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SOCIEDADE UNIVERSITÁRIA

REDENTOR

CENTRO UNIVERSITÁRIO
REDENTOR

Brenda da Silva Paula - 1805206


Esther Pacheco Laia – 1900444
Luís Felipe do Amaral Assis - 1400447
Rafael Moraes da Silva Reis – 50092

PROJETO INTEGRADOR III

Itaperuna-RJ
18 de maio 2020
SOCIEDADE UNIVERSITÁRIA
REDENTOR

CENTRO UNIVERSITÁRIO
REDENTOR

Brenda da Silva Paula - 1805206


Esther Pacheco Laia – 1900444
Luís Felipe do Amaral Assis - 1400447
Rafael Moraes da Silva Reis – 50092

PROJETO INTEGRADOR III

Trabalho em forma de Resenha,


como requisito parcial de avaliação
na disciplina de Projeto Integrador III
sob a orientação da Profª. Amanda
Vargas.

Itaperuna-RJ
18 de maio 2020
SOCIEDADE UNIVERSITÁRIA REDENTOR
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIREDENTOR

Aluno(a): Brenda da Silva Paula, Esther Pacheco Laia, Luís Felipe do Amaral Matrícula: 1805206,
Assis e Rafael Moraes da Silva Reis 1900444, 1400447 e 50092
Disciplina: Projeto Integrador
Professora: Amanda Vargas

Atividade: MA 2 Valor: Postagem: 11/06/2020

Apresentação
O objetivo deste projeto e conhecer e relatar as consequências e problemas causados
pelo uso de drogas pelas mães que vivem no Projeto Sonho de mãe, e isto será realizado
através de entrevistas abertas a serem realizadas com estas mulheres.
Sonho de Mãe é o nome de uma casa de recuperação para mulheres com
dependência química que possuem filhos e que acolhe também algumas mulheres em
situação de prostituição, dirigida pela Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista
Brasileira. É mantida, em parceria, com as igrejas dessa denominação evangélica e doações
da comunidade em geral, sendo o único programa de recuperação do Brasil onde as mães
podem viver com os filhos durante o tratamento. É feito um acompanhamento e em seguida,
quando alcançam a plenitude da recuperação, são reinseridas na sociedade, retomando a
vida normalmente. Dentro deste contexto existem mulheres de diversas partes do Brasil
vivendo em casas do Projeto Sonho de Mãe, buscando serem libertas desta doença que é o
vício e dos problemas secundários que ele traz.

Problema ou hipótese:
Quais as consequências e os problemas que o uso de drogas gerou para as mães
que estão no Projeto Sonha de Mãe?

Justificativa:
Este trabalho tem sua importância no fato de que inúmeras mulheres fazem ou fizeram
uso de drogas durante a gestação e após a gestação, gerando diversas consequências nelas
mesmas, como nos filhos. Mostrando o quanto as consequências podem afetar na vida
dessas mulheres.
Objetivo geral:
Relatar as consequências do uso de drogas sofridas pelas mães que vivem no Projeto
Sonho de Mãe.
Objetivo específico:
Conhecer as mães e se possível suas histórias, por meio de entrevistas abertas, para
que através dos relatos, possamos descrever e fazer conhecido os problemas e
consequências pelo uso de drogas feito pelas mesmas.
Realizar uma entrevista com uma mulher que tenha passado pelo projeto que hoje se
encontre recuperada e inserida na sociedade.

Revisão de literatura:

No Mundo o número de usuário de drogas aumentou nos últimos anos, em junho de


2019, o relatório da UNODC (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime), 35
milhões de pessoas em todo mundo sofrem de algum transtorno causado pelo uso de drogas,
porém somente 1 em cada 7 pessoas recebem tratamento. (UNODC,2019)
Falando de Brasil, A substância ilícita mais consumida no Brasil é a maconha: 7,7%
dos brasileiros de 12 a 65 anos já a usaram ao menos uma vez na vida. Em segundo lugar,
fica a cocaína em pó: 3,1% já consumiram a substância(FIOCRUZ, 2019).
Ainda que o envolvimento com as drogas seja socialmente considerado como uma
conduta masculina, estudos epidemiológicos (nacional e internacional) (CARLINI E.A; et. al
2007),(UNITED NATIONS PUBLICATION, 2007) apontam crescimento do número de
mulheres consumidoras de substâncias psicoativas lícitas e ilícitas, principalmente de
medicamentos. Os estudos que enfocam as mulheres, na questão das drogas ilícitas,
referem sua participação como coadjuvantes do processo, destacando que o envolvimento
dá-se por meio de relações de afeto com homens do seu entorno social: companheiro, irmão,
vizinho,(BARCINSKI M., 2009), (SOUZA KOJ, 2009) sendo pouco exploradas situações nas
quais elas aparecem sós, como decorrência de escolhas pessoais.
No âmbito da saúde e, especificamente, da saúde da mulher, o enfrentamento do
fenômeno das drogas ultrapassa as dimensões biomédicas, exigindo que os profissionais
compreendam o processo saúde/doença de uma forma mais ampla, abrangendo as
especificidades da mulher enquanto sujeito social. Para tanto, faz-se importante o
entendimento da inserção da mulher na sociedade contemporânea, das relações sociais que
elas estabelecem e das desigualdades de gênero que permeiam estas relações. (SOUZA,
Márcia Rebeca Rocha de; OLIVEIRA, Jeane Freitas de, NASCIMENTO, Enilda Rosendo do,
2014).
O uso de drogas por mulheres é algo recorrente e se tornando tão comum, quanto o
uso de drogas por homens. Porém para a mulher o uso de drogas gera outros problemas
além da dependência química, podendo levar a prostituição, ao contato a doenças
sexualmente transmissíveis e a gravides, sendo esta recorrente.
Ao ser confirmada a gravidez, a principal expectativa dos pais gira em torno do nascimento
da criança, que pode ser influenciada quando existe a utilização de alguma substância que
poderá trazer algum risco para o feto (Silva & Tocci, 2002). Gerando um fator de risco para
o bebê, é o uso de drogas da por ela utilizadas no período gestacional e após, em destaque
o crack.
O crack é classificado como uma droga estimulante do sistema nervoso central (SNC),
provocando um estado de vigília no usuário em suas atividades motoras, entre outros
sintomas excitatórios (Matos, Mello, Colombo & Melo, 2011). Esses sintomas estão
relacionados à inibição (causada pela cocaína) da receptação da norepinefrina, da dopamina
e da serotonina (Margotto, 2013). Além desses aspectos, o crack gera prazer, excitação,
euforia, sensação de poder, autoconfiança, falta de apetite, redução do frio e do sono (Nappo
et al., 2004, citado por Camargo e Martins, 2014).
O crack é fabricado a partir da cocaína e bicarbonato de sódio, é um psicoativo que
causa dependência rápido por ser absorvida de forma rápida pelo organismo. O crack é uma
droga de efeito rápido, cujo consumo tem caráter compulsivo (Reis & Moreira, 2013).
O abuso de crack pode acarretar danos ao próprio sujeito, à família e também à
sociedade, como perda de emprego, violência, crimes, rupturas familiares e acidentes
(Oliveira et al., 2014). A depressão e a ansiedade também são comorbidades recorrentes
nos usuários de crack, podendo torná-los antissociais e borderline (ABP, 2011). Borderline é
um transtorno mental considerado grave, sua característica é a falta de estabilidade no
humor.
Como é de nosso intelecto, a gravidez e ouso de drogas são duas coisas que não
podem andar equiparadas. O uso de substâncias químicas durante a gravidez pode trazer
riscos à saúde da mãe e à saúde do bebê além de trazer inúmeras complicações no parto,
além de todas essas questões, esse uso de drogas pode causar lesões irreversíveis nas
crianças.
Os estudos nos mostram que tudo o que é consumido pela mãe é passado para o
bebê por meio da placenta também por meio da corrente sanguínea e isso não é diferente
com o uso de drogas. Com isso, após o nascimento, os bebês podem sofrer e se encontrar
em abstinência e passar por convulsões. Além disso, as mulheres que fazem o uso de drogas
mais agressivas como o crack e a cocaína, ou drogas consideradas psicotrópicas como
álcool e soníferos podem fazer com que haja a má formação do feto. “o consumo de álcool
também pode levar a um comprometimento irreversível do sistema nervoso central do feto,
causando quadros de microcefalia. Além disso, podem ocorrer alterações oculares e
cardiopatia congênita (alteração na estrutura do coração).” (VIVER SEM DROGA, 2020)
Uma outra doença que merece atenção e que pode ser ocasionada pelo uso de drogas
durante a gravidez é a Microcefalia que é “(...) uma condição neurológica rara caracterizada
por anomalias no crescimento do cérebro dentro do crânio (...) nesse último caso o uso de
drogas é um dos principais possibilitadores do problema.” (VIVER SEM DROGA, 2020)
Falando um pouco sobre a saúde dessas mulheres, estudos afirmam que as
mulheres que fazem a utilização de drogas e entorpecentes durante a gravidez sofrem com
problemas parecidos ao de mulheres que não são gestantes e são usuárias de drogas. “O
apetite materno é destruído significativamente pelo crack, e isso pode levar à redução da
nutrição materna e consequente redução nutricional para o feto (Aghamohammadi & Zafari,
2015).”
Conforme Kassada, Marcon, Pagliarini e Rossi (2013), a expansão do consumo de
drogas psicoativas, principalmente a cocaína e seus derivados (crack), atingiu as mulheres
em idade fértil, gerando diversos desafios médicos e sociais para a relação entre o uso de
drogas e a saúde materno-infantil.
A exposição às drogas durante a gravidez pode causar não só impacto no
desenvolvimento do feto, mas também durante o desenvolvimento da criança (Hulse et al.,
1998; Ostrea et al., 1979; Huetis & Choo, 1983; Olofsson et al., 1983; Bell & Lau, 1995,
citados por Vucinovic, Roje, Vucinovic, Capkun, Bucat & Banovic, 2008, p. 705-706).
De acordo com Costa, Soibelman, Zanchet, Costa e Salgado (2012), o uso de drogas
durante a gravidez é complicado por uma série de condições sociais e médicas que podem
atuar em conjunto para afetar a criança em desenvolvimento. Devido à condenação que as
gestantes usuárias sofrem pela sociedade, elas acabam se submetendo à marginalização,
dificultando ou até impossibilitando-as de garantir uma vida com mais qualidade para elas e
seus filhos, que sofrem com as consequências do uso da droga pela mãe (Terplan & Wright,
2010).
Thompson, Levitt e Stanwood (2009) relatam que mesmo a mulher que utilizou drogas
antes da concepção e as suspendeu no período pós-concepção não deixa de causar riscos
ao feto, pois o estresse materno pode ser grave durante a abstinência e o estado geral de
saúde pode ser baixo. Ambos os fatores atingem o desenvolvimento do feto.
De acordo com Kassada et al. (2013), o uso de drogas por gestantes é um grave
problema social e de saúde pública. Como as usuárias raramente realizam o pré-natal
aumenta as chances de problemas no feto e no nascimento. Existem casos de algumas
mulheres abandonarem os filhos, ou podendo ser consideradas pela justiça incapazes de
cuidar dos filhos.
Mães usuárias de drogas têm suas prioridades afetadas, gerando efeitos negativos
sobre a consistência de cuidados e supervisão dessas crianças (Silva et al., 2014).
Warner, Behnke, Hou, Garvan, Wobie e Eylere (2006) identificaram que crianças com
mães usuárias de drogas geralmente apresentam maus resultados escolares se comparadas
às crianças que não tiveram exposição pré-natal ao crack. Estudos realizados a partir de
dados obtidos do Centro Médico Memorial Jackson, da Universidade de Miami, mostraram
que crianças em idade escolar que foram expostas ao crack/cocaína durante o período pré-
natal apresentavam maior risco de desenvolver uma deficiência específica de aprendizagem
relacionada à matemática (Morrow et al., 2006).
Um ponto a ser observado é o ambiente onde as crianças vivam, pois segundo Morrow
et al. (2006), as condições em que essas crianças são expostas podem influenciar (na
aprendizagem e personalidade), uma vez que aquelas com prejuízos maiores na
aprendizagem estão expostas a ambientes com desvantagem social e econômica, e também
muitas ainda estão expostas à cocaína durante seu crescimento.
Porém em meio a tudo isso, houve um aumento no número de mulheres que buscam
tratamento no estado do Alagoas. O número de mulheres em busca por tratamento da
dependência química cresceu 51% em Alagoas, em 2019 (SEPREV, 2020).
É por isso que projetos como o Sonho de mãe são importantes, pois acolhem essas
mulheres e no caso deste projeto, as acolhem com os filhos. Pois ao serem separadas dos
filhos podem gerar outros problemas, como por exemplos se os avós forem ser os
cuidadores. Mello e Schneider (2001, citados por Kuyava, 2013) afirmam que em diversas
situações a família da genitora auxilia na educação dessas crianças, em especial as avós
maternas. Entretanto, isso pode ocasionar um fator ainda mais estressante para algumas
mães devido ao fato de as avós quererem assumir um papel de mãe, insistindo para que
suas filhas sigam seus conselhos. Os autores supracitados ainda sustentam que as
referências socioafetivas que essas crianças têm ao longo do seu desenvolvimento podem
ou não ser consideradas adequadas, independentemente de haver ou não a interrupção do
consumo de drogas por parte da genitora. Isso se deve ao fato de que há uma cobrança
social em relação aos seus cuidados com essas crianças, principalmente pelo fato de a
sociedade julgar o amor materno como uma característica inata que deve estimular a prática
materna a ser “suficientemente boa”, apesar das dificuldades.
Guimarães, Hochgraf, Brasiliano e Ingberman (2009, p. 71) constatam que “pais que
fazem uso de alguma droga servem de modelo tanto para meninos quanto para meninas na
experimentação e no início do contato com álcool e outras drogas”, trazendo à tona mais um
possível agravante em fases posteriores do desenvolvimento. Por este motivo é de grande
importância projetos sociais, governamentais ou não que trabalhem com pessoas que
buscam a cura desta doença, que é o vício em drogas, que leva a inúmeros problemas
secundários.
Como foi citado acima, é um problema de saúde pública que merece atenção, portem
um impacto imenso em nossa sociedade.

Metodologia
O método utilizado para coleta das informações relevantes ao trabalho tais como as
consequências enfrentadas pelas mães por causa do uso de drogas, será feita através de
entrevistas abertas de forma individual (uma mulher por vez), buscando sempre o bem-estar
da entrevistada, a deixando escolher os alunos que a entrevistaram, se todos ou somente as
alunas as entrevistarão. As informações adquiridas serão relatadas de forma discursiva,
podendo também ou não ser demonstradas em forma de gráficos. Sempre anonimamente,
sem revelar a identidade das mulheres entrevistas. Realizaremos inicialmente uma entrevista
com a coordenadora do projeto, para tomarmos conhecimento de forma ampla sobre os
problemas enfrentados pelo projeto e pelas mulheres que ali já passaram ou vivem.
Realizaremos inicialmente 6 (seis) visitas, podendo ser mais dependendo da quantidade de
mães e se conseguiremos realizar a média de 2 entrevistas por dia. Sendo a primeira visita
de observação e reconhecimento e a última, uma confraternização, como forma de
agradecimento. Realizar uma entrevista com uma mulher que tenha passado pelo projeto e
que se encontre recuperada.

Cronograma

Nessa primeira visita saberemos a quantidade de mães e de crianças que vivem no


projeto. Teremos o primeiro contato e conheceremos as mães e seus filhos, saberemos
também as idades das crianças, para que possamos programar as atividades que
realizaremos com elas. A partir desse primeiro contato, avançaremos com as entrevistas
abertas e a realização das atividades com as crianças.
Iniciaremos as entrevistas a partir da segunda visita. A ideia inicial é realizar 2(duas)
entrevistas por via de visita, porém isso dependerá da demanda. Inicialmente 2 entrevistas
para que não se torne cansativo nem um incomodo, para não ocupemos boa parte do dia,
da rotina do projeto.
Terceira visita também terá o mesmo intuito que a segunda, realizar as entrevistas
com as mães, porém realizaremos atividades com as crianças em simultâneo. Utilizando
brincadeiras recreativas que trabalhe a espera, paciência, respeito, entre outros
comportamentos. Se não for possível realizar as atividades com as crianças de forma
simultânea as entrevistas com as mães, utilizaremos a quarta visita para que seja realizada
as atividades com as crianças.
O cronograma da quarta visita dependerá das atividades realizadas na terceira visita.
Assim poderemos realizar somente atividades com as crianças, como também as
entrevistas.
Para quinta realizaremos uma orientação em forma de roda de conversa, com o intuito
de gerar uma orientação sobre importância da presença da mãe no desenvolvimento
psicológico da criança e a realização de uma atividade, uma dinâmica com as mães
juntamente com seus filhos.
Uma confraternização será realizada na última visita, como forma de agradecimento
pela oportunidade que nos deram de trabalhar dentro do projeto.
Podendo assim, ter 6 (seis) ou mais visitas, dependendo no número de mães e se
conseguiremos realizar atividades de formas simultâneas, porém separadas, para as mães
e para os filhos.

Recursos Necessários

As atividades que serão realizadas com as crianças do projeto dependem da


faixa etária em que as mesmas se encontram. Tomaremos conhecimento desta informação
na primeira visita. Porém as atividades previstas são atividades recreativas que possam ser
realizadas com todas as crianças juntas. Como jogo da memória, passa a bola e massinha
de modelar. Para as entrevistas que serão realizadas com as mães, utilizaremos um
gravador para colher as informações. A palestra que será realizada se for possível
utilizaremos projetor.

Resultados Esperados
Os resultados esperados são os relatos das consequências sofridas pelas
mulheres que foram usuárias de drogas e que hoje buscam tratamento no sonho de mãe,
para que possamos relatar os problemas enfrentados pelas mesmas. E poder relatar a
realidade de uma mulher realizou o tratamento no projeto.
Referências

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Acessado em 17/05/2020
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Anexos
As atividades realizadas com as crianças buscam trabalhar a paciência, a espera, o respeito,
controle motor. Com o jogo da memória, passa bola e massinha de modelar. O jogo da
memória, consiste em cartas que representam figuras, existem 2 cartas de cada figura, essas
são postas com o verso para cima e a criança precisa localizar as 2 cartas iguais, quem
conseguir localizar mais duplas de cartas, vence o jogo. No passa a bola se utiliza de 2 a 5
bolinhas, podendo utilizar mais, dependendo da quantidade de crianças. As bolinhas são
jogadas em sequência, sem parar, sem intervalo. Os participantes precisam saber o nome
uns dos outros. Pois ao lançar a bola, precisa dizer o nome de quem vai receber a bola. A
utilização da massinha de modelar auxilia na coordenação motora, trabalha concentração,
exercita músculos, estimula criatividade e a imaginação, relaxa e tranquiliza. Utilizaremos a
massinha modelar de forma livre, inventando histórias, personagens, desenhos, podendo ser
uma forma de expressão dos sentimentos, através das figuras desenvolvidas, das
expressões nas carinhas montadas. Nas entrevistas utilizaremos gravador digital, captar os
relatos das mães.

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