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Procedimento

Operacional Padrão
POP/CME/001/2020
CME – Central de Material e Esterilização
Versão 1.0

2020
Procedimento Operacional
Padrão
CME – Central de Material e Esterilização

POP/CME/001/2020
Normatização de Procedimentos da CME
Serviço de Enfermagem HUAC

Versão 1.0 – Julho/2020


® 2018, HUAC. Todos os direitos reservados
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh www.ebserh.gov.br

Material produzido pelo Serviço de Enfermagem da CME do Hospital Universitário Alcides


Carneiro – HUAC-UFCG/Ebserh.
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins comerciais.

Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ministério da Educação

Procedimento Operacional da sala de processamento de materiais:


POP/SPM/001/2020 - Campina Grande: EBSERH – Empresa Brasileira de
Serviços Hospitalares, Hospital Universitário Alcides Carneiro –
HUAC/UFCG, 2020. 138p.
Palavras-chaves: Planejamento hospitalar; 2. Procedimento Operacional
Padrão – POP; 3. Enfermagem; 4. HUAC; 5. Procedimentos hospitalares.
EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES
HOSPITAL UNIVERSITARIO ALCIDES CARNEIRO
Rua Dr. Carlos Chagas, s/n. São José,
CEP: 58.400-398 - Campina Grande – PB
Telefone: (83) 2101.5526

OSWALDO DE JESUS FERREIRA


Presidente da EBSERH

HOMERO GUSTAVO C. RODRIGUES


Superintendente do HUAC-EBSERH

CONSUELO PADILHA
Gerente de Atenção à Saúde do HUAC-EBSERH

ALANA ABRANTES NOGUEIRA PONTES


Gerente de Ensino e Pesquisa

DAISY FERREIRA RIBEIRO


Gerente Administrativa HUAC-EBSERH

CÂNDIDA MARIA CAVALCANTI DINIZ


Divisão de Gestão do Cuidado HUAC-EBSERH

NEUMA MARIA F. SOBREIRA LÉDA


Divisão de Enfermagem HUAC-EBSERH

WÊNNYA SAYONARA R. R. CELEGATTI


STÉPHANIE CARIRY P. ALMEIDA
ELLEN THAIS GRAIFF DE SOUSA
SANDRA MARTINS DE FRANÇA
MABEL OSÓRIO RODRIGUES
Equipe de Elaboração
HISTÓRICO DE REVISÕES

Autor responsável por


Data Versão Descrição Gestor do POP
alterações
Wênnya Sayonara Ribeiro
1.0
Ramos Celegatti
Ellen Thais Graiff de Sousa
2.0
Mabel Osório Rodrigues
PRÉFACIO

Nos dias de hoje estamos convivendo dentro de um mundo extremamente competitivo, que
visa e exige qualidade e competência em suas atividades a fim de proporcionar sempre a satisfação
junto ao usuário. Sendo assim, na tentativa de melhorar os serviços de saúde, a organização e
padronização em prol da segurança da assistência, torna-se o único caminho a seguir nas
Instituições de Saúde. Diante disso o Procedimento Operacional Padrão (POP) torna-se essencial
para garantia da padronização de tarefas a serem realizadas dentro das instituições.

Destaca-se a importância de sistematizar técnicas e procedimentos em consonância com


princípios científicos na perspectiva do aprimoramento da tecnologia do cuidado e para a
segurança do cliente. Distintamente do manejo de equipamentos e aparelhos, a tecnologia do
cuidado envolve, além de saberes e habilidades, a escuta, o acolhimento e o estabelecimento de
vínculos. A prática da Enfermagem exige a observância da legislação profissional, a execução de
técnicas corretas e seguras e deve estar centrada no atendimento das necessidades dos clientes.

O POP é a descrição detalhada de todas as operações necessárias para a realização de uma


atividade. É um roteiro padronizado para realiza-la. Ou seja, é a descrição sistematizada e
padronizada de um procedimento técnico-assistencial, com o objetivo de garantir/atingir o
resultado esperado por ocasião de sua realização, livre de variações indesejáveis.

Um POP deve conter detalhadamente as instruções sequenciais das operações e a


frequência de execução, especificando o responsável pela execução, a listagem dos equipamentos
e materiais necessários, a descrição dos procedimentos e as etapas a serem seguidas, os pontos
proibidos e os cuidados especiais de cada tarefa.

Sendo assim, o Procedimento Operacional Padrão se torna uma importante ferramenta de


gestão da qualidade, procurando tornar excelente a prestação do serviço na tentativa de minimizar
os erros de ações rotineiras, de forma dinâmica, buscando evolução e profundas transformações.
SUMÁRIO

I. INFORMAÇÕES GERAIS ......................................................................................................9

II. OBJETIVO .............................................................................................................................10

III. DOCUMENTOS RELACIONADOS ...................................................................................10

IV. APLICAÇÃO ........................................................................................................................10

V. LISTA DE SIGLAS ...............................................................................................................11

VI. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS EXECUTADOS NA CME .................................12

1. Higienização das mãos e uso de epi ......................................................................... 12

2. Rotina da área de recepção do material sujo - expurgo ............................................ 14

3. Rotina da área de lavagem de material esterilização química .................................. 16

4. Rotina da área de preparo ......................................................................................... 17

5. Rotina da área de esterilização ................................................................................. 20

6. Rotina da área de acondicionamento e distribuição ................................................. 22

7. Limpeza das autoclaves ............................................................................................ 24

8. Teste de bowie e dick ............................................................................................... 27

9. Teste biológico ......................................................................................................... 30

10. Preparo e empacotamento de produtos para esterilização ........................................ 34

11. Montagem de cargas em autoclaves a vapor ............................................................ 39

12. Controle da data limite de uso dos materiais esterilizados ....................................... 41

13. Preparo de lap cirúrgico ............................................................................................ 44

14. Preparo de capote para centro cirúrgico ................................................................... 46

15. Preparo de capote para ala ........................................................................................ 49

16. Dobra e preparo de campo simples .......................................................................... 50

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17. Dobra e preparo de campo fenestrado ...................................................................... 52

18. Preparo de pacote de curativo ................................................................................... 55

19. Preparo de intracath .................................................................................................. 57

20. Preparo de pacote de pequena cirúrgia ..................................................................... 60

21. Preparo de pacote de retirada de pontos ................................................................... 62

22. Preparo de cuba rim .................................................................................................. 64

23. Preparo de pacote para cateterismo vesical .............................................................. 67

24. Preparo de cotonetes ................................................................................................. 69

25. Preparo de tampão vaginal ....................................................................................... 71

26. Preparo de tampão de otorrino anterior .................................................................... 73

27. Preparo de tampão de otorrino posterior .................................................................. 75

28. Preparo de gaze de ioiô ............................................................................................. 78

29. Recepção de material contaminado no expurgo ....................................................... 79

30. Aplicação da técnica de utilização do detergente enzimático .................................. 82

31. Diluição da solução enzimática para lavagem do material médico-hospitalar ......... 84

32. Diluição do ácido peracético a 2% ........................................................................... 87

33. Limpeza manual dos instrumentais cirúrgicos ......................................................... 89

34. Processamento de produtos de assistência respiratória e tubulares .......................... 93

35. Limpeza e desinfecção de cabos e lâminas de laringoscópio ................................... 97

36. Lavagem e desinfecção das cânulas de guedel ......................................................... 99

37. Lavagem dos fixadores da fisioterapia ................................................................... 102

38. Lavagem dos tubos de ensaio do banco de sangue ................................................. 104

39. Lavagem de kit de nebulização (NBZ) ................................................................... 106

40. Lavagem de almotolia ............................................................................................ 109

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41. Lavagem e desinfecção do espaçador ..................................................................... 111

42. Limpeza e desinfecção de ambu ............................................................................. 114

43. Limpeza e desinfecção de umidificadores .............................................................. 116

44. Limpeza de tubo de látex ........................................................................................ 119

45. Limpeza e desinfecção de comadre e papagaio ...................................................... 121

46. Técnica de desinfecção com hipoclorito a 1% ....................................................... 123

47. Processamento de esponjas e escovas destinada a lavagem de material no expurgo126

48. Limpeza da central de material e esterilização ....................................................... 128

49. Distribuição de materiais desinfectados e estéreis ................................................. 130

50. Pedido e organização de materiais procedentes da lavanderia ............................... 133

VII. REFERENCIAS ..............................................................................................................134

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I. INFORMAÇÕES GERAIS

O documento criado para direcionar o planejamento do trabalho que deve ser executado
em uma CME, com a finalidade de que seja alcançado a meta padrão em serviços de saúde é o
Procedimento Operacional Padrão (POP). Neste documento deve conter as instruções sequenciais
das operações e a frequência de execução das mesmas, especificando o responsável pela sua
implementação, listagem dos materiais utilizados nas atividades e pontos proibidos de cada tarefa.
Segundo a Resolução do COFEN nº. 424/2012 que normatiza as atribuições dos
profissionais de enfermagem em Centro de Materiais e Esterilização e em empresas processadoras
de produtos para a saúde. A Resolução apresenta no seu Art. 1º: Cabe aos Enfermeiros
Coordenadores, Chefes ou responsável por Centro de Material e Esterilização ou por empresas
processadoras de produtos para a saúde as seguintes atribuições:
I – Planejar, coordenar, executar, supervisionar e avaliar todas as etapas relacionadas ao
processamento de produtos para a saúde, recepção, limpeza, secagem, avaliação da integridade e
da funcionalidade, preparo, desinfecção ou esterilização, validação e distribuição para as unidades
consumidoras;
II – Participar da elaboração de Protocolo Operacional Padrão para nortear as etapas do
processamento de produtos para saúde, com base em referencial científico atualizado. Os
protocolos devem ser amplamente divulgados e estar disponíveis para consulta.
E segundo o Art. 2º os Técnicos de Enfermagem que atuam em CME, ou em empresas
processadoras de produtos para saúde, realizam as atividades previstas nos POPs, sob orientação
e supervisão do Enfermeiro.
Os procedimentos para a execução do processo de trabalho na Central de Material e
Esterilização do Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC) ficam padronizados neste
documento, sendo aplicáveis em todas as etapas do processo de recepção, lavagem, esterilização
e dispensação de materiais com base na RDC 15 de 15 de março de 2012, a qual dispõe sobre
requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para a saúde.

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II. OBJETIVO

O POP tem como objetivo padronizar e normatizar todas as atividades exercidas no setor,
visando minimizar a ocorrência de desvios na execução de tarefas fundamentais, garantir a
padronização na execução dos procedimentos, e consequentemente alcançar a eficiência na
assistência prestada, facilitando o monitoramento e as ações educativas, ou seja, um POP coerente
garante ao usuário que a qualquer momento que ele se dirija ao estabelecimento, as ações tomadas
para garantir a qualidade sejam as mesmas, de um turno para outro, de um dia para outro. Dessa
forma, aumenta-se a previsibilidade de seus resultados, minimizando as variações causadas por
imperícia.

Com tudo, o POP também tem a função de disponibilizar informações e procedimentos


com o objetivo de aprimorar o comportamento organizacional, oportunizando a formação de novas
percepções, atitudes, competências e capacidades.

III. DOCUMENTOS RELACIONADOS

Registro de Recebimento de Material Contaminado


Registro para Produção de Materiais Estéreis
Registro de Controle de Teste Biológico.
Dispensação de Matérias do Arsenal da CME

IV. APLICAÇÃO

O presente documento denominado de POP será utilizado para nortear as atividades da


Central de Material e Esterilização do HUAC/UFCG, tem como finalidade padronizar todas as
etapas do processamento de materiais médico hospitalar.

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V. LISTA DE SIGLAS

CME – Central de Material e Esterilização


EPI – Equipamento de Proteção Individual
HUAC – Hospital Universitário Júlio Bandeira
NBZ - Nebulização
POP – Procedimento Operacional Padrão
RDC - Resolução da Diretoria do Colegiado

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VI. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS EXECUTADOS NA CME

1. Higienização das mãos e uso de epi

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/2019
Tarefa: HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS E USO DE EPI Revisão:
Executante: Equipe de Enfermagem
N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

Resultados Esperados:
 Prevenção de Infecção Hospitalar
 Remoção mecânica da sujidade presente nas mesmas, reduzindo efetivamente à micro
biótica transitória
 Proteção do profissional
Recursos Necessários:
1. Água corrente
2. Sabão líquido
3. Papel Toalha
4. Máscara Descartável
5. Touca ou Gorro Descartável
6. Óculos
7. Luvas Descartáveis
8. Capotes
Atividades:
1. Abra a torneira e molhe as mãos evitando encostar-se a pia
2. Aplique na palma da mão quantidade suficiente de sabonete líquido para cobrir todas as
superfícies das mãos (seguir a quantidade recomendada pelo fabricante)
3. Ensaboe as palmas das mãos, friccionando-as entre si
4. Esfregue a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda (e vice-versa)
entrelaçando os dedos

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5. Entrelace os dedos e friccione os espaços interdigitais
6. Esfregue o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta (e vice-versa),
segurando os dedos com movimentos de vai-e-vem
7. Esfregue o polegar direito, com o auxílio da palma da mão esquerda (e vice-versa),
utilizando movimento circular
8. Friccione as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita,
fechada em concha (e vice-versa), fazendo movimento circular
9. Esfregue o punho esquerdo com o auxílio da palma da mão direita (e vice-versa),
utilizando movimento circular
10. Enxague as mãos, retirando os resíduos de sabonete. Evite contato direto das mãos
ensaboadas com a torneira
11. Seque as mãos com papel toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos
punhos
12. Os EPIs (máscaras, gorros, óculos, luvas, capotes) devem ser utilizados
obrigatoriamente devido aos riscos de contaminação
13. A utilização de capotes de mangas longas (aventais) é indicada durante o procedimento
em que haja possibilidade de contato com material biológico
Cuidados Especiais:
 Seguir técnica correta
 A lavagem das mãos deve ser feita antes e depois de realizar qualquer procedimento
 O uso de luvas não dispensa a lavagem das mãos antes e após procedimentos
 Sempre utilizar o EPI para proteção
Referências Bibliográficas:
 Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das mãos em serviços
de saúde/ Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília: Anvisa, 2007.
 Material fornecido pela CCIH do HUAC
Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

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2. Rotina da área de recepção do material sujo - expurgo

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/2019
Tarefa: ROTINA DA ÁREA DE RECEPÇÃO DO Revisão:
MATERIAL SUJO - EXPURGO
Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem sob supervisão do
N.01 MAIO/21
Enfermeiro
Frequência: Diária

Resultados Esperados:
 Reconhecimento da importância do processo de limpeza dos materiais como etapa
primordial antes dos processos de desinfecção e esterilização
 Área destinada a recepção, lavagem e separação de materiais
 Organização e preservação dos materiais
Recursos Necessários:
1. Roupa privativa da CME
2. Touca/Gorro
3. Máscara
4. Máscara N95
5. Luvas de procedimento
6. Par de luvas de borracha de cano longo
7. Sapatos fechados impermeáveis
8. Avental impermeável de manga longa
9. Óculos de proteção

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10. Álcool a 70%
11. Pano limpo
12. Caixa para materiais perfurocortantes
13. Recipiente para lixo comum
14. Recipiente para lixo infectante
15. Livro de controle do expurgo
Atividades:
1. Lavar as mãos e friccionar álcool gel a 70% antes e após as atividades
2. Usar EPI (roupa privativa da CME, touca, máscara, luvas de procedimento)
3. Fazer desinfecção das bancadas com álcool a 70% a cada turno e quando necessário
4. Receber todo o material contaminado conferindo rigorosamente
5. Registrar o material no livro de recebimento de materiais na presença do entregador
6. Observar: limpeza, integridade e se constam todos os itens completos
7. Anotar em impresso próprio as alterações encontradas, anotar no relatório de
instrumentais as pendências (materiais danificados)
8. Caso estejam incompletos, não receber e solicitar ao setor que estava com o material
retornar com todos os itens para completa-los
9. Encaminhar para o enfermeiro os instrumentais danificados para as providências devidas
10. Encaminhar o material para a Área de lavagem de material e esterilização química
Cuidados Especiais:
 Conferencia do material recebido
 Receber o material conforme horário padronizado no POP, salvo caso de emergência;
 Identificar e notificar a existência de material danificado ou incompleto;
 Notificar material com presença de sujidade ressecada;
 Advertir a vinda de perfurocortantes e lixos junto aos materiais.
 Não receber material incompleto, solicitar do setor a entrega adequada
Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

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3. Rotina da área de lavagem de material esterilização química

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/2019
Tarefa: ROTINA DA ÁREA DE LAVAGEM DE MATERIAL Revisão:
ESTERILIZAÇÃO QUÍMICA
Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

Resultados Esperados:
 Assegurar a limpeza do material sem risco de contaminação
 Procurar oferecer artigos em perfeitas condições de uso
 Manter a organização dos materiais com a finalidade de favorecer o uso posterior
Recursos Necessários:
1. EPI (roupa privativa da CME, touca, avental impermeável, máscara, luvas de
procedimento, luva de borracha cano longo e óculos de proteção)
2. Álcool a 70%
3. Pano limpo
Atividades:
1. Lavar as mãos e friccionar álcool gel a 70% antes e após as atividades
2. Fazer desinfecção das bancadas com álcool a 70% a cada turno e quando necessário
3. Usar EPI (roupa privativa da CME, touca, avental impermeável, máscara, luvas de
procedimento ou luva de borracha cano longo e óculos de acrílico)
4. Efetuar a limpeza e/ou desinfecção do material conforme rotina do setor
5. Não misturar os instrumentais das caixas ou bandejas, facilitando o preparo das mesmas
coerentemente
6. Solicitar orientação do enfermeiro sempre que houver dúvida no desenvolvimento das
atividades
7. Manter a bancada livre

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8. Manter os armários em ordem
9. Manter a área limpa e organizada
10. Encaminhar o material para a área de Preparo
Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

4. Rotina da área de preparo

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/2019
Tarefa: ROTINA DA ÁREA DE PREPARO Revisão:
Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem
N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

Resultados Esperados:
 Preparo adequado dos pacotes e instrumentais visando minimizar ao máximo erros e
desperdícios
 Favorecer o bom desenvolvimento da padronização e rotina do serviço
Recursos Necessários:
1. EPI (roupa privativa da CME, touca, máscara e luvas de procedimento)
2. Álcool a 70%
3. Pano limpo
4. Papel grau cirúrgico
5. Indicadores químicos (Classe I - fita zebrada, Classe 4 – Multiparametro e Classe 5 -
fita integradora)
6. Indicador Biológico
7. Campo Simples
8. Campo Duplo

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9. Fita crepe
10. Canetas
Atividades:
1. Lavar as mãos e friccionar álcool gel a 70% antes e após executar as atividades
2. Usar EPI (roupa privativa da CME, touca, máscara e luvas de procedimento)
3. Realizar desinfecção das mesas, bancadas, estantes, e armários com álcool a 70% antes
de iniciar as atividades e entre os turnos
4. Verificar a quantidade de material necessário à execução das atividades e solicitar a
reposição
5. Realizar limpeza das autoclaves
6. Primeiro ciclo da autoclave pré-vácuo deverá ser realizado o teste de Boiw & Dick
7. Primeiro ciclo com carga das autoclaves, deverá ser realizado o Teste Biológico, ou seja,
colocar as ampolas.
8. Receber o material proveniente da área de lavagem, selecioná-lo de acordo com o pacote
a ser preparado, conferindo a limpeza e integridade
9. As caixas e bandejas dos instrumentais devem ser conferido de acordo com a lista dos
instrumentais disponível no setor
10. Ter sempre o cuidado de não misturar materiais, principalmente aqueles que são
marcados com fitas
11. Na embalagem de grau cirúrgico proteger as pontas das pinças e tesouras para que não
furem as embalagens
12. Acondicionar os instrumentais na bandeja, sempre os mais pesados em baixo e os mais
leves em cima
13. Não colocar cúpulas uma dentro da outra
14. As cúpulas, nas caixas perfuradas, devem ser preparadas com a concavidade volyada
para baixo e no grau cirúrgico voltadas para o papel, para evitar acumulo de água
15. Colocar um indicador químico classe IV dentro de caixas, bandejas e todos os pacotes
que forem destinados ao centro cirúrgico
16. Envolver a caixa ou bandeja com embalagem primária (campo simples grande) e depois
com a secundária (campo duplo grande)
17. Confeccionar os pacotes conforme a técnica do envelope ou em grau cirúrgico

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18. Fechar o pacote com fita crepe e indicador químico classe I (fita zebrada)
19. Identificar os pacotes com:
 Nome do material e identificação do setor
 Data da esterilização
 Validade
 Número do lote/carga
 Assinatura legível do funcionário que preparou o pacote
20. Anotar a produção no impresso de estatística
21. Encaminhar o material para esterilização
Cuidados Especiais:
 Observar sempre se a limpeza está adequada
 Ter atenção rigorosa na montagem dos pacotes, caixas e bandejas, conferindo sempre as
caixas e bandejas na lista de preparo para evitar possíveis erros
 Ter atenção na identificação adequada dos pacotes
Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

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5. Rotina da área de esterilização
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/2019
Tarefa: ROTINA DA ÁREA DE ESTERILIZAÇÃO Revisão:
Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem
N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

Resultados Esperados:
 Realizar a adequada esterilização dos materiais
 Realizar todos os testes a fim de garantir a confiabilidade do processo
 Realizar todas as anotações em registro próprio para controle e rastreabilidade do
processo
Recursos Necessários:
1. EPI (roupa privativa da CME, touca, máscara e luvas Térmicas)
2. Álcool a 70%
3. Pano limpo
4. Água
5. Sabão neutro
6. Solução removedora de oxidação
7. Impresso para controle da carga
8. Caneta
Atividades:
1. Lavar as mãos e friccionar álcool a 70% antes e após executar as atividades
2. Controlar o funcionamento das autoclaves, registrando todos os parâmetros de cada ciclo
da esterilização, verificando se o processo está dentro do padrão estabelecido
3. Limpar a câmara interna das autoclaves, diariamente com pano macio e úmido, e
semanalmente com solução removedora de oxidação indicada para essa finalidade
4. Realizar o ciclo de aquecimento da autoclave
5. Realizar o primeiro ciclo da autoclave com o teste de BOIWE DICK

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6. No primeiro ciclo com carga, colocar nas autoclaves os pacotes com os testes biológicos
conforme a rotina
7. Montar a carga de acordo com as orientações básicas
 Colocar os pacotes na posição horizontal, dentro dos cestos ou na rack
 Evitar que o material encoste nas paredes da câmara
 Deixar espaço entre um pacote e outro para permitir a penetração do vapor
 Posicionar os pacotes pesados na parte inferior
 Colocar os materiais: bacias, vidros e cubas com a abertura voltada para baixo
 Utilizar no máximo 80% da capacidade da autoclave
 Os pacotes envolvidos por grau cirúrgico deverão ser organizados na autoclave
colocando papel com papel, plástico com plástico, garantindo assim a esterilização
adequada do material
 Vidrarias em geral devem ser esterilizadas sempre com a abertura voltada para baixo
 Colocar os pacotes de modo vertical deixando espaço entre os pacotes para que o
vapor possa circular e para que a secagem da carga aconteça da forma correta
 Anotar em impresso próprio todo o material contido em cada ciclo, identificando o
horário; para que possa ser identificado o lote da carga, em caso de algum problema
no ciclo de esterilização
8. Autoclaves com programa de 121º C, o tempo de esterilização será de 20 min.
Autoclaves com ciclos de 134 º C serão de 15 min
9. Após o término do ciclo, abrir a porta, aguardar 15 minutos antes da retirada do material.
Utilizar luvas apropriadas para altas temperaturas
10. Após a esterilização, não colocar os pacotes sobre superfícies frias para evitar a
condensação. E apenas manipular os pacotes quando estiverem a uma temperatura
adequada ao toque. Evitar tocar pacotes úmidos porque as bactérias das mãos podem
passar para o pacote, com risco de ir para o seu interior
11. Colocar os pacotes nas prateleiras na sala de barreira, longe de correntes de ar, para
aguardar o total esfriamento
12. Após o esfriamento dos pacotes, encaminhá-los ao Arsenal
13. Solicitar orientação do enfermeiro sempre que houver dúvidas na execução das
atividades

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14. Manter, junto com o serviço de manutenção, os equipamentos em bom estado de
conservação e uso
15. Comunicar à gerência qualquer falha nos equipamentos
16. Manter a área limpa e organizada
Cuidados Especiais:
 Verificar sempre a condição da embalagens.
 Anotar, em registro próprio, toda a carga de cada ciclo, identificando os pacotes para
permitir a rastreabilidade
 Realizar todos os testes diariamente
Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

6. Rotina da área de acondicionamento e distribuição

CME 6.6 Página 1/2


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Emissão:
MAIO/2019
Tarefa: ROTINA DA ÁREA DE ACONDICIONAMENTO E Revisão:
DISTRIBUIÇÃO
Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

Resultados Esperados:
 Ambiente sempre em ordem
 Dispensação adequada atendendo a todos de igual modo
 Manter o fluxo adequado de fornecimento de material
Recursos Necessários:

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 22 de 138
1. EPI (roupa privativa da CME, touca, máscara e propés)
2. Álcool a 70%
3. Pano limpo
4. Água
5. Caneta
Atividades:
1. Lavar as mãos e friccionar álcool a 70% antes e após executar as atividades
2. Usar EPI (roupa privativa da CME, touca, máscara e propés)
3. Realizar desinfecção das bancadas, estantes, e armários com álcool a 70% semanalmente
4. Manter o fluxo mínimo de pessoal para área estéril
5. Manter o material estéril acondicionado em condições favoráveis a manutenção de sua
qualidade estéril
6. Controlar a quantidade de material a ser distribuído conforme a demanda diária
7. Conferir e fornecer o material embalado em recipientes com tampa às unidades nos
horários padronizados
8. Receber o material da área de esterilização e guardá-lo após o esfriamento, no local
identificado, identificando também os setores
9. Observar em cada pacote recebido pela área de esterilização, conferindo:
 Modificação ocorrida na coloração da fita teste, para autoclave a vapor
 Identificação do pacote e data de validade
 Integridade do pacote
10. Verificar diariamente se os pacotes estocados estão dentro do prazo de validade da
esterilização, colocando os pacotes com data de validade mais próxima do vencimento
na frente
11. Solicitar a orientação do enfermeiro, sempre que houver dúvidas no desenvolvimento
das atividades
12. O material dispensado pela CME exige solicitação do Enfermeiro do setor, através de
Requisição de Material assinada, carimbada e datada, com identificação clara do setor
solicitante

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


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13. Reter a solicitação de materiais dos setores, devidamente assinada e datada, para registro
posterior da saída do material, contendo a identificação do setor, horário dispensado,
funcionário responsável, quantidade dispensada
14. Manter a área limpa e organizada
Cuidados Especiais:
 Estar sempre atento as datas de validade
 Atentar sempre para as condições das embalagens e forma de acondicionamento
 Atentar para que os produtos com prazo de validade mais próximos estejam a frente para
que sejam dispensados primeiro
Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

7. Limpeza das autoclaves

CME 6.7 Página 1/2

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


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PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/2019

Tarefa: LIMPEZA DAS AUTOCLAVES Revisão:


Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem.
N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

Resultados Esperados:
 Manter o bom desempenho do equipamento
 Evitar sujidade acumulada evitando assim prejudicar o material
Recursos Necessários:
1. Compressas
2. Água
3. Máscara descartável
4. Luva de procedimento
Atividades:
1. Higienizar as mãos
2. Colocar a máscara
3. Calçar as luvas de procedimento
4. A autoclave deve estar fria e desligada
5. Limpar a autoclave diariamente, antes do aquecimento, utilizando compressas ou panos
macio embebidas em água
6. Abrir a porta das autoclaves e retirar os racks das mesmas
7. Retirar o cesto da autoclave - Embeber uma compressa ou pano de algodão em água e
passar por toda a câmara (paredes laterais, superior e inferior), molhando a compressa
na água sempre que necessário, até que toda a autoclave tenha sido limpa, lembrando
que se a autoclave estiver quente, a água se evaporará;
8. Fazer limpeza dos cestos, carrinho e todos acessórios que compõem a autoclave
9. Enxugar com compressas ou panos de algodão secos
10. Recolher material
11. Deixar ambiente limpo e organizado

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 25 de 138
12. Retirar as luvas
13. Higienizar as mãos
Cuidados Especiais:
 A limpeza só poderá acontecer se as autoclaves estiverem totalmente frias
 Limpeza das autoclaves será realizada diariamente antes da primeira carga do dia

Referências Bibliográficas:
 Manual de qualificação de esterilização de autoclaves. Comissão de Controle de
Infecção- SMS-RP. 2009 Disponível em https://pt.slideshare.net/leticiaspina/manual-
de-qualificao-de-esterilizao-em-autoclaves Acesso em: 19 jun.2018.
 POP – Secretaria Municipal de Saúde Londrina – PR-2016 Disponível em:
http://www1.londrina.pr.gov.br/dados/images/stories/Storage/sec_saude/protocolos_cli
nicos_saude/pop_esterilizacao2.pdf. Acesso em: 19 jun.2018.
Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

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8. Teste de bowie e dick

CME 6.8 Página 1/3


PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/2019
Tarefa: TESTE DE BOWIE E DICK Revisão:
Executante: Técnico, auxiliar de enfermagem e Enfermeiro
N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

Resultados Esperados:
 Diagnosticar qualquer falha nas autoclaves a vapor pré-vácuo
 Eventuais vazamentos que comprometam a formação do vácuo, bem como tempo e
temperatura inadequada
 Verificar a remoção do ar nas autoclaves pré-vácuo e garantir a penetração uniforme do
vapor nos materiais
Recursos Necessários:
1. Teste de Bowie Dick
2. Pacote desafio
3. Fita zebrada
4. Fita de identificação
Atividades:
CONFECÇÃO DO PACOTE MANUAL
1. Lavar as mãos
2. Utilizar EPI
3. Realize um ciclo completo para pré-aquecer a autoclave com a câmara vazia
4. Preparar Pacote Teste com campos cirúrgicos, 100% algodão, 25 cm X 30 cm, dobrados,
limpos, recentemente lavados e não calandrados ou passados a ferro
5. Dobrá-los de maneira uniforme em camadas, colocando-os um sobre o outro formando
uma pilha de 25 a 28 cm de altura, 30 cm de comprimento e 23 cm de largura
aproximadamente
6. Colocar a folha teste no centro geométrico do pacote

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


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7. Embalar frouxamente o pacote em campo de algodão duplo, fechando com fita adesiva
8. A quantidade de campos dependerá da altura do pacote. O Pacote deve pesar em torno
de 4 quilos
9. Identificar o teste com nome, data e número do esterilizador
10. Utilizar indicador químico externo no pacote (fita-teste)
11. Colocar o pacote no rack do esterilizador, horizontalmente e de forma que o centro do
pacote fique acima do dreno da autoclave. O pacote deve estar isoladamente na
autoclave vazia já pré aquecida, antes do primeiro ciclo com carga do dia
12. Selecionar o ciclo específico para teste de Bowie & Dick da autoclave. Na ausência
deste recurso, realizar um ciclo com tempo de esterilização de 3,5 minutos (caso não
seja possível programar os segundos poderá ser utilizado o tempo máximo de 4 minutos)
13. Após o termino do ciclo, abrir o pacote, retirar a folha e observar a mudança uniforme
de cor na folha teste. A não uniformidade da cor do indicador no centro do teste indica
presença de ar residual na câmara interna, evidenciando uma falha na autoclave. Neste
caso o esterilizador deverá ser interditado e avaliado pelo técnico responsável
14. Identificar na folha do teste a data, hora, o número da autoclave, operador que realizou
o teste e o resultado, arquivando este documento conforme rotina da instituição ou
15. Registrar o teste em impresso próprio conforme rotina da instituição
16. Deixar ambiente limpo e organizado
17. Retirar EPI
18. Higienizar as mãos

PACOTE TESTE PRONTO USO


19. Realize um ciclo completo para pré-aquecer a autoclave com a câmara vazia
20. Seguir as recomendações a partir da colocação do teste no rack caso o pacote teste de
Bowie & Dick pronto uso seja utilizado pela instituição
21. Identificar o teste com nome, data e número do esterilizador
22. Utilizar indicador químico externo no pacote (fita-teste)
23. Colocar o pacote no rack do esterilizador, horizontalmente e de forma que o centro do
pacote fique acima do dreno da autoclave. O pacote deve estar isoladamente na
autoclave vazia já pré aquecida, antes do primeiro ciclo com carga do dia

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


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24. Selecionar o ciclo específico para teste de Bowie & Dick da autoclave. Na ausência
deste recurso, realizar um ciclo com tempo de esterilização de 3,5 minutos (caso não
seja possível programar os segundos poderá ser utilizado o tempo máximo de 4 minutos)
25. Registrar o teste em impresso próprio conforme rotina da instituição
26. Após o termino do ciclo, abrir o pacote, retirar a folha e observar a mudança uniforme
de cor na folha teste. A não uniformidade da cor do indicador no centro do teste indica
presença de ar residual na câmara interna, evidenciando uma falha na autoclave. Neste
caso o esterilizador deverá ser interditado e avaliado pelo técnico responsável
27. Identificar na folha do teste a data, hora, o número da autoclave, operador que realizou
o teste e o resultado, arquivando este documento conforme rotina da instituição
28. Checar no manual do fabricante se o equipamento (autoclave) é de origem europeia ou
americana antes de decidir o tipo de pacote Bowie e Dick que será utilizado em sua
autoclave (se teste Bowie e Dick padrão AAMI ou Norma europeia).
29. Deixar ambiente limpo e organizado
30. Retirar EPI
31. Higienizar as mãos
Cuidados Especiais:
 Realizar o teste diariamente
 Realizar a leitura do teste para assim liberar para outros ciclos.
Referências Bibliográficas:
 SOBECC. Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação
Anestésica e Centro de Material e Esterilização Práticas Recomendadas, 5. ed. São
Paulo: SOBECC; 2009
 POP – Secretaria Municipal de Saúde Londrina – PR-2016 Disponível em:
http://www1.londrina.pr.gov.br/dados/images/stories/Storage/sec_saude/protocolos_cli
nicos_saude/pop_esterilizacao2.pdf Acesso em: 19 jun.2018.
Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

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9. Teste biológico

CME 6.9 Página 1/3


PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/2019
Tarefa: TESTE BIOLÓGICO Revisão:
Executante: Técnico, auxiliar de enfermagem e Enfermeiro N.01 MAIO/21

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 30 de 138
Frequência: Diária

Resultados Esperados:
 Garantir um processo de esterilização eficiente e eficaz.
 Monitorar o processo de esterilização.
 Indicado para certificar a eficácia do processo de esterilização, demonstrando a
destruição dos microrganismos frente aos processos.
Recursos Necessários:
1. Máscara descartável
2. Luvas de procedimento
3. Pacote de grau cirúrgico
4. Pacote desafio
5. Ampolas de Indicador Biológico
6. Cesto aramado
7. Rack com pacotes a serem esterilizadas
8. Impresso de controle de resultados
9. Incubadora
Atividades:
1. Realizar o monitoramento do processo de esterilização com indicador biológico
diariamente, na primeira carga do dia, em pacote desafio disponíveis comercialmente ou
construído pela CME
2. Higienizar as mãos
3. Colocar a máscara e calçar luvas
4. Separe dois indicadores biológicos do mesmo lote. Evite a queda das ampolas
5. Preparar o pacote de grau cirúrgico
6. Identificar no grau cirúrgico e posteriormente, após o termino do ciclo e antes de
incubar, a ampola do Indicador Biológico anotando no rótulo da ampola-teste o número
da carga, data, nº do esterilizador (autoclave) e equipamento. Identificar também a
ampola controle
7. Colocar a ampola-teste dentro do pacote-teste e processe-o juntamente com o restante
da carga, preferencialmente próximos ao dreno da autoclave. O pacote-teste deve ser

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 31 de 138
identificado em uma fita crepe da seguinte forma: Ampola, qual autoclave, carga/lote,
temperatura e data
8. Realizar o ciclo de esterilização
9. Terminado o ciclo de esterilização, aguarde 15 minutos para o resfriamento. Abra o
pacote e retire a ampola esterilizada
10. Introduzir a ampola-teste 1/3 dentro da incubadora para ativá-la, dobre a parte superior
da ampola plástica flexível. Isto resultará na quebra da ampola de vidro no interior da
ampola de plástico, liberando o meio de cultura para contato com os esporos. Cuidado
para não romper a parte plástica
11. Dar leves batidas no fundo da ampola para que o líquido se misture rapidamente ao
disco com esporos. Certifique-se que o meio de cultura roxo embebeu totalmente o disco
com esporos. A parte superior da ampola possui um filtro hidrofóbico que não deve ser
molhado, por esse motivo, não agite a ampola
12. Repita essa mesma operação na ampola controle que não foi autoclavada (itens 10 e 11)
13. Coloque as duas ampolas para Incubar, o indicador biológico e a ampola controle nos
compartimentos existentes na incubadora
14. Aguardar resultados
15. Para Indicadores de 24 horas, fazer leitura inicial com 8 horas, depois com 12 horas e a
final com 24 horas
16. Observação: Caso a ampola teste apresente a cor amarela em algum momento, interdite
a autoclave e siga as instruções de uso contidas na bula do indicador biológico
17. O resultado esperado é que a cor da ampola teste, ao final de 24 horas, permaneça roxa
e a cor da ampola controle fique amarela. Isto indica que na ampola teste os
microrganismos foram incapazes de se reproduzir, enquanto que na ampola controle
foram capazes de se reproduzir. Deduz-se que a esterilização foi efetiva
18. Preencher impresso de controle de resultados. Registrar os resultados das leituras das
ampolas-teste e ampolas-controle no impresso de registros
19. Retirar os rótulos das ampolas e colar ao lado do resultado. Arquivar formulário
20. Autoclave a ampola controle envolvida em algodão e fita crepe dentro de um envelope
de papel grau cirúrgico e a ampola teste, se positivo para crescimento bacteriano

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


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21. Desmonte o conjunto: envelope, algodão e ampolas. Descartar as ampolas negativas no
lixo infectado ou nas caixas de perfuro-cortantes
22. Manter local limpo e organizado
23. Higienizar as mãos
Cuidados Especiais:
 Observar se os indicadores biológicos são do mesmo lote
 Observar data de validade das ampolas
 Evitar a queda das ampolas
 Lembrar de quebrar as ampolas antes de incubar
Referências Bibliográficas:
 Manual da Incubadora Cristófoli Biossegurança.
 Enfermagem em Centro de Material e Esterilização. Kazuko Uchikawa Graziano, Arlete
Silva e Eliane Molina Psaltikidis. Barueri, SP:Manole, 2011.
 Práticas Recomendadas SOBECC, 5ª edição, 2009.
Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


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10. Preparo e empacotamento de produtos para esterilização

CME 6.10 Página 1/4


PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/2019
Tarefa: PREPARO E EMPACOTAMENTO DE PRODUTOS Revisão:
PARA ESTERILIZAÇÃO
Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem. N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

Resultados Esperados:
 Manter o material limpo adequado para a esterilização
 Manter o artigo estéril durante o armazenamento, transporte e manuseio
 Permitir entrada do agente esterilizante
 Impedir penetração do agente microbiano
 Facilitar a abertura e transferência com técnica asséptica
 Embalar devidamente os materiais para garantir a penetração do agente esterilizante e
impedir a entrada de microrganismos até a sua abertura
Recursos Necessários:
1. EPI (roupa privativa da CME, touca, máscara e luvas de procedimento)
2. Catálogo com descrição dos instrumentais e do quantitativo especifico de cada bandeja
3. Papel grau cirúrgico
4. Indicadores químicos (Classe I - fita zebrada, Classe 4 – Multiparametro e Classe 5 -
fita integradora)
5. Tecido limpo de algodão para forrar as caixas e bandejas
6. Campo Simples grande e Duplo de algodão
7. Fita crepe
8. Canetas
9. Seladora
Etapas do Processo:

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


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INSPEÇÃO
 Lavar as mãos com água e sabão e paramentar-se com os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) adequado (Gorro, máscaras, luvas)
 Inspecionar os artigos antes do empacotamento para verificar limpeza, integridade e
funcionalidade
 Proceder à conferência do quantitativo específico de cada bandeja de acordo com o
catálogo da CME, antes de embalar com o invólucro apropriado

ACONDICIONAMENTO
 Acondicionar os instrumentais cirúrgicos em caixas de modo que ocupem, no máximo,
80% da capacidade do recipiente
 Forrar o fundo das caixas como um tapete com tecido de algodão
 Dispor os instrumentos, desmontados nas caixas cirúrgicas. Na existência de várias
unidades do mesmo instrumental, agrupá-los por similaridade
 Posicionar os itens com concavidade, como, cúpulas, emborcados dentro das caixas, se
caixas perfeuradas
 Colocar artigos mais pesados no fundo da caixa, os artigos de peso médio na segunda
camada e sobre estes os mais leves
 Contabilizar as peças de cada caixa, e expor esse quantitativo no exterior da caixa
 Colocar indicador químico classe 4 (fita multiparamêtro) em cada caixa
 Confirmar que as condições de exposição (temperatura, tempo) suficientes tenham sido
alcançadas nos indicadores químicos

EMPACOTAMENTO
 Selecionar a embalagem (caixas metálicas, grau cirúrgico ou campo simples ou duplo
de algodão) de acordo com o processo, o peso, a forma e tamanho do artigo
 Utilizar embalagem dupla de tecido de algodão. Avaliar a necessidade de utilização de
embalagens duplas quando for o papel grau cirúrgico para empacotar os artigos
pontiagudos, materiais flexíveis ou de pequenas dimensões

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Tecido de algodão
 Lavar o tecido antes do primeiro uso, para retirar o amido
 A cada utilização dos tecidos, os mesmos devem ser lavados, para retirada de poeira e
recomposição das fibras
 Campo em tecido de algodão cru duplo, não é permitido o uso de embalagens de tecido
de algodão reparadas com remendos ou cerzidas e sempre que for evidenciada a presença
de perfurações, rasgos, desgaste do tecido ou comprometimento da função de barreira,
a embalagem deve ter sua utilização suspensa. Os campos de algodão utilizados em
pacotes devem ser lavados antes de serem reutilizados, pois durante a esterilização a
trama de tecido fecha, sendo necessário reidratar a fibra de tecido para novo processo
de esterilização;

Papel Grau Cirúrgico


 Utilizar o papel grau cirúrgico em tamanho adequado ao material, observando a data de
validade (data de limite de uso) do mesmo
 Colocar o material a ser esterilizado no papel grau cirúrgico e encaminhar para selagem.
 Remover o ar do interior das embalagens de papel grau cirúrgico antes da selagem
 Observar a recomendação do papel grau cirúrgico, no tocante ao indicativo de fundo do
pacote, selagem mais curta e abertura do pacote na qual a selagem deverá ser maior
 A selagem de embalagens tipo envelope ou rolo deve ser feita por termo seladora ou
conforme orientação do fabricante, no selamento deverá ser deixada uma borda livre de
no mínimo 3cm da borda, com uma largura de 1cm de selagem, para facilitar a abertura,
assim como deve ser íntegra, contínua, sem pregas e rugas
 Identificar na borda livre com nome do produto, número do lote, data de esterilização,
prazo de validade (90 dias) e assinatura.
 Realizar o ajuste perfeito das embalagens duplas, a embalagem interna deve ser em
tamanho menor evitando-se dobras internas e sobras
 Colocar os itens embalados com concavidade voltados para o papel

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 Colocar os pacotes nos cestos ou carros de rack e arrumá-los nas autoclaves. Colocar na
montagem das cargas o papel em contato com o papel e o plástico com o plástico para
facilitar a difusão do agente esterilizante

Caixas Metálicas
 Utilizar caixas metálicas perfuradas e recobertas com embalagens permeáveis na
esterilização por vapor

Não tecido (SMS), conhecido como manta de polipropileno


 Escolher a gramatura adequada do SMS, de acordo com o peso e a conformação do
material a ser embalado

Tyvec
 Dar preferência para a embalagem tyvec com filme em uma das faces e impregnado com
indicador químico de exposição
 Regular a termosselagem numa temperatura inferior à do papel grau cirúrgico

SELAGEM E FECHAMENTO DOS PACOTES


 Obedecer a largura total de 6mm, na selagem térmica, podendo ser em linha simples,
dupla ou até tripla e distante 3 cm da borda e do material
 Observar a termosselagem que deve ser livre de fissuras, rugas ou de laminação e
permitir a transferência sob técnica asséptica do pacote
 Utilizar fita adesiva impregnada com tinta termocrômica (fita zebrada), com largura de
pelo menos 03 listras como indicador químico classe I, de exposição, no fechamento de
pacotes de tecido de algodão e SMS

IDENTIFICAÇÃO
 Identificar internamente a caixa com o nome, quantidade de instrumentos, data (dia, mês
e ano) e nome do colaborador responsável pelo preparo, em fita adesiva não zebrada

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 Identificar todas as embalagens externamente com uma fita adesiva ou etiqueta contendo
as seguintes informações: nome do produto, número do lote, data da esterilização, data
limite de uso, método de esterilização e nome do responsável pelo preparo

Técnica de envelope
 Colocar o campo em posição diagonal sobre a bancada, colocando o material no centro
do campo
 Pegar a ponta voltada para o operador e cobrir o material, fazendo uma dobra externa na
ponta
 Pegar uma das laterais do campo e trazer sobre o objeto a ser empacotado, fazendo uma
dobra externa na ponta
 Repetir o procedimento com a outra lateral
 Completar o pacote trazendo a ponta restante sobre o objeto, finalizando o envelope,
fazendo uma prega na ponta
 Fechar o pacote com a fita crepe e utilizar também a fita teste para autoclave
 Identificar a fita da embalagem com nome do produto, número do lote ou carga da
esterilização, número de peças, data de esterilização, prazo de validade e assinatura.
Referências Bibliográficas:
 BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução RDC nº15
de 15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento
de produtos para saúde e dá outras providências. Diário Oficial da União nº 54 de 19 de
março de 2012.
 GRAZIANO, K.U; SILVA, A; PSALTIKIDIS; E.M. Enfermagem em Centro de
Material e esterilização. Barueri, SPS: Manole, 2011. B
 SOBECC. Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação
Anestésica e Centro de Material e Esterilização Práticas Recomendadas, 5. ed. São
Paulo: SOBECC; 2009
 POP – Secretaria Municipal de Saúde Londrina – PR-2016 Disponível em:
http://www1.londrina.pr.gov.br/dados/images/stories/Storage/sec_saude/protocolos_cli
nicos_saude/pop_esterilizacao2.pdf. Acesso em: 19 jun.2018.

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Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

11. Montagem de cargas em autoclaves a vapor

CME 6.11 Página 1/2


PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/2019
Tarefa: MONTAGEM DE CARGAS EM AUTOCLAVES A Revisão:
VAPOR
Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem. N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

Resultados Esperados:
 Fazer com que o vapor penetre em todas as regiões dos pacotes, sem que se formem
bolhas de ar
 Esterilizar os materiais com a finalidade de destruição de todos os microrganismos,
formando assim uma barreira microbiana
Recursos Necessários:
1. EPI (roupa privativa da CME, touca, máscara e luvas de procedimento)
2. Autoclave validada
3. Materiais a ser esterilizados
4. Rack e cestos da autoclave
Atividades:
1. Higienizar as mãos
2. Utilizar EPI
3. Abrir a autoclave
4. Colocar o rack na posição (puxar para fora da autoclave)
5. Pegar pacotes que estão sobre a bancada

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6. Colocar os pacotes de preferência em cestos para obter melhor distribuição, evitando
contato com as paredes da câmara interna
7. Carregar a autoclave
8. Dispor os artigos verticalmente nos racks e não compactá-los
9. Respeitar a distância de 1 cm entre os pacotes
10. Os materiais côncavos (bacia, cuba rim, cuba redonda) devem ser posicionados com a
abertura voltada para baixo
11. Não apertar muito os pacotes para ajudar a penetração do vapor
12. Não sobrepor materiais de modo a compactá-los
13. Respeitar o volume máximo do preenchimento da câmara (70 a 80%)
14. Realizar registro das cargas em planilha própria, de forma manual ou informatizada,
documentando todos os materiais, tipos de pacotes e a quantidade processada a cada lote
15. Fechar a porta da autoclave
16. Selecionar o ciclo que será processado o material, lembrando de registrar qual a
sequência do ciclo
17. Ligar a autoclave
18. Os pacotes, após um ciclo completo de esterilização, devem ser resfriados naturalmente
antes do manuseio para reduzir o risco de obtenção de pacote molhado
19. Não colocar os pacotes sobre superfícies frias após a esterilização para que não haja
condensação
20. Certificar se os indicadores externos passaram por esterilização
21. Encaminhar material esterilizado para a sala de estocagem e distribuição
22. Realizar todos os registros necessários em impresso próprio
23. Manter local limpo e organizado
24. Higienizar as mãos
Cuidados Especiais:
 Limpar a câmara interna do equipamento diariamente antes de iniciar os ciclos do dia
com a autoclave totalmente fria.
 Evitar esterilizar materiais têxteis e caixas de instrumentos na mesma carga. Se ocorrer,
colocar os materiais têxteis na parte superior e os instrumentais na parte inferior.
Referências Bibliográficas:

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 40 de 138
 BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução RDC nº15
de 15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento
de produtos para saúde e dá outras providências. Diário Oficial da União nº 54de 19 de
março de 2012.
 GRAZIANO, K.U; SILVA, A; PSALTIKIDIS; E.M. Enfermagem em Centro de
Material e esterilização. Barueri, SPS: Manole, 2011.
 POP – Secretaria Municipal de Saúde Londrina – PR-2016 Disponível em:
http://www1.londrina.pr.gov.br/dados/images/stories/Storage/sec_saude/protocolos_cli
nicos_saude/pop_esterilizacao2.pdf Acesso em: 19 jun.2018.
 POP – Central de Material e Esterilização – Hospital Getúlio Vargas – HGV – Piauí –
06/10/2014. Disponível em:
http://www.hgv.pi.gov.br/download/201410/HGV06_48662bdbc1.pdf. Acesso em: 12
fev.2015.
Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

12. Controle da data limite de uso dos materiais esterilizados


CME 6.12 Página 1/2
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/2019
Tarefa: CONTROLE DA DATA LIMITE DE USO DOS Revisão:
MATERIAIS ESTERILIZADOS
Executante: Equipe de enfermagem. N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

Resultados Esperados:

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 41 de 138
 Garantir que os materiais sejam utilizados com embalagem íntegra dentro do prazo
máximo de vida de prateleira do processo de esterilização
Atividades:
1. Data limite de uso do produto esterilizado: é prazo estabelecido em cada instituição,
baseado em um plano de avaliação da integridade das embalagens, fundamentado na
resistência das embalagens, eventos relacionados ao seu manuseio (estocagem em
gavetas, empilhamento de pacotes, dobras das embalagens), condições de umidade e
temperatura, segurança da selagem e rotatividade do estoque armazenado
2. Tecido de algodão: validade 15 dias
3. Embalagem em papel grau cirúrgico: validade 03 meses (90 dias)
4. O tempo de vida de prateleira só deve ser considerado se a embalagem estiver íntegra.
A perda da esterilidade de um material está associada a eventos relacionados. O usuário
deve inspecionar visualmente a integridade da embalagem antes da abertura do pacote
5. Etiquetar os pacotes com identificação do processo de esterilização, prazo de validade
(3 meses para papel grau cirúrgico e 15 dias para tecido) a partir da data de preparo
6. Realizar a conferência de validade dos materiais no tecido de algodão diariamente
7. Demais embalagens, conferir a validade a cada oito dias (no final de semana), retirando
os materiais a vencerem e todos aqueles que não apresentarem a integridade das
embalagens
8. Registrar a quantidade total de materiais no arsenal da CME para fins estatísticos
9. Reprocessar os materiais trocando todos os insumos (embalagens, integradores,
etiquetas)
10. Manter local limpo e organizado
11. Higienizar as mãos
Referências Bibliográficas:
 GRAZIANO, K.U; SILVA, A; PSALTIKIDIS, E.M. Enfermagem em Centro de
Material e esterilização. Barueri, SPS: Manole, 2011.
 SOBECC. Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação
Anestésica e Centro de Material e Esterilização. Práticas Recomendadas, 5 ed. São
Paulo:SOBECC, 2009.

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 42 de 138
 POP – Central de Material e Esterilização – Hospital Getúlio Vargas – HGV – Piauí –
06/10/2014. Disponível em:
http://www.hgv.pi.gov.br/download/201410/HGV06_48662bdbc1.pdf. Acesso em: 12
fev.2015.
Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 43 de 138
13. Preparo de lap cirúrgico

CME 6.13 Página 1/2


PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/2019
Tarefa: PREPARO DE LAP CIRÚRGICO Revisão:
Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem
N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

Resultados Esperados:
 Revisar e selecionar os materiais, verificando suas condições de conservação e limpeza
 Utilizar técnica padronizada e funcional para os pacotes, a fim de facilitar o uso e
favorecer a técnica asséptica
 Encaminhar o material para a esterilização devidamente identificado.
Recursos Necessários:
1. EPI (roupa privativa da CME, touca, máscara e luvas de procedimento)
2. Catálogo com descrição dos campos que contém um LAP
3. Campos cirúrgicos grandes
4. Campos cirúrgicos pequenos
5. Fronha de Mayo
6. Campo Simples grande e Duplo de algodão para envolver
7. Indicadores químicos (Classe I - fita zebrada, Classe 4 – Multiparametro)
8. Fita crepe
9. Canetas
Atividades:
1. Higienizar as mãos
2. Utilizar o EPI necessário
3. Separar todos os campos que compõem um LAP Cirúrgico
4. 01 campo dobrado em quadrado
5. 02 campos dobrados em leque
6. 05 campos simples

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 44 de 138
7. 01 fronha de Mayo
8. Campo simples grande para envolver internamente
9. Campo duplo grande para envolver externamente
10. Realizar a dobra do quadrado, que consiste em: pegar um lençol simples, dobrar em
quatro, ao final dobrar suas pontas, duas a duas, para dentro
11. Realizar a dobra do lençol em leque, que consiste em: pegar um lençol simples, realizar
a primeira dobra em leque no comprimento do lençol, deixando as aberturas do lençol
para baixo, pega a abertura que ficou embaixo e passa para cima, realiza a segunda dobra
em leque, fazendo pequenos quadrado ao longo do lençol
12. Montar o Lap:
13. Lençol duplo grande
14. Lençol simples grande
15. Um lençol quadrado
16. Dois lençóis em leque
17. Cinco campos simples
18. Uma fronha de Mayo
19. Uma fita classe 4 (multiparâmetro)
20. Envolver primeiro com o lençol simples e posteriormente com o lençol duplo na técnica
do envelope
21. Colocar fita crepe para lacrar o pacote, nela ou em etiqueta padronizada, devem ser
colocadas as identificações do material de forma visível e legível, deve conter nome do
produto, número do lote, data da esterilização, data limite de uso, número de peças,
método de esterilização e nome do responsável pelo preparo
22. Em cada pacote da algodão, na parte da frente, logo abaixo da fita crepe, deve-se colocar
um pedaço de fita classe I (fita zebrada), no tamanho de 5 cm de comprimento
23. Realizar todos os registros necessários em impresso próprio
24. Encaminhar material para esterilizar
25. Manter local limpo e organizado
26. Higienizar as mãos
Cuidados Especiais:
 Observar a integridade do tecido

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 45 de 138
 Realizar todas as dobras corretamente a fim de evitar contaminação e favorecer a técnica
asséptica
Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

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14. Preparo de capote para centro cirúrgico

CME 6.14 Página 1/2


PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/2019
Tarefa: PREPARO DE CAPOTE PARA CENTRO Revisão:
CIRÚRGICO
Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

Resultados Esperados:
 Consiste na dobradura e empacotamento do capote cirúrgico, realizados na CME, para
esterilização e posterior uso em procedimentos cirúrgicos.
Recursos Necessários:
1. Uniforme privativo
2. Uso do EPI (gorro, máscara, luva de procedimento)

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 46 de 138
3. Capote cirúrgico lavado
4. Campo duplo de algodão 70x70 cm
5. Campo simples grande
6. Fita adesiva
7. Fita teste (zebrada)
8. Integrador químico classe 4
9. Etiqueta de identificação
Atividades:
1. Estar vestido com a roupa privativa, gorro, pro pé e máscara cirúrgica
2. Realizar a lavagem simples das mãos
3. Inspecionar o capote quanto seu perfeito estado de conservação, o mesmo deve estar
sem sujidade, sem solução de continuidade (rasgos, perfurações e cerzidos), com seus
amarrilhos (cadarços) e punhos íntegros
4. Suspender no ar e abrir o capote, segurando - o pelas pontas superiores, com o lado
direito para o lado de fora
5. Ainda no ar, dobrá-lo, ao meio, no sentido longitudinal, de forma que a abertura fique
voltada para o lado esquerdo
6. Manter o capote no ar, introduzir a mão esquerda na cava (gola), fazendo a superposição
dos ombros, e dobrar, novamente em sentido longitudinal
7. Correr a mão direita pelo capote para segurá-lo pelas extremidades
8. Colocar o capote estendido, sobre a mesa, tendo o decote voltado para o lado esquerdo
e a abertura para o operador. Dobrá-lo novamente em sentido longitudinal
9. Colocar a manga e os amarrilhos ao longo do capote
10. Dobrar o capote ao meio, da direita para a esquerda e, depois, dobrar mais uma vez da
esquerda para a direita, mantendo as aberturas sempre para o lado do executante
11. Girar o capote de modo que as aberturas fiquem para o lado direito e dobrar, em
diagonal, as extremidades superiores, com o cuidado de deixar o amarrilho do decote
sob a dobra
12. Colocar sobre o capote uma compressa ou campo simples dobrada em quatro, com a
abertura para a direita
13. Colocar no interior do pacote uma fita classe 4

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 47 de 138
14. Proceder o empacotamento do capote conforme técnica de empacotamento
15. Identificar o pacote e utilizar a fite teste
16. Manter local limpo e organizado
17. Higienizar as mãos

Cuidados Especiais:
 Assegurar a correta dobradura afim de evitar que o cirurgião contamine durante a
vestimenta
 Preparar o capote cirúrgico devidamente identificado para uma esterilização segura.
Referências Bibliográficas:
 Oficina 3. Dobradura do Capote. Centro Cirúrgico ESTÁCIO. Disponível em:
https://www.passeidireto.com/arquivo/49051832/oficina-3-dobradura-do-capote.
Acesso em 30/07/2018.
Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 48 de 138
15. Preparo de capote para ala

CME 6.15 Página 1/1


PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/2019
Tarefa: PREPARO DE CAPOTE PARA ALA Revisão:
Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem
N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

Resultados Esperados:
 Consiste na dobradura e empacotamento do capote, realizados na CME, para
esterilização e posterior uso em procedimentos realizados nas alas.
Recursos Necessários:
1. Uniforme privativo
2. Uso do EPI (gorro, máscara, luva de procedimento)
3. Capote lavado
4. Campo simples ou duplo de algodão para fazer o pacote
5. Fita adesiva
6. Fita teste (zebrada)
7. Etiqueta de identificação
Atividades:
1. Estar vestido com a roupa privativa, gorro, pro pé e máscara cirúrgica
2. Realizar a lavagem simples das mãos
3. Inspecionar o capote quanto seu perfeito estado de conservação, o mesmo deve estar
sem sujidade, sem solução de continuidade (rasgos, perfurações e cerzidos), com seus
amarrilhos (cadarços) e punhos íntegros
4. Proceder a dobradura do capote de acordo com a descrição exposta no processo anterior
5. Com o pacote já pronto, identificar e utilizar a fita teste
6. Manter local limpo e organizado
7. Higienizar as mãos
Cuidados Especiais:

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 49 de 138
CME 6.16 Página 1/2
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/2019
Tarefa: DOBRA E PREPARO DE CAMPO SIMPLES Revisão:
Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem
N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

 Assegurar a correta dobradura afim de evitar contaminação durante a vestimenta


 Preparar o capote devidamente identificado para uma esterilização segura.
Referências Bibliográficas:
 Oficina 3. Dobradura do Capote. Centro Cirúrgico ESTÁCIO. Disponível em:
https://www.passeidireto.com/arquivo/49051832/oficina-3-dobradura-do-capote. Acesso em
30/07/2018.
Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO
Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

16. Dobra e preparo de campo simples

Resultados Esperados:
 Consiste na dobradura e empacotamento do campo simples, realizados na CME, para
esterilização e posterior uso em procedimentos realizados nas alas e centro cirúrgico.
Recursos Necessários:
1. Uniforme privativo
2. Uso do EPI (gorro, máscara, luva de procedimento)
3. Campo simples lavado
4. Grau Cirúrgico
5. Seladora
6. Etiqueta de identificação

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 50 de 138
Atividades:
1. Estar vestido com a roupa privativa, gorro, pro pé e máscara cirúrgica
2. Realizar a lavagem simples das mãos
3. Verificar se o campo está limpo.
4. Inspecionar o campo simples quanto ao seu perfeito estado de conservação, o mesmo
deve estar sem sujidade, sem solução de continuidade (rasgos, perfurações e cerzidos)
5. Colocar contra a luz para conferência
6. Remover com fita adesiva as bolinhas do tecido, caso necessário
7. Suspender no ar e abrir o campo, segurando-o pelas pontas, com o lado direito para fora
8. Colocar o campo estendido sobre a mesa
9. Correr as mãos sobre o campo para estica-lo
10. Dobrar o campo ao meio, no sentido longitudinal, de forma que a abertura, as pontas do
campo fiquem voltada para cima
11. Dobrar novamente no sentido longitudinal mantendo a abertura do campo para baixo
12. Correr as mãos sobre o campo para estica-lo
13. Dobrar o campo ao meio três vezes até formar um “rolo”, dobrar para fora uma das
pontas
14. O campo simples tanto é utilizado no preparo dos pacotes de LAP, que vão para o centro
cirúrgico, como em pacotes individuais para as Alas
15. Para as Alas, cortar o papel grau cirúrgico no tamanho adequado
16. Acomodar o campo simples dentro do grau cirúrgico de forma que tenha espaço nas
laterais para a embalagem não romper com o manuseio e assim evitar rasgos
17. Remover o ar do interior das embalagens de papel grau cirúrgico antes da selagem
18. Proceder com a selagem, que deve ser livre de fissuras, rugas ou de laminação e permitir
a transferência sob técnica asséptica do pacote
19. Antes da esterilização, identificar a embalagem do artigo com as seguintes informações:
descrição do conteúdo, data do empacotamento, data da validade, nome do preparador,
número do lote/carga
20. A identificação do material deve ser feita no papel grau cirúrgico, no espaço da selagem
para fora, e não na superfície onde se encontra o material
21. Realizar todos os registros necessários em impresso proprio

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 51 de 138
22. Encaminhar para a esterilização
23. Deixar a unidade limpa e em ordem
24. Higienizar as mãos
Cuidados Especiais:
 Assegurar a correta dobradura afim de evitar contaminação durante a utilização
 Preparar o campo devidamente identificado para uma esterilização segura.
Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

17. Dobra e preparo de campo fenestrado

CME 6.17 Página 1/2


PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/2019
Tarefa: DOBRA E PREPARO DE CAMPO FENESTRADO Revisão:
Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem
N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 52 de 138
Resultados Esperados:
 Consiste na dobradura e empacotamento do campo fenestrado, realizados na CME, para
esterilização e posterior uso em procedimentos realizados nas alas e centro cirúrgico.
Recursos Necessários:
1. Uniforme privativo
2. Uso do EPI (gorro, máscara, luva de procedimento)
3. Campo fenestrado lavado
4. Grau Cirúrgico
5. Seladora
6. Etiqueta de identificação ou fita crepe
Atividades:
1. Estar vestido com a roupa privativa, gorro, pro pé e máscara cirúrgica
2. Realizar a lavagem simples das mãos
3. Verificar se o campo está limpo.
4. Inspecionar o campo fenestrado quanto ao seu perfeito estado de conservação, o mesmo
deve estar sem sujidade, sem solução de continuidade (rasgos, perfurações e cerzidos)
5. Colocar contra a luz para conferência
6. Remover com fita adesiva as bolinhas do tecido, caso necessário
7. Suspender no ar e abrir o campo, segurando-o pelas pontas, com o lado direito para fora
8. Colocar o campo estendido sobre a mesa
9. Correr as mãos sobre o campo para estica-lo
10. Dobrar o campo ao meio, no sentido longitudinal, utilizando a fenestra como base, de
forma que a fenestra forme uma meia lua. As pontas do campo fiquem voltada para
baixo
11. Dobrar novamente no sentido longitudinal mantendo a abertura do campo para cima
12. Correr as mãos sobre o campo para estica-lo
13. Dobrar o campo nas laterais, lado direito formando um pequeno leque, repete no lado
esquerdo
14. Depois dobrar o campo ao meio de forma que as metades da meia lua da fenestra fiquem
de cada lado do campo

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 53 de 138
15. O campo fenestrado tanto é utilizado no preparo de instrumentais, como em pacotes
individuais para as Alas
16. Para as Alas, cortar o papel grau cirúrgico no tamanho adequado
17. Acomodar o campo fenestrado dentro do grau cirúrgico de forma que tenha espaço nas
laterais para a embalagem não romper com o manuseio e assim evitar rasgos
18. Remover o ar do interior das embalagens de papel grau cirúrgico antes da selagem
19. Proceder com a selagem, que deve ser livre de fissuras, rugas ou de laminação e permitir
a transferência sob técnica asséptica do pacote
20. Antes da esterilização, identificar a embalagem do artigo com as seguintes informações:
descrição do conteúdo, data do empacotamento, data da validade, nome do preparador,
número do lote/carga
21. A identificação do material deve ser feita no papel grau cirúrgico, no espaço da selagem
para fora, e não na superfície onde se encontra o material
22. Realizar todos os registros necessários em impresso próprio
23. Encaminhar para a esterilização
24. Deixar a unidade limpa e em ordem
25. Higienizar as mãos
Cuidados Especiais:
 Assegurar a correta dobradura afim de evitar contaminação durante a utilização
 Preparar o campo devidamente identificado para uma esterilização segura.
Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 54 de 138
18. Preparo de pacote de curativo

CME 6.18 Página 1/2


PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/2019
Tarefa: PREPARO DE PACOTE DE CURATIVO Revisão:
Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem
N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

Resultados Esperados:
 Consiste na preparação de pinças adequadas e destinadas a realização de curativos
 Adoção da técnica correta para o empacotamento do material
 Fornecer material livre de contaminação
Recursos Necessários:
1. Uma pinça dissecção com dente
2. Uma pinça dissecção sem dente
3. Uma tesoura
4. Papel grau cirúrgico
5. Seladora
6. Caneta
Atividades:

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 55 de 138
1. Lavar as mãos antes de iniciar o preparo e empacotamento
2. Colocar EPI
3. Separar os instrumentais de acordo com a marcação por setor, se este tiver
4. Fazer a revisão observando presença de sujidade
5. Cortar o papel grau cirúrgico no tamanho adequado
6. Colocar os instrumentais abertos desarticulados
7. Se necessário, proteger as pontas dos instrumentais com um pedaço de grau cirúrgico
8. Acomodar os instrumentais dentro do grau cirúrgico de forma a evitar rasgos
9. Remover o ar do interior das embalagens de papel grau cirúrgico antes da selagem
10. Proceder com a selagem, que deve ser livre de fissuras, rugas ou de laminação e permitir
a transferência sob técnica asséptica do pacote
11. Antes da esterilização, identificar a embalagem do artigo com as seguintes informações:
descrição do conteúdo, data do empacotamento, data da validade, nome do preparador,
número do lote/carga
12. A identificação do material deve ser feita no papel grau cirúrgico, no espaço da selagem
para fora, e não na superfície onde se encontra o material
13. Realizar todos os registros necessários em impresso próprio
14. Encaminhar para a esterilização
15. Deixar a unidade limpa e em ordem
16. Higienizar as mãos
Cuidados Especiais:
 Comunicar ao enfermeiro para substituir ou solicitar reparos dos materiais danificados
ou que apresentem resultados duvidosos
 Observar as articulações e lubrificar sempre que necessário
Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 56 de 138
19. Preparo de intracath

CME 6.19 Página 1/2


PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/2019
Tarefa: PREPARO DE INTRACATH Revisão:
Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem
N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

Resultados Esperados:

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 57 de 138
 Consiste na preparação de pinças adequadas e destinadas a realização de acesso venoso
central
 Adoção da técnica correta para o empacotamento do material
 Fornecer material livre de contaminação
Recursos Necessários:
1. Uma pinça dissecção com dente
2. Uma tesoura
3. Uma pinça Foerster
4. Um porta agulha
5. Um campo fenestrado
6. Papel grau cirúrgico
7. Seladora
8. Caneta
Atividades:
1. Lavar as mãos antes de iniciar o preparo e empacotamento
2. Colocar EPI
3. Separar os instrumentais de acordo com a marcação por setor, se este tiver
4. Fazer a revisão observando presença de sujidade
5. Cortar o papel grau cirúrgico no tamanho adequado
6. Separar um campo fenestrado e dobra-lo na técnica
7. Separar um campo verde grande e dobra-lo na técnica do leque
8. Colocar os instrumentais abertos desarticulados
9. Se necessário, proteger as pontas dos instrumentais com um pedaço de grau cirúrgico
10. Acomodar os instrumentais, o campo fenestrado e o lençol em leque dentro do grau
cirúrgico de forma a evitar rasgos
11. Remover o ar do interior das embalagens de papel grau cirúrgico antes da selagem
12. Proceder com a selagem, que deve ser livre de fissuras, rugas ou de laminação e permitir
a transferência sob técnica asséptica do pacote
13. Antes da esterilização, identificar a embalagem do artigo com as seguintes informações:
descrição do conteúdo, data do empacotamento, data da validade, nome do preparador,
número do lote/carga

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 58 de 138
14. A identificação do material deve ser feita no papel grau cirúrgico, no espaço da selagem
para fora, e não na superfície onde se encontra o material
15. Realizar todos os registros necessários em impresso próprio
16. Encaminhar para a esterilização
17. Deixar a unidade limpa e em ordem
18. Higienizar as mãos
Cuidados Especiais:
 Comunicar ao enfermeiro para substituir ou solicitar reparos dos materiais danificados
ou que apresentem resultados duvidosos
 Observar as articulações e lubrificar sempre que necessário.
Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 59 de 138
20. Preparo de pacote de pequena cirúrgia

CME 6.20 Página 1/2


PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/2019
Tarefa: PREPARO DE PACOTE DE PEQUENA CIRÚRGIA Revisão:
Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem
N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

Resultados Esperados:
 Consiste na preparação de pinças adequadas e destinadas a realização de pequenos
procedimentos nas Alas
 Adoção da técnica correta para o empacotamento do material
 Fornecer material livre de contaminação
Recursos Necessários:
1. Uma pinça Allis
2. Uma pinça Foerster
3. Um porta agulha
4. Uma tesoura
5. Um cabo de Bisturi
6. Uma pinça dissecção com dente
7. Uma pinça dissecção sem dente
8. Duas pinças Kelly
9. Uma cuba redonda
10. Um campo simples
11. Um campo fenestrado
12. Papel grau cirúrgico
13. Seladora
14. Caneta
Atividades:
1. Lavar as mãos antes de iniciar o preparo e empacotamento

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 60 de 138
2. Colocar EPI
3. Separar os instrumentais de acordo com a marcação por setor, se este tiver
4. Fazer a revisão observando presença de sujidade
5. Cortar o papel grau cirúrgico no tamanho adequado
6. Separar um campo simples e dobra-lo na técnica
7. Separar um campo fenestrado e dobra-lo na técnica
8. Os pacotes de Pequena Cirurgia destinados a sala de CAESE, não é necessário a
colocação de um campo simples, essa vai apenas com um campo fenestrado
9. Colocar os instrumentais abertos desarticulados
10. Se necessário, proteger as pontas dos instrumentais com um pedaço de grau cirúrgico
11. Acomodar os instrumentais, o campo simples e o campo fenestrado dentro do grau
cirúrgico de forma a evitar rasgos
12. Se forem os pacotes de Pequena Cirurgia destinados a sala de CAESE, devem ser
preparados em caixa perfurada própria, envolver com campo cirúrgico seguindo a
técnica de empacotamento tipo envelope, identificar com fita crepe e colocar fita
zebrada
13. Remover o ar do interior das embalagens de papel grau cirúrgico antes da selagem
14. Proceder com a selagem, que deve ser livre de fissuras, rugas ou de laminação e permitir
a transferência sob técnica asséptica do pacote
15. Antes da esterilização, identificar a embalagem do artigo com as seguintes informações:
descrição do conteúdo, data do empacotamento, data da validade, nome do preparador,
número do lote/carga
16. A identificação do material deve ser feita no papel grau cirúrgico, no espaço da selagem
para fora, e não na superfície onde se encontra o material
17. Realizar todos os registros necessários em impresso próprio
18. Encaminhar para a esterilização
19. Deixar a unidade limpa e em ordem
20. Higienizar as mãos
Cuidados Especiais:
 Comunicar ao enfermeiro para substituir ou solicitar reparos dos materiais danificados
ou que apresentem resultados duvidosos

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 61 de 138
 Observar as articulações e lubrificar sempre que necessário
Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

21. Preparo de pacote de retirada de pontos

CME 6.21 Página 1/2


PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/2019
Tarefa: PREPARO DE PACOTE DE RETIRADA DE Revisão:
PONTOS
Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

Resultados Esperados:
 Consiste na preparação de pinças adequadas e destinadas a realização de pequenos
procedimentos nas Alas
 Adoção da técnica correta para o empacotamento do material

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Versão 2.0 Página 62 de 138
 Fornecer material livre de contaminação
Recursos Necessários:
1. 01 pinça dissecção com dente
2. 01 pinça dissecção sem dente
3. 01 tesoura cirúrgica de ponta fina delicada (Iris)
4. Papel Grau Cirúrgico
5. Seladora
6. Caneta
Atividades:
1. Lavar as mãos antes de iniciar o preparo e empacotamento
2. Separar os instrumentais de acordo com a marcação por setor, se este tiver
3. Fazer a revisão observando presença de sujidade
4. Cortar o papel grau cirúrgico no tamanho adequado
5. Colocar os instrumentais abertos desarticulados
6. Se necessário proteger as pontas dos instrumentos utilizando o grau cirúrgico
7. Acomodar os instrumentais dentro do grau cirúrgico de forma a evitar rasgos
8. Remover o ar do interior das embalagens de papel grau cirúrgico antes da selagem
9. Proceder com a selagem, que deve ser livre de fissuras, rugas ou de laminação e permitir
a transferência sob técnica asséptica do pacote
10. Antes da esterilização, identificar a embalagem do artigo com as seguintes informações:
descrição do conteúdo, data do empacotamento, data da esterilização, data da validade,
nome do preparador, número do lote/carga
11. Realizar todos os registros necessários em impresso próprio
12. Encaminhar para a esterilização
13. Deixar a unidade limpa e em ordem
14. Higienizar as mãos
Cuidados Especiais:
 Comunicar ao enfermeiro para substituir ou solicitar reparos dos materiais danificados
ou que apresentem resultados duvidosos
 Observar as articulações e lubrificar sempre que necessário
Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 63 de 138
Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

22. Preparo de cuba rim

CME 6.22 Página 1/2

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 64 de 138
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/2019

Tarefa: PREPARO DE CUBA RIM Revisão:


Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem
N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

Resultados Esperados:
 Adoção da técnica correta para o empacotamento do material
 Fornecer material livre de contaminação
Recursos Necessários:
1. Cuba Rim
2. Fita de autoclave
3. Fita adesiva
4. Campo de algodão duplo ou simples 50 x 50 cm ou
5. Grau cirúrgico
6. Seladora
7. Caneta
8. Relação da Estatística
Atividades:
1. Lavar as mãos antes de iniciar o preparo e empacotamento
2. Colocar EPI
3. Separar a cuba rim
4. Observar se a cuba tem marcação por setor e encaminhar para o mesmo
5. Fazer revisão observando a presença de sujidade
6. Colocar o campo duplo ou simples sobre a mesa em forma de losango
7. Colocar a cuba rim no centro do campo
8. Pegar a ponta voltada para o funcionário e cobrir o material
9. Fazer uma dobra externa na ponta
10. Pegar uma das laterais do campo e fazer uma outra dobra sobrepondo à primeira
11. Fazer uma dobra externa na ponta

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 65 de 138
12. Repetir o procedimento com a outra lateral
13. Completar o pacote trazendo a ponta restante sobre o material finalizando-o, atentando
para não haver aberturas no pacote evitando entrada de ar
14. Fixar o pacote com fita adesiva
15. Utilizar fita zebrada, como indicador químico classe I, com largura de pelo menos 03
listras de exposição ou 5 cm de comprimento, no fechamento de pacotes de tecido de
algodão
16. Antes da esterilização, identificar a embalagem do artigo com as seguintes informações:
descrição do conteúdo, data do empacotamento/esterilização, data da validade, nome do
funcionário, número do lote/carga
17. Realizar todos os registros necessários em impresso próprio
18. Encaminhar para a esterilização
19. Deixar a unidade limpa e em ordem
20. Higienizar as mãos

PREPARO NO GRAU CIRÚRGICO


21. Cortar o papel grau cirúrgico no tamanho adequado
22. Acomodar a cuba dentro do grau cirúrgico de forma a evitar rasgos
23. Remover o ar do interior das embalagens de papel grau cirúrgico antes da selagem
24. Observar as recomendações para uso adequado do papel grau cirúrgico
25. Proceder com a selagem, que deve ser livre de fissuras, rugas ou de laminação e permitir
a transferência sob técnica asséptica do pacote
26. Antes da esterilização, identificar a embalagem do artigo com as seguintes informações:
descrição do conteúdo, data do empacotamento, data da esterilização, data da validade,
nome do preparador, número do lote
27. Realizar todos os registros necessários em impresso próprio
28. Encaminhar para a esterilização
29. Deixar a unidade limpa e em ordem
30. Higienizar as mãos
Cuidados Especiais:

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 66 de 138
 Comunicar ao enfermeiro para substituir ou solicitar reparos dos materiais danificados
ou que apresentem resultados duvidosos
Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

23. Preparo de pacote para cateterismo vesical

CME 6.23 Página 1/2


PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/2019
Tarefa: PREPARO DE PACOTE PARA CATETERISMO Revisão:
VESICAL
Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

Resultados Esperados:
 Adoção da técnica correta para o preparo do material
 Fornecer material livre de contaminação
Recursos Necessários:
1. E.P. I (máscara, luvas de procedimento, óculos)
2. Uma cuba rim
3. Uma pinça para anti-sepsia (cheron ou foerster)
4. Um campo fenestrado 50 x 50cm

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 67 de 138
5. Campo de algodão duplo
6. Fita adesiva
7. Fita de autoclave
8. Caneta
Atividades:
1. Paramentar com o E.P.I.
2. Realizar a conferência do material recebido para processamento
3. Separar os materiais, observando se existe marcação por setor
4. Colocar o campo duplo sobre a mesa em forma de losango
5. Colocar a cuba-rim com abertura voltada para cima sobre o campo duplo
6. Colocar o campo fenestrado dobrado dentro da cuba-rim
7. Colocar a pinça (cheron ou foerster) sobre o campo fenestrado
8. Pegar a ponta voltada para o funcionário e cobrir o material
9. Fazer uma dobra externa na ponta
10. Pegar uma das laterais do campo e fazer uma outra dobra sobrepondo à primeira
11. Fazer uma dobra externa na ponta
12. Repetir o procedimento com a outra lateral
13. Completar o pacote trazendo a ponta restante sobre o material finalizando-o, atentando
para não haver aberturas no pacote evitando entrada de ar
14. Fixar o pacote com fita adesiva e a fita teste para autoclave
15. Identificar a embalagem do artigo com as seguintes informações: descrição do conteúdo,
indicação de setor se tiver, data da esterilização, data da validade, nome do funcionário,
número do lote/carga
16. Realizar todos os registros necessários em impresso próprio
17. Encaminhar para a esterilização
18. Deixar a unidade limpa e em ordem
19. Higienizar as mãos
Cuidados Especiais:
 Comunicar ao enfermeiro para substituir ou solicitar reparos dos materiais danificados
ou que apresentem resultados duvidosos
 Observar as articulações e lubrificar sempre que necessário

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 68 de 138
Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

24. Preparo de cotonetes

CME 6.24 Página 1/1


PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/2019
Tarefa: PREPARO DE COTONETES Revisão:
Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem.
N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 69 de 138
Resultados Esperados:
 Oferecer aos setores do hospital cotonetes estéreis para ajudar na limpeza diária e
absorção de pequenos sangramentos quando necessário.
Recursos Necessários:
1. Cotonetes
2. Papel grau cirúrgico de 15cm
3. Máquina seladora
4. Máscara descartável
5. Caneta
Atividades:
1. Higienizar as mãos
2. Colocar a máscara
3. Cortar o papel grau cirúrgico 100x100mm no tamanho de 15 cm
4. Realizar desinfecção da bancada com álcool a 70%
5. Realizar fricção alcoólica das mãos
6. Agrupar 02 cotonetes e colocar no envelope do papel grau cirúrgico
7. Selar a outra extremidade
8. Observar as recomendações para uso adequado do papel grau cirúrgico
9. Encaminhar o pacote para esterilização, quando necessário, devidamente identificado
com nome do material, quantidade existente dentro do pacote, lote/carga, data de
esterilização, data de validade
10. Realizar todos os registros necessários em impresso próprio
11. Encaminhar para a esterilização
12. Deixar a unidade limpa e em ordem
13. Higienizar as mãos
Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 70 de 138
25. Preparo de tampão vaginal

CME Página 1/2


PROCEDIMENT OPERACIONAL 6.25
PADRÃO Emissão:
MAIO/2019
Tarefa: PREPARO DE TAMPÃO VAGINAL Revisão:
Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem
N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

Resultados Esperados:
 Contribuir com o desenvolvimento da técnica cirúrgica, proporcionando a equipe
cirúrgica tampões estéreis
Recursos Necessários:
1. Gaze de rolo
2. Tesoura
3. Linha resistente (Urso ou Nº 10)
4. Fita métrica
5. Grau cirúrgico
6. Caneta
Atividades:
1. Higienizar as mãos
2. Cortar a gaze no tamanho de 40 cm de comprimento x 10 cm de largura
3. Com a gaze estendida no comprimento, dobra uma das pontas para evitar que desfie
4. Dobra a gaze duas vezes ao meio, no sentido do comprimento
5. Com a linha resistente, amarrar a ponta que foi dobrada, dar umas 3 ou 4 voltas bem
firme e amarrar
6. Deixar uma ponta da linha de +/- uns 20 cm
7. Pegando da ponta amarrada com a linha, enrolar toda a gaze no comprimento formando
um caracol

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 71 de 138
8. Ao final, com o pedaço da linha que ficou solta, envolver todo o rolinho de gaze, não
amarrar a linha em torno da gaze só envolver de leve
9. Preparar pacotes com grau cirúrgico no tamanho 15 cm x 12 cm
10. Preparar pacotes com duas unidades e pacotes individuais, de acordo com recomendação
do centro cirúrgico
11. Identificar adequadamente com nome do material, data de preparo, data de validade,
carga da esterilização e assinatura
12. Realizar todos os registros necessários em impresso próprio
13. Encaminhar para a esterilização
14. Manter local limpo e organizado
15. Higienizar as mãos
Cuidados Especiais:
 Não deixar escapar fios de gaze
 Verificar se a linha é bem resistente
 Amarrar a ponta bem firme
 Ao final, quando enrolar a linha não prender e nem dar nó para não dificultar na hora do
manuseio no centro cirúrgico
Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 72 de 138
26. Preparo de tampão de otorrino anterior

CME 6.26 Página 1/2


PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/201
Tarefa: PREPARO DE TAMPÃO DE OTORRINO Revisão:
ANTERIOR
Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

Resultados Esperados:
 Contribuir com o desenvolvimento da técnica cirúrgica, proporcionando a equipe
cirúrgica tampões estéreis
Recursos Necessários:
1. Gaze 7,5 x 7,5
2. Linha nº 10
3. Agulha de costura grossa
4. Tesoura
5. Papel Grau Cirúrgico
6. Caneta

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 73 de 138
Atividades:
1. Higienizar as mãos
2. Pegar um quadrado de gaze
3. Dobrar a gaze ao meio duas vezes no sentido do comprimento
4. Em seguida dobra mais duas vezes no sentido contrário, iniciando por uma das pontas,
fazendo um quadrado pequeno
5. Com a agulha e linha costurar as bordas de todo o quadrado
6. Ao final deixar um pedaço da linha, de mais ou menos 20 cm de comprimento sobrando
presa no meio de uma das bordas
7. A linha restante enrolar, de leve, envolta do quadrado sem dar nós
8. Preparar pacotes com grau cirúrgico no tamanho 15 cm x 12 cm
9. Preparar pacotes com duas unidades e pacotes individuais, de acordo com recomendação
do centro cirúrgico
10. Identificar adequadamente com nome do material, data de preparo, data de validade,
carga de esterilização e assinatura
11. Realizar todos os registros necessários em impresso próprio
12. Encaminhar para a esterilização
13. Manter local limpo e organizado
14. Higienizar as mãos
Cuidados Especiais:
 Não deixar escapar fios de gaze
 Verificar se a linha é bem resistente
 Amarrar bem firme
 Ao final, quando enrolar a linha não prender e nem dar nó para não dificultar na hora do
manuseio no centro cirúrgico
Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 74 de 138
27. Preparo de tampão de otorrino posterior

CME 6.27 Página 1/2


PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO Emissão:

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 75 de 138
MAIO/2019
Tarefa: PREPARO DE TAMPÃO DE OTORRINO Revisão:
POSTERIOR
Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

Resultados Esperados:
 Contribuir com o desenvolvimento da técnica cirúrgica, proporcionando a equipe
cirúrgica tampões estéreis
Recursos Necessários:
1. Gaze 7,5 x 7,5
2. Linha nº 10
3. Tesoura
4. Fita métrica
5. Papel Grau Cirúrgico
6. Caneta
Atividades:
1. Higienizar as mãos
2. Pegar um quadrado de gaze
3. Amarrar a linha, bem firme, no meio do rolinho
4. Enrolar a gaze, no sentido do comprimento, fazendo um rolinho comprido
5. Deixar um pedaço de linha de mais ou menos 20 cm
6. Envolver o rolinho com a linha restante
7. Preparar pacotes com grau cirúrgico no tamanho 15 cm x 12 cm
8. Preparar pacotes com duas unidades e pacotes individuais, de acordo com recomendação
do centro cirúrgico
9. Identificar adequadamente com nome do material, data de preparo, data de validade,
carga de esterilização e assinatura
10. Realizar todos os registros necessários em impresso próprio
11. Encaminhar para a esterilização
12. Manter local limpo e organizado

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 76 de 138
13. Higienizar as mãos
Cuidados Especiais:
 Não deixar escapar fios de gaze
 Verificar se a linha é bem resistente
 Amarrar bem firme
 Ao final, quando enrolar a linha não prender e nem dar nó para não dificultar na hora do
manuseio no centro cirúrgico
Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 77 de 138
28. Preparo de gaze de ioiô

CME 6.28 Página 1/1


PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/2018
Tarefa: PREPARO DE GAZE DE IOIÔ Revisão:
Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem
N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

Resultados Esperados:
 Contribuir com o desenvolvimento da técnica cirúrgica, proporcionando a equipe
cirúrgica material estéreis
Recursos Necessários:
1. Gaze 7,5 x 7,5
2. Tesoura
3. Fita métrica
4. Papel Grau Cirúrgico
5. Caneta
Atividades:

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 78 de 138
1. Higienizar as mãos
2. Pegar um quadrado de gaze
3. Com a gaze em diagonal, envolver no dedo polegar, iniciando por umas das pontas,
cruzando por cima do dedo
4. Em seguida pegar a ponta de cima da gaze e trazer para baixo
5. Depois virar a gaze pelo avesso retirando do dedo
6. Preparar pacotes com grau cirúrgico no tamanho 15 cm x 12 cm
7. Preparar pacotes com duas unidades e pacotes individuais, de acordo com recomendação
do centro cirúrgico
8. Identificar adequadamente com nome do material, data de preparo, data de validade,
carga de esterilização e assinatura
9. Realizar todos os registros necessários em impresso próprio
10. Encaminhar para a esterilização
11. Manter local limpo e organizado
12. Higienizar as mãos
Cuidados Especiais:
 Não deixar escapar fios de gaze
 Amarrar bem firme
Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO
Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

29. Recepção de material contaminado no expurgo

CME 6.29 Página 1/2


PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/19
Tarefa: RECEPÇÃO DE MATERIAL CONTAMINADO NO Revisão:
EXPURGO
Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem. N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 79 de 138
Resultados Esperados:
 Receber todo o material advindo das unidades consumidoras
 Realizar a conferencia e controle de todo material advindo das unidades consumidoras
Recursos Necessários:
1. Uniforme privativo do setor
2. Par de luvas de borracha de cano longo
3. Óculos de proteção
4. Máscara (N 95)
5. Gorro/Touca
6. Sapatos fechados impermeáveis;
7. Avental impermeável de manga longa
8. Caixa para materiais perfuro cortantes
9. Recipiente para lixo comum
10. Recipiente para lixo infectante
11. Livro para registro de recebimento de material contaminado
Atividades:
1. Higienizar as mãos
2. Paramentar-se com os EPI’S para manipular instrumentais e demais artigos
3. Realizar a conferência e o registro de entrada de todos os produtos para saúde recebidos
para processamento na presença do entregador
4. Certificar da ausência de material perfuro-cortante e se necessário proceder ao descarte
adequado. Desprezar material comum, infectante ou perfurocortante nos locais
adequados
5. Encaminhar material para lavagem
6. Manter local limpo e organizado
7. Higienizar as mãos
Cuidados Especiais:
 Receber o material conforme horário padronizado, salvo caso de emergência
 Identificar e notificar a existência de material danificado ou incompleto

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 80 de 138
 Comunicar ao enfermeiro para substituir ou solicitar reparos dos materiais danificados
ou que apresentem resultados duvidosos
 Notificar material com presença de sujidade ressecada
 Advertir a vinda de perfuro cortantes e lixos junto aos materiais
Referências Bibliográficas:

 Enfermagem em Centro de Material e Esterilizacao. Kazuko Uchikawa Graziano, Arlete


Silva e Eliane Molina Psaltikidis. Barueri, SP:Manole, 2011.
 BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução RDC nº15
de 15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento
de produtos para saúde e dá outras providências. Diário Oficial da União nº 54; de 19 de
março de 2012.
 SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENFERMEIROS DE CENTRO CIRÚRGICO,
RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA E CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO
(SOBECC). Práticas Recomendadas,5. ed. São Paulo: SOBECC, 2009.

Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 81 de 138
30. Aplicação da técnica de utilização do detergente enzimático

CME 6.30 Página 1/2


PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/19
Tarefa: APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE UTILIZAÇÃO DO Revisão:
DETERGENTE ENZIMÁTICO
Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

Resultados Esperados:
 Limpeza e remoção de sujidade
Recursos Necessários:
1. Uniforme privativo do setor
2. Par de luvas de borracha de cano longo
3. Óculos de proteção
4. Máscara (N 95)
5. Gorro/Touca
6. Sapatos fechados impermeáveis

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 82 de 138
7. Avental impermeável de manga longa
8. Caixa para materiais perfuro cortantes
9. Recipiente para lixo comum
10. Recipiente para lixo infectante
11. Recipiente plástico
12. Detergente enzimático
13. Detergente neutro
Atividades:
1. Verificar modo de diluição, prazo de validade e tempo de imersão de acordo com
fabricante
2. Higienizar as mãos
3. Paramentar-se com EPI
4. O detergente deve ser compatível com material processado e registrado no Ministério
da Saúde
5. Verificar se todas as pinças estão abertas e os materiais desmontados
6. Colocar toda a superfície do material em contato com a solução, observando o tempo de
exposição
7. Realizar enxague de forma abundante
8. Desprezar o material
9. Retirar os EPI’S ao término das atividades
10. Manter local limpo e organizado
11. Higienizar as mãos
Cuidados Especiais:
 Os detergentes não dispensam a ação mecânica por meio de fricção com uso de escovas
e esponjas
 É fundamental a abertura de pinças e desmontagem de materiais complexos
 A solução deverá ser trocada a cada uso ou sempre que necessário
Referências Bibliográficas:
 Enfermagem em Centro de Material e Esterilização. Kazuko Uchikawa Graziano, Arlete
Silva e Eliane Molina Psaltikidis. Barueri, SP: Manole, 2011.

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 83 de 138
 Práticas Recomendadas SOBECC, 5ª edição, 2009.
Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

31. Diluição da solução enzimática para lavagem do material médico-hospitalar

CME 6.31 Página 1/2


PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/19
Revisão:

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 84 de 138
Tarefa: DILUIÇÃO DA SOLUÇÃO ENZIMÁTICA PARA
LAVAGEM DO MATERIAL MÉDICO-HOSPITALAR
N.01 MAIO/21
Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem
Frequência: Diária

Resultados Esperados:
 Utilizar quantidades adequadas de solução com a finalidade de evitar resíduos de
detergente enzimático nos artigos, o que pode provocar eventos adversos
Recursos Necessários:
1. Uniforme privativo do setor
2. Par de luvas de borracha de cano longo
3. Óculos de proteção
4. Máscara (N 95)
5. Gorro/Touca
6. Sapatos fechados impermeáveis
7. Avental impermeável de manga longa
8. Cuba plástica
9. Água, solução enzimática
10. Medidor
Atividades:
1. Higienizar as mãos
2. Utilizar EPI
3. Início de cada plantão pegar a cuba plástica acrescentar água utilizando o recipiente
próprio de 5 litros para mensurar a quantidade de água
4. Para cada cuba plástica acrescentar 10 (dez) litros de água
5. Para adicionar a Solução Enzimática utilizar o recipiente próprio, identificado para
mensurá-la
6. Realizar a diluição do detergente enzimático conforme instruções do fabricante (ml/L
de água)
7. Verificar o prazo de validade após a diluição, o tempo de imersão e o método de
utilização do produto, conforme recomendações do fabricante;

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Versão 2.0 Página 85 de 138
8. Identificar com o nome do produto utilizado, data e horário do preparo, data e horário
da validade da solução e nome do funcionário que preparou.
9. Trocar a água a cada utilização ou sempre que necessário
10. Ao final de cada plantão após desprezar/descartar última água realizar a lavagem das
cubas e proceder a sua desinfecção
11. Ao término secar as cubas e guarda-las adequadamente
12. Retirar EPI
13. Manter local limpo e organizado
14. Higienizar as mãos
Cuidados Especiais:
 Verificar se o detergente enzimático diluído encontra-se em condições de uso
 Identificar alterações nas características físico-químicas do produto
 Iniciar o uso logo após a diluição
 Trocar a solução após cada uso, ou na presença de sujidade visível, odor ou espuma
 Deixar ambiente organizado
Referências Bibliográficas:
 Informações segundo o Fabricante – CICLO ZYME – EXTRA da Ciclo Farma

Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

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Versão 2.0 Página 86 de 138
32. Diluição do ácido peracético a 2%

CME 6.32 Página 1/2


PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/19
Tarefa: DILUIÇÃO DO ÁCIDO PERACÉTICO A 2% Revisão:
Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem
N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

Resultados Esperados:
 Garantir o uso do produto conforme instruções e recomendações do fabricante
Recursos Necessários:
1. Uniforme privativo do setor
2. Par de luvas de borracha de cano longo
3. Óculos de proteção
4. Máscara com três filtros
5. Gorro/Touca
6. Sapatos fechados impermeáveis
7. Avental impermeável de manga longa
8. Recipiente plástico não transparente
9. Água destilada ou filtrada por processo de osmose reversa
10. Ácido peracético a 2%
11. Medidor

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Versão 2.0 Página 87 de 138
Atividades:
1. Lavar as mãos
2. Paramentar-se com os EPI’s
3. Usar recipiente de plástico não transparente, pois a solução é fotossensível
4. Medir a quantidade do ácido peracético conforme instruções do fabricante, quando a
solução não vier pronta para uso e adicionar água no recipiente plástico na proporção
da diluição
5. Quando a solução do ácido peracético vier pronta para uso, coloca-se somente a
solução no depósito de plástico
6. Identificar a hora e data do preparo da solução no recipiente
7. Ao final de cada plantão após desprezar/descartar última água, realizar a lavagem das
cubas e proceder a sua desinfecção
8. Ao término secar as cubas e guarda-las adequadamente
9. Retirar EPI
10. Manter local limpo e organizado
11. Higienizar as mãos
Cuidados Especiais:
 Manuseio especializado
 Irritante a pele
 Vapores são irritantes
 Baixa estabilidade à estocagem
 Incompatível com ferro e cobre
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Versão 2.0 Página 88 de 138
33. Limpeza manual dos instrumentais cirúrgicos

CME 6.33 Página 1/3


PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/19
Tarefa: LIMPEZA MANUAL DOS INSTRUMENTAIS Revisão:
CIRÚRGICOS
Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

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Versão 2.0 Página 89 de 138
Resultados Esperados:
 Adoção da técnica correta para a devida limpeza do material
 Reduzir carga microbiana
 Remover contaminantes de natureza orgânica e inorgânica
 Prevenir deterioração
 Preservar o material
 Assegurar a limpeza do material sem risco de contaminação
 Oferecer artigos em perfeitas condições de uso
 Garantir a eficácia do processo de desinfecção e esterilização
Recursos Necessários:
1. Uniforme privativo do setor
2. Par de luvas de borracha de cano longo
3. Óculos de proteção
4. Máscara (N 95)
5. Gorro/Touca
6. Sapatos fechados impermeáveis;
7. Avental impermeável de manga longa
8. Caixa para materiais perfuro cortantes
9. Recipiente para lixo comum
10. Recipiente para lixo infectante
11. Recipiente plástico
12. Esponjas macias
13. Escovas de vários tipos e tamanhos, de cerdas macias, destinada a limpeza adequada
de cada tipo de material
14. Detergente enzimático
15. Solução alcalina
16. Desincrustantes e lubrificantes quando necessário
17. Compressas limpas
18. Livro para registro de recebimento de material contaminado
Atividades:

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 90 de 138
1. Higienizar as mãos
2. Paramentar-se com os EPI’S para manipular instrumentais e demais artigos
3. Separar as pinças de ponta traumática e lavar separadamente para evitar traumas. Limpar
os instrumentais perfuro cortantes separados dos demais
4. Fazer a pré-limpeza, retirando o excesso de matéria orgânica em água corrente com
escova, aplicando jatos de água para a remoção da sujidade grosseira
5. Abrir, desconectar e desmontar os materiais quando for necessário
6. Selecionar a solução de limpeza apropriada. Diluir a solução de detergente enzimático
no recipiente de plástico conforme a orientação do fabricante (devendo ser uma nova
diluição para cada início de processo de limpeza)
7. Imergir completamente todo o instrumental cirúrgico desmontado e abertos, mantendo
a solução em contato com o instrumental o tempo determinado pelo fabricante
8. Completar os espaços vazios do lúmen usando seringa quando necessário
9. Lavar peça por peça com escova de cerdas firmes e não abrasivas, friccionando o corpo,
as articulações e a cremalheira da pinça, na direção das ranhuras, por no mínimo 05
vezes, utilizando a solução de detergente
10. Utilizar esponjas não abrasivas somente para friccionar superfícies lisas e extensas como
bandejas, bacias e cubas
11. Aplicar jatos de água, conectando o bico da pistola, para auxiliar na remoção da sujidade
de lumens e reentrâncias
12. Enxaguar abundantemente, peça por peça, os artigos em água corrente potável e fazer o
enxágue final deixando o material por alguns segundos de molho em recipiente apenas
com água potável
13. Enxaguar materiais com lúmen conectando o bico da pistola com água sobre pressão em
uma das extremidades
14. Secar cada instrumental com tecido macio, de cor clara que não libere fibras
15. Inspecionar criteriosamente a qualidade da limpeza com boa iluminação. Fazer revisão
observando sujidade, quebras e rachaduras
16. Lubrificar as articulações do instrumental cirúrgico com lubrificantes próprios,
permeáveis ao vapor e com ph neutro, quando necessário
17. Encaminhar o material para sala de preparo

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Versão 2.0 Página 91 de 138
18. Ao final de cada plantão após desprezar/descartar última água, realizar a lavagem das
cubas e proceder a sua desinfecção
19. Ao término secar as cubas e guarda-las adequadamente
20. Retirar EPI
21. Manter local limpo e organizado
22. Higienizar as mãos
Cuidados Especiais:
 Separar o instrumental cortante e o material pesado
 Não utilizar esponjas de aço e produtos abrasivos, pois estes danificam o material
 Submeter os instrumentais cirúrgicos ao processo de limpeza o mais breve possível
para facilitar a remoção de sujidade aderida em reentrâncias
 Verificar se existe instrumental danificado e fazer sua substituição
 Enxaguar abundantemente com agua corrente
 Secar os instrumentos com auxílio da compressa ou pano de algodão macio que não
solte fibras
 Na ausência da máquina lavadora ultrassônica e/ou termodesinfectadora, realizar a
lavagem manual dos instrumentais, utilizando escovas ou esponjas, atentando para
junções e cremalheiras
Referências Bibliográficas:
 Enfermagem em Centro de Material e Esterilizacao. Kazuko Uchikawa Graziano, Arlete
Silva e Eliane Molina Psaltikidis. Barueri, SP:Manole, 2011.
 BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução RDC nº15
de 15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento
de produtos para saúde e dá outras providências. Diário Oficial da União nº 54; de 19 de
março de 2012.
 SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENFERMEIROS DE CENTRO CIRÚRGICO,
RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA E CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO
(SOBECC). Práticas Recomendadas,5. ed. São Paulo: SOBECC, 2009.
Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

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Versão 2.0 Página 92 de 138
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34. Processamento de produtos de assistência respiratória e tubulares

CME 6.34 Página 1/3


PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/19
Tarefa: PROCESSAMENTO DE PRODUTOS DE Revisão:
ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA E TUBULARES
Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

Resultados Esperados:
 Reduzir carga microbiana
 Remover contaminantes de natureza orgânica e inorgânica
 Prevenir deterioração
 Preservar o material
 Assegurar a limpeza do material sem risco de contaminação
 Oferecer artigos em perfeitas condições de uso

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Versão 2.0 Página 93 de 138
 Garantir a eficácia do processo de desinfecção e esterilização
Recursos Necessários:
1. Uniforme privativo do setor
2. Par de luva de borracha cano longo
3. Óculos de proteção
4. Máscara (N 95)
5. Gorro/Touca
6. Sapatos fechados impermeáveis
7. Avental impermeável de manga longa
8. Cuba plástica, grande com tampa
9. Hipoclorito de Sódio
10. Solução Enzimática
11. Escovas de limpeza
12. Bucha
13. Seringa de 60 ml
14. Panos limpos
Atividades:
1. Lavar as mãos
2. Usar EPI para manipular instrumentais e demais artigos
3. Realizar a conferência e o registro de entrada de todos os produtos para saúde recebidos
para processamento na presença do entregador
4. Selecionar a solução de limpeza apropriada e diluir a solução de detergente conforme a
orientação do fabricante (devendo ser uma nova diluição para cada início de processo
de limpeza)
5. Desconectar cuidadosamente válvulas, diafragmas e pequenos copos de reservatório
antes de realizar a limpeza
6. Imergir completamente todo o material na solução em recipiente plástico por tempo
determinado pelo fabricante e lavar os artigos com escovas adequadas
7. Completar os espaços vazios do lúmen usando seringa quando necessário
8. Lavar peça por peça, friccionando todas as superfícies do artigo com esponja ou escova
de cerdas firmes e não abrasivas embebida em água e sabão

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 94 de 138
9. Aplicar jatos de água, conectando o bico da pistola, para auxiliar na remoção da sujidade
de lumens e reentrâncias
10. Enxaguar os artigos em água corrente
11. Se utilizar ortoftalaldeído ou ácido peracético seguir orientações dos fabricantes desses
desinfetantes
12. Após retira-los do desinfetante realizar enxague abundante
13. Secar os artigos com compressas ou campos limpos
14. Proceder com a montagem de todos os materiais verificando sua funcionalidade antes
de encaminhar para esterilização de baixa temperatura
15. Retirar EPI
16. Manter local limpo e organizado
17. Higienizar as mãos

Material tubular

18. Adquirir produtos transparentes, quando for feita a opção por itens reprocessáveis
19. Realizar a limpeza utilizando solução de detergente enzimático, submergindo
completamente as tubulações pelo tempo preconizado pelo fabricante. Completar os
espaços vazios do lúmen com solução de detergente usando seringa quando necessário
20. Realizar a limpeza mecânica manual, por meio de jatos de água sob pressão em
abundância com escovas cilíndricas apropriadas para cada diâmetro e comprimento do
lúmen
21. Enxaguar os produtos abundantemente em água corrente potável, utilizando torneiras
com bico de pressão ou de pistolas de água sob pressão
22. Optar pelo processamento termorresistente ou termossensivel, considerando as
características de compatibilidade do produto com o processo a ser submetido
23. Retirar EPI
24. Manter local limpo e organizado
25. Higienizar as mãos

Cuidados Especiais:

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 95 de 138
 Só receber o material se o mesmo estiver completo
 Ter cuidado ao desmontar os materiais para não perder peças pequenas
 Ao termino, montar todo o material e verificar sua funcionalidade
 Se necessário separar material por setor
Referências Bibliográficas:
 BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução RDC nº15
de 15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento
de produtos para saúde e dá outras providências. Diário Oficial da União nº 54; de 19 de
março de 2012.
 GRAZIANO, K.U; SILVA, A; PSALTIKIDIS, E.M. Enfermagem em Centro de
Material e esterilização. Barueri, SP: Manole, 2011.
 SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENFERMEIROS DE CENTRO CIRÚRGICO,
RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA E CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO
(SOBECC). Práticas Recomendadas, 5. ed. São Paulo:SOBECC, 2009.

Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

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Versão 2.0 Página 96 de 138
35. Limpeza e desinfecção de cabos e lâminas de laringoscópio

CME 6.35 Página 1/2


PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/19
Tarefa: LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE CABOS E Revisão:
LÂMINAS DE LARINGOSCÓPIO
Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

Resultados Esperados:
 Realizar a limpeza e desinfecção de cabos e lâminas de laringoscópio após cada
utilização
Recursos Necessários:
1. Uniforme privativo do setor
2. Par de luva de borracha cano longo
3. Óculos de proteção
4. Máscara (N 95)
5. Gorro/Touca
6. Sapatos fechados impermeáveis
7. Avental impermeável de manga longa
8. Laringoscópio SEM PILHAS
9. Cuba Plástica
10. Recipiente com tampa e ou sacos plásticos
11. Detergente líquido
12. Esponja
13. Campos limpos para secar
14. Campos limpos para desinfecção

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 97 de 138
15. Álcool a 70%
Atividades:
1. Higienizar as mãos
2. Usar EPI para manipular instrumentais e demais artigos
3. Desmontar todo o conjunto
4. Retirar a lâmpada da lâmina
5. Lavar a lâmina do laringoscópio com esponja macia na solução de água e detergente
líquido (não deixar de molho)
6. Enxaguar a lâmina abundantemente com água corrente
7. Secar a lâmina com um campo ou compressa limpa
8. Friccionar álcool a 70% na lâmina por três vezes e deixar secar espontaneamente
9. Limpar o cabo do laringoscópio externamente com um campo ou compressa umedecida
em solução de água e detergente líquido
10. Remover a solução com auxílio de um pano umedecido em água
11. Secar o cabo com um campo limpo
12. Friccionar álcool a 70% no cabo por três vezes e deixar secar espontaneamente
13. Montar o laringoscópio, colocando a lâmpada no local próprio e testar seu
funcionamento
14. Guardar o laringoscópio desmontado em compressa limpa em recipiente limpo e seco
com tampa ou saco plástico transparente
15. Retirar EPI
16. Manter local limpo e organizado
17. Higienizar as mãos
Cuidados Especiais:
 Certificar se o cabo está sem as pilhas antes de realizar a desinfecção
 Este material não pode ser deixado imerso em soluções
 Testar o funcionamento das lâmpadas, das pilhas e das lâminas do laringoscópio após
desinfecção
 Guardar o laringoscópio desmontado, protegido em saco plástico ou recipiente com
tampa.
Referências Bibliográficas:

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Versão 2.0 Página 98 de 138
 POP Nº 44 limpeza e desinfecção de cabos e lâminas de laringoscópio Secretaria
Municipal de Saúde de Ribeirão Preto. DATA: 25/03/13.
 CCIH – HUAC, Janeiro/2014
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36. Lavagem e desinfecção das cânulas de guedel

CME 6.36 Página 1/2


PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/19
Tarefa: LAVAGEM E DESINFECÇÃO DAS CÂNULAS DE Revisão:
GUEDEL
Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

Resultados Esperados:
 Manter as Cânulas de guedel desinfetadas e prontos para o uso
Recursos Necessários:
1. Uniforme privativo do setor

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 99 de 138
2. Par de luva de borracha cano longo
3. Óculos de proteção
4. Máscara (N 95)
5. Gorro/Touca
6. Sapatos fechados impermeáveis
7. Avental impermeável de manga longa
8. Água corrente
9. Cuba Plástica
10. Recipiente com tampa e ou sacos plásticos
11. Detergente enzimático ou neutro
12. Esponja
13. Campos limpos para secar
14. Campos limpos para desinfecção
15. Solução de Hipoclorito ou Ácido Peracético em recipiente próprio com tampa
Atividades:
1. Higienizar as mãos;
2. Usar EPI para manipular instrumentais e demais artigos
3. Lavar com água e detergente enzimático ou neutro com o auxílio de uma escova e bucha
4. Enxaguar em água corrente
5. Secar com compressas limpas e secas externamente e internamente com ar comprimido
6. Início de cada plantão pegar a cuba plástica acrescentar água utilizando o recipiente
próprio de 5 litros para mensurar a quantidade de água
7. Para diluição da Solução de Hipoclorito colocar, na cuba plástica 05 (cinco) litros de
água
8. Para adicionar a Solução de Hipoclorito utilizar o recipiente próprio, identificado para
mensurá-lo.
9. A quantidade de Hipoclorito será de 50 ml para cada 5 litros de água
10. Após realizar a lavagem com água e sabão das cânulas de guedel, coloca-las na solução
de hipoclorito por 10 minutos
11. Trocar a água sempre que necessário

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Versão 2.0 Página 100 de 138
12. Ao final de cada plantão após desprezar/ descartar última água, realizar a lavagem das
cubas e proceder a sua desinfecção
13. Ao término secar as cubas e guarda-las adequadamente;
14. Retirar EPI
15. Manter local limpo e organizado
16. Higienizar as mãos

Desinfeção Com Ácido Peracético


17. Após realizar a lavagem com água e sabão das cânulas de guedel, colocar as cânulas de
guedel no Ác. peracético, deixando-os totalmente submersos, seguir recomendação do
fabricante com relação ao tempo de imersão
18. Após este tempo enxaguar com água corrente exaustivamente
19. Seca-los internamente com ar comprimido e externamente com compressas limpas e
secas
20. O material desinfetado deverá ser guardado em local adequado e protegido da poeira em
embalagens individuais ou recipientes com tampa
21. Ao final de cada plantão seguir a recomendação do fabricante com relação ao descarte
adequado do ácido peracético
22. Higienizar e secar as cubas e guarda-las adequadamente
23. Retirar EPI
24. Manter local limpo e organizado
25. Higienizar as mãos
Cuidados Especiais:
 A cânula de guedel não pode ser autoclavada

Referências Bibliográficas:
 POP HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS NEVES DISPONIVEL:
http://www.gracas.org.br/pops/exibindo.php ACESSO: 02/06/2019

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Versão 2.0 Página 101 de 138
Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

37. Lavagem dos fixadores da fisioterapia

CME 6.37 Página 1/2


PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/19
Tarefa: LAVAGEM DOS FIXADORES DA FISIOTERAPIA Revisão:
Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem
N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

Resultados Esperados:
 Manter material limpo
Recursos Necessários:
1. Uniforme privativo do setor
2. Par de luva de borracha cano longo
3. Óculos de proteção
4. Máscara (N 95)
5. Gorro/Touca
6. Sapatos fechados impermeáveis
7. Avental impermeável de manga longa
8. Cuba Plástica
9. Sabão líquido
10. Água
Atividades:
1. Higienizar as mãos
2. Usar EPI para manipular instrumentais e demais artigos
3. Diluir o sabão líquido em água
4. Caso o fixador apresente alguma sujidade aparente, colocar em solução enzimática

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 102 de 138
5. Receber o material e colocá-lo de molho na solução de sabão líquido por +/- 10 minutos
6. Proceder com o enxague dos fixadores em água corrente abundante, esfregando-os
7. Observar e certificar que todo o sabão foi removido no enxague
8. Retirar o excesso de água com um campo limpo
9. Coloca-los para secar de acordo com as condições existentes na CME
10. Quando estiverem secos, guarda-los em saco plástico, identifica-los para encaminha-los
ao setor de fisioterapia
11. Retirar EPI
12. Manter local limpo e organizado
13. Higienizar as mãos
Cuidados Especiais:
 . NÃO COLOCAR os fixadores de molho em SOLUÇÃO DE CLORO, em hipótese
alguma, isso danifica o material
 Quando estiverem secos, guarda-los em saco plástico, identificado para encaminha-los
ao setor de fisioterapia

Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

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Versão 2.0 Página 103 de 138
38. Lavagem dos tubos de ensaio do banco de sangue

CME 6.38 Página 1/2


PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/19
Tarefa: LAVAGEM DOS TUBOS DE ENSAIO DO BANCO Revisão:
DE SANGUE
Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

Resultados Esperados:
 Material limpo
 Reduzir carga microbiana

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Versão 2.0 Página 104 de 138
 Remover contaminantes de natureza orgânica e inorgânica
Recursos Necessários:
1. Uniforme privativo do setor
2. Par de luva de borracha cano longo
3. Óculos de proteção
4. Máscara (N 95)
5. Gorro/Touca
6. Sapatos fechados impermeáveis
7. Avental impermeável de manga longa
8. Água corrente
9. Cuba Plástica
10. Solução Enzimática
11. Escova
12. Estante para secagem
Atividades:
1. Higienizar as mãos
2. Utilizar EPI para manipular instrumentais e demais artigos
3. Diluir a solução enzimática de acordo com a indicação do fabricante
4. Receber o material e colocá-lo na solução enzimática, obedecendo o tempo que
recomenda o fabricante
5. Proceder à lavagem dos tubos, um a um, em água corrente utilizando-se de escovas
adequadas para a limpeza do lume
6. Proceder com o enxague dos tubos, um a um, em água corrente utilizando-se das escovas
para a retirada do excesso de solução do lume
7. Colocar os tubos de ensaio de molho em uma cuba com água limpa por dez (10) minutos
com o objetivo de retirar qualquer resíduo da solução enzimática
8. Conferir se estão realmente limpos, caso contrário proceder novamente com todo o
processo. Se não conseguir remover a sujeira descartar o frasco e contabilizar esse
descarte para que o setor seja informado
9. Coloca-los para secar, invertidos na estante, com a abertura para baixo, a fim de que
escorra toda água

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Versão 2.0 Página 105 de 138
10. Depois de todos secos, encaminhar a sala de preparo
11. Retirar EPI
12. Manter local limpo e organizado
13. Higienizar as mãos
Cuidados Especiais:
 Certificar que não haja resíduos de solução enzimática
 Só encaminhar os tubos de ensaio para a sala de preparo quando os mesmos estiverem
totalmente secos e limpos
Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

39. Lavagem de kit de nebulização (NBZ)

CME 6.39 Página 1/2

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Versão 2.0 Página 106 de 138
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/19

Tarefa: LAVAGEM DE KIT DE NEBULIZAÇÃO (NBZ) Revisão:


Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem
N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

Resultados Esperados:
 Adoção da técnica correta para a limpeza do material
 Reduzir carga microbiana
 Remover contaminantes de natureza orgânica e inorgânica
 Prevenir deterioração
 Preservar o material
 Assegurar a limpeza do material sem risco de contaminação
 Oferecer artigos em perfeitas condições de uso
 Garantir a eficácia do processo de desinfecção e esterilização
Recursos Necessários:
1. Uniforme privativo do setor
2. Par de luva de borracha cano longo
3. Óculos de proteção
4. Máscara (N 95)
5. Gorro/Touca
6. Sapatos fechados impermeáveis
7. Avental impermeável de manga longa
8. Cuba plástica, grande com tampa
9. Hipoclorito de Sódio
10. Solução Enzimática
11. Escovas de limpeza
12. Bucha
13. Seringa de 60 ml
14. Pano ou compressa limpa

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 107 de 138
Atividades:
1. Higienizar as mãos antes de iniciar
2. Usar EPI para manipular instrumentais e demais artigos
3. Realizar a conferência e o registro de entrada de todos os produtos para saúde
recebidos para processamento na presença do entregador
4. Selecionar a solução de limpeza apropriada, e diluir a solução de detergente
enzimático conforme a orientação do fabricante (devendo ser uma nova diluição
para cada início de processo de limpeza)
5. Desconectar cuidadosamente todos os componentes antes de realizar a limpeza
6. Imergir na solução em recipiente plástico por tempo determinado pelo fabricante e
lavar os artigos com escovas adequadas
7. Friccionar todas as superfícies do artigo com esponja ou escova embebida em água e
sabão
8. Introduzir com auxílio de seringa de 60 ml um jato forte de solução de detergente
enzimático dentro dos lumes dos tubos
9. Enxaguar os artigos em água corrente e abundante
10. Se utilizar ortoftalaldeído ou ácido peracético seguir orientações dos fabricantes desses
desinfetantes
11. Enxaguar os componentes do kit com água em abundância
12. Deixar escorrer sobre compressas ou panos limpos
13. Secar os artigos com compressas ou campos limpos antes de encaminhar para
esterilização de baixa temperatura
14. Retirar EPI
15. Manter local limpo e organizado
16. Higienizar as mãos
Cuidados Especiais:
 Comunicar ao enfermeiro para substituir ou solicitar reparos dos materiais danificados
ou que apresentem resultados duvidosos

Referências Bibliográficas:

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 108 de 138
 POP – Secretaria Municipal de Saúde Londrina – PR-2016 Disponível em:
http://www1.londrina.pr.gov.br/dados/images/stories/Storage/sec_saude/protocolos_cli
nicos_saude/pop_esterilizacao2.pdf Acesso em: 19 jun.2018.
Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

40. Lavagem de almotolia

CME 6.40 Página 1/2


PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/19
Tarefa: LAVAGEM DE ALMOTOLIA Revisão:
Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem
N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

Resultados Esperados:
 Adoção da técnica correta para a limpeza do material
Recursos Necessários:
1. Uniforme privativo do setor
2. Par de luva de borracha cano longo
3. Óculos de proteção
4. Máscara (N 95)
5. Gorro/Touca
6. Sapatos fechados impermeáveis

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Versão 2.0 Página 109 de 138
7. Avental impermeável de manga longa
8. Recipiente de plástico
9. Escova de nylon para lavagem de tubos
10. Esponja macias
11. Detergente enzimático ou detergente neutro
12. Compressas ou panos limpos
Atividades:
1. Paramentar com E.P.I.
2. Realizar a conferência e o registro de entrada de todos os produtos para saúde
recebidos para processamento na presença do entregador
3. Desprezar o conteúdo das almotolias na pia
4. Retirar os rótulos se tiver e desconectar a tampa
5. Lavar as almotolias em água corrente pra retirada do excesso de produto
6. Diluir o detergente enzimático ou neutro de acordo com as recomendações do
fabricante
7. Imergir as almotolias e as tampas no recipiente plástico, deixando-os totalmente
imerso na solução
8. Deixar agir de acordo com as recomendações do fabricante
9. Retirar as almotolias e as tampas do recipiente
10. Lavar em água corrente, individualmente com auxílio de escova
11. Deixar as almotolias e tampas com abertura para baixo, sobre uma compressa limpa,
até a secagem total
12. Acondicionar as almotolias em sacos plásticos e encaminhá-las para esterilização de
baixa temperatura
13. Retirar EPI
14. Manter local limpo e organizado
15. Higienizar as mãos
Cuidados Especiais:
 Comunicar ao enfermeiro para substituir ou solicitar reparos dos materiais danificados
ou que apresentem resultados duvidosos
Referências Bibliográficas:

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 110 de 138
 POP – Secretaria Municipal de Saúde Londrina – PR-2016 Disponível em:
http://www1.londrina.pr.gov.br/dados/images/stories/Storage/sec_saude/protocolos_cli
nicos_saude/pop_esterilizacao2.pdf Acesso em: 19 jun.2018.
Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

41. Lavagem e desinfecção do espaçador

CME 6.41 Página 1/2


PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/19
Tarefa: LAVAGEM E DESINFECÇÃO DO ESPAÇADOR Revisão:
Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem
N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

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Versão 2.0 Página 111 de 138
Resultados Esperados:
 Adoção da técnica correta para o empacotamento do material
Recursos Necessários:
1. Uniforme privativo do setor
2. Par de luva de borracha cano longo
3. Óculos de proteção
4. Máscara (N 95)
5. Gorro/Touca
6. Sapatos fechados impermeáveis
7. Avental impermeável de manga longa
8. Escovas tubulares
9. Esponja macia
10. Detergente enzimático
11. Hipoclorito de sódio
12. Recipiente plástico fosco e com tampa
13. Compressa ou pano limpo
Atividades:
1. Paramentar com E.P.I.
2. Realizar a conferência e o registro de entrada de todos os produtos para saúde
recebidos para processamento na presença do entregador
3. Desmontar as peças do espaçador
4. Imergir as peças em solução de detergente enzimático
5. Lavar bem cada uma das partes com auxílio da esponja e da escova
6. Lavar as partes do espaçador com água corrente abundantemente
7. Colocar o corpo do espaçador e demais peças na posição vertical em cima de uma
compressa ou pano limpo para escorrer, secar se necessário
8. Montar e armazenar, após conferencia, em saco plástico e encaminhar para
esterilização de baixa temperatura
9. Retirar EPI
10. Manter local limpo e organizado

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Versão 2.0 Página 112 de 138
11. Higienizar as mãos
FLUXO DE RECEBIMENTO E LIMPEZA DOS ESPAÇADORES DA ESPIROMETRIA
 Receber e conferir a quantidade de espaçadores recebida.
 Solicitar do profissional que for entregar o material no expurgo que registre a quantidade
entregue, datar e assinar.
PREPARO PARA LIMPEZA
 Realizar uma pré-lavagem em água corrente.
 Limpe rigorosamente o equipamento ou material a ser desinfetado, seguindo os protocolos da
instituição.
 Lembre-se de limpar e enxaguar rigorosamente também os lumens.
 Colocar os espaçadores imerso em solução enzimática pelo tempo indicado pelo fabricante.
 Em seguida realizar a lavagem mecânica com esponja/bucha, água e sabão neutro. Resíduos de
sujeira impedem a desinfecção adequada.
DESINFECÇÃO
 Diluir o Hipoclorito a 10% para transformar em Hipoclorito a 0,1% da seguinte forma:
50ml de Hipoclorito a 10% em 5000ml de água (5 litros de água).
 Colocar os espaçadores imerso em solução desinfetante de Hipoclorito à 0,1% pelo tempo de
30 minutos.
 Se houver lumens, faça o preenchimento deles com uma seringa.
 Feche a tampa do recipiente e marque o tempo de desinfecção.
ENXÁGUE
 Após o período de imersão realizar um enxague rigoroso em água corrente.
 Após o enxague em água corrente deixar o material imerso em água limpa por no mínimo 1 (um)
minuto a fim de não deixar resíduos da solução. Resíduos da solução em contato com pacientes
que apresentem sensibilidade podem provocar uma reação alérgica.
 Após enxaguar, deixar o material secar antes de acondiciona-los.
 Depois de secos acondiciona-los em recipiente limpo e com tampa, mantendo o recipiente
sempre fechado.
 Despreze toda a água de enxague, não utilize a água para lavagem ou para qualquer outra
finalidade.

3. DESCARTE E HIGIENE DA CAIXA

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Versão 2.0 Página 113 de 138
O Hipoclorito deve ser trocado a cada vinte quatro horas (24h), ou quando necessário.
O recipiente de imersão dos materiais deve ser higienizado a cada troca do Hipoclorito.
Toda vez que é trocada a solução, a limpeza deve ser efetuada com água e sabão neutro. O
enxágue deve ser eficiente para não ficar resíduo e realizar a secagem do recipiente.
Cuidados Especiais:
 Comunicar ao enfermeiro para substituir ou solicitar reparos dos materiais danificados
ou que apresentem resultados duvidosos
Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO
Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

42. Limpeza e desinfecção de ambu

CME 6.42 Página 1/2


PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/19
Tarefa: LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE AMBU Revisão:
Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem
N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

Resultados Esperados:
 Adoção da técnica correta para a limpeza do material
 Disponibilizar artigos prontos para uso no serviço e oferecer segurança aos usuários
Recursos Necessários:
1. Uniforme privativo do setor
2. Par de luva de borracha cano longo
3. Óculos de proteção
4. Máscara (N 95)
5. Gorro/Touca
6. Sapatos fechados impermeáveis
7. Avental impermeável de manga longa
8. Ambu

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Versão 2.0 Página 114 de 138
9. Recipiente plástico com tampa
10. Hipoclorito de sódio a 1%
11. Esponja macia
12. Detergente enzimático
13. Compressa ou pano limpo
Atividades:
1. Paramentar com E.P.I.
2. Realizar a conferência e o registro de entrada de todos os produtos para saúde
recebidos para processamento na presença do entregador
3. Desconectar as peças do ambu
4. Limpar a parte externa da bolsa ventilatória com auxílio de compressa limpa e sabão,
evitando a entrada de água no interior da bolsa
5. Lavar os componentes com água e sabão
6. Enxaguar com água em abundância
7. Colocar os componentes para secar
8. Deixar escorrer em pano limpo, depois secar se necessário
9. Conferir, montar e armazenar em saco plástico e encaminhar para esterilização de
baixa temperatura
10. Retirar EPI
11. Manter local limpo e organizado
12. Higienizar as mãos
Cuidados Especiais:
 Comunicar ao enfermeiro para substituir ou solicitar reparos dos materiais danificados
ou que apresentem resultados duvidosos
Referências Bibliográficas:
 POP – Secretaria Municipal de Saúde Londrina – PR-2016 Disponível em:
http://www1.londrina.pr.gov.br/dados/images/stories/Storage/sec_saude/protocolos_cli
nicos_saude/pop_esterilizacao2.pdf Acesso em: 19 jun.2018.
Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

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Versão 2.0 Página 115 de 138
Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

43. Limpeza e desinfecção de umidificadores

CME 6.43 Página 1/2


PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/19
Tarefa: LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE Revisão:
UMIDIFICADORES
Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 116 de 138
Resultados Esperados:
 Adoção da técnica correta para a limpeza do material
Recursos Necessários:
1. Uniforme privativo do setor
2. Par de luva de borracha cano longo
3. Óculos de proteção
4. Máscara (N 95)
5. Gorro/Touca
6. Sapatos fechados impermeáveis
7. Avental impermeável de manga longa
8. Esponja macia
9. Escova
10. Solução Enzimática
11. Recipiente plástico com tampa
12. Panos limpos
Atividades:
1. Paramentar com E.P.I.
2. Realizar a conferência e o registro de entrada de todos os produtos para saúde
recebidos para processamento na presença do entregador
3. Desmontar o umidificador, despejando a água na pia
4. Imergir os componentes em solução de detergente enzimático
5. Lavar os componentes com auxílio de escova e esponja
6. Enxaguar os componentes com água em abundância
7. Deixar escorrer em pano limpo e depois secar se necessário
8. Conferir, montar e armazenar em saco plástico e encaminhar para esterilização de
baixa temperatura
9. Retirar EPI
10. Manter local limpo e organizado
11. Higienizar as mãos
Cuidados Especiais:

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 117 de 138
 Comunicar ao enfermeiro para substituir ou solicitar reparos dos materiais danificados
ou que apresentem resultados duvidosos
Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 118 de 138
44. Limpeza de tubo de látex

CME 6.44 Página 1/2


PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/19
Tarefa: LIMPEZA DE TUBO DE LÁTEX Revisão:
Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem
N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

Resultados Esperados:
 Adoção da técnica correta para a limpeza do material

Recursos Necessários:
1. Uniforme privativo do setor
2. Par de luva de borracha cano longo
3. Óculos de proteção
4. Máscara (N 95)
5. Gorro/Touca
6. Sapatos fechados impermeáveis
7. Avental impermeável de manga longa
8. Recipiente plástico com tampa
9. Detergente enzimático
10. Seringa de 60ml
Atividades:
1. Paramentar com o E.P.I.
2. Realizar a conferência e o registro de entrada de todos os produtos para saúde
recebidos para processamento na presença do entregador
3. Diluir o detergente enzimático de acordo com as recomendações do fabricante
4. Introduzir a solução com o auxílio de seringa de 60ml dentro de cada tubo de látex
5. Imergir os tubos de látex individualmente na solução
6. Deixar agir de acordo com as recomendações do fabricante

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Versão 2.0 Página 119 de 138
7. Lavar os tubos individualmente
8. Enxaguar com água em abundância
9. Deixar secar em local próprio, secar com auxílio de pistola de ar comprimido
10. Armazenar em saco plástico e encaminhar seja para a sala de preparo ou para
esterilização de baixa temperatura juntamente com umidificadores ou aspirador
11. Retirar EPI
12. Manter local limpo e organizado
13. Higienizar as mãos
Cuidados Especiais:
 Observar a limpeza adequado no lúmen do latéx

Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 120 de 138
45. Limpeza e desinfecção de comadre e papagaio

CME 6.45 Página 1/2


PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/19
Tarefa: LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE COMADRE E Revisão:
PAPAGAIO
Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem. N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

Resultados Esperados:
 Desinfetar artigos que possam ser totalmente imersos no líquido
 Adoção da técnica correta para a limpeza do material
 Reduzir a carga microbiana de papagaios e comadres, retirar contaminantes orgânicos e
inorgânicos, possibilitando a reutilização, protegendo os usuários de infecções cruzadas
Recursos Necessários:
1. Uniforme privativo do setor
2. Par de luva de borracha cano longo
3. Óculos de proteção
4. Máscara (N 95)
5. Gorro/Touca
6. Sapatos fechados impermeáveis

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 121 de 138
7. Avental impermeável de manga longa
8. Compressas
9. Água
10. Esponja
11. Escova cabo longo
12. Solução Alcalina (Alca det)
13. Detergente neutro
14. Álcool a 70% ou solução antisséptica
15. Saco plástico
16. Adesivos contendo o termo “desinfetado”
Atividades:
1. Higienizar as mãos
2. Colocar os EPI
3. Reunir todo o material necessário
4. Se necessário realizar a pré-limpeza da comadre e papagaio quando houver resíduos de
fezes ou secreções lavando com água e detergente enzimático, friccionando com esponja
ou escova
5. Colocar o material imerso em solução alcalina, seguindo a recomendação do fabricante
para a diluição e o tempo de imersão dos artigos
6. Retirar da solução, lavar com água e sabão líquido friccionando com auxílio de escova
ou esponja
7. Enxaguar em água corrente
8. Secar com tecido limpo
9. Friccionar álcool a 70% por 30 segundos
10. Embalar os materiais, individualmente em plástico ou outro invólucro limpo
11. Identificar o material com data do processamento e validade
12. Retirar EPI
13. Manter local limpo e organizado
14. Higienizar as mãos
Cuidados Especiais:
 A limpeza só poderá acontecer se as autoclaves estiverem totalmente frias.

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Versão 2.0 Página 122 de 138
 Limpeza das autoclaves será realizada diariamente antes da primeira carga do dia.

Referências Bibliográficas:
 Manual de Processamento de Artigos em Serviços de Saúde da Prefeitura de Contagem-
MG, Outubro. Disponível em http://livrozilla.com/doc/780187/manual-de-
processamento-de-artigos-em-servi%C3%A7os-de. Acesso em: 12 fev.2015.
Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

46. Técnica de desinfecção com hipoclorito a 1%

CME 6.46 Página 1/2


PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/19
Tarefa: TÉCNICA DE DESINFECÇÃO COM Revisão:
HIPOCLORITO A 1%
Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 123 de 138
Resultados Esperados:
 Adoção da técnica correta para a desinfecção do material
Recursos Necessários:
1. Uniforme privativo do setor
2. Par de luva de borracha cano longo
3. Óculos de proteção
4. Máscara (N 95)
5. Gorro/Touca
6. Sapatos fechados impermeáveis
7. Avental impermeável de manga longa
8. Galão de hipoclorito de sódio a 1%
9. Recipiente plástico com tampa
10. Seringa de 60 ml
11. Compressas ou panos limpos

Atividades:
1. Higienizar as mãos
2. Colocar os EPI
3. Colocar a solução de hipoclorito de sódio a 1% no recipiente plástico
4. Imergir totalmente os componentes do kit no recipiente
5. Introduzir com auxílio de seringa de 60ml a solução de hipoclorito dentro do lúmen
dos tubos
6. Deixar agir durante 60 minutos
7. Retirar os componentes e lavar com água em abundância
8. Deixar secar sobre compressas limpas
9. Seguir com a separação do material de acordo com as requisições
10. Conferir, montar e armazenar em saco plástico e encaminhar para as devidas
finalidades
11. Retirar EPI
12. Manter local limpo e organizado

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 124 de 138
13. Higienizar as mãos
Cuidados Especiais:
 Comunicar ao enfermeiro para substituir ou solicitar reparos dos materiais danificados
ou que apresentem resultados duvidosos
Referências Bibliográficas:
 ACESSO MINISTÉRIO DA SAÚDE HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO
COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Elaborada em
10/12/1999 – Revisada em 07/12/2010 - Recomendações para o uso de Desinfetantes
Acesso em 02/06/2019 DISPONIVEL:
http://www.hgb.rj.saude.gov.br/ccih/Todo_Material_2010/ROTINA%20D/rotina_d1_r
ecomendacoes_para_o_uso_de_desinfetantes.pdf
Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 125 de 138
47. Processamento de esponjas e escovas destinada a lavagem de material no expurgo

CME 6.47 Página 1/2


PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/19
Tarefa: PROCESSAMENTO DE ESPONJAS E ESCOVAS Revisão:
DESTINADA A LAVAGEM DE MATERIAL NO
EXPURGO
N.01 MAIO/21
Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem.
Frequência: Diária

Resultados Esperados:
 Destruição dos microrganismos
 Proporcionar efetiva ação mecânica no processo de limpeza manual
Recursos Necessários:
1. Uniforme privativo do setor
2. Par de luva de borracha cano longo
3. Óculos de proteção
4. Máscara (N 95)
5. Gorro/Touca
6. Sapatos fechados impermeáveis
7. Avental impermeável de manga longa
8. Bucha comum utilizada para lavagem de instrumentais cirúrgicos e demais materiais
9. Escova plástica de cerdas utilizada para lavagem de instrumentais cirúrgicos e demais
materiais
10. Recipiente plástico
11. Sabão Liquido
12. Cloro
Atividades:

EBSERH/POP/CME/001/2020 Propostas de Protocolo para CME


Versão 2.0 Página 126 de 138
BUCHA
1. Higienizar as mãos
2. Utilizar EPI
3. Início de cada plantão utilizar uma bucha nova
4. Trocar a bucha sempre que necessário, dependendo da condição de sujidade do material
desprezando/descartando em lixo adequado
5. Nunca guardar a bucha para utilizar no dia seguinte
6. Ao final de cada plantão desprezar/descartar a bucha no lixo adequado, lixo
contaminado
7. Retirar EPI
8. Manter local limpo e organizado
9. Higienizar as mãos

ESCOVAS
10. Higienizar as mãos
11. Utilizar EPI
12. Utilizar escova plástica para lavagem de materiais médico-hospitalar
13. Trocar a escova plástica sempre que necessário, dependendo da condição de sujidade do
material e condições de integridade da escova, desprezando/descartando a mesma em
lixo adequado
14. Ao final de cada plantão lavar a escova plástica com água e sabão líquido em seguida
proceder a sua desinfecção deixando-a em solução de cloro por dez (10) minutos, a
seguir colocar para secar podendo reutiliza-la no dia seguinte
15. Observar e analisar as condições da escova, avaliando se a mesma tem condições de ser
reaproveitada no plantão seguinte. Caso contrário realiza a troca das escovas
16. Retirar EPI
17. Manter local limpo e organizado
18. Higienizar as mãos
Cuidados Especiais:
 Sempre avaliar as condições dos materiais utilizados na limpeza dos materiais médico-
hospitalares

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Versão 2.0 Página 127 de 138
 Proceder com a troca dos mesmos sempre que julgar necessário
Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

48. Limpeza da central de material e esterilização

CME 6.48 Página 1/2


PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/19
Tarefa: LIMPEZA DA CENTRAL DE MATERIAL E Revisão:
ESTERILIZAÇÃO
Executante: Profissionais da Higienização, orientado pelo o
N.01 MAIO/21
Enfermeiro
Frequência: Diária

Resultados Esperados:
 Garantir um ambiente com superfícies limpas, com redução do número de
microrganismo, e apropriadas para a realização das atividades desenvolvidas neste setor
Recursos Necessários:
 Uniforme privativo do setor
 Par de luvas de procedimento

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 Máscara cirúrgica
 Gorro/Touca
 Sapatos fechados impermeáveis
 Hipoclorito a 1%
 Baldes com espremedor
 Panos de limpeza
 Mop úmido limpo
 Escada

Atividades:

Sala de Recepção e Limpeza de Materiais e Desinfecção Química:


1. Organizar material antes de iniciar higienização do ambiente
2. Recolher o lixo da sala de recepção e limpeza diariamente
3. Usar placa sinalizadora como medida de segurança em local de circulação durante o
processo de higienização
4. Lavar o piso diariamente com água, detergente, hipoclorito a 1% no início de cada
plantão
5. Secar bem o piso após o processo de lavagem usando desinfetante
6. Lavar e secar diariamente as pias, torneiras, lixeiras e bancadas com água e detergente
7. Semanalmente proceder a limpeza do teto, paredes, vidro e janelas
8. Realizar semanalmente a limpeza de lâmpadas e telas de ar condicionado com auxílio
de eletricista
9. Fazer a desinfecção das bancadas com álcool a 70% a cada troca de plantão ou sempre
que necessário
10. Deixar o ambiente organizado

Sala de Preparo e Arsenal


11. O lixo do setor deverá ser recolhido diariamente
12. O piso deve ser lavado diariamente com água e detergente no início de cada plantão
13. Secar bem o piso após o processo de lavagem usando desinfetante

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14. Quinzenalmente proceder a limpeza do teto, paredes, vidro e janelas
15. Fazer a desinfecção das bancadas com álcool a 70% a cada troca de plantão e sempre
que necessário
Cuidados Especiais:
 Não levar utensílios particulares a exemplo de bolsas, alimentos e garrafas de água
 Proibido fazer qualquer tipo de refeição nesses setores
 Após realizar higienização, deixar ambiente organizado
 O material utilizado durante a higiene deve ser guardado limpo e em local adequado
 Realizar higienização das mãos antes e após realizar o procedimento de limpeza

Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

49. Distribuição de materiais desinfectados e estéreis

CME 6.49 Página 1/2


PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO Emissão:

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MAIO/19
Tarefa: DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS DESINFECTADOS Revisão:
E ESTÉREIS

Executante: Técnico, auxiliar de enfermagem


N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

Resultados Esperados:
 Distribuir materiais estéreis para todas as unidades consumidoras
 Controle de entrada e saída de materiais do setor, bem como conferência de
integridade dos produtos e seu devido transporte
Recursos Necessários:
 Uniforme privativo do setor
 Máscara cirúrgica
 Gorro/Touca
 Sapatos fechados impermeáveis
 Depósito para transporte de materiais
 Caneta
Atividades:
1. Lavar as mãos
2. Paramentar-se com EPIs
3. Retirar o material do arsenal, conferir se é o material correto e se está dentro do prazo
de validade
4. Entregar os materiais com datas de validade mais próxima do vencimento
5. Todo material deverá ser entregue acondicionado em depósito plástico de paredes
rígidas e fechado
6. O material só será dispensado mediante pedido vindo do setor assinado e carimbado
pelo enfermeiro responsável pelo plantão, descrevendo os itens que o setor necessita e
suas quantidades

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7. Registrar no livro de saída de material ou no próprio pedido a data, hora, quantidade
dispensada de material e assinatura do despachante. O funcionário recebe e assina como
responsável pela retirada do material do arsenal
8. Reabastecer o arsenal conforme sejam dispensados os materiais e de acordo com a
disponibilidade
Cuidados Especiais:
 Fazer desinfecção de todos os utensílios que adentram o arsenal
 Manipular o mínimo possível os pacotes estéreis
 Verificar diariamente a temperatura do arsenal, a qual deverá estar entre 18ºC e 22ºC de
acordo com a RDC 15
 Cabe ao enfermeiro responsável manter a ordem e circulação mínima dos profissionais
no arsenal para distribuição de materiais
Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO

Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura:

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50. Pedido e organização de materiais procedentes da lavanderia

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Emissão:
PADRÃO
MAIO/19
Tarefa: PEDIDO E ORGANIZAÇÃO DE MATERIAIS Revisão:
PROCEDENTES DA LAVANDERIA

Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem


N.01 MAIO/21
Frequência: Diária

Resultados Esperados:
 Facilitar o processo de embalagem e esterilização
 Ter estoque de roupa para confecção dos pacotes
Recursos Necessários:
 Uniforme privativo do setor
 Sapatos fechados impermeáveis
 Gorro/Touca
 Par de luvas de procedimento
 Máscara cirúrgica
Atividades:
1. Higienizar as mãos
2. Paramentar-se com os EPI’s

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Versão 2.0 Página 133 de 138
3. Receber o material proveniente da lavanderia, separar conforme tipos e tamanhos,
realizando as dobras necessárias para acondicioná-los de forma organizada nas
prateleiras segundo identificação
4. Anotar material recebido e repassar para a enfermeira para posterior registro em livro de
ocorrência de enfermagem
5. Retirar os campos inadequados para invólucros (furados, cerzidos etc.) e encaminhá-los
ao expurgo
6. Organizar os campos por tamanho e tipos nas prateleiras segundo identificação
7. Colocar sobre a bancada de preparo os materiais que serão acondicionados em grau
cirúrgico para posterior esterilização
Cuidados Especiais:
 Observar as condições dos campos
 Separar aqueles inadequados (furados, cerzidos etc.)
 Manter o ambiente sempre organizado, os campos dobrados e separados de acordo
com tamanho e tipo

VII. REFERENCIAS

 Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das mãos em serviços de


saúde/ Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília: Anvisa, 2007.

 Material fornecido pela CCIH do HUAC

 Manual de qualificação de esterilização de autoclaves. Comissão de Controle de Infecção-


SMS-RP. 2009 Disponível em https://pt.slideshare.net/leticiaspina/manual-de-qualificao-
de-esterilizao-em-autoclaves Acesso em: 19 jun.2018.

 POP – Secretaria Municipal de Saúde Londrina – PR-2016 Disponível em:


http://www1.londrina.pr.gov.br/dados/images/stories/Storage/sec_saude/protocolos_clini
cos_saude/pop_esterilizacao2.pdf. Acesso em: 19 jun.2018.

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Versão 2.0 Página 134 de 138
 SOBECC. Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação
Anestésica e Centro de Material e Esterilização Práticas Recomendadas, 5. ed. São Paulo:
SOBECC; 2009

 Manual da Incubadora Cristófoli Biossegurança.

 BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução RDC nº15 de


15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento de
produtos para saúde e dá outras providências. Diário Oficial da União nº 54 de 19 de março
de 2012.

 GRAZIANO, K.U; SILVA, A; PSALTIKIDIS; E.M. Enfermagem em Centro de Material


e esterilização. Barueri, SPS: Manole, 2011. B

 POP – Central de Material e Esterilização – Hospital Getúlio Vargas – HGV – Piauí –


06/10/2014. Disponível em:
http://www.hgv.pi.gov.br/download/201410/HGV06_48662bdbc1.pdf. Acesso em: 12
fev.2015.

 Oficina 3. Dobradura do Capote. Centro Cirúrgico ESTÁCIO. Disponível em:


https://www.passeidireto.com/arquivo/49051832/oficina-3-dobradura-do-capote. Acesso
em 30/07/2018.

 Informações segundo o Fabricante – CICLO ZYME – EXTRA da Ciclo Farma

 POP Nº 44 limpeza e desinfecção de cabos e lâminas de laringoscópio Secretaria Municipal


de Saúde de Ribeirão Preto. DATA: 25/03/13.

 CCIH – HUAC, Janeiro/2014


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Versão 2.0 Página 135 de 138
 POP HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS NEVES DISPONIVEL:
http://www.gracas.org.br/pops/exibindo.php ACESSO: 02/06/2019

 Manual de Processamento de Artigos em Serviços de Saúde da Prefeitura de Contagem-


MG, Outubro. Disponível em http://livrozilla.com/doc/780187/manual-de-processamento-
de-artigos-em-servi%C3%A7os-de. Acesso em: 12 fev.2015.

 ACESSO MINISTÉRIO DA SAÚDE HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO


COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Elaborada em 10/12/1999
– Revisada em 07/12/2010 - Recomendações para o uso de Desinfetantes Acesso em
02/06/2019 DISPONIVEL:
http://www.hgb.rj.saude.gov.br/ccih/Todo_Material_2010/ROTINA%20D/rotina_d1_rec
omendacoes_para_o_uso_de_desinfetantes.pdf

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