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01 - Biliologia
01 - Biliologia
BIBLIOLOGIA
EDIÇÃO 2022
PALAVRA DO PRESIDENTE
INDÍCE
Introdução .............................................................................. 09
I – O Caráter da Bíblia .......................................................... 10
II – A Inspiração da Bíblia ..................................................... 12
III – Como veio a nós a Bíblia ............................................... 19
IV – Quem escreveu o Pentateuco ......................................... 25
V – Os Manuscritos da Bíblia ................................................ 30
VI – Manuscritos do Antigo e Novo Testamento em Grego. 38
VII – As Bíblias Impressas mais antigas .............................. 41
VIII – Os Manuscritos do Mar Morto ................................... 43
IX – A Tradução da Bíblia ..................................................... 45
X – O Cânon das Escrituras ................................................... 53
XI – Os Livros Apócrifos ...................................................... 59
XII – Os Livros Perdidos ....................................................... 61
XIII – Informações do Antigo Testamento ........................... 62
XIV – Informações sobre o Novo Testamento ...................... 64
XV - Sequência da História Bíblica ...................................... 65
XVI – A Época do Cristianismo ............................................ 67
XVII - Cronologia dos Períodos Históricos da Bíblia e História
Universal Contemporânea ...................................................... 69
XVIII – Informações Diversas .............................................. 75
XIX – A Bíblia e as Dispensações ......................................... 77
XX – O Significado de Algumas Expressões Hebraicas ...... 79
XXI – Seitas Político-Religiosas do NT ................................ 81
XXII – Pesos, Medidas e Moedas ......................................... 85
XXIII – A Escrita Primitiva ................................................... 87
INTRODUÇÃO
• A Bibliologia é parte da Teologia Bíblica e da
Teologia Histórica.
• Nos estudos superiores, ela é chamada Isagoge,
termo grego que significa conduzir para dentro, porque o
citado estudo procura conduzir o estudante para o campo das
Sagradas Escrituras, onde aprendemos os mistérios do Pai, e
do Filho, e do Espírito Santo.
• Bibliologia é, sem dúvida, o estudo introdutório da
Bíblia. Serve de grande auxílio para o estudante na
compreensão da Palavra de Deus e se constitui num
verdadeiro manancial em qualquer área da Teologia.
• Unia das grandes dadivas da Biblio logia é a
exposição da muilagrosa história da Bíblia - a maneira em que foi
formada e como chegou até nós.
• A Bíblia e unia sumidade ao tratar de assuntos
divinos e muito mais quando trata do ser humano. Ela faz
referência a uma infinidade de assuntos relacionados ao
humano e ao terreno.
• A Bíblia fala de reis, de países, povos, raças,
línguas, usos e costumes, culturas, doutrinas, religiões e
seitas, montanhas, rios, desertos, mares, climas, solos,
estradas, plantas, cereais, minérios, animais, comércio e de
todas as mazelas humanas, etc.
• É este o imenso universo da revelação divina que
temos na Bíblia, daí a necessidade de todos nós termos uma
noção desses fatos registrados no santo livro para melhor
orientarmos aqueles que nos cercam, sejam judeus, gregos ou
a Igreja de Cristo.
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I – O CARÁTER DA BÍBLIA
A ESTRUTURA DA BÍBLIA
Casca de um papiro
PALVRA DE
DEUS ANTIGO NT
TESTAMENTO
PACTO
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II - A INSPIRAÇÃO DA BÍBLIA
* ANJOS,
* VISÕES,
* SONHOS,
* VOZES E
* MILAGRES.
Atividade de Apoio nº 01
INTRODUÇÃO
Atividade de Apoio nº 02
IX – A TRADUÇÃO DA BÍBLIA
Era preciso a tradução da Bíblia para dar
cumprimento às palavras do Senhor Jesus após ressuscitar:
“Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”
(Mc 16.15).
Ora, o mundo está dividido em nações, tribos e povos,
cada qual com suas línguas. Hoje, quando vemos as
Escrituras traduzidas em mais de 1.700 línguas, sabemos que
Aquele que comissionou os discípulos para tão grande obra,
proveria também os meios para a sua realização.
A. VERSÕES SEMÍTICAS
1) O Pentateuco Samaritano
Não é propriamente uma versão. É o texto hebraico do
Pentateuco, escrito nos velhos caracteres hebraicos ou em
samaritano. Trata-se de um dialeto oriundo do hebraico
antigo, surgido com a mistura do povo assírio trazido para
Samaria por Sargão II, por ocasião do cativeiro das dez
tribos. E uma mistura do hebraico antigo com o assírio.
B. VERSÕES GREGAS
1) A Septuaginta
É comumente designada por “LXX”. O nome vem do
latim “Septuaginta”, que quer dizer “70”. Aristeas, escritor da
corte de Ptolomeu Filadelfo, que reinou de 285-246 a.C.,
escrevendo a seu irmão Filócrates, conta que o referido
monarca, por proposta de seu bibliotecário, Demétrio de
Falero, solicitou ao sumo sacerdote judaico, Eleazar, que lhe
enviasse doutores versados nas Sagradas Escrituras para
preparar-lhe uma versão delas, em grego. Ele muito ouvia
falar das Escrituras e queria uma versão delas, para
enriquecer sua vasta biblioteca, em Alexandria. O sumo
sacerdote escolheu 72 eruditos (6 de cada tribo) e enviou-os a
Alexandria, os quais completaram a versão em 72 dias.
Josefo registra o fato com detalhes que o espaço não nos
permite registrar. De 72 derivou-se o nome "Septuaginta." A
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C) VERSÕES LATINAS
O latim era a língua. falada pelos romanos. Foi língua
importantíssima, especialmente considerando-se que o último
império mundial foi o romano. O latim foi implantado à
medida que o império romano realizava suas conquistas. João,
em seu Evangelho, diz-nos que o título posto sobre a cruz de
Jesus estava escrito também em latim (Jo 19.20). Foram as
seguintes as versões latinas:
1) A Antiga Versão Latina.
2) A ítala.
3) A Revisão de Jerônimo.
4) A Vulgata. É uma nova versão da Bíblia por
Jerônimo. O AT foi traduzido diretamente do hebraico
e do NT revisto. Em assuntos bíblicos, foi Jerônimo o
homem mais sábio do seu tempo. Era também dotado
de grande piedade e valor moral. Para realizar esta
obra, ele instalou-se num mosteiro, em Belém. Baseou-
se na Héxapla de Orígenes. A versão foi feita em 387-
405 d.C. Tinha Jerônimo 60 anos quando iniciou a
tarefa. Já antes, em Belém, fizera a revisão da Antiga
Versão Latina.
A Vulgata foi a Bíblia da Igreja do Ocidente na Idade
Média. Foi também ela o primeiro livro impresso após a
invenção do prelo.
5. A Eslavônica, feita no Século IX. Base: os LXX. É
ainda hoje usada pelos eslavos orientais e meridionais.
D) VERSÕES EUROPÉIAS
Após um intervalo de 300 anos, começaram no século
XIV as traduções nas línguas da Europa, tais como o francês
(1487), o italiano (1432), o alemão (1534), o sueco (1541), o
dinamarquês (1550), o holandês (1560), o espanhol (1602), o
finlandês (1642), o português (1681), etc.
Hoje, a Bíblia está traduzida não só em todas as
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b) A Versão de Figueiredo
Atividade de Apoio nº 03
1. O primeiro texto bíblico hebraico foi impresso em que
ano?
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A. FORMAÇÃO DO CÂNON
NOVO TESTAMENTO 27
• EVANGELHOS 4
Mateus, Marcos, Lucas, João.
• HISTÓRICO 1 – Atos dos Apóstolos.
• EPÍSTOLAS 21
Romanos, ICoríntios, 2Coríntios, Gálatas, Efésios,
Filipenses, Colossenses, ITessalonicences, II
Tessalonicenses, ITimóteo, 2Timóteo, Tito, Filemom,
Hebreus, Tiago, 1Pedro, 2Pedro, IJoão, 2João, 3João,
Judas.
• REVELAÇÃO 1
Apocalipse.
XI– OS LIVROS APÓCRIFOS
Atividade de Apoio n° 04
A - A ÉPOCA PRÉ-ABRAÂMICA
1. O Período Antediluviano
2. O Período do Dilúvio a Abrão. Da criação de Adão à
chamada de Abrão. 4000-2000 a.C. Dois mil anos (números
aproximados para facilitar a memorização).
Esta época abrange dois períodos históricos:
1. O Período Antediluviano 4004 - 2348 = 1.656 anos.
2. Do Dilúvio a Abraão. De 2348 - 1921 = 427 anos.
A ÉPOCA DE ISRAEL
Da chamada de Abrão ao advento de Cristo. 2000 - 5
a.C. Dois mil anos.
1. O Período dos Patriarcas
2. O Período de Israel no Egito
3. Período de Israel no Deserto
4. O Período da Conquista de Canaã
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Atividade de Apoio nº 05
1450 a.C.
4. Período da Jornada no Deserto e Conquista de
Canaã: 46 anos (Ex, cap. 13 a Js cap. 24).
Tempo: do Êxodo à conquista de Canaã (1491 - 1445
a.C.) Peregrinação no deserto: 40 anos (Nm 10.11 com Dt
2.14). Passagem do Jordão: 1451 a.C.
Conquista de Canaã: 6 anos (1451-1445 a.C.) Apogeu
do Império Hitita: 1400 a.C. Projeção dos gregos e
colonização da Ásia Menor por eles.
Atividade de Apoio nº 06
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) Nos tempos do Novo Testamento, três grandes civilizações
se achavam na Palestina. Que civilizações eram estas?
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OS DOZE CÉSARES
1. Augusto (Caio Júlio César Otávio Augusto). 31
a.C. a 14 d.C. (Lc 2.1). “Augusto” foi título conferido pelo
Senado em 27 a.C., e significa sublime, venerando. No seu
reinado Jesus nasceu.
2. Tibério (Tibério Cláudio Nero). 14-37 d.C. (Lc
3.1).
O ministério de Jesus e o começo da Igreja ocorreram
em seu reinado. Reinou com Augusto de 11 a 14 d.C. Seu
ano “15” de Lc 3.1 é contado a partir de 11 d.C.
3. Calígula (Caio Júlio César Germânico Calígula).
37-41 a.C.
4. Cláudio (Tibério Cláudio Druso Nero). 41- 54 d.C.
(At 11.28) Venceu os britânicos em 4 d.C.
5. Nero (Nero Cláudio César Augusto Germânico).
54-68 d.C. (At 25.11; 26.32; Fp 4.22; 2 Tm 4.17; 1Pe 2.17).
Incendiou Roma em 64 d.C., e lançou a culpa sobre os
cristãos. Milhares deles foram queimados vivos ou jogados
na arena para serem comidos por animais famintos. Foi uni
dos maiores monstros da História. Seu prazer era assistir à
agonia de morte de suas vítimas. Executou o apóstolo Paulo,
em 67 d.C.
6. Calha (Sérvio Sulpício Galba). 68-69 d.C. Não é
citado na Bíblia.
7. Tito (Marcos Sálvio Oto). 69 d.C. Não é
mencionado na Bíblia.
8. Vitélio (Aulo Vitélio). 69 d.C. Não é mencionado
na Bíblia. (Os anos 68 e 69 foram de grandes rebeliões
internas).
9. Vespasiano (Tito Flávio Vespasiano). 69-79 d.C.
Não é citado na Bíblia. No seu reinado, Jerusalém foi
destruída no ano 70 d.C., por Tito, seu filho, que então
comandava os exércitos romanos no Oriente.
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5. Concerto divino
6. Atos de desobediência
7. Julgamento Divino
XX O SIGNIFICADO DE ALGUMAS
EXPRESSÕES HEBRAICAS
A. Jurar com a mão sob. a coxa (Gênesis 24.2;
47.29-31), significava submissão, obediência irrestrita. Por
isso, Deus tocou a coxa de Jacó! (Gênesis 32.24-32). Dali
para frente, Jacó tornou-se outro.
B. Rasgar as vestes (Gênesis 37.34) Era
demonstração de luto, lamento, tristeza ou protesto. Os
sacerdotes não podiam fazer isso (Levítico 10.6).
C. Semeadura de sal. Significava desolação perpétua
sobre o local. Castigo perene, Juízes 9.45.
D. Pôr a aba da capa sobre alguém (Ester 3.9),
significava proteção. Aqui se tratava da lei do levirato
(Deuteronômio 25.5-10).
E. Um odre na fumaça (Salmos 119.83) Odres são
vasilhas feitas de peles para o transporte de líquidos. Eram
postos sobre a fumaça para ficarem endurecidos pelo calor e
fumaça. Também aumentava a espessura do couro através do
encolhimento. Fala do estado de alma de Davi.
F. Maria desposada com José (Mateus 1.18) o termo
significa noivos, Deuteronômio 20.7; 22.23,24.
G. Um casamento oriental (Mateus 25.1-13). As
núpcias duravam sete dias ou mais. A união definitiva do
casal só se dava no último dia. A lua de mel durava um ano
Deuteronômio 24.5.
H. O caminho de um sábado (Atos 1.12). Era o
caminho permitido no dia de sábado, a distância que ia da
extremidade do arraial das tribos ao Tabernáculo, quando no
deserto, cerca de 1.200 metros.
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A. A COMUNICAÇÃO ORAL
A narrativa oral constituiu, durante séculos, a única
forma de comunicação e permitiu perpetuar muitas tradições,
antes que existisse alguma forma de escrita. Deu origem a
técnicas mnemônicas, como os engenhosos quipos do antigo
Peru, que ajudavam fixar a ordem cronológica dos
acontecimentos, assim como quantidades e datas. Depois da
criação e aperfeiçoamento das formas de escrita, a narrativa
oral continuou sendo o meio de divulgação das massas
analfabetas e a única via cultural para chegar a elas. Até bem
avançada época da Idade Média, continuou a atividade dos
trovadores ambulantes, dos jograis profissionais e dos
narradores de contos.
B. A ESCRITA PRIMITIVA
Vamos examinar, em seguida, alguns dos principais
meios de comunicação escrita que estabelecem um tênue fio
de continuidade na lenta evolução das bases do livro. Entre as
diferentes formas que merecem ser mencionadas, figuram:
1. Pictogramas. Este termo provém do latim “pictus”,
pintado, e do grego “graphein”, escrever; designa os sinais
especiais que correspondem a cada objeto representado. Os
objetos naturais de uso comum desenhados de maneira
semelhante em diferentes partes do mundo, muito distantes
umas das outras, tinham um valor idêntico. O significado de
uma série de pictogramas se deduzia pelo sentido comum e
por dedução lógica, segundo sua justaposição.
2. Ideogramas. Esta palavra deriva de dois vocábulos
gregos: “idéa” (“idéia”) e “gramma” (“letra”). Neste sistema
de escrita, os sinais representam idéias, qualidades, ações e
obras por meio da sugestão e não pela representação direta ou
gráfica do objeto. O desenvolvimento deste sistema de escrita
obrigou seus autores a utilizar todas as suas faculdades
inventivas; por sua vez, a compreensão da escrita exigia igual
processo mental por parte do leitor.
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Atividade de Apoio nº 07
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS