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RONCA, P.A.C. A Prova Operatéria. 10° ed, S40 Paulo: Ed. do Instituto Esplan, 1994 AVEDETE ACADEMICA Nao é preciso grande esforgo para observar que a Edu- cago, em geral, ¢ a Escola, em particular, nfo avangaram, nao evolufram tanto em comparagio a outras areas da ativi- dade humana. mondtono proceso, ‘Ainda insistentemente vis- ta como cobranga, ela passa a ser ocasido em que o professor, exereendo o papel de “dono” de determinado contetido dado, _ al simplasnente verifier o qué alune aprenden. al oe cesso corre assim. o professor, dono da ité existe a expressao “dono da cadeira”, lembra-se?) da o contetido du- rante o més ... o aluno 0 recobe ... e na hora da prova o “de- valve” ao professor, Pronto, ponto final! Um fragmentadomo- mento, sempre isolado e, principalmente, indicador do final | de um processo. es- pécie de vedete academica, ao redor da qual gira wn arsenal de preparativos, pessoas e coisas. I um ritual que afeta de- partamento de impressio, xerox ou mimeégrafo, pais, pro- fessores, bedéis, professores particulares, funcionérios e, por fim, os alunos. & um momento repleto de expectativas, que | fica o cotidiano da escola, Elaboradas sob o obsessivo estilo de perguntas e res- postas, elas assemelham-se a longos e muitos livros, inclusive, que n‘ tam tais quostiondrios. J4 que muitas perguntas destas sfio sempre nelas reprisadas, os alunos ficam restritos unicamen- tea ‘ de tais re Entre muitas outras, essa pode ser uma das causas pro- fundas que explicam porque a maioria de alunos costuma colar. Assim, hé alunos que vdo para as provas sabedores das memoria ou da cola, o tinico trabatho exigido 6 a transeri ‘A prova passa a ser, entiio, o centro da vida do estu- dante. Aluno do tipo “overnight”, ele estuda s6 quando tem prova, nas vésperas, toda a matéria, decorando-a. Hé mui: tas escolas que, seguindo por esta triiin, acumulam todas em uma tinica semana, Pronto! Acostumados e se acostuman- do aestudar sob prossiio, os alunos passam a fazé-los6 nesta semana, Neste esquema s6 se “estucla” uma iinica semana por bimestre... ‘Exemplo disto 6 o que sugere aquela 20 eRe so dita pelos alunos, entre o alivio e a fadiga: sot rae no nt ‘nada estimuladora, apd ga ene criande a disciplina e a or- ganizagao intelectual ou acadénica, este tipo de avaliagio subsiste em clima de pressées, de ameagas, Na verdade, sem saber como estimular o ostudar, 0 professor sin ii ‘a prova 6, sem duvida, mas infelizmente, 0 tinico re- curso que a'escola tem para estimular (digamos, obrigar) os alunos a estudar. Imagine se reunirmos uma dezena de professores e alu- nos, ea cles fizermos esta proposigao: “Durante 4 meses, néo haverd provas nesta classe!”. A resposta, sem divida, seria a perplexidade © 0 embarago. Denunciando toda a dimensio compulsiva existente nesta relagio, observamos que professores nao saboriam tra- balhar sem aplicar provas. E os alunos sem as fazerem. ‘ome a prova, a nota passa também a ser meta cbses- siva de professores ¢ alunos, simbolo concreto que traduz possfvel estudo on esforgo. Na escola, na casa, deseja-se sa. ber se as notas vieram azuis ou vermelhas, privilegiando-se, desta forma, o resultado final em detrimento ao processo para aleangé-lo, — "Isto é para nota?", costymam perguntar os alunos. E como ficam bravos quando vem que o que fizeram iio contow pontos para a média final! Parece-thes perda de tempo e de esforgo. "... studet tanto, para nada! Nao caiu nada do que ew estudei... que perda de tempo...", costumam dizer eles en- tre tristes e decepcionados. 1m muitos casos, vé-se alunos reprovados 86 porque no alingiram as notas prescritas pelo regi i (@zipenosten, No que ae refere a alunos com problemas de aprendizagem, caberia outro capitulo, & parte, neste traba- Iho. Vale dizer, por ora, que a escola, na grande maioria des- tes casos, oscila, hesita, evidenciando a falta de recursos para uma avaliagio mais cientffica, 6 descrito cm muitos regimentos internos de escolas com se- vora obrigajoriedade. Assim sendo, hé que be efetuar uma favaliagio por escrito para ser guardada, muito mais como Aocumento oficial, do que elemento de registro, observagie cestudo cumilativo do crescimento do aluno durante sua vida académica. Diante do possiveis razées que justificariam tais desvi- os, uma delas ¢ triste: em meio a tempestade ‘da pobrevalorizagio do Ter e da subvalorizagao e Ser, uma par- te da sociedade provoca a desvalorizagao da cultura ¢ das ciéncias, desprestigiando econdmica e soci mente o estudo, nescola e 6 professor. Por esta ribanceira, infelizmente, des- comos todos. 0 cordlar, em contrapartida, que houve época ‘em que a PALAVRA do mestre era tio valorizada, que uma expresstio latina denunciava, até, um eardter certamente dogmético: “Magister dixit!” (O Mestre dissel). Lembremo- nos igualmonte de que, nesta mesma época, havia exames praise o professor dova nota simplesmente pelo que acabara de ouvir! ‘Som sabior se causa ou conseqiéncia deste fondmeno descrito acima, vale aprofundarmos um pouco esta reflexao, citando apenas 0 fato de que a PALAVRA esvaziou-se de sig- nificado, Enfraqueceu-se quanto a sentido e valor. Sem satt- dosismo, lembramos que vai Jonge 0 tompo em que expres- s6es tais como “Palavra de Honra e Palavra de Homem” vali fom muito mais do que a assinatura que o ndvento da buro- cracia chegou a divinizar. ‘Cabe analisar, finalmente, que a prépria reprovagtio ‘escolar se tornoti, em alguns aspectos, comprometida em sua validade. objetivo o os alunos véem literalmente podida nas pergu tas, a mesma matéria dada em classe, dias antes. “Ipsis lilteris"! Além disto, em tais escolas, as oportunidades para 1 aprovagio sao tantas que, como conta com picardia a pia- da, "quem conseguir ser reprovado, ganha um Volhiwagen!”. yaseados 86 em pergun- as ¢ Fe e, mimeografadas ou xerocopindas. {As perguntas, pequenas ¢ curiae, so acompanhades de cinco a sete linlns batidlas logo abaixo, no repique da mé- ; quinn de escrever . Este conjunto de linhas, estreito, aperta- do, ndo atravessa a pagina de ponta a ponta, diminuindo son- sivelmente a drea de oscrita. Instula-se verdadeira camisa de forga para o pensamen- to ou, como diria o saudével Machado de Assis, “rédeas cu fas para a penal”. ve 2m natitralmente da se- quéneia dinamica da matéria vista nas aulas e/ou como con- seqiléncin de um compromisso interpessoal entre a classe © 0 ‘0 fato de, muitas veres, os professores, serem obrigados a in- terromper a segiiéncia da matéria, em fungéo da “semana de provas"! is ‘Tal semana, se do um Indo resolve a quostio adminis- trativo-funcional; fazendo convergir toda a “energia” da es- cola para este evento, por outro pode comprometer uma pro- posta pedagégica preocupada com a formagao do pensamen- to e da personalidade dé edueando is ; dade de organi: ‘Nao deve haver proposigées dias ou capeioses. Tal prova nao quer medir 0 que o aluno néo sabe. Quer estabele- cer uma relagao de confianga, colocar clara a preocupagao basica de oferecer condigdes para que o aluno possa mostrar 0 que sabe e, principalmente, coma pensa. ere tems e gosto pelo estudo podem, na m: constantes incentivadores. Lé-se muito em Psicologia que o sucesso 6 a fonte mais pura de energia existencial e o caminho seguro para a for- magio de uma personalidade sadia, Embora 0 fracasso exis- ta em qualquer tipo de atividade e idade, as vezes tem gran- de valor educacional e para ele todos devemos estar prepara- dos. suporte cientifico a estas nossas afirmagies 6 aquele velho principio conhecide e que hd muito parece ter sido es- quecido: $6 ha a efetivagio da aprendizagem onde houver um clima de wr di ede sm A Prova Opercitéria ¢ a Relagéo Aluno-Mundo “ca infundida a idéia de scola quer ser e se fornar um organismo vivo, pulsan- do decididamente na sociedade, ria das vezes, se tornar Da critica ao desmatamento na Mata Atlantica, & poli- tica do Apartheid na Africa, da questo do Golfo & fala do presidente, o discurso implicito e emergente nesta prova ver, descortinar ao jovem o universo, A temdtiea, sem diivida, 6 a da existéncia, A visdo césmica e a dimensdo do cotidiano fundem-se em questies cuja tarefa primeira e primordial ¢ apresentar € discutir 0 mundo em que vivemos. “ compreender 0 mundo, criticando-o a par- tir de uma visio econémico - politico - social & condigio basi- ca e pano de fundo para um desempenho satisfat6rio, E um dos muitos objetivos a serem perseguidos. A Prova Operatéria e a Relagéio com o Ler. Esta prova, como jé dissemos, tem a intengao de orien- tar 0 aluno passo a paso, deixando sempre muito claros os objetivos das questies Parte delas podem ser apresentadas a partir de um texto a ser cuidadosamente lido. O texto tem como meta apresen- tar ocontexto, tornando a andlise obrigatoriamente mais pro- funda e abrangente. As questées néo sao mais iscladas, frag- mentadas ou subtrafdas do contexto. ‘Tal contextualizagéo impressa nas questées, impde ao aluno que deixe de lado asimples ago da memorizagio, para poder colocé-la (tal agio ) a servigo e em fungao do que foi lido. A relagiia que se estabelece j nao é mais leitor-pergun- ta mas, leitor-contexto, via texto. wy Cimplices talvez, espectadores cortamente, todos nés participamos das contradigses sobreditas. Agora, a nossa pro- posta é repensé-las, buscando possiveis suporacbes. PROPOSTA DE MODIFICAGAO ‘A proposta ce modifieagao da prova nas nossas‘escol tronsita, necesséria ¢ profundamente, pela modifieagio cla Filosofia da Educagéo, ou seja, da maneira como o professor Cidncia, com o Conhecimento e, finalmente, com a aprendi- zagem. ‘Umm problema filosstico, pois. Ao mesmo tempo wm pro- blema metodolégico. “Tal questio é amplo e dificil, pois nfo se trata de ten- tarmos modifieagies do tipo “teste objetivo pelo questiond- rio", “uma prova por outra, ou, do que soria mais trégico finda, copiarmos simplesménte modelos que nos paregam ‘novos e interessantes". A discussiio aparente 6 o tipo de, pro- vn; a questo subjacente 6 quo se esconde nlrés daquela mera aparéncia, esta sim, ¢ (iloséfiea, politica e social. Além cle marendamente econémico, “fais problemas tomam dimens6es de desafio, quando és, adultos, nos deparamos com este dilema: como formar possoas que pensem, que participem, que argumentem? momento de verifienr se o aluno, do posse de contoti- ‘dos bésicos e a partir deles, sabe pensar, argumentar, con- trapor. OPERAR enfim tais contetidos, a partir de loitura, ‘compreensiio ¢ interpretagiio de questées. (0 leilor percebeu que, no pardgrafo sobredito, nés usa- mos a expressio OPERAR. Dele nasceu o batismo deste tra~ batho, “Fropa Operntsria®, © cle vai nos acompanhar até o seu final. . encara a sua relngio com os alunos, com 0 contetido de sua, AS MULTIPLAS DIMENSOES 0 tratamento:coloquial evidenciado nas provas, pode descontrair e ajudar a diminuir a tensio, que historiea e cul- turalmenite, foi imposta nestes momentos de avaliagao. Muitas vezes confundido com “pieguismo” ow “paparicagtio", tal tratamento nfo é um fator desprezfvel ow supérflua como muitos querom, Pelo contrério, 6 um'funda- ndfecio de que a relagto individual se mantém plena 4a prova néo é apenas res{duo simplista, mas proposta inisi- al iniciadora, como que porta jé aberta através da qual irdo desfilar outras propostas fundamentais e importantes. Di- gamos, um convite. L. ‘Se o aluno se sents, entio, “pessonlmente convacado” 6 porque esté implicito que o professor também quer respos- tas pensonis, e de que a prova é sempre uma relagéo pessoal, ou até intorpessoal. Deve haver, portanto, constante e acentuada preocupa- a em explicar cuidadosamente eada questifo. A clareza na - proposicao do enuneindo e o zelo na apresentagso de orienta- gbes basicas ( cle como fazer ou de como responder) provo no aluno un sentimento de confianga, Sve hve ops iio ov ep, Prova no quer medir o que o aluno nao sabe. Quer estabele- cer uma relagio de confianga, colocar clara a preocupaciio basica de oferecer condigdes para que o aluno possa mostrar © que sabe e, principalmente, como pensa. Nao é mediante provas “secas” (sem qualquer tipo de tratamento coloquial) ou dificeis, que se estimule os jovens a estudar, se controla a disciplina ou se conquista o respeito de uma classe. ‘ Nao sao provas dificeis ou notas baixas, causadoras de repetidos insucessos, que irdo estimular ao estudo. Sucessos € gosto pelo estudo podem, na maioria das vezes, se tornar constantes incentivadores Lé-se muito em Psicologia que 0 sucesso é a fonte mais pura de energia existencial e o caminho seguro para a fo: magio de uma personalidade sadia, Embora o fracasso exis- ta em qualquer tipo de atividade e idade, as vezes tem gran- de valor educacional e para ele todos devemos estar prepara- dos. O suporte cientifico a estas nossas afirmagies é aquele velho principio conhecido e que hé muito parece ter sido es- quecido: $6 hé a efetivacdo da aprendizagem onde houver um clima de trangitilidade e de confianga. Nao queremos discutir se as provas devem ser dificeis ou faceis. O que estamos desvendando sao idéias de provas operatérias, Nem faccis, nem dificeis, mas essencialmente inteligentes, A Prova Operdtéria e a Relagéio Aluno-Mundo Nas intmeras questdes o mundo deve ser apresentado ao aluno através de um leque aberto de assuntos e fatos atu- ais, do dia adia, do “nosso” mundo, Fica infundida a idéia de que a Escola quer ser e se tornar um organismo vivo, pulsan- do decididamente na sociedade. Da critica ao desmatamento na Mata Atlantica, & pol{- tica do Apartheid na Africa, da questio do Golfo a fala do presidente, o discurso implicito e emergente nesta prova vem. descortinar ao joven o universo. A temética, sem dtivida, é a da existéncia. A visao césmica ea dimensio do cotidiano fundem-se em questdes cuja tarefa primeira e primordial ¢ apresentar e discutir o mundo em que vivemos. S6 poderdo, pois, sair-se bem neste tipo de prova aque- les inseridos dinamicamente no mundo, na vida. Os que léem, se informam, opinam, discutem, argumentam — os que tém projetos. Em resumo: compreender o mundo, eriticando-o a pat tir de uma visio econdmico - politica - social € condigao basi- cae pano de fundo para um desempenho satisfatério, E um dos muitos objetivos a serem perseguidos. A Prova Operatoria e a Relagéa com 9 Ler. A prova operatéria tem o grande mérito de romper com a classica forma (Ieia-se forma) de perguntas e respostas, in- terrompendo de maneira dréstica com o ciclo maniquefsta que 86 estabelece o certo e errado, o falso e verdadeiro. Esta prova, como jé dissemos, tom a ititengio de orien- tar 0 aluno passo a passo, deixando sempre muito claros os objetivos das questées Parte delas podem ser apresentadas a partir de um texto a ser cuidadosamente lido. 0 texto tem como meta apresen- tar o contexto, tornando a andlise obrigatoriamente mais pro- funda e abrangente. As questes no sio mais isoladas, frag- mentadas ou subtrafdas do contexto. ‘Tal contextualizagio impressa nas questées, impde ao aluno que deixe de lado a simples ngdo da memorizagio, para poder colocé-Ia (tal ago ) a servigo e em fungéo do que foi lido. A relagiin que se estabelece j4 nfo é mais leitor-pergun- ta mas, leitor-contexto, via texto. osu) ‘A agio da memorizagio, assim, passa a ser um meio e néo um fim em si mesma. Num vestibular de cruzinhas, s6 para termos presente um exemplo desta diferenca significativa, léem-se questées que, na maioria das vezes, desembocam em respostas “falso 0 verdadeiro” ou “assinale a alternativa correta” Ga na pro va operatéria ha que se ler um pequeno texto. Este exibe expoe um contexto e sobre ele pede-se, posteriormente, uma reflexdo. Em poucas palavras: 0 importante é 0 texto a ser lido, 0 contexto a ser compreendido depois interpretado na res- posta a ser dada. Nesta prova, ler torna-se exerefcio obrigatério, Cabe agora fazer uma distingao (distingao esta’ mais didatica e funcional, do que estrutural) entre uma pergunta © um problema. Assim, a prova operatéria pode ser composta de perguntas e de problemas. ‘Apergunta é bem mais simples, menor, menos comple- xa. Pede respostas imediatas, Gnicas, baseadas, muitas ve- zes, no exereicio da meméria. Por exemplo: “quais os tipos de oragdes subordinadas adverbiais?” Em que data foi procla- mada a repiblica, no Brasil?”, “Cite os nimeros pares meno- res do.que vinte.” ‘A pergunta evidencia parte do contetido bisico que 0 individuo deve saber para que possa, depois, algar voos mais altos nas reflexes que venha a fazer. Jo problema, geralmente escrito em forma interrogativa, é mais complexo, As vezes maior, de amplo al- cance, exigindo respostas mais elaboradas, com maior com- posigéio e combinagées. Por exemplo: “O texto abaixo é de Camées. Identifique uma oragao subordinada adverbial concessiva", “Observe a figura abaixo. Identifique e escreva ‘onome de cada elemento constitutivo do solo. Responda, tam- bém, em que camada nds podemos encontrar fosseis?” _..,. Os problemas so sempre formados por uma ou mais “pilavras operatérias”. Estas indicam qual a habilidade ope- ratéria que se quer observar na resposta que o alunovenha a dar. Por exemplo: analise, classifique, compare, critique, ima- gine, serie, levante hipétese, justifique, explique, interpretc, suponha, reescreva, descreva, localize, opine, ealcule, deter- mine, comente, substitua, exponha, construa, relacione, sin- ‘tetize € outras. ‘Os problemas devem tor relagdo direta ¢ explicita com © conterido que esta sendo estudado, Sempre que puder, 0 professor deve lembrar ao aluno quando, onde e como foi vis- ta a matéria, tornando explfcita sua intencdo de orientar 0 Juando os alunos do grupo x

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