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PGM – 03-04/07/2023

Roteiro Simplificado

 Oração Inicial (Começar às 19h)

 Boas-vindas

 Quebra-Gelo: Você já se afogou e alguém teve que lhe ajudar?


Como foi?

 Momento de Adoração
 Escolher um ou dois louvores antecipadamente

 Reflexão Bíblica - Mateus


Tema “O poder de Jesus sobre a natureza ”
Texto Base: Mateus 8.23-27

 Levar o PGM, de modo breve, a compreender e aplicar o tema


 Ouvir mais e falar menos.
 Expor a ideia geral, ouvir e incentivar os membros a falarem

Esboço
 Jesus acalmou duas tempestades no mar da Galileia. Esse é o
primeiro milagre.
 Esse mar é chamado também de lago de Genezaré ou mar de
Tiberíades.
 É um lago de água doce, de 21 quilômetros de comprimento por
14 quilômetros de largura.
 É encurralado pelas montanhas de Golã do lado oriental e pelas
montanhas da Galileia do lado ocidental.
 Esse lago está 224 metros abaixo do nível do mar Mediterrâneo.
 As elevadas montanhas que o rodeiam são cortadas por
profundas ravinas (rochas) que funcionam como enormes funis
pelos quais sopram ventos violentos, vindos de cima, os quais
agitam o mar de repente, sem prévia advertência.
 O bote que leva Jesus é apanhado numa tempestade desse tipo.
 Vamos tirar algumas lições desse texto:

1. As tempestades são inevitáveis.


 Elas chegam para todos, ricos e pobres, homens e mulheres,
doutores e analfabetos, crentes e descrentes.
 A vida não é indolor, ou seja, sem dor.
 Não vivemos numa estufa, nem mesmo numa colônia de férias.

2.As tempestades são inesperadas


 Elas chegam inesperadamente, sem aviso prévio.
 Nos pega de surpresa e muitas vezes ameaçam nossa jornada.
 Periodicamente, os ventos gelados que descem do monte
Hermom, em rajadas súbitas, emparedados pelas montanhas,
batem na superfície aquecida desse lago e dão início
imediatamente a uma tempestade de vento.
 A expressão grande tempestade (8.24) na língua grega é
“seísmos megas” que traduzida ao pé da letra seria “um grande
terremoto”.
 É assim, também, em nossa vida. As crises chegam quando
menos esperamos e conspiram contra nós.
 Nossas crises podem nos pegar de surpresa, mas jamais
surpreendem o Senhor Jesus.

3. As tempestades são incontroláveis por nós


 Os discípulos tentaram controlar o barco no mar revolto, mas
este era varrido pelas ondas.
 Eles perderam o controle. Não tinham destreza nem poder para
chegar ao porto desejado.
 Assim também são as tempestades da vida, maiores do que
nossas forças.
 Nossas tempestades podem ser maiores do que nossas forças,
mas jamais ameaçam o poder de Jesus.
4. As tempestades são pedagógicas.
 As tempestades vêm para nos fortalecer, e não para nos destruir.
 Deus não desperdiça sofrimento na vida de seus filhos.
 As tempestades são pedagógicas

5. Jesus e a tempestade (23,34)


 Jesus é o primeiro a entrar no barco. Seus discípulos seguem-no.
Nenhuma tempestade à vista.
 A viagem parecia segura. Mas, subitamente, o mar se agita, o
vento encrespa as ondas, e o barco começa a ser varrido de um
lado para o outro.
 Nesse momento, Jesus dormia!

5.1 Mesmo quando Jesus está conosco, enfrentamos


tempestades na vida
 Mateus nos informa que Jesus foi o primeiro a entrar no barco,
e Marcos nos diz que Jesus deu uma ordem aos discípulos:
Passemos para a outra margem (Mc 4.35).
 Essa mesma ordem é repetida em Lucas 8.22.
 O fato de Jesus estar conosco não nos isenta de tempestades na
caminhada.
 Ele nunca nos prometeu ausência de aflições; prometeu-nos,
sim, estar conosco todos os dias até a consumação dos séculos

5.2 - Nas horas mais tempestuosas, parece-nos que Jesus


está dormindo.
 Jesus passara aquele dia ensinando as parábolas do reino. Estava
exausto. Entrou no barco, pegou um travesseiro e foi para a popa
tirar um cochilo.
 Quando a tempestade veio, com toda a sua fúria, ele estava
dormindo.
 Mesmo o barco sendo sacudido de um lado para o outro, ele
permaneceu sereno, descansando nos braços do Pai.
 Às vezes, ainda hoje, quando enfrentamos as mais terríveis
tempestades da vida, temos a sensação de que Jesus está
dormindo.
6. O Clamor (v.25)
 Baldados todos os esforços dos discípulos, percebendo que eles
não tinham força nem destreza para conduzir o barco rumo ao
outro lado, acordaram Jesus e clamaram: Senhor, salva-nos!
Perecemos!
 Marcos é mais contundente em seu registro: mestre, não te
importa que pereçamos? (Mc 4.38).
 O que Mateus registra como um pedido em tom de exclamação,
Marcos apresenta como uma pergunta em tom de censura.
 Spurgeon diz que os discípulos inquietaram Jesus mais do que a
tempestade.
 Eles o despertaram aos gritos. A pequena fé orou: Salva-nos, e
o grande medo gritou: Perecemos!
 Aqui havia três coisas:
 Primeiro, a reverência por Jesus: Senhor, segundo, uma súplica
inteligente: Salva-nos-, terceiro, um argumento irresistível:
Perecemos.
 Precisamos recorrer a Jesus nas horas da nossa aflição.
 A Palavra de Deus nos ensina: Invoca-me no dia da angústia;
eu te livrarei, e tu me glorificarás (SI 50.15).

7. O confronto (v.26a)

 Primeiro Jesus confronta os discípulos e depois ele acalma os


ventos e o mar.
 Spurgeon diz que Jesus falou com os homens primeiramente,
porque eles eram os mais difíceis de lidar; o vento e o mar
poderiam ser repreendidos depois.
 Existem horas em que a maior tempestade que enfrentamos não
é o mar agitado ao redor de nós, mas a incredulidade dentro de
nós.
 Jesus é poderoso para fazer sossegar o vendaval dentro da nossa
alma e também para acalmar as circunstâncias que nos assolam.
 Quando a fé é pequena, o medo é grande. Quando perdemos a
percepção de que Jesus está conosco nas tempestades, ficamos
alarmados e pensamos que vamos perecer.
 O medo e a fé não coexistem. A fé vence o medo, e a presença
de Jesus acalma as tempestades do coração e faz sossegar os
ventos e o mar.
 Spurgeon está correto quando escreve: “Se estamos certos de
que temos alguma fé, devemos estar errados em ter qualquer
medo”.

8. O milagre (8.26b)
 O contexto mostra que Jesus tem poder sobre a natureza, os
demônios, a enfermidade e a morte.
 Jesus tem todo o poder. Os ventos escutam sua voz, e o mar se
aquieta diante de sua ordem.
 Aquilo que é maior do que nós, está rigorosamente debaixo do
seu comando soberano.
 Em lugar da tempestade, vem a bonança. Em lugar do medo,
vem a paz. Em lugar do naufrágio, vem o salvamento.

9. A admiração (8.27)
 As tempestades não vêm para nos destruir, mas para produzir
em nosso coração profunda admiração por Jesus.
 Aqueles homens assustados, na iminência de perecerem, estão
agora dizendo: Quem é este que até o vento e o mar lhe
obedecem? (Mc 4.41).
 Respondemos que este é aquele que, com o Pai e o Espírito
Santo, nos refolhos da eternidade, traçou um plano perfeito e
vitorioso para a nossa salvação.
 Este é aquele que fez todas as coisas e sem ele nada do que foi
feito se fez.
Perguntas
1) Como podemos lidar com as tempestades da vida?
2) Por que não temos controle sobre as tempestades da vida?
3) Seguir a Jesus significa que não teremos dificuldade? Por quê?
4) Por que muitas vezes parece que Jesus está dormindo?
5) Por que clamar e a quem clamar nas tempestades da vida?
6) Por que Jesus confrontou os discípulos?
7) Como Jesus nos ajuda nas tempestades da vida?
8) O que as tempestades da vida devem nos ensinar?

 Louvor e Adoração
 Escolher um louvor antecipadamente
 Oração
 Orar pelos pedidos individuais dos presentes no PGM

Textos para o Facilitador Refletir:

“Não to mandei eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te


espantes, porque o Senhor, teu Deus, é contigo por onde quer
que andares” – Josué 1.9

“ [...]o que ensina esmere-se no fazê-lo. ” - Romanos 12.7b

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