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CURSO DE FORMACAO DE BOMBEIRO CIVIL FOCUS RESGATE CENTRO DE TREINANENTO - MANUAL DE EQUIPAMENTOS EQUIPAMENTOS (EPI, EPR e EPC) MODULO 4 SUMARIO. 1 rat 12 13 14 15 16 17 18 4.10 all 412 413 414 415 4.16 47 418 419 420 61 62 63 64 65 66 67 68 69 EQUIPAMENTOS DE PROTECAO CONTRA 0 FOGO GENERALIDADES ROUPA PARA COMBATE A INCENDIO CAPACETE PARA COMBATE A INCENDIO LUVAS PARA COMBATE A INCENDIO BOTAS PARA COMBATE A INCENDIO BALACLAVA (CAPUZ) COLOCAGAO DOS EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCENDIO EQUIPAMENTOS DE PROTECAO RESPIRATORIA. EQUIPAMENTOS DE PROTECAO QUIMICA. EQUIPAMENTOS DE PROTEGAO PARA SALVAMENTO EM ALTURA EQUIPAMENTOS DE PROTECAO AUDITIVA TREINAMENTO COM EPL MANUTENCAO DOS EPI EQUIPAMENTOS PARA COMBATE A INCENDIO ESGUICHOS MANGUEIRAS MANGOTINHO REDUGOES. ADAPTADORES CORRETOR DE FIOS SUPLEMENTO DE UNIAO COLETOR DERIVANTE PROPORCIONADOR ENTRE LINHAS. CHAVE DE MANGUEIRA CHAVEEM“T” BOMBA COSTAL. EQUIPAMENTO PORTATIL DE LGE. CARRETINHA DE LGE. ABAFADORES PASSAGEM DE NIVEL ABRACADEIRAS EXAUSTORES. SISTEMA PORTATIL DE AGUA NEBULIZADA. MANUTENGAO DOS EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCENDIO EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NO ARROMBAMENTO E SALVAMENTO ALAVANCAS. ARCODE SERRA CORTA-A-FRIO MACHADO MACHADINHA. MARRETA MARRETINHA PICARETA CROQUE 04 04 05 7 08 08 09 09 16 18 2B “4 5 5 26 26 29 33 33 4 4 4 35 35 35 36 36 36 37 37 37 38 38 38 30 40 41 41 42 42 42 43 43 43 43 43 ATENGAO BOMBEIROS CIVIS FOCUS RESGATE — MUITO IMPORTANTE! METODOLOGIA S.A.L.V.A.R DE ENSINO: SEGURANCA + Sempre em primeiro lugar! Este é 0 item que deve ser verificado de imediato em qualquer emergéncia. ATITUDE * Quase um estado de espirito, algo que deve estar presente no subconsciente do socorrista, funcionando como a energia interior que o move. LIDERANCA + Caracteristica fundamental de um socorrista. Mais do que estar capacitado a atuar, é preciso se mostrar seguro e em posicao de comando. So assim podera coordenar um grupo de salvamento. VIDAS + Oponto fundamental de toda e qualquer operacdo de salvamento. Salvar vidas deve ser o foco de qualquer equipe de resgate. APERFEICOAMENTO + Abusca pelo crescimento profissional deve ser diaria. Somente com treinamento nos tornamos capazes de executar as tarefas com seguranga e maior precisao. RESULTADO + Momento em que conferimos se alcangamos nossos objetivos e se o caminho que adotamos foi o mais adequado. Analisar os resultados faz com que nossa operacao esteja num processo continuo de melhora e aperfeicoamento. CURSO DE FORMACAO DE BOMBEIRO CIVIL FOCUS RESGATE CENTRO DE TREMANENTO - MANUAL DE EQUIPAMENTOS 1. EQUIPAMENTOS DE PROTECAO CONTRA O FOGO L.1- GENERALIDADE P18) Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, considera-se Equipamento de Protegao Individual (EPI) todo dispositive ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a proterao de riscos suscetiveis de ameavar a seguranga e a satide no trabalho. Segundo o Corpo de Bombeiros do Estado de S40 Paulo, considera-se EPI como sendo todo equipamento ou dispositivo de uso pessoal destinado a preservar a integridade fisica do bombeiro ao desempenhar suas misses. 9 © bombeiro deve atentar para o fato de que cada EPI foi concebido para uma finalidade especifica, ndo podendo desviar seu emprego ¢ desrespeitar os limites de utiliza;ao E importantissimo que 0 EPI seja utilizado corretamente. Para tanto, deve-se instruir devidamente o usuario, explicando-lhe as finalidades do uso e amaneira correta de usa-lo Devemos ter em mente que, 0 uso correto do equipamento adequado ao risco existente, produz um trabalho seguro e eficaz © uso inadequado ou incorreto traz prejuizos ao bombeiro e ainda o expde a riscos desnecessarios Lembramos que 0 EPI nao tora o bombeiro imune a todos os riscos e nem evita que ele sofra algum acidente. Seu principal objetivo é evitar danos a integridade fisica do usuario ¢ minimizar as consequéncias dos acidentes. Isso significa que mesmo utilizando devidamente 0 equipamento, o bombeiro deve evitar se expor aos riscos, pois como ja dissemos, 0 EPI apenas diminui os danos causados pelos acidentes, mas no consegue evitar que os acidentes ocorram, Cada bombeiro deve ter consciéncia de que o uso do EPI é obrigatério e que ele melhora a sua capacidade técnico-operacional. Primando pela qualidade do EPI ¢ pela seguranga do usuario, é importante que os responsaveis pela aquisicao exijam que os EPI possuam o Certificado de Aprovagao (CA) expedido pelo Ministério do Trabalho ¢ o Certificado de Registro de Fabricante (CRF), ou ainda as certificapdes intemacionais para equipamentos especificos. Em nosso estudo abordaremos os EPI utilizados pelos bombeiros nos diversos servigos operacionais CURSO DE FORMACAO DE BOMBEIRO CIVIL FOCUS RESGATE CENTRO DE TREMANENTO - MANUAL DE EQUIPAMENTOS 1.2- ROUPA PARA COMBATE A INCENDIO (ROUPA DE APROXIMACAO) #! As roupas de aproximapdo s&o projetadas para proporcionar protecao limitada contra o calor e chamas. Elas devem, também, oferecer razoavel prote;ao quimica contra substancias que podem existir no local da ocorréncia, sem, contudo, reduzir a capacidade de mobilidade do bombeiro, devendo ainda, serem confortaveis, leves e de facil coloca;o As roupas devem possuir partes refletivas de alta reflexibilidade, de forma a permitir uma melhor visualizacao do bombeiro em ambientes escuros ou que apresentem dificuldades para uma boa visibilidade O blusao oferece protepo para o tronco e membros superiores, ¢ a calga para o quadril ¢ membros inferiores & As roupas de aproximarfo, quando utilizadas em operapies de salvamento nfo relacionadas a incéndios, operapies de atendimento pré-hospitalar, e desencarceramento de vitimas, devem ainda, oferecer proterdo contra: + Penetrapo de alguns fluids de automoveis e alguns outros produtos quimicos, + Penetrapo de sangue e outros fluidos corporais, * Chuva e jatos d’ agua de mangueiras, e + Clima fio, O combate a incéndio ¢ uma atividade ultra-arriscada e inevitavelmente perigosa Para reduzir os riscos de morte, queimaduras, ferimentos, doengas e enfermidades, vocé deve ler cuidadosamente e seguir estritamente todas as recomendagies técnicas de combate a incéndio, bem como as instrusdes de uso da roupa de protepo e demais equipamentos ATENCAO, Nao utilize a sua roupa de proteso para combate a incéndio até que vocé tenha sido rigorosamente treinado pela sua Empresa ou pela Escola de Bombeiros na utilizarao correta da roupa de protero e nas técnicas de combate aincéndio Muitas roupas de combate a incéndio so constituidas de trés camadas. uma estrutura extema, uma barreira de umidade e um forro térmico. Tipicamente, a barreira de umidade e 0 forro térmico séo costurados juntos para constituir o sistema do forro intemo, Em alguns modelos, este forro interno pode ser removido para limpeza, inspeyao ¢ descontaminapo CURSO DE FORMACAO DE BOMBEIRO CIVIL FOCUS RESGATE CENTRO DE TREMANENTO - MANUAL DE EQUIPAMENTOS ATENCAO, Axroupa de protero munca deve ser usada sem o forro intemo em seu devide lugar 12.1 VERIFICAGAO DE SOBREPOSICAO #) O teste de sobreposigao de toda vestimenta de protecao Ihe dara a garantia de que vocé esta utilizando equipamentos de tamanho correto e com isso, estara bem protegido Para realizar o teste, é necessario colocar todos os equipamentos e verificar se existe sobreposipo adequada entre 0 blusdo e as caleas, as caljas e as botas, o blusdo e as luvas, ea balaclava eo blusto. Vocé precisaré da ajuda de um colega bombeiro para verificar essas areas importantes, Para verificar a sobreposigéo, os seguintes testes devem ser executados enquanto vestindo seu conjunto de protepo e sem estar usando 0 equipamento auténomo de respirayo IP. Na posigo em pé, levante os bragos acima da cabeza o mais alto possivel com as méos juntas, Nao deve haver menos do que 5 cm de sobreposirao da borda inferior do forro intemo do bluse com o topo das cal;as. 2°. Na posipo em pé, com os bracos levantados acima da cabega tdo longe quanto possivel e com suas méo juntas, curve-se para frente a um Angulo de 90°, para a esquerda ou para a direita, e para tras. Néo deve haver menos do que 5 cm de sobreposicao da borda inferior do forro interno do bluséo com o topo da calea 3°. Certifique-se de que a borda inferior de suas calgas se sobrepSe a0 topo de suas botas por cerca de 10 a 15 cm. 4°- Certifique-se de que os punhos do blusio se sobrepdem ao cano de suas luvas por varios centimetros, néo deixando nenhuma falha onde os seus punhos possam ser expostos CURSO DE FORMACAO DE BOMBEIRO CIVIL FOCUS RESGATE CENTRO DE TREMANENTO - MANUAL DE EQUIPAMENTOS 5°- Certifique-se de que a gola do blusio se sobrepde a balaclava por varios centimetros, no deixando nenhuma falha onde o pesco;o possa ser exposto 13- CAPACETE PARA COMBATE A INCENDIO *! © Capacete deve oferecer proteséo adequada para a cabera face e olhos quanto a exposigGes ao calor e aimpactos, sem, contudo, reduzir a capacidade de audigéo e visibilidade por parte do bombeiro O capacete de combate a incéndio deve oferecer a possibilidade de itens opcionais e acessrios que o qualifique e classifique como um equipamento superior a um simples capacete, visto que ele deve assegurar e garantir as seguintes condi;des: o » o a Prote;o total ¢ multidirecional da cabera contra impactos, produtos quimicos corrosivos, radiayao de calor e descargas elétricas, Protec&o dos érgdos respiratérios por intermédio de méascara de protesao respiratoria, que podera ser colocada rapidamente, sem necessitar relirar o capacete, Comunicarao via radio, mediante acessério que possibilite o encaixe no capacete de microfone, sem qualquer modificapo, Realizapfo de trabalhos em ambientes notumos ¢ de visibilidade prejudicada por meio de potente luz, recarregavel, ¢ Ser facilmente desmontavel de forma a garantir uma eficiente manutengdo por parte de seu usuario. CURSO DE FORMACAO DE BOMBEIRO CIVIL FOCUS RESGATE CENTRO DE TREMANENTO - MANUAL DE EQUIPAMENTOS 14 LUVAS PARA COMBATE A INCENDIO "! Devem oferecer proteso adequada para as méos quanto a exposigdes ao calor, objetos cortantes ou perfurantes e razoavel prote;o quimica contra substéncias que podem existir nos locais das ocorréncias, sem, contudo, reduzir a capacidade de maneabilidade do bombeiro, devendo, ainda, serem confortaveis, leves e de facil colocarao As luvas para combate a incéndio devem possuir resisténcia a abrasio, estanqueidade de fora para dentro, de forma a proporcionar maior prote;o para as mios, e permitir respirayo cuténea de dentro para fora 15- BOTAS PARA COMBATE A INCENDIO “! Devem oferecer proterdo adequada para os pés e pemas quanto a exposigdes ao calor, abjetos cortantes ou perfurantes, impactos nos pés, além de razoavel prote;o contra substéncias quimicas que podem existir nos locais de ocorréncia, sem, contudo, reduzir a capacidade de maneabilidade do bombeiro, devendo, ainda, serem confortaveis, leves ¢ de facil coloca;o Elas devem possuir ainda, resisténcia a abrasdo, estangueidade de fora para dentro, de forma a proporcionar maior proterao para os pés ¢ pemas, bem como possuirem partes refletivas de alta reflexibilidade, de forma a permitir uma melhor visualiza;o do bombeiro em ambientes escuros ou que apresentem dificuldades para uma boa visibilidade Uma boa bota deve ser reforgada por dentro com uma palmilha grossa ¢ almofadada para maior conforto do bombeiro. Deve possuir protetor de aro nas pontas dos pés para proteo contra queda de objetos e impactos, possuir uma camada de aco flexivel na ntersola para prote;o contra objetos cortantes e perfurantes, possuir uma prote;o de azo superior na canela e possuir uma estrutura reforrada nas laterais e na parte superior do pé para prote; contra cortes. Deve possuir resisténcia quimica e alyas resistentes que permitam coloca-las com firmeza e rapidez. CURSO DE FORMACAO DE BOMBEIRO CIVIL FOCUS RESGATE CENTRO DE TREMANENTO - MANUAL DE EQUIPAMENTOS 16- BALACLAVA (CAPUZ) #1 Deve oferecer protesio adequada contra o calor para a cabeca e pescogo, devendo ser confeccionada em tecido maleavel e macio, propiciando conforto ao usuario, e ser de facil coloca;ao Importante salientar que, em locais com risco de explosdo ambiental, somente o uso conjunto do capacete de combate a incéndio com o capuz balaclava é que proporcionara a devida protegéo ao bombeiro, sob pena de o mesmo sofrer graves queimaduras na regizo da cabega e do pescogo, caso nfo ocorra o uso conjunto desses EPL A abertura da parte frontal, na regio dos olhos, do capuz balaclava para combate a incéndio pode ser individual ou total. A abertura total da regido da face propicia uma maior facilidade para o uso conjunto com mascara panorémica facial do aparelho auténomo de respirayaa 7. COLOCACAO DO EQUIPAMENTO DE PROTECAO CONTRA O FOGO © servigo de bombeiros atua tanto na area preventiva como na area operacional (atendimento emergencial). Nesta segunda, por lidar com emergéncias, uma das necessidades que se tem ¢ 0 pronto atendimento as solicitayies, de forma profissional, técnica e no menor tempo resposta possivel. Desta forma, é necessario que o bombeiro esteja sempre em condigdes de atuar o mais prontamente possivel. Para tanto, varias medidas tem de ser implementadas, entre elas a colocapo rapida e correta de seus EPI Sendo assim, mostraremos a seguir uma sequéncia de ardes onde o bombeiro realiza uma prepararao inicial da calya e botas de combate a incéndio, de forma a deixé-las prontas para uso imediato e, posteriormente, uma sequéncia de apes onde o bombeiro realiza a colocarao rapida de seu equipamento de prote;ao individual e de protepdo respiratoria, caso venha a ser acionado para uma emergéncia CURSO DE FORMACAO DE BOMBEIRO CIVIL FOCUS RESGATE CENTRO DE TREMANENTO - MANUAL DE EQUIPAMENTOS 1.7.1. PREPARACAO DA CALCAE BOTAS #1 1°. Tirar os calgados € vestir acalga, 2°- Colocar os suspensérios, 3° Fechar acalpa, 3% Coloque as botas, @- Arrumar a calpa de modo que ela fique por cima do cano das botas, 10 CURSO DE FORMACAO DE BOMBEIRO CIVIL FOCUS RESGATE CENTRO DE TREMANENTO - MANUAL DE EQUIPAMENTOS P Tirar 0 suspensorio, abrir | 8° Abaixar a calga de modo | 9 Relirar os pés das botas, acalgaeretiralado compo, | que as pemas dela fiquem | um de cada vez, envolvendo o cano das botas, 10°- A calga e as botas esto prontas para a colocapdo rapida ul CURSO DE FORMACAO DE BOMBEIRO CIVIL FOCUS RESGATE CENTRO DE TREMANENTO - MANUAL DE EQUIPAMENTOS 1.7.2- COLOCACAO DOS EPI w 1% Retirar os calpados colocar os pés dentro das botas, um de cada vez, 2% Puxe acalgapara cima, | 3° Coloque o Suspensorio e feche a calea, pn # Pegue a baladava e enrole-a, 3° Coloque a baladava | & Vista o blusto de modo desenrolando-a e ajustando-a, | que a gola fique por cima da balaclava, CURSO DE FORMACAO DE BOMBEIRO CIVIL FOCUS RESGATE CENTRO DE TREMANENTO - MANUAL DE EQUIPAMENTOS 7 Feche o blusao ¢ faya os | & Apoie o cilindro no joelho | 9 Passe a placa suporte por qjustes finais, certificando |e segure lateralmente nal cima da cabera em diregao as que a gola esta por cima da | placa suporte, de modo que a| costas, de modo que as alas balaclava, valvula fique para frente, fiquem posicionadas sobre os ombros, 10° Ajuste as alpas do] 11°-Prendao cinto, 1 Coloque a dpa da equipamento auténomo de mascara no pescogo e abaixe respirara a balaclava até 0 pescogo;, 1B CURSO DE FORMACAO DE BOMBEIRO CIVIL FOCUS RESGATE CENTRO DE TREMANENTO - MANUAL DE EQUIPAMENTOS 13" Coloque a mascara e ajuste os tirantes inferiores os superiores e em seguida fagao teste de vedlarao, T#- Recoloque @ baladlava de maneira a cobrir amascara e aproteger 0 pescoro, 15°. Feche a gola do blusdo, 16° Coloque o capacete faca os ajustes necessarios, 17- Puxe com os dedos o punho intemo do bluséo e coloque aluva, 18° Ajeite a luva de modo que o punho da luva fique por cima do punho intemo do bluséo e por baixo do punho extemo do blusao 14 CURSO DE FORMACAO DE BOMBEIRO CIVIL FOCUS RESGATE CENTRO DE TREMANENTO - MANUAL DE EQUIPAMENTOS 1.73- INSPEGAO FINAL ANTES DE ENTRAR NA AREA DE RISCO # Para assegurar a colocaro adequada de todos os equipamentos de proteso, antes de entrar numa area de risco, vocé deve fazer com que um companheiro inspecione as areas de interface para verificar se as sobreposigdes estéo adequadas Verifique se a bainha traseira do blusio nao esta perigosamente presa nos areios da mascara auténoma se o capuz e as luvas estéo colocados cometamente, se todos os fechamentos esto adequadamente presos ROUPA PARA COMBATE A INCENDIO (ROUPA DE PENETRACAO) S40 roupas que permitem ao bombeiro penetrar no fogo. Elas so encapsuladas e o bombeira entrana roupa com seu fardamento ¢ com o equipamento de respirapo auténoma 15 CURSO DE FORMACAO DE BOMBEIRO CIVIL FOCUS RESGATE CENTRO DE TREMANENTO - MANUAL DE EQUIPAMENTOS 1.8- EQUIPAMENTOS DE PROTECAO RESPIRATORIA (EPR) "114 Equipamentos de Prote¢o Respiratéria séo destinados a proteger 0 usuério dos contaminantes existentes no ar ambiente 18.1- EQUIPAMENTOS AUTONOMOS DE RESPIRACGAO 4 © equipamento auténomo de respiragéo (ou de ar respiravel), como é conhecido, consiste de um ou dois cilindros, contendo ar comprimido, montado num suporte, fixado por meio de uma cinta de répida abertura O suporte ¢ fixado as costas do bombeiro, por intermedio de duas alas, uma em cada ombro, e um cinto ajustavel na altura do abdémen Os cilindros podem ser de aro, fibra de carbono ou aluminio revestido em kevlar. Os equipamentos auténomos séo constituidos de cinco peyas principais: 1. Mascara facial; 2- Valvula de demanda, 3- Regulador de pressio; 4- Suporte com cinto e arreios, € 5- Cilindro de ar respiravel O equipamento auténomo de respirayao é um equipamento que se caracteriza pela total mobilidade que fornece ao bombeiro, combinada com uma razoavel autonomia de tempo 16 CURSO DE FORMACAO DE BOMBEIRO CIVIL FOCUS RESGATE CENTRO DE TREMANENTO - MANUAL DE EQUIPAMENTOS para a execugio de atividades de combate aincéndios, salvamento e atendimento a emergéncias quimicas. Parao tipo de trabalho desempenhado pelo Corpo de Bombeiros, recomenda-se apenas 0 uso de equipamento com suprimento de ar de pressdo positiva que mantém a atmosfera contaminada fora da mascara, ficando descartado o uso de equipamentos que utilizam 0 sistema de purificarao de ar (mascara filtrante), por nao oferecerem o grau de seguranca suficiente para tais trabalhos Alguns modelos de equipamentos autdnomos de respiragdo oferecem a opgéo da instalagéo de uma ou duas mascaras para uso de vitimas (mascara do carona). 7 CURSO DE FORMACAO DE BOMBEIRO CIVIL FOCUS RESGATE CENTRO DE TREMANENTO - MANUAL DE EQUIPAMENTOS 1.9- EQUIPAMENTOS DE PROTECAO QUIMICA" Os EPI de protegao quimica néo reduzem o risco ow perigo, apenas adequam o bombeiro ao meio ¢ ao grau de exposigao ao risco. A finalidade desses equipamentos é preservar a satide dos bombeiros em ambientes hostis, proporcionando proterao cuténea e respiratéria. As roupas devem ser utilizadas em conjunto com a proteg&o respiratoria E fundamental selecionar uma roupa confeccionada em material que apresente amaior resisténcia possivel ao ataque de produtos quimicos. O estilo da roupa ¢ também importante ¢ varia de acordo com a possibilidade de contaminagao (se existe possibilidade de contato com contaminante gasoso presente no ar ou a possibilidade de contato direto com contaminante liquido através de respingos). Outros critérios para sele;o devem ser considerados, incluindo a probabilidade da exposigao, facilidade de descontaminapfo, mobilidade com a roupa ¢ durabilidade da roupa Uma variedade de materiais de confecro esta disponivel para a fabrica;o das roupas de protegao quimica. Cada um desses materiais fomece um grau de protepo a pele contra uma gama de produtos, mas nenhum material fomece a maxima protepdo contra todos os produtos quimicos A roupa de prote;o selecionada deve ser confeccionada em material que fomesa a maior resisténcia contra 0 produto conhecide ou que possa estar presente no local da emergéncia A seleso adequada da roupa de protepo pode minimizar o risco de exposigéo a produtos quimicos, mas ngo protege contra riscos fisicos tais como fogo, radiapdo e eletricidade. © uso de outros equipamentos de proterio também ¢é importante para fornecer completa prote;o aos bombeiros. A proteso a cabeza ¢ fomecida por capacetes rigidos, protecao para os olhos e face por mascaras resistentes a impactos, a protegiio aos pés e maos é fomecida pelas botas e luvas resistentes a produtos quimicos. 19.1- ROUPAS DE PROTECAO QUIMICA As roupas so classificadas quanto ao estilo, uso, material de confecydo e niveis de protesao. 1.9.1.1 Quanto Ao Estilo a) Roupa Encapsulada Totalmente encapsulada, esta roupa é confeccionada em pega tinica que envolve (encapsula) totalmente o usuario Botas, luvas e o visor esto integrados 4 roupa, mas podem ser removiveis. Se assim forem, essas partes sdo conectadas a roupa por dispositivos que a tomam a prova de gases e vapores. O ziper deve fornecer perfeita vedapo contra gases e vapores Obrigatoriamente a roupa deve ser submetida a testes de press4o para assegurar sua integridade e maxima protegao contra gases. 18 CURSO DE FORMACAO DE BOMBEIRO CIVIL FOCUS RESGATE CENTRO DE TREMANENTO - MANUAL DE EQUIPAMENTOS A protesao respiratéria ¢ o ar respiravel so fomecidos por um conjunto auténomo de respirayo com pressio positiva utilizado intemamente & roupa ou por uma linha de ar mandado que mantém pressao positiva dentro da roupa Axroupa de encapsulamento é utilizada, principalmente, para proteger o usuario contra gases, vapores ¢ particulas téxicas no ar. Além disso, protege contra respingos de liquidos. A prote;o que a roupa fornece contra uma substancia quimica depende do material utilizado para a sua confecrZo. Uma vez que a roupa nfo possui ventilapo, ha sempre o perigo de acimulo de calor, podendo resultar numa situayao de risco para o usuario. Devido a complexidade de coloca;ao, o usuario precisa de auxilio para vestir aroupa Ha uma grande variedade de acessérios que podem ser utilizados em conjunto com esta roupa, visando dar conforto e praticidade operacional, como, por exemplo, colete para reftigerardo, sistema de radio e botas com tamanho dois mimeros acima do usual. ‘b) Roupa nao encapsulada " A roupa de proteso quimica nao encapsulada, normalmente chamada de roupa contra respingos quimicos, néo apresenta a protecao facial como parte integrante. Um conjunto autonome de respiraro ou linha de ar pode ser utilizado extemamente 4roupa Aroupa contra respingos pode ser de dois tipos © Uma pegatinica do tipo macaco, ou © Conjunto de calga e jaqueta Qualquer um dos tipos acima pode incluir um capuz e outros acessorios A roupa nao encapsulada nfo foi projetada para fomecer a maxima proterao contra gases, vapores e patticulas, mas apenas para protego contra respingos. Na verdade, a roupa contra respingos pode ser completamente vedada com a utilizaréo de fitas de vedapfo nos pulsos, tomozelos e pescogo nfo permitindo a exposipao de qualquer pate do corpo, no entanto, tal roupa ndo ¢ considerada a prova de gas, 1:9.1.2- Quanto Ao Uso As roupas de protero quimica podem ser de uso permanente ou descartavel Geralmente as roupas descartaveis apresentam um custo mais baixo, podendo ser usadas uma linica vez e serem descartadas apés o uso. No caso das roupas de uso permanente, pode-se utilizé-las quantas vezes seu estado de conservaro permitir 19 CURSO DE FORMACAO DE BOMBEIRO CIVIL FOCUS RESGATE CENTRO DE TREMANENTO - MANUAL DE EQUIPAMENTOS 1:9.1.3- Quanto ao Nivel de Protegio " Os equipamentos destinados a proteger o corpo humano do contato com produtos quimicos foram divididos pelos americanos (NFPA 471), em quatro niveis de acordo com 0 grau de protero necessario, conforme classificago abaixo a) Nivel A de Protego Deve ser utilizado quando for necessario o maior indice de proteso respiratoria, @ pele e aos olhos. E composto de: aparelho auténomo de respirardo com pressio positiva ou linha de ar mandado, roupa de encapsulamento completo, luvas intemas ¢ extemas, botas resistentes a produtos quimicos, capacete intemo a roupa e radio comunicador. b) Nivel B deProtecio Deve ser utilizado quando for necessério 0 maior indice de protegao respiratéria, porém a proteso para a pele encontra-se num grau inferior ao Nivel A. E compost de: aparelho auténomo de respirarao com presso positiva, roupa de protepo contra respingos quimicos confeccionada em 1 ou 2 pegas, luvas internas e extemas, botas resistentes a produtos quimicos, capacete e radio comunicador. 20 CURSO DE FORMACAO DE BOMBEIRO CIVIL FOCUS RESGATE CENTRO DE TREMANENTO - MANUAL DE EQUIPAMENTOS ©) Nivel C deProtegaio Deve ser utilizado quando se deseja um grau de protepdo respiratéria inferior ao Nivel B, porém com protepao para a pele nas mesmas condigdes. E composto de: aparelho auténomo de respiragao sem pressdo positiva ou mascara facial com filtro quimico, roupa de proteso contra respingos quimicos confeccionatla em 1 ou 2 pegas, luvas intemas ¢ externas, botas resistentes a produtos quimicos, capacete radio comunicador. 4) Nivel D deProtegao Deve ser utilizado somente como uniforme ou roupa de trabalho ¢ em locais nfo sujeitos a riscos ao sistema respiratorio ou a pele. Este nivel nao prevé qualquer protecdo contra riscos quimicos. E composto de: macactes, uniformes ou roupas de trabalho (EPI de bombeiro), botas ou sapatos de couro ou borracha resistentes a produtos quimicos, éculos ou viseiras de seguranca e capacete a CURSO DE FORMACAO DE BOMBEIRO CIVIL FOCUS RESGATE CENTRO DE TREMANENTO - MANUAL DE EQUIPAMENTOS 19.2- LUVAS DE PROTECAO QUIMICA | Os materiais mais utilizados na confecyo de luvas de protero quimica sto - Alcool polivinilico (PVA), - Borracha natural, - Borracha nitrilica (acrilonitrila e butadieno), - Borracha butilica Gsobutileno e isopreno), - Cloreto de polivinila (PVC), - Neoprene, - Polietileno (PE), - Poliuretano (PV), - Viton. 19.3- BOTAS DE PROTECAO QUIMICA "1 Os materiais mais utilizados na confecro de botas de protepo quimica sto ~ Neoprene; - Borracha Butilica, - PVC, - PVC com Borracha Nitrilica, € - Diversas formula;ées de borracha i OBSERVACAO Cada tipo de material possui uso indicado para um determinado produto perigoso ou grupo de produtos perigosos. E necessério consultar o manual do fabricante para saber para quais produtos o equipamento ¢ indicado CURSO DE FORMACAO DE BOMBEIRO CIVIL FOCUS RESGATE CENTRO DE TREMANENTO - MANUAL DE EQUIPAMENTOS 1.10- EQUIPAMENTOS DE PROTECAO PARA SALVAMENTO EM ALTURA © 1.10.1 CAPACETE ® Equipamento de proteso individual que deve ser leve, proporcionar bom campo visual e auditivo, possuir aberturas de ventilagao e escape de agua (importante para trabalhos em locais com agua corrente), suportes para encaixe de lantemas de cabera e, principalmente, boa resisténcia e amortecimento contra impactos, além de uma firme fixapao @ cabera através de ajuste a circunferéncia do crénio e da jugular. Assim como os demais equipamentos de seguranca, 0 capacete deve ser inspecionado constantemente, observando-se trincas e deformidades, os sistemas de ajuste & cabeca, assim como as condigdes de fivelas e velcros. © capacete constitu: um equipamento de uso obrigatério ¢ na falta de um modelo especifico para trabalho em altura, pode ser substituido por um outro tipo, desde que possua niveis de protecao iguais ou superiores contra impacto. 1.10.2- LUVAS © Confeccionadas em vaqueta e com reforgo nas palmas, as luvas para salvamento em altura devem proteger as méos da abraséo e do aquecimento das pecas metélicas, devendo oferecer boamobilidade e ajuste as maos 2B CURSO DE FORMACAO DE BOMBEIRO CIVIL FOCUS RESGATE CENTRO DE TREMANENTO - MANUAL DE EQUIPAMENTOS 1.11- EQUIPAMENTOS DE PROTECAO AUDITIVA PID So equipamentos destinados a preservar a audio L.1L.1- PROTETORES TIPO CONCHA Constituido de um arco provide de dois abafadores em forma de concha que envolve as orelhas. Existem muitos modelos diferentes ane 1.11.2- PROTETORES TIPO PLUG DE BORRACHAP4 Trata-se de um plug constituido de borracha que é introduzido no canal auditivo, Para introduzi-lo de maneira correta, é necessério puxar a orelha para cima Existem muitos modelos diferentes. E necessério que o usuario escolha um que melhor se adapte ao seu canal o & 1.113- PROTETORES TIPO PLUG MOLDAVELP) Trata-se de um plug constituide de material espumoso que ao ser introduzido no canal auditivo, se molda ao formato dele. E necessario afiné-lo para depois introduzi-lo, Entao ele se expande tomando a forma do canal anditivo OBS: CUIDADOS® N&o manuseie os protetores auditivos com as m&os sujas. Apés o uso, guarde-os na embalagem para conservé-los em bom estado de uso, Quando les estiverem sujos, lave-os, Troquem os protetores quando estiverem danificados 4 CURSO DE FORMACAO DE BOMBEIRO CIVIL FOCUS RESGATE CENTRO DE TREMANENTO - MANUAL DE EQUIPAMENTOS 2- TREINAMENTO COM EPI"! Somente um treinamento bem executado iré preparar os bombeiros para o uso correto dos equipamentos de protego individual, gerando a confianga necesséria a execugio dos servigos de maneira segura Os EPI devem ser utilizados por bombeiros devidamente treinados e familiarizados com eles, uma vez que a escolha ou a utilizargo erada pode acarretar consequéncias indesejaveis 3- MANUTENCAO DOs EPI" Todos os equipamentos so fomecidos pelos fabricantes com seus respectivos manuais de instrugées. Nele, além das especificacbes tecnicas ¢ instruges de uso, estdo as instruges de higienizayao do equipamento, manuten¢do a nivel usuario e a nivel empresa técnica (proprio fabricante ou representante) Para que se possa ter um equipamento com garantia de um bom funcionamento ¢ eficiéncia ¢ necessario seguir todas as recomendages constantes no manual do equipamento Todos os equipamentos de protepdo devem ser higienizados e rotineiramente inspecionados, de forma minuciosa, para detecgéo de desgastes ¢ possiveis avarias. Um equipamento de prote;o mal selecionado e/ou avariado, pode aumentar o risco de acidentes e nao evita-los. CURSO DE FORMACAO DE BOMBEIRO CIVIL FOCUS RESGATE CENTRO DE TREMANENTO - MANUAL DE EQUIPAMENTOS 4- EQUIPAMENTOS PARA COMBATE A INCENDIO Consideraremos como equipamentos de combate a incéndio todos aqueles utilizados no estabelecimento de um sistema hidraulico para combate a incéndio, além de outros equipamentos que possam auxiliar na realizarao da atividade fim 4.1- ESGUICHOS "" Equipamento acoplado na extremidade das mangueiras, destinado a dar forma, dire;o e controle ao jato de agua 4.L.1- ESGUICHO AGULHETA " Também chamado de esguicho de Tranco Cénico ou Cénico, é constituide por um corpo em forma de cone, em cuja introdugo ¢ incorporada uma junta de unido de engate rapido e na extremidade oposta menor, podem ser adaptadas bocais moveis de diversos diametros, chamadas requintes. Este esguicho somente produz jato continuo (compacto) Podem ser de 1 %" ou de 2%" Junta de Unido Requinte aed 4.1.2- ESGUICHO REGULAVEL" Esguicho provid de dispositive de regulagem, capaz de produzir jato continuo (compacto) ou jato chuveiro. Os modelos mais modemos possuem valvula de abre/fecha e dispositivo de regulagem de vazio. Podem ser de 1 %” ou de 2 ¥” % &¢ Zuo cme Oy CURSO DE FORMACAO DE BOMBEIRO CIVIL FOCUS RESGATE CENTRO DE TREMANENTO - MANUAL DE EQUIPAMENTOS 4.1.3- ESGUICHO FORMADOR DE ESPUMA " Possui um dispositive denominado venturi, que arrasta o ar para o seu interior, adicionando-o a mistura de agua e LGE que, ao passar ao longo do esguicho, sofe um batimento formando espuma Para fazer a mistura de agua com LGE, ¢ necessario um equipamento proporcionador compativel com o esguicho. Podem ser de I ¥4" ou de 2 seja, avazdo do proporcionador deve ser igual a do esguicho Entrada de Ar Entrada deAr . 4.1.4 ESGUICHO PROPORCIONADOR DE ESPUMA"! ¥ Reine 0 proporcionador ¢ 0 esguicho formador de espuma em seu corpo. Possui dois dispositivos “venturi”, um para sucgéo do LGE e outro para aspiragaio do ar. Apés a introdugao do ar, a mistura passa ao longo do esguicho, onde sofre o batimento e forma a espuma Podem ser de 1 %" ou de 2%” s > ‘Mangueira de Aspiracao m deLGE —s 4.1.5- ESGUICHO UNIVERSAL"! © esguicho recebe este nome pelo fato de permitir a produgdo de jato continuo (compacto), jato chuveiro e jato neblina através do Prolongador, cuja finalidade é aplicar neblina em locais de dificil acesso como sotdos, pordes, prateleiras, etc. Podem ser de 1 ¥2” ou de 2%" Aplicador de Neblina > By CURSO DE FORMACAO DE BOMBEIRO CIVIL FOCUS RESGATE CENTRO DE TREMANENTO - MANUAL DE EQUIPAMENTOS 4.1.6- CANHAO" Tipo de esguicho empregado quando se necessita de grande alcance e grande volume de agente extintor. Pode ser portatil, sendo alimentado por linhas de mangueiras, ou montado sobre uma base fixa ou sobre uma viatura sendo alimentado por tubularfo. Todos séo providos de junta mével para o operador poder direcionar o jato do agente extintor. Pode ser constituido de um corpo em forma de cone onde so adaptados requintes em sua extremidade, formando apenas jato continuo (compacto), ou ser provido de dispositivo de regulagem, permitindo a formarao de jato continuo ou chuveiro. Também podem ser providos de dispositivo proporcionador de espuma Cankafo Portatil de V exo Regulével Canhito Fixo provide de requintes que Alimentado por 2 linhas de mangueiras formem jato compacto Proposcionsdor Cano Fixo de V exio Regulével provide Canhiio Portatil de provido de requintes que de entrada para LGE formam jato compacta, alimentado por 2 linhas de mangueiras 4.L8- ESGUICHO PERFURANTE Esguicho destinado a perfurar fuselagens 28 CURSO DE FORMACAO DE BOMBEIRO CIVIL FOCUS RESGATE CENTRO DE TREMANENTO - MANUAL DE EQUIPAMENTOS 4.2- MANGUEIRAS "! Sto dutos flexiveis dotados de juntas de unio empatadas em suas extremidades, destinado a conduzir agua ou soludo (agua e LGE) sob pressio, desde o ponto de abastecimento, até o local em que deva ser utilizada nas operagdes de combate a incéndio © revestimento intemo do duto é um tubo de borracha que impermeabiliza a mangueira, evitando que a agua saia do seu interior. Este tubo de borracha é vulcanizado em uma capa flexivel. Esta capa flexivel ¢ confeccionadla de camadas de lonas de fibras naturais ou sintéticas que permite a mangueira suportar alta presso de trabalho, trayao e as dificeis condigdes do servico de bombeiro 42.1. CLASSIFICACAO DAS MANGUEIRAS " 4.2.1.1 Quanto as Fibras de que sio Feitasas Lonas'"! As mangueiras podem ser de fibras naturais ou fibras sintéticas, As fibras naturais so oriundas de vegetais. As sintéticas so fabricadas na industria a partir de substancias quimicas As fibras sintéticas apresentam diversas vantagens sobre as naturais, tais como: peso reduzido, maior resisténcia pressfo, auséncia de fungos, manutensao mais facil, baxa absorpéo de agua etc. Pelos motives acima so normalmente utilizadas pelo Corpo de Bombeiros. 4.2.1.2- Quanto a Quantidade de Lonas"! Quanto @ Quantidade de lonas, as mangueiras podem ser de lona simples, de lona dupla e de Lona revestida por material sintético 3) DeLona Simples - so constituidas de um tubo de borracha, envolvido por uma camada téxtil que forma alona [Rte ae beroche Tecido Externo ») DeLona Dupla— Sao constituidas de um tubo de borracha envolvide por duas camadas téxteis sobrepostas Tube de borrache | CURSO DE FORMACAO DE BOMBEIRO CIVIL FOCUS RESGATE CENTRO DE TREMANENTO - MANUAL DE EQUIPAMENTOS ©) De Lona Revestida Por Material Sintético - Sao constituidas de um tubo de borracha, envolvido por uma ou duas camadas téxteis revestidas extemamente por material sintético, Esse tipo de material permite a mangueira ter maior resisténcia aos efeitos destrutivos de acidos, graxas, abrasivos e outros agentes agressores. Cape de borrache Tube de borracho Copa téxtil 4.2.1.3- Quanto ao Tipo de Aplicacao Conforme a NBR 11861, o tipo da mangueira deve estar marcado nas duas extremidades do duto flexivel, bem como a identificago do fabricante, marca de conformidade com a ABNT, o ntimero da norma e més e ano de fabricago. Assim, é possivel verificarmos se 0 tipo de mangueira de incéndio ¢ adequado ao local ¢ as condigBes de aphic * Mangueira Tipo 1 - Destina-se a edificios de ocuparao residencial. Pressio de trabalho maxima de 980 kPa (10 kgf/cm’), © Mangueira Tipo 2 - Destina-se a edificios comerciais ¢ industriais ou Corpo de Bombeiros. Press&o de trabalho maxima de 1.370 kPa (14 kgf/cm’), © Mangueira Tipo 3 - Destina-se a érea naval ¢ industrial ou Corpo de Bombeiros, onde é indispensavel maior resisténcia a abraso. Pressdo de trabalho maxima de 1.470 kPa (15 kgf/cm”). © Mangueira Tipo 4 - Destina-se a area industrial, onde ¢ desejavel maior resisténcia a abraso. Pressdo de trabalho maxima de 1.370 kPa (14 kgflem_) © Mangueira Tipo S - Destina-se a area industrial, onde é desejavel uma alta resistincia a abraso, Pressdo de trabalho méxima de 1.370 kPa (14 kgf/cm?) MES/ANO ae ANTI 4.2.1.4 Quanto ao Diametro "! So fabricadas com os didmetros de 38, 63, 75 e 100 mm, sendo as mais comuns as de 38 mm (1 %") ¢ 63 mm (2 %"). 30 CURSO DE FORMACAO DE BOMBEIRO CIVIL FOCUS RESGATE CENTRO DE TREMANENTO - MANUAL DE EQUIPAMENTOS 4.2.1.5- Quanto a0 Comprimento "" ‘So fabricadas com os comprimentos de 15, 30 ¢ 45 m. 4.2.2- METODOS DE ACONDICIONAMENTO DAS MANGUEIRAS " Dos métodos de acondicionamento de mangueiras existentes, destacamos 2 para serem utilizados para as mangueiras colocadas nos hidrantes, a) Aduchada "' E de facil manuseio, tanto no combate a incéndio, como no transporte O desgaste do duto ¢ pequeno por ter apenas uma dobra b) Ziguezague"! Tambem chamado de Sanfonado E um acondicionamento préprio para uso de linhas prontas, pré-conectadas em compartimentos especificos. O desgaste do duto é maior devido ao ntimero de dobras. ©) Espiral" Existe ainda o acondicionamento em forma de spiral, propria para o amazenamento, devido ao fato de apresentar uma dobra suave, que provoca pouco desgaste no duto. Uso desaconselhavel em operaydes de incéndio, tendo em vista a demora ao estendéla e a inconveniéncia de langé- a, 0 que pode causar avarias na junta de unio. 31 CURSO DE FORMACAO DE BOMBEIRO CIVIL FOCUS RESGATE CENTRO DE TREMANENTO - MANUAL DE EQUIPAMENTOS 4.2.3- CONSERVACAO E MANUTENCAO DAS MANGUEIRAS " 4.2.3.1- Antes do Uso Operacional + As mangueiras novas devem ser retiradas da embalagem de fabrica, armazenatlas em local arejado, livre de umidade e mofo, e protegidas da exposigo direta de raios solares Devem ser guardadas em prateleiras apropriadas ¢ acondicionadas em espiral * Os lances acondicionados por muito tempo (mais que 3 meses), sem manuseio, em veiculos, abrigos de hidrantes ou prateleiras, devem ser substituidos ou novamente acondicionados, de modo a evitar a formaro de vincos nos pontos de dobra (que diminuem sensivelmente a resisténcia das mangueiras) + Deve-se testar o encaixe das juntas de unio antes da distribuigéo das mangueiras para o uso operacional, através de acoplamento com outras juntas. © Lembrar que as mangueiras foram submetidas a todos os testes necessarios para seu uso seguro, quando do recebimento, apés a compra 4.2.3.2- Durante o Uso Operacional © As mangueiras de incéndio no devem ser arrastadas sobre superficies asperas entulho, quinas de paredes, bordas de janela telhado ou muros, principalmente quando cheias de agua pois o atrito ocasiona maior desgaste e cortes da lona na mangueira * Nao devem ser colocadas em contato com superficies excessivamente aquecidas, pois, com o calor, as fibras derretem e a mangueira podera romper-se. © Nao devem entrar em contato com substéncias que possam atacar o duto da mangueira, tais como: derivados de petréleo, acidos, etc + As juntas de unigo nfo devem sofrer qualquer impacto, pois isto pode impedir seu perfeito acoplamento + Devem ser usadas as passagens de nivel para impedir que veiculos passem sobre a mangueira, ocasionando interrupsao do fluxo d’agua e golpes de ariete, que podem danificar as mangueiras ¢ outros equipamentos hidraulicos, além de dobrar, prejudicialmente, o duto interna © As mangueiras sob pressdo devem ser dispostas de modo a formarem seios ¢ nunca @ngulos (que diminuem o fluxo normel de agua e podem danificar as mangueiras) + Evitar mudangas bruscas de presto intema (golpes de ariete), provocadas pelo fechamento rapido de expedipSes ou esguichos. Mudancas bruscas de pressdo intema podem danificar mangueiras e outros equipamentos 4.2.3.3. Apos o Uso Operacional * Ao serem recolhidas, as mangueiras devem soffer rigorosa inspego visual na lona e juntas de unio. As reprovadas devem ser separadas © As mangueiras aprovadas, se necessério, serfo lavadas com agua pura e escova de cerdas macias CURSO DE FORMACAO DE BOMBEIRO CIVIL FOCUS RESGATE CENTRO DE TREMANENTO - MANUAL DE EQUIPAMENTOS © Nas mangueiras atingidas por éleo, graxa, acidos ou outros agentes, admite-se 0 emprego de agua mora, sabZo neutro ou produto recomendado pelo fabricante © Apés a lavagem, as mangueiras devem ser colocadas para secar. Podem ser suspensas por uma das juntas de unio ou por uma dobra no meio, ficando as juntas de unio para baixo, ou ainda estendidas em plano inclinado, sempre a sombra e em local ventilado. Pode-se ainda utilizar um estrado de secagem. Depois de completamente secas, devem ser amazenadas com os cuidados anteriormente descritos 4.3- MANGOTINHO "" Também chamado de mangueira semi-rigida, sdo tubos flexiveis de borracha reforgados para resistir a presses elevadas e dotados de esguichos proprios. Apresentam-se, normalmente, no diémetro de 25 mm (01 polegada) Os mangotinhos séo dispostos em carretéis de alimentardo axial, providos de valvula de abertura rapida e esguicho pré-conectado, o que permite o seu répido desenrolar e pronta utiliza;ao 4- REDUGOES "" Pera metélica movel destinada a permitir o acoplamento de juntas de unigo de diametros diferentes. Podem ser do tipo engate rapido ou de rosca As mais utilizadas so as redugdes de 2%" para | ¥4"do tipo engate rapido. Redugio de 2 % para l 44” Engate Répido Redugio de 4” pera? 44" Rosea CURSO DE FORMACAO DE BOMBEIRO CIVIL FOCUS RESGATE CENTRO DE TREMANENTO - MANUAL DE EQUIPAMENTOS 4.5: ADAPTADORES " Peca metélica movel que permite o acoplamento de um equipamento hidraulico dotada de junta de unio do tipo rosca com um outro com junta de unio do tipo engate rapido Rosca Macho para Rosca Fémea para Rosca Fémea para Engate Rapido Engate Rapido Engate Rapido 4.6- CORRETOR DE FIOS Peca metélica movel que permite o acoplamento de juntas de unio de fios de rosca diferentes, mas de mesmo diémetro, por exemplo: rosca fémea de 63mm, com 7 fios por 25 mm, pararosca macho de 63mm, com 5 fios por 25 mm. 4.7. SUPLEMENTO DE UNIAO Peca metalica mével que permite 0 acoplamento de dois equipamentos hidraulicos providos de juntas de unio com fios de rosca iguais (duas roscas macho ou duas roscas fémea de mesmo diémetro). Quando ambos os lados séo de junta de unig de rosca macho, denomina-se Suplemento de Unido Macho. Quando ambos os lados so fémeas, Suplemento de Uniao Fémea 34 CURSO DE FORMACAO DE BOMBEIRO CIVIL FOCUS RESGATE CENTRO DE TREMANENTO - MANUAL DE EQUIPAMENTOS 48- COLETOR"! E uma pesa metdlica destinada a conduzir para uma sé linha de mangueira a agua proveniente de duas ou mais linhas 49- DERIVANTE / DIVISOR E uma pera metdlica destinada a dividir uma linha de mangueira em outras de igual diémetro ou inferior. J 10- PROPORCIONADOR (ENTRE-LINHAS) "' Equipamento destinado a adicionar Liquido Gerador de Espuma (LGE) a agua para o combate a incéndio. Ele possui um dispositivo “venturi”, que succiona o LGE e uma valvula dosadora, com graduardo variando de 1 a 6%, para ser usada conforme o tipo de LGE. O proporcionador pode ser usado entre dois lances de mangueiras (dai o nome entre linhas), diretamente da expediigo do hidrante, ou junto ao esguicho Para utilizar 0 proporcionador, deve-se observar as instrugdes do fabricante. De um modo geral, a diferenga de altura entre ele e 0 esguicho formador de espuma nao deve ser superior a 4,5 m, e a distancia entre eles no deve ser superior a45 m. , sob pena de prejudicar a formagao da espuma, a pressio de entrada no proporcionador deve ser 7 kgf/em* (100 PSI) ¢ nunca inferior a 5 kgf/cm? (75 PSI). 35 CURSO DE FORMACAO DE BOMBEIRO CIVIL FOCUS RESGATE CENTRO DE TREMANENTO - MANUAL DE EQUIPAMENTOS 4.11 CHAVES DE MANGUEIRA "! Também chamada de Chave STORZ, é uma pera metalica destinada a facilitar 0 acoplamento ¢ desacoplamento de juntas de uniao 2 1” we 4.12- CHAVE“T" E uma ferramenta que consiste numa barra de ferro em forma de “T”. Ela possui uma abertura quadrada na parte inferior, destinada a ser encaixada no eixo das valvulas de abertura dos hidrantes urbanos 4.12.1. CAPAS DE PINO"! So peras metdicas provides de encaixe quadrado semelhante ao da chave “T”. Séo destinados a adaptar a abertura da Chave “T” aos diferentes tipos de eixo das valvulas dos hidrantes. 4.13- BOMBA COSTAL " Chave“T” 2baad Capas de Pino Equipamento provido de um reservatério de agua (10 a 20 litros), uma pequena mangueira e um esguicho acoplado a bomba manual. O equipamento ¢ fixado as costas do operador por alas, e é operado com as duas mos. uma controla o jato d'agua e a outra, com movimento de “vai e vem”, aciona a bomba Od Bomba com Reservatério Rigido 36 Bomba com Reservatorio Flexivel CURSO DE FORMACAO DE BOMBEIRO CIVIL FOCUS RESGATE CENTRO DE TREMANENTO - MANUAL DE EQUIPAMENTOS 4.14- EQUIPAMENTO PORTATIL DE LGE So equipamentos providos de uma admisséo de 1 %" do tipo storz, um reservatorio de LGE com capacidade variavel (10 a 20 litros), uma pequena mangueira um jogo de esguichos. Se destinam a serem operados a partir de uma linha de mangueira de 1 ¥2" Ideais para complementar a proteyo contra-incéndio de locais que estocam pouca quantidade de liquidos inflamaveis. 15- CARRETINHAS DE LGE So equipamentos provides de uma admissdo de 1 ¥2” ou 2 44” do tipo storz, um reservatério de LGE com capacidade variavel (50 litros Ou mais), um ou dois lances de mangueira ¢ um esguicho formador de espuma Se destinam a serem operados a partir de uma linha de mangueira de 1%” ou 2 ¥”. Ideais para complementar a protero contra-incéndio de locais que estocam grande quantidade de liquidos inlamaveis. ea 4.16- ABAFADORES " Equipamento constituido de uma lamina flexivel de borracha fixada a um cabo, destinado ao combate a fogo em mata, Quando confeccionado com tiras de mangueiras velhas, recebe o nome de Vassoura de Bruxa Abafador Vassoura de Bruxa 37 CURSO DE FORMACAO DE BOMBEIRO CIVIL FOCUS RESGATE CENTRO DE TREMANENTO - MANUAL DE EQUIPAMENTOS 4.17- PASSAGEM DE NIVEL"! Constituem-se de pequenas rampas de madeira ou metal, destinadas @ pemmitir 0 transite de veiculos sobre as mangueiras, sem atrapalhar a operapéo. Elas ficam acondicionadas nas reentrancias da passagem de nivel, protegidas de danos causados pela passagem de veiculos. Passagem de Nivel de Madeira 4.18- ABRACADEIRA " Passagem de Nivel de Metal As abraadeiras so pecas confeccionadas em couro resistente ou metal maleavel, destinadas a estancar a agua quando acorrem pequenos cortes ou ruptura na mangueira de incéndio sob pressao, evitando a troca e, conseqiientemente, ainterrup;o do ataque do fogo. 4.19- EXAUSTORES "! Equipamento auxiliar destinado a retirar os gases inflamaveis e téxicos do interior de um ambiente. Podem ser de acionamento elétrico, por motores de 2 ou 4 tempos ou por circulardo de agua 38 CURSO DE FORMACAO DE BOMBEIRO CIVIL FOCUS RESGATE CENTRO DE TREMANENTO - MANUAL DE EQUIPAMENTOS 4.20- SISTEMA PORTATIL DE AGUA NEBULIZADA © equipamento utiliza tecnologia AFT (Advanced Firefighting Tecnology GmbH). Ele € composto de um reservatério de agua confeccionado em ayo inoxidavel, um cilindro de pressuriza;o com ar comprimido, valvulas reguladoras e uma pistola de micro pulveriza;ao que produz uma descarga de agua nebulizada ultrafina de distribuigo concentrada A descarga de agua nebulizada com baixa presto ¢ produzida usando a energia cinética do ar comprimido, que impulsiona o liquido por um sistema de miltiplos esguichos especialmente projetados, langando goticulas em velocidade supersénica A agua absorve o calor rapidamente, abaixa a temperatura e se transforma em vapor, expandindo-se 1649 vezes. Com isto, o oxigénio é deslocado deixando a atmosfera em tomo do fogo incapaz de sustenta-lo Entfo, o efeito combinado de resfriamento e abafamento resulta na répida e eficiente extingo do incéndio, chegando a ser 50 vezes mais eficiente quando comparado aos jatos de agua formados pelos esguichos de vazao regulavel e universal. Segundo o fabricante, este equipamento pode ser utilizado para forma;o de espuma bastando para isto, colocar a mistura agua e LGE no seu reservatério. Pode tambem ser utilizado com agua salgada e agua suja apds ser peneirada © equipamento pode ser montado em um suporte costal acolchoado permitinds ao operador grande mobilidade, ou ser montado sobre rodas. Equipamento Portatil Equipamento Sobre Rodas 39 CURSO DE FORMACAO DE BOMBEIRO CIVIL FOCUS RESGATE CENTRO DE TREMANENTO - MANUAL DE EQUIPAMENTOS 5- MANUTENCAO DOS EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCENDIO Todos os equipamentos sto fomecidos pelos fabricantes com seus respectivos manuais de instrugdes. Nele, além das especificardes técnicas e instrupes de uso, estdo as instruySes de limpeza do equipamento, manuten;o a nivel usuario e a nivel empresa técnica (proprio fabricante ou representante), Para que se possa ter um equipamento com garantia de um bom funcionamento ¢ eficiéncia ¢ necessénio seguir todas as recomendapes constantes no manual do equipamento De uma maneira geral, deve-se evitar ao maximo que os equipamentos sofram quedas ou pancadas, pois caso as conexdes sejam amassadas, ndo sera possivel o acoplamento e a utilizarao do equipamento As juntas de borracha das conextes de todos os equipamentos, bem como os mangotinhos, devem ser inspecionados ¢ lubrificados periodicamente com vaselina liquida Caso haja alguma borracha de vedardo rachada, esta deve ser substituida As partes méveis dos equipamentos de combate a incéndio devem ser lubrificadas com grafite periodicamente ‘CURSO DE FORMACAO DE BOMBEIRO CIVIL FOCUS RESGATE CENTRO DE TREINAMENTO - MANUAL DE EQUIPAMENTOS 6- EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PARA ARROMBAMENTO E SALVAMENTO Para que 0 bombeiro execute uma entrada forcada, ele necesita de ferramentas ¢ equipamentos que tomem isso possivel, bem como conhecer sua nomenclatura e emprego 6.1. ALAVANCAS "! Barra de ferro rigida que se emprega para mover ou levantar objetos pesados e forgar aberturas. Apresenta-se em diversos tamanhos ou tipos. 6.1.1- ALAVANCA COMUM FI Ferramenta que pode ser apresentada sob formas e dimensdes diferentes. E empregada geralmente em forsamento de portas e janelas, possibilitando o arrombamento com menores danos. a | | ee —$s, lie, 6.1.2- ALAVANCA DE UNHAM! Alavanca utilizada nas operagdes que necessitam muito esforgo. Possui uma extremidade afilada e outra achatada e curva que possibilita o levantamento de grandes pesos, provida de um entalhe em “V” para aretirada de pregos 1 6.1.3- ALAVANCA PE-DE-CABRAM! Possui uma extremidade achatada, em forma de lamina, e outra curva com um entalhe em “V", semelhante a uma pata de cabra, que seve para a retirada de pregos. Por ter pouca espessura, possibilita sua aplicarfo em pequenas fendas, possibilitando 0 foramento de portas e janelas aL CURSO DE FORMACAO DE BOMBEIRO CIVIL FOCUS RESGATE CENTRO DE TREMANENTO - MANUAL DE EQUIPAMENTOS 6.14 HOLLIGAN / ALAVANCA CYBORG (QUIC-BAR)}" Também chamada de alavanca Holligan, E uma alavanca multiuso que possui uma extremidade afilada e chata formando uma lémina, em cuja lateral estende-se um pung&o, em cujo topo ha uma superficie chata Na outra extremidade ha uma unha afilada com entalhe em se = 6.2- ARCO DE SERRA"! Ferramenta constituida de uma ammayo metélica de formato curvo que sustenta uma serra laminar. Destina-se a efetuar cortes em metais. Durante o corte, manter sempre a lamina posicionada a 90° com a superficie a ser cortada, nao realizando esforsos laterais de torso, que forga o trabalho da lémina podendo ocorrer a sua quebra 6.3- CORTA-A-FRIO / TESOURAO Ferramenta para cortar telas, correntes, cadeados e outras pecas metélicas. Durante o corte, manter sempre a lémina posicionada a 90° com a superficie a ser cortada, néo realizando esforgos laterais de torso, que forga o trabalho da lémina podendo provocar-Ihe danos. 6.4. MACHADOS "" Ferramenta composta por uma cunha de ferro cortante fixada em um cabo de madeira podendo ter na outra extremidade formato de ferramentas diversas. E destinado a fender rachar madeiras e auxiliar em opera;des de arrombamento Machado de Bombeiro ou Machado Picareta ichado para Corte de Madeira Limitador CURSO DE FORMACAO DE BOMBEIRO CIVIL FOCUS RESGATE CENTRO DE TREINANENTO - MANUAL DE EQUIPAMENTOS 6.5- MACHADINHA Ferramenta similar ao machado, mas de tamanho menor. E destinada a fender ¢ rachar madeiras e auxiliar em operapdes de arombamento. Existem varios modelos de machadinha —-_— Também chamado de Malho, é uma ferramenta similar a um martelo de grande tamanho, empregado nos trabalhos de arrombamento de portas, portdes € em aberturas em paredes, ——— 6.7- MARRETINHA 6.6- MARRETA"! Ferramenta de tamanho intermediario entre o martelo e amarreta Também ¢ empregada nos trabalhos de pequenos arrombamentos — Ferramenta de ago com duas pontas, sendo uma pontiaguda e a outra achatada Ela é fixada em um cabo de madeira e empregada nos servicos de escavagies, demolisies e na abertura de passagem em obstaculos de alvenaria. 68- PICARETA"! 9- CROQUE"! E constituido de uma haste de madeira ou fibra, podendo ser em pepa tunica, ou dividido em 3 partes que se encaixam. Possui na sua extremidade uma pega metélica com uma ponta e uma fisga E empregado nos servigos de remogies SX —O—=

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