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“O Coração de Nosso Salvador é um lugar ardente de amor para nós, um amor purificador,
iluminador, santificador, transformador e que nos diviniza. Um amor que purifica os corações
mais que o fogo que purifica o ouro. Um amor que ilumina, que dissipa as trevas do inferno que
cobrem a terra e nos faz entrar na luz admirável do céu. ” (São João Eudes)
Querido leitor, Deus tem um coração! O Sagrado Coração de Jesus, Verbo Encarnado, é
o Coração Humano de Deus que não cansa de manifestar o seu amor por toda a sua
criação, principalmente pelo homem, criado à sua imagem e semelhança (Cf. Gn 1, 27).
O mês de junho como já sabemos é tradicionalmente dedicado ao Sagrado Coração de
Jesus, não é uma devoção do passado ou antiquada como muitos pensam. Hoje, nós
somos convidados a recuperar esta grande devoção ao Sagrado Coração de Jesus, nesse
sentido se faz importante refletir sobre nossa caminhada no tempo litúrgico.
Na idade Média, são Thierry (+1148) ensinava que era importante “entrar plenamente
no Coração de Jesus, no Santo dos Santos”. Enquanto santa Clara de Assis (+1253)
saudava muitas vezes ao dia o Sagrado Coração no Santíssimo Sacramento.Há vários
santos que tiveram visões sobre o Coração de Jesus: santa Lutgarda (+1246), santa
Matilde (+1298), santa Angela de Foligno (+1309), santa Juliana de Norwich (+1416),
santa Verônica Giuliani (+1727).Santa Gertrudes, a Grande (+1302) foi uma das
grandes difusoras da devoção ao Coração de Jesus. Em uma das aparições, a santa
repousou sua cabeça sobre a chaga do lado do Senhor e escutou o divino coração
palpitar. Depois, perguntou a São João por que não relatou isto em seu evangelho e o
Apóstolo lhe respondeu que esta revelação estava reservada para outros tempos, quando
o mundo precise ser reavivado no amor. Santa Catarina de Sena perguntou ao Senhor:
“Doce Cordeiro sem mancha, Tu estavas morto quando teu peito foi aberto. Por que
então, permitiste que Teu Coração fosse ferido e aberto com tanta violência?”. Jesus
respondeu: “Eu tinha várias razões, mas vou lhe dizer a principal. Meu amor pelo
gênero humano era infinito, enquanto os tormentos e os sofrimentos que eu suportava
eram finitos”.
Posteriormente, no século XVII, Jesus Cristo apareceu a Santa Margarida Maria
Alacoque, mostrando-lhe o seu coração e disse: “Eis o Coração que tanto amou os
homens, que nada poupou, até se esgotar e se consumir para lhes testemunhar seu
amor.
Alto! O Coração de Jesus está comigo.
Venha a nós o Vosso Reino .