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a : i” | ~ CODIGOS DE PROCESSO DO TRABALHO CUSTAS JUDICIAIS DO _. TRABALHO Portarias n°s 87/70 e 88/70 a 149 54 Fazer nova pausa de dois a trés segundos (con- tando, por exemplo, em voz alta 153, 154). €° Repetir estes ‘movimentos até a respiragio natural da vitima se manter, IV) Escolha do método de réspiragio a adoptar: Deve dar-se prioridade aos métodus de insuflagiio boca 4 boea ou bors & nariz, visto serem mais eficientes que 0 método de Sylvester Brosch, Amportante: mesmo no caso de haver aparelho de reani- magio, aplicar imediatamente um dos métodos indicados, sem perder tempo a procurar esse aparelho ou a esperar que ele chegue. Sceretaria de Estado da Indfistria, 21 de Janeiro de 1970, — O Secretfrio de Estado da Inddstria, Rogério da Conceigéo Serafim Martins, (Boletim Oficial, 1+ sbrie, n* 22, do 14 do Margo de 1070.) Portaria n* 87/70 (Miniatério do Ultromor) ‘Torna extossivo ao Uitramer, com as alteragses coustan: ‘ton da proseato portaria, o Codigo do Processo do Tra- Ualho, aprovalo pelo Deereto-Lei x.* 45407. Pela Portaria n#* 10698, de 6 do Julho de 1944, foi mandado aplicar ao Ultramar o Decreto-Lel n.* 31/464, de 12 do Agosto de 1941, que aprovou o Cédigo de Pro- gesso nos ‘Tribunais do’ Trabalho, entio em vigor na Metr6pole. Entretanto, 9 Decroto-Lei n° 45.497, de 30 de De- zembro de 1963, aprovou para a Metrépole um novo Cédigo de Proceso do Trabalho, que se mostra mais ade- quado a efectivagio da justiga do trabalivo. Sendo assim, ¢ tendo ainda em atencio a conveniéneia de diseiplinar’ uniformemente, em todo o territério na- cional, 0 direito processual do trabalho, torna-se neces- s6rio aplicar ao Ultramar 0 Cédigo de Processo do Tra- balho em vigor na Metr6pole. HG apenas que introduzir no seu texto as alteragies gxigidas pelos condigies partiulares ¢ pela orgniea ju- Gicidvia das provineias ultramarinas, ‘Nestes termos: Ouvido o Conselho Ultramarino; Usando da faculdade conferida pelo ne m da base wzccumt de Lei Orginica do Ultramar Portugués; Manda 0 Governo da Reptiblica Portuguesa, pelo Mi- nistro do Ultramar, o seguinto: 8 tornado extensivo ao Ultramer, com alteragées, © Cédigo de Processo do Trabalho, aprovado pelo Deereto- -Lei n* 45 497, de 80 de Dezembro de. 1963, para entrar em vigor no dia 1 de Setembro de 1970. 22 As suas referéncias no Cédigo de Processo Civil reportam-se ao texto vigente no Ultramar. . 3° Nao ter& aplicagio aos processos pendentes, atiando essa splicagio imponha profundas alteragiee do estrutura, afocte gravemente a tramitagdo ou prejudique a economia processual, e a sua redacgdo, com as alteragées integradas no proprio texto, 6 a seguinte: CODIGO DE PROCESSO DO TRABALHO Legislagio aplicavel Artigo 1°—1. 0 processo do trabalho seré regulado pelo presente Cédigo. 2. No Conselho Ultramarino, nos tribunais administra- tivos das provincias de governo-geral ¢ nos tribunals municipais do trabalho, 0 processo seguiré os termos previstos na respectiva’legislagfo em tudo quanto nio estiver especialmente disposto neste diploma. 3, Nos casoa omissos recorrer-se-6, sucessivamente: a) A legistagfo processtial comum, efvil ot penal, que directamente os previna; . b) A regulamentagio dos casos anélogos previstos neste Cédigo; . ¢) A regulamentagio dos casos anélogos previstos na legislagio processtial comum, civil ou penal; 4) Aos prinepiosgerus do direto proeasul do tre lho; 4) Aos prinespios gerais de direito processual comum, ‘As normas subsidiérios nfo s0 apliearfo quando forem incompativeis com a indole do processo regulado neste Cédigo. LIVRO I Do processo civil ‘TITULO I Da acgio CAPITULO T Capactdede juatctria 4, 2°—1. Os maiores de 14 anos podem estar por silem Jufzo como autores. —< 2.-Og menores do 14 anos serio representados pelo agente do Ministério Péblico, quando este verificar que © representante legal do menor nfo acautela judicialmente os seus interesses, '8, Se o menor perfizcr og 14 anos na pendéncia da causa e requerer para passer a intervir directamente na acyéo, essa. a representagio que vinha sendo exercida, ‘Art. 3° A mulher casada pode estar por si em ju como autore, independentemente de autorizagio marital. ‘Art, 4° Quando so pretenda obter sentenga susceptfvel de ser executada sobro bens comuns ou sobre bens pré- prios do ebnjuge que nflo interveio no contrato do tra- balho, dove a acgfo sar proposta contra ambos os cOnjuges. GAPETOLO I Logitimidade des partes ee Ba UE Cen Axt 6° —1. Se 0 traballo for prestado por um grupo de pessoas, pode qualquer eles fazer valer # sua quota- “parte do interesse, embora este tenha sido colectivamente fixado, 2. Sendo a acgio intentada por um ou alguns dos tra~ bathadores ¢ tendo o interesse sido colectivamente fixado, caberé ao substituto legal do agente do Ministério PGblico fa defesa dos interesses dos outros trabalhadores compo- nentes do grupo. 3. Pare eurgurar a legitimidede doe autores, estes identificarto og outros interessados, e, antes de ordenada 1 citagio do réu, serfo notificados, por carta registada com aviso de recepgio, aqueles cujo paradeizo soja conbe- ido e, por edital, com disponsa de publieagfo de anGn- clog, os restantes, para, no prazo de dez dias, intervirem na nego, "Art. 6.°—1, Um organismo corporativo 6 parte legf tima como autor: 2) Quando tenham sido exercidas, por uma entidade patrohal, represélias contra um trabalhador por-actos 150 dos no exerefeio de cargo corporativo nesse orga- 4) Quando, por virtude da publieagio de convengio olectiva de trabalho, wina entidade patronal tenha dimi- waldo os direitos dos trabalhdores pelo mesmo orgunismo epresentados. 2. O exereicio do direito de acgio pelo organismo, em ubstituigio de uin trabalhador determinado, 6 condicio- ado por ume declaragio eserita deste de que nfio pre- endo accionar pessoalmente. Neste caso 0 trabalhador \fo poderé intervir no proceso, cAPrruLo mir Ropresentagso © patrocinio judiciério Art, 7. Sito represcntados polo Ministério PGblico: @) O Estado, os organisiios eorporativos, as autarquiag as instittigdes de previdéneia e de abono de familia, ido as sus federagies ¢ os seus fundos, bem eon 0 ‘undo de acco social no trabalho, ein todus os processos sm que sejam partes; B) Os hospitais c ns instituigées de_nesistéucia, nas wegdes referidas na alfuea ¢) do artigo 14.° e correspon. lentes execugies, desde que umas © outras se dirijaim contra entidades’ patronais ow seguradoras. Art, 8.° Os agentes do Ministério PGblico exercem 0 »atrocinio oficial, quando a lei o determine ou as partes » solicitem: a) Dos trabalhadores ¢ sous familiares; b) Das pessoas que, por determinagio do tribunal, rouverem prestado os servigos ou efectuado os forneci- nentos a que se refere a alinea o) do artigo 14° Art. 9°—1, O agente do Ministério PGblico deve re- susar 0 seu patrocinio a preteusdes que repute infundadas nu manifestamente injustas ¢ podo recusf-lo quando veri- fique possibilidade do o autor recorrer aos servigos do conteneioso do orgauisino corporative que o representa. 2, Quando o agente do Ministério Pablico junto do tri- bunal do traballio recuse o set patroeinio, nos termos do némero “anterior, notificaré a recusa ao interessado, que pode reelainar, dentro de vinte dius, para o procurador da Repdblica, que, ouvido o seu delegado, decidiré, 3. Quando 0 agente do Ministério Pablico junto do tribunal munieipal do trabalho recuse 0 seu patrocinio, hos terimos do 1." 1 deste artigo, faré constar a recuse Ue despacho fundamentado, Invrado no expediente res- peelive, que remeleré, no prazo de trés dias, a0 agente do Ministério PGblico junto do tribunal do trabalho, para confin 4, Nao correrf 0 prazo da propositura da acgiio, nem 0 da preserigio, desde a notificagio da recusa do Minis- t6rio PGblico até a notifieagéo a0 interessado da decisio proferida pelo respectivo superior hierérquico. Art. 10.° So houver conflito de interesses entre pessoas ‘ou entidades que devam ser patrocinadas pelo Minist6rio PGiblico, o scu agente ein oxerefeio junto do tribunal res- peetivo defenderé os trabalhadores ou suas famflias pe- rante 0 Hstado ou outras entidades; o Estado, perante as outras entidades; os organismos corporativos, instituigées de previdéncia © de abouo de familia, perante as autar- quias locais, Art, 11° Constitufdo mandatério judicial, cessa o dever de o agente do Ministério Pablico assumir o patrocinio judiciério ou termina o patrocinio que estiver a ser exer- sido, oom projulzo da sua intervengto como parte ace. ria, ‘TITULO IL Da competéncia e das garantias da imparcialidade CAPITULO 1 Da compettncia intemacional Art, 12.° Na competéncia internacional dos tribunais do trabalho purtuguescs eatio inclufdes os easos em que a acgdo pode ser proposta em Portugal, segusido as regras do competéncia territorial estabelecidas neste Cédigo, ou do ser portugués o trabalhador, so 0 contrato tiver sido eelebrado em territ6rio nacional, Art, 13°— 1, Nio podem ser invocados perante tribu- nais portugueses os pactos ou cléusulas que lhes retirem competéneia internacional atribufda ou conhecida pela Joi_ portuguesa, 2, Para a revieko-0 confirmagho om Portugal do sehten- sas de tribunais estrangeiros sobre matéria abrangida por este Codigo siio competentes os ‘Tribunaix Admit de Angola © de Mogambique ou a 1 subseegio da scegio do contencioso do Consolho Ultramarino, consoante a exe- eugio deva ter ugar em qualquer daquelas duas provin- cias ultramarinas ou ein provineiag de governo simples. caPtruLo 11 Da competéncia interna sEogKO 1 x a neler rast de mat va . yu! we neia dos tribunais do tra- comp Art. 14° Sio da compet batho: a) As questies emorgentes do relagées de trabalho subordinado, e bem assim das relagies que tenham sido estabelecidas com vista a cclebragio do contratos do tra- allo, sem prajufzo da competdneia das autoridades ma- ftim d) As questies emergentes de ncidentes de trabalho » doengas profissionais; oc) As questies emergentes da prestagio do scrvigos elinicos, de enfermagem ou hospitalares, de fornecimento do medicamentos, aparellios de prétess © de ortopedia ou de quaisquer outros servigos ot prestagies efectuados ow pagas cm beneficio de vitimas de acidentes de tra- alo ou doengas profissionais; d) As acgies destinadas a anular os actos e contratos celebrados por quaisquer entidades responséveis com o fim do #0 cximirem ao cumprimento do obrigagées resultantes da aplicugio da legislagdo corporativa, do trabalho ou da providéneia, 4) As questdes emergentes da prestagho do servigos, por téenicos ou mandatérios judiciais, em processos de competéneia dos tribunais do trabalho; f) As questées emergentes de trabalho auténomo, quando este nio seja prestado por empresérios ou por profissi ivres nessas qualidadess 9) ‘Aa questdes emergentes do eontratos do aprendiza- gem e de tirootn! i) ‘As questa eat trabslhadores servigo da mesma entidado a respeito de direitos e obrigag + Hin quo os varios trabalhadores participem nessa qualidade; 2* Que resultem de actos praticados em comum na execugio das suas relagdes de trabalho; 3° Que resultem de acto ilfcito de um deles praticado na execugio de servigo © por motivo deste, ressalvada ® competéneia dos tribunais criminais quanto & respun- sabilidade civil conexa com a criminal; 1st 4) As questies entre instituigies de previdéncia ou de = abono de familia e os seus beneficisrios ou contribuintes, diuando reapetem a direitos, poderes ou obrigastes legs, regulamentares ou estatutérios de umas ou outros; i) As questdes entre organismos corporativos ¢ os s6- on ou pessoas representadas por eles ou afectadas por GecisGes dos mesmos organismos, quando respeitem e Gireitos, poderes ow obrigagdes legais, regulamentares ou estatutérios, de uns ou outros, com ressalva da compe- ‘téneia das juntas disciplinares das eorporagdes e dos eon- selhos superiores diseiplinares dns ordens; 1) Os processos destinados & eonvocago das assembleias gerais on érgios equivalentes © 2 liquidagéo o partilha dos bens de instituigSes de previdéneia ow de organisios corporativos, quando nfo houver disponigéo legal ext con- ratio; ‘m) ‘As questies entre instituigies de previdéngia ou.de organismos corporativos a respeito da existéncia, extensio ‘ou qualidade de poderes ou deveres legais, regulamentares ou estatutarios de um deles que afectem'o outro; ‘n) As providéncias executivas previstas no Utulo v do livro 1 deste Cédigo; (0) As demais questdes que por lei especial Ihes sejam atribuidas. ‘Art, 15.°—1. Nas eausas abrangidas pelas alinens a) ¢.g) do artigo anterior s6 sio vélidos o compromisso arbi- tral pelo qual se convencione que certo litfgio seja deetdido por uma comissio corporativa & qual a lei attibui com- petéuela para intervir na respective conciliagio e as eld sulas compromissérias em que 0 mesmo se convencione quanto A generalidade dos litigios emergentes. dos eon- tratos individunis de trabalho em que sejam_inclufdas. Nests casos a eause srl Julgada nos termos de proceso sumério. 2, Nas causas abrangidas pelas restantes alinces do artigo anterior 6 aplicével 0 artigo 1510 do Cédigo de Processo Civil. —— 3, Valer& como compromisso arbitral a declaragio feita por ambas as partes perante a comissio corporativa no sentido de que esta julgue o respectivo litigio. feecgko 1t CCompetincte am ratto __ Art. 16.°—1. Os tribunais do trabalho sio competentes, indopendentemente do valor da causa, quando no haja tribunais inferiores, ¢ para conhecer das questées que excedam 0 valor mareado como limite A competéueia destes, quando os haja. 2. Os tribunais municipsis do trabalho conhecem das causas que a lei submete & sua jurisdigho, até ao limite do valor expressamente designado. ‘sB09ko Tit CCompettneta am rat ts blerarguta Art. 17° Além da sua competéneia como tribunais de * instineia, os tribunais do trabalho conhecem dos re- cursos e das causas que por lei aejam da sua competéncia, e nomeadamente: a) Dos recursos interpostos dos tribunais municipais do trabalho; }) Dos conflitos de competéncia entre tribunais muni- cipais do trabalho da frea da sua jurisdigio. ‘Art. 18,° Os tribunsis administrativos nas provincias de governo-geral e 0 Conselho Ultramarino conhecem dos recursos e das catisas que por lei sejam da sua competén- SECCKO IV cla ert Art, 19°—1, As acgies deve ser propostas no tri- bunal do domictlio do réu, sem prejuizo do disposto nos artigos seguintes. 2. As entidades patronais ot seguradoras, bem como as instituigdes de previdéneia ou de abono de familia, consi- deram-se também domicilindas no lugar onde tenham sucursal, egéncie, filial ou delegacio. 3. Ag entidades seguradoras reputam-se ainda domicilia- das naz localidades onde hoja tribunals do trabalho. “Art, 20°—1, As acges emergentes de contrato de trabalho intentadas pelo trabalhador contra a entidade patronal podem ser propostas no tribunal do lugar da prestagio do trabalho on do domicilio do autor. 2, Sendo o trabalho prestado, com earécter normal, em mais do um lugar, podem as acgdes referidas no némero anterior ser intentadas no tribunal de qualquer desses 1u- ares. Girt, 21° —1. As acgies emengentes de acidento do tra- balho e doenga profissional devem ser propastas no tribu- nal do lugar onde o acidente ocurreu ou onde o doente trabalhou pela fltima vez em servigo susceptivel de oriai- nar a doenge. 2, Seré também competente o tribunal do domieslio do sinistrado ou doente, se partieipagio af for apresentnda fou co ele 0 requerer até & fase contenciosn do processo. 8, As participagées exigidas por lei devem ser dirigidas, ao tribunal do local onde 0 acidente ocorren. '4. Se o sinistrado ou doente for inscrito maritima ow pulante de qualquer aeronave e o acidente ocorrer em fagem ou durante ela se verifiear a doenga, serd ainda competente o tribunal da matrfeula on da primeira locali- dade em territério nacional a que chegar 0 barco ou aero- nave, "Art. 22 As acgies a que se reierem as alineas ¢), 4) @ ¢) do artigo 14° serio propostas 20 tribunal que for com- ‘petente para a causa a que respeitem e correrdo por apenso a0 processo, se 0 houver. ‘Art. 23.°—1, Nos processos de liquidagio e partilha dos bens de instituigées de previdéneia ou organismos corporativos, ou noutros em que seja requerida uma des- ‘sas instituigdes ou organismos, 6 competente o tribunal da respective sede. . '2. Se o processo se destinar a declarar um direito ou a efectivar uma obrigagio da instituigo ou organismo para com 0 beneficiario on s6eio, ser também competente 0 tribunal do domicflio do autor. ‘Art. 24° —1. A competéneia territorial dos tribunais do trabalho para as execugdes determinar-se-d pelo dis- posto nos ertigos 90.° e seguintes do Cédigo de Processo Civil, na parte aplieével. 2. Podem ser intentadas no jufzo do domicilio do re- querente as execugSes baseadas em titulo diverso de sen- tence. "Ari, 26. So nulos os pactos ow cléusulas pelos quais ee pretenda exeluir e competéncia territorial atribuida pelos artigos anteriores. [ ‘OAPLTULO IE Da extenstio da competdncia Art, 26° O disposto no artigo 97.° do Cédigo de Pro- cesso Civil 6 aplicdivel As questies de natureza civil, eo- mercial, crimingl ou administrativa, exceptuadas as ques- ties sobre o estado das pessoas em que a sentenga a proferir seja constitutive. 152 Ja da competénein do tribunal do Quando a r6, pessoa colectiva, nfo conteste mem comparega em jutizo, o juix doverd certifiearse de que a 4) As questies entre sujeites de uma relagio juridiea de carta foi reeebida na respectiva sede. Z trabalho ou entre um desses sujeitos o tereciros, quando ‘A indicagio dolosa de falsa.sede da pessoa. colectiva emergentes de relagdes conexas com a relagio de trabalho, gujeitn © autor as sangies previstas para o litigante de por acessoriedade, por complementaridade ou por depen: mA 16. déneia; Art, 32.°— 1, Em processo pendente a notificagio de * 4) As questies reconvencionais que com a aco tenham parte no revel ser feita ao respectivo mandatiirig, que ae relagées do conexiéo referidas no mimero anterior, para ovo efeito TnMcar-Uin-domielior om nocngaste. do salvo no caso do eompensagéo judicidria, em que 6 dis- Ministério Pablico, quando exerea. o' patrocinio, Ga) A pensada a eonexiio, arto, quan rn 2: Nos caso previstos na alinea @) do ninoro anterior SE HSa aU OT ana 3 parte quando o tribunal s6 tem competéncia quando o pedido se cumule _}ei o exija ou quando se destine a obter a sua eomparéne com outro para 0 qual cle soja directamente compotente pessoal em jutzo. 3, As notificagies previstas nesto artigo, assim como as ‘cAPLTULO IV otfiengen a tereeros, serio Zeltas, sempre que pusfvel, Jas garantien da imparcalidede por carla registada com aviso de recepeio, aplicundo-se Sas geremiee da tepercilidede one 2 do artigo 267. do Oddigo de Processo Olvil, a no Art. 28. 0 pedido de escusa referido no artigo 126.* do ger que jossam ser ofoctundas no proprio tribunal, Cdigo de Provesso Civil seri deeidid: , “Ant. 3 No caso do representagio ou patroofnio a) Do juiz municipal do trabalho, pelo juiz do tra oficioso, a devisto final nerd notifieadn ao representado ou balho; ; putrocinado por earta rogistada com aviso de recepcio, 2) Do juiz do trubaltio, pelo presidente do tribunal —endaregada para o seu domicilio, se houver distribuigao administrativo, nas provincias de governo-geral, ou pelo domiciliaria na localidade. presidente da * subsecgio da sccgio do contencioso do 2. So niio houver distribuigo domiciliévia na localidede, Conselho Ultramarine, quanto aos das provineias de go- a carta for devolvida ou o aviso de recepgio nio vier verno simples; assinado pelo préprio representado ou patrocinado, pro- ¢) Dos jufzes dos tribunais adm ceder.s0-6 & sua notiticagio pessoal. do contenctoso do Conselho Ultramarina © da sua 1 son 3. Feita a notifieagio nos tormos dos nfimeros antece- seegiio, pelos respectivos presidentes, denies, ser& a decisio final notifienda ao representante ou patrono oficioso, independentemente de despacho. TETULO 11 4. Os prazos para apresentago de quaisquer requeri- mentos contam-se a partir da notificagio do representante Do processo pons CAPLTULO 1 SEER TA 1. As citagios notifiongies quo nto pos- ‘haica sam ou nio devam ser foitas por via postal e quaicquer Da distribuigio utras diligéneias, quando tenam de ser efectuadas em AtL 21" Na distribuigio hnvoré as seguintes especies: comaren diferente daquela em que o tribunal da cause 1* Aegoes de-processo ordintirjo; tem a sua sede, serfo solicitadas ao tribunal do trabalho atissima; crt frade Ae vo ‘Acgies le procgaso-wti que tenha sede nessa comarca ow, niio o-havendo, ao res- G) Accdes 4 peetivo tribunal de comarea on julgado municipal, dentro Processos emorqenites de ueidentes de trabalho; — dn esfera da sin compoténcia, ou & autoridade administra. Provessos emergentes de doengas profissionai tiva ou policial territorialmente competente. Processos eapeciais do contoncioso das instituigées ~ 2. Na falta do tribunal do trabalho com sede na co- do previdéneia; marea, as citagies e notificagies sero, em prinefpio, re- ‘T* Controvérsia de natureza corporativa sem caréeter quisitadas @ autoridade administrative ou policial. 8 Requerimentos ou comuniengses off CAPITULO UX vengiio arbitral; Da Insténcta 9.* Execugies nfio fundadas em sentenga; a. . 10.* Cartas precatérins ou rogatrins para inquirigio de Att. 35.°—1. A iniciativa e o impulso procesmuais in- testemunhas; cumbem aos interessados ou a quem for permitido por 11+ Outras eartas procatérins ou rogatérlas que nfo se- este Cédigo. jain para simples notificagio ou citagio; 2. As partes tém o dever de, conscientemente, nfo for- Quaisquer outros papéis on processos nfo classifi. mular pedidos ilegais, nio articulalr factog contrarioe & aise verdade nem requerer diligéncias meramente dilatérias, Ant. 30.° As participagies ¢ demais paptis que se desti- Sob pena do multa, sem prejufzo de outras sangies pre- ‘nam a servir do base a procemos des esp6cies 4. ¢ 6” “Be na lei serio apresentados obrigatdriamente ao agente do Minis- tério Pablico de turno, que, em caso de urgénein, orde- — oflciosament nar CAPITULO IF Art. 36.° Os processos emergentes de acidentes de'traba- Hee sinesenis neiiteeives ag excepgées prescritas neste Cédigo. 5 BLt—1, A citagio das pessoas colectivas poderé Nas ncgies desta natureza a instancia inicie-so com o fazer-se por meio do carta registada com aviso de recep- recebimento da partieipagio. io, que teré o valor da citagio pessoal, se houver distri- Art. 87.°—1, As partes © 0s seus’ représentantes so buigio domiciliéria na localidade. obrigados a comparecer e a prostar esclarecimentos em com precedéneia.da disteibuigio, as diligéncias con- @ @puramento-da yerdadee paras realizagfo da justign vonientes qutmto-aos factos de que Ihe 6 Ifcito conhecer. Iho © doengas profissionais correm oficiosemente, salvas 153 qualquer altura do proceso, sempre que a lei o determine ‘ou 0 Juiz 0 considere neceseério. 2.0 depoimento de parte 86 pode ser prestado nos ter- mos do Cédigo de Processo Civil, Art. 38° O juiz deve, at6 A audigneia de discussio e Julgamento: ~*rtS*cRW ) Determinar que intervenham no proceso os repre- sentantes legais de autor ou réu, quando verifiear alguma incapacidade, relati im ou a outro; gurar a legitimidade das partes; ¢) Convidar as partes a completar ¢ a corrigir os arti- eulados, quanda no deerso do processo reconhega que dei- xaram de ser articulados factos que podem interessar 2 Gecisio da causa ¢ sem prejuizo de tais factos fiearem sujeitos as regras gerais sobre coutraditoriedade e prova. fut 8821.0 autor deve cumular na petigho ine todos os podios que até A data da propositura da acco possa deduzir contra o réu ¢ para as quais o tribunal seja competente em rasio da matéria, desde que Thes corres- ponda a mesma espécie de processo. 2:0 autor néo 6 obrigndo a eumular os pedidos quando em telagio a um ou a alguns pretenda apenas fazer valer uma quota-parte de um interesse colectivamente fixado, salvo se em relagio a todes os pedides os co-interessados forem os mesmos. Também no € obrigatéria a eumulagto quando em relagio a algum ou a alguns dos pedidos haia co-réus, salvo se em todos os pedidos os eo-réus forem of eames, 3, No podem scr invoeados em jufzo direitos que néo tenbam sida deduzidos nos termos dos mimeras anteriores, salvo fe a violagho desses direitns constituir delito defi tivamente julgado, so eles resultarem de acidente de tra. balho ou doenga profissional ow se o juiz considerar Justifieada a sua nao incluso na petigio inicial. Ast. 40.°—1, 8 permitido ao autor aditar novos pe- ‘idos e causas de pedir nos termos dos mimeros seguint 2. Se durante 0 processo, até a audiéneia de diseussio © julgamento, ocorrerem factos que permitam no autor eduzir contra o réu novos pedides, pode ser aditada a peti , desde que 2 todos os pedidos corresponda 4 mesma espécie de processo, no impedindo o adita- mento a diferenca que provier tmicamente da forma. 3. 0 autor pode ainda deduzir contra o réu novos pe dos, nos termos do mimero anterior, embora esses pei dos se reportem a factos ocorridos arites da propositura da nego, desde que justifique a impossibilidade da sua incluso na petigio inicial, 4. Nas hip6teses previstas nos ntimeros anteriores, serd © réu notificado para responder tanto A matéria do adita- mento como i sue admissibilidade. Art, 41.°— 1. A instancia néo pode ser modificada por sucesso entre vivos da parte trabalhndora. * 2. $6 6 reconhecida no proceso, quanto A tranemiseio entre vives do direito litigioso contra o trabalhador, a substituigio resultante de transmissio global do estabe- lecimento. Bata substituigio nio necessita de acordo da parte eontréria, Art. 42°—1, A reconvengio 6 admisstvel quando 0 pedido do réu emerge do facto jurfdieo que serve de fun- damento a negio e no caso referido na linea a) don." 1 do artigo 27.7 2, Nao 6 admissivel a reconvengio quando ao pedido do réu corresponda uma espécie de processo diferente da que corresponde ao pedido do autor; quando a diferenga for inieamente de forma, 6 admissivel a reconvengao. 3. A. reeonver mas pode st-lo posteriormente nas do n 2 do artigo 40° | , 43° A desisténcia e w transnogio s6 podem reali, | zafse em audiéneia de concilingto Art, 44° Cumulando-se pedidos nos termos doa tigo 392, podem as partes desistir ou transigir apenas igum ou alguns deles. 1. A apensagio de acgdes mos termos do artigo 275.* do Cédigo de Processo Civil poderé também ser ordenada oficiosamente ou requerida pelo agente do Ministério Pablico, ainda que este nao represente, patro- cine ow assista qualquer das partes. | _. 2, Para og efeitos do néimero anterior, o cartério infor- maré os magistrados cos acces que fe eneontrem em es de poderem ser apensadas. A falta de exibigio de documento comprova- ppromisso das leis fisenis, por parte do autor, s6 determina a suspensio da instincie fi artic q caprruto 1v Des espécios @ formas de processo Art. 47% Quanto & espécie, 0 processo 6 declarative ou executive. 0 processo declarative pode ser comum ou espe- cial, Art, 48°—1. Quanto A forma, 0 processo comum 6 ordinrio, sumério ou sumarissimno. 2. Se o valor da causa exceder a algada dos tribunais do trabalho, empregar.se-4 0 processo ordinGrio; se a nfo exeeder, empregar-se-6 0 processo sumério, excepto so © valor no exeeder 100008, caso em que o processo adequado é o sumarissimo, , Art, 49° O provesso excentivo tem formas diferentes, conforme se baseie em sentenga de condenagio em quan: tia certa ou noutro tftulo, TITULO IV Do proceso de declaragso CAPITULO 1 Do processo ordinsrlo sBogkO De tantativn de comet Art, 502 questies previstas 1), 9) @ k) do artigo 14 teré seguimento sem que o autor prove que se realizou tentativa prévia de eonciliagto. 2. A tentative de conciliagio seré realizada perante respectiva eomissio corporativa ou, caso de esta nfo existir, perante 0 agento do Ministério Pablico junto do tribunal competento para a acgfo, 8. O pedido de intervencio da eomissKo corporativa ou * do agente do Ministério Pablieo interromperé 0 prazo do eaducidade ou da preserigio, mas, néo havendo acordo, aquele vollaré correr trinta dins dep. que a diligéneia tiver lugar on daquele em que o autor for notificado da impossibilidade de realizagfo da tenta- tiva de eoneiliagio. , 4, A tentativa de conciliagto realizada perante o agento do Ministério PGblico constaré de um auto © teré os mesmos efeitos que a realizada perante as comissdes corporativas. ; Art. 61°—1. A tentativa de conciliagio feita em julzo realiza-se obrigatdriamente quando preserita neste 154 COdigo o faeultativamente em qualquer outro estado do processo, desde que ox partes conjuntamente o requel- yam ow o juiz 0 julgue oportuno, mag as partes no podem scr convoendas exelusivamente para esse fim inaie do que uma ver. 2. A tontativa de coneiliagio sar presidida pelo agente io PGblico ¢ a eln 6 poderio assistir, além funeionérios do tribunal, as partes e sets manda. 10 caso jul- 2. 0 agente do Ministévio PGblicu procurari ccrtifi- car-se da capacidade das partes e da legalidade do resul- todo de cusinga, ave exnresarenie menionnrt no auto; tet lavidas, opor-se-¢ lesisténcia, confissiio om teanegio Seneca ine 6 ma scout i jamente of aulog sero fullos conelusos a0 juuiz_para deel fio dovem sempre tos do neorde no que diz respeito a prestagdes, respectivos prazos ¢ lugares de cumprimento. 2. Se houver cumulagio de pedidos, 9 acordo diseri minavé obrigatdriamente os pedidos a’ que diz respeito. ‘sEogKO 11 eo srtculndor Recebida a petigio inici deficiéneias ou obscuridi I, quando 0 juiz veri- lades, deve convidar 0 m prejuizo do fi contestar, tendo sido ou devendo considerar-se citado na sua pripria pessoa, con- sidoramn-se confessades os factos articulades pelo autor. 2. Logo em seguida seré proferida sentenga julgando causa conforme for de direito. Art. 66.°—1. 0 réu pode eontestar dentro de dez dias, a contar da eitagio, 0 praso comega a correr deade 0 termo da dilagio, quando o réu tenha sido citado por arta ou por éditos. 2.8 reduzida a trés moses a prorrogagio permitida pelo n° 3 do artigo 486.° do Gédigo de Processo Civil. 3, Quando 0 Ministério PGblico patzocine um traba- Ihudor, réu na acgdo, deverd, dentro de dez dias, declarar ho processo que assumint esse patroctnio ¢ dessa. doula. ragia se eontaré 9 prazo para contestar. Art. 67° Ao agente do Ministério Pablico, como pa. trono do r6u trabalhador, so aplicéveis 0 Snug de im: Pugnagio especificada ¢ o disposto no n.° 2 do artigo 490. de Ofdigo de Proves Civil, bb rt. 98°—1. A apresentagio da contestagio 96 6 no- tificada no autor quando o 16u_tiver exeepeionado ou esonvindo, salvo o/aposto no Ha dosage ASE Tae “Cidigo de'Processo Civil. 2, Havendo lugar @ vGrias contestagées, a notificagéo 86 terd lugar depois de apresentada a titima ou de haver Gecorrido © praza do seu ofereeimento, Art. 59.°—1. Se for deduzida alguma excepeio, pode nutor responder & matéria desta no prazo de eineo dian, Havendo reconvengio, © prazo para a resposta seré alar- gedo para dex dias. 2. Nio tendo sido deduzidas excepeies ow reconven- cs, 6 serio admitidos articulados supervenientes ‘nos termos do artigo 506° do Cédigo de Processo Civil ¢ para os efeitos do artigo 40.° do presente diploma. Se gerne pnene ee stogko 1r Art. 60° —1, erminados os articulados, o juiz pro- feriré, dentro de dez dins, despacho saneador para os fing indiendos no urtigo 510° do Cédigo de Provesso Civil o, soo provesso houver de prosseguir, dard cum. primento ao n* 1 do artigo 511° do mesino diploma, 2, Cumprido o disposto no nGmero anterior, o cartério, oficiosnmente, notifienré ax partes, que poderig reola, ‘mar ou recorrer no prazo de oito dias, 3, Na falta de reclamagio ou de reeurso que tenha efeito suspensive, deverio as partes, no mesmo prazo, apresentar o rol de testemunhas © requerer quaisquar oulxas diligéneias de prova. 4. Havendo reclamagio ou recurso com efeito suspen- salvo, © proto roferidy no n.* 2 conta-ro a partir da noth, Tieagio da respective deeisio, podendo a parte niio reela. manto ou nfo revorrente alierar a prova quo jG tiver indieado, srogao 1V De Inatugto Art. 61.°—1. Nio podem os autores oferecer mais do dez tostemunhas para prova dos fundamentos di acco, Mavendo cumulagio de pedidos ou sendo aditadss novos = Pedidos, pode o némero de testemunhas ir até citeo por sada pedido, no podendo exceder vinte; igual limitagio ‘0 aplica aos réus que aprescntom a mesma contestagto, 2, No caso de reconvencio, pode cada uma das partes oferocer também dex tosteimtinhas para prova dola ¢ da respective defesa, 3. Consideram-se niio eseritos os nomes das testemu- hos que no rol ultrapassem o ntimero legal, Art. 62° Sobre cada um dos factos inclufdos no ques- tionfrio nfo pode a parte apresentar mais de cinco teste- ‘munhas, no so contando as que tenham declarado nada sRogko v Iulgamento de onuse Art, 63.°—1. A instrugio, discuestio ¢ julgaimento serio sempre feitos pelo juiz’ singular, que julgara de facto © de direito, 2. Os depoimentos prestados na audiéneia de dis. cussio e julgamento serio reduzidos a escrito, 3. As respostas os quesitos sto dadas em despacho proferido imediatamente, 4. Em tudo o mais observar-seé, com as necossérias adaptagées, 0 disposto nesta. secgio. 1, Mfectuadas as diligéneias de produgao ‘que mio possam deixar de ter lugar antes da audiéneia de discussio o julgamento ou expirado o prazo mareado nas cartes, o juiz designaré um dos quince dia imodiatos para essa audi8ncia, 2. Até & conclusio para este efeito, a qualquer dos advogados 6 Ifsito requerer o exame do processo. © prazo para o exame 6 fixado entre dois ¢ quatro dias'e 66 - Gepols do elo expirar se designa, nesse caso, dia pare 1 audineia, Art. 65.° Veita a chamada das pessoas que tenham sido ‘convocadas, © agente do Ministerio Pablico tentard conciliar as partes. So o nfo conseguir, seré aberta a) * andignela. Desde quo esteja constituide o tribunal, a ° audiéneia 66 poders ser adiada, © por uma vez, ae howver , .” neordo das partes © fundamento legal. 155 Art, 66,°— 1. Se niio houver motivo para adiar n dis. Gussio, observar-se-é a ordem seguinte “a) Prestagio dos depoimentos de parte; 2) Bxibigdo de reprodugies cinematogratiens ou de re- gistos fonogrifiees, podendo o juiz determinar que cla se faca apenas com assistncia das partes, dos seus advogados ¢ das pessoas cuja presengn se mostre eon. veniente; ¢) Bsolarecimentos dados pelos peritos, quando a estes sejam pedidos; @) Inquirigio das testermmbhas; @) Seno deeurso da produgdo de prova suy embora nfo artiewlados, que o juiz eonsidere séveis para a boa decisio da causa, formular quesitos novos, matéria tenha incidid 1) Finda a produgio das provas seré dada a palavra, Por uma 86 ver e por tempo nig exeedente a uma hora, Primeiro a0 advogado do autor ¢ depois ao advogado do 36u, para diseussio da matéria de facto ¢ do aspecto Jurfdico da eatsa; @). Bneerrados os debates, pode ainda o juiz formular quesitos novos que resultem da diseussio da causa, mas 86 sobre a matéria articulnda. 2. A diseussio do aspecto jurfdieo da causa seré sem- pre oral. 0 tribunal pode, em qualquer altura antes dos de- bates, durante eles ou depois de findos, ouvir o téenieo designads nos termos do artigo 649° de Cadigo de Pro. cesso Civil, Att. 61°—1. A faliu ou insuficiéneia da espeeitic: So dos fundamentos que foram decisivos para n con. Heeiio do julgador, prevista non. 2 do artigo 653." do Gédigo de Processo Civil, 56 poderd ser objecto de recla. imacio imediatamente apés o exame a ue se refere o né 4 do meamo artigo, 2.86 6 adinissivel recurso do despacho que decidir esta reclamagio no easo de ter havido falta absoluta de motivagio, indispen deve sobre el desde que sobre a respectiva ‘contradigio; seocko vi a sentanga Art. 68.°— 1. A sentenga soré, profetida no prazo de quinze d sci, 5¢ % simplicidade das questies de dircito o justi- ficar, a setenga poderd ser imediatamente laveads. por escrito ou ditada para a acta, 3. No easo do iimero anterior, © juiz responders aos Guesitos, fazendo uma breve apresiagio das razdes que foram decisivas para o sew conveneimento, ¢ formulard 8 decisio indieando sucintamente os fundamentos de direito. 4, No caso previsto no n° 2 deste antigo, depois de proferida a decisio, iri o proceso com vista no. Mi Kerio PGblico para se pronunciar sobre a ma £6 dos lit Gantes ou promover procedimento diseiplinar conta os no .decorver do processo se tenham mostrado negligentes. Se nada disser, o process Seguird seus termos, independentemente de despacho do jie. Pp SO duiz deve condenar em quantidade supe tlor 80 pedido ou em objecto diverso dele quando tesp Tesulte de aplicagio, A matéria especifieada ou quesitada ou aos factos de que possa servir-se nos tormos do artigo 514° do Cédigo de Processo Civil, de preceites inderrogdveis de leis ou convengées colectivas, Ast 70° Sempre que a acgio tenka por objecto 0 cumprTmento de uma obriga¢fo pecunidrin, o juiz deverd orienté-la por forma que na sentenga, quando venha a ser condenatéria, the seja possivel fixar em quantia certa a importéncia devida. . Art. 71.° Com a notifieagio da sentenga condenatéria em quantia certs, a parte condenada seri advertida de gue deve juntar ao processo documento comprovative da extingdo da divida, nos termos e para os efeitos do artigo 87." Art. 72.°—1. A arguigéo da nulidade da sentenga serd, feita no requerimento da interposi¢io de recurso, mas quando da sentenga nfio eaiba recurso ou nfo se pretenda ecorrer, poderé ser feita em requerimento ditigido a0 Juiz que proferiu a sentenca. 2. A competéncia para decidir sobre a arguigio per- tence ao tribunal superior ou ao jutiz, conforme 0 caso, mas o juiz poderd sempre suprir a nulidade antes da subida do reeurso, Art, 73.°—1. Na hipéteso prevista no’ artigo 5. a sentengs constitui caso julgado em relagio a todos’ os trabalhindores. 2, Na hipétese prevista no artigo 6.%, a sentenga cons- titui caso julgado em relagio ao trabalhador que renun- iow a intervengio no processo, ssecgKo vir ou recursos oe Ban Ath 14° As decistes dos tribunais da jurisdigio do'# #t trabalho’ podem ser. impugnadas por meio de recurso, segundo as regras de eompeténeia em razio da hierar: quia. Att 15.° Os recurso: io ordingrios e extraordinfrios yt 6" sio ordinfrios @ apelacio, 0 agravo e 0 recurso para o% 72° tribunal pleno; sio extraordinirios a revisio e a opost- io de tereciro, ~> 720706 svete Art. 76°—1. 0 prazo para a interposigio do recurso 4 agravo 6 de der dias. 2. O prazo para a interposigio do recurso de apelagio 6 de vinte dias, vestr Art 7L°—1. O requerimento de interposigio de re- curso deveré conter a alegagio do recorrente, além da cac@ identifiongo da decisio recorrida, especificando, se for caso disso, a parte dela a que o recurso ge restringe, 2. O reoorrido disporé de prazo igual go da interposi- io do reeurso e contado desde a notifieagio desta PA 3. Na alegacao poderé o recorrido impugnar a admis-S*tew apresentar a sua alegagio, sibilidade ou a tempestividade do recurso, bem como a egitimidade do recorrente, 1. 0 juiz mandaré subir o recurso desde que a decisio seja recorsfvel, o reourse tonha sido inter- Posto tempestivamente, o recorrente seja legitimo ¢ tenha sido dado cumprimento & legislagio sobre custas. 2. Se o juis nfo mandar subir o recurso ou retiver um Tecurso que deva subir imedintamente, o recorrente po- deré reelamar, 3. Recebida a reclamagio, seré mandada ouvir a parte contréria, salvo se tiver sido impugnada dnicamente a admissibilidade do recurso. 4. O juiz pode satisfazer a reclamago ¢ mandar subir 0 recurso, nos termos normais; nfo eatisfazendo a recla- magio, o proceso subiré dentro de cineo dias, a contar da resposta da parte contréria, ao tribunal superior, cujo presidente decidiré a questao dentro de quarenta ¢ oito horas. 5. Decidida a admissibilidade ou tempestividade do recurso, seguiré este os seus termos normais sem voltar a 1* instancia, salvo se se tratar de recurso que pela sua natureza ou’ oportunidade nio deva subir imediata- mente, 156 “ rt 1921. A apclagio tem cfeity meramente devo- 0, sont NeceRBidade de decluragio, O apelanto poders, ro ofoity au o_prazo ta dias, artir da notificagio da_sentonga, prostar eaugio Iimportint om_que Tot condonade- par Wee desea iepéalto cfectivo no tribunal ou_nos_estabelecimentos onde por {orga di Tet, vigunte o Tazo os- depdsitos judtelaa, ou or. Meio~Te Tanga bancévia, 2. Tem felto suspensive ® agravo que suba imediata. mente. Art. 80.°— 1, Sobem 0s agravos interpostos: a) De qualquer decisio que ponha termo ao processo; 4b) Da decisio que julgue o tribunal absolutamente in. competente; @) Da decisio final dos incidentés do intervengio de tereciros © de habilita 4) Da docisio quo ordene ou negue « suspensiio da‘ins. iodiatamente nos préprios autos tancin we Sober também imediatamente os agravos euja re- ingo os tornaria absolutamente inGteis. 3. 0 agravo do despacho proferidy sobro reclamagiex ra o questionario sube com o primeito recurso, que, do cle interpasto, haja quo subir imediatamnte, Bw cues nti rt SL" — 1. Apresentada a petigio, o juiz despach’- oak de quarenta ¢ oito horas. 2, Se o juiz nio indeferir a petigéo ou nio convidar o autor a completi-la ou a cotrigila, proferiré despacho Aesignando dia para julgamento, obscrvado um prazo nig inferior a vinte nem superior a trinta dias, © mandaré citer o réu para, no prazo de vite dias, contestar, sob pena de ser condenado no podide. ‘Ait. 82*—@ Com os articuludos serio oferecidos os documéntés ¢ as teslemunhas e requeridas quaisquer ou. trag diligéncias de prova, As testemunhas so apresentadas pelas partes na audiéneia, sem necessidade de notificagio, ® Se, pelo estado de dependéncia cconsmica do deter- minada’testomunha em relagio a qualquer dan partes, ro tornar diffeil a sua comparsueia, pode v juiz ordenar que seja_not 4. A expedigio do carta precatéria sdmente seré auto- rizada se 0 juiz se convencer de que m apresentagio da testemunha pela parte 6 econdinieamente ineomportivel, Art, 83.°—1. Autor ¢ réu devem comparecer pessoal. mente no dia mareado para 0 julgamento. 2, Seo autor faltar e nao justificar a falta, nem eo fizer representar por mandatério judicial, 0 réu sora absolvido da iustineia, so 0 roquerer; se 0 reprosentar por mandatério judicial, consideram-se pro- vados os faotos que foram alégados pelo réu ¢ que forem pessoas do autor. 8. So o réu faltar, nfo justificar a falta ¢ niio so fizer repretentar por mandatério judicial, seré eondenado no pedido, excepto se tiver provado por documento suficiente quo a obrigagio no existo; se aponns se fizer ropresentar por imandatério judicial, consideram-se provados oa factos alegados pelo autor que forom pessoais do x60. - 4, Se ambas ay partes faltarem injustificadamente ¢ nlio se fizerem representar por mandatario judicial, aplic car-s0-6 0 disposto na primeira parte do némero anterior, 5. 0 disposto nos némeros anteriores no impede « conciliagio por intormédio dos mandatarios judiciais mu. nidos dos necessérios poderes, ‘ careruLo it Ar. 84° —1, Aberta a audiéneia, se as partes se nic vonciliaren,o juiz inquiriré ax testemunins, quo nko podem exeeder eiueo por onda parte, e, facultada # eadu uuin dos ndvogados una breve alegagio, proferiré sentenga Yorhal, ~ 682 °Fc 2, A sontenga 6 poderd deixar de ser imediataments ditada para a acta se a complexidade das questies de di- reito o Justificar, mas nesse caso o juiz deixaré consigna ddos na acta da audiéneia os factos que considera provados © Igvraré a rentenga no prazo do trés dias, Se no juiz patceer indispensével, para bon decislo dda cause, quo se procede a alguma diligénci © julgamento na altura que repute mais conveniente e mar card logo dia para a diligéncia, que nao pode efeetuar-so por mofo de carta, devendo o julgamento eoneluir-se dom, tro de quinze dias. Qualquer arbitramento 6 feito por um inivo peri 4. Os dopoimentos prestados em audiéneta de diseunsio ¢ Julgamento 96 sorio reduzidos u escrito quando @ causa exveda a algada do tribunal por ondo corra, ‘CAPITULO Im Do proceso sumarissimo Art. 85.°—1. As comissies corporativas onviario 20 tribunal do trabalho, logo que os autores o requeiram, of processos do valor niio superior a 10 0008 que perante clas tenbam corrido para efeito de conciliagdo sem ter sido consegitida, : 2. As comissies corporativas, para os efeitos do némero anterior, deverfio observar, na parte aplicével, do instrugio presoritas neste Cédigo quanto co process sumério, ¢ das respectivas actas constario, resumidamente, 4 pretensio do autor © o8 seis fundamentos, a defesa do réu, 0 relato das provas produzidas por ambas ss partes 08 factos que comissiio considere provados, especifi- cando em relagio a eada facto os fundamentos da sus conviecio, 8: Reeebido 0 processo, 0 juiz, sem prejuizo da facul- dade conferida polo m2 3 do artigo 64. aprociara todos os Glenontos eonstanter dos autos ¢ julgaré eonforine for de iret. 4, Se © nulor 0 requerer, a intorvengio da comiesto corporativa limitar-se-6 2 tentativa de eonciliagio nos ter. mos © para os efeitos dos artigos 60.° e seguintes. A sub. Ssequente acgio judicial seguiré os termos do prosesto si: nario, 5. So o juiz verificar no provesso qualquer irregulari- dade que possa projudicar a justa decisio da causa, man- dé-lo-6 baixar A comissio corporativa para que e irregus laridade soja corvigida. ‘MITULO Vv Do processo de execugio cAPtrULo T Do titulo executive Art, 86.* Podem servir do trabalho: @) As sentengas condenatérins proferidas por tribunais do trabalho, permanentes ou arbitrais, ait 4) Os autos de concilingéo; ©) Os documentos previstos nas alineas 3) eo) do ar- tigo 46° do Cédigo do Procceso Civil, quando eejam exe. : quiveis nos termos do mesmo Cédigo'e versem sobre ma: Uérin du competéncia dos tribunais do traballio; do baso & exceusio nos tribunais’ ‘Has certidées de contas hotpitalares respeitantes a com a observagio, internamento ou tratamento itimas de acidentes de trabalho ou de doengas pro- tuis, quando vieremacompanhadas de termo de ‘wabilidade assinado pelo exeoutndo; €) As certiddes comprovatives da falta de pagamento tas respeitantes a seis meses, pelo menos, ou & tota- da divida, quando ela disser respeito a’ menor pe- de tempo, de: jéias, multas ou outras importincios Pagamento seja imposto por aplicagio de disposicio egulamentar ou estatutdria, ou por deliberagio vi- ‘os corpos gerentes das instituigdes de previdéncia, ‘ecganismos corporativos, das juntas diseiplinares das ‘ages ¢ dos conselhs superiores disciplinares das ee itulos a que a lei especial atribua exeeutiva nos tribunais do trabalho. caPtruso 1 Da execugso baseada em sontenca de condenagio om auntie Curt vy gerong bea/4 2 —1. Deesrrido um més sobre o trinsito em fe sentenga de conidenagio em quantin certa, ou zo que nesta, por motivo justifieado, for fixado pelo » cartorio, sem precedénein de despacho, notificaré yt aru nomear & penhora os bons do devedor ne- tersaevios para solver a divida e as custas, salvo tendo-se ‘ado uma das seguintes hipdteses: Ter 0 devedor junto ao processo documento compro- “da extingfio da divida ou do pagamento da primeira lo, quando se trate de condenagio em prestagies ivass Opor-se 0 eredor, expressamente ¢ por escrito, a dovedor seja exeeutado, sendo o direito do eredor lve; Havor priviamente o devedor nomeado bens & pe- + livres © desembaragados, de valor suficiente para er o pagamento da divida ¢ das custas. ‘ratando-se de sontengn proferida por tribunal ar- © processo seré conservado ma seeretarin do mesmo tal durante 0 prazo a que se refere o n° 1 deste + passado este prazo, se nio se tiver verifieado ne- 1 das hipéteses contempladas nas alineas a) ¢ b) do » miimero, ser remetido ao tribunal do trabalho para tir os sous termos. \ execugio 6 se considera inieinda para todos os 4 com a nomeagéo de bens & penhora ou com os ‘imentos previstos no n.t 2 do artigo 88. . 88.°—1. O autor tem o prazo de oito dins, pror- sl pelo juiz, para apresentar a lista dos bens que a & pemhora, uando 0 autor no consiga identificar bens do de- de valor suficiente para liquidar « divida e as 4 mas esteja eonvencido de que cxistem, pode, dentro tzo fixado no nfunero anterior, requerer ao tribun’l roceda as necessérias averiguagées. Para estas averi- es podem 0s tribunais do trabalho recorrer As infor- s de qualquer autoridade ou repartigio. s bens nomeados sero penhorados imediatamente, » esperar pelo resultado da investigagio referida no 0 anterior. Tratando-se de direitos irrenuncidveis, so 0 autor zor a nomeagio de bens no prazo fixado, o tribunal, amente, observaré o disposto no n.* 2. So nfo forem srados bens, 0 processo arquivar-se-é, sem prejuizo ‘ler continua logo, que sejant conheeidos, no easo lg 5, Tratando-se de direitos renuneiéveis, se o autor, nio nomear bens &-penhora ou nao fizer uso da faculdadépre. iste no n.° 2, 0 processo arquivar-se-é ¢ a execugio 86 seguiré a requerimento, do autor, com observin disposto no artigo 9 6. Se a condenagéo se refer ¢ a dirvitos irrenunetéveis, observar-se-4 quanto a uns ¢ 1 outros 0 disposto no n° 4, Art, 89.°— 1. O despacho que ordenar a penhora sera nofifieado ao executado. 2. No prazo de cinco dias, a contar desta. notificagao, © exeeutado pode deduzir oposigio, alegando qualsquer cireunstaneias que infirmem a penhora ou nlgum dos fun- Aamentos da oposigho A execugo baseada em sontenga previstos no Cédigo de Processo Civil 8, Desta oposigio seré notifieado 0 exequente, que po- deri. responder no mesmo prazo; se 0 entender necessirio, © jniz. procederi a diligéneias probatérias sumérias, apss © que conhecerd da oposigio. 4. Com a oposigio e resposta scrio oferocidos os meios de_prova, leduei fio no suspende a execugio, sulvo st for presiadn eaugao. 6. Observai seguidamente os termos do. proceso de execugio regulados no Cédigo de Proceso Civil, sem prejurizo do disposto no artigo 96.° ‘Art. 90.* Na execugio movida apenas contra um dos cOnjuges pelo titular de direito resultante de acidente de trabalho ou doenga profissional aplicar-se-A 0 disposto nos n** 2, 3 @ 4 do artigo 825." do Cédigo de Processo Civil. Art, 91.°— 1. $6 seré Iicito penhorar bens que estejam penhorados 4 em outra execugao quando ao devedor se nijo conhegam outros bens de valor suficientes para liqui- dav 0 erédito do exequente ¢ es custas. 2, ‘Tendo reeaido sobro os mesmos bens mais que uma penhora, observar-se-4 0 disposto nos artigos seguintes. Art. §2,°—1, Sendo as duas penhoras ordenadas por tribunais do trabalho, o tribunal que ordenou a filtima vonnicaré oficlosamente 0 facto ao outro tribunel. 2.0 ‘eibina que reosber a comunicagio procederd & venda dos bens penhorados, de eujo produto serio dedu- zidas as custas referentes’ ao processo que nele corre. Pelo excedente nfo serd, porém, pago o exequento sem se receber dos tribunais que ordenaram as outras penhoras nota da extingio das respectivas execugies cu do rema- neseente do erédito veriticado © das custas. 3, Recebida a nota referida na parte final do nimero anterior, 0 remanescento do erédito ou das custas seré pago juntamente com o erédito deduzido na execugio que corre no tribunal onde foi feita a venda, rateadamente, se nocessirio. ‘Art. 93° Sendo as penhores ordenadas per tribunais de ordem diferente, aplica-se o disposto no artigo 871° lo Cédigo de Processo Civil. ‘Art. 94.° Nos execugdes de valor nio superior a 10 0008 6 dispensada a publicagio de amincios cAPrruLo ur Das execugdes t. 95° 1, As oxceugdes bascadas em titulo diverso de sontenga de condenagio em quantia certa aplicam-se os normas do processo de execugéo nos tribunais comuns pare pagamento de quantia cert, entrega de coisa certs, ‘ow prestagio de facto, eonforme o caso, mas sempre na forma suméria. 0 processo de embargog de executado seguiré a forma Sentete “preaiiie reake C5ci50 + adas noutros titulos oy a0 ars 158 3. Quando a acyio exceutiva se destine ao pagamento da yuantin corta ou venha a converter.so em exccugio com essu finalidade, aplicar-se-lhe-é 0 disposto nos ati- gos 88.° ¢ seguintes. BH api ost 110 artigo 18 2. A aulorizngio do juiz, que 86 poder’ ser concedida até 2 venda ow 2 adjudicagio dos bens ponhorados, sus- penderé a instineia ¢ determinaré a remessa do process a conta, 3, Bfeetuady o pagamento de todas as prestagies, o ulgaré extinta a execugio som dependéneia de rogue- rimento. vel no proeessy de exec ‘"{TULO VI Dos processos especiais CAPITULO I eunseogso 1 Gad Diaper prtinnares Minist6rio Pablico © teré por base participa te on docnga profissional. |. Recebida a partivipagio, se for caso de morte, 0 Ministério PGblico yequisitard a autépsia, salvo se a considerar desnecessirin e nfo for requerida pelos interessados, ¢ ordonaré as diligducias indispensiveis a0 onliecimento dos benoficiérios legais dos sinistrados ou doontes ¢ d obtengio das provas de parentesco. Instruf rr00e corti ty. o relatdrio da autdpsia, se tiver sido efeatuada, certiddes comprovativas do pa- renteseo dos bencficitrios eon a vitima, o Ministério Pa- blico marearé dia para a tontativa de concilingio, se nio tiver sido junto 'o acordo extrajudicial previsto na lei, ‘Wendo sido junto o acordo, o Ministério PGblico marearé dia para deelaragies dos beueficifvios, © se estas confir- marain as bases daquelo, submeté-lo-6' homologagio do ir, sein projuizo do disposto uo artigo 111. 2. No se conseguinde determinar quaisquer titulares de direitos, proceder-s0-6 2 citagiio edital; so neuhum com- parecer, arquivar-se-6 © provesso. O arquivamonto soré provisério até & expiragdo do prazo de preserigio do di- reito ¢ durante esse prazo © processo poderd ser xeaberto pela comparéucia de algum titular. . 99.° No casy de tor resultado do acidente ou da docnga profissional ineapacidade permanente, o Ministério PGblico marearé logo dig para cxame mé guido de tentative de contllingao, guurdado un prazo nfo inferior adez dias a partir da entrada da participagio quando esta nao vier acompanhada de acordo. So com a participagio for junto acordo ou eendo este apresentado num dos dex dins seguintes, 0 Ministério Péblico dispensaré a tenta- tiva do concilingio. Se, porém, 0 exame, as declaragies istrado quo nesse acto deve tomar ¢ as diligéneias ‘a que proceder nio confirmarom as bases em que o mesg acordo foi elaborado, designaré dia para tentativa do conciliagiv, Hm caso de urgéneia na realizagio do exame, proceder-so-f a esto imediatamente, designando-se a tentativa de eoucilingio por forma a respeitar © prazo aris referido. Art, 100.°—1, Se o sinistrado ou doente ainda hho, estiver curado quando for recebida n participagio e esti- yer seu o tratamento adoquado ou sem reecber a irdemni- zayin devida por incapacidade temporéria, o Ministério PGblieo ordenaré imediatamente cxame médico eeguido de tentativa de conciliagéo, nos termos do artigo 107° O mesmo se observaré no caso de o sinistrado ou doente: ‘se néy.conformar com a alta, a natureza da incapacidade ‘ott o grau de desvalorizagio por incapacidade temporéria que lhe tena sido atribuido, ou ainda se esta se pro- Jongar por mais de scis meses. Para os efeitos deste né- mero, a cntidade responsfvel deveré participar, no prazo de oilo dias, todos os casos de incapacidade temporéria que ultrapassem seis meses. 2. Nos processos de indemnizagiio por acidente de tra- batho ou por d issional cm quo o siniatrado ou doente, quando vier a juizo, se declarar curado sem des- valoviza nas reclamar a indemnizagio devida por incapacidade temporéria ou qualquer quantia a que neces- mente liver direito, poderd ser dispensado 0 exane ntreguo eépin da partieipagio as entidades quo nfo forem partieipantes, ‘Art. 102°— 1, 0 Ministério PGblico deve assegurar-se, pelos nocessirios motos do investigagio, da, varacidade dos elementos constantes do processo e' das” declaragies das partes, para os efeitos dos artigos 100° 6 111° 2, Quando do acidents ou docnga profissional tenha re- sullado a morle ou uma incapscidade grave, nos casos ‘em que o sinistrado ou doonte nifo estiver a ser tratado, © ainda so howver motivos para presuinir que o acidente ‘ou dong ou as suas consequéneias resultaram da faltn de observancia das condigdes de higiene ou seguranga no trabalho, ow aquele foi dolosamente ocasionado, pode o Ministério Pablico, at6 ao infeio da fase contenciosa do processo, requisitar aos servigos da Inspecgéo do Trabalhic inquérito urgent ¢ sumério sobre as circunstincias em que ocorreu o acidente ou foi contrafda a doenca, sem prejulzo da competéncia atribuida a outras entidades para efectuarem esses inquéritos rt, IWS 1 O examo médico seré presidide polo ugonte do Ministério PGblico © realizado por um perito. 2. Quando wm exeme exigir elementos auxiliares de diagnéstico ou conheeimento de alguma especialidade elf- niea, scrfio requisitados esses elementos ou o parecer de espevialistas aos scrvigos de satde da Grea do tribunal, mas se estes nfo estiverem habilitados a fornect-los, em tempo oportuno, sero requisitados a estabelecimentos ‘ou sorvigos adequados ou a médicos especialistas; se os nfio houver na Grea do tribunal, o Ministério Pablico solicitars ao agonte do Ministério Péblico de outro tri bunal do trabalho a obtengio desses elementos © parc- cores. 1 ® O cxame serd secreto ¢ 0 Ministério Pablico poderé formular quesitos sempre que o seu resultedo Ihe oferega dGvidas. O resultado do exame seré logo notificado a0 sinistrado © as pessoas convocadas para a tentativa’ de concilingio. ‘Art. 104*—1. No auto de exame médico o perito indicaré sempre o resultado da sua observagio ¢ do inter- rogatério do sinistrado ou doente e, em faco destes ele- mentos © dos constantes do processo, consignard a lesio ou doenga, a natureza da ineapacidade e grau de desva- vagio correspondente, ainda que sob reserva de con- nagio ou alteragio do seu parecor-e diagnéstico apés dtengko de outros elementos elfnicos, laboratoriais ou iolégicos. Sempre que o perito do tribunal nfio se considerar ilitado a completar o exame com um laudo conelu- ‘a, fixaré provisdriamente o grau de desvalorizagio possa dofinir a incapacidade do sinistrado; se 0 exame se efectuar dentro de quinze dias, 0 Ministério Pi- © tentaré, com base nesse laudo, a conciliagio para sfeitos do’ artigo 111. Se 0 exame nao for imediatamente seguido de ten- va de conciliagio, o Ministério Pablico, findo aquele, ard declaragdes ao sinistrado sobre as circunstancias que ocorreu 0 acidente e mais elementos necessirios alizagio daquela tentativa ou & eonfirmagio do aeordo ‘ajudicial que tiver sido apresentado. Dive ae cena SMe A tentativa de conilagio sero cherme- ‘além Gorainistrado ou dos seus beneficiérios legais, ntidades patronais ou soguradoras, conforme os ele- tos eonstantes da partieipagio. Se das declaragies prestadas nos autos da tentativa soneiliagio resultar a necessidade de convocagio de ‘a8 entidades, 0 Ministério Pablico marcaré para nova séneia um dos dez dias seguintes, A presenga do sinistrado, doente ou beneficiério 2G ser dispensada em casos manifestamente justifi- ‘8 de dificuldade de eomparéneia; a sua representagio neert ao substituto legal do agente do. Ministério ico. Ave_106 Na tentativa de coneiliagio, © Ministério eo tentarg realizar acordo ncerea das inderanizagies ‘las, de harmonia com os dircitos eonsignados na legis- em vigor e tomnando por base os elementos forneei- pelo processo, designadamente 0 resultado do exame ‘co e as cireunstineias que possam influir na eapa- ie geral de ganho do sinistrado ou doente. t. 107.” Se 0 grau de incapacidade fixado tiver ea- keter provisério ou temporério, o acordo teré também, na 2 que se Ihe refere, validade proviséria e o Ministério feico resttiears as indemnizagbes,sogundo o resultado xxames ulteriores, notifieando dossas rectifieagSes as lades responsiveis, As reetifieagdes consideram-se » farendo parte do acordo. no fltimo exame vier a ser atribuida & ineapasidade tureza de permanente, realizar-se-4 nova tentativa ea Qisilingio © seguir-se-o os demais termos do pro- 108° Dos autos do acordo constaréo, além da ‘ffeagio completa das partes, a indieacfo precisa dos tos e obrigagies que Ihes sto atribuidos © ainda a ‘gio pormenorizada do aeidente ou doenga e dos fun- ntos de faeto que servem de pressuposto aos mes- direitos e obrigagées, por forma a habilitar o juiz os elementos necessirios & aprocingio do acordo, 44¢, 100.° — 1. Se ge frustrar n tentative de eonciliagio, WSpecti¥o auto serdo consignados os pontos sobre ot tenha havido acordo, referindo-se expressamente se thews ou niio acordo acerea da existéncia e earacterizagio Avidente ou doenga, da relagio de causalidade entre fio ou doenga ¢ 0 acidente, do ordenado ou salério + sinistrado ou doente, da entidade responsivel © do Qi de tncapecidade atribuide y 2. A parte que se recuse a tomar posigéb sobre cade. uum destes pontos, estando jé habilitada.a fazé-lo, seré, no tinal, condenada como litigante de mé £6. 8. "Tratando-se de.doenga profissional, eonstariio do auto 1 data aproximada do primeiro diagnéstico elinico dx doonga © a indieagio dos servigos em que o sinistrado trabelhou durante 0 prazo de imputabilidade previsto n® lei, anteriormente Aquela data, e do tempo de trabalho a servigo de cada entidade. Se tiverem intervindo vérias se guradoras, cada uma delas declararé obrigatdriamente qual 0 periodo de. vigéneia dos respectivos contratos c€ seguros. ‘Art. 110+ Nao se realizando acordo, 0 Ministério PA blico colheré logo os elementos necessirios X propositu da acgio, Art. 111.2—1, Celebrado o acordo, seré este submetide ad Juiz, que o homologaré se verificar a sua coaformidade Ae com os’ elementos forneeidos pelos autos, com as normos Jegais, regulamentares ou convencionais e com a tabel de. deavalorizagées. 2. Se tiver sido junto acordo extrajudicial e 0 Mi t6rio Pablico o considerar em conformidade com o resul~ tado dos exames, com os restantes elementos fornecidos pelo processo e com as informagies complementares que repute necessirias, submeté-lo-8 A homologagio do juit nio verifiear, 0 Ministério Piiblico promoveré imediata~ mente tentativa de conciliagio, nos termos do artigo anu terior. ‘Art, 112.°— 1, 0 acordo produriré efeitos desde a date de sua celebragéo. 2, Se o acordo nao for homologado, o Ministério Pdblicc tentard imediatamente a celebragiv de novo acordo parc subgtituir aquele cuja homologagio fot recuseda. A nao homologagiio do acordo veré notificada Das + Goats seetintaeh&prodiaie- effin aid b ‘deste, até A sentenga final. “Ark. 118 Se ast entidades responséveis reconkecerem as obrigagées legais correspondentes eos elementos de facto verificedos através do processo eo sinistrado ou doente ou os respectivos beneficiérios legais se limitarem A recusa do que Ihe é devido, 0 Minis‘ério Pablico pro- moveré que o juiz, fixado o valor 4 causa, profira a sen- tenga, ‘Art, 114.°—1. © disposto nesta subs»egio nfo se apli- card aos casos de doenga profissional da responsabilidade de instituigées corporativas de previdéncia. 2. Se o beneficiério discordar da decisio da respectiva instituigdo, seguir-se-& 0 disposto na subseegio seguinte. ‘sussnogxo 1 Fave contnel Dmsio + Dipongber gers t,_115.° A fase contenciosa teré por base petigio inielGarraue 0 autor: a) Formularé 0 pedido, expondo os seus fundamentos; b) Requererd, se for caso disso, a fixagio de incapaci- dade para o trabalho ou a determinagio da entidade res- ponsivel. Art, 116° Nesta fase o processo poder, conforme os esos, desdobrar-se em trés partes: “PRRt poh a) Pretesto 160 Apenso para fixagio da incapacidade para o tra- batho; © Apeuso para detorminagéo da ontidade responsével. plLT,”—1, Nao se tendo realizado acordo ou nio tendo cate sidv homologado ¢ nio se verificando a hips- tese prevista no artigo 113%, 0 Minist prejttize do disposto nos artigos diatamente o patroctnio do sinistrade ou dos beneficiérios legnis e, dentro de quinze dias, apresentaré petigao inicial, 2, Se so verificar insuficiénein nos elementos de facto necessGios & propositura da acgio, 0 Ministério Péblico requoreré que 9 prazo seja prorrogado por igunl periodo de tempo © ordenaré as diligéncias necessirins & obtengio desses_ elemento Se o sinistrado ov docnte ow os beneficifvios legais ixavem a forneecr esses elementos « em diliggneina posteriores se verifiear que # recusn devivon do facto de lor havido um acordo particular sobre a indemnizagio do acidente ow doenea, 0 io Pblico promovera que seja eondenada como litigante de mé £6 a entidade com quem tenha sido feito 0 reordo. 4, Findo 0 prazo referido no n.° 1 out a sua prorrogagio termos don." 2, nerd 0 prox no jutiz, considerart suspense a instincis, sem prejuizo de o Ministério Ptblico dever propor a aegho logo que para tal tenha rounido ox elementos necessivios. 5, Nos cusos dle reclamagio a que s0 artigo 114°, 0 Miniaté req organizado na respectiva instituigio. Ark Ui Nos processos de acidentes do trabalho on te Tomar Trothaionnts © valor doesn srk igual nos das reservas matemftiens para garantia das respe van pensies. ''ratando-se de indemnizngées por inexpaci dade temporétia, o valor sera cinco vezes o valor anual da indomnizagio: tratando-se de pensies tomporérias ou de indemnizagdes vencidas, 0 valor da causa seré igual ao da soma de todas as prestagies. 2% Km qualquer altura, poderd 0 juiz alterar o valor fixado conforme os clementos que o proceso fornecer. fere 9 nt 2 do itar& 9 processo 1 fiagto de peste of Indemnlzase provitla 4 X accrea da existéncia © enracterizagto do acitente como acidente de trabalho out da docnga como doenga profissional, o juiz, so o autor © requerer, fixarf provisdrinmente a pensio ot indemni- rugio que for devide pela morte ou pela incapacidade alribulda no exame médivo, coin baso ne Gitima remue- yagiio auferida pelo sinistrado ou doonte, se outra no tiver sido reconhecida na tentativa de eoneiliacko. 2, Se o gran do ineapneidade fixado tiver earscter pro- visdrio, o juiz rectifienrit n pensio ou indemniangiio logo ‘auc seja conhecido o resultado final do exame médico que defina a ineapneidade 3 Se ainda nio estiver decidido o litigio sobre a trai feréneia da responsabilidade, a pensio ott indemnizayio ficaré a cargo da segurudora euja apdlice abranja a data do acidente ou do diognéstico elfnico da doenea. Se nao tiver sido junta apélice, a ponsio serd paga pela entidade patronal, salvo s¢ esta ainda nio estiver determinada, caso em’ quo se aplicaré 0 disposto nos n.* 2-03 do artigo seguint josafvel determinar a filtima remuneragiio anferida pelo sinistrado ou doonte, 0 juiz tomaré por base uma remuneragio que nio ultrapasse 0 mfnimo que pre- sumivelmente deva ser reconhecido como base para o eél- sulo da pensio. 5. Se o sinistrado ou doente ainda necessitar Ge tra- tamento, o juin determinaré que cle soja custeado pela entidade @ cargo de quein ficar a pensio proviséria. Art, 120° —1, Quando houver desacordo sobre a exit Lancia ou a enracterizagéo do acidente como acideute de traballio ou da doenga como doenga profissional, o juis, a vequerimento da parle intoressada e com base no ingué- rito referido no n.° 2 do artigo 102.*, fixaré uma poustio ou indemnizagio proviséria nos termos do artigo anterior, 50 considerar essa pensio necesséria ao sinistrado ou ‘203 beneficifrios © sc do acidente tiver resultado a morta ou uma ineapacidade grave o o processo seguir a forma ordingzia, ou ainda no caso provisto na primeira parte don 1 do artigo 100° 2. A penséo ow indemnizagio proviséria ¢ os encargos com 0 tratamento do sinistrado ou doente seriio adiantados ou garantidos pola instituigdo corporativa de previdéncia existente na provineia, so milo forem suportados por outra cntidade. 8. Pode, no entanto, o juiz condenar imedintamente na pensiio ott indemnizagéo provisétia a entidade que con- siderar responsével, se os autos fornecerem clementos Dastaittes para o juiz sa convencer de que o dexteorde na tentative do conciliagdo Love por fim furtar-re d condena- gio proviséria, So no julgamento so confirmar essa cou- viegio, o juiz condenaré 0 r6u como litigante de mné £6. 4. Logo que soja proferida sentenga condenatéria no rovesso principal e esteja definida a ontidade responstvel, © juiz, indopendentemonto da pendéncia de outras ques: ties, transfering para esta o pagamento da pensio ou indemnisagio « demais oneargos condené-lasé a reom- bolsar todus as importineing adiautadas, Art, 121*—1, Logo que esteja findo » processo prin- cipal @ determinada a entidade responsével, o juiz fixaré & pensio ou indemnizagto provisérin a pagar por essa entidade, se nko for entio condenada definitivamente. 2. Se a pousio ou indemnizagio proviséria j4 fixada estiver a cargo de outra ontidade, o juiz determinard que ® entidads responsive indomnizo equela que até af su- portou as pousies, indemnizagSes © demnia encargos, com Juros de mors, Art, 122.°—1, Da deviséo que fixar a pensio ou indem- nnizagio —provisévia ig hf reaurso, mas 9 responsével o fundsmento de se nig verificarem isi ja pensto ow Indemniza- ‘g80 fixada nos termos do artigo 120.* poder, além disso, a instituigio corporativa de previdéncia reclamar com o fundamento de o sinistrado ou os bonoficidrios nfio terem dela necessidade. 2. io_ou indemnizagio provisiri - di i is sempr Art. 123.°—1. juiz poderd detorminar em qualquer altura do processo que @ entidade que anteriomente tiver custeado 0 tratamento do sinistrado ou doente continue 1 suportar esse encargo quando aquele o pedir om reque- rimento fundamentado ¢ o juiz entender que o pedido 6 fundado face dos exames 6 outros elementos eonstantes do proceso ¢ diligéucias que repute necessérias, som projutzo do disposto no n.* 6 do artigo 119° 2, A decisiio do juiz em nada afecta qualquer das ques- tes por decidir. evate Be proce prlndpst Art, 124.° No processo principal decidir-so-fo as questies sobre a existéncia e a earacterizagio do acidente ou doenca, faa relagées de causslidade entre as leades ¢ 0 acidente 161 ‘ou a doenga, a determinagio do salério o todas as demais que, por forga dos artigos 115.° ¢ 116°, nao devam ser dveididas nos apensos. No mesmo processo seré fixada 8 ponsio provisérin, quando requerida. table Pfoveaso corre nos autos em que, se, processou a fase conciliat Art, 125.°— 1. Quando com o processo principal esti- ver a eorrer um apenso para a determinagio da entidade responsivel, e até ao transito em julgado do despacho que decidir a questo, serio citndas no processo tanto as entidacles patronais como as reguraclorns, ¢ todas poderio intervir simultaneamente. 2. Os actos processuais praticados, no caso do nfimero anterior, por uma das entidades rés aproveitam As outras, mas, na’parte ein que derem origem a quaisquer obriga- ‘des ow as reconhecerem, so préprios da entidade que os praticou, sem prejuizo do que no respective diploma se Aigpuser quanto a custas . . Decidida a responsabilidade, o processo principal seguir até final com a intervengo das entidades expos sGveis, aplicando-se o disposto no ntimero anterior quanto 4 matéria processual de interesse comum. 4, Sio Iicitos os acordos pelos quais a entidade patronal © a entidade seguradora atribuam a uma delas a inter- vengio no processo a partir da citagio da Gltima, e sem prejuizo da questio da transferéncia da responsabilidade. 5. 0 acordo previsto no mimero anterior serd eficaz tanto no que beneficie como no que prejudique as partes. 6. As sentengas e despachos proferidos antes de ter sido ulgada a questo da determinaglo da entidade respons4- vel eonstituem caso jutlgado contra todas as entidades, independentemente de alguma nfo ter intervindo. 1.126" — 1. 0 réu seré eitado, ge nfo houver motivo fs tulehaimedie Lata saatei amet er terms de ser teccide-sendosthe eairegua-tepie da pet 2, Seguidamente 0 réu teré, para contestar, o prazo de dez dias, a contar da citagio ou da ditima eitagio, havendo varios réus. Art. 127° Na contestagio, além de invocar todos os fundamentos da sua defesa, poder’ o réu: 2) Requerer a fixagio de ineapacidade nos mestnos ter- mos que 0 autor; b) Nomear & scgio outra pessoa que sustento ser 0 eventual responsfvel, e que seré citada para contestar, nos termos do artigo anterior, abrindo-se, segui- «mente, um apenso para a determinagio da entidade re:ponsével. _ Art, 128.°—1. A falta de contestagiu de todos os réus citdos tem como consequéneia sta condenagio soli- Airia no pedido, salvo se o juiz entender dever usar da faculdade que Ihe concede o artigo 69.*, para o que poderé ordenar as diligéncias que julgue necessérias, 2. A contestagao de alguin dos réus aproveita igual- monte a todos. Art, 129.°—1, Juntas as eontestagSes ou findo o prazo 4 3< ‘Bara © cu apredentago, seréo proceso coneTuto to Suis, que proferirk dos jor em que tonsiderard as: sentes as questées sobre que tenha havido ncordo na tentativa de eonciliagio e onde ordenaré desdobramento do proceso, conforme o que lhe tiver sido requerido. 2, A partir do despacho saneador seguir-se-fo og termos do proceso comum, salvo o disposto nos artigos subse- quentes, Art, 190° — 1, Para o efeito do desdobramento previsto no artigo 116.° observar-se-f 0 seguinte 2) Se houver questées a decidir no processo principal, qualquer das outras questdes correré por apenso; b) Se mio houver questies a decidir no'processo prin- cipal, correré neste a questo da fixagdo da incapacidade para'trabalho e, por apenso, a determinacio da entidade responsbvel; ¢) Se houver uma Gnica questio a decidir, esta correré no proeesto principal, sem prejufzo da forma processual que Ihe 6 propria, 2. O juiz poderé também ordenar que corra, em sepa- rado, se o entender conveniente, qualquer incidente; se © lo fizer, este eorreré nos autos do processo principal on do apenso a que respeitar. 3, Se o grau de incapacidade fixado tiver carécter pro- visério, os termos nocessirios A determinagio da inca. pacidade continuarfo a correr no provesso principal ¢, 8€ houver outras questées a decidir, o juiz ordenar& que corram por apenso. 4, Sempre que a simultaneidade na movimentagio dos processos @ seus apensos seja incompativel eom a sua apensagio, poderé o juiz determiner que para esse efeito estes sojam desapensados. ‘Art, 131° Nas acgies que sigam a forma do processc sumério 6 sempre permitida a inquirigdo de testemunhas por earta precatoria. ‘Art, 182°—1. Os peritos médicos comparecerio na audigneia de disoussio e julgamento quando 0 juiz 0 deter- minar. 2, Se os peritos médicos residivem fora da area da jurisdigio do tribunal 36 sero mandados notificar para ‘comparecerem na audiéneia de discussio e julgamento, quando o juiz, em despacho fundamentado, o julgar indis- pensivel para se determinar a desvalorizagio resultante do acidente de trabalho ou doenga profissional, ‘Art, 183°—1, Findo o processo principal, o juiz jul- gard as questies nele debatidas, mas, se estiverem ainda corer processos apensos, aguardaré a sua conclusio para proferir a sentenga final 2, Na sentenga final, o juir considerard definitivamente assentes as questies que nfo tenham sido discutidas na fase contenciosn, integraré as decisves proferidas no pro- cesso principal © apersos, cujas partes decisGries dever& reproduzir, e fixaré também juros de mora pelas indemni- rages © pensies em atraso. ‘Art, 134°—1, A no comparéneia das partes 2 dili. géncies para que tenham sido notifieadas ¢ a falta de camprimento de qualquer determinagio do tribunal serio punidas com multa, salvo so 3. infraegéo corresponder outra singio. 2. A falta de participagio da ineapacidade temporéria, exigida pelo presente diplome, seré punide com a multa de 1008 8 5008 e igual quantia para o Coffe. Art, 135°—1. Quando deva ser prestada caugio ot constitufda reserva matemStica, enviarseé 3 inspecsfo provincial de erédito e seguros, ou, ne sua falta, & repar- tigéo que detenha a sua competéncia um exemplar do acordo, com a nota de ter sido homologndo, ou a certidso, narrativa da decisio que condenar no pagsmento da pen- sio, da qual conste o teor da sua parte dispositiva, e, ery ‘tars os casos, as erties necesrias aos respectivos 2, Sea obrigagio de pagamento de pensio vier a eessar ou for modificads, enviar-se-4 & inspeegio provincial de erédito © seguros certidio da decisio que declarar pres- erito ou extinto 0 direito & penis ou que conceder revisio dela, ou certidio do termo de pagamento do capital, ow um ‘exemplar do acordo extrajudicial de remigéo, com nota de ter sido homologado. Ieve 8 162 Art. 136.°—-1. A parte que nfo se conformar com o resultado do exame realizado na fase coneiliatéria do Proceso, ou no caso previsto no.n.* 2 do artigo 114., jucreré na petigio inieial ou na contestagio exame por junta médica. O requerimento deveré ser fundamentado ‘ou vir acompanhado dos respectives quesilos. 2. 0 exame, con a intervenyiiy de és poritus, reali- zar-sed com 0 urgéneia possivel © scr presidido pelo o exame tivor exigidy pareseres inta médien intervirgo, pelo menos, So na fuxe cone espocializados, ua ois médicus espe iio Lor poss La, nos termoy deste artigo, poderd 0 exime ser roquititada a outro tribunal do trabalho. A nomengio dos peritos apresontados poles partes atrd feita imediatamente antes da diligénein, Nos tribunais de Luanda ¢ Lourengo Marques serio nomendys, pelo juiz, peritos do tribunal que nfo tenham intervindo nn fase coneilinisein, 3. fucultativa a propositure de quesitos para exaines médicos, mas o juiz deverf formuli-los gempre que a difi- culdade ou a complexidude do exame o justifiearem. 4. indo 0 examo, ou exames © pareveres eomplen tares que 0 juiz julgue necessirios, este deciding definiti- vamente sobre a natureza e grau de desvalurizagio do sinistrado, 5. A fixagio da ineapacidade pode ser modifieada con- © dixposto para a revisfio de pensies. fo Dinsto ¥ Be spiny de techs tate cpentel Art. 1T*—1. Aberto 0 aponso de determinagio da eutidade responsivel, ao autor on eada um dos x6ts ord entregue edpia da contestagio dos outros réus, © euda tin pode responder no prazo de cinco dius, 2. A abertura do apouso no suspendo os termos do proce PHRTpNT Hom He Men guy ajenie au as ‘le corre: . Depols dos airticulados seguem-se os termnos do pro- cessy sumério, Dirato wt Aeterma de pedi om cae de faatmente do ater Art 138 Se durante a penlénein da causa o autor falecer, suspender-so-f a inst itax-se-io por 6ditos, com dispensa de anueios, og herdeiros do sinistrado ou doente para, querondo, deduzirem a sua habilitagiio. 1, 139,°—1. Logo que haja conhecimento da morte dd shnistrado ow docnte, o Ministério PGblico averiguaré, so cla resultou directa ou indircetamente do acidente ou venga. 2. Se houver elementos para presu usalidade referida no wimero anterior, 0 Miniatério Diblico organizaré 0 processo regulado no 1 tigo 98.° por apenso ao procesto principal. 3. Se se frustrar a tentativa de conciliaciio sobre indoimfzagGos devidae pola morta de siishindu ou desute Tower como bonofleitie-a-vidva ou filhos, Ministess Pablico deduziré, oficiosamente, no processo principal ¢ sem necessidade de habilitaio, o pedido que corresponder 08 direitos dessas pessoas; sc us beneficifrios forem ou- tros, 0 pedido correspondente aos seus direitos 26 seré deduzido se eles assim o requererem, Im qualquer dos casos, apresontada a respectiva peti- fio ¢-reetifiendo 0 valor da eausa, 9 r6u ser& notifieado + responder, 20.prazo de des dias, © seguir-s demais termios do processo, 4, As novas partes tém de accitar og articulados das partes que substituem e serio vélides todos os actos @ termos J6 processades, salvo se em manifesta oposigo com a5 novas circunstincias, Art, 140. A susponsio prevista no artigo 138.*' nfo poderé durur mais de um ano, sem prejufzo de os inte. rescados instaurarem nova acgéo, Art, 141 So o fuleeimento corer depois do julga- mento da enusa ow da extingio, por outro modo, da ins. nein, esta renova-se nos mestios autos para os efeitos dos ‘artigon nterioros. ‘sunszogto iit 1. Quando for requorida a revisio da inea- pacidade, o juiz mandaré submeter o sinistrado ou doente exaine inddivo, 2. Findo o exame, o seu resultado soré logo notificado wo sinistrudo ou ducnte¢ a entidade responsével pel pensiio. 3. So alguma das partes nio se conformar eomo resul- tado do exane, poderd requerer no prazo de cifieo diss exuime por junta médica, nos termos previstos no ar- tigo 136° So nenhuma das partes o requerer, poder 0 mesino ser orienado pelo juiz, se tal Ihe parecer in pensivel para a bon docisio da ‘causa. 4, Se nio for realizado cxame por junta médica, ou findo esto, ¢ efectuadus quaisquer diligéncias que se mos- trem necessirias, o juiz deeidiré logo por despacho, man- tendo, aumentando ou reduzindo a pensio ou deelarando extinta » obrigagio de a pagar. 5. Este provesso eorrerd no apenso previsto na alfuea b) do artigo 116.%, quando 0 houver. Art. 143°—1, Quando um docnte se nio conformar ‘2 rovisiio de ineapacidade processada na respectiva instituigéo corporativa de previdéneia, requererh no juin uo mande efectuar examo por junta’ médica. Para esse cleito a instituigio remeterd no Ministério Pablico 0 pro- ‘eosso. 2, Findo o exame, observar-se-6 0 disposto no n.* 4 do artigo anterior, Art, 144.°— 1. So a entidade responsivel pretender dis- sutiv a responsabilidade total du parcial do agravamento © a questo s6 puder ser docidida com a produgéo de ou- tos meios de prova, assim o declararé no prazo fixado para requorer exame por junta médica e apresentaré den tro de'dez dins a sua alegucao © apreciaré os tcios de prova; se for requerido exame, o prazo contar-se-& a partir da realizagao deste. 2, Notifieado o de dex dias, 3, A partir du resposta, seguein.se os termos do pro- coaso eumnério, com salvaguarda do disposto nos artic istrado, pode este responder no prazo Art, 145.°—1, Podida por uma das partes a remigéo du pensio, quando ela s6 puder eer coneedida por acordo de anbas, o Juiz mandaré notifiear a outra parte para responder, sub eominagio de, nfo se opondo ao pedido, se entender que coneorda com ele. 2. Se houver oposigio, o juiz julgaré logo inadmissfvel a remigio,

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