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Santiago Echeverri
G. Origgi, éd., Dictionnaire des passions sociales, Presses Universitaires de France, Paris
G. Origgi, éd., Dictionnaire des passions sociales, Presses Universitaires de France, Paris
Original Paper
Abstrato
Adequação e razão
De acordo com as posições cognitivistas, as emoções são episódios psicológicos
intencionais que proporcionam acesso epistêmico aos valores associados aos seus objetos
intencionais. Tal concepção é a conjunção de duas afirmações: 1) as emoções têm 'objetos
intencionais', ou seja, dizem respeito a objetos, situações, eventos. Por exemplo, se Peter
está com raiva de Patrick, o objeto intencional da raiva de Peter é Patrick. 2) as emoções
fornecem informações sobre os valores de seus objetos intencionais. Esses valores são
conhecidos como 'objetos formais' (De Sousa 1987; Kenny 1963; Teroni 2007). Assim, o
objeto formal da raiva é o ofensivo, o objeto formal do medo é o perigoso etc. Uma
consequência dessas duas afirmações é que as emoções provavelmente serão apropriadas
TRADUÇÃO 2
Suponha que Peter fizesse uma piada sexista na presença de Julia. Infelizmente, você
não pode deixar de rir dessa piada. Você pode achar que é moralmente errado achar essa
piada engraçada porque não é certo rir de piadas sexistas. Além disso, você pode pensar que,
do ponto de vista prudencial, é inadequado rir dessa piada porque Julia é sua superior e ela
pode se vingar. Apesar dessas considerações, você ainda pode achar que a piada foi muito
engraçada. Devemos, portanto, fazer uma distinção: uma coisa é perguntar se uma emoção é
judiciosa ou adequada, do ponto de vista da moralidade ou da prudência; outra é pensar que
uma emoção é apropriada. Quando perguntamos se uma emoção é apropriada, a questão é
se o objeto formal de No entanto, sem o conhecimento de Reinaldo, a aranha é realmente
venenosa. Nesse caso, o medo de Reinaldo pela Aranha é apropriado se for injustificado.
Goldie 2000Goldie, 2004Döring 2003Döring, 2007McDowell 1985;Roberts 2003;Tappolet
2011;Zagzebski 2003) (Tappolet 2000). Outra opção seria questionar como o requisito de
causalidade foi entendido. Intuitivamente, não estamos em uma relação causal com a parte
oculta dos objetos. No entanto, não se segue que vemos apenas a superfície aparente dos
objetos. Somos capazes de ver os objetos como um todo, mesmo que algumas de suas
partes não nos afetem causalmente. Se isso for verdade no caso da percepção de objetos, a
questão de por que devemos impor um requisito estrito de causação na percepção de
valores não é muito clara. A analogia com a percepção introduz outro aspecto
epistemológico das emoções.
Referências
Perception et émotion semblent hélas manquer de similarité. Si vous voyez une pomme
devant vous, vous n’êtes pas disposé à chercher d’autres raisons pour justifier votre croyance
qu’il y a une pomme devant vous. Comme le diraient les épistémologues, la perception a la
capacité de stopper toute régression dans la justification (Deonna et Teroni 2012). En
revanche, les émotions nous incitent souvent à chercher des raisons supplémentaires. Par
exemple, supposons que vous soyez en train d’essayer de dormir et que vous entendiez un
bruit à l’étage inférieur. Vous avez peur, donc vous êtes tenté de chercher « des indices en
rapport avec votre ‘interprétation’ émotionnelle initiale de la situation, à savoir que [vous] êtes
en danger. [Vous] tendez l’oreille pour entendre d’autres bruits anormaux, ou vous vous
torturez l’esprit en essayant de penser à des causes de ce bruit qui ne seraient pas
menaçantes » (Brady 2010 : 124). Les cas de ce genre suggèrent une perspective
épistémologique différente. Suivant celle-ci, la signification épistémologique des émotions ne
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TRADUÇÃO 4
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TRADUÇÃO 5