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GABARITO COMENTADO
1. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2010 - DETRAN-ES -
Assistente Técnico de Trânsito

Na linha 17, “de que”, o emprego da preposição é obrigatório, visto que introduz o
complemento da palavra “aviso”; como ocorre, por exemplo, em aviso de férias.

Certo ( ) Errado ( )

1. GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A questão está certa, pois a palavra “aviso” precisa de um complemento e este


complemento deve ser introduzido obrigatoriamente pela preposição DE.

SOLUÇÃO COMPLETA

“Vem como um aviso concreto de que a era do automóvel está mesmo se


despedindo”.
No período acima, podemos observar que a oração “de que a era do automóvel
está mesmo se despedindo” exerce a função de complemento nominal do termo
“aviso” presente na oração anterior, portanto tal oração deve ser classificada em
Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal, visto que exerce a função de
complemento nominal da oração anterior.

2. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2019 - Prefeitura de São


Cristóvão - SE - Professor de Educação Básica – Português

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Considerando as propriedades linguísticas e os sentidos do poema precedente, julgue o


próximo item.

No verso 13, o termo “imastigável” funciona como complemento nominal de “grão”.

Certo ( ) Errado ( )

2. GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A questão está errada, pois a palavra “Imastigável” desempenha a função de


adjunto adnominal do termo “grão”.

SOLUÇÃO COMPLETA

É importante lembrarmos que o Complemento Nominal: obrigatoriamente tem


preposição, enquanto que o Adjunto Adnominal: pode ou não ter preposição.
“Um grão imastigável” (não há preposição) - Adjunto Adnominal

3. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2009 - Polícia Federal -


Escrivão da Polícia Federal

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Julgue os seguintes itens, tomando por base a organização do texto acima.

Na linha 2, a repetição da preposição de antes de "superação", "particular" e "afirmação"


indica que esses três termos estão empregados como complemento do nome "processo",
caracterizando-o como acontecimento na história.

Certo ( ) Errado ( )

3. GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A questão está errada, pois os três termos não desempenham a função de


complemento do nome “processo”.

SOLUÇÃO COMPLETA

“A história é o lugar onde acontece o processo da superação do particular e da


afirmação do geral”.
Os termos “da superação” e “da afirmação” exercem a função de complemento
nominal do substantivo abstrato “processo”, assumindo um valor paciente.
Enquanto que os termos “do particular” e “do geral” exercem a função de
adjunto adnominal dos termos que os antecedem.

4. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2004 - Polícia Federal -


Escrivão da Polícia Federal – Nacional

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A respeito das ideias e das estruturas linguísticas do texto acima, julgue os itens a seguir.

O emprego da preposição em “dos meios” (L.3) indica que o complemento do núcleo


nominal “problema” (L.3) é composto por dois núcleos.

Certo ( ) Errado ( )

4. GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A questão está certa correta, visto que há dois complementos para o termo
“problema”.

SOLUÇÃO COMPLETA

“...podemos perceber que, em seu centro, encontra-se o problema da violência


e dos meios para evitá-la...”
O termo “da violência” exerce a função de complemento nominal do termo
“problema”, assim como o termo “dos meios” também exerce a função de
complemento nominal do termo “problema”.

5. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2015 - TJ-DFT -


Conhecimentos Básicos para os Cargos 13 e 14

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Internet: <www.tjdft.jus.br> (com adaptações).

Tendo como referência os aspectos gramaticais do texto, julgue o próximo item.

A oração “de produzir materiais preciosos" (l.1) e o termo “de ENERGIA ELÉTRICA" (l.2)
desempenham a mesma função sintática no período.

Certo ( ) Errado ( )

5. GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A questão está certa, visto que os termos em destaque desempenham a mesma


função sintática.

SOLUÇÃO COMPLETA

“A natureza é capaz de produzir materiais preciosos, como o ouro e o cobre –


condutor de energia elétrica”.
O termo “de produzir materiais preciosos” exerce a função de complemento
nominal do termo “capaz” e o termo “de energia elétrica” exerce a função de
complemento nominal do termo “condutor”.

6. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - CESPE - 2015 - TCE-RN -


Conhecimentos Básicos para o Cargo 5

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Acerca das ideias e estruturas linguísticas do texto a respeito da CAFCOPA, julgue o item
subsecutivo.

O termo “com a realidade" (l.8) e a oração 'que tais volumes de horas trabalhadas jamais
existiram' (l.14) desempenham a função de complemento dos adjetivos “incompatível" (l.8) e
'óbvio' (l.13), respectivamente.

Certo ( ) Errado ( )

6. GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

“É obvio que tais volumes de horas trabalhadas jamais existiram”


A questão está errada, visto que esse segundo caso, demonstrado acima,
trata-se de uma oração substantiva subjetiva, ou seja, sujeito oracional.

SOLUÇÃO COMPLETA

No primeiro caso, temos de fato, um complemento nominal. Complemento


nominal pode referir-se a substantivo, adjetivo ou advérbio.
No segundo caso, temos uma oração substantiva subjetiva, ou seja, SUJEITO
ORACIONAL.

7. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2014 - Câmara dos


Deputados - Analista Legislativo - Consultor Legislativo Área XX

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Considerando aspectos estilísticos, semânticos e gramaticais desse conto, julgue o item


subsequente.

A expressão “na figura de um cão" (l.21) e o termo “pasmada" (l.25) desempenham, no


contexto sintático em que se inserem, a função de complemento nominal e predicativo do
sujeito, respectivamente.
Certo ( ) Errado ( )

7. GABARITO CERTO

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SOLUÇÃO RÁPIDA

As orações são: “encamada na figura de um cão” e “A menina abriu os olhos


pasmada”
A estão está certo, visto que a expressão “na figura de um cão” tem a função
de complemento nominal da palavra “encamada” e o termo “pasmada” exerce função
de predicativo do sujeito.

SOLUÇÃO COMPLETA

Na primeira oração, o termo de “na figura de um cão” completa o termo anterior


“encamada”.
Enquanto que na segunda oração, “A menina abriu os olhos pasmada”, aos
fazermos as perguntas:
Quem abriu o olho? Obtemos como resposta “a menina”.
Como ela abriu o olho? Obtemos como resposta “Pasmada”, é notório que
“pasmada” está sendo usado como uma característica “da menina” (sujeito), assim
é considerado predicativo do sujeito.

8. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2016 - TCE-PA -


Conhecimentos Básicos

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Com relação aos aspectos linguísticos do texto acima, julgue o seguinte item.
Na linha 13, a oração “aceitar a argumentação” funciona como complemento do adjetivo
“difícil”.
Certo ( ) Errado ( )

8. GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A oração “aceitar a argumentação” não funciona como complemento do adjetivo


“difícil”.

SOLUÇÃO COMPLETA

“fica difícil aceitar a argumentação”


Na ordem direta, temos:
Aceitar a argumentação fica difícil.
“Aceitar a argumentação – exerce a função de sujeito; o verbo "ficar" é
classificado como verbo de ligação e “difícil” é predicativo do sujeito.
Portanto, essa oração não pode ser complemento nominal.

9. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2010 - DETRAN-ES -


Assistente Técnico de Trânsito

Considerando os sentidos e as estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item a


seguir.
Na linha 5, a presença da preposição de antes das expressões “cidades” e “seus sistemas”
indica que esses termos complementam a ideia de “organização”.

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Certo ( ) Errado ( )

9. GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Os termos “cidades” e “seus sistemas” completam o sentido do termo


“organização”.

SOLUÇÃO COMPLETA

“requerem novo esforço governamental para a organização das cidades e dos


seus sistemas de transporte”.
Os dois termos preposicionados (“das cidades” e “dos seus sistemas”) são
complementos nominais ligados ao substantivo “organização” e assumem um valor
paciente (as cidades e os sistemas de transporte são organizados).

10. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2009 - ADAGRI-CE - Fiscal
Estadual Agropecuário - Medicina Veterinária

Com referência ao texto, julgue os itens a seguir.

Na linha 3, o termo "por diversas mazelas sociais" complementa o sentido do vocábulo


"responsáveis".
Certo ( ) Errado ( )

10. GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A questão está correta, o termo “por diversas mazelas sócias” complementa o


sentido do termo “responsáveis”.

SOLUÇÃO COMPLETA

“De fato, os políticos são, muitas vezes, responsáveis por diversas mazelas
sociais”

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A oração pode ser analisada sintaticamente em:


“os políticos” – exerce a função de sujeito; “são” – verbo de ligação;
“responsáveis” – predicativo do sujeito; “por diversas mazelas sociais” –
complemento nominal.

11. NCE-UFRJ - 2005 - BNDES – Administrador

“Por outro lado, há sentido na paranoia: se fosse de propósito, a sabotagem do idioma –


que tem seus beneficiários – não seria mais eficiente.”

“É como se fosse uma cabala contra a comunicação: o significado das palavras é


depreciado, desprezado, trocado, ignorado.”

Assinale a afirmativa correta em relação aos termos sintáticos antecedidos pela


preposição de nas frases acima:

a) Os dois termos exercem a função de adjunto adnominal.


b) Os dois termos exercem a função de complemento nominal.
c) Os dois termos exercem a função de objeto indireto.
d) Só o primeiro termo é complemento nominal.
e) Só o segundo termo é objeto indireto.

11. GABARITO LETRA D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Em relação aos termos sintáticos antecedidos pela preposição DE nas frases


acima, temos que apenas o primeiro termo é complemento nominal.

SOLUÇÃO COMPLETA

O termo “do idioma” exerce a função de complemento nominal do substantivo


abstrato “sabotagem”, assumindo um valor paciente em relação ao termo ao qual se
refere (o idioma foi sabotado).
Enquanto que o termo “das palavras” exerce função de adjunto adnominal do
termo “o significado”, assumindo um valor agente em relação ao termo ao quel se
refere (as palavras significam).

12. ACEP - 2006 - BNB - Técnico de Nível Superior - Economista

A poesia redime os pecados do mundo e o poeta é o representante desta remissão.”

A função sintática dos termos em destaque é, respectivamente:

a) complemento nominal em ambos os casos;

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b) adjunto adnominal e complemento nominal;


c) adjunto adverbial e complemento nominal;
d) complemento nominal e adjunto adnominal;
e) predicativo do objeto e complemento nominal.

12. GABARITO LETRA B

SOLUÇÃO RÁPIDA

Os termos destacados assumem as funções de adjunto adnominal e


complemento nominal, respectivamente.

SOLUÇÃO COMPLETA

Na primeira oração, temos: “A poesia” – exerce função de sujeito; “redime” –


verbo transitivo direto; “os pecados” – objeto direto; “do mundo” – adjunto
adnominal que especifica o termo “os pecados”.
Na segunda oração,
“o poeta” – sujeito; “é” – verbo de ligação; “o representante” – predicativo do
sujeito; “desta remissão” – complemento nominal do substantivo abstrato
“representantes”.

13. ZAMBINI - 2010 - PRODESP - Analista de Informática - Desenvolvimento

CAPÍTULO XXVII / VIRGÍLIA?

Naquele tempo contava apenas uns quinze ou dezesseis anos; era talvez a mais atrevida
criatura da nossa raça, e, com certeza, a mais voluntariosa. Não digo que já lhe coubesse a
primazia da beleza, entre as mocinhas do tempo, porque isto não é romance, em que o autor
sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas e espinhas; mas também não digo que lhe
maculasse o rosto nenhuma sarda ou espinha, não. Era bonita, fresca, saía das mãos da natureza,
cheia daquele feitiço, precário e eterno, que o indivíduo passa a outro indivíduo, para os fins
secretos da criação. Era isto Virgília, e era clara, muito clara, faceira, ignorante, pueril, cheia de
uns ímpetos misteriosos; muita preguiça e alguma devoção, — devoção, ou talvez medo; creio
que medo.
Aí tem o leitor, em poucas linhas, o retrato físico e moral da pessoa que devia influir mais
tarde na minha vida; era aquilo com dezesseis anos. Tu que me lês, se ainda fores viva, quando
estas páginas vierem à luz, — tu que me lês, Virgília amada, não reparas na diferença entre a
linguagem de hoje e a que primeiro empreguei quando te vi? Crê que era tão sincero então como
agora; a morte não me tornou rabugento, nem injusto.
— Mas, dirás tu, como é que podes assim discernir a verdade daquele tempo, e exprimi–
la depois de tantos anos?
Ah! indiscreta! ah! ignorantona! Mas é isso mesmo que nos faz senhores da Terra, é esse
poder de restaurar o passado, para tocar a instabilidade das nossas impressões e a vaidade dos
nossos afetos. Deixa lá dizer Pascal que o homem é um caniço pensante. Não; é uma errata
pensante, isso sim. Cada estação da vida é uma edição, que corrige a anterior, e que será
corrigida também, até a edição definitiva, que o editor dá de graça aos vermes.

MUDE SUA VIDA!


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(MACHADO DE ASSIS, J. M. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Ediouro, s. d.)

Assinale a alternativa em que há um termo que exerce função de complemento


nominal.

a) "cheia de uns ímpetos misteriosos"


b) "dá de graça aos vermes"
c) "cada estação da vida"
d) "entre as mocinhas do tempo"
e) "até a edição definitiva"

13. GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA

“Cheia” – verbo transitivo indireto; “de uns ímpetos” – objeto indireto;


“misteriosos” – complemento nominal do substantivo abstrato “misteriosos”.

SOLUÇÃO COMPLETA

B) O termo “aos vermos” exerce função de objeto indireto, completando o


sentido da forma verbal “dá” – transitivo indireto. O termo “de graça” funciona como
o recurso estilístico, chamado de pleonasmo.
C) O termo “da vida” exerce a função de adjunto adnominal do termo “estação”.
D) “do tempo” exerce a função de adjunto adnominal do substantivo concreto
“mocinhas”.
E) o termo “definitiva” exerce a função de adjunto adnominal do substantivo
“edição”.

14. CESPE - 2016 - PC-PE - Conhecimentos Gerais

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No texto acima, funciona como complemento nominal a oração

a) “que identifica a existência de crime organizado” (l.26)


b) “que as organizações criminosas se tornaram mais precisas, mais profissionais” (l. 5 a 7).
c) “de que tudo é crime organizado” (l. 8 e 9).
d) “para facilitar as transações” (l.19).
e) “que compra de alguém umas poucas pedras de crack” (l. 13 e 14).

14. GABARITO LETRA C

SOLUÇÃO RÁPIDA

“Um erro na análise do fenômeno é a suposição de que tudo é crime


organizado.”
A frase em destaque é subordinada completiva nominal, visto que completa o
sentido do nome “a suposição”.

SOLUÇÃO COMPLETA

A – “Portanto, não é a modalidade do crime que identifica a existência de


crime organizado.” – a oração em destaque exerce a função de sujeito, sendo
classificada como oração subordinada substantiva subjetiva.
B) “A diferença dos nossos dias é que as organizações criminosas se
tornaram mais precisas, mais profissionais.” – a oração em destaque é

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subordinada predicativa, visto que funciona como predicativo do sujeito do termo “A


diferença dos nossos dias”.
D) “Só utiliza seu dinheiro para financiar o tráfico ou seus contatos para
facilitar as transações.” – a frase destacada exerce a função de oração subordinada
adverbial de finalidade.
E) “É praticado por um usuário que compra de alguém umas poucas pedras
de crack...” – exerce função restritiva em relação ao termo “usuário”.

15. FGV - 2013 - AL-MA - Técnico de Gestão Administrativa - Revisor

Assinale a frase em que o termo sublinhado exerce a função de complemento nominal e não
de adjunto-adnominal.

a) “Um mosquito é uma pequena criação da natureza para nos fazer pensar” . (André Guillois)
b) “Não é a saída do porto que determina o sucesso de uma viagem". (Anônimo)
c) “A vida é um hospital onde cada enfermo tem o desejo de troca de cama". (Baudelaire)
d) “Uma vida é uma obra de arte". (Clemenceau)
e) “Eu sou uma parte de tudo". (Lord Tennyson)

15. GABARITO LETRA C

SOLUÇÃO RÁPIDA

O termo “de cama” exerce função de complemento nominal do substantivo


abstrato “troca”, assumindo um valor paciente em relação ao nome ao qual se refere.

SOLUÇÃO COMPLETA

A) O termo “da natureza” exerce a função de adjunto adnominal do substantivo


abstrato “criação”, assumindo um valor agente em relação ao nome que faz
referência.
B) O termo “de uma viagem” exerce a função de adjunto adnominal do
substantivo abstrato “sucesso”, assumindo um valor agente em relação ao nome que
faz referência.
D) O termo “de arte” exerce função de adjunto adnominal do substantivo
concreto “obra”.
E) O termo “de tudo” exerce a função de adjunto adnominal do substantivo
“uma parte”.

16. IBADE - 2018 - IPM - JP - Agente Previdenciário - Assistente de Suporte de


Administração e Finanças

Estudo prova que ser “esquecido” é, na verdade,


um sinal de inteligência acima da média

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Ter uma falha de memória é algo que não dá de jeito nenhum na escola, quando
estamos a realizar multiplicações matemáticas com plicadas de cabeça... Pode também
ser bastante desconcertante quando estamos no local de trabalho e tentamos nos
recordar do nome de um colega...
Dito isto, esquecermo-nos de nomes, ou termos pequenos lapsos de memória é
algo que acontece aos melhores!
Contudo, quando nos acontece, sentimo-nos sempre um pouco atordoados. Afinal
de contas, não há nada pior do que nos deslocarmos ao supermercado ou à mercearia
com um propósito e esquecermo-nos do que fomos fazer lá.
Se, como todos nós, também tu te questionas porque te esqueces de pequenas
coisas, a resposta é muito simples: não há nada de errado contigo.
Na verdade, um estudo divulgado, recentemente, pelo jornal científico Neuron
Journal sugere que o esquecimento é um processo natural do cérebro que pode, até,
tornar-nos mais inteligentes no final do dia!
O estudo, conduzido por um professor da Universidade de Toronto, concluiu que
ter uma memória perfeita não está, em nada, relacionado com o fato de se ter mais ou
menos inteligência. Na verdade, esquecermo-nos de pequenas coisas é algo que vai
ajudar-nos a tornarmo-nos mais inteligentes.
Tradicionalmente falando, a pessoa que lembra sempre de tudo e que tem uma
memória sem falhas é tida como uma pessoa mais inteligente. O estudo, no entanto,
conclui o contrário: as pessoas que têm pequenas falhas de memória podem, a longo
prazo, tornar-se mais inteligentes.
Os nossos cérebros são, na realidade, muito mais complexos do que pensamos. O
hipocampo (a zona onde guardamos a memória), por exemplo, precisa de ser 'limpo', de
vez em quando. Na verdade, como a CNN colocou a questão pode ajudar-te a entender:
"Devemos agarrar-nos ao que é importante e deitar fora o que não é.” Isto faz
sentido quando pensamos, por exemplo, em como é importante lembrarmo-nos do rosto
de uma pessoa, em detrimento do seu nome. Claro que, em contexto social, serão sempre
os dois importantes, mas se falarmos num contexto animal, o rosto será fundamental à
sobrevivência e o nome não.
Portanto, o cérebro não só filtra o que é importante, como descarta o que não é,
substituindo-o por memórias novas. Quando o cérebro está demasiado cheio de
memórias, o mais provável é que entre em conflito na altura da tomada eficiente de
decisões. Reter grandes memórias está a tornar-se para nós, humanos, cada vez mais
complicado, resultado do uso cada vez mais frequente das novas tecnologias e do acesso
à informação. É mais útil para nós sabermos como se escreve no Google a expressão para
procurar como se faz uma instalação de banheira do que é recordar como se fazia há 20
anos. Portanto, não há qualquer problema ter pequenas falhas de memórias. Da próxima
vez que te esqueceres de alguma coisa, lembra-te: é perfeitamente normal, é o cérebro a
fazer apenas o seu trabalho!
Leonor Antolin. Disponível em:http/WWW.híper.fm/estudo-provaesquecido-na-verdade-um-sinal-inteligência-da-
media

O termo destacado em "Quando o cérebro está demasiado cheio DE MEMÓRIAS”


exerce função sintática de:

a) adjunto nominal.
b) objeto direto.
c) objeto indireto.
d) predicativo
e) complemento nominal.

MUDE SUA VIDA!


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16. GABARITO LETRA E

SOLUÇÃO RÁPIDA

O termo “cheio” pede complemento preposicionado. O que está cheio, está


cheio de alguma coisa, cheio de memórias. A resposta correta é a alternativa E.

SOLUÇÃO COMPLETA

Temos o adjetivo "cheio" pedindo um complemento preposicionado, cheio de


alguma coisa (=de memórias → complemento nominal).

17. Aeronáutica - 2013 - EEAR - Sargento da Aeronáutica - Controle de Tráfego Aéreo - ME

Leia:

“Há um cemitério de bêbados na minha cidade. Nos fundos do mercado de peixe e à margem do
rio ergue-se o velho ingazeiro? ali os bêbados são felizes. A população considera- os animais
sagrados, provê suas necessidades de cachaça e peixe (...). No trivial contentam-se com as
sobras do mercado.”
(Dalton Trevisan)

Dos termos destacados no trecho acima, qual se classifica como complemento nominal?

a) do rio
b) de bêbados
c) do mercado
d) de cachaça e peixe

17. GABARITO LETRA D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Os termos “de cachaça e peixe” exercem a função de complemento nominal do


substantivo abstrato “necessidades”.

SOLUÇÃO COMPLETA

A) “do rio” – exerce função de adjunto adnominal de “à margem”.


B) “de bêbados” – exerce a função de adjunto adnominal do substantivo
concreto “cemitério”.
C) “do mercado” – exerce a função de adjunto adnominal do substantivo
concreto “sobras”.

MUDE SUA VIDA!


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18. FAURGS - 2014 - TJ-RS - Oficial de Justiça PJ-H

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Assinale a alternativa em que a expressão extraída do texto NÃO exerce a função de


complemento nominal na frase em que se encontra.

a) de produtos infantis (l. 12)


b) por um gasto de 40 bilhões de dólares por ano (l. 17-18)
c) às tendências ditadas pela publicidade (l. 37-38)
d) de hoje (l. 55)
e) pela fidelização de seus clientes (l. 58).

18. GABARITO LETRA D

SOLUÇÃO RÁPIDA

“A criança consumidora de hoje será o adulto...”


O termo “de hoje” exerce a função de adjunto adnominal do substantivo
abstrato “criança”.
É importante lembrarmos que o adjunto adnominal é o termo acessório da
oração que tem a função de caracterizar ou determinar um substantivo concreto ou
abstrato.

MUDE SUA VIDA!


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SOLUÇÃO COMPLETA

A) “O consumo de produtos infantis” – “de produtos infantis” exerce a função


de complemento do nome CONSUMO.
B) “pessoas com menos de 14 anos são responsáveis diretas por um gasto de
40 bilhões de dólares por ano” – a expressão destacada exerce função de
complemento do nome DIRETAS.
C) “Elas são [...] vulneráveis às tendências ditadas pela publicidade” – a
expressão em destaque exerce função de complemento do nome VULNERÁVEIS.
E) “a busca incessante das empresas pela fidelização de seus clientes“ – o
termo destacado exerce a função de complemento do nome EMPRESAS.

19. BANESPA - 2014 - IFN-MG - Assistente em Administração

Assinale a alternativa em que o termo grifado é complemento nominal:

a) A enchente alagou a cidade.


b) Precisamos de mais informações.
c) A resposta ao aluno não foi convincente.
d) O professor não quis responder ao aluno.
e) Muitos caminhos foram abertos pelos bandeirantes.

19. GABARITO LETRA C

SOLUÇÃO RÁPIDA

“A resposta” – exerce função de sujeito; “ao aluno” – exerce a função de


complemento nominal; “não” – adjunto adverbial de negação; “foi” – verbo de
ligação; “convincente” – predicativo do sujeito.

SOLUÇÃO COMPLETA

A) “A enchente” – sujeito; “alagou” – verbo transitivo direto; “a cidade” – objeto


direto.
B) Sujeito oculto (nós); “precisamos” – verbo transitivo indireto; “de mais
informações” – objeto indireto.
D) “O professor” – sujeito; “não” – adjunto adverbial de negação; “quis
responder” – verbo transitivo indireto; “ao aluno” – objeto indireto.
E) “Muitos caminhos” – sujeito paciente; “pelos bandeirantes” – agente da
passiva.

20. Exército - 2013 - EsPCEx - Cadete do Exército - 1° Dia

A oração que apresenta complemento nominal é:

MUDE SUA VIDA!


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a) O povo necessita de alimentos.


b) Caminhar a pé lhe era saudável.
c) O cigarro prejudica o organismo.
d) O castelo estava cercado de inimigos.
e) As terras foram desapropriadas pelo governo.

20. GABARITO LETRA B

SOLUÇÃO RÁPIDA

“Caminhar” – exerce a função de sujeito; “a pé” – adjunto adverbial de modo;


“era” – verbo de ligação; “saudável” – exerce a função de predicativo do sujeito
(formado por um adjetivo); “lhe” – exerce a função de complemento nominal, pois
faz referência ao termo “saudável” e deve ser lido como “a ele”.

SOLUÇÃO COMPLETA

A) “O povo” – sujeito; “necessita” – verbo transitivo indireto; “de alimentos” –


objeto indireto.
C) “O cigarro” – sujeito; “prejudica” – verbo transitivo direto; “o organismo” –
objeto direto.
D) “O castelo” – sujeito paciente; “de inimigos” – agente da passiva.
E) “As terras” – sujeito paciente; “pelo governo” – agente da passiva.

MUDE SUA VIDA!


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SUMÁRIO
Questões sobre a aula ............................................................................................................................................... 2
Gabarito ....................................................................................................................................................................... 17
Questões Comentadas ............................................................................................................................................ 18

MUDE SUA VIDA!


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QUESTÕES SOBRE A AULA


1. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2016 - Instituto Rio Branco
- Diplomata - Prova 1

Acerca das relações semântico-sintáticas e do vocabulário do texto II, julgue (C ou E) o


item seguinte.

Os termos “trágico” (l.15), “de Uirá” (l.16) e “deste século” (l.16) exercem a mesma
função sintática, na oração em que ocorrem.

Certo ( ) Errado ( )

MUDE SUA VIDA!


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2. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2016 - DPU - Analista -


Conhecimentos Básicos - Cargo 1

Ainda a respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto, julgue o item
subsecutivo.

Na linha 10, o pronome “Sua” delimita o significado do substantivo “importância”,


funcionando, na oração em que ocorre, como um termo acessório.

Certo ( ) Errado ( )

3. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2018 - ABIN - Oficial Técnico
de Inteligência - Conhecimentos Gerais

Para responder a questão, leia com atenção o texto a seguir.

MUDE SUA VIDA!


3
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No que se refere aos aspectos linguísticos do texto e às ideias nele expressas, julgue o
item que se segue.

Na resposta à primeira pergunta de Drauzio, em “resistência à prática de atividade física”


(linha 4), a expressão “à prática de atividade física” atua como adjunto adnominal de
“resistência”, já que se trata de termo preposicionado que completa o sentido de um nome.

Certo ( ) Errado ( )

4. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - CESPE - 2010 - MS - Técnico


de Contabilidade

MUDE SUA VIDA!


4
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No que se refere aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto acima, assim como às
funções da linguagem e à tipologia textual, julgue o item subsequente.

A palavra “inata” (linha 18) exerce, na oração em que ocorre, a função de predicativo do
objeto.
Certo ( ) Errado ( )

5. CESPE - 2016 - DPU - Analista - Conhecimentos Básicos - Cargo 1

MUDE SUA VIDA!


5
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Ainda a respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto, julgue o item
subsecutivo.

Os elementos “já” (l.6), “atual” (l.35) e “Hoje” (l.38) desempenham a mesma função
sintática nas orações em que ocorrem.

Certo ( ) Errado ( )

6. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2007 - Instituto Rio Branco
- Diplomata - Bolsa-prêmio de vocação para a Diplomacia

Com base nas estruturas lingüísticas, nos aspectos textuais e nas idéias apresentadas no
texto acima, julgue os itens a seguir.

Na oração “a bala arrancara-lhe o tampo da cabeça” (l.13 e 14) a partícula sublinhada


exerce a função sintática de adjunto adnominal.

Certo ( ) Errado ( )

7. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2009 - PC-ES - Agente de


Polícia

MUDE SUA VIDA!


6
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Considerando as ideias e estruturas gramaticais do texto acima, julgue o item seguinte.

Na oração “a fome era daquelas que as faziam comer folhas de árvores” (l.18 e 19) o
termo sublinhado funciona como complemento nominal do termo anterior “folhas”.

Certo ( ) Errado ( )

8. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2009 - ADAGRI-CE - Agente


Estadual Agropecuário

Miguel Paiva. Chiquinha. O Globo, 19 maio 2007. Globinho.

Considerando a tirinha apresentada, julgue o item a seguir.

MUDE SUA VIDA!


7
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No terceiro quadrinho, na frase “Por que você não lê uma história infantil?”, o adjunto
adnominal grifado explica o substantivo “história”.

Certo ( ) Errado ( )

9. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2004 - SEAD/PA - Auxiliar


de Serviços Gerais

Com respeito a aspectos gramaticais e à compreensão das idéias do texto II, julgue os
seguintes itens.

MUDE SUA VIDA!


8
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Na expressão “inauguração de espaços restaurados” (l.31), a palavra sublinhada exerce


a função de adjunto adnominal.
Certo ( ) Errado ( )

10. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2004 - Fundação da


Criança e do Adolescente do Pará - PA (FUNCAP/PA) - Agente de Portaria

A respeito do emprego, da classificação e da acentuação de palavras, julgue os itens que


se seguem.

Na frase ”Pará, a obra-prima da Amazônia”, a expressão sublinhada exerce a função de


adjunto adnominal.
Certo ( ) Errado ( )

11. COPEVE-UFAL - 2007 - SEBRAE-AL - Analista - Assuntos Jurídicos

Os termos civilizado (linha 1) e de Genebra (linha 4) são, respectivamente,

a) complemento nominal e adjunto adverbial.


b) complemento nominal e adjunto adnominal.
c) adjunto adnominal e complemento nominal.
d) adjunto adnominal e adjunto adverbial.
e) adjunto adnominal e adjunto adnominal.

12. FUNCAB - 2012 - MPE-RO - Técnico Administrativo

MUDE SUA VIDA!


9
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MUDE SUA VIDA!


10
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A alternativa em que o termo destacado tem a função de adjunto adnominal e não a de


predicativo do sujeito é:

a) “(...) ela estava muito mais VIVA (...)”


b) “(...) um peixe SOZINHO num tanque era algo muito solitário. (...)”
c) “(...) a mãe era BOA para dar ideias. (...)”
d) “(...) Mas ele estava SOZINHO. (...)”
e) “(...) Só então notou como estava CANSADO.”

13. FGV - 2013 - AL-MT - Assistente Social

FORA DE FOCO

Deve-se ao desenvolvimento de remédios e terapias, a partir de experimentos científicos


em laboratórios com o uso de animais, parcela considerável do exponencial aumento da
expectativa e da qualidade de vida em todo o mundo. É extensa a lista de doenças que, tidas
como incuráveis até o início do século passado e que levavam à morte prematura ou
provocavam sequelas irreversíveis, hoje podem ser combatidas com quase absoluta
perspectiva de cura.
Embora, por óbvio, o homem ainda seja vítima de diversos tipos de moléstias para as
quais a medicina ainda não encontrou lenitivos, a descoberta em alta escala de novos
medicamentos, particularmente no último século, legou à Humanidade doses substanciais de
fármacos, de tal forma que se tornou impensável viver sem eles à disposição em hospitais,
clínicas e farmácias.
A legítima busca do homem por descobertas que o desassombrem do fantasma de
doenças que podem ser combatidas com remédios e, em última instância, pelo aumento da
expectativa de vida está na base da discussão sobre o emprego de animais em experimentos
científicos. Usá-los ou não é um falso dilema, a começar pelo fato de que, se não todos, mas
grande parte daqueles que combatem o emprego de cobaias em laboratórios em algum
momento já se beneficiou da prescrição de medicamentos que não teriam sido desenvolvidos
sem os experimentos nas salas de pesquisa.
É inegável que a opção pelo emprego de animais no desenvolvimento de fármacos
implica uma discussão ética. Mas a questão não é se o homem deve ou não recorrer a cobaias;

MUDE SUA VIDA!


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cientistas de todo o mundo, inclusive de países com pesquisas e indústria farmacêutica mais
avançadas que o Brasil, são unânimes em considerar que a ciência ainda não pode prescindir
totalmente dos testes com organismos vivos, em razão da impossibilidade de se reproduzir em
laboratório toda a complexidade das cadeias de células. A discussão que cabe é em relação à
escala do uso de animais, ou seja, até que ponto eles podem ser substituídos por meios de
pesquisas artificiais, e que protocolo seguir para que, a eles recorrendo, lhes seja garantido o
pressuposto da redução (ou mesmo eliminação) do sofrimento físico.
(O Globo, 21/11/2013)

Uma das maneiras de estabelecer-se a diferença entre adjunto adnominal e


complemento nominal é a de ver-se a diferença entre agente (adjunto) e paciente
(complemento).

Assinale a alternativa em que o termo sublinhado funciona como adjunto adnominal.

a) Desenvolvimento de remédios..
b) Uso de animais.
c) Vítima de diversos tipos de moléstias.
d) Emprego de cobaias.
e) Eliminação do sofrimento físico.

14. Instituto AOCP - 2014 - UFGD - Fisioterapeuta

PENSANDO LIVREMENTE SOBRE O LIVRE ARBÍTRIO

Marcelo Gleiser

Todo mundo quer ser livre; ou, ao menos, ter alguma liberdade de escolha na vida. Não
há dúvida de que todos temos nossos compromissos, nossos vínculos familiares, sociais e
profissionais. Por outro lado, a maioria das pessoas imagina ter também a liberdade de escolher
o que fazer, do mais simples ao mais complexo: tomo café com açúcar ou adoçante? Ponho
dinheiro na poupança ou gasto tudo? Em quem vou votar na próxima eleição? Caso com a Maria
ou não?
A questão do livre arbítrio, ligada na sua essência ao controle que temos sobre nossas
vidas, é tradicionalmente debatida por filósofos e teólogos. Mas avanços nas neurociências
estão mudando isso de forma radical, questionando a própria existência de nossa liberdade de
escolha. Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão. Nos últimos anos, uma
série de experimentos detectou algo surpreendente: nossos cérebros tomam decisões antes de
termos consciência delas. Aparentemente, a atividade neuronal relacionada com alguma
escolha (em geral, apertar um botão) ocorre antes de estarmos cientes dela. Em outras palavras,
o cérebro escolhe antes de a mente se dar conta disso.
Se este for mesmo o caso, as escolhas que achamos fazer, expressões da nossa liberdade,
são feitas inconscientemente, sem nosso controle explícito.
A situação é complicada por várias razões. Uma delas é que não existe uma definição
universalmente aceita de livre arbítrio. Alguns filósofos definem livre arbítrio como sendo a
habilidade de tomar decisões racionais na ausência de coerção. Outros consideram que o livre
arbítrio não é exatamente livre, sendo condicionado por uma série de fatores, desde a genética
do indivíduo até sua história pessoal, situação pessoal, afinidade política etc.
Existe uma óbvia barreira disciplinar, já que filósofos e neurocientistas tendem a pensar
de forma bem diferente sobre a questão. O cerne do problema parece estar ligado com o que

MUDE SUA VIDA!


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significa estar ciente ou ter consciência de um estado mental. Filósofos que criticam as
conclusões que os neurocientistas estão tirando de seus resultados afirmam que a atividade
neuronal medida por eletroencefalogramas, ressonância magnética funcional ou mesmo com o
implante de eletrodos em neurônios não mede a complexidade do que é uma escolha, apenas o
início do processo mental que leva a ela.
Por outro lado, é possível que algumas de nossas decisões sejam tomadas a um nível
profundo de consciência que antecede o estado mental que associamos com estarmos cientes
do que escolhemos. Por exemplo, se, num futuro distante, cientistas puderem mapear a
atividade cerebral com tal precisão a ponto de prever o que uma pessoa decidirá antes de ela
ter consciência da sua decisão, a questão do livre arbítrio terá que ser repensada pelos filósofos.
Mesmo assim, me parece que existem níveis diferentes de complexidade relacionados
com decisões diferentes, e que, ao aumentar a complexidade da escolha, fica muito difícil
atribuí-la a um processo totalmente inconsciente. Casar com alguém, cometer um crime e
escolher uma profissão são ponderações longas, que envolvem muitas escolhas parciais no
caminho que requerem um diálogo com nós mesmos. Talvez a confusão sobre o livre arbítrio
seja, no fundo, uma confusão sobre o que é a consciência humana.

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2014/01/ 1396284-pensando-livremente-sobre-o-livre-arbitrio.shtml.

Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao que se afirma a seguir.

a) Em “...antes de a mente se dar conta disso.”, funciona como adjunto adnominal.


b) Em “Alguns filósofos definem livre arbítrio...”, é pronome indefinido.
c) Em “...ocorre antes de estarmos cientes dela.”, expressa tempo.
d) Em “...definem livre arbítrio como sendo...”, pode ser retirada a expressão sendo.
e) Em “...a questão do livre arbítrio terá que ser...”, pode ser substituída por terá de.

15. IDECAN - 2014 - CRA-MA - Auxiliar Administrativo

PREGOS

Foi de repente. Dois quadros que tenho na parede da sala despencaram juntos. Ninguém
os havia tocado, nenhuma ventania naquele dia, nenhuma obra no prédio, nenhuma rachadura.
Simplesmente caíram, depois de terem permanecido seis anos inertes. Não consegui admitir
essa gratuidade, fiquei procurando uma razão para a queda, haveria de ter uma.
Poucos dias depois, numa dessas coincidências que não se explicam, estava lendo um
livro do italiano Alessandro Baricco, chamado Novecentos, em que ele descrevia exatamente a
mesma situação. "No silêncio mais absoluto, com tudo imóvel ao seu redor, nem sequer uma
mosca se movendo, eles, zás. Não há uma causa. Por que precisamente neste instante? Não se
sabe. Zás. O que ocorre a um prego para que decida que já não pode mais?"
Alessandro Baricco não procura desvendar esse mistério, apenas diz que assim é. Um
belo dia a gente se olha no espelho e descobre que está velho. A gente acorda de manhã e
descobre que não ama mais uma pessoa. Um avião passa no céu e a gente descobre que não
pode ficar parado onde está nem mais um minuto. Zás. Nossos pregos já não nos seguram.
Nascemos, ficamos em pé, crescemos e a partir daí começamos a sustentar nossas
inquietações, nossos desejos inconfessos, algum sofrimento silencioso e a enormidade da nossa
paciência. Nossos pregos são feitos de material maciço, mas nunca se sabe quanto peso eles
podem aguentar. O quanto podemos conosco? Uma boa definição para felicidade: ser leve para
si mesmo.
Sobre os meus quadros: foram recolocados na parede. Estão novamente fixos no mesmo
lugar. Até que eles, ou eu, sejamos definitivamente vencidos pelo cansaço.

MUDE SUA VIDA!


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(Martha Medeiros. Disponível em: http://www.dihitt.com/barra/pregos-de-martha-medeiros. Adaptado.)

Assinale a alternativa em que o termo em destaque NÃO é um adjunto adnominal.

a) "Sobre os meus quadros..."


b) "Nossos pregos já não nos seguram."
c) "... ele descrevia exatamente a mesma situação."
d) "Alessandro Baricco não procura desvendar esse mistério,..."
e) "Dois quadros que tenho na parede da sala despencaram juntos."

16. Quadrix - 2012 - DATAPREV - Engenheiro de Segurança do Trabalho

INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR RECUA EM AGOSTO


O indicador de Inadimplência aponta alta de 7% na comparação com mesmo mês do ano
passado, o menor ritmo de expansão nesta base de comparação desde agosto de 2010.
Wladimir D'Andrade, da Agência Estado

A inadimplência do consumidor recuou 0,2% na passagem de julho para agosto deste


ano, a terceira queda mensal consecutiva, informou a Serasa Experian. O Indicador de
Inadimplência do Consumidor aponta alta de 7% na comparação com mesmo mês do ano
passado, porém este é o menor ritmo de expansão nesta base de comparação desde agosto de
2010. Além disso, no ano até agosto, a inadimplência cresceu 16,2%, ritmo bem menor que o
verificado no mesmo período de 2011, quando o indicador teve alta de 23,4%.
De acordo com a Serasa Experian, os dados "confirmam que a inadimplência do
consumidor está perdendo fôlego", em razão da redução das taxas de juros no crédito,
renegociação de dívidas, lotes recordes de restituição do Imposto de Renda e antecipação da
primeira parcela do 13º salário aos aposentados e pensionistas realizada na última semana de
agosto.
Os resultados também mostram diferentes cenários. Nos primeiros oito meses do ano
passado, a inadimplência era crescente por causa da expansão do endividamento de 2010 e dos
juros mais altos. Já no mesmo período deste ano, o quadro de redução dos juros e o baixo
consumo contribuíram para uma reversão do indicador, avaliou a empresa, em nota distribuída
à imprensa.
As dívidas com bancos e os cheques sem fundos puxaram para baixo a queda da
inadimplência em agosto, com variações negativas de 1,3% e 2,9%, respectivamente. Os títulos
protestados recuaram 0,8%. E a queda no indicador geral só não foi maior porque as dívidas
não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como
telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) apresentaram alta de 1,5%.
(Disponível em www.estadao.com.br)

Em "Os resultados também mostram diferentes cenários.", aparecem dois Adjuntos


Adnominais, que são:

a) "Os" e "diferentes".
b) "resultados" e "cenários".
c) "Os" e "cenários".
d) "O" e "resultados".
e) "O" e "cenários".
17. Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da UEL (FAUEL) – 2019 - Prefeitura de
Guarapuava – PR - Procurador

MUDE SUA VIDA!


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QUAIS SÃO HOJE AS GRANDES QUESTÕES DA HUMANIDADE,


INERENTES À NOSSA ÉPOCA?

O ser humano está associado ao consumo, a vida adquiriu uma dimensão virtual, imagem
é tudo, o outro é perigoso, família é meu centro, esforço resolve qualquer questão, o melhor virá
logo em seguida se eu me sacrificar, informação virou conhecimento, tecnologia resolve,
juventude será eterna, a vida pode ser controlada. Isto é quase toda a nossa filosofia atual.
O senhor acredita que hoje as pessoas estão tentando buscar o sentido da vida de uma
forma diferente? Há uma retomada às tentativas de se compreender melhor?
Existem pessoas que se perguntam pela árdua questão do sentido da vida. Mas, a maioria
busca a satisfação de necessidades rápidas como o consumo. O mais desafiador seria pensar,
“sartreanamente”, que a vida em si não apresenta um sentido prévio, mas que devemos
descobrir algo a partir da nossa realidade, pois a existência precede a essência.
O desejo pela felicidade é uma constante dos nossos tempos? Por que é importante falar
sobre a busca pela felicidade hoje?
Não. Ele é um projeto essencialmente burguês do século XIX. A felicidade neste mundo
não era o foco da maioria das civilizações anteriores. Como nós a entendemos, hoje, felicidade
é um grande projeto de classe média (que atinge gente de todas as classes) que deve apresentar
uma vida integral, plena, com saúde, estrutura familiar, bem sucedida e cheia de controles.
Felicidade é um projeto de classe média e isto marca todo o aconselhamento sobre felicidade
disponível nas redes. Aristocratas e proletários pensam e agem por outro caminho.

(Entrevista realizada pela ISTO É, 2016.)

Em termos gerais, adjunto adnominal é o termo da oração que acompanha e caracteriza


o substantivo, podendo ser um artigo, adjetivo, pronome, entre outros. Assinale a alternativa
que apresenta uma frase que NÃO apresenta qualquer adjunto adnominal.

a) A vida pode ser controlada.


b) Família é meu centro.
c) Informação virou conhecimento.
d) Esforço resolve qualquer questão.

18. CONSESP - 2012 - Prefeitura de Quedas do Iguaçu - PR - Agente administrativo

No enunciado “As laranjas estão maduras.”, o termo sublinhado é

a) adjunto adnominal.
b) adjunto adverbial.
c) aposto.
d) vocativo.

19. FGV - 2012 - Polícia Militar do Maranhão - MA (PM/MA/MA) - Soldado Combatente

MUDE SUA VIDA!


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Entre os segmentos abaixo, aquele em que o termo sublinhado atua como agente do
termo anterior é

a) sensação de insegurança.
b) degradação do espaço público.
c) administração da justiça criminal.
d) aumento dos custos operacionais.
e) reforma das instituições.

20. COPEVE-UFAL - 2014 - UFAL – Administrador

“Uma sede horrível queimava-lhe a garganta. Procurou ver as pernas e não as distinguiu: um
nevoeiro impedia-lhe a visão.”
RAMOS, Graciliano. Vidas secas. Rio de Janeiro: Record, 2010.

Sintaticamente, o pronome “lhe” utilizado no trecho nas duas inserções é,


respectivamente,

a) objeto indireto – objeto indireto.


b) adjunto adnominal – adjunto adnominal.
c) adjunto adnominal – objeto indireto.
d) objeto direto – objeto direto.
e) objeto indireto – adjunto adnominal.

MUDE SUA VIDA!


16
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GABARITO
1. Certo
2. Certo
3. Errado
4. Errado
5. Errado
6. Certo
7. Errado
8. Errado
9. Certo
10. Certo
11. E
12. B
13. C
14. A
15. C
16. A
17. C
18. A
19. C
20. B

MUDE SUA VIDA!


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GABARITO COMENTADO
1. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2016 - Instituto Rio Branco
- Diplomata - Prova 1

Acerca das relações semântico-sintáticas e do vocabulário do texto II, julgue (C ou E) o


item seguinte.

Os termos “trágico” (l.15), “de Uirá” (l.16) e “deste século” (l.16) exercem a mesma
função sintática, na oração em que ocorrem.

Certo ( ) Errado ( )

MUDE SUA VIDA!


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1. GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Os termos “trágico”, “de Uirá” e “deste século” exercem a função de adjunto


adnominal.

SOLUÇÃO COMPLETA

Em “do trágico percurso de Uirá”,


O termo “trágico” caracteriza o substantivo “percurso”, assumindo a função de
adjunto adnominal, assim como o termo “de Uirá” que também caracteriza o
substantivo "percurso”.
Em “no Maranhão deste século”,
O termo “deste século” caracteriza o substantivo “Maranhão”, não é qualquer
Maranhão, é o Maranhão “deste século”, assim, assume também a função de adjunto
adnominal.

2. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2016 - DPU - Analista -


Conhecimentos Básicos - Cargo 1

MUDE SUA VIDA!


19
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Ainda a respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto, julgue o item
subsecutivo.

Na linha 10, o pronome “Sua” delimita o significado do substantivo “importância”,


funcionando, na oração em que ocorre, como um termo acessório.

Certo ( ) Errado ( )

2. GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

O pronome “sua” exerce a função de adjunto adnominal, portanto é um termo


acessório.

SOLUÇÃO COMPLETA

“Sua importância atravessou os séculos”


Na oração acima, o pronome possessivo “sua” delimita o sentido do substantivo
“importância”, assim, exercendo a função de adjunto adnominal, portanto um termo
acessório da oração.

3. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2018 - ABIN - Oficial Técnico
de Inteligência - Conhecimentos Gerais

Para responder a questão, leia com atenção o texto a seguir.

MUDE SUA VIDA!


20
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No que se refere aos aspectos linguísticos do texto e às ideias nele expressas, julgue o
item que se segue.

Na resposta à primeira pergunta de Drauzio, em “resistência à prática de atividade física”


(linha 4), a expressão “à prática de atividade física” atua como adjunto adnominal de
“resistência”, já que se trata de termo preposicionado que completa o sentido de um nome.
Certo ( ) Errado ( )

3. GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

O termo “à prática de atividade física” não atua como adjunto adnominal.

SOLUÇÃO COMPLETA

“resistência à prática de atividade física”


O nome “resistência” precisa de um complemento, quem resiste, resiste a
alguma coisa.
Assim, o termo preposicionado “à prática de atividade física” completa o sentido
do nome resistência, portanto é classificado como complemento nominal.

4. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - CESPE - 2010 - MS - Técnico


de Contabilidade

MUDE SUA VIDA!


21
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No que se refere aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto acima, assim como às
funções da linguagem e à tipologia textual, julgue o item subsequente.

A palavra “inata” (linha 18) exerce, na oração em que ocorre, a função de predicativo do
objeto.
Certo ( ) Errado ( )

4. GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A palavra “inata” não exerce a função de predicativo do objeto.

SOLUÇÃO COMPLETA

“Podemos chamar essa estrutura inata de gramática universal”


O termo “inata” caracteriza o substantivo que o antecede, “estrutura”,
possuindo valor adjetivo, portanto deve ser classificado como adjunto adnominal.
É importante observarmos que o predicativo do objeto é um termo que se liga
ao objeto por intermédio de um verbo. Portanto, se substituirmos o núcleo do objeto
por um pronome, o predicativo permanecerá na oração, pois é um termo que se
refere ao objeto, mas não faz parte dele. Diferentemente do adjunto adnominal, que
é sempre parte de um outro termo sintático que tem como núcleo um substantivo.

5. CESPE - 2016 - DPU - Analista - Conhecimentos Básicos - Cargo 1

MUDE SUA VIDA!


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Ainda a respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto, julgue o item
subsecutivo.

Os elementos “já” (l.6), “atual” (l.35) e “Hoje” (l.38) desempenham a mesma função
sintática nas orações em que ocorrem.

Certo ( ) Errado ( )

5. GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Os elementos “já”, “atual” e “Hoje” não desempenham a mesma função


sintática.

MUDE SUA VIDA!


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SOLUÇÃO COMPLETA

“Já dava início”


O termo “já” exerce a função de adjunto adverbial de tempo, visto que está
ligado ao verbo “dava”, atribuindo-lhe circunstância temporal.
“O termo atual também engloba atos jurídicos”
O termo “atual” exerce função de adjunto adnominal, pois caracteriza a
expressão “o termo”, possuindo um valor adjetivo.
“Hoje, portanto, alguém...”
O termo “hoje” exerce a função de adjunto adverbial e está deslocado na
oração.

6. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2007 - Instituto Rio Branco
- Diplomata - Bolsa-prêmio de vocação para a Diplomacia

Com base nas estruturas linguísticas, nos aspectos textuais e nas ideias apresentadas no
texto acima, julgue os itens a seguir.

Na oração “a bala arrancara-lhe o tampo da cabeça” (l.13 e 14) a partícula sublinhada


exerce a função sintática de adjunto adnominal.

Certo ( ) Errado ( )

6. GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

O pronome oblíquo “lhe” exerce a função de adjunto adnominal, por isso a


questão está certa.

MUDE SUA VIDA!


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SOLUÇÃO COMPLETA

Os pronomes oblíquos ME, TE, LHE, NOS, VOS, LHES, quando indicarem posse
(algo de alguém) devem ser classificados sintaticamente como adjunto adnominal.
Na oração acima, temos:
“a bala arrancara-lhe o tampo da cabeça” – há a ideia de que a bala arrancou
o tampo da cabeça dele, ideia de posse, portanto, o “lhe” exerce função de adjunto
adnominal.

7. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2009 - PC-ES - Agente de


Polícia

Considerando as ideias e estruturas gramaticais do texto acima, julgue o item seguinte.

Na oração “a fome era daquelas que as faziam comer folhas de árvores” (l.18 e 19) o
termo sublinhado funciona como complemento nominal do termo anterior “folhas”.

Certo ( ) Errado ( )

MUDE SUA VIDA!


25
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7. GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

O termo “de árvores” não funciona como complemento nominal da oração.

SOLUÇÃO COMPLETA

“a fome era daquelas que as faziam comer folhas de árvores”


O termo “de árvores” caracteriza o substantivo concreto que o antecede,
“folhas”, possuindo valor adjetivo, portanto deve ser classificado como um adjunto
adnominal.

8. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2009 - ADAGRI-CE - Agente


Estadual Agropecuário

Miguel Paiva. Chiquinha. O Globo, 19 maio 2007. Globinho.

Considerando a tirinha apresentada, julgue o item a seguir.


No terceiro quadrinho, na frase “Por que você não lê uma história infantil?”, o adjunto
adnominal grifado explica o substantivo “história”.

Certo ( ) Errado ( )

8. GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A questão está errada, visto que o termo “infantil” não explica o substantivo
que o antecede.

SOLUÇÃO COMPLETA

MUDE SUA VIDA!


26
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O termo “infantil” tem função de adjunto adnominal, mas não serve para
explicar o substantivo que o antecede, “história”, mas sim, para caracterizá-lo. Esse
adjunto adnominal possui a função adjetiva na oração, que é desempenhada por um
adjetivo “infantil”.

9. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2004 - SEAD/PA - Auxiliar


de Serviços Gerais

Com respeito a aspectos gramaticais e à compreensão das idéias do texto II, julgue os
seguintes itens.

MUDE SUA VIDA!


27
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Na expressão “inauguração de espaços restaurados” (l.31), a palavra sublinhada exerce


a função de adjunto adnominal.
Certo ( ) Errado ( )

9. GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

O termo “restaurados” exerce a função de adjunto adnominal em relação ao


substantivo “espaços”.

SOLUÇÃO COMPLETA

Somente os substantivos (concretos ou abstratos) podem ser acompanhados


de adjuntos adnominais, estes podem vir antecedidos ou não por preposição,
assumem um valor ativo, em relação ao substantivo a que se referem e podem
indicar valor de posse.
Na oração, “inauguração de espaços restaurados”, o termo “restaurados”
exerce a função de adjunto adnominal, visto que está ligado a um substantivo, sem
ser antecedido por preposição e possui uma função adjetiva em relação ao
substantivo que se refere.

10. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2004 - Fundação da Criança
e do Adolescente do Pará - PA (FUNCAP/PA) - Agente de Portaria

A respeito do emprego, da classificação e da acentuação de palavras, julgue os itens que


se seguem.

Na frase ”Pará, a obra-prima da Amazônia”, a expressão sublinhada exerce a função de


adjunto adnominal.
Certo ( ) Errado ( )

10. GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

O termo “da Amazônia” exerce a função de adjunto adnominal, por isso a


questão está certa.

SOLUÇÃO COMPLETA

Em “...a obra-prima da Amazônia”, o termo “da Amazônia” está ligado a um


substantivo concreto, possuindo uma função adjetiva e assumindo valor agente (a
expressão Amazônia é agente do substantivo “obra-prima”).

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11. COPEVE-UFAL - 2007 - SEBRAE-AL - Analista - Assuntos Jurídicos

Os termos civilizado (linha 1) e de Genebra (linha 4) são, respectivamente,

a) complemento nominal e adjunto adverbial.


b) complemento nominal e adjunto adnominal.
c) adjunto adnominal e complemento nominal.
d) adjunto adnominal e adjunto adverbial.
e) adjunto adnominal e adjunto adnominal.

11. GABARITO LETRA E

SOLUÇÃO RÁPIDA

Os termos “civilizado” e “de Genebra” exercem a função de adjunto adnominal.

SOLUÇÃO COMPLETA

Em “O homem civilizado construiu...”


O termo “civilizado” exerce a função de adjunto adnominal, visto que está
ligado ao substantivo concreto “homem”. É importante lembrarmos que o
complemento nominal deve estar ligado ao substantivo abstrato.
Em “possui um belo relógio de Genebra”
O termo “de Genebra” também está ligado a um substantivo concreto, o termo
“relógio”, por isso, deve ser classificado como adjunto adnominal.

12. FUNCAB - 2012 - MPE-RO - Técnico Administrativo

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A alternativa em que o termo destacado tem a função de adjunto adnominal e não a de


predicativo do sujeito é:

a) “(...) ela estava muito mais VIVA (...)”


b) “(...) um peixe SOZINHO num tanque era algo muito solitário. (...)”
c) “(...) a mãe era BOA para dar ideias. (...)”

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d) “(...) Mas ele estava SOZINHO. (...)”


e) “(...) Só então notou como estava CANSADO.”

12. GABARITO LETRA B

SOLUÇÃO RÁPIDA

O termo “sozinho” exerce a função de adjunto adnominal, especificando o


substantivo concreto “peixe”.

SOLUÇÃO COMPLETA

A) O termo “viva” é predicativo do sujeito e caracteriza como ela estava.


C) O termo “boa” é uma característica atribuída à mãe, por isso é classificado
como predicativo do sujeito.
D) O termo “sozinho” indica o estado em que ele está, portanto, é classificado
como predicativo do sujeito.
E) O termo “cansado” indica o estado como ele estava, também exerce função
de predicativo do sujeito.

13. FGV - 2013 - AL-MT - Assistente Social

FORA DE FOCO

Deve-se ao desenvolvimento de remédios e terapias, a partir de experimentos científicos


em laboratórios com o uso de animais, parcela considerável do exponencial aumento da
expectativa e da qualidade de vida em todo o mundo. É extensa a lista de doenças que, tidas
como incuráveis até o início do século passado e que levavam à morte prematura ou
provocavam sequelas irreversíveis, hoje podem ser combatidas com quase absoluta
perspectiva de cura.
Embora, por óbvio, o homem ainda seja vítima de diversos tipos de moléstias para as
quais a medicina ainda não encontrou lenitivos, a descoberta em alta escala de novos
medicamentos, particularmente no último século, legou à Humanidade doses substanciais de
fármacos, de tal forma que se tornou impensável viver sem eles à disposição em hospitais,
clínicas e farmácias.
A legítima busca do homem por descobertas que o desassombrem do fantasma de
doenças que podem ser combatidas com remédios e, em última instância, pelo aumento da
expectativa de vida está na base da discussão sobre o emprego de animais em experimentos
científicos. Usá-los ou não é um falso dilema, a começar pelo fato de que, se não todos, mas
grande parte daqueles que combatem o emprego de cobaias em laboratórios em algum
momento já se beneficiou da prescrição de medicamentos que não teriam sido desenvolvidos
sem os experimentos nas salas de pesquisa.
É inegável que a opção pelo emprego de animais no desenvolvimento de fármacos
implica uma discussão ética. Mas a questão não é se o homem deve ou não recorrer a cobaias;
cientistas de todo o mundo, inclusive de países com pesquisas e indústria farmacêutica mais
avançadas que o Brasil, são unânimes em considerar que a ciência ainda não pode prescindir
totalmente dos testes com organismos vivos, em razão da impossibilidade de se reproduzir em
laboratório toda a complexidade das cadeias de células. A discussão que cabe é em relação à

MUDE SUA VIDA!


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escala do uso de animais, ou seja, até que ponto eles podem ser substituídos por meios de
pesquisas artificiais, e que protocolo seguir para que, a eles recorrendo, lhes seja garantido o
pressuposto da redução (ou mesmo eliminação) do sofrimento físico.
(O Globo, 21/11/2013)

Uma das maneiras de estabelecer-se a diferença entre adjunto adnominal e


complemento nominal é a de ver-se a diferença entre agente (adjunto) e paciente
(complemento).

Assinale a alternativa em que o termo sublinhado funciona como adjunto adnominal.

a) Desenvolvimento de remédios..
b) Uso de animais.
c) Vítima de diversos tipos de moléstias.
d) Emprego de cobaias.
e) Eliminação do sofrimento físico.

13. GABARITO LETRA C

SOLUÇÃO RÁPIDA

“de diversos tipos de moléstias” é o termo que funciona como adjunto


adnominal.
“Vítima” – é classificado como substantivo concreto e o termo “de diversos tipos
de moléstias” assume valor agente (a vítima é quem sofre a ação de ser molestada).

SOLUÇÃO COMPLETA

A) “de remédios” – exerce a função de complemento nominal (assume valor


paciente – os remédios sofrem ação de serem desenvolvidos).
B) “de animais” – exerce e função de complemento nominal (assume valor
paciente – os animais sofrem ação de serem usados).
D) “de cobaias” – exerce a função de complemento nominal (assume valor
paciente – as cobaias sofrem a ação de serem empregadas).
E) “do sofrimento físico” – exerce a função de complemento nominal (assume
valor paciente - o sofrimento físico sofre a ação de ser eliminado).

14. Instituto AOCP - 2014 - UFGD - Fisioterapeuta

PENSANDO LIVREMENTE SOBRE O LIVRE ARBÍTRIO

Marcelo Gleiser

Todo mundo quer ser livre; ou, ao menos, ter alguma liberdade de escolha na vida. Não
há dúvida de que todos temos nossos compromissos, nossos vínculos familiares, sociais e
profissionais. Por outro lado, a maioria das pessoas imagina ter também a liberdade de escolher
o que fazer, do mais simples ao mais complexo: tomo café com açúcar ou adoçante? Ponho

MUDE SUA VIDA!


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dinheiro na poupança ou gasto tudo? Em quem vou votar na próxima eleição? Caso com a Maria
ou não?
A questão do livre arbítrio, ligada na sua essência ao controle que temos sobre nossas
vidas, é tradicionalmente debatida por filósofos e teólogos. Mas avanços nas neurociências
estão mudando isso de forma radical, questionando a própria existência de nossa liberdade de
escolha. Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão. Nos últimos anos, uma
série de experimentos detectou algo surpreendente: nossos cérebros tomam decisões antes de
termos consciência delas. Aparentemente, a atividade neuronal relacionada com alguma
escolha (em geral, apertar um botão) ocorre antes de estarmos cientes dela. Em outras palavras,
o cérebro escolhe antes de a mente se dar conta disso.
Se este for mesmo o caso, as escolhas que achamos fazer, expressões da nossa liberdade,
são feitas inconscientemente, sem nosso controle explícito.
A situação é complicada por várias razões. Uma delas é que não existe uma definição
universalmente aceita de livre arbítrio. Alguns filósofos definem livre arbítrio como sendo a
habilidade de tomar decisões racionais na ausência de coerção. Outros consideram que o livre
arbítrio não é exatamente livre, sendo condicionado por uma série de fatores, desde a genética
do indivíduo até sua história pessoal, situação pessoal, afinidade política etc.
Existe uma óbvia barreira disciplinar, já que filósofos e neurocientistas tendem a pensar
de forma bem diferente sobre a questão. O cerne do problema parece estar ligado com o que
significa estar ciente ou ter consciência de um estado mental. Filósofos que criticam as
conclusões que os neurocientistas estão tirando de seus resultados afirmam que a atividade
neuronal medida por eletroencefalogramas, ressonância magnética funcional ou mesmo com o
implante de eletrodos em neurônios não mede a complexidade do que é uma escolha, apenas o
início do processo mental que leva a ela.
Por outro lado, é possível que algumas de nossas decisões sejam tomadas a um nível
profundo de consciência que antecede o estado mental que associamos com estarmos cientes
do que escolhemos. Por exemplo, se, num futuro distante, cientistas puderem mapear a
atividade cerebral com tal precisão a ponto de prever o que uma pessoa decidirá antes de ela
ter consciência da sua decisão, a questão do livre arbítrio terá que ser repensada pelos filósofos.
Mesmo assim, me parece que existem níveis diferentes de complexidade relacionados
com decisões diferentes, e que, ao aumentar a complexidade da escolha, fica muito difícil
atribuí-la a um processo totalmente inconsciente. Casar com alguém, cometer um crime e
escolher uma profissão são ponderações longas, que envolvem muitas escolhas parciais no
caminho que requerem um diálogo com nós mesmos. Talvez a confusão sobre o livre arbítrio
seja, no fundo, uma confusão sobre o que é a consciência humana.

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2014/01/ 1396284-pensando-livremente-sobre-o-livre-arbitrio.shtml.

Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao que se afirma a seguir.

a) Em “...antes de a mente se dar conta disso.”, funciona como adjunto adnominal.


b) Em “Alguns filósofos definem livre arbítrio...”, é pronome indefinido.
c) Em “...ocorre antes de estarmos cientes dela.”, expressa tempo.
d) Em “...definem livre arbítrio como sendo...”, pode ser retirada a expressão sendo.
e) Em “...a questão do livre arbítrio terá que ser...”, pode ser substituída por terá de.

14. GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA

O termo “disso” não exerce a função de adjunto adnominal.

MUDE SUA VIDA!


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SOLUÇÃO COMPLETA

“...antes da mente se dar conta disso”


Na oração acima, quem “se dar conta”, dar conta de algo (disso), assim, o
termo em destaque, “disso”, exerce a função de objeto direto.

Nas demais alternativas, todas as classificações estão corretas.

15. IDECAN - 2014 - CRA-MA - Auxiliar Administrativo

PREGOS

Foi de repente. Dois quadros que tenho na parede da sala despencaram juntos. Ninguém
os havia tocado, nenhuma ventania naquele dia, nenhuma obra no prédio, nenhuma rachadura.
Simplesmente caíram, depois de terem permanecido seis anos inertes. Não consegui admitir
essa gratuidade, fiquei procurando uma razão para a queda, haveria de ter uma.
Poucos dias depois, numa dessas coincidências que não se explicam, estava lendo um
livro do italiano Alessandro Baricco, chamado Novecentos, em que ele descrevia exatamente a
mesma situação. "No silêncio mais absoluto, com tudo imóvel ao seu redor, nem sequer uma
mosca se movendo, eles, zás. Não há uma causa. Por que precisamente neste instante? Não se
sabe. Zás. O que ocorre a um prego para que decida que já não pode mais?"
Alessandro Baricco não procura desvendar esse mistério, apenas diz que assim é. Um
belo dia a gente se olha no espelho e descobre que está velho. A gente acorda de manhã e
descobre que não ama mais uma pessoa. Um avião passa no céu e a gente descobre que não
pode ficar parado onde está nem mais um minuto. Zás. Nossos pregos já não nos seguram.
Nascemos, ficamos em pé, crescemos e a partir daí começamos a sustentar nossas
inquietações, nossos desejos inconfessos, algum sofrimento silencioso e a enormidade da nossa
paciência. Nossos pregos são feitos de material maciço, mas nunca se sabe quanto peso eles
podem aguentar. O quanto podemos conosco? Uma boa definição para felicidade: ser leve para
si mesmo.
Sobre os meus quadros: foram recolocados na parede. Estão novamente fixos no mesmo
lugar. Até que eles, ou eu, sejamos definitivamente vencidos pelo cansaço.

(Martha Medeiros. Disponível em: http://www.dihitt.com/barra/pregos-de-martha-medeiros. Adaptado.)

Assinale a alternativa em que o termo em destaque NÃO é um adjunto adnominal.

a) "Sobre os meus quadros..."


b) "Nossos pregos já não nos seguram."
c) "... ele descrevia exatamente a mesma situação."
d) "Alessandro Baricco não procura desvendar esse mistério,..."
e) "Dois quadros que tenho na parede da sala despencaram juntos."

15. GABARITO LETRA C

SOLUÇÃO RÁPIDA

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O termo “exatamente” não é um adjunto adnominal, mas sim, um adjunto


adverbial de modo.

SOLUÇÃO COMPLETA

A) “os meus quadros” – os termos “os” e “meus” exercem a função de adjunto


adnominal.
B) o termo “Nossos” exerce a função de adjunto adnominal junto ao núcleo do
sujeito “pregos”.
D) O termo “esse” exerce a função de adjunto adnominal junto ao núcleo do
objeto direto “mistério”.
E) O termo “dois” exerce a função de adjunto adnominal junto ao núcleo do
sujeito da oração principal, “quadros”.

16. Quadrix - 2012 - DATAPREV - Engenheiro de Segurança do Trabalho

INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR RECUA EM AGOSTO


O indicador de Inadimplência aponta alta de 7% na comparação com mesmo mês do ano
passado, o menor ritmo de expansão nesta base de comparação desde agosto de 2010.
Wladimir D'Andrade, da Agência Estado

A inadimplência do consumidor recuou 0,2% na passagem de julho para agosto deste


ano, a terceira queda mensal consecutiva, informou a Serasa Experian. O Indicador de
Inadimplência do Consumidor aponta alta de 7% na comparação com mesmo mês do ano
passado, porém este é o menor ritmo de expansão nesta base de comparação desde agosto de
2010. Além disso, no ano até agosto, a inadimplência cresceu 16,2%, ritmo bem menor que o
verificado no mesmo período de 2011, quando o indicador teve alta de 23,4%.
De acordo com a Serasa Experian, os dados "confirmam que a inadimplência do
consumidor está perdendo fôlego", em razão da redução das taxas de juros no crédito,
renegociação de dívidas, lotes recordes de restituição do Imposto de Renda e antecipação da
primeira parcela do 13º salário aos aposentados e pensionistas realizada na última semana de
agosto.
Os resultados também mostram diferentes cenários. Nos primeiros oito meses do ano
passado, a inadimplência era crescente por causa da expansão do endividamento de 2010 e dos
juros mais altos. Já no mesmo período deste ano, o quadro de redução dos juros e o baixo
consumo contribuíram para uma reversão do indicador, avaliou a empresa, em nota distribuída
à imprensa.
As dívidas com bancos e os cheques sem fundos puxaram para baixo a queda da
inadimplência em agosto, com variações negativas de 1,3% e 2,9%, respectivamente. Os títulos
protestados recuaram 0,8%. E a queda no indicador geral só não foi maior porque as dívidas
não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como
telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) apresentaram alta de 1,5%.
(Disponível em www.estadao.com.br)

Em "Os resultados também mostram diferentes cenários.", aparecem dois Adjuntos


Adnominais, que são:

a) "Os" e "diferentes".

MUDE SUA VIDA!


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b) "resultados" e "cenários".
c) "Os" e "cenários".
d) "O" e "resultados".
e) "O" e "cenários".

16. GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA

Os termos “Os” e “diferentes” exercem a função de adjunto adnominal.

SOLUÇÃO COMPLETA

“Os resultados também mostram diferentes cenários”


“Os resultados” – sujeito; “Os” – adjunto adnominal; “resultados” – núcleo do
sujeito;
“diferentes cenários” – objeto direto; “diferentes” – adjunto adnominal;
“cenários” – núcleo do objeto direto.

17. Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da UEL (FAUEL) – 2019 - Prefeitura de


Guarapuava – PR - Procurador

QUAIS SÃO HOJE AS GRANDES QUESTÕES DA HUMANIDADE,


INERENTES À NOSSA ÉPOCA?

O ser humano está associado ao consumo, a vida adquiriu uma dimensão virtual, imagem
é tudo, o outro é perigoso, família é meu centro, esforço resolve qualquer questão, o melhor virá
logo em seguida se eu me sacrificar, informação virou conhecimento, tecnologia resolve,
juventude será eterna, a vida pode ser controlada. Isto é quase toda a nossa filosofia atual.
O senhor acredita que hoje as pessoas estão tentando buscar o sentido da vida de uma
forma diferente? Há uma retomada às tentativas de se compreender melhor?
Existem pessoas que se perguntam pela árdua questão do sentido da vida. Mas, a maioria
busca a satisfação de necessidades rápidas como o consumo. O mais desafiador seria pensar,
“sartreanamente”, que a vida em si não apresenta um sentido prévio, mas que devemos
descobrir algo a partir da nossa realidade, pois a existência precede a essência.
O desejo pela felicidade é uma constante dos nossos tempos? Por que é importante falar
sobre a busca pela felicidade hoje?
Não. Ele é um projeto essencialmente burguês do século XIX. A felicidade neste mundo
não era o foco da maioria das civilizações anteriores. Como nós a entendemos, hoje, felicidade
é um grande projeto de classe média (que atinge gente de todas as classes) que deve apresentar
uma vida integral, plena, com saúde, estrutura familiar, bem sucedida e cheia de controles.
Felicidade é um projeto de classe média e isto marca todo o aconselhamento sobre felicidade
disponível nas redes. Aristocratas e proletários pensam e agem por outro caminho.

(Entrevista realizada pela ISTO É, 2016.)

MUDE SUA VIDA!


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Em termos gerais, adjunto adnominal é o termo da oração que acompanha e caracteriza


o substantivo, podendo ser um artigo, adjetivo, pronome, entre outros. Assinale a alternativa
que apresenta uma frase que NÃO apresenta qualquer adjunto adnominal.

a) A vida pode ser controlada.


b) Família é meu centro.
c) Informação virou conhecimento.
d) Esforço resolve qualquer questão.

17. GABARITO LETRA C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Na oração “Informação virou conhecimento” não há adjuntos adnominais.


“Informação” – exerce a função de sujeito (núcleo do sujeito); “virou” – verbo
de ligação; “conhecimento” – predicativo do sujeito.

SOLUÇÃO COMPLETA

A) “A vida” – sujeito simples; “vida” – núcleo do sujeito; “A” – adjunto


adnominal.
B) “meu centro” – predicativo do sujeito; “meu” – adjunto adnominal; “centro”
– núcleo do predicativo do sujeito.
C) “qualquer questão” – objeto direto; “qualquer” – adjunto adnominal;
“questão” – núcleo do objeto direto.

18. CONSESP - 2012 - Prefeitura de Quedas do Iguaçu - PR - Agente administrativo

No enunciado “As laranjas estão maduras.”, o termo sublinhado é

a) adjunto adnominal.
b) adjunto adverbial.
c) aposto.
d) vocativo.

18. GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA

O termo sublinhado exerce a função de adjunto adnominal.

SOLUÇÃO COMPLETA

O adjunto adnominal é o termo que tem a função de caracterizar ou determinar


um substantivo.

MUDE SUA VIDA!


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Na oração, “as laranjas estão maduras”, “AS” exerce função de adjunto


adnominal, pois especifica o substantivo “laranjas”.
b) adjunto adverbial – é um termo acessório da oração, cuja função é modificar
um verbo, um adjetivo ou um advérbio, indicando uma circunstância.
c) aposto – é um termo que se junta a outro de valor substantivo ou pronominal
para explicá-lo ou especificá-lo melhor.
d) vocativo – é um termo que indica o “chamamento”, “invocação”,
“interpelação” de uma pessoa (interlocutor) real ou fictícia.

19. FGV - 2012 - Polícia Militar do Maranhão - MA (PM/MA/MA) - Soldado Combatente

Entre os segmentos abaixo, aquele em que o termo sublinhado atua como agente do
termo anterior é

a) sensação de insegurança.
b) degradação do espaço público.
c) administração da justiça criminal.
d) aumento dos custos operacionais.
e) reforma das instituições.

19. GABARITO LETRA C

SOLUÇÃO RÁPIDA

administração da justiça criminal. A justiça criminal é que administra. A


administração é/pertence à justiça criminal.

SOLUÇÃO COMPLETA

Quem pratica a ação do substantivo abstrato anterior? Se praticar, será ativo,


classificando-se assim como Adjunto adnominal.

MUDE SUA VIDA!


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A) sensação de insegurança. O termo “de insegurança” não é agente do termo


“sensação”.
B) degradação do espaço público. O termo “espaço público” é paciente, está
sendo degradado.
D) aumento dos custos operacionais. O termo “dos custos operacionais” é
paciente, também não atua como agente de “aumento”.
E) reforma das instituições. “As instituições” serão reformadas, funciona como
paciente, não como agente.

20. COPEVE-UFAL - 2014 - UFAL – Administrador

“Uma sede horrível queimava-lhe a garganta. Procurou ver as pernas e não as distinguiu: um
nevoeiro impedia-lhe a visão.”
RAMOS, Graciliano. Vidas secas. Rio de Janeiro: Record, 2010.

Sintaticamente, o pronome “lhe” utilizado no trecho nas duas inserções é,


respectivamente,

a) objeto indireto – objeto indireto.


b) adjunto adnominal – adjunto adnominal.
c) adjunto adnominal – objeto indireto.
d) objeto direto – objeto direto.
e) objeto indireto – adjunto adnominal.

20. GABARITO LETRA B

SOLUÇÃO RÁPIDA

O pronome LHE nas duas inserções exerce a função de adjunto adnominal.

SOLUÇÃO COMPLETA

Os pronomes oblíquos ME, TE, LHE, NOS, VOS, LHES, quando indicarem posse
(algo de alguém) devem ser classificados sintaticamente como adjunto adnominal.
Nas orações acima, temos:
“queimava-lhe a garganta” – queimava a sua garganta (a garganta dele – ideia
de posse)
“impedia-lhe a visão” – impedia a sua visão (a visão dele – ideia de posse)

MUDE SUA VIDA!


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SUMÁRIO
Questões sobre a aula ............................................................................................................................................... 2
Gabarito ....................................................................................................................................................................... 15
Questões Comentadas ............................................................................................................................................ 16

MUDE SUA VIDA!


1
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QUESTÕES SOBRE A AULA


1. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2012 - PC-AL - Delegado
de Polícia

Com relação ao sentido e aos aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item
subsequente.

Na linha 5, o termo “pelas grandes potências da Europa” exerce a função de agente da


passiva da oração cujo núcleo é “subdesenvolvidos”.

Certo ( ) Errado ( )

2. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2011 - TJ-ES - Cargos de


Nível Superior - Conhecimentos Básicos

MUDE SUA VIDA!


2
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Com referência às ideias do texto acima e às estruturas nele empregadas, julgue os itens
seguintes.

No trecho "descritos por Maquiavel", a expressão “por Maquiavel” designa o agente da


ação expressa pela forma nominal "descritos".

Certo ( ) Errado ( )

3. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2011 - Polícia Civil - ES -


Escrivão de Polícia

Julgue os itens seguintes, referentes aos sentidos e a aspectos linguísticos do texto acima.

O complemento verbal “por criminosos que andavam livremente pelas ruas com fuzis e
metralhadoras” (l.9-10) designa o ser que pratica a ação verbal.

Certo ( ) Errado ( )

4. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2015 - TRE-RS -


Conhecimentos Básicos para os Cargos 1 a 5

MUDE SUA VIDA!


3
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Considerando os aspectos gramaticais do texto Voto eletrônico, julgue os itens


seguintes.

Os termos “pela quantidade de pessoas" (l. 17 e 18) e “pelos representantes dos partidos
políticos" (l.20) funcionam como agentes da passiva das orações em que ocorrem.

Certo ( ) Errado ( )

5. CESPE - 2017 - Tribunal Regional Federal / 1ª Região (TRF 1ª) - Analista Judiciário

MUDE SUA VIDA!


4
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Com relação aos sentidos do texto acima, julgue os itens a seguir.

No segundo período do terceiro parágrafo, os termos “pela luta” (l.28), “pelas


manifestações” (l.30) e “pelo direito” (l.31) funcionam como agentes da passiva.

Certo ( ) Errado ( )

6. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2006 - MPE/TO - Analista


Ministerial

Atentando para os elementos lingüísticos e gramaticais do texto V, julgue os itens que se


seguem.

MUDE SUA VIDA!


5
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No primeiro parágrafo do texto, identifica-se agente da passiva composto de três


núcleos.
Certo ( ) Errado ( )

7. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2005 - TJ/BA – Escrevente

Em relação ao texto acima, julgue os itens que se seguem.

Os termos "três poderes" (L.8) e "temas" (L.9) têm função sintática idêntica no período
em que estão inseridos.
Certo ( ) Errado ( )

8. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2004 - STM - Analista


Judiciário - Área Judiciária

A respeito das idéias e das estruturas lingüísticas do texto acima, julgue os itens
subseqüentes.

Preservam-se a coerência textual e a relação semântica entre sujeito e agente da passiva,


alterando-se a construção de voz passiva "ser punido por Nêmesis" (L.23) por sua equivalente
na voz ativa: Nêmesis o punir.

MUDE SUA VIDA!


6
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Certo ( ) Errado ( )

9. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2012 – POLÍCIA CIVIL/CE -


Inspetor de Polícia Civil

TEXTO REFERÊNCIA
1
Muitos acreditam que chegamos à velhice do Estado
nacional. Desde 1945, dizem, sua soberania foi ultrapassada
pelas redes transnacionais de poder, especialmente as do
capitalismo global e da cultura pós-moderna. Alguns
5
pós-modernistas levam mais longe a argumentação, afirmando
que isso põe em risco a certeza e a racionalidade da civilização
moderna, entre cujos esteios principais se insere a noção segura
e unidimensional de soberania política absoluta, inserida no
conceito de Estado nacional. No coração histórico da sociedade
10
moderna, a Comunidade Europeia (CE) supranacional parece
dar especial crédito à tese de que a soberania político-nacional
vem fragmentando-se. Ali, tem-se às vezes anunciado a morte
efetiva do Estado nacional, embora, para essa visão, uma
aposentadoria oportuna talvez fosse a metáfora mais adequada.
15
O cientista político Phillippe Schmitter argumentou que,
embora a situação europeia seja singular, seu progresso para
além do Estado nacional tem uma pertinência mais genérica,
pois “o contexto contemporâneo favorece sistematicamente a
transformação dos Estados em confederatii, condominii ou
20
federatii, numa variedade de contextos”.
É verdade que a CE vem desenvolvendo novas formas
políticas, que trazem à memória algumas formas mais antigas,
como lembra o latim usado por Schmitter. Estas nos obrigam
a rever nossas ideias do que devem ser os Estados
25
contemporâneos e suas inter-relações. De fato, nos últimos
25 anos, assistimos a reversões neoliberais e transnacionais de
alguns poderes de Estados nacionais. No entanto, alguns de
seus poderes continuam a crescer. Ao longo desse mesmo
período recente, os Estados regularam cada vez mais as esferas
30
privadas íntimas do ciclo de vida e da família. A
regulamentação estatal das relações entre homens e mulheres,
da violência familiar, do cuidado com os filhos, do aborto e de
hábitos pessoais que costumavam ser considerados particulares,
como o fumo, continua a crescer. A política estatal de proteção
35
ao consumidor e ao meio ambiente continua a proliferar. Tudo
indica que o enfraquecimento do Estado nacional da Europa

Ocidental é ligeiro, desigual e singular. Em partes do mundo


menos desenvolvido, alguns aspirantes a Estados nacionais
também estão fraquejando, mas por razões diferentes,
40
essencialmente “pré-modernas”. Na maior parte do mundo, os
Estados nacionais continuam a amadurecer ou, pelo menos,
estão tentando fazê-lo. A Europa não é o futuro do mundo. Os
Estados do mundo são numerosos e continuam variados, tanto
em suas estruturas atuais quanto em suas trajetórias.

MUDE SUA VIDA!


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Michael Mann. Estados nacionais na Europa e noutros continentes: diversificar, desenvolver, não morrer. In: Gopal Balakrishnan.
Um mapa da questão nacional. Vera Ribeiro (Trad.). Rio de Janeiro: Contraponto, 2000, p. 311-4 (com adaptações).

Considerando as relações de sentido e as estruturas linguísticas do texto, julgue os


seguintes itens.

Na linha 3, a expressão “pelas redes transnacionais de poder” indica o agente da ação


verbal de ultrapassar.
Certo ( ) Errado ( )

10. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2004 - TJ-AP - Analista
Judiciário - Área Judiciária

A respeito das idéias e das estruturas do texto acima, julgue os itens seguintes.

MUDE SUA VIDA!


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As idéias e a correção gramatical do texto serão mantidas, caso o trecho na voz passiva
“as jornadas (...) de família” (l.43-46) seja reescrito na voz ativa como juízes, promotores,
escrivães e policiais, bem como toda a infra-estrutura para a realização de audiências
cíveis, criminais e de família, compõem as jornadas itinerantes.

Certo ( ) Errado ( )

11. FGV - 2013 - MPE-MS - Técnico II - Administrativa

A MENSAGEM DOS ASSASSINOS IMPUNES

O Programa Nacional de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos foi criado em
2004 e a política nacional para a área em 2007. Passos importantes, mas insuficientes. Segundo
o governo federal, o Programa de Proteção foi implementado em apenas oito estados: Bahia,
Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.
A falta de recursos, infraestrutura e coordenação entre autoridades federais e estaduais
é problema importante que o impede de alcançar seu objetivo. Cerca de 300 pessoas estão sob
proteção do Programa e, mesmo assim, muitas delas seguem o mesmo caminho que Alexandre
Anderson, líder de pescadores artesanais na Baía de Guanabara, que protesta contra os
impactos ambientais das empresas petroquímicas que se instalam na área, e teve que sair do
Rio de Janeiro por conta de ameaças de milícias. O afastamento faz com que se enfraqueçam os
vínculos com suas comunidades e fragiliza a continuidade de suas lutas.
(Adaptado. Átila Roque, O Globo, 20/12/2012)

Todas as frases a seguir – retiradas do texto original completo – estão na voz passiva. A
frase em que o agente da ação verbal sublinhada está identificado é:

a) “O Programa Nacional de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos foi criado
em 2004 e a política nacional para a área em 2007".
b) “Segundo o governo federal, o Programa de Proteção foi implementado em apenas
oito estados:...".
c) “De 2010 até setembro deste ano, foram observados 300 casos de ataques sexuais
na região...".
d) “Em apenas quatro casos os responsáveis pelas agressões foram punidos".
e) “As mulheres são vítimas de ataques sexuais que são realizados por bandidos
contratados com o propósito de humilhá‐las".

12. AOCP - 2014 - Ministério Público da Bahia - BA (MPE/BA) - Analista Técnico - Área
Contabilidade
Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

QUALIDADE NA EDUCAÇÃO: O DNA DAS ESCOLAS SEGREDO DE UMA REDE DE


QUALIDADE NÃO É PADRONIZAR, MAS ATENDER FATORES DISTINTOS - POIS ALGUMAS
ESCOLAS TÊM MAIS PROBLEMAS E DESAFIOS DO QUE OUTRAS

João Batista Araújo e Oliveira

[...] A exemplo do que ocorre no Brasil, na maioria dos países desenvolvidos os pais
matriculam seus filhos na escola púbica mais próxima de sua casa. A grande diferença é que, na
maior parte das nações, as escolas de diferentes bairros são semelhantes: elas se parecem muito

MUDE SUA VIDA!


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entre si, no que fazem e nos resultados. No Brasil as escolas se parecem mais com os bairros
onde estão localizadas. Elas têm, portanto, a cara do bairro.
Sabemos como fazer uma escola de qualidade, uma escola boa. Há inclusive escolas
públicas assim no Brasil, algumas centenas delas, ou talvez poucos milhares. São escolas de
prestígio, de alto padrão, onde o ensino é de qualidade, os alunos estudam e aprendem e os
resultados são elevados. São escolas militares, colégios de aplicação e unidades estaduais ou
municipais aqui e ali que possuem as mesmas características. Mas essas escolas são poucas –
uma pequena fração entre as mais de 120.000 unidades urbanas de ensino fundamental.
Nunca aprendemos a fazer aquilo que os países desenvolvidos sempre fizeram: manter
um padrão. E quando o nível cai, há mecanismos para trazer a escola de volta. Resultado:
embora sejam obrigados a matricular seus filhos na escola do bairro, os pais sabem que o ensino
oferecido ali é semelhante ao proporcionado por unidades de outros bairros. E sabem que se
seus filhos se esforçarem também obterão bons resultados.
As estatísticas produzidas pela OCDE ilustram esse fenômeno de maneira muito clara.
Nos países desenvolvidos, a diferença da média das notas das escolas é relativamente pequena
– raramente ultrapassa os 30%. Essa diferença é enorme no Brasil.
Manter uma rede de escolas de padrão não significa que todas as unidades são idênticas,
que recebem os mesmos recursos, que são 100% padronizadas. Ao contrário, para ter
resultados semelhantes, as escolas precisam de recursos distintos – pois algumas têm mais
problemas e desafios do que outras. Para promover a igualdade é necessário tratar
desigualmente os desiguais. Escolas que caem no desempenho recebem ajuda extra; escolas
com maior número de alunos com dificuldade de aprendizado recebem mais e melhores
recursos, e assim por diante.
A exemplo do fator que nos faz semelhantes como seres humanos, há uma DNA a tornar
parecido o desempenho das escolas. O segredo de uma rede de qualidade está na maneira como
se forma o DNA da escola, os fatores que asseguram que todas as unidades da rede possam
funcionar e atingir níveis de desempenho semelhantes.
O que torna uma rede de escolas boa não é muito diferente do que torna uma escola boa.
Mas criar uma rede boa é muito diferente de criar uma escola boa.
Adaptado de http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/qualidade-na-educacao- o-dna-das-escolas

Em ”As estatísticas produzidas PELA OCDE...” o termo destacado, na oração,

a) exerce função de sujeito, porque pratica a ação.


b) exerce função de objeto direto, porque complementa o verbo ”produzidas”.
c) exerce função de complemento nominal, porque complementa o nome “produzidas”.
d) exerce função de agente da passiva, porque pratica a ação.
e) exerce função de objeto indireto, porque complementa o verbo com o uso de
preposição exigida pela regência do verbo produzidas.

13. FUFPR - 2019 - UFPR - Mestre em Edificações

Na oração: “O alvo foi atingido por uma bomba formidável”, a locução por uma bomba
formidável tem a função de:

a) Objeto direto
b) agente da passiva
c) Adjunto adverbial
d) Complemento nominal
e) Adjunto adnominal
14. FGV - 2009 - SEFAZ-RJ - Fiscal de Rendas - Prova 1

MUDE SUA VIDA!


10
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É exemplo de construção na voz passiva o segmento destacado na seguinte frase:

a) Ainda ontem fui tomado de risos ao ler um trechinho de crônica.


b) A Solange toma especial cuidado com a escolha dos vocábulos.
c) Glorinha e sua filha não partilham do mesmo gosto pelo requinte verbal.
d) O enrubescimento da mãe revelou seu desconforto diante da observação da filha.
e) Lembro-me de uma visita que recebemos em casa, há muito tempo.

15. CESGRANRIO - 2007 - TCE-RO - Analista de Sistemas

Assinale o item que NÃO apresenta agente da passiva:

a) Todos os vizinhos foram acordados pelo barulho.


b) Os alunos foram auxiliados pela professora.
c) A enxurrada descia pela avenida com violência.
d) A casa está cercada pelos policiais.
e) A sala está cheia de gente.

16. FAU - 2016 - Prefeitura de Piraquara - PR - Administrador

Assinale a análise correta do termo destacado:

A terra era povoada de selvagens.

a) objeto direto
b) objeto indireto
c) agente da passiva
d) complemento nominal
e) adjunto adverbial

17. FUNCAB - 2015 - Prefeitura de Porto Velho - RO - Professor N II - Libras

Texto para responder á questão.

UM CHÁ MALUCO
Em frente à casa havia uma mesa posta sob uma árvore, e a Lebre de Março e o
Chapeleiro estavam tomando chá; entre eles estava sentado um Caxinguelê, que dormia a sono
solto [...]
Era uma mesa grande, mas os três estavam espremidos numa ponta. “Não há lugar! Não
há lugar!”, gritaram ao ver Alice se aproximando. “Há lugar de sobra!”, disse Alice indignada, e
sentou-se numa grande poltrona à cabeceira.
[...]
“Não foi muito polido de sua parte sentar-se sem ser convidada”, retrucou a Lebre de
Março.
“Não sabia que mesa era sua”, declarou Alice, “está posta para muito mais do que três
pessoas.”
“Seu cabelo está precisando de um corte”, disse o Chapeleiro. Fazia algum tempo que
olhava para Alice com muita curiosidade e essas foram suas primeiras palavras.
“Devia aprender a não fazer comentários pessoais”, disse Alice com alguma severidade;
“é muito indelicado.

MUDE SUA VIDA!


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” O Chapeleiro arregalou os olhos ao ouvir isso, mas disse apenas: “Por que um corvo se
parece com uma escrivaninha?”
“Oba, vou me divertir um pouco agora!”, pensou Alice. “Que bom que tenham começado
a propor adivinhações”. E acrescentou em voz alta: “acho que posso matar esta”.
“Está sugerindo que pode achara resposta?”, perguntou a Lebre de Março.
“Exatamente isso”, declarou Alice.
“Então deveria dizer o que pensa”, a Lebre de Março continuou.
“Eu digo”, Alice respondeu apressadamente; “pelo menos... pelo menos eu penso o que
digo... é a mesma coisa, não?”
“Nem de longe a mesma coisa!”, disse o Chapeleiro. “Seria como dizer que ‘vejo o que
como’ é a mesma coisa que ‘como o que vejo’!”
“Ou o mesmo que dizer”, acrescentou a Lebre de Março, “que ‘aprecio o que tenho’ é a
mesma coisa que ‘tenho o que aprecio’!”
“Ou o mesmo que dizer”, acrescentou o Caxinguelê, que parecia estar falando dormindo,
“que ‘respiro quando durmo’ é a mesma coisa que ‘durmo quando respiro’!”
“É a mesma coisa no seu caso”, disse o Chapeleiro, e nesse ponto a conversa arrefeceu e
o grupo ficou sentado em silêncio por um minuto, enquanto Alice refletia sobre tudo de que
conseguia se lembrar sobre corvos e escrivaninhas, o que não era muito.
O Chapeleiro foi o primeiro a quebrar o silêncio. “Que dia do mês é hoje?”, disse,
voltando-se para Alice. [...]
Alice pensou um pouco e disse: “Dia quatro.”
“Dois dias de atraso!”, suspirou o Chapeleiro. “Eu lhe disse que manteiga não ia fazer bem
para o maquinismo”, acrescentou, olhando furioso para a Lebre de Março.
“Era manteiga da melhor qualidade”, respondeu humildemente a Lebre de Março.
“Sim, mas deve ter entrado um pouco de farelo”, o Chapeleiro rosnou. “Você não devia
ter usado a faca de pão.
”A Lebre de Março pegou o relógio e contemplou-o melancolicamente. Depois
mergulhou-o na sua xícara de chá, e fitou-o de novo. Mas não conseguiu encontrar nada melhor
para dizer que seu primeiro comentário: “Era manteiga da melhor qualidade.” [...]
CARROL, Lewis. Alice no país das maravilhas. Trad. Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. p. 67-9.

Considerado o contexto e transpondo-se para a voz passiva analítica o segmento “O


Chapeleiro arregalou os olhos...” a forma resultante será:

a) Os olhos foram arregalados pelo Chapeleiro.


b) Talvez o Chapeleiro arregalasse os olhos.
c) Arregalaram-se os olhos do Chapeleiro.
d) Se os olhos fossem arregalados pelo Chapeleiro.
e) São arregalados os olhos pelo Chapeleiro.

18. FUNDATEC - 2015 - Prefeitura de Gramado - RS - Psicólogo


A questão refere-se ao texto abaixo.

MUDE SUA VIDA!


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(Fonte: http://www.viajarpelomundo.com/2009/12/gramado-um-sonho-de-cidade.html – adaptação)

Para responder à questão, considere o seguinte período:

"Foi construída em 1942, em pedra basáltica, e ostenta uma torre de mais de 40 metros de altura.” (l. 21 a 22).

Em relação ao período citado, analise as assertivas abaixo:

I. O período acima se constitui de duas orações coordenadas entre si.


II. A locução verbal está flexionada na voz ativa.
III. A expressão em 1942 representa o agente da passiva.

Quais estão INCORRETAS?

a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) Apenas II e III.

19. FUNDEPES - 2016 - IF-AL - Administrador

Em uma matéria de teor jurídico sobre responsabilidade objetiva indireta, entendida


como aquela em que alguém assume as consequências dos atos de alguém que está sob sua
responsabilidade, lemos o seguinte título/chamada: “MEU FILHO QUEBROU A JANELA DO
VIZINHO”.
Disponível em: <http://dcfreitasdireito.jusbrasil.com.br/artigos/323386067/meu-filho-quebrou-a-janelado-vizinho> .
Acesso em: 12 jul. 2016.

Na reescrita dessa oração para a voz passiva, evidencia-se que:

a) O objeto direto passa a sujeito e o sujeito passa a objeto direto.


b) O sujeito passa a agente da passiva e o objeto direto passa a sujeito.
c) O sujeito passa a agente da passiva e o objeto indireto passa a sujeito.
d) O objeto direto passa a agente da passiva e o sujeito passa a objeto direto.
e) O sujeito passa a agente da passiva e o objeto direto passa a objeto indireto.

MUDE SUA VIDA!


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20. CONSESP - 2018 - Prefeitura de Santa Fé do Sul - SP - Professor de Educação Básica II


- Língua Portuguesa I

Na frase: “Crer em Deus é importante.”, o termo destacado classifica-se, sintaticamente, em


a) sujeito.
b) objeto indireto.
c) complemento nominal.
d) agente da passiva.

MUDE SUA VIDA!


14
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GABARITO
1. Errado
2. Certo
3. Certo
4. Errado
5. Errado
6. Certo
7. Errado
8. Errado
9. Certo
10. Certo
11. E
12. D
13. B
14. A
15. C
16. C
17. A
18. E
19. B
20. B

MUDE SUA VIDA!


15
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GABARITO COMENTADO
1. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2012 - PC-AL - Delegado
de Polícia

Com relação ao sentido e aos aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item
subsequente.

Na linha 5, o termo “pelas grandes potências da Europa” exerce a função de agente da


passiva da oração cujo núcleo é “subdesenvolvidos”.

Certo ( ) Errado ( )

1. GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A questão está errada, visto que o núcleo é o termo "considerados" e não o


termo "subdesenvolvidos"

SOLUÇÃO COMPLETA

Na oração, "Foi, portanto, durante o século XIX e início do século XX, que
assistimos à dominação política e econômica de países considerados
economicamente subdesenvolvidos pelas grandes potências da Europa" podemos
observar que:
O trecho "pelas grandes potências da Europa" exerce a função de agente da
passiva. Mas, o núcleo do predicado é o termo "considerados" e não o termo
"subdesenvolvidos".

MUDE SUA VIDA!


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É importante lembrarmos que o termo "subdesenvolvidos" não é núcleo de


nenhuma oração, de modo que a sua classificação correta é a de predicativo do
objeto.

2. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2011 - TJ-ES - Cargos de


Nível Superior - Conhecimentos Básicos

Com referência às ideias do texto acima e às estruturas nele empregadas, julgue os itens
seguintes.

No trecho "descritos por Maquiavel", a expressão “por Maquiavel” designa o agente da


ação expressa pela forma nominal "descritos".

Certo ( ) Errado ( )

2. GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A questão está certa, o termo "por Maquiavel" é o agente da ação expressa


pela forma nominal "descritos".

SOLUÇÃO COMPLETA

O termo "por Maquiavel" é o agente da passiva na expressão “os príncipes


descritos por Maquiavel”.
Os príncipes descritos por Maquiavel. (Voz passiva analítica).

MUDE SUA VIDA!


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Maquiavel descreveu os príncipes. (Voz ativa)


Na Voz ativa, o termo “Maquiavel” exerce a função de sujeito ativo, porém na
Voz passiva exerce a função de agente da passiva.

3. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2011 - Polícia Civil - ES -


Escrivão de Polícia

Julgue os itens seguintes, referentes aos sentidos e a aspectos linguísticos do texto acima.

O complemento verbal “por criminosos que andavam livremente pelas ruas com fuzis e
metralhadoras” (l.9-10) designa o ser que pratica a ação verbal.

Certo ( ) Errado ( )

3. GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A questão está certa, pois o termo pratica a ação verbal.

SOLUÇÃO COMPLETA

“...era dominada por criminosos que andavam livremente pelas ruas com fuzis
e metralhadoras”
Era dominada por quem? “por criminosos...”
O termo “por criminosos” exerce a função de agente da passiva, pois executa
a ação verbal de uma oração na voz passiva.

4. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2015 - TRE-RS -


Conhecimentos Básicos para os Cargos 1 a 5

MUDE SUA VIDA!


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Considerando os aspectos gramaticais do texto Voto eletrônico, julgue os itens


seguintes.

Os termos “pela quantidade de pessoas" (l. 17 e 18) e “pelos representantes dos partidos
políticos" (l.20) funcionam como agentes da passiva das orações em que ocorrem.

Certo ( ) Errado ( )

4. GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Um dos termos destacados não exerce a função de agente da passiva.

SOLUÇÃO COMPLETA

MUDE SUA VIDA!


19
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“A fraude é favorecida pela quantidade de pessoas” – a oração está na voz


passiva analítica, o termo “pela quantidade de pessoas” exerce a função de agente
da passiva, pois executa a ação verbal.

“...o que dificulta sobremaneira a fiscalização das atividades pelos


representantes dos partidos políticos” – essa oração está na voz ativa, portanto não
tem agente da passiva.

5. CESPE - 2017 - Tribunal Regional Federal / 1ª Região (TRF 1ª) - Analista Judiciário

MUDE SUA VIDA!


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Com relação aos sentidos do texto acima, julgue os itens a seguir.

No segundo período do terceiro parágrafo, os termos “pela luta” (l.28), “pelas


manifestações” (l.30) e “pelo direito” (l.31) funcionam como agentes da passiva.

Certo ( ) Errado ( )

5. GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Apenas dois dos três termos em destaque são classificados como agente da
passiva.

SOLUÇÃO COMPLETA

“Isso é exemplificado pela luta dos pescadores artesanais da Associação


Homens do Mar em defesa do caráter público da Baía de Guanabara e pelas
manifestações maciças de ciclistas pelo direito ao espaço público nas cidades”.

Os termos “pela luta” e “pelas manifestações” exercem a função de agente da


passiva, pois executam a ação da forma verbal “é exemplificado”.
“é exemplificado” – verbo auxiliar (é) + verbo principal (exemplificado) formam
a voz passiva analítica.
Já o termo “pelo direito” exerce a função de complemento nominal.
“manifestações pelo direito” = O termo “manifestações” é substantivo abstrato
e pede complemento preposicionado (pelo direito).

6. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2006 - MPE/TO - Analista


Ministerial

Atentando para os elementos lingüísticos e gramaticais do texto V, julgue os itens que se


seguem.

MUDE SUA VIDA!


21
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No primeiro parágrafo do texto, identifica-se agente da passiva composto de três


núcleos.
Certo ( ) Errado ( )

6. GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A questão está certa. O agente da passiva é composto por três núcleos.

SOLUÇÃO COMPLETA

“A decisão de construir [...] foi pensada e repensada [...] por mim, pelos
integrantes da Assembleia Legislativa e pelos meus auxiliares”.
O termo “A decisão” exerce a função sujeito paciente;
“foi pensada e repensada” – formação de voz passiva analítica, verbo auxiliar
(foi) + verbo principal (pensada e repensada).
“por mim, pelos integrantes da Assembleia Legislativa e pelos meus auxiliares”
– os termos (os três núcleos destacados acima) exercem a função de agente da
passiva.

7. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2005 - TJ/BA – Escrevente

Em relação ao texto acima, julgue os itens que se seguem.

Os termos "três poderes" (L.8) e "temas" (L.9) têm função sintática idêntica no período
em que estão inseridos.
Certo ( ) Errado ( )

7. GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A questão está errada, visto que os termos não possuem a mesma função
sintática.

MUDE SUA VIDA!


22
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SOLUÇÃO COMPLETA

“...foram elaborados em conjunto pelos três poderes e contemplam temas...”


O termo “três poderes” exerce a função de agente da passiva, enquanto que o
termo “temas” exerce a função de objeto direto, pois completa o sentido da forma
verbal “contemplam”.

8. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2004 - STM - Analista


Judiciário - Área Judiciária

A respeito das idéias e das estruturas lingüísticas do texto acima, julgue os itens
subseqüentes.

Preservam-se a coerência textual e a relação semântica entre sujeito e agente da passiva,


alterando-se a construção de voz passiva "ser punido por Nêmesis" (L.23) por sua equivalente
na voz ativa: Nêmesis o punir.

Certo ( ) Errado ( )

8. GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A questão está errada, visto que não se preservam a coerência textual e a


relação semântica entre sujeito e agente da passiva quando se altera a voz verbal.

SOLUÇÃO COMPLETA

MUDE SUA VIDA!


23
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“Em outras palavras, os gregos sabiam que, em qualquer situação, ir além dos
limites representava o risco certo de ser punido por Nêmesis”.
No caso de reescrever a frase para a voz ativa, Nêmesis iria puni-los (os
gregos).

9. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2012 – POLÍCIA CIVIL/CE


- Inspetor de Polícia Civil

TEXTO REFERÊNCIA
1
Muitos acreditam que chegamos à velhice do Estado
nacional. Desde 1945, dizem, sua soberania foi ultrapassada
pelas redes transnacionais de poder, especialmente as do
capitalismo global e da cultura pós-moderna. Alguns
5
pós-modernistas levam mais longe a argumentação, afirmando
que isso põe em risco a certeza e a racionalidade da civilização
moderna, entre cujos esteios principais se insere a noção segura
e unidimensional de soberania política absoluta, inserida no
conceito de Estado nacional. No coração histórico da sociedade
10
moderna, a Comunidade Europeia (CE) supranacional parece
dar especial crédito à tese de que a soberania político-nacional
vem fragmentando-se. Ali, tem-se às vezes anunciado a morte
efetiva do Estado nacional, embora, para essa visão, uma
aposentadoria oportuna talvez fosse a metáfora mais adequada.
15
O cientista político Phillippe Schmitter argumentou que,
embora a situação europeia seja singular, seu progresso para
além do Estado nacional tem uma pertinência mais genérica,
pois “o contexto contemporâneo favorece sistematicamente a
transformação dos Estados em confederatii, condominii ou
20
federatii, numa variedade de contextos”.
É verdade que a CE vem desenvolvendo novas formas
políticas, que trazem à memória algumas formas mais antigas,
como lembra o latim usado por Schmitter. Estas nos obrigam
a rever nossas ideias do que devem ser os Estados
25
contemporâneos e suas inter-relações. De fato, nos últimos
25 anos, assistimos a reversões neoliberais e transnacionais de
alguns poderes de Estados nacionais. No entanto, alguns de
seus poderes continuam a crescer. Ao longo desse mesmo
período recente, os Estados regularam cada vez mais as esferas
30
privadas íntimas do ciclo de vida e da família. A
regulamentação estatal das relações entre homens e mulheres,
da violência familiar, do cuidado com os filhos, do aborto e de
hábitos pessoais que costumavam ser considerados particulares,
como o fumo, continua a crescer. A política estatal de proteção
35
ao consumidor e ao meio ambiente continua a proliferar. Tudo
indica que o enfraquecimento do Estado nacional da Europa

Ocidental é ligeiro, desigual e singular. Em partes do mundo


menos desenvolvido, alguns aspirantes a Estados nacionais
também estão fraquejando, mas por razões diferentes,
40

MUDE SUA VIDA!


24
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essencialmente “pré-modernas”. Na maior parte do mundo, os


Estados nacionais continuam a amadurecer ou, pelo menos,
estão tentando fazê-lo. A Europa não é o futuro do mundo. Os
Estados do mundo são numerosos e continuam variados, tanto
em suas estruturas atuais quanto em suas trajetórias.

Michael Mann. Estados nacionais na Europa e noutros continentes: diversificar, desenvolver, não morrer. In: Gopal Balakrishnan.
Um mapa da questão nacional. Vera Ribeiro (Trad.). Rio de Janeiro: Contraponto, 2000, p. 311-4 (com adaptações).

Considerando as relações de sentido e as estruturas linguísticas do texto, julgue os


seguintes itens.

Na linha 3, a expressão “pelas redes transnacionais de poder” indica o agente da ação


verbal de ultrapassar.
Certo ( ) Errado ( )

9. GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A questão está certa, o termo em destaque é classificado como agente da ação


verbal.

SOLUÇÃO COMPLETA

“sua soberania foi ultrapassada pelas redes transnacionais de poder”


O termo “sua soberania” exerce a função de sujeito paciente; a locução “foi
ultrapassada” apresenta formação de voz passiva analítica – verbo auxiliar (foi) +
verbo principal (ultrapassada) – e “pelas redes transnacionais” exerce a função de
agente da passiva da forma verbal “ultrapassada”.

10. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2004 - TJ-AP - Analista
Judiciário - Área Judiciária

MUDE SUA VIDA!


25
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A respeito das idéias e das estruturas do texto acima, julgue os itens seguintes.

As idéias e a correção gramatical do texto serão mantidas, caso o trecho na voz passiva
“as jornadas (...) de família” (l.43-46) seja reescrito na voz ativa como juízes, promotores,
escrivães e policiais, bem como toda a infra-estrutura para a realização de audiências
cíveis, criminais e de família, compõem as jornadas itinerantes.

Certo ( ) Errado ( )

10. GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

MUDE SUA VIDA!


26
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A questão está certa. As ideias e a correção gramatical serão mantidas com a


reescrita da voz passiva para a voz ativa.

SOLUÇÃO COMPLETA

“pois as jornadas itinerantes são compostas por juízes, promotores, escrivães,


policiais, e toda a infra-estrutura para a realização de audiências cíveis, criminais e
de família”.
A oração acima encontra-se na voz passiva analítica, em sua reescrita para a
voz ativa, temos:
“juízes, promotores, escrivães e policiais, bem como toda a infra-estrutura para
a realização de audiências cíveis, criminais e de família, compõem as jornadas
itinerantes”.

11. FGV - 2013 - MPE-MS - Técnico II - Administrativa

A MENSAGEM DOS ASSASSINOS IMPUNES

O Programa Nacional de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos foi criado em
2004 e a política nacional para a área em 2007. Passos importantes, mas insuficientes. Segundo
o governo federal, o Programa de Proteção foi implementado em apenas oito estados: Bahia,
Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.
A falta de recursos, infraestrutura e coordenação entre autoridades federais e estaduais
é problema importante que o impede de alcançar seu objetivo. Cerca de 300 pessoas estão sob
proteção do Programa e, mesmo assim, muitas delas seguem o mesmo caminho que Alexandre
Anderson, líder de pescadores artesanais na Baía de Guanabara, que protesta contra os
impactos ambientais das empresas petroquímicas que se instalam na área, e teve que sair do
Rio de Janeiro por conta de ameaças de milícias. O afastamento faz com que se enfraqueçam os
vínculos com suas comunidades e fragiliza a continuidade de suas lutas.
(Adaptado. Átila Roque, O Globo, 20/12/2012)

Todas as frases a seguir – retiradas do texto original completo – estão na voz passiva. A
frase em que o agente da ação verbal sublinhada está identificado é:

a) “O Programa Nacional de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos foi criado
em 2004 e a política nacional para a área em 2007".
b) “Segundo o governo federal, o Programa de Proteção foi implementado em apenas
oito estados:...".
c) “De 2010 até setembro deste ano, foram observados 300 casos de ataques sexuais
na região...".
d) “Em apenas quatro casos os responsáveis pelas agressões foram punidos".
e) “As mulheres são vítimas de ataques sexuais que são realizados por bandidos
contratados com o propósito de humilhá‐las".

11. GABARITO LETRA E

SOLUÇÃO RÁPIDA

MUDE SUA VIDA!


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A alternativa E contém a resposta correta, podemos confirmar ao fazer a


pergunta: São realizados por quem? Por bandidos contratados.

SOLUÇÃO COMPLETA

A) “O Programa Nacional de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos foi


criado em 2004 e a política nacional para a área em 2007". – O programa foi criado
por quem? Essa informação não está expressa na oração.
B) “Segundo o governo federal, o Programa de Proteção foi implementado em
apenas oito estados:...". – O programa foi implementado por quem? Essa informação
não está expressa na oração.
C) “De 2010 até setembro deste ano, foram observados 300 casos de ataques
sexuais na região...". – Foram observados por quem? Essa informação não está
expressa na oração.
D) “Em apenas quatro casos os responsáveis pelas agressões foram punidos".
– Foram punidos por quem? Essa informação não está expressa no texto.

12. AOCP - 2014 - Ministério Público da Bahia - BA (MPE/BA) - Analista Técnico - Área
Contabilidade
Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

QUALIDADE NA EDUCAÇÃO: O DNA DAS ESCOLAS SEGREDO DE UMA REDE DE


QUALIDADE NÃO É PADRONIZAR, MAS ATENDER FATORES DISTINTOS - POIS ALGUMAS
ESCOLAS TÊM MAIS PROBLEMAS E DESAFIOS DO QUE OUTRAS

João Batista Araújo e Oliveira

[...] A exemplo do que ocorre no Brasil, na maioria dos países desenvolvidos os pais
matriculam seus filhos na escola púbica mais próxima de sua casa. A grande diferença é que, na
maior parte das nações, as escolas de diferentes bairros são semelhantes: elas se parecem muito
entre si, no que fazem e nos resultados. No Brasil as escolas se parecem mais com os bairros
onde estão localizadas. Elas têm, portanto, a cara do bairro.
Sabemos como fazer uma escola de qualidade, uma escola boa. Há inclusive escolas
públicas assim no Brasil, algumas centenas delas, ou talvez poucos milhares. São escolas de
prestígio, de alto padrão, onde o ensino é de qualidade, os alunos estudam e aprendem e os
resultados são elevados. São escolas militares, colégios de aplicação e unidades estaduais ou
municipais aqui e ali que possuem as mesmas características. Mas essas escolas são poucas –
uma pequena fração entre as mais de 120.000 unidades urbanas de ensino fundamental.
Nunca aprendemos a fazer aquilo que os países desenvolvidos sempre fizeram: manter
um padrão. E quando o nível cai, há mecanismos para trazer a escola de volta. Resultado:
embora sejam obrigados a matricular seus filhos na escola do bairro, os pais sabem que o ensino
oferecido ali é semelhante ao proporcionado por unidades de outros bairros. E sabem que se
seus filhos se esforçarem também obterão bons resultados.
As estatísticas produzidas pela OCDE ilustram esse fenômeno de maneira muito clara.
Nos países desenvolvidos, a diferença da média das notas das escolas é relativamente pequena
– raramente ultrapassa os 30%. Essa diferença é enorme no Brasil.

MUDE SUA VIDA!


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Manter uma rede de escolas de padrão não significa que todas as unidades são idênticas,
que recebem os mesmos recursos, que são 100% padronizadas. Ao contrário, para ter
resultados semelhantes, as escolas precisam de recursos distintos – pois algumas têm mais
problemas e desafios do que outras. Para promover a igualdade é necessário tratar
desigualmente os desiguais. Escolas que caem no desempenho recebem ajuda extra; escolas
com maior número de alunos com dificuldade de aprendizado recebem mais e melhores
recursos, e assim por diante.
A exemplo do fator que nos faz semelhantes como seres humanos, há uma DNA a tornar
parecido o desempenho das escolas. O segredo de uma rede de qualidade está na maneira como
se forma o DNA da escola, os fatores que asseguram que todas as unidades da rede possam
funcionar e atingir níveis de desempenho semelhantes.
O que torna uma rede de escolas boa não é muito diferente do que torna uma escola boa.
Mas criar uma rede boa é muito diferente de criar uma escola boa.
Adaptado de http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/qualidade-na-educacao- o-dna-das-escolas

Em ”As estatísticas produzidas PELA OCDE...” o termo destacado, na oração,

a) exerce função de sujeito, porque pratica a ação.


b) exerce função de objeto direto, porque complementa o verbo ”produzidas”.
c) exerce função de complemento nominal, porque complementa o nome “produzidas”.
d) exerce função de agente da passiva, porque pratica a ação.
e) exerce função de objeto indireto, porque complementa o verbo com o uso de
preposição exigida pela regência do verbo produzidas.

12. GABARITO LETRA D

SOLUÇÃO RÁPIDA

O termo “pela OCDE” exerce a função de agente da passiva, pois pratica a ação
do verbo.

SOLUÇÃO COMPLETA

No trecho “As estatísticas produzidas pela OCDE”, o termo destacado exerce a


função de agente da passiva, ou seja, aquele que pratica a ação de produzir ‘as
estatísticas’ (“as estatísticas” é sujeito paciente).

A) O termo “As estatísticas” exerce a função de sujeito paciente, ou seja, sofre


a ação verbal.
B) O termo “pela OCDE” não serve como objeto direto, pois não completa o
sentido verbal.
C) O termo destacado não exerce a função de complemento nominal.
E) o termo “pela OCDE” não exerce a função de objeto indireto, pois não
completa a forma verbal.

13. FGV - FUFPR - 2019 - UFPR - Mestre em Edificações

MUDE SUA VIDA!


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Na oração: “O alvo foi atingido por uma bomba formidável”, a locução por uma bomba
formidável tem a função de:

a) Objeto direto
b) agente da passiva
c) Adjunto adverbial
d) Complemento nominal
e) Adjunto adnominal

13. GABARITO LETRA B

SOLUÇÃO RÁPIDA

A locução “por uma bomba formidável” exerce a função de agente da passiva.

SOLUÇÃO COMPLETA

Em “O alvo foi atingido por uma bomba formidável”, temos:


“O alvo” que exerce a função de sujeito paciente, sofre a ação verbal;
“foi atingido” é a locução verbal que é formada pelo verbo auxiliar (foi) + o
verbo principal (atingido);
“por uma bomba formidável” exerce a função de agente da passiva, pois
executa a ação da forma verbal.

14. FGV - 2009 - SEFAZ-RJ - Fiscal de Rendas - Prova 1

É exemplo de construção na voz passiva o segmento destacado na seguinte frase:

a) Ainda ontem fui tomado de risos ao ler um trechinho de crônica.


b) A Solange toma especial cuidado com a escolha dos vocábulos.
c) Glorinha e sua filha não partilham do mesmo gosto pelo requinte verbal.
d) O enrubescimento da mãe revelou seu desconforto diante da observação da filha.
e) Lembro-me de uma visita que recebemos em casa, há muito tempo.

14. GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA

O segmento “fui tomado de risos” é exemplo de construção na voz passiva,


visto que o sujeito desinencial (eu) atua como sujeito paciente (eu fui tomado) e
sofre a ação verbal.

SOLUÇÃO COMPLETA

B) Em “A Solange toma especial cuidado”, o termo “Solange” atua como sujeito


agente da ação verbal (a própria Solange toma cuidado).

MUDE SUA VIDA!


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C) Em “Glorinha e sua filha não partilham do mesmo gosto”, o sujeito composto


“Glorinha e sua filha” atua como sujeito agente (elas mesmas não partilham).
D) Em “O enrubescimento da mãe revelou seu desconforto”, o termo “O
enrubescimento” atua como sujeito agente da ação verbal (o enrubescimento
revelou).
E) Em “que recebemos em casa”, o sujeito desinencial (nós) atua como agente
da forma verbal (nós recebemos).

15. CESGRANRIO - 2007 - TCE-RO - Analista de Sistemas

Assinale o item que NÃO apresenta agente da passiva:

a) Todos os vizinhos foram acordados pelo barulho.


b) Os alunos foram auxiliados pela professora.
c) A enxurrada descia pela avenida com violência.
d) A casa está cercada pelos policiais.
e) A sala está cheia de gente.

15. GABARITO LETRA C

SOLUÇÃO RÁPIDA

A oração “A enxurrada descia pela avenida com violência” não apresenta agente
da passiva.

SOLUÇÃO COMPLETA

A) “Pelo barulho” exerce a função de agente da passiva.


B) “Pela professora” exerce a função de agente da passiva.
D) “Pelos policiais” exerce a função de agente da passiva.
E) “De gente” exerce a função de agente da passiva.

16. FAU - 2016 - Prefeitura de Piraquara - PR - Administrador

Assinale a análise correta do termo destacado:

A terra era povoada de selvagens.

a) objeto direto
b) objeto indireto
c) agente da passiva
d) complemento nominal
e) adjunto adverbial

16. GABARITO LETRA C

MUDE SUA VIDA!


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SOLUÇÃO RÁPIDA

O termo destacado exerce a função de agente da passiva.

SOLUÇÃO COMPLETA

O termo “A terra” exerce a função de sujeito paciente, sofre a ação verbal, e o


termo “de selvagens” exerce a função de agente da passiva, pois executa a ação da
locução verbal “era povoada”.
O agente da passiva é o termo da frase que pratica a ação expressa pelo verbo
quando este se apresenta na voz passiva. Vem regido comumente da preposição
"por" e eventualmente da preposição "de".

17. FUNCAB - 2015 - Prefeitura de Porto Velho - RO - Professor N II - Libras

Texto para responder á questão.

UM CHÁ MALUCO
Em frente à casa havia uma mesa posta sob uma árvore, e a Lebre de Março e o
Chapeleiro estavam tomando chá; entre eles estava sentado um Caxinguelê, que dormia a sono
solto [...]
Era uma mesa grande, mas os três estavam espremidos numa ponta. “Não há lugar! Não
há lugar!”, gritaram ao ver Alice se aproximando. “Há lugar de sobra!”, disse Alice indignada, e
sentou-se numa grande poltrona à cabeceira.
[...]
“Não foi muito polido de sua parte sentar-se sem ser convidada”, retrucou a Lebre de
Março.
“Não sabia que mesa era sua”, declarou Alice, “está posta para muito mais do que três
pessoas.”
“Seu cabelo está precisando de um corte”, disse o Chapeleiro. Fazia algum tempo que
olhava para Alice com muita curiosidade e essas foram suas primeiras palavras.
“Devia aprender a não fazer comentários pessoais”, disse Alice com alguma severidade;
“é muito indelicado.
” O Chapeleiro arregalou os olhos ao ouvir isso, mas disse apenas: “Por que um corvo se
parece com uma escrivaninha?”
“Oba, vou me divertir um pouco agora!”, pensou Alice. “Que bom que tenham começado
a propor adivinhações”. E acrescentou em voz alta: “acho que posso matar esta”.
“Está sugerindo que pode achara resposta?”, perguntou a Lebre de Março.
“Exatamente isso”, declarou Alice.
“Então deveria dizer o que pensa”, a Lebre de Março continuou.
“Eu digo”, Alice respondeu apressadamente; “pelo menos... pelo menos eu penso o que
digo... é a mesma coisa, não?”
“Nem de longe a mesma coisa!”, disse o Chapeleiro. “Seria como dizer que ‘vejo o que
como’ é a mesma coisa que ‘como o que vejo’!”
“Ou o mesmo que dizer”, acrescentou a Lebre de Março, “que ‘aprecio o que tenho’ é a
mesma coisa que ‘tenho o que aprecio’!”

MUDE SUA VIDA!


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“Ou o mesmo que dizer”, acrescentou o Caxinguelê, que parecia estar falando dormindo,
“que ‘respiro quando durmo’ é a mesma coisa que ‘durmo quando respiro’!”
“É a mesma coisa no seu caso”, disse o Chapeleiro, e nesse ponto a conversa arrefeceu e
o grupo ficou sentado em silêncio por um minuto, enquanto Alice refletia sobre tudo de que
conseguia se lembrar sobre corvos e escrivaninhas, o que não era muito.
O Chapeleiro foi o primeiro a quebrar o silêncio. “Que dia do mês é hoje?”, disse,
voltando-se para Alice. [...]
Alice pensou um pouco e disse: “Dia quatro.”
“Dois dias de atraso!”, suspirou o Chapeleiro. “Eu lhe disse que manteiga não ia fazer bem
para o maquinismo”, acrescentou, olhando furioso para a Lebre de Março.
“Era manteiga da melhor qualidade”, respondeu humildemente a Lebre de Março.
“Sim, mas deve ter entrado um pouco de farelo”, o Chapeleiro rosnou. “Você não devia
ter usado a faca de pão.
”A Lebre de Março pegou o relógio e contemplou-o melancolicamente. Depois
mergulhou-o na sua xícara de chá, e fitou-o de novo. Mas não conseguiu encontrar nada melhor
para dizer que seu primeiro comentário: “Era manteiga da melhor qualidade.” [...]
CARROL, Lewis. Alice no país das maravilhas. Trad. Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. p. 67-9.

Considerado o contexto e transpondo-se para a voz passiva analítica o segmento “O


Chapeleiro arregalou os olhos...” a forma resultante será:

a) Os olhos foram arregalados pelo Chapeleiro.


b) Talvez o Chapeleiro arregalasse os olhos.
c) Arregalaram-se os olhos do Chapeleiro.
d) Se os olhos fossem arregalados pelo Chapeleiro.
e) São arregalados os olhos pelo Chapeleiro.

17. GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA

A alternativa A contém a resposta correta.

SOLUÇÃO COMPLETA

A oração “O chapeleiro arregalou os olhos” quando reescrita para voz passiva


analítica deve ficar:
“Os olhos foram arregalados pelo Chapeleiro”.
“O chapeleiro” que exercia a função de sujeito, passa a exercer a função de
agente da passiva (pelo Chapeleiro). E “os olhos” que exercia a função de objeto
direto passa a exercer a função de sujeito paciente (os olhos foram arregalados –
sofre a ação verbal).

18. FUNDATEC - 2015 - Prefeitura de Gramado - RS - Psicólogo


A questão refere-se ao texto abaixo.

MUDE SUA VIDA!


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(Fonte: http://www.viajarpelomundo.com/2009/12/gramado-um-sonho-de-cidade.html – adaptação)

Para responder à questão, considere o seguinte período:

"Foi construída em 1942, em pedra basáltica, e ostenta uma torre de mais de 40 metros de altura.” (l. 21 a 22).

Em relação ao período citado, analise as assertivas abaixo:

I. O período acima se constitui de duas orações coordenadas entre si.


II. A locução verbal está flexionada na voz ativa.
III. A expressão em 1942 representa o agente da passiva.

Quais estão INCORRETAS?

a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) Apenas II e III.

18. GABARITO LETRA E

SOLUÇÃO RÁPIDA

As assertivas II e III estão incorretas.

SOLUÇÃO COMPLETA

MUDE SUA VIDA!


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I. “Foi construída...” é a primeira oração e “...ostenta uma torre...” é a segunda


oração. Ambas mantêm uma relação de coordenação entre si. A assertiva está
correta.
II. A locução verbal “Foi construída...” está flexionada na voz passiva analítica.
A assertiva está errada.
III. A expressão “em 1942” não funciona como agente da passiva, pois não
executa a ação do verbo. Essa expressão é classificado como adjunto adverbial de
tempo.

19. FUNDEPES - 2016 - IF-AL - Administrador

Em uma matéria de teor jurídico sobre responsabilidade objetiva indireta, entendida


como aquela em que alguém assume as consequências dos atos de alguém que está sob sua
responsabilidade, lemos o seguinte título/chamada: “MEU FILHO QUEBROU A JANELA DO
VIZINHO”.
Disponível em: <http://dcfreitasdireito.jusbrasil.com.br/artigos/323386067/meu-filho-quebrou-a-janelado-vizinho> .
Acesso em: 12 jul. 2016.

Na reescrita dessa oração para a voz passiva, evidencia-se que:

a) O objeto direto passa a sujeito e o sujeito passa a objeto direto.


b) O sujeito passa a agente da passiva e o objeto direto passa a sujeito.
c) O sujeito passa a agente da passiva e o objeto indireto passa a sujeito.
d) O objeto direto passa a agente da passiva e o sujeito passa a objeto direto.
e) O sujeito passa a agente da passiva e o objeto direto passa a objeto indireto.

19. GABARITO LETRA B

SOLUÇÃO RÁPIDA

Ao reescrever a oração na vos passiva, o sujeito passa a agente da passiva e o


objeto direto passa a sujeito.

SOLUÇÃO COMPLETA

“Meu filho quebrou a janela do vizinho” – essa oração está na voz ativa, o
sujeito é agente e pratica a ação do verbo.
“Meu filho” – exerce a função de sujeito agente, que pratica a ação do verbo
“quebrar”. “a janela do vizinho” – exerce a função de objeto direto e completa o
sentido do verbo “quebrar”.
Passando para a voz passiva, temos:
A janela do vizinho foi quebrada pelo meu filho.
“A janela do vizinho” – exerce a função de sujeito paciente, pois não pratica,
mas sofre a ação do verbo. “pelo meu filho” – exerce a função de agente da passiva.

MUDE SUA VIDA!


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20. CONSESP - 2018 - Prefeitura de Santa Fé do Sul - SP - Professor de Educação Básica II


- Língua Portuguesa I

Na frase: “Crer em Deus é importante.”, o termo destacado classifica-se, sintaticamente, em


a) sujeito.
b) objeto indireto.
c) complemento nominal.
d) agente da passiva.

20. GABARITO LETRA B

SOLUÇÃO RÁPIDA

O termo destacado é classificado em objeto indireto.

SOLUÇÃO COMPLETA

Quem crer, crer em algo (objeto indireto). O termo “em Deus” exerce a função
de objeto indireto, pois é antecedido pela preposição EM e completa o sentido do
verbo CRER.
A) O sujeito é responsável por realizar ou sofrer uma ação ou estado. Ele é o
termo com qual o verbo concorda.
C) O complemento nominal é a informação que completa o sentido de um nome.
D) O agente da passiva é o termo que indica quem ou o que executa a ação de
um verbo na voz passiva.

MUDE SUA VIDA!


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SUMÁRIO
Questões sobre a aula ............................................................................................................................................... 2
Gabarito ....................................................................................................................................................................... 13
Questões Comentadas ............................................................................................................................................ 14

MUDE SUA VIDA!


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QUESTÕES SOBRE A AULA


1. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2015 - FUB - Técnico de
Laboratório

No que se refere aos sentidos, à estrutura textual e aos aspectos gramaticais do texto,
julgue os itens a seguir.

Os trechos ‘especialista no assunto’ (l. 2 e 3), ‘o linguístico’ (l.5) e “primeiro lugar na


categoria opinião da 4.ª Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro” (l. 7 a 9)
exercem a mesma função sintática, a de aposto.

Certo ( ) Errado ( )

2. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2019 - Prefeitura de São


Cristóvão - SE - Professor de Educação Básica - Português

Acerca das propriedades linguísticas do texto precedente, julgue o item a seguir.

O trecho “assado, grelhado, ensopado, na brasa ou em forma de bolinhos” (l. 2 e 3)


funciona como aposto de “bacalhau” (l.1).

Certo ( ) Errado ( )

MUDE SUA VIDA!


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3. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2014 - ANTAQ - Técnico


Administrativo

Em relação ao texto acima, julgue os itens a seguir.

No segundo período do texto, as vírgulas isolam segmento — “ao longo dos séculos” —
com função de aposto explicativo.
Certo ( ) Errado ( )

4. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2013 - MPU - Técnico do


MPU

Em relação às informações e estruturas linguísticas do texto acima, julgue os itens a


seguir.
A vírgula após “colonial” (l.5) é utilizada para isolar aposto.

Certo ( ) Errado ( )
5. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2019 - SLU-DF -
Conhecimentos Básicos

MUDE SUA VIDA!


3
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A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item
subsecutivo.

O deslocamento do termo “furiosa” (ℓ.8) para imediatamente após a forma verbal


“levantou-se” (ℓ.9) manteria a coerência do texto.

Certo ( ) Errado ( )

6. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2011 - SEDUC/AM -


Assistente Social

MUDE SUA VIDA!


4
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A respeito das ideias veiculadas no texto acima e de suas estruturas linguísticas, julgue
o item a seguir.

No período “Nunca esteve no mundo” (l.29), o sujeito oculto da forma verbal “esteve”
refere-se a “uma minhoca” (l.26-27), e “Nunca” e “no mundo” exercem a função de adjunto
adverbial.
Certo ( ) Errado ( )

7. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2011 - TRE ES - Técnico


Judiciário

MUDE SUA VIDA!


5
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Com base nas estruturas linguísticas e semânticas do texto acima, julgue os itens
seguintes.

Aos acontecimentos citados no primeiro parágrafo do texto estão relacionadas


expressões indicativas de tempo, tais como “um ano mais tarde” e “seis meses depois”, que
exercem a função de adjuntos adverbiais de tempo.

Certo ( ) Errado ( )

8. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2011 - Polícia Civil - ES -


Auxiliar de Perícia Médico

Em relação às ideias e à estrutura linguística do texto acima, julgue os itens a seguir.

A expressão “a capital do Sul” (l.2) vem antecedida de vírgula porque se trata de um


vocativo.
Certo ( ) Errado ( )

9. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2013 - BACEN – Técnico

MUDE SUA VIDA!


6
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Julgue os itens seguintes, relativos às ideias e a aspectos linguísticos do poema acima.

O emprego do vocativo “senhores”, na terceira e na quarta estrofes, atenua o tom irônico


do poema.
Certo ( ) Errado ( )

10. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2012 - TCU - Técnico
Federal de Controle Externo

Com relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto, julgue os itens subsequentes.

O segmento “a primeira republicana” (l.16) está entre vírgulas por ser um vocativo.
Certo ( ) Errado ( )

MUDE SUA VIDA!


7
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11. GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Porciúncula - RJ - Agente Administrativo

“Na semana passada, estive em São José dos Ausentes, uma pequena cidade encravada no alto
da serra gaúcha.”

Assinale a alternativa que classifica corretamente a parte sublinhada desse período.

a) Aposto.
b) Vocativo.
c) Agente da passiva.
d) Adjunto adverbial.

12. CEPERJ - 2013 - SEDUC-RJ - Professor - Língua Portuguesa

A frase abaixo em que NÃO ocorre qualquer tipo de aposto é:

a) “A água do Rio Amazonas poderia inundar o Nordeste.” (M. Campos)


b) “Para nós, na Rússia, o comunismo é um cachorro morto.” (Soljenitsin)
c) “Lula e Sarney vieram de partidos diferentes: um, do PT, outro, do PMDB!” (O Globo)
d) “Millôr Fernandes, jovem, não sabia o que fazer da vida.”
e) “O novo Papa, Francisco, parece bem simpático.”

13. Fundação de desenvolvimento da pesquisa (FUNDEP / UFMG) - 2018 - Companhia


de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais - MG (CODEMIG/MG) - Assistente
Administrativo

Leia o excerto a seguir.

“A Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), proprietária do


empreendimento, assume a administração do espaço [...]”

Em relação ao trecho destacado, assinale a alternativa CORRETA.

a) Está isolado por vírgulas por se tratar de aposto explicativo.


b) Trata-se de termo integrante da oração deslocado, por isso foi separado por vírgulas.
c) Por se tratar de vocativo, deve ser isolado por vírgulas.
d) Foi separado por vírgula por ser um termo essencial da oração.

14. Aeronáutica - 2014 - EEAR - Sargento da Aeronáutica - Controle de Tráfego Aéreo

Observe:

I. E, minha senhora, desde aquele dia,


as coisas ficaram mal para mim,
e vós, filha de Dom Paio Muniz,
tendes a impressão de que eu possuo
roupa luxuosa para vós.

II. Filha de Dom Paio Muniz, desde aquele dia,


as coisas ficaram mal para mim.

MUDE SUA VIDA!


8
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Minha senhora, tendes a impressão


de que eu possuo roupa luxuosa para vós.

A respeito dos termos em destaque, assinale a alternativa com a afirmação correta.

a) Em I e II, todos os termos são apostos.


b) Em I, todos os termos são apostos e, em II, todos são vocativos.
c) Em I, os termos são, respectivamente, aposto e vocativo. E em II, são vocativo e
aposto.
d) Em I, os termos são, respectivamente, vocativo e aposto. E em II, são vocativos.

15. IADES - 2019 - Conselho de Arquitetura e Urbanismo - AC (CAU/AC) - Auxiliar


Administrativo

Na oração “O reativo é totalmente o oposto do proativo” (linha 12), o vocábulo


sublinhado consiste em adjunto adverbial de:

a) tempo.
b) modo.
c) intensidade.
d) afirmação.
e) inclusão.

16. FGV - 2019 - Conselho Regional dos Representantes Comerciais - SP (CORE/SP) -


Assistente Administrativo

MUDE SUA VIDA!


9
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O termo destacado em “É ali que percebemos que a cidade nunca dorme por completo”
é, sintaticamente, um:

a) Adjunto adnominal.
b) Adjunto adverbial.
c) Predicativo.
d) Complemento nominal.
e) Agente da passiva.

17. VUNESP - 2012 - TJ-SP - Assistente Social

A passagem do texto em que se encontra adjunto adverbial expressando circunstância


de modo é:

a) …no Rio de Janeiro.


b) …em períodos eleitorais…
c) …à base do assistencialismo e do medo.
d) …de suas próprias fileiras.
e) …sobre os domínios do tráfico…

18. VUNESP - 2012 - TJ-SP – Psicólogo

MUDE SUA VIDA!


10
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Sabendo que o aposto é empregado para precisar, explicar um termo antecedente,


assinale a alternativa contendo passagem do texto com essa função.

a) …nomes egressos de suas próprias fileiras.


b) …organizações criminosas lideradas por policiais e ex-policiais…
c) …centenas de milhares de pessoas sob seu jugo…
d) …quem faz campanha em seu pedaço…
e) …quando são procuradas por candidatos em busca de apoio…

19. Instituto Excelência - 2017 - Câmara de Irineópolis - SC - Auxiliar Administrativo

Leia a Canção de Carlota para responder à questão.

O MUNDO É UM MOINHO
Cartola
Ainda é cedo, amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora de partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar
Preste atenção, querida
Embora eu saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és
Ouça-me bem, amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tão mesquinhos
Vai reduzir as ilusões a pó
Preste atenção, querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás à beira do abismo
Abismo que cavaste com os teus pés.

Em todo primeiro verso de cada estrofe há um vocativo, "Ainda é cedo, amor" "Preste
atenção, querida", "Ouça-me bem, amor", "Preste atenção, querida" como podemos interpretar
o uso do vocativo na canção.

a) O Vocativo é usado para chamar, fazendo assim o ouvinte presente, com discurso
direcionado a esse “amor”, essa “ querida”.
b) O Vocativo é uma figura de linguagem, assim o uso dela faz com que ligação com quem
está falando e para quem está falando, nesse caso uma pessoa está falando com a “
queria”, o ”amor.
c) O Vocativo é usado para chamar carinhosamente as pessoas, só é vocativo os apelidos
carinhosos como “ amor e “querida”.

MUDE SUA VIDA!


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d) O Vocativo não é usado para chamar, fazendo assim o ouvinte presente, com discurso
direcionado a esse “amor”, essa “ querida”.
e) Nenhuma das alternativas.

20. Fundação Getúlio Vargas (FGV) - 2017 - Ministério Público Estadual - BA (MPE/BA) -
Assistente Técnico

Na charge, na frase do representante do restaurante, o primeiro termo devia estar


separado por vírgula por ser:

a) um termo deslocado;
b) um aposto;
c) um vocativo;
d) uma oração antecipada;
e) um adjunto adverbial.

MUDE SUA VIDA!


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GABARITO
1. Certo
2. Errado
3. Errado
4. Errado
5. Certo
6. Errado
7. Certo
8. Errado
9. Errado
10. Errado
11. A
12. B
13. A
14. D
15. C
16. B
17. C
18. B
19. A
20. C

MUDE SUA VIDA!


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GABARITO COMENTADO
1. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2015 - FUB - Técnico de
Laboratório

No que se refere aos sentidos, à estrutura textual e aos aspectos gramaticais do texto,
julgue os itens a seguir.
Os trechos ‘especialista no assunto’ (l. 2 e 3), ‘o linguístico’ (l.5) e “primeiro lugar na
categoria opinião da 4.ª Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro” (l. 7 a 9)
exercem a mesma função sintática, a de aposto.

Certo ( ) Errado ( )

1. GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A questão deve ser considerada certa, pois os trechos “especialista no assunto”


e “primeiro lugar na categoria opinião da 4.ª Olimpíada de Língua Portuguesa
Escrevendo o Futuro” funcionam como aposto explicativo. Já o termo “o linguístico”
funciona como aposto enumerativo.

SOLUÇÃO COMPLETA

Aposto é o termo acessório da oração que se junta a um substantivo ou


pronome substantivo para explicar, enumerar, resumir ou especificar o que se
expressa. Pode ser classificado em seis tipos, vejamos dois deles:

MUDE SUA VIDA!


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Aposto explicativo - explica ou esclarece o substantivo referido. Aparece isolado


por vírgulas, travessões, dois pontos ou parênteses.
Aposto especificativo - enumera as explicações sobre o termo, sendo separado
por vírgulas.

2. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2019 - Prefeitura de São


Cristóvão - SE - Professor de Educação Básica - Português

Acerca das propriedades linguísticas do texto precedente, julgue o item a seguir.

Certo ( ) Errado ( )

2. GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A questão deve ser considerada errada, visto que a expressão “assado,


grelhado, ensopado, na brasa ou em forma de bolinhos” está funcionando como
adjunto adverbial de modo.

SOLUÇÃO COMPLETA

A expressão “assado, grelhado, ensopado , na brasa ou em forma de


bolinhos” é formada por adjetivos e referem -se a como o bacalhau deve
ser saboreado, por isso são considerados adjuntos adverbiais de modo.

MUDE SUA VIDA!


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3. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2014 - ANTAQ - Técnico


Administrativo

Em relação ao texto acima, julgue os itens a seguir.

No segundo período do texto, as vírgulas isolam segmento — “ao longo dos séculos” —
com função de aposto explicativo.

Certo ( ) Errado ( )

3. GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A questão está errada, visto que o segmento isolado por vírgulas não exerce a
função de aposto.

SOLUÇÃO COMPLETA

“Sua vocação eminentemente hídrica impõe, ao longo dos anos, a necessidade


do deslocamento...”
O termo “ao longo dos anos” está isolado por vírgulas por ser um adjunto
adverbial de tempo deslocado.
Em sua ordem direta, a oração é composta por: SUJEITO + VERBO +
COMPLEMENTO VERBAL + ADJUNTO ADVERBIAL.
O termo “ao longo dos anos” não aparece na ordem direta, por isso, precisa vir
isolado por vírgulas.

MUDE SUA VIDA!


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4. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2013 - MPU - Técnico do


MPU

Em relação às informações e estruturas linguísticas do texto acima, julgue os itens a


seguir.
A vírgula após “colonial” (l.5) é utilizada para isolar aposto.

Certo ( ) Errado ( )

4. GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A questão está errada, pois a vírgula não é usada para isolar aposto.

SOLUÇÃO COMPLETA

“No período colonial, o Brasil foi orientado pelo direito lusitano”


O termo “no período colonial” é isolado por vírgula por se tratar de um adjunto
adverbial de tempo deslocado.
Em sua ordem direta, a oração é composta por: SUJEITO + VERBO +
COMPLEMENTO VERBAL + ADJUNTO ADVERBIAL.
O termo “No período colonial” não aparece na ordem direta, por isso, precisa
vir isolado por vírgula.

MUDE SUA VIDA!


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5. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2019 - SLU-DF -


Conhecimentos Básicos

A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item
subsecutivo.

O deslocamento do termo “furiosa” (ℓ.8) para imediatamente após a forma verbal


“levantou-se” (ℓ.9) manteria a coerência do texto.

Certo ( ) Errado ( )

5. GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A questão está certa, a coerência seria mantida, pois ambos os sentidos são
lógicos dentro do texto. Mas o sentido da frase mudaria.

SOLUÇÃO COMPLETA

MUDE SUA VIDA!


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Oração I: “Uma senhora furiosa levantou-se” – na primeira frase, o sentido


trazido é de que a “senhora” que estava furiosa levantou-se.
Oração II: “Uma senhora levantou-se furiosa” nesta segunda frase, o sentido é
de que “a senhora” se levantou furiosa, ou seja, a senhora levantou de maneira
furiosa, o modo como que ela levantou foi “furiosamente”.

6. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2011 - SEDUC/AM -


Assistente Social

A respeito das ideias veiculadas no texto acima e de suas estruturas linguísticas, julgue
o item a seguir.

No período “Nunca esteve no mundo” (l.29), o sujeito oculto da forma verbal “esteve”
refere-se a “uma minhoca” (l.26-27), e “Nunca” e “no mundo” exercem a função de adjunto
adverbial.
Certo ( ) Errado ( )

6. GABARITO ERRADO

MUDE SUA VIDA!


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SOLUÇÃO RÁPIDA

O sujeito oculto da forma verbal “Esteve” refere-se a “uma criança”, não a


“uma minhoca” como afirma o enunciado da questão. Assim, a questão deve ser
considerada errada.

SOLUÇÃO COMPLETA

"...Que coisa fascinante é uma minhoca


aos olhos de uma criança que a vê pela primeira vez! Tudo é
motivo de espanto. Nunca esteve no mundo. Tudo é novidade, surpresa, provocação
à curiosidade.”
O sujeito oculto da forma verbal “Esteve” refere-se à criança, que “nunca esteve
no mundo”. “Nunca é adjunto adverbial de tempo e “no mundo” é adjunto adverbial
de lugar”.

7. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2011 - TRE ES - Técnico


Judiciário

Com base nas estruturas linguísticas e semânticas do texto acima, julgue os itens
seguintes.

MUDE SUA VIDA!


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Aos acontecimentos citados no primeiro parágrafo do texto estão relacionadas


expressões indicativas de tempo, tais como “um ano mais tarde” e “seis meses depois”, que
exercem a função de adjuntos adverbiais de tempo.

Certo ( ) Errado ( )

7. GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Os trechos citados estão indicando uma circunstância de tempo, por isso são
classificados como adjuntos adverbiais de tempo.

SOLUÇÃO COMPLETA

O adjunto adverbial é o termo que modifica o sentido de um verbo, de


um adjetivo ou de um advérbio e indica circunstâncias, no caso dessa questão, indica
uma circunstância de tempo.

8. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2011 - Polícia Civil - ES -


Auxiliar de Perícia Médico

Em relação às ideias e à estrutura linguística do texto acima, julgue os itens a seguir.

A expressão “a capital do Sul” (l.2) vem antecedida de vírgula porque se trata de um


vocativo.
Certo ( ) Errado ( )

MUDE SUA VIDA!


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8. GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A questão deve ser considerada errada, pois a expressão “a capital do Sul”


funciona como aposto explicativo.
.

SOLUÇÃO COMPLETA

A expressão ‘capital do Sul” faz referência a palavra “Seul”, anteriormente


citada, funcionando como aposto explicativo.

9. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2013 - BACEN – Técnico

MUDE SUA VIDA!


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Julgue os itens seguintes, relativos às ideias e a aspectos linguísticos do poema acima.

O emprego do vocativo “senhores”, na terceira e na quarta estrofes, atenua o tom irônico


do poema.
Certo ( ) Errado ( )

9. GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A palavra “senhores” não está atenuando, mas sim, reforçando a ironia


presente no texto.

SOLUÇÃO COMPLETA

A palavra atenuar” significa suavizar, amenizar, diminuir. Por isso, a questão


está incorreta, visto que o uso do vocativo “senhores” não suaviza o tom irônico do
poema, porém reforça-o.
É importante ficar atento aos significados das palavras.

MUDE SUA VIDA!


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10. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2012 - TCU - Técnico
Federal de Controle Externo

Com relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto, julgue os itens subsequentes.

O segmento “a primeira republicana” (l.16) está entre vírgulas por ser um vocativo.

Certo ( ) Errado ( )

10. GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

O termo “a primeira republicana” não é um vocativo.

SOLUÇÃO COMPLETA

“A Constituição de 1891, a primeira republicana, ainda por influência de Rui


Barbosa...”
O termo “a primeira republicana” não é um vocativo, visto que o vocativo é o
termo da oração por meio do qual chamamos ou interpelamos o nosso interlocutor,
real ou imaginário.
O termo em questão é classificado como aposto, pois traz uma informação
sobre a Constituição de 1891.

MUDE SUA VIDA!


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11. GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Porciúncula - RJ - Agente Administrativo

“Na semana passada, estive em São José dos Ausentes, uma pequena cidade encravada no alto
da serra gaúcha.”

Assinale a alternativa que classifica corretamente a parte sublinhada desse período.

a) Aposto.
b) Vocativo.
c) Agente da passiva.
d) Adjunto adverbial.

11. GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A – Temos um aposto explicativo. Trazendo uma explicação referente à


cidade São José dos Ausentes.

SOLUÇÃO COMPLETA

B) vocativo – O vocativo é um termo que indica o “chamamento”, “invocação”,


“interpelação” de uma pessoa real ou fictícia, geralmente, ele é isolado por vírgulas.
C) agente da passiva- Agente da Passiva é o termo que indica quem ou o que
executa a ação de um verbo na voz passiva. Esse termo vem sempre depois de
preposição.

12. CEPERJ - 2013 - SEDUC-RJ - Professor - Língua Portuguesa

A frase abaixo em que NÃO ocorre qualquer tipo de aposto é:

a) “A água do Rio Amazonas poderia inundar o Nordeste.” (M. Campos)


b) “Para nós, na Rússia, o comunismo é um cachorro morto.” (Soljenitsin)
c) “Lula e Sarney vieram de partidos diferentes: um, do PT, outro, do PMDB!” (O Globo)
d) “Millôr Fernandes, jovem, não sabia o que fazer da vida.”
e) “O novo Papa, Francisco, parece bem simpático.”

12. GABARITO LETRA B

SOLUÇÃO RÁPIDA

MUDE SUA VIDA!


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A alternativa B não possui um aposto. O termo “na Rússia” é um adjunto


adverbial deslocado e por isso precisa vir isolado por vírgulas.

SOLUÇÃO COMPLETA

A) “Amazonas” é aposto e se refere a Rio.


C) “um, do PT, outro, do PMDB” é aposto e se refere aos termos “Lula e Sarney”.
D) “jovem” é aposto e se refere a “Millôr Fernandes”.
E) “Francisco” é aposto e se refere ao termo “O novo Papa”.

13. Fundação de desenvolvimento da pesquisa (FUNDEP / UFMG) - 2018 - Companhia de


Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais - MG (CODEMIG/MG) - Assistente
Administrativo

Leia o excerto a seguir.

“A Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), proprietária do


empreendimento, assume a administração do espaço [...]”

Em relação ao trecho destacado, assinale a alternativa CORRETA.

a) Está isolado por vírgulas por se tratar de aposto explicativo.


b) Trata-se de termo integrante da oração deslocado, por isso foi separado por vírgulas.
c) Por se tratar de vocativo, deve ser isolado por vírgulas.
d) Foi separado por vírgula por ser um termo essencial da oração.

13. GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA

A Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig),


proprietária do empreendimento, assume a administração do espaço [...]”
O termo destacado (proprietária do empreendimento) traz uma explicação
sobre o termo anterior (A Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas
Gerais), admitindo a função de aposto explicativo. Alternativa A.

SOLUÇÃO COMPLETA

B) Trata-se de termo integrante da oração deslocado, por isso foi separado por
vírgulas. – Os termos integrantes da oração são: Complemento Nominal, Agente da
passiva, Predicativo do sujeito e Predicativo do objeto.
C) Por se tratar de vocativo, deve ser isolado por vírgulas. – O vocativo indica
o chamamento de alguém ou algo.

MUDE SUA VIDA!


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D) Foi separado por vírgula por ser um termo essencial da oração. – Os termos
essenciais da oração são o sujeito e predicado e esses não podem ser separados por
vírgula.

14. Aeronáutica - 2014 - EEAR - Sargento da Aeronáutica - Controle de Tráfego Aéreo

Observe:

I. E, minha senhora, desde aquele dia,


as coisas ficaram mal para mim,
e vós, filha de Dom Paio Muniz,
tendes a impressão de que eu possuo
roupa luxuosa para vós.

II. Filha de Dom Paio Muniz, desde aquele dia,


as coisas ficaram mal para mim.
Minha senhora, tendes a impressão
de que eu possuo roupa luxuosa para vós.

A respeito dos termos em destaque, assinale a alternativa com a afirmação correta.

a) Em I e II, todos os termos são apostos.


b) Em I, todos os termos são apostos e, em II, todos são vocativos.
c) Em I, os termos são, respectivamente, aposto e vocativo. E em II, são vocativo e
aposto.
d) Em I, os termos são, respectivamente, vocativo e aposto. E em II, são vocativos.

14. GABARITO LETRA D

SOLUÇÃO RÁPIDA

A alternativa D está correta.

SOLUÇÃO COMPLETA

I. “Minha senhora” exerce a função de vocativo


I. “Filha de Dom Paio Muniz” exerce a função de aposto e refere-se ao termo
“vós”.
II. “Filha de Dom Paio Muniz” exerce a função de vocativo.
II. “Minha senhora” exerce a função de vocativo.

MUDE SUA VIDA!


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15. IADES - 2019 - Conselho de Arquitetura e Urbanismo - AC (CAU/AC) - Auxiliar


Administrativo

Na oração “O reativo é totalmente o oposto do proativo” (linha 12), o vocábulo sublinhado


consiste em adjunto adverbial de:

a) tempo.
b) modo.
c) intensidade.
d) afirmação.
e) inclusão.

15. GABARITO LETRA C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra C- Nesse contexto, o termo adverbial "totalmente" é um modificador da


forma verbal "é", e exprime ideia de intensidade.

SOLUÇÃO COMPLETA

Vejamos alguns exemplos de advérbios:


A) Tempo: agora, ainda, amanhã, anteontem, antes, breve, cedo, depois,
então, hoje, já, jamais, logo, nunca, ontem, outrora, sempre, tarde, etc.
B) Modo: assim, bem, debalde, depressa, devagar, mal, melhor, pior ...
D) Afirmação: sim, certamente, efetivamente, realmente, etc.
E) Inclusão: até (mesmo), inclusive, etc.

MUDE SUA VIDA!


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16. FGV - 2019 - Conselho Regional dos Representantes Comerciais - SP (CORE/SP) -


Assistente Administrativo

O termo destacado em “É ali que percebemos que a cidade nunca dorme por completo”
é, sintaticamente, um:

a) Adjunto adnominal.
b) Adjunto adverbial.
c) Predicativo.
d) Complemento nominal.
e) Agente da passiva.

16. GABARITO LETRA B

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra B – a palavra “nunca” é advérbio, portanto funciona como adjunto


adverbial de negação.

SOLUÇÃO COMPLETA

Adjunto adverbial - Indica circunstância do verbo e pode intensificar o sentido


do adjetivo ou do próprio advérbio. Podendo, também, modificar o sentido de um
verbo, de um adjetivo ou de um advérbio.
“Nunca” - adjunto adverbial de negação - Advérbios de Negação são palavras
que pertencem a uma subclasse dos advérbios e que podem ser modificadores do
grupo verbal ou de constituintes do grupo verbal.

MUDE SUA VIDA!


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17. VUNESP - 2012 - TJ-SP - Assistente Social

A passagem do texto em que se encontra adjunto adverbial expressando circunstância de


modo é:

a) …no Rio de Janeiro.


b) …em períodos eleitorais…
c) …à base do assistencialismo e do medo.
d) …de suas próprias fileiras.
e) …sobre os domínios do tráfico…

17. GABARITO LETRA C

SOLUÇÃO RÁPIDA

“...à base do assistencialismo e do medo” foi o modo como as milícias


consolidaram seu poder. Portanto, o adjunto adverbial que expressa circunstância de
modo é a expressão “à base do assistencialismo e do medo”.

SOLUÇÃO COMPLETA

A) “no Rio de Janeiro” exerce a função de adjunto adverbial de lugar.


B) “em períodos eleitorais” exerce a função de adjunto adverbial de tempo.
D) “de suas próprias fileiras” exerce a função de complemento nominal.
E) “sobre os domínios do tráfico” exerce a função de objeto indireto e completa
o sentido da forma verbal “avançaram”.

18. VUNESP - 2012 - TJ-SP – Psicólogo

MUDE SUA VIDA!


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Sabendo que o aposto é empregado para precisar, explicar um termo antecedente,


assinale a alternativa contendo passagem do texto com essa função.

a) …nomes egressos de suas próprias fileiras.


b) …organizações criminosas lideradas por policiais e ex-policiais…
c) …centenas de milhares de pessoas sob seu jugo…
d) …quem faz campanha em seu pedaço…
e) …quando são procuradas por candidatos em busca de apoio…

18. GABARITO LETRA B

SOLUÇÃO RÁPIDA

A alternativa B traz a resposta correta.

SOLUÇÃO COMPLETA

“Nas últimas três décadas, as milícias, organizações criminosas lideradas por


policiais e ex-policiais, vêm se alastrando no Rio de Janeiro”.
O termo “organizações criminosas lideradas por policiais e ex-policiais” exerce
a função de aposto e refere-se ao termo “as milícias”.

19. Instituto Excelência - 2017 - Câmara de Irineópolis - SC - Auxiliar Administrativo

Leia a Canção de Carlota para responder à questão.

O MUNDO É UM MOINHO
Cartola
Ainda é cedo, amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora de partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar
Preste atenção, querida
Embora eu saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és
Ouça-me bem, amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tão mesquinhos
Vai reduzir as ilusões a pó
Preste atenção, querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás à beira do abismo
Abismo que cavaste com os teus pés.

Em todo primeiro verso de cada estrofe há um vocativo, "Ainda é cedo, amor" "Preste
atenção, querida", "Ouça-me bem, amor", "Preste atenção, querida" como podemos interpretar
o uso do vocativo na canção.

MUDE SUA VIDA!


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a) O Vocativo é usado para chamar, fazendo assim o ouvinte presente, com discurso
direcionado a esse “amor”, essa “ querida”.
b) O Vocativo é uma figura de linguagem, assim o uso dela faz com que ligação com quem
está falando e para quem está falando, nesse caso uma pessoa está falando com a “
queria”, o ”amor.
c) O Vocativo é usado para chamar carinhosamente as pessoas, só é vocativo os apelidos
carinhosos como “ amor e “querida”.
d) O Vocativo não é usado para chamar, fazendo assim o ouvinte presente, com discurso
direcionado a esse “amor”, essa “ querida”.
e) Nenhuma das alternativas.

19. GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA

A resposta correta é a alternativa A. O vocativo é um chamamento, é o termo


que põe em evidência algum ser a quem se dirige, indica a invocação de alguém ou
algo e vem sempre separado por vírgula.

SOLUÇÃO COMPLETA

B) O Vocativo é uma figura de linguagem, assim o uso dela faz com que ligação
com quem está falando e para quem está falando, nesse caso uma pessoa está
falando com a “ queria”, o ”amor. O vocativo NÃO é uma figura de linguagem.
C) O Vocativo é usado para chamar carinhosamente as pessoas, só é vocativo
os apelidos carinhosos como “ amor e “querida”. O vocativo é usado para chamar,
mas não só de maneira carinhosa, por isso a alternativa é incorreta.
D) O Vocativo não é usado para chamar, fazendo assim o ouvinte presente,
com discurso direcionado a esse “amor”, essa “ querida”. O vocativo É usado para
chamar.
E) Nenhuma das alternativas. A alternativa A traz as informações corretas.

MUDE SUA VIDA!


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20. Fundação Getúlio Vargas (FGV) - 2017 - Ministério Público Estadual - BA (MPE/BA) -
Assistente Técnico

Na charge, na frase do representante do restaurante, o primeiro termo devia estar


separado por vírgula por ser:

a) um termo deslocado;
b) um aposto;
c) um vocativo;
d) uma oração antecipada;
e) um adjunto adverbial.

20. GABARITO LETRA C


SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra C – “senhores” trata-se de um “chamamento”.

SOLUÇÃO COMPLETA

Como vimos anteriormente, o vocativo é um termo que indica o “chamamento”,


“invocação”, “interpelação” de uma pessoa (interlocutor) real ou fictícia. Geralmente,
é isolado por vírgulas.
A) um termo deslocado. – O termo “senhores” não está deslocado, visto que é
usado para interagir com os vigilantes sanitários.
B) um aposto. – O aposto é classificado como um termo explicativo ou
especificativo, o que não é o caso do termo “senhores”.
D) uma oração antecipada. – O verbo é o termo essencial da oração, em
“senhores” não há verbos.
E) um adjunto adverbial. – O adjunto adverbial indica uma circunstância, o que
não é o caso do termo “senhores”.
D) Retextualização: Denomina-se retextualização o processo de produção de
um novo texto a partir de um ou mais textos-base.

MUDE SUA VIDA!


33
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SUMÁRIO
Questões sobre a aula ............................................................................................................................................... 2
Gabarito ....................................................................................................................................................................... 14
Questões Comentadas ............................................................................................................................................ 15

MUDE SUA VIDA!


1
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QUESTÕES SOBRE A AULA


1. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2011 - AL-CE - Analista
Legislativo - Língua Portuguesa – Gramática Normativa e Revisão Ortográfica

Julgue o item, relativo à sintaxe e aos elementos estruturais do texto.

Considerando-se a sintaxe do período, é correto afirmar que, na construção sintática do


período ‘Acho que a imprensa merece seus puxões de orelha porque não faz nenhum esforço
para cobrir aquilo que ainda remanesce de importante no Congresso, como, por exemplo, o
trabalho das comissões...’ (L.12-15) predomina a subordinação.

Certo ( ) Errado ( )

2. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2004 - TRE-AL - Analista


Judiciário - Área Administrativa

APOSTANDO NA LEITURA

Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros
carece de aprendizado mais regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do
mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma plena, coletivamente, em troca
contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa
compreensão dos outros, do mundo e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse
poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual juram as testemunhas
em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em
nossa sociedade.
Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental
elegeu como linguagem que cimenta a cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito
que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele que regula os direitos de
um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena,
em sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso,
a escola é direito de todos e dever do Estado: uma escola competente, como precisam ser os
leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa qualquer declínio na
prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em
diagnóstico de uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da

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derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens não gostem de ler, que lêem mal ou lêem
pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa pelo
país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de
cada ano letivo, a terapêutica parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis,
juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é,
desde que se inventaram livros e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom
gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano, mestre-escola romano,
acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo
de leitura aos estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa
companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se ada leitor preocupado com a leitura do
próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia e
contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na
comunidade representada por tal círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será
melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de poemas, de romances, de
crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência,
apostam no aprendizado social da leitura.
Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

A partir da análise do emprego das classes de palavras e da sintaxe das orações e dos
períodos do texto I, julgue os itens que se seguem.

No segundo período do texto, a relação entre as orações dá-se por coordenação.

Certo ( ) Errado ( )

3. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2011 - SEDUC-AM -


Professor - Língua Portuguesa

Com referência à sintaxe dos períodos acima enumerados, julgue os itens que se seguem.

O período 2 é constituído de orações subordinadas justapostas, isto é, ligadas umas às


outras sem a presença de conjunção.

Certo ( ) Errado ( )

4. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2013 - CPRM - Analista em


Geociências - Conhecimentos Básicos

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Julgue os itens subsequentes, relativos aos sentidos e a aspectos estruturais e


linguísticos do texto acima.

O último período do texto é formado por um conjunto de orações que, embora sejam
semanticamente dependentes entre si, apresentam estruturas linguísticas independentes,
justapostas por coordenação.
Certo ( ) Errado ( )

5. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2015 - Telebras -


Engenheiro - Eletricista ou Eletrônico

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No que se refere às estruturas linguísticas e às ideias do texto A reestruturação do


setor de telecomunicações no Brasil, julgue o item seguinte.

O trecho “monopólio estatal verticalmente integrado e organizado em diversas


subsidiárias” (l. 4 e 5) funciona, sintaticamente, como expressão explicativa em relação a
“Sistema TELEBRAS” (l. 2 e 3).
Certo ( ) Errado ( )

6. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2017 - SEDF - Professor de


Educação Básica - Língua Portuguesa

Com referência às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o


próximo item.

O primeiro parágrafo do texto é um período composto por orações coordenadas.

Certo ( ) Errado ( )

7. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2013 - SEE-AL - Professor -


Língua Portuguesa

MUDE SUA VIDA!


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Com referência às estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item a seguir.

O trecho “o problema central do homem não era o simples alfabetizar, mas fazer com
que o homem assumisse sua dignidade como detentor de uma cultura própria” (l.27-29)
constitui-se de duas orações coordenadas sindéticas e de uma oração subordinada reduzida de
infinitivo.
Certo ( ) Errado ( )

8. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2013 - MPE-SC - Promotor


de Justiça - Tarde

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Com relação aos aspectos linguísticos do texto acima, julgue o seguinte item.
O período a seguir é um período composto por duas orações coordenadas: De acordo
com o juiz Ricardo Rachid, o sistema penal brasileiro “é um sistema falido” e o Código Penal, de
1940, “é uma colcha de retalhos” (linhas 10 e 11).

Certo ( ) Errado ( )

9. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2004 - BANESE - Técnico


Bancário

A respeito das estruturas gramaticais e do emprego dos vocábulos no texto acima, julgue
os itens a seguir.

O processo interativo de leitura está descrito, entre as linhas 2 e 6, por meio de uma
sequência de orações coordenadas.
Certo ( ) Errado ( )

10. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2013 - UFBA - Técnico de
Segurança do Trabalho

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Com referência ao texto, julgue os itens a seguir.

O período “Virou o cimento e construiu quatro blocos, para servirem de alicerce do que
pronunciava ser um quartinho."(l.6-8) apresenta orações coordenadas e subordinadas.

Certo ( ) Errado ( )

11. IBADE - 2017 - Prefeitura de Barbalha - CE - Advogado

Fiori Gigliotti morreu em 2006, após uma consagrada carreira de locutor esportivo. Era muito
conhecido pela seguinte frase: “APITA O ÁRBITRO, ABREM-SE AS CORTINAS E COMEÇA O
ESPETÁCULO”. Considerando as regras de coordenação e subordinação, qual das alternativas
abaixo classifica corretamente essas três orações?

a) Período composto por coordenação. Coordenada inicial, coordenada sindética


explicativa e coordenada assindética.
b) Período composto por coordenação. Coordenada inicial, coordenada assindética e
coordenada sindética aditiva.
c) Período composto por subordinação. Oração subordinada substantiva subjetiva,
oração subordinada substantiva objetiva direta e oração subordinada substantiva
predicativa.
d) Período composto por subordinação. Oração subordinada substantiva subjetiva,
oração subordinada adjetiva restritiva e oração subordinada substantiva predicativa.

12. FGV - 2014 - Prefeitura de Florianópolis - SC - Fiscal de Serviços Públicos - Tipo 1

POR QUE SÃO ASSIM?

Mariana Sgarioni

Daniel Blair tem 4 aninhos e achou que seu cachorrinho de apenas uma semana de vida
estava muito sujo. O melhor jeito encontrado para um banho rápido foi atirar o animal na água

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do vaso sanitário – e dar descarga. Por sorte, a mãe descobriu a tempo, e bombeiros resgataram
o animalzinho ainda vivo no esgoto. O caso aconteceu no início de junho, na Inglaterra, e
chamou a atenção das câmeras do mundo inteiro. Muitos perguntaram: será que Daniel seria
um psicopata divertindo-se com o sofrimento do bicho?

Provavelmente não. Nesses casos, o que pode existir é o transtorno de conduta –


comportamento que viola regras sociais importantes.
“Nesses casos, o que pode existir é um transtorno de conduta”; esse segmento do texto
acima apresenta:

a) duas orações, sendo uma subordinada;


b) três orações, sendo uma reduzida;
c) quatro orações, sendo uma coordenada;
d) uma só oração, sendo absoluta;
e) três orações, sendo uma coordenada.

13. Quadrix - 2015 - CRP - MG - Assistente Administrativo

Em "A maioria prefere chorar e contar mentiras.", a oração destacada, em relação a


"chorar", classifica-se como:

a) subordinada substantiva objetiva direta.


b) subordinada adverbial causal.
c) coordenada sindética aditiva.
d) coordenada assindética.
e) coordenada sindética explicativa.

14. FUNRIO - 2010 - SEBRAE-PA - Analista Técnico - Contabilidade

ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS

Para filmar sua versão do clássico de Lewis Carroll, Tim Burton chamou a sua trupe
preferida. O eterno parceiro e alterego cinematográfico Johnny Depp faz um chapeleiro
racionalmente louco e sentimental. Helena Bonham Carter interpreta uma rainha vermelha

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com problemas com a própria cabeça. Para incrementar o elenco, Anne Hathaway faz a boa
rainha branca, e a ótima aposta Mia Wasikowska, o papel título. O resto é animação, em 3D. Na
"Alice" de Burton, assistimos a típicos momentos sombrios que só o diretor sabe fazer, mas,
apesar do extremo cuidado com cada cena e diferentemente do livro original, o filme não
consegue agradar a todas as faixas etárias: é infantil demais.
(Fonte: globo.com de 23/04/2010)

Sobre a estrutura sintática do parágrafo acima, afirma-se:

I. Há seis períodos.
II. Três períodos são simples.
III. O quarto período tem um verbo implícito.
IV. A primeira oração do texto é adverbial.
V. A última oração do texto é coordenada.

Estão corretas

a) apenas as quatro primeiras afirmações.


b) as cinco afirmações.
c) apenas as três primeiras afirmações.
d) apenas as três últimas afirmações
e) apenas as quatro últimas afirmações.

15. AOCP - 2010 - Colégio Pedro II - Assistente de Alunos

EM 6 ANOS, 21.240 ARMAS DE GUARDAS PRIVADOS FORAM PARA MÃOS DE BANDIDOS

Das 97.549 armas de fogo que foram registradas em nome de empresas de segurança e
de transportes de valores em São Paulo desde 2004, 21.240 (22%) foram furtadas ou roubadas.
Ou seja, uma em cada cinco armas do arsenal das empresas de segurança foi parar nas mãos de
bandidos. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Sou da Paz, como parte da pesquisa
Implementação do Estatuto do Desarmamento: do Papel para a Prática. As informações têm por
base o Sistema de Segurança e Vigilância Privada (Sisvip) da Polícia Federal e a pesquisa traz
um balanço de seis anos do Estatuto do Desarmamento. "O dado permite diferentes leituras.
Uma delas é a de que o porte de armas não parece inibir a abordagem dos ladrões. Outra sugere
que os seguranças podem estar sendo procurados porque diminuiu a quantidade de armas nas
mãos dos civis", afirma o diretor do Sou da Paz, Denis Mizne. "Mas esses números também
revelam que existem problemas no setor que devem ser investigados pela PF." Segundo os
pesquisadores, há brechas na fiscalização por parte da PF. Números da CPI do Tráfico de Armas
já apontavam para a gravidade do problema. Conforme dados da Polícia Civil do Rio, das 10 mil
armas apreendidas com criminosos entre 1998 e 2003 no Estado, 17% pertenciam a empresas
de segurança privada. Clandestinidade. Existem hoje no Brasil 1,1 milhão de vigilantes - e 350
mil trabalham em empresas de segurança. Só em São Paulo, de acordo com o sindicato patronal
(Sesvesp), há 128 mil vigilantes. "Podemos dizer ainda que, para cada funcionário de empresa
regularizada, existem dois em empresas irregulares", afirma o empresário Vitor Saeta, diretor
do Sesvesp. "As empresas que atuam com segurança externa costumam ser as mais visadas.
Em cada ação dos ladrões, podem ser roubadas até cinco armas de uma vez", diz. Em
julho, uma viatura de escolta armada da empresa Pentágono, que Saeta dirige, foi abordada por
um desses grupos. A quadrilha estava em dois carros e usava armas longas e fuzis. Os vigilantes
acompanhavam um caminhão que transportava um insumo industrial na Grande São Paulo. A
carga foi desviada e a viatura, com os vigilantes, abandonada em Pirituba, na zona norte de São

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Paulo. "As armas mais usadas pelos vigilantes são os revólveres calibre 38. Quando roubadas,
são usadas em crimes comuns. Escoltas externas são as que usam armas longas, que interessam
ao crime organizado."

Disponível em: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100429/not_imp5 44488,0.php.Acesso em 28 1abr 2010.

Em “A quadrilha estava em dois carros e usava armas longas e fuzis.”, há


a) duas orações coordenadas, pois uma não depende sintaticamente da outra.
b) duas orações subordinadas, pois a segunda completa sintaticamente a primeira.
c) dois períodos simples, pois há dois verbos e duas orações independentes.
d) um período simples, independente, e uma oração coordenada, independente.
e) um período simples, independente, e uma oração subordinada, dependente.

16. ACEP - 2010 - BNB - Analista Bancário

Assinale a alternativa CORRETA em relação à classificação do período “Nos seus olhos


molhados, na surda língua inexpressiva e rude, chorava a amarga saudade de cativo” (l. 12).

a) Período composto por subordinação, com duas orações


b) Período simples.
c) Período composto por coordenação, com duas orações.
d) Período composto por coordenação e subordinação, com duas orações.
e) Período simples, com uma oração coordenada.

17. Big Advice - 2017 - Prefeitura de Dracena - SP - Auxiliar de enfermagem

Em “Saio cedo e volto tarde da noite” temos:

a) Período simples.
b) Período composto por coordenação.
c) Período composto por coordenação, assindético.
d) Período composto por coordenação e subordinação.
e) Período composto por subordinação.

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18. NUCEPE - 2016 - Prefeitura de Teresina - PI - Professor - Português

Em: “Vinham os ladrões, viam a luz acesa e não subiam.” temos um período

a) simples, oração absoluta.


b) composto por coordenação, contendo duas orações coordenadas assindéticas.
c) composto por três orações coordenadas sindéticas.
d) composto por coordenação, contendo três orações.
e) composto por coordenação e subordinação.

19. FUNCAB - 2015 - Faceli - Auxiliar Administrativo

Texto para responder à questão.

ATENÇÃO AO SÁBADO

Acho que sábado é a rosa da semana; sábado de tarde a casa é feita de cortinas ao vento,
e alguém despeja um balde de água no terraço; sábado ao vento é a rosa da semana; sábado de
manhã, a abelha no quintal, e o vento: uma picada, o rosto inchado, sangue e mel, aguilhão em
mim perdido: outras abelhas farejarão e no outro sábado de manhã vou ver se o quintal vai
estar cheio de abelhas.
No sábado é que as formigas subiam pela pedra.
Foi num sábado que vi um homem sentado na sombra da calçada comendo de uma cuia
de carne-seca e pirão; nós já tínhamos tomado banho.
De tarde a campainha inaugurava ao vento a matinê de cinema: ao vento sábado era a
rosa de nossa semana.
Se chovia só eu sabia que era sábado; uma rosa molhada, não é?
No Rio de Janeiro, quando se pensa que a semana vai morrer, com grande esforço
metálico a semana se abre em rosa: o carro freia de súbito e, antes do vento espantado poder
recomeçar, vejo que é sábado de tarde.
Tem sido sábado, mas já não me perguntam mais.
Mas já peguei as minhas coisas e fui para domingo de manhã.
Domingo de manhã também é a rosa da semana.
Não é propriamente rosa que eu quero dizer.
LISPECTOR, Clarice. Para não Esquecer. São Paulo: Editora Siciliano, 1992.

Comparando o antepenúltimo e o último parágrafos do texto, é correto dizer que:

a) o primeiro é formado por coordenação e o segundo por subordinação.


b) ambos correspondem a períodos simples com estrutura sintática similar.
c) ambos são formados por processo de coordenação.
d) o primeiro é formado por subordinação e o segundo por coordenação.
e) os dois são formados por processo de subordinação

20. FUNCEFET - 2014 - Prefeitura de Vila Velha - ES - Especialista em Controladoria Pública

Depois da Copa das Confederações, tivemos uma derrota e nove vitorias. Tínhamos um
sistema de jogo. Foi a primeira vez, desde 2002, que chegamos a uma semifinal. O trabalho não
foi de todo ruim. Foi uma derrota ruim, sabemos disso. O fiasco acabou, e a equipe está no

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caminho certo. Se formos avaliar os números, estamos no caminho certo e perdemos um jogo."
(Luis Felipe Scolari. Revista Língua, ano 9, no. 106, agosto de 2014.

Assinale a alternativa em que se refere equivocadamente ao fragmento retirado do


texto acima.

a) Em “O trabalho não foi de todo ruim.", temos um período simples.


b) Em “Depois da Copa das Confederações, tivemos uma derrota e nove vitórias.", temos um
período composto por subordinação.
c) Em “Foi a primeira vez, desde 2002, que chegamos a uma semifinal.", temos um período
composto por subordinação.
d) Em “se formos avaliar os números...", temos uma oração subordinada adverbial condicional.
e) Em “O fiasco acabou, e a equipe está no caminho certo.", tem-se um período composto por
coordenação.

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GABARITO
1. Certo
2. Certo
3. Errado
4. Errado
5. Certo
6. Errado
7. Errado
8. Certo
9. Certo
10. Certo
11. B
12. A
13. C
14. B
15. A
16. B
17. B
18. D
19. A
20. B

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GABARITO COMENTADO
1. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2011 - AL-CE - Analista
Legislativo - Língua Portuguesa – Gramática Normativa e Revisão Ortográfica

Julgue o item, relativo à sintaxe e aos elementos estruturais do texto.

Considerando-se a sintaxe do período, é correto afirmar que, na construção sintática do


período ‘Acho que a imprensa merece seus puxões de orelha porque não faz nenhum esforço
para cobrir aquilo que ainda remanesce de importante no Congresso, como, por exemplo, o
trabalho das comissões...’ (L.12-15) predomina a subordinação.

Certo ( ) Errado ( )

1. GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

No período em destaque predomina a relação de subordinação.

SOLUÇÃO COMPLETA

“Acho que a imprensa merece seus puxões de orelha porque não faz nenhum
esforço para cobrir aquilo que ainda remanesce de importante no Congresso, como,
por exemplo, o trabalho das comissões...”
A oração “que a impressa...” está subordinada à oração principal “acho” (oração
subordinada substantiva objetiva direta).
A oração “para cobrir aquilo” está subordinada à oração principal “não faz
nenhum esforço" (oração subordinada adverbial final).
A oração “aquilo que ainda remanesce” está subordinada à oração principal
“para cobrir”.

2. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2004 - TRE-AL - Analista


Judiciário - Área Administrativa

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APOSTANDO NA LEITURA

Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros
carece de aprendizado mais regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do
mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma plena, coletivamente, em troca
contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa
compreensão dos outros, do mundo e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse
poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual juram as testemunhas
em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em
nossa sociedade.
Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental
elegeu como linguagem que cimenta a cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito
que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele que regula os direitos de
um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena,
em sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso,
a escola é direito de todos e dever do Estado: uma escola competente, como precisam ser os
leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa qualquer declínio na
prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em
diagnóstico de uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da
derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens não gostem de ler, que lêem mal ou lêem
pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa pelo
país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de
cada ano letivo, a terapêutica parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis,
juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é,
desde que se inventaram livros e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom
gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano, mestre-escola romano,
acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo
de leitura aos estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa
companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se ada leitor preocupado com a leitura do
próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia e
contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na
comunidade representada por tal círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será
melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de poemas, de romances, de
crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência,
apostam no aprendizado social da leitura.
Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

A partir da análise do emprego das classes de palavras e da sintaxe das orações e dos
períodos do texto I, julgue os itens que se seguem.

No segundo período do texto, a relação entre as orações dá-se por coordenação.

Certo ( ) Errado ( )

2. GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

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A questão está certa, no segundo período do texto, há uma relação de


coordenação entre as orações.

SOLUÇÃO COMPLETA

“Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de


forma plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros.”
No período acima, as orações não estabelecem entre si uma dependência
sintática, por isso classificam-se como orações coordenadas.
Oração 1: “Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende”.
Oração 2: “e se vivencia, de forma plena, coletivamente, em troca contínua de
experiências com os outros”.
A oração 1 mantém uma relação coordenada aditiva com a oração 2.

3. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2011 - SEDUC-AM -


Professor - Língua Portuguesa

Com referência à sintaxe dos períodos acima enumerados, julgue os itens que se seguem.

O período 2 é constituído de orações subordinadas justapostas, isto é, ligadas umas às


outras sem a presença de conjunção.

Certo ( ) Errado ( )

3. GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A questão está errada. Não há orações subordinadas no segundo período.

SOLUÇÃO COMPLETA

“Não conhecia futebol nem equitação, não sabia jogar baralho, não guardava
nomes de artistas de cinemas, ignorava os escândalos da sociedade.”
Geralmente as orações coordenadas podem ser justapostas, também chamadas
de assindéticas, são ligadas entre si sem a presença da conjunção.

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“Não conhecia futebol nem equitação” – há a omissão da forma verbal


“conhecia” na segunda oração (nem conhecia equitação), assim há duas orações
coordenadas sindéticas aditivas.
“não sabia jogar baralho, não guardava nomes de artistas de cinemas, ignorava
os escândalos da sociedade” – são orações coordenadas assindéticas entre si, ou
seja, são separadas por vírgulas, sem a presença de conjunções.

4. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2013 - CPRM - Analista em


Geociências - Conhecimentos Básicos

Julgue os itens subsequentes, relativos aos sentidos e a aspectos estruturais e


linguísticos do texto acima.

O último período do texto é formado por um conjunto de orações que, embora sejam
semanticamente dependentes entre si, apresentam estruturas linguísticas independentes,
justapostas por coordenação.
Certo ( ) Errado ( )

4. GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A questão está errada, pois nem todas as orações do período apresentam


estruturas linguísticas justapostas entre si.

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SOLUÇÃO COMPLETA

“As discussões dos conteúdos das geociências transformam a visão de mundo,


tornando-a significativa, não fragmentada, não linear, e estabelecem conexões,
expressas por características criativas, sem mecanismos repetitivos e
descontextualizados, propiciando o conhecimento em uma rede de relações com
significado, transformando seus agentes, flexibilizando tarefas e saberes, formando
cidadãos aptos a entender e atuar em um mundo em transformação de forma
participativa.”
A justaposição é a ausência de conectivos e há uma oração ligada à outra
oração pelo conectivo “e”, vejamos:
“As discussões dos conteúdos das geociências transformam a visão de mundo,
tornando-a significativa, não fragmentada, não linear, E estabelecem conexões...”
Portanto, a questão está errada, pois há uma oração que se liga à anterior pela
conjunção “e”.

5. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2015 - Telebras -


Engenheiro - Eletricista ou Eletrônico

No que se refere às estruturas linguísticas e às ideias do texto A reestruturação do


setor de telecomunicações no Brasil, julgue o item seguinte.

O trecho “monopólio estatal verticalmente integrado e organizado em diversas


subsidiárias” (l. 4 e 5) funciona, sintaticamente, como expressão explicativa em relação a
“Sistema TELEBRAS” (l. 2 e 3).
Certo ( ) Errado ( )

5. GABARITO CERTO

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SOLUÇÃO RÁPIDA

O trecho em destaque funciona como expressão explicativa do termo “sistema


TELEBRAS”.

SOLUÇÃO COMPLETA

“Sistema TELEBRAS – operado pela Telecomunicações Brasileiras S. A.


(TELEBRAS) –, monopólio estatal verticalmente integrado e organizado em
diversas subsidiárias”
O trecho em negrito explica o que é o “Sistema TELEBRAS”.

6. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2017 - SEDF - Professor de


Educação Básica - Língua Portuguesa

Com referência às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o


próximo item.

O primeiro parágrafo do texto é um período composto por orações coordenadas.

Certo ( ) Errado ( )

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6. GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A questão está errada, pois não há no primeiro parágrafo um período composto,


mas sim, um período simples.

SOLUÇÃO COMPLETA

“A língua continua sendo forte elemento de discriminação social, seja no próprio


contexto escolar, seja em outros contextos sociais, como no acesso ao emprego e
aos serviços públicos em geral (serviços de saúde, por exemplo)”.
O período composto por coordenação precisa ter pelo menos duas orações,
como podemos observar, no período acima há apenas uma oração, configurando um
período simples.
A expressão "seja... seja" trata-se de uma EXPRESSÃO CORRELATIVA DE
ALTERNÂNCIA (TENDO O MESMO VALOR DE OU...OU, ORA... ORA)
Podemos observar alguns exemplos de conjunções alternativas: ou; ou...ou;
já…já; ora...ora; quer...quer; seja...seja; nem…nem;

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Língua Portuguesa

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Com referência às estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item a seguir.

O trecho “o problema central do homem não era o simples alfabetizar, mas fazer com
que o homem assumisse sua dignidade como detentor de uma cultura própria” (l.27-29)
constitui-se de duas orações coordenadas sindéticas e de uma oração subordinada reduzida de
infinitivo.
Certo ( ) Errado ( )

7. GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

O trecho em destaque não se constitui de duas orações coordenadas sindéticas


e de uma oração subordinada.

SOLUÇÃO COMPLETA

“o problema central do homem não era o simples alfabetizar, mas fazer com
que o homem assumisse sua dignidade como detentor de uma cultura própria”

MUDE SUA VIDA!


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O período acima é composto por uma oração principal, uma oração coordenada
sindética adversativa e uma oração subordinada adverbial comparativa.

8. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2013 - MPE-SC - Promotor


de Justiça - Tarde

Com relação aos aspectos linguísticos do texto acima, julgue o seguinte item.
O período a seguir é um período composto por duas orações coordenadas: De acordo
com o juiz Ricardo Rachid, o sistema penal brasileiro “é um sistema falido” e o Código Penal, de
1940, “é uma colcha de retalhos” (linhas 10 e 11).

Certo ( ) Errado ( )

8. GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

As orações em destaque são classificadas como orações coordenadas.

SOLUÇÃO COMPLETA

“o sistema penal brasileiro é um sistema falido e o Código Penal, de 1940, é


uma colcha de retalhos”
Há entre as orações uma relação coordenada sindética aditiva, pois a conjunção
“e” estabelece entre as duas orações uma ideia de soma, de adição.

MUDE SUA VIDA!


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Embora uma oração possa somar uma ideia à outra, elas não possuem uma
dependência sintática, por isso são classificadas como orações coordenadas.

9. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2004 - BANESE - Técnico


Bancário

A respeito das estruturas gramaticais e do emprego dos vocábulos no texto acima, julgue
os itens a seguir.

O processo interativo de leitura está descrito, entre as linhas 2 e 6, por meio de uma
sequência de orações coordenadas.

Certo ( ) Errado ( )

9. GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Entre as linhas 2 e 6 há uma sequência de orações coordenadas.

SOLUÇÃO COMPLETA

"Com a imaginação solta, o leitor elabora mentalmente os cenários, compõe o


perfil das personagens, interpreta os diálogos, identifica afinidades pessoais e vive, a
seu modo, o prazer e a infinitude das emoções potencialmente contidas no texto.”
Há no período acima, cinco orações que são coordenadas entre si e possuem o
mesmo sujeito (o leitor).
As orações “O leitor elabora [...], compõe [...], interpreta [...], identifica” são
coordenadas assindéticas, pois não há conjunções estabelecendo a ligação entre elas.
A oração “e o leitor vive [...]” estabelece uma relação de coordenada aditiva
com a oração anterior.

10. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2013 - UFBA - Técnico de
Segurança do Trabalho

MUDE SUA VIDA!


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Com referência ao texto, julgue os itens a seguir.

O período “Virou o cimento e construiu quatro blocos, para servirem de alicerce do que
pronunciava ser um quartinho."(l.6-8) apresenta orações coordenadas e subordinadas.

Certo ( ) Errado ( )

10. GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A questão está certa, há no período orações coordenadas e orações


subordinadas.

SOLUÇÃO COMPLETA

“VIROU o cimento e CONSTRUIU quatro blocos, para SERVIREM de alicerce


do que PRONUNCIAVA SER um quartinho."
Há quatro orações no período, ou seja, quatro formas verbais. Vejamos:

"Virou o cimento / e construiu quatro blocos"

MUDE SUA VIDA!


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O. C. Assindética O. C. S. Aditiva (por coordenação)

"E construiu quatro blocos / para servirem de alicerce do (daquilo)"


Oração Principal O. S. Adverbial Final (por subordinação)

"Para servirem de alicerce do / que pronunciava ser um quartinho."


Oração Principal O. S. Adjetiva Restritiva (por subordinação)

11. IBADE - 2017 - Prefeitura de Barbalha - CE - Advogado

Fiori Gigliotti morreu em 2006, após uma consagrada carreira de locutor esportivo. Era muito
conhecido pela seguinte frase: “APITA O ÁRBITRO, ABREM-SE AS CORTINAS E COMEÇA O
ESPETÁCULO”. Considerando as regras de coordenação e subordinação, qual das alternativas
abaixo classifica corretamente essas três orações?

a) Período composto por coordenação. Coordenada inicial, coordenada sindética


explicativa e coordenada assindética.
b) Período composto por coordenação. Coordenada inicial, coordenada assindética e
coordenada sindética aditiva.
c) Período composto por subordinação. Oração subordinada substantiva subjetiva,
oração subordinada substantiva objetiva direta e oração subordinada substantiva
predicativa.
d) Período composto por subordinação. Oração subordinada substantiva subjetiva,
oração subordinada adjetiva restritiva e oração subordinada substantiva predicativa.
11. GABARITO LETRA B

SOLUÇÃO RÁPIDA

A oração destacada é um período composto por coordenação e as orações são


classificadas em oração coordenada inicial (a primeira oração); oração coordenada
assindética, pois não possui conjunção (a segunda oração) e oração coordenada
sindética aditiva, pois transmite uma ideia de adição à oração anterior e usa a
CONJUNÇÃO E para ligar uma oração à outra. A resposta correta é a alternativa B.

SOLUÇÃO COMPLETA

A) A segunda oração não pode ser considerada sindética explicativa, visto que
NÃO há conjunções entre a primeira e a segunda oração.
C) O período não pode ser considerado subordinado, pois não há entre as
orações uma relação de dependência sintática.
D) O período não pode ser considerado subordinado, pois não há entre as
orações uma relação de dependência sintática.

12. FGV - 2014 - Prefeitura de Florianópolis - SC - Fiscal de Serviços Públicos - Tipo 1

POR QUE SÃO ASSIM?

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Mariana Sgarioni

Daniel Blair tem 4 aninhos e achou que seu cachorrinho de apenas uma semana de vida
estava muito sujo. O melhor jeito encontrado para um banho rápido foi atirar o animal na água
do vaso sanitário – e dar descarga. Por sorte, a mãe descobriu a tempo, e bombeiros resgataram
o animalzinho ainda vivo no esgoto. O caso aconteceu no início de junho, na Inglaterra, e
chamou a atenção das câmeras do mundo inteiro. Muitos perguntaram: será que Daniel seria
um psicopata divertindo-se com o sofrimento do bicho?

Provavelmente não. Nesses casos, o que pode existir é o transtorno de conduta –


comportamento que viola regras sociais importantes.

“Nesses casos, o que pode existir é um transtorno de conduta”; esse segmento do texto
acima apresenta:

a) duas orações, sendo uma subordinada;


b) três orações, sendo uma reduzida;
c) quatro orações, sendo uma coordenada;
d) uma só oração, sendo absoluta;
e) três orações, sendo uma coordenada.

12. GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA

O segmento em destaque do texto apresenta duas orações, sendo uma


subordinada.

SOLUÇÃO COMPLETA

Para responder essa questão, colocaremos a frase em destaque na ordem


direta:
Um transtorno de conduta é o que pode existir nesses casos.
Podemos visualizar duas orações: “Um transtorno de conduta É” e “o que PODE
EXISTIR “ (pode existir é formado por dois verbos por ser uma locução verbal, mas
deve contar apenas como um verbo).
“Um transtorno de conduta é” é a oração principal, enquanto que “o que pode
existir nesses casos” é a oração subordinada, visto que depende sintaticamente à
oração anterior.

13. Quadrix - 2015 - CRP - MG - Assistente Administrativo

MUDE SUA VIDA!


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Em "A maioria prefere chorar e contar mentiras.", a oração destacada, em relação a


"chorar", classifica-se como:

a) subordinada substantiva objetiva direta.


b) subordinada adverbial causal.
c) coordenada sindética aditiva.
d) coordenada assindética.
e) coordenada sindética explicativa.

13. GABARITO LETRA C

SOLUÇÃO RÁPIDA

A oração em destaque classifica-se como oração coordenada aditiva.

SOLUÇÃO COMPLETA

“A maioria prefere chorar e contar mentiras”


A oração coordenada sindética aditiva expressa ideia de soma, as formas
verbais “chorar” e “contar” estão mantendo uma relação de soma, de adição de
ideias, por isso a expressão “e contar mentiras” deve ser classificada, em relação a
“chorar”, como oração coordenada sindética aditiva.

14. FUNRIO - 2010 - SEBRAE-PA - Analista Técnico - Contabilidade

ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS

Para filmar sua versão do clássico de Lewis Carroll, Tim Burton chamou a sua trupe
preferida. O eterno parceiro e alterego cinematográfico Johnny Depp faz um chapeleiro
racionalmente louco e sentimental. Helena Bonham Carter interpreta uma rainha vermelha
com problemas com a própria cabeça. Para incrementar o elenco, Anne Hathaway faz a boa

MUDE SUA VIDA!


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rainha branca, e a ótima aposta Mia Wasikowska, o papel título. O resto é animação, em 3D. Na
"Alice" de Burton, assistimos a típicos momentos sombrios que só o diretor sabe fazer, mas,
apesar do extremo cuidado com cada cena e diferentemente do livro original, o filme não
consegue agradar a todas as faixas etárias: é infantil demais.
(Fonte: globo.com de 23/04/2010)

Sobre a estrutura sintática do parágrafo acima, afirma-se:

I. Há seis períodos.
II. Três períodos são simples.
III. O quarto período tem um verbo implícito.
IV. A primeira oração do texto é adverbial.
V. A última oração do texto é coordenada.

Estão corretas

a) apenas as quatro primeiras afirmações.


b) as cinco afirmações.
c) apenas as três primeiras afirmações.
d) apenas as três últimas afirmações
e) apenas as quatro últimas afirmações.

14. GABARITO LETRA B

SOLUÇÃO RÁPIDA

As cinco afirmações estão corretas.

SOLUÇÃO COMPLETA

I. Há seis períodos, são eles:


1- “Para [...] preferida.”
2- “O eterno [...] sentimental.”
3- “Helena [...] cabeça.”
4- “Para [...] título.”
5- “O resto é animação, em 3D.”
6- “Na "Alice" [...] demais.”

II. Três períodos são simples, vejamos:


1- “O eterno parceiro e alterego cinematográfico Johnny Depp FAZ um
chapeleiro racionalmente louco e sentimental”
2- “Helena Bonham Carter INTERPRETA uma rainha vermelha com problemas
com a própria cabeça”
3- “O resto É animação, em 3D”
Os períodos acima possuem apenas um verbo cada, por isso são classificados
como período simples.

III. O quarto período tem um verbo implícito.

MUDE SUA VIDA!


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“Para incrementar o elenco, Anne Hathaway faz a boa rainha branca, e a ótima
aposta Mia Wasikowska, o papel título” – Mia Wasikowska FAZ o papel título. Há
implícito a forma verbal “faz”.

IV. A primeira oração do texto é adverbial.


“Para filmar sua versão do clássico de Lewis Carroll, Tim Burton chamou
a sua trupe preferida.” - Oração subordinada adverbial final.

V. A última oração do texto é coordenada.


“é infantil demais” – Oração coordenada assindética.

15. AOCP - 2010 - Colégio Pedro II - Assistente de Alunos

EM 6 ANOS, 21.240 ARMAS DE GUARDAS PRIVADOS FORAM PARA MÃOS DE BANDIDOS

Das 97.549 armas de fogo que foram registradas em nome de empresas de segurança e
de transportes de valores em São Paulo desde 2004, 21.240 (22%) foram furtadas ou roubadas.
Ou seja, uma em cada cinco armas do arsenal das empresas de segurança foi parar nas mãos de
bandidos. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Sou da Paz, como parte da pesquisa
Implementação do Estatuto do Desarmamento: do Papel para a Prática. As informações têm por
base o Sistema de Segurança e Vigilância Privada (Sisvip) da Polícia Federal e a pesquisa traz
um balanço de seis anos do Estatuto do Desarmamento. "O dado permite diferentes leituras.
Uma delas é a de que o porte de armas não parece inibir a abordagem dos ladrões. Outra sugere
que os seguranças podem estar sendo procurados porque diminuiu a quantidade de armas nas
mãos dos civis", afirma o diretor do Sou da Paz, Denis Mizne. "Mas esses números também
revelam que existem problemas no setor que devem ser investigados pela PF." Segundo os
pesquisadores, há brechas na fiscalização por parte da PF. Números da CPI do Tráfico de Armas
já apontavam para a gravidade do problema. Conforme dados da Polícia Civil do Rio, das 10 mil
armas apreendidas com criminosos entre 1998 e 2003 no Estado, 17% pertenciam a empresas
de segurança privada. Clandestinidade. Existem hoje no Brasil 1,1 milhão de vigilantes - e 350
mil trabalham em empresas de segurança. Só em São Paulo, de acordo com o sindicato patronal
(Sesvesp), há 128 mil vigilantes. "Podemos dizer ainda que, para cada funcionário de empresa
regularizada, existem dois em empresas irregulares", afirma o empresário Vitor Saeta, diretor
do Sesvesp. "As empresas que atuam com segurança externa costumam ser as mais visadas.
Em cada ação dos ladrões, podem ser roubadas até cinco armas de uma vez", diz. Em
julho, uma viatura de escolta armada da empresa Pentágono, que Saeta dirige, foi abordada por
um desses grupos. A quadrilha estava em dois carros e usava armas longas e fuzis. Os vigilantes
acompanhavam um caminhão que transportava um insumo industrial na Grande São Paulo. A
carga foi desviada e a viatura, com os vigilantes, abandonada em Pirituba, na zona norte de São
Paulo. "As armas mais usadas pelos vigilantes são os revólveres calibre 38. Quando roubadas,
são usadas em crimes comuns. Escoltas externas são as que usam armas longas, que interessam
ao crime organizado."

Disponível em: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100429/not_imp5 44488,0.php.Acesso em 28 1abr 2010.

Em “A quadrilha estava em dois carros e usava armas longas e fuzis.”, há

a) duas orações coordenadas, pois uma não depende sintaticamente da outra.


b) duas orações subordinadas, pois a segunda completa sintaticamente a primeira.
c) dois períodos simples, pois há dois verbos e duas orações independentes.

MUDE SUA VIDA!


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d) um período simples, independente, e uma oração coordenada, independente.


e) um período simples, independente, e uma oração subordinada, dependente.

15. GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA

Há duas orações coordenadas, pois não dependem sintaticamente uma da


outra.

SOLUÇÃO COMPLETA

“A quadrilha estava em dois carros e usava armas longas e fuzis.”


Oração 1
“A quadrilha estava em dois carros” – apresenta a forma verbal “estava” e é
ligada à próxima oração pela conjunção coordenativa “e”.
Oração 2
“e usava armas longas e fuzis” – apresenta a forma verbal “usava” e é ligada à
oração anterior pela conjunção coordenativa “e”.
No período composto por coordenação, as orações se ligam pelo sentido, mas
não existe dependência sintática entre elas.

16. ACEP - 2010 - BNB - Analista Bancário

Assinale a alternativa CORRETA em relação à classificação do período “Nos seus olhos


molhados, na surda língua inexpressiva e rude, chorava a amarga saudade de cativo” (l. 12).

a) Período composto por subordinação, com duas orações


b) Período simples.
c) Período composto por coordenação, com duas orações.

MUDE SUA VIDA!


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d) Período composto por coordenação e subordinação, com duas orações.


e) Período simples, com uma oração coordenada.

16. GABARITO LETRA B

SOLUÇÃO RÁPIDA

É um período simples, visto que há apenas um verbo.

SOLUÇÃO COMPLETA

“Nos seus olhos molhados, na surda língua inexpressiva e rude, chorava a


amarga saudade de cativo”
Na oração acima, há apenas a forma verbal “chorava”, por isso, deve ser
classificado como período simples, visto que só tem uma oração.
As alternativas A, C e D afirmam que há no período duas orações, porém há
apenas uma forma verbal, por isso apenas uma oração.
A alternativa E afirma que o período é simples (verdade), mas afirma que há
uma oração coordenada, contudo, apenas os períodos compostos podem apresentar
orações coordenadas ou subordinadas.

17. Big Advice - 2017 - Prefeitura de Dracena - SP - Auxiliar de enfermagem

Em “Saio cedo e volto tarde da noite” temos:

a) Período simples.
b) Período composto por coordenação.
c) Período composto por coordenação, assindético.
d) Período composto por coordenação e subordinação.
e) Período composto por subordinação.

17. GABARITO LETRA B

SOLUÇÃO RÁPIDA

Temos um período composto por coordenação.

SOLUÇÃO COMPLETA

“Saio cedo e volto tarde da noite”


Oração 1
“Saio cedo” – apresenta a forma verbal “saio”.
Oração 2
“e volto tarde da noite” – apresenta a forma verbal “volto”, que é ligada à
oração anterior pela conjunção coordenativa “e”.

MUDE SUA VIDA!


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A) O período simples há apenas uma oração, ou seja, um verbo.


C) No período composto por coordenação assindético não há conjunções.
D) Para um período composto por coordenação e subordinação deve haver pelo
menos três orações, no período analisado há apenas duas.
E) O período analisado é composto por coordenação, visto que não há
dependência sintática entre elas.

18. NUCEPE - 2016 - Prefeitura de Teresina - PI - Professor - Português

Em: “Vinham os ladrões, viam a luz acesa e não subiam.” temos um período

a) simples, oração absoluta.


b) composto por coordenação, contendo duas orações coordenadas assindéticas.
c) composto por três orações coordenadas sindéticas.
d) composto por coordenação, contendo três orações.
e) composto por coordenação e subordinação.

18. GABARITO LETRA D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Temos um período composto por coordenação que contém três orações.

SOLUÇÃO COMPLETA

Oração 1
“Vinham os ladrões” – apresenta a forma verbal “vinham” e é ligada à próxima
oração por coordenação, sem o uso de conjunções, ou seja, é uma coordenada
assindética.
Oração 2
“viam a luz acesa” – apresenta a forma verbal “viam” e é ligada a duas outras
orações, à primeira (antecessora) por coordenação assindética e à segunda
(sucessora) por coordenação aditiva.
Oração 3
“e não subiam” – apresenta a forma verbal “subiam” e é ligada à oração anterior
por coordenação, fazendo uso da conjunção aditiva “e”.

19. FUNCAB - 2015 - Faceli - Auxiliar Administrativo

Texto para responder à questão.

ATENÇÃO AO SÁBADO

Acho que sábado é a rosa da semana; sábado de tarde a casa é feita de cortinas ao vento,
e alguém despeja um balde de água no terraço; sábado ao vento é a rosa da semana; sábado de
manhã, a abelha no quintal, e o vento: uma picada, o rosto inchado, sangue e mel, aguilhão em

MUDE SUA VIDA!


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mim perdido: outras abelhas farejarão e no outro sábado de manhã vou ver se o quintal vai
estar cheio de abelhas.
No sábado é que as formigas subiam pela pedra.
Foi num sábado que vi um homem sentado na sombra da calçada comendo de uma cuia
de carne-seca e pirão; nós já tínhamos tomado banho.
De tarde a campainha inaugurava ao vento a matinê de cinema: ao vento sábado era a
rosa de nossa semana.
Se chovia só eu sabia que era sábado; uma rosa molhada, não é?
No Rio de Janeiro, quando se pensa que a semana vai morrer, com grande esforço
metálico a semana se abre em rosa: o carro freia de súbito e, antes do vento espantado poder
recomeçar, vejo que é sábado de tarde.
Tem sido sábado, mas já não me perguntam mais.
Mas já peguei as minhas coisas e fui para domingo de manhã.
Domingo de manhã também é a rosa da semana.
Não é propriamente rosa que eu quero dizer.

LISPECTOR, Clarice. Para não Esquecer. São Paulo: Editora Siciliano, 1992.

Comparando o antepenúltimo e o último parágrafos do texto, é correto dizer que:

a) o primeiro é formado por coordenação e o segundo por subordinação.


b) ambos correspondem a períodos simples com estrutura sintática similar.
c) ambos são formados por processo de coordenação.
d) o primeiro é formado por subordinação e o segundo por coordenação.
e) os dois são formados por processo de subordinação

19. GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA

O primeiro é formado por coordenação e o segundo por subordinação.

SOLUÇÃO COMPLETA

Antepenúltimo parágrafo:
“Mas já peguei as minhas coisas e fui para domingo de manhã.”
A primeira oração: “Mas já peguei as minhas coisas” apresenta a forma verbal
“peguei” e é ligada a segunda oração (“fui para o domingo de manhã” – que
apresenta a forma verbal “fui”) pela conjunção coordenativa “e”, ou seja, temos um
período composto por duas orações que se relacionam por coordenação.
Último parágrafo:
“Não é propriamente rosa que eu quero dizer.”
“Não é propriamente rosa” é a oração principal (apresenta a forma verbal “é”),
enquanto que “que eu quero dizer” (apresenta a locução verbal “quero dizer”) é a
oração subordinada, ou seja, temos um período composto por duas orações que se
relacionam por subordinação.

20. FUNCEFET - 2014 - Prefeitura de Vila Velha - ES - Especialista em Controladoria


Pública

MUDE SUA VIDA!


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Depois da Copa das Confederações, tivemos uma derrota e nove vitorias. Tínhamos um
sistema de jogo. Foi a primeira vez, desde 2002, que chegamos a uma semifinal. O trabalho não
foi de todo ruim. Foi uma derrota ruim, sabemos disso. O fiasco acabou, e a equipe está no
caminho certo. Se formos avaliar os números, estamos no caminho certo e perdemos um jogo."
(Luis Felipe Scolari. Revista Língua, ano 9, no. 106, agosto de 2014.

Assinale a alternativa em que se refere equivocadamente ao fragmento retirado do


texto acima.

a) Em “O trabalho não foi de todo ruim.", temos um período simples.


b) Em “Depois da Copa das Confederações, tivemos uma derrota e nove vitórias.", temos um
período composto por subordinação.
c) Em “Foi a primeira vez, desde 2002, que chegamos a uma semifinal.", temos um período
composto por subordinação.
d) Em “se formos avaliar os números...", temos uma oração subordinada adverbial condicional.
e) Em “O fiasco acabou, e a equipe está no caminho certo.", tem-se um período composto por
coordenação.

20. GABARITO LETRA B

SOLUÇÃO RÁPIDA

Em “Depois da Copa das Confederações, tivemos uma derrota e nove vitórias”,


não temos um período composto por subordinação.

SOLUÇÃO COMPLETA

“Depois da Copa das Confederações, tivemos uma derrota e nove vitórias”


Na oração acima, há apenas a forma verbal “tivemos”, ou seja, há apenas uma
oração, o que configura um período simples.
A) A forma verbal “foi” é a única da oração, por isso é um período simples.
C) “Foi a primeira vez” é a oração principal e “que chegamos a uma semifinal”
é a oração subordinada.
D) A conjunção “se” indica uma oração subordinada condicional.
E) As formas verbais “acabou” e “está” fazem parte do período composto e
ligado pela conjunção coordenativa “e”.

MUDE SUA VIDA!


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SUMÁRIO
Questões sobre a aula ............................................................................................................................................... 2
Gabarito ....................................................................................................................................................................... 16
Questões Comentadas ............................................................................................................................................ 17

MUDE SUA VIDA!


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QUESTÕES SOBRE A AULA


1. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2018 - EMAP - Assistente
Portuário - Área Administrativa

Cristiano Paixão e Ronaldo C Fleury Trabalho portuário — a modernização dos portos


e as relações de trabalho no Brasil São Paulo: Método, 2008, p 17-8 (com adaptações)

Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o
próximo item.

A palavra “portanto” (l.18) introduz, no período em que ocorre, uma ideia de conclusão.
Certo ( ) Errado ( )

2. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2016 - FUB - Técnico de


Tecnologia da Informação - Conhecimentos Específicos

MUDE SUA VIDA!


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No que se refere a aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item que se segue.

A expressão “e sim” (l.18) introduz no texto uma ideia de oposição.

Certo ( ) Errado ( )

3. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2016 - DPU - Agente


Administrativo - Conhecimentos Específicos

Julgue o item subsequente, relativo às ideias e aos aspectos linguísticos da tirinha


apresentada, da personagem Mafalda.
No terceiro quadrinho, o pensamento de Mafalda é introduzido por uma oração
adversativa, que apresenta ideia que contrasta com as ideias veiculadas nos quadrinhos
anteriores.

MUDE SUA VIDA!


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Certo ( ) Errado ( )

4. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2015 - FUB - Conhecimentos


Básicos - Nível Intermediário

No que se refere aos sentidos, à estrutura textual e aos aspectos gramaticais do texto,
julgue o item a seguir.

O elemento coesivo “mas” (l.7) inicia uma oração coordenada que exprime a ideia de
concessão em uma sequência de fatos.

Certo ( ) Errado ( )

5. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2016 - TCE-SC -


Conhecimentos Básicos - Cargo 3

MUDE SUA VIDA!


4
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Julgue o próximo item, relativos a aspectos linguísticos e às ideias do texto acima.


Seria mantida a correção gramatical do texto se o vocábulo “Portanto” (l.4) fosse
substituído por “Por conseguinte”.
Certo ( ) Errado ( )

6. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2010 - SEDU-ES - Professor


B — Ensino Fundamental e Médio — Língua Portuguesa

A respeito das estruturas linguísticas do texto acima, julgue o próximo item.


Em ambas as ocorrências na linha 2, a conjunção “e” introduz oração coordenada
sindética aditiva.
Certo ( ) Errado ( )
7. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2015 - Instituto Rio Branco
- Bolsa-prêmio de vocação para a Diplomacia - Objetiva.

MUDE SUA VIDA!


5
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Ainda com relação às ideias e estruturas linguísticas do texto Para melhor conhecer as
pessoas, julgue o item que se segue.

No trecho “A objetividade na avaliação é essencial e depende de critérios de valor claros


na mente do observador" (l. 18 a 20), a conjunção “e" possui valor aditivo e estabelece uma
relação de coordenação entre as orações ligadas por ela.
Certo ( ) Errado ( )

8. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2010 - SEDU-ES - Professor


P — Pedagogo

MUDE SUA VIDA!


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Com base nas estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item que se segue.

O termo “Contudo" (l.15) pode, sem prejuízo para a correção gramatical e para as
informações originais do período, ser substituído por qualquer um dos seguintes: Porém,
Todavia, Entretanto, Embora, Se bem que, Porquanto.

Certo ( ) Errado ( )

9. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2016 - TCE-PA - Auxiliar


Técnico de Controle Externo - Área Informática

Em relação aos elementos linguísticos do texto acima, julgue o item a seguir.


No trecho “segundo o qual o poder político não apenas emana do povo (...) mas comporta
a participação direta do povo” (clique para ampliar. 17 a 19), a locução “não apenas (...) mas”
introduz no período ideia de adição.

Certo ( ) Errado ( )

10. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2007 - BASA - Advogado

MUDE SUA VIDA!


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Com referência às ideias do texto, julgue os itens a seguir.

Acerca das relações sintático-semânticas presentes no texto, julgue os itens


subsequentes.

A oração “que traz apenas aborrecimento” (L.29-30) exerce uma função de valor
explicativo em relação a “tarefa enfadonha” (L.29).

Certo ( ) Errado ( )

11. Itame - 2019 - Prefeitura de Campinorte - GO - Auxiliar Administrativo

Leia o texto para responder a questão.

CASO DE CANÁRIO
Carlos Drummond de Andrade

Casara-se havia duas semanas. Por isso, em casa dos sogros, a família resolveu que ele
é que daria cabo do canário:
__ Você compreende. Nenhum de nós teria coragem de sacrificar o pobrezinho, que nos
deu tanta alegria. Todos somos muito ligados a ele, seria uma barbaridade. Você é diferente,
ainda não teve tempo de afeiçoar-se ao bichinho. Vai ver que nem reparou nele, durante o
noivado.
__ Mas eu também tenho coração, ora essa. Como é que vou matar um pássaro só
porque o conheço há menos tempo do que vocês?
__ Porque não tem cura, o médico já disse. Pensa que não tentamos tudo? É para ele
não sofrer mais e não aumentar o nosso sofrimento. Seja bom; vá.
O sogro e a sogra apelaram no mesmo tom. Os olhos claros de sua mulher pediram-lhe
com doçura:

__ Vai, meu bem.

MUDE SUA VIDA!


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Com repugnância pela obra de misericórdia que ia praticar, ele aproximou-se da


gaiola. O canário nem sequer abriu o olho. Jazia a um canto, arrepiado, morto-vivo. É, esse está
mesmo na última lona, e dói ver a lenta agonia de um ser tão gracioso, que viveu para cantar.
__ Primeiro me tragam um vidro de éter e algodão. Assim ele não sentirá o horror da
coisa.
Embebeu de éter a bolinha de algodão, tirou o canário para fora com infinita
delicadeza, aconchegou-o na palma da mão esquerda e, olhando para outro lado, aplicou-lhe a
bolinha no bico. Sempre sem olhar para a vítima, deu-lhe uma torcida rápida e leve, com dois
dedos no pescoço.
E saiu para a rua, pequenino por dentro, angustiado, achando a condição humana uma
droga. As pessoas da casa não quiseram aproximar-se do cadáver. Coube à cozinheira recolher
a gaiola, para que sua vista não despertasse saudade e remorso em ninguém. Não havendo
jardim para sepultar o corpo, depositou-o na lata de lixo.
Chegou a hora de jantar, mas quem é que tinha fome naquela casa enlutada? O
sacrificador, esse ficara rodando por aí, e seu desejo seria não voltar para casa nem para dentro
de si mesmo. No dia seguinte, pela manhã, a cozinheira foi ajeitar a lata de lixo para o caminhão,
e recebeu uma bicada voraz no dedo.
__ Ui!
Não é que o canário tinha ressuscitado, perdão, reluzia vivinho da silva, com uma fome
danada?
__ Ele estava precisando mesmo era de éter - concluiu o estrangulador, que se sentiu
ressuscitar, por sua vez.

Em qual alternativa está expressa uma oração coordenada aditiva?

a) “É para ele não sofrer mais e não aumentar o nosso sofrimento.”


b) “Todos somos muito ligados a ele, seria uma barbaridade.”
c) “As pessoas da casa não quiseram aproximar-se do cadáver.”
d) “Ele estava precisando mesmo era de éter - concluiu o estrangulador...”

12. IBFC - 2020 - PM-BA - Soldado do Corpo de Bombeiro

Observe o enunciado: “Nem as babás. Nem os bebês”.

Assinale a alternativa que apresenta a correta classificação da conjunção em destaque.

a) coordenativa negativa.
b) coordenativa explicativa.
c) coordenativa conclusiva.
d) coordenativa aditiva.
e) coordenativa causal.

13. Instituto Excelência - 2019 - Prefeitura de Tremembé - SP - Secretário de Escola-

As orações coordenadas estão ligadas uma à outra apenas pelo sentido, sendo
sintaticamente independentes. Assinale a alternativa CORRETA para os processos de
coordenação assindética ou sindética.

“Rodrigo fez um ótimo trabalho, por isso será contratado novamente”

MUDE SUA VIDA!


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a) Refere-se a oração coordenada assindética.


b) Refere-se a oração coordenada sindética aditiva.
c) Refere-se a oração coordenada sindética conclusiva.
d) Nenhuma das alternativas.

14. MS CONCURSOS - 2017 - SAP-SP - Agente de Segurança Penitenciária

Em “Toma conselhos com vinho, mas toma decisões com água”, temos:

a) Uma oração coordenada assindética e outra coordenada sindética adversativa.


b) Uma oração coordenada assindética e outra coordenada sindética alternativa.
c) Uma oração coordenada assindética e outra coordenada sindética conclusiva.
d) Uma oração coordenada assindética e outra coordenada sindética explicativa.

15. IBADE - 2017 - PREFEITURA DE RIO BRANCO - Professor de Ensino Fundamental (1º
Ao 5º Ano) Zona Urbana
Texto para responder à questão.

Preto é cor, negro é raça

O refrão de uma marchinha carnavalesca, de amplo domínio público, oferece uma pista
interessante para a compreensão do critério objetivo que a sociedade brasileira emprega para
a classificação racial das pessoas: “O teu cabelo não nega, mulata, porque és mulata na cor; mas
como a cor não pega, mulata, mulata eu quero o teu amor”.
Escrita por Lamartine Babo para o Carnaval de 1932, a marchinha realça a ambiguidade
das relações raciais, ao mesmo tempo em que ilustra a opção nacional pela aparência, pelo
fenótipo. Honesto e preconceituoso em sua definição de negro, Lamartine contribui mais para
o debate sobre classificação racial do que muitos doutores.
Com efeito, ao contrário do que pensa o presidente eleito, bem como certos acadêmicos,
os cientistas pouco podem fazer nesta seara, além de, em regra, exibirem seus próprios
preconceitos ou seu compromisso racial com a manutenção das coisas como elas estão.
Primeiro porque, como se sabe, raça é conceito científico inaplicável à espécie humana,
de modo que o vocábulo raça adquire relevância na semântica e na vida apenas naquelas
sociedades em que a cor da pele, o fenótipo dos indivíduos, é relevante para a distribuição de
direitos e oportunidades.
Segundo, porque as pessoas não nascem negras ou brancas; enfim, não nascem
“racializadas”. É a experiência da vida em sociedade que as torna negras ou brancas.
“Todos sabem como se tratam os pretos”, assevera Caetano Veloso na canção “Haiti”.
Em sendo um fenômeno relacional, a classificação racial dos indivíduos repousa menos
em qualquer postulado científico e mais nas regras que regem as relações, intersubjetivas,
econômicas e políticas no passado e no presente.
Negro e branco designam, portanto, categorias essencialmente políticas: é negro quem
é tratado socialmente como negro, independentemente de tonalidade cromática. É branco
aquele indivíduo que, no cotidiano, nas estatísticas e nos indicadores sociais, abocanha
privilégios materiais e simbólicos resultantes do possível mérito de ser branco. Esse sistema
funciona perfeitamente bem no Brasil desde tempos imemoriais.
A título de exemplo, desde a primeira metade do século passado, a Lei das Estatísticas
Criminais prevê a classificação racial de vítimas e acusados por meio do critério da cor.
Emprega-se aqui a técnica da heteroclassificação, visto que ao escrivão de polícia compete
classificar, o que é criticado pela demografia, que entende ser mais recomendável, do ângulo
ético e metodológico, a autoclassificação.

MUDE SUA VIDA!


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Há um outro banco de dados no qual o método empregado é o da autoclassificação: o


Cadastro Nacional de Identificação Civil, feito com base na ficha de identificação civil, a partir
da qual é emitida a cédula de identidade, o popular RG. Tratase de uma ficha que pode ser
adquirida em qualquer papelaria, cujo formulário, inspirado no aludido Decreto-Lei das
Estatísticas Criminais, contém a rubrica “cútis”, neologismo empregado para designar cor da
pele. Assim, todas as pessoas portadoras de RG possuem em suas fichas de identificação civil a
informação sobre sua cor, lançada, em regra, por elas próprias.
Vê-se, pois, que o Cadastro Nacional de Identificação Civil oferece uma referência
objetiva e disponível para o suposto problema da classificação racial: qualquer indivíduo cuja
ficha de identificação civil, dele próprio ou de seus ascendentes (mãe ou pai), indicar cor diversa
de branca, amarela ou indígena, terá direito a reivindicar acesso a políticas de promoção da
igualdade racial e estará habilitado para registrar seu filho ou filha como preto/negro.
Fora dos domínios de uma solução pragmática, o procedimento de classificação racial,
que durante cinco séculos funcionou na mais perfeita harmonia, corre o risco de se tornar,
agora, um terrífico dilema, insolúvel, poderoso o bastante para paralisar o debate sobre
políticas de promoção da igualdade racial.
No passado nunca ninguém teve dúvidas sobre se éramos negros. Quiçá no futuro
possamos ser apenas seres humanos.
SILVA JÚNIOR, Hédio. Preto é cor, negro é raça. Folha de S.Paulo, São Paulo, 21 dez. 2002. Opinião, p.A3.

A oração “Negro e branco designam, portanto, categorias essencialmente políticas” é


coordenada:

a) assindética.
b) aditiva.
c) adversativa.
d) conclusiva.
e) completiva nominal.

16. INSTITUTO AOCP - 2017 - EBSERH - Assistente Administrativo

SOLIDÃO INTERATIVA
Ronaldo Coelho Teixeira

A primeira vez que vi esse termo foi por meio de um jeca superjóia: Juraildes da Cruz.
Tocantino de Aurora, radicado em Goiânia, Goiás e um dos maiores compositores
contemporâneos brasileiros. Não seria pra menos! Afinal, foi ele quem criou o hit que Genésio
Tocantins espalhou pelo Brasil por meio do Domingão do Faustão, na TV Globo, em 1999. “Nóis
é jeca, mas é joia”, aquele da farinhada, feita da mandioca, da macaxeira ou do aipim, a depender
da região brasileira. Sacada de mestre, de quem está sempre antenado ao mundo e aos seus.
Juraíldes da Cruz em sua letra, visionária – como tudo o que os gênios, as antenas da raça fazem
– já arrepiava: “Tiro o bicho de pé com canivete, mas já tô na internet”. E isso quando a www
ainda engatinhava.
Mas com esse achado que agora evoco aqui, o artista quer mesmo é alertar para o mau
uso das tecnologias, sobre coisas que o homem cria, mas que geralmente acaba escravo delas.
Solidão interativa foi cunhado pelo sociólogo francês Dominique Wolton. Em sua tese, o autor
alerta quanto ao cuidado para com o uso da internet, principalmente das redes sociais,
chamando a atenção para um detalhe vital no avanço das tecnologias de comunicação: não
importam formas e meios de expressão, a comunicação humana não foi, não é e nunca será algo
tão simples, sempre vai conter grandeza e dificuldade. Wolton justifica-se dizendo que a

MUDE SUA VIDA!


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internet é incrível para a comunicação entre pessoas e grupos que tenham os mesmos
interesses, mas está longe de ser uma ferramenta de comunicação de coesão entre pessoas e
grupos diferentes. E que por isso, a internet não é uma mídia, mas um sistema de comunicação
comunitário. Ele prova isso afirmando que podemos passar horas, dias na internet e sermos
incapazes de ter uma verdadeira relação humana com quer que seja.
A solidão interativa grassa nas redes sociais, especialmente no facebook. São fotos e
fotos postadas – a maioria – forjando uma felicidade quando, na verdade, é tudo fake. As mais
usuais são aquelas em que o autor se autofotografa – as famosas selfies – e sai espalhando-as
de um dia para o outro, quando não, de uma hora para outra.
Tem as gastronômicas. Aquelas em que o autor antes de comer um prato ou uma iguaria
especial, fotografa e já a lança na rede como a dizer que está podendo. Mas aquela comidinha
do dia a dia, a da vida real, ele jamais vai postar. Ovo frito? Nem pensar! E aquelas dos momentos
felizes? Sim, tem gente que acha que os seus instantes de lazer e diversão têm que,
obrigatoriamente, ser vistos por todos. E lá vai um post ao lado do namorado ou namorada, dos
amigos, geralmente com ares de forçação de barra. Porque a gaiola do tempo, forjada por nós
mesmos, só pode ser aberta pela chave da felicidade plena.
E tem aquela que é emblemática: a mensagem em que o internauta revela o status do seu
sentimento. Mas o ápice da solidão interativa está naquela figura que posta alguma coisa e ela
mesma vai lá e a curte. De dar dó, não? Temos milhares de ‘amigos’ nessa cornucópia virtual.
Nessa Caixa de Pandora do Século XXI, eis-nos diante de uma incoerente quimera: o
autoengano. [...]
O autoengano é peça-chave para a nossa sobrevivência. Mentimos – a partir dos dois
meses de idade – não só para os outros, mas, principalmente, para nós mesmos. Mesmo
protegidos na redoma da interatividade, continuamos sós, ali, onde apenas a solidão nos
alcança. Enquanto teclamos a torto e a direito, sugerindo que estamos sempre ON, a vida
verdadeira continua OFF. E nunca nos damos conta de que, no fim, toda a solidão que nos rodeia,
essa sim, é real. Porque bytes, bits e pixels não transmitem calor. E o verbo sem o hálito quente
é apenas palavra morta.
Adaptado de:< http://lounge.obviousmag.org/espantalho_lirico/2016/08/solidao-interativa.html >.

O trecho destacado em “Wolton justifica-se dizendo que a internet é incrível para a


comunicação entre pessoas e grupos que tenham os mesmos interesses, mas está longe de ser
uma ferramenta de comunicação de coesão entre pessoas e grupos diferentes.”, é uma oração

a) coordenada sindética aditiva.


b) coordenada sindética adversativa.
c) coordenada sindética conclusiva.
d) coordenada assindética.
e) coordenada sindética explicativa.

17. FGV - 2016 - SEE-PE - Professor de Língua Portuguesa

A oração introduzida pelo conectivo mas que recebe classificação diferente das demais –
por ter valor aditivo e não adversativo – é
a) “Ver é crer, mas sentir é a verdade.”
b) “A vontade de acreditar é talvez o mais poderoso, mas certamente é o mais perigoso
atributo humano.”
c) “Creia em si, mas não duvide sempre dos outros.”
d) “Você pode fazer muito pouco com a fé, mas você não pode fazer nada sem ela.”
e) “A fé remove montanhas, mas não se esqueça de ficar empurrando enquanto você reza.”

MUDE SUA VIDA!


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18. CESPE - 2016 - TRE-PE - Técnico Judiciário - Programação de Sistemas

O vocábulo “Portanto” (l.21) introduz no texto a efetividade do direito eleitoral e a


soberania popular uma ideia de

a) finalidade.
b) conclusão.
c) causa.
d) consequência.
e) condição.

19. FCC - 2016 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista Judiciário - Área Judiciária

Nasci na Rua Faro, a poucos metros do Bar Joia, e, muito antes de ir morar no Leblon, o
Jardim Botânico foi meu quintal. Era ali, por suas aleias de areia cor de creme, que eu caminhava
todas as manhãs de mãos dadas com minha avó. Entrávamos pelo portão principal e seguíamos
primeiro pela aleia imponente que vai dar no chafariz. Depois, íamos passear à beira do lago,
ver as vitórias-régias, subir as escadarias de pedra, observar o relógio de sol. Mas íamos,
sobretudo, catar mulungu.
Mulungu é uma semente vermelha com a pontinha preta, bem pequena, menor do que
um grão de ervilha. Tem a casca lisa, encerada, e em contraste com a pontinha preta seu
vermelho é um vermelho vivo, tão vivo que parece quase estranho à natureza. É bonita. Era um
verdadeiro prêmio conseguir encontrar um mulungu em meio à vegetação, descobrir de
repente a casca vermelha e viva cintilando por entre as lâminas de grama ou no seio úmido de
uma bromélia. Lembro bem com que alegria eu me abaixava e estendia a mão para tocar o
pequeno grão, que por causa da ponta preta tinha uma aparência que a mim lembrava
vagamente um olho.

MUDE SUA VIDA!


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Disse isso à minha avó e ela riu, comentando que eu era como meu pai, sempre prestava
atenção nos detalhes das coisas. Acho que já nessa época eu olhava em torno com olhos
mínimos. Mas a grandeza das manhãs se media pela quantidade de mulungus que me restava
na palma da mão na hora de ir para casa. Conseguia às vezes juntar um punhado, outras vezes
apenas dois ou três. E é curioso que nunca tenha sabido ao certo de onde eles vinham, de que
árvore ou arbusto caíam aquelas sementes vermelhas. Apenas sabíamos que surgiam no chão
ou por entre as folhas e sempre numa determinada região do Jardim Botânico.
Mas eu jamais seria capaz de reconhecer uma árvore de mulungu. Um dia, procurei no
dicionário e descobri que mulungu é o mesmo que corticeira e que também é conhecido pelo
nome de flor-de-coral. ''Árvore regular, ornamental, da família das leguminosas, originária da
Amazônia e de Mato Grosso, de flores vermelhas, dispostas em racimos multifloros, sendo as
sementes do fruto do tamanho de um feijão (mentira!), e vermelhas com mácula preta (isto,
sim)'', dizia.
Mas há ainda um outro detalhe estranho – é que não me lembro de jamais ter visto uma
dessas sementes lá em casa. De algum modo, depois de catadas elas desapareciam e hoje me
pergunto se não era minha avó que as guardava e tornava a despejá-las nas folhagens todas as
manhãs, sempre que não estávamos olhando, só para que tivéssemos o prazer de encontrá-las.
O fato é que não me sobrou nenhuma e elas ganharam, talvez por isso, uma aura de magia, uma
natureza impalpável. Dos mulungus, só me ficou a memória ? essa memória mínima.
(Adaptado de: SEIXAS, Heloísa. Semente da Memória. Disponível em: http://heloisaseixas.com.br)

O segmento sublinhado que introduz uma explicação encontra-se em:

a) ... só para que tivéssemos o prazer de encontrá-las. (5° parágrafo)


b) ... é que não me lembro de jamais ter visto... (5° parágrafo)
c) Depois, íamos passear à beira do lago... (1° parágrafo)
d) O fato é que não me sobrou nenhuma... (5° parágrafo)
e) ... estendia a mão para tocar o pequeno grão... (2° parágrafo)

20. IBADE - 2017 - PREFEITURA DE RIO BRANCO - Cuidador Pessoal

Aposentadoria feliz: idosos criam repúblicas para viver entre amigos

A amizade de Victor Gomes e Cruz Roldán tem 46 anos. Conheceram-se em uma excursão
na Serra Nevada, na Espanha, com um grupo de caminhada. “Mas era mais do que isso, era um
grupo de estilo de vida”, relembra Roldán, hoje com 79 anos. Quando estavam com meio século
de vida, perguntaram-se: “por que não nos vemos envelhecer?". Quinze anos depois, moram
com suas respectivas esposas em Convivir, uma república autogerida na cidade espanhola de
Cuenca. Dezenas de amigos e familiares se entusiasmaram quando os dois casais de amigos
propuseram a ideia de viver juntos, e hoje são 87 sócios que se identificam com o lema “dar vida
à idade”.
O condomínio conta com todos os serviços de um asilo para idosos tradicional. “Mas não
ficamos sentados o dia todo em uma cadeira entre desconhecidos” , explicou um dos amigos.
Compartilham tarefas, mantêm-se ativos, mas conservam sua independência.
A velhice chega mais tarde hoje, mas pensa-se nela desde cedo. Os mais velhos
atualmente - especialmente europeus e japoneses - vivem mais e não querem passar a última
fase da vida entre desconhecidos ou “ser uma carga para os filhos”. É o que demonstra um
estudo de 2015, realizado pelo ministério da Saúde espanhol, no qual mais da metade dos
pesquisados acha pouco provável viver em um asilo, enquanto quatro em cada dez veem como
alternativa o cohousing. São moradias criadas e administradas pelos próprios idosos, que
decidem entre amigos como e onde querem viver sua aposentadoria. Os apartamentos

MUDE SUA VIDA!


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pertencem a uma cooperativa, mas podem ser deixados de herança para os filhos. Na Espanha,
há oito projetos construídos e vários em gestação.
[...] A idade media é de 70 anos, mas respira-se um ambiente juvenil. [...]
Todas as residências de cohousing devem cumprir os requisitos de um ambiente
tradicional para idosos: banheiros geriátricos, móveis sem quinas, botões de emergência em
todos os quartos, entre outras coisas.
Diferentemente da situação em Convivir, onde todos que querem um apartamento
devem ter um conhecido e ser sócio, em Trabensol a oferta é para o público em geral.
Entretanto, ainda custa caro viver em uma república para idosos. [...]
Das experiências espanholas, os defensores concordam que os interessados se
aproximam mais dos 50 que dos 70 anos. Nemesio Rasillo, um dos fundadores da residência
Brisa Del Cantábrico, onde a idade média é de 63 anos, atribui isso a que “os mais idosos passam
ao cuidado familiar”. Mas há muitos adultos que ainda não se aposentaram e já têm claro que
não querem ser “uma carga para seus filhos”. Nesta residência, uma das normas é poder haver
no máximo 15 pessoas nascidas no mesmo ano, para garantir a variedade geracional. Cada
cooperativa tem suas regras, mas uma que se repete em relação à questão da dependência é
que desde que um residente se soma ao projeto, parte de seu dinheiro vai para um fundo social.
“Assim, quando algum dos colegas precisar de uma assistência especial, dividimos entre todos
e não será um gasto expressivo”,explica Roldán.
É a hora da siesta em Cuenca, e “o castelo do século XXI”, como o chamam os moradores
de Convivir, parece ter parado no tempo. Ninguém circula pelos longos corredores dos dois
andares, as raquetes de pingue-pongue descansam sobre a mesa e o salão de beleza está
fechado a chave. É o momento de desfrutar do apartamento que cada um decorou a seu gosto.
“Em vez de meu filho se tornar independente, eu é que me tornei”, diz em voz baixa Luis de La
Fuente, enquanto fecha a porta de seu novo lar.
Antonia Laborde. (Disponível em: brasil.elpais.com. Acesso em 10jan2017)

Em: “não querem passar a última fase da vida entre desconhecidos OU SER UMA
CARGA PARA OS FILHOS.”, a oração destacada é classificada como:

a) subordinada adverbial consecutiva.


b) subordinada adjetiva restritiva
c) subordinada adverbial causal.
d) coordenada sindética alternativa.
e) coordenada sindética explicativa.

MUDE SUA VIDA!


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GABARITO
1. Certo
2. Certo
3. Certo
4. Errado
5. Certo
6. Errado
7. Certo
8. Errado
9. Certo
10. Certo
11. A
12. D
13. C
14. A
15. D
16. B
17. B
18. B
19. B
20. D

MUDE SUA VIDA!


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GABARITO COMENTADO
1. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2018 - EMAP - Assistente
Portuário - Área Administrativa

Cristiano Paixão e Ronaldo C Fleury Trabalho portuário — a modernização dos portos


e as relações de trabalho no Brasil São Paulo: Método, 2008, p 17-8 (com adaptações)

Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o
próximo item.

A palavra “portanto” (l.18) introduz, no período em que ocorre, uma ideia de conclusão.
Certo ( ) Errado ( )

1. GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A questão está certa. A conjunção PORTANTO introduz uma relação de


conclusão.

SOLUÇÃO COMPLETA

“Não se trata, portanto, de uma criação aleatória...”


No período acima, a conjunção “portanto” estabelece uma relação semântica
de conclusão entre as orações.
É importante lembrar, que as orações coordenadas sindéticas conclusivas
transmitem a conclusão de uma ideia expressa na oração anterior e é obrigatório o
uso de vírgulas antes das orações coordenadas sindéticas conclusivas.

MUDE SUA VIDA!


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Normalmente as conjunções coordenativas conclusivas ou locuções


conjuncionais coordenativas conclusivas mais usadas são: logo; pois (apenas
posposto ao verbo); portanto; assim; por isso; por consequência; por conseguinte;
consequentemente; de modo que; desse modo; então;

2. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2016 - FUB - Técnico de


Tecnologia da Informação - Conhecimentos Específicos

No que se refere a aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item que se segue.

A expressão “e sim” (l.18) introduz no texto uma ideia de oposição.

Certo ( ) Errado ( )

2. GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A questão está certa. A locução conjuntiva “e sim” introduz no texto em questão


uma ideia de oposição.

SOLUÇÃO COMPLETA

“Eu não sou livre, e sim às vezes constrangido...”

MUDE SUA VIDA!


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Na oração acima, a locução conjuntiva “e sim” poderia ser substituída pela


conjunção PORÉM, pois ambas possuem valor adversativo e estabelecem entre as
orações que ligam uma ideia de oposição.
É importante lembrar, que as orações coordenadas sindéticas adversativas
transmitem uma ideia de oposição à oração anterior e é obrigatório o uso de vírgulas
antes das orações coordenadas sindéticas adversativas.
Normalmente as conjunções coordenativas adversativas ou locuções
conjuncionais coordenativas adversativas mais usadas são: mas; porém; contudo;
todavia; entretanto; no entanto; não obstante; nada obstante; antes; ainda assim;

3. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2016 - DPU - Agente


Administrativo - Conhecimentos Específicos

Julgue o item subsequente, relativo às ideias e aos aspectos linguísticos da tirinha


apresentada, da personagem Mafalda.

MUDE SUA VIDA!


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No terceiro quadrinho, o pensamento de Mafalda é introduzido por uma oração


adversativa, que apresenta ideia que contrasta com as ideias veiculadas nos quadrinhos
anteriores.
Certo ( ) Errado ( )

3. GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A questão está certa. O terceiro quadrinho é iniciado com a conjunção MAS,


que é uma conjunção adversativa.

SOLUÇÃO COMPLETA

No segundo quadrinho Mafalda fala sobre como a altitude e a falta de oxigênio


deixam a respiração mais difícil e inicia o terceiro quadrinho com a conjunção
adversativa MAS, dizendo que a tinha conseguido o que desejava fazer.
Ao saber sobre a dificuldade para respirar, o leitor espera que Mafalda não
consiga realizar o que deseja, porém, a menina inicia o terceiro quadrinho dizendo
que havia conseguido. Portanto, é perceptível o contraste da oração do terceiro
quadrinho em relação às orações anteriores.

4. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2015 - FUB - Conhecimentos


Básicos - Nível Intermediário

MUDE SUA VIDA!


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No que se refere aos sentidos, à estrutura textual e aos aspectos gramaticais do texto,
julgue o item a seguir.

O elemento coesivo “mas” (l.7) inicia uma oração coordenada que exprime a ideia de
concessão em uma sequência de fatos.

Certo ( ) Errado ( )

4. GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A questão está errada, o elemento coesivo “mas” não exprime uma ideia de
concessão.

SOLUÇÃO COMPLETA

“A redação acima poderia ter sido extraída do editorial de uma revista, mas é
parte do texto...”
O elemento coesivo “mas” estabelece uma relação adversativa, de oposição.

5. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2016 - TCE-SC -


Conhecimentos Básicos - Cargo 3

MUDE SUA VIDA!


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Julgue o próximo item, relativos a aspectos linguísticos e às ideias do texto CB2A2BBB.

Seria mantida a correção gramatical do texto se o vocábulo “Portanto” (l.4) fosse


substituído por “Por conseguinte”.

Certo ( ) Errado ( )

5. GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A questão está certa. As conjunções “portanto” e “por conseguinte” possuem


sentidos semelhantes, assim a substituição de uma por outra não traria prejuízos
gramaticais ao texto.

SOLUÇÃO COMPLETA

As conjunções analisadas são coordenadas conclusivas, transmitem a conclusão


de uma ideia expressa na oração anterior. Dentre algumas conjunções conclusivas,
temos: logo; pois (quando posposto ao verbo); PORTANTO; assim; por isso; por

MUDE SUA VIDA!


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consequência; POR CONSEGUINTE; consequentemente; de modo que; desse modo;


então;

6. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2010 - SEDU-ES - Professor B —


Ensino Fundamental e Médio — Língua Portuguesa

A respeito das estruturas linguísticas do texto acima, julgue o próximo item.

Em ambas as ocorrências na linha 2, a conjunção “e” introduz oração coordenada


sindética aditiva.
Certo ( ) Errado ( )

6. GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A questão está errada, visto que afirma que em ambas as ocorrências a


conjunção “e” introduz uma oração coordenada aditiva, mas há apenas uma oração
coordenada aditiva.

SOLUÇÃO COMPLETA

“Não há como a escola negar a existência do computador e da Internet e


ensinar apenas à moda antiga”
No período acima, podemos observar duas ocorrências da conjunção E.
Em 1: “negar a existência do computador e da Internet” – a conjunção não liga
duas orações, mas sim, dois termos de mesmo valor sintático (computador E
internet).
Em 2: “e ensinar apenas à moda antiga” – apenas nessa ocorrência da
conjunção E é que há a introdução de uma oração coordenada aditiva.

7. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2015 - Instituto Rio Branco
- Bolsa-prêmio de vocação para a Diplomacia - Objetiva

MUDE SUA VIDA!


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Ainda com relação às ideias e estruturas linguísticas do texto Para melhor conhecer as
pessoas, julgue o item que se segue.

No trecho “A objetividade na avaliação é essencial e depende de critérios de valor claros


na mente do observador" (l. 18 a 20), a conjunção “e" possui valor aditivo e estabelece uma
relação de coordenação entre as orações ligadas por ela.

Certo ( ) Errado ( )

7. GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A questão está certa. A conjunção “e” possui valor aditivo e estabelece uma
relação de coordenação entre as orações ligadas por ela.

SOLUÇÃO COMPLETA

As orações coordenadas sindéticas aditivas transmitem uma ideia de adição à


oração anterior, para que essa relação aconteça são utilizadas conjunções
coordenativas aditivas ou locuções conjuncionais coordenativas aditivas.
Vejamos alguns exemplos de conjunções aditivas: e; nem; também; bem
como; não só...mas também; não só...como também; tanto…como; não só…mas
ainda; não só...bem como; assim...como;

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8. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2010 - SEDU-ES - Professor


P — Pedagogo

Com base nas estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item que se segue.

O termo “Contudo" (l.15) pode, sem prejuízo para a correção gramatical e para as
informações originais do período, ser substituído por qualquer um dos seguintes: Porém,
Todavia, Entretanto, Embora, Se bem que, Porquanto.

Certo ( ) Errado ( )

8. GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A questão está errada, pois as conjunções EMBORA e PORQUANTO e a locução


conjuntiva SE BEM QUE não possuem valor adversativo como a conjunção CONTUDO.

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SOLUÇÃO COMPLETA

As conjunções PORÉM, TODAVIA e ENTRETANTO possuem o mesmo valor


adversativo que a conjunção CONTUDO. Porém, as demais conjunções não possuem
valor adversativo.
EMBORA – Conjunção subordinada adverbial com valor concessivo.
SE BEM QUE – Locução conjuntiva subordinada adverbial com valor concessivo.
PORQUANTO – Conjunção coordenada com valor explicativo.

9. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2016 - TCE-PA - Auxiliar


Técnico de Controle Externo - Área Informática

Em relação aos elementos linguísticos do texto acima, julgue o item a seguir.


No trecho “segundo o qual o poder político não apenas emana do povo (...) mas comporta
a participação direta do povo” (17 a 19), a locução “não apenas (...) mas” introduz no período
ideia de adição.

Certo ( ) Errado ( )

9. GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A questão está certa. A locução conjuntiva “não apenas... mas” introduz a ideia
de adição à oração que a antecede.

SOLUÇÃO COMPLETA

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A oração coordenada sindética aditiva está relacionada a noção de


sequencialidade, de soma, de adição, de acrescentar acontecimentos ou fatos.
Geralmente são usadas para dar maior ênfase ao conteúdo da oração seguinte.
As conjunções mais encontradas em orações aditivas são: E; Nem; Não só; Como
também; Também; Bem como; Não só...como também; Tanto…como; Não só...bem
como; Assim...como.

10. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2007 - BASA - Advogado

Com referência às ideias do texto, julgue os itens a seguir.

Acerca das relações sintático-semânticas presentes no texto, julgue os itens


subsequentes.

A oração “que traz apenas aborrecimento” (L.29-30) exerce uma função de valor
explicativo em relação a “tarefa enfadonha” (L.29).

Certo ( ) Errado ( )

10. GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

“O trabalho se transforma em tarefa enfadonha, que traz apenas


aborrecimento”.
A questão está certa, visto que a oração “que traz apenas aborrecimento”
explica a expressão “tarefa enfadonha” da oração anterior.

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SOLUÇÃO COMPLETA

As orações coordenadas explicativas estão relacionadas a noção de justificativa,


de explicação do conteúdo da oração anterior.
Nesse caso, os conectivos devem sempre vir anteposto ao verbo, e sempre usar
as vírgulas antes da oração. As conjunções mais encontradas em orações explicativas
são: Pois; Porque; Que (usado na oração analisada); Porquanto; Na verdade; Isto é;
Ou seja; A saber.

11. Itame - 2019 - Prefeitura de Campinorte - GO - Auxiliar Administrativo

Leia o texto para responder a questão.

CASO DE CANÁRIO
Carlos Drummond de Andrade

Casara-se havia duas semanas. Por isso, em casa dos sogros, a família resolveu que ele
é que daria cabo do canário:
__ Você compreende. Nenhum de nós teria coragem de sacrificar o pobrezinho, que nos
deu tanta alegria. Todos somos muito ligados a ele, seria uma barbaridade. Você é diferente,
ainda não teve tempo de afeiçoar-se ao bichinho. Vai ver que nem reparou nele, durante o
noivado.
__ Mas eu também tenho coração, ora essa. Como é que vou matar um pássaro só
porque o conheço há menos tempo do que vocês?
__ Porque não tem cura, o médico já disse. Pensa que não tentamos tudo? É para ele
não sofrer mais e não aumentar o nosso sofrimento. Seja bom; vá.
O sogro e a sogra apelaram no mesmo tom. Os olhos claros de sua mulher pediram-lhe
com doçura:

__ Vai, meu bem.


Com repugnância pela obra de misericórdia que ia praticar, ele aproximou-se da
gaiola. O canário nem sequer abriu o olho. Jazia a um canto, arrepiado, morto-vivo. É, esse está
mesmo na última lona, e dói ver a lenta agonia de um ser tão gracioso, que viveu para cantar.
__ Primeiro me tragam um vidro de éter e algodão. Assim ele não sentirá o horror da
coisa.
Embebeu de éter a bolinha de algodão, tirou o canário para fora com infinita
delicadeza, aconchegou-o na palma da mão esquerda e, olhando para outro lado, aplicou-lhe a
bolinha no bico. Sempre sem olhar para a vítima, deu-lhe uma torcida rápida e leve, com dois
dedos no pescoço.
E saiu para a rua, pequenino por dentro, angustiado, achando a condição humana uma
droga. As pessoas da casa não quiseram aproximar-se do cadáver. Coube à cozinheira recolher
a gaiola, para que sua vista não despertasse saudade e remorso em ninguém. Não havendo
jardim para sepultar o corpo, depositou-o na lata de lixo.
Chegou a hora de jantar, mas quem é que tinha fome naquela casa enlutada? O
sacrificador, esse ficara rodando por aí, e seu desejo seria não voltar para casa nem para dentro
de si mesmo. No dia seguinte, pela manhã, a cozinheira foi ajeitar a lata de lixo para o caminhão,
e recebeu uma bicada voraz no dedo.
__ Ui!

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Não é que o canário tinha ressuscitado, perdão, reluzia vivinho da silva, com uma fome
danada?
__ Ele estava precisando mesmo era de éter - concluiu o estrangulador, que se sentiu
ressuscitar, por sua vez.

Em qual alternativa está expressa uma oração coordenada aditiva?

a) “É para ele não sofrer mais e não aumentar o nosso sofrimento.”


b) “Todos somos muito ligados a ele, seria uma barbaridade.”
c) “As pessoas da casa não quiseram aproximar-se do cadáver.”
d) “Ele estava precisando mesmo era de éter - concluiu o estrangulador...”

11. GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA

“É para ele não sofrer mais e não aumentar o nosso sofrimento.”


No período acima, há duas orações que estão ligadas pela conjunção E e que
estabelecem entre si uma elação semântica de soma de ideias. A resposta da questão
está na letra A.

SOLUÇÃO COMPLETA

b) “Todos somos muito ligados a ele, seria uma barbaridade.” – Não conjunções
ligando as orações, elas são classificadas em coordenadas assindéticas.
c) “As pessoas da casa não quiseram aproximar-se do cadáver.” – Não há
conjunções aditivas.
d) “Ele estava precisando mesmo era de éter - concluiu o estrangulador...” –
Não há conjunções aditivas.

12. IBFC - 2020 - PM-BA - Soldado do Corpo de Bombeiro

Observe o enunciado: “Nem as babás. Nem os bebês”.

Assinale a alternativa que apresenta a correta classificação da conjunção em destaque.

a) coordenativa negativa.
b) coordenativa explicativa.
c) coordenativa conclusiva.
d) coordenativa aditiva.
e) coordenativa causal.

12. GABARITO LETRA D

SOLUÇÃO RÁPIDA

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A conjunção destacada é classificada como coordenativa aditiva. A resposta


correta é a letra D.

SOLUÇÃO COMPLETA

A) coordenativa negativa. – Não há conjunções negativas.


B) coordenativa explicativa. – As principais conjunções explicativas são: que;
porque; porquanto; pois; na verdade; isto é; ou seja; a saber.
C) coordenativa conclusiva. – As principais conjunções conclusivas são: logo;
pois; portanto; assim; por isso; por consequência; por conseguinte;
consequentemente; de modo que; desse modo; então.
E) coordenativa causal. – Não há conjunções coordenadas causais.

13. Instituto Excelência - 2019 - Prefeitura de Tremembé - SP - Secretário de Escola-

As orações coordenadas estão ligadas uma à outra apenas pelo sentido, sendo
sintaticamente independentes. Assinale a alternativa CORRETA para os processos de
coordenação assindética ou sindética.

“Rodrigo fez um ótimo trabalho, por isso será contratado novamente”

a) Refere-se a oração coordenada assindética.


b) Refere-se a oração coordenada sindética aditiva.
c) Refere-se a oração coordenada sindética conclusiva.
d) Nenhuma das alternativas.

13. GABARITO LETRA C

SOLUÇÃO RÁPIDA

“Rodrigo fez um ótimo trabalho, por isso será contratado novamente”


Na oração acima, há uma conjunção de sentido conclusivo (POR ISSO) e é
possível observar que a segunda oração transmite a ideia de conclusão em relação à
primeira oração. Assim, a resposta correta é a alternativa C.

SOLUÇÃO COMPLETA

A) Refere-se a oração coordenada assindética. – A oração não pode ser


considerada ASSINDÉTICA, visto que há a conjunção POR ISSO.
B) Refere-se a oração coordenada sindética aditiva. – A oração não pode ser
aditiva, pois há uma relação semântica de conclusão da segunda oração para a
primeira.

14. MS CONCURSOS - 2017 - SAP-SP - Agente de Segurança Penitenciária

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Em “Toma conselhos com vinho, mas toma decisões com água”, temos:

a) Uma oração coordenada assindética e outra coordenada sindética adversativa.


b) Uma oração coordenada assindética e outra coordenada sindética alternativa.
c) Uma oração coordenada assindética e outra coordenada sindética conclusiva.
d) Uma oração coordenada assindética e outra coordenada sindética explicativa.

14. GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA

Temos uma oração coordenada assindética e outra coordenada sindética


adversativa.

SOLUÇÃO COMPLETA

“Toma conselhos com vinho, mas toma decisões com água”


A conjunção “mas” introduz uma oração coordenada adversativa, que expressa
um pensamento que se opõe, que contrasta com o pensamento da oração anterior.
Oração 1 - Toma conselhos com vinho – sem conjunções. Coordenada
assindética.
Oração 2 - mas toma decisões com água – presença da conjunção “mas”.
Coordenada sindética adversativa.

15. IBADE - 2017 - PREFEITURA DE RIO BRANCO - Professor de Ensino Fundamental (1º
Ao 5º Ano) Zona Urbana
Texto para responder à questão.

Preto é cor, negro é raça

O refrão de uma marchinha carnavalesca, de amplo domínio público, oferece uma pista
interessante para a compreensão do critério objetivo que a sociedade brasileira emprega para
a classificação racial das pessoas: “O teu cabelo não nega, mulata, porque és mulata na cor; mas
como a cor não pega, mulata, mulata eu quero o teu amor”.
Escrita por Lamartine Babo para o Carnaval de 1932, a marchinha realça a ambiguidade
das relações raciais, ao mesmo tempo em que ilustra a opção nacional pela aparência, pelo
fenótipo. Honesto e preconceituoso em sua definição de negro, Lamartine contribui mais para
o debate sobre classificação racial do que muitos doutores.
Com efeito, ao contrário do que pensa o presidente eleito, bem como certos acadêmicos,
os cientistas pouco podem fazer nesta seara, além de, em regra, exibirem seus próprios
preconceitos ou seu compromisso racial com a manutenção das coisas como elas estão.
Primeiro porque, como se sabe, raça é conceito científico inaplicável à espécie humana,
de modo que o vocábulo raça adquire relevância na semântica e na vida apenas naquelas
sociedades em que a cor da pele, o fenótipo dos indivíduos, é relevante para a distribuição de
direitos e oportunidades.

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Segundo, porque as pessoas não nascem negras ou brancas; enfim, não nascem
“racializadas”. É a experiência da vida em sociedade que as torna negras ou brancas.
“Todos sabem como se tratam os pretos”, assevera Caetano Veloso na canção “Haiti”.
Em sendo um fenômeno relacional, a classificação racial dos indivíduos repousa menos
em qualquer postulado científico e mais nas regras que regem as relações, intersubjetivas,
econômicas e políticas no passado e no presente.
Negro e branco designam, portanto, categorias essencialmente políticas: é negro quem
é tratado socialmente como negro, independentemente de tonalidade cromática. É branco
aquele indivíduo que, no cotidiano, nas estatísticas e nos indicadores sociais, abocanha
privilégios materiais e simbólicos resultantes do possível mérito de ser branco. Esse sistema
funciona perfeitamente bem no Brasil desde tempos imemoriais.
A título de exemplo, desde a primeira metade do século passado, a Lei das Estatísticas
Criminais prevê a classificação racial de vítimas e acusados por meio do critério da cor.
Emprega-se aqui a técnica da heteroclassificação, visto que ao escrivão de polícia compete
classificar, o que é criticado pela demografia, que entende ser mais recomendável, do ângulo
ético e metodológico, a autoclassificação.
Há um outro banco de dados no qual o método empregado é o da autoclassificação: o
Cadastro Nacional de Identificação Civil, feito com base na ficha de identificação civil, a partir
da qual é emitida a cédula de identidade, o popular RG. Tratase de uma ficha que pode ser
adquirida em qualquer papelaria, cujo formulário, inspirado no aludido Decreto-Lei das
Estatísticas Criminais, contém a rubrica “cútis”, neologismo empregado para designar cor da
pele. Assim, todas as pessoas portadoras de RG possuem em suas fichas de identificação civil a
informação sobre sua cor, lançada, em regra, por elas próprias.
Vê-se, pois, que o Cadastro Nacional de Identificação Civil oferece uma referência
objetiva e disponível para o suposto problema da classificação racial: qualquer indivíduo cuja
ficha de identificação civil, dele próprio ou de seus ascendentes (mãe ou pai), indicar cor diversa
de branca, amarela ou indígena, terá direito a reivindicar acesso a políticas de promoção da
igualdade racial e estará habilitado para registrar seu filho ou filha como preto/negro.
Fora dos domínios de uma solução pragmática, o procedimento de classificação racial,
que durante cinco séculos funcionou na mais perfeita harmonia, corre o risco de se tornar,
agora, um terrífico dilema, insolúvel, poderoso o bastante para paralisar o debate sobre
políticas de promoção da igualdade racial.
No passado nunca ninguém teve dúvidas sobre se éramos negros. Quiçá no futuro
possamos ser apenas seres humanos.
SILVA JÚNIOR, Hédio. Preto é cor, negro é raça. Folha de S.Paulo, São Paulo, 21 dez. 2002. Opinião, p.A3.

A oração “Negro e branco designam, portanto, categorias essencialmente políticas” é


coordenada:

a) assindética.
b) aditiva.
c) adversativa.
d) conclusiva.
e) completiva nominal.

15. GABARITO LETRA D

SOLUÇÃO RÁPIDA

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A oração “Negro e branco designam, portanto, categorias essencialmente


políticas” é classificada em oração coordenada sindética conclusiva, pois transmite
uma ideia de conclusão em relação à oração que a antecede e apresenta o conectivo
conclusivo PORTANTO.

SOLUÇÃO COMPLETA

A) assindética. – A oração coordenada ASSINDÉTICA NÃO está ligada através


de CONJUNÇÕES.
B) aditiva. – A oração coordenada aditiva transmite uma ideia de adição à
oração anterior.
C) adversativa. – A oração coordenada adversativa transmite uma ideia de
oposição à oração anterior.
E) completiva nominal. – A oração completiva nominal é referente às orações
subordinadas substantivas.

16. INSTITUTO AOCP - 2017 - EBSERH - Assistente Administrativo

SOLIDÃO INTERATIVA
Ronaldo Coelho Teixeira

A primeira vez que vi esse termo foi por meio de um jeca superjóia: Juraildes da Cruz.
Tocantino de Aurora, radicado em Goiânia, Goiás e um dos maiores compositores
contemporâneos brasileiros. Não seria pra menos! Afinal, foi ele quem criou o hit que Genésio
Tocantins espalhou pelo Brasil por meio do Domingão do Faustão, na TV Globo, em 1999. “Nóis
é jeca, mas é joia”, aquele da farinhada, feita da mandioca, da macaxeira ou do aipim, a depender
da região brasileira. Sacada de mestre, de quem está sempre antenado ao mundo e aos seus.
Juraíldes da Cruz em sua letra, visionária – como tudo o que os gênios, as antenas da raça fazem
– já arrepiava: “Tiro o bicho de pé com canivete, mas já tô na internet”. E isso quando a www
ainda engatinhava.
Mas com esse achado que agora evoco aqui, o artista quer mesmo é alertar para o mau
uso das tecnologias, sobre coisas que o homem cria, mas que geralmente acaba escravo delas.
Solidão interativa foi cunhado pelo sociólogo francês Dominique Wolton. Em sua tese, o autor
alerta quanto ao cuidado para com o uso da internet, principalmente das redes sociais,
chamando a atenção para um detalhe vital no avanço das tecnologias de comunicação: não
importam formas e meios de expressão, a comunicação humana não foi, não é e nunca será algo
tão simples, sempre vai conter grandeza e dificuldade. Wolton justifica-se dizendo que a
internet é incrível para a comunicação entre pessoas e grupos que tenham os mesmos
interesses, mas está longe de ser uma ferramenta de comunicação de coesão entre pessoas e
grupos diferentes. E que por isso, a internet não é uma mídia, mas um sistema de comunicação
comunitário. Ele prova isso afirmando que podemos passar horas, dias na internet e sermos
incapazes de ter uma verdadeira relação humana com quer que seja.
A solidão interativa grassa nas redes sociais, especialmente no facebook. São fotos e
fotos postadas – a maioria – forjando uma felicidade quando, na verdade, é tudo fake. As mais
usuais são aquelas em que o autor se autofotografa – as famosas selfies – e sai espalhando-as
de um dia para o outro, quando não, de uma hora para outra.
Tem as gastronômicas. Aquelas em que o autor antes de comer um prato ou uma iguaria
especial, fotografa e já a lança na rede como a dizer que está podendo. Mas aquela comidinha

MUDE SUA VIDA!


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do dia a dia, a da vida real, ele jamais vai postar. Ovo frito? Nem pensar! E aquelas dos momentos
felizes? Sim, tem gente que acha que os seus instantes de lazer e diversão têm que,
obrigatoriamente, ser vistos por todos. E lá vai um post ao lado do namorado ou namorada, dos
amigos, geralmente com ares de forçação de barra. Porque a gaiola do tempo, forjada por nós
mesmos, só pode ser aberta pela chave da felicidade plena.
E tem aquela que é emblemática: a mensagem em que o internauta revela o status do seu
sentimento. Mas o ápice da solidão interativa está naquela figura que posta alguma coisa e ela
mesma vai lá e a curte. De dar dó, não? Temos milhares de ‘amigos’ nessa cornucópia virtual.
Nessa Caixa de Pandora do Século XXI, eis-nos diante de uma incoerente quimera: o
autoengano. [...]
O autoengano é peça-chave para a nossa sobrevivência. Mentimos – a partir dos dois
meses de idade – não só para os outros, mas, principalmente, para nós mesmos. Mesmo
protegidos na redoma da interatividade, continuamos sós, ali, onde apenas a solidão nos
alcança. Enquanto teclamos a torto e a direito, sugerindo que estamos sempre ON, a vida
verdadeira continua OFF. E nunca nos damos conta de que, no fim, toda a solidão que nos rodeia,
essa sim, é real. Porque bytes, bits e pixels não transmitem calor. E o verbo sem o hálito quente
é apenas palavra morta.
Adaptado de:< http://lounge.obviousmag.org/espantalho_lirico/2016/08/solidao-interativa.html >.

O trecho destacado em “Wolton justifica-se dizendo que a internet é incrível para a


comunicação entre pessoas e grupos que tenham os mesmos interesses, mas está longe de ser
uma ferramenta de comunicação de coesão entre pessoas e grupos diferentes.”, é uma oração

a) coordenada sindética aditiva.


b) coordenada sindética adversativa.
c) coordenada sindética conclusiva.
d) coordenada assindética.
e) coordenada sindética explicativa.

16. GABARITO LETRA B

SOLUÇÃO RÁPIDA

O trecho destacado transmite uma oposição em relação à ideia da primeira


oração e apresenta o conectivo MAS, assim deve ser classificada em oração
coordenada sindética adversativa.

SOLUÇÃO COMPLETA

A) coordenada sindética aditiva. – Transmite uma ideia de adição à oração


anterior.
C) coordenada sindética conclusiva. – Transmite a conclusão de uma ideia
expressa na oração anterior.
D) coordenada assindética. – Não admite o uso de conjunções para ligar as
orações.

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E) coordenada sindética explicativa. – Transmite a explicação de uma ideia


expressa na oração anterior.

17. FGV - 2016 - SEE-PE - Professor de Língua Portuguesa

A oração introduzida pelo conectivo mas que recebe classificação diferente das demais –
por ter valor aditivo e não adversativo – é
a) “Ver é crer, mas sentir é a verdade.”
b) “A vontade de acreditar é talvez o mais poderoso, mas certamente é o mais perigoso
atributo humano.”
c) “Creia em si, mas não duvide sempre dos outros.”
d) “Você pode fazer muito pouco com a fé, mas você não pode fazer nada sem ela.”
e) “A fé remove montanhas, mas não se esqueça de ficar empurrando enquanto você reza.”

17. GABARITO LETRA B

SOLUÇÃO RÁPIDA

A oração “A vontade de acreditar é talvez o mais poderoso, mas certamente é


o mais perigoso atributo humano” usa o conectivo MAS com valor aditivo. Se
trocássemos o conectivo MAS pelo conectivo E, o sentido da oração não seria
alterado, pois a segunda oração não expressa uma oposição à primeira, mas sim,
uma soma de ideias. A VONTADE DE ACREDITAR É TALVEZ O MAIS PODERESO
ATRIBUTO HOMANO E É CERTAMENTE O MAIS PERIGOSO.

SOLUÇÃO COMPLETA

As demais alternativas apresentam o conectivo MAS com valor adversativo.

18. CESPE - 2016 - TRE-PE - Técnico Judiciário - Programação de Sistemas

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O vocábulo “Portanto” (l.21) introduz no texto a efetividade do direito eleitoral e a


soberania popular uma ideia de

a) finalidade.
b) conclusão.
c) causa.
d) consequência.
e) condição.

18. GABARITO LETRA B

SOLUÇÃO RÁPIDA

“Portanto, o enunciado normativo resume-se ao texto legal...”


Observamos que o termo “portanto” introduz no texto uma ideia de conclusão,
assim a resposta correta da questão é a alternativa B.

SOLUÇÃO COMPLETA

As ideias de FINALIDADE, CAUSA, CONSEQUÊNCIA e CONDIÇÃO apenas


aparecem quando a oração subordinada exerce a função do advérbio e funciona como
adjunto adverbial, como principais conjunções temos:
A) finalidade = a fim de que, para que, que, porque;

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C) causa = porque, que, como, pois que, porquanto, visto que, uma vez que,
já que, desde que;
D) consequência = de modo que, de sorte que, sem que, de forma que, de jeito
que;
E) condição = se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a
menos que, sem que;

19. FCC - 2016 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista Judiciário - Área Judiciária

Nasci na Rua Faro, a poucos metros do Bar Joia, e, muito antes de ir morar no Leblon, o
Jardim Botânico foi meu quintal. Era ali, por suas aleias de areia cor de creme, que eu caminhava
todas as manhãs de mãos dadas com minha avó. Entrávamos pelo portão principal e seguíamos
primeiro pela aleia imponente que vai dar no chafariz. Depois, íamos passear à beira do lago,
ver as vitórias-régias, subir as escadarias de pedra, observar o relógio de sol. Mas íamos,
sobretudo, catar mulungu.
Mulungu é uma semente vermelha com a pontinha preta, bem pequena, menor do que
um grão de ervilha. Tem a casca lisa, encerada, e em contraste com a pontinha preta seu
vermelho é um vermelho vivo, tão vivo que parece quase estranho à natureza. É bonita. Era um
verdadeiro prêmio conseguir encontrar um mulungu em meio à vegetação, descobrir de
repente a casca vermelha e viva cintilando por entre as lâminas de grama ou no seio úmido de
uma bromélia. Lembro bem com que alegria eu me abaixava e estendia a mão para tocar o
pequeno grão, que por causa da ponta preta tinha uma aparência que a mim lembrava
vagamente um olho.
Disse isso à minha avó e ela riu, comentando que eu era como meu pai, sempre prestava
atenção nos detalhes das coisas. Acho que já nessa época eu olhava em torno com olhos
mínimos. Mas a grandeza das manhãs se media pela quantidade de mulungus que me restava
na palma da mão na hora de ir para casa. Conseguia às vezes juntar um punhado, outras vezes
apenas dois ou três. E é curioso que nunca tenha sabido ao certo de onde eles vinham, de que
árvore ou arbusto caíam aquelas sementes vermelhas. Apenas sabíamos que surgiam no chão
ou por entre as folhas e sempre numa determinada região do Jardim Botânico.
Mas eu jamais seria capaz de reconhecer uma árvore de mulungu. Um dia, procurei no
dicionário e descobri que mulungu é o mesmo que corticeira e que também é conhecido pelo
nome de flor-de-coral. ''Árvore regular, ornamental, da família das leguminosas, originária da
Amazônia e de Mato Grosso, de flores vermelhas, dispostas em racimos multifloros, sendo as
sementes do fruto do tamanho de um feijão (mentira!), e vermelhas com mácula preta (isto,
sim)'', dizia.
Mas há ainda um outro detalhe estranho – é que não me lembro de jamais ter visto uma
dessas sementes lá em casa. De algum modo, depois de catadas elas desapareciam e hoje me
pergunto se não era minha avó que as guardava e tornava a despejá-las nas folhagens todas as
manhãs, sempre que não estávamos olhando, só para que tivéssemos o prazer de encontrá-las.
O fato é que não me sobrou nenhuma e elas ganharam, talvez por isso, uma aura de magia, uma
natureza impalpável. Dos mulungus, só me ficou a memória ? essa memória mínima.
(Adaptado de: SEIXAS, Heloísa. Semente da Memória. Disponível em: http://heloisaseixas.com.br)

O segmento sublinhado que introduz uma explicação encontra-se em:

a) ... só para que tivéssemos o prazer de encontrá-las. (5° parágrafo)


b) ... é que não me lembro de jamais ter visto... (5° parágrafo)
c) Depois, íamos passear à beira do lago... (1° parágrafo)

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d) O fato é que não me sobrou nenhuma... (5° parágrafo)


e) ... estendia a mão para tocar o pequeno grão... (2° parágrafo)

19. GABARITO LETRA B

SOLUÇÃO RÁPIDA

A oração “... é que não me lembro de jamais ter visto...” (5° parágrafo),
apresenta a conjunção explicativa “que” e transmite a explicação de uma ideia
expressa na oração anterior. Assim, a resposta correta é a alternativa B.

SOLUÇÃO COMPLETA

A) ... só para que tivéssemos o prazer de encontrá-las. (5° parágrafo) – O


segmento sublinhado introduz uma ideia de finalidade.
C) Depois, íamos passear à beira do lago... (1° parágrafo) – O segmento
sublinhado introduz uma ideia de temporalidade.
D) O fato é que não me sobrou nenhuma... (5° parágrafo) – O segmento
sublinhado introduz uma oração que exerce a função de predicativo do sujeito.
E) ... estendia a mão para tocar o pequeno grão... (2° parágrafo) – O segmento
sublinhado transmite a ideia de finalidade.

20. IBADE - 2017 - PREFEITURA DE RIO BRANCO - Cuidador Pessoal

Aposentadoria feliz: idosos criam repúblicas para viver entre amigos

A amizade de Victor Gomes e Cruz Roldán tem 46 anos. Conheceram-se em uma excursão
na Serra Nevada, na Espanha, com um grupo de caminhada. “Mas era mais do que isso, era um
grupo de estilo de vida”, relembra Roldán, hoje com 79 anos. Quando estavam com meio século
de vida, perguntaram-se: “por que não nos vemos envelhecer?". Quinze anos depois, moram
com suas respectivas esposas em Convivir, uma república autogerida na cidade espanhola de
Cuenca. Dezenas de amigos e familiares se entusiasmaram quando os dois casais de amigos
propuseram a ideia de viver juntos, e hoje são 87 sócios que se identificam com o lema “dar vida
à idade”.
O condomínio conta com todos os serviços de um asilo para idosos tradicional. “Mas não
ficamos sentados o dia todo em uma cadeira entre desconhecidos” , explicou um dos amigos.
Compartilham tarefas, mantêm-se ativos, mas conservam sua independência.
A velhice chega mais tarde hoje, mas pensa-se nela desde cedo. Os mais velhos
atualmente - especialmente europeus e japoneses - vivem mais e não querem passar a última
fase da vida entre desconhecidos ou “ser uma carga para os filhos”. É o que demonstra um
estudo de 2015, realizado pelo ministério da Saúde espanhol, no qual mais da metade dos
pesquisados acha pouco provável viver em um asilo, enquanto quatro em cada dez veem como
alternativa o cohousing. São moradias criadas e administradas pelos próprios idosos, que
decidem entre amigos como e onde querem viver sua aposentadoria. Os apartamentos
pertencem a uma cooperativa, mas podem ser deixados de herança para os filhos. Na Espanha,
há oito projetos construídos e vários em gestação.

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[...] A idade media é de 70 anos, mas respira-se um ambiente juvenil. [...]


Todas as residências de cohousing devem cumprir os requisitos de um ambiente
tradicional para idosos: banheiros geriátricos, móveis sem quinas, botões de emergência em
todos os quartos, entre outras coisas.
Diferentemente da situação em Convivir, onde todos que querem um apartamento
devem ter um conhecido e ser sócio, em Trabensol a oferta é para o público em geral.
Entretanto, ainda custa caro viver em uma república para idosos. [...]
Das experiências espanholas, os defensores concordam que os interessados se
aproximam mais dos 50 que dos 70 anos. Nemesio Rasillo, um dos fundadores da residência
Brisa Del Cantábrico, onde a idade média é de 63 anos, atribui isso a que “os mais idosos passam
ao cuidado familiar”. Mas há muitos adultos que ainda não se aposentaram e já têm claro que
não querem ser “uma carga para seus filhos”. Nesta residência, uma das normas é poder haver
no máximo 15 pessoas nascidas no mesmo ano, para garantir a variedade geracional. Cada
cooperativa tem suas regras, mas uma que se repete em relação à questão da dependência é
que desde que um residente se soma ao projeto, parte de seu dinheiro vai para um fundo social.
“Assim, quando algum dos colegas precisar de uma assistência especial, dividimos entre todos
e não será um gasto expressivo”,explica Roldán.
É a hora da siesta em Cuenca, e “o castelo do século XXI”, como o chamam os moradores
de Convivir, parece ter parado no tempo. Ninguém circula pelos longos corredores dos dois
andares, as raquetes de pingue-pongue descansam sobre a mesa e o salão de beleza está
fechado a chave. É o momento de desfrutar do apartamento que cada um decorou a seu gosto.
“Em vez de meu filho se tornar independente, eu é que me tornei”, diz em voz baixa Luis de La
Fuente, enquanto fecha a porta de seu novo lar.
Antonia Laborde. (Disponível em: brasil.elpais.com. Acesso em 10jan2017)

Em: “não querem passar a última fase da vida entre desconhecidos OU SER UMA
CARGA PARA OS FILHOS.”, a oração destacada é classificada como:

a) subordinada adverbial consecutiva.


b) subordinada adjetiva restritiva
c) subordinada adverbial causal.
d) coordenada sindética alternativa.
e) coordenada sindética explicativa.

20. GABARITO LETRA D

SOLUÇÃO RÁPIDA

“OU SER UMA CARGA PARA OS FILHOS”


A oração coordenada sindética é classificada como alternativa, pois é ligada à
primeira oração pela conjunção OU, assim a alternativa D apresenta a resposta
correta.

SOLUÇÃO COMPLETA

Em relação às alternativas A, B e C, é importante lembrar que apenas as


orações que exercem uma função sintática em relação à oração principal,
complementando o seu sentido e sendo dependente dela é que são consideradas

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orações subordinadas e isso não acontece na oração analisada, assim ela não pode
ser classificada em nenhum tipo de oração subordinada.
E) coordenada sindética explicativa. – No período analisado, a segunda oração
não explica a primeira, mas sim, transmite uma ideia de alternância em relação à
oração anterior

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