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03-19 São José
03-19 São José
1. A oração
a) Pensar, ponder, refletir
José, seu esposo, que era justo, não querendo difamá-la, resolveu deixá-la secretamente (Mt
1,19).
A vida de José é silenciosa mas não é cômada. Todas as cenas do Evangelho em que aparece há
uma tensão, uma aflição. Não imaginemos José tranquilamente brincando com o Menino.
c) Prontidão
Despertando, José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado (Mt 1,24).
Amar a Vontade de Deus.
Buscar o silêncio da oração. Sempre começamos e terminamos invocando “São José, meu Pai e
Senhor”.
2. A humildade
São José foi um santo obscuro até a Idade Moderna, quando Teresa de Jesus promoveu a sua
devoção; mal se falava dele nos séculos anteriores. Passou oculto durante a sua vida e quis
também passar oculto durante muito tempo, aos olhos dos fieis de toda a cristandade (Do nosso
Padre; Meditações, n. 440; v. 5, p. 127).
O hino Te Ioseph: muito recente.
Ser “como esses grandes brilhantes, que ficam onde os colocam – seja qual for o seu posto –
sem protestar, sem soberba” (Instrução, 31-V-1936, nota 9; Meditações, 354).
A humildade de don Javier ao dar um aviso sobre algumas perseguições contra a Obra.
A serenidade, a pena por essas pessoas, e o desejo que rezássemos por elas.
3. A caridade
Há uma meditação muito bonita do nosso Padre sobre esta festa (19 de março de 1968):
para os que na Obra têm função de governo, São José parece-me excelente. Não intervém a
não ser quando é necessário, e então o faz com fortaleza e sem violência. Este é José (Josemaria
Escrivá, Em diálogo com o Senhor, 50; “São José, nosso pai e senhor”).
A seção “Gente comum” do livro A história do Opus Dei: “A existência da maior parte das
pessoas do Opus Dei é tão normal como a do resto dos cidadãos do seu país” (p. 548). “Embora
não se tenham modificado suas circunstâncias humanas ou profissionais, transformou-se a sua
relação com Deus [...], com os outros e com as ocupações cotidianas” (p. 549).
Seguem-se belos relatos de irmãs e irmãos nossos em diversos países.
“Jean-Luc Navarro é um enfermeiro de radiologia aposentado. Casado, tem seis filhos e
mora em Paris. Para ele, rezar é o primeiro passo da missão apostólica do cristão, ao que se
segue o cuidado delicado de cada um, em especial dos doentes que ele atende como voluntário:
«A maneira de me aproximar da pessoa que sofre consiste em colocar-me fisicamente de
joelhos diante dela. Há doentes que chegam muito cansados, em cadeiras de rodas. Aproximo-
me deles e lhes pergunto se podem levantar os pés, e me ajoelho ali, a fim de erguer as placas
que apoiam os pés na cadeira. Então eu ajudo o paciente a colocar o pé no chão e lhe digo que
vou ajudá-lo a se levantar. Como ele não está acostumado a tanto cuidado, me olha... Já desde
o primeiro momento juntos, somos amigos. Essa pessoa me olha com carinho, eu o olho com
carinho, e já nos conhecemos. E quando volta para outra sessão de rádio, porque está
hospitalizado, e me pergunta: “Por que você é tão bom comigo?”, eu digo que é porque é uma
pessoa que sofre, que é algo que sai do meu coração e que minha fé também me leva a servi-lo.
A fé ajuda muito. Com o passar do tempo a amizade chega ao ponto de poder dizer-lhe: “Bem,
você também poderia rezar um pouco”. E me responde: “Eu não sei rezar”. E eu lhe explico
que rezar é falar com Jesus, com Alguém que o ama muito».” (J. L. G. Gullón, J. F. Coverdale,
A história do Opus Dei, Quadrante, 2022, pp. 548-549; cap. 27, “Gente comum”).
Nessa seção de “Gente comum”, poderia estar o nosso relato.
Em nome de Jesus e de Maria, este duplo tesouro que vos foi tão caro, vos suplico (Oração a
São José para depois da Comunhão).
São José (19/03/22: Butantã)
Jesus conta a parábola do senhor que volta no meio da noite: Felizes os servos a quem o senhor
encontrar vigiando, quando vier (Lc 12,37). Fala da atitude de vigilância: Quem é o
administrador fiel e prudente que o Senhor estabelecerá sobre as pessoas da sua casa, para
dar a cada um a seu tempo a medida de trigo? (Lc 12,42).
Começamos a Missa respondendo a essa pergunta: Ecce fidelis servus et prudens, quem
constitui Dominus super familiam suam (Antífona de entrada).
Ontem pedíamos a esse pai que cuidasse da nossa família e nos desse o que mais desejamos.
E pedimos à pessoa certa: De alguns anos para cá, no dia de sua festa, sempre lhe peço algum
favor especial. Nunca deixei de ser atendida. Se o pedido não é muito conforme à glória de
Deus, ele o endireita para meu maior bem (Santa Teresa, Livro da vida, cap. 6, n. 6).
São José, um apóstolo? Apóstolo: enviado. 3 atitudes de São José apropriadas para o apostolado.
O Te Ioseph foi composto por carmelitas. Novo: por volta de 1700. (Crux fidelis, antes de 600).
Portanto, os patriarcas desejam duas coisas: uma família eterna e uma família numerosa.
Assim é a descendência de José, pois sua esposa é a mãe de todos os cristãos.
Evangelho da Missa: Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus (Mt 1,16).
Deus vem ao mundo indefeso. No entanto, nos Seus planos, Deus queria que houvesse alguém
para proteger Nossa Senhora e Jesus.
Podemos contemplar São José como protetor.
Gaivota: protetor
1. Ajuda
19 de março de 1935: fidelidade dos primeiros membros
Instalação do primeiro Sacrário: dificuldades (autorizações e objetos)
Já tinham: Altar, retábulo, Sacrário, castiçais.
Faltava: bandeja da comunhão, galhetas, sino etc.
“O Padre Josemaría fez uma lista desses objetos e guardou-a, pedindo a São José que alguma
alma caritativa lhos oferecesse. Foi grande a sua surpresa quando, na própria véspera da festa, no
dia 18 de março, o porteiro subiu à Residência com um embrulho que lhe tinha sido entregue por
um senhor” (Vázquez de Prada, v. 1, pp. 498-499).
O porteiro só disse que era um homem de barba.
São José foi um santo obscuro até a Idade Moderna, quando Teresa de Jesus promoveu a sua
devoção; mal se falava dele nos séculos anteriores. Passou oculto durante a sua vida e quis
também passar oculto durante muito tempo, aos olhos dos fieis de toda a cristandade (Do nosso
Padre; Meditações, n. 440; v. 5, p. 127).
O hino Te Ioseph.
4. Perseverança
3º sonho:
Levanta-te, toma o menino e sua mãe e retorna à terra de Israel, porque morreram os que
atentavam contra a vida do menino (Mt 2,20).
José levantou-se, tomou o menino e sua mãe e foi para a terra de Israel (Mt 2,21).
Não há revolta. Não há altos e baixos.
É mais fácil perseverar ao lado de São José.
“Portanto, esforce-se para alcançar a decepção (...) que certamente o acometerá durante
suas primeiras semanas na igreja.
O Inimigo permite que essa decepção aconteça no limiar de todo empreendimento humano.
Ela acontece quando o menino que ficava encantado no maternal com as histórias da Odisseia
começa a estudar seriamente a língua grega. Acontece quando os recém-casados dão início à
missão de aprender a viver juntos. Em todos os momentos da vida, essa decepção marca a
transição da aspiração sonhadora para a ação laboriosa.
O Inimigo prefere assumir esse risco porque Ele tem essa fantasia absurda de transformar
todos esses repugnantes vermezinhos humanos naquilo que chama de Seus (...) “filhos” (C.S.
Lewis, Cartas de um diabo a seu aprendiz).
Católicos do Japão: «Essi saranno celibi, avranno una statua di Maria, obbediranno al Papa di
Roma» (Robert Sarah, Dal profondo del nostro cuore, p. 89).