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RESENHA: ABORDAGENS ETNOGRÁFICAS EM

SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO

Eriberto Nascente Silveira (PUC-RS) *

Jean-Louis Derouet, Agnès Henriot-van Zanten e Régine Sirota escrevem o


capítulo 5 (denominado “Abordagens etnográficas em sociologia da educação: escola e
comunidade, estabelecimento escolar, sala de aula”), do livro organizado pelo sociólogo
Jean-Claude Forquin, que traz uma série de estudos sobre a evolução da sociologia da
educação. Embora o livro tenha sido publicado em 1995 e os artigos que constituem o
capítulo em 1987, pela Revista Francesa de Pedagogia (n° 78), os temas abordados são
de suma importância, já que tais abordagens etnográficas em temas educacionais
suscitam um conhecimento teórico-metodológico interdisciplinar. Não só a sociologia
da educação como também outras áreas podem fazer proveito deles.
Forquin (1995) organizou o capítulo, estabelecendo um critério que parte do
microcosmo relacional entre escola e comunidade, de Zanten (1987), passando pelo
estabelecimento escolar, de Derouet (1987), e, por último, o texto de Régine Sirota
(1987), que trata exatamente da sala de aula. Cada uma destas seções conta com
bibliografia própria e, no final, um texto conclusivo escrito por Zanten, Derouet e Sirota
(1995).
O primeiro artigo “Escola e comunidade: problemática fora de moda ou
renovação de um campo de pesquisa?”, de Agnès Henriot-Van Zanten, situa as
primeiras questões em torno do conceito de comunidade. Segundo a autora, sua inserção
na sociologia se dá, inicialmente, pelo trabalho de Ferdinand Tönnies “Gemeinschaft
und Gesellschaft”, publicado em 1877, e depois, pela sociologia de Durkheim, a partir
da ideia de “consciência coletiva” e da dicotomia “solidariedade mecânica/solidariedade

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Doutorando em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUC/RS.
Mestre em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. É graduado em Pedagogia
pela Universidade Católica de Pelotas – UCPEL.
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orgânica”. Mas, é com os antropólogos que o conceito de comunidade passa a ser
difundido nas ciências sociais.
Nesse contexto, Robert Ezra Park (apud ZANTEN; DEROUET; SIROTA,
1995) define comunidades por oposição ao conceito de sociedades: “As primeiras
seriam formas naturais às quais a competição pelo espaço garantiria certo equilíbrio”
(FORQUIN, 1995, p. 209). Assim, sendo vista como uma rede de relações, os estudos
em volta do termo de “comunidade” passam a ter uma grande popularidade nos Estados
Unidos e na Grã-Bretanha.
É importante ressaltar que os estudos realizados sobre as relações entre
comunidade e escola denotam a influência das famílias na educação de suas crianças, da
rua, dos bandos de crianças e jovens. Alguns outros trabalhos chamam a atenção sobre o
papel da escola no desenvolvimento ou declínio da comunidade.
Um dos processos conhecidos pelas primeiras etnografias feitas entre as
décadas de 1950 e 1970 foi o de inculturação entendida “como a interiorização pelos
membros de uma comunidade das características específicas da cultura desta última”
(ZANTEN apud FORQUIN, 1995, p. 213). A autora chama a atenção para as
etnografias em comunidades da zona rural. Dentre os pesquisadores citados por Zanten,
destacamos aqui a pesquisa de R. Warren, em uma aldeia alemã do vale do Reno, e de
Spindler, numa aldeia vizinha.
Zanten (1987) alerta para a diminuição do interesse pelo tema. Nos Estados
Unidos, o interesse pela relação escola/comunidade entre etnólogos, sociólogos e outros
cientistas sociais se deu devido aos programas de combate à pobreza do então
presidente Kennedy. Ao contrário dos Estados Unidos, na Inglaterra eram reduzidos os
estudos que partiam do distanciamento entre escola/comunidade, como o agravante da
qualidade de ensino oferecido. Na França, o interesse se deve à inspiração nos
programas de estudo e pesquisa ingleses que suscitou um renovado interesse pelas
relações entre escola e comunidade.
Zanten conclui com o aspecto ambíguo do termo comunidade, devido a uma
imprecisão do conceito ou de outros conceitos afins como “socialização” e “redes de
sociabilidade” na delimitação do objeto, principalmente na área educacional. Assim, a
partir da sociologia da educação inspirada em etnografias locais, em comunidades,
partiu-se para o interesse nos próprios estabelecimentos que delimitam o objeto de
estudo na área educacional: as escolas.
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Jean-Louis Derouet escreve sobre “Uma sociologia dos estabelecimentos
escolares: as dificuldades para construir um novo objeto científico”, e com isso coloca
este objeto como o mais estudado, embora com tão pouca bibliografia a respeito. Uma
das dificuldades na construção desse objeto está no que Derouet assinala nas pesquisas
nos Estados Unidos como certo reducionismo aplicado ao conteúdo “estabelecimento
escolar”. Por um lado “centra-se na questão do efeito do estabelecimento sobre os
alunos e não na questão da identidade do estabelecimento” (DEROUET apud
FORQUIN, 1995, p. 230).
Independentemente desses problemas e considerando a necessidade dos
estudos sobre os estabelecimentos escolares, Derouet (1987) cita Rist (1980) com seu
método para pesquisadores iniciantes. Este desenvolveu uma prática de pesquisa que
consiste na permanência apenas por alguns dias num estabelecimento escolar, e depois
de algumas entrevistas e notas de observações, o pesquisador constrói a imagem do
estabelecimento. De forma parecida trabalha Hugh Mehan (1979), que para Derouet
desenvolveu uma estratégia onde a “observação da vida interna do estabelecimento e
dos processos através dos quais são produzidos esses resultados” (DEROUET apud
FORQUIN, 1995, p. 236) são o elemento principal da pesquisa. Porém, o tempo de
descrição das interações seria longo e isso acarretaria um gasto grande de energia e,
consequentemente, a produção de muitos detalhes que dificultariam a sua análise.
Na Inglaterra, o foco foi na organização escolar. Devido a inúmeras críticas
quanto ao método, não vingou, pois se tratava de um pragmatismo educacional,
“voltado para isolar os fenômenos organizacionais do resto da vida da escola”
(DEROUET apud FORQUIN, 1995, p. 242). Derouet afirma que, na França, o estudo
sobre estabelecimentos escolares não ganhou força devido ao próprio debate político
que recai sobre a importância do sistema de ensino na democratização da sociedade.
Contudo, para se pensar nas condições dos docentes e sua formação, o
Colóquio de Amiens e a Comissão Joxe, apresentaram trabalhos sobre os
estabelecimentos escolares. Isto se deu a partir da ideia de gestão e descentralização que
passa pela administração escolar e a questão pedagógica, em relação à evolução dos
costumes e a democratização.
Em sua conclusão, Derouet lamenta a falta de uma teoria da construção social
que permitiria passar da escala das situações para a escala da formação social

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intermediária que é o estabelecimento escolar (DEROUET apud FORQUIN, 1995, p.
251).
Em “A sala de aula: um conjunto desesperadamente vazio ou
desesperadamente cheio?”, Régine Sirota divide a seção em seis partes, procurando,
desta forma, circundar a temática da pesquisa na sala de aula. Na primeira parte, a
autora aborda o esquecimento da sala de aula por parte da sociologia da educação na
França, por ser considerado um local “enfadonho”, em que “raramente acontecia
alguma coisa”. Contrapõe que no lado anglo-saxônico e americano estes estudos
possuem uma floração nestes últimos quinze anos. O interesse da sociologia da
educação pela escola é comparado com uma lente de aumento que é utilizada para
análise da escola, reforçando a ideia da sociologia da educação no estudo da sala de
aula.
A pergunta do “por que os sociólogos deveriam mostrar interesse pela sala de
aula?”, alimenta o debate que está por vir. Régine Sirota lembra que Waller (1932), em
sua obra The Sociology of teaching define a sala de aula como “uma das situações no
interior da qual vão se encontrar professores e alunos” (SIROTA apud FORQUIN,
1995, p. 258).
A proposta então é analisar as circunstâncias, atitudes e papéis em sala de aula,
mas avaliar as situações socioculturais que afetam as relações entre professores e
alunos. Sirota (1987) cita Parsons (1959) que estudou a sala de aula como um lugar de
socialização, no qual cada um adquire um papel exigido pela sociedade. Estes estudos
auxiliam no debate que constitui as salas de aula como um local de pesquisa para a
sociologia da educação.
Desta parte inicial, Sirota (1987) encerra definindo a escola como uma
organização social, um local privilegiado de transmissão do saber, fato que remete aos
estudos, tanto do currículo formal, quanto do currículo oculto, pois também interessam
os aspectos culturais.
Na segunda parte, a autora escreve, especificamente, sobre o contexto francês,
citado por ela como caixa preta, pois a sala de aula permaneceu no esquecimento da
sociologia francesa e, raramente, foi construída como objeto sociológico. Poucos
estudos neste âmbito aparecem. Podem-se citar apenas os de Bourdieu e Passeron
(1965), Testanière (1967) e Grignon (1971).

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A autora expõe que várias disciplinas utilizaram a sala de aula e a relação
professor/aluno como objeto privilegiado de estudo. Destaca as Ciências da Educação
que utilizam estudo a partir de esquemas de observação, que são bastante numerosos em
língua francesa. Grande número destes estudos faz referência à eficácia do professor e
suas características. Incluindo em uma primeira categoria, estes estudos são centrados
prioritariamente na postura do professor e seu comportamento, o que é feito
minuciosamente. Os alunos são desprezados nesta relação. Uma característica
interessante apontada pela autora é a contraposição das ações do professor com um
modelo julgado ideal de comunicação, diferente de uma perspectiva de não julgamento.
Em uma segunda categoria, a análise reside na problemática do sucesso e do
fracasso escolar, propondo modelos didáticos. Esse sucesso e fracasso são analisados,
prioritariamente, a partir da ótica da epistemologia e da psicologia.
Um passo importante, citado na seção, foi o interesse de alguns psicólogos pelo
trabalho de observação de campo, passando de “uma psicologia experimental centrada
no indivíduo para uma psicologia centrada na situação” (SIROTA apud FORQUIN,
1995, p. 230).
Destaco que um avanço citado por Sirota é a passagem de esquemas de
observação pré-construídos, centrados no professor, para formulários de observação de
campo, centrados agora nos alunos. Começam a aparecer os procedimentos do tipo
etnográfico que procuram explicar a complexidade dos fatos que acontecem no
ambiente, a “densidade das interações”. Citamos o avanço pelo fato de abandonar o viés
positivista, indo ao encontro da interpretação dos sujeitos do estudo sobre os fenômenos
observados.
Na terceira parte desta seção, Sirota enfatiza o interesse da sociologia britânica
pelos processos efetivos que se desenrolam na sala de aula, pelos conteúdos
incorporados na trajetória escolar, pelas relações sociais que se estabelecem
cotidianamente. Destaca que, no início dos anos 1950, a pesquisa sociológica começa a
sofrer uma influência da antropologia, que inspira de maneira bastante intensa a
abordagem etnográfica de alguns sociólogos, abrindo um “vasto campo de temas de
pesquisa” (SIROTA apud FORQUIN, 1995, p. 266).
A autora cita as abordagens compreensivas como contraposição ao paradigma
funcionalista estrutural dominante nas pesquisas de até então. A sala de aula passa a ser
vista como um local de significação interativa para os comportamentos, incidindo a
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análise sobre os modos de pensar dos sujeitos atores do processo. A sala de aula não é
mais um lugar somente de transmissão de saberes e sim um local de relações mais
complexas.
A quarta parte do capítulo fala da contribuição da antropologia americana pela
educação. Sirota descreve que a análise do processo de escolarização no interior da sala
de aula permite a colocação em prática de problemáticas. Destaca a utilização de
métodos como observação participante, entrevistas não diretivas e histórias de vida na
composição dos estudos e, a seguir, reforça a ideia de que a etnografia, como uma
ciência da descrição cultural “coloca o pesquisador em condições de observar os
comportamentos em seu quadro natural”, além de captar a significação dada pelos
sujeitos, fato que torna compreensível “a trama de um comportamento” (SIROTA apud
FORQUIN, 1995, p. 270).
A quinta parte enfatiza a busca de alguns autores etnometodólogos pela
situação escolar, mais especificamente pela busca da “análise das regras tácitas da
organização social no interior da sala de aula” (SIROTA apud FORQUIN, 1995, p. 274)
verificando a rotina e todas as ações do professor através dos quais mantém a ordem na
sala de aula. Propõe identificar as “regras do jogo”, considerado um estilo bastante
banal, porque se situa num vazio social de relações de força e poder.
A sexta parte enfatiza o reaparecimento nos anos 1980 de estudos da sala de
aula de cunho etnográfico (totalmente ou parcial) pelos sociólogos franceses. Considera
a defasagem de uma década em relação aos estudos da sociologia inglesa e americana.
O sociólogo Cherkaoui (1968) é citado como um autor que promove uma evolução
significativa nestes estudos, ao considerar a aula como um elemento indispensável na
pesquisa sociológica do magistério.
Sirota aponta também a si, que analisa as interações no interior da sala de aula.
Cita, ainda, Perrenoud como outro pesquisador implicado nestas buscas. Aponta outros
autores que analisam a escola a partir da etnometodologia, cada qual buscando
perspectivas diferentes na análise, o que nos leva a crer na participação individual dos
autores na produção do conhecimento.
Como conclusão geral, os três autores (Zanten, Derouet e Sirota) apresentam
em “Novas abordagens metodológicas ou recomposição de campos?” a complexidade
da etnografia e a sua busca cada vez mais intensa por pesquisadores de vários campos
de atuação. Questionam a respeito da eficiência da etnografia para a resolução dos
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problemas. Um editor americano de uma revista antropológica aponta mais de dez
correntes diferentes que exercem influência na pesquisa antropológica americana,
chamando-a de “cleptomania acadêmica”. Estas correntes são consideradas inspirações
que renovam o objeto de pesquisa proporcionando também relações pluridisciplinares.
Identificam que esta pluralidade, as muitas filiações disciplinares, obriga a renunciar a
reconstrução do campo.
Embora exista a dificuldade de aproximação disciplinar, os autores propõem
uma busca no denominador comum do trabalho para aproximação, que chamam de
caminho mais modesto. Identificam que todos possuem uma preocupação comum
voltada para a busca de fenômenos apreendidos no decorrer do trabalho, mais do que
em provar hipóteses.
A etnografia, muitas vezes, se caracteriza como uma abordagem descritiva.
Aspecto sobre o qual, segundo Zanten, Derouet e Sirota (1995) incidem as críticas aos
trabalhos por eles citados em seus textos publicados na Revista Francesa de Pedagogia.
Como oposição a essas críticas, os três autores comentam que é preciso procurar na
interpretação etnológica a estreita relação entre descrição e explicação. Assim, a
descrição etnográfica é uma evocação da realidade concreta, a descrição “densa”
encontrada em Geertz (1973). É a presença do autor ao lado dos atores do processo. O
interesse da etnografia ou das abordagens etnográficas é acompanhar como os recursos
materiais e simbólicos se organizam em determinada situação.
Finalizam os autores descrevendo a importância da orientação sociológica
como disciplina mestra, sem cair na ortodoxia, mas possibilitar a valorização do objeto
sociológico e sua sutileza de interpretação, conservando a exigência epistemológica.

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