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TÉCNICAS DE 4A GERAÇÃO (4GT)

Abrange um amplo conjunto de ferramentas para o desenvolvimento de


software que tem uma coisa em comum: cada uma delas possibilita que o
desenvolvedor especifique alguma característica do software num nível
elevado. O código fonte é gerado automaticamente, tendo por base a
especificação do desenvolvedor. Praticamente pode-se dizer à máquina, em
linguagem natural, as especificações que se quer para o software.
O paradigma 4GT possibilita resultados em um pequeno período de tempo.
A parte de codificação, geração de telas, relatórios, consultas, em fim a
programação propriamente dita, se torna automatizada. A parte considerada
difícil, ou mesmo rotineira, seria a coleta de dados com o cliente. Saber o
que o cliente quer, ainda é o principal problema de todos os paradigmas.
Com a utilização de 4GL, talvez seja possível passar da coleta diretamente
para a implementação. Porém, mesmo usando uma 4GL, é preciso fazer um
planejamento do sistema, para evitar problemas de má qualidade,
manutebilidade ruim e má aceitação do cliente.
Ferramentas como o Access, da Microsoft, podem fazer "milagres" pelo
programador.

Porém, para transformar uma 4GT em um produto, o desenvolvedor deve


desenvolver testes cuidadosos e uma documentação significativa, além de
executar todas as demais atividades de "transição", que os paradigmas
anteriores executam. O sistema deverá possibilitar rápida manutenção.

Os opositores do paradigma 4GT, afirmam que tais ferramentas são


insuficientes e que a manutenibilidade de grandes sistemas de software
desenvolvidos pelas 4GT estão abertas a questionamentos.
A prós e contras na discussão sobre este paradigma:

• Com raras exceções as 4GT’s se limitam a aplicações de sistemas de informação


comercial. Mas, utilizando ferramentas CASE, que agora suportam o uso das 4GT’s,
para a geração automática de esqueleto de código para as aplicações de engenharia
em tempo real.

• Os dados preliminares, coletados em empresas que estão usando 4GT parecem


indicar redução na quantidade de planejamento e análise para aplicações equenas e
intermediárias.

• Entretanto, o uso das 4GTs ainda exige tanto ou mais análise, planejamento e teste.

A projeção é que a demanda de software continue em ascensão, mas, que os


paradigmas convencionais perderão espaço no mercado de desenvolvimento, para as
4GTs.

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