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Exercícios sobre Ciclos de vida – Livro IAVE

13. Os fungos pluricelulares são constituídos por hifas, que


no seu conjunto formam um micélio. A Figura 2
representa o ciclo de vida de um fungo pluricelular da
classe Ascomycetes.

13.1. O ciclo de vida representado é


(A) haplonte com meiose pós-zigótica, sendo o micélio uma entidade haploide.
(B) haplonte com meiose pré-espórica, sendo o micélio uma entidade haploide.
(C) haplodiplonte com meiose pós-zigótica, sendo o micélio uma entidade diploide.
(D) haplodiplonte com meiose pré-espórica, sendo o micélio uma entidade diploide.

13.2. Relativamente ao ciclo de vida do fungo representado, verifica-se que


(A) o micélio é uma entidade cuja ploidia é diferente da dos ascósporos.
(B) o processo II envolve fenómenos de recombinação génica.
(C) as hifas resultantes da germinação dos ascósporos são geneticamente iguais.
(D) a germinação dos ascósporos é responsável pela alternância de fases nucleares.

15. As Feófitas são algas castanhas macroscópicas, que apresentam dimensões muito variadas. Sendo um grupo
maioritariamente marinho, com cerca de 1500 espécies, encontra-se geralmente próximo da superfície do mar. O
talo das Feófitas diferencia-se em três partes: o disco de fixação, que lhes permite fixarem-se a um substrato, o
estipe, cilíndrico e alongado, e a lâmina, que encima o estipe. Possuem como pigmentos fotossintéticos as clorofilas
a e c, associadas a carotenoides, que lhes conferem a cor castanha. A parede celular contém fundamentalmente
celulose, apresentando outras substâncias como a algina, utilizada no fabrico de doces, gelados e na indústria
farmacêutica, tendo a laminarina como substância de reserva. A maior das algas castanhas, Macrocystis, também
denominada «sequoia dos mares», pode ultrapassar cem metros de comprimento. O crescimento de Macrocystis é
assegurado pela atividade de uma região meristemática,
localizada na junção do estipe com a lâmina. Esta alga não
necessita de um mecanismo para o transporte interno de
água. Contudo, precisa de conduzir glícidos das zonas
superiores do talo, mais bem iluminadas, para as zonas
mais profundas. O estipe possui cordões de células
alongadas, que se assemelham ao floema, por
apresentarem placas crivosas. No ciclo de vida de outra
Feófita, a Laminaria, representado na Figura 3, as fases
haploide e diploide são perfeitamente distintas. A alga é o
esporófito e, na sua superfície, desenvolvem-se
esporângios, produtores de esporos. Estes originam
gametófitos filamentosos e microscópicos, que produzem
gâmetas, oosferas e anterozoides. Após a sua união, os
zigotos desenvolvem-se em novas algas de Laminaria.

15.1. Na região meristemática do estipe de Macrocystis,


encontra-se um grande número de células em divisão
(A) meiótica, responsável pela sobrevivência em condições desfavoráveis.
(B) meiótica, responsável pelo crescimento e pela renovação celular.
(C) mitótica, responsável pelo crescimento e pela renovação celular.
(D) mitótica, responsável pela sobrevivência em condições desfavoráveis.
15.2. No ciclo de vida de Laminaria, esquematizado na Figura 3, o processo que origina a variabilidade genética da
descendência, através do crossing-over, ocorre na formação de ___, originando estes entidades ___ e pluricelulares.
(A) gâmetas ... diploides (C) esporos ... diploides
(B) esporos ... haploides (D) gâmetas ... haploides

15.3. As células do esporófito, no ciclo de vida de Laminaria, são geneticamente idênticas ao ______ e as células dos
gametófitos _______ pares de cromossomas homólogos.
(A) esporo [...] apresentam (C) esporo [...] não apresentam
(B) zigoto [...] apresentam (D) zigoto [...] não apresentam

15.4. Na fase haploide do ciclo de vida de Laminaria,


(A) os gametófitos resultam da germinação de esporos diferentes.
(B) os gametófitos são entidades unicelulares que participam na fecundação.
(C) o esporófito é uma entidade pluricelular que forma esporângios.
(D) o esporófito origina esporos morfologicamente diferentes.

15.5. Relacione a existência de algas castanhas de grandes dimensões, como Macrocystis, com a presença de um
estipe com células semelhantes às de um tecido de transporte presente nas plantas.

16. Em condições favoráveis, nos cogumelos, como na maioria dos fungos, todos os dias alguns esporos
amadurecem e são libertados para o ar. Há, no
entanto, fungos que frutificam debaixo de terra – as
trufas. A ocorrência de mutações nas trufas, ao longo
de milhões de anos, permitiu a formação de
compostos aromáticos que atraem os animais.
Quando um animal come uma trufa, a maior parte da
polpa é digerida, mas os esporos não. Muitas espécies
de fungos vivem associadas às raízes de plantas
lenhosas, produzindo uma rede de filamentos, ou
hifas, que crescem entre as raízes das plantas,
formando um órgão compartilhado de absorção
conhecido como ectomicorriza. Na Figura 4, está
representado o ciclo de vida de um cogumelo, um
fungo pluricelular constituído por hifas, que, no seu
conjunto, formam um micélio.

16.1. As trufas são seres


(A) eucariontes heterotróficos. (C) procariontes fotossintéticos.
(B) eucariontes autotróficos. (D) procariontes quimiossintéticos.

16.2. O ciclo de vida representado na Figura 4 é


(A) haplonte, com meiose pós-zigótica. (C) haplodiplonte, com meiose pós-zigótica.
(B) haplonte, com meiose pré-espórica. (D) haplodiplonte, com meiose pré-espórica

16.3. Relativamente ao ciclo de vida do fungo representado na Figura 4, verifica-se que


(A) a hifa + é uma entidade cuja ploidia é diferente da dos esporos.
(B) as hifas resultantes da germinação dos esporos são geneticamente iguais.
(C) o processo II envolve fenómenos de recombinação génica.
(D) a germinação dos esporos é responsável pela alternância de fases nucleares.
16.4. Ordene as frases identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica de
acontecimentos envolvidos no processo III.
A. Ascensão polar dos cromatídeos irmãos.
B. Formação de duas células por citocinese.
C. Replicação semiconservativa do DNA.
D. Divisão do centrómero de cada cromossoma.
E. Alinhamento dos cromossomas no plano equatorial.

16.5. Explique de que modo, ao longo das gerações, as mutações referidas no texto têm contribuído para o sucesso
reprodutivo das trufas.

Exercícios sobre Evolução Biológica – Livro IAVE

1. As características dos ribossomas e ______ das mitocôndrias são argumentos a favor do modelo _____ da
evolução das células eucarióticas, a partir de células procarióticas.
(A) do DNA ... autogénico (C) das proteínas ... autogénico
(B) do DNA ... endossimbiótico (D) das proteínas ... endossimbiótico

2. Segundo o modelo endossimbiótico, os ancestrais dos cloroplastos e das mitocôndrias seriam, respetivamente,
procariontes
(A) fotossintéticos e heterotróficos aeróbios. (C) quimiossintéticos e heterotróficos fermentativos.
(B) fotossintéticos e heterotróficos fermentativos. (D) quimiossintéticos e heterotróficos aeróbios.

3. Numa perspetiva evolutiva, relativamente aos seres coloniais, os seres pluricelulares apresentam
(A) maior taxa metabólica. (C) menor organização celular.
(B) maior diferenciação celular. (D) menor independência em relação ao meio.

4. A comparação de sequências de genes de seres vivos pode contribuir para a reconstrução de relações
filogenéticas, que se constituem como argumentos
(A) bioquímicos, de acordo com o darwinismo. (C) citológicos, de acordo com o neodarwinismo.
(B) bioquímicos, de acordo com o neodarwinismo. (D) citológicos, de acordo com o neodarwinismo.

5. Segundo Darwin, numa população de rotíferos, a maior capacidade de sobrevivência da população às alterações
ambientais resulta do equilíbrio dinâmico entre
(A) a variabilidade e a recombinação génica. (C) a variabilidade e a seleção natural.
(B) as mutações e a recombinação génica. (D) as mutações e a seleção natural.

6. Em ambientes cársicos, as plantas sujeitas a idênticas pressões seletivas apresentam ______ estruturais que
fundamentam a existência de processos de evolução _______.
(A) analogias [...] divergente (C) analogias [...] convergente
(B) homologias [...] convergente (D) homologias [...] divergente

7. As afirmações que se seguem dizem respeito à influência das alterações ambientais na biodiversidade ao longo da história da
Terra, segundo uma perspetiva evolucionista.
1. Alterações ambientais bruscas podem ser responsáveis pela sobrevivência de alguns indivíduos de uma população.
2. Populações de uma mesma espécie sujeitas a condições ambientais distintas tendem a acumular, ao longo do tempo,
características genéticas diferentes.
3. A homogeneidade genética de uma população aumenta a probabilidade de sobrevivência perante alterações bruscas do
ambiente.
(A) 1 e 3 são verdadeiras; 2 é falsa. (C) 1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa.
(B) 3 é verdadeira; 1 e 2 são falsas. (D) 1 é verdadeira; 2 e 3 são falsas.

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