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Director: Alfredo Pedrosa • Ano XII • Número 140 • 31 de Janeiro de 1999 • Taxa paga • Mensário: 85$00 • Vila de Prado/4730 Vila Verde/Portugal
Pág.2
PARCEIROS QUEREM
Depois dos Santos
e da Padroeira vêm aí
os "Passos" de Prado
Miguel Oliveira
canta e encanta
Já há terreno na Vila
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- Artes Gráficas, Lda. • Lugar do Barreiro, Rua 1 - Vila de Prado • Tels. 929140 - fax 929149
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2 / PELO CONCELHO JORNAL DA VILA DE PRADO 31 / Janeiro / 1999
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OS "PASSOS"
Com o início de mais um ano, a famigeradas provas vinícolas que dado o adiantado estado :í;i •i
Vila de Prado voltou a animar-se muitos ainda não dispensam, a de degradação em que se m i
particularmente fruto do calendá- julgar pela lotação que bem cedo já encontrava o templo.
rio litúrgico, que traz invariavel- se fazia sentir nas tascas locais, Porém, concluiu-se pela
mente à ribalta festiva o Santo essas sim já em reduzido número. pertinência de proceder a Qualquer dia não há "burros" na Feira dos Vinte
Amaro e o S. Sebastião. O mesmo se diga dos sobreiros, um restauro completo, já
Desta feita, a meteorologia mos- que são já bem poucos e em vias de que se estava com a mão na massa, mar de gente. farinha e não a iogurtes.
trou-se favorável ao Santo Amaro, desaparecimento face à avançada porque afinal a breve trecho iria Mas o ritual tem início logo no Escolhidos os valentões, na sex-
com os muitos romeiros e vendedo- idade, mas também como já são fazer-se sentir tal necessidade. Foi primeiro Domingo da Quaresma, ta-feira anterior ao dia dos Passos
res ambulantes a disfrutarem de raros os "burros" que por ali se dado inicia à segunda fase, em 6 de altura em que o pregador, desta tem lugar a solene procissão de
um dia de sol radioso, o que, cum- encontram, nem sequer é necessá- Junho do ano passado, orçada em feita o Padre Alípio da Silva Lima, velas, que percorrendo as mesmas
prindo as ancestrais determina- rio alugar aqueles com antecedên- 8.562.750 escudos: portas novas de Vila Nova de Anha, começa a 14 estações dos Passos, conduz a
ções populares, fazia prever um cia como a carga humorística po- em madeira estrangeira (2.035 con- evocar arrebatadoramente os mo- Nossa Senhora da Soledade da
dia aziago em termos climáticos pular sempre recomendou. tos); argamassas interiores e pin- mentos que precederam a dolorosa Igreja Velha à Capela de S. Sebas-
para a Feira dos Vinte, o que aca- Também as barracas de comes- tura (2.120 contos); lavagem do caminhada na direcção do crucifi- tião, para que no Domingo tenha
bou por se confirmar. e-bebes são em número cada vez dourado e pintura a óleo da madei- xo, perante a hilariedade judaica, lugar o encontro com Jesus no lar-
A capela de Santo Amaro e o menor, cedendo lugar às roulotes ra (2.050 contos); pintura do tecto representada na procissão pelos go com o mesmo nome. Altura em
respectivo largo tornaram-se exí- de farturas e churros, a que se da capela-mor (1.157.750 escudos); bem conhecidos "farricocos". São que o pregador emite mais um
guos uma vez mais para acolher associam as estridentes discote- rodapé das paredes em granito (670 cinco domingos em que emocional e empolgante sermão, tal como à
tantos fiéis e vendedores de doces cas, de tal forma que houve este contos) e conserto e enverniza- eloquentemente são dissertados os saída e à chegada, e a Verónica,
de romaria e de castanhas assa- ano quem exclamasse: "Parece a mento do soalho (530 contos). episódios bíblicos: Jesus no Jardim também escolhida com muito cui-
das. Enquanto o vendedor apre- festa da fartura, porra!" Está prevista a conclusão até das Oliveiras, Preso à Coluna, Co- dado dias antes e devidamente
goava "eloquentemente" a plenos final do ano, mas os trabalhos que roado de Espinhos, Sentado na Pe- ensaiada, exibe os seus dotes vo-
pulmões os seus cobertores e toa- se encontram a ser efectuados já dra Fria com a Cana Verde na Mão cais.
lhas, porque o tempo não era pro- • Depois da Igreja Velha ultrapassam bastante os apenas e Despojado dos seus Vestidos. Ciclo de religiosa festividade
pício para os guarda-chuvas, a a Procissão dos Passos 4.448.450 escudos angariados. Na semana anterior ao grande precedido de dois outros momen-
banda de música fazia soar melo- Depois de três anos dedicados à Para conseguir os restantes 4 mil dia tem lugar a selecção e treino tos mais discretos mas de signifi-
diosos acordes no coreto, ouvidos recuperação da antiga igreja ma- contos, foi elaborada uma candi- dos "farricocos", a quem cabe a cado não menos especial para os
pelos pacientes fiéis que aguarda- triz, a Comissão dos Passos, obe- datura ao PIDDAC, contando a árdua tarefa, restrita a gente com fiéis pradenses: o transporte da
vam na fila a sua vez de entrar na decendo aos desejos insistentemen- abnegada Comissão com o habitu- arcaboiço físico, de transportar os imagem da padroeira, Nossa Se-
capelinha e dirigir umas preces te formulados pelos pradenses, de- al saldo dos Passos para minimizar enormes estandartes, mais conhe- nhora da Purificação, da Igreja
ao santinho. cidiu voltar a organizar este ano a a dívida ao empreiteiro. cidos por "guiões", durante a exaus- Nova para a Velha, em 24 de Ja-
Onde não havia mãos a medir Procissão dos Passos. No dia 28 de Março, Domingo de tiva procissão. É que fazer sair da neiro, e o regresso no dia 2 de
era na tasquinha do "Trauliteiro", A angariação de fundos para a Ramos, a Vila de Prado vai voltar Igreja um estandarte de 6 metros, Fevereiro, que liturgicamente lhe
com o verdinho branco e tinto a designada Igreja Velha ocupou por a reviver a Via Sacra a que foi dizem alguns, é só para quem foi é dedicado, em majestosa procis-
escorrer a olhos vistos por gargan- inteiro a Comissão, que entendeu submetido o filho de Deus na cida- alimentado na infância a caldos de são de velas.
tas sequiosas de ambos os sexos, não sobrecarregar os pradenses em de santa de Jerusalém, entregue
até porque os doces e as castanhas termos de contribuição financeira, por Pôncio Pilatos, governador ro-
a isso impeliam. já que o custo das obras ultrapassa mano, aos judeus, que o coroaram
E a um domingo soalheiro suce- os 20 mil contos, obtidos quase na com espinhos e martirizaram até Nossa Senhora de Prado
deu pois uma quarta-feira de chu- íntegra através de peditórios lo- ao calvário, no alto do monte Nossa Senhora de Prado Sobe, sobe, luz d'Aurora,
va copiosa, que acizentou a Feira cais. A primeira fase custou 11.713 Gólgota, onde foi crucificado. São De Prado Santa Maria, Sobe, sobe, Virgem Mãe,
de S. Sebastião, no 20 de Janeiro. contos, consistindo no restauro das esses os Passos que há décadas são É luz que vive a meu lado, Mãe de Deus, Nossa Senhora,
Já a noite da véspera mostrou-se paredes exteriores, telhado e tecto recordados com emoção na Vila de Candeia e meu sonho alado Prado inteiro hoje T'implora
favorável, pela baixa temperatura da nave. E por aí se ficavam as Prado, normalmente de dois em Quer de noite quer de dia. Sejas sua Mãe também.
que se fez sentir, às tradicionais e intenções iniciais da Comissão, dois anos, atraindo um verdadeiro
np Mãe da Purificação, Sobe, sobe, Virgem pura,
uu Do dia dois de Fevereiro; Ao trono do Teu Jesus,
A doce apresentação Coração feito doçura,
De Teu Filho, e em tua mão Açucena casta e pura,
FARTURAS i AOELINalTl Tens a rolinha-cordeiro. Nossa Senhora da Luz.
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Sobe, sobe, Virgem Mãe, Estás no trono, És a eleita
' f 7Z Com o Teu Filho Jesus; Deste Teu Povo de Prado;
Vai até Jerusalém, As suas preces aceita.
Leva o Menino também, E os seus corações deleita
Porque além O espera a cruz. Com o Teu Amar Sagrado.
J.
Oh coração cuja lança Adeus, Virgem Mãe, Adeus,
Um dia há-de trespassar Recolhe a Tua morada
Crescendo Essa criança; E faz desta terra os Céus!
Mas deixará uma herança Até pró ano, se Deus
■'I Que de dores Te há-de cravar. O quiser, Virgem Sagrada!
Marcação
Se tem TroSíemas de Visão a
de
Consultas
Médico
Justificação
PARA ACABAR QUARTEL
Certifico para efeitos de publicação, que de fls.90 a fls.91, do
O Presidente da Direcção da Asso- Cifra-se assim em 120 mil contos • Inauguração do novo
livro de notas para escrituras diversas n? 41-E, a cargo da ciação dos Bombeiros Voluntários a comparticipação estatal, após os
notária Licenciada Maria Natália Almeida Batista de Lemos, quartel em Junho
de Vila Verde, José Rodrigues 90 mil incluídos em PIDDAC de
foi lavrada em 21 de Dezembro de 1996, uma escritura de Martins, garante que a construção 1993, de que falta receber apenas 9 José Rodrigues Martins revela
do novo quartel da corporação será mil contos, o que só sucederá após a estar prevista para Junho a inau-
Justificação outorgada por:
dada por concluída até 30 de Junho conclusão da obra, que está parada guração oficial do novo quartel, não
Evaristo da Felicidade Gonçalves , NIF 141839457 e mulher escondendo a vontade de levar a
Delminda Antunes Simões Gonçalves NIF 141839449, casados do ano em curso. há cerca de um ano por falta de
Ainda não assentou a poeira dos verbas. É que, apurámos junto do cabo "uma cerimónia em gran-
sob regime da comunhão geral, naturais da freguesia de Valdreu, de que envolva o concelho e so-
recentes episódios polémicos que Presidente da Direcção dos Bom-
deste concelho, onde residem no lugar do Mosteiro. envolveram a Direcção dos Bombei- beiros, estava nas previsões daque- bretudo os autarcas, que na sua
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrém, ros e o executivo camarário, mas le organismo proceder em Junho do quase totalidade vêm revelan-
dos seguintes bens imóveis situados no lugar do Mosteiro da dita mesmo em clima de mal-estar inter- ano passado à inauguração do em- do uma atitude de dedicação e
no os responsáveis dos "soldados da preendimento, contando com o re- empenho digna de louvor".
freguesia de Valdreu;
paz" não dispõem de tempo para sultado financeiro da negociação Está assim pensada a vinda de
UM - PRÉDIO RÚSTICO denominado " UMA HORTA ou uma personalidade de proa do Es-
sarar as feridas que indubitavel- do terreno, com projecto aprovado
TERRENO com três oliveiras", sito no lugar do Mosteiro da tado português, relegando José
mente se abriram em tomo da atri- onde está instalado o actual quar-
dita Freguesia de Valdreu, com a área de quatrocentos e noventa tel. Porém, o projecto aguarda há Martins para plano inferior o que o
buição de um subsídio camarário de
e três metros quadrados, a confrontar do norte com Avelino Dias 5 mil contos. Processo que acabou um ano aprovação, por desrespei- dividiu dos seus homólogos de Di-
Simões, do nascente com Joaquim Dias, do sul com António por redundar em mais um quadro tar o PDM, depois de em Abril de recção: "Sempre soube distinguir
Adelino Sousa Pereira Moreira e do poente com a Comissão caricatural da realidade política 1997 a Câmara ter dado o seu aval o que é Bombeiros e política e
concelhia, bem ao jeito de outros à pretensão de edificação de um terei sempre o mesmo compor-
Frabriqueira, inscrito na matriz predial respectiva sob o artigo tamento que venho tendo desde
3.465, com o valor patrimonial de 1.538400, a que atribuem o tempos, quando se apologiza aos prédio de 6 pisos contra os 4 permi-
quatro ventos a defesa e promoção tidos pelo PDM, em face da absolu- há 10 anos, que se tem pautado
valor de cinquenta mil escudos. ta necessidade dos Bombeiros de por dedicação, empenho e defe-
do bom nome do concelho.
DOIS - PRÉDIO URBANO composto de "UMA CASA DE Tudo principiou no Verão passado rentabilização máxima daquele es- sa intransigente dos interesses
HABITAÇÃO DE RÉS-DO-CHÃO", destinada a habitação, com com a organização de um cortejo de paço. dos Bombeiros, com honra e dig-
a superfície coberta de sessenta e oito metros quadrados, a oferendas pela Direcção dos Bom- Dado o sucessivo adiamento da nidade, que caracterizam as
beiros, na sequência do qual, instado anunciada revisão do PDM e da minhas atitudes em todas as
confrontar de todos os lados com o proprietário, inscrito na matriz
a dar o exemplo, o Presidente da Câ- elaboração do Plano de Urbaniza- instâncias ou instituições em
predial respectiva sob o artigo 596, com o valor patrimonial de que estou ou tenha estado inse-
mara prometeu a atribuição de um ção, tarda a libertação da principal
841.500$00, a que atribuem o valor de OITOCENTOS E CIN- rido. "
subsídio extraordinário de 2.500 con- fonte de receita ansiada pela Direc-
QUENTA MIL ESCUDOS. ção dos Bombeiros, que dispõe já de Em matéria de relação institu-
tos. Apresentada a proposta "a pos-
Ambos os prédios se encontram descritos na Conservatória do teriori" em reunião de Câmara, José uma construção no valor de 190 mil cional com a Câmara Municipal,
Registo Predial deste concelho sob o número nove mil oitocentos Manuel Fernandes viu-se confron- contos e procedeu ao pagamento de garante não ter havido qualquer
e um e aí registados a favor de João António Lopes, casado, pela apenas 84 mil contos, o que merece tipo de quezília, como alegadamen-
tado com uma outra dos vereadores
do PS que elevava para 5 mil contos de José Martins um voto de louvor te se pretenderá fazer supor, opi-
inscrição número mil duzentos e oitenta e seis, de sete de
tal benesse camarária, que acabou à empresa construtora Sá Macha- nando que em matéria de conces-
Novembro de mil oitocentos e setenta e seis. são ou não do famigerado subsí-
por ser votada favoravelmente. do & Filhos, S.A..
Os referidos prédios estão inscritos na matriz em nome de Ora, a obra arrancou em 3 de dio, deveria pura e simplesmente
Mas a decisão haveria de ser
Emília Antunes Simões. Abril de 1995 com um orçamento de ter sido deixado à responsabilida-
revogada dois meses depois sob a
Que os ditos prédios foram aqduiridos pelos ora justificantes 220 mil contos mas está agora já de da Câmara a decisão de o atri-
alegação de que a Direcção concor-
àquela Emília Antunes Simões ou Emília Antunes Simões dara prescindir, o que esta de imedi- estimada em 240 mil contos, pelo buir ou não, entendendo que a
Bonifácio e marido José Augusto Bonifácio, por escritura de ato veio a desmentir. Porém, decor- que para adicionar aos 120 mil con- Associação a que preside não está
tos do Governo, 20 mil da Câmara e em condições de prescindir de uma
vinte e dois de Setembro de mil novecentos e noventa e sete, rem mais uns meses e, surpreenden-
10.545 do peditório concelhio verba de 5 mil contos. Aliás, José
exarada a folhas setenta, do livro de notas número Setenta e temente, a maioria dos directores
dos Bombeiros muda de opinião e (150.545 no total), vai a Direcção Martins mostra-se esperançado
sete-F, deste Cartório. dos Bombeiros recorrer forçosamen- que o executivo camarário desblo-
acaba por decidir concordar com a
Por sua vez aquela Emília, então menor e representada por seu revogação, numa altura em que o te a um empréstimo bancário na queie com celeridade os processos
pai Avelino Dias Simões adquiriu a Maria Clara Rodrigues, ordem dos 90 mil contos. Entretan- de aprovação do já aludido projec-
Gabinete de Imprensa da Câmara
viúva, por escritura de quatro de Abril de mil novecentos e to, urge a também pendente dação to para o espaço do quartel velho
difundia a ideia de que em
formal por parte da Câmara do di- e de dação do direito de reversão
cinquenta e sete, exarada a folhas vinte e dois, verso, do livro de contrapartida os Bombeiros iriam
reito de reversão relativamente ao sobre esse e o terreno do novo
notras número Duzentos e Sessenta e Três do notário deste auferir em 1999 de uma verba de
terreno do actual quartel, cedido a quartel.
concelho Mário José Lopes de Carvalho o prédio rústico supra 27.200 contos.
título de empréstimo em 15 de No- Até porque reconhece que a gran-
Verba correspondente a 50% da
referido, onde posteriormente construíram o urbano. vembro de 1972, pelo então edil deza do futuro quartel deverá ser
derrama municipal (20 mil contos),
Desconhecem o modo como passou do titular inscrito para Fausto Feio, após ter funcionado acompanhada de ajustamentos a
medida já deliberada, e ao usual
aquela Maria Clara Rodrigues, sendo, contudo, certo, que por si como mercado. Como forma de nível de equipamentos de combate
subsídio mensal, cifrado em 720 con-
e antecessores já possuem há mais de quarenta anos, detendo- rentabilizar ainda mais aquele lo- a incêndios, tidos como precários
tos na reunião de 4 de Janeiro, altu-
cal a seu favor, a Direcção dos Bom- face à dimensão do concelho.
os, fruindo-os como coisa sua, cultivando-os e aproveitando as ra em que foi aprovado o adianta-
beiros garantiu já a aquisição de Quanto ao novo edifício, o Presi-
suas utilidades com o conhecimento e à vista de toda a gente, mento, isso sim a título excepcional,
um terreno anexo, para o que vai dente da Direcção enfatiza o am-
sem oposição de ningém, sem violência e sem interrupção no de 11 dos 20 mil contos da derrama.
usar os 11 mil contos adiantados plo salão de que vai dispor, sus-
tempo, pelo que por meio dessa posse os terão adquirido por pela Câmara. tentando que o mesmo "vai re-
• Projecto para quartel Também o terreno onde está a solver uma notória carência
usucapião, que invocam para efeitos de registo na Conservatória,
velho na gaveta ser construído o novo quartel, esti- do concelho, já que falta um
Entretanto, a Direcção dos Bom- mado em 100 mil contos, não está espaço para cerimónias ou re-
Está Conforme.
beiros tem que dar por concluída, até ainda definitivamente na posse dos alizações de grande enverga-
Cartório Notarial de Vila Verde, aos 21 de Dezembro 30 de Junho deste ano, a construção Bombeiros, apesar de tanto num dura, bastando ver o aperto
de 1998. do novo quartel, sob pena de perder caso como no outro haver já delibe- em que se transformou a toma-
A Primeira Ajudante, os 30 mil contos governamentais cons- rações camarárias nesse sentido e da de posse da actual Câmara
(Berta Maria Gonçalves Guimarães Rodrigues da Silva) tantes do protocolo firmado em De- da fatia camarária de 40 mil contos por falta de espaço nos Paços
zembro último entre o Secretário de estipulada no protocolo com o Go- do Concelho.
(Publicado no n0 140 do "Jornal da Vila de Prado", de 31/01/99) Estado Armando Vara e a Câmara verno, 20 mil se destinarem preci- E como os Bombeiros são de
Municipal de Vila Verde. samente a esse efeito. todos epara todos...".
MIGUEL OLIVEIRA
2*
■ I 4.
CANTA E ENCANTA
Luís Miguel Machado Oliveira, J.V.P. - E ao ar livre?
natural de Prado, aos 21 anos tor- Miguel - "A esse nível te-
nou-se, meteoricamente, um ídolo nho vindo a actuar com o
e motivo de grande orgulho das grupo que integro, com o meu
gentes desta zona Sul do concelho irmão Manuel, o "Canto
áÉJK-
dada a projecção que logrou alcan- D Aqui", desde há cerca de
çar no campo da música. um ano e meio. De resto,
A estudar no Instituo Superior estamos a fazer a gravação
"Reis" dinamizam de Educação de Viana do Castelo, do primeiro CD do grupo, em
no 3e ano do curso de Português/ que canto algumas músicas.
Inglês, o Miguel tem dedicado gran- Também já cantei no festival
de parte dos seus tempos livres à da Voz do Neiva e Em Braga,
associativismo música, o que lhe valeu já duas só com uma viola na mão e a
participações consecutivas no pro- minha voz tenho conseguido
Bem se pode dizer que o "III Encontro de Reis" de Vila Verde cumpriu grama televisivo "Big-Show SIC". empolgar o público, o que não
o principal objectivo que presidiu à sua organização, ao atrair à Praça O sucesso da primeira participação deixa de me fazer sentir mui-
de Santo António, na sede do concelho, elevado número de participan- e a excelente prestação na segun- to satisfeito."
tes, para além de uma numerosa plateia. da, vieram confirmar os excelentes J.V.P. - Como surgiu
Na magnífica tarde de sol do dia 24 de Janeiro, marcaram presença dotes vocais de um jovem que pro- esta ideia de se
no palco montado defronte do Palácio da Justiça 28 grupos, associações mete abalançar-se numa fulgorante candidatar a programas
e colectividades do concelho de Vila Verde, que se dinamizaram com o carreira artística a solo. televisivos?
intuito de fazer boa figura perante uma habitual multidão, procedendo Sobre os primeiros passos nesta Miguel - "É evidente que esta pro- com implantação nacional através
à recolha e ensaiando odes de pendor natalício, afinal a razão de ser cativante actividade musical, jecção se vem sucedendo de forma de uma editora forte."
desta iniciativa camarária: Grupo Folclórico de Vila Verde, das Miguel Oliveira referir-nos-ia que gradual: primeiro gravei umas J.V.P. - Vai ser possível conci-
Lavradeiras de Parada de Gatim, de S. Martinho de Moure; Grupo Coral "iniciei a tocar cavaquinhos ainda maquetes na rádio, tive boa aceita- liar esta actividade artística
Infantil de Barbudo, Grupo Coral de Nevogilde, Carreiras S. Tiago, de tenra idade, com o meu irmão, ção, comecei a sentir um crescente à com os estudos?
Gomide, Travassos, Barbudo, Sande, Godinhaços, Dossâes, Pico de Domingos Manuel Oliveira, e sem- vontade e, também pressionado pe- Miguel -"Pois aí é que está... os
pre manifestei grande entusiasmo los meus "fãs", acabou por surgir estudos começam a ser prejudicados
Regalados, Vila Verde; Família Calvário, Conjunto de Cavaquinhos de
pela música, mas apenas sabia to- naturalmente a ideia de concorrer e é precisamente isso que eu não que-
Carreiras S. Miguel, Grupo de Funcionários da Câmara Municipal de
car alguns acorde, cantava com os ao "Chuva de Estrelas". Fui apura- ro. Um tal projecto, a ter pernas para
Vila Verde, Associação Cultural, Recreativa e Desportiva de Sande, de escuteiros nos reis egostava de can- do mas tive o azar de ser apurado andar, deverá forçar-me a ir estudar
Paçô, de Covas e de Marrancos; Grupo dos "Amigalhaços", Clube tar e dançar em pequenas festas de simultaneamente para o "Big Show para Lisboa. Contudo, é bom frisar, a
Fontainha, Grupo das Avezinhas, Associação Guias de Portugal, Bom- amigos e familiares". SIC"e tive que fazer a opção por este primeira das prioridades é comple-
beiros Voluntários de Vila Verde, Centro Social, Cultural, Recreativo e J.V.P. - Isso significa que essa último programa porque impedi- tar o curso. Isso está fora de questão,
Desportivo de Pedregais e os Escuteiros de Carreiras S. Tiago. evolução teve lugar na base do mentos de ordem legal me não per- depois dos sacrifícos que fiz para
Muitas centenas de vilaverdenses de todas as idades deram pois vida autodidactismo? mitem participar também no Chu- chegar tão perto do seu términus. É
à tradição do Canto dos Reis, interpretando uma canção de natureza Miguel - "É verdade, fui pegando va de Estrelas. Na próxima série, que os telefonemas de outros empre-
tradicional e outra da autoria de cada grupo participante, como deter- na viola e tocando, fazendo os acor- talvez em Setembro, deverá chegar sários não param de chover, até na
minava o regulamento. des de ouvido e sentia que as coisas a hora de participar nesse impor- perspectiva de que possuo originais,
Precedeu o espectáculo de palco, um desfile de todos os participantes lá me iam saindo bastante bem. tante programa." sem misturas, completamente acús-
pelas ruas centrais da sede do concelho, evidenciador do rigor tradicio- Constatei que ia tirando com algu- J.V.P. - Qual o balanço que faz ticos, só a voz e guitarra, e capacida-
nalista que algumas colectividades emprestaram ao evento, trajando e ma facilidade qualquer música de desta ida à televisão? de para produzir outros, mas tenho
fazendo-se acompanhar de objectos, como lamparinas, bem ao jeito dos ouvido e comecei a cantar e a tocar Miguel - "E óbvio que me abriu já que manter os pés bem assentes na
tempos de antanho, emprestando-lhe assim um cunho etnográfico que ao mesmo tempo. Foi então que fui bastante os horizontes, porquanto terra e não me deixar iludir."
regala a alma dos amantes das tradições. reparando que as pessoas me ouvi- me proporcionou uma série J.V.P. - Tem vindo também a
O vereador camarário da Cultura, António Vilela, foi o anfitrião de am atentamente, sobretudo quando impensável de conhecimentos, mes- ensaiar e actuar no Grupo Co-
uma verdadeira maratona de canto, enquanto coube a Júlio Dias, comecei a cantar coisas mais sérias mo junto de editoras." ral Assanes?...
Hélder Cerqueira, Manuela como o Zeca Afonso, o que é uma J.V.P, - Qual foi a sensação ao Miguel -"Sim, faço parte desse
Fernandes, José Lopes e Manuel grande responsabilidade." tornar-se o centro das atenções projecto bem interessante e gravá-
Rodrigues a árdua tarefa de clas- J.V.P. - Recorda-se do primei- num tão mediático programa mos já um CD. Trata-se, sem
sificar os concorrentes. E a pon- ro espectáculo em que partici- televisivo? duúvida, de uma outra faceta do
tuação máxima acabou por recair pou com a presença de público? Miguel - "Reconheço que não es- Miguel Oliveira, que acaba por ser
no Grupo Coral de Gomide, que Miguel - "Comecei a tocar em tava nos meus horizontes ganhar, complementar e por se revelar algo
teve o privilégio de receber das bares por brincadeira. Um dia, pensava tão-somente em participar profícuo em termos de trabalhar a
numa festa de anos, fomos a Braga e isso por si só já era para mim voz. Estou ainda na Tuna
mãos do Presidente da Câmara,
e estava um grupo a actuar. No motivo de grande regozijo. Ganhar académica de Viana, onde faço ac-
Engfi. José Manuel Fernandes, o
S intervalo os meus colegas exorta- foi realmente uma sensação tuações a solo."
anunciado prémio de 60 mil escu-
ram-me a tocar, o grupo mostrou-se indiscritível e, assim num abrir e Aqui fica o testemunho de um
dos. O vereador António Vilela receptivo e lá actuei. O público rea- fechar de olhos, passar a ser o cen- jovem inquestionavelmente talen-
entregou ao Grupo Folclórico das giu positivamente, de forma entusi- tro das atenções, considero ter dado toso cuja colocação de voz vem sur-
o Lavradeiras de Parada de Gatim ástica até e o dono do bar acabou um passo de gigante." preendendo os meandros do
os 50 mil escudos referentes ao por me endereçar o convite no senti- J.V.P. - Isso significa que se mundo artístico e a quem se augura
segundo lugar, enquanto a do de actuar mais vezes, já não a lhe começaram a abrir portas um futuro risonho. A sua populari-
Família Calvário, de Vila Verde, título de brincadeira. A partir de em termos de carreira musical? dade multiplicou-se com a partici-
ficou com os 40 mil escudos refe- então desinibi-me, tive o incentivo Miguel - " Tive o contacto de pação televisiva e passou a ouvir-se
rentes ao terceiro lugar, entre- de jovens de Prado que me acompa- duas editoras e de um produtor que nas rádios locais com ainda maior
gues pelo Presidente da Direcção nharam e passei a actuar em quase se propõe fazer um projecto muito frequência, num claro sinal de que
do Grupo Folclórico de Vila Ver- todos os bares desta zona, hotéis e sério comigo. Pretende ouvir a mi- estão lançados os alicerces de uma
t de, Manuel Nogueira. discotecas." nha maquete e pensar num projecto carreira ao serviço da música.
CENTRO COMUNITÁRIO
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31 / Janeiro / 1999 JORNAL DA VILA DE PRADO 7 / PELO CONCELHO
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novo arcipreste
AUTARCAS EXIGEM
O Arcebispo Primaz de Braga, D. Eurico
Dias Nogueira, nomeou, no final do ano, o
Padre José António Arantes de Andrade
para Arcepestre de Vila Verde.
O jovem pároco de Moure e Escariz S.
-- SOLUÇÃO PARA 0 LIXO
Martinho sucede ao Pe. João Fernando
Peixoto, que exerce o seu humus em Pico de
Regalados. O novo Arcepreste é natural de Cansados de esperar, os Presi- guração do aterro da Serra do Car- recto, contrariamente à Sra. Mi-
Massarelos-Po-to, tendo aos 6 anos de ida- dentes das Câmaras de Amares, valho, que a integração dos três nistra".
de vindo residir para Amares. Cursou no Terras de Bouro e Vila Verde aca- municípios do Vale do Homem na Daí que exijam perante o Primei-
Seminário Conciliar de Braga, onde in- bam de lançar o grito de revolta, Braval seria uma realidade a bre- ro-Ministro que "os compromissos
gressou em 1989, tendo recebido a ordena- apelando à intervenção do Primei- ve trecho. assumidos pelo Governo sejam ri-
ção sacerdotal em 21 de Julho de 1996. ro Ministro no "dossier" da deposi- Como tal tardava a acontecer, o gorosamente cumpridos e honra-
José António Andrade foi nomeado páro- ção e tratamento dos resíduos sóli- edil de Vila Verde, José Manuel dos", afirmando Tomé Macedo de
co de Moure e Escariz em 5 de Setembro de 1996, leccionando desde o início dos urbanos. Fernandes, em 2 de Outubro de forma veemente: "Não somos pa-
do ano lectivo de 1997/98 a disciplina de Educação Moral e Religiosa Tomé Macedo, Presidente da Câ- 1998, solicitou uma audiência à lhaços! Merecemos respeito, ur-
Católica na Escola EB 2,3 de Moure. Na sua nova qualidade tem como mara de Amares, endereçou, no dia Ministra do Ambiente, reiterando banidade e consideração!"
missão coordenar a acção pastoral do arciprestado, contando com a 18 de Janeiro, ao Eng". António Tomé Macedo, Presidente da Câ- Revelando estarem a ser alvo de
colaboração de todos os padres das 58 paróquias, reunindo com eles todos Guterres uma missiva em que repu- mara de Amares, tal pretensão no perseguição por serem do PSD, os
os meses. Compete-lhe estabelecer a ligação entre o arcebispado e as dia "a ineficiência e total falta dia 13 do mesmo mês. Mais de três três edis mostram-se confiantes de
paróquias, mostrando-se sempre atento às necessidades paroquiais. Res- de consideração e sentido de meses depois, quando o aterro está que António Guterres encontre ur-
ponsável pela execução do Plano Diocesano, cumpre-lhe traçar o Plano Estado- inequivocamente de- a braços com uma impugnação ju- gentemente uma solução, porque,
Pastoral, ouvido o Concelho Pastoral Arcipestral, que delineia, entre monstrados pela Sra. Ministra dicial ameaçadora de encerramen- diz José Manuel Fernandes, "é o
outras actividades, por exemplo, a formação cristã de jovens e a de do Ambiente" e solicita a acção do to, o gabinete da Ministra, via Primeiro-Minsitro de todos os
catequistas. Chefe do Governo no sentido de que telefax, informa que afinal quem portugueses e por isso também
Enfim, cabe ao Padre José António a uniformização da acção pastoral em "ponha fim a esta brincadeira iria receber os três edis era o Secre- dos munícipes destes três con-
todo o Arciprestado, para o que lhe desejamos as maiores felicidades, de mau gosto". É que as Câmaras tário de Estado. celhos e não permitimos ser dis-
parabenizando-o pela prestigiante nomeação. e o Secretário de Estado Adjunto Porém, José Manuel Fernandes, criminados em resultado de jo-
da Ministra do Ambiente, Ricardo Tomé Macedo e José Araújo não gos partidários".
Magalhães, terão chegado a acor- aceitam voltar a conferenciar com o É que os três municípios que in-
do quanto à integração na Braval, Secretário de Estado, por expressa- tegram a Braval são de maioria
já integrada pelos municípios de mente estarem "fartos da dema- socialista e segundo o edil
Munícipe acusa Câmara Braga, Póvoa de Lanhoso e Vieira gogia e da 'conversa fiada"' de vilaverdense "é o Eng". Mesquita
do Minho, mediante a aceitação do Ricardo Magalhães, não deixando Machado que está a mandar na
regime de rotatividade em maté- de condenar a resposta tardia e o Ministra, querendo obrigar Vila
de pacto com ilegalidade ria de instalação dos próximos ater- facto de Elisa Ferreira não se dig- Verde a aceitar desde já o próxi-
ros sanitários. A própria Ministra, nar receber três Presidentes de mo aterro, e eu nunca concor-
O empresário pradense António Domingues Viana não esconde a sua Elisa Ferreira, garantiu, na inau- Câmara "eleitos em sufrágio di- daria com isso".
revolta por a Câmara Municipal de Vila Verde estar alegadamente a fazer
vista grossa a uma ilegalidade perpetrada num prédio da Vila de Prado a
coberto de um Despacho camarário, contenciosamente anulado por sen-
tença do Tribunal Administrativo de Circulo do Porto, corroborada pelo
Supremo Tribunal Administrativo. Homicídio abala Coucieiro
O caso vem-se arrastando desde Julho de 1993 e reporta-se à construção,
no lugar do Faial, de um anexo à habitação de Carlos Manuel Araújo Mota, A população de Coucieiro ainda neurocirúrgica mas continua em ris- gundo uma outra irmã, o dinheiro
que confina com a do queixoso, que recorreu no Tribunal Administrativo em está aterrorizada com a brutali- co de perda de vida. da reforma da mais velha.
face de uma decisão camarária de Maio de 1994 legalizadora daquilo que dade criminosa de que foram alvo O que horroriza neste crime é que As economias e o ouro é que
reputa de ilegal. Queixa-se António Viana de que o anexo do prédio vizinho três senhoras naquela localidade foi perpetrado com faca e alvião, permaneceram no seu esconderi-
foi construído no alinhamento da fachada do seu, não respeitando as na manhã do dia 31 de Janeiro, no tudo levando a crer ter-se tratado de jo, na mercearia, segundo a irmã
distâncias em relação à Estrada Nacional 205 então em vigor e as intenções lugar de Quintela, de que resultou um assalto planeado a pensar na não presente, que não contém a
e medidas exaradas no requerimento da respectiva licença da Câmara. já a morte de duas delas. ausência das proprietárias, que in- sua raiva perante o sucedido, afir-
Transformado de garagem em área comercial, alega, a sua cobertura foi Trata-se de três irmãs de idades variavelmente iam à missa todos os mando que "havia de ser feito
aproveitada para terraço, onde foi construído um muro e uma cobertura que, compreendidas entre os 50 e os 70 domingos àquela hora. Conjectura- aos desgraçados o que eles fi-
no primeiro caso, elevou para mais de 5 metros a altura do anexo encobrindo anos de idade, que foram encon- se localmente que quem levou a cabo zeram às minhas irmãs".
e desvalorizando o prédio vizinho, enquanto no segundo caso reduziu o vão tradas por volta das 10.30 horas o suposto assalto terá sido surpre- Este caso fez levantar de novo a
entre os dois imóveis. Constitui ainda motivo de agastamento para António num autêntico banho de sangue, endido pela inesperada presença das questão da falta de segurança de
Viana o facto de o seu vizinho se servir de holofotes para iluminar o terraço diz quem viu, na sua habitação. proprietárias e recorreu ao assassi- que reconhecidamente padece o
cuja luz incide de forma perturbadora sobre as janelas de dois quartos da sua Estranhada a ausência das três nato para se ver livre delas, ou por concelho de Vila Verde. O Presi-
moradia. António Viana acabou por conseguir do Tribunal Administrativo na missa matinal das 10 horas e a terem oferecido resistência ou te- dente da Câmara Municipal mos-
a anulação do Despacho da Câmara que licenciou o dito anexo, de nada porta fechada da pequena merce- mendo a identificação. Também por tra-se disposto a insistir perante o
valendo o recurso da edilidade ao Supremo Tribunal, que em Junho de 1997 aria que exploravam no rés-do- ali há quem ache que se tratou de Ministro da Administração Inter-
subscreve a decisão de primeira instância. chão da sua residência, quando um acto de vingança, porque num na, Jorge Coelho, na necessidade
Decisão reportada ao não cumprimento, legalmente exigido, de uma foram encontradas já a mais ve- assalto ali ocorrido há dois anos de reforçar os efectivos dos postos
distância de 20 metros do extremo da edificação, neste caso, ao eixo da EN lha, Maria Ester, de 70 anos de uma das irmãs terá identificado o da GNR de Vila Verde e da Vila de
205, que levou António Viana a requerer à Câmara de imediato a idade, tinha expirado. A Maria assaltante, o que o levou à cadeia. Prado. Diz ter já contactado o Mi-
Rosa e a Maria Olívia foram Tudo não passa de meras suposi- nistro em Outubro do ano passado
demolição da parte da obra em questão que excede o limite legal, o que até
à data ainda não aconteceu, o que é interpretado como claro desrespeito conduzidas de urgência ao Hospi- ções que mesmo assim os agentes da e obtido dele o reconhecimento da
pelo acórdão do Supremo Tribunal Administrativo. tal de S. Marcos, em Braga, dado Polícia Judiciária que já estão em insuficiência das forças policiais
António Viana mostra-se assim agastado com este impasse, afirmando apresentarem ferimentods de sé- campo em investigações não deixa- existentes no concelho, mas nada
ria gravidade. Maria Rosa acabou rão de ter conta. Sobretudo a forte mais, pelo que irá agora reforçar o
mesmo que em assuntos desta natureza nada mudou da anterior para a
por não lhes resistir e apesar de probabilidade de ter sido de facto apelo então formulado, fazendo ver
actual gestão camarária, tanto mais que perante a sua pretensão de
todos os esforços médicos acabou um assalto a razão do para já duplo que o concelho tem uma considerá-
também levar a cabo uns anexos na sua propriedade, a resposta camarária
por falecer no dia seguinte naque- homicídio, já que foi encontrado tudo vel área geagráfica, é habitado por
foi negativa em face da existência de uma indústria em zona de garagem
la unidade hospitalar, onde ainda remexido na casa e mercearia das cerca de 45 mil habitantes e está
e em Abril de 1998 ter sido notificado no sentido da regularização da
se encontra a outra irmã, que foi já três desafortunadas irmãs e terá perigosamente próximo da tercei-
situação no prazo de 60 dias e agora que já o fez, exige que o mesmo
aconteça com o seu vizinho. submetida a uma intervenção desaparecido de um envelope, se- ra maior cidade do País.
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31 / Janeiro / 1999 JORNAL DA VILA DE PRADO PELO CONCELHO/ 9
Concelhia do PS
O actual, vereador da Câmara
CAMARA FACILITA
Municipal de Vila Verde do Partido
Socialista, Bento Faria, eleito no dia
23 de Janeiro Presidente da Comis-
são Política Concelhia desta estru-
tura partidária,
VIDA AOS PAIS O advogado pradense sucede a José
Rodrigues Martins após um manda-
to de quase três anos, tido como
* profícuo tendo em conta sobretudo o
resultado "espectacular" regista-
m
Í*ÍÍÉÍÍ! do nas últimas Autárquicas, que
guindou o PS para a segunda força
partidária mais votada, o que ren-
deu aos "rosa" mais um vereador no
elenco camarário. José Martins pas-
r\:m w\ sa a ocupar o cargo de Presidente da
Assembleia Geral, trocando precisa-
mente com o novo líder concelhio do partido.
m A única lista apresentada a sufrágio reveste-se de cariz sensual e está-
Ihe subjacente uma aparente estratégia de renovação a julgar pela
juventude que a integra. O Dr. Bento Faria conta, porém, com o apoio
directo de dois históricos, colocados em posição cimeira - "Tuta" Faria e
Nídio Silva - para fazer face desde já a dois desafios muito importantes que
se avizinham. As eleições, este ano, para o Parlamento Europeu e para a
Assembleia da República irão pôr ã prova a capacidade de liderança e de
mobilização das hastes socialistas do concelho.
w Outra vertente notada no novo elenco de dirigentes da Comissão Política
Concelhia é a inclusão de personalidades que se associaram à candidatura
de Martinho Gonçalves ã Câmara na qualidade de independentes e que
O vereador camarário António Vilela dirige-se a educadores e Presidentes de Junta.
agora dão a cara pelo partido.
A tomada de posse teve lugar no dia 30 de Janeiro, em Oleiros, por ser
O Salão Nobre dos Paços do Con- xos positivos no dia-a-dia e no Preveniu, no entanto, que terá de tida como freguesia emblemática para os socialistas após a conquista da
celho foi palco, no dia 22 de Janeiro, bem-estar dos mais pequenos, haver muita paciência porque "não Junta local nas Autárquicas de 1997, sob a égide de Carlos Cerqueira, que
da assinatura de um importante já que permanecendo mais tem- podemos intervir simultanea- ocupa o 13° lugar da lista da Comissão Política agora eleita.
protocolo de delegação de compe- po nos estabelecimentos de en- mente em 60 jardins, pelo que
tências da Câmara Municipal de sino, terão a possibilidade de não peçam que façamos mila- A Comissão Política eleita
Vila Verde para as Juntas de Fre- exercer novas actividades que gres".
guesia em matéria de gestão do ajudarão no desenvolvimento O Presidente da Junta de Fre- 1- Bento Faria (Prado) 7- António Correia (Freiriz)
ensino pré-escolar concelhio. das suas capacidades". guesia de Dossães, Armindo Perei- 2- Augusto Faria (Loureira) 8- António Gonçalo (Vila Verde)
Protocolo que se insere no assi- Na cerimónia de assinatura dos ra, também protagonizou uma in- 3- Nídio Silva (Vila Verde) 9- António Ruães (Prado)
nado entre os Minstérios da Educa- acordos de cooperação técnica e fi- tervenção, começando por manifes- 4- Alvaro Fernandes (Lanhas) 10- Carla Teixeira (Prado)
ção e do Trabalho e da Solidarieda- nanceira com as Juntas de Fregue- tar o desejo de que a delegação de 5- Ana Paula Gama (Lanhas) 11- Carla Guimarães (Vila Verde)
de e a Associação Nacional de Mu- sia aderentes, a grande maioria, o competências em questão "seja o 6- António Gama (Lanhas) 12- Carla Fernandes (Prado)
nicípios, visando a comparticipação Presidente da Câmara e o vereador prenúncio de outras transferên-
no custo de actividades de apoio à da Educação exortaram à união de cias de poderes para quem está
família. Nesse âmbito, foi estabele- esforços no sentido da progressiva mais próximo das populações".
cido um Acordo de Cooperação en- colmatação das inúmeras dificulda- Perante reticências e até alguma
tre a Câmara e a Direcção Regional des e sérios problemas que grassam animosidade patenteada por edu- Defesa dos animais
de Educação do Norte, integrado no no concelho a nível educativo. cadores de infância presentes, o A Câmara Municipal aprovou, no dia 25 de Janeiro, a assinatura de um
Programa de Expansão e Desen- Sublinhando que estão envolvi- autarca assegurou que "o atendi- protocolo com a Associação para a Defesa dos Animais e Ambiente de Vila
volvimento da Educação Pré-Esco- das por este protocolo 832 crianças mento entre as Juntas e os edu- Verde, a que preside o objectivo de congregação de esforços no sentido da
lar. Concretamente, a Câmara Mu- (80%), José Manuel Fernandes, pe- cadores é de franca cordialida- recolha e tratamento de animais abandonados.
nicipal de Vila Verde transferiu rante dezenas de autarcas e educa- de", acrescentando mesmo que "os Trata-se da formalização, através de um acordo de cooperação técnica e
para as Juntas de Freguesia a ges- dores de infância, transmitiu-lhe o Presidentes de Junta não são financeira, de um relacionamento de colaboração mútua já existentes
tão de uma verba anual que se cunho de "acto de confiança nas nenhuns bichos, por isso não desde o início do actual mandato autárquico, consubstanciado na constru-
aproxima dos 90 mil contos, até 31 Juntas de Freguesia", afirmando tenham medo". Reputando de ção pela edilidade de um canil/gatil provisório no horto municipal. Para ali
de Agosto de 2001, destinada a cri- que "na e pela educação deve injustificados quaisquer receios que irão ser encaminhados os múltiplos cães que deambulam sobretudo pelas
ar as condições que permitam o haver o envolvimento de todos". pairem entre os educadores, zonas urbanas de Vila Verde e da Vila de Prado, abandonados à sua sorte,
prolongamento dos horários dos Também António Vilela subli- Armindo Pereira garantiu-lhes que constituindo um condenável sintoma de violação dos direitos dos animais
infantários e o fornecimento de re- nhou que "todos não seremos de podem contar incondicionalmente e simultaneamente um chocante atentado ambiental, porque claramente
feições às crianças. mais para construir uma edu- com os autarcas "na luta pelo su- redutor da qualidade de vida quer das populações quer mesmo dos
O vereador responsável pelo cação cada vez melhor para os cesso escolar e educativo dos próprios animais.
pelouro da Educação, António nossos filhos", manifestando a nossos filhos", mostrando-se con- Claro que a Presidente da Associação, Argentina Vieira, e seus pares
Vilela, vê assim reunidas as condi- intenção do executivo camarário de vencido de que "Vila Verde vai têm consciência da exiguidade do espaço ora providenciado e ambicionam
ções para que a breve trecho as alargar o ensino pré-escolar a todas ganhar com esta transferência a construção de um verdadeiro canil municipal, uma das obrigações a que
crianças do ensino pré-escolar per- as crianças do concelho, construin- de responsabilidades para as a edilidade se compromete, juntamente com a definição de regras sobre
maneçam todo o dia nos estabeleci- do mais edifícios e melhorando as Juntas". esta matéria, no protocolo que firmará com a Associação para a Defesa dos
mentos de ensino, obstando a inde- condições dos existentes. Anunciou Mas o Presidente da Junta de Animais e Ambiente, que fica obrigada a "expurgar" o concelho de
sejáveis deslocações de ida e volta terem sido já elaboradas e remeti- Esqueiros, José Alamilo Morais, não animais abandonados e a promover campanhas de sensibilização ambiental
para almoço em casa e a alegados das ã Administração Central 12 deixou de alertar para a necessida- junto da população, o que vem acontecendo.
incómodos e prejuízos profissionais candidaturas nesse sentido, que se de de "precaver eventuais situa- Terão assim lugar reuniões periódicas entre os responsáveis pelas duas
dos pais. poderão traduzir num investimen- ções dúbias, para que não se entidades subscritoras do protocolo, mostrando-se os dirigentes da Asso-
Para além de que, asseguram os to global de 200 mil contos, e que criem hipotéticos conflitos en- ciação desde logo, como é sabido, determinados em defender a todo o custo
autarcas social-democratas, "esta dois edifícios novos estão quase tre Juntas e educadores sem que a vida dos animais abandonados, recusando-se terminantemente a trans-
importante medida terá refle- prontos em Moure e Barros. alguém tenha qualquer culpa". formar o canil, sejam quais forem as suas dimensões, em centros de abate.
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FUTEBOL NO CONCELHO 0
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Por ofensas ao Governador Civil...
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Ministério Público acusa
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populares de Cervães t- - m '
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O Ministério Público junto do Tribunal de Vila Verde acusou, em 28 de %
Janeiro, 16 populares de tentativa de agressão, coacção e injúria na pessoa
do Governador Civil de entre os muitos que em Agosto de 1996 se m i// m
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manifestaram em Cervães contra a instalação ali da comunidade cigana 'm XtST J. l/f
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de João Garcia.
Muitas dezenas de pessoas, no dia 23 de Agosto, concentraram-se
defronte da sede da Junta de Freguesia de Cervães, onde o Governador
Civil de Braga, Pedro Bacelar de Vasconcelos reunia com os autarcas
locais para decidir da sorte do clã Garcia, expulso de Oleiros na sequência
da demolição das suas habitações pela Câmara Municipal de Vila Verde,
num processo em que fez eco a ocorrência de milícias populares. Tráfico de
droga, intimidações, agressões e roubos estiveram na origem da animosi-
dade contra a comunidade cigana, que contou com o apoio de Pedro Bacelar
de Vasconcelos, o que lhe valeu a antipatia popular. O PLANTEL: Ivo, Edgar, Gé, Custódio, Cartola, Joel, Márcio, Daniel, Rui,
Tomada insustentável a presença dos ciganos em Oleiros e numa altura Henrique, Bruno, Miguel, João, Armando, Hugo, Roberto, Luís Pedro, Vítor
em que decorriam as negociações para a compra do terreno do acampamento Magalhães, Delfim. Zé, Miguel Caridade, Vítor Ferreira, Luís Mota.
cigano pela Câmara, que custou à edilidade e autarquia local 20 mil contos,
o Governador Civil decidiu providenciar a transferência do clã João Garcia (Cont. pág. ant.) volve a este nível, para além de
para instalação do Patronato, em Cervães. Tudo deveria correr de forma Quanto a aspirações, Estevão solidificar o espírito de grupo, mas
discreta mas uma eventual fuga de informação redundou num levantamen- Silva mostra-se sobretudo empe- no Vilaverdense "nós tentamos in-
to popular, que impediu que as camionetas camarárias descarregassem nhado em "fundamentalmente cutir-lhes a mentalidade de que
junto ao Santuário do Bom Despacho os haveres dos ciganos. dar formação a estes jovens e é sobretudo é preciso que eles se
evidente que sempre que possí- divirtam e não sintam obsessão
vel tentar ganhar os jogos". pelas vitórias. Repito que o que
É claro que ganhar jogos é impor- preside fundamentalmente ao
tante, até porque é a única recom- nosso trabalho é a formação des-
pensa pelo trabalho que se desen- portiva e humana destes jovens." O técnico Estevão Silva
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31 / Janeiro / 1999 JORNAL DA VILA DE PRADO MAGAZINE / 13
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LUÍS GONÇALVES
Serra Nevada na senda