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Adolfo Yaiiez Casal Para uma Epistemologia do discurso e da pratica antropoldgica Edigdes Cosmos Lisboa, 1996 costa de una metodtogin cequads,rotramhes 0 vlgne necesito ara “aeavalver ede a ialdades que ae sss premises enceravam. ‘Ode, contudo, nfo se egote e novos impulses, mas eal eno sowoge, por teat evade de um anaguseno meoceligco eaxperante ms ‘Selrcedr, foram eimando em desir nowas perspectvas que Mberassera ‘Seca cn do velo fant epariio raconl postivt da bj ade, ‘Uns novo paradigms comes se nota, o paradigms do mando vive dos since em que oe faz parte da verde, opreconelfopremuncin cancito& faoglidede ni exc a ino ou a imaginage, a cenga 0 Ino da ‘ea igugem & ere stra €ternpe present Es mors hermes boson em poss anindacionas qu eum ileato epistemologen, procisid elaborar umn metodologiaconsitente no Interior ds cna soils metedologin da nerpretach. Pa Antopologia, novon contibutos epitemaigicns Se apresentam, onsoldando aa especie, 0 mesa tempo ques ere a interdscipi- utiedade A Hermenéutica como teoria e como método [tinologicment,hermentutca (heme) € a at ow a clinda da inter stage, Na racic grip plan eal assocada a Heres deus crador © ‘ronmageir da nguagem ene oF homens, tomando pose! a eomproensio Enbors tena prevalcdoo sentido orginal de sinespretagion ede oc pension, confgutendo 9 hermengatis como tora eral da compreensto Intrpretatatva, © campo de apllagio hermentticn forse rpecalizando en ‘iro dois: hementitin telogics ou a eegese bl, « hermendutca Ting flow, epistemeligi, ee. ‘Montendo come puno de fundo os princpios de wma tors gorl da Ienenduti,inersa-nos explora @ pratlemdieaharmenéatca comida m0 ‘impo de aplicaio epstemolgica para a inca soca "No harionte sie nos prpamoe agar surge come um des princpals Intepoctores Wiens Dithey (1835-1910. Os Mlosofs Gadamor« Heidegger ‘io otras relednlas a trem cont, nano pelos ontsbuto meteoigis, tus pela nfs imprimid eso hermenduca no vento mais ato aba ‘dn nova tora Rermenduten. Paul Rlcaur fo hermeneta que mals lnge evo «metdlogin da nterprtactoe auc que mor infudnla exert sntopolgs interpret, 1 Prolematcn geal cle Hermenéuti. Do ponto de vst epsemligio, a cidncia(eliics)pressupte, como condi depress cent, separacio entre abet de conhecimentoeacto ‘deconecimerto. De pont de vs toons problomaten ‘Atermentutcadzcespeito 8 comprensio ex ompreeno dle esplt 20 sentido. Compreender¢captar 0 eenido de agama casa. Ora 0 sentido & ‘rbuklo ecaptado stavés de slgnos nomeadamente os sgnos da lingusgem. rermenbuo, eta separagio den de ser eviente © Sendo elinguagem soot dos slamsnts ace da reaidade humanosociocl ‘a da cmpreenso ed proceso do conbeciments “Tatandoae de uma rellade fco-matera, 0 ojo do conhecnento tem uma eistncaIndapendente seporad do caiecment,¢€ stim que 6 ‘msde mi ina nat Mas atando-ce de uma realidad thor, de um mond artopagico, on elementos cnstutvos ease mundo - enti enguager ~ once crt ‘os elementorconatittives do conheciment dese maid, a compreeneio sentido a interpretaco da ingen. [Na perpectiva hermenéurcy, a quot epstemolglca em ten do par ject Suto do conbeciment deta de faze seniors 58 uO, feo supertua. B esta a consdo a que chegaam tan Hedegger camo (Gidacer na son conepooontlgica da Harmen ‘Mas numa dpc eststamente metodlogia, qual o objeto henranttio © que tipo de else existe entreo objeto deinterpretagte,o acto hermentateo& inezprete? ‘0 objecto hemenéutico 60 mundo hermentulce por apo ao mundo fico lpi mateo. O mundo hermendutico 6 contd por doi poe se objects hermencutics: objets smbslicos pasando, is como nts, textos bers, tracicbes, cas patrimén, ec objets simbolcs presente, us come ascuros, opines, epresenansslinguagens,cmpstaments ec Amias as sres de objects se fossem tans e analisadas ocome coies= (Durkhcim, it & como stemas eertrtura sbjectivadass, pedi a Ra ‘espeildade de tealdade snd; 0 comberiment asi obtdo nfo tera ‘lida, que a matarers doce simi) ndo se adoquaria nate Jo teal da Howls ‘cient tentando superar a propia fenomenolgla de qe pat: emieno € ‘no 35a manieatasia da conan da mubptvidade tanacendetal (Fe ‘uc, masa prpria eevelagho» do ser na ous plenitude ehistreldade 0 ser sparse tl to Geta como se mae ‘A interpeagionio se bsla ma consiaca humana nem a8 catgoes do precsns Mapa aan hes tte rs prep ‘SSpefeca in ven ns tnioes niga rms cngue nr me caer Gyemurasa pnt so mr digs Compo "SERiaw Ghdaes“¢purprna oes ones emer opmmtoe panies ite "Cease Henan de me pit Om ones de cn Caney pins gu gmat eee pt Secbetritcn open x espe sat Soe coe ot neo rm ae i rmcnperend ise oa mercy uid cstre nse a tg oars: Ne wns atom a ee ‘mitment cu ve stew sob On & ps0 Bt SAT STAST Pamcnots cbo dq enti eta ope tide ys tage de trons. Amin qu in ete preset © ern hh ope nr oceans reese ‘iene cde postne evra sup w2'Eiicage do pec ment tc oc en de miner ote hts oso 2, ainda cone eH tant nce por rans sco ta es ta om foie Sn entpne dt jean nen Ne Fs ‘eshunsuro priser Setar padre Soman sepa: Une compo bam mene ope ‘sso fo ashore o hate do noo Psa SOTO tie dee ne oe rr oo eer | Hornet cam fet » ‘A compres hermentatiaacastce quand sistarkdade do set, so fender strc, do cut, se fade om shore do inp ‘ons sin ede xeric hermntte concitodo hse de rz, onde reid ato da compreento ‘rman contin a estrus dlc de un ogo suet oe, cm sla Gadamer de pega sespot, onde gum pernunta sib que nds ‘ste e quer se formula quetes sends is nats, e quem roponde ‘tt dispnfvel, aber, respond adagudamene he use Pets ¢ ‘ctlndo noas que mam aprofndatena conti tm rte dean fem que aca por eel com Som ¢ pro, 0) A lngustidade. Mss qual» spore deve dogo, dsm fusto de horizons a ingustidade, pone Caamerinrsindo ume ours componente heldeggrana nua trahermenin, ~_ Nalingsagem ou melhor m gid, mae have da ompreen stohermendute A iteretagio dew feo sto deumeven ska de tmfendeno soil tem temper om ingungen pada ingen seo to mand, oto ens rca, sh gig de em Gane no dee er ea ce Insrareo docomuncso tl ons eon design odo simu rope ‘Ho 6 camo mecniso da sbjetisnde alte prado doe oa cosa que pense it {oe inguage, ent, par Gada A lingagem ado peace 99 hore, ¢ emer a vets bs Plena «omen apes apie fh de uma eran des feos, do tan dae tng qu vive ngage wits das eases pars asubjctlae en de subctvdnd pre sober, “Alingungem revel do mando cade ew homens vem € 0 mao de st domo humane, Coma de ocompreenr ede concen ‘ad tom de subtv, nam oes tetrad Ean dado, am one, tm ho onde feo ede tow side compreenet Engst ‘oer que posit expert humana no mando ‘A compeesto pla Engage io € ne exper individual ub- a ma ura een some, prtds. A lngagem oar mc & fnguistkdade sta homers num rant crm, posed ass de orzo particlres Tad a adc, fo saa to wt eco tet odo interpret tid ue poe er np on besa spre ono sl da lingiacage ‘Acsperincn herent eosin, pls, mec, numa fs ss cient nterpetad nt un vers ern les ovine expres se Korma Se on et, ads even ho, st. ste encnto ore mum space plano de exper lingua pa had, oneness und em qs vvenos, NEO weap, 4 aay usu eases pels eal opevendcoom alge eaeries ome Boe, Seri que a compsensio ¢ apenas um evento histrin que o homem no proaginin com se deduz de reggee? Gadater, de ac, nega bjt ‘ade liumana smo fonts dca da compeenst, ma redo emer pur pssividade de wm sr pens fad. ‘Ocatcterdaléctce que Gadase imgrime i expeiéci ura permite conceber a compensa come alo recorente onde se cruzam dois horizons, 0 horizon ative do néprete eo orizsate nterveniente da tradi, fen ‘fos lene «sbordagem cities do dflgo como fonts de sabes ‘Arnova hermetic gus Gxdamer radealiza,traeforando a ingeage -tangic, on Iinguagenrmodingo ene © bomen 0 mundo, ene suo © ‘Sbjct, cm ings do e-bomem-munde,provoa nas cits sci © patedoxo de que s proc dim pono axgulrédio reside preciamente m0 isn a digo dese mesmo undamente, ‘Nea pespectvn, a questi epitemeligc, como afrma Rey (1960, tornarse a nam episiofulapusndo, Ao ena socal estar the, pos, econverier-e 8 fio, recolhendo a mensager da rvdo hermentaticn que ‘deus Hermes nei 2on morta ‘Gude sonst no linguistic do mundo e 90 afrmarqueo mundo fem que vives ex lingusicamente consi, fvanta ene os cents oils seis interrogacies “0 mundo socal rduzinseia 2s nits da ingest panied lags sci tern exclenivamente ngultca? [As ene: ornate sida mais vias quando se pretend conga & reflex lonficr-hermendaticn de Gaderer coma episemsogia guia de ‘Wittgenstein Eu, para ee autor, no hi uma lnguogem mas miipas Ti ‘gungensprodunin imeneossogos puto. Cad inguagem referee & {fm conteto« € contin da atvides umanas dos seus alanis © de ‘cordo com ose se dros, et 6, coms pulavns 860 gue 6apalavtado IntelgivelQunguerostra rsd, para omc ingustinment ona, ‘nunca poders ser cpeeendida na, em eonsequénca, investiga ‘0 trascencenaamo de Cadamer eo noinalismo de Wigs, quee a suas emelbange analogs ger nas suns iferengs«tnnes pein, Comostrm a ser smplament divlgndos a ptt dos debates Habermas © ‘Gadamere mest Geir «Wittgenstein (Pals, 198) ‘ela sa levi ey maria hermenética eed soca, eferir-nos- -emos ao primi deste debates Habermas conf ae vinta da tora hermendutis ce Gamer rnomendamente rin carat instrament 9 transcendental Ting ‘Seo. Mas par Habermas, a rao continua ase elo entre cs eis fogs da Trgungen. Pas sn do edflogo que nos somes, procama Habermas, existe qualgacr otra cn. ‘Nos fiwofia hsmenéaen de Gedamer conn mos outs aspen 18) Os preconcitos aque se refre Gadaser come condi da cope ‘0 heron, 8, tse, para aber sprtdadose revels pla het -menfutc;prédados que podeme deve ser dni, com atic, pa teflon cis, 1) sO digo que semen ¢ consenso do facts enceram tam os contexts de domimaglo em qu vemos. Otabalho da hentai, x cone Sequencl, deve er proeseuido pela iro eanciptiin ©) A tai Nenansta¢racioalts do ins €u elemen se la da nos tradicio e,eomo al fax prt, do nom vison herent da rece 1 Habermas rope, io co nic de eae de nana, sx sego eamancatn,oings eo coenen vo ecu est ste oe atom pros cjg cnr da hme cam 8 Poe foaled dscns [a ‘capt dear da inte odo daca daca comun cata itgrardoo dogo Mea deve ede ease evel ia epee devevelvda ms Tera Cri, ees pnp

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