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BARROCO

O Barroco foi o movimento artístico-literário que sucedeu e se contrapôs


ao classicismo renascentista. Surgiu entre o fim do século XVI e o início do
século XVII, manifestando-se com maior vigor principalmente em meados do
século XVIII. A arte barroca nasceu na Itália e logo se propagou entre outros
países europeus como Holanda, França, Espanha e Portugal, aportando
posteriormente (séc. XVII) na América Latina, inclusive no Brasil. É importante
ressaltarmos que o Barroco não se desenvolveu de maneira uniforme em todos
os países nos quais esteve presente. Ao contrário, em cada região na qual
prosperou, o Barraco apresentou diferentes características e particularidades.
Poderíamos declarar ainda que todos os âmbitos artísticos foram atravessados
por tendências barrocas, desde as artes plásticas (pinturas e esculturas) até a
literatura, o teatro, a música e a arquitetura. Uma arte de contrastes, dramática,
irregular, excessiva e extravagante, a estética barroca acaba por refletir os
conflitos, crises e dualismos axiológicos (fé versus razão, divino versus
mundano) que marcam o momento histórico em que floresce.

CONTEXTO HISTÓRICO
O movimento barroco desponta e se desenvolve em uma época em que
mentalidades medievais (teocentrismo) e renascentistas (antropocentrismo)
entram em choque e disputas políticas e religiosas se espalham por toda a
Europa.
Após Martinho Lutero e sua Reforma Protestante (1517) proporem uma
nova relação entre Deus e os homens, questionando as práticas católicas e
arruinando a hegemonia da Igreja, a Igreja Católica decide então pôr em
prática sua Contrarreforma, um movimento de afirmação do catolicismo que
visava combater a expansão protestante e retomar a força e o poder
político-religioso que a Igreja havia perdido. O Concílio de Trento (1545 - 1563)
foi a reunião responsável por sancionar a Contrarreforma católica. Realizado
em Trento, na Itália, o conselho aprovou uma série de medidas que tinham por
objetivo validar a autoridade da Igreja de Roma, reiterar os princípios cristãos e
condenar os fundamentos protestantes. O endurecimento da Inquisição e a
criação da Companhia de Jesus - ordem religiosa reconhecida em 1540,
formada pelos jesuítas e responsável por difundir o pensamento católico
através de trabalhos missionários e educacionais - foram iniciativas que, a título
de exemplo, serviram aos propósitos da Contrarreforma.
As divergências conceituais e dilemas trazidos à tona por tais embates
religiosos faz com que o homem da época experimente um conflito existencial
e se veja dividido entre concepções religiosas e humanistas, ou seja, se veja
dividido entre forças opostas, entre o céu e a terra, o sagrado e o profano, o
teocentrismo e o antropocentrismo, entre o espiritual e o racional, todos
dualismos com os quais a sociedade precisava conviver, dualismos que
precisava aprender a equilibrar. De fato, as pessoas do período vivenciam
contradições: o corpo e a alma entravam em conflito e ao mesmo tempo em
que tomava consciente de si mesmo, buscando valores humanísticos e
saboreando os prazeres do mundo em detrimento da fé, o homem ainda era
atormentado pela ideia de pecado e, de certa forma, ainda se colocava como
submisso diante de Deus e da Igreja. Perturbados por esses fundamentos
opostos, os indivíduos buscavam sua salvação de maneira angustiada.
O Barroco nasce como um movimento que reflete todo esse cenário
histórico conflituoso e repleto de tensões e contradições. No fim, poderíamos
afirmar que a estética barroca é uma manifestação dos contrastes inerentes à
sociedade dos séculos XVI-XVII-XVIII, uma corrente artística que emerge a fim
de atingir dois principais objetivos: expressar os sentimentos contraditórios do
homem perante a vida e o mundo e também servir como uma arte eclesiástica
opulenta e dramática que pretendia propagar e reafirmar a glória da Igreja
Católica e também das monarquias absolutistas.

CARACTERÍSTICAS
A antítese “vida e morte” e, por conseguinte, a brevidade da existência
humana são alguns dos principais motes barrocos. Outras características que
marcam o movimento são:
- Arte rebuscada e exagerada;
- Valorização do detalhe;
- Obscuridade, complexidade e sensualismo;
- Dramática e emotiva;
- Dualismos e contradições enquanto temáticas a serem exploradas.

Como já havíamos pontuado anteriormente, a estética barroca se fez


presente nas artes plásticas e também na literatura e na arquitetura. Cada uma
dessas esferas artísticas representou a dualidade do homem barroco e seu
desejo de equilibrar valores contraditórios - como o gosto pelos prazeres
terrenos e a salvação pela fé - de maneiras bastante particulares.
As ​pinturas do período assumem traços realistas e são rebuscadas,
detalhistas e extremamente expressivas. Através de dramaticidade, buscavam
impactar e emocionar o espectador. As principais cenas e temas retratados
pelos pintores barrocos são passagens da Bíblia, mitologia, a história da
humanidade, naturezas-mortas e a vida e o cotidiano da nobreza e da
burguesia. Muitos artistas também dedicaram-se a decorar igrejas, utilizando
técnicas de perspectiva nas pinturas e também nas esculturas. A luz e o
contraste entre o claro e escuro também foram aspectos formais muito
presentes em pinturas barrocas. A iluminação era utilizada tanto para
intensificar noções de profundidade como para conduzir o olhar do observador
a certos detalhes. Um dos mais notáveis pintores barrocos foi o italiano
Caravaggio.
A dramaticidade e a teatralidade das expressões humanas, o movimento
exagerado e a exuberância das formas são, por sua vez, as especificidades
que caracterizam as ​esculturas barrocas. As estátuas produzidas durante o
período geralmente apresentam faces humanas extremamente expressivas e
dramáticas, traços contorcidos,roupas esvoaçantes, dobras agudas e curvas.
Na Itália, o trabalho de Bernini é representativo das tendências barrocas. Suas
obras são tão impactantes que parecem ganhar vida própria diante daqueles
que as apreciam. Uma de suas esculturas mais famosas é ​O Êxtase de Santa
Tereza (1652). Localiza na Igreja ​de Santa Maria Della Vittoria, em Roma,
Itália, a obra em mármore é poderosa e parece flutuar, arrebatando as
emoções dos espectadores.
Já a ​arquitetura barroca é lembrada pelo excesso de ornamentação.
Para que os edifícios da época pudessem transmitir grandiosidade, dinamismo
e esplendor, muitos elementos suntuosos e sinuosos (como espirais e formas
contorcidas) eram empregados tanto nas fachadas quanto no interior das
construções. A estética barroca foi muito utilizada na construção de igrejas e
em nenhuma outra época se produziu tantas capelas, ​estátuas de santos e
monumentos sepulcrais.

ARTISTAS
Nas artes plásticas, o pintor renascentista italiano Tintoretto é apontado
como um dos precursores das tendências barrocas na Europa. Outros nomes
importantes são: os italianos Caravaggio e Lorenzo Bernini, os belgas Van
Dyck e Frans Hals, os holandeses Rembrandt e Vermeer, o flamengo Rubens e
o espanhol Velásquez.
Na música, Jean-Philippe Rameau, Cláudio Monterverdi, Antonio Vivaldi
e Johann Sebastian Bach são alguns dos principais representantes da música
barroca.

LITERATURA BARROCA
A literatura barroca também expressa as inquietações que atravessam o
homem e a sociedade do século XVII. As contradições entre o corpo e a alma,
a razão e a fé, o carnal e o espiritual são retratadas através de uma linguagem
rebuscada, ornamentada, erudita (o esteticismo e a retórica importam
bastante), dramática, passional e provocadora, exageradamente marcada pelo
uso de figuras de linguagem como as hipérboles, metáforas, paradoxos,
inversões, antíteses e anacolutos.
Os temas comumente abordados pela literatura barroca são:
- A morte, expressão máxima da efemeridade e instabilidade das coisas;
- Fugacidade da vida;
- Cenas trágicas;
- Misticismos;
- Erotismos;
- Arrependimento;
- Temáticas relacionadas à religião, como o castigo como decorrência do
pecado.

Sobre a escrita literária barroca, ainda é certo afirmarmos que o ​Conceptismo


(ou Quevedismo) e o ​Cultismo (ou Gongorismo) foram os dois estilos literários
mais explorados e empregados pelos escritores e poetas do movimento. O
Conceptismo diz respeito ao “o que dizer”, ao jogo de ideias e conceitos que os
autores desejam veicular através de princípios lógicos rigorosos. Em outras
palavras, os conceptistas são aqueles que valorizam o conteúdo a ser
transmitido e buscam expressar pensamentos um pouco mais complexos por
meio de imagens ilustrativas, construções sintáticas elaboradas e raciocínio
lógico. Já o Cultismo refere-se ao “como dizer”, ao rico jogo de palavras
utilizado nos textos. Os cultistas preocupavam-se com os formalismos e o
refinamento textual e praticavam uma linguagem requintada, carregada de
vocabulário rebuscado, figuras de linguagem e sintaxe sofisticada.

BARROCO NO BRASIL
Em terras tupiniquins, o Barroco foi o estilo artístico que prevaleceu
durante praticamente toda a era colonial brasileira. A tendência foi trazida ao
Brasil por missionários católicos - especialmente jesuítas - entre o fim do
século XVI, início do século XVII.
Principalmente no início, a estética serviu aos propósitos colonizadores
de Portugal, que utilizava a arte barroca enquanto instrumento pedagógico de
catequização e aculturação indígena. De fato, graças a grande influência que a
religião exercia sobre a sociedade colonial, o movimento barroco brasileiro foi,
assim como em outras partes do mundo, um movimento predominantemente
religioso e atravessado por princípios católicos. Movida por inspirações
religiosas, a arte barroca no Brasil desenvolve-se assim com o objetivo de
propagar as normas cristãs, catequizar os índios e manter os colonos fiéis aos
preceitos e mandamentos da igreja.
No Brasil, quase toda arte barroca é arte religiosa, ou seja, os legados
do barroco brasileiro são, na prática, conventos, ornamentos, esculturas e
pinturas produzidas como decoração para igrejas e para o culto privado. Só
não podemos nos esquecer de que, apesar de cristão, o movimento barroco -
no Brasil e no mundo - soube forjar um acordo tácito e ambíguo entre a glória
espiritual e o prazer dos sentidos, valorizando à sensorialidade e à exuberância
de materiais e formas e desenvolvendo obras de enorme riqueza e
complexidade formal.

BARROCO - EXPRESSÃO VERDADEIRAMENTE BRASILEIRA?


É verdade que o Barroco encontrou terreno fértil para prosperar no
Brasil e, a partir do século XVII, passou a se desenvolver em várias regiões do
país. Se no século XVII os centros nordestinos de produção açucareira e
especialmente as igrejas da Bahia foram o palco onde o Barroco expressou-se
mais profusamente, é só no século XVIII que o movimento atinge seu auge,
agora em Minas Gerais, província que fervilhava arte e cultura graças ao
descobrimento de ouro.
Apesar de muitas produções nacionais terem tentado mimetizar
realizações estrangeiras e o Barroco no Brasil ter sido diretamente influenciado
por tendências portuguesas, a arte barroca brasileira começa, com o passar do
tempo, a desenvolver e assumir características próprias. Ainda que em
cidades litorâneas como o Rio de Janeiro e Recife a influência da metrópole
portuguesa tenha sido maior, fazendo com que o estilo barroco nessas regiões
guardasse fortes aspectos europeus, em cidades mineradoras de Minas Gerais
como Vila Rica (Ouro Preto) ou Diamantina, por exemplo, cidades mais
isoladas pela distância, o Barroco pode florescer mais livremente e adquiriu
novas e originais feições, configurando-se assim, segundo alguns pensadores,
como o primeiro movimento artístico a tentar arquitetar uma cultura e uma arte
genuinamente brasileiras, adaptando elementos vindos da Europa à realidade
do país. Dada a grande influência dos escravos trazidos da África, por
exemplo, traços negros e mulatos podem ser reconhecidos em inúmeras
figuras de santos e pinturas de capelas e igrejas, o que demonstra essa
aclimatação que a estética barroca sofreu no Brasil. Com efeito, é fundamental
pontuarmos que esse barroco verdadeiramente brasileiro só existiu graças ao
trabalho de artesãos populares, índios e negros escravizados, sujeitos que,
principalmente em regiões mineiras, puderam se fazer agentes produtores,
tornando-se responsáveis por grande parte do acervo de arte barroca
elaborado no Brasil.

LITERATURA BARROCA NO BRASIL


O “abrasileiramento” de elementos europeus também se deu no âmbito
literário. Assim como ocorreu com as artes plásticas, a literatura barroca
brasileira manifestou-se primeiro no nordeste, especificamente na Bahia, centro
político e comercial da colônia durante o ciclo da cana-de-açúcar. As
contradições e dualismos (fé versus razão, espírito versus carne) que
atravessam as sociedades do século XVII, o uso de figuras de linguagem e o
Conceptismo/Quevedismo e o Cultismo/Gongorismo continuam a ser aspectos
que caracterizam os textos literários barrocos produzidos no mundo e também
em terra tupiniquins.
Enquanto alguns estudiosos declaram que a literatura barroca no Brasil
não poderia ser considerada uma atividade literária propriamente brasileira, ou
seja, não poderia ser caracterizada como um movimento literário nacional,
muitos outros especialistas afirmam que os primórdios da literatura brasileira
remontam ao Barroco do século XVII, momento em que escritores nascidos na
colônia já estariam adaptando uma estética e linguagem europeia ao cenário
brasileiro.
Nesse contexto, ​Prosopopeia (1601), de Bento Teixeira, é considerado o
poema épico que inaugura o Barroco enquanto manifestação literária no Brasil.
Além dele, a poesia de Gregório de Matos Guerra e a prosa de Padre Antônio
Vieira são outras importantes produções literárias em língua portuguesa que
marcam o barroco no país.
ARTISTAS BRASILEIROS

1) PADRE ANTÔNIO VIEIRA (1608-1697)


Apesar de lusitano, Padre Antônio Vieira identificava-se muito com o
Brasil e sua produção literária abrange temáticas portuguesas e brasileiras.
Vieira era um escritor extremamente inteligente e costumava refletir não
apenas sobre conceitos sacros, mas também sobre ​a vida social de Portugal e
do Brasil. Escreveu diversas Cartas e Textos Proféticos, mas ficou conhecido
por seus Sermões religiosos e morais destinados aos fiéis católicos. A prosa de
Vieira era argumentativa e rigorosamente estruturada. Valendo-se de raciocínio
lógico, rigor sintático e retórico e descrições alegóricas, o escritor não deixava
de ser claro e conseguia prender a atenção dos ouvintes. Padre Antônio Vieira
era um sermonista que praticava o Conceptismo.

2) GREGÓRIO DE MATOS (1636? - 1695)


Considerado o maior poeta barroco do país e o precursor da poesia
genuinamente brasileira, Gregório de Matos nasceu na Bahia, provavelmente
em 1636. Estudou Direito em terras lusitanas e viveu em Portugal por um longo
período, retornando ao Brasil Colônia apenas em 1681. Graças ao tom satírico
de suas poesias e à irreverência de textos, repletos de termos de baixo calão e
críticas abertas à sociedade e ao governo baiano, o escritor recebeu o apelido
de “Boca do Inferno” e acabou cultivando algumas inimizades, sendo até
mesmo deportado para Angola. Além de seus escritos satíricos, Matos também
compôs sobre religião, a natureza, a paixão humana etc. As obras do autor são
divididas conforme suas temáticas:
- Obras lírico-religiosas: utilizando referências bíblicas e construções
cultas e repletas de figuras de linguagem - aspectos que caracterizam Gregório
de Matos como um autor Cultista -, o escritor escreve seus textos religiosos a
partir de temáticas como o amor a Deus, o pecado e o arrependimento.
- Obras lírico-amorosas: o autor aborda temas como a dualidade
amorosa entre o espírito e a carne, dualidade que gera sentimentos de culpa
no plano espiritual
- Obras lírico-filosóficas: textos que tematizam a desordem do mundo e
as desilusões do homem perante a realidade.

3) ALEIJADINHO (1730/38?- 1814)


Antônio Francisco de Lisboa, também apelidado de Aleijadinho, foi um
escultor e arquiteto mineiro, um dos maiores artistas barrocos do Brasil. Suas
obras eram feitas em madeira e pedra-sabão e possuíam um forte caráter
religioso. Aos 40 anos, o escultor é atacado por uma doença que o deixa
deformado. É nesse período que Lisboa ganha seu apelido “Aleijadinho” e sua
obra começa a ganhar contornos ainda mais diferenciados, únicos e, de certa
forma, góticos. Os ​Doze Profetas​, um conjunto de esculturas localizado no
Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, Minas Gerais, é uma
de suas grandes obras.

4) MESTRE ATAÍDE(1762- 1830)


Manuel da Costa Ataíde ou apenas Mestre Ataíde nasceu e morreu em
Mariana (MG) e foi um grande pintor, dourador e entalhador do Barroco
mineiro. Suas pinturas encontram-se, principalmente, nos tetos das igrejas e o
artista tornou-se conhecido por representar madonas e anjos com traços
negros e mulatos.
Embora tenha produzido muitas obras com base em gravuras de livros
sagrados europeus e tenha sido bastante influenciado pelas tendências
estéticas católicas importadas da Europa, Mestre Ataíde também desenvolveu
um estilo próprio e destacou-se ao realizar pinturas altamente expressivas e
técnicas, marcadas pela harmonia cromática e pelo perfeito uso de desenhos
ilusionistas em perspectiva. De fato, em algumas de suas obras, Ataíde faz uso
de Trompe l'oeil* com o objetivo de capturar o espectador e inseri-lo nos
espaços e cenários celestes representados nos tetos das capelas.
A obra mais famosa de Mestre Ataíde são as pinturas realizadas por ele
no forro da nave da Igreja de São Francisco de Assis, localizada em Ouro Preto
(MG). Riscada e planejada por Aleijadinho, a igreja foi brilhantemente pintada
por Ataíde. No teto da capela, o artista retratou a Assunção da Virgem e pintou
uma madona mulata (muito parecida com sua namorada) cercado por anjos
com a aparência de garotos mineiros (inspirados em seus filhos), legando-nos
uma das mais belas pinturas em perspectiva do período colonial brasileiro.

* O Trompe l'oeil é uma técnica de pintura concebida pelo arquiteto-pintor


Andrea Pozza (1642 - 1709). Ilusionismo decorativo tipicamente barroco, o
Trompe l'oeil é um recurso empregado com a finalidade de criar uma ilusão de
ótica. De fato, uma imagem representada com o auxílio do trompe l'oeil faz com
que um desenho bidimensional pareça tridimensional ao espectador, que
sente-se envolvido pelo cenário pintado. Na arquitetura, as decorações e
pinturas ilusionistas que tentam alterar a percepção que temos do espaço
também são denominadas como um tipo de trompe l'oeil.

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