Você está na página 1de 2

Você se vê em meio à um lugar desconhecido, olhando ao redor você pode ver infinitos

pontos de luz em todas as direções, você nota que está flutuando em um vasto espaço vazio,
ao mesmo tempo que é maravilhoso, é amedrontador. Você sente um frio absoluto, como
você jamais sentiu em algum lugar da espinha do mundo, nas dez cidades, mas o frio não te
machuca. Você nota que nesse local há apenas o silêncio, tamanho é o silêncio que você
começa a perceber coisas que nunca tinha sequer notado, sente o seu coração bombeando,
sente o sangue circulando por seu corpo e cada pausa que o plasma faz entre cada batida do
seu coração, que você pode facilmente contar. À sua frente, você finalmente nota, o que
primeiro momento parece uma colossal esfera negra, até perceber que o que você enxerga
são feixes radiantes sendo sugados por algo no interior do objeto, você pode sentir a fome
insaciável que paira no centro desse local. Você observa a esfera por um momento, e apesar
de não enxergar nada, sabe que algo o fita de volta, e então escuta uma voz grave, pesada e
primordial, dizendo:

“Hmmm...

Yarel foi derrotado?

Ainda sinto a energia vital dele, então sei que não morreu.

Você me tomou para si?

Diga-me, quem é você, criatura?”

Para cada personagem, de acordo com quem pegou a foice:

Ivadavlis: você fede a medo, mas há um delicioso aroma de morte e sangue sobre você. Diga-
me, mortal, o que faz aqui?

Thergoz: você tem cheiro de luz, é magnífico, diga-me por que eu não deveria devorá-lo agora,
pequeno? Diga-me, mortal, o que faz aqui?

Vectorius: você cheira a magia, magia podre, com potencial de ser deliciosa, mas falta alguma
coisa. me alimentei de seres como você por milênios, nunca me cansei do sabor arcano, é de
fato encantador. Diga-me, mortal, o que faz aqui?

Alzafir: você cheira a pureza, a controle e equilíbrio. seria delicioso consumi-lo, você poderia
ser muito mais do que jamais sonhou se me empunhar, criatura. Diga-me, o que faz aqui?

Bárbara: você cheira à fúria, à raiva, à destruição, que aroma delicioso. Uma pena que lhe falte
ambição, você poderia ser muito mais, com a companhia adequada. Diga-me, mortal, o que
faz aqui?

Caso o jogador faça perguntas diretas a Rell, especificamente “quem” ou “o quê” ele é:

Um resto de poeira estelar rearranjada pensa que pode me fazer perguntas, então? Uma mera
forma de vida baseada em carbono... patético.
Caso o jogador tente compreender mais sobre Rell e seja respeitoso:

Me entretenha, mortal. E talvez eu lhe diga quem sou. Mostre-me o que te torna diferente dos
demais.

Eu já fui hidrogênio transmutado em hélio, energia, fusão e calor. E me tornei ainda mais, eu
sou singularidade, horizonte e acreção. Eu sou o caos, a entropia e a variável. Eu sou a divisão
do impossível, o que chamam estrela negra, eu sou.

Eu sou, ponto final depois de sou, apenas sou. Entendeu agora?

Caso o jogador tente elogiar ou parabenizar Rell por algum feito, a fim de persuadi-lo:

Não ouse me bajular, mortal. Congratulações de seres ínfimos apenas me enojam e me


ofendem. Escolha com cuidado as palavras que dirige a mim.

Se o jogador tentar se fingir superior e desrespeitar Rell:

Sua mente é tão simples, e você é tão insignificante que nem é capaz de compreender o que
está a sua frente neste momento, você não me entretém. Saia, resto de poeira estelar.

Você não me entretém, resto de poeira estelar...

Me devolva a Yarel, você não merece me portar.

Eu fugi a minha vida inteira, eu era fraco, um covarde. Fui caçado por todos os cantos,
perseguido por quem me considerava exótico. Mas eu encontrei o Rell e agora eu tenho o
poder que eu precisava, agora EU SOU O CAÇADOR DE CAÇADORES, o espreitador nas
sombras, eu me tornei um demônio. Eu não me importo se eu preciso dividir o meu corpo e
minha mente, se ele vai me consumir ou se isso vai custar a minha vida, é o preço que estou
disposto a pagar pelo poder.

RESTO DE POEIRA ESTELAR

Você também pode gostar