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Apostila de SEO
3ª Edição

06/02/2020
Sobre a Afiliart
Empresa fundada em 2017, trabalha com marketing digital focado em perfor-
mance. Prestamos serviço de gestão de mídias como Google Ads, Facebook
Ads, Instagram Ads e SEO para empresas tradicionais e empreendedores digi-
tais. Especialistas em tráfego pago e Hotmart Black com ganhos exclusiva-
mente como afiliado árbitro. Também oferecemos serviço de co-produção de
gestão de tráfego e estratégia para produtos digitais.
Entre em contato conosco através do e-mail comercial@afiliart.com

Sobre o Autor

Formado em Engenharia de Produção pela Universi-


dade de São Paulo, trabalha com marketing digital
desde 2015 e já gerenciou mais de 10 milhões de reais
na carreira de investimento em tráfego.
Empreendedor digital desde 2016 e CEO da Afiliart,
atua como afiliado profissional, produtor e coprodutor
de produtos digitais enquanto viaja o mundo surfando
e trabalhando remotamente.
Instagram: @andre.rav
Índice
Introdução...................................................................................................................1
Capítulo 1: Introdução ao SEO.........................................................................3
Capítulo 2: SEO On-page....................................................................................6
2.1 Introdução....................................................................................7
2.2 5 Tags HTML mais importantes.......................................7
2.3 Dados Estrturados.................................................................10
2.4 Links Internos e Indexação...............................................13
2.5 Imagens (Alt e Title) e Performance...........................15
2.6 Featured Snippets.................................................................16
Capítulo 3: SEO Off-page..................................................................................18
3.1 Introdução...................................................................................19
3.2 Backlink e Link Juice..........................................................20
3.3 Estratégias White Hat para Link Building..............22
3.4 Estratégias Black Hat para Link Building...............23
Capítulo 4: Keyword Research (Pesquisa por Palavra-chave)...26
4.1 Introdução.................................................................................27
4.2 Conceito de Long Tail x Conceito de Head Tail....27
4.3 Encontrando palavras-chave.........................................28
Capítulo 5: Ferramentas..................................................................................30
5.1 Extensões para Chrome que auxiliam o SEO.........32
Conclusão.................................................................................................................34

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Introdução

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Introdução
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O objetivo deste material é trazer uma visão completa sobre os conceitos que
envolvem o trabalho de SEO.

O capítulo 1 é um capítulo introdutório, onde serão abordados o conceito de


SEO, a sua importância, suas vantagens em relação a mídia paga e uma intro-
dução sobre SEO on-page e SEO off-page.

No capítulo 2 você aprenderá mais afundo sobre tudo que envolve o SEO
on-page. Tags HTML, dados estruturados, indexação, entre outros temas.

Já no capítulo 3, você aprenderá tudo o que envolve o SEO off-page. Nós falare-
mos sobre o que são os fatores de ranqueamento, backlinks, e práticas
white-hat e black-hat para link building.

No capítulo 4 trabalharemos um dos pontos mais importantes do tema: key-


word research. O que é, para que serve e como fazer.

E por último, no capítulo 5, falaremos sobre ferramentas importantes que au-


xiliaram no trabalho de SEO.

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Capítulo 1:
Introdução ao
SEO

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Capítulo 1: Introdução ao SEO
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SEO é a sigla para Search Engine Optimization, que significa Otimização dos
Mecanismos de Busca.

O SEO é todo trabalho feito em cima de um site, aplicando as boas práticas


com o objetivo de melhorar o posicionamento do site nas buscas orgânicas,
que são os resultados de busca gerados pelo algoritmo dos buscadores, como
Google, Yahoo e Bing.

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Capítulo 1: Introdução ao SEO
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Um site com SEO otimizado é como uma loja física com boa localização. Con-
quistar a primeira página do Google com o SEO seria como ter uma loja física
em um lugar movimentado, onde muita pessoas estariam passando e vendo a
sua loja. Não adianta ter um site super robusto se não está aplicando as boas
práticas de SEO, pois sem isso seu site não será encontrado pelo público nas
buscas.

Em comparação com as mídias pagas, o SEO tem uma grande vantagem que
é não precisar de investimento em cliques, como é preciso para criar anúncios.
Isso faz com que o ROI (retorno sobre o investimento) seja altíssimo com o
passar do tempo, afinal o gasto é fixo, seja com um time interno, ou terceirizan-
do o serviço.

O trabalho de SEO é basicamente dividido em duas frentes: SEO on-page e


SEO off-page, e no próximo capítulo falaremos sobre SEO on-page.

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Capítulo 2:
SEO On-page

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Capítulo 2: SEO On-page
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2.1 Introdução
SEO on-page são técnicas e boas práticas aplicadas dentro de um site, com o
objetivo de torná-lo o melhor possível para uma boa experiência do usuário
que estiver acessando. Dentre as diversas tags HTML utilizadas no desenvolvi-
mento de uma página, existem 5 que são consideradas as mais importantes
para o SEO on-page, e falaremos delas a seguir.

2.2 5 Tags HTML mais importantes


Tags são etiquetas que indicam ao navegador como interpretar o conteúdo
que nelas são inseridas. E para isso elas precisam ser escritas em uma
linguagem de marcação que é usada para construir sites na web, o HTML.

Dentre as diversas tags HTML que existem, as 5 mais importantes para o SEO e
que podem causar mais impacto no posicionamento orgânico, são:

Title
É a tag que representa o título da página. O conteúdo dela aparece na aba do
navegador e também é utilizado pelo Google e demais buscadores nos resulta-
dos de busca, e por isso é uma das mais importantes. É imprescindível ter essa
tag definida em todas as páginas que deseja ranquear.

Para a tag title, deve se utilizar no máximo 70 caracteres, pois assim o título
aparecerá por inteiro nos resultados de busca.

No código, é apresentada como <title> Conteúdo do Título </title>

H1
É uma das Heading Tags e deve ser utilizada como o título principal do conteú-
do de uma página, e por isso ela deve ser única.

Já as demais Heading Tags, que vão de H2 à H6, podem ter mais de uma ocor-
rência na página. A diferença entre elas é apenas o nível hierárquico da Head-
ing Tag, onde a H1 é a principal, H2 para subtópicos desse assunto principal, H3
para sub sub tópicos, e assim sucessivamente. Para identificar o H1 da página
basta entrar nela, clicar com o botão direito, ir em inspecionar, e procurar por
H1.
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Capítulo 2: SEO On-page
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No código, são apresentadas como <h1> Conteúdo da tag H1 </h1>.

As demais Heading Tags possuem a mesma estrutura, substituindo apenas o


número.

Meta description
É a tag utilizada para fornecer o conteúdo da descrição dos resultados de
busca do Google e demais buscadores.

Ela não é um conteúdo visível na página do site, e somente é utilizada nos


resultados de busca. Por isso, recomenda-se que seja uma descrição convidati-
va, que irá atrair o usuário para dentro do site, geralmente contendo um CTA
(Call To Action) nesse conteúdo.

Além disso, recomenda-se que ela tenha no máximo 150 caracteres, para se ter
mais chances desse conteúdo aparecer por inteiro no resultado de busca.

Apesar de não ser um fator de ranqueamento diretamente, ou seja, não ser


algo que o algoritmo do Google irá utilizar para melhorar ou piorar o posiciona-
mento orgânico de um site, uma boa meta description tende a aumentar o
CTR (Click Through Rate) do resultado de busca, e isso poderá resultar em um
ganho de posicionamento orgânico.

No código, é apresentada como

<meta name=“description” content=“conteúdo da meta description”>

Alt text
São textos que descrevem uma imagem inserida no site, e são utilizados
apenas pelos buscadores.

Esse atributo é importante pois os mecanismos de busca ainda não conseg-


uem interpretar o conteúdo de uma imagem, então eles utilizam o alt text para
entendê-la, funciona como uma legenda descritiva para a imagem.

É importante que seja inserido nessa descrição a palavra-chave que se deseja


ranquear na página, pois, dessa maneira a página ganha relevância perante ao
algoritmo do Google.

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Capítulo 2: SEO On-page
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Outro atributo de imagem é o title, que é responsável pelo texto que aparece
ao passar o mouse em cima de uma imagem, porém ele não é um fator de ran-
queamento, mas ainda sim é interessante tê-lo configurado.

No código HTML, são apresentados como:

<img src=“imagem.jpg” alt=“Descrição da imagem” title=“Descrição da Im-


agem”>

Exemplo de hint gerado pelo atributo title:

Canonical
É uma tag importante para sites que possuem páginas duplicadas, normal-
mente diferenciando apenas nos parâmetros de URL.

Situação comum em sites e-commerce, onde uma página de vitrine com os


produtos pode ser ordenada de diversas maneiras. Então, para que o Google
não indexe todas essas páginas que no fundo são as mesmas, utiliza-se a tag
canonical.

Ela funciona da seguinte maneira:

Dada as páginas A, B e C, que são páginas com conteúdo muito similar, difer-
enciando apenas em algum detalhe que não é relevante, a ideia é utilizar a tag
canonical para concentrar o poder de ranqueamento dessas páginas em uma
só.

Supondo que a página A seja a principal e a que queremos que seja indexada
pelo Google. Assim inserimos a tag canonical nas página A, B e C apontando
para a página A. No código HTML, ficaria assim:

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Capítulo 2: SEO On-page
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Inserir <link rel=“canonical” href=“URL-pagina-A” /> no HTML da página A

Inserir <link rel=“canonical” href=“URL-pagina-A” /> no HTML da página B

Inserir <link rel=“canonical” href=“URL-pagina-A” /> no HTML da página C

Assim, as páginas B e C não serão indexadas e, ao mesmo tempo, estarão trans-


ferindo seu poder de ranqueamento para a página A, que é a versão principal
dentre as três.

2.3 Dados Estruturados


Dados estruturados são estruturas padronizadas para fornecer informações de
uma página aos buscadores. É um fator de ranqueamento pois a sua imple-
mentação pode melhorar o posicionamento orgânico do site como um todo.
Existem diversos tipos de dados estruturados e vamos citar os principais
abaixo.

Rich Snippets são dados estruturados mostrados nos resultados de busca e


que representam algumas características do produto ou serviço, como a aval-
iação e comentários de outros usuários, o preço, disponibilidade entre outros.
Além disso, a URL deste resultado mostra o caminho do produto ou serviço
neste site (chamado de breadcrumb). Ele é importante pois deixa o resultado
mais atrativo aos usuários, o que pode agregar ao ranqueamento da página
nos resultados de busca.

Ele pode ser implementado no código HTML da página e pode ser testado em
uma ferramenta do Google chamada Structured Data Testing Tool, onde se
insere a URL do site ou um trecho de código para a verificação e validação dos
dados estruturados.

Para entender melhor e ver exemplos de código de Rich Snippets, basta aces-
sar esta página do Google e clicar em “Ver marcação”. JSON-LD é a linguagem
recomendada para implementação dos dados estruturados.

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Capítulo 2: SEO On-page
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Open Graph é um outro dado estruturado porém não é mostrado nos resulta-
dos de busca, é um código implementado na página onde é possível decidir
qual título, descrição, URL e imagem serão mostrados ao ser compartilhado
em redes sociais. A única exceção é o Twitter que possui o Twitter Cards, um
dado estruturado próprio do site visualmente diferente do Open Graph mas
que mostra as mesmas características.

Exemplo de Open Graph no Facebook:

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Capítulo 2: SEO On-page
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Exemplo de Twitter Card:

Outra funcionalidade interessante é o Sitelink Search Box, um campo de


busca que pode aparecer nos resultados de busca institucionais do Google, ou
seja, na busca por uma marca.

Ela só aparecerá caso o site possua uma busca interna, como normalmente
acontece em e-commerces.

Caso o usuário decida utilizar esse campo, ele será direcionado aos resultados
de busca internos do site.

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Capítulo 2: SEO On-page
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O script para aumentar as chances do Google mostrar o Sitelink Search Box nas
buscas é como o do exemplo abaixo e deve ser inserido na <head> do HTML da
home do site, mas isso não irá garantir que o Google mostre o campo de busca.

Os atributos que precisam ser alterados no script são “url” e “target”. Em “url”
deve-se inserir o domínio e em “target” deve-se inserir a UeRL de busca do site,
deixando apenas o {search_term_string} no fim dela, sendo esta a variável que
irá se alterar de acordo com o que o usuário digita na busca.

2.4 Links Internos e Indexação


Links internos são os links dentro de um site, que em HTML são representados
pela tag <a> e, quando se clica nesse link, ele direciona para alguma página
interna do site.

Para SEO, os links internos são importantes principalmente no momento de


indexação do site. A única página capaz de ser encontrada e indexada é a
home, já as outras páginas precisam estar conectadas na home a partir de links
internos para serem indexadas.

Caso a home não possua links internos para outras páginas do site, dependerá
do sitemap e links externos (links de outros sites apontando para o seu) para
que o buscadores possam indexar as demais páginas do site.

O sitemap é um arquivo xml onde deve-se colocar todas as URLs de um site, ele
serve literalmente como um mapa do site para os buscadores, ajudando-os a
encontrar todas as páginas. Normalmente é encontrado no endereço exem-
plo.com/sitemap.xml.

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Capítulo 2: SEO On-page
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Um problema causado pela falta de links internos são as chamadas páginas


órfãs, que são páginas que não são encontradas pelos rastreadores do Google
devido a ela não estar conectada a partir de links internos.

Outro ponto importante é o texto utilizado no link, também chamado de


anchor text. Ele é o texto que contém o link, e é muito importante que con-
tenha as palavras-chave que resumem a página para qual está sendo linkada.

Por exemplo, se o site possui um link para uma página de vitrine de celulares, é
importante que a palavra “celulares” apareça no anchor text.

Da mesma forma, é importante evitar o uso de palavras genéricas no anchor


text, como “clique aqui”, pois a página para a qual está sendo linkada acaba
ganhando menos relevância para a palavra-chave principal dela, como “celu-
lares”, no exemplo anterior.

Falamos sobre indexação anteriormente, mas o que é “indexar”?

Quando dizemos que uma página está indexada, quer dizer que os motores de
busca leram a página e a colocaram no seu banco de URLs. Assim, após indexa-
da, ela poderá aparecer nos resultados de busca que envolvem o conteúdo
desta página.

Caso exista alguma página no site que não deva ser indexada, existem duas
formas de conseguir isso:

Meta robots
Com essa meta tag, é possível indicar para os buscadores que uma página não
deve ser indexada, inserindo o código abaixo na <head> do HTML da página:

<meta name="robots" content="noindex" />

Assim, os buscadores irão ignorar a página e não indexa-la.

Robots.txt
O robots.txt tem a mesma função da meta robots, só que a nível de domínio e
não de página. Nela é possível inserir comando que indicam para os busca-
dores quais páginas ele deve ou não deve indexar.

Ela é mais segura de ser utilizada, pois, assim é possível ver em um só lugar
quais são as páginas que estão bloqueadas no site, já a meta robots é
necessário ver no código de cada página se ela está sendo utilizada ou não.
Basicamente dois comandos são utilizados neste arquivo:

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Capítulo 2: SEO On-page
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User-agent: *
Indica para quais buscadores (Google, Bing, Yahoo, etc) os comandos do arqui-
vo irão funcionar. Utilizando o “*”, os comandos servirão para todos os busca-
dores.

Disallow: /diretorio-do-site/
Comando com a mesma função da meta robots, mas que pode ser aplicado a
um diretório inteiro ao invés de uma única página, como o exemplo /direto-
rio-do-site/, que pode ter diversas páginas dentro dele.

Caso nenhum comando disallow exista no robots.txt, os buscadores assumem


que todo o site deve ser indexado.

Para encontrar o arquivo txt ou verificar se existe no site, digite na barra de en-
dereços o dominio.com/robots.txt, se a única linha de código presente for Us-
er-agent:*, significa que os robôs são permitidos a indexar tudo que for encon-
trado no site. Já a meta robots, se implementada, pode ser vista no código
HTML do site (clicar botão direito do mouse e depois inspecionar).

2.5 Imagens (Alt e Title) e Performance


Como citado anteriormente, alt text e title são as descrição dadas para as ima-
gens, onde o alt text é lida pelos robôs do Google e demais buscadores e title
são os textos (hints) vistos pelos usuários quando estão com o cursor do mouse
em cima de uma imagem.

Uma outra característica importante também é o nome do arquivo da


imagem. Sempre que possível o nomeie com as palavras-chaves relevantes da
página, pois é um dos pontos de interesse para otimização do SEO on-page no
site.

Já a performance/velocidade de carregamento do site é uma das partes mais


importantes para o SEO on-page e uma das que mais tem peso dentre os
fatores de ranqueamento, pois trabalha diretamente com a experiência do
usuário e, caso o site demore para carregar, provavelmente ele não ficará
aguardando e sairá do site.

Algumas dicas de performance: minifique o javascript e o css do site, onde o


javascript é responsável pelos scripts da página e o css pelo visual da página.

Minificar significa tirar todos os espaçamentos, e tudo que não for necessário
para o arquivo ser lido pelo navegador, pois dessa maneira irá diminuir o tama-
nho do arquivo e melhorar a performance. O mesmo deve ser feito com as

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Capítulo 2: SEO On-page
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imagens do site, mas tome cuidado para que a qualidade dela não seja perdida
no processo. Evite utilizar imagens maiores do que o necessário, especialmente
se ela não for utilizada em seu tamanho real.

Duas ferramentas que ajudam na análise de performance do site são: GTmetrix


e Pagespeed Insights.

O GTmetrix é uma ferramenta em que se insere uma página do site e ele anali-
sa o tempo de carregamento e todos os recursos que essa página carrega,
sendo possível saber o que está demorando para carregar na página e assim
pensar nas estratégias de otimização.

Já o Pagespeed Insights é uma ferramenta visual do Google, onde é inserida a


URL da página e ele dá uma nota de 0 a 100 além de algumas dicas do que
deve ser realizado para melhorar a performance.

O ideal é utilizar as duas para uma visão mais completa.

2.6 Featured Snippets


Featured Snippets, também chamada de posição zero das buscas orgânicas,
são as caixas de resposta que aparecem antes da primeira posição das buscas
orgânicas.

Não é necessário estar na primeira posição para a busca que ativa um featured
snippet para conquistá-lo, mas é necessário estar pelo menos na primeira
página dessa busca.

Eles aparecem de três formas nos resultados de busca:

Parágrafo
É o tipo mais comum, e costuma aparecer em pesquisas que envolvem per-
guntas como “quem é…”, “o que é…”, “por que…”, “como...”, etc.

Algumas boas práticas aumentam a chance do Google utilizar o seu conteúdo


como um featured snippet. São elas:

1 - Verifique se a pergunta ativa um featured snippet realizando uma busca no


Google e verifique se seu conteúdo aparece na primeira página da busca;

2 - Utilize a pergunta como uma Heading Tag no seu conteúdo (H1, H2 ou H3);

3 - Responda a pergunta em um parágrafo de 40 a 50 palavras logo abaixo da


Heading Tag;
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Capítulo 2: SEO On-page
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4 - Garanta que a resposta seja completa e concisa

Lista
Pode ser do tipo numérica, onde a ordem é importante, ou bullets onde a
ordem não importa na lista.

As mesmas boas práticas do tipo parágrafo devem ser aplicadas aqui, porém a
resposta deve ser feita em forma de lista com as tags HTML <ol> ou <ul>, que
são as tags para lista ordenada e não ordenada, respectivamente.

Uma dica aqui é ter mais de 10 itens na lista, pois assim um botão de “ver mais”
irá aparecer no featured snippet, aumentando a chance do usuário entrar no
site.

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Capítulo 2: SEO On-page
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Tabela
O featured snippet do tipo tabela mostra um conjunto de dados em uma
tabela, é o tipo mais raro de se encontrar nos resultados de busca.

As mesmas boas práticas anteriores também devem ser aplicadas aqui com a
exceção de que a resposta no site deve ser em formato de tabela utilizando a
tag HTML <table>.

Essa forma de mostrar dados é bastante indicada para a experiência do usuário


por ser um recurso bastante visual.

Ainda existem algumas boas práticas gerais para featured snippets:

Primeiramente é importante saber as intenções de busca: ir a algum lugar,


saber de algo, querer fazer algo ou querer comprar algo, por exemplo.

Com elas é possível otimizar o conteúdo da página para responder o máximo


de perguntas relacionadas a um tema principal. Mas lembre, seja conciso na
primeira resposta e a elabore mais ao longo do conteúdo, depois desse primei-
ro parágrafo.

Estruture bem o conteúdo, utilizando Heading Tags, e sempre utilize as tags


HTML devidas para cada trecho do conteúdo: <p> para parágrafo, <ol> e <ul>
para lista e <table> para tabela. Seguindo essas dicas, as chances da página
aparecer em algum featured snippet relacionado ao tema principal serão
maiores.

É possível identificar algumas oportunidades de featured snippets com o site


Answerthepublic.com, onde se insere um termo principal na busca e ele te dá
diversas perguntas relacionadas a esse termo.

Com essas perguntas, basta buscá-las no Google para entender se alguma


delas ativa um featured snippet.

Outra maneira é com a ferramenta paga SEMrush, que possui uma área
apenas de featured snippets, onde é possível ver para quais buscas o site possui
o featured snippets, quais foram perdidos ou ganhos, e analisar os concor-
rentes para verificar o que pode ser trabalhado e otimizado no conteúdo do
seu site. Além disso, ele comunica sobre as possíveis oportunidades de fea-
tured snippets que vão surgindo.

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Capítulo 3:
SEO Off-Page

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Capítulo 3: SEO Off-page
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3.1 Introdução
Agora que passamos por todo SEO on-page, falaremos sobre SEO off-page,
também muito importante para alavancar o posicionamento orgânico de
qualquer site.

SEO off-page são práticas aplicadas externamente ao site com o objetivo de


aumentar a autoridade do mesmo e assim melhorar o posicionamento orgâni-
co do domínio como um todo.

Para o Google, existem mais de 200 fatores de ranqueamento, e cada um deles


possui um peso perante a lógica do algoritmo. Entre eles, podemos citar o CTR.

O CTR (Click Through Rate) é a razão entre cliques e impressões, uma métrica
importante em todas as mídias do marketing digital, pois se um resultado da
busca contém uma razão maior entre cliques e impressões, significa que ele
tem uma importância maior para o usuário e assim ele tende a ganhar
posições frente a resultados melhores posicionados mas com CTR menor.

Para melhorar o CTR utilizam-se principalmente o title e meta description bem


definidos e também utilizar na copy desses fatores algo que desperte o inter-
esse da pessoa que está buscando. Em muitos casos, as pessoas buscam
soluções para seus problemas então é interessante que você consiga deixar
claro no title e meta description que aquele resultado é a solução do problema.
Outra dica é evitar títulos e descrições curtas, utilize o maior espaço possível -
até 70 caracteres para título e 150 caracteres para meta description - pois tende
a atrair mais a atenção do usuário.

Outra métrica interessante é o Tempo de Permanência na Página. É o tempo


em que a pessoa permanece no seu site e também leva em consideração a
interação do usuário com a página: se ele clicou em algum outro link na
página, se foi até o fim da página, etc.

Para conseguir um maior tempo de permanência é preciso atrair a atenção do


usuário gerando conteúdos relevantes, utilizando elementos que necessitem
de interação (como vídeos), tudo para melhorar a experiência do mesmo. Con-
teúdos pobres em qualidade e sem relevância podem até ficar bem ran-
queadas em um primeiro momento, porém a longo prazo a tendência é perder
posições.

Já o Bounce Rate, que significa taxa de rejeição, é a métrica que calcula quan-
tos usuários entram em uma página e saem dela logo em seguida, sem intera-
gir com nada na página. Ter um Bounce Rate alto implica que o usuário se

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Capítulo 3: SEO Off-page
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sentiu atraído pelo resultado na busca a ponto de acessar a página, porém


quando a acessou não ficou satisfeito com o que viu. Pode ser um tempo de
carregamento alto, um conteúdo irrelevante e que não responde o que o
usuário buscava, etc.

3.2 Backlink e Link Juice


As métricas anteriores são alguns exemplos de fatores de ranqueamento
off-page importantes, porém um dos principais, se não o principal fator de ran-
queamento, é a quantidade e qualidade de backlinks que um site possui.

Backlink é todo link que existe em páginas de outros domínios e que está
apontando para uma página do seu site.

Assim como os links internos, os backlinks são associados a um texto âncora e,


contendo as palavras-chave corretas, irá aumentar a qualidade desse link.

Por exemplo: um backlink para o site do Google Tag Manager idealmente teria
como texto âncora “Google Tag Manager” e não “Clique aqui”. Assim, a quali-
dade desse link será maior e mais relevância será passada para o site.

Um backlink é como uma recomendação aos olhos do Google. Quanto maior


for o número de sites que indicam um mesmo site, maior é a autoridade do site
perante a lógica do algoritmo do Google.

Não só a quantidade, mas a qualidade dos backlinks é muito importante. Um


domínio que possui um backlink de sites como a Uol ou Globo, por exemplo,
terá uma autoridade muito maior aos olhos do Google do que um site que
possui diversos backlinks de sites que baixa autoridade.

Quando se fala na força do backlink é importante falar sobre o conceito de Link


Juice, que é a transferência de autoridade de um site para outro através dos
backlinks.

Quando uma página possui apenas um link apontando para outro domínio,
100% do link juice é transmitido através desse link. Quando se tem dois links,
50% do link juice é transmitido em cada um, e assim sucessivamente.

É possível alterar o fluxo dessa conexão a partir do atributo “nofollow”, que é


responsável por dizer aos buscadores que o link não deve transmitir link juice.

<a href=exemplo.com rel=”nofollow”>

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20
Capítulo 3: SEO Off-page
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Fonte: Woorank

Por exemplo: em comentários recebidos no site é possível que os usuários


comentem com algum link para sites externos, e para que a autoridade desse
site não seja passada para qualquer link comentado é possível configurar de
modo que todos os links dentro da seção de comentários não transfiram a
autoridade do seu site. Outro exemplo são os links colocados no perfil de redes
sociais, como o Instagram, todos nofollow, já definido para não passar a autori-
dade do Instagram através desses links.

Ter links nofollow não necessariamente é ruim, é natural que um site tenha
links “dofollow” - o que transmite link juice - e nofollow. Porém o que irá real-
mente fazer a diferença no seu site é ter links dofollow.

O DA (domain authority) e o PA (page authority) são métricas em escalas loga-


rítmicas do Moz, uma empresa mundialmente reconhecida no ramo de SEO. E
essa ferramenta tenta simular a lógica do algoritmo do Google o mais próximo
possível da realidade para atribuir um DA e um PA para cada site, de acordo
com seu perfil de backlinks. É possível ter acesso a ela de forma gratuita através
da sua extensão no Google Chrome.

Então, quanto maior for o DA e o PA do site, maior a chance de conseguir posi-


cioná-lo na primeira página das buscas. Trabalhar em busca de backlinks para
um site - o chamado link building - significa melhorar o DA e o PA.

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21
Capítulo 3: SEO Off-page
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Sites com DA alto, quando criam alguma nova página, já ficam bem posiciona-
dos nos resultados de busca devido a essa autoridade que o site possui.

A dica é: trabalhar com SEO significa boa parte em se ter obsessão em mel-
horar o DA e PA através do link building, pois é uma métrica diretamente rela-
cionada com o posicionamento orgânico do site.

Mas como fazer isso? Agora iremos entender os caminhos para se conseguir
aumentar a quantidade de backlinks e, consequentemente, a autoridade de
um site.

3.3 Estratégias White Hat para Link Building


Estratégias White Hat são aquelas que vão de acordo com as regras e políticas
do Google. Nessas estratégias, o foco é na qualidade dos conteúdos produzidos
no seu site, onde naturalmente outros sites irão referenciá-lo.

O problema de se trabalhar com estratégias White Hat é a dificuldade de se


obter backlinks já que eles precisam ser alcançados de maneira natural, com
bom conteúdo e conquistando os usuários, o que torna o processo de aumen-
tar a autoridade do site longo.

Algumas das estratégias White Hat são:


Criação de um conteúdo de valor e com isso conseguir referências natural-
mente, ou seja, as pessoas gostam tanto do conteúdo do site que elas acabam
referenciando-os.

Realizar troca de links com outros sites, onde um site passa autoridade para
o outro site.

Guest Posts: é uma estratégia onde um proprietário de um site permite que


uma pessoa externa crie um conteúdo no seu site em troca de um backlink.
Assim o proprietário ganha um conteúdo novo e a pessoa que criou o post
ganha um backlink para seu site. O interessante é que se consiga fazer um post
em um site com uma autoridade significativa.

Artigos de lista: são artigos como “os 10 melhores sites de marketing digital”,
“30 cursos gratuitos de copywriting”, etc. Esses artigos contém backlinks para
todas as indicações, e a ideia aqui é entender se algum conteúdo do seu site
poderia se encaixar em algum desses artigos de lista, e assim entrar em conta-
to com o proprietário do site apresentando o seu conteúdo e possivelmente
conquistando um lugar no artigo.

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Capítulo 3: SEO Off-page
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Técnica do link âncora onde o proprietário do site contém um texto com um


conteúdo de alta qualidade, e a com a ferramenta chamada Ahrefs é possível
rastrear outros textos parecidos em outros sites, e assim compara-se os textos,
o melhor texto irá ganhar o espaço nesse site e consequentemente ganhando
um backlink.

Skyscraper technique: é uma estratégia relacionada com marketing de con-


teúdo, onde a ideia é produzir um conteúdo sobre determinado tema o mais
completo possível, sendo bem extenso (e por isso “skyscraper”, que significa
arranha-céu) e assim ultrapassando em qualidade os conteúdos que estão
melhores posicionados para as buscas relacionadas ao tema escrito.

Social Links é uma estratégia de se inserir links nofollow nas redes sociais
(Facebook, Instagram, Linkedin, entre outras), mostrando ao algoritmo do
Google que o site é confiável e original.

Essas são as principais estratégias de link building white hat. É um trabalho a


médio/longo prazo e que exige persistência, porém são resultados que tendem
a ser permanentes, mantendo a autoridade do site a longo prazo. Há uma alter-
nativa para resultados mais rápidos, porém é uma estratégia mais arriscada: as
estratégias black hat para link building.

3.4 Estratégias Black Hat para Link Building


As estratégias black hat para link building envolvem seguir práticas que não
seguem as políticas e regras do Google. A vantagem em relação às estratégias
white hat é que os resultados tendem a ser mais rápidos, porém a desvan-
tagem é que é um resultado que no futuro tende a desaparecer.

Isso porque a cada atualização do algoritmo do Google, são implementadas


medidas para que essas estratégias parem de funcionar e, consequentemente,
sites que se beneficiam de tais práticas sejam descobertos e penalizados, per-
dendo visibilidade nas buscas orgânicas.

A estratégia black hat mais praticada são as PBNs, sigla para Private Blog Net-
work, uma rede privada de blogs criada a fim de aumentar a autoridade de um
site através da criação de posts nos blogs com backlinks para o site alvo.

Nesta estratégia é necessário primeiramente que se tenha um site em que se


deseja aumentar o tráfego orgânico através do aumento da sua autoridade. O
próximo passo é a criação de outros sites que irão conter backlinks para esse
site principal, e o interessante aqui é que seja realizada a compra de domínios
expirados com DA e PA significativos (acima de 30) e que tenham baixo spam

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23
Capítulo 3: SEO Off-page
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score (abaixo de 10, métrica encontrada também na extensão do Moz, que


mede a quantidade de links tóxicos que um domínio possui.

A compra de domínios pode ser feita em sites de leilões de domínios, como o


Register Compass, e é importante sempre avaliar o domínio que se deseja
comprar, ele precisa ter bons índices em termos de DA, PA e spam score.

Após a compra é necessário adquirir uma hospedagem e armazenar esse


domínio, a fim de que ele possa estar disponível na internet para quem quer
acessá-lo. Depois é necessário configurá-lo e transformá-lo em um blog para a
PBN, sendo importante que estes blogs não estejam hospedados todos na
mesma hospedagem e nem estejam conectados de alguma forma, pois assim
fica mais difícil para o algoritmo do Google identificar e penalizar. A ideia é que
ao configurar as PBNs elas sejam naturais, tenham conteúdo, e mostre que
seja o mais real possível.

Uma forma de hospedar e aproveitar a autoridade de um domínio é a partir da


Web 2.0, onde é possível criar um subdomínio - uma ramificação do domínio
principal - nesse site, e assim aproveitar a autoridade do domínio principal.
Além disso os preços para esses sites costumam ser baixos. Por exemplo: blog-
spot, tumblr, entre outros.

Algumas dicas:
Ao colocar backlinks para o site principal dentro das PBNs, utilize no texto
âncora do link a palavra-chave que você deseja ranquear no artigo que se en-
contra no site principal, isso traz uma relevância maior perante a lógica do algo-
ritmo do Google.

Crie postagens nas PBNs de maneira diferenciada, ou seja, poste alguns arti-
gos com backlinks para o seu site, outros sem backlinks, outros com backlinks
para sites que não seja o principal.

Crie páginas básicas como as de “sobre”, “política de privacidade” e “contato”.

Crie uma muralha social para cada blog da sua PBN, ou seja, crie contas nas
redes sociais (Facebook, Instagram, Google+). Assim elas passarão mais credib-
ilidade e a chance de sua PBN ser penalizada é menor.

Faça postagens regulares e vá aumentando a PBN com mais blogs, com o


tempo é possível fazer uma segunda camada de sites que passam autoridades
para a primeira camada que irá passar para o site principal.

Separe os blogs por nicho, pois backlinks de sites de um mesmo nicho são
mais relevantes.

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Capítulo 3: SEO Off-page
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O importante é que todo esse processo pareça natural e real perante a lógica
de algoritmo do Google, desta maneira o trabalho ficará sólido e mais difícil de
ser penalizado. E como deve ter concluído, é uma prática black hat pois no fim
todos os sites são de um mesmo dono, e é como criar uma autoridade através
de referências para si mesmo.

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Capítulo 4:
Keyword Research
(Pesquisa por
Palavra-chave)

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Capítulo 4: Keyword Research
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4.1 Introdução
De tudo que falamos agora a respeito de SEO on-page e SEO off-page, existe
um processo que é o primeiro antes de realizar qualquer otimização em um
site: a pesquisa de palavras-chave, ou keyword research.

Esse processo é um dos mais importantes de SEO, pelo motivo de que ele
guiará tanto as suas otimizações de páginas já existentes quanto para a criação
de novas páginas. Antes de entrarmos no processo, vamos a alguns conceitos.

4.2 Conceito de Long Tail x Conceito de


Head Tail

No gráfico acima, temos volume de busca x quantidade de palavras da busca.

Palavras head tail são as buscas mais genéricas, topo de funil, que contém
apenas uma palavra, e possuem o maior volume de busca. Consequente-
mente, a concorrência para ranquear para tais palavras é muito grande.

Quanto mais palavras vão sendo inseridas na busca, menos volume ela terá,
mais fundo de funil ela será e a concorrência será menor, sendo mais fácil de
ranquear na primeira página dessas buscas. Além disso, quanto mais palavras
são inseridas na busca, mais específica ela é, e assim a chance de um usuário
entrar no seu site e converter, seja realizando uma compra, preenchendo um
formulário ou simplesmente consumindo o seu conteúdo, será maior.

Por exemplo: uma pessoa buscando por “celular” no Google tem muito menos
intenção de compra do que uma pessoa buscando por “iphone xs 32gb
branco”, concorda?

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Capítulo 4: Keyword Research
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O volume de busca e concorrência pela palavra-chave “celular” é muito maior


do que o volume de busca e concorrência pela palavra “iphone xs 32gb branco”,
então se o seu site não possui uma autoridade alta para concorrer por pala-
vras-chave head tail, o ideal é focar mais nas long tails para conseguir atrair
esse público menor, porém de maior valor.

Resumindo, quando o termo de pesquisa for mais específico, o volume de


busca tende a ser menor porém as chances da pessoa que pesquisou entrar na
sua página, que fala exatamente sobre o que foi pesquisado, consumir seu con-
teúdo e muito provavelmente converter, é maior.
Entendido esses conceitos, vamos agora ao processo de pesquisa de pala-
vras-chave.

4.3 Encontrando palavras-chave


Para um bom resultado no processo como um todo, é necessário que cada
etapa seja realizada corretamente. Seguindo os passos abaixo, sua pesquisa de
palavras-chave estará completa.

Tenha um ponto de partida (brainstorming)

Pense nas palavras-chave iniciais que vão guiar a sua pesquisa.

Por exemplo: vamos supor que você tenha um site voltado para marketing de
conteúdo, sua palavra-chave principal deve ser marketing de conteúdo e, com
isso, você precisa pensar no máximo de palavras que envolvem esse tema e
criar uma planilha para guardar todas essas palavras-chave.

Utilize ferramentas para expandir suas palavras-chave

Agora é a hora de encontrar palavras relacionadas, sinônimos, perguntas que


envolvem a sua palavra-chave e utilizar as ferramentas abaixo para buscar
ideias.

Keyword Explorer - Ahrefs


Answerthepublic.com
Keyword planner - Google
Ubersuggest - Neil Patel

A nossa dica é que você utilize diferentes ferramentas para fazer a pesquisa,
pois através delas você terás diferentes respostas e com isso, deixará sua planil-
ha cada vez maior e mais rica.

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Capítulo 4: Keyword Research
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Analise Volume de Busca e Dificuldade da Palavra-chave

Feita a pesquisa por palavras-chaves relacionadas e adjacentes à sua lista


inicial, é preciso agora analisar algumas métricas para entender quais são as
melhores palavras-chave para se trabalhar.
As métricas que você deve levar em consideração neste momento são:

Volume de busca da palavra-chave


Dificuldade da palavra-chave para ranquear na primeira página

Com a lista de palavras-chave, o volume de busca e a dificuldade, é hora de


analisar quais são as principais oportunidades a serem trabalhadas.

Analisando as oportunidades
A ideia é procurar por palavras-chave que a dificuldade de ranquear na primei-
ra página seja compatível com a autoridade do seu site. Se o seu site tiver baixa
autoridade (DA do Moz de 0 a 15, por exemplo), será necessário buscar pala-
vras-chave de pouco volume de busca, mas que também possuem baixa difi-
culdade para se ranquear.

Já se sua autoridade for alta, será possível criar conteúdos para palavras-chave
mais concorridas e com alto volume de busca, e ainda sim alcançar a primeira
página. Então tudo depende da autoridade do seu site.

Quando selecionar algumas palavras-chave que acredita ser possível competir


por elas, realize uma busca no Google com essas palavras para ver quais sites
estão ranqueando na primeira página, e analisar o DA de cada um deles. Se
estiver próximo do seu site, é um bom sinal de que é possível alcançar a primei-
ra página para aquela palavra.

Já se os sites que estão ranqueando na primeira página tiverem um DA muito


mais alto, é um sinal para procurar na planilha por palavras-chave com menor
volume de busca e menor dificuldade.

Isso significa que, você deve pesquisar por esses termos, analisar os conteúdos
que estão ranqueando nas primeiras posições , entender o que esses sites
estão trabalhando nos conteúdos e procurar maneiras de criar um conteúdo
melhor do que dos seus concorrentes.

Para concluir, a ideia é que você parta de uma palavra-chave inicial, pesquise
outras palavras nas ferramentas que indicamos neste capítulo, para ampliar a
sua lista de termos, analisar as métricas das palavras, encontrar o meio termo
bom para palavras com bom volume e com uma dificuldade compatível, e por
fim, buscar por esses termos no Google para analisar os conteúdos que estão
ranqueando nas primeiras posições.

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Capítulo 5:
Ferramentas

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Capítulo 5: Ferramentas
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Existem diversas ferramentas que ajudam no dia a dia do trabalho de SEO. Lis-
tamos aqui algumas das mais importantes e úteis.

Google Search Console


O Google Search Console, ou GSC, é uma ferramenta gratuita disponibilizada
pelo próprio Google. Nela você acompanha dados extraídos diretamente dos
rastreadores do Google, entendendo se as páginas estão sendo indexadas cor-
retamente ou não e também contém métricas de desempenho, como posição
média nas buscas orgânicas, quantidade de cliques e CTR médio.

Para instalar o Search Console no seu site, siga essas instruções.

Moz, SemRush e Ahrefs


Essas três ferramentas estão entre as mais conhecidas na área de SEO. São fer-
ramentas robustas e completas, com relatórios que facilitam muito o entendi-
mento da evolução orgânica do site.

É possível analisar a concorrência, as palavras-chave que mais geram tráfego,


as que menos geram tráfego, ideias de novas palavras-chave, featured snip-
pets, relatórios de backlinks, SEO on-page, etc. Ou seja, junto com o Google
Search Console e o Google Analytics, você terá todos os dados que precisa para
pensar em novas estratégias de SEO.

O ponto negativo é que essas ferramentas são caras.

Screaming Frog
Simula um robô de busca como o do Google e, a partir de um domínio, conseg-
ue rastrear todas as páginas de um site.

Após rastrear todas as URLs que encontrar, gera dados interessantes a respeito
do SEO on-page de todas as URLs do site, como o conteúdo das Tags h1, h2,
title, alt text de imagens, canonical, meta robots e código de resposta das pági-
nas.

E assim é rápido identificar quais páginas necessitam de otimizações on-page


e é possível também gerar um sitemap com as URLs identificadas.

Rank Sonic
Ferramenta para acompanhar posicionamento orgânico diário de um domínio
dada uma lista de palavras-chaves previamente definida ou gerada automati-
camente.

Nela você configura qual o domínio quer acompanhar, concorrentes que quer

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Capítulo 5: Ferramentas
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acompanhar, para qual Google (Brasil ou sites internacionais) deseja saber o
posicionamento.

Com os dados de posicionamento, gera relatórios valiosos, como quais pala-


vras-chave o site está ganhando ou perdendo posicionamento.
Extensões para Chrome que auxiliam o SEO

Além das ferramentas citadas, existem extensões do Chrome voltadas para o


SEO.

5.1 Extensões para Chrome que auxiliam o


SEO
Além das ferramentas citadas, existem extensões do Chrome voltadas para o
SEO.

Moz Bar
Acompanhar o DA e PA de uma página de maneira prática

HeadingsMap
Extensão muito prática para identificar a hierarquia de Heading Tags de
uma página. Cada número significa qual Heading Tag é utilizada e qual o seu
conteúdo.
1 para h1, 2 para h2, e assim por diante até o h6.

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Capítulo 5: Ferramentas
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Buzzsumo
Extensão para acompanhar o Social Share, ou seja, quantas vezes a URL foi
compartilhada e em quais redes sociais.

LinkMiner
Extensão que identifica os links internos de uma página e retorna se
existem links quebrados e quais são.
Auxilia principalmente na estratégia de link building através de artigos
de lista, onde você precisa encontrar artigos de lista e identificar se existem
links quebrados na lista, para assim entrar em contato com o proprietário do
site e oferecer um conteúdo seu para repor o link quebrado.

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Conclusão
Chegamos ao final da nossa apostila de Introdução a SEO.

Espero que você tenha compreendido tudo que nós apresentamos


aqui. E claro, este material é uma parte do que você precisa apren-
der sobre otimizações de SEO para seu site e conteúdos.

Sempre que precisar, volte aqui para relembrar e aplicar o conheci-


mento.

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