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Manual - Recursos Humanos
Manual - Recursos Humanos
M.PF.15 .01
A palavra Trabalho vem do latim tripalium, instrumento de tortura, ou mais precisamente,
“instrumento feito de três paus aguçados, algumas vezes ainda munidos de pontas de
ferro, nas quais agricultores bateriam o trigo, as espigas de milho, o linho, para rasgá-
los e esfiapá-los”
De acordo com o CT, considera-se retribuição a prestação, pecuniária, a que, nos termos do contrato,
das normas que o regem ou dos usos, o trabalhador tem direito em contrapartida do seu trabalho - Artigo 258º.
Ou seja, a retribuição é o que o trabalhador ( a pessoa ) recebe, como contrapartida pelo Seu trabalho.
Ajudas de Custo e Mapas de “Deslocação em Viatura Própria” não são retribuição mas,
constituem “remuneração”.
Artigo 150º. CT
14. Gratificações devidas por contrato, ainda que condicionadas aos bons serviços do
trabalhador e as de caráter regular;
20. Compensação por cessação do contrato de trabalho por acordo apenas nas
situações com direito a prestações de desemprego;
15 e 45 dias de retribuição base e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade, atendendo ao valor da
retribuição e ao grau da ilicitude do comportamento do empregador.
a) Terminús do contrato;
b) Reforma;
4. Indemnização - 18 dias / ano - até aos 3 primeiros anos e 12 dias para o ano
4 e seguintes;
Regime da Troika
Artigo 345º. C.T.
Até 31.10.2012
O subsídio de Férias, salvo acordo em contrário, deverá ser pago no final do mês
anterior ao gozo das férias. também poderá ser equacionado o pagamento em
duodécimos.
Artigo 263º. CT
1. Subsídio de Alimentação - pago por cada dia útil, excluindo feriados e fins
de semana. Não é pago no gozo de férias, nem nas baixas, isto é, só conta
para dia de trabalho efetivamente pago;
Assim,
Identificação do Empregado:
Nome: Valor Diário de Ajudas de Custo:
Conforme Tabela
Morada:
Nº Fiscal de contribuinte:
Dia da Saída: Antes das 13h:100% / Entre as 13h e as 21h:75% /Após as 21h:50%; Dia da Chegada: Entre as 13h e as 20h:25% / Após as 20h:50%
NÃO CASADO
Número de dependentes
Remuneração Mensal Euros
0 1 2 3 4 5 ou mais
Até 710,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Até 720,00 1,8% 0,2% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Até 740,00 4,5% 0,6% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Até 754,00 6,3% 0,8% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Até 822,00 7,9% 4,5% 1,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Até 931,00 10,1% 6,7% 3,5% 0,0% 0,0% 0,0%
Até 1 015,00 11,3% 7,9% 5,7% 1,4% 0,0% 0,0%
Até 1 075,00 12,1% 8,8% 6,5% 3,3% 0,0% 0,0%
Até 1 154,00 13,1% 10,7% 8,3% 5,1% 2,7% 0,2%
Até 1 237,00 14,1% 11,8% 9,3% 6,1% 3,6% 1,2%
Até 1 333,00 15,2% 12,8% 10,5% 7,0% 4,6% 2,2%
Até 1 437,00 16,2% 13,8% 11,4% 8,0% 6,5% 4,0%
Artigo 248.º
Noção de falta
3 - Caso a duração do período normal de trabalho diário não seja uniforme, considera-
se a duração média para efeito do disposto no número anterior.
faltas justificadas:
1) As dadas, durante 15 dias seguidos, por altura do casamento;
b) A motivada por falecimento de cônjuge, parente ou afim; -artigo 251.º CT
c) A motivada pela prestação de prova em estabelecimento de ensino; - artigo 91.º CT
d) A motivada por impossibilidade de prestar trabalho devido a facto não imputável ao
trabalhador, nomeadamente observância de prescrição médica no seguimento de
recurso a técnica de procriação medicamente assistida, doença, acidente ou
cumprimento de obrigação legal;
e) A motivada pela prestação de assistência inadiável e imprescindível a filho, a neto ou
a membro do agregado familiar de trabalhador; artigos 49.º, 50.º ou 252.º CT
f) A motivada pelo acompanhamento de grávida que se desloque a unidade hospitalar
localizada fora da ilha de residência para realização de parto;
g) A motivada por deslocação a estabelecimento de ensino de responsável pela
educação de menor por motivo da situação educativa deste, pelo tempo estritamente
necessário, até quatro horas por trimestre, por cada um;
h) A de trabalhador eleito para estrutura de representação colectiva dos trabalhadores; -
artigo 409.º
Faltas não justificadas ao trabalho que determinem diretamente prejuízos ou riscos graves para a empresa,
ou cujo número atinja, em cada ano civil, cinco seguidas ou 10 interpoladas, independentemente de prejuízo
ou risco;
O contrato a termo certo tem uma duração máxima de dois anos, com um
limite de três renovações, sendo que a duração total das renovações não pode
exceder a do período inicial daquele. Além disso, este tipo de contrato só pode
ter uma duração inferior a seis meses se se tratar de uma atividade sazonal ou
outra muito específica no que diz respeito ao tempo.
É um contrato que é obrigatório ser feito por escrito e os dias de trabalho são
acordados entre o empregado e o empregador.
Mas a grande diferença é que o termo incerto não estipula uma data de cessação de
contrato.
Trabalho temporário
O contrato de muita curta duração é usado em situações muito específicas, tais como
atividade agrícola sazonal ou realização de algum evento turístico, por exemplo.
Imaginemos que tem um salário bruto de mil euros e um horário semanal de 40 horas. O
primeiro passo é saber quanto ganha por hora.
Para calcular o valor de uma hora de trabalho normal utiliza-se a seguinte fórmula:
Valor hora = (salário bruto x 12 meses) / (52 semanas x número de horas de trabalho)
No seu caso: (1 000 x 12) / (52 x 40) = 5,77€. O valor que recebe por cada hora de
trabalho normal é de 5,77€.
Banco de Horas
O período normal de trabalho pode ser aumentado até aos seguintes limites:
4 horas/dia;
60 horas/semana;
200 horas/ano;
Pagamento em dinheiro
O período em que terá lugar a redução de tempo de trabalho para compensar o trabalho
prestado em acréscimo;
Pelo menos, 60% dos trabalhadores dessa estrutura sejam abrangidos, mediante
filiação em associação sindical celebrante do acordo coletivo de trabalho e por escolha
dessa convenção como aplicável:
Suponhamos que, num mês, teve duas quartas-feiras em que trabalhou mais duas
horas por dia. Por essas horas receberia: (7,21€ x 2) + (7,93€ x 2) = 30,28€.
Se essas quatro horas tivessem sido trabalhadas ao domingo, o valor seria de 8,66€ x 4
= 34,64€.
A empresa só pode pedir horas extra em caso de acréscimo anómalo de trabalho que
não justifique admissão de um novo trabalhador, por motivos de força maior, para
prevenir, reparar prejuízos graves ou permitir a viabilidade.
Em regra, o trabalhador deve atender ao pedido da empresa, mas pode pedir dispensa.
Por exemplo, por haver risco para a sua saúde ou ter de assistir a familiares.
O limite anual é de 150 (empresas com, pelo menos, 50 funcionários) ou 175 horas
(empresas com menos de 50 trabalhadores).
Os limites anuais podem ser excedidos, mas apenas em casos de força maior ou
quando o trabalho suplementar seja indispensável para prevenir ou reparar um prejuízo
grave para a empresa ou para procurar assegurar a sua viabilidade.
O trabalho semanal não deve ultrapassar a média de 48 horas num intervalo que pode
chegar a quatro meses ou, se constante de um instrumento de regulamentação coletiva,
no que aí esteja previsto (máximo de 12 meses).
Pessoas abrangidas
2. Complemento de pensões;
8. Subsídios de alimentação até aos limites previstos para efeitos de IRS e valor das refeições tomadas nos refeitórios das entidades
empregadoras;
11. Descontos concedidos aos trabalhadores na aquisição de ações da própria entidade empregadora. aviso prévio, por caducidade e por
resolução por parte do trabalhador;
ii) por despedimento coletivo, por extinção do posto de trabalho, por inadaptação, por não concessão de aviso prévio, por caducidade e por
resolução por parte do trabalhador;
Por enquanto estão isentos de S.S. e estão sujeitos a I.R.S.. No caso de M.O.E.s,
existe limite máximo até 2 “salários” - 14VB/12.
1. Gratificações Regulares
2. S.Natal;
4. Subsídio de Renda
O trabalhador tem direito, em cada ano, a um número mínimo de quarenta horas de formação contínua ou, sendo
contratado a termo por período igual ou superior a três meses, a um número mínimo de horas
A formação referida no número anterior pode ser desenvolvida pelo empregador, por entidade formadora certificada
para o efeito ou por estabelecimento de ensino reconhecido pelo ministério competente e dá lugar à emissão de
certificado e a registo na Caderneta Individual de Competências nos termos do regime jurídico do Sistema Nacional
de Qualificações.
O empregador deve assegurar, em cada ano, formação contínua a pelo menos 10 % dos trabalhadores da
empresa.
Caso o trabalhador se recuse a frequentar ação de formação, deve o Dep. de R.H. ficar com prova de tal
recusa.
Sim. Os deveres do trabalhador estão previstos no artigo 128º do Código de Trabalho e incluem a obrigação de
participar de modo diligente nas ações de formação profissional proporcionadas pelo empregador.
Caso o trabalhador se recuse a frequentar ação de formação, deve o Dep. de R.H. ficar com prova de tal
recusa.
g) Velar pela conservação e boa utilização de bens relacionados com o trabalho que lhe
forem confiados pelo empregador;
Sim mas, em primeiro lugar deve saber que caso as suas horas de formação não sejam
asseguradas pela sua empresa até dois anos, estas são convertidas em crédito de
horas.
Quando o trabalhador passa a ter crédito de horas para formação, essas horas são
vistas como período normal de trabalho e dão direito a retribuição e contam como tempo
de serviço efetivo. Isto quer dizer que caso um dia seja despedido estas horas são
contabilizadas e convertidas no valor equivalente à sua remuneração.
T A B E L A II - TRABALHO DEPENDENTE
Número de dependentes
Remuneração Mensal Euros
0 1 2 3 4 5 ou mais
1 - A falta justificada não afecta qualquer direito do trabalhador, salvo o disposto no número seguinte.
2 - Sem prejuízo de outras disposições legais, determinam a perda de retribuição as seguintes faltas justificadas:
a) Por motivo de doença, desde que o trabalhador beneficie de um regime de segurança social de protecção na doença;
d) As previstas nas alíneas f) e k) do n.º 2 do artigo 249.º quando excedam 30 dias por ano;
2 - A falta injustificada a um ou meio período normal de trabalho diário, imediatamente anterior ou posterior a dia
ou meio dia de descanso ou a feriado, constitui infracção grave.
3 - Na situação referida no número anterior, o período de ausência a considerar para efeitos da perda de
retribuição prevista no n.º 1 abrange os dias ou meios-dias de descanso ou feriados imediatamente anteriores ou
posteriores ao dia de falta.
a) Sendo superior a sessenta minutos e para início do trabalho diário, o empregador pode não aceitar a prestação
de trabalho durante todo o período normal de trabalho;
b) Sendo superior a trinta minutos, o empregador pode não aceitar a prestação de trabalho durante essa parte do
período normal de trabalho.
a) Por renúncia a dias de férias em igual número, até ao permitido pelo n.º 5 do artigo 238.º, mediante declaração
expressa do trabalhador comunicada ao empregador;
b) Por prestação de trabalho em acréscimo ao período normal, dentro dos limites previstos no artigo 204.º quando
o instrumento de regulamentação colectiva de trabalho o permita.
2 - O disposto no número anterior não implica redução do subsídio de férias correspondente ao período de férias
vencido.
Nada obsta a que a E.E. exija prova da efetiva justificação da falta, podendo
apenas cobrir as horas / dias explicitados na “justificação médica”.
Ainda considerando que a “baixa” está sujeita a cobertura pela S.S., o facto é
que a mesma não é objeto de “cobertura” / pagamento na prática, não devendo
o trabalhador ser penalizado por tal.
Acresce referir que, ainda que aconteça tal “falta”, a mesma não valida qualquer
perda de direitos, nomeadamente férias e ou natal, e se assim é, porque é que
deveria originar a diminuição do pagamento ?
Caso não haja materialidade, ainda que errado o tratamento, o mesmo é descartado,
e não dá origem a qualquer tipo de correção.
Recibo de Vencimento.
- ACRL de 19-04-2017 -
2. Essa prova poderá ter de ser corroborada com outros elementos, por exemplo,
transferência bancária, entrega em espécie, etc;
O mesmo acontece com as E.E. sem trabalhadores por conta de outrem ao seu
serviço.
Anexo E – Greves;
Só pode ser entregue via eletrónica, após a E.E. se cadastrar, junto de:
http://www.gep.mtsss.gov.pt/relatorio-unico
Em 2022 o prazo de entrega inicial era até 15/4 e foi prorrogado até 15/5.
6 - O crédito de horas para formação que não seja utilizado cessa passados três anos
sobre a sua constituição.
Tipos de falta
A partir do primeiro dia em que não trabalha para prestar assistência ao filho e não é
pago.
Sugestão :
Que a falta seja considerada para efeitos de férias, de modo a não originar
perda de retribuição.
O rendimento apurado pode ser ajustado a pedido do trabalhador até 25% (para cima
ou para baixo).
Esta corresponde a 7% dos valores pagos, quando o trabalhador lhe tenha prestado entre 50% e
80% da sua atividade;
A taxa passa a10%, quando a colaboração tenha representado mais de 80%, do total da faturação
do trabalhador.
1. ambas as atividades sejam prestadas a entidades diferentes e que não façam parte
do mesmo grupo económico;
3.o rendimento relevante médio mensal (correspondente a 70% do total dos ganhos)
enquanto trabalhador independente não supere o quádruplo do valor do IAS (1772,80
euros, em 2022).
O trabalhador pode pagar mais ou menos do que o valor definido à partida face ao seu
rendimento. Pode optar por um rendimento relevante superior ou inferior, até ao limite
de 25% e em intervalos de 5 por cento.
O rendimento relevante é determinado com base nos rendimentos obtidos nos três
meses imediatamente anteriores ao mês da Declaração Trimestral, correspondendo a
70 % do valor total de prestação de serviços ou a 20 % dos rendimentos associados à
produção e venda de bens.
A base de incidência contributiva mensal, que é o valor sobre o qual é aplicada a taxa
contributiva, corresponde a 1/3 do rendimento relevante apurado em cada período
declarativo, produzindo efeitos no próprio mês e nos dois meses seguintes.