Diagramação e Edição: GENILDO LOPES

Coordenação: VANESSA CRISTINA DA SILVA LOPES E GENILDO LOPES

Autor: GENILDO LOPES

Edição 2
 Genildo Lopes

Militar

NÓS
UM NÓ É UM MÉTODO DE APER-
TAR OU SEGURAR UM MATERIAL
LINEAR COMO A CORDA POR
AMARRAÇÃO E ENTRELAÇAMEN-
TO. ELE PODE CONSISTIR DE UM
COMPRIMENTO DE UM OU MAIS
SEGMENTOS DE COR-
DA, FIBRA, NYLON, FITAS E ATÉ
MES-
MO CORRENTES ENTRELAÇADAS
DE MODO QUE PERMITEM QUE A
LINHA SE PRENDA A SI MESMA OU
A ALGUM OUTRO OBJETO, A CAR-
GA. OS NÓS TÊM SIDO ALVO DE IN-
TERESSES POR SUAS ORIGENS AN-
TIGAS, USO COMUM E IMPLICA-
ÇÕES MATEMÁTICAS NA TEORIA
DOS NÓS.
EXISTEM VÁRIOS TIPOS DE NÓS
QUE PODEM SER USADOS PARA A
MESMA FUNÇÃO. É RECOMENDÁ-
VEL CONHECER DOIS OU TRÊS NÓS
DIFERENTES COM A MESMA APLI-
CAÇÃO PARA QUE SE POSSA UTILI-
ZAR O NÓ MAIS ADEQUADO PARA
CADA SITUAÇÃO, POIS DEPENDEN-
DO DO MATERIAL DA CORDA UM
PODE SER MELHOR DO QUE OU-
TRO. UM NÓ QUE FUNCIONA MUI-
TO BEM EM UMA CORDA SINTÉTI-
CA PODE NÃO SER APROPRIADO
PARA UMA CORDA DE FIBRAS NA-
TURAIS.
NÓ
É O ENTRELAÇAMENTO DAS PAR-
TES DE UM OU MAIS CABOS FOR-
MANDO UMA MASSA UNIFOR-
ME.
SEIO OU LAÇADA
NOME DADO A QUALQUER VOL-
TA FEITA COM A CORDA, QUER
SEJA CORREDIÇA OU NÃO, FÁCIL
DE DESFAZER.
VIVO
É A PONTA COM A QUAL FORMA-
MOS O NÓ.
PONTA CORREDIÇA (VIVO)
É A PONTA COM A QUAL FORMA-
MOS O NÓ.
CORDA RESTANTE OU PONTA FI-
XA
PARTE DO CABO QUE NÃO É USA-
DA COMO PONTA DE TRABALHO.
CABO OU PONTA FIXA
É A PARTE EFETIVA DA CORDA,
PARTE REALMENTE UTILIZADA
APÓS O NÓ.
NÓ SUPERIOR
NÓ PRINCIPAL, UTILIZADO PARA
INICIAR QUALQUER AMARRA
TAMBÉM CONHECIDO COMO
SIMPLES.
ALÇA DE AZELHA OU LAÇADA
COM NÓ
ALÇA FEITA ATRAVÉS DO NÓ COM
A CORDA DOBRADA (DUPLO).
UNIÃO DE CORDAS
JUNÇÃO DE CORDAS ATRAVÉS DE
DOBRAS, E NÃO DAS PONTAS
(FIXA OU VIVO).
VOLTA OU LAÇO
TODA VEZ QUE A LAÇADA DA
CORDA ENVOLVE UM OBJETO PA-
RA SE FAZER O NÓ.
CURVA OU DOBRA
TERMO USADO AO DOBRA UMA
CORDA PARA SE FAZER UM NÓ.
SÃO DUAS CORDAS PARALELAS.
AMARRA
UTILIZADA PARA UNIR MADEIRAS
PARA A CONSTRUÇÃO DE MÓVEIS
E UTENSÍLIOS RÚSTICOS.
CORTE
VOLTA FEITA NA PRÓPRIA CORDA
COM A INTENÇÃO DE EVITAR
QUE A MESMA CORRA OU ESCA-
PE.
CHICOTE OU PONTA DE TRABA-
LHO
É A PARTE QUE SOBRA DA CORDA
APÓS O NÓ. É UTILIZADA NO MA-
NUSEIO AO FAZER O NÓ.
BITOLA
É O DIÂMETRO DO CABO, EX-
PRESSO EM POLEGADAS.
O PRIMEIRO CUIDADO QUE SE
DEVE TOMAR COM A CORDA INI-
CIA LOGO QUE VOCÊ ADQUIRE
UMA NOVA. PRATICAMENTE TO-
DOS OS FABRICANTES ENROLAM
A CORDA EM TORNO DE UM EIXO
ANTES DE EMBALA-LA. ASSIM, SE
VOCÊ PEGAR UMA DAS PONTAS
DE UMA CORDA NOVA E SAIR PU-
XANDO ATÉ DESFAZER A BOBINA,
ACABA CAUSANDO TORÇÃO IN-
DESEJÁVEL À CORDA.
NORMALMENTE ISSO É O RESUL-
TADO DE ERRO NO PROCEDIMEN-
TO DA ABERTURA DA BOBINA. É
IMPORTANTE QUE UMA CORDA
NOVA SEJA DESENROLADA COM
CUIDADO ANTES DO USO.
NUNCA PISE NUMA CORDA. AS
FIBRAS DE POLIAMIDA (NYLON)
QUE CONSTITUI A CORDA É DE
MATERIAL TÊXTIL E ESTRAGA
COM ABRASÃO.
GRÃOS DE AREIA E CASCALHOS
PODEM CORTAR AS FIBRAS E DA-
NIFICAR A CORDA. UM FRAG-
MENTO ROCHOSO OU MINERAL
QUE PENETRE NO INTERIOR DE
UMA CORDA PODE TAMBÉM
CAUSAR DANOS INTERNOS. EN-
TÃO VOCÊ NÃO SÓ DEVE EVITAR
PISAR, MAS TAMBÉM DE DEIXAR
EM LOCAIS SUJOS COM DETRITOS
COMO AREIA E PÓ. É SEMPRE
BOA IDÉIA UTILIZAR SACOS DE
CORDA OU FORRAÇÃO DE NYLON
PARA MANUSEAR A CORDA NO
CHÃO.
O ESTADO DA CORDA DEVE SER
CHECADO PERIODICAMENTE. UM
DOS PROCEDIMENTOS PADRÃO É
ESTICA-LA COM TENSÃO MODE-
RADA E APALPA-LA DE CABO-A-
RABO. VOCÊ PODE SEGURAR A
CORDA COM AS PONTAS DOS DE-
DOS E PERCORRER TODA A EX-
TENSÃO PARA DETECTAR IRREGU-
LARIDADES NA TEXTURA E NO DI-
ÂMETRO.
A TEXTURA É UM BOM INDICA-
DOR PARA SENTIRMOS A VARIA-
ÇÃO NO ESTADO DA CAPA E, A
VARIAÇÃO EM DIÂMETRO OU
PRESENÇA DE CALOMBOS E BU-
RACOS INTERNOS PODEM INDI-
CAR OS DANOS NA ALMA.
ALÉM DA CHECAGEM PERIÓDICA
DO SEU ESTADO, A CORDA DEVE
SER LAVADA SEMPRE QUE ESTI-
VER SUJA. O DESGASTE DA COR-
DA (NYLON) ACONTECE TANTO
MECANICAMENTE QUANTO QUI-
MICAMENTE. OS DANOS MECÂ-
NICOS SÃO CAUSADOS POR
ABRASÃO (PRINCIPALMENTE EX-
TERNA, MAS TAMBÉM INTERNA)
PROVOCADA PELO CONTATO
COM A ROCHA E SUJEIRAS COMO
GRÃOS DE AREIA E TERRA. AS
PERDAS DE PROPRIEDADES E DE-
GRADAÇÃO QUÍMICA ACONTECE
QUANDO O NYLON ENTRA EM
CONTATO COM HIDROCARBONE-
TOS (DERIVADOS DE PETRÓLEO),
SOLVENTES, ÁCIDOS, PRODUTOS
QUÍMICOS E ATÉ CIMENTO. SEM-
PRE QUE A CORDA ENTRAR EM
CONTATO COM QUALQUER UM
DESSES PRODUTOS ELA DEVE SER
LAVADA COM SABÃO NEUTRO,
BEM ENXAGUADO E SECO NA
SOMBRA.
 UM OUTRO PROCEDIMENTO ES-
PECIALMENTE BOM PARA COR-
LEMBRE-SE QUE AS CORDAS NO- DAS MUITO LONGAS É COLOCA-
VAS POSSUEM UM TRATAMENTO LA EM BANHO NUM TAMBOR DE
SUPERFICIAL COM PRODUTOS ÁGUA COM UM POUCO DE SA-
QUE A TORNA MAIS MACIA E FLE- BÃO NEUTRO E AGITAR COM UM
XÍVE. A LAVAGEM RETIRA, PELO PEDAÇO DE MADEIRA. NESSE CA-
MENOS EM PARTE, ESSES PRO- SO A CORDA DEVE SER BEM EN-
DUTOS DEIXANDO A CORDA XUGADA PARA NÃO RESTAR RESÍ-
MAIS ÁSPERA E DURA. ASSIM, DUO DE SABÃO. NUNCA SE DEVE
UMA CORDA DEVE SER LAVADA UTILIZAR PRODUTOS QUE CON-
APENAS QUANDO NECESSÁRIA. TENHA CLORO (P. E. CÂNDIDA)
OU SEJA, SOMENTE QUANDO ES- PARA LAVAGEM DE CORDA
TIVEREM SUJAS OU CONTAMINA-
DAS.
EXISTEM DISPONÍVEIS NO MER-
CADO DIFERENTES LAVADORES
DE CORDA (ROPE WASHERS)
MUITO PRÁTICOS. QUEM NÃO
TIVER ESSE TIPO DE EQUIPAMEN-
TO PODE JATEAR A CORDA COM
ÁGUA OU LAVA-LAS NUMA MÁ-
QUINA DE LAVAR NORMAL COM
UM POUCO DE SABÃO NEUTRO.
CLASSIFICAÇÃO DAS CORDAS
QUANTO À SUA ELASTICIDADE
A ELASTICIDADE DA CORDA PO-
DERÁ INFLUENCIAR NA EXECU-
ÇÃO DA ATIVIDADE DE SALVA-
MENTO, DE UM MODO GERAL E,
PRINCIPALMENTE, NAS ATIVIDA-
DES EM ALTURA. CORDAS MUITO
DINÂMICAS SÃO PREJUDICIAIS
PARA ALGUMAS ATIVIDADES, PO-
RÉM, SÃO MUITO EFICIENTES
QUANDO EMPREGADAS NAS ATI-
VIDADES DE SEGURANÇA. É IM-
PORTANTE LEMBRAR QUE AS
CORDAS DINÂMICAS NÃO SER-
VEM PARA TRABALHOS REALIZA-
DOS SOB TRAÇÃO (COMO CABOS
DE SUSTENTAÇÃO), MAS COMO
CABOS GUIA, POR APRESENTA-
REM UM MELHOR DESEMPENHO.
DINÂMICAS: SÃO CORDAS COM
ELASTICIDADE SUPERIOR A 5%,
AS QUAIS SE ALONGAM MUITO
QUANDO SOB TENSÃO, SENDO,
NORMALMENTE, UTILIZADAS PA-
RA AS ATIVIDADES DE ESCALADA
E DE SEGURANÇA, DEVIDO À SUA
CARACTERÍSTICA DE ABSORVER
CHOQUES EM CASO DE QUEDAS
(EVITANDO PREJUÍZOS AO ESCA-
LADOR). ELAS APRESENTAM O
CHAMADO EFEITO “IÔIÔ”, POR
CAUSA DE SUA CAPACIDADE DE
ALONGAR-SE E ENCOLHER NO
CASO DE UMA QUEDA; SÃO COR-
DAS ADEQUADAS PARA OS SERVI-
ÇOS DE SEGURANÇA NAS ATIVI-
DADES DE SALVAMENTO.
ESSAS CORDAS PODEM APRESEN-
TAR MAIOR OU MENOR ELASTICI-
DADE, DEPENDENDO DA ANGU-
LAÇÃO DE TRAMAS DA CAPA E DA
FORMA DE SUA “ALMA”.

ESTÁTICAS: SÃO AS CORDAS QUE
NORMALMENTE POSSUEM ELAS-
TICIDADE INFERIOR A 3%. ABSOR-
VEM POUCO CHOQUE (IMPACTO
BRUSCO) EM CASO DE UMA QUE-
DA. QUANDO SÃO CONFECCIO-
NADAS, ESPECIFICAMENTE, PARA
AS ATIVIDADES EM ALTURA, POS-
SUEM BOA RESISTÊNCIA À ABRA-
SÃO E PODEM TAMBÉM SER UTI-
LIZADAS EM ESPELEOLOGIA
(EXPLORAÇÃO EM CAVERNAS).
SÃO CORDAS USADAS EM ATIVI-
DADES DE SALVAMENTO DEVIDO
À REDUÇÃO DO EFEITO “IÔIÔ” E
SEREM EMPREGADAS NA ARMA-
ÇÃO DE CABOS DE SUSTENTA-
ÇÃO.
CORDAS SEMI-ESTÁTICAS OU ES-
TATO-DINÂMICAS: SÃO CORDAS
COM ELASTICIDADE ENTRE 3% E
5%, SENDO UTILIZADAS NAS
MESMAS CONDIÇÕES DAS COR-
DAS ESTÁTICAS.
A CLASSIFICAÇÃO DAS CORDAS
EM ESTÁTICAS E DINÂMICAS É IN-
TERNACIONALMENTE CONHECI-
DA SENDO QUE A ELASTICIDADE
DE UMA CORDA É VERIFICADA
COM UMA CARGA PADRÃO DE 80
KG, PARA CADA 100 METROS DE
CORDA.
OS CORDELETES COM DIÂMETRO
ENTRE 8 E 9MM NORMALMENTE
SÃO EMPREGADOS COM FUN-
ÇÃO ESTRUTURAL, COMO BLO-
QUEAMENTO DE UMA CORDA
EM OPERAÇÕES DE RESGATE OU
TÁTICA. EM CERTOS CASOS EM-
PREGA-SE TAMBÉM CORDELETES
FINOS, NORMALMENTE DE
5,5MM, COM ALMA DE KEVLAR,
SPECTRA OU MISTURA DESTAS
FIBRAS PARA O BLOQUEAMENTO.
OS MATERIAIS COM DIÂMETROS
INTERMEDIÁRIOS (5 A 6MM) SÃO
LARGAMENTE UTILIZADAS PARA
SEGURANÇA PESSOAL, SE BEM
QUE FITAS DE NYLON E SPECTRA
FECHADAS COM COSTURA TÊM
AVANÇADO MUITO NESSE CAM-
PO.
OS CORDELETES MAIS FINOS DE-
VEM SER EMPREGADOS APENAS
COMO ACESSÓRIO PARA PREN-
DER EQUIPAMENTOS, FAZER A
FIXAÇÃO DA BARRACA ETC. NÃO
SE RECOMENDA O USO DE MATE-
RIAIS DESTA CATEGORIA PARA
CONFIAR A SEGURANÇA PESSO-
AL.
COR DAS CORDAS
PARA MUITAS PESSOAS A COR DE
UMA CORDA É MERA QUESTÃO
DE GOSTO PESSOAL. MAS AS CO-
RES PODEM TAMBÉM TER FUN-
ÇÕES IMPORTANTES. POR EXEM-
PLO, UMA CORDA LARANJA POS-
SUI MELHOR VISIBILIDADE EM
AMBIENTES POUCO ILUMINADOS
E TAMBÉM APARECEM BEM EM
AMBIENTES DE FUNDO CLARO
(CORDAS BRANCAS OU AMARE-
LAS POSSUEM BOA VISIBILIDADE
MAS NÃO COM FUNDO CLARO).
POR OUTRO LADO, UNIDADES TÁ-
TICAS DEVEM UTILIZAR CORDAS
ESCURAS OU CAMUFLADAS DE
ACORDO COM O AMBIENTE, EXA-
TAMENTE COM O INTUITO DE FA-
ZER A CORDA DESAPARECER NO
AMBIENTE.
CORDAS COM CAPA COLORIDA
EM RELAÇÃO À ALMA BRANCA
POSSIBILITAM A FÁCIL IDENTIFI-
CAÇÃO DE DANOS LOCALIZADOS.
OS TIMES DE RESGATE QUE UTILI-
ZAM MAIS DE UMA CORDA EM-
PREGAM EM GERAL MATERIAIS
DE DIFERENTES CORES PARA FÁ-
CIL IDENTIFICAÇÃO DURANTE AS
OPERAÇÕES. CORDAS COM CO-
RES DIFERENTES FACILITAM A CO-
MUNICAÇÃO E EVITAM CONFU-
SÕES.
DEVE-SE CONSIDERAR QUE
QUALQUER TINTURA EM NYLON
PROVOCA PERDA DE RESISTÊNCIA
EM MAIOR OU MENOR GRAU. A
RESISTÊNCIA AOS RAIOS ULTRAVI-
OLETA PODE AUMENTAR OU DI-
MINUIR COM A COLORAÇÃO.
MAS, ACIMA DE TUDO, A PERDA
EM RESISTÊNCIA DEPENDE MAIS
DO PROCESSO EMPREGADO PA-
RA A TINTURA DO QUE DA COR
PROPRIAMENTE DITA.
AS FOLHAS DE ALGODÃO, CAIRO
E JUTA SÃO ÓTIMAS PARA CON-
FECCIONAR CORDAS.

CORDAS ESTÁTICAS:
SÃO AS CORDAS QUE POSSUEM
POUCA ELASTICIDADE, APROPRI-
ADAS PARA MONTAR TIROLESA
OU QUALQUER OUTRO TIPO DE
DESCIDAS. MUITO USADO NOS
RESGATES COM HELICÓPTEROS
EM LOCAIS DE DIFÍCIL ACESSO,
PELAS FORÇAS ARMADAS EM
AÇÕES-TÁTICAS, ESPELEOLOGIA E
CANYONIG.
CORDAS DINÂMICAS:
SÃO AS CORDAS QUE POSSUEM
MUITA ELASTICIDADE, APROPRIA-
DAS PARA A PRATICA DO ALPINIS-
MO, ESCALADA, E QUALQUER
OUTRO TIPO DE ATIVIDADE PAS-
SIVA DE QUEDA , POIS ELA AB-
SORVE A ENERGIA DA QUEDA DI-
MINUINDO O RISCO DO ESPOR-
TISTA SE FERIR GRAVEMENTE.
COMO SABER SE MINHA CORDA
NÃO É MAIS SEGURA?
É MUITO DIFÍCIL DIZER SE UMA
CORDA É OU NÃO SEGURA APE-
NAS OLHANDO PARA ELA. DIVER-
SOS FATORES INFLUENCIAM NA
VIDA ÚTIL DA CORDA.
ALGUMAS DICAS:
- EVITE DAR MUITOS “NOS” DES-
NECESSÁRIOS EM UMA CORDA,
POIS ELES DIMINUEM A RESIS-
TÊNCIA DA CORDA.
- PROCUREM FAZER NO MÍNIMO
2 BACK UPS, OU SEJA (2 PONTOS
DE ANCORAGENS EXTRAS, ALÉM
DA ANCORAGEM PRINCIPAL).
- CUIDADO COM ARESTAS VIVAS,
OU SEJA, PONTAS OU QUINAS
AFIADAS DE PEDRAS OU ROCHAS,
POIS ISSO FACILITA O ROMPI-
MENTO DA CORDA (SE NÃO TI-
VER COMO EVITAR ESTE TIPO DE
SITUAÇÃO, É RECOMENDÁVEL
COLOCAR PROTEÇÕES GROSSAS
NO LOCAL).
- SENSIBILIDADE AO CALOR
(EVITAR QUE A CORDA FIQUE
POR UM PERÍODO PROLONGADO
A EXPOSIÇÃO AO SOL E CUIDADO
COM ATRITOS MUITO RÁPIDOS).
- USE SABÃO NEUTRO E ÁGUA
FRIA, ENXÁGUE BEM E DEIXE SE-
CAR À SOMBRA.
- GUARDE-A SOLTA E SEM NÓS. A
CORDA PODE CRIAR “PONTOS
FRACOS” SE PERMANECER SEM-
PRE DOBRADA NOS MESMOS
PONTOS E PERMANECER ASSIM.
TAMBÉM NÃO É ACONSELHÁVEL
O USO DA
CORDA PA-
RA OUTRAS
ATIVIDA-
DES, FORA
DAS ATIVI-
DADES VER-
TICAIS.
- NUNCA MARQUE A CORDA
COM CANETAS QUE NÃO SEJAM
ESPECÍFICAS PARA ESTE FIM, OS
PRODUTOS QUÍMICOS DA TINTA
PODEM DANIFICÁ-LA.
- VERIFIQUE O EQUIPAMENTO
REGULARMENTE, PROCURANDO
PONTOS DANIFICADOS OU SINAIS
DE FADIGA. SE ENCONTRAR AL-
GUM, COMO NOS CASOS EM
QUE A ALMA DA CORDA ESTIVER
APARECENDO, CORTE A CORDA
NO PONTO DANIFICADO, USAN-
DO UMA LÂMINA QUENTE. QUEI-
ME A PONTA BOA RAPIDAMENTE
E APERTE-A COM OS DEDOS.
NYLON
RESISTENTE AOS RAIOS UV, ALTA
ABSORVIÇÃO DE ÁGUA
(FLUTUABILIDADE NEGATIVA), AL-
TA RESISTÊNCIA A TRAÇÃO. SÃO
UTILIZADAS PARA TRABALHOS
EM ALTURA, SALVAMENTO, RAP-
PEL, ALPINISMO, TIROLESA COM
ALMA DE AÇO, ARBORISMO,
PONTES, ESCADAS, NÁUTICA, ETC
POLIÉSTER
O PONTO FORTE DESTA CORDA É
SUA RESISTÊNCIA A TRAÇÃO, ÓTI-
MA FLEXIBILIDADE E BOA RESIS-
TÊNCIA A ABRASÃO. TAMBÉM
APRESENTA RESISTÊNCIA A AB-
SORÇÃO DE ÁGUA QUANDO MO-
LHADA. UTILIZADAS EM ESCALA-
DAS, RAPEL, ETC.
POLIPROPILENO
APRESENTA BOA RESISTÊNCIA A
TRAÇÃO, BOA DURABILIDADE, NÃO
RETÊM ÁGUA E BAIXO CUSTO. SÃO
UTILIZADAS EM AMARRAÇÃO DE
CARGAS, TRABALHOS GERAIS, ETC.
SISAL
SÃO FABRICADAS EM DIVERSAS
MEDIDAS. SÃO ÁSPERAS E MUITO
USADA PARA DECORAÇÃO DE AM-
BIENTES, CORRIMÕES, PARA CAR-
GAS, CONSTRUÇÃO CIVIL, ETC.,
APESAR DE SEREM CORDAS QUE
ESTRAGAM QUANTO FICAM EXPOS-
TAS AO TEMPO, SEU BAIXO CUSTO
É UMA DE SUAS CARACTERÍSTICAS.
VANTAGENS
SUA DURABILIDADE É MAIOR, AS-
SIM COMO SUA RESISTÊNCIA A IM-
PACTO E ABRASÃO TAMBÉM.
NÃO RETÊM ÁGUA E SUPORTAM
TEMPERATURAS ELEVADAS E SÃO
MAIS LEVES E PRATICAS PRA CAR-
REGAR.
DESVANTAGENS
REQUEREM MAIORES CUIDADOS
PARA SUA CONSERVAÇÃO, SEU
CUSTO É MAIS ELEVADO QUE AS DE
ORIGEM VEGETAIS.
TAMBÉM SÃO MAIS SENSÍVEIS A
AÇÃO DO SOL.

NÓ SIMPLES
SERVE PARA INICIAR QUALQUER
AMARRA.
NÓ CIRURGIÃO
SERVE PARA INICIAR QUALQUER
AMARRA. ERA USADO ANTIGA-
MENTE PELOS MÉDICOS EM CI-
RURGIAS PARA CONTER SANGRI-
AS.
NÓ DIREITO
SERVE PARA FINALIZAR QUAL-
QUER AMARRA.
NÓ CEGO OU TORTO
SERVE PARA FINALIZAR QUAL-
QUER AMARRA.
NÓ DUPLO
SERVE PARA ENCURTAR A CORDA.
CRIA-SE TAMBÉM UMA VOLTA
QUE NÃO CORRE.
NÓ CORREDIÇO
É UMA VOLTA QUE CORRE. UTILI-
ZADO PARA LAÇAR E ERGUER COI-
SAS COMO TORAS, ETC.
NÓ DE PESCADOR
SERVE PARA UNIR DOIS CABOS. É
MUITO UTILIZADO EM CORDAS
LISAS E ESCORREGADIAS, COMO
NYLON.
NÓ DE GANCHO
SERVE PARA PENDURAR E TRANS-
PORTAR OBJETOS.
NÓ ESCOTA
SERVE PARA UNIR DOIS CABOS. BALSO PELO SEIO
NÓ LAIS DE GUIA É UMA VOLTA QUE NÃO CORRE.
É UMA VOLTA QUE NÃO CORRE. USADO EM SALVAMENTO, PARA
USADO EM SALVAMENTO, PARA ERGUER PESSOAS.
ERGUER PESSOAS. BALSO DE CALAFATE
NÓ CATAU É UMA VOLTA QUE NÃO CORRE.
SERVE PARA ENCURTAR UMA USADO EM SALVAMENTO, PARA
CORDA. ERGUER PESSOAS.
NÓ ORDINÁRIO NÓ DE PESCADOR DUPLO
SERVE PARA UNIR DOIS CABOS DE UNIR DUAS CORDAS LISAS, COMO
BITOLA (TAMANHO) DIFERENTE. AS DE PESCA, COM MAIOR RE-
USADO POR REBOCADORES EM FORÇO.
SERIE. NO DE HUNTER OU VOLTA DE
NÓ FATEIXA CAÇADOR
É UMA VOLTA QUE NÃO CORRE. UNIR DOIS CABOS.
USADO EM SALVAMENTO, PARA PATA DE GATO
ERGUER PESSOAS. UNIR A CORDA A UMA ARGOLA.
VOLTA DO FIEL NÓ PRUSSIK
SERVE PARA INICIAR QUALQUER UTILIZADO EM ESCALADAS, TRA-
AMARRA. VA SOBRE PRESSÃO E SOLTA SE
VOLTA PARADORA AFROUXADO.
É UMA VOLTA QUE NÃO CORRE. ENCAPELADURA
FUNCIONA SOBRE TENSÃO, É UTILIZADO PARA RESGATE.
AJUSTÁVEL.
VOLTA ESTICADA
É UMA VOLTA QUE NÃO CORRE.
FUNCIONA SOBRE TENSÃO, É
BÍBLIA
AJUSTÁVEL.
“....E, SE
ALGUÉM
PREVALE-
CER CON-
TRA UM,
OS DOIS
LHE RESISTIRÃO; E O CORDÃO
DE TRÊS DOBRAS NÃO SE QUE-
BRA TÃO DEPRESSA.

ECLESIASTES 4:12
 CATAL ESPANHOL
OITO SERVE PARA SALVAMENTO E RES-
NO TERMINAL UTILIZADO NA GATE.
PONTA DE UM CABO. É MUITO BALSO AMERICANO
UTILIZADO EM ALPINISMO. (CADEIRINHA DE BOMBEIRO)
VOLTA DO SALTEADOR SERVE PARA SALVAMENTO E RES-
UTILIZADO PARA ESCALADA. É GATE.
UMA VOLTA QUE PERMITE SER ESCOTA ALCEADO (OU MORDI-
DESAMARRADA COM RAPIDEZ. DO)
OITO DUPLO SERVE PARA UNIR DOIS CABOS.
SERVE PARA ENCURTAR A CORDA. IDEAL PARA PRENDER BANDEIRAS
CRIA-SE TAMBÉM UMA VOLTA A ADRIÇA.
QUE NÃO CORRE. ESCOTA DUPLO
BORBOLETA SERVE PARA UNIR DOIS CABOS.
É UMA VOLTA QUE NÃO CORRE, COM DUAS VOLTAS, SE TORNA
PODENDO SER FEITA NO MEIO DA MAIS SEGURO.
CORDA. ENGATE DE CORRENTE
PINHA SERVE PARA ENCURTAR A CORDA.
SERVE PARA ENCURTAR A CORDA, FRADE
MAS É MAIS DECORATIVO. NO TERMINAL, USADO NA PONTA
CHINÊS DA CORDA QUANDO A MESMA
SERVE PARA UNIR DOIS CABOS. ESTA DESFIANDO OU COMO GUIA
CADENA DO CABO.
SERVE PARA ENCURTAR A CORDA. ARQUEIRO OU ARNEZ
MURINGA É UMA VOLTA QUE NÃO CORRE,
UTILIZADO PARA CARREGAR GAR- PODENDO SER FEITA NO MEIO DA
RAFAS (MURIGAS). TAMBÉM É CORDA.
UM ENCURTADOR DE CORDAS. CABEÇA DE SABIA
SERVE PARA JUNTAR UMA CORDA
A UM CABO. É USADO PARA INICI-
AR UM OUTRO NÓ.
BALSO DE CORRER
É UMA VOLTA
QUE CORRE.
MUITO UTILIZA-
DO POR VA-
QUEIROS COMO
LAÇADA PRA
PRENDER ANI-
MAIS.

WIKIPÉDIA - NÓ "HTTPS://
PT.WIKIPEDIA.ORG/WIKI/N%C3%
B3"
MDA WIKI - NÓ SIMPLES
"HTTP://MDA.WIKI.BR/N%C3%
B3_SIMPLES"
HALFDOME - CUIDADOS E CON-
SERVAÇÃO DAS CORDAS
"HTTP://
WWW.HALFDOME.COM.BR/
CODE_HD/INDEX.PHP/
INFORMES/INDEX/ES/ESCA12"
TRILHAS E AVENTURAS -TIPOS DE
CORDAS DE ESCALADA: ESTÁTI-
CAS E ELÁSTICAS
(DINÂMICAS)"HTTP://
WWW.TRILHASEAVENTURAS.CO
M.BR/TIPOS-CORDAS-ESCALADA-
ESTATICAS-ELASTICAS-
DINAMICAS/"
BOMBEIRO OSVALDO - CLASSIFI-
CAÇÃO DAS CORDAS "HTTP://
BOMBEIROSWAL-
DO.BLOGSPOT.COM.BR/2012/10/
CLASSIFICACAO-DAS-CORDAS-
QUANTO-SUA_29.HTML"
GUIA VERTICAL - CORDAS SAIBA
UM POUCO MAIS SOBRE ELAS
"HTTP://
WWW.GUIAVERTICAL.COM.BR/
NOTICIAS/22/CORDAS-SAIBA-UM
-POUCO-MAIS-SOBRE-
ELAS..HTML"
BOMBEIRO OSVALDO - NÓ COS-
TURA SINGELA "HTTP://
BOMBEIROSWAL-
DO.BLOGSPOT.COM.BR/2011/06/
NO-COSTURA-SINGELA.HTML"
BOMBEIRO OSVALDO - NÓ COS-
TURA DE ALÇA "HTTP://
BOMBEIROSWAL-
DO.BLOGSPOT.COM.BR/2011/06/
NO-COSTURA-DE-ALCA.HTML"
BOMBEIRO OSVALDO - NÓ COS-
TURA EM PINHA "HTTP://
BOMBEIROSWAL-
DO.BLOGSPOT.COM.BR/2011/06/
NO-COSTURA-EM-PINHA.HTML"
IMAGENS - TRABALHOS MARI-
NHEIROS "HTTPS://
IMAGE.SLIDESHARECDN.COM/
MANUALDENSMARINHEIRO-
150827162104-LVA1-
APP6892/95/MANUAL-DE-NS-
MARINHEIRO-23-638.JPG?
CB=1440692488"
BOMBEIRO OSVALDO - FALÇADAS
"HTTP://
BOMBEIROSWAL-
DO.BLOGSPOT.COM.BR/2011/04/
FALCACAS.HTML"
 Quais cuidados para a conservação de cordas?
Com base neste Manual, preencha os Requisi-
tos obrigatórios abaixo da especialidade:
Definir os seguintes termos:
a) Seio (laçada):

b) Ponta corrediça (vivo):

c) Corda restante (ponta fixa):

d) Nó superior:

e) Alça de azelha (laçada com nó):

f) Volta (laço):

g) Curva (dobra):

h) Amarra:

i) União de cordas

j) Chicote (ponta de trabalho)

 Identificar os tipos de cordas a seguir. Faça
Descrever as diferenças entre corda estática um relatório descrevendo os pontos negativos e
e dinâmica. Listar pelo menos três usos para cada positivos pra o uso de cada uma:
uma a) Poliéster

b) Sisal

c) Nylon

d) Polipropileno
 Segundo a Bíblia, qual o tipo de corda es-
Quais são as vantagens e desvantagens da tática é mais resistente? Citar passagem (Livro,
corda sintética? Capitulo e versículo).

Vantagens:

Faça o seguinte em uma corda:

a) Nó de Costura singela ou costura curta
(Splice)

Desvantagens:

b) Nó de Costura de alça (Eye Splice)

 f) Nó de porco

c) Nó de Costura em pinha ou falçada inglesa

(Black Splice)

d) Finalizar a extremidade de uma corda com A partir de materiais encontrados na natu-

uma Pinha de rosa dupla, falçada ou Nó de reza, ou com barbante, fazer duas cordas com
Mathew Walker pelo menos 2 metros cada
a) uma de três fios

e) Pinha Singela

b) Uma com trançado duplo

 21 – Nó Catau
Fazer de memoria pelo menos 20 nós abai- 22 – Nó de Escota
xo, falando ao avaliador o nome, para quer ser- 23 – Nó de correr (nó corrediço)
ve e suas limitações. Fazer um relatório descre- 24 – Nó Direito
vendo cada um , citando para que serve e situa- 25 – Nó Cirurgião
ções em que deve ser usado:
26 – Nó Volta da Ribeira
01– Nó Fateira
27 – Nó Meio-nó Superior (Nó único para em-
02 – Lais de Guia (nó bolinha) pate)
03 – Lais de Guia duplo 28 – Nó Alceado
04 – Nó Quadrado 29 – Nó Volta Paradona (Nó volta redonda)
05 – Nó Cego 30 – Nó de Frade
06 – Nó de Cadarço (de Forca) 31 – Nó encapeludura (nó de algema)
07 – Nó Borboleta 32 – Nó UIAA (Nó meia volta do Fiel)
08 – Nó de Espia (nó ordinário ou nó de ajuste Relatório
ou calabrote dobrado)
09 – Nó Constritor (nó de contração ou volta da
fiel duplo)
10 – Nó de Espia duplo (nó ordinário duplo)
11 – Nó Oito
12 – Nó de Pescador
13 – Nó do Pescador Duplo
14 – Nó Volta do Caçador (Nó de Hunter)
15 – Nó Volta do Gato (Nó Pata de Gato)
16 – No Torto (Nó cego ou Nó esquerdo)
17– Volta do Fiel
18 – Nó Prussik
19 – Nó Lais de Guia de Correr (Lais de Guia
Corrediço)
20– Nó Cadeira de Bombeiro (catau de mari-
nheiro)
 d) Amarra continua simples

Fazer corretamente as seguintes amarras:

a) Amarra quadrada

e) Amarra continua dupla

b) Amarra diagonal

Fazer um quadro com pelo menos 25 nós

c) Amarra paralela ou redonda

NOME E ASSINATURA DA DIRETORIA

DATA DA CONCLUSÃO
DO CLUBE
MANUAL 29