Você está na página 1de 9

Introdução

O sistema operacional do servidor, é a camada de software sobre a qual outros


programas de software ou aplicativos podem ser executados no hardware do
servidor. Os sistemas operacionais de servidor ajudam a habilitar e facilitar
funções de servidor típicas, como servidor da Web, servidor de correio, servidor
de arquivo, servidor de banco de dados, servidor de aplicativo e servidor de
impressão.
Endereço IP (Peer to peer ADSL)
Topologia ponto a ponto (peer to peer ou p2p) é uma topologia de rede que conecta
dois dispositivos diretamente. É usado principalmente para conectar computadores,
servidores e impressoras em uma rede. Essa topologia é simples de implementar e
geralmente é usada em pequenas redes, sendo do tipo estrela, onde cada dispositivo
está conectado ao próximo dispositivo.
Para montar uma rede ponto a ponto, siga as etapas a seguir:
1. Identificar o cabo Ethernet apropriado e conectar os dois dispositivos.
2. Verificar a conexão física.
3. Acessar a janela de configuração de IP.
4. Definir as configurações TCP/IP para os dois dispositivos.
5. Certificar-se de que os dispositivos podem se comunicar.
6. Confirmar as configurações TCP/IP da rede.

As tecnologias DSL são sistemas de transmissão e recebimento de dados que utilizam


meios analógicos, faz-se necessário o uso de modulação, processo que, em poucas
palavras, transforma dados e voz em sinais para tráfego em ondas de radiofrequência.
Para este fim, o ADSL conta, essencialmente, com duas técnicas: a mais antiga é
chamada de CAP (Carrierless Amplitude/Phase); a mais atual e mais utilizada
comercialmente é denominada DMT (Discrete Multitone).
Ao utilizar uma linha telefônica comum, se alguém tentar te ligar naquele momento, a
pessoa receberá um aviso dizendo que o seu número está ocupado. Da mesma forma,
você não poderá utilizar esta linha para realizar uma nova chamada enquanto não sair
da ligação que está em andamento. Sendo assim, as tecnologias DSL conseguem
estabelecer conexões à internet sem deixar a linha ocupada
A modulação CAP, que normalmente utiliza a técnica FDM, "divide" a linha telefônica
em três partes: uma que corresponde às chamadas de voz, outra que é destinada ao
envio de dados (upstream) e uma terceira que é reservada ao recebimento de dados
(downstream), sendo que as duas últimas formam a conexão à internet em si.

NAT (NETWORK ADDRESS TRANSLATION)


NAT é um método de tradução de endereços que permite que endereços locais internos
(privados) sejam traduzidos em endereços globais internos (públicos) para poderem
ser utilizados em uma rede externa. Inicialmente o NAT surgiu pra contornar os
problemas relacionados a falta de números IP, mas além destes o método NAT
possui outras aplicações como na área de segurança –criação de Firewall. O NAT
pode operar de duas maneiras Estática e Dinâmica. NAT estático (Static NAT): Provê
o mapeamento de um para um, isto é, para cada endereço IP privado, existe um
endereço IP válido para a conexão com a internet.
NAT Dinâmico (Dynamic NAT): Provê o mapeamento de endereços não-válidos para
válidos, porém, sem a necessidade de possuir um endereço válido para cada endereço
invalido. No NAT dinâmico os endereços globais são atribuídos aleatoriamente para
as estações da rede local, a cada nova tradução é possível que um IP local obtenha um
novo endereço global.
DNS
DNS constitui um sistema ou um serviço que engloba diferentes protocolos e recursos,
que fazem a correspondência entre nomes de domínios, subdomínios e nameservers –
que também usam domínios – e seu respectivo endereço IP. O DNS é responsável pela
resolução de nome para IP e de IP para nome.~
Funcionamento do DNS
Sistema DNS da internet funciona praticamente como uma agenda de telefone ao
gerenciar o mapeamento entre nomes e números. Os servidores DNS convertem
solicitações de nomes em endereços IP, controlando qual servidor um usuário final
alcançará quando digitar um nome de domínio no navegador da web.

Cache DNS
Um cache DNS guarda localmente os resultados de uma pesquisa para utilização futura,
evitando a repetição de pesquisas e aumentando drasticamente a velocidade de
resposta.
O cache DNS armazena informações de consultas DNS recentes em um servidor local,
de modo que, quando um usuário solicita um novo endereço, o servidor pode primeiro
consultar o cache para ver se ele já respondeu a uma consulta semelhante
anteriormente. Se a resposta estiver presente no cache, o servidor pode fornecer a
resposta rapidamente, sem ter que enviar uma nova solicitação para outro servidor DNS.

Hierarquia DNS (Confiabilidade, volume de tráfico, manutenção de banco de dados)


A hierarquia DNS é composta por diferentes níveis ou camadas de servidores DNS, que
são responsáveis por resolver solicitações de DNS. Esses níveis incluem:
 Raiz: na parte superior da hierarquia de DNS está o servidor raiz. São 13
servidores raiz em todo o mundo, cada um com um endereço IP único. Eles são
responsáveis por fornecer informações sobre os servidores DNS de nível
superior para os clientes.
 Domínio de nível superior (TLD): esses servidores DNS são responsáveis por
gerenciar os domínios de nível superior, como .com, .org, .net etc. Eles têm
informações sobre os servidores de nomes autorizados para cada domínio de
segundo nível.
 Domínio de segundo nível: esses servidores DNS gerenciam o domínio de
segundo nível, como exemplo.com ou google.com.
 Domínio local: esses são os servidores DNS locais que estão localizados dentro
de uma organização. Eles gerenciam o tráfego DNS interno e têm informações
sobre os servidores de nomes autorizados para seu domínio.
Em relação à confiabilidade, os servidores DNS da camada superior, como os
servidores raiz e TLD, são geralmente os mais confiáveis, pois têm várias cópias e
backups em todo o mundo. Eles também possuem mecanismos de segurança
avançados para evitar ataques, como o DNSSEC.
Volume de tráfego
Os servidores DNS de nível superior tendem a receber mais tráfego devido à grande
quantidade de solicitações DNS que recebem de todos os cantos do mundo. No entanto,
eles são projetados para lidar com esses picos de tráfego e têm recursos para escalonar
de acordo com as necessidades.
Manutenção de banco de dados
os servidores DNS de nível superior têm bancos de dados grandes e complexos que
precisam ser atualizados constantemente para refletir as mudanças nos domínios e
seus servidores de nomes autorizados. Eles têm equipes de especialistas que trabalham
em tempo integral para garantir que esses bancos de dados sejam precisos e
atualizados. Por outro lado, os servidores DNS locais geralmente têm bancos de dados
menores e menos complexos, que podem ser gerenciados internamente pela
organização.
DNS Autoritativo
Um DNS Autoritativo tem um mecanismos de atualização usado para gerenciar os
Domain Name System públicos, ação executada por ação de desenvolvimento. Depois
disso, o sistema vai responder a consulta para fazer a conversão de endereço IP para
o formato de busca utilizado na interface de usuário final.
Os servidores de DNS autoritativos têm a capacidade de trazer informações para um
domínio por causa de sua autoridade. Ou seja, ele controla as zonas ao definir um IP e
um servidor.
Com essa característica, o DNS autoritativo permite que um site seja hospedado em um
servidor diferente de onde está armazenado seu banco de dados, por exemplo. É um
fator de segurança e gestão de dados, nesse sentido.
DNS Reverso
O DNS reverso é um processo que realiza a resolução de endereços IP para nomes de
domínio. Em outras palavras, ele permite que um servidor DNS seja capaz de retornar
o nome de domínio de um determinado IP. Esse tipo de DNS é utilizado principalmente
para identificar a origem de um determinado tráfego de rede, sendo muito útil em
investigações forenses ou na análise de logs de servidores. Além disso, o DNS reverso
também é utilizado para configurar serviços de e-mail e autenticação de servidores.
Servidor local

Servidor local é um dispositivo, geralmente um computador com alto poder de


processamento e capacidade de armazenamento, que está localizado
fisicamente nas instalações da empresa (ou residência) e atende requisições de
um cliente na rede local ou LAN.
Esses servidores podem também estar conectados à internet, prestando algum
tipo de serviço como acesso aos programas e dados a colaboradores que fazem
trabalho remoto.
O servidor local geralmente é o responsável por executar as aplicações
corporativas da empresa, como softwares de gestão do tipo ERP, CRM e GED.
Esses equipamentos possuem uma série de ferramentas para proteger seus
dados contra acessos não autorizados, como autenticação por senha, nome de
usuário e VPNs exclusivas.
Estrutura DNS
O Sistema de Nomes de Domínio (DNS - Domain Name System) é uma
infraestrutura fundamental na Internet que permite a tradução de nomes de
domínio legíveis para humanos em endereços IP numéricos utilizados pelos
computadores para se comunicarem. O DNS segue uma estrutura hierárquica e
distribuída, composta por várias camadas e componentes. Vou explicar a
estrutura básica do DNS:
 Domínios: O DNS organiza os nomes de domínio em uma estrutura
hierárquica. Os domínios são divididos em várias partes separadas por
pontos, conhecidas como "rótulos". Por exemplo, "www.exemplo.com" é
um nome de domínio com três rótulos: "www", "exemplo" e "com".
 Zonas: Uma zona é uma porção de um domínio que é administrada por
uma entidade específica. Cada zona é responsável pela administração
dos registros DNS associados aos nomes de domínio nessa zona. Por
exemplo, a zona "exemplo.com" pode ter registros DNS para
"www.exemplo.com", "mail.exemplo.com" etc.
 Servidores de Nomes: Os servidores de nomes são responsáveis por
armazenar informações sobre os registros DNS de um domínio
específico. Existem dois tipos principais de servidores de nomes: os
servidores autoritativos e os servidores recursivos.
Obtenção de nós de domínio e endereço IP
Para obter o nó de domínio e o endereço IP associado a ele, você pode seguir
os seguintes passos:
 Abra um terminal ou prompt ou linha de comando no seu sistema
operacional.
 Utilize o comando nslookup ou dig seguido do nome de domínio que
você deseja consultar.
 Aguarde a resposta do comando. Ele deve exibir as informações
relacionadas ao domínio, incluindo o endereço IP associado.
Nome: www.exemplo.com Endereço: 192.0.2.123
O endereço IP é exibido ao lado do rótulo "Endereço" ou "Address".
É necessário uma conexão à Internet para que esses comandos funcionem
corretamente. Além disso, em alguns casos, os servidores DNS podem ter
cache, o que significa que eles podem retornar resultados armazenados
temporariamente em vez de consultar diretamente os servidores autoritativos.
Isso pode levar a uma discrepância temporária nos resultados, especialmente se
houve recentemente uma alteração nos registros DNS do domínio.
Existem também ferramentas online que permitem obter informações sobre um
domínio, como o "Whois" ou sites especializados em consulta de DNS. Essas
ferramentas geralmente fornecem informações adicionais, como informações de
registro do domínio, servidores de nomes autoritativos, entre outros.
DHCP
O DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) é um protocolo de rede usado
para configurar dinamicamente as informações de rede dos dispositivos em uma
rede IP. Ele é amplamente utilizado para atribuir endereços IP, máscaras de sub-
rede, gateways padrão, servidores DNS e outras configurações de rede aos
dispositivos em uma rede local.
Aqui estão os principais conceitos e funcionamentos do DHCP:
 Solicitação e atribuição de endereço IP: Quando um dispositivo se
conecta a uma rede, ele envia uma solicitação DHCP para obter um
endereço IP. O servidor DHCP na rede recebe essa solicitação e, se
houver endereços IP disponíveis em seu pool de endereços, ele atribui
um endereço IP ao dispositivo.
 Pool de endereços: O servidor DHCP mantém um pool de endereços IP
disponíveis para atribuição. Esse pool pode ser configurado com uma
faixa de endereços IP que serão oferecidos aos dispositivos que solicitam
um endereço via DHCP.
 Tempo de locação (Lease time): Cada endereço IP atribuído pelo DHCP
é válido por um determinado período de tempo, conhecido como tempo
de locação. Após esse período, o dispositivo deve renovar a locação do
endereço IP. O tempo de locação pode ser configurado pelo administrador
da rede.
 Renovação e liberação de endereço IP: Durante a locação de um
endereço IP, o dispositivo pode solicitar a renovação do endereço para
estender o tempo de locação. Quando um dispositivo se desconecta da
rede, ele pode liberar o endereço IP, permitindo que seja reutilizado pelo
servidor DHCP.
 Outras configurações de rede: Além do endereço IP, o DHCP também
pode fornecer outras informações de configuração de rede, como a
máscara de sub-rede, o gateway padrão, servidores DNS, servidores
WINS, entre outros.
 Servidor DHCP: O servidor DHCP é responsável por gerenciar as
solicitações de configuração de rede e atribuir os endereços IP
disponíveis aos dispositivos. Geralmente, um servidor DHCP é
configurado em um servidor dedicado ou roteador na rede.
 Cliente DHCP: Os dispositivos que solicitam configurações de rede via
DHCP são chamados de clientes DHCP. Isso inclui computadores,
smartphones, tablets e outros dispositivos conectados à rede.
O DHCP simplifica a administração da rede, permitindo que os dispositivos
obtenham automaticamente as informações de configuração de rede
necessárias. Isso é especialmente útil em redes maiores, onde a atribuição
manual de endereços IP seria impraticável. O protocolo DHCP é amplamente
adotado e suportado por uma variedade de dispositivos e sistemas operacionais.
Escalando serviços de servidores
Os servidores podem ser classificados em diferentes escalas, dependendo de
suas capacidades de processamento, armazenamento e uso geral. Aqui estão
algumas escalas comuns de servidores:
1. Servidores de Nível de Entrada: Esses servidores são projetados para
atender às necessidades básicas de pequenas empresas, escritórios
domésticos ou uso pessoal. Eles geralmente têm capacidade de
processamento limitada, menor capacidade de armazenamento e são
adequados para cargas de trabalho leves. Eles são mais acessíveis em
termos de custo, mas têm recursos limitados em comparação com
servidores de escalas maiores.
2. Servidores de Médio Porte: Esses servidores são projetados para atender
a cargas de trabalho mais exigentes em ambientes de médio porte, como
pequenas e médias empresas. Eles oferecem maior capacidade de
processamento, armazenamento e recursos avançados, como
redundância, escalabilidade e recursos de gerenciamento. Eles são
adequados para cargas de trabalho mais intensivas, como bancos de
dados, aplicativos corporativos e serviços web.
3. Servidores Empresariais: Esses servidores são projetados para atender a
necessidades críticas de negócios em empresas de grande porte. Eles
são altamente robustos, escaláveis e podem lidar com cargas de trabalho
intensivas e missão crítica. Esses servidores geralmente incluem recursos
avançados de redundância, tolerância a falhas, armazenamento em
massa e recursos de virtualização. Eles são projetados para oferecer alta
disponibilidade e desempenho para atender às demandas de grandes
empresas.
4. Servidores de Alta Performance (HPC): Esses servidores são otimizados
para executar cargas de trabalho de alto desempenho e computação
intensiva, como modelagem científica, simulações, análises de dados em
larga escala e outras aplicações que exigem um processamento intensivo.
Eles são construídos com recursos especiais, como CPUs avançadas,
GPUs, interconexões de alta velocidade e armazenamento de alto
desempenho para fornecer capacidades de computação rápidas e
escaláveis.
5. Servidores de Nuvem: Esses servidores são parte de uma infraestrutura
de computação em nuvem, onde recursos de computação,
armazenamento e rede são virtualizados e fornecidos sob demanda. Os
provedores de serviços em nuvem oferecem uma variedade de opções de
servidor para atender às necessidades de diferentes cargas de trabalho e
tamanhos de negócios. Os servidores em nuvem podem variar em escala,
desde pequenos servidores virtuais até grandes clusters de servidores
altamente escaláveis.
Essas são apenas algumas das escalas comuns de servidores. A escolha do
servidor depende das necessidades específicas de cada empresa ou aplicação,
levando em consideração fatores como carga de trabalho, requisitos de
desempenho, disponibilidade, escalabilidade e orçamento.
Conclusão
A configuração do sistema operacional de um servidor é uma etapa crítica para
garantir que o servidor funcione corretamente e atenda às necessidades
específicas da organização. É importante seguir as melhores práticas e
considerar fatores como segurança, desempenho e escalabilidade.
A configuração do sistema operacional de um servidor é uma etapa crítica para
garantir o desempenho e a segurança do servidor. É importante seguir as
melhores práticas de configuração e considerar fatores como segurança,
desempenho e escalabilidade para garantir que o servidor atenda às
necessidades da organização.
Parte superior do formulário

Você também pode gostar