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Resenha do filme: O jogo da imitação

O filme retrata a história de Alan Turing, um matemático britânico considerado o pai da


ciência da computação.
O que é bacana, é a maneira de como é apresentado esse filme, mostrando
paralelamente os fatos ocorridos na vida de Alan desde criança. Ele era uma pessoa com
muita dificuldade de socializar-se, tinha apenas um amigo que se chamava Christopher
e através dele criou gosto por descriptografar mensagens. Infelizmente Christopher
faleceu jovem e Alan não conseguiu expor seus sentimentos por ele.
Na segunda guerra mundial, Alan e um grupo de pessoas especialistas em
descriptografar mensagens, foram convocados a desvendar a comunicação criptografada
dos alemães por meio da máquina Sigma, o que era um trabalho quase impossível de ser
realizado de forma humana.
O que torna o filme bem atrativo é a gana de Alan em tornar o que era apenas uma ideia,
em algo concreto, a então nomeada Christopher, que contou com o apoio da sua equipe
e do seu “braço direito” Joan Clarke, uma mulher que sofreu com o machismo daquela
época. A máquina foi criada principalmente para obter informações sobre os ataques
planejados pelos alemães. Graças a esse projeto muitas vidas foram salvas, só não a de
Alan que sofreu castração química, devido a sua sexualidade e acabou suicidando-se.
Basicamente a obra contém mais de um gênero, onde envolve emoção e um pouco de
humor, devido ao jeito “estranho” do Alan agir.

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