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a
Compl
eta
Unhas
de fibra
de
vidro
Por:
Instrutora
UNHAS EM FIBRA DE VIDRO
APOSTILA COMPLETA
As unhas sã o anexos de grande importâ ncia para todos nó s. Nã o apenas por ser
um mercado ainda em crescimento e que nos ú ltimos anos tem mostrado grande
diversificaçã o e inovaçã o. Por isso vamos tratar das unhas. Prepara-se que tem
vocabulá rio novo! Posso garantir que você nunca mais vai olhar para suas unhas
do mesmo jeito. As unhas sã o lâ minas epidérmicas, queratinizadas, presentes na
extremidade dos dedos. Graças a elas temos capacidade de exercer pressã o com os
dedos e executar movimentos finos e precisos, como tocar levemente a tela do
smartphone, por exemplo. Vamos conhecer agora a complexa estrutura desse
anexo da epiderme que é a unha humana, ou o aparelho ungueal.
Estrutura morfoló gica da unha A unha é uma placa de queratina dura, ligeiramente
convexa, que está fixada em tecidos moles dos dedos das mã os e dos pés,
tecnicamente conhecida como lâ mina ungueal. Ela se origina a partir da matriz da
unha, localizada na parte proximal do aparato ungueal, isto é, a unha. Para
compreender melhor todo esse aparato, vamos por
TÓPICOS:
Estrutura da
Unha
(lâ mina ungueal): A lâ mina da unha é composta por três camadas: uma camada
interna macia (a unha ventral), uma camada intermediá ria de queratina dura e a
camada mais externa (unha dorsal). Assim, o que parece simples aos olhos pode
ter uma estrutura microscó pica complexa. As camadas da lâ mina da unha sã o
achatadas e compostas por uma massa relativamente elá stica de células paralelas
queratinizadas e fundidas, os onicó citos. Ao contrá rio dos corneó citos da
epiderme, as células das unhas nã o descamam. Unha
Livre: A unha livre é a parte da lâ mina “flutua ” fora do dedo. Abaixo da unha livre,
na regiã o apó s o hiponíquio (calma! Leia logo abaixo o que é isso), está uma regiã o
que é um excelente reservató rio de sujidades e microrganismos! Por isso sua mã e
sempre dizia: “lave a parte de baixo das unhas!”.
Sulcos periungueais: sã o as regiõ es limítrofes da unha, em que ela ainda tem algum
contato com a epiderme. Elas sã o nomeadas anatomicamente, de acordo com a
localizaçã o em relaçã o à lâ mina da unha. Por isso temos dois sulcos ungueais
laterais (nas laterais da unha), o sulco ungueal proximal (na regiã o da raiz da
unha) e o sulco ungueal distal (na ponta dos dedos).
Matriz: É a regiã o a partir da qual cresce a lâ mina da unha que, nã o por acaso,
cresce da regiã o proximal para a regiã o distal. Ou seja, unha cresce afastando-se da
matriz, deslizando pelo leito da unha e se separa o dedo na regiã o distal.
Leito: O leito da unha é um epitélio fino e com poucas camadas celulares. Ele se
queratiniza sem nenhuma camada de células granulares (ao contrá rio da
epiderme!). É a base do dedo sobre a qual a unha cresce e se apoia. Ele pode ser
visto através da unha. É uma regiã o altamente irrigada por vasos sanguíneos.
Também no leito, os melanó citos sã o raros ou até mesmo ausentes. Banda
onicodermal: A banda onicodermal (onychodermal band) é um halo levemente
alaranjado presente na regiã o distal da unha. Trata- se de uma regiã o de fixaçã o
entre o leito ungueal e a lâ mina da unha. Sob pressã o, a banda onicodermal pode
ficarbranca ou avermelhada (pois aumenta a irrigaçã o sanguínea local). No
entanto, assim como a cutícula, a banda onicodermal pode afetar seriamente a
funçã o da unha, pois o descolamento da lâ mina da unha a partir do leito (onicó lise)
pode ser a porta de entrada de agentes infecciosos.