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OSCE:

ANAMNESE:
1) Apresentar-se:
2) Definir sua função:
3) Qual o motivo que trouxe a consulta? (queixa piincipal)
4) DOR: ínicio (quando), localização, tipo, intensidade, irradiação,
periodicidade, duração, fatores de melhora, fatores de pioia, outros sintomas
assosicadas ou outro tipo de dor
5) Perguntar se apresentou náuseas ou vômitos.
6) Febre se foi medida ou apenas referida.
7) Hábitos intestinais (parada ou eliminação de gases e fezes, como era o habito
intestinal anteriormente )
8) Se ja apresentou quadro semelhante anteriormente
9) Se tem outias doenças
10) Se faz uso de medicações
11) Antecedentes alérgicos
12) Fumante ou faz uso de bebida alcoólica
13) Realizou cirurgias prévias?

EXAME FÍSICO:

Geral:
Qualitativo:

1) Tipo morfológico: brevilíneo, longilíneo e normolíneo


2) BEG, REG, MEG
3) Fácies
4) Palidez: avaliar mucosa conjuntiva, mucosa oral, leito ungueal e palmoplantar
5) Icterícia: pele, globo ocular, freio da língua,
6) Cianose: avaliar nos lábios, língua, ponta do nariz, leitos ungueais, pontas dos dedos
7) Hidratação: avaliar pele, globo ocular e mucosa oral
8) Edema

Quantitativo:

9) Pressão arterial
10) Pulso (rítmico e regular)
11) Frequência cardíaca (60 a 100 bpm)
12) Frequência respiratória (16 a 20 rpm)
13) Temperatura axilar
14) Peso e altura → cálculo do IMC (kg/m2)
15) Circunferência abdominal (H até 94 M até 80)
16) Circunferência cervical (H até 37cm M até 34cm)
17) Circunferência de quadril
PULMONAR:

Inspeção Estática:

1) Posicionamento à direita do paciente – local silenciosoo e bem iluminado


2) Paciente com o torax descoberto – avaliar região dorsal, lateral e anterior
3) Avaliar anormalidades osseas (pectus carinatum, pectus excavatum, torax em tonel, torax em sino)
e abaulamentos, retrações ou cicatrizes.
O normal é: Toraz atipico, sem retrações,, sem abaulamentos, sem cicatrizes, sem abaulamentos,
presença ou não de tatuagens, sem lordose, sifose e escoliose.

4) Avaliar lesões de pele


5) Se há a presença de baqueteamento digital → hipoxia grave, onde as unhas ficam em forma de
vidro de relógio

Inspeção Dinâmica:

1) Avaliar os movimentos respiratórios (Eupneia, kussmaul, cheyne-stokes, biot, suspirosa,


paradoxal, apneia)
2) No homem avaliar se a respiração é mais abdominal e na mulher se é mais costal superior.
3) Sem uso de Musculatura Acessoria, batida de asa de nariz e tiragem intercostal.

Palpação:

1) Pesquisar sensibilidade
2) Pesquisar Pesquisar expansibilidade (manobra de Ruault) → mão em W primeiro em c7 e
depois em T11.
3) Pesquisar elasticidade (manobra de laségue)
4) Pesquisar frêmito toracovocal (33) → em barra grega
5) Pesquisar frêmito pleural, brônquico

Percussão:
6) Pesquisar presença de som claro pulmonar (pode estar timpânico, submaciço, maciço) → em
barra grega
7) Procurar sinal de Signorelli → se suspeita de derrame pleural, macicez a percussão dos espaços
espinhosos da coluna vertebral.

AUSCULTA:

1) Pesquisar murmúrios vesiculares (esteto - barra grega)


2) Pesquisar presença de ruídos adventícios:
→ estertores (finos ou grossos)
→ roncos
→ sibilos

8) Pesquisar ausculta da voz → mandar o paciente falar 33 e auscultar pelo esteto (broncofonia)

Exame físico normal:

Tórax simétrico, atípico, sem retrações, abaulamentos ou cicatrizes. Expansibilidade e


elasticidade simétricas e preservadas, com a presença de frêmitos toracovocais. Percussão com
som claro pulmonar bilateralmente. Ausculta presença de murmúrios vesiculares bilateralmente
sem ruídos adventícios e sem broncofonia.
CARDÍACO
INSPEÇÃO:
1) Posicionamento à direita do paciente
2) Paciente com o tórax descoberto, decúbito dorsal
3) Avaliação do tórax (abaulamentos, cicatrizes, depressões e pulsações)
4) Pesquisar petéquias
5) Pesquisar edema
6) Avaliar estase jugular (deitado com cabeça a 30-45 graus)
7) Avaliar ictus cordis visível (5° EIC na linha hemiclavicular lado esq.)
- podendo ser visivel ou não, sua extensão pode ser no maximo de 2 polpas digitais

PALPAÇÃO:
8) Palpar ictus cordis (sede, extensão, duração e amplitude)
9) Pesquisa de frêmitos nos focos cardíacos (mão D estendida):
- Foco Aortico (2º EIC linha paraesternal D)
- Foco Pulmonar (2º EIC linha paraesternal E)
- Foco Aortico Acessório (4º EIC linha paraesternal E)
- Foco Tricuspide (5º EIC linha paraesternal E)
- Foco Mitral (5º EIC linha hemiclavicular E)
- Pode palpar fúrcula esternal, carótidas, infraclaviculares, supraclaviculares, epigastro, axilar
e interescápulo-vertebral → irradiação dos frêmitos.

10) Palpação dos pulsos, sempre comparando os dois lados, com exceção do carotideo (em
idosos ou quem tem hiperestimulado pode causar vaso-vagal) → Carotídeo, braquial, radial,
femoral, poplíteo, tibial anterior e posterior. (sendo que os pulsos tem que estar simetrico,
ritimicos e cheios em ambos os lados palpados)

AUSCULTA:

1) Paciente em decúbito dorsal/supina → abordagem “inching”


2) Auscultar:
- Foco Aortico (2º EIC linha paraesternal D)
- Foco Pulmonar (2º EIC linha paraesternal E)
- Foco Aortico Acessório (4º EIC linha paraesternal E)
- Foco Tricuspide (5º EIC linha paraesternal E)
- Foco Mitral (5º EIC linha hemiclavicular E)
- Auscultar fúrcula esternal, carótidas, infraclaviculares, supraclaviculares, epigastro, axilar e
interescápulo-vertebral → irradiação de sopros

3) Pesquisa de sopros
4) Posição de Pachón (decúbito lateral E) → foco mitral
5) Paciente sentado, inclinando para frente em expiração profunda → pulmonar e aórtico
6) Manobra de Handgrip: Se precisar auscultar melhorar os sopros do lado esquerdo cardiaco
(mitral e a aortico) paciente aumenta sua resistência periferica, sopros + audiveis.

EXAME FÍSICO NORMAL:

Tórax simétrico, atípico, sem retrações, abaulamentos ou cicatrizes, ictus não visível em 5
EIC na linha hemiclavicular E. Ictus palpável em 2 polpas digitais, pulsos cheios, rítmicos,
simétricos e sem sinais de edema. Bulhas rítmicas normofonéticas em 2 tempos e sem sopros
e sem fremitos.
ABDOMINAL:

1) Inspeção estática e dinâmica abdome: Relata todos os achados. Ex:


abaulamento, cicatiizes.

2) Ausculta: Relatar que vai auscultar 2 minutos em cada quadrante e


que o noimal é de 5-34 RHA.

3) Percussão: percutir os 4 quadrantes


- Se Referir a tumoração: som maciço ou timpanico.

− Hepatimetria: inicia-se no 4 espaço intercostal na linha mamilar -


hemiclavicular: ciânio caudal - descrever a mudança do som: som claro
pulmonai -submaciço- maciço - timpânico.
− Espaço de Traube: Realizar entre os 9 EIC e o 11 EIC na linha axilar anterior
esquerda (espaço semilunar) que o paciente realiza uma inspiração profunda
para permitir que os pulmões cheios de ar e o diafragma empurrem o baço e
repita a percussão.

4) Palpação:

− superficial e profunda: sempre iniciar do ponto distante da dor


− Relatar se tumorações palpáveis, tipo de superfície, doloroso ou
não, mobilidade aderida a planos profundos ou superficiais.
− Palpação do fígado: Mathieu- Cardarelli → Mão em garra
− Palpação do baço: : Mathieu- Cardarelli → Mão em garra, a
esquerda do paciente, levando a mão da cicatriz umbilical direita
até o rebordo intercostal.
− Pesquisar DB após cada palpação profunda em cada
quadrante.

SOLICITAR EXAMES: VAI DEPENDEÍ DA HIPÓTESE


DIAGNÓSTICA, MAS OS EXAMES MAIS SOLICITADOS SÃO:

1) Hemograma
2) uréia
3) creatinina
4) sódio
5) potássio
6) PCR
7) Dextro
8) Gasometria arterial ou venosa

- Esses 8 são para qualquer pré- internação.

9) Enzimas hepáticas: ALT e AST (se a patologia estiver em Quadrante superior ou


ictericia)
Exames de Imagem:

Raio-X + Tomogiafia com contraste → Se quadrante inferior ou visceras ocas


USG + Tomografia com contraste → Se quadrante superior ou visceras maciças

Interpretação dos exames solicitados: Descrever todos os resultados explicando o


que encontrou.
Ex:
Quadio infeccioso → hemograma com leucocitose
Função renal preservada ou comprometida, ela vai dizer se pode ou não realizar a
tomografia.
Alterações hidroeletrolíticas

- Tarefa em equipe para definir o diagnóstico e explicar a paciente


a conduta a ser tomada:

Ex: Caso de Diveiticulite


Explicar que pelo exame de imagem se encontra no sigmóide
Que a piesença do fecalito entra no diveitículo e inflama
Explicar o tratamento cirúrgico: retirada de uma porção do intestino grosso inflamado.
Cirurgia em 2 tempos

- Jejum e hidratação EV
- Analgesia e Antiémeticos EV
- Antibioticoterapia endovenoso para Gram negativo e anaeróbicos EV

Paciente Retorna a consulta:


− Perguntar sobre queixas
− Exames pré-operatórios
− Solicitar colonoscopia: avaliar intestino atual
− Outra laparotomia para reconstrução do trânsito e voltar a evacuar normalmente
pelo ânus.

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