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RADIOTECNICO E INSTITUTO PADRE REUS 01 Defeitos de Sincronsn6 A imagem tem brilho e contraste normais, mas sem sincro- nismo horizontal. O som esta perfeito. A falta de sincronismo horizontal, ou mesmo que exista, mas seja fraco (quando é fraco, temos perda de sincronismo constantemente), pode ser provocada por um defeito no CAF. Dispondo-se de um osciloscépio, podemos verificar se as formas de onda no CAF sdo normais. Com um multimetro, podemos verificar 0 estado dos diodos do CAF, dos resistores, capacitores, etc. O separador de sincronismo estd fora de suspeita, pois o sincronismo vertical esta bom. A perda do sincronismo hori- zontal pode também ser provocada pelo funcionamento do oscilador hori- zontal muito fora da freqiiéncia de 15.750 Hz, impedindo que a tensdio de controle do CAF o sincronize. Nada sendo encontrado defeituoso no CAE, devemos verificar os compo- nentes que determinam a freqiiéncia de oscilagéio horizontal (no TV 370, principalmente Tryy, , Cyoy & Cos ) Figura 1A, Podemos tentar resta- belecer 0 sincronismo horizontal atuando no controle de freqiiéncia horizontal do televisor, acessivel ao usudrio. Figura 1B. 02 INSTITUTO PADRE REUS Nao temos sincronismo horizontal nem vertical. Imagem (con- traste e brilho) normal, Som perfrito. Podendo-se observar que a imegem e 0 som estao normais, fi- cam fora de suspeita os amplificadores de RF e FI, além do amplifi- cador de video. Devemos desconfiar seriamente do circuito separador de sincronismo. No TV 370, o transis tor Tyo, defeituoso provocaria o defeito visto na imagem da figura 2. Devemos verificar 0 estado do transistor e, se estiver bom, 0s componentes acess6rios: resistores, capacitores, etc Com aberto, no circuito de base de Tyo, » iria impedir a passagem do sinal de video com os pulsos de sincronis- mo. Este é um exemplo do que poderia ocorrer no circuito, impedindo que os pulsos de sincronismo, tanto verticais como horizontais, chegassem aos os- ciladores respectivos, Figura 2 Sincronismo horizontal esté bom. Sincronismo vertical ino- perante. Em principio, 0 defeito esta localizado apés 0 separador de sincronismo, pois o sinero- nismo horizontal esta bom. Este defeito pode ser provocado pela freqiiéncia do oscilador vertical muito fora da sua freqiiéncia normal, de 60 Hz, Isto é facil de ser verificado, bastando que se atue no controle de freqiiéncia vertical, alterando a freqiiéncia da onda dente-de- serra gerada neste circuito. Se nao for este @ problema, devemos verificar o integra- dor, formado pelo resistor Rro, » Cyyy, no TV 370. Figura 3 INSTITUTO PADRE REUS 03 Sincronismo instavel. As laterais da imagem se entortam. Sin- ¢ronismo horizontal esta fora de fase. Este defeito é provocado por filtragem deficiente na fonte de alimentag@o que alimenta os circuitos de deflexéo horizontal e separa- dor de sincronismo. No TV 370, a fonte fornece uma tensdo tinica de 12V para quase todos os circuitos, e um de- feito na fonte de alimentagéo também afetaria o som. Mas, em certos circuitos de TV, a fonte fornece varios valores de tensdo sendo usados vérios filtros. Um filtro deficiente na tensdo que alimen- taria o circuito de deflexdo horizontal poderia provocar 0 defeito anterior. Devemos verificar principalmente os capacitores eletroliticos da fonte de ali- mentagGo cuja tensdo estd sendo apli- cada ao circuito de deflexao horizontal e separador de sincronismo. Sincronismo horizontal perfeito. Imagem e som normais. Sin- cronismo vertical instével. O defeito estd localizado na saida do separador de sincronismo, no circuito integrador, ou nos componentes responsdveis pela Sreqiiéncia vertical, no oscilador vertical. Dificilmente trata-se de transistor defei- tuoso. Devemos verificar 0 estado dos resistores e dos capacitores do oscilador vertical, que podem estar alterados. Tentar estabilizar a imagem no controle de freqiiéncia vertical, acessivel ao telespectador. Figura 5 INSTITUTO PADRE REUS A imagem apresenta-se com sua lateral direita ondulada ¢ ligeiramente deslocada para a esquerda. Um capacitor de acoplamento defeituoso entre 0 amplifica- dor de video eo separador de sincronismo pode provocar o defeito. No TV 370, Ceo, aberto fard com que 0 pulso de sincronismo horizontal Figura 6 seja integrado pelo resistor Reg, , causando um retardo no sincronismo horizontal, que desloca a imagem para a esquerda. O pulso de sincronismo horizontal fica enfraquecido € a Sincronizagao é influenciada pelo sinal de video nas freqiiéncias correspondentes ao nivel de preto, ondulando a imagem. Verificar os capacitores de acoplamento (sto aqueles por onde passa o sinal do amplificador de video até chegar no separador de sincronismo). A imagem apresenta 0 efeito conhecido como “dente-de- engrenagem”. E mais propriamente wm defeito no circuito de CAF do que de sincronismo. Ocorre quando os diodos do CAF ndo estéo funcionando bem. Devemos verificar 0 CAF do televisor, testando, além dos diodos, 0 estado dos capaci- tores € resistores associados. Excepcio- nalmente, este defeito pode ser gerado na propria emissora de TY, ou no oscilador do circuito de deflexiio horizontal. Figura 7 INSTITUTO PADRE REUS 05 Defeitos no Circuito de Deflexao Vertical som A imagem apresenta pouca altura e linearidade vertical defi- ciente. Este defeito € provocado por distorgao e pela amplitude insufi- ciente da onda dente-de-serra. O defeito pode ser provocado no os- cilador vertical, ou mesmo na saida vertical. Uma bobina defletora ver- tical defeituosa também pode provocar o sin- toma anterior. Tente compensar a altura no controle “altura”. A linearidade pode ser melhorada ajustando o controle linearidade vertical. Nao conseguindo os ajustes ne- cessdrios, devemos verificar os componentes associados aos transistores oscilador e saida vertical. Figura 8 A linearidade vertical esta boa, mas a altura é insuficiente. Este sintoma € mais comumente causado quando a tensio de alimentagao no circuito oscilador e saida vertical esté muito baixa. Devemos verificar se as tensdes nos transistores estdo normais. Tentar aumentar a altura no ajuste “altura” do televisor. Em alguns circuitos a linearidade vertical também pode ser afetada. Figura 9 INSTITUTO PADRE REUS A imagem apresenta-se com pouca altura e jora de sincronismo. O controle fregiiéncia vertical néo atua. Este defeito geralmente é provocado no oscilador havendo, inclusive, perda de sincronismo. Podemos testar todos o8 compo- nentes da safda do separador de sincronismo, passando no integrador, até 0 oscilador vertical, Podemos verificar 0 estado dos transistores, capacitores e re- istores. Também os potencidmetros de- vem ser testados. Em principio, o transis- tor de saida vertical, com seus componen- tes, esté normal. Figura 10 Z Nao temos deflexéo vertical. A auséncia total de deflexdo vertical pode ser- provocada pela falta de dente-de-serra, por fatha no oscilador, ou por-défeito na saida vertical. A experiéncia mostra que geralmente o culpado € 0 tran- sistor (ou transistores, dependendo do circuito) de saida vertical. Isto se explica por trabathar com alto nivel de poténcia @ temperatura elevada, Além deste iransistor, 0 defeito pode ser causado pela bobina deflerora defeituosa, falta de alimen- tagdo no estdgio de deflexato vertical, etc. Figura 11 vertical, ~ INSTITUTO PADRE REUS o7 Parte da imagem apresenta-se alongada no sentido vertical. O problema anterior deve-se a falta de linearidade vertical. Se nao for provocado por desajuste do controle “linearidade vertical” do aparetho, devemos procurar algum resistor alterado no circuito do os- cilador vertical. Capacitores defeituosos também causam problemas (desconfie principalmente dos eletroliticos). Nada de anormal sendo encontrado no oscilador vertical, verifique todos os componentes da saida vertical. Figura 124, Figura 128 08 INSTITUTO PADRE REUS O sincronismo esté bom, mas a altura é excessiva. Este defeito é provocado por qualquer componente que aumenie a forma de onda dente-de-serra aplicada nas bobinas de de- flexio vertical. Se dispomos de um osciloscdpio, podemos facilmente verificar a amplitude e a forma de onda em varios locais do circuit vertical, rapidamente encontrando 0 foco do problema que, alids, também pode ser provocado por tenséo de anodo do cinescépio muito baixa, embora isto provavelmente também afetaria a largura da imagem. Figura 13 Linearidade vertical péssima. Altura excessiva, Outra condigéo de problema no estdgio vertical. Verifique se a polarizagéo dos transistores esta satisfat6ria, medindo as tensdes sobre eles, comparando com as apresentadas no esquema elétrico. Figura 14 NSTITUTO PADRE REUS 09 Altura excessiva, A imagem da figura 15 nos mostra mais um dos problemas que podem ocorrer no estdgio vertical. A onda dente-de-serra vertical é to grande que chega a se perceber, na imagem, a separagdo entre as linhas da varredura horizontal. Possivel- mente a tensdo aplicada ao circuito de satda vertical esté muito acima do nor- mal, 0 que pode ser verificado com um multimetro. z wT Figura 15 A imagem apresenta 0 efeito trapezoidal, no sentido horizontal. Quando wma das bobinas de deflexdo vertical (sao duas, ligadas em série), nao esté produzindo 0 mesmo fluxo magnético que a outra, feremos um estreitamento na imagem, num dos lados da tela. Alguns circuitos utilizam bobinas de deflexiio com resistores em série. Estes resistores devem ser verificados e, se estiverem bons, 86 nos resta trocar 0 jogo de bobinas de deflexéo (popularmente conhecido como Yoke). Se o conjunto de bobinas néo usar resistores, 0 melhor procedimento é trocar logo as bobinas e verifi- car se o defeito desaparece; 6 a hipdtese mais provaivel Figura 168 10 INSTITUTO PADRE REUS Defeitos no Circuito de Deflexdo Horizontal A imagem apresenta excessiva largura. Quando a onda dente-de-serra do circuito horizontal tem ampli- tude acima do normal, aparece a condigdo vista na figura abaixo. Se 0 televisor tiver controle de largura, deve-se ajustar este controle, di- minuindo a largura da imagem. Nao atuando este controle, devemos veri- ficar os componentes do circuito horizontal. A maioria dos televisores preto e branco néio tem controle de largura, como é 0 caso do TV 370. Portanto a condigdo acima é indicadora de defeito. Possivelmente, temos tensdo acima do normal aplicada no cir- cuito de deflextio horizontal, 0 que pode ser verificado facilmente, com um multimetro. Verificamos as tensées do circuito e comparamos com as indicadas no esquema. Figura 17 Nao medir a tensdo apresentada no coletor do transistor de saida horizontal, a no ser numa escala compativel com 0 tamanho do pulso de saida horizontal ali presente. No caso do TV 370, 0 pulso no coletor de Ty, tem amplitude de 368 Volts pico a pico, que pode ser visto no osciloscépio; no entanto um multimetro conven- cional néo tem condigées de medir este pulso, e deverd indicar uma tensdo de 34,4V aproximadamente. Mas a escala a ser usada no teste deve ser de 400V, para que 0 mesmo nao se danifique. INSTITUTO PADRE REUS aby A imagem apresenta largura insuficiente, A imagem mostra o defeito contrario ao visto na figura anterior. E causada por uma corrente dente-de-serra de amplitude menor do que o previsto. Devemos verificar o controle de largura (se houver) e medir os componentes do circuito horizontal, verificando principalmente se as ten- sdes estéio normais. Figura 18 Temos uma linha vertical no centro datela, Osom esté normal. Otraco brilhante no centro da tela indica que o MAT esté normal, eli- minando de suspeita o estagio horizontal. Qualquer defeito no circuito osci- lador horizontal ou saida horizontal implica na auséncia do MAT, produzi- da neste estagio. E sem MAT, a tela estaria totalmente apagada. O caso acima_ tem geral- mente como causa uma bobina de de- flexito horizontal aberta, cuja troca ira resolver o problema. No TV 370, o capacitor Cys de IF ligado em série com as bobinas defletoras ho- ‘I rizontais, se estiver aberto, provoca eae omesmo defeito. Figura 19 12 INSTITUTO PADRE REUS. Alinearidade horizontal esta deficiente. A imagem apresenta-se alongada no lado esquerdo. Este alonga- mento é causado por distorgéo na onda dente-de-serra horizontal. Deve- ‘mos testar todos os componentes que geram e amplificam a onda den-te-de- serra horizontal, ou seja, o estigio de deflextio horizontal compos-to de os- cilador esaida horizontal. Algum componente deve estar alterado. Por tiltimo, teste a bobi- na defletora horizontal (o melhor teste, neste caso, é substitui-la por outra). Figura 204 Figura 208 Figura 206 Figura 20D Figura 20€ INSTITUTO PADRE REUS A imagem apresenta-se com ondulagao no lado esquerdo. Este defeito ocorre quando 0 campo magnético gerado pelas bobinas de deflextio horizontal est influenciando 0 campo magnético gerado pelas bobinas de deflexo vertical. Este defeito € conhecido por intermodulagdo. Ocorre quando as bobinas ndo esto equilibradas, uma Figura 21 com velag&o a outra. A ondulagdo é mais forte no lado esquerdo da tela, diminuindo na diregdo do centro. No lado direito, a imagem se apresenta praticamente normal. Devemos trocar 0 jogo de bobinas defletoras (Yoke). Ca- pacitores e resistores defeituosos li- gados nas bobinas defletoras podem provocar o sintoma acima. Linearidade horizontal defeituosa com o lado direito da tela comprimido. A figura 22. mostra mais uma imagem defeituosa provocada pela distorgdo na onda dente-de-serra horizontal. Devemos analisar os componentes do estdgio pane, Uma boa sugestio é verificar as ten- sdes no circuito e compard-las com as apre- sentadas no esquema elétrico, que possibili- tam saber se o estégio estd com sua polari- zagio correta, Com ut osciloscdpio, pode- mos verificar as formas de onda, consta- tando onde se forma a distorgéo. Nada en- contrando de anormal no estigio horizontal, devemos suspeitar das bobinas de defle. 0. Figura 22 horizontal, procurando 0 causador da 14 INSTITUTO PADRE REUS A imagem apresenta-se com largura insuficiente e com bar- ras verticais brilhantes. Este problema é causado por defeito no amortecimento. Se diodo amortecedor estiver completamente defeituoso, nao teremos MAT e, em vez da condi¢do anterior, a tela estaré totalmente apagada. Verificar 0 amortecedor e os capacitores que trabatham neste circuito (Dyys € Cayg no TV 370). Figura 23 A imagem apresenta o efeito trapezoidal, no sentido vertical. Quando uma das duas bobinas de deflexao horizontal estiver em curto-circuito, a imagem se deformard, conforme podemos ver na figura 24. O estreitamento pode ocorrer em cima ou embaixo da tela, dependendo da bobina que estiver em pane. Se 0 circuito tiver capaci- tores ligados em paralelo com as bobinas de deflextio, devemos verificar 0 estado destes capacitores: um deles pode estar em curto-circuito. Nada de anormal sendo constatado, devemos substituir 0 jogo de bobinas defletoras (Yoke). Figura 24 INSTITUTO PADRE REUS Is Defeitos na Fonte de AlimentacG0 =m A tela estd apagada. Nao temos som. Um defeito na fonte de alimentagéio pode provocar a si- tuagéo acima. Devemos verificar a presenga das tensdes na saida da fonte com um multimetro. No TV 370, temos apenas uma tensdo de -12V. A auséncia de tenso geralmente indica um fustvel aberto, diodos defeituosos, capacitores eletroliti- cos de filtragem em curto, etc. Verificamos se o fusivel esté bom. Se estiver, devemos observar se temos tensdes no secundario do transformador, ou nos anodos dos diodos retificadores. Até mesmo uma chave liga-desliga defeituosa causa problemas. Se o fusivel estiver queimado, devemos verificar, antes de trocd-lo, se temos algum compo- nente em curto-circuito. Figura 25 Um curto-cireuito em qualquer ponto do televisor alimentado pe- Ia fonte deve queimar o fusivel; mesmo assim, a fonte de alimentacao estd boa, mas a substituicao do fustvel nao resolve o problema, pois 0 curto-circuito permanece. Exemplo: entrando em curto-circuito 0 cole tor-emissor do transistor de saida vertical, a corrente aumenta e queima 0 fusivel na fonte. O problema é visto na fonte, mas na verdade esté lo- calizado em outro lugar (saida vertical). Este tipo de problema pode ser pesquisado eliminando-se a alimentagao de todos os estdgios e ligando- se novamente, um a um. No momento em que se aplica tensao no estd- gio defeituoso, o excesso de corrente drenada da fonte queima o fust- vel, € sabemos em que estigio procurar o defeito. Este método x6 deve ser usado em iiltimo recurso, quando nao for possivel constatar a pre- senga do curto-circuito com 0 aparelho desligado, usando 0 ohmietro. 16 INSTITUTO PADRE REUS A tela esta apagada, mas 0 som esta normal. Este defeito pode ser provocado pelo elemento mais caro usado no televisor: 0 tubo de imagem. De fato, se o filamento do tubo estiver aberto, 0 que podemos comprovar medindo sua continuidade com o ohmimetro, s6 nos resta trocd-lo por outro. Mas na maioria dos casos 0 problema é: tens&o imprépria aplicada nos eletrodos do tubo, controle do brilho ino- perante, etc. Devemos verificar as tensdes nos eletrodos do tubo, ndo esquecendo de medir a tensdo aplicada no seu filamento. A falta do MAT, gerado no estégio de saida horizontal, pode ser causadora da situagéo acima, Para medir 0 MAT, muito cuidado lembre-se de que temos ai tensdes na ordem de 16.000 Volts (TV preto e branco), mas que podem chegar a 25.000 Volts (TV colorida). Para medir 0 MAT devemos ter instrumentos especiais (medidores de alta- tensiio), especialmente construidos para este fim. Existem ponteiras especiais que podem ser adaptadas em alguns tipos de multimetro que expandem sua escala, per- mitindo medidas do MAT. Figura 26 Nos meios técnicos, é muito comum detectar-se a presenga do MAT, aproximando uma chave de fenda do diodo retificador do MAT. Segura-se a chave de fenda pelo cabo, bem isolado, e aproxima-se a chave das pontas metdlicas do diodo retificador do MAT. Existindo MAT, vamos notar wma fatsea azulada, que salta do diodo para a chave de fenda. £ um arco voltaico. Nao encoste a chaye de fenda no diodo, ao fazer um teste deste tipo. INSTITUTO PADRE REUS A imagem ndo ocupa toda a tela do cineseépio. Som normal. Quando a tensiio da fonte de alimentagao esté abaixo do pre- visto, esta condigéo afetard os circuitos de deflexdo vertical e horizontal, diminuindo a amplitude das ondas dente-de-serra. Em conseqiléncia tere- mos bordas negras em todos os lados da imagem. O som vai aparecer normal, mas sua méxima poténcia de saida também sera reduzida, Devemos verificar as tensdes apresentadas na fonte de alimentagéo e compard-las com as indicadas no esquema elétrico. Podemos ter um defeito nos ca- pacitores eletroliticos da filtragem, algum diodo aberto, etc. Uma verificagiio nos com- ponentes da fonte logo nos indicard o componente defeituoso. Figura 27 Se a tensao de entrada de rede elétrica estiver muito baixa, poderemos ter a condigé&o acima na imagem. Neste caso, 0 defeito nao éda fonte de alimentagao, ¢ a tinica solugéo serd usar um regulador de tensio (por exemplo: numa rede de 10V, com ten- séio apenas de 80V). 18 INSTITUTO PADRE REUS A imagem se expande quando ajustamos 0 brilho. E fica fora de foco. Este defeito indica que 0 MAT esté muito abaixo do seu valor normal. Quando temos uma valvula para retificar 0 MAT, como no TV 370, é indicio seguro de que esta valvula esté fraca , devendo ser subs- tituida. Quando usamos um diodo semicondutor, é pouco provavel que este problema ocorra. A expansao da imagem é provocada porque um aumento do brilho implica em aumentar 0 feixe de elétrons do catodo para a tela, 0 que reduz a tensdo do MAT, permitindo que o feixe de elétrons seja deflexionado com maior facilidade. Podemos ter, com menor probabilidade, um defeito no circuito de controle do brilho, que também deverd ser pesquisado. Figura 284 Figura 288 Figura 28C INSTITUTO PADRE REUS 19 Uma barra preta se movimenta na tela. Observa-se ondulagao na imagem, que também se movimenta. O fato acima é causado por filtragem indevida da tens&o da fonte de alimentagao, que alimenta os circuitos de deflexdia (causador da ondulagao), e dos circuitos amplificadores de video (causador da barra escura). A tensiio da fonte deve estar aproximadamente normal, pois o tamanho da imagem esta correto. Veri- ficar 0s capacitores eletroliticos da Sonte. Figura 29 Defeitos no CAG O controle de contraste néio atua. O CAG estd fazendo com que os circuitos controlados tenham excessivo ganho, de tal modo que a variagdo do sinal de video, ajustada pelo controle de contraste, nao se faz notar. Devemos verificar os com- ponentes associados ao CAG, desconfiando seriamente dos capacitores eletroliticos de filtragem da tensdo de controle. A situagao ao lado também pode ser ocasionada quando o sinal da antena tem amplitude tao alta que ultrapassa os limites de atuagao do CAG. Pode ocorrer se 0 televisor esté localizado préximo a estagdio de TV. Figura 30 20 INSTITUTO PADRE REUS Defeitos Diversos A imagem apresenta-se deformada num dos cantos. O problema acima apresentado pode ser causado por um forte campo magnético externo, como a presenga do cone de um alto-falante, Por esta racdo, em televisores os alto-falantes sdo blindados (carcaga metélica; de pldstico nao serve). Figura 39 Observa-se riscos brilhantes na tela. Principalmente quando o contraste é fraco e 0 brilho muito intenso, poderemos notar linhas de retorno do vertical. Apesar de termos no cinescdpio, aplicado um sinal no nivel de preto, com o brilho excessivo poderemos notar, em alguns circuitos, as linhas bri- Thantes do retorno vertical mostrados na figura 32. Os receptores também dispem de um circuito de extingdo do feixe de elétrons durante 0 retorno do tubo. No TV 370, é composto de: Ryry» Rrra i Crog i Cyyy Estes componentes estado ligados na bobina de de- flexto vertical e devem ser verificados. Figura 32 INSTITUTO PADRE REUS 21 Defeitos Padrées Sinal padréo de irradiagé&o das emissoras. Figura 33 Padrio xadrez para dignéstico de defeito pela imagem. Figura 34 22 INSTITUTO PADRE REUS Barras verticais para diagnéstico de defeito pela imagem. Figura 35 Padrao universal com imagem torta, Falta de regulagem nas bobinas defletoras. Figura 36 INSTITUTO PADRE REUS 23 Padréto xadrez com fregiténcia de varredura baixa. Ee Figura 37 Padrao xadrez com freqiiéncia de varredura alta. Figura 38 24 INSTITUTO PADRE REUS PRECAUCOES wv Nao pegue o tubo pelo pescogo. wv Evite que outras pessoas se aproximem quando for ne- cessario trabalhar com um cinescépio solto. YO Os alicates devem ter isolamento nos dois pegadores para proteger as maos. SO As chaves de fenda devem ser seguradas com firmeza de modo que nao escapem do parafuso, porque as mesmas podem bater nas juntas dos dedos e machucd-los. Se Evite tocar no chassi se tem que trabalhar em circuitos carregados, evitando que se curto-circuite com outro ponto elétrico. SO Cuidado com choques elétricos: eles machucam fisica e moralmente os técnicos. SO As altas tenses sdo sempre as mais fatais, portanto, deve- se evitar a aproximagdo e nunca tocar com as méos nos pontos que possam produzir descargas de altas correntes. v O perigo de um choque elétrico, depende da quantidade de corrente (ampéres) que circula pelo corpo. INSTITUTO PADRE REUS 25 —_—— =< wm Al televisio a cores (TVC) abre mais uma opor- “FY \ tunidade ao técnico estudioso, no exercicio da fungao, 4 de instalador ¢ consertador de televisores desta espécie. E muito importante que o técnico dedique algumas horas por semana para estudar TVC, para que ndo seja surpreendido com aparelfios cujo funciona- mento nao compreende perfeitamente e com uma terminologia totalmente nova. Alinda que grande parte dos circuitos de video e dudio sejam semelhantes aos televisores preto ¢ branco, hd estagios e disposicdes que diferem, ou por Seren novos, ou por exigirem uma compreensdo exata para que o conserto ou 0 ajuste possa ser feito com perfeicao. Em relagiio & terminologia, existem novas palavras que passario a fazer | parte do vocabulério cotidiano. Allém disso, no presente momento, as TVC sto muito mais Sofisticadas e Sujeitas as agdes dos campos externos, que ja nao representam problemas para os aparelhos emt preto e branco. Um sinal para produzir uma 6oa imagem colo- rida necessita ser intenso, aplicado a uma boa antena e um bom receptor. Os campos magnéticos das redes elétricas, até mesmo 0 magnetismo ter- restre, servem para afetar 0 comportamento da TVC e, assim, uma série de cui- dados devem ser tomados nas instalagdes e operacdo para evitar aborrecimentos. Os alunos certamente estao lembrados de que nos primeiros anos da TV preto e branco, quando existiam as zonas de sombra, ndo se recebia nem som e nem imagem. Hoje a recepciio em preto e branco nao é mais problema. £ posstvel que esta ocasiao chegue também para a TVC. ‘Em relagio as cores, ou seja, a fidelidade das cores: ¢ ui fator a mais para que o técnico ajuste, equilibre e acerte. Por outro lado, a recepedo de sinais de TVC por um receptor be. monocromtico trard grandes melhorias a imagem deste. aN e Som SS eu ee _———_ 26 INSTITUTO PADRE REUS EE in a7 O Brasil adotou o sistema PAL-M que é um /| desenvolvimento do sistema NISC, com vantagem tanto na parte de transmisséio como de recepedo. Porém € nossa firme convicedo que dentro de alguns anos, ambos os sistemas estardo superados por algo menos complexo. ‘Uma das vantagens atributdas ao sistema PAL é que os efeitos de propagacao e erros de sintonia sdo mais reduzidos, sendo também mais sim- ples 0 ajuste e calibragio dos TVC. Antes de entrarmos na descrigdo do sistema PAL e do proceso PALM que foi adotado no Brasil, torna-se conveniente que o aluno tenia certa compreensdo do que é cor e como se comporta o olio fumano. Se os técnicos de rddio, amplificagdo, bem como de TV monocromdtica se dedicas- sem um pouco a compreender como funcionam os sensoriais da audigao e visto, sem dtivida teriam tido menos problemas no passado com as HI-FI, estéreo e TV. Devemos acrescentar que o mundo encontra-se em um nivel de desenvolvimento, no qual é recomenddvel que se abandone a estreita men- talidade de ‘alta especializagao" com desprezo dos conhecimentos interdisci- plinares, pois cada vez mais verificamos que os limites e divisdes do passado sao inadequados. Os aparelhos, instrumentos, mdquinas, etc., construidos por humanos para humanos usarem, dever enquadrar-se risso. Assim, construir um. amplificador de dudio, ignorando os aspectos da audiologia (0 comportamento do organismo em relacao ao som), falar em T'V Sem se preocupar como se comporta o sentido da visao, é insistir numa ati- tude irreal, que conduziu a muitos desacertos no passado. Hoje, ao estudarmos os circuitos de dudio e de TV, devemos saber como se comportam. os sensoriais humanos; dai a conveniéncia de inserirmos algumas linhas a respeito de como é sua relagdo com o sentido de visdo humana. Aa —sS INSTITUTO PADRE REUS 27 Cor LS A PEL A cor possui trés caracteristicas: brilho, matiz e saturagao. As outras duas caracteristicas combinadas formam a cronomindncia da cor. E importante ter sempre presente que a cor é uma impressio subjetiva, O que importa é como 0 olho humano vé as cores e ndo 0 que as medidas fisicas indicam existir. Por exemplo, certas cores, como o verde, parecem mais brilhantes que outras (0 vermelho, por exemplo), mesmo quando séo projetadas com idéntica energia, Outra propriedade do olho humano que tem muita importéncia para a TVC € que quase todas as cores podem ser obtidas pela mistura de trés cores primérias em proporgées adequadas, Para obter Gtimos resultados, as cores primérias em luz sio esco- lhidas de tonalidade vermelha, verde e azul. Os pigmentos de tintas de cores sdo naturalmente o vermetho, amarelo e azul. Pela mistura destas trés cores em diversas proporgées, todas as cores podem ser obti- das. O olho humano nao distingue entre as luzes que so coloridas (porque seu compri- mento de onda situa-se em uma determinada faixa) e a mistura de luzes de diversos comprimentos de onda, por exemplo, uma mistura de verde e vermelho, pode producir um amarelo que o olho humano néo pode diferenciar do amarelo de aspecto da luz branca; luz branca é a soma de todos os comprimentos de onda. Olho Humano RASS Uma propriedade do olho humano que tem muita importancia na televisiio a cores é que ele nao pode diferenciar a cor em detalhes muito minuciosos. Olhando para detalhes muito pequenos, o olho nao é cons- 28 INSTITUTO PADRE REUS ciente da diferenga de cores, somente do brilho das variagoes. Esta propriedade permite que uma imagem de televisio a cores possa ser transmitida como se fosse uma variagao de brilho, 4 qual foi adi- cionada cor. Em outras patavras, parte da imagem pode ser transmitida em preto € branco ¢ uma definigdo de cox, relativamente baixa, adicionada para completar a imagem colorida. Esta propriedade também permite que a cor possa ser apresentada simultaneamente na forma de mistura de pequenos pontos coloridos ad- jacentes e o olho humano nao tem condigées de distinguir os pontos indi- viduais © 0 que se vé € 0 resultado da mistura das cores utilizadas. es oe ‘veremos fei ediane Transmissdo da VC mee Naturalmente, por varias razGes, seria desejével que a TVC pudesse ser recebida pelos atuais receptores de TV monocromaticos, produzindo na- turalmente uma imagem em preto e branco, e que os transmissores mono- cromaticos pudessem ter seus sinais recebidos pelos receptores da TVC. A isto se chama compatibilidade total. O sistema PAL é um dos processos compativeis da TVC, como também o sdo o NTSC e 0 SECAM. Devido a largura de banda de transmissdo de sinais responsdveis pela cor e informagées essenciais, varios Processos e sistemas foram usados, e podemos garantir que ainda nao estdo esgotadas todas as possibilidades. Nao importa a diferenga entre os sistemas, todos essencialmente limi- tam a largura de banda irradiada, explorando as limitagses do otho humano, para superar os problemas que as restrigdes de compatibilidade ocasionam. Cada imagem é composta de elementos vermelhos, verdes e azuis. Se fossem transmitidas trés imagens de alta definicaio (uma vermelha, outra verde e outra azul), a largura de banda seria trés vezes maior que a usada em TV monocromitica. No sistema PAL, os sinais correspondentes as trés cores sao adicionados de um modo especial, para produzirem um sinal de lumin4ncia e dois de cronominancia. INSTITUTO PADRE REUS 29 No sistema de cores, transmite-se a imagem em preto e branco (usa- se letra Y para identificar este sinal) e se adicionam as informagoes referen- tes & cor (C) que equivale ao sinal de cronominancia. Este sinal de cro- nominancia € conseguido através de uma cdmara especial que, com auxilio de filtros para cores, decompée a imagem em trés sinais de informagéio, contendo cada um uma proporciio correspondente de vermelho (R-Red), verde (G-Green) e azul (B-Blue) da cena televisionada. O sinal de luminancia é a soma dos sinais vermelhos, verdes e azuis que foram dosados para fornecer o equivalente de um sinal monocromdtico. O sinal de lumindncia fornece a informago sobre o britho da imagem trans- mitida. Isto ocupa toda a banda do canal de video. Assim, os televisores monocromdti- cos podem receber os sinais de TVC e apresentar uma boa imagem em preto e branco. VY Os sinais de cronomindncia que contém as informagées sobre matiz e saturagdo fornecem a definigao relativamente baixa da cor. Modulam eles uma sub- portadora em fase e em amplitude, de modo que as informagaes de matiz e saturagdo da imagem televisionada sao transmitidas a cada instante. Devido ao fato que as imagens de TV sao varridas linha a linha, a energia de uma imagem transmitida esté contida em bandas muito estreitas, centralizadas em miltiplos da freqiiéncia da linha de varredura. Entre as freqiiéncias seccionadas, hd pouca informagio e largos espagos de freqiiéncia, centrados em miiltiplos {mpares de freqiiéncia da linha de varredura. Deste modo, por uma escolha adequada da freqiiéncia subpor- tadora, a informagao de cronominancia pode ser colocada nos espagos entre as bandas de informagao, no sinal de luminancia. Assim um sinal de cro- nominancia pode ser enviado dentro de uma banda de onda ocupada pelo sinal de luminancia, com um minimo de interagao. SINAL DE LUMINANCIA O sinal de luminancia é formado pela soma dos sinais safdos da cAmara e correspondentes aos componentes das cores vermelha, verde e azul da cena televisionada. A safda da céimara é ajustada de tal modo que a en- trada de um sinal branco equivale as trés cores, porém quando as trés sd adicionadas para produzir uma luz branca, a proporedo é a seguinte: Vermelho 0,30 = 30% Verde 0,59 = 59% Azul O11 = 11% 30 INSTITUTO PADRE REUS SINAL DE CRONOMINANCIA Para levar a informagao de cor sao necessarios trés sinais: o sinal de luminancia é um e os outros dois séo de cronominancia. Os sinais de cronominan- cia so obtidos pela subtrag4o do sinal de luminancia (Y) dos sinais de cor vermelha (R) e azul (B). Sao representados assii Do ponto de vista ideal de uma variagao de luminancia, ela nao devera afetar a cronominancia, porém, na pratica, tal no sucede, se bem que a interagao seja muito reduzida. Sao estes e outros pequenos “poréns" que nos levam a afirmar que ainda nao chegamos ao estdgio final da TVC. A descrigio anterior de como os sinais modulam a subportadora nao € estritamente verdade no sistema PAL, porém € correta no sistema NTSC. No sistema PAL o sinal tem a fase invertida em linhas alternadas, dai o nome PAL (Phase Alternation Line). Nos outros aspectos a descrigao acima é correta para 0 sistema PAL. A reversao de fase do sinal em cada linha alternada traz o problema de como identificar a linha reversa. Isto é obtido por meio da portadora ou salva de cor que, na realidade, é tam- bém fase invertida em linhas alternadas. A fase do sinal é invertida em linhas alter- nadas, a fim de superar os efeitos da mudanga de fase que ocorrem antes da recepgao. No sistema de TV NTSC, qualquer mudanga de fase do sinal de cronomindncia, com INSTITUTO PADRE REUS 31 referencia a portadora de cox, produzird uma cor falsa na tela do cineseépio. Com o sistema PAL, porém, os erros de fase que ocorrem durante a transmissdo estardo si- tuados no sentido das linhas adjacentes. => 0s receptores do sistema PAL sao de varios métodos: (Figura 39), Tipo PAL-S; PAL-D; PAL-M (usado no Brasil). Os métodos dizem respeito ao sistema de TV adotado no pais. Se é de 525 linhas, como no Brasil, é PAL-M. Na Gra-Bretanha, é PAL-D e PAL-S, porque o sistema é de 405625 linhas. Todos estes tipos de TV sao projetados de modo que um erro rela- tivo a cor € cancelado pela linha adjacente em sentido contrério. No PAL-S, que é um tipo mais barato, o cancelamento é obtido oticamente, j4 que a uma certa distancia da tela do cinesc6pio o olho humano faz uma média dos erros das cores apresentadas. No sistema de retardo de linha PAL-D, o cancelamento é obtido eletronicamente, por meio de uma linha de retardo. O tipo PAL-M adotado no Brasil é de 525 linhas e 30 quadros. A portadora € idéntica em largura a usada pela -TV preto e branco, 86 que traz em seu bojo mais algum ou alguns sinais relativos A cor. Os receptores de TVC do sistema NTSC, mediante podem ser usados para o sistema PAL-M, conforme ja foi dito. Receptor PAL-M ADIDAS O sintonizador da TVC & idéntico ao do receptor de TV monocromatico ou monocritico. s “eps Os sinais de lumindncia e cronomindncia sao separados do sinal composto de entrada, como se vé na figura 40. 32 INSTITUTO PADRE REUS Os sinais de cronominancia sao injetados por dois caminhos depois de amplificados devidamente as duas unidades de adicao e subtragao, res- pectivamente. Um dos caminhos contém uma linha de retardo de quase 64 microssegundos, que é igual ao tempo de varredura de uma linha. A portadors emit pela extagio taz elguns sinais. relatives a cot, além da informagso em preto-branco. SINAL COMPOSTO DE VIDEOE COR u Figura 39 SALVAC'BURST") ‘OED 40333 SINGRONIZACAO Tt, + Assim as entradas das unidades de adig&o e subtracao constituem-se do sinal de duas linhas de varredura consecutivas. A unidade adicionadora determina a soma dos sinais para as duas linhas consecutivas e a unidade de sub- tragdo, a diferenga entre os sinais de duas linhas consecutivas. As saidas das uni- dades adicionadora e de subtracio sao injetadas no detector sincr6nomo. Apés a detecedo, os dois sinais so levados a uma matriz que produz sinais que serao levados as grades de controle ou moduladores do cinescdpio tricromdtico, OU Seja, os trés canhdes que correspondem as cores verde, vermelha e azul. O sinal de lumindneia também é aplicado ao catodo do cinesc6pio; desta forma, os feixes eletrénicos dos canhées correspondem aos sinais de cores primdrias. O retrago de 0,6 mi- crossegundos no caminho dos sinais de luminancia, que é obtido com uma linha de retardo, assegura para que aqueles e os sinais de cronominancia estejam em fase quando alcangam a tela do cinescépio. Nos receptores de prego mais baixo, hd uma tendéncia, em dreas em que o sinal é afastado por fatores exteriores, de surgirem barras na imagem. Estas barras, denominadas barras de Hanover, sao devidas ao entrelagamento de campos consecutivos e pares de linhas, com 0 mesmo erro de matrices. 33 ov esnbiy sr + INSTITUTO PADRE REUS ASIL~ ‘woavianoo i t ; sano 2 oxaonannon || oq Oot sa | Da L. , a ae Lee , ] vw y sana 7 z ° | OdWO LI > "1080 } as| me avo 4 _-nozrion! an ‘CNIS: I- oo | zri0n Rev poavavaas a avn | | vars 4 my fe Horan: Vionynown rere t YOAVOLITANY oN Y s H Y J { a a] [tal x AS, "Ta 1 AxyMONOR? ° a OOO AY yvo y saavruxay OK a 2 {tal woavarartanev AVEO ‘a elt faa Alt I cavoal*#] © Papo), is Y Vv sou] | y say | ONIS | Y) saw] 1 ¥ iti] aas s a VIONYNINIT Log WOUDWAT a woavolriany wOLdaLAG Alf 4 -YOLATAS f t oe f esa UL ~ J dane i Hy YOSWIANOD W opiped - Tye vwosig 0 vand ooupuody sosdo00y Op sov0]g ula DumDASOICT 34 INSTITUTO PADRE REUS FUNCIONAMENTO 20 TV Acreditamos que, com o nivel de preparo técnico do aluno, néo seja necessério explicar como funciona 0 TV monocromatico. Por outro lado, ndo seria aceitével que tentasse iniciar TV a cores se nao entendesse nada a respeito de TV preto e branco. Apenas para recordar, e assim entrar nos detalhes de como funciona TVC, faremos um breve retrospecto de como funciona o TV preto e branco. O sinal irradiado é captado pela antena, seja interna ou externa, e é levado ao sintonizador. Dai o sinal é amplificado pelo estagio de FI geral, também designado de FI de video (FIV), que amplifica tanto a banda de video, como ado som. O sinal amplificado passa ao detector de video, e depois para o amplificador de video e dai para o cinescépio, mas antes ha uma bifurcacao onde aparte de som é levadaa FI desom (FIS). Esta FIS é detectada e levada a um amplificador de dudio, e dai para o alto-falante. O sincronizador e a amplificagao de FIV estao sujeitos 4 ago do controle automatico de ganho (CAG), que é uma espécie sofisticada de controle automatico de sensibilidade. Do circuito amplificador de video sai também um sinal que vai ter integragio com os circuitos osciladores horizontal e vertical. Ha ainda a alta tensio (MAT) produzida por um circuito oscilador, que sempre aproveita o circuito de saida horizontal, o controle automatico de freqiiéncia (CAF) ¢ os circuitos classicos de alimentagao de tensdes anddicas, etc. Tanto os sinais de varredura horizontal como vertical s&io levados aum enrolamento especial situado no pescogo do cinescépio. Este enrolamento, chamado de Yoke, é 0 que faz desviar 0 feixe de elétrons produzidos pelo catodo do cinescépio. O desvio no sentido horizontal, 0 desvio no sentido vertical e a modulacao da intensidade do feixe eletrénico fazem com que o fésforo depositado na tela do cinescépio tenha maior ou menor brilho; dai o resultado de uma série de pontos luminosos que o olho nao distingue como pontos, porém como uma sensagiio visual de conjunto, que éa imagem. Vejamos agoraa TVC com mais detalhes. INSTITUTO PADRE REUS 35 Sintonizador ou Seletor de Candis === Como existem 83 canais de TV, se bem que no Brasil se usam somente 12 canais das faixas baixas (VHF), hd necessidade de um processo de selecao, entre tantos, do canal que nos interessa captar. Dai a necessidade de um circuito sintonizador & semelhanga dos circuitos sin- tonizadores ou estagios de RF dos radios comuns. O sintonizador, além de sintonizar o sinal desejado e amplificd-lo, converte-o mediante batimento ou heterodinagem com uma freqiiéncia pro- duzida localmente pelo oscilador local numa freqiiéncia intermedidria de video (FIV). Uma vez obtida a FIV, esta deve ser amplificada, pois, além do sinal chegar com pouca intensidade na antena e ter sido amplificado pelo sintonizador, assim mesmo é muito fraco para 0 que se necessita. A sintonia dos canais é quase sempre efetuada, a grosso modo, por uma chave seletora, e ajustada por um sistema de sintonia fina. No estagio sintonizador atua o CAG para que todos os sinais cheguem ao amplificador de FIV com a mesma intensidade. Deve ser notado que um sistema automético de ganho nao eleva os sinais fracos ao nivel dos mais fortes, antes, reduz os sinais fortes ao nivel da maioria dos sinais. A fungao de um certo controle deste tipo é retirar a parte da energia do sinal forte e aplicd-lo em retro-alimentagao para que nao haja saturagao dos estdgios que se seguem. Pode-se acrescentar que, se o TV estiver situado em uma drea em que chegam sinais fortes, a agdo do CAG fica quase nula, pois at a sintonizagao (sintonizador) fi- caria com ganho total. Sao observagées, a titulo de descrigdo, do funcionamento que fazemos, porque trata-se de uma vivéncia em oficina perante os casos reais de TV, situados em dreas distantes onde necessita-se fazer tudo para ga- nhar poténcia ou energia do débil sinal captado pela antena. Amplificador de FI de Video Como ja falamos anteriormente, o sinal, captado pelo sintonizador heterodinado e entregue ao estagio amplificador de FIV, nado é suficiente para produzir som e video adequado; torna-se necess4rio, entéo, amplificar este sinal. A finalidade do estagio de FIV é amplificar a poténcia do sinal, 36 INSTITUTO PADRE REUS principalmente a parte de video. Como s6 opera em uma faixa estreita de freqiiéncia, quando comparada com a banda de freqiiéncia abrangida pelos canais de TV, é mais facil obter-se um circuito amplificador de alto ganho e seletividade. si O CAG € geralmente aplicado em pelo menos uma etapa deste estdgio. Detector de Video RE Depois da FIV, o sinal € injetado no detector de video. JA neste ponto, a forga do sinal é suficiente para operar todos os outros estdgios que se seguirao. O detector de video converte o sinal vindo do estagio de FIV em duas espécies: I* - Sinal composto de 2". O sinal de FI som, que video, que é de AM, contendo todas | 6 FM, é responsével pelo sinal de as formagées relativas a imagens e || dudio de TV. aos pulsos de sincronismo. Amplificador de Vide0 Nos estagios amplificadores de video, 0 produto obtido do detector de video € amplificado, e depois so separados o sinal de FI, do som, os impulsos de sincronismo e a informagao de imagem. A FI som € injetada no estégio apropriado. Os impulsos de sincro- nismo so aplicados. ao CAG e ao separador de sincronismo. A informagaio referente 4 imagem é amplificada novamente e levada ao tubo de imagem. O controle de contraste é localizado neste estdgio. Ele controla a quanti- dade de video que serd aplicada ao tubo de imagem, assim como 0 controle de volume controla o som do alto-falante. No caso do TVG, os sinais de cor séo separados neste ponto e ma- nipulados pela segao de croma do receptor. INSTITUTO PADRE REUS. # Controle Automatico de Ganho (CAG) == O CAG é aplicado ao sintonizador e blocos de FIV, com 0 propésito de assegurar uma resposta linear com respeito aos sinais fracos e fortes, Uma das fungdes do CAG é manter a média de intensidade dos impulsos de sincronismo. Amplificador da FI de Som =v Trata-se de um ou mais est4gios de FI, em FM, que amplificam parte do sinal de som do receptor de TV. No TVC nio difere dos monocromiticos. Amplificador de Audi0 em Trata-se de um processo clssico de amplificador de dudio. Separador de Sincronismo —___ Os impulsos de sincronismo, provenientes do amplificador de video, sao aplicados ao separador de sincronismo, assim como ao CAG. A fungao do separador de sincronismo é selecionar estes impulsos de video e levar os horizontais e verticais para as respectivas secgGes. Varredura Vertical smsusemeessme Neste estgio, os sinais de sincronismo vertical, que produzem a varredura vertical, so aplicados 4 bobina de deflexaio ou Yoke. Sao os res- ponsdveis pelo movimento do feixe eletrénico verticalmente, numa veloci- dade estabelecida pelos impulsos de sincronismo; deste modo, a imagem serd sincronizada verticalmente, de acordo com a cena que estd sendo tele- visionada. Neste estdgio, situam-se os controles de fixago vertical, bem como os controles que alteram ou variam a altura e linearidade da imagem. Detector SO = —— O sinal de radio FM, que vem da amplificagiio de FIS, é detectado em um ponto, sistema comum a receptores de FM. 38 INSTITUTO PADRE REUS EXER CICIAS O1. Imagem pobre em detalhes e focalizagéo razodvel significa: a) defeito no potenciémetro de contraste; b) perda nas baixas freqiiéncias; c) perda nas altas freqiiéncias. 02. Imagem com rastros pretos e imagem com rastros brancos sig- nificam respectivamente: a) perda nas altas freqgiiéncias e excessivo ganho nas baixas freqiiéncias; b) excessiva resposta ds baixas freqiiéncias e perda nas baixas freqiiéncias; c) perda nas baixas freqiiéncias e excessivo ganho nas baixas freqiiéncias. 03. Imagem ndo possui sincronismo horizontal e nem vertical: a) defeito no oscilador horizontal; b) defeito no separador de sincronismo; c) defeito nos amplificadores de RF e FI. 04. Com o separador de sincronismo funcionando bem, podemos encontrar 0 seguinte defeito: a) sincronismo horizontal perfeito, sincronismo vertical instdvel; b) sincronismo vertical e sincronismo horizontal ruins; c) n.d.a. 05. Um defeito na filtragem da fonte de alimentagdo poderé afetar, além do som: a) sincronismo vertical, deixando-o inoperante; b) sincronismo horizontal, deixando-o fora de fase; c) as duas respostas estdo corretas; INSTITUTO PADRE REUS 39 06. 0 deslocamento da imagem para o lado esquerdo pode ser causado por: a) defeito nos diodos do CAF; b) ma filtragem na fonte de alimentagao; ¢) capacitor de, acoplamento defeituoso entre o amplifica icador de video e o separador de sincronismo. 07. A causa de uma altura insuficiente, quando.a linearidade verti- cal € boa, é: a) bobina defletora vertical defeituosa; b) falta de sincronismo horizontal; c) tensdo de alimentagao no circuito oscilador vertical esté muito baixa. 08. Uma distorgao da onda dente-de-serra vertical poderd causar: a) altura excessiva, podendo ser notada a separagdo entre as linhas de varredura vertical; b) pouca altura e linearidade vertical deficiente; c) as duas respostas esto corretas. 09. Na tela do televisor podemos observar 0 seguinte sintoma de defeito no circuito de deflexio horizontal: a) altura’ insuficiente e linearidade horizontal boa; b) brilho insuficiente e altura satisfatoria; c) linearidade horizontal deficiente e largura reduzida. 10. Linha vertical no centro da tela é um sintoma caracteristico de: a) defeito na fonte de alimentagao; b) bobina de deflexéo horizontal aberta; c) nda. 11. Um defeito na imagem causado pela deformacdo da onda dente-de-serra horizontal é: a) tela apagada; b) imagem ondulada do lado esquerdo da tela; c) altura excessiva. 40 INSTITUTO PADRE REUS 12. Televisor apresenta total apagamento na tela. Defeito de: a) falta de MAT; b) enfraquecimento do filamento de imagem; ¢) as duas respostas estado corretas. 13. Defeito na filtragem da tensdo da fonte de alimentacao afetara: a) os estagios de dudio: som sairé totalmente distorcido; b) circuitos de deflexao: a imagem ficard ondulada; c) as duas respostas estdo corretas. 14. 0 problema da imagem apresentar-se deformada num dos cantos pode ser causado por: a) um forte campo magnético externo como a presenga do cone de um alto-falante; b) falta de MAT; c) defeito na fonte de alimentagdo 15. os problemas dos aparelhos eletronicos no passado se deviam: a) ao baixo conhecimento técnico dos préprios técnicos; b) a mentalidade de "alta especializagao"; c) as duas respostas anteriores estado corretas. 16. Assinale a alternativa onde aparecem somente cores primdrias do TVC: a) verde, azul, amarelo; b) vermetho e azul; c) azul, verde, rosa. 17. Em TVC, parte da imagem pode ser transmitida em preto e branco porque: a) 0 olho humano distingue somente a variagao do brilho; b) o olhe humano nao é consciente das variagées de cor; c) as duas respostas estdo corretas. INSTITUTO PADRE REUS 41 18. Um TVC podera receber: a) sinais monocroméditicos e sinais com elementos coloridos; b) apenas sinais com elementos coloridos; ¢) apenas sinais de cronomindncia. 19. Os receptores de sistema PAL, no Brasil, utilizam os métodos: a) PAL-S, PAL-D e PAL-M; b) PAL-D e PAL-M; c) apenas o PAL-M. 20. Uma linha de retardo no TVC obtém: a) ur retrago de 0,6 microssegundos no caminho dos sinais de lu- mindncia; b) um retrago de 64 microssegundos em um dos caminhos do sinal de cronomindncia; c) as duas respostas estdo corretas. 21. 0 estdgio de FI de video: a) divide o sinal de TV em dois outros: o de video e o de som; b) amplifica tanto o sinal de video, quanto o sinal de som; c) amplifica somente o sinal de video. 22. No TVG, a fungao do seletor de canais é: a) amplificar somente o sinal de dudio; 5) captar o sinal irradiado pelo transmissor; c) sintonizar o sinal desejado e amplificé-lo. 23. 0 CAG atua no sintonizador com a finalidade de: 4) reduzir os sinais fortes ao nivel da maioria dos sinais; b) elevar o nivel dos sinais; c) elevar o nivel dos sinais mais fracos até o nivel dos mais fortes. 42 INSTITUTO PADRE REUS 2A. O estégio que mantém a média de intensidade dos impulsos de sincronismo é 0: a) amplificador de video; b) amplificador de FI de video; c) CAG. CENTRAL DE ATENDIMENTO PARA TODO BRASIL (Oxx51) 3711-4000 LIGUE JA! FALE COM A Prof? REGINA |SFORMANDO PESSOAS EM PROFISSIONAIS QUALIFICADOS MANTENEDORA DE ESTABELECIMENTO DE ENSINO Matiicuia N.* 540/99 - CEE/RS Rua Ernesto Alves, 1087 - Caixa Postal 96 '96810-912 - Santa Cruz do Sul - RS Fone: (Oxx51937 11-4000 / Fax: (Oxx51)3711-2423 wwwwiipr.com.br / e-mail: central@ipr.com.br

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