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O QUE É O BIOMA CAATINGA?

Assim como nas demais florestas, a conservação Caatinga evita a emissão do gás carbônico
diminuindo o efeito estufa e o aquecimento global. Além disso, traz mais benefícios ambientais,
como: a conservação da água, do solo e da biodiversidade. A Caatinga é fonte de matéria-prima
como frutos silvestres, forragem, fibras e plantas medicinais, que são essenciais para o sustento
das comunidades tradicionais, e pode, através do uso sustentável, garantir o bem-estar e a
permanência das famílias no campo. Nós dividimos a apresentação desse bioma em duas etapas:
a etapa em que a Caatinga passa pela seca e a etapa que passa pelo período da chuva. Também
dividimos a fauna e a flora. Agora vamos apresentar algumas características da flora, onde vamos
falar das plantas cactáceas, arbóreas e arbustivas.
CACTÁCEAS
Mandacaru: O mandacaru é capaz de tratar problemas nos rins. A parte interna do mandacaru
pode ser usada para o tratamento de gastrites e manter a saúde do aparelho digestivo. A raiz
também pode ser usada para o tratamento de cálculo renal.
Coroa de Frade: É utilizada para decoração como planta ornamental. Também é utilizada em
forma de chá, para aliviar problemas nos rins e do intestino. Na culinária, ele é usado para preparar
sobremesas e doces.
Xique-xique: serve como alimento e água para os animais.

SABRINA: é importante lembrar que esses são apenas alguns exemplos que trouxemos aqui, pois
a Caatinga é um bioma rico, com grande biodiversidade.
ARBÓREAS
Juazeiro: é uma árvore típica do Semiárido brasileiro. Seus frutos, do tamanho de uma uva, são
comestíveis e utilizados para fazer geleias, além de possuírem uma casca rica em saponina (usada
para fazer sabão e produtos de limpeza para os dentes).
Umbuzeiro: É uma espécie endêmica do Brasil, que ocorre nos biomas Caatinga e Cerrado,
preferencialmente nas áreas de clima semiárido. Seus frutos são utilizados para fabricação de
doces, geleias, sucos, picolés, sorvetes e umbuzada.
Barriguda: Seus frutos ficam pendurados e quando estão maduros liberam a paina, que é uma
espécie de algodão, que pode ser utilizada na confecção de travesseiros, almofadas e pelúcias. A
casca serve para fazer chá para curar contusões e fraturas.
ARBUSTIVAS
Catingueira: Suas folhas são consideradas uma boa fonte de alimento para o gado. A casca e a
flor são utilizadas na preparação de chás medicinais. Já a folha para matar vermes em animais.
Velame: O velame é popularmente conhecido por suas propriedades medicinais, sendo utilizado na
dor de estômago, mal-estar do intestino, vômitos e para baixar a febre. Também pode fazer o óleo
essencial contra o mosquito da dengue. Serve contra bactérias e é cicatrizante.
REBECA: A segunda parte do nosso trabalho é sobre a fauna da Caatinga, onde podemos
encontrar diversas espécies de animais. Para esse trabalho escolhemos algumas. Agora vamos
falar das espécies aquáticas da Caatinga, onde temos o Cari, o Dourado e o Surubim.
Asa branca: A Asa-Branca é uma ave que habita a Caatinga. Essas aves são umas das maiores
da sua família, chegando até 37 centímetros. Elas vivem em grandes grupos e podem montar seus
ninhos tanto no chão quanto em árvores.
Ararinha-Azul-de-Lear: é uma espécie ameaçada de extinção que ocorre exclusivamente na
caatinga baiana. Essa espécie se alimenta do licuri, que é outra planta importante no bioma
Caatinga, sendo que a ararinha pode consumir em torno de 300 coquinhos dessa planta num só
dia. Enquanto um grupo se alimenta, ao menos uma das aves fica nos galhos mais altos de árvores
grandes, para vigiar se vem algum predador. Também come outros alimentos, como a baraúna, o
umbu, a mucunã, ou fruto de cactos como o mandacaru e o facheiro. AGORA VAMOS FALAR DOS
PEIXES
Cari: Esse peixe que é nativo do rio São Francisco, costuma viver nos fundos dos rios. O cari
também é conhecido no Semiárido como a lagosta do São Francisco.  Vive no fundo do rio e é
exclusivo de água doce. Não tem escamas, o que ele tem é uma casca protetora. Se alimenta de
musgos e plantas aquáticas.
Dourado: Costuma nadar em cardumes. É um peixe carnívoro, alimentando-se de qualquer
espécie de peixe, inclusive de pequenas aves.
Surubim: Essa espécie tem corpo alongado e roliço, cor acinzentada com algumas pintinhas
pretas. A cabeça é grande e achatada. Seu tamanho pode chegar a quase 2metros. Vive no fundo
de rios, lagos e lagoas e é exclusivo de água doce.

HELOÍSA
Preá-da-Caatinga: É um mamífero e mede cerca de 25 centímetros e é bem parecido com o
porquinho-da-índia. Gosta da noite, geralmente só sai da toca quando o sol se põe. Após o
anoitecer, o preá anda em pequenos bandos por trilhas que ele já conhece (eles não gostam de
mudanças na rotina). Ele é vegetariano.
TATU-BOLA-DA-CAATINGA:  Lista Oficial das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de
Extinção na categoria “em perigo”. O Tatu-Bola tem hábitos noturnos e alimenta-se de cupins,
pequenos invertebrados e frutos. O tamanho dele varia de 40 a 43 centímetros e ele é o menor tatu
do Brasil. Pesa quase 2 kg. Ele não gosta muito de confusão, basta os predadores se aproximarem
e ele forma uma bola com seu corpo e sua casca dura o protege.
ONÇAS: Na Caatinga temos duas espécies de onças: a parda e a pintada.  Elas não gostam muito
de se aproximar de humanos; e, mais importante, a presença das duas espécies típicas da área, a
parda e a pintada, tem diminuído nos últimos anos, o que as colocou em sério risco de extinção.
Hoje, estima-se que existam apenas 30 onças-pintadas e 180 pardas na região do Boqueirão da
Onça.