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Acílio Colaço Ramboia

Resumo do Planeamento e Controle

Licenciatura em Contabilidade e Auditoria

3º Ano

Universidade Licungo

Quelimane

2022
Acílio Colaço Ramboia

Resumo de Planeamento e Controle

Trabalho de carácter Avaliativo a ser


Apresentado na Cadeira de Planeamento e
Controle leccionada pelo Docente: Mestre
Baptista Miranda

Universidade Licungo

Quelimane

2022
Conteúdo

1. Conceito de Orçamento..............................................................................................5

1.1. Fases de Elaboração do orçamento.....................................................................5

1.1.1. Objectivos:...................................................................................................5

1.1.2. Planos de acção: (Escolha para o alcance dos objectivos)..........................5

1.1.3. Orçamentos: (Quantificação monetária dos planos)....................................5

2. Papel do orçamento na Gestão...................................................................................6

2.1. Instrumento de decentralização..........................................................................6

2.2. Instrumento de planeamento...............................................................................6

2.3. Instrumento de motivacao...................................................................................7

2.4. Instrumento de Coordenação..............................................................................7

2.4.1. Coordenação vertical...................................................................................7

2.4.2. Coordenação horizontal...............................................................................7

2.5. Instrumento de avaliação....................................................................................8

3. SEQUENCIA ORNAMENTAL................................................................................8

4. OBSTACULOS AO PROCESSO ORNAMENTAL.................................................8

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1. Conceito de Orçamento

O orçamento é um instrumento de gestão de apoio ao gestor no processo de alcançar os objectivos


definidos para a empresa, ou seja, um instrumento de decisão e de acção. Não deve, por isso, ser
encarado como o orçamento de Estado que, urna vez aprovado pela Assembleia da Republica, é lei
que não pode ser posta em causa.

O que interessa em termo de gestão é atingir eficazmente os objectivos tendo em conta


os meios de que se pode dispor. Objectivos, planos de acção e orçamento são elementos
inseparáveis.

1.1. Fases de Elaboração do orçamento

1.1.1. Objectivos:

Os objectivos, entendidos como resultados quantificados no tempo, são dependentes de


vários factores, dos quais se destacam a estratégia da empresa, a sua activiclade
económica„ a politica dos concorrentes, etc..

1.1.2. Planos de acção: (Escolha para o alcance dos objectivos)

Um plano de acção é o resultado das decisões que se tomam sobre as actividades que se
executarão durante o ano seguinte. Estas decisões tem implicações sobre os meios a
utilizar para atingir os objectivos. Os planos de acção são pais a base de afectando dos
recursos.

1.1.3. Orçamentos: (Quantificação monetária dos planos)

O orçamento, enquanto documento financeiro, tradução monteiria dos pianos de acção.

Os orçamentos não são, por isso, simples previsões. Correspondem a uma atitude
voluntariosa do gestor. Enquanto a previsão resulta da utilização de uma ou mais
técnicas para estimar com mais ou menos rigor uma variável ou situação, (por exemplo,
o crescimento do mercado) o orçamento é um compromisso sobre o que o gestor pensa
conseguir fazer.

Estas fases permitem que o orçamento tenha consistência e funcione como um verdadeiro
instrumento de gestão para:

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a. Conceber e escolher planos de acção pertinentes, tornando a afectação de recursos
eficiente;
b. Avaliar a evolução da empresa aos objectivos, servindo para controlo do
desempenho corrente c serve de alerta para os gestores.

2. Papel do orçamento na Gestão

2.1. Instrumento de decentralização


Ao nível global da empresa três documentos: Balanco, Demonstração dos Resultados e
orçamento de Tesouraria sintetizam os planos de acção e os objectivos em termos os
responsáveis que assumem essa autoridade devem tuna decisões que ajudem a
realização dos objectivos da empresa.

Os orçamentos e os seus inseparáveis elementos - objectivos e planos de acção -


constituem um instrumento de descentralização coerente com a implementação da
estratégia económico-financeiros que a empresa se compromete coletivamente atingir.

Enquanto animador do processo ornamental, o controlador de gestão tem um triplo


papel a desempenhar:

a. Incentivar e auxiliar os operacionais a conceberem e a estudarem planos de


acção economicamente realistas e eficazes para alcançarem os seus objectivos;
b. Ajudar os operacionais e seus superiores hierarquicos a avaliarem esses pianos
de acção. O controlador de gestão assume aqui um papel critico. Deve, por isso,
numa fase anterior a aprovado do orçamento expor o gestor operacional a sua
analise critica, quer colocando-o em perspectiva com o passado, quer com
situações semelhantes na empresa ou no exterior, quer pondo em evidencia os
riscos. Dessa forma são estudados os pontos fracos do mesmo e lancadas as
bases para preparar alterativas de acção;
c. Promover uma elevada qualidade no dialogo entre o gestor operacional e o .seu
superior hierárquico.

2.2. Instrumento de planeamento


Uma componente importante do trabalho ornamental é selecionar cismaticamente o
âmbito de oportunidades e negócios que se apresentam.

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2.3. Instrumento de motivacao
Os orçamentos não são apenas simples instrumentos técnicos. Eles tem ineficiência
sobre o comportamento dos gestores. O sistema ornamental pode ter um duplo papel -
influenciar a motivação do gestor para realizar melhores resultados e estimular a
satisfação pelo trabalho. A descentralização e o planeamento só funcionarão se os
gestores estiverem motivados para atingirem os seus objectivos e se forem criativos para
Colaborarem bons planos. Há dois elementos do sistema ornamental em que assenta a
motivação do gestor e que, por isso, o controlador de gestão deve em consideração:

a. A pertinência das normas orçamentais em função das tarefas;


b. A atitude do gestor perante o sistema ornamental (é de cooperação ou de
obstrução).

2.4. Instrumento de Coordenação


O processo orçamental exige uma coordenação vertical e horizontal

2.4.1. Coordenação vertical

Coordenação vertical trata da articulação na linha hierárquica. Objectivo de um centro


de responsabilidade será subdividido pelos centros e responsabilidade na sua
dependência directa, descentralizando-se o poder de decisão e a execução dos planos de
acção. Por exemplo, um Director de marketing cujo objectivo seja volume de negócios
deduzidos das despesas (indirectas de marketing e que tenha sob sua responsabilidade
um Director de Vendas poderá descentralizar as objectivos da seguinte forma:

a. Director de Publicidade tem um objectivo de custo. Por exempla, as despesas de


publicidade ligadas a uma certa noção de eficácia;
b. Director de Vendas terá por objectivo o volume de vendas Líquidas dos
descontos concedidos aos clientes, deduzidas das despesas da forca de venda,
nomeadamente, despesas com pessoal, deslocações, etc.

2.4.2. Coordenação horizontal

A coordenação horizontal assegura a coerência entre os objectivos e os planos de acção


respeitantes as vendas, a produção, aos aprovisionando, ao pessoal, aos diversos
sectores de apoios.

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2.5. Instrumento de avaliação
O orçamento é, por definição, um instrumento de acompanhamento dos resultados
sendo, por isso, a base em relação ao qual se vão avaliar os resultados reais. Como vai
ser utilizado pelos operacionais, deve ser concebido por forma a facilitar-lhes a
avaliação e interpretação dos resultados. Em geral, é dividido numa base mensal a fim
de permitir aos gestores seguirem o desenrolar dos seus pianos de acção com alguma
frequência e terem tempo de desenvolver acções correctivas para atingir os seus
objectivos fixados no plano anual.

3. SEQUENCIA ORNAMENTAL

As diferentes funções da empresa são por natureza interdependentes sendo, por isso,
necessário durante o processo orçamental, um importante trabalho de coordenação, por
forma a obter um conjunto eficaz de planos de acção.

A sequência orçamental, é um dos elementos do processo da responsabilidade do


controlador de gestão. E um problema técnico importante, pois vai determinar as
relações entre os departamentos na elaboração do orçamento e garantir, em
departamento, a coerência das decisões com a perspectiva global da empresa.

4. OBSTACULOS AO PROCESSO ORNAMENTAL

O controlador de gestão como arquitecto e animador do sistema orçamental, deve estar


atento as dificuldades do processo, exigindo de um mero de responsáveis um forte
envolvimento, quer no âmbito do departamento, quer em interação com os outros
previstos.

Em suma, neste papel, o coordenador de gestão deve assegurar a coordenação de tempo


e a coordenação na forma. Partindo do momento em que o orçamento tem de ser
entregue a Direcção Geral para discussão, o controlador de gestão define calendário das
etapas orçamentais, formulários e processos que procurem facilitar o trabalho dos
gestores.

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