria conduzindo pouco; o fato maior que
a Q102
é que, não havendo consumo de corrente a
resistência
afirmação correta é que o transistor Q102 está de Q101 / 38,OV
conduzindo pouco, mostrando que devemos í
começar a análise pela malha de baixo, ou seja,
pela polarização do transistor Q102.
análise do defeito da figuras 9a até afigura 9f. a malha de polarização para transistor o transistor Q106
Na figura 9a, vemos que a tensão de saída está com 35 encontra-se normal o que indicaria que esse transistor
volts enquanto a tensão de alimentação com 40 volts. está conduzindo muito, devido ao aumento da tensão de
Vemos na observação que a lâmpada em série não saída (tensão maior em seu emissor). Somos obrigados
acende, indicando que pela saída de som está circulando a voltar para a polarização do transistor Q105 onde na
pouca ou nenhuma corrente. Partindo para análise da
figura 9b, vemos que tendo uma tensão de saída de 35
volts poderemos ter o transistor Q101 conduzindo mais
ou ainda Q102 conduzindo menos; é claro que há a
pouca circulação de corrente na saída, definindo que o
transistor Q102 está conduzindo pouco.
começar nossa análise pela malha de baixo. após R115 e 1,8 volts logo após R116. Medindo agora
A figura 11c, mostra-nos a polarização para o transistor tensão de base do transistor Q106, encontramo-na com
Q102, onde em seu coletor temos 13 volts; em sua base 8,9 volts (que seria uma tensão normal para malha).
0,6 volt em seu emissor zero volt. Aparentemente esse Vemos então que o transistor Q106 está totalmente
despolarizado (tensão de emissor inferior a tensão de
base). Mas existe uma tensão em seu coletor, o que
poderia indicar uma fuga coletor-base do transistor Q105
ou ainda uma fuga no capacitor C105. Tudo isto poderia
ser verdade, se não fossem as quedas de tensões
proporcionais nos resistores R115-116, indicando que
figura 14
que agora o transistor Q105 em condução permite a C101. Esta descarga, ocorrerá com um sentido inverso
polarização de emissor-base do transistor Q103. As da corrente que houve para a carga do mesmo capacitor,
chaves abertas referentes aos transistores Q101 e significando que o cone do alto-falante se moverá para
Q107, não permitirão que a polarização vinda do trás.
potencial positivo vá para malha de saída, mas os Como podemos ver neste amplificador, houve a
transistores Q103 e Q102, ficarão como uma chave excitação do alto-falante movendo-se para frente (semi-
fechada. É importante observar que apesar de não haver ciclo positivo) e movendo-se para trás (semi-ciclo
a circulação de corrente do positivo para malha de saída negativo). A repetição dos ciclos, caracterizará a
temos o capacitor C101 carregado, ou seja, a condução formação das várias frequências que serão ouvidas pelo
do transistor Q102, permitirá a descarga no capacitor homem.
e descarga no capacitor de saída, pois independente do a primeira seria o aumento da impedância do alto-falante
seu valor, as resistências que estão em série com esse (figura 17); a segunda, a criação de um circuito chamado
capacitor (alto-falante) são muito baixas, carregando ou ponte (figura 18); e a terceira (figura 19), a polarização do
descarregando muito rapidamente C101. amplificador com fonte simétrica, eliminando a
A figura 16, mostra um sinal que apresenta várias necessidade do capacitor de acoplamento.
frequências, onde começamos com cerca de 600 Hertz.
Apesar de estarmos apresentando uma forma de onda
senoidal essa figura expressa o movimento do cone do
alto-falante, onde podemos considerar que a variação
abaixo da referência, faria o cone se deslocar para trás, e
acima da referência, movendo-se para frente. Assim, em
600 Hertz, o cone faz seu movimento para trás e para
frente sem nenhum problema. Quando alteramos a
frequência para aproximadamente 100 Hertz, começa a
haver uma pequena paralisação do cone no centro, o que
nos ciclos seguintes
f ig u r a 1 7 acaba se manifestando
1SV como um vaivém do
cone (frequência alta)
mesmo com a sua
e xcitação em baixa
frequência. Se voltamos
a aum en tar a
frequência, o problema
no deslocamento do
cone desaparece.
Como dissemos
anteriormente que o
problema se manifesta
pela carga ou descarga Voltando a figura 18, vemos que a estrutura da saída em
m u i t o r á p i d a do ponte, se baseia em duas saídas de som, onde a tensão
capacitor de saída, uma de 1/2 Vcc destas duas saídas é a mesma, ou seja, se a
solução seria aumentar tensão de alimentação é de 100 volts a tensão de 112 Vcc
a impedância do alto- seria de 50 volts. A diferença nesses amplificadores é
falante, que em alguns que existe um circuito inversor para uma das saídas, ou
casos, passou a apresentar uma resistência bem maior. seja, enquanto a tensão em uma das saídas variar em
APhilipsdo Brasil, na década de 70 e início de 80, utilizou
uma saída de som em seus televisores cujo alto-falante fig u ra 1 9
apresentava impedância de 25 ohms (figura 17). Esse
circuito permitia que a resposta de frequência do som da
TV pudesse ser baixada para menos de 100 Hertz, sem
que houvesse distorção aparente. O efeito final para o
consumidor, foi um som que fazia diferença e muito
apreciado pela maioria dos consumidores desta marca.
7 volts no pino 5), não havendo circulação de corrente pino 9 cairá e do 5 subirá, movendo o cone para trás.
pelo mesmo. Quando surge o sinal de áudio (semi-ciclo Na figura 23, temos uma diagramação interna mais
positivo), a tensão do pino 9 subirá, enquanto do pino 5 detalhada do integrado utilizado e na figura 24, seu
descerá, criando a diferença de potencial necessária formato físico com a disposição de terminais em duas
para mover o cone do alto-falante para frente. Na linhas.
ocorrência do semi-ciclo negativo do áudio, a tensão do
0—||--- (ç»>
°—II—V
Terra Terra
Sinal Potência
♦
o tu n d -b y
rvference
votuv*
,s.an *
Atenção: após a leitura e/ou estudo detalhado
desta aula, parta para a feitura dos
blocos de exercícios M 4 -2 5 à M 4 -2 8 . N ã o >»«>n ±
TD A15168Q
prossiga para a aula seguinte sem ter
certeza que seu resultado nos b lo co s é acima
de 85% . L em b re-se que o verdadeiro
aprendizado, com retenção das informações
desta aula, som ente será alcançado com
todos os exercícios muito bem feitos.
Portanto, tenha paciência p ois será no dia-a-
dia da feitura dos blocos alcançará um
excelente nível em eletrônica.
potencial de zero volt ou terra, sendo que do lado direito inversão do sinal de entrada. O objetivo do amplificador
haverá também um potencial de zero volts (mas que formado por Q1 e Q2 é deixar a saída com !4>Vcc (metade
do +B); enquanto que o amplificador formado por Q3 e
Q4, deverá manter-se também com a metade da tensão
do +B (entre os emissores dos transistores).
— ©
> Vp
PROTECTION
A C 2' C 23 C21 C 19
THERMAL 30 AR
C 05 C06
Íz d c d =z> cd
C 24 C 22 (C 20
Vref2
■ * -V p
fig u r a 1 2
existência do resistor R5, que fará LISTA DE MATERIAL - AMPLIFICADOR DE 45 + 45W
realimentação negativa ao pino 9 do PEÇA TIPO CÓDIGO/VALOR UNID./SUF. COMPLEM. POSIÇÃO
integrado. Os únicos pontos em Isemicondutores:
Amplificador TDA1514 A IC1 e IC2
comum nestes dois amplificadores, Circuito Integrado
Diodo Retiflcador 1N5406 p/ 3A D1,D2,D3 e D4
serão as tensões de alimentação, tanto
iResistores:
positiva quanto negativa. Resistor Carvão 33 kQ 1/8W R1,R2,R5 e R6
Estam os sugerindo, que este Resistor Carvão 330 Q 1/8W R 3 e R4
amplificador de potência possa ser Resistor Carvão 330 kQ 1/8W R 7 e R8
montado pelo leitor, e caso isso seja Resistor Carvão 3,3 n 1/8W R 9 e R10
fig u r a 16
LISTA DE MATERIAL - AMPLIFICADOR MONO DE 100W
PEÇA TIPO CÓDIGO/VALOR UNID./SUF. COMPLEM. POSIÇÃO
Isemicondutores:
Circuito Inteqrado Amplificador TDA1514 A IC1 e IC2
Diodo Retificador 1N5406 p/ 3A D1,D2,D3 e D4
|ResiStores:
Resistor Carvão 22 kQ 1/8W R1,R2,R5 e R6
Resistor Carvão 680 Q 1/8W R3
Resistor Carvão 100 n 1/8W R4
Resistor Carvão 330 kn 1/8W R7 e R8
Resistor Carvão 3,3 Q 1/8W R 9e R10
Não utilizado R11 e R12
Ver texto R13 e R14
Icapacitores: |
Capacitor Eletrolítico 22 pF 35V C1
Capacitor Cerâmico 2,2 kpF C2
Capacitor Eletrolítico 10 pF 35V C 3eC 4
Capacitor Eletrolítico 47 pF 63V C 5e C6
Não utilizado C 7eC 8
Capacitor Eletrolítico 1 pF 35V C9 e C10
Capacitor Cerâmico 220 PF C11 e C12
Capacitor Poliéster 220 kpF 50V C13 e C14
Capacitor Poliéster 220 kpF 50V C17 e C18
Capacitor Cerâmico 5,6 kpF C15 e C16
Capacitor Eletrolítico 2200 pF 35V C19, C20 e C21
Capacitor Eletrolítico 2200 ____ pF____ 35V C22, C23 e C24
|Diversos:
Chave Alavanca On/Off p/ 3A S1
Cha\« HH 110/220Vac S2
Fusível Pequeno 2 A C/ retardo F1
Soquete p/ fusível p/ painel
Transformador primário 110 + 100Vac, secundário 1 8 + 1 8 Vac/6A TR1
AMPLIFICADORES CLASSE G e H
Já vimos anteriormente diversas classes de amplificação dos diodos D1 e D2, que ficam diretamente polarizados.
como A, B, AB; todas possuindo suas particularidades, Neste caso temos um am plificador classe AB
vantagens e deficiências; continuando nosso estudo funcionando em média ou baixa potência, sendo que o
sobre amplificadores vamos passar agora para uma sinal de saída em potência mantem-se com 70% (em
nova classe de amplificadores chamados G ou H. Vpp) em relação às tensões de alimentação de +VL e -VL
Entre suas vantagens está a obtenção de altas potências (estas tensões giram normalmente entre 20 e 30 volts).
com baixo consumo de energia, mas com a Quando o sinal começa a ter picos ou períodos de alta
desvantagem da introdução pequenos ruídos em dadas
frequências devido à comutação ou passagem de corte
para a condução de alguns transistores. Apesar dos
fabricantes de integrados que utilizam a classe H o
considerarem HI-FI, outros estudiosos não o consideram
como tal.
Devido ao seu baixo consumo de energia e alto
rendimento, ele é muito empregado nos aparelhos de
som doméstico (microsystems), com boa qualidade
sonora e grande potência, além de preços muito
convidativos.
O seu princípio de funcionamento é muito parecido com
os amplificadores classe AB, diferindo na introdução de
uma tensão de + ou - B maior que a normal, auxiliando no
acréscimo de potência.
O motivo de estarmos usando a especificação de G ou H,
se deve ao mercado americano utilizar a especificação
de G, enquanto que em outros países utiliza-se a
especificação H.
Afigura 17 ilustra a saída de um amplificador classe G ou
H. Nela podemos ver que os transistores de saída
funcionam em classe AB, só que a alimentação +VLe -VL
(+VL: tensão positiva Low; -VL: tensão negativa Low)
poderá ser comutada para a tensão +VH e -VH (+VH:
tensão positiva High; -VH: tensão negativa High). Essas
tensões maiores, serão chaveadas pelo circuito de
controle, cujo funcionamento depende diretamente do
próprio sinal da saída.
Quando o sinal de saída é de baixa amplitude, o controle
amplitude, o circuito de controle começa a chavear as essas servem somente para a polarização do circuito de
alimentações de acordo com os picos do sinal; quando pré-amplificação e driver. Na verdade, a saída de som
estes ultrapassam certa amplitude, o controle fecha (interna no Cl), será feita através dos pinos 13, que
chave, elevando o potencial nos coletores dos recebe +20V, e pino 15, que recebe -20V. A saída para
transistores e despolarizando os diodos (D1 e D2), excitação do alto-falante se dará pelo pino 14, e o sinal de
passando a alimentação dos transistores de saída, a ser áudio entrará pelo pino 3 do integrado.
feita pelas tensões de +VH e -VH; assim que o sinal cai de Com potência de saída variando até 30 Vpp (+15V e -
amplitude o controle volta a abrir as chaves. Neste ponto, 15V), o integrado trabalhará somente com as tensões de
a tensão da alimentação volta a ser baixa e com isto + 20V e -20V. Sinais de excitação que levem a saída de
reduz a dissipação de potência nos transistores de saída, som para níveis superiores a 30 Vpp, acabarão excitando
m antendo uma baixa corrente de repouso e a malha formada R4, transistor T4, zenerZI e resistor R7
consequentemente um baixo consumo. (para malha positiva); e o resistor R8, o diodo zener Z2, o
As ligações dos amplificadores G ou H, podem ser em transistorT7 e o resistor R9 (para a malha negativa).
série como mostra a figura 18, ou em paralelo, como Imaginando agora que o nível do sinal de áudio atinja 15
mostra afigura 19. volts positivos, haverá a elevação da a tensão na base do
A figura 18, possui a mesma configuração mostrada transistor T3, que será polarizado, levando também
anteriormente, onde os transistores Q1 e Q2 trabalham polarização ao transistor T1, que por sua vez levará a
com tensões de alimentação de +B e -B. Quando o sinal tensão de + 40 volts ao pino 13 de integrado (via L1),
de saída aumenta de amplitude, haverá a condução do permitindo assim elevar em muito o potencial de
transistor Q3 (semi-ciclos positivos), e também do alimentação positiva de saída de som.
transistor Q4 (semi-ciclos negativos). Quando o semi-ciclo negativo do sinal de áudio atingir a
Com a condução do transistor Q3 e do transistor Q4, amplitude de -15 volts, haverá a polarização do transistor
haverá a introdução no circuito das tensões maiores de + T6, que entrará em condução, polarizando assim o
2 B e -2B. transistor T2, levando o potencial de -40 volts ao pino 15
Já na figura 19, temos transistores colocados em do integrado (via L2) e, permitindo uma maior amplitude
paralelo, sendo que na menor potência funcionam os negativa do sinal de áudio.
transistores Q1 e Q2, trabalhando com +B e -B; mas O objetivo desses amplificadores utilizando duas fontes
quando o amplificador trabalha com maior potência, de alimentação, será sempre o de reduzir a dissipação de
serão acionados em paralelo, os transistores Q3 e Q4, potência ou a perda em calor nos componentes da saída
inserindo as tensões de +2B e -2B. de som, quando em baixos níveis de potência.
Nesta configuração os transistores Q1 e Q2, trabalham Na figura 21, temos um amplificador classe G ou H, só
com uma potência dissipada menor, enquanto os que trabalhando de um modo paralelo. Enquanto temos
transistores Q3 e Q4 trabalham com as tensões maiores uma baixa potência de saída, a alimentação será
apresentando dissipações de potência também maiores; baseada no + Vcc1, que irá polarizar os transistores Q9,
mas, com estes trabalham somente quando o nível de Q5 e Q19. Já a tensão de alimentação de -Vcc1, irá
sinal aumenta, o resultado é uma dissipação reduzida. polarizar os transistores Q10, Q4 e Q13. quando a
Na figura 20, podemos ver integrado TDA7294, que potência de saída for maior, a tensão do lado esquerdo do
trabalha com fonte simétrica dupla, ou seja +/-40V e +/- R35 subirá, polarizando o transistor Q20, fazendo cair a
20V. Apesar da tensão de + 40 volts entrar pelo pino 7 do tensão de seu coletor e com isto levando à condução o
integrado, e a tensão de -40 volts entrar pelo pino 8, transistor Q8 (FET canal P). No semi-ciclo seguinte a
fig u r a 2 0
fig u r a 21
tensão do lado esquerdo do resistor R34 cairá e com isto que fará a amplificação do sinal em seu coletor
levará à condução o transistor Q14 que elevará sua (invertendo a fase), sendo este sinal levado ainda ao
tensão de coletor, polarizando o gate do FET Q15. Desta transistor Q207 (driver), fazendo amplificação final até os
forma teremos a aplicação da tensão de + Vcc2 para transistores de saída e Q209 e Q211. Esses transistores
excitação do alto-falante (durante o semi-ciclo positivo), trabalharão em am plificação classe AB, sendo
e a aplicação de -Vcc2, também para excitação do alto- polarizados pela fonte de alimentação de + 30 e -30 volts.
falante. A realimentação negativa, ou seja, a realimentação que
A grande vantagem neste tipo de amplificador é que os controlará o ganho e manterá a tensão de meio Vcc em
transistores Q9, Q5 e Q19 trabalharão sempre com a zero volt, será feita pelo resistor R233, que polarizará a
mesma tensão de entrada, o mesmo correndo para os base do transistor Q205. O funcionamento da
transistores Q10, Q4 e Q13. Já os transistores Q8 e Q15 realimentação negativa se dará da seguinte forma:
trabalharão com tensões maiores, mas somente gerarão considerando que o sinal de áudio com seu semi-ciclo
dissipação de potência quando houver um sinal de positivo fará com que o transistor Q203 conduza mais
grande intensidade. abaixando sua tensão de coletor, fazendo com que haja
uma maior corrente de base do transistor Q207,
elevando a sua tensão de coletor que aumentará
Amplificador AIWA NSX-F9 polarização base-emissor do transistor Q209, elevando
assim a tensão de saída; simultaneamente, o resistor
O System AIWA NSX-F9, foi um grande sucesso de R233 também elevará a tensão de base do transistor
vendas no Brasil durante a década de 90, devido não Q205, fazendo circular uma maior corrente coletor-
somente a sua alta potência, mas ao seu preço emissor, elevando o potencial do seu emissor e com isto
acessível. Faremos abaixo uma análise detalhada tanto despolarizando levemente Q203. Na verdade não há
da etapa amplificadora classe AB, como também o despolarização de Q203, mas somente uma menor
acionamento em classe Fl e dispositivos de proteção. condução deste transistor (anteriormente havíamos
O sinal de áudio entrará pela base do transistor Q203,
104) FONTES - AMPLIF. DE POTÊNCIA - VALVULAS - OPERACIONAIS - ELETRÔNICA DIGITAL
APOSTILA MÓDULO 4 -
falado que o sinal subiu em sua base). Vemos assim que suficiente para polarização de Q231. A partir do momento
a realimentação negativa tem como função reduzir que haja um aquecimento excessivo, o termistor será
levemente o ganho diminuindo distorções; ao mesmo aquecido a um ponto que permitirá a condução do
tempo, temos a garantia que a tensão de saída transistor Q231, conseqüentemente fazendo cair sua
permanecerá em média com zero volt. tensão de coletor enviando essa tensão ao circuito de
Os transistores Q233 e Q235 têm como função controle, que imediatamente mandará desligar o
estabilizar as polarizações por temperatura ambiente amplificador.
para os coletores dos transistores Q203 e Q205. Quanto à etapa amplificadora de potência e saída H,
O transistor Q227, tem uma importante função que é podemos dizer que o chaveamento será feito pelos
ligar ou desligar o amplificador quando o aparelho transistores Q219 e Q220, levando as tensões de
encontra-se em “stand-by”. Quando esse transistor alimentação de + 70 volts e -70 volts à saída de som.
encontra-se saturado, ele faz a conexão da polarização Notem que os dois transistores FET's são de canal N,
para o transistor de saída Q211. No modo “stand-by”, a necessitando de potencial positivo em seu gate para
tensão de comando vai para nível baixo, fazendo com conduzir. Vamos analisar inicialmente a malha de
que o transistor Q227 fique totalmente cortado; o corte polarização da tensão positiva.
deste fará também que os transistores Q203 e Q205 Ligada a tensão de alimentação de + 30 volts temos o
entrem em corte, cortando também Q207. Assim, os diodo zener D209, o resistor R243, o resistor R244 e o
transistores de saída Q209 e Q211 ficarão totalmente em diodo zener D210, este ligado à tensão -30 volts. Logo
corte. após, o diodo D209 teremos uma tensão estável para o
emissor do transistor Q221; considerando agora que
O C I R C U I T O DE P R O T E Ç Ã O E O temos o resistor R251 ligado na saída de som, podemos
CHAVEAMENTO DA TENSÃO ALTA. dizer que ao sinal ultrapassar um determinado limite
(semi-ciclo positivo) haverá a polarização do transistor
Q221 e este, por sua vez, polarizará o transistor Q223.
O resistor R231 tem uma função muito importante na Mas antes disso, vemos que o capacitor C215 é
saída de som, apesar de ter um valor muito baixo, pois carregado pelo diodo D227, com um potencial muito
quando a corrente exceder um determinado limite, próximo a 30V; sendo assim, com a condução do
haverá polarização do transistor Q213 abaixando sua
transistor Q223, haverá a elevação o potencial do lado de
tensão de coletor, enviando esta informação ao circuito baixo capacitor C215 para 30V (saturação de Q233) e
de controle que imediatamente mandará o comando para consequentemente haverá também uma grande
desligar o amplificador.
elevação da tensão de gate do transistor FET Q219 (via
Já o termistor TH201, tem como função realizar o
carga armazenada em C215), levando-o à condução.
desarme por aquecimento excessivo. Como ele é um
Vamos agora analisar como ocorre a elevação do
NTC, com o amplificador frio, terá alta resistência,
potencial negativo da alimentação. O emissor do
mantendo o transistor Q231 completamente cortado.
transistor Q222 está grampeado à tensão do diodo zener
Mas com a q u e c im e n to do a m p lific a d o r, em
D210. Quando o potencial presente na saída de som, ou
funcionamento normal, haverá também o aquecimento
seja, o semi-ciclo negativo do sinal, atingir determinado
do NTC, que diminuirá sua resistência, mas não o
patamar negativo, haverá polarização do transistor Q222
elevando seu potencial de coletor e com isto aplicando grande incremento de potência no aparelho. A opção de
um potencial positivo no gate do FET Q220, fazendo-o haver ou não esse incremento na tensão de alimentação,
conduzir. pode ser feita por tensão aplicada no pino 16 do
Desta forma, dar-se-á a polarização dos transistores integrado.
FET's e consequentemente ajudarão na formação de Para que possamos entender como ocorre o processo
uma maior tensão para os transistores de saída e de geração de uma tensão que chega a 24 volts, vamos
potência final para a saída de som. analisar o diagrama de funcionamento da figura 24.
Os transistores Q1 e Q2, formam a etapa de saída de um
dos amplificadores. Os transistores Q3 e Q4 formam a
AMPLIFICADOR CLASSE H PARA outra etapa de saída. Como podemos ver, o alto-falante
FONTES DE 12V (AUTOMÓVEL). AF01, foi colocado entre esses dois amplificadores.
Esses dois amplificadores devem ser excitados com
Na figura 23, podemos ver o circuito integrado TDA1562, diferença de fase de 180°, como já foi visto anteriormente
que foi construído para ser um amplificador em ponte, na explicação sobre amplificadores em ponte.
funcionando com saída classe AB. Podemos ver também Podemos ver também, que os transistores de saída são
que nos pinos 3 e 5 do integrado existe um capacitor de polarizado pela tensão de 12 volts, via diodo D1. Além de
grande valor (4700 uF); o mesmo ocorrerá nos pinos 13 e alimentar a saída de som, haverá também a carga do
15 do integrado, tendo um capacitor de mesmo valor. capacitor C01, que está ligada à massa via resistor de 47
O objetivo destes capacitores de grandes valores, é ohm s.
armazenar a tensão de 12 volts e manter uma boa carga, Quando o semi-ciclo positivo ultrapassar 10 volts (na
de forma que em altas potências, a tensão armazenada saída Q1 e Q2), haverá polarização do transistor Q6 e a
nos capacitores possam ser somadas a tensão normal consequente queda da tensão de seu coletor,
de 12 volts proveniente da alimentação. Com isto, há um polarizando por sua vez, o transistor Q5, que elevará sua
tensão de coletor para 12 volts. Como o capacitor C01 já
f ig u r a 2 4
f ig u r a 2 5
+65 V
R108
APOSTILA MÓDULO - 4
-65V
abaixo:
A) injetar na entrada do amplificador um
sinal senoidal com frequência de 1kHz,
que deverá ser ouvido no alto-falante
com muito baixa amplitude. Com o
osciloscópio, observar a forma de onda
que apresentará uma distorção em seu
ponto central (na passagem da condução
dos transistores da malha positiva para
malha negativa e vice-versa). Ajustar o
trim p o t P2 até que a d is to rç ã o
desapareça. Após feito esse ajuste,
deixar o amplificador ligado por no
mínimo 10 minutos (em repouso - sem
som), acompanhando o aquecimento
que haverá no dissipador.
B) alguns fabricantes, pedem que a
corrente de repouso seja ajustada
baseado na queda de tensão em um dos
resistores de equalização (R309, R310,
R311 ou R312). Esta queda de tensão é
de alguns milivolts e variará de fabricante
para fabricante.
C) outra técnica muito interessante é a
utilização da lâmpada em série, cuja
potência, será escolhida de acordo com a
potência do am plificador. Caso o
a m p lific a d o r tenha 1000 W, será
escolhido uma lâmpada de cerca de 150
W (com mesma tensão da rede) para se
fazer o ajuste da corrente de repouso.
O inicialmente posicionamos o trimpot
P2 para a mínima resistência e veremos
que a lâmpada apresentará algum
acendimento (acendimento devido a uma
série de perdas de dissipação de
potência, principalm ente no tra n s
formador de força). À medida que vamos
fazendo o ajuste notamos que não há
diferença no brilho da lâmpada; mas a
partir de um determinado ponto do ajuste,
a lâmpada começará a brilhar mais.
Devemos então, voltar um pouco o
ajuste, para que fique no ponto de
variação.
Ainda neste amplificador temos o trimpot
P1, que tem como função fazer o ajuste
de "OFF-SET" da tensão de saída de
som, ou seja, deverá ser ajustado para
que a tensão de saída, seja no máximo
de 0,005 volts (positiva ou negativa). Este
ajuste deverá ser feito sem o alto-falante
conectado ao amplificador, pois sendo de
b a ix a im p e d â n c ia , m a s c a ra rá o
resultado.
Atenção: após a leitura elou estudo detalhado desta aula, parta para a feitura dos
blocos de exercícios M 4-29 à M 4-32. Não prossiga para a aula seguinte sem ter
certeza que seu resultado nos blocos é acima de 85%. Lem bre-se que o verdadeiro
aprendizado, com retenção das informações desta aula, somente será alcançado com
todos os exercícios muito bem feitos. Portanto, tenha paciência pois será no dia-a-dia
da feitura dos blocos alcançará um excelente nível em eletrônica.
UfttfMM
SPfAXtRS
• ACOUTtfí
; AC7KV S>lf
a SVW
MD
fl?7] osepsaowmoASisamis
n. c w r iM su SBl SfWKSfi (MPÍO^CÉ
o o o o
FR SW Síl SBR
SWWOKR
t f V B
D E N O N iw é u o . A V R -1 9 0 9
POWER SOURCE 230V - 50 Hz CAUTION
" ~ POWER CONSÜMPTION 445W
/SXs AUMENTATION 230V - 50H/
IOH-2
VCTFDiOiíA■'t FEWSTíCOUTSCl
RCOTfORODM £gj O
■ \s J a
PTO
CQNSOMMATION 445 W
D e no n B ra n d C o m p a n y
w m m sh o c k h a ía r o - o o n o t o pem
AVIS;D ISQ UE DE CHOCEIECTRIG UE «NE PAS 0U VDIR.
IASStUNA81.FI E S
Comparador PWM
R9 52 3K
TDA7490 e na figura 7 o diagrama elétrico completo por defeito ou manipulação indevida do técnico,
deste amplificador classe D. produzirá a imediata queima dos transistores de saída,
O que temos a destacar neste circuito, além do que já foi caso não haja um circuito eficaz, que desligue os alto-
dito, é que existe uma realimentação negativa do pino 3 falantes da saída de som.
para o pino 7 (um canal) e do pino 23 para o pino 19 (outro Ainda destacamos que o integrado possui dois
canal). amplificadores internos, utilizando um circuito oscilador
A amostra que é pega no pino 3, deverá ser uma onda comum, para gerar a rampa ou dente-de-serra para atuar
variando de +30V à -30V, ou seja, 60Vpp. Quando não há no circuito formador PWM. O capacitor formador de
sinal de áudio, ainda assim haverá esta variação de rampa, encontra-se no pino 8 do integrado.
60Vpp, que deverá ter o semiciclo em exatos 50%, para Outra configuração que pode ser utilizada para o
que na média seja gerada uma tensão de exatamente integrado TDA7490 é a configuração em ponte (bridge),
zero Volt. Qualquer desvio nesta proporção exata entre que foi estudada nos capítulos anteriores, e este
os semiciclos positivo e negativo, gerará uma tensão DC integrado permite muito bem esta utilização, como
acima ou abaixo da massa, causando corrente contínua mostra o diagrama da figura 8.
circulante pelo alto-falante, aumentando o consumo e Nesta configuração, temos apenas um canal mono cuja
em casos mais graves podendo levar a queima o alto- entrada é feita pelo pino 10 e a saída em ponte é feita
falante ou a etapa amplificadora. pelos mesmos pinos 3 e 23, mantendo também a
Assim, a variação da saída em 60Vpp será reduzida para realimentação negativa pelos pinos 7 e 19; teremos
cerca de 5Vpp nos pinos 7 e 19 (realimentação negativa) então um amplificadorde 50W.
e considerando que haverá uma
realimentação por frequência do fig u r a 8
p i n o 9 p a r a o p i n o 7,
p ra tic a m e n te não haver á
variação em alta frequência. O MONO
objetivo final será gerar uma
tensão DC que na verdade
representa o áudio, que irá atuar
no comparador-PWM, que na
ausência de áudio, mantenha o
circuito de comutação de saída
trabalhando exatamente com o
mesmo período de tempo para
cada um dos semiciclos
É bom que se note que a malha
de realim entação negativa
(pinos 7 e 19 do integrado),
possui resistores de precisão e
qualquer alteração deles, seja
Na figura 9, podemos ver o diagrama esquemático Existem muitas outras configurações para os
(diferenças do circuito anterior) do integrado TDA7490, amplificadores classe D, com ou sem integrado, todos
sendo utilizado em ponte no formato mono. eles baseando-se no mesmo princípio de chaveamento
Novamente destaca-se aqui a preocupação com a malha da saída de som.
de realimentação negativa, pois figura 10
agora o alto-falante não estará
posicionado na massa, mas nos
p i n o s de s a í d a de c a d a O O
cn
amplificador. <N|5
UU*L
Quando não há sinal de áudio s
excitando o amplificador, as saídas V
continuarão funcionando e apesar (N 0 o SE 3 3 O IN2
O O S6N0
da inversão de fase entre as saídas,
os s e m i c i c l o s d e v e r ã o ser \...
...
/
O 5V
/
exatamente iguais, garantindo que 0UT2 O O SSND
na média o que sai de um pino seja
exatamente igual ao outro.
6ND O o o ,j[Q Õ| O IN1
Caso o aluno queira montar este +vcc O O SSND
amplificador classe D, na figura 10 é \___ y
6N0 O ..... \ - O
sugerido o desenho da placa de EXT-CLK
~V C C O
ci r cui t o im p re sso (l ado dos
componentes). Antes de iniciar 6N D O o O OOO
qualquer montagem, sempre é bom OUT 1 O
\ o( |o
fazer um levantamento se em sua ’S
região existe facilid ad e para
CD
V OOO
obtenção dos componentes gerais CV o O 3o
( p r i n c i p a l me n t e o i n t eg r a d o U
TDA7490). Para outras montagens s ■■'V
©
de a m p lific a d o re s cl asse D, gBZÕl (N
U
sugerimos entrar no site da st o
microelectronics, onde lá haverá O O
uma variedade muito grande desta
classe de amplificação.
FONTES - AMPLIF. DE POTÊNCIA - VALVULAS - OPERACIONAIS - ELETRÔNICA DIGITAL
APOSTILA MODULO 4 -
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 o(W)
I |i.
001 01 1 10 f(KHz)
Output Power (W)
para que o sinal acesse os ouvintes em um ângulo de mais cornetas (driver s) para cobrir todo o ângulo (180°).
180°. Apesar da propagação angular dos sinais graves Para saber, basta consultar nos detalhes técnicos de
ser ampla, a dos agudos será mais direcional e com cada fabricante, o ângulo de cobertura de cada falante
ângulo reduzido. Assim, pode ser necessário cinco ou
que é entregue a cada um dos falantes. problemas maiores. Caso um dos falantes tenha sua
Já na figura 35, vemos uma outra forma de ligar os bobina interrompida, nenhum dos falantes do sistema
falantes do ambiente - em série - sem a utilização dos funcionará. Também não há a possibilidade de fazer
transformadores abaixadores de impedância. É um ajuste de volume individual, utilizando potenciômetros.
sistema que apesar de feitura mais econômica, introduz Apresentamos na figura 36, uma tabela para montagem
f igura 36_______ » ,t _ de sistemas de som ambiente (70V) com os
TABELA PRÁTICA transform adores Keletron-Fontat. Esta tabela é
AMPLIFICADOR
ALTO FALANTES
TRANSFORMADOR TRANSFORMADOR
DERIVAÇÃO fundamental para um dimensionamento básico desses
QUANTIDADE POTÊNCIA
WATT/CANAL RMS
MÁX IMA TRONCO
LINHA
W RMS sistemas de som.
50 2 S 750* S 725* 25W
50 4 S 750* S 725* 12W Alinha de 210V
50 5 S 750* S 7/10 10W
50 10 S 750* S 7/10 5W Todas as considerações feitas para a linha de 70V são as
50 10 S 750* S 7/5 5W mesmas para a linha de 210V. Apesardisto, esta linha de
100 20 S 7/100 S 7/5 2,5W saída de maior impedância permite que sejam feitas
100 25W ligações superiores a 100m, sem gerargrandes perdas.
4 S 7/100 S 725*
Na figura 37, mostramos um sistema de som utilizando
100 8 S 7/100 S 725* 12W amplificador de 250Wrms, acionando 25 caixas de 10W
100 10 S 7/100 S 7/10 10W cada. Para isto utilizamos um transformador tronco S
100 20 S 7/100 S 7/10 5W 2/250 e 25 caixas com transformadores S 2/10 com 10W
100 20 S 7/100 S 7/5 5W cada.
100 40 S 7/100 S 7/5 2,5W Na figura 38, mostramos a tabela completa para
180 25W sistemas de som ambiente, sendo que podemos utilizar
7 SA 7/180 S 725*
uma potência de até 1200W, com até 240 caixas com
180 15 SA 7/180 S 725* 12W
potência de 10W cada (fonte: Keletron-Fontat).
180 18 SA 7/180 S 7/10 10W
180 36 SA 7/180 S 7/10 5W Regras básicas (Keletron-Fontat)
180 36 SA 7/180 S 7/5 5W
300 12 SA 7/300 S 725* 25W 1 - o transformador tronco (utilizado na saída do
300 15 SA 7/300 12W amplificador convencional) deverá ter potência igual ou
S 225*
superior à do amplificador (por canal) em RMS. Use
300 30 SA 7/300 S 7/10 10W
sempre as potências RMS e não PMPO, pois não existe
300 60 SA 7/300 S 7/10 5W uma conversão oficial de um padrão para outro. As
300 60 SA 7/300 S 7/5 5W diferenças poderão chegar de 4 a 40 vezes.
300 120 SA 7/300 S 7/5 2,5W 2 - A soma das pot ênci as dr enadas pel os
V___ __y transformadores de linha não deverá superar mais de
8 Q = LARANJA C ) 8 Q = LARANJA
0 = P R E TO C ) 0 = PRETO
-O 0 =PRETO
PCM to Logic Levei DDX PWM Logic to Power DDX PWM Carrier
fig u r a 41
Sw2
Sw4
zero, essa saída de som ficará como mostrado na figura tanto positivos como negativos, que são comuns no
41b, ou seja, com a chaves SW1 e SW2, abertas amplificador classe D convencional. Como em um
enquanto as chaves SW3 e SW4, ficarão fechadas. Com amplificador DDX não temos a conexão ao +B e -B
isto, mantemos a carga (alto-falante), sem corrente simultaneamente, haverá um menor consumo, como
circulante e sem incidência de força contra eletromotriz também a redução nos valores dos componentes
induzida. utilizados no filtro de alta frequência.
Quando começar o novo ciclo do sinal de áudio, ou seja, Notamos na figura 43b, que existe uma indicação
o semiciclo negativo, haverá agora o chaveamento em "damped" que significa "conectado", ou seja, apesar da
alta frequência das chaves SW2 e SW3, que se chave que liga o alto-falante ao nível positivo, naquele
manterão mais tempo fechadas, à medida que o sinal de instante estar aberta, o alto-falante será conectado ao
áudio alcança maior amplitude negativa. nível negativo da tensão de alimentação, tanto de um
Na figura 42 e 43, podemos
ver a comparação entre o
trabalho de saída de potência
de um amplificador classe D
f ig u r a 4 4 Vantagens da Eficiência do DDX
(figura 42) e um amplificador
DDX (figura 43). Em um 100
a m p lific a d o r c la s s e D
convencional, a saída de som
fica chaveando co nsta n ^ 80
temente entre a alimentação
de +B e -B, como mostramos
E
na figura 42a e 42b, onde ® 60
destacamos 3 semiciclos 03
(figura 42a), muito próximos 'o
ao nível zero do sinal de C 40
áudio. <(D
Já figura 43, podemos ver que O
no mesmo período de tempo, 20
h a ve rá a e x c ita ç ã o do LU
amplificador a nível positivo, e
no momento em que o sinal de o
áudio estaria se aproximando 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
do zero volt, não seriam
utilizados os chaveamentos, Saída em potência
FONTES - AMPLIF. DE POTÊNCIA - VALVULAS - OPERACIONAIS - ELETRÔNICA DIGITAL
APOSTILA MÓDULO 4 -
lado como de outro. Na figura 45, vemos um amplificador DDX, com saída
A figura 44, mostra um gráfico comparativo entre os em ponte, onde podemos notar que não há
amplificadores de potência analógico, classe D e DDX. realimentação negativa, como existe para o amplificador
Vemos que em baixa potência, o amplificador DDX classe D. Isto se deve ao fato de que, com o sinal de
chega apresentar uma eficiência maior que 90%, áudio zerado, não há de variações no PWM de saída
enquanto que o amplificador classe D, se mantém em com semiciclo idêntico.
uma faixa de 80% de eficiência; os amplificadores Montagens e circuitos integrados utilizados na
analógicos apresentam somente 40% de eficiência nas configuração DDX, podem ser encontrados no site
baixas potências. www.st.com
fig u r a 4 5
Atenção: após a leitura e/ou estudo detalhado desta aula, parta para a feitura dos
blocos de exercícios M 4-33 à M 4-36. Não prossiga para a aula seguinte sem ter
certeza que seu resultado nos blocos é acima de 85%. Lembre-se que o verdadeiro
aprendizado, com retenção das informações desta aula, somente será alcançado com
todos os exercícios muito bem feitos. Portanto, tenha paciência pois será no dia-a-dia
da feitura dos blocos alcançará um excelente nível em eletrônica.
ELETRÔNICA DIGITAL 1
Sistem as de numeração decimal e binário
Conversão Binário-decim al-binário
Códigos binários B C D - Binário Gray
Código A S C II e tabela A S C II
BIT - BYTE e sua relação
Sistem a Num érico Hexadecim al
INTRODUÇÃO A ELETRÔNICA DIGITAL
Wikipedia: A palavra digital deriva de dígito, que por sua computador eletrônico pode ser chamado de digital
vez procede do latim digitus, significando dedo (veja a porque trabalha com o sistema binário, que é
figura 1). simbolizado por uma sequência finita de zeros e uns,
qualquer que seja o tipo de dados.
Hoje em dia, porém, não se consegue desvincular a
palavra "digital" do sistema informático e de tecnologias
ligadas à computação, como, por exemplo, "transmissão
digital".
A introdução da tecnologia digital na radiodifusão é vista,
potencialmente, por especialistas como uma verdadeira
revolução, que irá criar um novo meio de comunicação.
"A TV digital pode quebrar todos paradigmas existentes
na comunicação", diz Gustavo Gindre, coordenador
geral do Instituto de Estudos e Projetos em Comunicação
Desde que a humanidade desenvolveu o processo de e Cultura (Indecs) e integrante do Coletivo Intervozes.
contagem, os dedos foram os instrumentos mais simples Já a eletrônica digital é hoje a parte que mais evolui na
e eficientes para contar pequenos valores. O sistema de eletrônica desde os anos 70. Hoje, quase a totalidade
numeração indo arábico, o mais usado atualmente, é um dos aparelhos eletrônicos tem comandos digitais e
sistema de base dez, pois são dez os dedos das duas controle remoto. Já estamos chegando a digitalização
mãos dos seres humanos. Muitos outros sistemas de dos eletrodomésticos como geladeiras e ferros de passar
numeração usam a base decimal, pois serviam para roupa.
simbolizar a contagem com os dedos. Podemos ver na Devido a todos estes fatores, se torna imprescindível
figura 2, os símbolos que os egípcios utilizavam para a para o técnico em eletrônica ter conhecimento das
contagem. técnicas digitais.
Normalmente com os dedos só é possível contar valores Neste módulo 4, faremos um estudo básico do sistema
inteiros. Por causa dessa característica, a palavra digital digital e suas portas lógicas aplicadas a eletrônica, bem
também é usada para se referir a qualquer objeto que como seus principais circuitos e aplicações.
trabalha com valores discretos. Ou seja, entre dois
valores considerados aceitáveis existe uma quantidade SISTEMAS DE NUMERAÇÃO
finita de valores aceitáveis.
Digital não é sinônimo de eletrônico: por exemplo, o Um numeral é um símbolo ou grupo de símbolos que
f ig u r a 2 representa um número em um determinado instante da
evolução do homem. Tem-se que, numa determinada
Símbolo Descrição do 0 número na escrita ou época, os numerais diferenciaram-se dos
Egípcio símbolo nossa notação números do mesmo modo que as palavras se
diferenciaram das coisas a que se referem. Os símbolos
I bastão 1 "11", "onze" e "XI" (onze em latim) são numerais
n calcanhar 10 diferentes, representativos do mesmo número, apenas
escrito em idiomas e épocas diferentes.
? rolo de corda 100 Um sistema de numeração (ou sistema numeral) é um
sistema em que um conjunto de números são
i flor de lótus 1000 representados por numerais de uma forma consistente.
Pode ser visto como o contexto que permite ao numeral
(7 dedo a apontar 10000 "11" ser interpretado como o numeral romano para dois, o
numeral binário para três ou o numeral decimal para
e x peixe 100000 onze.
Em condições ideais, um sistema de numeração deve:
- Representar uma grande quantidade de números úteis
homem 1000000 (ex.: todos os números inteiros, ou todos os números
reais);
- Dar a cada número representado uma única descrição Se pensarmos um pouco, poderemos concluir que em
(ou pelo menos uma representação padrão); nossa vida, quase tudo pode ser resumido em “dois
- Refletir as estruturas algébricas e aritméticas dos estados de coisas”; temos o CERTO e o ERRADO, SIM e
números. NÃO, ACESO e APAGADO, SOBE ou DESCE, e assim
Por exemplo, a representação comum decimal dos vai; a partir disto fica mais claro porque podemos utilizar
números inteiros fornece a cada número inteiro uma um sistema numérico binário.
representação única como uma sequência finita de
algarismos, com as operações aritméticas (adição,
subtração, multiplicação e divisão) estando presentes
como os algoritmos padrões da aritmética. Contudo,
quando a representação decimal é usada para os
números racionais ou para os números reais, a
representação deixa de ser padronizada: muitos
números racionais têm dois tipos de numerais, um
padrão que tem fim (por exemplo 2,31), e outro que
repete-se periodicamente (como 2,30999999...).Ou se
não você pode usar como ex:2.309999999999999...de
uma vez só.
No sistema DECIMAL que predomina no mundo, George Boole, matemático britânico que viveu no século
consiste como já sabemos, em representar um número XIX, criou a álgebra “booleana”, baseada no sistema
por dígitos consecutivos, que são chamados de binário e suas aplicações à lógica. Desde então, o
unidades, dezenas, centenas e etc.; cada dígito pode ter sistema binário criou forças e lentamente foi introduzido
na eletrônica, possibilitando os “sinais” digitais.
“dez" símbolos diferentes, por isso é chamado de sistema
decimal. Estes símbolos ou números, são neste caso o O rdem T eorem as O rdem T e o rem a s
“0”, “1”, “2”, “3”, “4”, “5”, “6”, “7”, “8” e “9”. 1 A + 0= A ii A . B + A .B ’ = A
Para representarmos grandezas numéricas maior que
i "> A + 1= 1 12 ( A + B ) . ( A + B ') = A
“nove” devemos utilizar dois ou mais dígitos, já que
possuímos apenas aqueles símbolos distintos. Fazendo \5 A + A = A 13 A + A '. B = A + B
6 16 A . (B + C ) = A . B + A . C
II
próximo dígito para “1”, como foi feito na sequência da sistema binário —> 1 0 0 1 0
segunda para a terceira linha (0001 para 0010).
Ainda na tabela acima temos a equivalência numérica
entre o sistema binário e o decimal; por exemplo o
número zero ( 000 ) em decimal é igual a 0000 também
em binário, porém a igualdade termina por aí, já o nove
18 W W V
/ / / / z.
(009) decimal em binário será 1001, ou o “sete” (007) / / / / /
decimal é representado por 0111 em binário e assim por fig u r a 3 sim não não sim não
diante, como mostra a tabela. Na figura 3, temos uma
representação decimal do número 18.
Nesta figura podemos vero número decimal “13" sendo da representação do binário em parcelas de potências de
dividido sucessivamente por dois; isto resultou no “2”; o último dígito binário será o multiplicador da
número binário “1101”, que é gerado a partir dos restos potência zero ( 20 ), o penúltimo da potência “1” ( 21 ), e
das divisões. Devemos salientar que a ordem dos dígitos assim sucessivamente. Para obteremos o número
binários é a inversa das divisões sucessivas, como decimal final, devemos apenas somar estas parcelas.
mostra a seta na figura 3. Voltando ao nosso exercício vamos representar o binário
Estas regras de conversão de números binários para 0100 1101 em potências de 2:
decimal ou de número decimal para binário, também
poderá ser aplicada para qualquer outro sistema 0x27 + 1x26 + 0x25 + 0x24 +1x23 + 1x22 + 0x21 +1 x20
numérico, seja ele de base 2,8,12,16, etc.
Podemos ver outro exemplo da conversão de decimal Simplificando a expressão chegaremos a:
para binário na figura 5.
0x128 + 1x64 + 0x32 + 0x16 + 1x8 + 1x4 + 0x2 +
1x1
0 + 64 + 0 + 0 + 8 + 4 + 0 + 1= 77 (decimal)
EXERCÍCIOS
SOLUÇÃO:
1
1
1
1
1
1
0 0
0 0
0 1
0
1
1
016
017
018
010 0011
010 0100
010 0101
010 0110
010 0111
#
$
%
8
101 0011
101 0100
101 0101
101 0110
101 0111
s
T
U
V
W
TABELA
ASCII
0101000 ( 101 1000 X
1 1 0 1 0 019 010 1001 j 101 1001 Y
101 1010 Z
1 1 1 1 0 020 010 1010
4- 101 1011
010 1011 1
1 1 1 1 1 021 010 1100 101 1100 \
010 1101 - 101 1101 1
1 1 1 0 1 022 A fig u r a 7
010 1110 101 1110
010 1111 1 101 1111
A seguir daremos a especificação de cada código com RS = Gravação separada (Record separator)
sua função correspondente: US = Unidade separada (Unit separator)
SP = Espaço em branco (Space)
NUL = Nulo(Null) DEL = Apagar (Delete)
SOH = Início de leitura (Startof heading)
STX = Início de texto (Startof text) Esta codificação por usar muitos dígitos gerou problemas
ETX = Fim de texto (End of text) de erro, pois bastava haver a alteração de um dígito para
EOT = Fim de transmissão (End of transmission) que a instrução estivesse completamente alterada. Para
ENQ= E(Enquiry) resolver este problema e garantir que a instrução não
ACK = A(Acknowledge) contivesse erros, foi utilizado um dígito a mais no código
BEL = Campainha ou alarme (Bell) ASCII; passaremos a ter então 8 dígitos nolugarde7.
BS = Retrocesso (Backspace) Este dígito extra é chamado de paridade; existem dois
HT = Tabulação horizontal (Florizontal tabulation) tipos de paridade utilizada para detectar erros: a
LF = Pular linha (Line feed) paridade ímpare a paridade par.
VT = Tabulação vertical (Vertical tabulation) Na paridade par o oitavo dígito será “0” se a quantidade
FF = F (Form feed) de “1” no código binário for par, ou este será “1” se a
CR = “Retorno de carro” (Carriage retum) = ENTER quantidade de dígitos “ 1” for ímpar. Por exemplo o código
5 0 = C de saída (Shift out) “100 1001”, na paridade par tem dígito de paridade igual
51 = C de entrada (Shift in) a “1”.
DLE = Sairdos dados (Data link escape) Já na paridade ímpar será o oposto, o oitavo dígito será
DC1,2... = Controle livre 1 (Device control 1) “0” se a quantidade de “1” no código binário for ímpar, ou
NAK = C negativo (Negative acknowledge) será “ 1” se a quantidade de dígitos “ 1" for par. Por
SYN = Sincronismo n (Synchronous idle) exemplo o mesmo código “100 1001”, na paridade ímpar
ETB = Final do bloqueamento da transmissão terá dígito de paridade igual a “0”.
(End of transmission block) Chegamos então a configuração final do código ASCII,
CAN = Cancelar (Cancel) que terá obrigatoriamente 8 dígitos binários, sendo 7 de
EM = Fim da (End of médium) codificação e 1 de paridade para detectar erros.
SUB = Substituir (Substitute) Na tabela mostrada na figura 8, temos o comparativo
ESC = Sair, escapar (Escape) entre vários sistemas de numeração, começando pelo
FS = Separação de arquivo (File separator) decimal, e após indo para o hexadecimal, octal, FITML
GS = Separação de grupo (Group separator) (linguagem para WEB) e os caracteres ASCII.
30 1E 036 R S (record separator) 62 3E 076 £ #62; > 94 5E 136 £ #94; A 126 7E 1 76 £#126;
31 1F 037 U S (unit separator) 63 3 F 077 £ #63; 95 5F 137 £ #95; 127 7F 1 77 £#127; DEL
BIT - BYTE
Na eletrônica, bem como em muitas áreas profissionais quantidade da memória ou da capacidade de
os termos em inglês predominam, ocorrendo o mesmo a r m a z e n a m e n t o de um c o m p u t a d o r ,
para a área digital. Portanto, vamos entender dois termos independentemente do tipo de dados armazenados.
que são básicos no sistema digital. A codificação padronizada de byte foi definida como
Bit (simplificação para dígito binário, "Blnary digiT" em sendo de 8 bits. O byte de 8 bits é, por vezes, também
inglês) é a menor unidade de informação que pode ser chamado de octeto, nomeadamente no contexto de
armazenada ou transmitida. Usada na Computação e na redes de computadores e telecomunicações.
Teoria da Informação. Um bit pode assumir somente 2 A uma metade de um byte, dá-se o nome de nibble ou
valores, por exemplo: 0 ou 1, verdadeiro ou falso semioctecto.
Embora os computadores tenham instruções (ou Para os computadores, representar 256 números
comandos) que possam testar e manipular bits, binários é suficiente Por isso, os bytes possuem 8 bits.
geralmente são idealizados para armazenar instruções Basta fazer os cálculos Como um bit representa dois
em múltiplos de bits, chamados bytes. No princípio, byte valores (1 ou 0) e um byte representa 8 bits, basta fazer 2
tinha tamanho variável mas atualmente tem oito bits. (do bit) elevado a 8 (do byte) que é igual a 256.
Bytes de oito bits também são chamados de octetos. Note que um byte nada tem de especial, é apenas um
Existem também termos para referir-se a múltiplos de número binário de oito algarismos. Sua importância na
bits usando padrões prefixados, como kilobit (kb),
megabit (Mb) e gigabit (Gb). De notar que a notação para
bit utiliza um "b" minúsculo, em oposição à notação para Múltiplos á o byte
byte que utiliza um "B" maiúsculo (kB, MB, GB). Prefixo binário (IEC) Prefixo do SI
Fisicamente, o valor de um bit é, de uma maneira geral,
Nome Símbolo M últiplo Nome Símbolo Múltiplo
armazenado como uma carga elétrica acima ou abaixo
de um nível padrão em um único capacitor dentro de um byte B 2o byle 3 10 °
Miftipios de bÊs
Prefixo do SI Prefixo binário
Nome Símbolo Múltiplo Nome Símbolo Múltiplo
bit b 10° bit b 2°
quilobrt kb 103 KlbfDít Kib 2 10
megabit Mb 10® mebibit Mib 220
Forma m ais comum de contagem d e múíbpkn d e b * s ainda « pelos prefixos d a SI, po is o s dados sã o tratados pontuatmenle, ou s e ja , ou * O ou é 1.
ELETRÔNICA DIGITAL - 2
O sistem a b in á rio em eletrôn ica digital
A s portas ló gic a s A N D - O R - IN V E R T E R
A s portas ló gic a s X O R - N A N D - N O R - X N O R
F lip-F lops com portas ló gic a s e o C L O C K
R egistrad ores - registrador p a ra le lo
ov PORTA AND(E)
porta lógica OR, com duas entradas (A e B) e sua Na figura 10, podemos ver uma implementação de
saída (S); ao lado, na figura 7b, temos sua tabela porta OU com diodos, onde vemos que qualquer um
verdade, onde estará especificado a saída binária deles que receber nível alto no anodo, produzirá
para todas as possibilidades de entrada. queda de tensão sobre o resistor de 10k e com isso
Pela tabela confirmamos a função lógica “OU”, que elevará a tensão (nível alto).
levará a saída para nível L (0) apenas quando as Na figura 11, podemos ver o aspecto real do
duas entradas também estiverem em nível L (0) e integrado CMOS CD4071 ou HEF4071 e ao lado a
nos demais casos a saída permanecerá em nível H diagramação interna do mesmo. Veja que este
d) . possui internamente, 4 portas OU independentes.
Na figura 8, podemos ver a representação
simbólica das portas E, no sistema ANSI e IEC. f ig u r a 11
Novamente frisamos que o Brasil tem tido mais
contado com a representação ANSI.
fig u r a 8
sistema ANSI sistema IEC
f ig u r a 1 2a f ig u r a 1 2 b
TABELA VERDADE
INVERSOR
ou NOT A S
0 1
1 0
'Ou' exclusivo", nenhum autor produziu um Podemos ver na figura 27, a diagramação do
exemplo de uma sentença na língua inglesa que integrado CD7400 (lógica TTL) que ainda é usado,
parece ser falsa porque ambas de suas entradas apesar de ter sido em muitas aplicações substituído
são verdadeiras. Certamente há muitas sentenças pela linha CMOS com a codificação CD4011.
como "A lâmpada está ligada ou desligada", na qual
figura 2 7
é óbvio que ambas disjunções não podem ser
verdadeiras. Mas não é óbvio que isso se deve a
natureza da palavra "ou" ao invés de fatos
particulares sobre o mundo.
figura 25a
S figura 25c
A Saída
TABELA VERDADE
B
A B s s
PORTA NOR (NÃO OU ou NEM)
figura 25b 0 0 0 1
0 1 0 1
O NEM é um operador booleano lógico que é
1 0 0 1
resultado da negação do OU. Então, para NEM que
1 1 1 0
é verdadeiro se, e somente se, ambos forem falsos,
daí este conectivo também é conhecido como o
Na figura 25c temos a nova tabela verdade desta conectivo da negação conjunta. No idioma inglês, a
porta NAND, onde estamos indicando também a palavra correspondente é NOR. O operador NEM
saída “S” antes de ser invertida. Para também é conhecido como Flecha de Peirce
implementarmos esta porta, basta acrescentar um (expresso pelo símbolo), chamado assim devido ao
transistor inversor na saída da porta AND. fato que Charles Peirce demonstrou que qualquer
Na figura 26, podemos ver a simbologia da porta conectivo lógico poderia ser expressado através do
NAND, nas versões ANSI - American National NEM. Assim como o NOU, o NEM também é
Standards Institute (Instituto de Padronização funcionalmente completo, isto é, é capaz de definir
Nacional Americana), e também na versão IEC - todos os demais operadores lógicos.
International Electrotechnical Commission Esta nova porta será criada a partir da associação
(Comissão Eletrotécnica Internacional). Voltamos a figura 29a
afirmar ao aluno que se familiarize com as duas S
representações simbólicas. figura 29c
da porta OR com a porta inversora semelhante ao Na figura 33, podemos ver a comparação entre as
caso da porta NAND. Na figura 29a temos a diagramações utilizadas pela ANSI e IEC.
associação das duas portas lógicas, que é Olhando com atenção a tabela verdade da porta
equivalente a porta lógica NOR, que é mostrada na XNOR, podemos ver que existe uma característica
figura 29b; já na figura 29c temos a tabela verdade muito importante nesta porta, quando suas
desta porta com a saída S também. Para entradas são iguais (00 ou 11) sua saída é “1”, e
implementarmos esta porta e todas as outras quando suas entradas são diferentes (01 ou 10) sua
associações com portas inversoras, também saída é “0”; devido a esta coincidência ela passou a
bastará acrescentarmos um transistor inversor na ser conhecida como porta lógica COINCIDÊNCIA,
saída (ou entrada quando for o caso) da porta. já que ela indicará também quando as entradas são
Atenção: essa expressão NEM, foi a melhor iguais.
tradução obtida para o português. Ainda é uma figura 33
linguagem nova, mas que será muita usada em sistema ANSI sistema IEC
países de lingua portuguesa.
Podemos ver na figura 30, a diagramação da porta
NOR, NOUou NEM, no sistema ANSI e IEC.
figura 30
figura 31
Vdd
Na figura 35a temos a porta lógica AND de 4 estes circuitos a partir de portas lógicas.
entradas e ao lado na figura 35b sua tabela Os biestáveis são pela própria definição circuitos
verdade; confirmando a função lógica “E” podemos binários, e portanto tem aplicação direta na
ver pela tabela que a saída só terá nível alto (1) eletrônica digital. Vamos exemplificar com o flip-flop
quando todas entradas forem nível alto ao mesmo tipo RS.
tempo (E). Na figura 36a temos o flip-flop RS implementado a
O aluno NÃO deverá decorar as tabelas verdade partir de portas lógicas, e na figura 36b, sua tabela
das portas lógicas e sim entender suas funções e aí verdade para as possíveis entradas. Devemos
conseguir ele mesmo fazer a tabela verdade lembrar que no flip-flop RS a entrada 1 e 1 é
quando necessário. proibida, e a entrada 0 e 0 mantém a última saída.
A entrada R (reset) quando recebe nível 1 leva a
FLIP-FLO P COM PORTAS LÓ G ICAS saída Q a nível 0; e a entrada S (set) leva para a
saída Q o nível 1 quando recebe este mesmo nível
Em eletrônica e circuitos digitais, o flip-flop ou ( 1).
multivibrador biestável é um circuito digital pulsado
capaz de servir como uma memória de um bit. Um f ig u r a 3 6 a f ig u r a 3 6 b
flip-flop tipicamente inclui zero, um ou dois sinais de
entrada, um sinal de clock, e um sinal de saída, TABELA VERDADE
apesar de muitos flip-flops comerciais proverem
adicionalmente o complemento do sinal de saída. R s Q Q
0 0
Alguns flip-flops também incluem um sinal da Qa Qa
O SINAL DE CLOCK
GERADOR DE CLOCK
Um dos grandes problemas do sinal digital é saber
quando começa um nível e quando ele termina, pois
se temos o número binário 1001, e quisermos
transmiti-lo através de um sinal digital teremos:
figura 38
1 0 0 1 figura 40
5 V ......------- r—
S IN A L
D IG ITAL
com suas duas entradas ligadas juntas.
0 V .....--------------------- Nas figuras seguintes (figura 41), podemos ver uma
seria talvez: 1 1 0 0 0 1 1
série de circuitos, onde destacamos o gerador de
clock, responsável por criar o passo básico de
processamentos dos sinais. Podemos observar nos
Podemos ver pela figura 38 que o “sinal” digital circuitos que estes possuem um cristal, para que a
correspondente ao número binário 1001 é um sinal geração em frequência do sinal de clock, seja a
retangular variando como 0V ou 5V, mas este “sinal” mais precisa possível.
poderia ser interpretado erroneamente como sendo
outro número binário: o 1100011 (como mostra a
figura); portanto um “sinal” digital pode ser
interpretado como vários números binários
diferentes. Para garantirmos a correta transmissão
e interpretação do “sinal” digital, devemos associar
a este um segundo “sinal” digital, que fornecerá a
frequência de transmissão de dados; seria uma
espécie de relógio que marcaria o intervalo de
tempo entre um dado e outro.
Este novo “sinal” digital é chamado de RELÓGIO ou
CLOCK (CLK ou CK); e é ele que informará o tempo
exato para leitura dos “dados” no sinal digital, como
é mostrado na figura 39b.
Na figura 39a temos o mesmo sinal digital
transmitido na figura 38, só que agora temos um
segundo sinal (figura 39b) que garantirá a leitura
correta dos dados. Enquanto este sinal de clock
estiver em nível baixo, nenhum dado estará sendo
lido, mas quando ele mudar para nível alto, teremos
um nível lógico digital que corresponderá a um dado
ou bit; fornecendo assim um único número binário:
1001.
5V
fig. 39a SINAL
DIGITAL
0V
1 0 0 1 --- ►número binário
associado
5V
fig. 39b . SINAL
ov I Z ÍU L U L - CLOCK
0V 1 0 0 1 número binário
associado
R E G IS T R A D O R P A R A L E L O
figura 47b i i k. i k
'
Vamos pegar um circuito formado por 4 flip-flops SAÍDAS
tipo D síncronos, como mostra a figura 47.
Nesta figura podemos ver que os dados entrarão
por dO, d 1, d2 e d3, formando um número binário R E G IS T R A D O R
(sinal) de 4 bits (dO d1 d2 d3); ele não passará para • CK PARALELO
a saída (SO a S3) enquanto o pulso de clock não for
enviado.
Quando o pulso de clock for enviado o sinal que ENTRADAS
existir nas entradas dO a d3 passarão para as
saídas SO a S3 e assim permanecerá registrado até ô ó o o
o próximo pulso de clock. Este sinal armazenado
poderá ser utilizado por vários outros circuitos,
dando prosseguimento ao processamento dos
sinais digitais.
Na figura 47b temos o símbolo esquemático
resumido de um registrador paralelo de 4 bits e na
figura 47c, uma esquematização mais prática de
outro registrador.
Os registradores servem também como pequenas
memórias auxiliares; este sistema é muito utilizado
em microcomputadores e calculadoras.
figura 47
S 3 (M S B ) S2 S1 SO (L S B )
(M S B ) (L S B )
Atenção: após a leitura elou estudo detalhado desta aula, parta para a feitura dos
blocos de exercícios M4-41 à M 4-44. Não prossiga para a aula seguinte sem ter
certeza que seu resultado nos blocos é acima de 85%. Lem bre-se que o verdadeiro
aprendizado, com retenção das informações desta aula, somente será alcançado com
todos os exercícios muito bem feitos. Portanto, tenha paciência pois será no dia-a-dia
da feitura dos blocos alcançará um excelente nível em eletrônica.
ELETRÔNICA DIGITAL - 3
Registrador de deslocamento - LSB e M SB
Conversor série-paralelo - preset e clear
Conversor paralelo-série - família TTL
características TTL - tabela de integrados TTL
Família C M O S - características e montagem
Relação de integrados C M O S
Análise de defeitos em circuitos digitais
Contadores - Multiplexadores - Demultiplexadores
D? 02 D! W
um conjunto de bit's que existem ao
mesmo tempo.
Acabamos de estudar o registrador de
deslocamento, que recebe dados
seriais e registra em sua saída os
mesmos dados em paralelo que podem
ser e 4 bit's (usado em nosso exemplo
anterior), mas também 8, 16, 24 bits,
etc. Portanto, a partir de um registrador
de deslocamento podemos construir
um C O N V E R S O R S É R IE IN-
PARALELO OUT (SIPO). Vamos ver o
funcionamento deste a partir do
diagrama da figura 3.
deslocados saindo do bit da extrema direita. Neste, temos uma entrada E serial, que trás
Leitura não-destrutiva: A leitura não-destrutiva informações dos comandos ou funções que devem
pode ser obtida utilizando-se a configuração ser realizadas (chamada de DADOS). Este sinal
mostrada na figura 2. Outro pino de entrada é será distribuído em cada uma das saídas no
adicionado, o controle de Escrita/deslocamento. registrador de deslocamento e após completado
Quando este está em nível alto (write) então o todo o ciclo, as informações são passadas para o
registrador de deslocamento se comporta registrador paralelo, que ficam memorizadas em
normalmente, avançando a entrada de dados em um conjunto de 4 bits; como o sinal serial não para
uma posição para cada ciclo de clock, e os dados no tempo, devemos armazenar este primeiro
podem ser perdidos no fim do registrador. conjunto de 4 bits num registrador paralelo, para
Entretanto, quando o controle W/S é colocado em que este dado possa ser processado pelos demais
nível baixo (read), qualquer dado deslocado na circuitos. Este circuito forma um conversor série-
entrada, na ocorrência do clock vai para a saída de paralelo (SIPO) de 4 bits.
cada um dos registradores, mas não para a entrada O sinal de clock utilizado para os dados seriais não
do seguinte, sendo assim mantido no sistema. poderá ser usado para os dados paralelos, já que
Deste modo, enquanto o controle W/S estiver em precisamos de 4 pulsos de clock para a formação do
nível baixo, nenhum dado pode ser perdido do conjunto de 4 bit's na saída do registrador de
sistema. deslocamento; portanto devemos criar um clock
Assim, em resumo, com a entrada extra W/S em submúltiplo do clock serial, para servir como um
nível baixo, os dados serão armazenados nos Flip- novo clock para o processamento em paralelo. Na
Flop-Flops e quando a entrada W/S for para nível figura 3a, temos este circuito em mais detalhes do
alto, haverá o deslocam ento dos dados que o mostrado na figura 3.
armazenados na saída serial (último Flip-Flop). O clock principal é gerado a partir de um oscilador,
que determinará a frequência de transmissão dos
CONVERSOR SÉRIE-PARALELO (SIPO) dados binários, gerando assim o sinal digital,
devemos lembrar que a frequência do clock de
Já sabemos que podemos transmitir e processar os processamento do sinal, deverá ser a mesma do
sinais digitais de modo serial ou paralelo. Apesar clock que gerou o sinal digital. Já o clock de
disso, muitas vezes teremos que transmitir dados processamento deverá ser uma divisão da
em série e depois processá-los em paralelo ou vice- frequência do clock principal (serial) no mesmo
versa; para isso teremos que converter dados número de vezes da quantidade de bits paralelos do
seriais em paralelo, sendo assim criados circuitos conversor; se o conversor paralelo for de 8 bits o
digitais que convertem uma sequência de dados em clock deverá ser dividido por 8 e assim por diante.
fig u r a 3
fig u r a 3 a n n
CJ |
____|
fig u r a 3 b B _J | f [__J ]__
a _ n _ n _ n _ n _ n _ jn _
clock (serial), fazendo com que todas as saídas dos entrada paralela.
F/F fiquem com nível 0 depois de 4 clock’s (1 ciclo). Depois de iniciado o ciclo, o registrador de
O sinal paralelo entrará pelas portas NAND, sendo deslocamento irá deslocar para a saída serial bit a
que na outra entrada destas entrará o sinal do clock bit paralelo e recolocando 0 nas saídas dos flip-
paralelo. No pulso deste clock teremos nas flops, até terminar o ciclo e reiniciar outro ciclo com
entradas Preset (PR) um nível baixo apenas um novo pulso de clock paralelo.
quando o bit também for alto (1); isto forçará a saída Este circuito fará a operação inversa do conversor
deste flip-flop a ficar com nível 1, independente do série-paralelo, mas o princípio do funcionamento
deslocamento dos zeros. Então no pulso do clock dos sinais de clock será o mesmo; o clock paralelo
serial teremos o nível 1 nas saídas Q dos F/F deverá ter sua frequência como uma divisão de N
correspondentes aos bits 1 da entrada e 0 para os vezes a frequência do clock serial, onde a saída ou
outros (bits 0) devido ao deslocamento do 0; isto entrada paralela tem N bits.
garantirá que no inicio de deslocamento do ciclo, Todos os circuitos digitais apresentados neste
todos os F/F estejam com os bits correspondentes à capítulo são vendidos já integrados em uma
pastilha única, os chamados CIRCUITOS
INTEGRADOS; eles podem ter vários invólucros
diferentes ou até mesmo serem do tipo SMD
(Surface Mounted Device - dispositivo montado em
superfície). Mas, em qualquer caso podemos
encontrar estes circuitos ou portas lógicas já
prontos, sem precisarmos implementá-los através
de componentes discretos como transistores,
resistores, diodos, etc.
Na figura 7a, temos o aspecto físico mais comum de
alguns integrados; e na figura 7b sua diagramação
interna, que neste caso é de 2 flip-flops tipo D com
codificação 7474 da família TTL.
FAMÍLIA TTL
A eletrônica digital, foi a área que mais avançou família TTL (Lógica Transistor-Transistor) que
nestes últimos anos, principalmente na parte de rapidamente dominou o mercado da eletrônica
informática (computadores); ela é baseada digital e ainda é largamente usada nos dias de hoje.
integralmente nos circuitos biestáveis e portas Transistor Transistor-Logic (TTL) é uma classe de
lógicas, que estamos estudando. Estes circuitos circuitos digitais construídos a partir de transistores
digitais se apresentam na forma de circuitos de junção bipolar (BJT) e resistências. Ele é
integrados como pudemos observar na figura 7a. chamado de “Lógica Transistor-Transistor” porque a
No início da eletrônica digital, as portas lógicas lógica para as funções das portas ou amplificação
eram discretas e implementadas com ajuda de são realizadas por transistores (contraste com a
chaves mecânicas e solenoides, com o surgimento RTLeDTL).
das válvulas e posteriormente do transistor, as A família TTL foi amplamente usada em muitas
portas lógicas começaram a se tornar eletrônicas e aplicações, tais como computadores , controles
surgiu as primeiras calculadoras; inicialmente elas industriais, equipamentos de teste e instrumen
eram enormes (do tamanho de uma casa), mas tação, produtos eletrônicos, sintetizadores, etc. A
pouco a pouco elas foram reduzidas até surgirem as designação TTL é por vezes utilizado para significar
calculadoras de bolso e depois as científicas, que níveis compatíveis f i 8
podiam executar cálculos mais complexos (seno, com a lógica TTL, + 5V
Apesar de todos terem a mesma codificação, eles de energia (1 mW) (agora essencialmente
são fabricados por várias empresas diferentes substituído pela lógica CMOS)
(Philips, Motorola, etc.). - (H) TTL de alta velocidade, com a mais rápida
Estas letras que aparecem logo após o número 74 m u d a n ç a de p a d r ã o TTL ( 6ns) , mas
indicam as características do circuito, como significativamente maior dissipação de potência (22
velocidade de transmissão, potência máxima, mW)
impedância, como veremos à seguir. Portanto o - (S) Schottky TTL, introduzida em 1969, que usou
primeiro número (74) indica a família; as letras diodos Schottky nas entradas da porta, para evitar o
indicam as características elétricas do circuito; e os armazenamento de carga e melhorar o tempo de
números finais (de 00 a 999) indicam a função; por comutação. Estes portas operavam em (3ns), mas
exemplo 7400: família TTL (74) e porta NAND (00) e tinham o poder de dissipação maior (19 mW)
como não possui letras esta porta será a básica, - (LS) Baixa potência Schottky TTL - usando valores
sem características especiais. maiores de resistência de TTL de baixa potência e
2) Todos integrados tem a mesma tensão de os diodos de Schottky para fornecer uma boa
alimentação, que deverá serde 5 volts. combinação de velocidade (9.5ns) e consumo
3) Os níveis lógicos são bem determinados, o nível reduzido de energia (2 mW). Provavelmente, o tipo
L (0) será entre 0 V e 0,6 V; o nível H (1) será entre mais comum de TTL, estas foram utilizadas como
3,2 V e 5 V. Os demais níveis de tensão não serão lógica em microcomputadores, essencialmente
entendidos como nenhum nível lógico e poderá substituindo sub-famílias H, Le S.
ocasionar erros de lógica nos integrados TTL, esta - (F) Rápido e (AS) Avançado-Schottky: variantes
faixa proibida de tensão é chamada de TRI-STATE do LS da Fairchild e TI, respectivamente, por volta
(3oestado). de 1985, com " Miller-killer "circuitos para acelerar a
A família TTL ditou as primeiras normas da alta ou baixa transição.
eletrônica digital e por isso a maioria dos circuitos - (LVTTL) TTL de baixa tensão para fontes de
digitais e principalmente os Microprocessadores alimentação de 3,3 volts e interface de memória.
utilizam a alimentação de 5 volts. A maioria dos fabricantes oferecem integrados
Sucessivas gerações de tecnologias produziram comerciais com largas faixas de temperatura: por
circuitos integrados com redução no consumo de exemplo, a a série 7400 da Texas Instruments, vão
energia ou velocidade de comutação ampliada, ou de 0 a 70°C, e 5.400 dispositivos de série militar vão
ambos. Após o código 74, encontramos uma ou de -55 a 125°C. Componentes resistentes a
duas letras que mostram características do radiações são oferecidos para aplicações
integrado: espaciais.
Na sequência, temos uma série de chips TTL, com
- (L) Baixa potência TTL, que trocou a velocidade de seus códigos básicos, desde portas lógicas
comutação (33ns) para uma redução no consumo simples, até circuitos mais complexos.
7409 - 04 portas AND de 02 entradas 7410 - 03 portas NAND de 03 entradas 74 ^ _ 03 p0rtas AND de 03 entradas
com saídas em coletor aberto
M M FH Rõ] fõãl [õs] Ril RH [12I [TI Rõl [õã] [õs] F i] [13] Rã] fiT| Rõl [õã| [õs]
Vcc V cc V cc
_______U = J p J _______
"[m] [02] [õi] [m] [05] [oe] [õtJ 1m| [02] [03] [m] [oj] [oe] [õtT ] m] [m] [o|] [m] [m] [oe] [õt]"
7420 - 02 portas NAND 7421 - 02 portas AND de 04 entradas 7425 - 02 portas NOR de
de 04 entradas 04 entradas com Strobe
7433 - 04 portas NOR de 7437 - 04 portas NAND 7438 - 04 portas NAND de 02 entradas
02 entradas com saídas de 02 entradas Buffer com saídas em coletor aberto
em coletor aberto
7474 - 02 FLIP FLOPS D com 7475 - 04 LACTCHES BIESTÁVEIS 7486 - 04 portas XOR de 02 entradas
entradas de Preset e Clear
7488 - MEMÓRIA de apenas leitura de 7489 - MEMÓRIA de escrita e leitura 7490 - CONTADOR de década
256 BITs com saídas em coletor aberto
7491 - SHIFT REGISTER de 08 BITs 7495 - SHIFT REGISTER de 04 BITs 74125 - 04 BUFFER TRI STATE
FAMÍLIA C-MOS
Com o passar dos anos surgiram novas famílias de Duas características importantes dos dispositivos
integrados digitais, onde podemos destacar a CMOS são a alta imunidade a ruídos de estática e
família C-MOS. Esta família de integrados é bem baixo consumo de energia. Dissipação de potência
mais versátil que a TTL, pois admite tensão de no componente é apenas mensurada quando os
alimentação de 4 a 15 volts, dependendo do transistores estão entre o tempo de comutação
integrado. Seus níveis lógicos dependem da entre ligado e desligado. Por conseguinte, os
porcentagem da tensão de alimentação, já que esta dispositivos CMOS não produzem tanto calor como
pode variar. outras formas de lógica, por exemplo, a lógica
Sua codificação começa normalmente pelo número transistor-transistor (TTL) ou lógica NMOS, que usa
4, como: CD4071, CA4083, HEF4040B, etc. Na transistores com canal N. CMOS também permite
codificação aparecem 2 ou 3 letras inicias, que uma alta densidade de funções lógicas em um chip.
indicam o fabricante, por exemplo CD = fabricado Foi basicamente isso que a tecnologia CMOS
pela RCA; outro detalhe é a letra final do código que venceu a corrida na década de 80 e se tornou a
indica as características elétricas do circuito. tecnologia mais usada para ser implementada em
Devido à sua versatilidade, os integrados da família chips VLSI (Very Large Scale Integration) ou
C-MOS tiraram pouco a pouco o domínio da família integração em muito larga escala, onde em um chip,
TTL e hoje é a mais usada na eletrônica digital, pode haver mais bilhões de transistores.
apesar da família TTL ainda ter uma boa fatia de
mercado. f ig u r a 9
Sua tecnologia baseia-se na integração de
semicondutores com óxido de metais, que deu o
nome a esta integração C-MOS: Complement-
Metal Oxido Semicondutor. Estes circuitos podem
ser polarizados com baixíssimas tensões, não
sendo aconselhado induzir tensão estática em seus
terminais (por a mão em seu terminais por
exemplo), sob risco de danificarmos seus circuitos
internos, apesar de na prática, serem muito raras
estas ocorrências.
O aspecto externo dos integrados C-MOS é idêntico
aos da família TTL, como já foi mostrado na figura
7a Os integrados C-MOS na maioria dos casos,
são compatíveis com circuitos da família TTL,
aumentando sua versatilidade; apesar disso, os
integrados TTL dificilmente se adaptam a
circuitos que utilizam integrados C-MOS.
qual se faz crescer uma capa de dielétrico coberta figura 11, a vista lateral.
por uma capa de condutor. Os transistores
MOSFET se dividem em dois tipos fundamentais NMOS PMOS
InversorCMOS
Tabela dos integrados C-MOS
Circuitos CMOS são construídos de forma que
4002 - Dual 4-input NOR gate
todos os transistores PMOS deve ter uma entrada a 4006 -1 8 stage Shift register (4,4,4+1,4+1) 2.5MHz
partir da fonte de tensão ou de outro transistor 4007 - Dual Complementary Pair Plus Inverter
PMOS. Da mesma forma, todos os transistores 4008-4 bitadder
NMOS deve ter uma entrada a partir de terra ou de 4009 - Hex inverting buffer
outro transistor NMOS. A composição de um 4010 - Hex non-inverting buffer
4011 - Buffered Quad 2-lnput NAND gate
transistor PMOS cria baixa resistência entre dreno e 4012 - Dual 4-input NAND gate
fonte quando uma baixa tensão é aplicada em seu 4013-Dual D-typeflip-flop
gate, e claro, uma alta resistência entre dreno e 4014 - 8-stage shift register
fonte quando uma tensão mais alta é aplicada em 4015 - Dual 4-stage shift register
seu gate. Por outro lado, a composição de um 4016 - Quad bilateral switch
4017 - Divide-by-10 counter (5-stage Johnson counter)
transistor NMOS cria alta resistência entre dreno e 4018 - Presettable divide-by-n counter
fonte quando uma baixa tensão é aplicada em seu 4019 - Quad 2-input multiplexer (data selector)
gate e baixa resistência entre dreno e fonte, quando 4020 - 1 4-stage binary counter
uma tensão mais alta é aplicada em seu gate. 4021 —8-bit static shift register
A tecnologia CMOS obtém redução de corrente, 4022 - Divide-by-8 counter (4-stage Johnson counter)
4023 —Triple tri-input NAND
quando ambas portas (gates) são ligadas em 4024 - 7-Stage Binary Ripple Counter
conjunto, o mesmo ocorrendo para os dois 4025-Triple tri-input NOR gate
terminais dreno. Uma tensão alta nas portas, fará 40257 - Quad 2-line-to-1 -line
com que o nMOSFET sature e o pMOSFET corte; 4026 - BCD counter with decoded 7-segment output
uma baixa tensão nas portas faz o inverso. Durante 4027 - Dual JKflip-flop
4028 - BCD to decimal (1 -of-10) decoder
o tempo de comutação, como a tensão passa de um 4029 - Presettable up/down counter, binary or BCD-decade
estado para outro, os dois MOSFETs serão 4030 - Quad exclusive-OR
polarizados em um tempo muito curto. Este arranjo 4031 —64-Bit Static Shift Register
reduz o consumo de energia e a geração de calor. A 4032 - triple serial adder
figura 16
Atenção: após a leitura e/ou estudo detalhado desta aula, parta para a feitura dos
blocos de exercícios M 4-45 à M4-48. Não prossiga para a aula seguinte sem ter
certeza que seu resultado nos blocos é acima de 85%. Lembre-se que o verdadeiro
aprendizado, com retenção das informações desta aula, somente será alcançado com
todos os exercícios muito bem feitos. Portanto, tenha paciência pois será no dia-a-dia
da feitura dos blocos alcançará um excelente nível em eletrônica.
ELETRÔNICA DIGITAL - 4
C o n versor D ig ita l-A n a ló g ic o e A n a ló g ic o -D ig ita l
A q u an tid ad e de b i t 's e a taxa de am ostragem
R esolu ção, A lia sin g , Dither, O v ersam p lin g
C o m p a ra d o r D ig ita l (C D 4 0 6 3 ) - C A F D ig ita l
M u ltip lic a d o re s e D iv iso res de Frequência
D e fa sa d o r digital de 9 0 °
CONVERSOR DIGITAL-ANALÓGICO
Aeletrônica digital tornou-se a base para um grande memórias (chamado de registrador paralelo).
avanço tecnológico e de grande ajuda no Esses códigos paralelos (SO, S1, S2 e S3) são
processamento e transmissão de sinais. O grande transferidos ao conversor DA (Digital-Analógico),
problema é que em nosso dia a dia, todos os que pode ser representando pela montagem M1-3,
sentidos humanos e campos eletromagnéticos que onde os códigos na entrada do circuito,
nos rodeiam, são analógicos e portanto não podem determinarão que os resistores assumam valores
ser processados corretamente por circuitos digitais. tais que colocarão uma realimentação ao
A solução para este problema foi criar circuitos que operacional e com isso, será determinada uma
transformem os sinais analógicos em sinas digitais tensão de saída, que poderá variar em 16
e também circuitos que transformem os sinais possibilidades. Após o conversor DA, teremos que
digitais novamente em sinais analógicos, que ter o filtro final (low-pass-filter) para que as
possam ser “compreendidos” pelos seres humanos variações entre os 16 patamares de tensão possam
ou máquinas de diversos tipos. Vamos começar ser as mais suaves possíveis.
com os Conversores Digitais-Analógicos (D/A). Na figura 3, temos a diagramação em blocos de um
circuito conversor digital-analógico.
CONVERSOR ANALÓGICO-DIGITAL
Vamos ver como poderemos converter os sinais (tensão)
analógicos numa codificação binária digital para ser
processado ou transmitido por circuitos digitais.
Vamos pegar como exemplo de um sinal analógico, uma
senoide como mostra a figura 6.
figura 14
1 (MSB)
1
bit's
> correspon
dentes
0 a 13V
1 (LSB)
/
110 - | j— —
101 J i ____
o ico - ; ------
&
q ou H ; —i
0.5 0.75
LSB
010 - ; ---- I^RefLo)/ -C^FSR
001 - j—— •
Functional Diagram
Aplicações
• Controles para Motor Servo
• P r o c e s s a m e n t o de
BO B1 B2 B3 B4 BS B6 B7 B8 B9 B10B11
Controladores
tP TOTAL = tP (COMPARE INPUTS) + 2 x tP (C ASCADE INPUTS) AT VDD = 10V
(3 STAGES)
Logic Diagram f ig u r a 1 9
+5V
OSCILADOR VCO
A DEFASADO 90”
ov
+5V
REFERÊNCIA DO
B OSCILADOR MASTER
:2
ov
+5V s a íd a d a p o r t a l ó g i c a
c DOBRO DA FREQUÊNCIA
EM ESM A FASE
OV ...
MULTIPLICADORES E DIVISORES
DE FREQUÊNCIA
Tensão subiu,
É muito comum na eletrônica termos osciladores para
c VCO aumenta o correto funcionamento dos circuitos, só que muitas
freqüência para
sincronizar com vezes precisamos de várias frequências diferentes, e
oscilador master
não será muito lógico construirmos um oscilador para
4V cada frequência diferente necessária para um mesmo
s ♦ 2 .5 V
circuito. Isso nos levou a construir circuitos auxiliares
OV que possam multiplicar ou dividir as frequências dos
osciladores, tornando possível com apenas um
Outro caso possível é quando o VCO tem sua
oscilador (master) gerar dezenas de sinais com
frequência aumentada, causando uma diferença na
frequências múltiplas ou submúltiplas.
comparação do CAF, como é mostrado nos diagramas Primeiro vamos ver como podemos multiplicar a
da figura 25. frequência de um oscilador. No módulo 3, no capítulo
Novamente a entrada B permanece com 1MHz e em
SINAL DE
SAÍDA
Atenção: após a leitura e/ou estudo detalhado desta aula, parta para a feitura dos
blocos de exercícios M 4-49 à M 4-52. Não prossiga para a aula seguinte sem ter
certeza que seu resultado nos blocos é acima de 85%. Lembre-se que o verdadeiro
aprendizado, com retenção das informações desta aula, somente será alcançado com
todos os exercícios muito bem feitos. Portanto, tenha paciência pois será no dia-a-dia
da feitura dos blocos alcançará um excelente nível em eletrônica.
ELETRÔNICA DIGITAL - 5
A N Á L I S E D O K IT M 4 -0 2 R E L Ó G I O D IG IT A L
D iagratn ação em b lo c o s com in terligações
A n á lise d etalh ad a d o s integrados: C D 4 0 4 0
C D 4 0 2 9 - C D 4 0 5 3 - C D 4511 - C D 4 01 1 - 4077
A n á lise com plem en tar do diagram a elétrico
com pleto - com a larm e e chaveam ento
Introdução
Encerramos na aula anterior, os dispositivos utilizados em eletrônica digital, crendo que o aluno conseguiu
desenvolver habilidades específicas na área de técnicas digitais, com portas lógicas, multivibradores,
registradores de deslocamento e paralelo, multiplexadores, demultiplexadores, conversores digital-
analógico e analógico-digital. Fica claro que os exercícios nos blocos puderam levantar uma série de
dúvidas que foram sanadas durante as quatro aulas de técnicas digitais.
Nesta quinta aula, fechamos o assunto com a explanação detalhada do contador e relógio digital, onde
primeiramente, veremos seu diagrama simplificado, passando pelos detalhes de cada um dos integrados
utilizados e após a explanação detalhada utilizando o esquema elétrico completo.
Como é uma montagem altamente complexa e delicada, a possibilidade de não funcionamento, seja por
soldas frias ou componentes posicionados erradamente, possibilitarão ao aluno adentrar o mundo da
análise de defeitos em áreas digitais. Caso funcione perfeitamente, os blocos da sequência, exigirão
análise prática do circuito e medição de tensões, para uma série de respostas.
m
(A
>
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3
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5
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7> de 60Hz
O' quadrad;
Z
õ Q12
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o 1)27/
MÓDULO -
õ
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i
C ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( C C ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( C ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( C (
APOSTILA MODULO - 4
segmentos. ou antes do meio-dia) e PM (Post Meridiem ou após o
A medida que o CLOCK apresenta uma rampa meio-dia).
acendente, as saídas do integrado U14, que Quando se faz a opção por AM/PM a contagem é feita
inicialmente eram de “ 0000”, tornam-se agora “ 0001 ” até 12 e isso significa que o integrado U 12 deverá
e após novo pulso de clock “ 0010 ” e assim por diante enviar um CLOCK via “C0” para o integrado U11,
até chegar ao número “ 10 0 1 ” que representará o quando mudar de 9 para zero. Quando mudar para
número “9” decimal. No próximo CLOCK, através da zero, vai ainda mudar para 1 (decimal) e na próxima
saída “C0” haverá o envio de um clock para o outro mudança para 2 , deverá zerar todos os dígitos de
integrado U13, que muda suas saídas de “ 0000” todos os integrados.
(decimal 0) para “0001 ” (decimal 1 ). É claro que nesta Caso a opção seja contagem em 24 horas, deverá
mudança do integrado U13, o integrado U14 volta ao haver uma conexão no número decimal 4 (0100), no
código inicial “ 0000 ”. integrado U 12 que na coincidência com o número
Com a variação do CLOCK que continua entrando no decimal “3 (0011)” do integrado U 11, criará o
U14, novamente haverá a variação do código de zeram ento de todos os números.
saída de “0000” à “1001” (contagem de 0 à 9 em
decimal) até que o próximo código gera a volta à AJUSTE DE MINUTOS E HORA NO MODO
“0000” na saída de U14 e agora a alteração para o RÁPIDO: Sabemos que o CLOCK de 0,01666Hz,
código “0010 (equivalente ao decimal 2). Assim, o que entra no integrado U14, faz a alteração dos
integrado U14 é o responsável pela casa da unidade minutos de minuto em minuto. Caso queiramos
enquanto que o integrado U13 é o responsável pela m udar tanto os minutos como as horas de forma
cada das dezenas. rápida, deverem os pre ssion a r as chaves de
Aqui temos um problema a enfrentar, pois o integrado “m inutos” ou “horas”. Caso pressionamento das
U13 não poderá contar de 0 à 9 ou “0000” à “ 1001” chaves haverá a mudança respectiva de minuto em
para poder enviar CLOCK ao integrado seguinte minuto ou de hora em hora. Veremos detalhes disso
(U 1 2 ), pois ele está habilitado a trabalhar com na análise do esquema principal.
minutos, podendo chegar no máximo até 60 minutos,
para que a casa da dezena e unidade sejam zeradas. AJUSTE DA HORA DO ALARME: os registradores
Assim, as saídas do integrado U13, deverão ser paralelos U15 à U18, são responsáveis por
monitoradas para detectar o número 6 enviando os mem orizar a hora do alarme. Estes circuitos não
n ív e is a lto s p a ra z e ra r o in te g ra d o U13. recebem CLOCK da rede e somente mudarão seus
Considerando que o número decimal 6 , corresponde códigos de saída, quando é pressionada a chave
ao binário “ 0 110 ”, deveremos pegar os pinos para SW 6 (hora/alarme) juntam ente com a chave minuto
levar a um circuito de coincidência que se incumbirá ou hora, sendo que estas chaves acabam levando
de gerar o CLOCK para o integrado U12. Para o pulsos de clock ao integrado U18 (minuto) ou ao
circuito detector de coincidência, utilizaremos o integrado U16 (hora).
integrado U26 e um dos transistores inversores (Q 8 à Podemos destacar aqui que o integrado U18, de
Q11). acordo com o CLOCK manual, gerará o código
Podemos afirm ar que o integrado U12 será o “ 0000” ao “ 10 0 1 ”, gerando o clock para o integrado
responsável pela representação da unidade das seguinte U17, que variará do decimal 0 ao 6 , ou seja,
horas, ou seja, de 0 à 9. Isto significa que o integrado do código binário “0000” ao “0101”. Quanto aos
poderá trabalhar com seu ciclo completo, ou seja, integrados U 16 e U 15, entrará o CLOCK baseado na
variação de “0000” à “ 1001”, enviando um CLOCK chave de “hora” que alterará o código de “ 0000” à
para o integrado seguinte U 1 1 , através de sua saída “ 1011”. As contagens destes integrados, deverão
“C0”. seguir a mesma lógica feita para U 11 e U 1 2 .
4>\ nõ>
I_____ l,T
<p R
R R 4> R <t>R
RESET
— 1> —
C z T
fig u r a 3
j:..| [sj [3
JL J L T
R <p R R <P R R <p R 4’
12 11 10 9 8 7
4> £
CD4020BC
f ig u r a 4
temos outro integrado divisor com a codificação bits, e uma segunda que leva ao circuito do display.
CD4020, que permite contar até 16.384, mas sem a A tela é atualizada somente quando o contador
contagem por 4 e 8 (figura 4). Ainda outro integrado binário está no mesmo valor da entrada, sendo que
com a mesma contagem de 16.384, mas com o display mostrará o valor decimal da entrada. IC4 é
divisões diferentes nos pinos de saída (figura 5). o contador binário, IC6 ao IC8 os acionadores dos
De acordo com a quantidade de divisões poderá ser displays. IC5a e IC5b formam oum multivibrador
escolhido o CD4040, CD4020 ou CD4060. astável. Os integrados IC1 e IC2 são comparadores
Temos na figura 6 todas as formas de onda, com de 4 bits, agrupados para formar um comparador de
respectivas divisões do integrado. 8 bits. Resistores R1 a R8 abaixam a impedância
Na figura 7, temos um projeto utilizando CD4063, de entrada dos integrados IC1 e IC2 evitando
CD4040, CD4001, CD4069 e CD40110 sendo o entrada de ruídos. Quando as entradas de
valor decimal das oito linhas de entrada é comparação são iguais, o pino 6 do IC2 vai a nível
apresentado em três displays de sete segmentos. alto, provocando funcionamento do monoestável
Apesar dos chips existirem para desempenhar essa (IC3ab), que gera um pulso rápido. Isso bloqueia o
função para exposições individuais, nenhum inclui valor dos contadores de exibição (IC6 a IC8) para a
a possibilidade de apresentar números maiores que exibição. Quando o IC4 chega ao valor de 256, a
9. Ele opera utilizando dois contadores ligação entre os pinos 11 e 12 faz o resetamento
sincronizados, que geram uma saída binária de 8 geral dele e também dos displays.
seeKiu.com / —\
FONTES - AMPLIF. DE POTÊNCIA - VALVULAS - OPERACIONAIS - ELETRÔNICA DIGITAL (l8 3)
APOSTILA MÓDULO - 4
Descrição do CD2029 contar para cim a ou para baixo, de acordo com a
tensão colocada em seu pino 10 (em nível alto,
O C D 4029B C - C D 4029BM é um contador contará para cima e nível baixo, contará para
presettable UP/DOW N (conta para cima ou para baixo).
baixo) tanto no modo binário com o em decimal, Na figura 7, tem os a indicação da pinagem utilizada
dependendo do nível de tensão aplicada na entrada pelo integrado. Na figura 8 , o diagram a de funções,
década/binário. com as entradas e saídas. Na figura 9, o diagram a
Assim , de acordo com elétrico interno do integrado, com a tabela de
fig u r a 7 CD4029BMS
TOP VIEW a entrada de CLOCK, algum as funções. Na figura 10, vem os com o é
PRESET r— ---------VJ--------- ser á f o r m a d o um possível a interligação em cascata e finalm ente na
ENABLE Li
Q4 [ 7
c ódigo binário, figura 1 1 , as form as de ondas detalhadas presentes
JAM 4 [ 7 variando de “ 0000 ” à nos pinos.
JAM 1 [ 7 “ 10 0 1 ” , referente ao
fig u r a 1 0
decim al “0” à “9”. Cascading Packages
CARRY IN [ 7
Parallcl Ctockimg
Q1 [6 Q u a n d o a e n tra d a
CARRY OUT [T d é c a d a /b in á rio e stá
VSS [ ¥ ]BINARY
DECADE
em nível lógico " 1 " o
c o n ta d o r c o n ta em
1QNÍKT
PRESET
JAM INPUTS ele conta em decim al.
ENABLE
Podem os colocar as
CARRY IN
(CLOCK 1 entradas “J ” ou jam em
ENABLE) 5 6 Q1
níveis lógicos “ 1 ” ou
BINARY/ lQ2 (/) t-
3
“ 0 ” , se n d o q ue ao
DECADE 9 Q- resetar ou in icia r o
O trabalho, o contador
UP/DOWN 10
*Q
apresentará em suas 10 M XT
s a íd a s os n ív e is
CLOCK 15
a p r e s e n t a d o s nas
CARRY entradas “J ”.
OUT
Ele tam bém poderá DECAOE
CONTROL LOGIC
VDD CLOCK TE PE J Q Q INPUT LEVEL ACTION
fig u r a 1 2 CD4051BC
....... IN/O
.......UT.... ..... . ,
V DD 2 1 0 3 A B C
fig u r a 1 4 CD4053BC
DUT/IN IN/OUT
TOP V IEW
Top View
Order Number CD4511B
Ti rGr«QQ1_<
figura 19
TL/F/5991 - ê
’*A fiiament pre-warm resistor is recommantíeti to
reduce filam ent thermal shock and increase tha ei
fectíve cokl rassstance o< the fiiament.
Atenção: após a leitura e/ou estudo detalhado desta aula, parta para a feitura dos
blocos de exercícios M 4-53 à M4-56. Não prossiga para a aula seguinte sem ter
certeza que seu resultado nos blocos é acima de 85%. Lem bre-se que o verdadeiro
aprendizado, com retenção das informações desta aula, somente será alcançado com
todos os exercícios muito bem feitos. Portanto, tenha paciência pois será no dia-a-dia
da feitura dos blocos alcançará um excelente nível em eletrônica.
L 1=1A
RL Vout
100V 50V
T
O efeito indutivo
baixa eficiência (25%) = muita tensão sobre o transistor O transistor chaveador deverá ficar em série com um
regulador, logo muito dissipação de calor sobre ele; transformador chamado de "chopper" ou comutador, com
potência essa que apesar de consumida não é entregue mostramos na figura 7 Na saturação do transistor (figura
à carga. 8b), haverá uma circulação de corrente que tenderá
inicialmente a ser pequena devido à força contra
Considerando agora figura 6 , se entramos com uma eletromotriz induzida do transformador TR1 sobre ele
tensão de 8 volts e na saída necessitamos dos mesmos 5 mesmo. Na formação do campo (provocada pela
volts do exemplo anterior, dizemos que sobre o transistor corrente circulante) haverá uma alta reatância (alta
Q1, haverá uma queda de 3 volts, resultando em uma resistência) do indutor, gerando inicialmente uma baixa
eficiência para o circuito de 65%. c o r r e n t e c i r c u l a n t e . Co m i st o c a r r e g a m o s
paulatinamente C2, sem provocar corrente excessivas
figura 6 pelo transistor
figura 8a
^ T V A A A A M T'
^ X “
I
figura 8b
+ TR1
+ +
VAAAA2J
n
✓ ---------------
'—
^
T— C2
queimá-lo. Neste ponto, outro problema surge, pois o
campo criado no indutor pela grande circulação de
corrente não pode simplesmente desaparecer, devendo
decrescer, até chegar a zero. Nesse decréscimo, haverá
CONTROLES a criação de um potencial muito positivo do lado
◄----------------------------
esquerdo do transform ador TR1 (força contra
eletromotriz induzida), que também poderá levar a
saturação e um filtro final (capacitor), de alta capacitância queima o transistor T1 por tensão excessiva. Devido a
e de acordo com a tensão de saída. isto, será necessária a colocação de um capacitor de
A lógica da fonte chaveada, como o nome já diz, é fazer "amortecimento" (C3 como mostrado na figura 9, que
com que o transistor chaveie, ou seja, sature ou corte ficará em paralelo (coletor-emissor) com transistor
(chave fechada ou aberta), para evitar que se tenha no chaveador e evitará tensões excessivas, pois absorverá
transistor tensão aplicada por corrente circulante, parte do potencial positivo gerado no corte dele.
ocorrendo simultaneamente em determinado período de Assim, forma-se o circuito de conversão que irá
tempo. Assim, em um dado período de tempo, o transistor transformar determinada tensão DC em outra tensão DC,
está saturado, ou seja, não haverá tensão entre coletor no caso menor, e quase sem perdas de energia.
figura 10 TR1
+110V
C1
X
figura 11 figura 13
F O TO ACOPLAD OR
Afigura 15b, também uma fonte chaveada série, m aséo Fonte chaveada série com mais de uma tensão de
transformador “chopper” TR1, que está recebendo agora saída
a tensão retificada e filtrada da rede. Também neste caso
bastará "jumpear" do capacitor C1 para a C2, como no Nas fontes chaveadas série com mais de uma tensão de
exemplo anterior, levando alimentação para o circuito saída (figura 18), devemos lembrar que, ao "jumpea-la"
horizontal. (curto do ponto positivo do capacitor C1 para C2), não
mais teremos as tensões secundárias que saem do
transformador chopper TR1. Assim, faz-se necessário
aplicar uma fonte ajustável, de acordo com a tensão de
saída desta fonte secundária, colocando-a sobre o
capacitor C3. Feito isto, teremos a tensão principal a
partir da lâmpada em série e o "jumper", aplicado via
C1/C2, e também a tensão secundária, aplicando uma
tensão sobre C3.
figura 18 D1
Nosso aluno pode estar indagando, porque não aplicar
este "jumper" diretamente entre coletor-emissor do
transistor chaveador (figura 16)? Na verdade, esse
procedimento deve ser evitado, pois caso haja curto na
saída da fonte chaveada, este "jumper" provocará uma
corrente contínua atravessando o transformador
chopper, podendo causar danos a este.
figura 20
figura 22
, figura 22a figura 22b figura 22c figura 22b figura 22c figura 22b figura 22c
figura 23
: figura 23a figura 23b figura 23c figura 23b figura 23c figura 23b
tempo em que o
tempo em que o estamos agora transistor chaveador
satura, levando a
transistor chaveador observando um maior
No corte de Q I , haverá uma geração tensão a zero volt. No corte de Q l, haverá uma geração
está inoperante tempo que o
de maior tensão em seu coletor, Notem que na saída, o de maior tensão em seu coletor,
Temos na onda de transistor Q l satura,
devido a um m aior campo gerado capacitor C l, continua devido a um m aior campo gerado
cima, I2 V e na onda levando a um
a descarregar sobre o indutor L l Neste tempo, o
de baixo, I l,4 V aumento da corrente sobre o indutor L I Neste tempo, o
lentamente mantendo- diodo D l, levará o pico de tensão
geral e do campo diodo D I , levará o pico de tensão
A que é de 74V, para o capacitor C I .
se pouco abaixo de
que é de 74V, para o capacitor C I .
r
74V- Notem que na saida, 74V
o capacitor C l,
70V-
começa a descarregar
o
i—
■*O
—»
O
CD
Q_
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O 4 °v- figura 23a figura 23b figura 23c figura 23b figura 23c figura 23b figura 23c
O
0
_Q
O
(/)
O 12V-
«CD
(/) 10V -
£=
,0
compreendido pela "figura 23b" podemos ver uma pequena eletromagnético também aumenta. Considerando agora a
queda na tensão de carga do capacitor C1. figura 24c, podemos dizer que no corte do transistor Q2,
No período de tempo "figura 23c", podemos ver que o haverá a soltura do lado de cima do indutor, e como ele
capacitor C1, se carregará com uma grande tensão (muito havia sido levado anteriormente a um potencial mais
próxima a 60 volts). Como o pico que carregou o capacitor positivo, será criado agora potencial negativo bem maior
C1 é de curta duração, haverá um pequeno decréscimo da que a referência do outro lado do indutor (massa ou terra).
tensão armazenada em C1 do período de tempo mostrado Assim, a tensão cairá bem abaixo da massa, possibilitando
nas "figura 21c" e "figura 23b", até que chega novo pico de a circulação de corrente via diodo D2 e a carga do capacitor
tensão positiva (devido ao corte do transistor e a energia C2 e, com um potencial aproximado de -45 volts.
acumulada em L1), carregando novamente o capacitor C1. Na figura 25, podemos ver as variações de tensão no
Com a frequência de trabalho desta fonte chaveada ou coletor do transistor Q2. No período de tempo "fig. 25a",
conversor DC-DC, é muito alta, haverá um pequeno ripple, podemos ver que no corte do transistor, a tensão de coletor
na tensão armazenada sobre C 1 . será de zero volt. Logo em seguida, no período de tempo
"fig. 25b", podemos ver que o transistor saturado, leva o
Como determinar a tensão de saída potencial de coletor para 12 volts, gerando assim corrente
circulante pelo indutor L2. Quando entramos no período de
Observando agora a figura 22 em relação à figura 23, tempo "fig.25c" vemos que haverá o corte do transistor Q2,
notamos que são praticamente iguais, diferindo no aspecto e a geração de um grande pico negativo de tensão, que
que a tensão pico-a-pico aumentou na figuras 23. Vamos durará um espaço de tempo, passando logo após para uma
observar abaixo como isso aconteceu, o que determinará ondulação acima da massa, e novamente abaixo da massa
aumento ou diminuição na tensão de saída da fonte. (reduzindo de amplitude); isto ocorrerá até que a energia
Observando agora o período de tempo "figura 23b", acumulada no indutor acabe, indo a zero volt, pois o lado do
notamos que a saturação do transistor Q 1 , se dará por um indutor está preso à
tempo maior. Isto fará com que a corrente circulante pelo massa.
indutor L1 aumente consideravelmente, aumentando Na sequência da forma +12V
também o campo eletromagnético; isso significa dizer que d e o n d a , m a i s figura 24
no corte do transistor, haverá muito maior energia p r e c i s a m e n t e o
acumulada no indutor L1, provocando com isso um período de tempo "fig.
potencial ainda mais positivo no lado de baixo deste 25b", o transistor Q2
componente. voltará a saturar, e o
O período de tempo da "figura 23c", mostra claramente que ciclo se repetirá.
o pico de tensão chega aos 74 volts, onde logo em seguida A figura 25c, mostra-
cai abaixo de zero volt. Na figura 23, vemos que a tensão nos o que ocorrerá com
armazenada sobre o capacitor C1 será de praticamente 74 a carga ou tensão
volts, começando uma pequena queda logo depois que o sobre capacitor C2.
pico desaparece (esta pequena queda compreende o C o n s i d e r a n d o os
período "figura 23c" e "figura 23 b"). períodos de tempo "fig.
Podemos concluir assim, que o tempo de saturação do 25a" e fig. 25b", vemos que não há a carga do capacitor C2
transistor chaveador Q1, determinará o quanto será a mantendo zero volt na saída. Na ocorrência do pulso de alta
tensão de saída; quanto maior o tempo de saturação do intensidade negativo, haverá a polarização do diodo D2 e a
transistor Q1, maior será a energia acumulada no indutor carga de C2, fazendo com que seja acumulada uma tensão
L1, e maior será a tensão entregue para o capacitor C1. de -45 volts. Vemos também que após cessar o pulso
negativo, haverá uma pequena descarga do capacitor C2,
Conversor de inversão de tensão (Voltage Inverting até que venha novo pulso de alta intensidade negativo,
Converter) carregando-o novamente.
A figura 25, é muito semelhante à figura 26. O que difere
Afigura 24, mostra-nos um conversor DC-DC, utilizado para entre elas é o tempo de saturação do transistor Q2, que na
inverter a tensão de saída em relação a entrada. Trata-se figura 26 é maior que na figura 25b. O maior tempo de
também de um conversor fly-back, mas disposto de forma a saturação do transistor, criará uma maior corrente circulante
criar uma tensão negativa na saída. Vamos analisar pelo indutor L2, gerando consequentemente maior campo e
detalhadamente seu comportamento nas linhas seguintes. maior energia armazenada, gerando com isso um pico
Na figura 24a, vemos que o transistor Q2 está cortado, negativo de maior intensidade.
mantendo a tensão em seu coletor com zero volt (seu A figura 26, no período de tempo "fig. 26c" mostra que a
emissor recebe tensão de alimentação de 12 volts). Isso tensão armazenada no capacitor C2, aumentou para -60
significa dizer que a tensão sobre o capacitor C2, também é volts, com um pequeno ripple.
de zero volt. Na figura 24b, podemos ver a saturação do
transistor Q2, levando o potencial de seu coletor para 12
volts, começando a
gerar uma corrente
c ir c u la n t e pelo
indutor L 2 . L2V figura 24a +1 figura 24b +1>2V figura 24c
Inicialmente essa
corrente circulante é
I Q2
< L
]<
pequena, devido a >
reatância indutiva de °2 ov D2 OV Q2 .1 D2 -45V
L2. A corrente vai
a u m e n t a r
k --------- N---------t--------- ► H ---------T--------- ► * L. y».. “ H ---------T--------
proporcionalmente, a
medida que o campo
L2 X C2 L2 X C2 L2 X C2
o
m
■o
O
H
m>
z
o
) ) ) ) ) ) ) .) ) ) ) ) ) ) ) ) )
APOSTILA
-AOS-
MÓDULO ■
APOSTILA MODULO 4 -
6 3
a energia armazenada no indutor, fará surgir um Vcc TC
potencial negativo no pino 2 do integrado levando D1 à V IN
4.5 to 6V
0,
condução; isto fará com que o lado de baixo do indutor O------- 5
Cll GND
4 BYV10-40
Ri
Step-Down Converter -cm - -o V OUT
9 53 0 I 2 V / 10OmA
= Cl
* 1000/xF
figura 35
DRC SWC
funcionamento); como valor do R2 é 8,6 vezes maior que
R1, teremos a tensão de 12 volts dividida por 9,6 vezes
BYV10 —40 que resultará em 1,25 volts acima da tensão de -12 volts.
r,°n
0 .3 3 0 M
Ipk SWE
Circuito complementares
Atenção: após a leitura e/ou estudo detalhado desta aula, parta para a feitura dos
blocos de exercícios M 4-57 à M4-60. Não prossiga para a aula seguinte sem ter
certeza que seu resultado nos blocos é acima de 85%. Lem bre-se que o verdadeiro
aprendizado, com retenção das informações desta aula, somente será alcançado com
todos os exercícios muito bem feitos. Portanto, tenha paciência pois será no dia-a-dia
da feitura dos blocos alcançará um excelente nível em eletrônica.
PARTIDA
D1
T
indução imediata e de mesma amplitude, mas que não é chaveador Q1, fica saturado durante um tempo máximo,
aproveitada, porque o lado esquerdo do enrolamento significando que há um grande consumo de corrente.
secundário acaba ficando com potencial positivo, Já a figura 10a, mostra-nos a forma de onda no coletor do
levando o diodo D1 ao corte. Assim o enrolamento L2,
ficaria inoperante momentaneamente.
Na figura 7b, mostramos o ponto em que o transistor Q1
corta, onde vemos que acaba ocorrendo elevação de
tensão (acima da tensão de fonte), que acaba sendo
absorvida pelo enrolamento L2, que recebendo a mesma
fase de indução, fará o diodo D2 conduzir, sendo que o
potencial positivo do lado direito de L2, manterá o
capacitorCI sendo carregado.
50V
t
DRIVER DE CONTROLE
FINAL DO TEMPO DE
SATURAÇÃO E CORTE
DO CHAVEADOR
Q2 l
'j
MR5
'
«<
1 Nr -
i
![j |R4
i 1
R2
i 1
3L_ 1 i 1
t i *HJ pi D IV IS O R DE
TENSÃO. PARA
i 1 GER AR UMA
AMOSTRA DA
_i 1 T E N S Ã O DE
1 SAÍDA
R3
BLOCK DIAGRAM
fig u ra 2 8 fig u ra 2 9
F SW = R t Q t d m ax
D 550
MAX Rt _ 150
Recommended DMAX values:
10OKHz: > 80%
200KHz: > 70%
placa de circuito impresso. Caso o leitor consiga um ALERTAMOS AOS ALUNOS QUE AINDA EXISTEM
transformador com primário variando de 130Vdc até FONTES DE COR R E N T E MUI TO MAI ORES,
350Vdc 0,4A (médio) e com secundários de 12V- 4A e TRABALHANDO NO PROCESSO DE RETIFICAÇÃO EM
outro de 12V- 0,5A (alimentação do Vdd do VIPerlOO), O N D A C O M P L E T A E P O N T E . A L É M DOS
poderá utilizá-lo. CHAVEAMENTOS UTILIZADOS PARA NO-BREAK E
A relação de componentes pode ser vista na figura 34, e INVERSORES DE FREQUÊNCIA. A CTA DISPONIBIZA O
caso o leitor queira maiores informações sobre cada um CURSO SÁTÉLITE DE FONTES CHAVEADAS, PARA OS
INTERESSADOS EM APROFUNDAR OS PROCESSOS
dos componentes, poderá acessar:
COMENTADOS ACIMA.
www.datasheetcataloq.com
f ig u r a 31 f ig u r a 3 2
Printed Board -C o p p e rs id e (Scale 1:1)
D E V IC E P IT C H (m m ) TYPE D E S C R IP T IO N
C1 15 0 1 MF 4 0 0 V Film
C2 10 10 0 |j F 4 0 0 V E lectrolitic.hígh v o lta g e .h ig h te m p
C3 15 O .ljiF 4 0 0 V Film
C4 5 1 0 0 0 m F 16V E lectrolitic, lo w ESR
C5 5 10OOpF 16V E lectrolitic, lo w ESR
C6 7.5 1n F 4 0 0 V C e ra m ic high v o lta g e - C lassY
C7 2 2 2 p F 16V E le c tro litic
C8 5 4,7nF F ilm .W Y M A
C9 5 4 7nF C e ram ic
C10 5 100nF C e ra m ic
D1 8x5 1A /600V DIL d iodes bridge
D2 9 BY T 11-400
D3 5 B Y W 81/1 00
D4 9 B Z W 5 0 -1 80
D5 7 B Z X 55C 10 Z en er
D6 4 G R E E N LED
D7 7 1N 4448
F1 23 2 A FU S E
IS 0 1 5x8 4 N 25
J1 5 2 c o n ta c ts s c re w PC B con n e c to r
J2 5 2 c o n ta c ts s c re w PC B con n e c to r
L1 5 100uH in ductor 1A rated
L2 n B 8 2 7 3 1 -R 2 8 0 1 -A 3 0 r*)
L4 5 100 uH in ductor 1A rated
PO T1 4 +3 1KQ PO T 3/4 tu rn ,h o riz o n ta l,m in ia tu re
R1 10 3.9 KQ 0,25 W
R2 10 3 9 KQ 0 ,25 W
R3 7.5 3 3 0 NTC LC C
R4 10 2 KQ 0 ,25 W
R5 10 4 7 KQ 0 ,25 W
R6 10 10 Q 0 ,25 W
R7 10 3.9 KQ 0,2 5 W
R8 10 5,1 KQ 0,2 5 W
L5 n O R E G A 10543330-P I n
Atenção: após a leitura e/ou estudo detalhado desta aula, parta para a feitura dos
blocos de exercícios M4-61 à M 4-64. Não prossiga para a aula seguinte sem ter
certeza que seu resultado nos blocos é acima de 85%. Lembre-se que o verdadeiro
aprendizado, com retenção das informações desta aula, somente será alcançado com
todos os exercícios muito bem feitos. Portanto, tenha paciência pois será no dia-a-dia
da feitura dos blocos alcançará um excelente nível em eletrônica.
R35
secundário
KIT M4-0
fENTES
Kit para montagem semanal
jFx 16V ou mais
1 diodo zener 9V1 1n757 1/2W
2 resistor 100 ohms 1/4W 1 integrado LM 324
1 resistor 180 ohms 1/4W 1 integrado SN74HC00 ou SN74LS00
Bc548 ou Bc547) 1 resistor 330 ohms 1/4W 1 integrado SN74HC02 ou SN74LS02
Bc558 ou Bc557) 1 resistor 1,8kohms 1/4W 1 integrado SN74HC04 ou SN74LS04
Bc338) 1 resistor 2,2k ohms 1/4W 1 integrado SN74HC86 ou SN74LS86
Bc328) 1 resistor 8,2k ohms 1/4W 1 capacitor elet. 1uF x 40V ou mais
1 resistor 47k ohms 1/4W 2 soquetes para circuito integrado 14p
1 transistor BD137 ou BD135 ou BD139 1 PCI padrão
iresso M4-1
\
\
K IT M 4-2 Relógio Digital
12 resistores 1k ohms 1/4W
1 resistor 2,2k ohms 1/4W
3 resistores 10Ok ohms 1/4W
12 resistores 10k ohms 1/4W
12 resistores 4,7k ohms 1/4W
12 resistores 47k ohms 1/4W
2 capacitores 470uF x 25V eletrolitico
3 capacitores 10n x 100V poliester
9 diodos 1N4007
8 capacitores de 10Ok poliester
8 diodos 1N4148 £
16 transistores BC 546 ou 547 ou 548 J*
1 transistor BC 556 ou557 ou558 >
4 display SD 560 7segmentos C
1 LM 7805 2
4 circuitos integrados 4511
4 circuitos integrados 4077
8 circuitos integrados 4029
3 circuitos integrados 4012
2 circuitos integrados 4011
1 circuito integrado 4040
6 circuitos integrados 4053
1 PCI do relógio digital
4 chaves de toqúe mini 5,2mm
1 relé de 12V 10A
1 dissipador para LM7805
V__________ ___________/
M4-2 RELÓGIO
GND