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Processo Construtivo para Construção de uma Estrada em Meia Inclinação com Solo Coeso

Utilizando Retroescavadeiras

Aluno: Adaias Soares Pereira


Matéria: IP2903 - Procedimentos de Construção
Curso: Mestrado em Infra Estrutura e Engenharia Civil

Introdução

A construção de uma estrada de duas pistas em um alinhamento reto de 800 metros de


comprimento em meia inclinação, com solo coeso que permite o uso de retroescavadeiras,
é um desafio que requer um planejamento cuidadoso e uma execução precisa. O objetivo
deste trabalho é apresentar um processo construtivo detalhado que combina os métodos
de estacas e aterros, levando em conta o diagrama de massa para utilizar todos os cortes no
aterro das mesmas seções. Serão destacados os passos essenciais para iniciar bem as bases
do aterro, garantir uma transição suave dos cortes para o aterro e assegurar a estabilidade
do solo ao longo do processo. Além disso, será discutida a logística de transporte, que pode
ser otimizada dentro da mesma seção.

Estudos Preliminares

Antes do início da construção, é essencial realizar estudos geotécnicos para avaliar as


características do solo coeso e sua capacidade de suporte. Além disso, levantamentos
topográficos detalhados devem ser conduzidos para definir o alinhamento e nivelamento da
estrada.

Processo Construtivo

Preparação do Terreno

- Remover a vegetação: A etapa de "remover a vegetação e realizar o desmatamento


necessário na área de construção" é um dos primeiros passos cruciais no processo de
construção de uma estrada ou qualquer outra obra civil. Nesta etapa, é necessário limpar a
área onde a construção será realizada, removendo qualquer tipo de vegetação, como
árvores, arbustos, gramíneas e outras plantas que possam estar presentes no terreno.

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A remoção da vegetação e o desmatamento são essenciais por diversas razões. Em primeiro
lugar, a vegetação existente pode comprometer a integridade da obra, especialmente se as
raízes das árvores penetrarem no solo e causarem instabilidade. Além disso, a vegetação
pode obstruir o acesso à área e dificultar a movimentação de máquinas e equipamentos
necessários para a construção. A remoção também é importante para liberar espaço
suficiente para a realização das atividades de terraplenagem, fundações e outras etapas
subsequentes do projeto.

Antes de iniciar a remoção da vegetação, é importante conduzir uma avaliação ambiental


para identificar e preservar áreas protegidas ou espécies de fauna e flora que devem ser
conservadas. O desmatamento deve ser realizado de forma responsável e sustentável,
seguindo todas as leis e regulamentações ambientais aplicáveis.

O processo de remoção da vegetação pode envolver o uso de equipamentos como


motosserras, roçadeiras, tratores e escavadeiras, dependendo do tamanho e da densidade
da vegetação presente. É importante garantir que os resíduos da vegetação sejam
devidamente descartados ou utilizados de forma a minimizar o impacto ambiental.

Além disso, a remoção da vegetação pode ser uma oportunidade para realizar a
identificação e preservação de espécies nativas importantes ou mesmo para o replantio de
árvores e plantas após a conclusão da obra, contribuindo para a recuperação ambiental da
área afetada.

Em resumo, a etapa de remoção da vegetação e desmatamento é um passo fundamental


no início do processo de construção, garantindo a segurança, a eficiência e a
sustentabilidade do projeto, ao mesmo tempo que busca minimizar o impacto ambiental e
preservar a biodiversidade local.

Terraplenagem

- A utilização de retroescavadeiras e máquinas de terraplenagem para executar os cortes


necessários no solo e obter o perfil desejado da estrada é uma etapa crucial no processo de
construção de uma estrada. Os cortes são realizados para nivelar o terreno e criar o perfil
específico da estrada, que pode incluir cortes em áreas mais elevadas e aterros em áreas
mais baixas.

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As retroescavadeiras e máquinas de terraplenagem são equipamentos de grande porte
projetados especificamente para trabalhos de escavação e terraplanagem. Elas são
amplamente utilizadas na construção civil devido à sua eficiência e capacidade de lidar com
grandes volumes de solo de forma rápida e precisa.

O processo de execução dos cortes inicia-se com o posicionamento das máquinas no local
da obra, garantindo acesso adequado e segurança para sua operação. Em seguida, as
máquinas iniciam a escavação do solo, removendo camadas de terra de acordo com o
projeto de engenharia e o perfil desejado da estrada.

Durante a execução dos cortes, é fundamental que as máquinas operem de acordo com os
parâmetros definidos no projeto, garantindo a correta profundidade e inclinação dos cortes.
Para isso, os operadores das máquinas precisam seguir rigorosamente as orientações
técnicas e utilizar equipamentos de medição e nivelamento para assegurar a precisão do
trabalho.

A execução dos cortes é uma atividade delicada, pois qualquer erro ou desvio em relação ao
perfil desejado pode comprometer a qualidade e a segurança da estrada. Além disso, é
importante considerar questões ambientais, como a preservação de áreas protegidas ou a
minimização do impacto em ecossistemas sensíveis.

Uma vez que os cortes são realizados e o perfil desejado da estrada é obtido, o solo
removido pode ser reutilizado em outras áreas da obra, como em aterros, contribuindo para
a sustentabilidade do projeto e a redução de custos com o transporte e aquisição de
materiais.

Aterro

- Armazenar o material proveniente dos cortes para ser utilizado no aterro das mesmas
seções é uma estratégia importante na construção de uma estrada, especialmente em locais
com topografia acidentada. Quando a escavação é realizada para criar cortes no terreno a
fim de obter o perfil desejado da estrada, uma quantidade significativa de solo é removida.
Esse solo é então armazenado temporariamente em áreas próximas ao local do corte, para
posterior reutilização na construção do aterro.

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O armazenamento do material dos cortes economiza recursos, como transporte e aquisição
de materiais adicionais, além de reduzir os custos do projeto. Além disso, o uso do solo
proveniente dos cortes para a construção do aterro contribui para a sustentabilidade do
empreendimento, pois evita a necessidade de descarte em locais inadequados, minimizando
o impacto ambiental da obra.

Para a construção do aterro, é essencial iniciar a partir de uma base bem assentada, que
servirá de fundação sólida para o aterro. Uma base bem compactada e nivelada é
fundamental para garantir a estabilidade e resistência do solo, evitando problemas futuros
como afundamentos ou deslizamentos.

O aterro deve ser construído de forma gradual e controlada, seguindo as diretrizes do


projeto de engenharia e o diagrama de massa. À medida que a construção do aterro progride
em direção à altura desejada, é importante monitorar a compactação do solo para garantir
a densidade adequada, que é essencial para a resistência e durabilidade do aterro.

Uma das principais preocupações na construção do aterro é a transição suave dos cortes
para o aterro. Essa transição deve ser feita de maneira gradual e cuidadosa, para evitar
descontinuidades ou desníveis bruscos que possam causar problemas futuros na
pavimentação acabada. Uma transição suave ajuda a garantir uma superfície nivelada e
uniforme para a estrada, proporcionando um melhor conforto e segurança aos usuários.

Estacas

- A cravação ou perfuração das estacas é uma etapa crucial e simultânea à construção do


aterro na construção de uma estrada. Essas estacas desempenham um papel fundamental
na garantia da estabilidade do solo e na segurança da estrada, especialmente em áreas com
terrenos instáveis ou inclinados.

As estacas são elementos estruturais que são cravados ou perfurados no solo para alcançar
camadas mais resistentes e capazes de suportar a carga da estrada. Elas são utilizadas para
transmitir as cargas verticais e horizontais da estrada para camadas mais profundas do solo,
evitando afundamentos e deslizamentos que possam comprometer a integridade da via.

A escolha entre cravação ou perfuração das estacas depende das características do terreno
e das necessidades específicas do projeto. A cravação é realizada utilizando equipamentos
especiais que aplicam impacto nas estacas, fazendo com que elas penetrem no solo até a

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profundidade necessária. Já a perfuração é feita por meio de equipamentos de perfuração
que removem o solo, criando um espaço para a inserção das estacas.

É importante ressaltar que a cravação ou perfuração das estacas deve ser realizada com
precisão, seguindo as especificações do projeto e as normas técnicas aplicáveis. A
profundidade e o espaçamento das estacas devem ser determinados de acordo com o tipo
de solo, a carga que a estrada irá suportar e outros fatores geotécnicos relevantes.

A cravação ou perfuração das estacas também deve levar em consideração a topografia do


terreno e a presença de obstáculos como rochas, lençóis freáticos e outras interferências
que possam influenciar na instalação das estacas.

Além de proporcionar a estabilidade do solo, as estacas também desempenham um papel


importante na prevenção de problemas como recalques diferenciais, que podem levar a
deformações e fissuras na estrada. A utilização adequada de estacas contribui para a
durabilidade e a segurança da estrada ao longo do tempo.

Pavimentação

- Após a conclusão dos aterros e da cravação ou perfuração das estacas, inicia-se a fase de
pavimentação da estrada. Essa etapa é essencial para garantir uma superfície lisa, resistente
e segura para os usuários da via, bem como proteger o solo subjacente e as camadas
estruturais do pavimento contra desgastes e danos causados pelo tráfego e condições
climáticas.

O primeiro passo da pavimentação é a aplicação da camada de sub-base de material granular


sobre o aterro compactado. A sub-base é responsável por distribuir uniformemente as
cargas do tráfego ao longo do pavimento e ajudar na drenagem da água, prevenindo o
acúmulo e a infiltração em camadas mais profundas. Esse material granular, geralmente
cascalho ou brita, é compactado adequadamente para garantir sua estabilidade e
capacidade de suporte.

Em seguida, é aplicada a camada de base sobre a sub-base. A base é a camada que suporta
diretamente as cargas do tráfego e deve ser projetada para resistir aos esforços e
deformações causados pelos veículos em movimento. Nessa etapa, podem ser utilizados
materiais asfálticos ou de concreto, dependendo das especificações do projeto e das

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condições locais. A base é compactada cuidadosamente para garantir sua integridade e
capacidade de suporte.

Por fim, é aplicada a camada de revestimento asfáltico ou concreto na superfície da estrada.


Essa camada é a responsável por fornecer uma superfície lisa e adequada para a circulação
dos veículos, além de proteger as camadas inferiores contra a ação dos elementos, como
chuva, sol, tráfego intenso e outros impactos. O revestimento asfáltico é a opção mais
comum, pois é flexível e proporciona uma superfície mais confortável para os usuários, além
de ser resistente e de rápida execução. Já o revestimento de concreto é mais durável e
requer menos manutenção, mas é mais dispendioso e requer maior tempo para a cura
completa.

É importante destacar que todas as etapas da pavimentação devem seguir as normas


técnicas e especificações do projeto para garantir a qualidade, durabilidade e segurança da
estrada. Além disso, a compactação adequada de todas as camadas é fundamental para
evitar problemas futuros, como afundamentos e fissuras no pavimento.

Drenagem

- A instalação de sistemas de drenagem é uma etapa essencial no processo de construção


de uma estrada, especialmente em locais onde há possibilidade de acúmulo de água. A
drenagem eficiente é fundamental para garantir a durabilidade e a integridade da estrada,
pois a água acumulada pode causar danos significativos ao pavimento, às fundações e às
camadas estruturais, levando a problemas como erosão, afundamento, trincas e desgaste
prematuro.

Os sistemas de drenagem são projetados para coletar e direcionar a água da chuva e outras
fontes de escoamento longe da superfície da estrada. Isso é feito através de diferentes
componentes, como canaletas, galerias e bueiros, que são estrategicamente posicionados
ao longo da via para capturar e transportar a água de forma segura e eficiente.

As canaletas são estruturas geralmente construídas ao longo das bordas da estrada, com o
objetivo de coletar a água que escoa pela superfície e direcioná-la para os sistemas de
drenagem. Elas podem ser feitas de diferentes materiais, como concreto, asfalto ou até
mesmo material permeável, dependendo das necessidades e condições locais.

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As galerias são estruturas subterrâneas que coletam a água acumulada em pontos
específicos ao longo da estrada e a direcionam para os bueiros ou outros sistemas de
drenagem. Elas são especialmente úteis em áreas onde o terreno é plano ou onde a água
pode se acumular em depressões.

Os bueiros, por sua vez, são tubos ou canos instalados sob a estrada para permitir o
escoamento da água para áreas seguras, como rios, córregos ou outros corpos d'água. Eles
são especialmente importantes em áreas onde há grande volume de água ou onde a estrada
cruza cursos d'água.

A instalação adequada desses sistemas de drenagem é crucial para garantir que a água seja
coletada e direcionada de forma eficiente, evitando o acúmulo na superfície da estrada. Isso
ajuda a prevenir danos ao pavimento e às camadas estruturais, mantendo a estrada em boas
condições e prolongando sua vida útil.

Além disso, a drenagem adequada também contribui para a segurança dos usuários da
estrada, pois evita a formação de poças d'água e reduz o risco de aquaplanagem,
especialmente em condições de chuva intensa.

Sinalização e Segurança

- A instalação de placas de sinalização, marcas de faixas, semáforos e outros dispositivos de


controle de tráfego é uma etapa crucial na construção de estradas, com o objetivo de
garantir a segurança dos usuários e a eficiência do fluxo de veículos. Esses elementos
desempenham um papel fundamental na comunicação de informações importantes para os
motoristas, orientando-os e alertando sobre as condições da via, regulando o tráfego e
prevenindo acidentes.

As placas de sinalização são elementos visuais colocados ao longo da estrada para fornecer
informações essenciais aos condutores. Elas podem indicar a direção correta, mostrar
limites de velocidade, advertir sobre curvas perigosas, cruzamentos, presença de animais na
pista e outras situações que requerem atenção especial. Além disso, as placas também
podem fornecer informações de serviço, como indicação de postos de gasolina, hospitais,
restaurantes e outras facilidades próximas à rodovia.

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As marcas de faixas, por sua vez, são linhas pintadas na superfície da estrada para demarcar
as faixas de tráfego e orientar os motoristas sobre onde devem trafegar. Elas são essenciais
para organizar o fluxo de veículos, evitar ultrapassagens perigosas e garantir a segurança
nas ultrapassagens permitidas.

Os semáforos são dispositivos de controle de tráfego instalados em cruzamentos e


interseções para regular a passagem dos veículos. Eles alternam as luzes vermelha, amarela
e verde, indicando quando os motoristas devem parar, reduzir a velocidade ou prosseguir,
de acordo com o fluxo de tráfego em diferentes direções. Os semáforos são fundamentais
para evitar colisões e garantir a fluidez do tráfego em áreas de alta concentração de veículos.

Além disso, outros dispositivos de controle de tráfego, como tachões refletivos, sinalização
luminosa, radares e câmeras de monitoramento, também podem ser instalados para
melhorar a segurança e a eficiência da via.

A instalação adequada desses dispositivos de controle de tráfego é essencial para garantir a


segurança dos usuários da estrada. Eles ajudam a evitar acidentes, reduzir a ocorrência de
infrações e melhorar a organização do tráfego, tornando a via mais segura e eficiente para
todos os usuários.

É importante ressaltar que a instalação de placas de sinalização, marcas de faixas, semáforos


e outros dispositivos de controle de tráfego deve ser feita de acordo com as normas e
regulamentos estabelecidos pelas autoridades de trânsito. Além disso, a manutenção
regular desses elementos é essencial para garantir a sua visibilidade e eficácia ao longo do
tempo.

Em suma, a instalação adequada de dispositivos de controle de tráfego é fundamental para


a segurança e eficiência das estradas, proporcionando uma experiência mais segura e
tranquila para todos os usuários. O planejamento cuidadoso e a implementação correta
desses elementos contribuem para a construção de uma infraestrutura viária de qualidade,
promovendo a segurança no trânsito e a mobilidade urbana.

Logística de Transporte

A otimização da distância de transporte é uma estratégia importante na construção de


estradas, pois busca minimizar a necessidade de deslocamentos externos de materiais,

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tornando o processo de construção mais eficiente e econômico. No contexto específico
mencionado, onde temos um alinhamento reto de 800 metros de comprimento em meia
inclinação para a construção de uma estrada de duas pistas, o solo é coeso e pode ser
atacado com retroescavadeiras.

A principal vantagem da otimização da distância de transporte é a redução dos custos


operacionais e a economia de tempo durante a execução da obra. Ao organizar o processo
construtivo de forma a mover quase todo o material dentro da mesma seção, evita-se a
necessidade de transportar os materiais para longas distâncias externas, o que demandaria
maior consumo de combustível, mão de obra e tempo para a locomoção dos equipamentos.

Ao realizar os cortes necessários no solo para obter o perfil desejado da estrada utilizando
retroescavadeiras e máquinas de terraplenagem, é possível armazenar o material
proveniente desses cortes dentro da mesma seção. Esse material será posteriormente
utilizado no aterro das mesmas seções, seguindo o conceito de reaproveitamento dos
recursos disponíveis no próprio local da obra. Essa prática reduz a quantidade de material
transportado para fora e dentro da área de construção, minimizando os deslocamentos
externos.

Além dos benefícios econômicos, a otimização da distância de transporte também contribui


para a sustentabilidade do projeto, ao reduzir o impacto ambiental causado pelo transporte
excessivo de materiais e a emissão de gases poluentes na atmosfera.

Para alcançar uma efetiva otimização da distância de transporte, é essencial um


planejamento detalhado do processo construtivo, considerando a topografia do terreno, a
localização dos cortes e aterros, a capacidade dos equipamentos utilizados e a logística de
movimentação dos materiais dentro da obra.

Em resumo, a otimização da distância de transporte é uma estratégia inteligente e


sustentável na construção de estradas, proporcionando economia de recursos, redução de
custos e menor impacto ambiental. Ao adotar essa abordagem, os gestores e engenheiros
da obra podem garantir um processo construtivo mais eficiente, atendendo aos prazos
estabelecidos e garantindo a qualidade da infraestrutura viária final.

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Conclusão

A construção de uma estrada em meia inclinação com solo coeso utilizando


retroescavadeiras é um processo complexo que requer planejamento, precisão e
coordenação. O uso adequado do diagrama de massa para utilizar todos os cortes no aterro
das mesmas seções é fundamental para garantir a estabilidade e eficiência do processo
construtivo. Além disso, é importante ressaltar a importância dos estudos geotécnicos, da
preparação do terreno e da logística de transporte para o sucesso do projeto.

Referências Bibliográficas

- ABNT NBR 7219:2009 - Execução de Revestimento de Concreto com Utilização de Formas


de Madeira.

- ABNT NBR 7182:2016 - Solo - Ensaio de Compactação.

- DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Manuais e Normas


Técnicas disponíveis em: http://www.dnit.gov.br.

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