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LEVANTAMENTO E MANEJO
Identificação, recuperação e manejo de matas ciliares, nascentes, veredas;
Levantamento de mastofauna, preservação de Ara chloropterus (Arara
vermelha) e Ara ararauna (Canindé) nas fazendas: Ninho das Águas e
Fazendinha Dona Cleni, Município de Buritis, Minas Gerais, Brasil
Participantes
Christian Lucas Américo da Silva
Danilo Lourenço de Brito
Fernanda Barros Passaglia
Lana Cristina Evangelista Ferreira Sá
Brasília, DF
2021
1
SUMÁRIO
RESUMO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 5
1.2 Água ........................................................................................................... 6
1.2.1 Nascentes .......................................................................................... 7
1.2.2 9
Veredas ..............................................................................................
1.3 Inpotância das Matas 9
ciliares ......................................................................
1.4 Proteção 10
prevista ........................................................................................
1.5 Fauna ......................................................................................................... 12
1.5.1 Mastofauna – Médios e grandes
mamíferos .......................................
1.5.2 Avifauna –
Araras ...............................................................................
2 OBJETIVOS .....................................................................................................
2.1 Objetivo geral
(primário) .............................................................................
2.2 Objetivos específicos
(secundário) .............................................................
3 JUSTIFICATIVA ...............................................................................................
4 METODOLOGIA ..............................................................................................
4.1 Área de
estudo ............................................................................................
4.2 Levantamento de nascentes e áreas e serem recuperadas e
protegidas ..
4.2.1 Cercamento de nascentes, veredas e
matas .......................................
4.2.1.1
Nascentes ................................................................................
4.2.1.2
Veredas ....................................................................................
4.2.1.3 Matas Ciliares ..........................................................................
4.3 Obtenção das mudas para a rearborização de nascente, matas ciliares e
veredas ............................................................................................................
4.4 Construção do viveiro na fazenda Ninho das
águas ....................................
4.5 Recuperação de matas
ciliares ...................................................................
4.6 Levantamento e monitoramento de fauna através de armadilhas
fotográficas (Cameras
Trap) .............................................................................
4.6.1 Armadilhas
fotográficas .......................................................................
4.7 Confecção dos ninhos artificiais e distribuição nas matas ciliares e
veredas ............................................................................................................
4.7.1 Modelo de
ninhos .................................................................................
5 CRONOGRAMA ..............................................................................................
2
.
6 ORÇAMENTO ..................................................................................................
7 RESULTADOS
ESPERADOS ..........................................................................
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 Biomas do
Brasil .....................................................................................
Figura 2 Modelo conceitual de cabeceira: conjunto de nascentes e olhos
d’água que compõe o alto curso da bacia
hidrográfica ........................................
Figura 3 Modelo conceitual exemplificativo de algumas das categorias de áreas
úmidas ....................................................................................................
Figura 4 Complexo vegetacional de Veredas em Buritis,
Minas ............................
Figura 5 Conservação de mata ciliar e cursos
d’água ...........................................
Figura 6 Mamíferos de grande porte encontrados na região de Buritis, Minas
Gerais .....................................................................................................
Figura 7 Araras vermelha e
canidé .......................................................................
3
13 Veredas .........................................................................
Figura APP no entorno de cursos d’água (matas
14 ciliares) ..................................
Figura
15
Figura
16
Figura
17
Figura
18
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 Nomes das árvores e gramínea que serão plantadas nas áreas: mata
de galeria, nascentes e recuperação de áreas cerrado nas fazendas:
Ninho das Águas, Fazendinha Dona Cleni, e Missioneira, Minas
Gerais,
Brasil .........................................................................................
Tabela 2 Nomes das plantas que serão reintroduzidas nas áreas de veredas
nas fazendas: Ninho das Águas, Fazendinha Dona Cleni, e
Missioneira, Minas Gerais,
Brasil ...............................................................................
4
Projeto .............................
1. INTRODUÇÃO
5
Considerado como um hotspots mundial de biodiversidade, o Cerrado é
considerado a savana de maior biodiversidade do planeta, berço das águas do Brasil e
celeiro do mundo. Ocupando cerca de 22% do território nacional, sua área contínua incide
sobre os estados de Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do
Sul, Bahia, Maranhão, Piauí, Rondônia, Paraná Tocantins e São Paulo (Figura 1). Neste
espaço encontram-se as nascentes das três maiores bacias hidrográficas da América do
Sul (Amazônica/Tocantins, São Francisco e Prata), favorecendo assim, sua
biodiversidade (FORZZA, et al, 2012; MMA, 2021).
Nele ocorrem mais de 6 mil espécies de plantas, das quais grande parte (44%) é
endêmica, sendo mais de 200 espécies com uso medicinal, mais de 10 tipos de frutos
comestíveis que são regularmente consumidos pela população local, como os frutos do
Pequi (Caryocar brasiliense), Buriti (Mauritia flexuosa) e as sementes do Barú (Dipteryx
alata) .O território abriga aproximadamente 200 espécies de mamíferos, 800 espécies de
ave, 180 de répteis, 150 de anfíbios, 1200 espécies de peixes e é o refúgio de 13% das
6
borboletas, 35% das abelhas e 23% dos cupins dos trópicos. (KLINK, MACHADO, 2005;
ICMBIO, 2021).
O cerrado está localizado entre o trópico de Capricórnio e a linha do Equador,
possui clima tropical úmido e seco, com períodos de chuva e de seca. (FERREIRA, 2010).
Devido as características do seu solo, o cerrado tem uma excelente capacidade de
armazenar e infiltrar a água da chuva que vai sendo liberada de forma lenta, abastecendo
os rios mesmo no período de seca. Essa abundância hídrica é essencial para a
vegetação, mas também para o intercâmbio de sementes, pólen e também a dispersão da
fauna por meio da vegetação no entorno dos cursos d’água (MASCARENHAS, 2010;
LIMA, 2011).
Mesmo com reconhendo sua importância, de todos os hotspots mundiais, o
Cerrado é o que possui a menor quantidade de áreas sobre proteção integral, até 2008,
cerca de 47,48% de sua cobertura vegetal havia sido perdida (MMA, 2021).
O processo de degradação do Cerrado coloca em risco a flora e a fauna desse
bioma, mas também os recursos naturais e hídricos e de todo território brasileiro. O
Cerrado também é fundamental para 8 das 12 bacias hidrográficas brasileiras, qualquer
decisão sobre o uso das terras do Cerrado será uma decisão sobre o uso de água
(BUSTAMANTE, 2015; COSTA, 2017).
1.2 Água
A água é um dos recursos naturais mais importantes, sendo fundamental para a
existência da vida, para o desenvolvimento econômico, para a sustentabilidade dos ciclos
no planeta e, mesmo sendo um recurso renovável, nem sempre é possível encontrá-la
disponível com boa qualidade. Qualquer atividade desenvolvida numa bacia hidrográfica
influencia diretamente na qualidade das águas dos corpos hídricos (TUNDISI, 2003;
PEPE; FREITAS; JUNIOR, 2011; CRISPIM et al., 2012).
Câmara (2011) observou que nas últimas décadas os ecossistemas aquáticos
estão alterados em função dos diversos impactos decorrentes de atividades antrópicas,
onde vários rios, córregos, lagos e até mesmo reservatórios têm sido fortemente
impactados, podendo citar-se: retirada excessiva e seu consequente desperdício; a
poluição e contaminação; o desmatamento; e a urbanização
Recentemente, a degradação dos recursos hídricos é um dos problemas
ambientais mais graves e preocupantes, tornando-se imprescindível a adoção de medidas
imediatas.
7
1.2.1 Nascentes
Nascentes são aberturas, descargas naturais da água subterrânea do aquífero na
superfície do terreno de onde se origina um fluxo visível (CASTRO, 1999). A Lei Federal
nº 12.561 de 25 de maio de 2012, conceitua nascente como o “afloramento natural do
lençol freático que apresenta perenidade e dá início a um curso d’água” e diferencia de
olho d’água, este sendo o “afloramento natural do lençol freático, mesmo que
intermitente”.
Quando as nascentes são alimentadas por parte das precipitações das chuvas que
penetram no solo, formam os lençóis subterrâneos e assim vão retornando aos poucos à
superfície, abastecendo os cursos d’água, mantendo a vazão principalmente durante os
períodos de seca. Por isso as nascentes são de fundamental importância para o uso
social e econômico da água (CALHEIROS, 2009).
A vazão e a perenidade de uma nascente dependem da eficiência que o aquífero
está sendo reabastecido, ou seja, depende da forma como o solo e a vegetação estão
sendo manejadas (PARANÁ, 2010). A qualidade da água das nascentes mostra-se
melhor quando existe vegetação natural remanescente, justificando ações de proteção e
restauração da cobertura vegetal original (DONADIO, et al, 2005).
Já cabeceira é o conjunto de nascentes e olhos d’água que compõe o alto curso da
bacia hidrográfica e área úmida (Figura 2 e 3) é quando o fluxo não pode ser observado
imediatamente, mas a superfície do terreno é úmida em comparação à área de entorno,
ou seja, quando o solo apresenta elevado grau de hidromorfismo.
Figura 2 – Modelo conceitual de cabeceira: conjunto de nascentes e olhos d’água que compõe o alto curso
da bacia hidrográfica. Superfície Potenciométrica (SP) varia ao longo do ciclo hidrológico e desloca o ponto
de afloramento de água (Olho d’água – OD). Nascente é o ponto a partir do qual o fluxo é perene. (Fonte:
QUEIROZ, 2015, com alterações).
8
Figura 3 - Modelo conceitual exemplificativo de algumas das categorias de áreas úmidas. (Fonte:
QUEIROZ, 2015, com alterações).
1.2.2 Veredas
O termo vereda possui dois significados principais: fitofisionômico e
hídrica/morfológico. O Manual Técnico de Geormorfologia (IBGE, 2009b) classifica vereda
como: zona deprimida de forma ovalada, linear ou digitiforme dentro de área
estruturalmente plana ou aplanada por erosão. É resultante de processos de exsudação
do lençol freático, cujas águas geralmente convergem para um talvegue, assinalada por
vegetação típica, caracterizada por palmeiras de diferentes espécies, particularmente
buritis, podendo conter área com turfa. Ocorre nas chapadas das bacias e cobertura
sedimentares, bem como em planaltos pertencentes a outras áreas sujeitas à atuação de
sistemas morfoclimáticos de cerrado.
Ele também e constantemente conceituado como fitofisionomia do cerrado (Figura
4) possuindo um complexo vegetacional (BRANDÃO et al. 1991; WALTER 2006; PIO
2010; SOMAVILLA 2011; CUNHA et al. 2015).
9
Figura 4 – Complexo vegetacional de Veredas em Buritis, Minas Gerais. (Fonte: Castro, Fernando).
.
1.3 Importância das Matas ciliares
Mata ciliar ou Vegetação ciliar envolve todo tipo de vegetação às margens de rios,
lagos, nascentes, reservatórios e demais cursos d’água, independentemente de sua
extensão, localização e de sua composição florística (AB’SABER, 2004). Desempenham
importantes funções na proteção das Áreas de Preservação Permanentes (APPs),
promovendo a redução da erosão hídrica e a estabilização dos sedimentos, evitando o
assoreamento dos corpos d’água; o equilíbrio térmico das águas; a filtragem de
substâncias oriundas de agrotóxicos e adubos (KAGEYAMA et al., 2001); o equilíbrio
térmico das águas; o fornecimento de abrigo, alimento, local para a reprodução de
diversas espécies da fauna silvestre (LIMA; ZAKIA, 2004); e formação de corredores
ecológicos que possibilitam o fluxo gênico da fauna e da flora (MARTINS, 2007).
Mesmo com sua importância e de serem protegidas pela Lei n° 12.651 de 25 de
maio de 2012 (Figura 5), as matas ciliares vêm sofrendo, ao longo dos anos, uma
constante diminuição de sua área. A exploração desordenada dos recursos, o
desmatamento e o uso inadequado do solo vêm provocando a diminuição da mata ciliar
em áreas de nascentes e ribeirinhas, alterando a qualidade e a quantidade de água
disponível (MAGALHÃES et al., 2012).
10
Figura 5 – Conservação de mata ciliar e cursos d’água. (Fonte: Iniciativa verde, com alterações)
Diante dessa situação é necessário adotar medidas que deem suporte às ações
de planejamento ambiental e de manejo das bacias hidrográficas, garantindo a
preservação ou a restauração florestal. É necessário identificar as nascentes e realizar o
diagnóstico dessas áreas a fim de reconhecer o seu estado de conservação e as formas
de uso e ocupação (FERREIRA et al., 2011).
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem
de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao
Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as
presentes e futuras gerações.
§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: […]
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus
componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a
supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que
comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção.
[sem negrito no original]
11
Um dos principais instrumentos de proteção é a Lei Florestal nº 12.651, de 25 de
maio de 2012, que substituiu o Código Florestal. De acordo com ela nascentes, veredas e
áreas úmidas são consideradas como três tipos de feições hidrológicas sujeitas à
proteção distinta. As políticas nacionais do Brasil quanto à conservação de nascentes e
zonas úmidas (conceitualmente incluem as veredas) podem ser abordadas quanto a um
arcabouço legislativo diverso: Política Nacional de Meio Ambiente; Política Nacional de
Áreas Protegidas; Política Nacional de Biodiversidade; Política Nacional de Educação
Ambiental; Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro; Política Nacional de Recursos
Hídricos (PLANALTO, 2021 b).
O papel das APPs é a preservação dos recursos hídricos, da paisagem, da
estabilidade geológica e da biodiversidade, facilitação do fluxo gênico de fauna e flora,
proteção do solo e a garantia do bem-estar das populações humanas. No caso de
nascentes, veredas e áreas úmidas, há a previsão na lei (Lei nº 12.727, de 2012) de
maneira diferenciada:
Nascentes
No caso de APPs em áreas rurais consolidadas, a Lei Florestal (Art. 61-A) prevê
recomposição parcial:
Veredas
12
Art. 4º Consideram-se Áreas de Preservação Permanente - APP: XI - em veredas, a
faixa marginal, em projeção horizontal, com largura mínima de 50 (cinquenta)
metros, a partir do espaço permanentemente brejoso e encharcado (Redação dada
pela Lei nº 12.727, de 2012).
[...]
Art. 6 Consideram-se, ainda, de preservação permanente, quando declaradas de
interesse social por ato do Chefe do Poder Executivo, as áreas cobertas com
florestas ou outras formas de vegetação destinadas a uma ou mais das seguintes
finalidades:
II - proteger as restingas ou veredas;
III - proteger várzeas; [sem negrito no original].
1.5 Fauna
13
1.5.1 Mastofauna – Médios e grandes mamíferos
A maior riqueza de mamíferos de toda região neotropical está no Brasil, com cerca
de 13% da mastofauna mundial. Encontram-se mais concentrados na região da Amazônia
e na Mata Atlântica, contudo o grupo também possui espécies endêmicas em outros tipos
de vegetação, como as do cerrado e caatinga (PEREIRA & GEISE, 2009; PAGLIA et al.,
2012).
A mastofauna (Figura 6), se mostra importante na manutenção do equilíbrio do meio
físico e biológico, envolvendo-se nos processos ecológicos, e na manutenção e
regeneração das matas. Algumas espécies de mamíferos podem ser bio-indicadoras do
nível de preservação do ambiente, podendo ser consideradas como espécies-chave na
estruturação das comunidades biológicas, sendo imprescindíveis para a indicação de
impactos ambientais de diferentes naturezas, além de contribuírem para a criação de
áreas protegidas e implementação de seus planos de manejo (DOTTA & VERDADE,
2007; KASPER et al., 2007; ABREU & KÖHLER, 2009).
Figura 6 – Mamíferos de grande porte encontrados na região de Buritis, Minas Gerais. A) Veado-
Catingueiro; B) Tamanduá-bandeira; C) Onça parda (casal); D) Lobo-guará. (Fonte: Veredas do cerrado).
14
exemplo, em desequilíbrio na cadeia trófica, como o aumento nas densidades de
pequenos mamíferos pela falta de predadores e competidores (PIANCA, 2004).
Os mamíferos, de médio e grande porte são bons indicadores da qualidade ambiental,
pois são uma das comunidades de vertebrados mais afetada pelas alterações das
condições ambientais. A maioria das espécies desse grupo se mostram frágeis às
mudanças no entorno dos remanescentes florestais. Diante disso, a desestruturação de
comunidades de mamíferos de médio e grande porte é preocupante, pois a ausência ou a
baixa abundância de espécies desse grupo em fragmentos florestais acarreta mudanças
no padrão espacial de regeneração e composição da vegetação (DIRZO; MIRANDA,
1990; CUARÓN, 2000; GALETTI et al., 2003).
15
Fi
gura 7: Esquerda - Araras vermelha; Direita – Araras canidé (Fonte: Terrana, Veredas do Cerrado, 2019)
A quantidade de ovos colocados por essas aves varia de dois a cinco, os quais são
incubados de 24 a 26 dias. Existem dados na literatura que mostraram ninhos de Arara-
canindé com cinco ovos (PRESTI, 2006; WIKIAVES, 2019).
A arara-vermelha (Figura 7) se alimenta de coquinhos e fruto de buritis, frutos de
jatobá, pequi, dentre outros frutos. Normalmente, elas costumam andar em bando e assim
como as araras-canindé habitam as copas das árvores de mata de galeria, buritis e
coqueirais, e preparam o ninho em penhascos ou em tronco de árvores ocas como buritis
e coqueiros. A postura é de dois a três ovos e o período de encubação é de 26 dias
(FRANCISCO, 2012; G1/Terra da gente, 2019; WIKIAVES, 2019).
Como são aves em perigos de extinção é de fundamenta importância que projetos
de pesquisa de conservação desses animais sejam elaborados e realizados em área que
possam protegê-las tanto em domínio público ou particular.
2 OBJETIVOS
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ameaçadas de extinção, visando o reestabelecimento de uma comunidade de vegetação
clímax local, aumentando a oferta de alimento para os animais que ali vivem, e manter
populações viáveis de araras vermelhas e canindés, a médio e longo prazo em vida livre e
em ambiente natural.
3 JUSTIFICATIVA
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inúmeros objetivos, dentre eles: reintrodução de espécies vegetais destruídas e que estão
na lista vermelha de espécies ameaçadas de extinção, espécies cujos frutos são
utilizados como alimentos de animais e do homem, ou ainda que podem ser exploradas
como plantas medicinais na medicina alternativa.
Grande parte das aves que vivem no bioma Cerrado se alimentam de frutos,
semente e até da parte reprodutiva da planta. Assim, a recuperação da vegetação dos
buritizais, e das matas ciliares dessa área do Cerrado do Brasil, significa aumentar a
oferta de alimento durante todo o ano para as aves e outros animais que vivem nesse
bioma, como contribuir com a redução das espécies de plantas ameadas de extinção.
Além disso, as araras utilizam para reprodução e nidificação os troncos ocos de
palmeiras e buritis, assim, como esta área está degradada, e ainda existe uma e boa
parte ocupada monoculturas de soja e milho, existe uma disputa muito grande por esses
animais por território e por ninhos. Desse foram uma solução viável para esse tipo de
disputa seria oferecer mais áreas com árvores frutíferas com fonte de alimento e como
suporte para que essas aves construam seus ninhos naturalmente. Outra alternativa seria
a confecção de ninhos artificias de madeiras, adaptados ao modelo encontrado na
natureza para essas aves realizarem suas nidificações.
O reflorestamento desse bioma seria importante também para a produção de
biomassa de uma floresta, a retirada do excesso de gás carbônico, abrigo aos animais
endêmicos e imigrantes dessa área e também na manutenção do solo, impedindo a
lixiviação e/ou erosão do Cerrado.
Dessa forma, esse projeto de recuperação de área degrada com introdução de
novas mudas de plantas do Cerrado é importante, pois, além de ampliar a diversidade
vegetal da área, elas também agregam outros valores como por exemplo: muitas das
plantas são medicinais, outras são ornamentais, e ainda algumas são frutíferas, que
certamente serão usadas como alimento para animais, e invertebrados com abelhas, etc.
que também estão na lista vermelha de espécies ameaçadas de extinção.
A maioria dos animais selvagens da região usam a vegetação para reprodução,
alimentação e abrigo, ademais, existe na região muitas nascentes, córregos com lindas
cachoeiras, veredas que devem ser urgentemente preservadas. Além disso, uma vez
restauradas essas áreas, poderão serem exploradas de forma sustentável pela
comunidade científica para estudos da interação entre flora e fauna, obtenção de
princípios ativos para indústria farmacêuticas como fitoterápicos, produção alternativo de
alimentos e também com ecoturismo educativo sobre a conscientização ambiental e
animal.
18
4 METODOLOGIA
O estudo será realizado nas fazendas: Ninho das Águas, Fazendinha Dona Cleni,
localizadas no município de Buritis, Minas Gerais, áreas particulares do proprietário João
Augusto Ribeiro Nardes (Figura 8).
Como mostrado nas figuras (Figuras 9, 10, e 11) é uma área de Cerrado com rica
em suas fitofisionomias.
19
4.2.1.1 Nascentes
O entorno das nascentes perenes irá possuir um raio mínimo de 50 metros,
conforme mostra abaixo (Figura 14)
4.2.1.2 Veredas
Além da própria vereda, as APPs, são demarcadas, nas duas margens, a partir do
espaço, permanentemente brejoso e encharcado, com largura mínima de 50 metros,
como demonstra a imagem abaixo (Figura 15).
20
Figura 15 – APP entorno de Veredas. (Fonte: Ciflorestas).
21
4.3 Obtenção das mudas para a rearborização de nascente, matas ciliares e
veredas.
Tabela 1. Nomes das árvores e gramínea que serão plantadas nas áreas: mata de
galeria, nascentes e recuperação de áreas cerrado nas fazendas: Ninho das Águas,
Fazendinha Dona Cleni, e Missioneira, Minas Gerais, Brasil.
Nome popular Nome cientifico
Bacupari-do-Cerrado Salacia elliptica
Pêra-do-campo Eugenia klotzschiana
Murici Byrsonima crassifólia
Cagaita Eugenia dysenterica
Mama-cadela Brosimum gaudichaudii
Jatobá-do-cerrado Hymenaea stilbocarpa
Pequi Caryocar brasiliense
Baru Dipteryx alata
Araticum Annona coriacea
Mangaba Hancornia speciosa
Cajuzinho do cerrado Anacardium humile
Marmelo do cerrado Alibertia edulis
Aroeira-do-campo Astronium fraxinifolium
Angico-do-cerrado Anadenanthera peregrina
Ipê amarelo, branco, rosa, verde Tabebuia sp.
Tabela 2. Nomes das plantas que serão reintroduzidas nas áreas de veredas nas
fazendas: Ninho das Águas, Fazendinha Dona Cleni, e Missioneira, Minas Gerais, Brasil.
Nome popular Nome cientifico
Buriti Mauritia flexuosa
Palmeiras Cocos nucifera
22
Bambu Bambusa vulgaris
Sangra D'água Croton urucurana
Fonte: Lorenzi et al., 2020 (Site: https://www.traca.com.br/livro/491226/).
23
automático evita a presença diária dos pesquisadores no local, reduzindo a possibilidade
de afugentamento da fauna.
4.7 Confecção dos ninhos artificiais e distribuição nas matas ciliares e veredas
A distribuição dos ninhos será nas fazendas: Ninho das Águas, Fazendinha Dona
Cleni, e Missioneira, Minas Gerais, Brasil, nos locais de habitação das araras: área de
veredas, onde há a presença de buritis e nas matas de galeria. Os ninhos serão
confeccionados de madeira numa empresa localizada em Brasília, DF.
24
Figura 18 - Modelo de ninho para ser confeccionado que servirão de abrigo e para as araras nidificarem
(Fonte: Sá, Lara Marina, 2020)
Os ninhos (Figura 18) serão fixados em buritis, árvores nas áreas de veredas,
matas de galeria e nas árvores mais altas do cerrado como: sucupira, pequi, Ipês, e
outras arvores altas presentes nas propriedades como: Aroeira e Angico. Nos locais que
não possuem árvores altas, serão colocados suportes de madeiras para a fixação dos
ninhos
A escolha das árvores levará em conta a opinião do especialista na técnica de
rapel, acompanhado do Biólogo responsável, será feita a verificação das árvores que
oferecerão condições à prática do rapel e características que permitam a instalação e
monitoramento dos ninhos.
25
Figu
ra 19. Modelo de ninho para ser confeccionado que servirão de abrigo e para as araras nidificarem. ( Foto:
Percival Gonzales. Fonte: Google)
5. CRONOGRAMA
2021
Semestre Atividades
Primeiro - Cercar as nascentes e margens dos córregos e veredas
presentes nas propriedades.
- Confecção de placas para identificação das nascentes e
cachoeiras.
- Identificação das nascentes e cachoeiras
- Construção de um viveiro
- Aquisição de mudas das espécies de árvores apresentadas nas
Tabelas 1 e 2.
- Inicio de coleta de sementes de plantas nativas da região para
produção de mudas.
- Aquisição dos ninhos para as araras
26
Tabelas 1 e 2.
-Coleta de sementes de plantas nativas da região para produção
de mudas.
- Fixação dos ninhos nas árvores
2022
Primeiro - Produção das mudas das espécies de árvores apresentadas nas
Tabelas 1 e 2 e plantio das mudas.
- Coleta de sementes de plantas nativas da região para produção
de mudas.
- Organização de palestras cursos sobre preservação de recursos
hídricos, Fauna e Flora do bioma Cerrado
2023
Primeiro e - Manutenção e implementação das atividades realizadas nos
segundo anos de 2021 e 2022.
6. ORÇAMENTO
CERCAS DE DELIMITAÇÃO
Valor Valor
Material Quantidade Função Especificação
Unitário Total
Dar sustentação ao
Tratamento
Mourões de arame que evitará a
conforme definido
Eucalipto Tratado passagem de
pela NBR 9480:2009
animais
Tratamento
Mourões Função estrutural da
conforme definido
Esticadores cerca
pela NBR 9480:2009
Proporcionar o
Arame
isolamento
Fixar os fios de
Grampos de Material de aço
arame aos mourões
Fixação zincado
de eucalipto
Total
27
Tabela 5. Materiais necessários para a confecção de placas para identificão das
nascentes, cachoeiras e vegetação.
CONFECÇÃO DE PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO
Valor Valor
Material Quantidade Função Especificação
Unitário Total
Total
Kit colilert
Analise do
Cálices de
sedimento das
sedimentação
amostras
Coleta e transporte
Frascos das amostras de
água
Gazes
Análise das
Lâminas amostras no
microscópio
Corar as amostras
Corante Lugol
para vizualização
Total
28
x 22cm - Kit 500 unidades R$
R$ 31,50
unidades 63,00
29
bico
T Névoa - Kit Com
Nebulizador água nebulizador
10 Unidades
R$ 247,50
Microtubo Microtubo Flexível
Dois Kits de
Flexível Distribuição de 4mm - Irrigação R$
02 100 metros
água Jardim - 100 219,00
R$ 438,00
Metros
Pulverizador
Aplicação de
pulverizador 02 costal de 20 litros 169,90 339,80
produtos
Vonder
Carrinho de Mão
Carregamento de Extra Forte 65lts R$
Carrinho de mão 02 R$ 643,84
terra e mudas 77714/435 321,92
Tramontina
Regador Plástico
regadores 02 Regar mudas 10 Litros Com R$ 18,02 R$ 36,04
Crivo (Bico)
Serrote
Profissional
Cortes de madeira,
Tramontina 20"
estacas para
serrote 01 com 5 Dentes por R$ 65,00 R$ 65,00
fixação de mudas
Polegada em Aço
e placas
Carbono com
Cabo de Madeira
Serrote Dobrável
Cortes/podas de p/ Jardim e
serrote 01 R$ 89,90 R$ 89,90
mudas Camping -
Tramontina
Facão para Mato
Tramontina com
Corte/podas de
facões 02 Lâmina em Aço 71,16 142,32
mudas
Carbono e Cabo
de Madeira 18"
Carregar terra,
Balde Reforçado
água, adubos,
baldes 10 Preto 12 Litros C/ R$ 20,00 R$ 200,00
materiais de
Medidor
jardinagem, etc.
Abertura de
Enxadão Largo
enxadões 02 buracos para R$ 65,00 R$ 130,00
Cabo De Madeira
plantio
Alicate Universal
Amarrações, Tramontina
alicates 02 etiquetas, fixar 41001/108 8" R$ 29,99 R$ 59,98
estacas Plastificado
Isolado 1000V
Fixar estacas, Martelo
martelos 02 conserto de mesas Carpinteiro R$ 25,90 R$ 51,80
de plantio Tramontina 25mm
Abertura de Tramontina Sacho
buracos para Coração, Cabo
sachos 02 De Madeira 60 R$ 30,60 R$ 61,20
plantio, remoção
de pragas Cm
Vassoura Para
Vassoura 02 Higienização local R$ 11,00 R$ 22,00
Rua com Cabo
Ancinho
Abrir locais para
Reforçado Curvo
Ancinhos 02 plantio, remover R$ 83,86 R$ 167,72
14 Dentes com
folhas do viveiro
cabo
Aparar mudas, Tesoura
tesouras de poda 02 preparar estaquias, Tramontina de R$ 49,99 R$ 99,98
podar Poda Profissional
30
Pulverizador Para
Borrifador 01 Higienização local Compressor Pr R$ 37,00 R$ 37,00
1,2 Litros Starfer
Início da produção
de mudas, Kit 500
passando após Sementes
Sementes nativas 02 certo tempo para o Árvores Nativas R$ 75,00 R$ 150,00
uso de sementes - Cerrado
coletadas no
cerrado nativo
Saco Zip 14x20
C/100 Saquinho
Armazenar Plástico
Sacos ziplock 02 Hermético Abre R$ 24,99 R$ 50,00
sementes
Fecha
Terra preta
Plantio
Terra vegetal 50 vegetal 10kg R$ 10,00 R$ 500,00
sementes/mudas
cada
Esterco de
Terra esterco de
10 Plantio mudas galinha R$ 20,00 R$ 200,00
galinha
10 kg
Controle de pragas
Adubos/pesticidas - e fortalecimento de - - -
mudas
Para construção
Mão de obra - - - -
do viveiro
Projeto
Projeto viveiro - arquitetônico para - - -
viveiro de mudas
Total 22.230,08
CONFECÇÃO DE NINHOS
Valor Valor
Material Quantidade Função Especificação
Unitário Total
FABRICAÇÃO
Servir de abrigo Caixote de Compenssado
DOS NINHOS
10 para araras Naval 15mm 200,00 2.000,00
(material e mão
nidificarem Dimensões de 60x40
de obra)
Armadilha Registro e
Marca Bushnell
fotográfica 1 monitoramento 1064,15 1064,15
Resolução 4K
(camera trap) dos ninhos
2 220,00 440,00
Corda Poliamida Corda de segurança NR-18
12mm Nr18 Tipo 12mm desenvolvida
Bombeiro – 50 exclusivamente para uso em
Metros Cadeira Suspensa e Cabo
Guia de Segurança para
Fixação do Trava-quedas, de
acordo com publicação na
Norma Regulamentadora 18,
Portaria nº 13 de 09 de julho
31
de 2002.
3 143,00 429,00
Peitoral Torino Peso 345g Tamanho Único –
Ultrasafe Tam Atende P, M e G tenacidade
Único - Rapel outorgam uma resistência 2 a
3 vezes maior que os tecidos
convencionais. Fivelas
32
Confeccionadas em aço
Escalada
estampado, sem emendas ou
soldas.
Material do gancho do
moitão: Aço estampado Tipo
do gancho do moitão: Com
Moitão Para
trava de segurança Diâmetro
Elevação De
externo da roldana do
Carga C/ 3
moitão:60,0 mm Capacidade
Roldanas 60mm 1 187,90 187,90
máxima de carga do moitão:
970kg Par
970 kgf Número de roldanas
do moitão: 3 Diâmetro da
corda indicada para
moitão:12,7 mm
GPS Portátil
Garmin eTrex 32x Marca Garmin
1 2.196,60 2.196,60
AS
Total 8.952,62
33
Valor Valor
Material Quantidade Função Especificação
Unitário Total
Armadilha
Marca Bushnell R$
fotográfica Registro de fauna
Resolução 4K 1064,15
(camera trap)
Armazenamento dos
Micro SD SanDisk 32GB R$ 30,00
registros na câmera
R$ 10,00
Pilhas Bateria das câmeras Alcalina tipo AA
(2und)
Garmin eTrex 22x
Demarcação e GPS/GLONASS R$
GPS portátil
localização de áreas com Mapa 2.529,00
TopoActive
Triagem e edição de
Computador
material
Armazenamento de
HD Externo
dados
Total
MATERIAIS DE ESCRITÓRIO/ELETRÔNICOS
Valor Valor
Material Quantidade Função Especificação
Unitário Total
Marcador Permanente
Caneta 2 Unidades Anotações R$ 8,00 R$ 16,00
Duo Preto Cis
34
DJI SPARK
Reconhecimento CONTROLLER COMBO
R$ R$
Drone 1 Unidade e filmagem da RFB
4.222,00 4.222,00
área do projeto
Total
35
LOCOMOÇÃO
Valor
Material Quantidade Função Especificação Valor Total
Unitário
Diesel 1440 litros Transporte Diesel S10 R$ 5,00 R$ 7.200,00
Total
*OBS: Termos do estagiário. Período de 1 ano, transporte com a equipe.
7. RESULTADOS ESPERADOS
Espera-se:
a. Identificação de todas as nascentes, cachoeiras das propriedades e cercá-las
impedindo o acesso delas por animais.
b. Verificação da qualidade da água das propriedades.
c. Reintrodução de espécies vegetais nativas nas nascentes, mata de galeria, nas
veredas, e áreas do cerrado frutíferas ou não, que aumentará a oferta de alimentos para
os animais e aves (araras) que vivem na região, além de impedir a degradação do solo
pela lixiviação dos nutrientes e a formação de voçorocas, além da manutenção das
nascentes, cachoeira, córregos, veredas que existem nessa região.
d. Construção de um viveiro, coletas de sementes e produção de mudas para uso nas
reflorestamento da região
e. Com a introdução de novos ninhos artificias colocará fim da disputa por território e
a destruição de ninhos das araras, permitindo que as duas espécies de araras vermelhas
e canindé convivam em harmonia e com poucas competições por habitat, comida e terem
espaço para terem seus filhotes, aumentando o número de aves na região, e saindo da
lista dos ameaçados de extinção.
f. Introdução de ecoturismo na região e oferta de cursos e palestras educativa sobre
o manejo sustentável do meio ambiente: recursos hídricos, flora e fauna presentes na
região do Cerrado da região.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
36
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RODRIGUES, R. R.; LEITÃO FILHO, H. F. (Eds.) Matas ciliares: conservação e
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central Brazil. Studies in Avian Biology, v. 19, p. 244-249, 1999
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Úmidas Brasileiras e de seus Macrohabitats. Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia
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FILHO, H. F. Matas ciliares: conservação e recuperação. 2.ed. São Paulo: Edusp/Fapesp,
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Brasileiras e Exóticas Cultivadas (de consumo in natura).
https://www.traca.com.br/livro/491226/
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PERES, Narah Vieira. Estratégias de fornecimento de ração para Araras Canindé (Ara
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PIANCA, C.C. A caça e seus Efeitos sobre a Ocorrência de Mamíferos de Médio e
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