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ECF Prof.

Brás

Aula 1 Saúde familiar

O homem tem 3 cérebros, cérebro tri-uno, que têm que trabalhar em simultâneo, para que o comportamento
humano se apresente saudável, equilibrado e eficaz (feliz)!
Quando tal não acontece, surge a doença funcional que, não é mais do que o resultado de divisões de
comando daqueles centros de decisão, não devidamente articulados.

Segundo Paul Maclean (1977), esses três grandes centros de decisão são:
1. Cérebro Reptiliano - responsável pela coordenação do funcionamento visceral e funções vitais do
organismo.
ex: respiração, circulação sanguínea, sono, fome, sede, agressividade, sexo, etc.
2. Cérebro Paleomamifero - articula as pulsões inconscientes, mas já através dos decorrentes
fenómenos afetivos e segundo o principio de se consumar o que é agradável.
3. Cérebro Neomamifero - comanda inteligentemente o comportamento segundo as possibilidades
lógicas (princípio da realidade).

Existe muitas vezes a possibilidade de as pulsões instintivas serem rejeitadas após feita uma análise
inteligente do instinto “pelo Neomamifero”, estabelecendo assim uma luta de forças que não permite o
funcionamento concordante do 2.º cérebro (Paleomamifero) com o 3.º cérebro (Neomamifero); Isto, por
sua vez, perturbará o funcionamento do cérebro filogeneticamente mais antigo, o Reptiliano, ocasionando
repercussões indesejáveis sobre o funcionamento visceral, que irá inevitavelmente originar a doença.

O cidadão é (deve ser) a razão de todo o Serviço e Sistema de Saúde!


Assim, deve caber-lhe um papel de parceiro privilegiado nas mudanças que visam melhorar os Serviços de
Saúde, tendo um papel cada vez mais ativo, relevante e influente na melhoria das condições de Saúde e
da Qualidade dos Cuidados que lhe são prestados.

Para que o possa fazer precisa de estar informado sobre:


 os serviços de saúde que tem à sua disposição;
 as regras de utilização desses mesmos serviços;
 os seus direitos e deveres.
No nosso país, os serviços oficiais para prestação de cuidados de saúde à população encontram-se
organizados naquilo a que se convencionou chamar, Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Para além do SNS, existem diversos subsistemas de saúde, instituições de saúde privadas e profissionais em
regime liberal.

É importante que tenhamos a perceção de que um serviço que funciona muito bem, rapidamente deixa, ou
pode deixar de ser capaz de responder às necessidades para que foi concebido pois toda a gente recorre a
ele, independentemente de ser ou não da sua área de residência, o que implica necessariamente uma
“rutura".
Enquanto profissionais de saúde, temos o dever ético e moral de, sabendo que os nossos serviços são
incapazes de dar resposta aos utentes que a eles recorrem – lhes indicar os lugares que lhes permitam o
seu adequado tratamento.

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