Você está na página 1de 40
Do consumo observado a linha de pobreza Soxta Rocka Ente texto discute os procedimentos emplrios uilizadas para a determinagao de pardmetros de salor as linhas de pobreca © de indigéncia —, que t6m papel crucial nos estudos de pobreca Ltbsoluta quando se trata de enfocara questao de carénciasuilizando coma proxy ainsufcincia “de renda Exempificando o procedimenta a partir da disponibilidade de estatisticas np Brasil 0 exo trata inicialmente dos principos basicos, que evidenciam a conveniéncia de afotar como pponto de partda o consumo observade e de estabelecer um conjunto de parity ao invés de tim tinico pardmetro nacional, de modo @levar em conta as disparidades foals de custo de vida para os pobres. Em seguida, do detahados 9 ertéris adotados para oestabelecimento da cesta ‘limenar eda estraura de consumo ndoalimentar, com base na Pesquisa de Orcamentos ‘Familias de 1987288. Finalmente, trata-se da quedo davaloragdo. da atualizagdo dos alores dos pardmeiros obtidas. Introdugao Pobreza é um fendmeno complexo, para.o qual nfo existe uma definigdoinequtvoca, que est associado a ocorréncia de caréncias relaivas aos diferentes aspectos da condigao de vida dos individuos. Nas sociedades modernas, desde os estudos pioneiros de Rowntree (1901), a forma mais frequente de determinar quem & pobre consiste em comparar a sua renda com 0 valor minimo julgado necessério para se participar adequadamente da vida social num contexto especifico. Assim, a chamada lini de pobreza € © parametro de renda abaixo do qual as pessoas sio consideradas pobres. Esta noedo aparentemente simples subestima as dificuldades de se definir o fendmeno em determinada soviedade rum dado momento, o que constitui o aspecto essencial para tornaro parimetro de renda tum instrumento stil para medir a incidéncia de pobreza e caracterizar os pobres, ‘Quaisquer que sejam 0s procedimentos adatados para valoragfio das linhas de pobreza, € importante lembrar que os resultados empfticos obtidos em termos de medigdes © indicadores de pobreza, assim como suas implicacoes para a politica social, devemn ser considerados tendo em mente os pressupostos utilizados como ponto de partida Em paises onde as necessidades bisicas sdo geralmente atendidas, pobres sio aqueles relativamente pobres. Neste caso, 0 valor da linha de pobreza nao se vincula ao custo de atendimento de necessidades bisicas, embora o conceito de linha de pobreza s6 faga sentido se estiver associado a um padrio de vida reconhecidamente baixo para aqucla sociedade. No Brasil, onde a renda de amplos contingentes popblacionais € reconheci Da Diretora de Pesquva do PEA sg Plan. Hoon io de Sai 315-352, ago, 1997 : 1.849 16.a41 Outros produtos : 206 Total-> 2.085 NOTA: Subtotal coresponde« 90.2% da ingestao calrea © 72.9% da despeca almentar a Ingestio dria Custo mensal (Ce de outubro de 1987) e723 97,68 23,44 2961 146,69 17,50 33,64 4037 14,80 33,64 69,98 14,80 97.68 $5.18 1244 694,42 262,49, 956,85 Pesy Pla Econ.» 27.92, age. 1997 ‘Tawsta A32 Forzales SSiissaiereceteteeteipateneeeiesseeeeeeeeco une Ingestio difria Custo meonsal ~ (CxS de our de 1987) Peso (gramas) Caloris (heal) (C25 te ouubre de 1987) lens afimentares Aro polkio -7zee- seer aeerce NOTeee-- 00,06 are LerEEE LTB HEaEELC 2 Feljao mutatinno 70 237,08 71,80 3 Agar enstal 60 230,30 3581 P30 68 181,53 35.5 65 Farinha de mandioca a 169,34 wet 6 Oleo de soja 5 192,76 14,90 7 Leite pasteurizado 103 63.67 65,03 8 Agdcarrefinado 16 60,96 12,19 9 Macarréo som oves 8 58.25 21,68 10 Frango 49 51.48 88,06 111 Margarina vegetal 7 46.08 10/84 12 Outras farinhas de coreais 1 97.93 677 49. Came bovina (de segunda) 20 97.93 56,90 44 Came suina 8 2658 20,20 15 Biscoto 8 33.87 21,70 16 Banana prata st 92,81 16,26 17 Leite em po Integral 7 31,16 95,22 18 Oves 20 28.45, 2574 Subtotal > : 1,880.08 67735 19. 87 Outros produtos : 186,98 220,19 Total > - 2.047,00 899,54 Specs eee NOTA. Subtotal coresponde a 90.0% da ingestlo calrca © 755% da despesa aimentar Da convene ebservac a ink de pbreca 8 TABELA A33 ie a Herts ee sien en ‘TAgicarorstal 78 297.31 aa eee ee Sees eager tae Ge cereale ieee Sete sgee He el 6 Cleo de soja 15 192,14 13,98 Pees ae rt Slee ee tesa jie ene Se errata ee pane eee ce ‘2Canetoina(Weseons) nwa ae oe iene oon ioe oe apie Peleg ne eee ee pe ieee Pee ete er raoara boa apace epee ag age ee eae oat bas peer et aoa see ae ope Sa gee oat cHaeaan alti NOTA: Subtotal coresponde a 90.4% da ingestio calérica 8 74,8% da despesa alimentar. Mo Pesg. Pla. Bum, 27m 2a 1987 TaBELA A34 Belo Horizonte se Togestiodiia eee deoutubra de 1987) Peso (gras) _Caloria hear) (254 Our » hens aimentares 1 Arroz potido: 132 84,91 2 Agdear cristal 102 303,34 51,20 8 Olo0 de soja 29 287.28 26,22 4 Feilao 46 156,09 47,45 5 Pa0 “ar 128,66 62.43 6 Lette pastourizado 196 82,41 84,91 7 Came suina 7 72.42 4124 8 Miho 20 71,18 624 9 Fubé de mitho 5 53.69 499 10 Farinha de tigo 4 48,70 748 11 Macarrao sem ovos " 39.98 13,74 12 Frango a 39.96 62,43 13.Came bovina (de segunda) 20 34,96 A748 14 Gordura animal 4 3122 250 15 Margarina vegetal 4 28,72 624 16 Batata ingles 35 2123 1126 Subtotal > : 1.999,22 560,65 17 a57 Outros produtos ‘ 17478 269,73 Total > 2.11400 830,38 See eee eee NOTA: Sublotal corresponds a 91,7% da ingest cali @ 65% da despese alimontar. Do consume observado a nha de pobresa ui TABELA A3S) Salvador Peer Eee ELEC Ee EEE EECES EEE Ingest aia Costa mensal (C2 de outubeo de 1987} tens alimencares Peso (gramas) Calorias (keal.) PSO T ee eereeeEEEEEEEEIOD: 269,78 130,96 2 Agucar cristal 68 261,92 3687 {3 Farinha de mancioca nm 25407 92,74 4 Feiao rajado st 170.25 48,48 5 Atroz polido 45 189,77 3143 6 Oloo de soja 4 128,94 1441 7 Caune bovina (de segunda) 4 86.44 are7 8 Visceras (igado) a 75,96 53,69 9 Margarina vegetal 8 56.31 13,10 10 Frango 46 48.46 79.89 11 Came suina 10 47.15 24.88 12 Ovos st 45,84 2488 19 Biscoito 10 43,22 28.81 14 Leite pasteurizado 68 4191 35,36 18 Banana prata 56 35,96 1441 16 Leite em pé integral 7 34,08 37.98 17 Macarrao som ovos a 90,12 11,79 18 Farinha de tiga 7 24,88 393 19 Came bovina (de primeira) 10 22,26 43.22 20 Agdicar refinado 4 19,10 22 ‘Subtotal > ‘i 1.849,18 760,88 21 a 62 Outtos produtos : 193,82 263,24 Total > : 2.049,00 1.024,12 NOTA: Subtots corresponde a 90.5% da ingostio calérica @ 74.5% da despesa allmentar. 1 Pesg, Hla Econ, 27m 2. a 1997 TAHELAA36 ‘Sao Paulo pesto dia ‘Custo mensal tons alimentares (C25 de outabno de 1987) Peso (grams) Calorias(keal.) 1 Artoz p 143 25.41 3807 2 Agdcar reinado cy 302,90 4997 2 Oleo de soja Es 284,22 28,02 4Pa0 7 180,14 84.07 5 Feijéo carioquinha 48 164,13 57.38 6 Leite pasteurizado 168 102,75 105.42 7 Macarréo som ovos 13 4937 18,68 @ Came bovina (de segunda) 25 497 65,38 9 Farinha de tigo 13 49,04 aot 10 Frango a 4008 61.38 11 Came suina 2 3469 40,03 12 Margarina vegetal 5 34.69 301 19 Farinha de mandioca 8 3069 5.34 140v0s, a 30.68 24,02 15 Biscoito 7 25,35 1738 16 Came bovina (de primeira) " 21,95 48,04 17 Batata inglesa 28 1601 10,68 Subtotal > - 1.934,84 719,23 18.255 Outtos produtos : 200,16 922,92 Total > : 2.195,00 4.042,15 NOTA: Subtotal coresponde a 90.6% da ingestio calrica ¢ 69% da despesa almenta. Dessau sbservad dic de pobrese 33 TABLA A3.7 Rio de Janeiro eee Ingest diia Cust measal tens alimentares 7 Peso (gramas) Caloriay we (C28 de outubro de 1987) ‘TArozpoido—SSSS~«wSSSSCOBBD ST 2 Aguear refinado a 309,33 51,58 3 Oleo de soja 25 22737 23,80 4 Pa. 78 210,19 99,14 5 Fei rajado 45 152,02 35,69 6 Leite pastourizado 201 122,94 12426 7.Came suina 20 60.81 58,16 8 Macarrio som oves 15 55,52 23,80 9 Frango 46 4759 66,10 10 Margarina vegetal 7 4495 925 11 Farinha de mandioca " 37.01 397 12 Farinha de igo 9 35,90 529 19. Came bovina(de segunda) 17 94,37 95,69 14 Fuba de milho 9 93,05 5,29 18 Ovos 19 27,76 22,47 16 Batata inglesa 44 25,12 1454 17 Biscoito 7 25,12 2115 18Came bovina (de primeira) 12 25,12 54,20 19 Visceras (figado) 4 15,86 17.19 Subtotal > . 1.899.589 744,24 20a 62 Outros produtos : 223.41 310,65 Total > : 2.123,00 1.054,89 NOTA: Subtotal corresponde a 80.2% da ingestao calérica © 70.5% da despesa almmentar on Peay. Pla Econ, ¥. 27.2 a, 1997 TABELA A3.8 Curitiba Ingestiodifria Casto mens Mens alientares cam aoa (CPS Seto 187) ‘TAroz poligo war)” 2 Agucarrefinado 8 287.37 48,80 3 Ole0 de soja 27 242,63 24,40 4 Farinha de trigo 60 218,24 3118 5 Pao 43 119,28 54,22 6 Leite pasteurizado 176 107,08 88,11 7 Fojao de car (exceto preto) 31 103,02 2169 8 Fuba de miho 20 70.49 813 9 Margarina vegetal 8 6506 13,56 10 Macarrao sem ovos 14 48,80 2083 11 Frango 38 4067 59.64 12. Came bovina (de segunda) 28 99.31 52.86 18. Came suina " 39.1 28.47 14 Bisooito 8 32.89 18,98 15 Ovos, 1 2575 2033 16 Gordura animat 3 25,75 an Subtotal > 1.926.168 57472 17 a 41 Outros produtos 193,84 256,20 Total > : 2120.00, 830.92 NOTA: Subtotal coresporde a 90.9% da ingostae calérica © 69.2% da despesa alimentar. De eamsamn obsenvat Hn de pobre TABELA A39) Porto Alegre ss Ingestio dita autee lens alimentares (C2 de outubeo de 1987) Peso (gramas) Caloris (kcal) Tawoz poido 10687884 —SSCSC«OS 2 Oleo de soja 28 251,40 24,12 8 Agdcar refinado 55 208,23, 36,82 4 Farinha de trigo 53 195,53 27,93 5 Pao 63 171,44 73,99 6 Feljao (excoto uberabinna) 50 166,33 36,02 7 Leite pasteurizado 212 129,51 105,38 ‘8.Carne bovina (de segunda) 55. 105,38 118,08 9 Agucar cristal 23 e761 1997 10 Macartéio sem oves 5 55,87 21,59 11 Margarina vegetal 5 40,63 389 12 Came suina 13 3555 38.09 19 Frango a2 3420 59,33 14 Biscoito 6 29,20 1651 15 Batata inglesa 44 26.66 17,78 Subtotal > : 1917.23 660,24 16.255 Outros produtos : 210,77 228,54 Total -> : 2128.00 868,78 NOTA: Subtotal corresponde a 90,1% da ingestdo calvea © 74.3% da deepeea alimentar 346 Pong Plan Boon. 27.0.2 age. 1997 "TaneLa A3.10 Goitnia Ingestio Custo mensal fee ear (C2 de outubro de 1987) Peso (gramas) Calorias (keal) Tarazpoiio ~*~ SS*~ 2.091,00, 880,56 NOTA: Subtota corresponde a 90,4% da ingest calrca 6 72.0% da despesa custo almentat. as cimeuma observa tinh dle pobreza a TABELA A3.IL Brasitia i Ciccone (C28 deovtara de 1987) Peso grams) Caloris ckealy (C4 d® outubro de 198 lens stimentares YAnozpolido———=—S*~*~SASCS*~*~SOSSSCSCSCS 2 Cleo de soja 35 304.22 20.06 3 Agdcar cristal 70 265,74 38,48 4 Lette pasteurizado 208 127.46 108,22 5 P20 48 215.05 61.32 6 Came bovina (de segunda) 92 108,22 a487 7 Filo roxo 34 64,93 79,36 8 Margarina vegetal a 56.52 10.82 8 Agucarrefinado 2 44,49 7,22 40 Macatrao sem ovos 10 97,28 1563 11 Farina de trigo 8 9247 431 12 Frango 3t 82,47 52,91 13.Came suina 10 30,06 2768 14 Farinha de mandioca 8 28,86 481 15 Biscoito 7 27.66 18.04 16 Outros doces 7 24.05 2285 17 Came bovina (de primeira) 11 21.64 241 18 Ovos 16 22,00 18,04 Subtotal > 1,870.17 624.09 19 a 56 Outros produtos : 224,86 303,01 Total > : 2.09503 927,30 eee re eee NOTA: Subtota corresponde a 89.2% da ingestao caloricao 66,7% da despesa alimentar Ms Pes. Phan Been 27m 2a 1997 Anexo 4 — Os coeficientes de custo para areas urbanas e rurais 0s coeficientes de custo derivados do Endef se referem a 1974/75, havendo, portanto, tum longo interval de [5 anos em relagdo ao ano de referéncia do estudo. Alem disso, 1 diferenciais de custo entre estratos se mostram elevados em relagdo aos que se utiliza fem outros paises, 0 que suscitou a realizagao de um experimento com coeficientes alternativos: os parmetros de rend urbanos e rurais foram fixados em, respectivamente, ‘90 ¢ 75% do valor dos metropolitanos para a mesa regio. Ao adotar os dois conjuntos de finhas de pobreza para estimar a proporgio de pobres — 0 conjunto derivado a partir dos coeficientes do Endef (variamte 1) ¢ © conjunto derivads dos percentuais mencionados anteriormente (vatiante 2) —, obsetvani-se ddiferencas na ordenagio de subsreas no interior de uma mesina regido, como apresentado ra tabela abaixo, A ordengo das dreas na variante[ reflete de forma mais adequada a especificidades de desenvolvimento regional. Erazoavel, por exemplo, que em Sao Paulo, «regio mais ‘desenvolvida do pals, a proporcio de pobres seja mais elevada na tegido metropolitan, tem fungiio da alratividade nacional que exerce sobre as populagoes de baixa tenda. Ademais, a§ dreas ndo-motropolitanas paulisias foram particularmente ben-sucedidas ‘econdmyica e socialmente devido, por um lado, a modemnizago e vanhios de procutividade Ordenagiio das subdreas regionais de acorde com o valor obtide da proporgio de ‘pobres, para dois conjunios de linhas de pobreta Regioes Variante 1 Varinte 2 Bho Paulo Urbano urbane ural metropolitan ‘metropolitano sural ESIMG, Rio de Janeiro, Sul, Centro-Oeste—_urbano metropoiitano metrapoiitano urbana rural rural Norte, Nordeste rmetropolitano ‘metropolitano urbana urban ural rurat Do eonsune beer ia de pobre wo na agricultura e & integragdo agricultura-indistria, por outro lado, &instalaglo de novas atividades transferidas da metr6pole em fungio de deseconomias de aglomeragao. A redusdo do contingente de tamiias de baixa renda na drea urbana em Sio Paula ¢ uaa tealidade tio robusta que a sua ordenagao quanto & proporsio de pobres se mantém ‘mesmo com a elevagiio do valor da linha de pobreza no caso da vaiante 2. Nas demas repides, corresponde a expectativa ter a proporgaa de pobres mais elevada es areas Tursis, 0 que ocorre nas duas variantes. Nas regies com nivel de desenvolvimento imermediario (Espirito Santo/Minas Gerais, Rio de Taneiro, Sul, Centto-Oeste) parece serrazodvel ter as regides metropolitanas em segundo lugar cas dress urbanas ho-me. ‘ropoltanas na posigio menos adverse, o que cortesponde aos resultades da variane fy ‘mas ao aos de variate 2. Finalmente, no Nordeste e no Nort parece aecpado ober & Proporgdo mais baixa nas metedpoles, que, embora represeatem um polo de atragso para 6s pobres, concentram a maior pate das aividades econdmicus ¢as melhores aportun- ddades de trabalho nestasregices. Em contrapartida, o rural é reconhecidamente a regio mais pobre, ¢0rurbano” se situa cm posigSo intermediria no que concernea ineidéncia de pobreza. Nestas duas regides, a ordenagio das subireas’ nao se altera nas dvas variantes. Assim, na auséneia de informagdes atualizadas sobre custo de vida relativas entre ‘reas, parcceu mais conveniente recorrer aos coeficientes derivados do Ende! do que 3 alternativa testada Abstract ‘This article presents an empirical procedure for establishing poverty wea indigence lines, which havea central role in poverty studies where income t used as proxy for wellbeing. The procedure explicily considers the availabilty of stansticel data for Brac, which enables the adoption of vo hasie principles: the use of observed consuampion ae a departure pein, nd the definion of 4 set of parameters instead of a single national measure, in-order fo lake ino account Laced differences inthe cos of living for the poor. The article describes the criteria for establishina te food basket and the pattern of nor-food consumption, as well as @ procedare for valuing and “updating the income parameters Bibliografia ALTIMIR, O. Measuring poverty in Larin America. Preliminary Paper 1992, mimeo, BARROS, R. P. de, FOX. L.. MENDONCA, R. S. P. de. Poverty among female headed households in Brazil, Ria de Janeiro: IPEA, 1992 (CEPaAL. Magninud de la pobreza en Amériea Latina en las aios ochenta. Nagies Unidas, 1991 350 Pesg, Plan. som. 27. 2a 1997 ~~, Deserigdo da metodologia wilizada na revisio das estimativas de indigén- cia de 1990. Rio de Janeiro: IPEA, 1996. ELLWANGER, R. Consumo alimentar por classe de renda nas regides metropolitanas, em Brasilia e Goidnia, Rio de Janeiro: IBGE, 1991, mimeo. Participacdo na subcomissao téenica sobre linhas de pobreza. Projeto politica nacional de saldrios. Rio de Janeiro: IBGE, 1992, mimeo, FAOIOMS. Necessidades de energia ¢ proteinas. Genebra, 1985 (Série Informes Tée nicos, 724), Fava, V.L. Urbanizagdo, custo de vida e pobreza no Brasil. Séo Paulo: IPE/USP, 1984, FeRiz, J. Una estimacin de las necesidades de energia e proteinas de la poblacién. ‘Cepal, 1996, FisHLow, A. Brazilian size distribution of income. American Keonomie Review, p391- 4408, May 1972 (Paper and proceedings). HAGUENAARS, A. J. M, The perception of poverty. New York: North Holland, 1986, HOFFMANN, R. Pobreza no Brasil. Pitacicabar Esalg, 1984 (Série Estados e Pesquisas, 43). Crise econdmica e pobreza no Brasit no periodo 1979-1990. Piracicaba: sal 1992, Loppen, C. Distribuigao de renda nas regides metrepolitanas. Rio de Janeiro: IPEA/ INPES, 1976. PASTORE, J., et alii, Mudlanca social ¢ pobreza no Brasil: 1970-1980. Sto Paulo Fipe/Pioneira, 1983, PPEFFERMAN, G. Income distribution and poverty in Brazil. World Bank Mission, Aug, 1978 (Dra report). ROCHA, S. Linhas de pobresa para as regides metropolitanas na primeira metade da decade de 80. Belo Horizonte: Anpec, v. 4, 1988, Poverty in Brazil: basic parameters and empirical results. Rio de Janeiro: TPEA. International Seminar on Labor Maret Roots of Poverty an Inequaly, 050 ~~. Poverty in Brazil: income-based measures. Relatério para 0 Banco Mun- dial, 1998a, Brazitin 1990 —A poverty profile. Relatério parao Banco Mundial, 19936. Acestruturade consumo das familias metropolitanas em Sto Pauloe Recife: evidéncias e implicagies. Pesquisa e Planejamerito Econdmieo, Rio de Taneito, ¥.25,n.2, p.297-322, ago, 1995, Drrcomsume abeervcl inh de pobre si Rocita, S.. ViLLELA, R. Caracterizagio da populagio pobre metropolitana nos anos BO resultados de ume anise multivariada. Revista Brasileira de Economia, Riode Janeito, v.43. n.1,po489-469, 1990, ROWNTREE. B.S. Poverty: a study of town life. London: MacMillan, 1901 ‘SABOIA, J. Saldirio mrnimo —a experiéncia brasileira. Porto Alegre: LPM, 1985. Distribuigdo de renda e pobreza metropolitana no Brasil. Rio de Jancito: UPRIIEL, 1991 ‘ToLosa, H, Pobteza no Brasil: uma avaliagdo dos anos 80.A Questie Social no Brasil Siio Paulo: Nobel, p. 105-136, 1991 Causes of urban poverty in Brazil, World Development, v.6, 19-10. p.L.087-1.101, 1978, THOMAS, V. Differences in income, nutrition and poverty within Brasil, Washington World Bank, 1982 (Staff Working Paper, 505) Brazil: human resources special report. Washington, D.C.. v2, 1983, Wortn Bank. Brazil — a poverty assessment. Washington, D.C., 1995, 2 v. (Report, 14323-BR), (Originasrecbids ee il de 1997, Reviews em jumbo 19897) 382 esa, Plan. Evom, 27m 2a 1987

Você também pode gostar