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Aula 05 DH See Eca Continuação
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• Art. 22 do ECA - Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos
menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir
as determinações judiciais.
• PREVISÃO NO ECA:
• § 1º Não existindo outro motivo que por si só autorize a decretação da medida, a criança ou
o adolescente será mantido em sua família de origem, a qual deverá obrigatoriamente ser
incluída em serviços e programas oficiais de proteção, apoio e promoção. (Redação dada
pela Lei nº 13.257, de 2016).
• PREVISÃO NO ECA:
Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se ESTENDE PARA ALÉM DA
UNIDADE PAIS E FILHOS OU DA UNIDADE DO CASAL, FORMADA POR PARENTES
PRÓXIMOS COM OS QUAIS A CRIANÇA OU ADOLESCENTE CONVIVE E MANTÉM
VÍNCULOS DE AFINIDADE E AFETIVIDADE.
PREVISÃO NO ECA
Art. 28 do ECA - A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção,
independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta Lei.
• Oitiva da criança/adolescente
• Art. 28, § 1º SEMPRE QUE POSSÍVEL, a criança ou o adolescente será previamente ouvido
por equipe interprofissional, respeitado seu estágio de desenvolvimento e grau de
compreensão sobre as implicações da medida, e terá sua opinião devidamente considerada.
Art. 28, § 4º Os grupos de irmãos serão colocados sob adoção, tutela ou guarda da mesma família
substituta, ressalvada a comprovada existência de risco de abuso ou outra situação que justifique
plenamente a excepcionalidade de solução diversa, procurando-se, em qualquer caso, evitar o
rompimento definitivo dos vínculos fraternais.
• Preparação e Acompanhamento:
Art. 28, § 5º A colocação da criança ou adolescente em família substituta será precedida de sua
preparação gradativa e acompanhamento posterior, realizados pela equipe interprofissional a serviço da
Justiça da Infância e da Juventude, preferencialmente com o apoio dos técnicos responsáveis pela
execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar.
• Modelos de Colocação em Família Substituta:
Tutela - É um modelo de inclusão familiar sem parentalidade. Este modelo não importa em
vínculo de parentesco.
Art. 36, parágrafo único do ECA - O deferimento da tutela PRESSUPÕE A PRÉVIA
DECRETAÇÃO DA PERDA OU SUSPENSÃO DO PODER FAMILIAR E IMPLICA
NECESSARIAMENTE O DEVER DE GUARDA.
Adoção - Modelo de inclusão familiar com formação de parentalidade. Este modelo importa em
criação de vínculo de parentesco.
Art. 39, § 1º do ECA - A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer
apenas quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família
natural ou extensa, na forma do parágrafo único do art. 25 desta Lei.
• Incompatibilidade e Ambiente Inadequado:
Art. 29 do ECA - Não se deferirá colocação em família substituta a pessoa que revele, por
qualquer modo, incompatibilidade com a natureza da medida ou não ofereça ambiente familiar
adequado.
Idade - art. 42 do ECA - O adotante deve ter idade mínima de 18 anos para poder adotar.
Entretanto, para a adoção o adotante há de ser, pelo menos, 16 anos mais velho do que o
adotando (art. 42, § 3º do ECA).
DIREITO À EDUCAÇÃO, À CULTURA, AO ESPORTE E
AO LAZER
• Fundamento - Art. 53 a 59 do ECA e art. 205, 216 e 217 da CF.
Direito de Informação e de Participação dos Pais - art. 53, parágrafo único do ECA - É direito
dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição
das propostas educacionais.
• Dever de Instituir Medidas Referentes ao Consumo de Drogas - art. 53-A do ECA - É
dever da instituição de ensino, clubes e agremiações recreativas e de estabelecimentos
congêneres assegurar medidas de CONSCIENTIZAÇÃO, PREVENÇÃO e
ENFRENTAMENTO ao uso ou dependência de drogas ilícitas. (Incluído pela Lei nº 13.840,
de 2019)
• HOMESCHOOLING -
• Entendeu o STF que NÃO É POSSÍVEL, ATUALMENTE, O HOMESCHOOLING NO
BRASIL. PARA A CORTE SUPREMA O ENSINO DOMICILIAR (HOMESCHOOLING) NÃO
É UM MEIO LÍCITO DE CUMPRIMENTO, PELA FAMÍLIA, DO DEVER DE PROVER
EDUCAÇÃO.
Apesar de não haver vedação na CF/88, tal metodologia não pode ser
atualmente exercida em razão de não haver norma que regulamente seus
preceitos e regras aplicáveis (Info. 915).
DO DIREITO À PROFISSIONALIZAÇÃO E À PROTEÇÃO
NO TRABALHO
• Fundamento - Art. 60 a 69 do ECA.
Direito ao “Não Trabalho” - O direito ao não trabalho corresponde à proibição do trabalho
infantil entre 0 e 14 anos de idade (exceção: trabalho com a família e trabalho artístico).
Previsão do ECA - art. 60 ECA - É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze (14)
anos de idade, salvo na condição de aprendiz.
Dessa forma, de acordo com a CF, menor de 14 anos não pode trabalhar em quaisquer
condições. Entretanto, pela leitura do ECA, pode-se entender que o menor de 14 anos pode
trabalhar na condição de aprendiz. Atualmente, se aplica a literalidade da CF, porém o aluno
deve ficar atento para questões que cobrem a literalidade do ECA.
• Bolsa Aprendizagem - art. 64 do ECA - Ao adolescente até quatorze (14) anos de idade é
assegurada bolsa de aprendizagem. Devido à proibição do texto constitucional de trabalho
antes dos 14 anos, esse artigo refere-se ao trabalho executado fora da relação de emprego,
fora da empresa.
• Art. 104. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às medidas
previstas nesta Lei.
• Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei, deve ser considerada a idade do adolescente à
data do fato.
• Art. 105. Ao ato infracional praticado por criança corresponderão as medidas previstas no
art. 101.
• Art. 106. Nenhum adolescente será privado de sua liberdade senão em flagrante de ato
infracional ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente.
• Parágrafo único. O adolescente tem direito à identificação dos responsáveis pela sua
apreensão, devendo ser informado acerca de seus direitos.
• Art. 107. A apreensão de qualquer adolescente e o local onde se encontra recolhido serão
incontinenti comunicados à autoridade judiciária competente e à família do apreendido ou à
pessoa por ele indicada.
• Parágrafo único. Examinar-se-á, desde logo e sob pena de responsabilidade, a possibilidade
de liberação imediata.
• Art. 108. A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de
quarenta e cinco dias.
• Parágrafo único. A decisão deverá ser fundamentada e basear-se em indícios suficientes de
autoria e materialidade, demonstrada a necessidade imperiosa da medida.
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item que se segue, de acordo com o Estatuto
da Criança e do Adolescente (Lei n.º 8.069/1990).
O Estatuto da Criança e do Adolescente faz distinção entre castigo físico e tratamento cruel ou
degradante e, nos termos desse Estatuto, a lesão sofrida por Maurício não é considerada
tratamento cruel ou degradante.
( ) Certo
( ) Errado
DPE-AM 2018 (FCC) - A comunidade formada pelos pais ou qualquer
deles e seus descendentes corresponde, no Estatuto da Criança e do
Adolescente, ao conceito de família:
a) biológica.
b) consanguínea.
c) natural.
d) vertical.
e) parental.