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TABELA 1: Expressões da capacidade de carga para sapatas isoladas com carga vertical centrada .
Autor Formulação
Terzaghi (1943) 𝜎𝑟 = 𝑐𝑁𝑐 + 𝑞𝑁𝑞 + 0,5𝛾𝐵𝑁𝛾
Meyerhof (1963) 𝜎𝑟 = 𝑐𝑁𝑐 𝑠𝑐 𝑑𝑐 + 𝑞𝑁𝑞 𝑠𝑞 𝑑𝑞 + 0,5𝛾𝐵𝑁𝛾 𝑠𝛾 𝑑𝛾
Brinch-Hansen (1961) 𝜎𝑟 = 𝑐𝑁𝑐 𝑠𝑐 𝑑𝑐 + 𝑞𝑁𝑞 𝑠𝑞 𝑑𝑞 + 0,5𝛾𝐵𝑁𝛾 𝑠𝛾 𝑑𝛾
Vesic (1975) 𝜎𝑟 = 𝑐𝑁𝑐 𝑠𝑐 𝑑𝑐 + 𝑞𝑁𝑞 𝑠𝑞 𝑑𝑞 + 0,5𝛾𝐵𝑁𝛾 𝑠𝛾 𝑑𝛾
FONTE: DAS (2007).
B. L. M. DE OLIVEIRA; L. B. AMANCIO - REEC – Revista Eletrônica de Engenharia Civil Vol 12 - nº 2 ( 2016)
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2(Nq + 1) tanϕ
Nγ = (∗) -
1 + 0,4 sen (4ϕ) -
𝐵 ℎ
𝑠𝑞 = 1 + 0,1𝐾𝑝𝑦 ; 𝜙 ≠ 0 𝑑𝑞 = 1 + 0,1√𝐾𝑝𝑦 ; 𝜙 ≠ 0
𝜙 𝐿 𝐵
𝑁𝑞 = 𝑒 𝜋𝑡𝑎𝑛𝜙 𝑡𝑎𝑛2 (45 + ) 𝑠𝑞 = 1; 𝜙 = 0
2
𝑑𝑞 = 1; 𝜙 = 0
Meyerhof 𝐵 ℎ
𝑁𝑐 = (𝑁𝑞 − 1) cot 𝜙 𝑠𝑐 = 1 + 0,2𝐾𝑝𝑦 𝑑𝑐 = 1 + 0,2√𝐾𝑝𝑦
(1963) 𝐿 𝐵
𝐵 ℎ
𝑠𝛾 = 1 + 0,1𝐾𝑝𝑦 ; 𝜙 ≠ 0 𝑑𝛾 = 1 + 0,1√𝐾𝑝𝑦 ; 𝜙 ≠ 0
𝐿 𝐵
𝑁𝛾 = (𝑁𝑞 − 1) tan(1,4𝜙)
𝑠𝛾 = 1; 𝜙 = 0 𝑑𝛾 = 1; 𝜙 = 0
𝜙 𝐵
𝑁𝑞 = 𝑒 𝜋𝑡𝑎𝑛𝜙 𝑡𝑎𝑛2 (45 + ) 𝑠𝑞 = 1 + sen 𝜙 𝑑𝑞 = 1 + 2𝑡𝑎𝑛𝜙(1 − 𝑠𝑒𝑛𝜙)2 𝑘
2 𝐿
𝑁𝑞 𝐵
𝑠𝑐 = 1 + ;𝜙 ≠0 𝑑𝑐 = 1 + 0,4𝑘; 𝜙 ≠ 0
Brinch- 𝑁𝑐 𝐿
𝐵
𝑁𝛾 = 1,5(𝑁𝑞 − 1) 𝑡𝑎𝑛𝜙 𝑠𝛾 = 1 − 0,4 ≥ 0,6 𝑑𝛾 = 1
𝐿
𝜙 𝐵
𝑁𝑞 = 𝑒 𝜋𝑡𝑎𝑛𝜙 𝑡𝑎𝑛2 (45 + ) 𝑠𝑞 = 1 + sen 𝜙 𝑑𝑞 = 1 + 2𝑡𝑎𝑛𝜙(1 − 𝑠𝑒𝑛𝜙)2 𝑘
2 𝐿
𝑁𝑞 𝐵
𝑠𝑐 = 1 + ;𝜙 ≠0 𝑑𝑐 = 1 + 0,4𝑘; 𝜙 ≠ 0
𝑁𝑐 𝐿
Vesic
𝑁𝑐 = (𝑁𝑞 − 1) cot 𝜙
(1975) 𝐵
𝑠𝑐 = 0,2 ; 𝜙 = 0 𝑑𝑐 = 0,4𝑘; 𝜙 = 0
𝐿
𝐵
𝑁𝛾 = 2(𝑁𝑞 + 1) 𝑡𝑎𝑛𝜙 𝑠𝛾 = 1 − 0,4 ≥ 0,6 𝑑𝛾 = 1
𝐿
*Fórmula proposta por Coduto (2001). FONTE: Adaptada de BOWLES (1997).
Autor Formulação
NSPT − 3 B + 1
Terzaghi e Peck (1967) σadm = 440 ( )( )
10 2B
350
Tensão Admissível (kPa)
300
250 Terzaghi
200 Meyerhof
150 Brinch-Hansen
100 Vésic
50
0
h=3m h=4m h=5m
FIGURA 11: Tensão admissível x cota de assentamento.
FONTE: Elaborada pelas autoras (2015).
TABELA 7: Capacidade de carga e tensão admissível pelos métodos teóricos para o cenário 2, em kPa.
Capacidade de Carga Tensão Admissível
NA = 2,0 m NA = 4,0 m NA = 6,0 m NA = 2,0 m NA = 4,0 m NA = 6,0 m
Terzaghi (1943) 484,70 601,03 636,92 161,57 200,34 212,31
Meyerhof (1963) 478,19 674,79 707,30 159,40 224,93 235,77
Brinch-Hansen (1961) 678,29 841,62 890,85 226,10 280,54 296,95
Vésic (1975) 733,34 899,15 972,33 244,45 299,72 324,11
FONTE: elaborada pelas autoras (2015).
B. L. M. DE OLIVEIRA; L. B. AMANCIO - REEC – Revista Eletrônica de Engenharia Civil Vol 12 - nº 2 ( 2016)
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350
300
32,5%
22,6%
31,4%
150 Brinch-Hansen (1961)
24%
41,1%
48%
31,4%
Vésic (1975)
24%
100
50
0
NA = 2,0 m NA = 4,0 m NA = 6,0 m
FIGURA 13: Tensão Admissível x Nível d’água.
FONTE: Elaborada pelas autoras (2015).
c) Cenário 3 – prova de carga sobre Terzaghi (1943), sendo a diferença igual a 58%. Essa
placa diferença pode ser explicada pelos fatores de
correções inseridos por Vésic nas formulações.
Neste cenário utilizaram-se os resultados
Na Tabela 9 estão os valores da tensão
obtidos por Medeiros (2013) em um ensaio de placa
e uma sondagem SPT realizados na cidade de admissível para os métodos semiempíricos, onde se
Fortaleza/CE. Deste modo, a sapata adotada terá constata que o método de Teixeira (1996), embora
base circular com diâmetro igual a 0,80 m assentada desenvolvido para solos arenosos, apresentou um
a 1,5m em relação a superfície do terreno. valor superior aos demais.
Observam-se os resultados da sondagem na De posse dos valores medidos durante o
Figura 14. ensaio de prova de carga sobre placa, a planilha
Os parâmetros do solo obtidos a partir da fornece a curva tensão-recalque ilustrada na
sondagem foram inseridos na planilha que forneceu Figura 15.
a informação de uma ruptura por puncionamento. Observa-se que a ruptura ocorre para
Na Tabela 8, encontram-se os resultados da valores maiores de 300 kPa. À vista disso, foram
capacidade de carga e da tensão admissível do solo, estipulados alguns valores para a tensão de
respectivamente, para os métodos teóricos. ruptura, até alcançar R² igual a 0,9788, o mais
Nota-se que, tanto para a capacidade de próximo de 1,0 encontrado, que corresponde a
carga como para a tensão admissível, os uma tensão de ruptura igual a 335 kPa. Seguindo a
valores máximos e mínimos correspondem, NBR 6122 (ABNT, 2010), a tensão admissível do solo
respectivamente, aos métodos de Vésic (1975) e é 167,5kPa.
TABELA 8: Capacidade de carga e tensão admissível pelos métodos teóricos para o cenário 3, em kPa.
σ (kPa)
0 100 200 300 400
0
5
10
ρ (mm)
15
20
25
30
Além da curva tensão-recalque, a planilha De modo geral, tanto os métodos teóricos como
também fornece os histogramas comparando as os métodos semiempíricos subestimam as
tensões admissíveis para os métodos teóricos e tensões admissíveis, sendo o método de Teixeira
semiempíricos com o valor obtido a partir da prova aquele que apresenta menor variação,
de carga, expostos nas Figuras 16a e 16b. aproximadamente 63%.
[a] [b]
FIGURA 16: [a] Tensão admissível métodos teóricos x prova de carga [b] Tensão admissível métodos semiempíricos x
prova de carga.
FONTE: Elaborada pelas autoras (2015).
B. L. M. DE OLIVEIRA; L. B. AMANCIO - REEC – Revista Eletrônica de Engenharia Civil Vol 12 - nº 2 ( 2016)
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CARDOSO, A. F. C. Desenvolvimento de um programa de VAN DER VEEN, C. The bearing capacity of a pile. Proc.
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