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CONCURSO SEE 2023

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE


DO PODER FAMILIAR
• Os arts. 21 e ss. do Estatuto da Criança e do Adolescente apresentam
regras referentes ao Poder Familiar. Antigamente o termo jurídico
utilizado era “pário poder”. Entretanto, o termo “poder familiar” deixa claro
que a criaçã e a educação dos filhos competem ao pai e à mãe,
evidenciando a responsabilidade recíproca de ambos.

• Definição - Nos dizeres de Carlos Roberto Gonçalves, "Poder familiar é


o conjunto de direitos e deveres atribuídos aos pais, no tocante à
pessoa e aos bens dos filhos menores".
• PREVISÃO NO ECA
• Art. 21 do ECA - O poder familiar será exercido, em igualdade de condições, pelo pai e
pela mãe, na forma do que dispuser a legislação civil, assegurado a qualquer deles o direito
de, em caso de discordância, recorrer à autoridade judiciária competente para a solução da
divergência.

• Art. 22 do ECA - Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos
menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir
as determinações judiciais.

• Parágrafo único. A mãe e o pai, ou os responsáveis, têm direitos iguais e deveres e


responsabilidades compartilhados no cuidado e na educação da criança, DEVENDO SER
RESGUARDADO O DIREITO DE TRANSMISSÃO FAMILIAR DE SUAS CRENÇAS E
CULTURAS, assegurados os direitos da criança estabelecidos nesta Lei. (Incluído pela
Lei nº 13.257, de 2016)
• Atualmente, diferente da legislação anterior, a falta ou a carência de recursos materiais não
constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do poder familiar.

• PREVISÃO NO ECA:

• Art. 23 do ECA - A FALTA OU A CARÊNCIA DE RECURSOS MATERIAIS NÃO


CONSTITUI MOTIVO SUFICIENTE PARA A PERDA OU A SUSPENSÃO DO PODER
FAMILIAR.

• § 1º Não existindo outro motivo que por si só autorize a decretação da medida, a criança ou
o adolescente será mantido em sua família de origem, a qual deverá obrigatoriamente ser
incluída em serviços e programas oficiais de proteção, apoio e promoção. (Redação dada
pela Lei nº 13.257, de 2016).

• § 2º A condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder


familiar, exceto na hipótese de condenação por crime doloso sujeito à pena de
reclusão CONTRA OUTREM IGUALMENTE TITULAR DO MESMO PODER FAMILIAR
OU CONTRA FILHO, FILHA OU OUTRO DESCENDENTE. (Redação dada pela Lei nº
13.715, de 2018)
PERDA (DESTITUIÇÃO) E SUSPENSÃO DO PODER
FAMILIAR
• Determina o ECA que a perda e a suspensão do poder familiar serão decretadas
judicialmente, em procedimento com o devido contraditório .

• PREVISÃO NO ECA:

• Art. 24 do ECA - A perda e a suspensão do poder familiar serão decretadas


judicialmente, em procedimento contraditório, nos casos previstos na legislação civil,
bem como na hipótese de descumprimento injustificado dos deveres e obrigações a
que alude o art. 22.

• Infração Administrativa por Descumprimento de Deveres Inerentes ao Poder Familiar -

• art. 249 do ECA - Descumprir, dolosa ou culposamente, os deveres inerentes ao poder


familiar ou decorrente de tutela ou guarda, bem assim determinação da autoridade judiciária
ou Conselho Tutelar:
• Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de
reincidência.
• Conceito de Família Natural art. 25 do ECA

• Entende-se por família natural a COMUNIDADE FORMADA PELOS PAIS OU QUALQUER


DELES E SEUS DESCENDENTES.
• Importante observar que o dispositivo não faz qualquer menção ao casamento, mas apenas
a existência de uma comunidade formada por pais. Dessa forma, a previsão legal comporta
perfeitamente a família monoparental (formada por apenas um dos pais e seus
descendentes).

• Conceito de Família Extensa ou Ampliada - art. 25, parágrafo único do ECA -

Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se ESTENDE PARA ALÉM DA
UNIDADE PAIS E FILHOS OU DA UNIDADE DO CASAL, FORMADA POR PARENTES
PRÓXIMOS COM OS QUAIS A CRIANÇA OU ADOLESCENTE CONVIVE E MANTÉM
VÍNCULOS DE AFINIDADE E AFETIVIDADE.

Família Recomposta - Resultado da união de pessoas vindas de relacionamentos anteriores,


com a presença de filhos unilaterais de um dos pares ou de ambos, que resolveram refazer
suas vidas.
• FAMÍLIA SUBSTITUTA

• Como já exposto, o ECA determina que as crianças e os adolescentes devem


ser criados preferencialmente em sua família natural. Entretanto, sendo inevitável,
busca-se a colocação do menor em família substituta.

Formas de Colocação em Família Substituta :


O Estatuto da Criança e do Adolescente apresenta três formas de colocação em família
substitua:
I) GUARDA;
II)TUTELA; E
III) ADOÇÃO.

PREVISÃO NO ECA

Art. 28 do ECA - A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção,
independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta Lei.
• Oitiva da criança/adolescente

• Art. 28, § 1º SEMPRE QUE POSSÍVEL, a criança ou o adolescente será previamente ouvido
por equipe interprofissional, respeitado seu estágio de desenvolvimento e grau de
compreensão sobre as implicações da medida, e terá sua opinião devidamente considerada.

Obrigatoriedade do Consentimento do Menor Adolescente:

Art. 28, § 2º Tratando-se de MAIOR DE 12 (DOZE) ANOS (ADOLESCENTE) DE IDADE, será


necessário seu consentimento, colhido em audiência.

Consideração do Grau de Parentesco, Afinidade ou Afetividade:

Art. 28, § 3º Na apreciação do pedido levar-se-á em conta o grau de parentesco e a relação de


afinidade ou de afetividade, a fim de evitar ou minorar as consequências decorrentes da medida.
• Preferência pela Colocação Conjunta de Irmãos:

Art. 28, § 4º Os grupos de irmãos serão colocados sob adoção, tutela ou guarda da mesma família
substituta, ressalvada a comprovada existência de risco de abuso ou outra situação que justifique
plenamente a excepcionalidade de solução diversa, procurando-se, em qualquer caso, evitar o
rompimento definitivo dos vínculos fraternais.

• Preparação e Acompanhamento:

Art. 28, § 5º A colocação da criança ou adolescente em família substituta será precedida de sua
preparação gradativa e acompanhamento posterior, realizados pela equipe interprofissional a serviço da
Justiça da Infância e da Juventude, preferencialmente com o apoio dos técnicos responsáveis pela
execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar.
• Modelos de Colocação em Família Substituta:

Guarda - É o modelo de acolhimento transitório (emergencial). Esta modalidade é, em regra,


acessória a um modelo jurídico principal.
Em Relação ao Guardião - art. 33 do ECA - A guarda obriga a prestação de assistência
material, moral e educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de
opor-se a terceiros, inclusive aos pais.

Tutela - É um modelo de inclusão familiar sem parentalidade. Este modelo não importa em
vínculo de parentesco.
Art. 36, parágrafo único do ECA - O deferimento da tutela PRESSUPÕE A PRÉVIA
DECRETAÇÃO DA PERDA OU SUSPENSÃO DO PODER FAMILIAR E IMPLICA
NECESSARIAMENTE O DEVER DE GUARDA.

Adoção - Modelo de inclusão familiar com formação de parentalidade. Este modelo importa em
criação de vínculo de parentesco.
Art. 39, § 1º do ECA - A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer
apenas quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família
natural ou extensa, na forma do parágrafo único do art. 25 desta Lei.
• Incompatibilidade e Ambiente Inadequado:

Art. 29 do ECA - Não se deferirá colocação em família substituta a pessoa que revele, por
qualquer modo, incompatibilidade com a natureza da medida ou não ofereça ambiente familiar
adequado.

Impossibilidade de Transferência da Criança:

Art. 30 do ECA - A colocação em família substituta não admitirá transferência da criança ou


adolescente a terceiros ou a entidades governamentais ou não-governamentais, sem
autorização judicial.

Limite de Idade do Adotando:


Art. 40 do ECA - O adotando deve contar com, NO MÁXIMO, DEZOITO (18) ANOS À DATA DO
PEDIDO, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.

REQUISITOS ESPECÍFICOS DA ADOÇÃO:

Idade - art. 42 do ECA - O adotante deve ter idade mínima de 18 anos para poder adotar.
Entretanto, para a adoção o adotante há de ser, pelo menos, 16 anos mais velho do que o
adotando (art. 42, § 3º do ECA).
DIREITO À EDUCAÇÃO, À CULTURA, AO ESPORTE E
AO LAZER
• Fundamento - Art. 53 a 59 do ECA e art. 205, 216 e 217 da CF.

Conceito/Objetivo - É o direito a uma formação intelectual e moral que garantam


condições para o pleno exercício da cidadania. Garante a igualdade de condições
para acesso e permanência na escola; o direito de ser respeitado por seus
educadores; o direito de contestar critérios avaliativos; o direito de organização e
participação em atividades estudantis; e o acesso à escola pública e gratuita próxima
da residência.
• Direito à Educação - art. 53 do ECA - A criança e o adolescente têm direito à educação,
visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e
qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;


II - direito de ser respeitado por seus educadores;
III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares
superiores;
IV - direito de organização e participação em entidades estudantis; e
V - acesso à escola pública e gratuita, próxima de sua residência, GARANTINDO-SE
VAGAS NO MESMO ESTABELECIMENTO A IRMÃOS QUE FREQUENTEM A MESMA
ETAPA OU CICLO DE ENSINO DA EDUCAÇÃO BÁSICA. (Redação dada pela Lei nº 13.845,
de 2019)

Direito de Informação e de Participação dos Pais - art. 53, parágrafo único do ECA - É direito
dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição
das propostas educacionais.
• Dever de Instituir Medidas Referentes ao Consumo de Drogas - art. 53-A do ECA - É
dever da instituição de ensino, clubes e agremiações recreativas e de estabelecimentos
congêneres assegurar medidas de CONSCIENTIZAÇÃO, PREVENÇÃO e
ENFRENTAMENTO ao uso ou dependência de drogas ilícitas. (Incluído pela Lei nº 13.840,
de 2019)

• Deveres do Estado Perante à Educação da Criança -


• art. 54 do ECA - É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:
• I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso
na idade própria;
II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente
na rede regular de ensino;( O objetivo desse dispositivo é garantir a inclusão social e buscar
barrar o preconceito.)
IV - atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de idade;
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a
capacidade de cada um;
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador;
VII - atendimento no ensino fundamental, através de programas suplementares de material
didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
• Direito Público Subjetivo de Acesso ao Ensino - art. 54, § 1º do ECA - O acesso ao
ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.
• Responsabilidade pela Omissão no Oferecimento do Ensino - art. 54, § 2º do ECA - O
não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou sua oferta irregular importa
responsabilidade da autoridade competente.

• Recenseamento de Educandos e Averiguações da Frequência Escolar - art. 54, § 3º do


ECA - Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes
a chamada e zelar, junto aos pais ou responsável, pela frequência à escola.

• Divisão de Competências Referentes à Educação - art. 211 da CF - A União, os Estados,


o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de
ensino.
• Obrigação dos Pais de Matricular Filhos ou Pupilos na Rede de Ensino -
• art. 55 do ECA - Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos
na rede regular de ensino.

Obrigações dos Dirigentes dos Estabelecimentos de Ensino -


art. 56 do ECA - Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao
Conselho Tutelar os casos de:

• I - maus-tratos envolvendo seus alunos;


• II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares; e
• III - elevados níveis de repetência.

• A omissão de comunicação ao Conselho Tutelar em caso de maus tratos caracteriza infração


administrativa por parte do dirigente do estabelecimento educacional (art. 245 do ECA).

• Respeito aos Valores Culturais, Artísticos e Históricos - art. 58 do ECA - No processo


educacional respeitar-se-ão os valores culturais, artísticos e históricos próprios do contexto
social da criança e do adolescente, garantindo-se a estes a liberdade da criação e o acesso às
fontes de cultura.
• Respeito aos Valores Culturais, Artísticos e Históricos - art. 58 do ECA - No processo
educacional respeitar-se-ão os valores culturais, artísticos e históricos próprios do contexto
social da criança e do adolescente, garantindo-se a estes a liberdade da criação e o acesso
às fontes de cultura.

• HOMESCHOOLING -
• Entendeu o STF que NÃO É POSSÍVEL, ATUALMENTE, O HOMESCHOOLING NO
BRASIL. PARA A CORTE SUPREMA O ENSINO DOMICILIAR (HOMESCHOOLING) NÃO
É UM MEIO LÍCITO DE CUMPRIMENTO, PELA FAMÍLIA, DO DEVER DE PROVER
EDUCAÇÃO.

Apesar de não haver vedação na CF/88, tal metodologia não pode ser
atualmente exercida em razão de não haver norma que regulamente seus
preceitos e regras aplicáveis (Info. 915).
DO DIREITO À PROFISSIONALIZAÇÃO E À PROTEÇÃO
NO TRABALHO
• Fundamento - Art. 60 a 69 do ECA.
Direito ao “Não Trabalho” - O direito ao não trabalho corresponde à proibição do trabalho
infantil entre 0 e 14 anos de idade (exceção: trabalho com a família e trabalho artístico).

• Proibição Geral do Trabalho do Menor - art. 7, XXXIII da CF - É proibido o trabalho


noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito (18) e de qualquer trabalho a
menores de dezesseis (16) anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze
(14) anos.

Previsão do ECA - art. 60 ECA - É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze (14)
anos de idade, salvo na condição de aprendiz.
Dessa forma, de acordo com a CF, menor de 14 anos não pode trabalhar em quaisquer
condições. Entretanto, pela leitura do ECA, pode-se entender que o menor de 14 anos pode
trabalhar na condição de aprendiz. Atualmente, se aplica a literalidade da CF, porém o aluno
deve ficar atento para questões que cobrem a literalidade do ECA.
• Bolsa Aprendizagem - art. 64 do ECA - Ao adolescente até quatorze (14) anos de idade é
assegurada bolsa de aprendizagem. Devido à proibição do texto constitucional de trabalho
antes dos 14 anos, esse artigo refere-se ao trabalho executado fora da relação de emprego,
fora da empresa.

• Direitos Trabalhistas e Previdenciários - art. 65 do ECA - Ao adolescente aprendiz, maior


de quatorze (14) anos, são assegurados os direitos trabalhistas e previdenciários.

Limites do Trabalho do Menor - art. 67 do ECA - Ao adolescente empregado, aprendiz, em


regime familiar de trabalho, aluno de escola técnica, assistido em entidade governamental ou
não-governamental, é vedado trabalho:
I - noturno, realizado entre as vinte e duas (22) horas de um dia e as cinco (5) horas do dia
seguinte;
II - perigoso, insalubre ou penoso;
III - realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento físico,
psíquico, moral e social;
IV - realizado em horários e locais que não permitam a frequência à escola.
• Art. 103. Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção
penal.

• Art. 104. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às medidas
previstas nesta Lei.

• Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei, deve ser considerada a idade do adolescente à
data do fato.

• Art. 105. Ao ato infracional praticado por criança corresponderão as medidas previstas no
art. 101.
• Art. 106. Nenhum adolescente será privado de sua liberdade senão em flagrante de ato
infracional ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente.
• Parágrafo único. O adolescente tem direito à identificação dos responsáveis pela sua
apreensão, devendo ser informado acerca de seus direitos.

• Art. 107. A apreensão de qualquer adolescente e o local onde se encontra recolhido serão
incontinenti comunicados à autoridade judiciária competente e à família do apreendido ou à
pessoa por ele indicada.
• Parágrafo único. Examinar-se-á, desde logo e sob pena de responsabilidade, a possibilidade
de liberação imediata.

• Art. 108. A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de
quarenta e cinco dias.
• Parágrafo único. A decisão deverá ser fundamentada e basear-se em indícios suficientes de
autoria e materialidade, demonstrada a necessidade imperiosa da medida.

• Art. 109. O adolescente civilmente identificado não será submetido a identificação


compulsória pelos órgãos policiais, de proteção e judiciais, salvo para efeito de confrontação,
havendo dúvida fundada.
• Sobre a adoção, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente, é
correto afirmar:
(A) É possível a adoção por casal homoafetivo, independentemente do
estado civil,desde que maiores de 21 anos.
(B) O adotante há de ser, pelo menos, 12 anos mais velho do que o
adotando.
(C) Não podem adotar os ascendentes e os colaterais até terceiro grau do
adotando.
(D) O adotando deve contar com, no máximo, 18 anos à data do pedido,
salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.
• DP-DF 2019 (CESPE) - Maurício, com treze anos de idade, foi atendido em hospital
público. Depois de realizados os exames clínicos e a entrevista pessoal com o
adolescente, o médico que o atendeu comunicou ao conselho tutelar local a suspeita de
que Maurício havia sido vítima de castigo físico praticado pelos próprios pais. O
conselho tutelar averiguou o caso e concluiu que os pais de Maurício haviam lesionado
os braços do garoto, mediante emprego de pedaço de madeira, em razão de ele ter se
recusado a ir à escola. Com base nisso, o conselho tutelar aplicou aos pais uma
advertência e os encaminhou para tratamento psicológico.

Com referência a essa situação hipotética, julgue o item que se segue, de acordo com o Estatuto
da Criança e do Adolescente (Lei n.º 8.069/1990).
O Estatuto da Criança e do Adolescente faz distinção entre castigo físico e tratamento cruel ou
degradante e, nos termos desse Estatuto, a lesão sofrida por Maurício não é considerada
tratamento cruel ou degradante.

( ) Certo
( ) Errado
DPE-AM 2018 (FCC) - A comunidade formada pelos pais ou qualquer
deles e seus descendentes corresponde, no Estatuto da Criança e do
Adolescente, ao conceito de família:

a) biológica.
b) consanguínea.
c) natural.
d) vertical.
e) parental.

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