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Possibilidades Didáticas para o Ensino de Zoologia Na Educação Básica - Vol.2 Orgs: Silva e Barbosa 2016 PDF
Possibilidades Didáticas para o Ensino de Zoologia Na Educação Básica - Vol.2 Orgs: Silva e Barbosa 2016 PDF
POSSIBILIDADES DIDATICAS
PARA O ENSINO DE
ZOOLOGIA NA EDUCAÇÃO
BÁSICA
VOLUME II
4
POSSIBILIDADES DIDÁTICAS
PARA O ENSINO DE
ZOOLOGIA NA EDUCAÇÃO
BÁSICA
VOLUME II
Instituto de Biociências
Universidade de São Paulo
2016
Ficha catalográfica
ISBN 978-85-85658-65-6
APRESENTAÇÃO................................................................................................................4
INTRODUÇÃO....................................................................................................................7
SUGESTÕES:
I - Arthopoda - Diversidade e Filogenia: uma Abordagem para o Ensino Médio..............9
Dalmo A. Kawauchi, Elton P. Antunes e Virgínia G. de França
4
sócio científicas de forma fundamentada e responsável. Um desses exemplos é um dos
tópicos da primeira sequência de desmistificar o senso comum de que insetos são
apenas indesejáveis (embora muitos o sejam por conta de problemas de saúde
pública). Para tanto, trazem situações em que, por meio de notícias disponíveis na
web, o professor possa discutir sobre a importância ecológica e econômica dos insetos,
como agentes polinizadores e de controle biológico, mas também abordando a
necessidade dos cuidados com os transmissores de doenças e as pragas agrícolas. Há
ainda, na sugestão VI, uma abordagem para o trabalho do tema de biogeografia,
aspecto tão pouco explorado no ensino médio.
Ressaltamos, mais uma, vez, que tratam-se de produtos de trabalho acadêmico
de professores em formação inicial, a maioria sem experiência em sala de aula. Dessa
forma, tais sugestões não devem ser tomadas como um manual a ser seguido
rigidamente. Os professores e professoras, no exercício de sua autonomia intelectual,
pode utilizar as propostas e os materiais disponibilizados conforme as características
do currículo, do contexto, dos(as) alunos(as) e de seu próprio perfil docente. Assim
como diferentes autores da área de ensino de Ciências, entendemos que não há
inovação educacional sem a participação do professor. Os materiais didáticos criados
podem ser reproduzidos e/ou modificados nas escolas com auxílio dos próprios
estudantes em sua confecção. Cientes dos novos desafios colocados aos professores
de Ciências e Biologia, frente à uma produção de conhecimento científico crescente, às
diferentes tecnologias de informação e comunicação que fazem parte do cotidiano dos
alunos, embora nem sempre incorporadas de maneira adequada na escola, à
emergência de questões sócio científicas, às avaliações externas e às exigências cada
vez maiores dos processos seletivos do ensino superior que influenciam a educação
básica, o material pretende apresentar uma pequena contribuição didática para a
exploração da área de Zoologia de forma significativa, lúdica e contextualizada.
Agradeço imensamente aos alunos da disciplina, proponentes das sequências
didáticas, com os quais compartilhei as discussões daquele semestre e que encararam
o desafio de produzir materiais que pudessem ser disponibilizados não só entre os
colegas do curso, mas também para todos os professores e professoras da educação
básica, em uma perspectiva de articulação entre o ensino e a extensão universitária.
5
INTRODUÇÃO
7
A quarta sugestão, Diversidade de Organismos vertebrados, tem o intuito de
ap ese ta u a fo a de a o dage do te a di e sidade de e te ados de
maneira diferente da aula tradicional expositiva. Para isso, com base na exibição de
animações, os grupos produzirão infográficos, com desenvolvimento em sala de aula,
interpretando as diferentes representações sobre vertebrados e sua diversidade..
A quinta sequência didática apresentada neste livro, Ensino de Zoologia com
ênfase na Evolução – diversidade e adaptação dos animais: um enfoque evolutivo, tem
o intuito de abordar a temática da diversidade animal com enfoque evolutivo, a partir
das adaptações desses animais em relação aos meios em que vivem. Para isso, vale-se
da discussão de teorias elaboradas por Lamarck e Darwin e solução de problemas
relacionados a seleção natural e artificial.
A sexta sugestão de sequência didática, Evolução dos Animais, Ecologia e
Geologia: o que podemos aprender estudando Biogeografia? pretende auxiliar o
desenvolvimento de uma visão evolucionista em alunos do Ensino Médio por meio da
abordagem de temas relacionados à Evolução e à Biogeografia. Trabalhando conceitos
como Mutação, Seleção Natural e Variabilidade Genética, espera-se que os discentes
sejam capazes de fazer previsões acerca de padrões ecológicos, assim como relacionar
tais padrões a eventos históricos e a processos evolutivos em situações problemas
peculiares e representativas do tema.
Na penúltima sequência sugerida neste livro, Sistemática Filogenética –
Artrópodes, são abordados a Teoria da Evolução de Darwin, processo de especiação,
conceito de árvore da vida, dentre outros. Conta com uma oficina de contrução de
árvores filogenéticas de organismos hipotéticos, trabalhando conceitos de matriz de
caracteres, sistemática filogenética e argumentação científica.
Por fim, a oitava sugestão de sequência didática, Os vertebrados e os
ambientes, aborda o tema diversidade de animais vertebrados reconhecendo
características dos principais grupos e desenvolvendo nos estudantes aptidões que os
permitam montar uma filogenia e interpretá-la.
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SUGESTÃO I – ARTHOPODA: DIVERSIDADE E FILOGENIA: UMA
ABORDAGEM PARA O ENSINO MÉDIO
Sumário
AUTORES: Dalmo A. Kawauchi, Elton P. Antunes e Virgínia G. de França.
CONTEXTO: Esse tema estaria inserido nos conteúdos da área de Zoologia numa
se u ia didáti a ap s o te a Ne atoda , pa a se t a alha a hip tese de u g upo
formado por Nematoda e Arthropoda, denominado Ecdysozoa (agrupados pela
presença de cutícula orgânica, ecdise e análise molecular), proposta filogenética
recente dessa área do saber. Além disso, espera-se que os alunos possam aplicar
conceitos de ecologia, evolução e filogenia, trabalhados em aulas anteriores.
9
MATERIAIS:
DINÂMICA:
10
2ª Aula: Chelicerata
Introdução de Chelicerata por meio de aula expositiva dialogada. A partir de
imagens desses artrópodes, os alunos deverão levantar e discutir prováveis
características que agrupam artrópodes nesse clado, além de discutir anatomia básica
de circulação, respiração e excreção. Para além das características morfológicas, a aula
também deve versar sobre a forma de alimentação dos quelicerados e sua relação com
o desenvolvimento de toxinas proteolíticas e/ou neurotóxicas, apontando diferenças
mecanismos de ação. A importância farmacológica também deve ser explorada, uma
vez que muitos medicamentos foram desenvolvidos com base em toxinas de
aracnídeos (especialmente anticoagulantes e supressores do sistema nervoso central).
Introduza aspectos sobre espécies que causam mais acidentes por picadas ao ser
humano e a animais (escorpião amarelo, aranha armadeira, aranha marrom,
carrapato). Esses tópicos vão de encontro ao tema transversal de saúde, recomendado
pelo PCN.
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possível explorar que os segmentos de um piolho-de-cobra não correspondem a
segmentos verdadeiros, pois por vezes apresentam mais de um par de apêndices por
segmento, em contraposição com a segmentação das lacraias com um par de
apêndices por segmento, e como isso influência nos padrões de locomoção (piolho-de-
cobra são mais lentos; enquanto centopeia são rápidas, com explosões de
movimento), e como isso se relaciona com seu modo de se alimentar. Também
discutiremos as toxinas de quilópodes e os acidentes mais comuns com esses animais.
Finalize a aula com a entrega de lição de casa com lista de exercícios do livro
didático e/ou vestibular sobre as três aulas ministradas até então que serão
posteriormente avaliados.
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O exoesqueleto e os apêndices articulados foram e ainda são características
muito importantes para o sucesso evolutivo de Arthropoda. Nessa aula, os alunos
devem ser instigados a pensar sobre a vantagem dessas características (proteção,
sustentação em ambiente terrestre, rápida locomoção). Nos insetos as asas e o
desenvolvimento indireto foram importantes para o sucesso ainda maior. Por meio da
atividade, demonstrar que a grande maioria dos insetos está no grupo dos
holometábolos, o que ratifica a ideia de que a metamorfose completa foi responsável
por um grande sucesso evolutivo.
Links dos textos:
Negativa: http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2014/06/infestacao-
de-pragas-preocupa-produtores-de-algodao-de-mt.html Acesso em 09/04/2015;
Positiva: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=707430 Acesso em
09/04/2015.
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6ª Aula: Saída de campo
Atividade de observação de organismos, incorporando uma atividade para
nota. O local será escolhido pelo professor de acordo com a viabilidade, desde que seja
um lugar com grandes chances de encontrar artrópodes (jardim, parque etc.). Utilize o
roteiro (anexo 3) com questões a serem pensadas em grupo que posteriormente será
avaliado.
14
ANEXOS:
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Ao receber os anexos, os alunos devem tentar associar as fichas de insetos aos seus ambientes.
o Nem todos os ambientes precisam ter insetos, e alguns ambientes podem ter mais de
um inseto
o Alguns insetos podem ser associados a mais de um ambiente
o Os alunos podem achar mais fácil separar adultos de jovens (e larvas), e associa-los
independentemente a cada ambiente.
o Após terminar as associações, respondam ao quiz.
Blattodea - Barata
Nicho: habitam locais quentes, úmidos e escuros, alimentam-se de matéria orgânica morta/em
decomposição.
Diptera - Mosca
Nicho: Se alimentam de matéria orgânica em decomposição, parasitoides (inserção de ovo na
presa ainda viva) de mamíferos e outros grupos.
Mosca-varejeira.
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Nicho: Alimentam-se de matéria orgânica em decomposição (especialmente resíduos orgânicos
animais), mas podem depositar ovos em animais vivos para que as larvas comam sua carne (miiase).
Geralmente são encontradas em lugares com matéria orgânica em decomposição.
Mosquito
Nicho: fêmeas se alimentam do sangue de vertebrados para maturar os ovos e posteriormente
procuram o local adequado para depositá-los. Habitam ambientes com vertebrados homeotermos
sa gue ue te .
Lepidoptera - Borboleta
Nicho: se alimentam do néctar de flores, vivem em ambientes ensolarados e com muitas flores.
Mariposa
Nicho: Normalmente noturnas, são pouco ativas. Raramente se alimentam, mas quando o
fazem, é do néctar de flores. São comumente encontradas em troncos de árvores e atraídas pela luz.
Mantodea - Louva-a-deus
Nicho: São predadores de emboscada de outros insetos, vivem em plantas, gravetos ou no solo
de florestas. Possuem camuflagem bem desenvolvida.
Odonata - Libélula
Nicho: São predadoras em voo de insetos menores (geralmente mosquitos e moscas). Preferem
a ie tes de água pa ada e li pa o o lagos e o pos d’agua .
Orthoptera - Gafanhoto
Nicho: São herbívoros, alimentando-se de folhas ou grãos de gramíneas, possuem boa
camuflagem em seus ambientes, e podem habitar árvores, arbustos, gravetos secos ou solo de matas.
Hemyptera - Percevejo
Nicho: Se alimentam de fluidos, tanto vegetais como animais. Geralmente são encontrados em
árvores, arbustos ou ervas, mas podem habitar buracos em solo ou rochas.
Hymenoptera - Abelha/Vespa/Marimbondo
Nicho: Podem ser sociais ou solitários, fazendo colmeias divididas em castas ou apenas para se
reproduzir. Espécies solitárias são predadoras, espécies sociais são geralmente herbívoras que se
alimentam de nectar e pólen.
Formiga
Nicho: São insetos sociais, divididos em castas. Se alimentam de fungos que cultivam no interior
de seus formigueiros (usando folhas cortadas como alimento para os fungos). São encontrados no solo
de florestas, ou de qualquer lugar.
Coleoptera - Besouro
Nicho: as espécies podem ser predadoras de outros insetos (neste caso, são bem ativos e vivem
no solo), herbívoras ou comedoras de matéria orgânica/em decomposição (são besouros que vivem no
solo de folhas mortas, em arbustos e vegetação herbácea), aquáticos (geralmente são predadores, e
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bons nadadores), entre muitos outros hábitos de vida e características biológicas diferentes. Possuem
hábitos de vida muito variados e habitats muito variados
Siphonaptera - Pulga
Nicho: São ectoparasitas de animais homeotermos, consomem seu sangue. São exímias
saltadoras. São encontradas em pelos de mamíferos e em penas de aves.
Phthiraptera - Piolho
Nicho: São ectoparasitas de animais homeotermos, agarram-se aos seus pêlos ou suas penas, se
alimentando de sangue ou resíduos de pele.
Fichas 1 e 2
18
Fichas 11 e 12
Fichas 13 e 14
21
Fichas 19 e 20
Fichas 21 e 22
23
Fichas 27 e 28
Fichas 29 e 30
25
Fichas 31 e 32
Fichas 33 e 34
26
Fichas 35 e 36
Ficha 37
27
Tronco de Árvore - http://pixabay.com/ Colméia - http://pixabay.com/
Fichas esperadas: 12, 14, 23 Fichas esperadas: 35, 36
Formigueiro - http://pixabay.com/
Fichas esperadas: 21, 22
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ANEXO 2.4 - QUIZ - INSETOS
1) Identifique uma espécie de inseto que ocupa diferentes ambientes em cada estágio de vida. Cite a
ordem, o tipo de metamorfose e os ambientes de cada estágio desses insetos.
2) Uma das diferenças entre jovens e adultos é a ausência de estruturas sexuais nos jovens. De
acordo com as informações contidas nas fichas, cite mais duas características que podem
diferenciar jovens de adultos.
3) Assinale a alternativa correta:
a) Larvas geralmente competem com os adultos, mas jovens e adultos ocupam nichos diferentes.
b) Jovens geralmente competem com os adultos, mas larvas e adultos ocupam nichos diferentes.
c) Jovens e larvas geralmente competem com os adultos, mas os adultos sempre levam vantagem.
d) Não há competição intraespecífica em insetos, todos os estágios ocupam nichos diferentes.
4) Por que algumas baratas têm asas e outras não?
a) Pois são baratas de espécies diferentes.
b) Dependendo da alimentação delas, elas podem desenvolver asas ou não.
c) Aquelas que apresentam asas são adultas e as que não apresentam são jovens.
d) Elas perdem as asas com a idade.
e) As baratas com asas são mutantes.
5) Existe uma diversidade enorme de insetos, com diferentes formatos, cores e outras características.
Assinale a alternativa com a explicação mais aceita para explicar essa diversidade:
a) Os insetos se adaptaram para mimetizar vários seres vivos diferentes, por isso se diversificaram
tanto, já que a diversidade de outros seres é tão grande.
b) Para atender a demanda dos demais seres vivos por alimento e polinizadores, já que os insetos
são animais essenciais em todos os ecossistemas terrestres
c) Os insetos estiveram presentes em eras em que a radiação no planeta era extremamente alta,
gerando grande quantidade de insetos mutantes.
d) Os insetos são um grupo extremamente antigo de animais, um dos primeiros a surgirem na
Terra, por isso hoje são tão diversificados.
e) A presença de asas e exoesqueleto contribuiu para a dispersão e sobrevivência dos insetos, que
ao longo da evolução, ocuparam diferentes nichos.
6) Por que podemos dizer que a metamorfose é uma vantagem evolutiva para os insetos?
a) Pois os animais nos primeiros estágios de vida estão menos sujeito à escassez de alimentos, já
que sua alimentação difere dos adultos.
b) Uma parte das larvas, que atingem grande tamanho, servem de alimento para os adultos da
própria espécie, que obtém energia para procriar ainda mais.
c) A metamorfose é a evolução de um inseto de uma fase de vida frágil, que dura pouco tempo,
para outra mais resistente, com tempo de vida mais longo.
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d) A metamorfose despista os predadores, pois os insetos se transformam rapidamente, de forma
que o predador não encontra o animal que estava perseguindo.
RESPOSTAS
1) Exemplo: ordem Lepidoptera, holometabolia, larvas e pupas aparecem em folhas e adultos próximos
às flores.
2) Nos jovens as asas estão ausentes ou não são desenvolvidas. Alguns jovens apresentam brânquias
(são aquáticos).
3) b.
4) c.
5) e.
6) a.
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3. Em cada um destes ambientes, vasculhe e observe (cuidadosamente para evitar perturbação
de ambiente, e para evitar acidentes) os seguintes habitats:
a. Árvores e arbustos (galhos, folhas, caules/troncos, sólo próximos as raízes, flores e
frutos, se presentes);
b. Vegetação he á ea, po exe plo, g a a e pla tas aixas folhas, solo p xi o aos
caules e às raízes, flores e frutos, se presentes);
c. Pedras no solo (verificar nos entornos, embaixo e em cima);
d. Solo (podem cavucar superficialmente).
Obs.: O p ofesso pode esta ele e lo ais p évios e fo a de estações pa a os alu os visita e e se
rotacionar para a observação.
QUESTÕES
1) A respeito dos artrópodes encontrados, responda:
a) Qual foi/foram o(s) artrópode(s) mais encontrado(s)? Elabore hipóteses para que ele tenha sido o
mais encontrado.
Rp: população abundante (formiga), perto da fonte de alimento dele (abelhas e borboletas), época
de acasalamento, fatores abióticos ótimos (umidade, temperatura, etc).
b) Compare a morfologia dos artrópodes encontrados e discuta em grupo: com essas informações é
podemos afirmar que Arthopoda é um grupo com muita variação morfológica? E na diversidade de
comportamentos e habitats?
Rp: inferir não é possível, mas a ideia é fazê-los pensar na diversidade que se pode encontrar num
pequeno espaço. Pelo menos, é mais fácil de encontrar artrópodes que outros grupos de animais.
2) Sobre o artrópode escolhido pelo grupo, respondam:
a) Por que esse artrópode foi considerado o mais interessante pelo grupo? Que características dele
chamou/chamam mais a atenção?
Rp: cor (brilhante, colorida), hábito (se enrola, estava comendo), etc.
b) Em que ordem você colocaria esse artrópode? Justifique sua resposta por meio de características
morfológicas e do ambiente em que ele se encontrou.
Rp: Chelicerata, Crustácea, Insecta ou Miriapoda.
c) Imagine que vocês fazem parte de um grupo de biólogos que pensam que a conservação desse
local deva ser investida. Alguém do grupo propôs que se use um artrópode como espécie bandeira,
isto é, espécie que representa uma causa ambiental de conservação para divulgar a conservação do
local. Nesse caso, cite características importantes que esse artrópode deva ter. Nesse caso, o
artrópode que vocês escolheram nessa atividade poderia ser a espécie bandeira? Por quê?
Rp: Ela poderia ser escolhida pela importância ecológica ou para o homem, pela vulnerabilidade ou
simplesmente pelo carisma.
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*: Respostas possíveis e provavelmente dadas pelos alunos. Elas são aceitas como corretas, porém,
não se exclui outras possibilidades de respostas corretas, equivocadas ou conceitualmente erradas.
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Responde B:
— Bem, meu pai já morreu, mas minha mãe está ótima. E seus quatro avós, como vão?
Retruca A:
— Como quatro, se eu só tenho dois?
Po esse diálogo pode os o lui o eta e te ue:
a) A pode ser uma rainha e B uma operária.
b) A é uma rainha e B é uma operária.
c) A pode ser uma operária e B é um zangão.
d) A é um zangão e B pode ser uma rainha, mas não uma operária.
e) A é um zangão e B é uma operária ou rainha.
GABARITO:
1-c
2 - a) apenas o camarão.
b) Pertence à classe dos crustáceos. Apresentam dois pares de antenas e cabeça fundida ao tórax.
3 - Hilton foi o mais sensato. Muitos insetos são polinizadores importantíssimos, sem contar que por
serem numerosos e fazerem parte de inúmeras cadeias alimentares e interações ecológicas, sua
extinção levaria a um grande desequilíbrio ecológico.
4 - Esse animal pertence à classe dos aracnídeos e o aspecto discordante seria o número de patas, pois
os animais desta classe possuem oito patas. A causa possível seria uma mutilação por algum predador
ou embate com outro indivíduo da mesma espécie.
5–e
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SUGESTÃO II – ARTRÓPODES: UMA ABORDAGEM FILOGENÉTICA
Sumário
AUTORES: Carlos Diego N. Ananias, Cristiane S. Apolinário dos Santos, Janaína de A.
Serrano, Sara A. Watanabe e Talitha M. Justino.
OBJETIVOS:
Objetivos conceituais: Espera-se que o Ensino de Zoologia norteado pela Sistemática
Filogenética contribua para que os alunos aprimorem e construam novos
conhecimentos sobre a diversidade dos artrópodes por intermédio do estudo das suas
relações filogenéticas e da história evolutiva dos diferentes grupos.
Objetivos procedimentais: Espera-se que o aluno seja capaz de construir filogenias
(com o exemplo da construção da filogenia dos artrópodes), reconhecendo essa
ferramenta no estudo e pesquisa de biologia, elencando as principais características
baseadas na visão filogenética evolutiva ensinada em aula; seja capaz observar os
animais na natureza e classificá-los de acordo com suas características morfológicas.
Objetivos atitudinais: Espera-se que o aluno pense criticamente sobre as questões
sociais relacionadas aos artrópodes através da elaboração de seminários que possuirão
temas problematizadores; entenda o ser humano e os outros organismos como
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protagonistas do equilíbrio da biodiversidade; trabalhe em grupo de forma
cooperativa; dialogue com o professor e a classe, expondo suas ideias, sempre
respeitando o tempo de fala dos demais.
A sequência didática exposta trabalha com algumas das estratégias sugeridas no PCN+
Ensino Médio: Jogos, Seminário e Debate. As suas atividades somadas alcançam dois
objetivos também do PCN, de promover a Investigação e Compreensão (3- Medidas,
Quantificações, Grandezas e Escalas) e a Expressão e Comunicação (1- Símbolos,
Códigos e Nomenclatura, 2- Articulação de dados, Símbolos e Códigos).
MATERIAL:
Jogo da memória - Artrópodes
Objetivo: Enfatizar a diversidade do grande grupo artrópode e especificar suas
particularidades como apêndices, asas, antenas e segmentação permitindo que os
alunos compreendam de modo análogo como é elaborado um agrupamento de seres
vivos.
A partir das fotos tiradas na segunda aula, o professor confeccionará um jogo de
memória. Serão 21 cartas divididas em três tipos - FOTOS, GRUPOS e
CARACATERÍSTICAS. Os grupos serão: Diplópode, Quilópode, Quelicerados, Insetos,
Crustáceos, Anelídeos e um Grupo Ancestral. Cada grupo terá uma foto com um
animal representante e mais duas cartas, uma contendo as características do grupo e
outra com o respectivo nome do grupo.
Número de jogadores: 2 a 3
Composição do jogo: Vinte e uma (21) cartas divididas em três (3) tipos de cartas -
fotos¹, características² e grupos³.
1- Sete (7) cartas FOTOS: uma (1) unidade de cada grupo: Insetos, Quelicerados,
Crustáceos, Quilópodes, Diplópodes, Anelídeos, Grupo Ancestral
2- Sete (7) cartas CARACTERÍSTICAS
3- Sete (7) cartas GRUPOS: Insetos, Quelicerados, Crustáceos, Quilópodes,
Diplópodes, Anelídeos, Grupo Ancestral
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Instruções: Separe as cartas de cada tipo e as disponha em linhas, uma linha para cada
tipo de carta, como na figura abaixo.
A cada rodada, um jogador deve desvirar uma carta de cada tipo (FOTO, GRUPO e
CARACTERÍSTICAS), ou seja, três cartas por rodada.
Objetivo: Como num jogo de memória, ganha o jogador que fizer um maior número de
associações, FOTO x GRUPO x CARACTERÍSTICAS, corretas.
Ao final do jogo, os alunos podem socializar com os demais colegas as trincas de cartas
que associaram. Faz-se a correção das associações incorretas e mostraria as
associações que deveriam ter sido realizadas, enfatizando as características que
definem os grupos.
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uma explicação teórica sobre o grupo: as principais sinapomorfias, conceitos de
filogenia e evolução e finalmente aplicação de um jogo da memória. Então, no fim da
sequência, três aulas seriam dedicadas a apresentações e discussão com os demais
grupos de alunos sobre temas problemáticos relacionados a artrópodes.
Aula 1: O professor propõe uma discussão aos alunos sobre o que eles pensam ser os
artrópodes, quais as suas supostas características e sua biologia. Supondo que a escola
de trabalho tenha um jardim ou uma área verde, a primeira aula ocorreria nesta área
livre. Após um rápido debate, cada aluno seria orientado a tirar 3 fotos de organismos
que achassem ser artrópodes. A ideia de usar fotos tiradas pelos próprios alunos tem
como objetivo oferecer aos alunos a sensação de autoria do projeto e estimular
inicialmente o aprendizado científico através de observação e pesquisa de campo (por
isso, o(a) professor(a) deve solicitar na aula anterior que os alunos tragam celulares ou
câmeras para tirarem fotos).
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questões ambientais, políticas, econômicas, éticas, sociais e culturais. Cada grupo
(formado por até 3 alunos) deverá escolher um dos temas (Ver avaliação) e apresentar
nas últimas aulas da sequência. O professor deve orientar os alunos a escolher um ou
mais exemplos dentro do tema, relacionando-o com o grupo dos artrópodes. Ex:
Pragas - pulgões, prejuízos, formas de controle, problemas das formas de controle
biológico.
Aula 5: Aplicação do jogo. Neste, além dos grupos de artrópodes atuais abordados,
haverá também um ancestral comum hipotético desses organismos e um anelídeo.
Este último seria um possível grupo externo, sendo que em algumas hipóteses
filogenéticas é descrito como grupo irmão de Arthropoda. Com isso, instigar-se-ia uma
discussão filogenética e sobre o fazer ciência por hipóteses.
AVALIAÇÃO: Os alunos podem ser avaliados através de duas atividades com o objetivo
de que vários tipos de competências possam ser reconhecidas. Primeiramente, a partir
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das apresentações das pesquisas realizadas pelos alunos sobre os seguintes temas a
serem escolhidos envolvendo artrópodes:
- Pragas
- Doenças transmitidas por artrópodes
- Interação inseto-planta
- Infestações em áreas urbanas
- E se as abelhas desaparecessem?
- Aranhas e escorpiões peçonhentos
- Metamorfose em insetos
- Insetos sociais
- Impacto de pesca predatória de artrópodes aquáticos
Em seguida, avaliar a partir da construção de filogenia dos Artrópodes justificada pelas
sinapomorfias aprendidas, permitindo que o aluno construa seu próprio argumento
científico, pondo em ação a linguagem científica aprendida ao longo da sequência de
aulas.
40
ANEXOS
41
SUGESTÃO III – BIODIVERSIDADE E ADAPTAÇÃO
Sumário
AUTORES: Bianca Silles, Mariana Antonieta e Priscila Moreira.
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que de forma superficial. A SD está organizada em aulas sequenciais apenas como
sugestão de trabalho, não sendo necessário seguir essa ordem.
OBJETIVOS: Ao final desta sequência didática, o aluno deve ser capaz de:
MATERIAL:
1. Data show para transmissão de vídeos;
2. Computadores ou tablets com acesso à internet;
3. Fichas com imagens dos ambientes e de animais.
DINÂMICA:
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Aulas 2 e 3 - Descrição de alguns animais, plantas e ambientes
Pesquisa de imagens de animais, descrevendo suas características morfológicas
(que permitem a locomoção, respiração, alimentação, tamanho corporal). Esta
atividade deverá ser realizada em grupo e cada um será responsável pela descrição de
4 animais. Para esta descrição os alunos deverão utilizar computadores ou tablets com
acesso à internet para realizarem pesquisas. Bizerril (2007) destaca a importância de se
trabalhar com imagens de espécies para a formação da concepção das mesmas e do
conceito de biodiversidade.
Faça um procedimento semelhante em relação às imagens de biomas, que
serão descritos pelos alunos. Após a primeira tentativa de pesquisa, forneça alguns
elementos para direcionar as observações a serem feitas (umidade, exposição ao sol,
densidade de plantas, tipo de solo etc.).
Durante esta atividade serão desenvolvidas habilidades como observação
íti a e des ição, ap oxi a do os alu os do faze i ia , o fo e o defe dido
pelo PCN (BRASIL, 1998). Os registros devem ser recolhidos, para que sejam
apresentados juntamente com o material didático a ser usado nas aulas seguintes.
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deve estimular a discussão e argumentação pelos estudantes sobre as características
dos a i ais e seus a ie tes . Esse exercício é defendido por Sasseron (2014) como
uma das maneiras de se aplicar o ensino de ciências por investigação.
O docente deve explicar as causas das diferenças adaptativas encontradas em
diferentes organismos da mesma espécie e deve retomar os conteúdos apresentados
nos dois vídeos assistidos na segunda aula. Após essa discussão, o docente pode, por
via de uma aula expositiva, contextualizar as pesquisas e o jogo com conceitos
biológicos, como : convergência e divergência adaptativa, seleção natural e adaptação,
os quais deverão ser registrados pelos alunos em seus cadernos.
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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA E SUGERIDA:
BIZERRIL et al. Percepção de alunos de ensino fundamental sobre a biodiversidade:
relações entre nomes de organismos, mídia e periculosidade. In: Encontro Nacional
de Pesquisa em Educação em Ciências (ENPEC), VI, 2007, Florianópolis.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros
curriculares nacionais terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: Ciências
Naturais. Brasília, DF: MEC/SEF, 1998.
SASSERON, L. Alfabetização Científica, Ensino por Investigação e Argumentação. In:
WORKSHOP ARGUMENTAÇÃO E ENSINO DE CIÊNCIAS. 2014. São Paulo.
“A““ERON, L.H. e CARVALHO, A.M.P., Alfa etização Cie tífi a: u a e isão
i liog áfi a , Investigações em Ensino de Ciências, v.16 n.1 pp. 59-77, 2011.
46
ANEXOS:
47
Floresta Tropical
(https://neeasciencenews.files.wordpress.com/2012/08/bac3ada_de_antonina_vista_da_serra_do_mar2.jpg)
Fonte: Fonte:
www.magicoflife.org/butterfly_photos/Indian_Leaf_Butterfly_ http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/38/Rieppel
Kallima_inachus%20-%20top.jpg; eon_brevicaudatus_M015.jpg
www.photomacrography1.net/images/KallimaParalekta.jpg
Fonte: Fonte:
http://image.wangchao.net.cn/baike/1258354413721.jpg http://staticf5a.lavozdelinterior.com.ar/sites/default/files/styles
/landscape_894_503/public/archivo/2-desmodus.jpg
48
Cerrado Brasileiro
(Fonte: http://ecodatainforma.files.wordpress.com/2012/02/m1_82480004-copy.jpg)
Fonte: Fonte:
http://msalx.viajeaqui.abril.com.br/2013/09/10/1502/5tY2z/co http://msalx.viajeaqui.abril.com.br/2013/09/10/1400/5tY2z/bo
ruja-buraqueira2.jpeg?1378840033 ca-de-sapo.jpeg?1378835571
Fonte:
http://msalx.viajeaqui.abril.com.br/2013/09/10/1401/5tY2z/ga Fonte: http://escolakids.uol.com.br/loboguara.htm
via-carijo.jpeg?1378835562
49
Savana Africana
(Fonte:http://images.forwallpaper.com/files/images/1/193e/193ece2c/214693/highlands-beautiful-landscape-savannas-shrubs-
mountains-sand-blue-sky-clouds-landscape.jpg)
Fonte:http://cdn1.arkive.org/media/00/000EBD39-D1D9-4221-
Fonte: http://3.citynews-
8384-5CABECD5528B/Presentation.Small/Cheetah-
today.stgy.it/~media/originale/46741580264386/elefante-5.jpg
camouflaged-in-habitat.jpg
Fonte: http://www.tocadacotia.com/wp-
Fonte: http://www.whereincity.com/files/animals/16/main.jpg
content/gallery/animal/dd.jpg
50
Caverna
(Fonte:http://store.donanimhaber.com/52/ea/46/52EA46CD4C250E25D192A96D42680CF4.jpg)
Fonte:
Fonte:http://staticf5a.lavozdelinterior.com.ar/sites/default/files
http://i254.photobucket.com/albums/hh109/Tadash1/pimelod
/styles/landscape_894_503/public/archivo/2-desmodus.jpg
ellakronei.jpg
Fonte: Fonte:
http://msalx.viajeaqui.abril.com.br/2013/06/05/1031/5tY2z/6.j http://i0.statig.com.br/fw/95/q2/qe/95q2qe37tbb5ga9wok60v
peg?1370442597 7cst.jpg
51
Deserto
(Fonte: http://i2.wp.com/visions-of-earth.com/wp-content/uploads/NamibNaukluftParkDunes.jpg)
Fonte: Fonte:
http://images.forwallpaper.com/files/images/2/2523/252353d http://vanessaelizabeth.files.wordpress.com/2012/12/2011_tra
4/24054/kangaroo-rat.jpg mpeltier_1528.jpeg
52
Deserto Polar
(Fonte: http://www.yousay.gr/wp-content/uploads/2013/12/Mt_Herschel_Antarctica_Jan_2006-932x620.jpg?4db4b8)
Fonte:
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/c7/ Fonte: http://img27.fansshare.com/pic122/w/homosexual-
Antarctic_krill_(Euphausia_superba).jpg/260px- behavior-in-animals/1200/13124_homosexual_bpenguins.jpg
Antarctic_krill_(Euphausia_superba).jpg
53
Floresta Temperada
(Fonte: www.1000dias.com/fototmp/574-chegando-a-floresta-temperada-umida-de-hoh,-no-olympic-national-park,-no-estado-de-
washington,-oeste-dos-estados-unidos-nikon%20(58748).jpg)
Fonte: www.fotosimagenes.org/imagenes/canis-lupus-lupus-
Fonte: www.salix.cz/rs/image/200502240730_jelenec.jpg
1.jpg
54
SUGESTÃO IV – DIVERSIDADE DE ORGANISMOS VERTEBRADOS
Sumário
AUTORES: Marília Duarte, Tabata Caldeira e Tamíres Ito.
PÚBLICO-ALVO: ou 7º ano.
CONTEXTO: No 7° ano do ensino fundamental II os alunos normalmente estudam a
diversidade dos seres vivos. Resolvemos então elaborar uma sequencia didática para o
ensino da diversidade dos vertebrados de maneira diferente da tradicional aula
expositiva. O grupo considera esse tema pertinente pois ao demonstrar a variedade de
vertebrados existentes o aluno pode começar a ter uma visão menos antropocêntrica,
além de respeitar e apreciar todos os tipos de seres vivos (e não só aqueles com os
quais mantém contato diário).
Esta sequência didática será aplicada após os alunos já terem estudado alguns
temas de Ecologia (obtenção de matéria e energia; transferência de energia entre
seres vivos; cadeia alimentar; causas e consequências da extinção de espécies) e
aspectos dos seres vivos (características básicas; organização celular; reprodução;
classificação: reinos Monera, Fungi, Protista e Invertebrados).
OBJETIVOS:
1. Ler e interpretar diferentes representações sobre os vertebrados, expressas em
textos de natureza diversa.
2. Reconhecer a grande diversidade de animais vertebrados e seus aspectos
comparativos.
3. Confrontar interpretações diversas dadas a classificação dos seres vivos,
comparando diferentes pontos de vista, identificando os pressupostos de cada
interpretação e analisando a validade dos argumentos utilizados.
4. Desenvolver um projeto em grupo, respeitando a multidisciplinaridade de ideias e
a opinião dos colegas.
5. Representar os vertebrados e suas características por meio de desenhos.
6. Utilizar conceitos biológicos na caracterização dos seres vivos.
7. Comparar diferentes critérios que podem ser utilizados na classificação biológica.
55
8. Construir, apresentar e reconhecer argumentação plausível para a defesa da
preservação da biodiversidade.
9. Desenvolver os eixos estruturantes da alfabetização científica.
10. Avaliar seu aprendizado sobre o tema.
MATERIAL:
2a aula: discussão sobre o jogo e conhecimento prévios dos alunos sobre os vertebrados;
3a aula: projeção de trechos de filmes (Anexo II), para que alunos identifiquem individualmente
a qual grupo cada animal mostrado no filme pertence;
4a aula: divisão da sala em grupos para o desenvolvimento de um projeto onde cada grupo de
alunos será responsável por um dos animais do filme;
56
11a aula: trabalho em grupo nos projetos (tempo para pesquisa, discussão e montagem dos
painéis);
12a aula: saída de campo ao Museu de Zoologia da USP (Anexo III).
13a aula: trabalho em grupo nos projetos (tempo para pesquisa, discussão e montagem dos
painéis);
14a aula: trabalho em grupo nos projetos (tempo para pesquisa, discussão e montagem dos
painéis);
15a aula: apresentação dos projetos sobre cada animal mostrado nos filmes (pelo menos um
de cada grupo de vertebrados); mostrando fotos do desenho e do animal de verdade;
características gerais e classificação.
AGUIAR, J.B. V. – Para Viver Juntos: ciências, 7º ano : ensino fundamental – 2ª Ed. – São Paulo
– Edições SM – 2011
CARVALHO, A. M. P. - Formação Continuada de Professores. 1 ed. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2003.
TRIVELATO, S. F. Ciências, natureza e cotidiano- 7o. ano. 2. ed. São Paulo: FTD, 2012.
57
ANEXOS
58
das respostas nos contextos pertinentes. Algumas delas foram elaboradas a partir dos links abaixo
(Acessados em 18/04/2015):
www.terra.com.br/noticias/educacao/infograficos/vcsabia-animais/
www.sobiologia.com.br/conteudos/Curiosidades/Curiosidades4.php
http://ciencia.hsw.uol.com.br/curiosidades-mundo-animal.htm
http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/11-curiosidades-sobre-o-cerebro-dos-animais/
QUESTÕES
1. Quantos quilos de carne um leão adulto deve comer em média por dia? R: letra C
a) 100 kg
b) 20 kg
c) 5 kg
d) 1 kg
2. Quantos metros pode alcançar um representante adulto da cobra mais longa do mundo, a
Phyton? R: letra B
a) Entre 5 m e 10 m
b) Entre 11 m e 15 m
c) Entre 16 m e 20 m
d) Entre 21 m e 25 m
3. Quanto pesa em média um adulto da cobra sucuri preta. R: letra A
a) Entre 100 e 200 kg
b) Entre 200 e 300 kg
c) Entre 300 e 400 kg
d) Entre 400 e 500 kg
4. Qual é a função das vibrissas num gato doméstico? R: letra C
a) Correr
b) Comer
c) Perceber o mundo a seu redor
d) Dormir
5. Hipopótamos são carnívoros, herbívoros ou onívoros? R: herbívoros
6. Quantos anos pode atingir a tartarugas-de-Galápagos? R: letra C
a) 50 anos
b) 90 anos
c) 170 anos
d) 250 anos
7. O falcão peregrino, o pássaro com o mergulho vertical mais rápido do mundo, pode atingir que
velocidade? R: letra C
59
a) Entre 50 e 100 km/h
b) Entre 100 e 200 km/h
c) Entre 200 e 300 km/h
d) Entre 300 e 400 km/h
8. O guepardo mamífero terrestre mais rápido do mundo, pode atingir que velocidade? R: letra B
a) 60 km/h
b) 110 km/h
c) 180 km/h
d) 250 km/h
9. O agulhão-vela, peixe que nada mais rápido no mundo, pode atingir que velocidade? R: letra A
a) 110 km/h
b) 130 km/h
c) 150 km/h
d) 180 km/h
10. Qual a maior profundidade que o elefante marinho mamífero que mergulha mais fundo no
mundo, atinge? R: letra D
a) 100 m
b) 500 m
c) 1000 m
d) 1700 m
11. Um adulto de elande, o maior antílope do mundo, tem quantos centímetros de altura? R: letra
C
a) Até 50 cm
b) Entre 100 e 150 cm
c) Entre 150 e 200 cm
d) Entre 200 e 250 cm
12. Um exemplar adulto de dik dik, menor antílope do mundo, tem quantos centímetros de altura
em média? R: letra D
a) Entre 5 e 10 cm
Entre 10 e 20 cm
b) Entre 20 e 30 cm
c) Entre 30 e 40 cm
13. Quanto pesa a baleia azul o maior mamífero marinho do mundo? R: letra D
a) 500 kg
b) 1 tonelada
c) 10 toneladas
d) Mais de 100 toneladas
14. Quanto mede o menor peixe conhecido do mundo, Paedocypris progenetica? R: letra A
60
a) 1 cm
b) 5 cm
c) 10 cm
d) 15 cm
15. Baleias são consideradas peixes ou mamíferos? R: mamíferos
16. O que surgiu primeiro: o ovo ou a galinha? R: o ovo
17. Peixes respiram por pulmões? R: não, eles respiram por brânquias
18. Quantos membros possui uma galinha? R: quatro
19. Pinguins são considerados do grupo das aves? R: sim
20. Diga o nome dos cinco grandes agrupamentos dos vertebrados. R: peixes, anfíbios, répteis,
aves e mamíferos
21. Além dos sapos e rãs, cite o nome popular de mais um anfíbio. R: salamandra ou cobra cega
22. Crocodilos e jacarés são uma mesma espécie? R: não
23. A qual grupo dos vertebrados pertence o morcego? R: letra B
a) Répteis
b) Mamíferos
c) Anfíbios
d) Aves
24. Em qual dos grandes grupos de vertebrados os filhotes se alimentam de leite? R: letra B
a) Répteis
b) Mamíferos
c) Anfíbios
d) Aves
25. Qual desses animais não bota ovos? R: letra B
a) serpente
b) morcego
c) arara-azul
d) jacaré
26. Tubarões são considerados peixes? R: sim
27. No reino animal, qual o grupo de animais tem grau de parentesco mais próximo dos tubarões?
R: letra D
a) As baleias
b) As salamandras
c) Os sapos
d) As raias
28. Morcegos que não se alimentam de sangue comem o quê? R: letra A
a) Frutas
b) Folhas
61
c) Pedras
d) Nada
29. Qual desses grupos de animais vertebrados que possui pelos? R: letra C
a) Peixes
b) Aves
c) Mamíferos
d) Anfíbios
30. A que grupo pertencem os animais que podem respirar pela pele? R: letra D
a) Peixes
b) Aves
c) Répteis
d) Anfíbios
31. A qual grupo dos vertebrados pertence o touro? R: letra B
a) Aves
b) Mamíferos
c) Répteis
d) Anfíbios
32. A qual grupo dos vertebrados pertence a vaca? R: letra B
a) Aves
b) Mamíferos
c) Répteis
d) Anfíbios
33. A qual grupo dos vertebrados pertence a lagartixa? R: letra C
a) Aves
b) Mamíferos
c) Répteis
d) Anfíbios
34. A qual grupo dos vertebrados pertence o elefante? R: letra B
a) Aves
b) Mamíferos
c) Répteis
d) Anfíbios
35. A qual grupo dos vertebrados pertence o crocodilo? R: letra C
a) Aves
b) Mamíferos
c) Répteis
d) Anfíbios
36. A qual grupo dos vertebrados pertence a cascavel? R: letra C
62
a) Aves
b) Mamíferos
c) Répteis
d) Anfíbios
37. A qual grupo dos vertebrados pertence a rã? R: letra D
a) Aves
b) Mamíferos
c) Répteis
d) Anfíbios
38. A qual grupo dos vertebrados pertence o urubu? R: letra A
a) Aves
b) Mamíferos
c) Répteis
d) Anfíbios
39. A qual grupo dos vertebrados pertence o avestruz? R: letra A
a) Aves
b) Mamíferos
c) Répteis
d) Anfíbios
40. A qual grupo dos vertebrados pertence o morcego? R: letra B
a) Aves
b) Mamíferos
c) Répteis
d) Anfíbios
41. A qual grupo dos vertebrados pertence o atum? R: letra D
a) Anfíbios
b) Mamíferos
c) Répteis
d) Peixes
42. A qual grupo dos vertebrados pertence o cavalo marinho? R: letra D
a) Anfíbios
b) Mamíferos
c) Répteis
d) Peixes
43. A qual grupo dos vertebrados pertence a tartaruga? R: letra C
a) Anfíbios
b) Mamíferos
c) Répteis
63
d) Peixes
44. A qual grupo dos vertebrados pertence o golfinho? R: letra B
a) Anfíbios
b) Mamíferos
c) Répteis
d) Peixes
45. Os répteis botam ovos? R: sim
46. Os anfíbios botam ovos? R: sim
47. Os mamíferos botam ovos? R: não
48. Qual característica distingue os vertebrados dos invertebrados? R: letra B
a) Pulmão
b) Coluna vertebral
c) Escamas
d) Penas
49. Qual desses grupos de vertebrados apresenta mais espécies? R: letra D
a) Aves
b) Mamíferos
c) Répteis
d) Peixes
50. A qual grupo dos vertebrados pertence o camelo? R: letra B
a) Anfíbios
b) Mamíferos
c) Répteis
d) Peixes
51. Em quais ambientes podemos encontrar animais vertebrados? R: aquático, terrestre e aéreo
52. Como podemos classificar as formas de alimentação dos vertebrados? R: carnívoros, herbívoros
e onívoros
53. Todas as cobras são venenosas? R: não
54. Todos os sapos são venenosos? R: não
55. Todas as cobras venenosas possuem o mesmo tipo de veneno? R: não
56. Nos cavalos marinhos, quem carrega os ovos, o macho ou a fêmea? R: o macho
57. Como são chamadas as aves que não podem voar? R: letra A
a) Ratitas
b) Carinatas
c) Inatas
d) Terrestres
58. Quais os dois g upos de e te ados o he idos popula e te po te e sa gue ue te ? R:
mamíferos e aves
64
59. Quem, dentre os vertebrados, possui cloaca? R: répteis e aves
60. As glândulas sudoríparas estão relacionadas com: R: letra B
a) Reprodução
b) Regulação da temperatura
c) Digestão
d) Transmissão de impulsos nervosos
61. Qual é a vantagem do camaleão mudar de cor? R: letra B
a) Atrair a fêmea
b) Camuflar-se
c) Divertir-se
d) Espantar outros animais
62. Como uma cobra venenosa percebe sua presa? R: letra C
a) Pela visão
b) Pelo olfato
c) Pelo calor
d) Pela audição
63. A qual grupo dos vertebrados pertence o tatu? R: letra B
a) Anfíbios
b) Mamíferos
c) Répteis
d) Peixes
64. A qual grupo dos vertebrados pertence o ornitorrinco? R: letra B
a) Aves
b) Mamíferos
c) Répteis
d) Peixes
65. A qual grupo dos vertebrados pertence o lêmure? R: letra B
a) Aves
b) Mamíferos
c) Répteis
d) Peixes
66. A qual grupo dos vertebrados pertence o porco-espinho? R: letra B
a) Aves
b) Mamíferos
c) Répteis
d) Peixes
67. Para que serve a bolsa do canguru? R: para completar o desenvolvimento do filhote
68. Algum outro animal possui uma bolsa como a do canguru? R: sim, outros marsupiais
65
69. As corcovas dos camelos armazenam: R: letra A
a) gordura
b) folhas
c) frutas
d) nada
70. Um grupo de piranhas pode devorar uma vaca inteira? R: sim
71. As zebras são brancas com listas pretas ou pretas com listas brancas? R: pretas com listras
brancas, pois a cor primária do seu corpo é preto
72. Baleias e golfinhos dormem? R: sim
73. Por que alguns animais hibernam e/ou migram ao longo do ano? R: para sobreviver ao inverno
74. Quantas vértebras tem o pescoço da girafa? R: letra B
a) cinco
b) sete
c) dez
d) doze
75. Uma tartaruga pode crescer mais que seu casco? R: não
76. Por que um pavão possui uma cauda colorida? R: para cortejar a fêmea
77. Por que os cangurus saltam? R: para se locomover mais rápido no seu ambiente
78. Qual seria uma boa aproximação quando queremos medir força de uma mordida de tubarão-
branco? R: letra C
a) menos de 50 kg
b) 100 kg
c) 200 kg
d) 500 kg
79. Por que os morcegos dormem de cabeça para baixo? R: letra D
a) Eles gostam
b) Para se alimentar
c) Para fugir da luz
d) Para ficar na posição ideal para voar
80. O coração do gato bate quantas vezes mais rápido do que o do ser humano? R: letra A
a) 2 vezes
b) 4 vezes
c) 6 vezes
d) 8 vezes
81. Quanto pesa um leão macho adulto? R: letra D
a) Menos de 50 kg
b) Entre 50 e 100 kg
c) Entre 100 e 200 kg
66
d) Entre 200 e 300 kg
82. O grito do bugio pode ser ouvido a quantos quilômetros de distância? R: letra D
a) 1 km
b) 2 km
c) 3 km
d) 4 km
83. Qual é o mamífero mais lento do mundo? R: a preguiça
84. Qual é o maior carnívoro terrestre do mundo? R: o urso polar
85. O olho de um avestruz é maior que seu cérebro? R: sim
86. Quantos joelhos tem um elefante? R: letra B
a) 2
b) 4
c) 6
d) 8
87. O porco-espinho pode flutuar na água? R: sim
88. Quantos litros de água um camelo pode beber em 10 minutos? R: letra C
a) 1 litro
b) 10 litros
c) 100 litros
d) 1000 litros
ANEXO II: LISTA COM OS TRECHOS DE FILMES UTILIZADOS NA ATIVIDADE (Acessados em 18/04/2015):
Procurando Nemo
Cena tartaruga Crush e outros peixes: www.youtube.com/watch?v=uQfdiWJRF1Y
Cena tubarão Bruce: www.youtube.com/watch?v=Dn4F5BZx7O8
Cena do peixe abissal: www.youtube.com/watch?v=fMTHrvskSW8
Princesa e o Sapo
Cena jacaré, sapos, tartaruga: www.youtube.com/watch?v=ew-WpCcp9vg
Rei Leão
Cena o que eu quero mais é ser rei (grande diversidade de animais):
www.youtube.com/watch?v=bDLJJHnKd-w
Tarzan
Cena como um grande homem deve ser (grande diversidade de animais):
www.youtube.com/watch?v=SwvHrbsEau8
Rio
Cena inicial das aves: www.youtube.com/watch?v=DpN0z47hYjQ
Phineas e Ferb
Cena Perry ornitorrinco: www.youtube.com/watch?v=EdbFOM_D13A
67
Enrolados
Cena da torre, camaleão Pascal: www.youtube.com/watch?v=4PekACFN7Ko
68
SUGESTÃO V – ENSINO DE ZOOLOGIA COM ÊNFASE EM EVOLUÇÃO:
DIVERSIDADE E ADAPTAÇÃO DOS ANIMAIS: UM ENFOQUE EVOLUTIVO
Sumário
AUTORES: André C. Ubriaco de Oliveira, Carla B. Pavone, Daiane P. Oliveira, Henrique I.
Neves, Maria Angélica S. Barrios e Rafaela A. dos Santos.
CONTEXTO: A ideia desta proposta é ensinar aos alunos sobre a diversidade animal,
com um enfoque evolutivo, a partir das adaptações dos animais aos ambientes em que
vivem. Toda esta sequência didática tem como escopo demonstrar aos alunos como
uma mutação surgida na população se propaga por gerações, caso ela integre alguma
vantagem ao seu portador e, a partir daí, ilustrar as diferentes formas e hábitos de vida
animal, características que foram resultado deste processo evolutivo. Esse tema foi
escolhido pelo fato de ser uma das bases da Teoria da Seleção Natural e por ser, em
geral, pouco compreendido pelos alunos - por ocorrer em uma escala de tempo bem
mais ampla do que a vivenciada por um ser humano; assim, a sua compreensão exige
um grau de abstração muito maior do que o comumente desenvolvido em atividades
usuais da sala de aula.
O tema proposto busca levar os alunos a refletirem acerca de pontos, às vezes
confusos, sobre um assunto complexo como a Evolução dos organismos. A Sequência
Didática proposta seria inserida justamente em um momento em que o tema
utação já te ia sido a o dado pelo p ofesso e te as o o o ige e e olução da
di e sidade esta ia pa a se estudados pelos alu os PCN+,
OBJETIVOS: ao término desta Sequência Didática, espera-se que o aluno seja capaz de:
69
3. Reconhecer que a diversidade da vida e das paisagens da Terra se modificou ao
longo do tempo. A seguir, alguns dos principais conteúdos a serem desenvolvidos
durante a Sequência Didática:
MATERIAL:
DINÂMICA: Serão utilizadas um total de oito a quinze aulas (o professor pode ter a
flexibilidade de alongar algumas discussões ou adiantar algumas atividades
dependendo da resposta da classe aos conteúdos ensinados e da
assimilação/compreensão dos mesmos).
Aulas 1, 2 e 3
Levantamento de conceitos prévios através de diálogo e sistematização em lousa
(registrada pelo próprio professor para retomada de ideias em momento oportuno).
Retomada/introdução aos principais conceitos.
Co flito og iti o e expa são de ideias: O ue se e te de po e olução ?
Confronto entre as teorias lamarckista e darwinista.
Aula 4
Aplicação do Jogo (Anexo 1).
Aula 5
Retomada do jogo:
Comparação dos registros do jogo;
Discussão entre os alunos com a mediação do professor;
70
Levantamento de hipóteses para explicar o padrão observado (aqui o professor pode
retomar as idéias de Lamarck e Darwin para testar com as situações do jogo, ou esta
iniciativa pode partir dos próprios alunos com mediação do professor também).
Aula 6
Introdução à adaptação com ênfase em evolução.
Analogia Vs. Homologia: ideias gerais, ideias intuitivas, termos e conceitos formais.
Aula 7 e 8
Adaptações à vida marinha.
Comparação das adaptações de diferentes grupos de animais:
Peixes;
Répteis;
Aves;
Mamíferos.
○ Filme sugerido: Oceans-Disney Nature
Aula 9 e 10
Adaptações à vida fora da água.
Comparação das adaptações de diferentes grupos de animais:
Anfíbios;
Répteis;
Aves;
Mamíferos.
○ Vídeos sugeridos (Acessados em 18/04/2015):
1. Conquista do ambiente terrestre pelos animais
www.youtube.com/watch?v=DuG-hjNDZCQ
71
○ Textos sugeridos (Acessados em 18/04/2015):
1. Que animais vivem no deserto?: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/que-animais-
vivem-no-deserto
Aula 11
Atividade de avaliação (apenas para verificação do aluno acerca de seu próprio
conhecimento; não vale nota): um caso é trazido à aula pelo professor para discussão
(por exemplo: Os tentilhões de Darwin; (Grant, 1995) - Famoso caso da ilha de
Daphyne Maior, registrado pelo casal Grant); os alunos propõem hipóteses para
expli a o pad ão ap ese tado o odelo. O ideal ão te u e to / e ado o o
resposta; cabe ao professor avaliar a pertinência das ideias apresentadas pelos
estudantes dentro da situação apresentada e o raciocínio construído nesta atividade.
Aula 12
Feedback da atividade de verificação. Comentários gerais sobre as respostas e
considerações gerais (com explicação do porquê) acerca dos itens que mais se
aproximaram do raciocínio conduzido pelos estudiosos.
Atividade avaliativa pontuada (vale nota) – Aqui, o professor deverá priorizar o
raciocínio lógico e o poder de argumentação do aluno durante a correção da atividade,
em detrimento de buscar por uma única resposta a ser considerada como gabarito.
Sugestões de questões a serem abordadas:
1) Um dos maiores problemas que preocupa o produtor rural é a grande quantidade de insetos
considerados pragas em lavouras das mais diversas culturas. A prática mais comum para
combater esses animais é o uso de inseticidas sistêmicos, cujo processo de fabricação é
se elha te ao de u edi a e to: u a ol ula dese ol ida pa a ata a o
organismo alvo (por exemplo, o sistema nervoso de lagartas) e vários produtos são
formulados a partir dessa molécula. Com o passar dos anos, esses produtos se tornam mais
fracos ou até mesmo ineficazes contra essas pragas de lavoura. Explique, com base em
argumentos evolutivos, o motivo dessa ineficácia. Dê algum outro exemplo cotidiano em
que ocorra um processo semelhante a esse.
72
2) De forma bem resumida, justifique, utilizando a teoria de evolução por seleção natural,
como a diversidade animal se sustenta tão vasta até os dias de hoje.
Aula 13
Feedback da atividade pontuada. O professor deve explicar os parâmetros que o
levaram a considerar algumas respostas mais adequadas do que outras. É importante
explicar a resposta que lhe parece mais coerente com os pontos vistos em aula
(baseada em conceitos bem consolidados na área biológica) e fazer considerações
sobre possíveis pontos alternativos apresentados pelos alunos. Finalização da SD com
apresentação do novo conteúdo que será visto a partir da próxima aula (nova SD).
73
ANEXOS
Como funciona:
● O jogo pode ser jogado individualmente ou em grupos de até 4 alunos por ilha;
● Leia as intruções até o final antes de iniciar o jogo;
● Você escolherá o formato e a cor da ilha. Uma pequena população de animais chega a essa ilha e se
instala ali. Cada rodada representará uma geração da população nessa ilha e será composta pelas
seguintes etapas:
1. Evento: No começo de cada rodada pode acontecer um evento, algo imprevisível que afetará sua
população por aquela rodada; ou pode não acontecer nada. Preste atenção nos diferentes tipos de
eventos e em como eles afetam a população;
2. Distribuição de recursos: Todos precisam comer, mas a ilha oferece alimentos limitados. Nessa
parte, veja como os diferentes indivíduos obtêm os recursos disponíveis. Analise também, o que
acontece se não houver recursos suficientes.
3. Reprodução: Todo o indivíduo nessas populações se reproduz, mas para isso, os indivíduos
precisam arrumar parceiros para se reproduzir. Observe como os diferentes indivíduos se juntam
para se reproduzir.
Regras:
1) Evento:
1.1) Jogue o dado Evento/Mutação, se o resultado for que um evento ocorreu retire uma carta dos
eventos e veja o que aconteceu na ilha;
1.2) Nos eventos em que ocorre morte de animais ou diminuição na quantidade de recursos, jogue o
dado numérico e remova o número de animais ou alimento equivalente ao resultado do dado.
3) Reprodução:
3.1) Forme os casais da seguinte maneira:
(a) Indivíduos coloridos formam casais primariamente com indivíduos da mesma cor;
(b) Se não houver indivíduos da mesma cor, os indivíduos coloridos formam casais com indivíduos
brancos;
74
(c) Se não houver indivíduos nem da mesma cor nem brancos, casais podem ser formados de
indivíduos de cores diferentes;
3.2) Geração do filhote (cada casal terá um filhote por rodada):
(a) Jogue o dado Mutação/Evento:
a.1. Se der Mutação jogue o dado numerado. A cor do número resultante será a cor do indivíduo
resultante, se der a casa sem número, jogue o dado novamente.
a.2. Se não der Mutação, a cor do filhote seguirá a seguinte regra:
a.2.1 Se o casal for da mesma cor, o filhote será da cor dos pais;
a.2.2 Se o casal for composto por um indivíduo branco e outro colorido, o filhote será da
cor do indivíduo colorido;
a.2.3 Se o casal for composto de indivíduos de coloração diferente, o filhote será da cor de
um dos pais;
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OBS. IMAGENS UTILIZADAS EXCLUSIVAMENTE PARA FINS ACADÊMICOS
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SUGESTÃO VI – EVOLUÇÃO DOS ANIMAIS, ECOLOGIA E GEOLOGIA: O
QUE PODEMOS APRENDER ESTUDANDO BIOGEOGRAFIA?
Sumário
AUTORES: Angela Prochilo, Julia Molina, Luísa Novara e Luiz Carlos Machado.
88
2. Assimilar conceitos de Sistemática, os quais: Biodiversidade, Espécie, População,
Homologia/Analogia, conceitos básicos para compreensão e construção de árvores
filogenéticas (nó, ramo, grupo-irmão, ancestralidade).
3. Assimilar conceitos de Biogeografia, os quais: Especiação, Dispersão, Barreira Geográfica,
Isolamento Reprodutivo.
Objetivos relacionados aos conteúdos procedimentais:
1. Ser capaz de fazer previsões acerca de padrões ecológicos e relacioná-los com eventos
históricos e processos evolutivos.
2. Reconhecer que as categorizações e divisões nos estudos de Evolução, Sistemática e
Biogeografia são para fins didáticos.
3. Conseguir relacionar os conceitos de Evolução, Sistemática e Biogeografia
Objetivos relacionados aos conteúdos atitudinais:
1. Aprimorar a cooperação para trabalhar em grupo.
2. Ter atenção à apresentação oral de trabalhos de outros grupos.
3. Ser capaz de relacionar outros trabalhos produzidos ao trabalho realizado por você e/ou
seu grupo.
Aula 1: Evolução
Tipo de Aula: Teórica.
Duração: 50 minutos.
Sequência de conceitos:
1. Discutir brevemente o conhecimento prévio dos alunos acerca de Genética: o que é DNA,
cromossomos e genes. Vídeo.
2. Herança de caracteres e variabilidade genética.
3. O que são e como ocorrem mutações. Discutir por que e em que medida mutações
podem ser vantajosas ou desvantajosas para as espécies.
89
Atividade para Casa: Apresente uma situação para os alunos em que um indivíduo que
estava doente foi ao médico e lhe foi recomendado que tomasse uma caixa de
antibiótico pois tratava-se de uma infecção bacteriana, totalizando uma semana de
tratamento. Porém, após o terceiro dia, o individuo sentia-se melhor e optou por não
continuar com o tratamento. Entretanto, após 5 dias os sintomas voltaram e o
individuo voltou a tomar o mesmo antibiótico mesmo sem ter retornado ao médico.
Os sintomas dessa vez não passaram e seu quadro se agravou. Peça aos alunos que
analisem a situação e escrevam um texto sobre o que pode ter ocorrido. Com esta
atividade, pretende-se que os alunos trabalhem o conceito de variabilidade genética e
seleção que serão fundamentais para aula seguinte de teorias evolucionistas, além de
entrar contato com a ideia de seleção artificial. Estimule a socialização desses
entendimentos em sala de aula.
Aula 2: Evolução
Tipo de Aula: Teórica.
Duração: 50 minutos.
Sequência de Conceitos:
1. Conceito de adaptação
2. Processo de seleção natural
3. Teoria lamarckista
4. Darwinismo e Neodarwinismo
Aula 3: Evolução
Tipo de Aula: Simulação.
Atividade Prática: A sala será dividida em dois grupos. Cada grupo irá defender uma
teoria - Lamarckista e Darwinista - e receberá um texto descrevendo o contexto
histórico em que cada teoria surgiu e como cada cientista chegou a essa conclusão.
Então será proposta uma atividade de debate em que cada grupo defenderá um ponto
de vista. Pretende-se que os alunos ganhem noção do contexto histórico em que as
teorias surgiram e sua importância, exercitar a capacidade de debate, desenvolver o
senso crítico, argumentação e permitir que os alunos entendam que teorias baseiam-
se em evidências porém são questionáveis. Ao final o professor fará um fechamento
90
com os alunos e se espera que os alunos assimilem a importância e relevância da
teoria Darwinista.
Aula 4: Sistemática
Tipo de Aula: Teórica.
Duração: 50 minutos.
Sequência de Conceitos:
1. Biodiversidade.
2. Por que existe a sistemática?
3. Aspectos históricos (Aristóteles, Lineu)
4. Aspectos técnicos: espécie, população (sob um aspecto evolutivo), homologia, analogia.
Aula 5: Sistemática
Tipo de Aula: Teórica.
Duração: 50 minutos.
Sequência de Conceitos:
1. Retoma os conceitos de homologia e analogia.
2. Conceitos de Cladística.
3. Características de árvores filogenéticas.
4. Construção de árvores filogenéticas (conceitos de nó, ramo).
Aula 6: Sistemática
Tipo de Aula: Exercitação.
Duração: 50 minutos.
Atividade: Apresente uma árvore filogenética de invertebrados para os alunos terem
como base e outras que podem ser equivalentes ou diferentes da primeira
apresentada. Os alunos deverão identificar aquelas que são equivalentes à primeira e
justificar suas escolhas; para isso, deverão ter claros os conceitos de grupo-irmão e
ancestralidade e deverão saber os passos para a construção de árvores filogenéticas.
Atividade para Casa: Com base nas duas aulas expostas os alunos deverão, a partir de
desenhos de organismos hipotéticos propor uma árvore filogenética com relação entre
organismos e explicar como chegaram a essa proposta. É um exercício bastante
complexo, por isso, deverá ser salientando que não existe uma árvore certa. Dessa
forma, tem-se como objetivo uma atividade lúdica que possibilita os alunos
91
repensarem e debaterem entre si os conceitos ensinados. Não atribua nota de acordo
com a coerência da árvore proposta, mas sim de acordo com a realização ou não da
atividade.
Aula 7: Biogeografia
Tipo de Aula: Teórica.
Duração: 50 minutos.
Sequência de Conceitos:
1. O que é biogeografia? Diferenciar biogeografia histórica e ecológica.
2. Gradientes formados por fatores abióticos
3. Padrões de distribuição dos seres vivos
4. Processos: extinção, dispersão, isolamento reprodutivo e especiação
Atividade para Casa: Revise os conceitos e explique a influência da tectônica e placas
na distribuição atual de seres vivos, fazendo uma ponte com os conteúdos aprendidos
na disciplina de Geografia.
92
debates em grupos individuais da aula anterior e agora a conversa deverá ser realizada
com toda a sala, chegando às conclusões previstas pelo jogo. O professor guiará o
fechamento, unindo todos os conteúdos das aulas da Sequência Didática.
93
ANEXOS
PARA O PROFESSOR
O ate ial didáti o Desafio Biogeog áfi o t a alha o os alu os oç es de Biogeog afia,
extremamente importante para a compreensão da relação entre a evolução de espécies e sua
distribuição atual na superfície da Terra com eventos geológicos ou geográficos. Essa relação é essencial
para que os alunos não desenvolvam conceitos isolados dentro de evolução, estrutura de comunidades,
história geológica da Terra e conservação da biodiversidade, e percebam que esses quatro temas estão
completamente interligados na natureza (a separação se dá para fins didáticos). Para a aplicação deste
material, espera-se que os alunos já tenham conhecimentos básicos em Ecologia, Evolução, Sistemática
e Biogeografia. Julga-se, para tal, que a atividade deve ser aplicada a alunos de Ensino Médio.
O material é composto por 4 conjuntos de 2 cartilhas cada (total de 8 cartilhas). Os 4 conjuntos
são: (1 Ist o do Pa a á e Os Ca a es do Pa a á ; 2) Pa ues Na io ais os Estados U idos e
Exti ção de Esp ies De t o de Á eas P otegidas ; (3) A uip lago de Galápagos e Os Te tilh es de
Da i ; (4 Fo ação da Ba ia A az i a e Dist i uição da A ifau a a A az ia . E ada
conjunto, as 2 cartilhas contêm histórias que se complementam e que unem aspectos
geológicos/geográficos, aspectos evolutivos e aspectos ecológicos no estudo de um mesmo caso,
eliminando a separação usual entre Evolução, Ecologia e Geologia. Dessa forma, os alunos tem uma
compreensão integrada dos eventos e visualizam o que é e qual a importância da Biogeografia.
A ati idade o uso do ate ial Desafio Biogeog áfi o o sisti á, p i ei a e te, a di isão
dos alunos da sala em 8 grupos (de pelo menos 2 alunos cada), cada grupo receberá uma cartilha. Os
grupos terão um tempo para analisar seu material separadamente e responder as questões
apresentadas (não há necessidade das respostas serem entregues ao professor), e, em seguida, cada
grupo explicará para o restante da sala qual é o conteúdo de seu material. Ao final, os alunos da sala em
conjunto, guiados pelo professor, deverão identificar quais histórias são complementares e debater
sobre os conteúdos nelas presentes, retomando conceitos ministrados em aulas anteriores. Aconselha-
se que a atividade seja realizada no período de uma aula de 50 minutos, podendo ser estendida a outras
aulas. Caso não haja alunos suficientes para a formação de 8 grupos, pares de cartilhas podem ser
retirados sem que a dinâmica seja prejudicada.
94
Istmo do Panamá
Há milhões de anos, as Américas do Norte e Central eram separadas da América do Sul, havendo uma
comunicação entre os oceanos Pacífico e Atlântico. Entre cerca de 15 e 4,5 milhões de anos atrás,
formou-se o chamado istmo do Panamá, uma extensão de terra estreita que conectou as duas grandes
porções. Esse istmo originou-se por meio da lenta colisão entre a Placa do Pacífico e a Placa do Caribe,
que gerou grande pressão e calor e levou à formação de vulcões. Alguns destes vulcões ficaram
submersos e outros foram grandes o suficiente para formarem ilhas. Enquanto isso, o movimento das
duas placas tectônicas também foi responsável pelo levantamento do assoalho oceânico, que emergiu
em diversos pontos nesta região. Ao longo do tempo, a chegada de muitos sedimentos provenientes das
Américas Central e do Norte e da América do Sul preencheu os espaços entre as ilhas recém-formadas e
as porções emersas do assoalho, completando a formação do istmo. Geólogos e biólogos acreditam que
a formação do istmo do Panamá foi um dos eventos geológicos mais importantes nos últimos 60
milhões de anos.
Mapa com representação de um estágio intermediário da formação do istmo do Panamá. As setas pretas representam o sentido
da movimentação das placas tectônicas. Note os arcos de vulcões representados pela linha pontilhada amarela. Imagem retirada
de www.stri.si.edu/english/about_stri/headline_news/news/article.php?id=1574.
Reflita e responda:
a) Por que os biólogos acreditam que a formação do istmo foi um dos principais eventos
geológicos nos últimos 60 milhões de anos ? Discutam e formulem suas hipóteses.
b) Em 1914, foi inaugurado o canal do Panamá, um canal marítimo com 81 km de extensão
que corta o istmo do Panamá. Este canal é muito importante para o comércio
internacional, já que é utilizado para tráfego de navios cargueiros. Sabendo-se disso,
hipotetizem quais seriam possíveis consequências biogeográficas geradas pela construção
deste canal.
95
Os Camarões do Panamá
Na região marítima do Panamá, país da América Central que faz fronteira com a Costa Rica e a
Colômbia, existem diversas espécies de camarão do gênero Alpheus, distribuídas tanto pela costa do
oceano Atlântico quanto pela costa do Pacífico. Estudos moleculares dos genes de organismos destas
espécies evidenciaram que estas são aparentadas e que compõem três grandes clados. O segundo e o
terceiro clados são grupos-irmãos e o primeiro clado é grupo-irmão do clado formado pelos outros dois
grupos.
Mapa do Panamá com ilustrações de algumas espécies de camarão do gênero Alpheus e suas distribuições geográficas
aproximadas. Imagem retirada de: http://www.pbs.org/wgbh/evolution/library/05/2/image_pop/l_052_03.html.
Reflita e responda:
a) Em grupo, discutam e formulem hipóteses sobre processos evolutivos que podem ter
gerado a relação de parentesco das espécies do gênero Alpheus descrita acima.
b) Que tipo de evento geológico pode ter sido responsável pela distribuição geográfica das
espécies deste gênero?
Referência:
Williams, S.T.; Knowlton, N.; Weigt, L.A.; Jara, J.A. Evidence for Three Major Clades within the Snapping
Shrimp Genus Alpheus Inferred from Nuclear and Mitochondrial Gene Sequence Data. Molecular
Phylogenetics and Evolution. 20, 3, 375–389. 2001.
96
Parques Nacionais nos Estados Unidos
As últimas décadas do séc. XIX e a primeira década do século XX foram marcadas pela criação de
grandes Parques Nacionais nos Estados Unidos. Entre eles, podemos citar Sequoia-Kings Canyon
National Park, famoso pela sua importância na preservação das gigantescas árvores de sequoia, e o
Yellowstone National Park, o mais antigo Parque Nacional do mundo, onde já foram relatadas a
presença de diversas espécies de grandes e pequenos mamíferos, como o lobo-cinzento (Canis lúpus), o
urso marrom (Ursus arctos ssp.), guaxinins (Procyon lotor) e espécies de esquilos.
Mais tarde, a partir da segunda década do século XX, os novos parques apresentariam áreas menores,
em média. Parques como Bryce Canyon National Park e Lassen National Park totalizam juntos 570 km2,
o que corresponde a menos de um sexto da área total do parque Sequoia-Kings, por exemplo. Uma das
razões para tal diferença na extensão dos parques seria a expansão de centros urbanos e cultivos
agropecuários. Além disso, outra consequência das atividades humanas foi o isolamento destas
limitadas áreas protegidas das demais.
Mapa da região oeste dos Estados Unidos, onde há sua maior concentração de Parques Nacionais. As manchas em azul
representam as áreas dos respectivos parques. Imagem retirada de http://cohp.org/natl_parks/national_parks.html.
Reflita e responda:
a) Em grupo, discutam como vocês esperariam que o tamanho dos parques estivesse
relacionado com o tamanho das populações de espécies que nele habitam.
b) Muitos pesquisadores acreditam que o isolamento dos parques representa um risco a sua
biodiversidade. Por que vocês acham que isso seria possível?
97
Extinção de Espécies Dentro de Áreas Protegidas
A criação de áreas sob proteção ambiental tem enorme importância para a conservação da flora, fauna
e patrimônios geológicos e históricos. Entretanto, biólogos tem relatado uma diminuição no número de
espécies de determinados grupos de mamíferos em algumas áreas protegidas. Ao criar uma área
protegida em determinado local, não se pode esperar que esta área assegure a sobrevivência de todas
as espécies ali presentes anteriormente. A extinção local de espécies tem sido relacionada tanto a
características da área protegida, que podem não ser suficientes para assegurar a sobrevivência de
determinadas espécies, assim como características da paisagem em que área se inclui. Portanto, o
contexto biogeográfico e social de seu entorno é de grande importância para a compreensão da
dinâmica de suas populações.
Um pesquisador obteve os seguintes dados ao analisar diversas áreas sob proteção ambiental dos
Estados Unidos :
Gráfico 1. Número de extinções de mamíferos em relação ao Gráfico 2. Colonizações e extinções de espécies pós criação de
total de área protegida. áreas protegidas.
Reflita e responda:
a) Em grupo, discutam a que razões vocês atribuiriam a relação obtida no gráfico 1.
b) Baseando-se em seu conhecimento e nas informações acima, que fatores devem
levar a
extinção local das espécies?
Referência :
Adaptado de Newmark, W. D. (1987). A land-bridge island perspective on mammalian extinctions in
western North American parks. Nature, 325(6103), 430-432.
98
Os Tentilhões de Darwin
Quando Charles Darwin passou pelo arquipélago de Galápagos, ele começava a reunir argumentos em
favor de sua teoria da evolução das espécies. Nas diferentes ilhas, ele identificou diversas espécies de
uma ave chamada Tentilhão. Elas tinham muitas semelhanças entre si e com outra espécie do
continente sul-americano, mas diferiam quanto ao tamanho e à forma de seus bicos, como mostra a
figura abaixo. A forma do bico tem uma relação com o hábito alimentar das espécies.
Diversificação de bicos e hábitos das diferentes espécies de tentilhões nas ilhas de Galápagos. Imagem retirada de
http://modeling-natural-selection.wikispaces.com/how-does-speciation- occur%3F.
Reflita e responda:
a) Levando em consideração que as ilhas possuem ambientes ecológicos diferentes, como
vocês imaginam que os diferentes tipos de bico inicialmente se originaram nos tentilhões
das Galápagos? Conseguem estabelecer uma relação entre sua hipótese e a teoria de
evolução de espécies proposta por Darwin?
b) O que ocorreria se uma população de tentilhões terrícolas de bico fino, especializada em
comer sementes pequenas, fosse transportada para uma ilha com pouca abundância de
plantas com sementes pequenas?
Referência:
Sato, A., Tichy, H., O'hUigin, C., Grant, P. R., Grant, B. R., & Klein, J. On the origin of Darwin's finches.
Molecular Biology and Evolution, 18(3), 299-311. 2001.
100
Distribuição da Avifauna na Amazônia
Hipóteses sobre como as espécies evoluíram no tempo e no espaço são formuladas a partir, dentre
outras coisas, da identificação de padrões de distribuição de espécies, da delimitação de áreas de
endemismo de espécies que compartilham histórias evolutivas comuns e da identificação de processos
físicos e biológicos que podem atuar como mecanismos causais destas distribuições. Naturalistas nos
séculos passados e biólogos modernos vêm continuamente acumulando dados sobre a distribuição
geográfica da avifauna amazônica. Um dos padrões mais conhecidos é o apresentado abaixo, onde
várias espécies aparentadas (mesmo gênero ou diferentes subespécies), provavelmente originárias de
espécies ancestrais comuns, estão distribuídas em grandes zonas de endemismo na bacia amazônica.
Representação mostrando as áreas de endemismo de aves na bacia Amazônica. 1. Napo, 2. Jaú, 3. Guiana, 4. Inambari, 5.
Rondônia, 6. Tapajós, 7. Xingu, 8. Belém. Imagem retirada de http://biogeoamazonica.blogspot.com.br/2013/06/novas- especies-
de-aves-descobertas-para.html.
Reflita e responda:
a) Em grupo, formulem hipóteses acerca dos eventos geológicos e processos evolutivos que
podem ter gerado o padrão de distribuição espacial das espécies aparentadas acima.
b) Se não existisse qualquer separação física entre as regiões, seria possível ser observado o
mesmo padrão? Isto é, seria possível ocorrer especiação sem que haja isolamento
geográfico? Explique sua resposta.
Referência: :
101
Formação da Bacia Amazônica
Os eventos geológicos melhor estudados na região da Bacia Amazônica dizem respeito à penetração do
oceano Pacífico e do Mar do Caribe no interior da alta Amazônia e ao soerguimento da cordilheira dos
Andes. Ao longo do Mioceno (entre 5 e 25 milhões de anos atrás), houve frequentes incursões marinhas
provenientes do Caribe na região da atual bacia amazônica, o que provocava o isolamento de diversas
áreas mais altas que permaneciam não inundadas. Posteriormente, a conexão entre a alta Amazônia e o
mar do Caribe deve ter sido fechada devido ao intenso soerguimento dos Andes, o que deu origem ao
curso dos rios que compõem a bacia hoje em dia.
Representação da formação da bacia hidrográfica amazônica. Observar a incursão marinha proveniente do Mar do Caribe e o
soerguimento da Cordilheira dos Andes. Imagem retirada de http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/cacadores-de-
fosseis/biodiversidade-da-amazonia-explicada.
Reflita e responda:
a) Em grupo, discutam e formulem hipóteses acerca de como a formação da bacia
hidrográfica pode estar relacionada à grande biodiversidade da fauna presente na
Amazônia.
b) Com o processo de assoreamento, gerado pela retirada da mata ciliar, a largura dos rios
pode aumentar e impossibilitar a migração de algumas aves de um lado para o outro. O
que pode acontecer com populações de uma espécie de ave que habita ambas as margens
de um rio que está sendo assoreado?
Referência:
BORGES, Sérgio H.. Análise biogeográfica da avifauna da região oeste do baixo Rio Negro, amazônia
brasileira. Rev. Bras. Zool., Curitiba , v. 24, n. 4, dez. 2007.
MORNER, N.; D. ROSSETI & P.M. TOLEDO.
2001. The Amazon rainforest only 6-5 millions years old, p. 3-18.
102
SUGESTÃO VII – SISTEMÁTICA FILOGENÉTICA - ARTRÓPODES
Sumário
AUTORES: Bruno Fancio Lima, Lucas Romero de Oliveira e Mariana H. Bressan Martins.
103
Atitudinais: atividade em grupo (respeito ao próximo); atividade de jogo (observar as
regras, respeitar os outros jogadores); escutar durante as aulas expositivas; raciocinar
e resolver problemas.
Procedimentais: jogar; elaborar cladograma; argumentar nas mesmas (apesar de
expositivas, tentar-se-á torná-las o mais dialogadas possível).
MATERIAL:
1. Projetor de slides;
2. Lousa;
3. Jogo.
104
dados e construir uma árvore filogenética. O importante não é o cladograma estar
correto, mas sim a observação do esforço do aluno ao utilizar o conceito de
sistemática filogenética na construção do mesmo.
Aula 5 – Explanação sobre a evolução dos artrópodes, para eles terem uma ideia das
características que cada grupo dentro deste filo apresenta. Esta aula será importante
para o bom andamento do jogo de cartas sobre artrópodes na aula seguinte.
Aula 6 – Jogo de cartas de artrópodes (anexo 2), onde os alunos deverão reunir todas
as cartas representando as características do mesmo grupo. Vence o jogador que
conseguir reunir todas as cartas-características de um mesmo grupo, justificando a sua
vitória encaixando as cartas corretamente no cladograma.
AVALIAÇÃO: –
1. Exercícios de aula; apresentação de espécies fictícias e suas características para
aprendizado, levando em conta a tentativa de construção do cladograma (este
exercício servirá para mostrar ao professor dúvidas que ainda não estejam claras para
os alunos).
2. Trabalho final; os alunos deverão montar em grupo um cladograma com alguns
grupos de artrópodes a partir de material fornecido pelo professor que conterá
características das famílias destes grupos. Os alunos ainda devem salientar 3 grupos
irmãos e o nó de seus respectivos ancestrais comuns e 3 grupos parafiléticos
explicando por quê o são.
105
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA E SUGERIDA:
BRUSCA, R.C. & BRUSCA, G.J. Invertebrados. 2a.ed., Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro,
2007.
HICKMAN-JR., C.P., ROBERTS, L.S. & LARSON, A. Princípios integrados de Zoologia. 11a. ed.
Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2004.
KRASILCHIK, M. Prática de Ensino de Biologia. São Paulo, EDUSP, 2004. Cap. 3
RIBEIRO-COSTA, C.S. & ROCHA,R.M. Invertebrados: Manual de aulas práticas. Holos Editora,
Ribeirão Preto, 2002.
RUPPERT, E.E., FOX, R.S. & BARNES, R.D. Zoologia dos Invertebrados.7ª ed., Ed. Roca, São
Paulo, 2005.
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ANEXOS
ANEXO 1:
Animais criados para cladograma (aula 04).
ANEXO 2:
Jogo Bu a o dos A t podes
Indicado para o 3º ano do ensino médio:
- Número de participantes: de 2-4 pessoas.
- Duração: 10-20 min.
Objetivo: reunir 7 cartas-características diferentes de um mesmo grupo de artrópode, como definidas
no cladograma anexo ao jogo, ou seis cartas-características mais uma carta-imagem do mesmo grupo.
Instruções:
- o primeiro jogador deve pegar uma carta do monte. Caso lhe interesse ele pode ficar com ela,
obrigatoriamente descartando uma da mão ou caso não lhe interesse, descartar a mesma;
- o próximo jogador pode pegar a ultima carta do monte de descarte caso lhe interesse ou pegar uma
carta inédita no monte de busca;
- caso as cartas inéditas acabem, e todas entrem no monte de descarte, elas devem ser embaralhadas
e viradas para baixo se tornando o novo monte de busca;
- não é possível contar duas cartas-imagem para ganhar o jogo.
Material:
- Cartas (35 cartas características e 10 cartas-imagem) e filogenia dos artrópodes abaixo - Papel cartão
verde
Colar as cartas e a filogenia no papel cartão e recortá-las.
107
108
Fonte das imagens:
Caranguejo: http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/verao/o-caminho-e-a-
preservacao-bf8nk0euyvelb4ijp50bpw7ke
Lagosta: http://m.natelinha.uol.com.br/mulher/2015/04/17/uma-viagem-pelas-belas-paisagens-
de-porto-de-galinhas-88041.php
Centopeias: http://chc.cienciahoje.uol.com.br/muitas-mas-nem-tantas-pernas/
http://cashmancuneo.net/anking/Diplopoda.htm
Lacraias: http://animais.culturamix.com/informacoes/lacraia-genero-scolopendra-animal-
peconhento
Aranha: https://www.greenme.com.br/informar-se/animais/3310-voce-aranhas-em-casa
Barbeiro: http://animais.culturamix.com/informacoes/insetos-e-aranhas/fotos-barbeiro
Borboleta: https://br.pinterest.com/3set/borboletas/
Opilião: https://pt.wikipedia.org/wiki/Opilião
110
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OBS. IMAGENS UTILIZADAS EXCLUSIVAMENTE PARA FINS ACADÊMICOS
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SUGESTÃO VIII – OS VERTEBRADOS E OS AMBIENTES
Sumário
AUTORES: Anderson Tatsuki Tamakoshi, Rafael Buoro Takahashi, Renata Andrade M.
de Araujo e Stefane Saruhashi.
CONTEXTO: Escolhemos esse tema por estar presente nos parâmetros curriculares e
ser um tema bastante recorrente nos vestibulares. É um tema que, geralmente, é
tratado de maneira monótona. Os alunos apenas decoram as características de cada
grupo de vertebrados, ao invés de conhecer a biodiversidade existente e os processos
que geraram a atual diversidade dos animais.
A sequência didática será trabalhada dentro do tema diversidade dos seres
vivos, mais especificamente diversidade de animais vertebrados. Preferencialmente,
esse conteúdo será apresentado depois que os alunos já tiverem visto o conteúdo
conceitual dos invertebrados. Tal sequência conta com diferentes estratégias para
alcançar seu objetivo principal (descrito abaixo). Os alunos trabalharão, quase que o
tempo todo em grupos, jogando, discutindo, pesquisando e apresentando coisas
juntos.
OBJETIVOS:
Gerais: trabalhar como as condições ambientais se relacionam com a diversidade dos
grandes grupos de vertebrados.
Específicos:
1. Conteúdos conceituais: seleção natural e evolução aplicada a zoologia dos
vertebrados. Os alunos devem reconhecer quais são as principais características dos
principais s grupos de vertebrados (peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos).
2. Conteúdos procedimentais: noções básicas de como se monta uma filogenia e como
interpreta-la.
3. Conteúdos atitudinais: trabalho em equipe, discutindo, expressando suas opiniões e
argumentando, expondo para a classe uma pesquisa.
MATERIAL:
1. Jogos;
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2. Livros;
3. Revistas;
4. Artigos;
5. Internet.
DINÂMICA: A sequência terá 6 aulas, assim divididas:
Aula 1: Jogo semelhante ao Super-T u fo™, o animais fictícios (Anexo 1). Cada
animal terá uma série de características e haverá uma roleta (Anexo 3) que indicará as
variações ambientais que acontecem. A cada rodada, um grupo de animais terá
vantagem sobre os outros. A ideia central desta atividade é de iniciar o pensamento
sobre diferentes adaptações serem ou não vantajosas em diferentes tipo de
ambientes.
Obs.: iniciar a sequência de aulas com um jogo ao invés de uma aula teórica expositiva
busca fugir da convencional aula expositiva e para gerar um primeiro contato com o
assunto de maneira lúdica e instigante. Fazer o jogo antes e retomar seus conceitos
depois parece uma estratégia mais proveitosa do que usar o jogo como uma
demonstração do que foi falado na aula teórica.
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Aula 3: Novamente o jogo do Super-T u fo™, po ago a o os grandes grupos de
animais vertebrados existentes atualmente (Anexo 2). Aqui, o objetivo principal
(diferente da aula 1, em que os animais eram fictícios) é que os alunos se familiarizem
com as principais características dos grupos de vertebrados existentes. A roleta (Anexo
4) indicará características diagnósticas de peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.
Ao contrário do primeiro jogo, o qual foi criado de uma maneira que não desse
empate, a chance desse segundo jogo empatar a cada rodada é grande. O professor
deve atentar aos alunos para que observem quando o empate ocorre e porquê, ou
seja, quais grupos de animais têm características semelhantes e quais pertencem a
um mesmo grupo. O professor pode pedir para os alunos anotarem o que observarem
nos empates.
Obs.: esse segundo jogo obedece à uma gradação de dificuldade em relação ao
primeiro. É um jogo mais complexo tanto porque são mais informações como porque
os conceitos são mais difíceis.
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Aula 6: Avaliação: Socialização da pesquisa da aula 5 para os colegas de sala. Os alunos
poderão desenhar os animais, mostrar fotos, recortes de revistas etc.. E também
devem mostrar ou falar como é o ambiente. Os alunos devem expor para a sala quais
são as adaptações que eles julgam que favorecem à vida daquele animal naquele
ambiente.
AVALIAÇÃO: Serão dois momentos de avaliação da sequência. O primeiro é na aula 4,
com a montagem das filogenias e o outro é na aula 6, quando os grupos expuserem
sobre as adaptações dos animais que escolheram.
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ANEXOS
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Anexo 2: Cartas para jogo Super trunfo com animais vertebrados.
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Fonte das imagens:
https://br.pinterest.com/samwilson247/common-gliding-lizards/
http://youngscientists-sing.blogspot.com.br/2010/01/fish-that-walk-on-land.html
https://pt.dreamstime.com/
https://sites.google.com/site/redealmeidense/o-maior-elelefante-do-mundo
http://revistafosil.blogspot.com.br/2013_11_01_archive.html
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=19949
https://www.curioso.blog.br/post/animais-flexiveis/
https://plus.google.com/photos/106242835250416023616/albums/5937575814630270561/5
937575814126062610?sqi=104467007540142104838&sqsi=4981f573-d10e-4516-8d26-
839c4c5dddc3
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Anexo 3: roleta do primeiro jogo
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