Casa de Oração Pai Joaquim

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PONTOS CANTADOS DOS BAIANOS

Saravá o Senhor do Bonfim!

Saravá Assim Seja!

Saravá todos os Baianos!

Saravá Assim Seja!

Saravá Maria Grande!

Saravá Assim Seja!

Maria Grande Baiano velho eu não quero xem nhem nhem,

Eu não quero xem nhem nhem,

Lá vem Maria Grande, Trazendo seu patuá; (Bis) Eu não quero xem nhem nhem; (Bis)

Sua pemba, sua guia, Baiano velho quantas linhas você tem,

Ela vem com a Virgem Maria. (Bis) Tenho sete, mas não quero,

Eu não quero xem nhem nhem. (Bis)

Sou baiana eu sou baiana,

Eu sou baiana de verdade; (Bis) Se ele é baiano,

Pisa no milho pisa no fubá, Agora que eu quero ver,

Fizeram macumba para baiana desmanchar. (Bis) Comer pimenta com azeite de dendê; (Bis)

Eu quero ver os baianos de Aruanda,

Pontos de Baianos Trabalhando na Umbanda,

Para Quimbanda não vencer. (Bis)

Quem tem baiano pisa,

Eu quero ver pisar; (Bis) Bahia terra do coco,

Deus nos salve a baianada, Quem tem coco é para vender;

Aqui neste congá. (Bis) Se água do coco é doce,

Eu também quero beber. (Bis)

Baiano vem, Pisando sem dó;

Se ele vier na Umbanda, Baiano bom, baiano bom,

Se vir na umbanda é melhor. (Bis) Baiano bom é que sabe trabalhar; (Bis)

Baiano bom é que sobe no coqueiro,

Palmeira não dá coco, Tira o coco bebe a água e bota o coco no lugar. (Bis)

Quem dá coco é coqueiral; (Bis)

Nesta terra não dá coco, Baiano é bom,

Dá baiano no congá. (Bis) E quebra qualquer mandinga; (Bis)

Pisa no coco,

Bahia dos encantos, Baiano pisa. (Bis)

Bahia dos encantados; (Bis)

Mas cadê o baiano velho,

Que está no canto amuado. (Bis)

Baiano quebra coco,

E serra qualquer madeira, São João Batista ê, ê, Padroeiro forte,

Maria Grande está no terreiro, Para cuidar da vida, E também da sorte.

E não aceita brincadeira; (Bis)

Baiano quebra, Porque conhece, Bahia tem baiano que sabe ler; (Bis)

Baiano dá macumbeiro o que merece. (Bis) Firma seu ponto com azeite de dendê;

Me chamam de macumbeiro,

Lá na Bahia ninguém pode com baiano; (Bis) Mas não podem me prender. (Bis)

Quebra coco, arrebenta sapucaia,

Quero ver quem pode mais. (Bis) Baiano é bom,

E quebra qualquer mandiga; (Bis)

Baiano é povo bom, Pisa no coco,

É povo trabalhador; (Bis) Baiano pisa. (Bis)

Quem não gosta de baiano,

Não gosta de Nosso Senhor. (Bis) Ai que banda é essa, Ai que banda escura,

Quem trabalha com a baiana, A parada é dura.

Esse coco é bom, Baiano,

É da beira do mar, Baiano, Baiano é mau,

Segura esse coco, Baiano, Que nem surucucu ô ganga,

Não deixa tombar, Baiano. Mexe com ele ganga, Baiano zanga.

Com tanta abóbora madura, Afirma seu ponto baiano,

Eu não tenho farinha, Afirma seu ponto sem dó; (Bis)

Com tanto serviço bom, Coco quebrado é tão bom,

A minha faca ficou na Bahia. Mas desmanchado é melhor. (Bis)

O baiano vem, Não vem não, Nas terras da Bahia,

Mas por quê que não vem, Não sei não. Eu plantei canavial; (Bis)

Da cana fiz a garapa,

Na ilha de Taquará, E a cachaça eu vim tomar. (Bis)

Tem Baiano, tem africano,

Tem índio para me ajudar; (Bis) Me ajuda Taquará, Pisa no Congo, Pisa no congado,

Me ajuda Taquará, Me ajuda Taquará, Cadê seu baiano,

A minha vida endireitar. (Bis) Para pisar nesse roçado.

Quando eu cheguei da Bahia, Ai meu Senhor do Bonfim,

Estrada eu não via; (Bis) Valei-me São Salvador,

Em cada encruza que eu passava, Vamos saravá nossa gente,

Uma vela eu acendia. (Bis) Povo da Bahia chegou; (Bis)

Bahia, Bahia,

Quando eu cheguei da Bahia, Terra de São Salvador,

Eu trouxe faca e facão; (Bis) Quem não gosta de baiano,

Para cortar espora de galo, Não gosta de Nosso Senhor.

E calcanhar de valentão. (Bis)

Bahia ô África,

Não mexe comigo não, Eu sou baiano, Vem cá nos ajudar; (Bis)

No meu ponto tem agulha, Eu sou baiano, Força baiana,

Quem mexe comigo chora, Eu sou baiano, Força africana, Força divina,

Se chorar eu quero rir, Eu sou baiano. Vem cá, vem cá.

Um baiano um coco, Meu chapéu é de palha,

Dois baianos dois cocos, De couro não posso usar; (Bis)

Três baianos uma cocada, O couro custa caro,

Quatro baianos uma baianada. E a palha sei trabalhar.

Ele é da Bahia, Bahia é terra de dois,

Esse baiano vale ouro, É terra de dois irmãos; (Bis)

Ele é da Bahia, Governador da Bahia,

Salve seu chapéu de couro. É Cosme e São Damião. (Bis)

Ele é baiano ele arrebenta sapucaia; (Bis) Paranauê,

Ê meu pai, Paranauê, Paraná; (Bis)

Ele arrebenta sapucaia. (Bis)

Eu sou baiano de Caculé,

Barquinha de ouro, Carregada de marfim; (Bis) Mas fui criado em São José, Eu sou baiano,

Quem navega nela, Baiano eu sou,

É o Senhor do Bonfim. Sou da Bahia cidade alta de São Salvador.

Pisa baiano quero ver você pisar, Lampião desceu a serra,

Pisa baiano pisa lá que eu piso cá. A poeira levantou; (Bis)

Lampião é da Bahia,

Nas terras da Bahia, Viva Deus, Nosso Senhor. (Bis)

Eu plantei canavial, (Bis)

Da cana fiz a garapa, Lampião cadê Corisco,

E a cachaça eu vim tomar. (Bis) Corisco cadê Dadá; (Bis)

Lampião está catinga,

O facão bateu no tronco, Corisco já veio cá. (Bis)

A bananeira caiu; (Bis)

Cai, cai, cai, cai bananeira, Lampião desceu a serra,

A bananeira caiu. (Bis) Com seus trinta e três irmãos; (Bis)

Uma chama Maria Bonita,

Coquim Baiano Outro é seu Lampião. (Bis)

Coquim, Coquim Baiano, Baianas

É o coco da Bahia; (Bis)

Coquim venceu demanda, Sou Baiana de miçanga,

Com a Senhora da Guia. (Bis) Samba aqui samba acolá; (Bis)

Quem não pode com mandinga,

Martim Pescador Não carrega patuá.

Martim Pescador que vida é a sua, Que terreiro é esse,

Bebendo cachaça e caindo na rua; (Bis) Pisa devagar; (Bis)

O samba é de cachaceiro, Sou baiana de miçanga,

Samba lelê, ê, ê, Eu vim para trabalhar. (Bis)

Seu bebo é com o meu dinheiro, Samba lelê ê á. (Bis)

Baiana da saia rendada,

Lampião Tabuleiro acarajé;

Tem baiana no terreiro,

É Lampi é lampi é lampi, Requebrando o Candomblé. (Bis)

É Lampi é lampi é lampião; (Bis)

O seu nome é Virgulino, Baiana do Acarajé, baiana; (Bis)

Apelido é Lampião. (Bis) Todo o dia eu vejo a baiana do acarajé. (Bis)

Sete Cocos Zé do Coco

Eu venho de longe meu pai, Ô baianinho, ô irmão meu; (Bis)

Venho da Bahia; (Bis) Mas cadê seu Zé do Coco,

Meu chapéu é de couro, Que não vem sambar mais eu. (Bis)

Sete cocos é minha guia. (Bis)

Zé Pelintra

Meu pai é o Sete Cocos,

Dono de Sete Coqueiro; (Bis) Seu terno branco,

Eu sou filho da macumba, Seu punhal de aço puro,

Sou neto de macumbeiro. (Bis) Seu ponto é seguro,

Quando vem para trabalhar; (Bis)

Baiano bom é irmão do outro; (Bis) Segura o nego,

Um chama seu Coqueirinho, Que esse nego é Zé Pelintra,

Outro é seu Sete Cocos. (Bis) Na descida do morro ele vem trabalhar. (Bis)

João Baiano Zé ,Zé,

Zé enganador,

Olha lá quem chegou, Enganou a filha alheia,

Das terras de São Salvador; (Bis) Com promessas de amor; (Bis)

Ele é João Baiano, Foi Zé que cortou o pau,

É um baiano curador. (Bis) Foi Zé que fez a jangada,

Foi Zé que pegou a moça,

Uma igreja de ouro, E casou na encruzilhada. (Bis)

De brilhante e de marfim; (Bis)

João Baiano foi coroado, Sou eu Zé, Zé,

Na igreja do Bonfim. (Bis) Zé das pilantrinas,

Sou eu Zé, Zé,

Zé Baiano Namorado das meninas.

Corre, corre meu cavalo, Sou eu Zé Pelintra,

Meu cavalo corredor; (Bis) Nego do fel derramado,

Abre as portas da Jurema, Quem mexer com, Zé Pelintra,

Zé Baiano já chegou. (Bis) Está doido ou está danado.

Pontos de Subida Eu vim da Bahia,

Para Bahia eu voltar, (Bis)

Bahia é longe, A demanda do terreiro,

Os Baianos vão embora, O baiano vai levar. (Bis)

Mas eles vão,

Com Deus e Nossa Senhora.

Defumei a minha banda,

Vou me embora para Bahia, E firmei meu jacutá; (Bis)

Bahia está me chamando; (Bis) Da Bahia eu vim meus filhos,

A Bahia é muito grande, Para Bahia eu vou girar. (Bis)

Tem lugar para nós baianos. (Bis)

Os coqueiros do Norte estão balançando; (Bis)

Eu vim da Bahia, Na Bahia estão me chamando. (Bis)

Para Bahia eu vou voltar; (Bis)

Vou beber a minha água,

Lá na fonte de Oxalá; (Bis)

PONTOS CANTADOS DE XANGÔ

Saravá Xangô!

Kaô Cabecile!
Pontos Cantados de Xangô Oxóssi na mata virgem,

Nossa mãe é Iemanjá, Oiá.

A lua lá no céu brilhou,

Eu bati a cabeça ao meu pai Xangô; (Bis) Antigamente Xangô escrevia; (Bis)

Ô, ô, ô, ô. ô. ô, Pena de ouro,

Saravá nosso pai Xangô; (Bis) Ele trazia na mão. (Bis)

A lua nasce por detrás daquela serra,

Iluminando pai Xangô lá nas pedreiras; Xangô é corisco que nasceu na trovoada; (Bis)

Bate a cabeça filhos de fé, Ele deita na pedreira,

E pede a pai Xangô o que quiser. (Bis) E levanta de madrugada. (Bis)

A estrela brilhou no oriente, Sou Xangô, Sou Xangô,

Brilhou, brilhou, brilhou; Eu sou Xangô, E sou leão,

Atravessando as matas da Jurema, Eu desprezei minha mãezinha,

Veio saravá Xangô Kaô. (Bis) E vim salvar os meus irmãos.

Lá por detrás da serra, No alto daquela pedreira,

Tem uma linda cachoeira; (Bis) Tem um lírio que é de Xangô; (Bis)

É de Xangô Kaô, Kaô, Kaô,

Que arrebentou sete pedreiras; (Bis) Kaô Cabecile. (Bis)

Pedra rolou pai Xangô, Xangô meu pai de Aruanda ê,

La nas pedreiras, Xangô meu pai de Aruanda à; (Bis)

Firma seu ponto meu pai, Oxóssi era menino,

Na cachoeira; (Bis) Xangô o seu irmão,

Tenho meu corpo fechado, Você brinca com Oxóssi,

Xangô é meu protetor, Com Xangô não brinca não.

Afirma ponto meus filhos,

Pai de cabeça chegou. (Bis) Quem rola pedra na pedreira é Xangô,

Quem firma ponto na pedreira é Xangô; (Bis)

Xangô, ô, ô, ô, ô, ô, Firmou a coroa de Zambi,

Xangô, ô, ô, ô, á, Firmou a coroa de Zambi,

Xangô mora nas pedreiras, Firmou a coroa de Zambi, É Xangô. (Bis)

Ogum lá no Humaitá,
Xangô meu pai deixa essa pedreira aí; (Bis) Dizem que Xangô mora na pedreira,

Umbanda está lhe chamando, Mas não é lá sua morada verdadeira; (Bis)

Deixa essa pedreira aí. (Bis) Xangô mora numa cidade de luz,

Onde mora Santa Bárbara, Oxumaré e Jesus. (Bis)

Na beira do cariri, Na beira do cariri,

Xangô estava sentado, Com Iemanjá e Xangô morreu de idade,

Oxum, E Santa Barbara de lado. Sentado no alto de uma pedra; (Bis)

Ele escreveu a justiça,

Quem deve paga,

Eu vi meu pai Xangô descendo a serra, Mas Quem merece recebe. (Bis)

ele vem beirando o mar,

Deixou sua pedra lá em cima, Kaô Cabecile. Pontos de Firmeza

No alto da pedreira de Xangô,

Ele vem de Aruanda, Eu fiz meu juramento até o fim; (Bis)

Ele vem trabalhar, Se um dia me faltar a fé no meu senhor,

Ele vence demanda, Que role essa pedreira sobre mim; (Bis)

Ele é seu Airá;

Kaô, Kaô, Kaô, Kaô, Ê Xangô maior,

A justiça chegou Xangô. (Bis) Xangô de lei maior; (Bis)

Ô na cangira de Umbanda,

Machadinha do cabo de ouro, Indaiolô Xangô de lei maior. (Bis)

É ouro, é de ouro; (Bis)

Machadinha que corta mironga, Fui caminhar na serra,

É a machada de Xangô. (Bis) Na companhia de Xangô; (Bis)

Onde Xangô passava,

Escureceu, a noite chegou, (Bis) Nascia flor pedra rolava. (Bis)

Firma ponto na pedreira,

Saravá meu pai Xangô; (Bis) Terra tremeu eu vi balancear; (Bis)

Ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, Só não balanceou a coroa de Xangô. (Bis)

Firma ponto na pedreira,

Saravá meu pai Xangô; (Bis)

Pontos de Subida

Meu Pai Xangô chegou no reino,

Meu Pai Xangô já vai girar; (Bis)

Olha seus filhos de Umbanda meu Pai,

Não deixa os filhos tombar. (Bis)

Ele vai ao sol ele vai a lua, Ele vai girar,

Ele vai girar na linha de Zambi, Ele vai girar.

Saravá o sol, Saravá a lua,

Saravá o sol, Saravá a lua,

Ele vai girar,

Ele vai girar na linha de Zambi,

Na linha de Zambi ele vai girar.