Asas de uma borboleta

Uma tarde ensolarada de um ar leve e doce; trazia consigo alguns pós

delicados no vento naquele dia; era possível sentir lágrimas e traumas de
dolorosas minúsculas escamas que sequer ao menos chegassem próximo aos
olhos frágeis; facilmente seriam cortados com a tamanha intensidade e
concentração dos seus pigmentos que se soltavam no ambiente.

Os pigmentos eram formados por cores; laranjas, marrons, brancos, pretos

– e os encantadores que se difundiam na luz; os verdes, azuis e vermelhos.
Mas, ainda não se encontrava, o que poderia está liberando esta tristeza
profunda e que ao mesmo tempo irradiava e alegrava todo o lugar;
BELÍSSIMAS! Porém, amarguradas... que levemente iria embora sem deixar
quaisquer rastros para traz...

Um caiu no meio caminho e mostrou uma grama verde e florescida de

violetas, margaridas e um lago imenso cheio de vida aquática. Mas, algo não
estava certo! E como poderia? O Nosso mestre – O SOL - não fazer
aquele momento tão especial?!

O cheiro do barro seco, não era o mesmo; tinha ali dor e angustia; foi
quando se tornou nítido e impossível de notar uma pequeníssima borboleta
no chão – muito difícil entender o que se passava naquele instante
apreensivo.

Virada de costas, via-se que não tinha mais ASAS e estava fraca, sem animo
– apesar de que o seu coração estava com batimentos normais - não tinha
forças para levantar e seguir livremente voando nos céus.

Talvez estivesse procurando um novo caminho para não a machucarem

novamente. Mas, não era possível saber. Com muita dificuldade, e aos poucos
foi se curando, mesmo que estivesse sendo sofrido – Será que ela tinha
realmente tinha decidido seguir em frente?! Não era possível saber
também. Mas, suas ASAS cresciam rapidamente e tomando uma forma
surpreendente, era muito brilho, os olhos eram claros cor de mel, tinha pele
alva como a neve – estava renovada. E gritou o seu nome em espirito de
bravura: LAU....!!! e saiu voando com a sua nova armadura para o seu novo
destino...
Agora fecho este livro empoeirado, você acabou de ler o seu prefácio.