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O caso de racismo que vamos apresentar hoje, é o caso de Nelson Mandela, na África do Sul.
Nelson Mandela foi um advogado, líder rebelde e presidente da África do Sul de 1994 a 1999,
considerado como o mais importante líder da África Negra, vencedor do Prêmio Nobel da Paz
de 1993, e pai da moderna nação sul-africana, onde é normalmente referido como “Madiba”
ou "Tata". Nasceu a 18 de julho de 1918 e morreu 5 de dezembro de 2013.

Em 1944 tornou–se membro do Congresso Nacional Africano (CNA) e batalhou arduamente


para acabar com as políticas do apartheid, partido que estava no poder, consequentemente,
foi julgado e preso pelas suas ações.

O apartheid foi um regime de exclusão racial que ocorreu entre 1948 e 1994 na África do Sul.
Em africâner, idioma falado no país, apartheid significa “separação” e defendia que a
superioridade da raça branca.

Entre as regras impostas, as pessoas de raça negra não poderiam frequentar os mesmos
lugares que as pessoas de raça branca, ter a posse de terras, circular livremente pelo território
ou participar em decisões políticas.

Mandela foi preso em 1962 por participar em protestos e sair do país ilegalmente. Dois anos
depois, foi condenado novamente, acusado de traição, conspiração e por seu envolvimento
com o CNA.

A liberdade veio apenas 27 anos depois, em 1990, após muitas negociações e uma intensa
pressão internacional da campanha “Liberte Nelson Mandela”. Quatro anos depois de ser
solto, Mandela foi eleito o primeiro presidente negro da África do Sul. Foram 5 anos no cargo,
completando um mandato.

Em 1994, os sul-africanos, liderados por Nelson Mandela, conseguiram pôr um fim ao violento
regime racista em vigor na África do Sul durante boa parte do século 20.

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