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PARALELO E
DISTRIBUÍDO
Arquiteturas de
computadores
Maycon Viana Bordin
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Introdução
Neste capítulo, você conhecerá os componentes de um computador, a arquite-
tura de computadores e a maneira como esses componentes se interligam e se
comunicam. Além disso, você poderá compreender as diferentes formas como
as instruções podem ser executadas, bem como o modo de funcionamento da
comunicação de memória compartilhada e distribuída.
Os conceitos que serão aqui apresentados servirão de base para a com-
preensão de como um computador funciona, como ele processa instruções e
o papel que cada componente desempenha. O entendimento desses conceitos
é imprescindível para a construção de programas paralelos e distribuídos que
tirem o melhor proveito dessas arquiteturas.
2 Arquiteturas de computadores
Componentes e arquiteturas de
computadores
Computadores são compostos basicamente por uma unidade central de pro-
cessamento (CPU, do inglês central processing unit), memória, disco, unidades
de entrada/saída e um barramento que interliga esses componentes, como
pode ser visto na Figura 1. A CPU é o módulo principal de um computador, pois
é onde todo o processamento ocorre. Ela é composta por três submódulos:
a unidade lógica e aritmética (ULA), os registradores e a unidade de controle
(FERNANDEZ, 2015).
Arquitetura de Harvard
A arquitetura de Harvard (Figura 2) é uma arquitetura com separação da me-
mória onde ficam armazenadas as instruções da memória de dados, inclusive
com separação dos caminhos de comunicação para tais memórias. O nome
dessa arquitetura se deve às características do computador eletromecânico
Mark I, que foi desenvolvido na Universidade de Harvard. Nesse computador,
as instruções eram armazenadas em uma fita perfurada, ao passo que os
dados eram armazenados em contadores eletromecânicos (STALLINGS, 2010).
Ainda, uma arquitetura NUMA pode ser vista como uma forma fortemente
acoplada de computação em cluster — que, segundo Stallings (2010), é um
grupo de computadores completos conectados entre si com o objetivo de
trabalharem juntos, dando a impressão de que são um único computador.
Para Brewer (1997), existem quatro benefícios principais para a compu-
tação em cluster:
Referências
BREWER, E. Clustering: multiply and conquer. [S. l.]: Data Communications, 1997.
FERNANDEZ, M. P. Arquitetura de Computadores. 3. ed. Fortaleza: EdUECE, 2015. Disponível
em: https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/177823/2/Livro_Computacao_Ar-
quitetura%20de%20Computadores.PDF. Acesso em: 19 jan. 2021.
STALLINGS, W. Arquitetura e Organização de Computadores. 8. ed. São Paulo: Pearson,
2010.
Leituras recomendadas
GUPTA, A. et al. Introduction to Parallel Computing: Design and Analysis of Algorithms.
São Paulo: Pearson, 2003.
PACHECO, P. An Introduction to Parallel Programming. Waltham MA, USA: Morgan
Kaufmann, 2011.