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17/09/2017

O
CONHECIMENTO
LÓGICO-
MATEMÁTICO
Professora : Patrícia Tempesta

ESTRUTURAÇÃO DO CONHECIMENTO

 Físico
 Lógico – matemático
 Social

Apesar de terem origens diferentes, pois o conhecimento


físico tem sua origem no objeto, o conhecimento lógico
matemático tem sua origem no sujeito e o conhecimento social
tem sua origem nas convenções sócias, os três necessitam de
uma estrutura lógico-matemática para a sua assimilação e
organização.

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ESTRUTURAS LÓGICO-MATEMÁTICAS
Classificar: é uma forma de pensamento lógico que vai aos poucos
sendo construída pela criança. A classificação não esta nos objetos
mas no classificador.
 O conhecimento matemático tem sua origem nas percepções e
ações da criança, desde seu nascimento, e continua a se desenvolver
por toda a vida.
Algumas faces do conhecimento matemático: percepção, linguagem,
resolução de problemas, procedimentos mentais, compreensão, dedução,
indução, generalização, localização espacial e temporal ....
Portanto, atividades matemáticas não estão restritas apenas há
atividades que usam números!

BLOCOS
LÓGICOS
Os blocos lógicos constituem-
se de caixas contendo 48
peças divididas em:
• círculos, quadrados, triângulos
e retângulos;
• três cores (amarelo, azul e
vermelho);
•dois tamanhos (grande e
pequeno);
•duas espessuras (fino e
grosso).

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OPERAÇÕES
LÓGICAS
FORMAM A Uma criança entenderá melhor os números e
as operações matemáticas se puder torná-
BASE PARA O los palpáveis. De fato, materiais concretos
como pedrinhas, barras e blocos lógicos,
RACIOCÍNIO fazem as crianças arrancar no raciocínio
abstrato.
MATEMÁTICO

Particularmente, os blocos lógicos não


A ensinam a fazer contas, mas exercitam a
lógica. Sua função é dar às crianças a
MATEMÁTICA chance de realizar as primeiras operações
lógicas, como correspondência e
ALÉM DOS classificação conceitos que para nós,
adultos, são automáticos quando pensamos
NÚMEROS nos números.

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Conhecimento físico: No caso dos blocos,


o conhecimento físico ocorre quando a
criança pega, observa e identifica os
atributos de cada peça.

Conhecimento lógico-matemático: O
lógico-matemático se dá quando ela
usa esses atributos sem ter o material
em mãos (raciocínio abstrato).

A seguir apresentaremos uma série de


EXEMPLOS DE atividades que podem ser desenvolvidas
com a utilização dos Blocos Lógicos, visando
ATIVIDADES um variado nível etário. (Não se recomenda
o uso para crianças menores de 2 anos)

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O primeiro passo é promover o


reconhecimento do material.
Com cartolina ou outro material
semelhante, prepare pranchas com
desenhos feitos nas formas dos blocos
lógicos. Em seguida, os alunos
reproduzem a figura utilizando as
peças. Para isso, vão observar e
comparar as cores, os tamanhos e as
formas que se encaixam.

LIVRE CRIAÇÃO

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Outra opção é apresentar um quadro


às crianças para que classifiquem os
blocos. O quadro deve ser preenchido
conforme os atributos indicados pelo
professor ao lado de cada conjunto.

CLASSIFICAÇÃO DOS BLOCOS

O quadro pode ser colocado no


chão ou ser pendurado na
parede. Nesse caso, as peças
são presas com velcro. No
exemplo, as crianças começaram
pela cor vermelha. Depois,
separaram as quatro formas, os
dois tamanhos e as duas
espessuras.

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O professor fala as características de uma peça


dos blocos lógicos. Em seguida, o grupo tem que
selecionar a peça correspondente e apresentá-la às
outras equipes. A competição pode girar em torno
de qual grupo encontra a peça correta em menos
tempo ou de qual grupo encontra mais peças

QUAL É A corretas. À medida que acertam, recebem uma


pontuação. Outra opção é cada equipe desafiar os
outros grupos da classe distribuindo eles mesmos os
PEÇA? atributos. Nesse jogo, as propriedades dos blocos
são apresentadas de forma separada. O raciocínio
lógico estará voltado para a composição e a
decomposição das características de cada peça.
Antes de escolher a peça correta, a criança terá de
imaginá-la com todas as suas características. Esse é
o mesmo processo pelo qual as crianças passarão
quando estiverem formando o conceito de número.

Nesta atividade, as crianças


trabalham sobre um quadro
contendo três peças. O desafio
consiste em escolher a quarta peça
observando que, entre ela e sua
vizinha, deverá haver o mesmo
número de diferenças existente
entre as outras duas peças do
quadro. As peças devem ser
colocadas pelo professor de forma
que, em primeiro lugar, haja apenas
uma diferença. Depois duas, três e,
por fim, quatro diferenças entre as
peças.

O JOGO DAS DIFERENÇAS

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A intenção é que as crianças façam


comparações cada vez mais simultâneas
quando estiverem pensando na peça que
se encaixe em todas as condições. Esse
raciocínio lhes será útil em várias situações
do cotidiano, como dirigir um carro ou
operar um computador, bem como em
temas futuros da Matemática. Afinal, quase
sempre há mais de uma resolução para um
problema ou um sistema de equações. A
criança terá que ponderá-las para chegar
à forma mais conveniente.

As crianças vão transformar uma peça em


outra seguindo uma sequência de
comandos estabelecida pelo professor.
Esses comandos são indicados numa linha
por setas combinadas com atributos. A
atividade é essencial para o entendimento
das operações aritméticas, principalmente
a soma como inverso da subtração e a
multiplicação como inverso da divisão. E
também contribui, no futuro, para que as
crianças resolvam problemas e entendam
demonstrações, atividades que exigem
uma forma de raciocínio em etapas
sequenciais.

SIGA OS COMANDOS

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Material: Uma vasilha (panelão) e os blocos


lógicos

As crianças sentam em volta do panelão,


para preparar a sopa. A professora vai
dando instruções sobre qual ingredientes
SOPÃO precisa para a sopa, exemplo: "quem tem
um quadrado grande e amarelo?", "quem
tem um triangulo vermelho e pequeno?", e
assim por diante. O aluno que tiver as peças
pedidas vai colocando no panelão, a
professora mexe e prova a sopa, sempre
pedindo mais ingrediente até que todos
participem.

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Essa atividade é semelhante ao jogo de


dominó.
As peças serão distribuídas entre os alunos
sendo que uma delas será escolhida pelo
professor para ser a peça inicial do jogo. O
professor estabelece o nível de dificuldade da
atividade estipulando o número de diferenças
que deve haver entre as peças. Supondo que
deva haver uma diferença entre as peças e
DOMINÓ que a peça inicial seja um triângulo vermelho
pequeno e grosso. A peça seguinte deverá
conter apenas uma diferença, como por
exemplo, um triângulo amarelo pequeno e
grosso (a diferença nesse caso é a cor). A
atividade segue até que uma das crianças
termine suas peças. As demais deverão sempre
conferir se a peça colocada pelo colega
“serve”, ou seja, se contém o número de
diferenças estipulado pela professora.

Para essa atividade são necessários quatro


CONJUNTO dados: um com o desenho dos blocos em
cada face (triângulo, quadrado, círculo e
DAS retângulo), outro com as faces coloridas
(azul, amarelo e vermelho), outro com a
PARTES grandeza (grande e pequeno) e outro com a
espessura (grosso e fino).

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Uma criança lança o primeiro dado e retira do conjunto de


blocos as peças que satisfazem a característica da face
superior. Lança o segundo dado e retira do subconjunto
obtido as peças que satisfazem a característica da face
superior. Lança o terceiro dado e retira do último subconjunto
obtido as peças que satisfazem a característica indicada no
dado. Lança o quarto dado e retira a peça que satisfaz a
última condição, chegando, assim, a um conjunto unitário.

Entrega de dois pedaços de cordão para


DESCOBRINDO cada grupo para a formação de dois
conjuntos. O professor solicita aos grupos
A que: retiram da caixa todas as peças
triangulares e todas as peças amarelas, e
INTERSECÇÃO coloquem no interior de uma das curvas
todas as peças amarelas e, a seguir, na
E A UNIÃO outra, todas as triangulares.
O professor deverá observar se os grupos
atenderam corretamente as ordens dadas e
solicitar aos grupos um relato do ocorrido.

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Os alunos perceberão, sem a interferência do professor, que existem


peças que devem estar, simultaneamente, no interior das duas curvas.
Notarão que para isto ser possível, as curvas não poderão estar
separadas. Isto é, existe uma região comum entre eles onde as peças
que possuem as duas características, triangulares e amarelas, ficam
localizadas (0 professor deve enfatizar este fato).

Peças do material espalhadas pela mesa (ou


pelo chão). Cada aluno deverá pegar uma
peça e colocar no centro do grupo, de modo
que as peças serão empilhadas uma a uma.
O aluno deverá fazer de tudo para a
“torre” não cair. Para isso os alunos terão
EMPILHANDO que pensar nas peças mais adequadas para
PEÇAS a base, meio ou topo da torre deixando as
“piores” para o companheiro seguinte. Nesta
atividade os alunos desenvolverão a
capacidade de discernimento, raciocínio
lógico e motricidade.

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Disponível em :
http://www.ensino.net/novaescola/111_abr98/html/m
atematica.htm,

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