O poema descreve o amor do autor por Pérgola de forma intensa e apaixonada. O autor se sente uma intrusa no coração de Pérgola, mas tenta se fazer ouvir mesmo que seu grito seja apenas um sussurro. Ele tem sede de experimentar o gosto do amor de Pérgola e quer saber se causará as mesmas sensações de formigamento. O autor se declara um amante cadáver, totalmente dedicado ao amor por Pérgola, e pede para viver eternamente nos lábios dela.
O poema descreve o amor do autor por Pérgola de forma intensa e apaixonada. O autor se sente uma intrusa no coração de Pérgola, mas tenta se fazer ouvir mesmo que seu grito seja apenas um sussurro. Ele tem sede de experimentar o gosto do amor de Pérgola e quer saber se causará as mesmas sensações de formigamento. O autor se declara um amante cadáver, totalmente dedicado ao amor por Pérgola, e pede para viver eternamente nos lábios dela.
O poema descreve o amor do autor por Pérgola de forma intensa e apaixonada. O autor se sente uma intrusa no coração de Pérgola, mas tenta se fazer ouvir mesmo que seu grito seja apenas um sussurro. Ele tem sede de experimentar o gosto do amor de Pérgola e quer saber se causará as mesmas sensações de formigamento. O autor se declara um amante cadáver, totalmente dedicado ao amor por Pérgola, e pede para viver eternamente nos lábios dela.
Assim como o vinho chama Pérgola e me desce como doce rio
e açúcar tinto, pinto-me de rosa as bochechas quando troco lábios com você. E assim como sou uma intrusa introvertida das multidões do seu coração, tento gritar para que me ouça mesmo que meu grito seja mais um sussurro, uma pena nos ouvidos. O mar quase me afoga, em segundos, me lança na areia. Fui com tudo na inocência de querer me molhar. Me molhar inteira e sem deixar um rastro seco de pele. Pessoas cuidadosas como você, ficam no raso. Onde a pedra toca a água e é visível. Onde se vê o que há embaixo de você. O açúcar tinto é desconhecido ao meu paladar, sempre soube que tu carregastes encanto nas íris, porém não me ocorrera até este momento que me enxergaria vítima. Tenho sede, quero descobrir se o açúcar lhe desce formigando como a mim. Deixe-me beber de tua fonte e saciar do que matou o gato, a curiosidade da língua tua instiga (tantos outros lábios) os astros lá de cima, também desceriam para tentar um gole teu. Terias piedade de mim caso eu viesse a ser incômodo? Ai! Meu coração cadáver, é nele que penso, Pérgola. Se meu canto que chega a ti é tormento e descarado, a isto não me comove. Se o pranto é gasto a ti, pouco me importa, a infelicidade foi tua ao envenenar-me com a palavra. Com tanta ternura me fiz vulgar, frágil e vulnerável, ai de meu coração, que mal sustenta a ti. Ai de mim… amante cadáver… para te amar com o afinco d’alma somente se infinita fosse. Como a maré, persistente, que recusa a despedida ao solo, faça-nos um perpétuo beijo arenoso. Me viva assim, Pérgola, sempre nos lábios teus. E eu, morrerei adocicada e terna. Corpo amante, tinto e branco. Me torno alvorada de sua noite febril. Ah, Pérgola, és minha sina.