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Instituto Educacional e Teológico do Gama

BIBLIOLOGIA

EDIÇÃO 2022

Pastor e Prof. Jales Barbosa

Todos os Direitos reservados pela lei dos Direitos


Autorais 9610/98. Nenhuma parte deste livro poderá ser
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reproduzida, sob quaisquer meios. (eletrônico, fotográfico e


outros).
O conteúdo original da obra é de total e exclusiva
responsabilidade do autor.

Sobre o livro: Introdução Bíblica


Categoria: (Ensino Teológico)
14ª Edição – Novembro de 2020
Tiragem: 500 Exemplares
Autoria e Pesquisas: Pastor e Prof. Jales Barbosa
Revisão Teológica: Pr. Pastor e Prof. Jales Barbosa
Revisão Textual: Profª Clenilda Mendes Lopes Siqueira
Digitação: Raquel Alves Lima
Capa: HBL Editora
Diagramação: HBL Editora
Formato: 14x 21 cm
Editora: HBL Editora
Telefone: (61) 3394-7846/ 3394-0557
Impresso em Brasília - Brasil
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PALAVRA DO PRESIDENTE

Tenho-me por privilegiado e escolhido de Deus ao


receber a incumbência de criar o IBADEG – Instituto Bíblico
das Assembléias de Deus do Gama, porque sei da
importância que isto representa para o segmento evangélico.
Chegamos para fazer a diferença na área do ensino
teológico, não somos apenas mais um instituto no mercado,
somos o IBADEG; tudo aquilo que com certeza vai somar
para a boa formação de obreiros e líderes com o ensino de
qualidade em nível médio, regime presencial e à distância a
baixo custo e com comodidade, aproveitando o seu tempo
disponível.
A Bíblia afirma no livro do profeta Oséias 4.6: "O meu
povo foi destruído porque lhe faltou o conhecimento. Porque
tu rejeitaste o conhecimento, também, eu te rejeitarei".
Por isso, gostaríamos de incentivá-los à busca do
conhecimento que é fundamentado para o bom desempenho
das atividades ministeriais. Para isso, será necessário que
você tenha vontade, persistência, disciplina e, acima de tudo,
disposição.
Egmar Tavares da Silva
Pastor Presidente
Instituto Educacional e Teológico do Gama

Como estudar com


aproveitamento este livro

1) O estudo da Palavra de Deus deve ser precedido de


oração, na qual deve-se suplicar direção e iluminação do alto,
através do Santo Espírito de Deus que pode vitalizar e
capacitar a nossa mente.
2) Além da matéria a ser estudada com o livro-texto,
tenha à mão outros livros como fontes de consulta e
referência. Exemplos:
* Bíblia, se possível em mais de uma versão.
* Dicionário bíblico.
* Concordância bíblica.
* Dicionário de língua portuguesa.
* Caderno de anotações.
3) a) Ao primeiro contato com a matéria, faça uma
leitura geral e não sublinhe nada. Não faça qualquer
anotação. Procure conhecer primeiro o conteúdo geral da
matéria em estudo.
b) Tendo já feito um reconhecimento da matéria,
agora, sim, passe ao estudo detalhado de cada lição,
sublinhando palavras e textos-chave. Faça anotações no
caderno a isto destinado.
c) Ao final de cada texto, feche o livro e tente
memorizar o que foi lido. Caso tenha alguma dificuldade,
volte ao livro-texto.
d) Quando estiver seguro do seu aprendizado, passe a
responder às perguntas do questionário.
e) Confira suas respostas com a lição estudada,
deixando em branco as que não souber.
Não se esqueça: às vezes, estudamos muito e
aprendemos pouco ou nada, porque não usamos critérios
lógicos e racionais, colocando em segundo plano os métodos
mais fáceis.
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Concluindo: nada do que recomendamos acima terá


valia se o aluno, ao estudar cada matéria deste curso, não
levar em conta que estamos tratando de ensino metódico da
Palavra de Deus.
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INDÍCE

Introdução .............................................................................. 09
I – O Caráter da Bíblia .......................................................... 10
II – A Inspiração da Bíblia ..................................................... 12
III – Como veio a nós a Bíblia ............................................... 19
IV – Quem escreveu o Pentateuco ......................................... 25
V – Os Manuscritos da Bíblia ................................................ 30
VI – Manuscritos do Antigo e Novo Testamento em Grego. 38
VII – As Bíblias Impressas mais antigas .............................. 41
VIII – Os Manuscritos do Mar Morto ................................... 43
IX – A Tradução da Bíblia ..................................................... 45
X – O Cânon das Escrituras ................................................... 53
XI – Os Livros Apócrifos ...................................................... 59
XII – Os Livros Perdidos ....................................................... 61
XIII – Informações do Antigo Testamento ........................... 62
XIV – Informações sobre o Novo Testamento ...................... 64
XV - Sequência da História Bíblica ...................................... 65
XVI – A Época do Cristianismo ............................................ 67
XVII - Cronologia dos Períodos Históricos da Bíblia e História
Universal Contemporânea ...................................................... 69
XVIII – Informações Diversas .............................................. 75
XIX – A Bíblia e as Dispensações ......................................... 77
XX – O Significado de Algumas Expressões Hebraicas ...... 79
XXI – Seitas Político-Religiosas do NT ................................ 81
XXII – Pesos, Medidas e Moedas ......................................... 85
XXIII – A Escrita Primitiva ................................................... 87

Referências Bibliográficas ..................................................... 92


Avaliação Final ...................................................................... 93
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INTRODUÇÃO
• A Bibliologia é parte da Teologia Bíblica e da
Teologia Histórica.
• Nos estudos superiores, ela é chamada Isagoge,
termo grego que significa conduzir para dentro, porque o
citado estudo procura conduzir o estudante para o campo das
Sagradas Escrituras, onde aprendemos os mistérios do Pai, e
do Filho, e do Espírito Santo.
• Bibliologia é, sem dúvida, o estudo introdutório da
Bíblia. Serve de grande auxílio para o estudante na
compreensão da Palavra de Deus e se constitui num
verdadeiro manancial em qualquer área da Teologia.
• Unia das grandes dadivas da Biblio logia é a
exposição da muilagrosa história da Bíblia - a maneira em que foi
formada e como chegou até nós.
• A Bíblia e unia sumidade ao tratar de assuntos
divinos e muito mais quando trata do ser humano. Ela faz
referência a uma infinidade de assuntos relacionados ao
humano e ao terreno.
• A Bíblia fala de reis, de países, povos, raças,
línguas, usos e costumes, culturas, doutrinas, religiões e
seitas, montanhas, rios, desertos, mares, climas, solos,
estradas, plantas, cereais, minérios, animais, comércio e de
todas as mazelas humanas, etc.
• É este o imenso universo da revelação divina que
temos na Bíblia, daí a necessidade de todos nós termos uma
noção desses fatos registrados no santo livro para melhor
orientarmos aqueles que nos cercam, sejam judeus, gregos ou
a Igreja de Cristo.
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I – O CARÁTER DA BÍBLIA

A ESTRUTURA DA BÍBLIA

QUAL O SIGNIFICADO DA PALAVRA BÍBLIA?

BIBLOS - grego LIVROS

Casca de um papiro

Por volta do século II D. C., os cristãos usavam a palavra


para designar seus escritos sagrados.

OS DOIS TESTAMENTOS DA BÍBLIA

PALVRA DE
DEUS ANTIGO NT
TESTAMENTO

QUAL O SIGNIFICADO DA PALAVRA TESTAMENTO?

PACTO
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OU ACORDO CELEBRADO ENTRE DUAS PARTES


(“ALIANÇA”).
CONTRATO ANTIGO PACTO NOVO

DEUS E OS JUDEUS DEUS OS CRISTÃOS

“Agostinho dizia que o Novo Testamento achava-se


velado no Antigo Testamento e o Antigo revelado no novo”.
Outros autores disseram o mesmo em outras palavras: “O
Novo Testamento está no Antigo Testamento ocultado e o
Antigo no Novo Revelado”. Ao que tudo indica, cristo se
esconde no Antigo Testamento e é desvendado no Novo
Testamento.

II - A INSPIRAÇÃO DA BÍBLIA

Uma definição de inspiração, ver 2Tm 3.16; Jó 32.8

2.1 - DESCRIÇÃO BÍBLICA DE INSPIRAÇÃO

Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para


ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça
(II Tm 3.16).

“SOPRADO POR DEUS”


GREGO THEOPNEUSTOS

1Co 2.13: Paulo realça a mesma verdade. II Pe 1.21 –


“Pois a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens,
mas os homens santos da parte de Deus falaram movidos pelo
Espírito Santo”. Comparemos Hebreus 1.1 - Deus falou aos
profetas de muitas maneiras, tais como:
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* ANJOS,
* VISÕES,
* SONHOS,
* VOZES E
* MILAGRES.

“Inspiração é a forma pela qual Deus falou aos


homens mediante os profetas”.
A Bíblia é inspirada no seguinte sentido: homens
movidos pelo Espírito Santo de Deus escreveram palavras
sopradas por Deus, as quais são as fontes de autoridade para a
fé e para a prática cristã.

2.2 - DEFINIÇÃO TEOLÓGICA DA INSPIRAÇÃO

SE APLICA AOS ESCRITOS


A INSPIRAÇÃO
NÃO AOS ESCRITORES

CAUSALIDADE DIVINA. Deus é a fonte


primordial da inspiração da Bíblia: o elemento divino
estimulou o elemento humano.
MEDIAÇÃO PROFÉTICA. Os profetas que
escreveram as Escrituras não eram autômatos.
AUTORIDADE ESCRITA. O produto final da
autoridade divina em operação por meio dos profetas, como
intermediários de Deus, é a autoridade escrita de que se
reveste a Bíblia.
A definição adequada de inspiração precisa ter três
fatores fundamentais:
* Deus – o causador original.
* Os homens de Deus – que serviram de instrumentos.
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* A autoridade escrita ou Sagradas Escrituras, que são o


produto final.

2.3 ALGUMAS DISTINÇÕES IMPORTANTES


A inspiração em contraste com a iluminação:
A. A REVELAÇÃO diz respeito à exposição da
verdade.
B. A ILUMINAÇÃO diz compreensão da verdade.

1. A revelação prende-se à origem da verdade e à sua


transmissão.
2. A iluminação ocupa-se da posterior apreensão e
compreensão da verdade revelada.
3. A inspiração que traz a revelação escrita aos
homens não traz em si mesma garantia alguma de que os
homens a entendam, é necessário que haja iluminação do
coração e da mente.
4. A revelação é uma abertura objetiva.
5. A iluminação é a compreensão subjetiva da
revelação.
6. A inspiração é o meio pelo qual a revelação se
tornou uma exposição aberta e objetiva.
7. A revelação é o fato da comunicação divina.
8. A iluminação é o dom de compreender essa
comunicação.
9. A inspiração é o meio.

2.4 - A INSPIRAÇÃO DOS ORIGINAIS E NAO DAS


CÓPIAS

Inspiração do ensino, mas não de todo o conteúdo da


Bíblia.
Inspiração dos originais, não das cópias.
Somente os manuscritos originais, conhecidos por
autógrafos, foram inspirados por Deus.
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Os erros e as mudanças efetuados nas cópias, nas


traduções e nas versões não podem ser atribuídos à inspiração
original. Por exemplo: II Reis 8.26 diz que Azarias tinha 22
anos de idade quando foi coroado rei, enquanto II Crônicas
22.2 diz que tinha 42 anos.

2.5 ORIGINAL É AUTORIZADO.


A cópia errônea não tem autoridade.
Exemplos desse tipo de erro podem encontrar-se ias
atuais cópias das Escrituras (1Rs 4.26 e II Cr 9.25).
Uma tradução ou cópia só é autorizada à medida que
reproduz com exatidão os autógrafos, visto que os originais
não mais existem, alguns críticos têm objetivado à inerrância
de autógrafos que não podem ser examinados e nunca foram
vistos.
COMO EXPLICAR ESSE FATO
A resposta é que a inerrância bíblica não é um fato
conhecido empiricamente, mas uma crença baseada no ensino
da Bíblia a respeito de:
• SUA INSPIRAÇÃO.
• NA NATUREZA ALTAMENTE PRECISA DA GRANDE
MAIORIA DAS ESCRITURAS TRANSMITIDAS; E
• NA AUSÊNCIA DE QUALQUER PROVA EM
CONTRÁRIO.

INSPIRAÇÃO DO ENSINO, MAS NÃO DE TODO O


CONTEÚDO DA BÍBLIA.

• SÓ O QUE A BÍBLIA ENSINA FOI INSPIRADO POR


DEUS E NÃO APRESENTA ERRO;
• NEM TUDO QUE ESTÁ NA BÍBLIA FICOU ISENTO
DE ERRO.
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2.6 - A NATUREZA DA INSPIRAÇÃO


AS VÁRIAS TEORIAS A RESPEITO DA INSPIRAÇÃO
1. ORTODOXIA: A Bíblia é a Palavra de Deus.
2. MODERNISMO: A Bíblia contém a Palavra d.e Deus.
3. NEO-ORTODOXIA: A Bíblia torna-se a Palavra de
Deus.
2.7 - O QUE A BÍBLIA ENSINA A RESPEITO DA
INSPIRAÇÃO
• A Inspiração é verbal - 2Tm 3.16
• A Inspiração é plena - 2Tm 3.16
• A Inspiração atribui autoridade - Jo 10.35; Mc
11.17; Mt 15.3,4; Mt 22.29; Mt 4.4, 7, 10; Lc 24.44; Lc
16.17.
2.8 - A INSPIRAÇÃO DO ANTIGO TESTAMENTO
• A reivindicação do AT a favor de sua inspiração -
Dt 10.2; 6.2.
• O Antigo Testamento na qualidade de texto
profético - 1 Rs 12.22; 14.18; Is 42.19; 30.10; Os 9.7; Ez
3.17; Am 3.8; Nm 22.18; Dt 18.18; 4.2; 18.22; Nm 26.10; 1
Rs 18.38; Ex 8.19.
• Reivindicações específicas do AT a favor de sua
inspiração.
a. A Inspiração da lei de Moisés - Ex 20.1; Nm 1.1;
2.1; 4.1.
b. A Inspiração dos Profetas - Js 24.26; Jz 1.1,2;
6.25; 1 Cr 29.29
c. A Inspiração dos Escritos - 2 Sm 23.2; Dn 2.19;
8.1.

2.9 - A INSPIRAÇÃO DO NOVO TESTAMENTO


2.9.1 – O NOVO TESTAMENTO REIVINDICA
INSPIRAÇÃO DIVINA
A promessa de Cristo a respeito da inspiração.
a. A Comissão dos Doze - Mt 10.7
b. O Envio dos Setenta - Lc 10.9,16
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c. O Sermão do Monte das Oliveiras - Mc 13.11


d. Os Ensinos Durante a Ceia - Jo 14.26; 16.13;
e. A Grande Comissão - Mt 28.19,20.

2.9.2 - A PROMESSA DE CRISTO REIVINDICADA


PELOS DISCÍPULOS

a. A Afirmação de Estarem Dando Prosseguimento ao


Ensino de Cristo - At 1.1; Lc 1.3,4; At 2.42; Gl 1.11,12; At
15; Ef 2.20; Ef 3.5.
b. Comparação Entre o Novo e o Antigo Testamento.
c. Reivindicação Direta de Inspiração nos Livros do
Novo Testamento.
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Atividade de Apoio nº 01

INTRODUÇÃO

a) Bibliologia em grego é ISAGOGE que significa:


_________________________________________________

b) Qual é o significado da palavra Bíblia?


_________________________________________________

c) Em quantos Testamentos se divide a Bíblia?


_________________________________________________

d) Qual o significado da palavra "testamento"?


_________________________________________________

e) Qual é o significado bíblico da palavra inspiração?


_________________________________________________

f) Segundo o livro-texto, a inspiração por Deus abrange


também as cópias. Sim ou não?
_________________________________________________
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III – COMO VEIO A NÓS A BÍBLIA

O processo pelo qual a mensagem de Deus tom sido


preservada até nossos dias e para nosso proveito, é uma
verdadeira maravilha, e uma demonstração bem clara da
providência divina.
O mais que estudamos e meditamos neste processo, o
mais profundamente admirados ficamos e o mais firmemente
convictos da inspiração divina na Bíblia.
Inspiração descreve a influência do Espírito I e Deus
sobre os escritores dos vários livros da Bíblia que os levou a
produzir a mensagem que Deus quis comunicar aos homens.
Na Bíblia, inspiração é I atribuída aos escritos e não aos
escritores. II Tm 3:16. Em virtude desta influência, o texto
bíblico é divinamente inspirado.
Iluminação é o efeito na mente dos escritores da
operação do Espírito de Deus que os capacitou a escrever
exatamente o que Deus quis. Num grau inferior, o Espírito
pode também iluminar a mente do leitor da Bíblia,
capacitando-o a melhor compreender seu sentido, 1Co
2:11,12; Tg 1:5.
Orientação descreve a superintendência do Espírito
de Deus sobre a transmissão o preservação do, texto bíblico
através dos séculos.
Interpretação é o processo pelo qual o estudante do
texto bíblico procura compreender e interpretar a mensagem
de Deus de forma ortodoxa.
A Bíblia se constitui em revelação do eterno
Deus ao leitor. É o meio pelo qual Deus comunica as
verdades essenciais para o bem-estar dos homens, visto que a
linguagem é o meio mais efetivo de comunicação entre os
homens; é, também, o meio mais escolhido por Deus para
comunicar aos homens Seus propósitos, planos e
pensamentos.
A Bíblia, então, é uma comunicação pessoal entre o
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Criador e Suas criaturas; e participa de todos os fatores de


comunicação pessoal.
O texto bíblico foi produzido em determinado
contexto e, para corretamente compreender sua mensagem, é
necessário levar em consideração este contexto.

3.1 – ANTES DE EXISTIR A BÍBLIA


O mundo sem a Bíblia! Isto parece difícil de acreditar.
Todavia, durante os primeiros tempos, não havia revelação
escrita.
Não se registram quaisquer escritos inspirados antes
dos dias de Moisés, dos escritos contidos ria Bíblia. Nós
temos registrado que “Moisés escreveu todas as palavras do
Senhor” (Ex 24:4) que “O Espírito do Senhor falou por
Davi” (II Sm 23.1,2).
Apesar de haver homens santos nos dias primitivos,
cora os quais Deus tinha freqüentes comunicações verbais,
mesuro assim, nós não encontramos escrito que qualquer um
deles fosse inspirado para escrever a Palavra de Deus, ou
colocar a Palavra de Deus em forma escrita.
Em muitos casos, quando agradou a Deus fazer a Sua
vontade conhecida, como falou oralmente, de uma maneira
direta e pessoal com Adão (Gn 2.16); Caim (Gn 4:6; 6.13);
Abraão (Gn 12:1); Isaque (Gn :26.21); Jacó (Gn 28:13).
Através da comunicação oral, Deus instruiu o homem
concernente às leis que depois foram incorporadas ao
Pentateuco, tal como a guarda do sábado (Gn 2.3), o
casamento (Gn 2.24). Instruções orais acerca de ofertas e
sacrifícios também foram dadas (Gn 4.4,7). Assim podemos
observar que desde o princípio o homem possuiu, sem as
Escrituras, a I revelação de Deus e Suas leis.
Contudo, deve ser sempre lembrado ainda que com ou
sem a Bíblia, além de revelações orais da parte de Deus,
havia outras duas testemunha independentes acerca de Deus:
a natureza (ou as obras de Deus) (Sl 19.01-3), (Rm 2:14,15)
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e a consciência (Rm 2.14,15). Porém, estas duas testemunhas


eram imperfeitas, porque a natureza somente nos ensina que
há um Deus, mas não diz quem é Ele, enquanto a valiosa
dádiva da consciência pode ser violada, até ao ponto de
render- se inativa (1 Tm 4:2).
Acerca da comunicação oral, deve-se dizer que ela era
dirigida a algumas pessoas privilegiadas andavam com Deus,
ou a quem Deus tinha uma mensagem especial.
Conseqüentemente, havia necessidade de unma revelação
mais ampla, clara, deforma que todos pudessem receber a
perfeita revelação.
Essa revelação teria de ser escrita tal como está na
Bíblia (1 Pe 1.23), que não somente nos conta que há um
Criador, mas relata quem Ele é e expõe o plano dEle para
com o homem.

3.2 – O SURGIMENTO DA BÍBLIA


O homem sob a dispensação da consciência,
fracassou. Agora ele havia de ser colocado sob a Lei.
Portanto, cercando fim dos primeiros dois mil anos, Deus
chamou Abrão para fora do seu ambiente idólatra, de seu lar
nativo (Gn 12.1; Js 24.2-15; At 7.2-4); mudou seu nome para
Abraão (Gn 12.5; Nm 9.7), e o constituiu líder de um povo
(Gn 12.2,15).
Foi do agrado de Deus chamar o Seu próprio povo
(Dt 14.2). A esse povo Deus equipou e preparou durante
muitas gerações, para que pudesse em tempo oportuno,
tornarem-se depositários duma revelação escrita (Rua 3.2;
9.4). E esse povo, como uma Nação separada de todos os
outros povos da terra, poderia espalhar a benção desta
herança entre todas as nações (Mc 16.15; Lc 24.47 At 1.8).
Cerca de 500 anos depois da chamada de Abraão
(1.500 a.C.), veio o tempo para cumprir em forma escrita,
esta revelação.
Foi para este propósito que Moisés, o qual havia sido
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preparado de uma maneira sobresselente (Hb 11.24-27; At


7.22) para uma tarefa tão importante, foi escolhido deste
povo separado para começar estes escritos sagrados, como
Estêvão faz lembrar no Sinédrio (At 7.38).
Enquanto a primeira referência sobre escrita na Bíblia
está em Êxodo 17.14, onde o Senhor ordenou a Moisés para
escrever a “peleja com Amaleque, num livro”, provavelmente
foi no cume do Monte Sinai, onde este homem manso ficou
só na presença de Deus escreveu este livro que está destinado
a sobreviver aos céus e a terra (Lc 2:33).
Este foi o início dos profetas, apóstolos, boiadeiros,
pescadores, poetas e outros homens santos de Deus
continuaram a obra depois, como foram movidos pelo
Espírito Santo, de tempo em tempos, até que o volume do
livro ficou completo.
Ao todo, cerca de 40 homens, de muitas
profissões estiveram empenhados nos escritos destes
oráculos, trabalho esse que abrangeu um período de
mais ou menos 1.600 anos: 1.500 a.C., quando Moisés
começou a escrever o Pentateuco no meio do trovão
no monte Sinai, até aproximadamente 96 d.C., quando
o apóstolo João escreveu seu Evangelho na Asia Menor.

3.3 - O QUE NÓS CHAMAMOS DE BÍBLIA


Estes escritos ou oráculos que assim vieram até meio
dos judeus, chamamos de “Bíblia”, as Escrituras Sagradas ou
Palavra de Deus.
A palavra “Bíblia” é derivada do grego e significa
“coleção de pequenos livros”. Portanto, não é um título
embora “o Livro” seja mais completo, mais
Nós lemos sobre o “Rolo do Livro” em Sl.40.7-16; Hb 10.7.
A palavra “Escrituras” é um título derivado do latim
que significa “os escritos”, é um termo simples e correto. Em
Daniel 10.21, nós lemos das Escrituras da verdade. Em
Oséias 8:12, disse Deus: “Escrevi para eles a grandeza da
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minha lei” e, em sentido muito real pode ser dito do inteiro


como o foi dos dez mandamentos que “Ele (Deus) vos
Escreveu”.
“A Palavra de Deus” é um título igualmente correto e
que impõe reverência, porque marca o livro como sendo algo
distinto de todos os outros escritos ou palavras de homens.
“A espada do Espírito, que é a Palavra de Deus” (Ef 6.17).
“Porque a Palavra de Deus é viva e eficaz” (Hb 4.12). Ambos
os termos: A Palavra de Deus e as Escrituras foram títulos
prediletos do nosso Senhor Jesus Cristo, quando se referia
aos escritos sagrados.

IV QUEM ESCREVEU O PENTATEUCO


Uma pergunta é feita muitas vezes hoje em dia:
“Como Moisés escreveu os primeiros cinco livros?”. Será que
ele simplesmente compilou aqueles livros maravilhosos de
outros documentos já existentes nos seus dias, ou seus
escritos foram resultado de uma inspiração especial e direta
de Deus?
Vale a pena notar quando Moisés disse: “E que
grande nação há que tenha estatutos e juízo tão justos como
toda esta lei que eu vos proponho?” (Dt 4.8), que ele
reconheceu que outras nações tinham. Porém, ao mesmo
tempo, suas palavras claramente dizem que as leis que ele
recebeu de Deus eram completamente diferentes de quaisquer
outras existentes em outro lugar.

4.1-MANUSCRITOS ORIGINAIS E TRADUÇÕES


Apesar de que nós muitas vezes ouvimos falar dos
manunscritos originais é um fato notável que, de todos estes
escritos sagrados, pelo que sabemos, não há nenhum
manuscrito verdadeiramente original, nem do AT nem do
NT, em existência.
Provavelmente, porque Deus sabia que se tivesse
preservado os manuscritos originais, os homens os haveriam
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de venerar mais do que ao seu Autor e os adorariam, assim


aconteceu com a serpente de metal (II Reis 18.4).
Em alguns casos, quando estes preciosos
documentos tornaram-se velhos, foram reverentemente
enterrados pelos judeus, que usaram cópias autênticas em
lugar deles. Em outros casos, manuscritos foram perdidos
durante as guerras e perseguições pelas quais o povo de Deus
foi oprimido.
Mesmo quando o Novo Testamento foi escrito, alguns
do escritos do AT já tinham sido perdidos. Então, quando a
Bíblia inteira foi completada pela primeira vez, constituiu de
cópias hebraicas do AT junto com a tradução hebraica
(conhecida como Septuaginta), e cópias gregas do NT.

4.2 - ALGUNS DESTES MANUSCRITOS E


TRADUÇÕES DA BÍBLIA
As línguas originais da Bíblia, os manuscritos mais
importantes, as primeiras e principais versões e traduções,
certas particularidades do texto bíblico. Em todos esses fatos,
podemos ver a mão poderosa de Deus agindo para que este
Livro, a Bíblia, chegasse às nossas mãos, para nossa
felicidade eterna.

4.3 - AS LÍNGUAS ORIGINAIS DA BÍBLIA


O hebraico e o aramaico para o Antigo Testamento e
o grego para o Novo Testamento, são as línguas originais da
Bíblia.
A. O hebraico. Todo o Antigo Testamento foi escrito
em hebraico, o idioma oficial da Nação israelita,
exceto algumas passagens de Esdras, Jeremias e Daniel, que
foram escritas em aramaico. A mais extensa é Dn 2.4 a 7.28.
O hebraico faz parte das línguas semíticas que
eram faladas na Ásia (Mediterrâneo), exceto em poucas
regiões. As línguas semíticas formavam um ramo
dividido em grupos, sendo o hebraico integrante do
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grupo cananeu. O hebraico é lido da direita para a esquerda.


O alfabeto compõe-se de 22 letras, todas consoantes.
Há sinais vocálicos, sim, mas não podemos chamá-los de
letras.
B. O aramaico é um idioma semítico falado desde
2.000 a.C. em Arã. ou Síria, a mesma região. (“Arã” é hebreu;
“Síria” é grego). Nas Escrituras, o território da Síria não é o
mesmo de hoje, o que acontece também com outras terras
bíblicas. O primitivo território estendia-se das montanhas do
Líbano até além do Eufrates, incluindo Babilônia,
Mesopotâmia Superior (conhecida na Bíblia por ArãNaarim, e
Padã-Arã, Gn 25.20), e outros distritos. .-Era, ainda, falado
numa grande área da Arábia Pétrea. Os trechos escritos em
aramaico são:
Esdras 4.8a; 6.18; 7.12-26.
Daniel 2.4 a 7.28.
Jeremias 10.11.
A influência do aramaico foi profunda sobre o
hebraico, começando no cativeiro de Israel, em 722 a.C, na
Assíria, e continuando através do cativeiro de Judá, em 586,
em Babilônia. Em 536, quando Israel começou a regressar do
exílio, falava o aramaico como vernáculo. É por essa razão
que, no tempo de Esdras, as Escrituras, ao serem lidas em
hebraico, em público, era preciso interpretá-las, para
compreenderem o Seu significado (Ne 8.5,8).
No tempo de Cristo, o aramaico tornara-se a língua
popular dos judeus e nações vizinhas. Estas foram
influenciadas pelo aramaico devido às transações comerciais
dos arameus na Ásia Menor e litoral do Mediterrâneo.
Em 1.000 a.C., o aramaico já era língua internacional
do comércio nas regiões situadas ao longo das rotas
comerciais do Oriente. O aramaico é também chamado
“siríaco”, no Norte (2Rs 18.26; Ed 4.7; Dn 2.4 ARC), e
também “caldaico”, no Sul (Dn 1.4). Tinha o mesmo alfabeto
que o hebraico, diferia nos sons e na estrutura de certas partes
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gramaticais. Do mesmo modo que o hebraico, não tinha


vogais. Mas a partir de 800 d.C., é que os sinais vocálicos lhe
foram introduzidos. É muito parecido com o hebraico.
O aramaico foi a língua do Senhor Jesus, seus
discípulos e da Igreja primitiva em Jerusalém. Em Mateus
5.18, quando Jesus diz que a menor letra é o jota (aramaico
iode), Ele tinha em mente o alfabeto aramaico, pois somente
neste é que se verifica isto. (A letra iode originou o nosso i).
C. O Grego. Esta é a língua em que foi originalmente
escrito o Novo Testamento. A única dúvida paira sobre o
livro de Mateus, que muitos eruditos afirmam ter sido escrito
em aramaico.
O grego faz parte do grupo de línguas arianas, vem
da fusão dos dialetos dórico e ático.
Os dóricos e os áticos foram duas das principais tribos
que povoaram a Grécia. É língua de expressão muito precisa
e, das línguas bíblicas, é a que mais se conhece, devido a ser
mais próxima da nossa.
O grego do Novo Testamento não é o grego clássico
dos filósofos, mas o dialeto popular do homem da rua, dos
comerciantes, dos estudantes, que todos podiam entender, o
chamado coinê.
V - OS MANUSCRITOS DA BÍBLIA
A história da Bíblia e como chegou até nós é
encontrada em seus manuscritos. Esses documentos são rolos
ou livros da antiga literatura, escritos à mão. O texto da
Bíblia foi preservado e transmitido usando o sistema de
manuscritos. Nos tratados sobre a Bíblia, a palavra
‘manuscritos’ é sempre indicada pela abreviatura MS
(singular) e MSS ou MSs (plural). Há, em nossos dias, cerca
de 4.000 MSS da Bíblia, preparados entre os séculos II e XV.
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A. MATERIAL GRÁFICO DOS MANUSCRITOS


Há dois materiais principais: papiro e
pergaminho.
O linho era usado também, mas não tanto como os
dois primeiros citados. O centro da indústria de papiro era o
Egito, onde teve início o seu emprego, em cerca de 3.000 a.C.
O p a p i r o é um tipo de junco de grandes
proporções. Tem caule de 3 a 5 metros de altura, com 5 a 7
centímetros de diâmetro, tendo sua fronde em forma de
guarda-chuva. As dimensões da folha de papiro preparada
para a escrita eram, normalmente, 30cm a 3m de
comprimento por 30cm de largura. Essas folhas eram
formadas por tiras cortadas e sobrepostas, cruzadas, coladas,
prensadas e polidas. Eram escritas de um lado, apenas.
Tinham cor amarelada. Uma folha do papiro assim preparada,
os gregos chamavam ‘biblos’ e mais de uma 'bíblia'.
Pergaminho é peles de animais curtidas e
preparados para a escrita. Seu uso generalizado vem dos
primórdios do cristianismo, mas já era conhecido em tempos
remotos, pois é mencionado em Isaías 34.4. O pergaminho
preparado de modo especial chamava-se velo. Este se tornou
comum a partir do século IV. É mais durável. Foi muito
usado para se fazer os códices. Tudo indica que o vocábulo
‘pergaminho’ derivou seu nome da cidade de Pérgamo,
capital de um riquíssimo reino que ocupou grande parte da
Ásia Menor, sendo Eumenes II (197-259 d.C.), seu maior rei.
Esse rei projetou formar para si uma biblioteca maior
que a de Alexandria, Egito. O rei do Egito, por inveja, proibiu
a exportação do papiro, obrigando Eumenes a recorrer a outro
material gráfico. Tal fato motivou o surgimento de um novo
método de preparar peles, muito aperfeiçoado, que resultou
no pergaminho. Vindo o domínio romano, Pérgamo veio a
ser a primeira capital da província da Ásia, situada no Oeste
da Ásia Menor; sua segunda capital foi Efeso. O Novo
Testamento menciona esse material gráfico em 2Timóteo
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4.13 e Apocalipse 6.14.


Outros materiais foram usados para a escrita nos
tempos antigos, mas de menor importância, como:
• Linho. Tem sido encontrado nas descobertas
arqueológicas.
• Ostraco, fragmento de cerâmica. É mencionado em
Já 38.14; Ezequiel 4.1. Foi muito usado em Babilônia.
• Madeira.
• Pedra (Ex 24.12; Js 8.30-32).
• Tábuas recobertas de cera (Is 8.1; Lc 1.63).
Um exemplo do emprego desses materiais é o livro
escrito em pedra, conhecido como Código de Hamurábi.
Trata-se de um rei de Babilônia. É identificado pelos
cientistas como o Anrafel de Gênesis 14.1. E um código de
1
leis descoberto em Susã , em 1902, lindamente trabalhado em
pedra, com 2m de altura. Esse livro é testemunha de que
aquele tempo o homem atingira uma capacidade literária
notável. O código trata do culto nos templos (pagãos),
administração da justiça e leis em geral.
Esse código está no Museu do Louvre, Paris.
A tinta usada pelos escribas era uma mistura de
carvão em pó com uma substância líquida semelhante a goma
arábica. Ver Jeremias 36.18; Ezequiel 9.2; 2 Coríntios 3.3; 2
João 12; 3 João 13. O carvão é um elemento que se conserva
admiravelmente através dos séculos, não sendo afetado por
substâncias químicas. Para a escrita em papiro ou
pergaminho, usavam penas de aves, pincéis finos e um tipo
de caneta feita de madeira porosa e absorvente. Para a cera,
usavam um estilete de metal.
1
Susã, localizada depois do rio Tigre, uns 200km ao norte do Golfo
Pésico (N.do Rev. G.).
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B. CÓPIAS DOS MANUSCRITOS HEBRAICOS

Não se pode exagerar a dívida de gratidão que lemos


para com os judeus, pelo extremo cuidado lia preparação e
preservação dos manuscritos do VT, nem das regras que eles
exigiam de cada escriba, algumas das quais se citam abaixo:
1ª O pergaminho tinha de ser feito de peles de animais
limpos, sem defeito.
2a Cada palavra e cada letra eram contadas. 3a A folha
era destruída no mesmo momento se um erro fosse
encontrado.
4a As cópias deveriam ser feitas de manuscrito
autêntico.
5a A escrita era feita com tinta negra, preparada por
uma receita especial.
a
6 Era necessário o escriba pronunciar cada palavra
em voz alta, antes de escrevê-la e, em caso algum,
podia escrever de memória.
7a Os escribas precisavam limpar suas canetas antes
de escrever outros nomes de Deus e banhar o corpo
inteiro antes de escrever “Jeová”.

C. O FORMATO DOS MANUSCRITOS


Quanto ao formato, os manuscritos podem códices ou
rolos.
Códice é um MS em formato de livro, feito de
pergaminho. As folhas têm, normalmente, 65cm de altura por
55 de largura. Este tipo de MS começou a ser usado no século
II.
O rolo podia ser de papiro ou pergaminho. Era preso
a dois cabos de madeira, para facilitar o manuseio durante a
leitura. Era enrolado da direita para a esquerda. Sua extensão
dependia da escrita a ser feita. Portanto, antigamente não era
fácil conduzir pessoalmente os 66 livros como fazemos hoje.
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D. A GRAFIA DOS MSS

Há dois tipos de grafia (forma gráfica) nos MSS


bíblicos, o que os divide em unciais e cursivos. Uncial é o
MSS de letras maiúsculas e sem separação entre palavras.
Cursivo é o de letras minúsculas e com espaço entre as
palavras. Tal diferença na forma gráfica deu-se no século X.
Palimpsesto é um MS reescrito, isto é, a escrita primitiva era
raspada e novo texto escrito por cima. Isso ocorria devido ao
alto preço do pergaminho. Inutilizava-se, assim, uma escrita
para se usar o mesmo material. Os manuscritos originais
também não tinham sinais de pontuação.
Estes foram introduzidos na arte de escrever em época
recente. E claro, pois, que a pontuação moderna não é
inspirada e, por isso, não dá, às vezes, sentido às palavras do
original.

E. MSS ORIGINAIS DA BÍBLIA


MSS originais saídos das mãos dos escritores não há
nenhum conhecido. É provável que se houvesse algum, os
homens o adorassem mais do que ao seu divino Autor.
Lembremos a adoração da serpente de metal pelos israelitas
(2 Rs 18.4) e da cruz de Cristo e da virgem Maria, pelos
católicos romanos; e o caso de João querer adorar o
mensageiro celestial (Ap 22.8,9).
A falta de MSS originais provém do seguinte:

1) O costume de os judeus enterrarem todos os MSS


estragados pelo uso ou qualquer outra coisa, isto para evitar
mutilação ou interpolação espúria.
2) Os reis idólatras e ímpios de Israel podem ter
destruído muitos ou contribuído para isso. Veja o episódio de
Jeremias 36.20-26.
3) O monstro Antíoco Epifânio, rei da Síria (175-164
a.C.), dominou sobre a Palestina durante seu reinado. Foi
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extremamente cruel, sádico. Tinha prazer em aplicar torturas.


Decidiu exterminar a religião judaica. Assolou Jerusalém em
168, profanou o templo e destruiu todas as cópias que achou
das Sagradas Escrituras.
4) Nos dias do feroz imperador Diocleciano (284- 305
d.C.), os perseguidores dos cristãos destruíram todas as
cópias que acharam das Escrituras. Durante dez anos,
Diocleciano mandou vasculhar o Império para destruir todos
os escritos sagrados. Ele chegou a julgar que tivesse
destruído tudo, pois mandou cunhar uma moeda
comemorando tal “vitória”.
A literatura judaica diz que a missão da Grande
Sinagoga, presidida por Esdras, foi reunir e preservar os MSS
originais do AT e que os MSS de que se serviram os Setenta
foram preservados pela Grande Sinagoga, que encerrou o
cânon do AT.
E MSS MAIS ANTIGOS E MAIS IMPORTANTES
Até a descoberta dos MSS do mar Morto, em 1947, os
mais antigos MSS do AT hebraico eram:
1. Códice dos primeiros e últimos profetas. Está na
Sinagoga Caraífa, do Cairo. Foi escrito em Tiberiades, em
895 d.C., por Moses Ben Asher, erudito judeu de renome.
(Caraítas são os judeus que rejeitam a doutrina ortodoxa dos
rabinos e reclamam liberdade na interpretação da Bíblia.)
Contém os primeiros profetas, segundo a organização do
cânon hebraico do AT: Josué, Juízes, 1 e 2 Samuel, 1 e 2
Reis. Contém também os últimos profetas: Isaías, Jeremias,
Ezequiel e os Doze.
2. Códice do Pentateuco. Escrito cerca de 900 d.C.,
está rio Museu Britânico, sob número 4445. Foi escrito por
um filho de Moses Ben Asher: Arão,
3. Códice Petrogradiano. Escrito em 916 d.C.
Contém apenas os últimos Profetas. Veio da Criméia. Está na
biblioteca de Leningrado (a antiga Petrogrado), de onde vem
o nome.
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4. Códice Aleppo. Contém todo o texto do Antigo


Testamento. Copiado por Shelomo Ben Bayaa.
Seus sinais vocálicos foram colocados por Moses Ben
Asher, cerca de 930 d.C. Foi contrabandeado em anos
recentes da Síria para Israel. Será utilizado corno base da
nova Bíblia Hebraica, em preparo pela Universidade
Hebraica, de Jerusalém.
5. Códice 19 A. Está na biblioteca de Leningrado
(Rússia). Data: 1008 d.C. O original foi escrito por Moses
Ben Asher, cerca de 1000 d.C. Foi copiado no ano 1008, no
Cairo, por Samuel Ben Jacob. Quando a Rússia o adquiriu, o
comunismo ainda não dominava ali. Este é o mais antigo MS
completo do AT em hebraico, isto é, mais antigo datado, o
rolo de Isaías, mar Morto, 1947. Entre aqueles rolos, foi
encontrado um MS de Isaías, em hebraico, do ano 100 a.C.,
isto é, 1.000 anos mais velho que o mais antigo até então.
Uma vez que o texto de tal rolo concorda com o das nossas
Bíblias atuais, temos nisso uma prova singular da
autenticidade das Escrituras, considerando-se que esse rolo de
Isaías tem agora mais de 2.000 anos de existência!

VI - MANUSCRITOS DO ANTIGO E NOVO


TESTAMENTO EM GREGO
É digno de nota que os MSS mais antigos da Bíblia
estão em grego. Esses manuscritos não são originais, são
cópias. Os originais das mãos dos escritores se perderam.
Pela ordem cronológica, vamos citar os mais antigos MSS
existentes da Bíblia em grego:
1. Códice Vaticano ou “E”. Pertence à biblioteca do
Vaticano. Data: 325 d.C. O AT é cópia da
Septuaginta. Contém os apócrifos em separado. Essa
biblioteca foi fundada em 1488, e no seu primeiro
catálogo, publicado em 1475, aparece esse MS. É
uncial.
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2. O Códice Sinaítico ou “Álefe”. Pertence ao Museu


Britânico. Data: 340 d.C. Foi descoberto pelo erudito
cristão Tischendorf, em 1844, no Mosteiro de Santa
Catarina, no sopé do Monte Sinai. A história de sua
aquisição é muito impressionante. Foi o Czar da
Rússia que o adquiriu, em 1899. O Governo inglês
comprou-o dos russos, em 1933, por 100.000 libras
esterlinas, equivalentes então a 510.000 dólares. Um
dos livros mais caros do mundo. É uncial.
3. Códice Alexandrino ou “A”. Pertence ao Museu
Britânico. Data: 425 d.C. Tem este nome porque foi
escrito em Alexandria e também pertenceu à sua
biblioteca. Em 1621, foi levado a Constantinopla por
Cirilo Lúcar, patriarca de Alexandria. Em 1624, Cirilo
presenteou-o ao rei Tiago I da Inglaterra, o mesmo rei
que autorizou a famosa versão inglesa de 1611. Em
1757, o rei Jorge o doou à biblioteca da família real à
nação e, assim, o famoso MS chegou ao Museu
Britânico. É uncial.
4. O Códice Efráemi ou “C”. Pertence ao Museu do
Louvre, Paris. Data: 345 d.C. É um palimpsesto. Ao
ser restaurada a primeira escrita, constatou-se serem
ambos os Testamentos incompletos. O doutor
Tischendorf publicou-o em 1845. É bilíngüe: grego e
latim.
5. O Códice Bezae ou “D”. Pertence à biblioteca da
Universidade de Cambridge, Inglaterra. Data: século
VI. Contém os Evangelhos, Atos e parte das Epístolas.
6. O Códice Claromontanus ou “D2”. Pertence ao
Museu do Louvre, Paris. Data: século VI. Contém as
epístolas paulinas. Estes três últimos são também
unciais.
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Atividade de Apoio nº 02

a) Os primeiros registros bíblicos escritos datam da época de


que patriarca?
_________________________________________________

b) Isto ocorreu por volta dos 1.500 anos antes de Cristo e


quantos anos depois da chamada de Abraão?
_________________________________________________

c) Quem escreveu o Pentateuco?


_________________________________________________

d) Quantos manuscritos originais existem hoje?


_________________________________________________

e) Quais são as línguas originais da escrita bíblica?


_________________________________________________

f) Quais eram os cinco materiais usados para os manuscritos


bíblicos?
_________________________________________________

g) Destes, quais eram os mais usados?


_________________________________________________

h) De que era feita a tinta usada para a escrita?


_________________________________________________

i) De que era feito o papiro e onde surgiu?


_________________________________________________

j) De que era feito o pergaminho e onde surgiu?


_________________________________________________
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VII - AS BÍBLIAS IMPRESSAS MAIS ANTIGAS

A. ANTIGO TESTAMENTO IMPRESSO EM


HEBRAICO

O primeiro texto impresso em hebraico do AT foi


publicado em 1488, em Sonsinho, Itália. Contém os sinais
vocálicos.
O segundo texto mais antigo impresso em hebraico do
AT é o constante da Bíblia chamada “Complutensiana
Poliglota”, preparada pelo cardeal Ximenes, de Cisneros, na
Universidade de Alcalá, próximo a Madri, Espanha.
Foi impressa em 1514 – 1517, mas somente
distribuída em 1522. A Poliglota traz além do AT em
hebraico, o NT em grego, a Septuaginta em latim, e a
Vulgata, em latim (AT e NT). Abrange seis volumes.
• A primeira Bíblia Rabínica. Foi preparada por
Felix Pratensis e publicada por Daniel Bomberg, em Veneza,
em 1516-1517.
• O texto preparado por Jacob Ben Chayin e
impresso por Daniel Bomberg em Veneza, em 1524-1525,
tornou-se um texto padrão para estudo. Foi a segunda Bíblia
Rabínica Impressa.
• O texto de Amsterdam, publicado entre 1661-1667.
É uma combinação dos textos de Chayim e o de Ximenes. O
texto de Van der Hooght, publicado em 1705, é uma revisão
do texto de Amsterdam.
• O texto de Kennicott, editado em 1776-1780. Este
texto segue o de Van der Hooght de 1705.
• O texto de Letteris, publicado em 1852. É uma
revisão do texto de Van der Hooght. Este e o
texto padrão adotado em nossos dias pelas Sociedades
Bíblicas em todo o mundo.
• O texto de Rudolph Kitiel, de 1906, originado do
texto de Chayim. A terceira edição de Kittiel, em 1937,
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abandonou o texto de Chayim, publicando o do MS 19A.

B. O NOVO TESTAMENTO IMPRESSO EM GREGO.


O primeiro texto impresso em grego do NT é o da
"
Complutensiana Poliglota", de que já falamos quando nos
ocupamos do texto impresso em hebraico.
• O texto de Erasmo (teólogo holandês), publicado
e distribuído em 1516. Este foi o primeiro texto impresso
distribuído do Novo Testamento. A poliglota do Cardeal
Ximenes só veio ao público em 1522, mas fora impressa em
1514-1517.
• O texto de Robert Stephanus, publicado em 1546,
em Paris. É baseado no de Erasmo e na Poliglota.
• O texto de Theodoro Beza, publicado em 1565 e
1664. Base: Stephanus.
• O texto dos irmãos Elzevirs, holandeses, de 1624 a
1678. Base: Stephanus e Beza. É conhecido como o ‘Textus
Receptus’ devido a uma expressão que contém no prefácio.
• O texto de Westcott e Hort, dois eminentes
eruditos ingleses. Data: 1881-1882.
• Há, por fim, os mais recentes textos impressos do
NT em grego, que são os de Herman Von Soden, Scrivener,
e Eberhard Nestle. Este último é muito utilizado no preparo
de versões modernas.

VIII– OS MANUSCRITOS DO MAR MORTO


Num dia de verão, em 1947, o pastor beduíno árabe,
Muhammad ad Dib, da tribo dos Taa'mireh, que se acampa
entre Belém e o mar Morto, saiu à procura de uma cabra
desgarrada nas ravinas rochosas da costa noroeste do referido
mar, e encontrou um inestimável tesouro bíblico.
Estava o pastor junto à encosta rochosa do uádi
Qumran. Ao atirar urna pedra numa das cavernas ouviu um
barulho de cacos se quebrando. Entrou na caverna e
encontrou urna preciosa coleção de MSS bíblicos: 12 rolos de
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pergaminho e fragmentos de outros. Um dos rolos era um MS


de 'Isaías do ano 100 a.C., isto é, mil anos mais antigo que os
exemplares até então conhecidos. Os rolos estão escritos em
papiro e pergaminho e envolvidos em panos de linho. Outras
cavernas foram vasculhadas e novos MSS foram encontrados.

1. CÁLCULO DA DATA DE UM MANUSCRITO


Calcula-se a data de um manuscrito da seguinte forma:
a) Pela forma das letras. Cada forma representa uma
época, tanto no grego como no hebraico.
b) Pelo modo corno estão escritas as palavras no texto. Se
ligadas ou separadas. Isto também indica época.
c) Pelas letras iniciais de títulos, parágrafos, etc. Se
adornadas ou singelas. Isto também indica o tempo.
d) Pelo carbono-14. Este é um método científico e
revolucionário. Trata-se do seguinte: Todo ser vivo
absorve C14. Cada 5.600 anos o C-14 perde metade de
sua radioatividade primitiva. Assim sendo, se for medida
a radioatividade de substância orgânica, morta, ver-se-á
quando ela deixou de absorver C- 14, ao morrer. Basta
queimar uma pequena parte da substância a ser testada e
medir a radioatividade do C-14. Este método tem uma
precisão assombrosa, porque a natureza tem leis fixas,
estabelecidas pelo Criador. Um exemplo: o linho que
envolvia os MSS da Caverna 1 de Qumran, ao ser testado,
provou ser do ano 33 d.C., isto é, a planta deixara de
existir naquele ano.
e) Pelo Raio-X. Este tipo de raio também ajuda a
determinar a idade de objetos antigos, por meio da
fotografia e certas reações.
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IX – A TRADUÇÃO DA BÍBLIA
Era preciso a tradução da Bíblia para dar
cumprimento às palavras do Senhor Jesus após ressuscitar:
“Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”
(Mc 16.15).
Ora, o mundo está dividido em nações, tribos e povos,
cada qual com suas línguas. Hoje, quando vemos as
Escrituras traduzidas em mais de 1.700 línguas, sabemos que
Aquele que comissionou os discípulos para tão grande obra,
proveria também os meios para a sua realização.

A. VERSÕES SEMÍTICAS
1) O Pentateuco Samaritano
Não é propriamente uma versão. É o texto hebraico do
Pentateuco, escrito nos velhos caracteres hebraicos ou em
samaritano. Trata-se de um dialeto oriundo do hebraico
antigo, surgido com a mistura do povo assírio trazido para
Samaria por Sargão II, por ocasião do cativeiro das dez
tribos. E uma mistura do hebraico antigo com o assírio.
B. VERSÕES GREGAS
1) A Septuaginta
É comumente designada por “LXX”. O nome vem do
latim “Septuaginta”, que quer dizer “70”. Aristeas, escritor da
corte de Ptolomeu Filadelfo, que reinou de 285-246 a.C.,
escrevendo a seu irmão Filócrates, conta que o referido
monarca, por proposta de seu bibliotecário, Demétrio de
Falero, solicitou ao sumo sacerdote judaico, Eleazar, que lhe
enviasse doutores versados nas Sagradas Escrituras para
preparar-lhe uma versão delas, em grego. Ele muito ouvia
falar das Escrituras e queria uma versão delas, para
enriquecer sua vasta biblioteca, em Alexandria. O sumo
sacerdote escolheu 72 eruditos (6 de cada tribo) e enviou-os a
Alexandria, os quais completaram a versão em 72 dias.
Josefo registra o fato com detalhes que o espaço não nos
permite registrar. De 72 derivou-se o nome "Septuaginta." A
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tradução foi feita na ilha de Faros, situada no porto da cidade.


Essa Bíblia teve a mais ampla difusão entre as nações,
especialmente naquelas onde estavam os judeus da dispersão
oriunda do cativeiro.
Os magos que visitaram o menino Jesus, sem dúvida,
conheceram esta Bíblia no Oriente. Foi a Septuaginta um dos
meios que Deus usou na preparação dos povos e nações para
o advento do Evangelho que seria Proclamado por Jesus e
seus discípulos, ao chegar a "plenitude dos tempos" (Gl 4.4).
Ela, por onde quer que fosse disseminava as profecias que
apontavam para o Messias. A língua grega foi outro veículo
usado por Deus. Ela serviu para levar o Evangelho ao mundo
de então.
1) A versão de Áquila, natural de Sinope, cidade do Ponto.
2) A versão de Teodocião
3) A versão de Símaco, feita em 218.
4) A Héxapla, de Orígenes
5) Versões siríacas
A partir de agora, entra nas versões o NT. Poucos anos
após a fundação da Igreja, havia igrejas espalhadas em
regiões remotas como Ásia Menor, Roma, Antioquia, etc.,
isso devido ao zelo inflamado pelo Espírito Santo nos crentes
de então. Eles percorriam as estradas acima e abaixo contando
a história de Jesus. A disseminação das Escrituras era por
meio de cópias manuscritas. Os apóstolos de Jesus ainda
viviam quando as primeiras versões siríacas foram feitas.
a) A Peshito. Significa simples. Foi feita diretamente do
hebraico, pela Igreja Siríaca de Edessa, no Nordeste da
Mesopotâmia, no século II. Abrange pela primeira vez o NT,
com exceção de poucos livros. E ainda hoje a Bíblia do
remanescente da Igreja Siríaca. Começou a ser feita quando
ainda viviam os apóstolos, isto é, no século 1, e foi concluída
entre 150 a 200 d. C. Deu origem a outras versões, como seja,
a árabe, a pérsica e a Armênia.. Esta versão serviu às igrejas
do Oriente.
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C) VERSÕES LATINAS
O latim era a língua. falada pelos romanos. Foi língua
importantíssima, especialmente considerando-se que o último
império mundial foi o romano. O latim foi implantado à
medida que o império romano realizava suas conquistas. João,
em seu Evangelho, diz-nos que o título posto sobre a cruz de
Jesus estava escrito também em latim (Jo 19.20). Foram as
seguintes as versões latinas:
1) A Antiga Versão Latina.
2) A ítala.
3) A Revisão de Jerônimo.
4) A Vulgata. É uma nova versão da Bíblia por
Jerônimo. O AT foi traduzido diretamente do hebraico
e do NT revisto. Em assuntos bíblicos, foi Jerônimo o
homem mais sábio do seu tempo. Era também dotado
de grande piedade e valor moral. Para realizar esta
obra, ele instalou-se num mosteiro, em Belém. Baseou-
se na Héxapla de Orígenes. A versão foi feita em 387-
405 d.C. Tinha Jerônimo 60 anos quando iniciou a
tarefa. Já antes, em Belém, fizera a revisão da Antiga
Versão Latina.
A Vulgata foi a Bíblia da Igreja do Ocidente na Idade
Média. Foi também ela o primeiro livro impresso após a
invenção do prelo.
5. A Eslavônica, feita no Século IX. Base: os LXX. É
ainda hoje usada pelos eslavos orientais e meridionais.

D) VERSÕES EUROPÉIAS
Após um intervalo de 300 anos, começaram no século
XIV as traduções nas línguas da Europa, tais como o francês
(1487), o italiano (1432), o alemão (1534), o sueco (1541), o
dinamarquês (1550), o holandês (1560), o espanhol (1602), o
finlandês (1642), o português (1681), etc.
Hoje, a Bíblia está traduzida não só em todas as
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principais línguas da Europa, como também em todos os


principais idiomas do mundo.
Das versões européias, vamos destacar apenas três,
devido à sua importância:
a) VERSÕES EM PORTUGUÊS
Como aconteceu em relação a outros idiomas, a Bíblia
não foi inicialmente traduzida por inteiro em português. D.
Diniz, rei de Portugal (1279-1375), traduziu da Vulgata uma
parte do livro de Gênesis.
O Rei D. João I (1385-1433) ordenou a tradução dos
Evangelhos. Esse mesmo rei traduziu os Salmos. Frei
Bernardo traduziu o Evangelho de São Mateus no Século
XV. Em 1495, a rainha Leonor, casada com D. João II,
mandou publicar o livro "Vida de Cristo", uma espécie de
harmonia dos Evangelhos. Em 1505, a mesma rainha mandou
imprimir os Atos e Epístolas Universais.
Agora, vejamos as traduções completas em português a)
a) A Versão de João Ferreira de Almeida
João Ferreira de Almeida foi ministro do Evangelho
da Igreja Reformada Holandesa, em Batávia, então capital da
ilha de Java, na Oceânia. Batávia é agora a moderna Djakarta,
capital da Indonésia. Java era, então, domínio holandês,
conquistada aos portugueses.
Almeida traduziu primeiro o Novo Testamento,
terminando-o em 1670; em 1681 foi ele impresso em
Amsterdam, Holanda, isto é, 100 anos antes da primeira
edição católica da Bíblia - a de Figueiredo, 1781. Almeida
traduziu o Antigo Testamento até Ezequiel 48.21, quando
então faleceu em 1691. Missionários seus amigos
completaram a tradução, especialmente Jacob Opden Akker.
Almeida fez sua tradução do grego e hebraico, línguas que
estudou após abraçar o Evangelho.
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b) A Versão de Figueiredo

O padre Antônio Pereira de Figueiredo, português,


levou 17 anos no preparo de sua versão. Publicou o NT em
1781 e o AT em 1790. É tradução da Vulgata. Foi um dos
maiores latinistas do seu tempo. Desde 1821, a SBBE publica
o texto de Figueiredo. O texto atual publicado pela SBBE é
superior ao primitivo.
Alguns outros informes sobre a Bíblia em português
• A Bíblia foi impressa pela primeira vez no Brasil,
em 1944, pela Imprensa Bíblica Brasileira.
• Entre as Bíblias mais populares do mundo, destaca-
se a Bíblia em português. As outras são: a Vulgata, a de
Lutero, e a Versão Autorizada (inglesa).
• Há no Brasil três entidades evangélicas publicadoras
e distribuidoras de Bíblias. A primeira é a Imprensa Bíblica
Brasileira, fundada em 1940.
• A segunda é a Sociedade Bíblica do Brasil, fundada
em 10-06-1948, resultante da fusão das agências da SBA e
SBBE que funcionavam no Brasil. A terceira é a Sociedade
Bíblica Trinitariana do Brasil, com sede em São Paulo.
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Atividade de Apoio nº 03
1. O primeiro texto bíblico hebraico foi impresso em que
ano?
_________________________________________________

2. O primeiro texto bíblico grego foi impresso em que ano?


_________________________________________________

3. Qual foi a primeira versão grega da Bíblia?


_________________________________________________

4. Por que a Bíblia recebeu o nome da resposta anterior?


_________________________________________________

5. Em que ano foi impressa a 1a Bíblia no Brasil?


_________________________________________________
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A divisão do texto bíblico em capítulos e versículos


não vem do original. A primeira Bíblia que trouxe essa
divisão foi a Vulgata em 1555. Em muitos casos, a divisão
tanto em capítulos como em versículos, quebra o sentido,
biparte o texto e altera toda a linha do pensamento. Exemplo
de capítulos: Isaías 53, que deveria começar em 52.13; João
capítulo 8, deveria começar em 7.53; 2Rs 7 deveria começar
em 2Rs 6.24; o capítulo 3 de Colossenses deveria terminar
4.1; o capítulo 10 de Mateus deveria começarem 9.35; Atos 5
deveria começar em 4.36 e tantos outros casos semelhantes.
Com a divisão em versículos, acontece a mesma
coisa. Por exemplo: Efésios 1.5 deveria começar com as duas
últimas palavras de 1.4; 1Coríntios 2.9,10 deveria ser um só
versículo; o mesmo deveria ocorrer com Jo 5.39,40.
Na Epístola aos Romanos, bem como em Efésios, há
diversos casos desses. Também a divisão em versículos não é
a mesma em todas as versões. Por exemplo: Daniel 3.24-30
da ARC, corresponde a 3.91-97 em Matos Soares; Lucas
20.30 na ARC, corresponde a Lucas 20.30,31 na "Tradução
Brasileira". Marcos 9.49 deve ficar ligado ao versículo 48, e
não como está na ARA, tendo a epígrafe entre os dois
versículos.
A divisão do texto em parágrafos é muito útil pára
a sua compreensão. O Salmo 2, por exemplo, contém 5
parágrafos, tendo cada um aplicação diferente (vv. 1-3,4-6,7-
9, 10-12a; 12b). A única versão em português que indica os
parágrafos é a ARA, com um tipo negrito cada vez que
ocorre. Há versões noutras línguas que dão tanta importância
a essa divisão que, para maior comodidade do leitor,
imprimem o próprio sinal gráfico para parágrafo (muito
parecido com um "p "invertido).
Traduções da Bíblia. A Bíblia toda ou em parte
acha-se traduzida mais ou menos em 2.150 línguas e dialetos.
Ainda restam mais de 1.000 línguas em que ela precisa ser
traduzida, além dos mais de sete mil dialetos.
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X - O CÂNON DAS ESCRITURAS

O nome "cânon" é forma grega da palavra hebraica


"cane" e significa "método" ou "regra". É usada pela Igreja
Cristã no sentido de ser a regra, o estatuto ou regulamento
acerca do que crer, especialmente quanto aos livros
divinamente inspirados e aceitos como autoritativos pela
Igreja do Senhor em toda a Terra. A palavra acha-se em três
passagens do Novo Testamento: Fp 3:16; Gl 6:16; 2Co
10:13-15. Foi Atanásio de Alexandria, cerca de 300 anos
d.C., quem primeiro aplicou a palavra "cânon" (medida) ao
catálogo dos livros inspirados da Bíblia.

A. FORMAÇÃO DO CÂNON

Para se formar o cânone das Escrituras foi necessário


alguns pré-requisitos:

1. Uma Nação ou um povo unido por suas instituições


religiosas e políticas.
2. Uma literatura sagrada nacional.
3. Um sistema de fé e conduta nacional. Não se faz um
cânone de crenças e superstições verbais.
4. Um idioma comum.
5. A arte e prática de escrever.
6. Livros existentes.
7. Vários livros de um caráter semelhante. Não se pode
ter um cânon de livros, cujas histórias são distintas e
contraditórias.
8. Uma religião comum. Não se podem proclamar duas
religiões no mesmo cânone.
Alguns podem perguntar: "Por que é necessário
ter um cânon das Escrituras Sagradas"? Podemos
constatar que:
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A. Primeiramente, para termos uma revelação


completa da pessoa de Deus, a Bíblia é um livro inspirado
por Deus, explicando ao homem pecador o plano da salvação
e a perfeita vontade de Deus para sua vida.
B. Em segundo lugar, é necessário termos a revelação
por escrito. Os apóstolos e os profetas ensinaram seus
discípulos a mensagem de Deus, espalhando-se oralmente.
Com a morte dos profetas e dos apóstolos, tornou-se
necessário o registro da mensagem.
Em 302 d.C., o imperador Deocleciano mandou
destruir todo os livros e documentos cristãos. Os cristãos
souberam proteger os livros sagrados evitando sua destruição.
C. A terceira razão, é porque necessitamos de um
cânon das Escrituras para excluir os livros apócrifos que
foram escritos após a morte de Cristo. Esses livros apócrifos
não têm a inspiração do Espírito Santo.

B. O CÂNON DO ANTIGO TESTAMENTO

O Cânon do Antigo Testamento foi encerrado por


Esdras em cerca de 400 a.C.
a) A LEI DE MOISÉS.
b) OS PROFETAS.
c) OS ESCRITOS.
1) CINCO LIVROS CHAMADOS "A LEI DE MOISÉS"
TORA (PENTATEUCO).
2) OITO CHAMADOS "OS PROFETAS", E QUE FORAM
ASSIM CLASSIFICADOS.
a) PROFETAS ANTERIORES: JOSUÉ, JUÍZES,
SAMUEL E REIS.
b) PROFETAS POSTERIORES MAIORES: ISAÍAS,
JEREMIAS, EZEQUIEL.
c) PROFETAS POSTERIORES MENORES, "OS DOZE".
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3) OS ESCRITOS CONSTANDO DE 12 LIVROS


DIVIDIDOS ASSIM:
a) POÉTICOS: SALMOS, PROVÉRBIOS E Já
b) CINCO ROLOS: (MEGILLOTH) •CANTARES,
RUTE, LAMENTAÇÕES, ECLESIÁSTES, ESTER.
Estes rolos eram lidos em cinco festas dos hebreus
(Cantares, na Páscoa; Rute, no Pentecostes; Eclesiastes, na
festa dos Tabernáculos; Ester, na festa de Purim e
Lamentações, no aniversário da destruição de Jerusalém).
c) RESTANTES: DANIEL, ESDRAS E NEEMIAS E
CRÔNICAS.
Cristo mencionou estas três divisões do Antigo
Testamento em Lucas 24.44, Mateus 23.34-36; Lucas 11.49-
51. Ele pôs Seu selo de autoridade sobre todo o Antigo
Testamento. Os 24 livros dos hebreus são iguais aos 39 do
AT da Bíblia evangélica, somente estão divididos de outra
maneira na versão Septuaginta, tradução do Antigo
Testamento hebraico para o grego, trabalho feito em
aproximadamente 280 a.C.
C. O CÂNON DO NOVO TESTAMENTO
Depois da ascensão de Cristo, enquanto todos os Seus
apóstolos estavam no mundo, a mensagem dEle se espalhava
verbalmente aonde quer que os cristãos fossem. Para eles, a
Bíblia consistia do cânon do Antigo Testamento redigido por
Esdras e usado e aprovado por Jesus Cristo.
Pouco a pouco, apareceram novos livros relatando a
vida e os ensinos de Jesus, e quanto mais crescia a Igreja
Cristã, carecia mais desses livros. Podemos notar três razões
para haver um Cânon autoritativo.
1º O desejo dos cristãos de possuir um volume do
relato da vida e ministério do seu Salvador.
2° A rejeição de livros apócrifos que saíram à luz
ainda no segundo século d.C. ensinando doutrinas falsas.
3° A tradução dos livros para outros idiomas
apresentando os livros canônicos e excluindo os apócrifos.
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Dos escritos dos pais da Igreja primitiva, podemos


notar as seguintes provas para declarar a canonicidade
dos livros:
1. Prova apostólica: se foi escrito por um apóstolo ou
por sua autorização.
2. Prova eclesiástica: se era lido em todas as Igrejas e
era aceito como inspirado.
3. Prova antropológica: se ajudava a suprir as
necessidades espirituais do homem.
4. Prova Paracletológica: se toda a Igreja tinha o
testemunho do Espírito Santo de que o livro era
inspirado.
Assim, a prova feita dos 27 livros que agora temos no
Novo Testamento, foi aceita por todas as Igrejas e todos os
demais livros rejeitados. O cânon do Novo Testamento foi
confirmado e encerrado pelo Concílio de Cartago, no Norte
da África, em 397 d.C
FICOU ASSIM CONSTITUÍDA A DIVISÃO DO
ANTIGO E DO NOVO TESTAMENTO
ANTIGO TESTAMENTO 39
• PENTATEUCO 5
Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio.
• HISTÓRICOS 12
Josué, Juízes, Rute, ISamuel, IISamuel, IReis, IIReis,
ICrônicas, IICrônicas, Esdras, Neemias, Ester.
• POÉTICOS 5
Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cantares de
Salomão.
• PROFETAS MAIORES 5
Isaías, Jeremias, Lamentações de Jeremias, Ezequiel,
Daniel.
• PROFETAS MENORES 12
Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum,
Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias.
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NOVO TESTAMENTO 27
• EVANGELHOS 4
Mateus, Marcos, Lucas, João.
• HISTÓRICO 1 – Atos dos Apóstolos.
• EPÍSTOLAS 21
Romanos, ICoríntios, 2Coríntios, Gálatas, Efésios,
Filipenses, Colossenses, ITessalonicences, II
Tessalonicenses, ITimóteo, 2Timóteo, Tito, Filemom,
Hebreus, Tiago, 1Pedro, 2Pedro, IJoão, 2João, 3João,
Judas.
• REVELAÇÃO 1
Apocalipse.
XI– OS LIVROS APÓCRIFOS

A palavra “apócrifo” (adjetivo grego) significa secreto


ou oculto, e muitas vezes é usada para as escrituras secretas
de algumas seitas que não revelam seus mais profundos
ensinos, senão para alguns de seus adeptos (esoterismo).
Na Igreja primitiva, as Escrituras apocalípticas tinham
um significado difícil de compreender. Mais tarde, a palavra
foi aplicada aos livros espúrios, heréticos ou falsificados. Em
uma palavra, os livros apócrifos são julgados não-canônicos
pelo Judaísmo (referindo-se ao AT) e pela Igreja Cristã (NT).
Os livros apócrifos do AT existentes, todos em grego,
são quatorze, 1 e 2 Esdras, Tobias, Judite, Ester, Sabedoria de
Salomão, Eclesiástico, Baruque (com a epístola de Jeremias),
Cântico dos Três Jovens, História de Suzana, Bel e o Dragão,
Oração de Manassés, e 1 e 2 Macabeu.
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Mas ainda há dois fatores importantes para se guardar


na mente antes de deixarmos este assunto:
1) Quanto mais as Escrituras são estudadas, mais somos
convencidos de que elas são completas em si mesmas,
absolutamente completas e que revelam um plano perfeito do
começo ao fim, não tendo superfluidade nem falta.
2) O que é mais significativo é que a Bíblia contém
três advertências solenes contra qualquer
tentativa de acrescentar qualquer palavra às Escrituras de
Deus. Esta significação é grandemente acentuada pelo fato de
que a primeira de tais advertências foi escrita pelo primeiro
de todos os escritores da Bíblia, e a segunda advertência é
encontrada muito perto do meio da Bíblia, enquanto que a
terceira foi escrita pelo último dos escritores. Observe:
Moisés teve a visão, dada pelo Espírito a respeito do
futuro desconhecido, escreveu a primeira advertência (Dt
4.2).
Salomão, o homem mais sábio do mundo, escreveu a
segunda advertência (Pv 30.5,6).
João, para quem foi dada a tão maravilhosa revelação
do futuro, escreveu a terceira (Ap 22.18,19).
Assim vemos como o Espírito Santo tem antecipado mais que
uma vez esta questão e tem colocado três sentinelas como se
fossem para guardar as Escrituras inspiradas, intactas, e para
evitar qualquer obra não-inspirada entre elas.
Apesar de tudo isso, o concílio de Trento, que estava sob o
controle e. direção do Papa, declarou em 18 de abril de 1546,
a tradição e os livros apócrifos como sendo canônicos e
autoritativos e, desde então, esses livros se encontram nas
Bíblias católico-romanas.
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XII – OS LIVROS PERDIDOS


Tendo considerado a questão dos livros apócrifos,
temos agora de enfrentar um problema de outra natureza.
"Temos o cânon completo em nossa possessão". Porque, sem
dúvida, existiam outros livros, alguns deles escritos por
profetas contendo relatos judaicos, que estão mencionados na
Bíblia, mas que foram perdidos há muito tempo. São os
seguintes:
1. “O livro das guerras do Senhor” (Nm 21.14).
2. “O livro dos Justos” (Js 10.13; 2Sm 1.18).
3. “As crônicas do profeta Natã” (1Cr 29.29).
4. “As crônicas de Gade, o Vidente” (1Cr 29.29).
5. “As profecias de Mas, o Silonita” (2Cr 9.29).
6. “As visões de Ido, o Vidente” (2Cr 9.29).
7. E outros.
Com o conhecimento desses livros perdidos, a
pergunta naturalmente feita é a seguinte: Como podemos
assegurar a nós mesmos que a Bíblia como a temos hoje é
inteira, isto é, completa, a saber, que temos a inteira vontade
de Deus revelada nela? Desta pergunta, naturalmente surgem
mais duas:
1. Qual era a natureza real e significativa daqueles
livros perdidos?
2. Como o cânon da Bíblia foi determinado?

XIII – INFORMAÇÕES DO ANTIGO TESTAMENTO


• Antigo Testamento
39 livros
929 capítulos
23.144 versículos.
• O versículo central do AT é: 2Crônicas 20:8
• O capítulo central do AT é: Já, capítulo 2
• O livro central do AT é Provérbios
• Os menores versículos do AT são Êxodo 20:13 e Jó 3:2
• O maior versículo do AT é Ester 8:9
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• O maior capítulo do AT é o salmo 119


• O menor capítulo do AT é o salmo 117
• A última palavra do AT é “maldição”.
• A Bíblia toda
3.586.483 letras
773.693 palavras
31.101 versículos
1.189 capítulos
O menor capítulo da Bíblia é o salmo 117
O versículo central da Bíblia é Salmos 118.8.
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Atividade de Apoio n° 04

a) O que significa a palavra Cânon?


_________________________________________________

b) Em que ano se encerrou o Cânon do Antigo Testamento e


quem escreveu o último livro desse Cânon?
_________________________________________________
_________________________________________________

c) Em quantas partes é dividido o Antigo Testamento da


Bíblia Hebraica e quais são elas?
_________________________________________________

d) O Cânon do Novo Testamento se iniciou ainda com os


apóstolos, mas foi totalmente reconhecido quando? Em que
Concílio?
_________________________________________________
_________________________________________________

e) Cite três dos seis livros considerados perdidos.


_________________________________________________
_________________________________________________

f) Quantos livros existem no Antigo Testamento?


_________________________________________________
_________________________________________________

g) Quantos capítulos existem no Antigo Testamento?


_________________________________________________

h) Quantos versículos existem no Antigo Testamento?


_________________________________________________
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i) Qual é a última palavra do Antigo Testamento?


_________________________________________________
_________________________________________________
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XIV – INFORMAÇÕES SOBRE O NOVO


TESTAMENTO

O Novo Testamento contém


27 livros
260 capítulos
7.957 versículos
Capítulo central: Rm 13
Versículo central: At 17:17
Livro central: 2Tessalonicenses
Menor versículo: (ARC) Jo 11:35; (ARA) Lc 20:30 Jo
11:35; Ex 20:13.
Maior versículo: Apocalipse 20.4
Menor livro e da Bíblia: 2João
Última palavra do NT: “A graça de nosso Senhor Jesus
Cristo”.

XV A SEQUÊNCIA DA HISTÓRIA BÍBLICA

A - A ÉPOCA PRÉ-ABRAÂMICA
1. O Período Antediluviano
2. O Período do Dilúvio a Abrão. Da criação de Adão à
chamada de Abrão. 4000-2000 a.C. Dois mil anos (números
aproximados para facilitar a memorização).
Esta época abrange dois períodos históricos:
1. O Período Antediluviano 4004 - 2348 = 1.656 anos.
2. Do Dilúvio a Abraão. De 2348 - 1921 = 427 anos.

A ÉPOCA DE ISRAEL
Da chamada de Abrão ao advento de Cristo. 2000 - 5
a.C. Dois mil anos.
1. O Período dos Patriarcas
2. O Período de Israel no Egito
3. Período de Israel no Deserto
4. O Período da Conquista de Canaã
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5. O Período dos Juízes


6. O Período da Monarquia
7. O Período do Reino Dividido
8. O Período do Cativeiro e Restauração
9. O Período Interbíblico
a. A Palestina sob os Persas
b. A Palestina sob os Gregos
c. A Palestina sob os Hasmoneus
d. A Palestina sob os Romanos (tempo de Cristo)
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Atividade de Apoio nº 05

a) Qual é o período que abrange os Patriarcas na


história de Israel?
_________________________________________________

b) A história de Israel compreende dez períodos


distintos, dentre eles destacamos o 3° período que é Israel no
deserto. Qual o tempo de duração deste período?
_________________________________________________

c) O 6° período diz respeito à monarquia. Quanto


tempo durou este período?
_________________________________________________

d) Na época do reino dividido em Reino cio Norte e


Reino cio Sul, Israel e Judá, quais foram os primeiros reis de
ambos os reinos?

Rei do Reino do Norte:


_________________________________________________

Rei do Reino do Sul:


_________________________________________________

e) De quantas tribos era composto o Reino do Norte?


_________________________________________________

f) Como se chamavam as tribos que formavam o


Reino do Sul?
_________________________________________________
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XVI – A ÉPOCA DO CRISTIANISMO

Do advento de Cristo à morte do apóstolo João: 5 a.C -


100 d.C.
Trataremos agora de cada uma destas grandes épocas
da História Bíblica, dividida em períodos. Lembremo-nos de
que é apenas um resumo. Só os fatos marcantes e salientes
aparecem; os pormenores, não.

1. O Período da Vida de Cristo - Evangelhos


2. O Período da Igreja em Jerusalém - At 1 - 7
3. O Período da Igreja em Judéia e Samarra - At 8-12
4. O Período da Igreja Missionária - At 13 em diante.
Temos aqui um resumo da marcha da história bíblica, de
conformidade com o Antigo e o Novo Testamento, tendo em
vista apenas o povo de Deus. A história dos demais povos
bíblicos e outros afins pertence a outro estudo. Por povo de
Deus queremos dizer os fiéis de Deus em todos os tempos,
compreendendo os Judeus e a Igreja de Jesus Cristo.

A Época do Cristianismo nos dias do Novo Testamento


tem quatro períodos:
1. O Período da Vida de Cristo (visto nos Evangelhos).
2. O Período da Igreja em Jerusalém (visto em Atos até o
cap. 7).
3. O Período da Igreja na Judéia e Samaria (visto em
Atos, caps. 8 a 12.
4. O Período da Igreja Missionária (visto em Atos, cap. 13
em diante, epístolas, missões internacionais). Após os
dias do Novo Testamento.
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B Época do Cristianismo pode ser estudada dentro dos


quatro períodos da história secular:
1. O Período Romano, até a queda de Roma (476
d.C).
2. O Período Medieval, da queda de Roma, ao fim do
império Romano do Oriento (476-1453 d. C.)
3. O Período Moderno, do fim do Império Romano do
Oriente à Revolução Francesa (1453-1789 d.C).
4. O Período Contemporâneo, de 1789 aos nossos
dias.
Com seus títulos descritivos, veja abaixo os capítulos
mais importantes da história do povo de Deus:
a) Período da Vida de Cristo (Os evangelhos)
b) Período da Igreja em Jerusalém (Atos 1 - 7)
c) Período da Igreja em Judéia e Samaria (Atos, 8 -
12)
d) Período da Igreja Missionária (Atos 13 em diante e
Epístolas).
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XVII - CRONOLOGIA DOS PERÍODOS


HISTÓRICOS DA BÍBLIA E HISTÓRIA
UNIVERSAL CONTEMPORÂNEA

(Períodos aqui têm aplicação diferente dos anteriores).


1. Período Antediluviano: 1.656 anos (Gn caps. 2-6)
Tempo: de Adão (4004 a.C.) ao Dilúvio (2348 a.C.) Adão
criado em 4004 a.C. O Dilúvio ocorreu em 2348 a.C.
Nesse período, Babilônia - berço da raça Irmana,
atinge elevado grau de civilização. Primeira dinastia de Ur:
2800-2400 a.C. Ur era cidade-reino predominante na época,
no mundo conhecido de então. Era a cidade de Abrão. Foi
depois eclipsada pela cidade de Babilônia. Reinos do Alto e
Baixo Egito. Manes unifica o Egito: 2900 a.C. Cidades-
estados sumerianas.
2. Período do Dilúvio à Dispersão das Raças: 100
anos (Gn caps. 7-11). Tempo: 2348-2248 a.C. Nascimento de
Abrão: 1996 a.C.
De Adão a Abrão: 2008 anos. Sem (filho de Noé)
viveu 98 anos até o Dilúvio e 502 após. Foi uni traço de
união entre as gerações posteriores ao Dilúvio.
3. Período dos Patriarcas: 430 anos (Gn cap. 12 a
Ex cap. -12) Tempo: da chamada de Abrão ao Êxodo (1921-
1491 a.C.) Chamada de Abrão: 1921 a.C.
Do Dilúvio à chamada de Abrão: 427 anos (2348-
1921 a.C.) As provações de Já: cerca de 1845 a.C.
Nascimento de José: 1800 a.C.
Imigração de Jacó e sua família para o Egito: cerca de
1706 a.C.
Nascimento de Moisés: 1571 a.C.
Permanência de Israel no Egito: cerca de 400 anos.
Período da escravidão no Egito: cerca de 100 anos.
Egito - 19 império mundial: 1600 – 1200 (18º e 19°
dinastias). .
Êxodo dos Israelitas: 1491 a.C. Outro cômputo dá
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1450 a.C.
4. Período da Jornada no Deserto e Conquista de
Canaã: 46 anos (Ex, cap. 13 a Js cap. 24).
Tempo: do Êxodo à conquista de Canaã (1491 - 1445
a.C.) Peregrinação no deserto: 40 anos (Nm 10.11 com Dt
2.14). Passagem do Jordão: 1451 a.C.
Conquista de Canaã: 6 anos (1451-1445 a.C.) Apogeu
do Império Hitita: 1400 a.C. Projeção dos gregos e
colonização da Ásia Menor por eles.

5. Período da Teocracia: 345 anos (Jz cap. 1 a 1Sm,


cap. 10). Ver Juízes 11.26. Tempo: época dos Juízes até
Samuel (1445-1100 a.C.) 345 anos.
Ministério de Samuel: 1100-1053 a.C. cerca de 47
anos.
Egito: centro de cultura geral.
Projeção da Grécia. Destruição de Tróia: 1184 a.C.
Os navegantes exploradores fenícios chegam a
Gibraltar: 1100 a.C.
Até aqui, a cronologia é por demais incerta. A época
dos Juízes é uma das piores (a partir do período seguinte, a
História já fornece dados mais seguros para cálculos).

6. Período do Reino Unido ou Monarquia: 120 anos


(1 Sm 11 a 2 Cr 9).
Tempo: de Saul (1053) a Salomão (933 a.C.).
1. Saul: 1053-1013, reinado de 40 anos (At
13.21).
2. Davi: 1013-973, reinado de 40 anos (2Sm
5.4).
3. Salomão: 973-933, reinado de 40 anos (II Cr 9:30-
31). Assíria - império mundial: 900-607 a.C.
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7. Período do Reino Dividido: 347 anos (1 Sm 12 a 2Cr 36)


Tempo: de Roboão (933) a Zedequias (586 a.C.) Reino do
Norte (Israel) durou mais de 200 anos (933- 721 a.C.) Reino
do Sul (Judá) durou mais de 300 anos (933-586 a.C.) Início
do cativeiro do Reino do Norte (Galiléia): 734 a.C.
Cativeiro total do Reino do Norte: 721 a.C.
Início do cativeiro de Judá: 606 a.C. 1º leva de
cativos, inclusive Daniel, ver 2Crônicas 36.6,7 com Daniel
1.1,2. Templo saqueado. Jeoaquim subjugado.
Segunda leva de cativos de Judá: 597 a.C. Nesta leva
foi o profeta Ezequiel, o rei Jeoaquim e 10.000 homens
escolhidos (2Sm 24.14-16). Mais tesouros do templo foi
levados.
Terceira leva de cativos: 586 a.C. Desta vez
Nabucodonozor destruiu Jerusalém e incendiou o templo,
levando entre os cativos o rei Zedequias (2Rs 25.8-12; Jr
52.28-30).
Roma é fundada em 753 a.C.
Os fenícios dão volta à África em 600 a.C.
Faraó Neco tenta construir um canal ligando o mar
Vermelho ao Mediterrâneo utilizando 120.000 homens.
(Fato concretizado no Canal de Suez, no século
passado.)
A Pérsia esmaga o Egito: 525 a.C.
Projeção dos estados gregos - Atenas e Esparta.
8. Período do Cativeiro e Restauração: 174 anos (2
Cr 36 a Ne 13).
Tempo: da primeira leva de cativos de Judó por
Babilônia (606 a.C.), ao final do registro da história bíblica
(cerca de 430 a.C.) Cativeiro: 70 anos.
Restauração: 104 anos.
Decreto de Ciro para a volta dos judeus do cativeiro:
536 a.C.
Reconstrução do templo: 536-516 a.C. (20 anos)
Deposição de Vasti: 482 a.C.
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Ester, rainha da Pérsia: 478 a.C.


Ageu e Zacarias - profetas da restauração: 520 a.C. em
diante Esdras chega à província de Judá como sacerdote: 457
a.C.
Neemias nomeado governador: 445 a.C. Reedifica os
muros e a cidade de Jerusalém, em 444. Volta à Pérsia em
434. Retorna a Jerusalém em 432 a.C. (Ne 13.6).
9. Período Interbíblico: cerca de 400 anos (De
Neemias ao início da Era Cristã).
Impérios dominantes: o Persa: 536-330; o Grego:
330146; O Romano: 146 a.C. a 476 d.C.
RESUMO GERAL DA CRONOLOGIA DO
ANTIGO TESTAMENTO

4004-2400 a.C Mundo antediluviano


2400-2000 a.C Do Dilúvio a Abrão
2000-1800 a.C. Patriarcas: Abraão, Isaque e Jacó
1800-1.400 a.C Israel no Egito
1400-1100 a.C Período dos Juizes
1053-933 a.C A Monarquia Israelita (Saul, Davi o
Salomão).
933-586 a.C O Reino Dividido
606-536 a.C O Cativeiro
536-432 a.C Restauração da nação do Israel
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Atividade de Apoio nº 06

a) O 10° período da história de Israel situa-se na época


do Cristianismo. E se divide em:

1. _________________________________________

2. _________________________________________

3. _________________________________________
) Nos tempos do Novo Testamento, três grandes civilizações
se achavam na Palestina. Que civilizações eram estas?

1. _________________________________________

2. _________________________________________

3. _________________________________________

c) Quantos livros existem no Novo Testamento?

_________________________________________________

d) Qual é o livro central do Novo Testamento?

_________________________________________________

e) Qual é o maior versículo do Novo Testamento?

_________________________________________________

f) Qual é o menor livro do Novo Testamento?

_________________________________________________
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g) Qual é a última frase do Novo Testamento?

_________________________________________________
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XVIII – INFORMAÇÕES DIVERSAS

OS DOZE CÉSARES
1. Augusto (Caio Júlio César Otávio Augusto). 31
a.C. a 14 d.C. (Lc 2.1). “Augusto” foi título conferido pelo
Senado em 27 a.C., e significa sublime, venerando. No seu
reinado Jesus nasceu.
2. Tibério (Tibério Cláudio Nero). 14-37 d.C. (Lc
3.1).
O ministério de Jesus e o começo da Igreja ocorreram
em seu reinado. Reinou com Augusto de 11 a 14 d.C. Seu
ano “15” de Lc 3.1 é contado a partir de 11 d.C.
3. Calígula (Caio Júlio César Germânico Calígula).
37-41 a.C.
4. Cláudio (Tibério Cláudio Druso Nero). 41- 54 d.C.
(At 11.28) Venceu os britânicos em 4 d.C.
5. Nero (Nero Cláudio César Augusto Germânico).
54-68 d.C. (At 25.11; 26.32; Fp 4.22; 2 Tm 4.17; 1Pe 2.17).
Incendiou Roma em 64 d.C., e lançou a culpa sobre os
cristãos. Milhares deles foram queimados vivos ou jogados
na arena para serem comidos por animais famintos. Foi uni
dos maiores monstros da História. Seu prazer era assistir à
agonia de morte de suas vítimas. Executou o apóstolo Paulo,
em 67 d.C.
6. Calha (Sérvio Sulpício Galba). 68-69 d.C. Não é
citado na Bíblia.
7. Tito (Marcos Sálvio Oto). 69 d.C. Não é
mencionado na Bíblia.
8. Vitélio (Aulo Vitélio). 69 d.C. Não é mencionado
na Bíblia. (Os anos 68 e 69 foram de grandes rebeliões
internas).
9. Vespasiano (Tito Flávio Vespasiano). 69-79 d.C.
Não é citado na Bíblia. No seu reinado, Jerusalém foi
destruída no ano 70 d.C., por Tito, seu filho, que então
comandava os exércitos romanos no Oriente.
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10. Tito (Tito Flávio Sabino Vespasiano). 79 - 81.


Filho de Vespasiano. Não é mencionado na Bíblia.
11. Domiciano (Tilo Flávio Domiciano). 81- 96 d.C.
Filho de Vespasiano. Tremendo perseguidor dos cristãos. No
seu reinado, o apóstolo João foi banido para Palmos.
12. Nerva (Marcos Cócio Nerva). 96-98 d.C.

XIX - A BÍBLIA E AS DISPENSAÇÕES


Para descobrirmos a perfeita harmonia e unidade da
Bíblia é necessário estudarmos suas épocas, seus
personagens e as condições sob as quais se deram
determinados períodos.
No estudo das épocas, estudamos historicamente os
tempos bíblicos. Estudando as Dispensações os dividimos
teologicamente.
Nas épocas, vemos o homem em relação a Deus; nas
Dispensações vemos Deus em relação aos homens. Devemos
ter em mente que Deus não somente tem falado de muitas
maneiras, mas também em diversos tempos (Hebreus 1.1).
A falta de observância dos tempos ou
“Dispensações” da Bíblia, pode nos conduzir a um caminho
errado, criar dificuldade e ofuscar a verdadeira significação
das Escrituras.
A narrativa da criação em que se descrevem os seis
dias da criação e o sétimo de descanso, prefiguram as
dispensações da Bíblia. As seis fases da criação
correspondem às seis dispensações que marcam a história do
homem na terra, às quais se segue o sétimo dia de eterna
felicidade.
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Daremos aqui apenas as divisões dispensacionais de


uni modo bastante sintético na tentativa de levar ao leitor
conhecimentos que possam clarear seu entendimento acerca
deste assunto, que em literatura específica é tratado com
maior expressividade.
Dispensação é um período de tempo em que o
homem é provado a respeito da sua obediência a certa
revelação da vontade de Deus. São sete as dispensações:
1. INOCÊNCIA Gênesis 2.6 a Gênesis 3.24 –
sem tempo contável.
2. CONSCIÊNCIA Gênesis 3.1-8.14 cerca de 1656
anos.
3. GOVERNO HUMANO Gênesis 8:15-11:32 cerca de
427 anos.
4. PATRIARCAL OU Gênesis 12:1 - Êxodo 12:3 7
PROMESSA cerca de 430 anos
5. LEI Desde o Êxodo do Egito até a
crucificação de Cristo.
6. GRAÇA Desde a crucificação até o
arrebatamento da Igreja (data
não revelada por Deus, Mt
24.36).
7. MILÊNIO Seu início se dará com a
manifestação (parousia) de
Cristo e se findará com
a instalação do juízo do grande
trono branco, Ap 20:11-15.
Por sua vez, cada dispensação pode ser estudada sob
sete aspectos diferentes que podem nos ajudar na sua
compreensão. De um modo geral, podemos dizer que cada
dispensação tem:
1. Palavra-chave
2. Propósito
3. Revelação
4. Personagens principais
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5. Concerto divino
6. Atos de desobediência
7. Julgamento Divino

XX O SIGNIFICADO DE ALGUMAS
EXPRESSÕES HEBRAICAS
A. Jurar com a mão sob. a coxa (Gênesis 24.2;
47.29-31), significava submissão, obediência irrestrita. Por
isso, Deus tocou a coxa de Jacó! (Gênesis 32.24-32). Dali
para frente, Jacó tornou-se outro.
B. Rasgar as vestes (Gênesis 37.34) Era
demonstração de luto, lamento, tristeza ou protesto. Os
sacerdotes não podiam fazer isso (Levítico 10.6).
C. Semeadura de sal. Significava desolação perpétua
sobre o local. Castigo perene, Juízes 9.45.
D. Pôr a aba da capa sobre alguém (Ester 3.9),
significava proteção. Aqui se tratava da lei do levirato
(Deuteronômio 25.5-10).
E. Um odre na fumaça (Salmos 119.83) Odres são
vasilhas feitas de peles para o transporte de líquidos. Eram
postos sobre a fumaça para ficarem endurecidos pelo calor e
fumaça. Também aumentava a espessura do couro através do
encolhimento. Fala do estado de alma de Davi.
F. Maria desposada com José (Mateus 1.18) o termo
significa noivos, Deuteronômio 20.7; 22.23,24.
G. Um casamento oriental (Mateus 25.1-13). As
núpcias duravam sete dias ou mais. A união definitiva do
casal só se dava no último dia. A lua de mel durava um ano
Deuteronômio 24.5.
H. O caminho de um sábado (Atos 1.12). Era o
caminho permitido no dia de sábado, a distância que ia da
extremidade do arraial das tribos ao Tabernáculo, quando no
deserto, cerca de 1.200 metros.
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I. Brasas sobre a cabeça do inimigo (Romanos


12.20), significa conversão de quem fez mal a um salvo ou
senso de vergonha capaz de levar a mudança de
comportamento. Pode, também, significar uma pesada
acusação da consciência a ponto de cair no desassossego de
espírito. A bondade do crente para com seu inimigo é como
urna espada na sua alma e ajuda ele a tomar urna decisão
agradável a Deus. Leia Pv 25.21,22.
J. A Saudação (Lucas 10.4). A troca de expressões
formais e certas poses que eram feitas na saudação entre os
judeus tomavam algum tempo. Daí a recomendação de Jesus.
K. O Vinho na Cruz (Mt 27.34; Marcos 15.23; oão
19.30). Tal prática era usada para as vítimas insensíveis antes
da morte. Jesus recusou, sofrendo a morte em estado de plena
consciência. Em João 19.30, á na hora da morte, tomou o
vinagre. João foi o discípulo que ficou com o Mestre até a
última hora.
L. Cingir os lombos. Pôr à cintura, apertar, ligar,
vestir, Salmos 18.5; Lucas 12.35; Juízes 3.16; Provérbios
31.17; Isaías 11.5.
M. Achar graça (Gênesis 6.8; Lc 1.30). Graça, não é
apenas um favor não merecido que se recebe, mas também
que se dispensa, achar graça diante do Senhor é receber e
dispensar favores a Deus.
N. Vestir-se de saco. Falava de humilhação diante do
Senhor.I Reis 20.31; Neemias 9.1; Ester 4.1; Salmos 35.13;
Jonas 3.5. Era um tecido grosso fabricado de pêlo de bode.
Usado pelos que pranteavam. Jacó em Gênesis 37.47; Davi,
2Samuel 3.31. Também chamado cilício, era de cor negra
(Apocalipse 6.12).
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XXI – SEITAS POLÍTICO-RELIGIOSAS DO NT


A. Escribas. Existiu no AT, porém, no Novo
Testamento aparecem formando uma classe religiosa.
Quando voltaram da Babilônia, Esdras e Neemias tornaram-
se grandes escribas (Esdras 7.6; Neemias 8.1-4). Quando
apareceram os Fariseus e Saduceus, os Escribas ficaram com
os primeiros.
Nos dias de Jesus eram autorizados expositores da
Lei, daí o serem chamados “Doutores da Lei”. Os Escribas
que se ocupavam do ensino eram chamados Rabi ou Rabinos.

B. Fariseus. Vem do hebraico “parushim” (plural) e


significa, literalmente, “os divididos”, “os separados”.
Observavam rigidamente os preceitos da Lei de
Moisés, tanto a oral como a escrita. Nos dias de Jesus,
desfrutavam de grande prestígio entre o povo. Eram
considerados grandes mestres e homens piedosos. No seu
zelo fanático pela Lei das purificações e as regras que a
tradição (Mishnah) lhes acrescentara, evitavam todo contato
com os “pecadores”, pessoas que, segundo eles, violavam a
“Lei”. Jesus falou dos pecados dessa seita e responsabilizou-a
por tantos crimes, injustiças e hipocrisias nos Seus dias.
Criam na ressurreição e na imortalidade da alma.

C. Saduceus. A seita dos Saduceus era pequena,


porém muito conceituada, pois os membros que a integravam
eram ricos e influentes. Eram mais políticos do que religiosos
e tinham bastante conceito entre os romanos. Eram céticos,
materialistas ou livres pensadores dos dias de Jesus.
Não acreditavam na ressurreição, na imortalidade da
alma, nos anjos, na providência divina; rejeitavam a tradição
oral e interpretavam a Lei e os Profetas diferentemente dos
outros. Fariseus e Saduceus, pela sua política e credo
religioso, eram irreconciliáveis. O apóstolo Paulo tirou
proveito dessas divergências quando estava sendo julgado no
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Sinédrio (Atos 23.1-10).


D. Publicanos. Era uma classe imposta pelos
dominadores romanos com a missão de lhes coletarem os
impostos. Eram funcionários romanos e eram odiados e
escorraçados. Muitos judeus eram publicanos devido a
rentabilidade da profissão.
O chefe dos publicanos em Roma impunha urna taxa; os
chefes dos “portitores” dos países dobravam essa taxa e
distribuía os encargos para o povo e, assim, sucessivamente.
Daí a razão de serem conhecidos como ladrões, exploradores
(Lc 3.13). Assim, pode-se perceber por que Zaqueu tomou
sua atitude em Lc 19.8.
E. Essênios. Depois dos Fariseus, os Essênios eram
os mais numerosos entre os judeus. Eram separatistas e
formavam uma verdadeira congregação distinta do judaísmo
como de outras seitas existentes. Não são mencionados no
Novo Testamento.
Habitavam a região ocidental do mar Morto e eram
ascetas e místicos. Nas questões doutrinárias, eram parecidos
com os Fariseus e odiavam os Saduceus. Viviam em
comunidade separada.
F. Samaritanos. Formavam a classe mais odiada
pelos Judeus. Sargão, rei da Assíria, levou cativa Samaria e
os Judeus do Norte e para Samaria levou estrangeiros para
habitar a região (2Rs 17.24- 41). Esse povo era pagão e
idólatra, nos tempos de Jesus aumentou a rivalidade tendo em
vista a construção (nos tempos de Esdras e Neemias) de um
templo rival no monte Gerizim.
De tal maneira, se acentuaram as rivalidade entre eles, que os
Judeus consideravam os Samaritanos como cães.
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Quando os Judeus do Norte iam para Jerusalém


passavam pela Peréia, pois também era um insulto para os
Samaritanos passar um judeu por ali com destino a Jerusalém
(Lc 9.51-55). Jesus, para ilustrar o amor ao próximo, aos
orgulhosos judeus, usou a figura de um samaritano (Lucas 10
e Lucas 17.16).
G. Herodianos. Formavam um partido mais político
do que religioso. Uma espécie de fraternidade em honra aos
Herodes, começada logo após a morte do primeiro, Herodes,
o Grande, em 4 ou 3 a.C. Pregavam incondicional fidelidade
a Herodes quanto ao pagamento dos tributos. Julgavam que
se podia violar a Lei de Moisés para se construir templos de
idolatria aos romanos e a seus imperadores - uma espécie de
mistura de judaísmo com romanismo pagão.
Eram aliados aos Fariseus contra Jesus que preveniu
seus discípulos contra o "fermento de Herodes" e "fermento
dos fariseus" (Marcos 8.15).
H. Zelotes. Descendentes de Judas de Gâmala, que
incitou os judeus a uma revolta contra Roma em 6 d.C.
(Antiguidades 18.1, Flávio Josefo). Eram chamados Zelotes
pelo zelo excessivo que tinham em relação à Lei de Moisés, o
que faziam à custa da força e da espada. Tinham também o
nome de Sicários, nome que deriva de Sica, arma romana que
usavam em defesa da Lei mosaica. A palavra 'sicário'
significa assassino assalariado.
Em doutrina, eram iguais aos Fariseus, porém, tinham
acentuado amor à liberdade e desprezo à vida. Não pagavam
tributo a César e matavam os judeus que o fizessem. Foram
se degenerando até se tornarem um grupo de bandidos e
salteadores (Atos 5.37).
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XXII – PESOS, MEDIDAS E MOEDAS

Alqueire – (para secos) 22kg


Alqueire – (modios) medida de 9 litros. Mt 5.15; Mc 4.21
Arrátel – (libra) 327,45g, João 12.3; 19.39
Bato – cerca de 22 litros. Ezequiel 45.11; Isaías 5.10
Beca – 5,7g, Gênesis 24.22
Braça – 1,80m, Atos 27.28
Cabo –2 litros, 2Reis 6.25
Gado – 40 litros, Lucas 16.6
Cana – 3,30m, Ezequiel 40.3
Ceitil – 10a. parte do denário. Mateus 10. 29
Côvado hebraico – Cerca de 45cm. Dt 3.11; João 21.18
Côvado romano: 54,9cm
Coro – 220 litros, Ezequiel 45.14
Dárico – o mesmo que sido 1Crônicas 29.7
Denário – fim dia de trabalho, Mateus 20.2
Didracma – 2 denários, Mateus 17.24
Dígito – (dedo), quase 2cm. Jeremias 52.21
Dracma – igual a um denário. Lucas 15.8
Efa 22kg Jz 6.19; Am 8.5 – igual a um alqueire (para secos).
Estádio – 184,9m. Lucas 24.13; João 6.19
Gera – 0,5g. Êxodo 30.13; Ezequiel 45.12
Him – 3,6 litros - Levítico 19.36
Jornada de um sábado – cerca de 1,5km, Atos 1.12; Nm 35.5
Jornada de um dia – cerca de 32km
Jeira – área que dois animais atrelados podiam arar em um
dia (1 Samuel 14.14; Isaías 5.10).
Khoinix – 1,4 litros, Apocalipse 6.6
Lethech – Cerca de 110 litros
Logue – 0,3 litros - Levítico 14.10
Libra – prata ou ouro - João 12.3; 19.39. Proporção da prata
para o ouro: 15 por 1. Equivalente: 327,5 litros.
Largura da mão – 7,6 cm. 1 Reis 7.26; Ex 25.25; Ez 40.5
Mina ou Maneh – cerca de 500g. 1 Reis 10.17; Lucas 19.20
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Metreta – Cerca de 38 litros - João 2.6


Ômer – 220 litros (líquidos) 10 alqueires (secos) Levítico
27.16
Ômer ou Gômer 2,2 litros – Êxodo 16, 18, 22, 32, 33
Coro (koros) – 525 litros – Lucas 16.7
Palmo – 22cm (1/2 côvado) 1Samuel 17.4; Êxodo 28.16
Pim – 2/3 do siclo 1Samuel 13.21 “pim” para as relhas
Passo – 32,9 cm 1Samuel 20.3
Quatro dedos – Mesmo que a largura da mão - 1Reis 7.26
Sextário Duodécima parte do Bato - Levítico 14.10
Siclo – 9,5g – unidade de peso – Gênesis 23.5; Números
31.52
Siclo – 4 denários, unidade monetária Talento – 60 ou 30kg
Ouro (1Reis 20.39); Prata (2Samuel 12.30);
Ferro (1Crônicas 29.7); Bronze (Êxodo 38.29) Xestes -1/2
litro. Marcos 7.4

XXIII – A ESCRITA PRIMITIVA

Graças às descobertas da arqueologia, ciência que


investiga os vestígios materiais da vida e da cultura dos
povos ditos primitivos, o historiador do livro tem persistentes
esforços do homem para se comunicar e documentar
permanentemente suas idéias.
Os métodos criados correspondem em cada etapa da
história, ao nível da evolução econômica e social alcançada.
Com efeito, o estudo das inscrições
proporciona as variadas informações sobre o homem em
determinados períodos.
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A. A COMUNICAÇÃO ORAL
A narrativa oral constituiu, durante séculos, a única
forma de comunicação e permitiu perpetuar muitas tradições,
antes que existisse alguma forma de escrita. Deu origem a
técnicas mnemônicas, como os engenhosos quipos do antigo
Peru, que ajudavam fixar a ordem cronológica dos
acontecimentos, assim como quantidades e datas. Depois da
criação e aperfeiçoamento das formas de escrita, a narrativa
oral continuou sendo o meio de divulgação das massas
analfabetas e a única via cultural para chegar a elas. Até bem
avançada época da Idade Média, continuou a atividade dos
trovadores ambulantes, dos jograis profissionais e dos
narradores de contos.

B. A ESCRITA PRIMITIVA
Vamos examinar, em seguida, alguns dos principais
meios de comunicação escrita que estabelecem um tênue fio
de continuidade na lenta evolução das bases do livro. Entre as
diferentes formas que merecem ser mencionadas, figuram:
1. Pictogramas. Este termo provém do latim “pictus”,
pintado, e do grego “graphein”, escrever; designa os sinais
especiais que correspondem a cada objeto representado. Os
objetos naturais de uso comum desenhados de maneira
semelhante em diferentes partes do mundo, muito distantes
umas das outras, tinham um valor idêntico. O significado de
uma série de pictogramas se deduzia pelo sentido comum e
por dedução lógica, segundo sua justaposição.
2. Ideogramas. Esta palavra deriva de dois vocábulos
gregos: “idéa” (“idéia”) e “gramma” (“letra”). Neste sistema
de escrita, os sinais representam idéias, qualidades, ações e
obras por meio da sugestão e não pela representação direta ou
gráfica do objeto. O desenvolvimento deste sistema de escrita
obrigou seus autores a utilizar todas as suas faculdades
inventivas; por sua vez, a compreensão da escrita exigia igual
processo mental por parte do leitor.
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3. Hieróglifos. Vem do grego “hieros” (“sagrado”) e


“glaphein” (“gravar”). Os desenhos representavam bocas,
mãos, cabeças, águias e diversos pássaros, leões, serpentes e
outros animais. Os hieróglifos mais conhecidos são os do
Egito antigo, embora existisse também, entre os maias e os
astecas da América pré-colombiana, um estilo de escrita que
possuía certas características dos hieróglifos.
Em 1799, foi encontrada, no Egito, a chamada pedra
de Rosetta, que serviu de base ao famoso arqueólogo francês
Champolion para compilar uma gramática. Esse trabalho
permitiu a tradução de inúmeros hieróglifos egípcios e o
mundo contemporâneo pôde, assim, adquirir novos
conhecimentos sobre aquela antiga civilização que floresceu
às margens do rio Nilo.
4. Cuneiforme. Esta palavra provém de dois vocábulos
latinos: “cuneu” (“cunha”) e “forma” (“figura”); emprega-se
para designar a escrita dos assírios, persas e medos da Ásia
Menor.
Originariamente, apresentava imagens de olhos, mãos,
pés, etc., mas, numa evolução inevitável, os sinais adquiriram
sentido e forma convencionais. Para escrever, utilizava-se
uma cunha, com a qual o escriba fazia incisões sobre
tabuinhas de argila molhada que depois se coziam, ficando,
assim, endurecidas e aptas para o fim visado. A cunha podia-
se manejar em diversas posições, obtendo-se impressões
horizontais, perpendiculares ou oblíquas.
Outro símbolo de forma triangular era feito com a
ponta. Estes sinais primários permitiram elaborar uma grande
combinação de caracteres.
Embora complicado, este sistema foi usado durante
mais de três milênios; mas, com a introdução do sistema
alfabético por comerciantes ocidentais, a escrita cuneiforme
foi, gradualmente, perdendo a aceitação e caiu em desuso.
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As tabuinhas de argila, com seus curiosos sinais,


permaneceram. ocultas, durante séculos, sob as ruínas
daquelas civilizações descobertas nos tempos
9090 modernos. Seu significado não foi conhecido.
Até meados do século passado, quando um militar
britânico, Sir Henry Rawlinson, conseguiu decifrar uma
inscrição trilingüe na grande pedra de Behistun, fornecendo,
assim, a chave para a tradução do sistema cuneiforme.
Outras formas primitivas de comunicação provêm dos
índios norte-americanos e incluem: a) gestos, uma língua
franca das tribos nômades das planícies do Oeste; b) escrita
sagrada com areia de cores, que só os feiticeiros e
curandeiros podiam utilizar; c) sinais de fumaça para a
comunicação a grande distância; e d) escrita pictográfica
sobre couros, utilizando pêlos, peles vermelhas para
documentar suas grandes proezas e que não chega a constituir
um sistema hieróglífico formal.
5. Escrita silábica. Esta palavra, “silábica”, provém do latim
“sylaba”, e significa “o que se mantém junto”. A escrita
silábica é aquela em que cada sílaba é representada por um
sinal fonético, uma letra ou conjunto de letras que se
pronuncia em uma só emissão de voz. Serviu esse sistema de
ligação entre as formas primitivas de escrita e os sistemas
alfabéticos, que constituíram um grande avanço por sua
maior precisão.
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Atividade de Apoio nº 07

a) Pelo que lemos, aprendemos que durante o período do


Império Romano os seus governantes tinham o título de
César e ao todo foram doze os Césares. Qual destes Césares
ateou fogo em Roma? E qual era o seu verdadeiro nome?
_________________________________________________

b) Qual é o significado literal da palavra dispensação?


_________________________________________________

c) Quantas dispensações a Bíblia registra?


_________________________________________________

d) Por falta o templo que fora destruído durante as invasões


os israelitas arruinaram outro lugar para suas reuniões de
oração, como se chamava este lugar?
_________________________________________________

e) Cite uma das grandes festas dos israelitas.


_________________________________________________

f) O Purim e a Dedicação também fazem parte das festas do


calendário israelita. Quando estas festas foram introduzidas
neste calendário?
_________________________________________________
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CABRAL, J. Introdução bíblica. Editora universo.


GILBERTO, Antônio. A Bíblia - o livro, a historia, a
mensagem. Rio de Janeiro: Editora CPAD.
GILBERTO, Antônio. A Bíblia através dos séculos. Rio de
Janeiro: Editora CPAD.
JENSEN, Irving L. Desfrute a sua Bíblia. Editora Centro de
Publicações Cristãs.
MEIN, John. A Bíblia e como chegou até nós. Rio de Janeiro:
Editora Juerp.
PIERREGIBERT. Como a Bíblia foi escrita. São Paulo:
Edições Paulinas.

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