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1.

Conceitos básicos

1.1. Processador

A unidade central de processamento (UCP) ou Central Processing Unit (CPU), também


conhecida como processador, é a parte de um sistema computacional, que realiza as
instruções de um programa de computador, que executar a aritmética básica, orientado por
um padrão binário 0 e 1 que possibilita a entrada, o processamento e saída de dados.

1.2. Arquitetura de processadores

A arquitetura de processador descreve o processador que foi usado em um computador.


Grande parte dos computadores vêm com identificação e literatura descrevendo o
processador que contém dentro de si, arquitetura CISC e RISC.

1.2.1. Arquitetura CISC

CISC (sigla para Complex Instruction Set Computer, ou, em uma tradução literal, “Computador
com um Conjunto Complexo de Instruções”): é uma linha de arquitetura de processadores
capaz de executar centenas de instruções complexas diferentes sendo, assim, extremamente
versátil.

1.2.2. Arquitetura RISC

Reduced Instruction Set Computer ou Computador com um Conjunto Reduzido de Instruções


(RISC), é uma linha de arquitetura de processadores que favorece um conjunto simples e
pequeno de instruções que levam aproximadamente a mesma quantidade de tempo para
serem executadas.
2. Arquitetura dos processadores super escalares

2.1. Processador super escalar

Processadores Superescalares são todos os que possuem mais de uma unidade funcional em
cada pipeline, as quais permitem a execução de mais de uma instrução simultaneamente (no
mesmo ciclo de clock).

2.2. Arquitetura

As arquiteturas superescalares incluem todos os aspectos do pipeline e ainda acrescentam o


fato de as instruções poderem estar executando no mesmo estágio do pipelining (em linhas
pipelining diferentes). Assim, elas têm a habilidade de iniciarem múltiplas instruções no
mesmo ciclo de clock.

2.3. Características

A característica principal dos processadores superescalares é a detecção dinâmica do


paralelismo em nível de instruções visando reduzir o tempo de execução de códigos cujas
instruções possuam tal paralelismo.

2.4. Vantagens e Desvantagens

Vantagens: Paralelismo real, com 2 ou mais instruções sendo processadas em paralelo, com
melhora significativa de performance.

Desvantagens: Necessidade do código ser preparado, aumento de complexidade e problemas


de dependências e desvios.
3. Arquitetura dos processadores Super Vetoriais

3.1. Processador Super Vetorial

Um processador Super Vetorial, é uma unidade de processamento central que implementa um


conjunto de instruções que contém instruções que operam sobre matrizes unidimensionais de
dados chamados de vetores.

3.2. Arquitetura

Uma arquitetura Super Vetorial típica consiste de uma unidade escalar pipeline típica e de uma
unidade vetorial. Todas as unidades funcionais da unidade vetorial possuem uma latência de
vários ciclos, permitindo que o tempo de ciclo de clock seja menor.

3.3. Características

Um processador Super vetorial possui instruções para operar em vetores: um conjunto linear
de valores. Uma operação vetorial típica pode adicionar dois vetores com 64 elementos em
notação ponto flutuante para obter um único vetor de resultado com 64 elementos.

3.4. Vantagens e Desvantagens

Vantagens:

• Redução da quantidade de fetch e decode de instruções.

• Não há necessidade de verificação de conflitos de dados, pois as operações entre

Elementos dos vetores que estão na mesma operação são independentes.

• Operações vetoriais são atômicas e eliminam a sobrecarga gerada pelos saltos

Condicionais e comparações necessárias ao controle de repetições.

• As operações entre elementos podem ser paralelizadas ou executadas em pipeline.

• Como há uma quantidade menor de instruções por programa, há uma quantidade

Menor de falha no cache de instruções.

Desvantagens:
4. Arquitetura dos processadores Super Matriciais

4.1. Processador Super Matricial

Os processadores Super Matriciais não implementam funções escalares e, geralmente, são


configurados como periféricos de outras arquiteturas (mainframes e minicomputadores)para a
execução da porção vetorial dos programas. Já os processadores vetoriais são mais bem
sucedidos comercialmente que os matriciais.

4.2. Arquitetura

4.3. Características

4.3. Vantagens e Desvantagens


Referências Bibliográficas

«MIMD1 – XP/S, CM-5» (PDF)

Conte, G.; Tommesani, S.; Zanichelli, F. (2000). «The long and winding road to high-
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Patterson, David; Waterman, Andrew (18 de setembro de 2017). «SIMD Instructions


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Firm “KIT”. ISBN 5-7707-6131-8

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