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i J

II I M. E. S. - INSTITUTO NACIONAl.. DE ESTUDOS PEDAGÓGICOS


:LNDICE
BASES CI N~lFICAS DA EDUCAÇÃO F1SICA •...........................• 2
EV01U~ão da Educação Secundaria .•..•••..•••.•••.•..•.••.•••••.•. l~
A Estat{stica e o Professor Primario •........................... 56
1nformação da Divisão de Educaqão Física •....................... 76
Prova de Hab Lã t aç âo para Inspetor de Ensino Sectlndario•••••••• 100
í

Decreto-lei n. 421, de 11 de maio de 1938 .•.................... 11j


ProVa de Habilitação Para Inspetor de Ensino Secundario ••••••• ll~
Boletim da Superintepdencia de Educação FíSica, Recreação e
Jogos - Março - '1935 - NS{ 1 •••••••••••••••••••••••••.•••••. 146
Relatorio do trabalho realizado ma :3ugerLltendenc.i.ade Edu-
cação F{sica, Recreação e Jogos - 1937 ••••••..•••••••.....• 155
Bolet~m da Superintendencia de Educação FíSica, Recreação e
Jogos - Julho e Agosto - 1 935 - ~Q 5 •••.••.•.........••••• 182
Idem -Abril e Maio - 1936 - N2 9 192
Idem, Agosto e Dezembro - 1937 - Nit 14 •••.•...•.••.....•..••..• 207
Relatorio do Trabalho realizado no' Centro de Recreação de C..Q.
pae abana -. 1937 •................................................................... 242
Circular Na 1 - Inspetoria de Educação Ff~ica do Estado de "
Santa Cat ar í.na 234
Decreto n~ 10.840, de 22 de dezembro de 1939, do Estado de
São Paulo 244
Regulamentação do Esporte no Interior do Estado de São Paulo •••247
Decreto -n~ 10.952, de 19 de fevereiro de 1940, do Estado de
são Paulo :...•..............•.........•• ,;•...... 252
Regulamenta~ão Oficial dos Jogos do C&~peonato Aberto do In-
terior 255
Regulamentação ~os ~esvortos do interior do Estado de São Paulo269
Testes de atençao················.· 274
Testes de conhecimentos ••••••••••...•••••.••...••••••.•••.••••• 276
Testes de conhecirnentos••••••••.••.••..•••..•••....•.••..•••••. 282
Tese apresentada ao :3r. Comandante da Policia Especial pelo
l~strutor Inez~l Marinho ••~••••.•..•.••...•••••••.•..•.•..•• 285
Educa~ão F{sica para os Universitarios do Brasil ••••••..•.•...• 2~8
l~ CO~J.gressoNac í.o.ia I de Saude Escolar ••••••••••.......•.•....• .300
~ 54 do Co.ie elho Federal do Serviço Público Civl.l••••••••• }03
A.to.....
301etl.ill
do Exército n~ 455 de L922 ••••••.........••.••••..••••• 3LL
\onsiderações, sobre a regulamentação das atividades desporti-
vas 110 pa i s ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 315
obre a oficialização do Esporte no Brasil ....................• 31B
ldática Geral - Programa •••••••••...•.•.....•.........••••••• ~321
tte-yrojeto - Consolida as Disposições existentes sobre edu-
Qação f{sica e desportos .•.................................• 324

I
E.. S. - INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS PEDAGÓGICOS

INTRODUÇÃO

I. Preliminare s

A maneira de compreender a educação transformou-se de


'to, nos últimos decênios, tanto em seus objetivos como em seus
~ dos. Essa transformação devia atingir, como seria natural, o
daqueles problemas próprios à educação física.
-
Nao foi so, o desenvolvimento no terreno estrito da biolo,
__ , como ã primeira vista possa parecer, mas assim também os pro-
essos da psico~ogia e da sociologia educacionais, que viriam im-
_ r profundas modificações à concepção da educação física. E,o que
, =ais de salientar-se,ã medida que avançaram êsses conhecimentos,
is compreensivo se tornava o conceito da educação, em geral,
~s importância adquiriam também as práticas da ~cultura física,
o instrumento absolutamente indispensavel ã formação do homem e
cidadão.
Em consequência, '0 papel do professor de educação flsi-
, vinha assumir maior relevância, em todas as instituições de e~
~o, porque ela já não seria 'um simples anexo, parte como que fa-
- ,
tativa, nos programas de educaçao. Verificou-se, ao contrario,
nenhum verdadeiro programa educacional podia deixar de conside
-, -
-Ia como primacial, nao so pelas razoes propriamente de desenvol
ento, proteção ã saúde e equilíbrio orgânico, mas pelas funções
ela exerce na formação espiritual, nos hábitos sociais, que a
dema vida coletiva a todos impõe. r
Daí, novas eXigências se haviam de impor também na forma I
o do professor de educação física. Já não lhe-~eria bastante co-
, ,
ecer da pratica dos exercicios ou jogos, para efeito isolado dos
..• ,
entos propriamente corporais. Teria ele de conhecer, como sem
e, a sua especialidade, e de modo tão perfeito quanto possiveL,
s haveria de situa-Ia dentro da moderna concepção educativa, que
pode isolar os elementos de que se compõe, para justa e equil!
da formação humana.
4ssim como todo e qualquer professo~ seja qual fôr a sua
_ecialidade, carece de compreender a obra total da educação, pa-
situar nela a tarefa que lhe cabe, de·modo harmônico, assim tam
-, - ~ N

ao professor de educaçao fisica se impoe a mesma obrigaçao.Sua


...,

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tarefa não se inicia nem termina nas aulas que ministre. Elas te- II
rao um objetivo imediato, em cada ses~o de trabalho, como os exe~
cicios nas ~ai s disciplinas. Mas a sua função geral é a decon- /
correr tanto para o desenvolvimento do corpo, como, por meio dos
seus exercícios,-para o aprimoramento de certas qualidades da espí
rito e do cara ter, imprescindíveis à vida moderna.

II. Conceito moderno de educação

Na verdade, todas as teorias da educação contemporâneas


acentuam o papel da educação física na formação da infpncia e da) ~
ocidade.
~ educação deixou o limitado conceito' que a imaginava um
~
?repa~o para a vida, para adotar o de que ela e ~, em todos os
omentos, vida integral, de pensamento e de ação, servida pelas fo~
- ,
~as da mente e pelas forças do carater. A educaçao ~assim~um pro-
, , ~
esso continuo de crescimento, atraves da experiencia. Mais educa-
-, ~ .
o nao e o individuo que, em determinado momento, poude aprender
_órmulas, de que se vá utilizar no futuro. Mais educado será aqui- ~
e que tenha colhido da experiência os melhores e mais elevados
rocessos de ajustamento.
,
Pode-se dizer que haja dois tipos de ajustamento. um e o
ajustamento do indivíduo consigo mesmo, a harmonização de suas ten
dências, de seus impulsos, de seus ideais. Nesse sentido, a educa-
~ão visa um equilíbrio interno, a integração da personalidade. Ou-
o é o ajustamento do indivíduo ao seu meio, a sua integração num
biente físico social. Ambos são necessários para que o indiví-
uo possa afirmar as suas qualidades, vivendo uma vida digna e fe-
z.
- --
Ajustamento nao significa compressao ou coerçao. Para a-
,
~ustar~se o individuo age e reage, sofre as mudanças que o meio lhe
,
poe, mas também modifica, segundo as suas aptidões, o proprio
eio em que vive.
~ss1m concebida a educaçã~ como um crescimento contínuo,
:e todas as capacidad~humanas, para ajustamento e integração,lo-
o se verifica que as práticas educativas não podem ser mais imagi
das como compartimentos est~nques, ou como atividades isoladas
• e forneçam elementos separados de saber e de experiência. A edu-
- , por natureza, uma obra global,em que o corpo~ a mente, os
caçao e,
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- 3 -

sentimentos operam de contínuo.


Essa concepção envolve, evidentemente, toda a vida soci-
al. A experiência humana é, sobretudo, ,de ordem social. O professo
de crescimento." que é a educação, se opera nos indivíduos e nas
instituições da vida coletiva. Resulta de uma contínua inter-ação
entre os indivíduos e a sociedade.
,
Envolve tambem uma compreensao de atividade propria do
- ,
educando. A aquisição da experiência e a sua permanente reconstru-
ção é uma conquista de cada instante, pela atividade individual
daquele que se educa.
Envolve, ainda, uma compreensao de totalidade do proces- -
,
o. Não se aprende uma coisa so de cada vez, mas muitas. Pratican-
1-' nao esta aprendendo apenas
o um exerc ício ou desporte, o indiv~duo
, ~ -,
s movimentos necessarios a sua realizaçao: esta aprendendo a gos-
r ou a não gostar do exercício; a gostar ou a não gostar dos co~
panheiros; a habã tuar-se, ou não, a respei tar as regras da a tivi-
. de; a pôr à prova as suas qualidades de atenção, de esfôrço, de
rtinácia, de cooperação, de solidariedade.

II1. Objetivos gerais da educação física

Se lançarmos as vistas, empora rapidamente, para os obje


os da educação fíi:lic'a
moderna, veremos que ela participa da.tran,!!.
_ rmação que o conceito de educação sofreu nos últimos tempos. Ela
~o pode ser mais compreendida como processo que tenha apenas por
, ~
~ o desenvolvimento dos musculos ou da resistencia e da agilida~
corporal. Apresenta-se, isso sim, como uma importante secção de
_ortunidades para o desenvolvimento integral do homem.
De ha muito, verificou o homem que a resistência e a pr~
ão à saúde dependeriam de uso racional do próprio organismo. E'
.s
e o primeiro e o mais pron to instrument·o para a realização dos
ssos desejos e dos nossos ideais. Tem também as suas exigências
,
os seus impulsos, que e preciso saber compreender e dominar~ Qua~
A _ _ _, ,

ele se poe em atividade, nao sao so os.musculos que agem, mas a


~ e os sentimentos, tão irmanadas estão as capacidades humanas,
chamamos de corpo e de espírito. Por isso, já assinalavam os
~igos que a mente sã exige um corpo são.
Os objetivos de educação física tiveram de alargar-se co
os de tantas outras disciplinas constantes dos programas esco-
;

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lares. Outrora tambem se teve por assentado que seria possivel uma
educação da linguagem, pela linguagem. Os objetivos de seus ensino
eram estreitamente concebidos como os da fixação de regras gramat!
cais e de exercícios que serviram de modêlo, em cada caso. Hoje se
I _

reconhece que a linguagem e um meio de expressao geral, presente


em todas as disciplinas, e que seus objetivos são amplamente de n~
tureza social, de recreação, de interêsse na formação profissional
- I I
e na formaçao civica e patriotica.
I _ I

Assim tambem com a educaçao fisica. Longe vai o tempo em


que ela era consider,ada como séries de exercícios mecanizados, me-
diante os quais se supunha alcançar o desenvolvimento corporal.
Ela tem que oferecer agora oportunidades de educação ge-
I

ral, embora com o objetivo proximo de servir ao desenvolvimento e


ao equilíbrio das forças corpóreas.
Seus objetivos gerais são, assim, tanto propriamente bio
I I

logicos quanto psicologicos e sociais. Nos primeiros podem ser in-


- I
cluidos os de conservaçao e defesa da saudej crescimento corporal
harmônico; defesa individual. Nos objetivos de significação psico-
lógica, estão a precisão e coordenação de movimentos, a disciplina
da atenção; do sentimento do esfôrço; da capacidade de resistência
emocional, e assim, do destemor rioperigo; do gosto da atividáde.
Nos de ordem social, compreendem-se o bom uso das horas de lazer,
especialmente pelos jogos e atividades desportivas; a compreensão
e o hábito da cooperação e da solidariedade; a consciência de gru-
po; o r~speito à lei o que tudo siSnifica compreensão 'cívica e mo-
ral.
Estes objetivos, aqui apenas assinalados, serao mais de-
I
tidamente examinados, ao tratar-se dos fundamentos cientificos da
educação física.
A sua menção bastará, no entanto, para demonstrar como
a concepção moderna do assunto acompanha a evolução geral do con-
ceito da educação, e como, portanto, ao professor da especialidade
não poderá faltar a formação geral do educador.
No dizer de um especialista, "uma perfeita teoria de edu
- I I

caçao fisica devera ser baseada nos dados de seu desenvolvimento


I _

historico; na compreensao da natureza humana; no tipo da sociedade


em que deva ser.aplicado; nos princípios de processo da aprendiza-
gemi no programa escoiar, compreendido como um todo; na composição
e formação do grupo de especialistas de que se disponha; nos mais
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- 5 -

seguros métodos de aplicação e de administração".

A compreensão de uma teoria, assim desenvolvida, exigirá,


naturalmente, a compreensão de bases gerais de rormação pedagógica
,
e, de modo especial, dos fundamentos cientificos da educaçao. -
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IV. Bases científicas da educação física


,
A) Biologica.s

a) crescimento do corpo humano;


b) efeitos da hereditariedade;
c) desenvolvimento do esqueleto;
,
d) relações entre o desenvolvimento fisico e mental;
e) períodos de desenvolvimento;
f) funcionamento do sistema nervoso;
g) capacidade motora geral;
h) respipação;
i) tipos constitucionais;
j) defeitos e anomalias.
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,
B) PSicologicas

,
a) desenvolvimen~o corporeo e desenvolvimento emocional e
mental;
b) motivação do comportamento humano;
c) psicologia social (recreação, família, costumes, tradi
ções, govêrno);
d) o processo da aprendizagem;
e) diferenças individuais.
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c) Sociais

a) necessidade da saúde e resistência física do ponto de


vista social;
, , -,
b} a socialização do individuo atraves da educaçao fisi-
cai
c) a socialização do grupo, idem;
d) a educação física e a recreação;
e} a educação física e a família;
f) a educação física e a escola;
g) a educação física e outras instituições;
h) a educação física e-os ideais nacionais.
-v
.•.

Capitulo I

EVOLUCÃO DA EDUCAÇú-§~º-JDÁRIA
Grecià
Roma
Idade Média
Humanismo
Movimento Cientirico

Capitulo 11

CARATERíSTICAS DE ALGUNS SISTEMAS EDUCAIIVQS


Inglaterra--~----
França /
Estados Unidos da America

"
Capitulo 111

A EDUCAÇÃO SECUNDÁR1A NO BRASIL


-----------
Colonia
.-
Imperio
" .
Republlca

Capitulo IV

A REFOR]~ FRANCISCO CAMPOS

«
Capltulo V

SUGESTÕES PRELIMINARES PARA UM PLANO DE


ENSINO SECUrmÁRIO

CONCLUSÕES
----------
----------
Ao elaborarmos o nosso trabalho liAEducação Secundária no

Br~sil" tentamos apresentar a educação secundária desde que se

esboçou com carateristicas definidas, na Grécia, até se fixar,'


? ~

mais ou menos, no que e hoje, no seculo XVII, afim de que maior

vis~o 4e conjunto possa auxiliar o estudo.

Assim da Grécia passamos a Rotna~ e através da Idade Média,

chegamos ao Humanismo para pararmos nos fins do século XVII com


?

o Movimento Cientifico, cujo advento marca uma nova era para o


(
mundo, e torna possivel a inclusão das ciências nos currlculos
estreitos dum "human.í smo clássico", o que origina a luta, até
,-
hoje viva em alguns paises, entre esse estudo e as necessidades

de preparo para enfrentar os problemas que a voragem do "viver

em suspens~o!l de hoje, reclama da educação secundáriao

Damos em seguida as tendências de trGs sistemas educati-


I A A

vos: o lngles, o frances e o norte-americano, condicionados ao

"temperamento nacional" - essa coisa imponderável mas caracte-


ristica de cada povo.

Entrando depois no Brasil fazemos o histórico da evolução

do ensino no periodo colonial, no Império e na República, che--

gando finalmente à reforma Francisco Campos, que analisamos.

Por fim apresentamos, em esbôço, os principios básicos du-

ma educação secundária, de acôrdo com a bt&ogia, psicologia e

sociologia educacionais, que vise a formação do cidadão, a con~

tituição do seu lar e a sua integração numa sociedade melhor,pª


ra um Brasil maior.
! -" "
Mostramos que em palses como o nosso, em que nao ha tradl-

ções educacionais a romper, nem compromissos com o passado, não

seria dificil estabelecer um sistema de educaç~o livre de peias


1\

e de acordo com as nGcessidades reais do momento.


,
A empresa, a que metemos ombros, e de tal forma complexa,
:- s seus mu.Lt í.p Lo s a spe t.os , que é dificil o seu «nquadr-emerrt o

_...
una mono-grafia com um número fixo de páginas.
,/ . .
O estaglo de 5 anos nos Estados Unidos da Amerlca do No!
" ,

-.e, com '"


a expériencia da "high-schoolfl americana (ainda no
__ano de 8-4), e o curso de ciências pedagógicas, feito na U-
::'versidade de Goimbra, dariam amplo material, rico em deta-
:.8S de organização e experiência vivida, mas a limitação dêê
...
trabalho nao o comporta e por isso deliberadamente não o
• 1 <
_nC.l..Ulmos.
000000000000
/
CAPITULO I

EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO SECUNDÁRIA


========================~=======

, "
Decorreram ja 2.500 anos depois do seculo de Peri--

_:es - per{odo ~ureo da civilizaç~o hel~nica - e ainda nos ser-

!~os das conquistas dessa elite de pensadores, artistas e fil~

: :os, como padrões de aferição nunca ultrapassados e raras ve-

-es atingidos.

Como estamos longe, e como nos afastamos cada vez mais~ na

!:la~erialização crescente para que tende esta civilização em mu-

4ança, desse ideal hel~nico de bondade e pe~feição.

"Em mélt~ria de liberdade politica, liberdade e capacidade

~~telectual, liberdade moral e conceito de vida, de apreciação

est~tica e poder de realização fizémos apenas uma·modificaç~o -


~ ,
a de substituir a expressao estetica da personalidade pela rea-

:ização material" (1-37).


Para esses resultados muito contribuiu a educação. Ela an-
, , ~
a ligada aos ideais dos povos e e responsave~ pela sua efecti-
A

-aç~o. Cada povo interpreta-a a seu modo, e de acordo traça as

àiretrizes da ~scola, visando uma finalidade determinada, e exi

gindo dela a consecução desses ideais.

Assim, enquanto que na Alemanha, a educação prepara o ho-

em para servir o partido, na França para a alta cultura? para

a construção do carácter na Inglaterra e para a formação do ci-

dadão na América do Norte, na Grécia ela desempenhou um papel

mais importante. É que o conceito de cidadania em Atenas era de

tal forma lato, que todos os cidadãos colaboravam ativamente na

politica, administração pública e bem estar social. Dai a prePÊ


raç~o para estas funções, dai a IIformação integral" com o obje-

tivo duplo do serviço do Estado e perfeiç~o do individuo.


A ,
Em nenhuma parte se deu tanta enfase a cultura da persona-

lidade no seu verdadeiro sentido, isto ~ do "harmonius develop-


-2-

e~t of the physical~ moral, aesthetic and intellectual quali--


-::"esof the Lndd vá dua L'". (11-6).

A "eucosmia", graça das maneira; a "sofrosine", governo de


si próprio; a i'aretêll, perfeição do corpo e alma, em equ Ll.br í.o í

har-morrí oso , consti tuiam o ideal grego de educação, que tinha co


/ , .
_o base a ginas~ica e a mUSlca.
/

Logo que saia do "gymnasium", onde ricos e pobres estes


. /
Ja aprendendo
/
um oficio - se treinavam militarmente, o atenien-

se nobre começava a sua educação secund~ria, que o preparava Pã


~a a vida social e politica. Para isso procurava um mestre so--
, .
fista, que lhe transmitisse os conhecimentos necessarlOS e a mã

neira de se exprimir de forma a tornar-se um bom orador - cami-


I . /
nho para uma ascençao mais raplda e gloriosa na vida publica.

Estes mestres, na sua maioria, homens viajados e de grande


À /" /

saber, ensinavam ciencias naturais, matematica~ musica, retori-

ca, litera~lra, poesia e ~tica, ciências politicas e filosofia.

Na "~gorall, mestres e disc1pulos discutiam os acontecimentos do


"
dia, os sistemas filosoficos, emfim todos os temas que pudessem

evidenciar conhecimentos adquiridos.

Nos principios do século IV a.C. essa educação ministrada

pelos sofistas ambulantes, passou a ser dada por dois tipos de

escola: a dos filósofos, com Platão, discipulo de Sócrates, e a

dos retóricos com Isócrates. A primeira, criada como reação con

tra os sofistas, tinha como ideal de vida a contemplação do bom,

e baseava a sua filosofia no poder do pensamento e na análise da

experiên~ia. O seu curriculo consistia em matérias matemáticas


, , ,
e cientificas, enquanto o dos retoricos, que achavam que so o

que tivesse um fim pr~tico,quer para a oratória? quor para a


/

açao, merecia o nome de filosofia, se compunha de retorica e

literatura. Os meios diferiam, mas pretendiam o mesmo: a fo~ma-

ção de bons cidadãos.


"'"
Quando por mudança de sistema de governo, diminuiram as

oportunidades dos cidadãos tomarem parte ativa na politica, os

at.ení.eris c s começaram a desinteressaI'-se das coisas do Estado; os


/ .
ideais filosoficos, que eram meios, passaram a constituir fins,
-3-

e a educação - cpmo todas as vezes que isso acontece - abastar-

dou-se. "D'Lvcrced from life the schools rapidly declined into

f'or ma l sm and bookishness".


í (11-21).
~ .-
~ esses ideais gregos ficaram pelas geraçoes fora como ex-

press~es lfdimas do esp{rito superior de beleza e bondade, apa-


/
nagio da civilizaçao
- /.
helenlca.

,Se compararmos a educaç.ão romana com a ateniense notamos


"
quo aquela "
falta equilibrio, harmonia. Os romanos davam maior

import~ncia ao serviço do Estado que ao desenvolvimento do indi

viduo. Foram soldados, juristas, oradores e estadistas, e domi-


naram o mundo.

E~ vez de serem, como na Gré,ia, entregues aos cuidados de

um pec1?gogo; os jovens romanos começavam a sua educação no pró-


" ,,~
prio lar, o qual era tambem templo dos deuses da familia. A mae

competia o papel de educadora; depois de crescidos tornavam-se

companheiros do pai, a quem tentavam imitar.

Mesmo no ~empo da helenização, era por meio de biografias


de he rois romanos (que "possuiam virtudes e praticavam atos he-

roicos, que podiam ser imitados de todo, o menino romano" ao


/

contrario dos herois gregos, que "er-am semâ=de use's ou eram cons

tanternente protegidos pela intervenção dos deuses") .J que se in-

cuti&~ nos jovens as noç5es do valor e cotagem. (1-97).

o idgal social dos romanos era ser orador, que pela pala--·

vra convencesse o auditório, mostrando conhecimento profundo do

assunto~ ~ par de uma educação completa.

A 8dncação secundária organizada no fim da República, era

ministrada pelas escolas do "grammaticus" ou do "litteratus",am


A/'"

bas de i~fluencia grega, esta ultima no seculo I a.C. O grego,

aprendido como lingua nacional, constitufa a matéria principal,


"
estudando--se tambem: arimetica, geometria, astronomia, "
musica
como subs:l.diopara a compreensão do ritmo da poesia, gramática
-4-

_ retórica. Esta última passou a ser instrução necessária a to-

s os romanos das classes mais elevadas.


, • I
Quando as promoçoes, com o desenvolvimento do 1mperio, Ja
- A
__ao dependiam do esfo:r:çopessoal mas sim das graças do impera-

-or, perdeu-se o estimulo, e a educação limitou-se a constituir


, ~
~nsignia de dístinçao.
liA vida romana tendia, ao mesmo tempo, a tornar-se corrup-

-a, o governo a tornar-se d~spótico, perdendo-se com o indivi--

~~alismo primitivo, o carater viril dos romanos e deixando a e-


i:rcação dominante de ter qualquer conexão com a vida dos temposll

(I-112). Dai fatalmente a decad~ncia.

Embora a oratória tivesse deixado de ter valor pr~tico, as

escolas romanas continuaram durante cinco séculos a tradição,qB

-':'nhaproduzido tantos triunfos com Ciceroo "The worst conse-

~ence of this subservience to the ideals of a bygone age, and

f the devotion to the best that had been said and done in past,

~s not so much that it emphasized and excuses a divorce

between the school and life but that if led to intellectual stª
g~ationll (11-37).

Como homens pr~tlcos, que eram, os romanos não podiam ter

a mesma atitude dos atenienses com respeito aos trabalhos ma-


, ~
:;..uais
e as profissoes lucrativas; uma das classes mais·influen-

~es era a dos propriet~rios de terras.


,
Das lutas entre patricios e plebeus nasceram as codifica--
-
çoes)que foram as fontes do direito moderno.
\

Com os romanos tivemos a adaptação dum sistema estrangeiro


e o ensino de uma lingua estranha como base dum curríCUlO.

Havia escolas particulares, algumas municipais,outras con-

~roladas pelo Estado. Datam dal" as lIescolas publlcas


'" . "
de grama-

ticall que alguns imperadores financiaram e estimularam, insti-

~uindo sal~rios e concedendo regalias.


-5-

Com a mudança de ideal (pois na Idade Média se desprezava

~ vida teTrena, considerada mera transição para a âerna) mudou

-ambem a educação, que tinha que ser fatalmente o que foi: uma
./ , "
~isciplina rigida, fisica, intelectual e moral do individuo pª
/

~a ganhar o Ceu, disciplina que afastava por completo as preo-

cupaç~es depura intelectualidade e estética.


A

A Igrej~, a cujos canones todos tinham de se submeter, a-

~im de alcançar a salvação da alma, monopolizou por assim di-

ze~ todos os aspectos da vida durante esse longo periodo da

Perdi~se assim os frutos da educação liberal e individuª

:~sta dos gregos e a prática socializante dos romanos.

Surgia porem um grave problema. Como se podiam preparar %


A

cerdotes e "lideres11 dos Estados Cristãos com a ciencia e li t.§.

~atura pagãs? Como conciliar o helenismo nas suas expressoes

ais lidimas de beleza e vida com a ascese pobre do cristiani2

~o? Como harmonizar os mitos e deuses greco-romanos com os

ncvo s mistérios e os primeiros santos ?

As catedrais, os mosteiros e os conventos foram-se tornan

o centros de preparação para a nova concepção da vida.

Em substituição das escolas de gramática e ret6rica, que

- r falta de preparação de Igreja, ainda continuavam a minis--

~~ar o ensino, vieram as monásticas e episcopais, com curricu-

: s pr6prios, em que se reconhece pela primeira vez o valorms

~~abalhos manuais na educação 'e se estabelece a gratituidade,

_ois os monges não podiam receber remuneração, excepção feita

= dádivas e oferendas.
, , ~
No seculo VIII, da-se uma leve reaçao com Carlos Magno,

~e cria escolas palatinas, com o fim de preparar os nobres pª

~a a administração p~blica.

Foi resolvida em vários concilios a criação de escolas e


. . -6-
~econhecida a necessidade de fiscalização, para que o ensino a-
,
-:e._desseas necessidades espirituais do homem. A escola mais

a~acteristica da Idade Média que "constituted


)
a link between
__e Roman Grammar schools and secondary school of modern t í.me s",
~
: i a escola episcopal~ a principio dirigida por bispos e mais
-arde pelos seus delegados,11 magister scholarium". (11-46).
~
Havia muitas escolas secundarias ,.quer para o treino moral

e religioso, quer para a prepara~ao para os estudos superiores

_8 teologia, ou j~ nos fins d~ste periodo para as Universidades.


~ ~ ~
seu curriculo caracteristico pelas 7 artes li
era constituido
, ,

rais divididas em dois ramos: o "triviuml1, com gramatica, pa-


'" . " .
_a bem se escrever, logica, para bem se pensar, e retorlca para

:::-e ú se falar e o "quadrivium" que se compunha de arimética, geQ


.
e~rla, ".
mUSlca e as t ronomla.
.

~ .
O estudo da gramatlca era considerado muito importante,por

ar uma segurança e base ~ lingua latina, ensinada como ,lingua


~
~7a, e unica estudada.

Não podemos deixar de mencionar a disc~plina intelectual

s séculos XIII e XIV, a e scoLà s t ca , espécie de "racionaliza-


í

ão de fé" em cujo pe r Lodo a teologia e a filosofia estiveraman

_arfeita harmonia, e o pensamento filosófico enquadrado na for-


_a cristã, mais alto chegou.

Tambem merece referência a educação dada pelas corporações

co~ uma orientação vocacional, aos filhos de artistas, que deu

.1beis mestres, e que contribuiu muito para o progresso'de al-


~
_~S Estados, sobretudo apos os movimentos das Cruzadas. Incre-

=e~tou uma nova classe social, a burguesia, que mais tarde vem

~ tomar parte importante na história social da humanidade.

Outro tipo de educação para as classes nobres foi a caval~

r~a, instituição que, governada por um código de honra, impu--

~.ll& aos prosélitos seus, uma rigorosa disciplina individual e

social baseada na coragem, na bravura, e no bem servir. Aumen--

-ou o respoito pela mulher~ estimulou a literatura e o amor ao


~ ~
-ernaculo, criando um novo genero d~ poesias ao serviço do ga-
-
~anteio - as cançoes de amor e amigo.
.-
A Idade Média não foi, como se julgava no seculo XIX~ um

periodo de trevas. _Durante muito· tempo a educação serviu aos

seus propósitos. Só quando ela deixou de acompanhar as necessi-

dades crescentes e a nova orientação de vida, é que degenerou e

caiu em crise. "It began to degenerate, as alI education degen.§.

rates, when the me~ns selected to accomplish these aims became

ends in themse~ves? when the schools and those concerned in them

failed to adjust their work to changing conditions and to adapt

them to new needs". (11-58)

00000000
Da luta ,contra a Igreja e seu poder temporal nasceu a desQ
1\ 1'\ / I.
bediencia aos canones medievais e apareceu um novo espirito aVl

do de saber.

O homem descobre"o homem; analisa-se "


a si proprio, tenta

aproximar-se mais da vida e da natureza, das quais tanto se ti-

nhaillastado nas suas cogitações metafisicas.


_" A
Dessa introspecçao e analise nasce a cienciao

Verifica que j~ na antiguidade gregos e romanos, principal

mente os primeiros, tinham estado mais pr6ximos da beleza, ti-

nham sentido a alegria de viver~ coisa que a Igreja proibia,as-

sim como tinham tido liberdade de pensar e de sentir.


Volta-se pois febrilmente para os cl~ssicos e tenta imit~-

los.
Falar e escrever corretamente "
o latim classlco,
"
traduzir os

manuscritos " o conhecimento


gregos~ t.e? "
dos classicos, tornou-
se sinal de distinção e objeto de educaç20 do Humanismo.

Este movimento, que deu lugar ~ Reforma e Contra Reforma ,


- repercutiu
nao (
da mesma maneira em todos os palses. Enquanto~e

na It~lia, .pais onde teve in{cio~ foi seguido essencialmente PQ

Ias classes mais elevadas, e se traduziu em cultura pessoal clá.§.


- "
sica paga, nos paises /
saxonios, deu ensejo a urna reforma so-

cial, mo~al e ~emocr~ticao

Nos Estados italianos "A hostilidade das universidades, da

Igreja, e das escolas monásticas pelo novo saber levou ao esta-

belecimento de muitas escolas, inspiradas no espirito, sob o

patrocinio dos monarcas e da" nobreza! (1-204)

Na Ale~anha, foram estabelecidas - dos diferentes


por açao

Estados e ligas, na Inglaterra, foram o produto da filantropia

de indivíduos e congregações. Tanto umas como outras não escaPã

ram ~ maior ou menor fiscalização da Igreja.


As "Furstenschulen" do século XVI ou os g na s í.o s (o de S-
í

trasburg or gan zado em 1537) "pe.rmanec.ematé os tempos modernos


í
- mais perfeito das escolas
como o tipo "
secundarias" dos palses
(

teutónicos. (1-205)

Resl.:ltaramdas escolas municipais superiores ou das esco-

las eclesi~sticas com a troca do latim medieval pelo cl~ssico,


"
da retorica formal pela literatura, "
da dialetica pelas matemati

cas; a~ém destas substituições introduziram o grego. A gram~ti-

ca era a base do bom latim, adoptada como lingua falada e escri

ta em detrimento "
do vernaculo?

"Isto representa o gin~sio do século XVI; e com alguma re-

dução gradual do elemento clássico, em favor, primeiro das matQ


-' "-'
maticas, depois da historia e das linguas modernas, e finalmen-

te, até certo ponto das ciências naturais, representa o ginásio

desde aquele tempo até o presente." (1-207)


/\ .A
Todavia Melanchton pos em evidencia a ne ce ss dade de obser.
í

var a na t.ursz.a; Erasmus criticou o excesso de verbal.ismo; e

Sturm colocou o "cognft on rerum" como bagagem dum homem educa-


í

do, TIas faltavamos materiais e o tempo, demasiadamente ocupado


,
com o estudo dos classicos.
• A •
A Alemanha precedeu a Inglaterra na inclusão das ClenClas
('

nos currfculos. (Augsburg em 1558 - história natural de Pll-

nioBrandenburg
)
- uma-lição por semana sÔbre "Realien"; Breslau

1570 - Ffsicao)

As "escolas publicas!' inglesas - . '


sao do mesmo tipo do glna-

sio alemão e "estão sôbre bases independentes do estado e da i-

greja, sustentados por subvenção particular ou dotaç~o régia. E

a este carateristico que o termo "públicas" se refere, porque éB

taxas de matricula são exigidas de todos e são bastante eleva-


das", (1-207)

Alg~m8s foram rundadas antes da Renascença: como a de Win-

chester em 1379, a de Eton em 1440. A de S.Paulo em Londres,c\e


" . -'
1512, tornou-se modelo pelo seu curriculo, metodo e objetivo.
são escolas aristocr~ticas? formalisticas e dão grande prepon-
1\

derancia aos desportos.

A oducação secundar La na Renascença tinha por fim conhecer

os clássicos9 e sobretudo as fontes da doutrina cristã através


-'
das human dade s . Dentro em pouco, porem e sse fim pas sou a
í ser
-10-
a nabilidade de falar latim~ principalmente no estilo de Cice-

1'0. Dai" um formalismo estreito, que~ separado das necessidades~

que surgiam em todos os campos da atividade humana, não produ--


ziu o que se esperava.

Para combater a Reforma, que se alastrava pelo mundo f6ra

subtraindo milhares de cristãos á obediência da Igreja, foi cri

ada a Companhia de Jesus, a principal instituição da Contra Re-


"
forma. Com tipo de escola e metodos "
proprios~ resultado da ex-

periência de muitos anos de ensino e observação condensados no

'IRatio Studiorum", a Companhia de Je sus controlou durante sécu-

los a educação secundária em vários países, entre eles o nosso.

A sua Missão era educar a juventude nos principios da Igr~

ja e incutir-lhe uma convicçao arreigad~, que pudesse comba-


ter ° cisma e as falsas doutrinas. Os Jesu{tas procuraram as PQ

pulaç~es indigenas~ tendo sido 6timos missionários. Podemos e-

nunciar em linhas gerais a educação que ministravam: Unidade de

métodos e programas, assegurados pelo "Ratio 8tudiorum". Ensino

de classe feito por um só professor que acompanhava os discipu-

los. Emulação entre aLuno s e distinção com prêmios. Preocupação

~e escolher os mestres, ~ntre os melhores discipulos, depois de

-~bmetidos a longos treinos. Ensino gratuito e convicção de que

~ seu ensino era o melhor. ".


Os colegios bastavam-se "
a Sl( pro----

;rios e davam aos alunos distraç5es, jogos, festas, etc. para

s desligar da familiao O seu ideal de cultura era o humanismo,

_osto ao serviço da Igreja; a lingua latina obrigat6ria, o ensi

no~overnáculo exc Lui o , 86 em pleno séc .XIX é que


ô ° "Ra tio" foi

modificado com a adição das ciências.

"Their success lay not merely in a plan of studies that


capitalized the teaching experience and ability of thousands of

teachers, but in the devel pment of a thoroughly trained body


of teachers, consecra t ed te their work" o (11-109 )'.
:%
Se9 nos fins do seco XVI, fizermos um balanço da contribui

ção da Renascença9 no que respeita á educação secundária, fica-

remos desolados ao notar que da rica promessa esboçada, pouca

cousa na realidade se conseguiu.

Os estud~s J
que prometiam tomar nova orientação, continua--
; ,
ram a mesma rotina de gramatica latina, lingua latina falada e

leitura de alguns autores latinos. O humanismo, que parecia ter

descoberto o homem, preparava-o agora simplesmente para um novo

tipo de universidade escolástica, que não se preocupava com o


;

saber mas sim com a. defesa dos dogmas e dos problemas teologi--

coso A Reforma, no princfpio do século, ainda teve a vantagem &


obrigar o povo a estudar o vsrnáculo para interpretar a B{blia,

acabada de ser trêduzida; mas esse estudo era feito nas escolas
• / • ! / i
prlmarlas e nos palses saxoDlos.

Nos fins do s&culo XVI e princ{pios do XVII b descontenta- .

mento era geral. A escola secundária falhava completamente,pois:


N A
a) nao preparava para o novo tipo de homem da corte
e estadis.ta;

b) não satisfazia as exigências da nova classe de


comerciantes e armadores~ que despontava com as
'descobertas e as novas rotas mar{timas;
,
c) era indiferente a contribuigao q~e as des~ober--
-
tas de novos mundos trazie. as ciencias e a mate-
méÍ.tic2;
-
d) nao se importava com as linguas vernaculas,
",
nem
com as novas literaturas, que se desenvolviam~r
t.oda a par te ;

e) n~o conhecia, emfim, o verdadeir~ sentido do hu-


mé'nismo.

E os jovens gastavam sete anos, os mais preciosos da vida,

a aprender palavras G conceitos filosóficos longe das necessidg

1.es reais.

No entanto, de todo o lado surgem as criticas. Montaigne,

na França, insurge-se contra o ensino "livresco"; na Inglaterrn


" _ A

Gilbert e contra o ensino, que nao ve as necessidades presentes


(
da paz e da guerra, e insiste no cultivo da llngua "
vernacula.No
decorrer do século~ Bacon, Ratke e sobretudo Comenius renovam a

metodologia e dão os fundamentos da nova educação: - Os estudan

tes devem investig8.r vez de acreditar


na autoridade do pro-
,
fessor; s~mente o que for de real valor e so depois de compreen
/ '.1'''''.(
dido devera ser incorpprado a memoria; o vernaculo sera o velCU

10 de toda a instrução.

Na França, DeScartes, o fundador da moderna filosofia, ba-


""
seada no metodo cientifico, "
usou o vernaculo e disse, que o en-

sino como era feito, só servia par& fazer jovens ignorantes,mul


, ". :1
to curiosos acerca das COlsas passadas, mas aesconhecendo as

presentes.

Na Alemanha; o movimento teve inicio com a campanha a fa-

vor do vernáculo (após a unificação do alemão) com Leibnitz que

encorajou o estudo da ci~ncia , história, arte e com~rcio, medi


,
cina, bibliotecas, maquinas, etco
"
Cooo se vê, houve em todo o seco XVII uma luta en-

tre a cultura e utilidade~ luta que ainda hoje se observa, para


" .
modernizar a escola secundarla e fazer dela um instrumento para
a vida pr at í.c a..

Com a separação da Igre ja dos ne g óc os do Estado e com


í a

centralisação dos governos que, de pequenas cidades-estados pa~

saramaterrj.tórios mais extensos, os nobres sentiram nece ss í.dg

de duma educação mais eficiente. Surgiu assim um novo tipo de


cortesão~ mixto de cavaleiro e "scholar" cheio de habilidade e
, "
astucia, servindo os designios do seu principe.

Forao aparecendo sucessivamente "


na Italia, na Inglaterra ,

na França, etc., lj.vros sobre a nova política, e academias para

educar a elite s. formando o cor t.c sao dos séculos XVI e XVII e o

llgentleman" deste último9 cujos cu!'riculos compreendiam)alem do

latim e do grego, linguas nacionais e estrangeiras, ciências,ar


/ / 1\ /

te militar, ma terna t í.c a , historia e geografia, j ur-Lspr-ude


nc La çrng

sica q desenho e pintura? e exercícios fisicos.


"
Ponca influcnci.:ltiveram, representando simplesmente mn

"
conflito entre a escola secundaria e a elite social do tempo.

"The movement~ although intended to appeal to a distinct social


class, was on~y one of a number of similar movement which ex---

pressed the maladjustment betv:een the classical secondary schools


and the needs of c_omtemporary Lí í'e '", (11-138).

Nos meados do séc. XVII, porém) a civilização dá um salto

com a invençao e o aperfeiçoamento dos aparelhos e instrumentos

necessários à medição dos fenómenos e a outras experiências. É

a era dos sábios, e 0& métodos objetivos substituem a especula-

ção na ciência. ° aperfeicoamento do microscópio; a invenção do


/ " / ~ "-
telescopio, do·barometro~ do termometro, do relogio de pendulo,

etc.; a contribuição de Copérnico, Thyco-Brahe, Galileu e Kepler

na astronomia; de Harvey, Vesalius e Lydenham na Medicina; de Rg


'"
corde, Victor Rheticus, Steven, Napier, Descartes na Matematica;
'"
Galileu e Torricelli, van Helmont e Boyle na fisica; e o apro----

veitamento das descobertas geográficas dos portugueses e espa--

nhois deram uma nova fase aos problemas da vida e um mundo dife
rente do antigo.

A repercussõo dêsse movimento, que se ia infiltrando na e~


cola secundária, encontrou forte reação na autoridade da Biblia

e na tradição aristotélica, cujos principios se debatiam em cri·

se na último reduto da nova escolástica - a universidade.

Esse antagonismo favoreceu a criaçao de inúmeras academias

fundadas com o fito de promover os estudos científicos, nascen-

do assim, em 16~5, a "Royal Society" na Inglaterra; em 1666 a

tlAcademie des Sciences" de Paris; em 1700, a Academia de Berlim

- exemplos vivos da reação da ciência contra a escolástica.

Apesar disso, este século "represents a period of germina-

tion, rather than fulfillment". (11-154).

Discutiu-se a vantagem do estudo das linguas e literaturas


" .
classlcas)que ate" ai" formavam "
o escopo da escola secundaria, e

examinaram-se os fundamentos da nova sociedade para de ac~rdo,

se estabelecer um sistema, que correspondesse às suas necesSi-


dadeso

A pouco e pouco vão aparecendo no sec.XIIII os curriculos

cientificos em luta aberta com os clássicos, luta que~~erifica-

ainda em alguns paises.


----=_ ....
----
-l4-~~./
/
CAPITULO 11
CARATERíSTICAS DE ALGUNS SISTEMAS EDUCATIVOS
---------------------------------------------
---------------------------------------------

Depois de termos estudado a evolução da educação secundá--


, , / ",
ate ao seco XVII, epoca em que varios paises premidos pelas
J

nece ss dade s do momento e influenciados


í pelos precursores da no

•• & pedagogia, "f'or am obrigados a introduzir nos seus cur r iculos

~e base humanistica e sentido restrito, as ciências novas, que

7inham surgindo com a aplicação dos m~todos de introspecção e

a~álise da natureza e do homem, vamos passar, r~pidamente, os

:hos pelas tendências da educação secund~ria de tres paises,


1\ , •..•• ,

·endencias essas, condicionadas a evoluçao natural, as tradi-

ç~es, e orientadas pelo car~ter especifico de cada povo.


Na verdade para que os sistemas educ ac ona s possam cum-- í í

, / .
~ir a finalidade maxima de servir o homem nos seus multlplos
~ A
sspectos, precisam ser a expressao natural e espontanea das ne-
, .
_essidades reais da vida de cada povo, - produto de varlOS fato

_es, mesologicos, / ""


economicos, racicos, etc., e sobretudo nao -
,
ontrariar as suas caracteristicas.

Assim, se compararmos os sistemas educativos das escolas


, " A /

_ecundarias destes tFes paises, notaremos que eles traduzem bem

a maneira d~;sande :ld:_{Jr:'!I:r» JV Ffr tlf/


t~,p~~./,~~~~--
1

v, ~~YA
(- c::;:.9'- " _
• A 1\

O povo ingles, individualista por excelencia, conquistou o

'~eito de liberdade atrav~s de uma s~rie de intoler~ncias e lu


/
-as entre opressores e oprimidos, e o tem hoje como uma dadiva

~~7ina, inalien~vel e sem restriç~es. Com uma nobreza cheia de

~radiç5es, vivendo na mais alta abastança, ao lado duma pobreza

_xtrema, e duma burguesia orgulhosa da sua classe, e lncapaz de


/ .
/

~e misturar, mas passivel de grandes movimentos coletivos.

Cultiva acima de tudo as boas maneiras, cujo expoente maXl


/ .
/

r: , o "gentleman", e um mixto de homem de caracter, cultura ge-


/ .
:ra~ e preconceitos~ que o inibem de qualquer ato contra um cod.1
/ /

;c de etica proprio~ o "fair play", criado e muit!'-svezes com-


/ / / /

preendido so por ele. "It is not done" e uma formula de tabu,

barreira intranspon{vel I
que nem os atos mais violentos nem -as

reações mais profundas o levam a traspassar; dai a fleugma.

Impregnados de tradições ) os ingleses n~o concebem mudanças

bruscas, principalmente aquelas cuja base $eja a abstraç~o e o

racioc{nio; n~o planejam de ante-m~6 mas confiam no esp{rito de

iniciativa, na responsabilidade e no "self-control" que uma 10I!

ga prática de desportos lhes dá e os torna capazes de enfren--

tar qualquer situação e o que é mais, sair dela o melhor possi-

velo

o seu sistema de educação, principalmente no que concerne

~ educação secundária, ressente-se desses vicias e virtudes.Sem

orientaç~o definida mas capaz de formar o "gentleman" com uma


/'

cultura geral, e uma juxtaposiç~o de orientações e escolas I que


/
a pratica mostrou dar bons resultados -
e que por essa razao ficª

ram integrados nos sistemas existentes.


A

Com a insistencia de Huxley as escolas introduziram nos


I
seus curr{culos as ci~ncias naturais como base da educação. Ha

dois tipos distintos: a dos aristocratas? as famosas "public-

schoo La'! , e as "grammar schools" e "high-schools" para a ourgug

sia.

A religião e QS desportos influenciaram fortemente as esco

las inglesas, que dão mais valor à aquisição de hábitos e atitQ


, , -,
des do que propriamente a instruçao e a especialidade.
o francês, pelo contrário, é um homem que se prende com o
flbien dire" e o fi
bien écrire 11. Tem sis temas filosóficos mais a-

cessiveis e cultiva a lógica e o racioc1nio com apuro. Instrue-

se para .s aber dizer e para uma cultura nacional, fazendo ques-

tão de escrever com simplicidade, clareza e concisão, atributos

da 11ngua francesa. Descartes é o grande mestre, e o francês im

pôs ao mundo do séc. XIX a sua cultura.

Povo pouco homegéneo, vivendo constantemente ameaçado por

vizinhos belicosos, precisa mais que qualquer outro de criar o

sentimento nacional e cimentar a sua defesa territorial e inte-

gridade moral, o que tem conseguido através da sua escola.


,
A educação secundaria tem sido uma luta intensa entre o

tradicional classicismo "


e as ciencias "
necessarias a vjda moder-

na. Embora com tendencias n1tidas para uma mudança de orienta-

ção, dê maneira a atender ~s crescentes atividades da vida in-

dustrial e comercial, a escola secundári~ francesa atual é de

tipo seletivo, preparando ainda elites puramente intelectualis-

tas.

Entre as experiências mais interessantes, embora de eféme-

ra duração, contam-se as "escolas centraisfl criadas com Lakanal

durante a Revolução Francesa (de 1789), que foram precursoras


, /

das escolas de curriculos flexiveis e difeB1ciados, oferecendo

oportunidade de escolha de cursos, que mais se ajustassem aos

interesses, tendências e aptid5es particulares de cada aluno.

Talleyrand, Condorcet e outros mostra~am, em planos magni-


ficos para a época, a necessidade do abandôno do ensino de la

tim e a vantagem de dar a cada indivíduo a oportunidade de se

tornar um trabalhador mais eficiente, como membro da sociedade.

A França tinha então 300 anos de tradição quasi ininter---

rupta de estudos clássicos e o fracasso das "escoLas centrais",

levou o povo a acreditar na impossioilidade de modernizar a es-

cola secundarla,
/ . o que tem atrazado muito o trabalho dos moder-

nos orientadores.
--17-
;

A luta continua e aí.nda ha pouco, antes da guerra de 1914

pretendeu-se ver no declfnio da lfngua - na chamada crise do

franc~s - motivos para uma maior consolidaç~o dos currfculos de

base human{stica, nas esc las secund~rias.

Enfim, apesar da tend~ncia franca de uma escola mais de a-


"
cordo com o "humanismo-social", reclamado pela vida moderna, e.ê.

sa orientaç~o encontra forte antagonismo na tradiç~o do "humanis


~ "
mo-classico" e no espirito racionalista francesa

Só os Estados Unidos pela sua evoluç~o histórica, condi---


~
çoes de vida e sobretudo .peLo seu conce t.o de cidadania,teem
í um

sistema de educaç~o secundária capaz de dar oportunidades educa

cionais para todos - ideal de pura democracia.

Livres de tradições, fugidos da velha Europa, os pioneiros


americanos puderam, em conta~o com o novo mundo, estabelecer e.ê.

colas de acôrdo com as suaa necessidades e exigir delas o que

precisavam.

Sem compromissos anteriores, a escola americana nasceu da

vontade que o povo tinha de educar os seus filho~; para isso in


,
troduzi~ nela os aperfeiçoamentos precisos para que estivesse a

altura da vida que dia a d:a mais se oomplicava.

No sistema americano, portanto, a escola n~o veio por impQ


s çao
í do gove rno , de cr-e t.ada a sobreposta à estrura soc aã ,
í mas

brotou de baixo para c±L~a, crescendo e ramifjcando-se por exi--


"
gencias cada vez maioE~s dJS problemas da socieGade, e tem como
remate da suacstrutuT.1l."Lq·O
,;ov~rno que a orí.errt a , a ar t í.cu.l.a ç Lhe

suprime as faltas e scdbret-rdo incentiva o aperfeiçoamento dos


~
seus metodos e das suam
- /

qur stoes tecnicas.


"
A sua carateristiJ:xm mé...is
notavel e a flexibilidade
/
extraor
dí.nàrí.a dos cursos, c ajpa zes dG m í.nã st.rar educ aç ao ao operário de

hoje, que será o patr~~, o industrial ou o banqueiro de amanh~.

Não se esquece t ambem díaque Le s , que, monos afortunados, - po-


nao

dem ficar wuitos anos rma G~cola.


Segundo Thorndike e Gate~ as carateristicas principais da

educação secundár~a amer~cana são as seguintes:


a) a continuação em 0ive~ mais alto e mais complexo da lar
ga e geral educaçao ccmeçada na escola elementar.

b) a especialização da eClucação geral para se a~aptar à


grande amplitude,de cépacidade inteletual e as exigen-
cias profissionais do~ estudantes.

c) ayaliação' de ap!idões intelectuais e de vocação e provi


sao d~ orientaçao pr-ofLs s í.ona L para todos, e para os
que sao forçados a de~xar a escola mais cedo.

d) fornecer tm, certa medida, preparação profissional.

e) impulsionar disposição favoravel ao uso continuado de fa


cilidades educacionai3.

f) promover uma transiçã6 conveniente entre proteção da e~


cola e responsabilidade da v::'da."(111-373).

Para se conseguir isso, acentua-se "


cada vez mais a tenden-

cia de dividir o curso ginasill e~ dois ciclos de 3 anos cada;

os 3 primeiros (a junior high-school) de orientação e métodos


" ,,,
bastante flexiveis para atender as conveniencias e interesses

individuais do aluno, princip~lmente durante a crise pUbertária.

A IIjunior high-school" faz a transição quasi insensivel entre a

escola elementar "


e a secundaria, e tenta por meio da variedade
....
" .
de materlas, descobrir o interesse e as

tendências dos alunos.

A IIsenior high-school" de três anos tambem, tem especiali-

zações de humanidades (cl'ssicas ou modernas) e de cfiltura téc-


/ "
nica:, comercial, tecnico-profüsLonal (industrial ou agr Lc o La ,

e/te) e dá acesso ao "college", instituição de nível superior.


,.." """
Nao esquecem o vigor fisico? a saude, o equilibrio mental,

emfim tudo o que possa habilitar o individuo a continuar sem

transição brusca a participar da vida o mais proficuamente pos-

sivel.

Os sete objetivos d2 Escola Secund2ria Americana são:

a -
Conhecimento
b Saúde -
c -
Digna paIticipação ravida do~~stica.
d -
Preparaçao para o trabalho (vocation)
e -
Formação do cidadão
f - Digno uso das horas vagas
g - Formação do carácter.
CAPí~ULO =-11
"', ,..,. .. /

A EDUCAÇAO SECUNDARIA NO BRASIL


===============================

As poucas notfcias existentes antes da vinda dos jesuftas

ara o Brasil - falam como e" natural,


em 1549, nao na educaçao. -
"
Com os jesuitas veio a catequese, a qual para maior efiei
A "
encia começou pelos filhos dos indigenas, e com a catequese as
primeiras escGlas de-ler, escrever e cantar.

A educação secundária só apareceu em 1553, quando o irmão


_-'.ntónio
Blasques, no 'Colégio dos Meninos de Jesus da Baia, "en

_~na a ler e escrever e - a alguns ensina gramatica


"
- isto
,
e

_ôtim. O colegio passara portanto de elementar a secundário".

(IV - Tomo 1-45).


A necessidade da grande obra de catequese, que a Companhia

e Jesus iniciava no Brasil~


.
levou os mlSSlonarlOS
. /.
e pregado--
_es a formar, em várias cidades, à custa de todos os sacrif:1.-
, ,
~os, colegios para os filhos dos mamelucos e indigenas, e pa-

_g os orfãos}que vinham de Lisboa.

Sujeito ao IIRatio Studiorumll de lS!9, o curso de Letras


::-.....:::J.anas
dividia-se em tres grandes secções: IIRetórica9 Humani-

-ades e Gramática, subdividindo-se esta última em Suprema, Mé-

~a e ínfima, primeiro estádio de todos os estudos da Compa---


A

___ia. Quando se le nos documentos que havia duas classes de

=-ét.im,isto significa, em todo o século l.'VI,no Brasil, -


nao
_=-guma das subdivisões da Gramatica, mas duas daquelas tres
:::,andessecções: Gramatica e Ho.manidadesll• (IV-Tomo 1-72).

Este curso do Colégio da Bafa, que começou com a modesta

:;.:'a
de latim do Irmão Blasques, em 1553, contava em 1589j57 .ê.
':unos assim distribu{dos:

l'ª classe 1 interno 1 externo


2ª classe 15 internos 40 externos.

O latim, estudado como língua falada, era a base de todo


- estudo, feito pela gram~tica do p6rtugu~s
Pe. Manoel Alvares,
'" ,
~dotada pela Companhia em todo o mundo. O portugues so era fal~

o nos recrei"os ou nos dias feriados.


, .
Os estudos do coleglo, que viviam ameaçados pela falta de

~ecursos, não sofreram interrupção a partir de 1564, data da

·otação oficial, de El-rei, havendo sempre pelo menos uma se-.-

ão de gramática e a maior parte das vezes Gram'tica e Humanid~


, A
-es. Estudavam-se os classicos que o "Ratio" manda (de preferen

~ia Cícero e Vergilio) se bem que a principio a falta de livros

':'mpusessemodificações. No séc. XVI, não se estudou no Brasil,

grego, que foi substituído, com proveito, pela lingua indige-

2 -
(
velculo da catequese - da qual se fizeram
/
gramatlcas
. e ma-

Nem a metrópole nem os governos locais estimulavam o ensi-


~ ,
6.0,que se fazia com o unico fim de criar missionarios. Todavia
, -
~~ 1575, El-rei fazia dotaçao pecuniaria de metade das comuta-

-es dos degredados, - que naquele tempo não deveriam ser pou-

os - com o fim de auxiliar a catequese.

Embora não competiss aos jesuítas a educação dos que nao -


-encionavam dedicar-se
,
ao serviço de Deus, ha uma inquiriçao de
-
A _

:':::"'-rei,
sobre uma reclamaçao que lhe foi feita, nos seguintes

-:ermos: " ••• porque as escolas de ciencia devem ser comuns a tQ

o genero de pessoas, sem excepção alguma"; assim como a con-

_=-rmação do direi to do reclamante" •.. de posse ha muitos anos


"e estudarem nas escolas publicas db Coiégio dos Religiosos da

Companhia •• ," que nos mostram ter havido nos colégios, estudan-

tes sem finalidade religiosa. (IV- Tomo I - Pags. 91 e 92)

É o que nos diz Serafim Leite: "Pelo teor desta recomenda-

ção v~-se que se tinha obliterado, o motivo da fundação dos co-

légios, conforme aos padrões? que não é obrigação do ensino pu-

blico, mas sustentar e preparar os obreiros da catequese dos

Indios." (lbd. 92).


,... ."
/ /
educaçao secundarla sob a egide dos jesuitas progredia
, , ;

nos varios colegios da Baia, Piratininga, etc.; com o fim de

estimular os estudos criaram Academias de Letras Humanas, fre~


quen adas pelos melhores alunos, esp~cie de estágio probatório,

de orde eram recrutados os futuros m~stres.


1\

Depois do Curso de Letras vinha o de Artes ou Ciencias,cuK

so que começou em 1572 é deu os primeiros graus académicos no

Brasil: bachareis em 1575~ e em 1578 os primeiros mestres em AK

tes u doutores, com todo o cer~~onial das Universidades portu-

guesrs de Évora e de Coimbra.

"E a terminar o séc. XVI nos tros colégios da Baia, Rio e

Pernrmbuco vamos encontrar um claust~o respeitavel de 12 Profe~

sores, alguns deles graduados capazes de ensinar Teologia, Ar-

tes e Humanidades em qualquer parte do mundo". (IV-Tomo 1-88).


,. /

Os jesui tas multiplicaram os co i.cg Los com as rendas da Com

panhia, auferidas por meio de regalias e imbostossobre " .


varlOS
I 1\

generos, e aos poucos foram ampliando o seu ambito, perdendo a

exclusividade de preparação para a vc.da religiosa •.


Nos pr Lnc Ípí.o s do' sec , XVIII, o curricuio do Colégio da
.-
Baia, o mais desenvolvido segundo Santos Vilhena, era o seguin-

te:
/
lª classe - Gramatica portuguesf.
2ª classe - Rudimentos da linguc latina.
3ª classe - Sintaxe e silaba la~ina.
4ª classe - Const~uç~o da lingu~ latina e retórica;
5ª classe - Matematjca.
6ª classe - Filosofia.
7ª cla~sé Teologia e moral.

Com excepção de grámatica portuguesa era o ensino, que se


, , :
ministrava na Europa~ nas escolas de gramatica e nos colegios~

jesuitas de todo o mundo"


, ~ ~
A Metropole continuava a nao se importar
senao com o ensi-
'" ~ " ,
no religioso, o unico que nao podia conduzir a rebeldia e a de-
1\

sobediencia.

Em 1739, são fundadosmais dois colG6ios anexos'~ capelaoo


,
N.p.da Ajuda e da Igreja de S.Pedro. O de S.Pedro foi a celula

mater do atual Colégio Pedro 11, entro destinado a educação de

meninos pobres e orfãos do Bispado.

Jos colégios de S .Paulo ~ Rio, Br ia e Pernambuco fundados P.2.

los jesuitas, sairam os primeiros bresileiros educado::;no Bra-


.-
sil com formação humanlstica. Um deles? o Pc.Antonio Vieira e
uma g:ória da Companhia de Jesu~r
1\

Quando, em 1759, o Marques de Pombal decretou a expulsão


dos jesu1tas, o Brasil ficou nrivado da ún~ca organização educa

cional efetiva, que embora criasse màis prosélitos do que repar


/

tisse conheciment~ o fato e que supria na me1ida das suas for-


"
ças o descaso praposi tado da Metropole "
no cap ;tulo ~
d ' educaçao.
/
Outras ordens religiosas, como a do Carmo, Santo Antonio e
~ /'>. '-

S.Bento, favorecidas pela aversao do Marques ~ Companhia de Je-


-
sus, nao lograram mais do que imitar, sem grandes resultados, a

orientação dos expuisos, pois faltava-lhes a base de toda a po-


"
litica educacional ""
jesuitica - o professorado, recrutado entre
/ .("
os melhores disc1pulos , apos longo treino e perlodo probato--

rio.

Muito menos apetrechada "


estava a Metropole e por isso a

desorientação era completa. O decreto real reprovando "os pre-

jui'%os de um método, que depois de serem por ele conduzidos a


;J

estudantes pelo longo espaço de oito e nove e mais anos, se a-

chavam no fim deles tão ilaqueados nas miudezas da gramatica,cQ

mo destituidos das verdadeiras noções das linguas latina e gr~


/

ga, para nelas" falarem; "criava novas cadeiras de retorica,lin-

guas grega, hebraica e latina. (V-Tomo-1-14).

O gov~rno empreendeu uma reforma radical"no ensino das cla.§.

ses e no estudo das letras hU'11anas"chamando a si o encargo da

instruçao
- "..... -
ate entao nas maos dos jesuitas?
/
criando as "escolas
régias", vedando o magiste"rio público ou particular aos que não

estivessem habilitados, e exercendo censura sobre os livros di-

d~ticos. Criou tambem o Diretor de Estudos e outorgou o direito

de nomear professores e superintender os assuntos de instrução,

ao Tribunal da Real Mesa Ceris ór a , cu j o representante


í no Bra-

sil era a Junta Real da Fazenda.

A po11tica pombalina sobre a instrução continua. Em 1774,

cria o subs1di2-li ter§.r.!2.


para o "re no e conqu st.as" - impos- í í

to sobre certos artigos, como vinho, bebidas alcóolicas, carne,

vinagre, etc.; em 1776, aprova os estatutos dos Franciscanos no

Rio, modelados pelos novos estatutos da refor~a pombalina em

Coimbra.
/ ~ ,
Todavia os resultados desta Iolitica sao infrutiferos,pois
, 1\

cem a morte de D.Jose, o Marques ai no ostracismo.


/ 1\

No reinado de D.Maria a crise e grande; a frequencia esco-


•• /.., 1'\ I'

lar de diminuta passou a quasl nU..La.O governo da Metropole na-

dE faz, começando por isso a esboçar-se a reação local. As muni

cjpalidades começam a interessar-se pelo ensino. Em 17849 o vi-

ce-rei Luiz de Vasconcelos cria a "Casa dos Passaros" ~ origemdo

nosso Museu Nacional, onde se est"'J.da


história natural; em 1788,

o govêrno concede autorização para abrir um curso de francês tI~

vista dos certificados 11 , prova do controle e fiscalização; em

1793, é criada uma aula de nivel secundário para a instrução de

militares; em 1795, há a tentativa da criação de uma aula de

bot~nica a fim de se estudarem as plantas indigenas; em 1781,

são fundadas as cadeiras de arimética, geometria e trigonome---

tria em Pernambuco; por cartas régias é concedido, em 1799, aos

vice-reis o direito de nomear um pro-:essor para visitar as es-


,
colas (inspecção escolar) e fazer relatorios sobre o estado da

instrução nas capitanias; em 180C~ são criadas aulas de desenho


no Rio.
1\

Nota-se portanto
uma tenden ia de parte dos governos 10-
,
cais para suprir ~ ainda que par-camerit;e 7 o que a Metropole por:i.n
" ~
c~ria e calculo premeditado nao ~ueria fazer.
, ,
O mal do Brasil, porem, ja era nessa epoca a falta de di--
,
nheiro ti ja em 1798 o subs:Ldio nãc chegara para as despesas e fi

caram os professores atrazados ne pagélrr.ento


meses e anostl eVI-
231) •

O ensino não tinha f1nalidace prática, preparando só huma-

nistas e oradores, pois continuava-se a estudar as humanidades


~ , 1\

sem se dar importancia a qualque~ meteria de cienc1a. Quando se

necessitava de engenheiros ou medidores de terras, era preciso


,-
manda-los vir do re1no, onde se educavam os filhos dos ma1s abas
tados.

A titulo de curiosidade reg_stramos aqu1 alguns dados co-

lhidos num livro ainda inédito (lue será publicado brevemente

pela B1blioteca Nacional) do Dr.7rancisco Morais, conservador


da Sala do rrasil~ da Universidade de Coimb~a~ fundação e or-

ganizaçao nessa - sobre o número de estudantes brasileiros que

frequentaram essa universidade desde a grande reforma do Mar-

quês, em 17 21 até a República"

Rio de Janeiroocooooo •. ,,~.o,'


/
•• 387
Ba a (')
í r'I o \) c '-' " • c t') • c •..• o ., e C o ') .' I') ,;; ? r) ., o. 335
Pernambuco "•.• 0 •••• 0 •• 145
Mar anhao c o o o") o • , o c o o-Ó» e o o C' ':I " 3 o ~ • .., 121
JVlina. S t'I ,. c- • c c o & l"I o c (' c C' ,.. ti r" o o I) (\ • o !) " • 83
Pará o o .... o "l Q c. '2' ,... ..., "J o .• C I') •••• .., CJ (i r; C o o " O C' I) 65
S .Paulo e (I o!" o ,. o i) o , O",.. i') O <I O O o o Q O c. 64
Goia Z It o e .:'I o • e ti • Q"o a o o o e . , c o a- "3 o a e o c 36
Rio Grande do Suloooo,oo,o.,oe. 29
(Nota: o es~udo destes dados levar-nos-ia a consideraç~es inte-
ressantes, mas o ~mbit6 deste trabalho n~o as comporta.)

As escolas profissionais s6 vieram a aparecer em 1808 com

a vinda de D.João VI para o Brasil.


A /\ /

A transferenc ia da cor te com- II armas e bagagens" da lugar


a um per1.odo de grande atividade em todos os setores da vida da
/ .
colonla. A )reocupaçao
- ,
deste monarca de dar incremento a educa-
-
çao eJ grande, interessando-se em especial pela superior. De
/ A /

passagem peLa Baia criou logo uma cadeira de ciencia economica,

e, quando ciegou ao Rio, fundou a Academia dos Guardas-Marinhas

com o arquivo da de Lisboa. Foram criadas em v~rias cidades ca

deiras de lingua, matem~tica e filosofia. Em 1809, funda-se no

Rio a Escol~ de Comércio com professores vindos da Metrópole,dQ

pois de ter falhado o projeto na ·Baia e Pernambuco, por faltam


professores.

Embora de vida efémera a Escola da Ed~cação (1808) mereCeu

a proteção jo govêrno, que isentou os alunos do recrutamento(um


/ A
dos maiores inimigos dos estudantes). Ensirava-se ai portugues,
1\;, ,/ "

frances, ingles e latim? retorica~ arimotica, desenho e pintu-

ra. Em 1812, cria-se um laboratório de qu{nica pr~tica no Rio;


'" /.
em 1814, a cadeira de agricultura e botanica; em 1816, e publl-
A

cado um decreto estabelecendo uma escola de ciencias, artes e

oficios e em 1816, uma aula de desenho par~ fins industriais.

É por 3sta ocasião, que aparecem as primeiras escolas femi

ninas.

Mas, apesar de todos estes ind:ices, que evidenciam um au-


mento notó.vel e mudança de or í.ent.açao (j~ 1e caráter naciona1is
~
-25-~/

ta)a educa Êlo a Li.du ostá mu i lc longe de corresponder às necessi

dades do meio. O ensino securd&rio ~ ministrado em aulas isola-

das, sem curso padronizado e a preparação oxigida para o ingre~

so nas escolas superiore:;- linalidade da escola - ~ exigua. A

lei de Abril de 1813 exigia ~os alunos, que pretendessem seguir


~ A A
o curso medico, que "en,cel1G.eSS8mo frances e o ingles podendo

prov&-lo até o segundo anol'. Os que soubessem geometria e la--


tim estavam dispensados do p~imelro ano e durante todo o curso

havia sabati:r:ade portuguêsli, (V-Tomo 1-45)0


.
" Enslnava-se? cada U~
.
como quer~a, ~
nao .
havia metodo nem

sistema, ou plano organizado pelo governo". (VII-277).

Para remediar esse maIo soberano encarregou o general Sto

kler da elaboração de urr pla~0) Esse projeto - primeiro plano

nacional de educação - foi :,"j jei tado pelo partido portu~s, que

n~o queria a emancipaç~o .int_lectual do Brasil e a sua possfvel


"
independencia. Se tivesse silo executado, teria sido dum grande

alcance para o Brasil.

.1ftd~
i

• 'J 1'/'1, ,~jffj


W "1fJ jf} Ir' fi .s
~~~leta
7fJ
~

/JM
L:.

Independência surge grande reaç~o contra a Metrópole

e a educação é relegada para um pla~o secund&rto, at~ que haja

um ajustamento às novas co ndd


, oe s de vida. ç

A primeira reforma só aparece em 1854 com Couto Ferraz.At~

esse perfodo não havia no Brasil nenhum curso secund&rio regu--


A ~

lar, quer na 60rte quer nas provincias. As poucas escolas. que


~ A
existiam, ensinavam materias avulsas 9 como latim, frances, co-
~ ~ I
mercio, arimetica, e algunj liceus} ainda do tempo dos jesultas

ensinavam as humanidades o Too.o este ensino era feito sem contro


"
le algum do governo.

Em 1822, o Brasil tinha 2.800.000 habitantes livres,

1.150.000 escravos, 800.000 ind~os e as aulas avulsas eram cer-


ca de 10 !

o projeto da carta con tituc:I_onalde 1823 era um desses


nossos rasgos de imaginaçao tropi~alfque abundam em promessas
" .
sem qual~uer base economlca "
e cientifica capaz de os tornar exe
"A "
quiveis. De acordo com o n.e smo , teriamos "e sco La s primarias em

cada termo, ginasios ~m cçda comarca e universidades nos mais ª

propriados locaisll• A carta outorgada porem~ contentou-se com


"a instrução publica gratuita a todos os cidadãos" •
Surgem os projetos e os debates em torno do ensino, mas es

te continua pobre e precarioo Ej)1l834~. o Ato Adicional delega


nas provlncias
(
a faculdade de legislar sobre o ensino . " .
prlmarlo
e normal, "as quais sem:re ursos e sem orientação nada fazem.Es-

ta descentralização, que em outras circunstâncias poderia ser

um beneficio, tornou-se uma maneira de empurrar para os outros


(
a responsabilidade do atrazo, em que o pals se encontrava em
I
matéria de educação.

Em 1837, fai criado c Col~gio Pedro 11 do antigo semin~rio

de S.Joaquim - primeiro e~boço de orientação e unidade no ensi-

no secund~rio. Moldado nos liceus franceses adotou o curr1culo,

de 8 s~ries iniciadas na 8ª. Al~m das humanidades cl~ssicas (lª

tim, gr~go, r~t6rica e filosofia) constava das linguas frances~


, '. /

e inglesa, principios de geografia, historia, zoologia, minera-


1'\ I' '" 1"
logia, botanica, quimica, fisica, arimetica, algebra, geometria
e astronomia. O.curso podia ser feito excepcionalmente em 4 a-

nos, pois havia exames facultativos no 5º m~s de cada ano leXi-

VOe Segundo o proj~o, teria uma biblioteca, gabinete de fisi--


ca, laboratorio ~ quimic' e uma coleção elementar elos tre s
'"
reinos. Os aluno$ se~iam bachareis em ciencias e letras e po-

diam entrar nas éi11<eademias


superiores independentemente de prepª

rat6rios.

Nas prov:Ín~:liashavia as aulas avulsas e os exames prepara-

tórios feitos na$ escolas de Medicina e Direito.

O ensino cOrmBrcial toma incremento~ em 1846 sai do contro-

le do Tribunal d® Com~rcio? ficando subordinadoa6 Minist~rio

do Impérto, fisc~izado por um inspector.

Sem um orgã®, que cu~dasse da administração e fiscalização

do ensino, este t.m)ntinuav[,anárquico.

Em 1854, o mmnistro Couto Ferraz, reformou o ensino secun-


dário nas bases dum seu projeto aprovado na Câmara tres anos
1\

antes. Regulamentou o ensino particular, estabelecendo exigen-

cias de capacidad~ a dire~ore e professores; obrigatoriedadeoo

metade de professores brasileiros em colégios cujos diretores

fossem estrangeiros; fiscalização oficial feita por um inspetor

geral de instrução; exigênc'ia de exames públicos de preparató-


"
rios para matricula em escola superiores. Esta reforma vigorou
,
ate 1879.

A reformi de Leoncio de Carvalho dessa' data assenta nos

seguintes postulados: liberdade de ensino; incompatibilidade do

professorado com os cargos públicos ~ administrativos. Na esco-


" .
Ia secundarla restabeleceu as aulas avulsas; estendeu aos de-

mais estabelecimentos secundarios


"
as prerogativas do Colegio I
Pe

dro 11.
, " 1\
So em 1880 e que foi fundada a Escola Normal da Corte, as-
,
piraçao dos governos anteriores; em 1882, Ruy Barbosa da, no
,,, ,
parlamento, um parecer? que SE: tornou celebre. Pena e que tive.§.

se sobrecarregado o curso ,com uma infinidade "


de materias, e ti-

vesse dado ~ educação secundária demasiada iniciação profissio-

nal. "Falta a esse parecer qUélquer ideia diretiva de conjunto;

o notavel jurisconsulto e ora(or parece ter incidido no mesmo


/
engano de tantos educadores pGtricios; o ~e pensar que as insti

tuiç~es educacionais s~o de geração ,espontânea e que por isso,

basta cria-Ias para que elas de fato existam. Na realidade o


- - de um pensamento coletivo,
que elas sao e, a consubs t.anc s çao í de

um sistema de ideas, sentimentos e valores que elas podem, por

seu turno, intensificar e orientar, mas nunca criar." (VIII-259)

A Assembleia Geral contiruava a tratar de todos os assun-

tos, menos da educação do povc.

Em 1889, meses antes determinar a monarquia, "


na ultima

"fala do tronort o imperador reclamava de novo:


,
"Sua MajestGde o Imperador pedia a Assembleia Geral Legis-

letiva com todo o empenho, a divisao - "


dos Ministerios, de modo

que fosse possivel constituir um, destinado aos negocios da In~

trução publica; pedia a criaçio de diversas escolas tecnicas, a


dap t ada s as corrliqões~ e cor.ve m enc í.a s locais; pedia a institui.
~
çao de duas Universidades ( ma ao sul outra ao norte do pais) e

que constituissem centros do alta organizacão cientifica elite

raria~ de onde partisse o impulso vigoroso e harmonico de que

tanto carece o ensino; e ainda mais, pedia a fundação da Facul-

dade de Ciencias e Letras en algumas provincias que se vincula-

riam ao sistema universitár~o assentando tudo livre e firmemen-

te na Instrução primária e secundária." (Abertura da 4ª sessão,

da 20ª legislatura em 3 de Maio de 1889). (VI-249).

Que belo programa e co.o não estaríamos hoje, se os homens

do tempo se tivessem sacrificado executando esse plano grandio-


.-
so para a epoca

lIEm 1854 a população l"vre do Brasil era pouco menos de

7.000.000, pa ssando em 1890 a l4.S:00.000 ou seja pouco ·mais do

dobro. A matricula total nos estabelecimentos de instrução de

nivel secundário, passou de 3.700 a 22.000 quasi". (VII-2l3).

Com o advento da República, farta em projetos e discussões

parlamentares, como o fSra a monarquia, o resultado prático tra


""
duz-se no mesmo - a lnerCla
"
a coroar todas as iniciativas e
1\

boas intenções.

A grande inovaçao do regimen foi a criação, em 1890, do

Ministério da Instrução, Correios e Telégrafos, tendo à sua fren

te Benjamin Constant, que reformou a instrução debaixo da sua Q

rientação de posi~ivista e liberal. A reforma foi suspensa tres


meses depois e o Ministério de Instrução desapareceu no ano se-

guint0~ passando novamente a ser uma diretoria do Ministério da

Justiça onde se conservou até 1930.


"
Em 1895~ o governo concede equiparaçao - i estabelecimentos
/ ,
de ensino secundario, sem ter previamente organizado a fiscali-

zação, e aconteceu o que era de esperar - crise de estudos -

pois os colégios passaram a ser fábricas de aprovaçõeq.


Com a reforma Amaro Cnvâlcanti estabelecem-se dois cursos:
"
o propedeutiéo ~ . ou humanista
ou realista em 6 anos, e o class~co
-
em sete, ambos com um n6mero exagerado de matérias.
, .
Desde 1900 ate aos nossos dias, houve nada menos de 5 re ••....

formas de ensino secundário; a Epitácio em 1901, Rivadávia em

11; a Maximiliano em 15; a Rocha Vaz em 25; e finalmente a de

Francisco Campos em 1931.


/
A reforma• Epitacio J
que coordenou o ensino em todos os seus

graus reduziu a 6 anos o curso secundário,


)
organizou novos cur-
, . ~ . -'
riculos, e estabeleceu o reg~men de preparatorios soltos.

A Rivadavia desoficializou o ensino, criou o Conselho 8u--

perior, instituiu o curso secundário livre, mas com frequ~ncia


~
obrigatoria e exames vestibulares de conjunto, nas Escolas su--

periores.

A Maximiliano procurou remediar a anarquia, que a desofi---

cialização do ensino anterior tinha provocado, coibiu abusos,


I
criou o curso secundário em 5 anos a par de exames preparato-

rios com certa depend~ncia de mat~rias.

A reforma Rocha Vaz instituiu o curso secundário de 5 a---


A J
nos com frequencia e seriaçao obrigatorias. Criou o Departamen-

to Nacional de Educação.

Em fins de 1930 é criado o Ministério de Educação e 8a~de.

Finalmente temos em 1931 a reforma Francisco Campos que

ainda vigOra, e por isso merece atenção mais demorada~


-30-
/
CAPITv.wO IV

REFORMA FRANCISCO CAMPOS


=====~==~================

A reforma Francisco Campos foi feita~ sem dúvida alguma com

orientação, método e com estrutura, méritos, que nenhuma outra,

até então, apr~sentara, mas a rigidez e inflexibilidade dos

seus programas e curriculo tornaram-na tão seletiva que em vez


.
de atender "ao maior numero" como preconizava, serve a uma pe-

quena minoria provida de recursos.

A sua exposição de m00ivos é um balanço fiel dos males ca-

pitais do nosso ensino, documento do mais alto valor para com--

preensão de muitos problemas nacionais, em que nos debatemos.

Parece não fer sido precedida dum profundo estudo das nos-

/ sas condições de vida "nos Estados, dos nossos problemas de ex--


tensão territorial e pequena densidade demográfica, e da falta

d~ vias de comunicação, deixando perceber alem disso, uma orien


tação europeia, coisa aliás muito comum no nosso ensino. IIEsta

influencia (~rancesa) persiste na atualidade, ainda que modifi-

cada pelas correntes do pensamento germanico ou norte-americanoll.

(IX-Tomo I-Pag.466).

A nosso ver, verifica-se tambem um grande divórcio entre a

exposição de motivos e a própria reforma, e o que é mais flagran


~
te, entre a reforma e a sua execuçao, - mal muito do nosso fei-

tio. Não foram postas em execução nessa altura, sendo-o hoje,

ainda parcamente, e já lá ão quasi 10 anos, algumas medidas con


"-
sideradas de urgencia !

Para provar estas nossas asserções, vamos transcrever tre-

chos da exposição de motivos e apresentar a nossa critica.


liDe todos os ramos do nosso ~
ensino de educaçao e" exatamen-

te o ensino secundário o de maior importancia, não apenas no~n

to de vista quantitativo, como o do qualitativo, destinando--se

ao maior numero e exercendo, du.rante a fase mais proplcla


"( . do
" A ~

crescimento fisico e mental a sua influencia na formaçao das

qualidades fundamentais de inte:Ligencia, do julgamento e do ca-


-31-
rater.

• • • • • • • o • • o • o o • • • • • o o • • • • • • • • • • • • • • ~ o • • • • • A ~ • • • ~ • • • • • • • • • • • • • • •

o curso suporior c6~0 exclusiva finalidade de ensino secun

dário acabou por transforma-lo em mero curso de passagem tendo,

como objetivo p~6ximo, os exames.

• • • • • • • • • • • o • • • • • • • • • • •• e e • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

- ,
Certamente, esse trabalho sera penoso e demorado, particu-

larmente pela raz~o de que o Brasil n~o cuidou at~ agora de for

mar o professorado secundário deixando a educaç~o da sua juven-

tude entregue ao acaso da improvisação e da virtuosidade, sendo

inacreditavel que nenhum esforço haja sido tentado naquela dir2

ç~o apezar dos reclamos e das exigencias dia a dia crescentes~

nosso sistema de educaçao,


- gasto, assim, ate a medula por umfun
, ,

cionamento inteiramente absurdo e irracional."

Critica da Reforma:

I - A educaç~o secundária continua seletiva e destinada a um


" f •
.numero mlnlmo:

a) pela inflexibilidade dos planos de estudo, que não aten


dem às diferenças individuais, de interesses e aptidões-
,
um dos fins da escola secundaria- e pelo seu curriculo,
académico-cultural que prepara "malgré tout" quási ex--
clusivamente para ~s profissões liberais9

b) no seu aspecto econ6mico, pois assente no esf6rço parti


, -...
cular - quási
, sempre com finalidades comerciais - so e
acessivel as classes bem dotadas, ou medianamente provi
das de recursos.

c) pelo alto nivel mental dos programas (do conhecimento &


quantos ensinam), na maioria dos casos não cumpridos, e
pelo exagero do número de matérias, que dificultam o
aproveitamento real.

11 - A reforma não se submeteu ás leis da biologia, psicologia,

e sociologia educacionais,
. ,
a) quando decretou progrªmas "a priori" sem serem previa-
mente estudados e entao aplicados.
(o dec.21.241 de 41IVl32 art.10 manda reve~ periodica--
mente os prograrr.as,o que a~é hoje ainda nao foi feito,
apesar de reconhecida a urgencia de tal medida).

b) quando estabeleceu a mesma idade de admissão e cursos·


paralelos para rapaz~s e moças, sendo os seus interes-
ses e fins sociais tao diversoso
111 - A reforma tomou uma atitude anti-cientifica
.- na organiza-

ção do seu currículo por não atender,

a) ao interesse do educando o
· . '(1"
-..5.:::;-

b~ à sua capacidade de aprender. (readiness).


" 'tY'i~,.o
c) ao conhecimento previ o do aluno C13ãckgroun 'k!om
'hã<l &\'1 iç \lM~
a escola elementar.

(Dá-se um caso _curioso que é o do aluno, nos gran


Q8S centros, nao completar o curso elementar de
5 anos e entrar para a escola secundária com o
eXame de admissão que poderá ser feito segundo
a lei com 10 anos e 8 meses. O Ante-~rojeto ela-
borado pela Comissão do Ensino Primário ~stabel~
ce a exigencia do 'certificado de conclusao do
IV ano primário, para admissão ao secundário.)
IV - Não trata da formação do cidadão (necessidade cada vez

mais premente) ~ob o ponto de vista,


" -
a) da formaçao civica.
(A História do Brasil nem sequer constituiu maté
ria autónoma).

b) de auto-direção, auto-dominio e desenvolvimento


da responsabilià.ade, predicados I)ara a tlre-afir-
maçaotl da persor..alidade e do_carater. "
(No Br~sil nao eriam inovaçoes_pois ja tivemos
as Republicas Escolares de Frazao. eX-223).

c) das atividades extra-curriculares, aproveitamen-


to do tempo de lazer, etc.

d) do ensino ~rtistic2, pois a Música, resume-se em


Canto
, . Orfeonico, nao cumprido na maioria dos co-
leglos.
,
Mas o que se nos afigura mais anti-social nesta reforma e

a criação de taxas de fiscalização - mero policiamento dos est.§:.

belecimentos de ensino secundário - sem orientação. (Guidance).

O govêrno em vez de facilitar a educação, criando escolas


,
equiparadas, subvencionando colegios particulares no interior,
A ,
para por o ensino ao alcance dcs menos afortunados, pelo contrª
'"
rio, onera o esforço particular, encarecendo assim o ensino e

fazendo dele fonte de receita !

Finalizamos aqui estas ligeiras considerações sobre a re--

forma Francisco Campos, que te~e o mérito de ser a primeira no

Brasil a possuir uma estrutura orgânica e de renovar o ensino


,
das linguas estrangeiras, focalizando um dos seus problemas

mais curiosos: a reconhecida urgência da formação do professorª

doe a sua solução encontrada ó em 1939 com a criação da Facul

dade de Filosofia.

Por que não se cuidou desse problema " .


baslco, "
inadiavel,

nossa educação e da cultura em geral?


:.33-
Falta de verba ? Mas CODO se concebe uma reforma sem orça-

mento de despesas, . importante


e o que e" maJ.s sem um "plano de

f Lnanc Lamen tot' , capaz de garr.nt í r os recursos necessários ~~X,ê.

cução ?

ENSJNO SECUNDARIO

/
MOVIMENTO DE MA'TRICULAt FREQtmNCIA E CONCLUSOES DE CURSO

/
PERIODO DE 1933 - 1937

200 '.
!
I
175 ••
! ~/
V/ /~/ .•
150
////"
/~// ...
.
I

d./ / 17'-.
II

125 / / . -
..
,

.
# . . , .. ...-.
v,~·' '. .

q~._'
100
-, I
-. -, . .
.-, . .---
75 -,.>

50 I

LEGENDA
/

-- MATRICULA
- -- - - FREQUÊNCIA
••••• CONCLUSOES ,~
.-_.- CONCLUSOES EM RELAÇÃO li. FRE'~UENCIA
-34-

Tomando como base a matricula de 1933 e atribuindo-lhe o


.valor 100, observamos o seu aumento progressivo. Assim temos ê:.

ra

1934------·-----------119,02
1935------------------141,27
1936----------------~-162,07
193'~------~-------~~-186,07

Procedendo do mesmo modo temos:

1933------------------100
1934------------------115,83
1935------------------136,39
1936------------------156,18
1937------------------179,02

llS~e&·CU~
, ~
Quanto es conclusoes de curso, observa-se tomando .100 co-
mo base em 1933, um aumento de 114,71 em 1934, e a queda para

100,14 em 1935. EQ 1936 temos 130,72, e em 1937, 157.38.

Embora tenha havido um aumento absoluto "


do numero de con
~ ~ /

clusoes de curso de 1935 para ca, e interessante observ~se

que o ritmo desse aumento não acompanhou a velocidade do cres-


"-
cimento da frequencia. Esse fato fica patenteado se compararmos

os números que exprimem a relação entre conclusão de curso e


"-
frequencia. Assim temos para 100 em 1933, 99,03 em 1934; 73,38

em 1935; 83,66 em 1936; e 87,86 em 1937. É de notar, porem,

nos anos de 1936 e 1937 o aumento relativo das conclusões de


, A
curso comparadas a frequencia.
-35-

CAPÍTULO V

SUGESTÕES PRELIMINARES PARA UM PLANO DE ENSINO SECUNDÁRIO.


=====================================================~===
"L' enseignement seconelaire semflle être toujours le point

nevralgique ~e la reorganization scolaire". (XI - 7)

De fato, "ele todas as instituições que integram o sistema

eelucativo, a que tem softido mais violentamente o contra choque

das transformações sociais, economicase politicas é talvez o


ensino secundà r í.o': . (XII-323).

Estas asserções traduze'TIbem a importância, que todos os


. -
grupos sociais, que sao agentes de educaçao, emprestam a esco-
- ,
,-
la secundaria pQis ela possue, mais do que qUalquer outra, a
faculdade de "cons t.r uf.r-" o homem.

Na verdade, a má organização atual da escola secundária é

bastante responsável pelo 'insucesso do Lnd í.v Íduo na sociedade,

e mais do que isso, pelo mal estar social do mundo, porque tem

sido urna grande fonte de inadaptados e de falhos na vida.

É que ela recebe os jovens acabados de sair duma escola e


lamentar cheia ainda de calor maternal, e atira-os para um am-

biente em que tudo é novo e pouco acess1vel: matérias e profe§

sores. Esses jovens atravessam o per10do, em que deviam ser o~


jeto de estudo, orientação e compreensão, com trabalhos força-

dos a coarctos de toda a liberdade de procurar os seus intere~

ses e desenvolver a sua personalidade.

A escola secundária dev plasmar o indiv1duo, corrigir as

más tendências, formar hábitos de trabalhor e sobretudo tornar

o adolescente capaz de enfrentare vencer as inúmeras dificulda

des,que a vida apresenta.

A juventude é um per1odo de cristalização de atitudes, em

que pode haver, com proveito, correçao


. - ,
de principios, e o que
, ,
e mals, em que a emotividade pode ser sublimada para ideais
nobres e justos.

Foi o profundo conhecimento desta verdade, que levou a

Companhia de Jesus a chamar si a educação secundária, desin-


teressando-se ,
da primaria e da superior, ""
Os jesuitas sabiam ja
-36-
nos meados do século XVI, que é na juventude, que se arreigamru

convicções~ se fixam as "normes de conduta, e se criam os prosé-

.litos.

Sem um estudo profundo os seguintes problemas vitais do

Brasil

a) grande e~tensão territorial


b) insuficiencia de via de comunicacão
c) dispersão dos centro demográficos
d) eXiguidade de recursos federais e estaduais
e) e falta de professorado habilitado,

sem esse estudo, diziamos, q alquer pretensão de tentativa de

plano para a educação secund~ria, tornar-se-ia ridicula e de

.nulos resultados.

Tendo isso em consideraç~o, resolvemos apresentar simples-


"
mente o esboço das bases em que deve assentar, segundo o nosso

ponto de vista, o ensino secund~rio no Brasil.

Como já mostrámos no capitulo anterior~ este ensino tem

sido seletivo e de mera preparação intelectualista. Atende a


.-
uma minoria provida de meios e o que e mais grave, tem sido um

.sinal de prestigio social em contra partida com a educação pro-


I'

fi~onal destinada a outras classes mais destituidas de recur---


sos.
~
Essa falsa compreensao de valores e a facilidade - agora
,
praticamente nula ~ com que os mais afortunados conseguiam di--

plomas com mero titulo de distinção social, deram ao Brasil uma

pletora de bachareis, falhos nas suas profissões e inadaptados

a qualquer situaç~o, mas Ocupando os lugares rendosos da nossa

administração pJblica, com resultados verdadeiramente desastrQ

sos.

Esse estado de coisas melhorou muito hoje em dia, graças

~ nova pOlitica de administraç~o p~blica, orientada pelo seu

orgão oficial o D.A.S.P.

liA instituição dos concursos, com a orientação até agora


. ,-
segulda, da preço ao que realmente se aprende, para uma utilid~

de social verdadeira. Entre o candidato possuidor de um certifi

cado ou de diploma, e incapaz e outro, desprovido "


deles, mas

com as aptidões realmente requeridas para o cargo, a êste é que


-37-
se refere o lugar (XIII).

Esbocemos agora as bases da organizacao do ensino secund~

rio, mostrando a necessidade da sua articulação com a escolapri


I
maria, a sua finalidade e a sua função na sociedade.

Articulação:

É necossario haver uma c.oordenação intima entre a escola


, /

primaria e a secundaria; ambas devem esforçar-se, cada uma na

sua esfera~ por prover a liberdade G "re-afirmaçãoll, em termos

de utilidade social, da personalidade da criança e do adoles-

cente.

É preciso -
que os jovens nal) sintaô a transição entre a e§.

cqla primaria
/

e secundarla,
/ . quer nos métodos, quer nos progra-
/ /

mas. Um ambiente estranho e inospito e formador de inibições,

recalques e ojerizas.

Finalidades:
.•. .
Para preencher as suas finalidades a escola secundarla

deve:

a) proporcionar a educaC'ão comum a todos os adolescentes


pelo maior tempo possivel,

b) possuir,grande variedade e flexibilidade fim de a-


tender as diferenças individuais de vocaçao e apti--
ª
dões,
,
c) oferecer as maiores facilidades educativas aqueles que
se mostrem capazes,

d) promover a maior aproximação entre os pais e a escola}


pois a familia )como parte interessada)deverá
~ cooperar
com a escola na obra da educaC'ao,
••• , 1\

-
e) tratar eficazmente da saudo dos educandos sem o que
nao podera" haver aproveitamento real; a educaçao fi-
" -
sica geve ser ministrada com o cuidado, que merece)
nao so para um rendimento escolar rn.aior,como tambem
para o melhoramento da raça.

f) cuidar sistematicamente da formação do cidadão, in-


cutindo nos adolescentes um nacionalismo c.onstrutor.

Função~

A escola secundária deve ser destinada a todo s. É prepa-

radora lidos quadros médios de cultura tecnica e geral para


todos os tipos de trabalho, .í nc Lus í.ve o .í nt.eLectua.L'", eXIV-141)
"... /'

Para isso e lndlspensavel que:


 " ,,_

a) seja economicamente acessivel a todos, ja que nao


pode ainda ser gratuite.
-38-
b) não tenha uma orientação exclusivamente académico-cul-
tural.

Em suma, os principios gerais da sua organização precisam


,- /

atender as condiçoes diferenciais do individuo, do meio, ter


flexibilidade e exequifuilidade.

Somos de opinião que uô curriculo de 6 anos, dividido em


/
dois ciclos de tres anos cada, como o que predomina na America

do Norte, adaptado ao Brasil, era o que mais nos convinha.

onde se fariam os estudos gera Ls , conti-


,º-I2L1meiLQ_~ic.J.:Q
. "'.
nuando num plano mais elevado a escola prlmarla, . .
Vlsarla:

a) dar uma base cultural comum

b) permitir a sondagem das aptidões e interesses dos edu-


candos.
,
º_~~guDQ9 ci~lQ, dando menos realce a cultura geral, per-
mitiria~ atraves de matérias optativas, a orientação dos alu-

nos para um dos tres setores gerais: liberal, técnico-indus---

trial e co~ercial; com flexibilidade ainda em cada um deles.

A graduação do ensino e os padrões de aproveitamento dev~

riam ser cientificamente determinados, de forma a ~ustarem--se


,
as diferenças individuais, ue sao mais acentuadas na adoles-
1\ <
cencia do que em qualquer outro perlodo da vida.

Baseado nestes principios, o ensino perderia ocar~ter se

letivo, passando a ser func:onalmente adaptado aos adolescen-

tes em geral, e teria a dup~a vahtagem de dar a m~xima oportu-

nidade a todos os brasileiros - ideal da mais pura democracia-

e pôr em nivel de igualdade de valores as diferentes profissões

e classes, tidas hoje como de pouco prestigio social.

A organização do J2.f:.l!Ileiro
ciclo da escola secundár í.a, cc-
I
mo acima apresentamos5 e~ grande numero de localidades do in--

terior, seria uma solução compafivel com a atual precariedade

de recursos e traria um enorme beneficio ao pais.


A

Para a efetivação de q alquer plano ha tres dificuldades

a vencer: a questão económica, sem a qual nada passa de proje-

to, a tradição e a inércia.


Não seria dificil superar a tradição num pais como o

nosso,quási desprovido de tradições educacionais. O "bachar~

lismo" tende a des8.Dare~er com a industrialização do


-39-

com a propaganda eficaz dos nossos educadores.

Para a inércia~ é prec~so tão somente boa vontade e ação~

qualidades essas que não fa::..tam


a muitos dos nossos "lideres"

da educaçao
- /\
e do governo.
-43-

I Todas as vezes que um sistema educativo deixar de ser


um meio para se tornar um fim em si1 o ensino se tra~2
-
forma em mero forDalismo e a educaçao entra em decaden
cia; o mesmo acontece quando ela nao corresponde
,-
as
necessidades do momento. (Cap.I).

11 Para que ~um sistema educac~onal possa' ser eficiente~~


cisa representar a expressao da estrutura economica-sQ
cial que o reclama (como no caso norte americano) e
não ser imposto pel? govêrno, sem o estudo dessa estr~
tura e sem atender as necessidades reais do momento.
(Cap.II, IV e V) .

., . .,
111 Ate 19319 nunca houve no Brasil uma politica nacional,
de educaçao. A reforma Francisco Campos pela rigidez e
inflexibilidade do seu currículo academic~cultural a-
tende só a uma minori2 de adolescentes. (Cps.III e IV)

IV Um plano de ensino secundário capaz de dar oportunida-


des educacionais a todos os brasileiros9 deveria ser
constituido por um curriculo de ªoi~Qlo2 de tres a-
DQ2 cada. O Qrimeiro ciclo com estudos gerais visando
uma base cultural COITum e permitindo a sondagem de ap-
tidões e interes~Gs dos educandos. O saggnªº-cicl~ dan
do menos realce a cult~ra geral, permitiria atraves de
cresGent~ especializaçao e flexibili~ade nos cursos, a
orientaçao.,dos alunos para um dos tres setores gerais;
liberal, tecnico-industrial e comercial, cada um de-
les com flexibilidade ainda·(Cap.V).

V A organi~ação do Qri~Qiro ciclo .da escola secundáriaem


gra~de numero de localidades do interior, seria uma sQ
luçao compativel com a ~tual precariedade de recursos
e tEria um enorme beneficio ao Brasil. (Cap.V).

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ir-A-.I •ESTkI':lSTICa
~ .- - - -- .•.. - -.. -
:8 O
.•... - •. ..-"'

PROFESSOR
,_c ••.•.. _ ••. - _. ~
::lRI:::Â-FUOíl
•••.•• ~ , - ..•....•. ;...••

Conferência realizada na séde da Associação Brasileira ú(

~~ucação, em 23 de fevereiro de 1940.


A ESTATíSTICA E O PB.OFESSOR,..PRDVIÁRIO(x )

Jacyr Maia

Ao aceitar o convite da Associação Brasileira de Educa


-
çao - para mim profundamente desvanecedor - de realizar uma das

palestras do seu'Curso de Férias, sôbre o tema nA Estatística c

o Professor Pr-Lmàr Lo!", preocupou-me desde logo o fato de ser cbr r

gado a oferecer ao auditório uma palestra que deveria apresentaE


se como bastante árida, pela própria natureza dos assuntos de que

trataremos. Não me é dado, por certo, bem o sei, trazer aos meus

distintos colegas nenhuma novidade. Anima-me, porém,o desejo do


aproveitar esta opor-trund.dadepara -apresentar-vos justificati vas

concretas, com experiências nossas, da necessidade imperiosa da


contribuição da Estatistica no encaminhamento da solução dos prg

blemas que o professor primário encontra, fatalmente,no decorrer

do seu trabalho .•
o meu -gost.o natural pelas pesquisas em geral - o des-

per-t.ando qual - digo-o com sincera e imensa satisfação - devo

aos estimulos abençoados de grandes mestres, que tive a sorte d0

possuir, ,entre os quais saliento, com alegria e profundo reconhs.

cimento, .os n9mes do Dr. ,Lourenço Filho e do Dr. J.P.Fontenellc2

levou-me a dedicar quasi todas as minhas atividades ao estudo de

método estatistico e suas aplicações no campo da Educação.-

~uiz o acaso que, durante cêrca de 5 anos,eu estivesse


mergulhado numa atmosfera propicia ao desenvolvimento dos meus

e stiudca taôbne o assunto: o Instituto de Pesquisas Educacionais '.

Ai tive.opor~unidade de acompanhar inúmeras pesquisas sôb:re di-

{x )":'-
.Cot1.fe·:t:>Bncia
realizada ria séde da Associação Brasileira de
Educação, em 23 de fevereiro de 1940.
- ~,

,:.:.: ..

versos assuntos de educaç~o e'pude, @upróprio, verificar prati"

camente o valor dos processos estat:f.sticos aplicados aos problo o•

mas educacionais. Sinto-me, nesse particular, relativamentetr~


quilo, quanto à utilidade do que vos possa oferecer ou informar;

pois quasi todos os métod~s e$tatisticos que julgamos indispensA


veis ao professor primário conhecer, já sofreram a sanção da ex-

peri&ncia, pelo menos ~qui no Distrito Federal.

Não será de todo desinteressante termos,de Ln c í,o ,


í UI,1,~1

visão retrospectiva, pelo menos em suas linhas gerais, da origer·

e evolução da Estatística, dessas duas "Estat:f.sticasfl per-md t:'.

a expressão -' que todos vós conheceis: aquela que significa um"

reunião sistemática de dados relativos a certos fatos, apr-e serrt


dos, quasi sempre, em fórma de tabela, e a "out.r a'", aquela que "
involuntàriarnente - cost~a assustar, sem r-azác , grande parte d o.:
nossos.colegas professores primários: a estat:f.stica como método.

Atentai bem no vocábulo .estatistica: o próprio nome,~:'l:


rece mostrar o sentido que lhe foi atribuido na fase inicial (J.;:!

sua exã s t êric a , ou s o j a , um meio preciso


ã de descrever os f'a t o.:

que p dessem interessar mais dirotamente ao Estadoy utilizando


lemen.tos numór-ãcos ,

Não discutamos aqui a or-Lgon da palavra: S8 de n s t at us " .'

no sentido de "e s t ado pol Í't Loo" .• se de "status" de Estado, e s t a-


tuto 'pol:f.tico, se de "s t at.us ", situação~ estágio, ou, se e.Lnda,

de Hstatizienll, quo significa estabelecer, comparar, como

Eichoff. Não trará vantagens. Obscrvai, antes, que a necessiclr


do criada pelo Eat.ado , como organização pol! t Lca , de coletar da··

dos numéricos, ou mais Qsimplesmente, de contar os elomentos de


~ ~ ~
população e as coisas, parece evidente. Nao nos sora poss~vel 1

maginar um organismo social, ao ja qu.rL fôr a ópoca a que tenha

pertencido, sem que se admita a ne ces aí.dade imprescindivol,quas:,.

i~stintiva, de colecionar dados referentes aos fatos o às coisa::


3

essenciais para ~~anutengão da- sua existência, E tanto é a s s L.

que as noticias de~operações estatísticas ,se bem que" nat.ur-af..


mente, limito elementares, r-emont.am a épo-cas antiquiss1.mas. Os e-,

gfpcaos) os chineses' e oá demais povos da arrt LguLdade, já cont.a-


VM\ as suás popu.Laçóe'a . e procuravam d'eterminar
..•.•...•..•. o total da super-

r!cie das suas terrás cultiVáveis. Rams6s lI, 14 séculos antes

de cristo, fez o levantamento de t odas às terras do Egito com c

fim de distribui-Ias pelos seus súbitos,

Moisés contou as tribus de Israel j' certa.mente o


com fi,:

de avaliar a sua capacidade guerreira. E inúmeros são os exem-.

p'Lo s de operações estatísticas ditadas pela nece ss Ldade, que sem-

pre aparece quando existe uma organização de grupos humanos.


. .,'
Começou a es t abd at.Lca pela sua face mais concre-ta, d.

aplicações úteis, imediatas.

À medida, porém; que os dados numéricos relati VGS ao Ec

tado aumentam de volume vão surgindo sub •.divisões, consequênCh

da necessidade de classificação racional dos mesmos. As colàçõe.::


,
de nWl1eros.forrunse arquivando - diga-se assim - pelas diversa,',
categorias de assuntos, constituindo, dêste modo, diversas \leste

tisticasfl•

Toda reunião de dados quantitativos, aprosentados em0'::

dem, de maneira fàcilmente porceptivol - já não nêcossàriamente

relativos à vida do Estado - constituia numa" estatistica.

Dados referentes aos crimes ocorridos numa popuLa çao

constitue a "e at.at.Lst Lca dos crimes ou estat:f.stica cr-ãmtna l" " O:.'

númer-oa Ye Lat.Lvos à economia: estatística econômica. Surgem en."

tão o continuam a aparecer, muitas "estatísticasli, nesse serrt Ldo


simples de indicar uma reunião do dados numéricos'referentes t1.

qualquer assunto: estat1stica das doenças contagiosas, estat1st~i

ca do consumo de cigarros, estat1stlca de alunos reprovados, do

professores aposentados ••• o quantas outras qulzerdes imaginaro


O que é sempre nec es aár-Lo é que o fenômeno seja apresentado sob
a fórma de dados quantitativos •.

o que não seria natural, porém, é que essas séries d.


númer oe-; ou .ess.as ilestatisticasll, não despertassem a cur-Losf.dado

e o desejo de se procurar doscobrir rolaç6os que, por ventura,p~~

dessem existir entre êss~s dados, encarados em conjunto.


E foi assim que da estat:ísticaprimitiva,constante,ap.:!.

nas, de uma descrição sistemática e quantitativa de fatos, orig!


nouvso toda uma metodologia geral" para aperfeiçoamento e ma í.or-

segurança dá 9.bs~ryáção, dos fatos


cÍe"~s!ir'?-Çã,9 o §.r.tsePJWe~,§I&ão l
Esta novh metodologia • o th~udo môtodo estátlstibd oúo~ m6to~
dos estat!gtÜ~dS ••.ve1u a cohstituif",sG eiri insti-'utl1ohto de tl.riài HlC.
.. : . . ~\ ...

lóg:Lêa e hiátematiÓá aos fatos, de importância vi tal _.


e , tal vês, (pe
. t . I

10 mêtlos âté hoj~), exc Luaã vo para o estudo dós fenômenos soci~,

ais, nas suas manifestações quantitativas.

E o mais notável ê que êste método, nascido do estudo

daqueles dados numéricos, mostrou-se desde logo: de mais. larga

utilidade que qualquer outro conhecido, pois encontra aplicaçào

direta ou indireta, pr at.Lc amerrte, em todos os problemas. .E', em

resumo, nos dias de hoje como já afirmou Raymond Pearl, "elemen-

to fundamental da metodologia cientificail• E' empregado pelo s.?.

c Ló Logo , pelo psicólogo" pelo biologista, pelo médiCO, pelo eng~~


nhe í.r o, pelo educador e por quantas pessoas estejam empenhadas eTI.:

qualquer estudo de cunho científico.

Na acepção de método, bem interessante é a gênese da e_~l

tatfstica, a qual, tem como fundamento, a chamada lei dos grandes


,
numeros e baseia-se, portanto, na teoria das probabilidades.

Os jogos de acaso - êsse grande mal que tantas ruinc::w


tem causado - estariam destinados, um dia, a dar origem, a estu~

dos que deveriam mais tarde ser, realmenteJ ..p.e grande utilidade
para os homens de ciência.

Antes do ano de 1600 çnonhuma concepção de probabilid~

de era conhecida. Os jogadores, embora sompre preocupados com


"
.- 5 -

seus ganhos e perdas, nos jO&CS - principalmente com estas, é =.


mano ~ âed1.cávam-se a estudos de natureza matemática aôbr e os mer

mos sem; contudo,


.
lograrem. exito.

Numpequenino fato, porém, surgido


,
na vida de um joga-

dor célebre, o Sr. De Meré, parece estar o germem do tão notáv8J.

quanto engenhoso cálculo de probabilidade e consequentemente du

aparecimento e desénvolvimento do método estat:f.stico.


;r1Í.. e onhece Ls, pO.l?c,erto, a histbria. do "pr-ob Lemada pa~·.

tição". De Meré, <propôz.~ -emtom.de desafio;,aó -grandé; Blaise

Pascal - isto eml654 - Um problema simples que ccns í.st.La no so·-


guinte!
Duas pessoas, A e B~ disputam um jogo cujas probabili ..

dade s de ganho são iguais. Suponhamos o Hcara" e "coroatl,com ;:.

moeda, conhecido de toda gente, Cada jogador deposita uma cor t..

quantia sôbre a mesa e vencerá aquele que primeiro fizer, d.í.ga-

mos, três pontos.

Imaginai, agora, com De Neré, que a -partida deva ser i~.~

terrompida quando ainda não se definira o vencedor. ComodeverE

ser .repartiçlo equitativamonte o montante que existe sôbr e a mesa?

Após encontrar a ro solução do problema, pr opôz Pas ceL

o mesmo ~ seu colega Fermat que, por outros racioJ;}:!nios com-

pletamente diferentes chega ao mosmoresultado.


Nascem dai os primeiros estudossórios s ôbr-e pr-obab i Li,

dade cu ja teoria, hoje gr-andcmont;e desenvolvida, encontra aplicE'

ções de valor inestimável em todos os campos de conhecimento.


Arrt er-ã or-mcnt.e Cardan, Galileu, e poucos outros, oonhc-

cí.am, ó verdade, as tldificuldadef;1" relativas do aparecimento da s

diversas combinações de pontos no jogo de dados • Mas essas rio-


.., H

çoes nao podem ainda, com justiça, constituir as bases iniciais


-
dos conhecimentos sôbre o cálculo de probabilidade.'

Grandes nomes do estudiosos começam 'en.tão a surgir gBoT ..

. noulli publicou, ao que par-o ce, e primeiro livro dodicado intei-


- 6 -

ramente ao assunto. Parece pertencer a De Moivre a descoberta'::

curva de distribuição normal, em 1733. Laplace, em 1812~ e~cro-


veu~ um dos maiores trabalhos simples sôbre probabilidade.

Gauss foi o primeiro a demonstrar o valor prático da

chamada curva normal, mostrando principalmente as vantagens de-

correntes da sua aplicação à distribuição'de medidas e erros co ..

metidos nas observaçõescient:tficas. Determinou, ainda, as pr o-

babilidades de ocorrência dos erros de diferentes grandezas.

por diante, criada a ciência, grandes matemáticos a ela se têL

dedicado, desenvolvendo-a como Poisson, Cournot, Henri Poincaróp

Maikoff o ••

As primeiras aplicações práticas da curva normal e do~

métodos estat{sticos elementares aos dados biológicos e sociais,

isto ó, os primeiros trabalhos estatísticos, nesse sentido come

hoj e os entendemos, são devidos, por-ém, a Adolph Jacques ~uetelot"

professor de matemática em Gand e depois em Bruxellas e,por fim~

diretor do Serviço de Estat:!stica da Bélgica,. o qual procurou cr~~

ar uma teoria matemática da estatística aplicando-a'aos dados a~

tropomótricos. Foi ôle quom primeiro demonstrou que a curva nor

mal encontra aplicação real às distribuições dos dados antropom~.

tricos quando as populações não são selecionadas.

Pode-se, mesmo, com justiça, considerar ~uetolet o pr1~


meiro grande nomo da moderna estatística.

Daí por diante, as aplicações da estatística _. sempre

na acepção de instrumento - vão se multiplicando. O problema de,

hereditariedade foi, em 1869, estudado estatlsticarnonte por

Francis Galton, cuja obra foi continuada modernamente por Karl.

Pearson, a quem se deve grande número' de fórmulas e processos o~

tat:!sticos para a verificação da validade dos dados obtidos expc


rimentalmento.

Todo êsse novimento deu em consequência maior possibi-

lidade da introdução de medida. objetiva no estudo dos fenômenos.


-. r ,
,
I

A necessidade de se medir certos aspetos de de t err.; ..

nados fenômenos, como os da Educação, que nos interessam, ia-I:"..

tornando imperiosa. Ha fenômenos que são realmente muito complf


xos, e medir importa, também, em simplificar, aumentando, porta~
to; relativamente, I:). capacidade de raciocfnio. A medida é, no fLl~:~
dOA
um artiffcio empregado pela inteligência humana para auxiliá.o

Ia na análise delicada de certos 'fenômenos complexos. De fato,

a complexidade de certos fenômenos perturba o raciocínio mesmo

dos ,esp:!ri tos mais finos, pre judicando a compreensão. e o seu me-

lhor conhecimento.

Um juizo subjetivo sôbre certos f'a t.o.a é quasi sempr-e

falho; o racioc:ínio puro, embora nos par-o ça , às vezes,' compã et.a-

mente seguro, nem sempre é' exato. E' preciso que se introduza ~.l

medida, para desembaraçá-ü,o de certos fatores, e simplificar, a s- ..

sim', relativamente o a ssungo , substituindo-o por uma outra fórme.

mais simples da apresentação do fenômeno, por uma quantidade.

Do exposto se .conclúe que hoje se entende por Estat:!s7


tica, não só a simples reunião de dados quantitativos, como priE:

cipah~ente a pesquisa e a análise de relações e caracter:!sticos

numéricos dêsses conjuntos de dados.

Os dados constituem agora tão somente o matorial purr.

a Estat:tstica. Verifica-se, ainda, que o grande desenvolvimento

da estat:fsticacomo método, peLa aplicação da matemática das pr.s~


I - ; /'to P
babilidades, tornou posa í.vo L, senao ne ce s aar ao, o emprego dos me-
ft

todos estat:fsticos em quasi todos os ramos do conhecimento •Houve

o que se poderia chamar de tluniversalização da estat:ística".

Mas, afinal, em que consiste ~ste m6todo t~o notável,


que encontra aplicação indeferentomente em todas as ciôncias? c.1L~,
-
nos oferece êle de novo? que tipO,s novos de conhecimont o no ccn-

seguem. com o seu uso? que haverá de comumem estudos tão diver o.'"
sos como educação, biologia, paLcoLogã.a., química, meteorologia, ..
• .JI,
,
\.' •.•

para que seja possivel o emprêgo.do mesmo m~todo?



\ ,
Um primeiro haracter1sticO do método estatistico e

de permitir estudar e descrever grupos muito mais pelos atribu-


tos do próprio grupo do que pelos atributos dos ind:t"v{duosque c
constituem. ~le cogita principalmente dos fenômenos de massa,
isto é, daqueles que'resultam de um grande número de fatores qu:.
si todos desconhecidos. são o chamados fenômenos multicausais
ou, se quizerdes, mais prôpriamente, fenômenos estat1sticos,comc
,
os da educação. Esta, concebida dum ponto de vista amplo, e o

fenômeno geral das influências que exerce~ umas gerações s ôbr-o

outras. Assim sendo é,~ t-ambém, um fÉ:memeno c9fetivo ou de ma asu,


e portanto sua observação e descrição só se conseguem, satisfató
riamente, com os recursos da estatfstica.

A ESTATíSTICA NA ESCOLA PRIMÁRIA

.,
A esta altura, Ja esclarecidos os dois sentidos atri-
buidos à. Estatística, surge a conclusão clara e natural de que (1

professor primário não pode prescindir do seu conhecimento ~ nas



duas acepções aludidas - si deseja orientar seu trabalho de modo
científico
.
e st~, pretende
.
conseguir eficiência o continuo a~on.tQ
do rendimento.
Justifique~se, contudo, o que se afirmou:
- A escola, instituição social nabur-a L, pretendo educa
ção aã st emátiã ó a, intencional •..

Reparai bem: intencional. Isto quer dizor que algo Ll

conseguir está previsto. Admite~se, portanto, quo a escola terá


que produzi;r.
. 1
Ora, é evidente, que essa produção, maior ou me-
nor , depende, em grande parte, do pr of'e ason primário, Neataaoon
dições não é possível, hoje, admitir seja o seu traba~ho rotine),
ro, dependente do a.c~s~, li mE3T'çÔd~ lI palpito" ••. Os resultadc

do ensino precisam ser verificados periódicamente sem o quo

se concebe qualquer orientação racional do trab~lho. ~ste C 0:1.-

trôle é conseguido com informações fornecidas pelos levantamen-

tos de, dados estat1sticos e sua respoctiva -análise e interpreta",


.,
çao.
Não existe , talvez, em parte alguma, eseolaprimária ~
""
ganã zada , onde nao se ja feita a contabilidade r-ef'er-enbe , pelo YíL'

nos, aos fatos que mais diretamente interessa,m ao pl"'ofessor e ao

administrador. O levantamento da mat r-Lcu La e da frequ:ência, po r

exemp Lo ;' é serviço cu j a rea~ização é forçada pela ne ce as dadc d28í

informações que tais dados f'or-ne ocm , A e st.at.f st.t ca ido númer-o de;

aprovações e reprovaçõos ó de' grando ut I'Lã'dado para oriontaç'ão

do trabalho do professor o do administrador. são oxemplos, den-

tre muitos, de serviços estat:f.sticos obrigatórios na oscola pri-


, .
mar-aa ,

Mas o problema para 'o professor primário se apresenta~

a Lnda , com outros aape t os, de finalidade mais delicada o gr and.l-.

osa , ~lo - o professor primário - é o colotor o o fornecedor iMO

nicial 40s dados ostatisticos'que são reclamados, usados o into!

pretadospolos orgãos administràtivos que os exigom, poriódica-o

monto, para a direção inteligente do plano de organização goral

do ensino. Esses dados que o professor primário coleta'e forno ..

ce serão base do, resoluções 3. sorem doterminadas. :8', como se vE:,

trabalho que o professor conscionte não pode roalizá-Io sem' o

ximo de cuidado o carinho - haveis de concordar, estou corto ~

Gonheceis o Formulário que todas as escolas primárias

do Brasil preenchem e r-emetiem ao órgãoc,??tral 'encarregado do L:

vantamento total~:o Serviço de Estat!stica da Educação e Saúdo.

Tão, séria ó a tarefa do colher dados que aquole mesmo


'órgão tonui'todas as precauções poss:{veis para a sua exocução.Chg
, ,

ga ate a fornecer impress'o .com indicações' s ôbr e os môde Lo s, tabc

, .
Ias, descendo mesmo com detalhes, como a explicação da maneir8.
, i ,
correta de se colocarem os tltulos, sub-tltulos e-ate a traçar
, .
pr opr-a,a tabela •• ~

Fornece ainda, explicações minuciosas da Convenção ado

tada. Mais de 30
capitulos claros com ensinamentos de toda or~
-
dem contem o folheto: desde a compreensão da est'atfstica, execu-

ção do inquéri~o, plano de apuração, sistema tabelar a usar, mé~


todo de apuração mais conveniente, e t c , até o ponto de dar expl~.

caçães cuidadosas s ôbr-e cada quadro a ser organizado. Natural--

mente não será sem razão que o Serviço de Estat:!.stica procede ?


a..

sim. O argumento parece suficiente para justificar a necessida-

de de o professor primário conhecer essa parte da técnica, Esta-

tística, que se refere à coleta e apresentaQão dos dados.

Graças aos dados solicitados pelo Serviço de Estatist~i


ca de Educação e Saúde, fornecidos quasi que na totalidade, pelo;',

professores primáriOS do país, já puderam ser organizados e pu_~

blicados vários volumes de dados estatisticos relativos, ao ens í..

no no Brasil.

Pode-se assim produzir


,
estat~sticas, dados numerlCos
, .
,
que necessitam falar.,.porem. Precisam, agor-a , ser utilizados J

consumidos •••

O consumo dessa produção de estat:!.sticajá se vêm veri

ficando. O aparecimento do NBoletim ns:!1 do Instituto Nacional

de Estudos Pedagógicos intitulado 110 onsino no Brasil no quinqu§

nio 1932-36" é uma prova animadora. Nessa monografia encontram


os interessados informações preciosas sôbre todos os aspetos a"r 0:,."

-- ~
organização do ens.ino primá.rio no Pais, naquele periodo: numorc

de escolas, de alunos, de apr.ovações, de professores, despezas

com o ensino' e providências governamentais em.pról da Educação .•

Não foi pequena a contribuição indireta dos profes~o-~


r-e s primários nesse trabalho. Lembre-se que a coleta dos dados

nas fontes iniciais j' foi por êlos executada. Foram êlos os org.~~:
1-:"
,
nizadoresdas diversas ostat::fsticas que, urna vôs enviadas ao SE;:
-
viço Central"f'oram "reunidas e, por fim, utilizadas.
O professor primário deve portanto estar ápto a exe cu.

'tal" ês~es levantamentos escolares e para isso terá que conhecer


. a técnica geral da e o'Let.a .• crItica e apuração dos dados es t at.fa-

ticos • é o conhecimento da estatística,


Emf.im) na la.acepção,;.

aqui,;I?efer:i.da, de -apresentação ordenada de nÚnlerOS.,quese impõe;,

nat'tJl;'almf.7nte
.• a.o·professor primário.

• Se foi a vos;3a atenção despertada para êsses serviços

que vos são atribuidos'- serviços cuja execução satisfatória de-


pende do conhecimento daadequada,têcnica estat::fsticá- atribui

à circunstância única de pretendermos, apenas, aguçar ainda mais

o vosso interêsse por trabalhos, cujas consequências, bem o S8.-

be í.s , infelizmente, nem sempre carecem de importância. o o

Quanto à Estat:f.st;ica naacepção de método, deinstru-,

merrt o, o seu conhec ãmenb o impõo-se ainda de maneira mais' impres-

sionante. Uma série infindável de informações necessárias ao bom


" , . - A
andomento do trabalho escolar e conseguida com o seu emprego.

A organização do ensino primário exige verificação do

trabalho execut ado , O professor precisa prevêr certos r-e au.Lt.u i--
cios••• atingir certos obje t Lvo s ••• e é nece saâr âo , 'para Ls s oj que

esteja armado dêsse instrumento precioso de investigação." Uma


. '.-." .
quantidáde enorme, ou melhor, quasi todos os problemas de técni •.
ca de educação que se apresentam ao professor primário encontram,

a sua solução prática com os rec'L'!-I'SosdQ método estlitistico.

Solução prática, sim. Porque, per9:0ai a franqueza; €t~


r alment e o problema nuo esta
- ~,
em saber o que se deve conseguir.

rSyO está quasi sempre claramente definido. Mas, bem menos cômo
da se nos apresenta a outra face d~ questão. O ~ se consogUQ

é 'tarefa mais árdua.. Ef quando surgem probiemas de ordem práti-


ca..de vàr-Los
.,,' tipos. '
,.12 -

E' quando nem sempre, ou quasi nunca, se encontr~my


arrumadas, perfeitamente preparadas, as condições ideais que se;

viram de base a construção lógica da teoria •••

Quereis um exemplo? Vêde a questão dos testes. Todos

sabeis que o teste funciona como instrumento de medida. EV meio


de verificação; "não é processo de ensino.

A .construção duma série de questões - taxada, com mui~·

ta facilidade, de teste - é coisa simples, ao alcance de todQ,s•.

EVidentemente, ao serem apresentadas abs alunos passam as me5m~8


a funcionar como reativos. Naturalmente' que estão c or-r-e
sponden-

do. a alguma capacidade. Estamos porém; ainda, naquela fase té'ó-

rica, a que nos referiamosha pouco; o problema que, nos Lntier e s-


, , ~ , d
sa resolver sera,. e "claro, 0, de conhecer o gue estara revelan o

essa série de questões,r:> ou, pelo menos, se aquilo que estáro-


velando pode ser usado com resultados .pr-át í.óos , '

Ainda não será, licitamente, um testé. E' um simples


, ,
reativo, uma amostra, apenaaj de compor-t.amento , Mas que eape c i c

de comportamento? Qual a faceta da atividade global do indivf DO"

duo ou dos indiv:f.duos estará de preferêncip. revelando essa sério


/'
do questões? A necessidade de se verificar experimentalmente C

logo sentida. E' o problema da Validade do teste de que falare-

mos dentro em pouco. Imaginai agora que se tenha conseguido co-

nhecer para que serve o teste. Não basta, ainda. '~le ó"anto8
do tudo, 'um meio de verificação', um instrumento para medir. ~sso

instrumento precisa, evidentemente, oferQcer confiança, ser.pre-

ciso quanto poss!vel. Deve ser sens!vel, isto ó, devo 'porm~tir


distinguir pequenas diforenças individuais. são problomas prátl
cos que os'"experimentador tem de rO.8,olver com o o'1lX:!lio
do móto-
do estatistico.

Procura! organizar um te.ste dointeligôncia. b que so


deseja é coisa relativ:amcnte simples: upll3,.sÓriede questõesquo

funcione como r-cat.Lvo e ofereça amostra do comportamonto intGl:l.-'


gente. Pois bem. Si quizerdes, r-e alment.e construir racional,-,

mente a prova de lnteligêne~al. de segur~ç,a ~ usabilidade práti".


",-

cas satisfatqrias# tereis que v-encer uma série n~o pçquena.de

obstáculos ••• estat!sticos. Observai bem: o que se quer e" uma


~...:. .'

:'~érie de, q:uestões que revele, . pelo menos com apreCiável aprox.L

~ção, a inteligência dos indivíduos. -


Iato~era
#
o teste,
.... ,
meio

de verif,icação, o instrumento de medida. ~sse instrumento,antor

do mais, deve eatar em condições de poder medir. Deve se moabrr.

preciso, fiel, sens!ve'l" emi'im, ha umas tantas qualidades que c

simples bom-sen-so 'não dispensa ao teste-instrumento de verifica".


H

çao.
A prova ,<+nãopoderá ser, evidentemente" fácil ao exag"s:

r o, A consequência ó clara: a grande mai-oria dos individuoá vtd.


.res.olvê':'~a ~s'é1U'-~~i'dr-ÇO -e o exper:1.mentâdor :f':Lcat'~-sem elementos

paIla cOnhecer os di;f'erenDes gráos de capacidade do grupo. Póis

se as questões foram vencidas po~ todos ••• 8e o téste fôr' muito


d-i,t\{cil a a consoquôncias são idênticas: ní.nguem ou quasi ri,inguOl:),

resolverá e não é possível a hierarquização satisfaté~io. dos gr[,

os de capacidade. A técnica da. m.edidapelos testes exige que ()


',. .;

mesmo seja compatível ~,om:;co


'gr-upc ao qual é'aplicad.o. SI umpr2.,

meiro problema que s~, apresoentaaó 'éx:perimontadoí9:- quando'ó quo

o teste pode, 'ser ié'Onsidar~~o compat!vel com o. capacidade do gr-u-

po? Como.~.po~stiTel fazel'i-"se a.' verificação prática? O método ~,

estat!stico '-qos~esponderá:' desde que os seus r-esuâ.tiado a se apr,.S;.

sentem com uma distribuição de frequência simétrica, do tipo no~

mal, dessas muito vossa conhecida em fôrma de chapéu de Napalião]

o teste será, para os efeitos do ordem práti,ca" perfeitament:e c~~


pat!vol. '

E' claro que o problema mais sério é o de verificar so,


realmente" -a curva dos resultados do teste podo ou não,' 'ser,co!lf.L

derado"~o tipo normal. E' ainda o étodo estatístico que .for-ne ...
ee el.omentos para a investigação.

"
10

Existem -vár í.os processos, uns até bem simples" pólo;

quais é possivel, com segurança, avaliar-se da compatibilidade

da prova.
As chamadas medidas de -concentração: a mÓdia, o media .'.

no~ o modo, quando c onvenã errt emcnt;e oompar-advs entre si e rela· ..·

cionadas com as medidas de; dispersão, como o Desvio Padrão e ou···

tras, darão ao pesquisador noção sôbre aassimetria da curva o~

consequentemente, da compatibl1içlade do instrwílento empregado.


Mas não é só. O teste precisa~ tambóm, mostrar,,:,se iE,

trumento digno de c onf Lança , deve ser constante em seu~ r-osu.Lta-

dos.

Às vezes 'ôle é aplicado para um determinado fim, ó c(jr~~_

tatada estatlsticamente a sua zadequabilidade


<1,0
ao grupo, mas j que: •• ,

do se torna a aplicá-lo, ver.ifica-se que os resultados so moatir-r:

ram outros, diferentes dos da la. aplicação. E' claro que nom
sempre a culpa ó do teste. Mas, se essas aplicações foram, am-

bas , em grupos suficientemonte numcr-oaas , homogônoos, cu j os ind:L


viduos tenham sido obtidos ao acaso, o natural.ó atribuir-se o

desacôrdo dos resultados ao própr:tq testo. Doduz- se 'ontão que t~

...
pr~va nao parece ser uma medida que in,spire confiança. Talvez
'.,
se ja de aplic~ção difícil, sujei:ba por isso, a erros, grosseiro r:

por vezes, capazes de alterar,de maneira ..sens.Ivc L, os resulta ..,

dos. Pois bom, A verificação experimental dessa qualidado dar.


provas ó tarefa levada a efeito com os recursos de mbtodo esta .~.

t:!stico. A pesquisa de correlações entre os resultàdo's de vári·~

as aplicações, dará. informações objetivas do gráo do fidodignid5::,

de da prova. E vários outros processos est~t:!sticos podem aindu


ser usados para a. investigação da.-confiança que oferece o teste
como instrumento de medida.

Além de compat:!vel e constante, é preciso ainda que o


instrumento .apr-eserrt e um gráo de sonsibilidade ': .aat í.af'a't ôr-Lo r;;,...

r-a as exigênci.as de ordem '.p'prática que o trabalho r cque Lr-a, E' o


::,f -
",:{;
- ..i.', ....

poder discriminador do te-ste que precisa ser lnvestigado~ o qu,


se consegue analisando, por meio de processos estat1sticos,a de.
.ficuldade relativa de cada questão e em que proporção entram as
mesmas em todo o teste.
A deter:tnlnaçãQobjetiva da dificuldade relativa de CL~

da questão requer conhecimentos do método estatfstico. E' o


.
cálculo dos résultados da prova em função do Desvio Padrão" ou
de outro qualquer valor de dispersão, que precisa ser conhecido.
Estas~sãb, entre o~tras, condições intr,insecas do teste, sem c~
ja verificação &le de nada poder~ servir. Ser~, ainda, e s6,
amostra do comportamento, sem qualquer valor prático.
Mas a prova .• já o·vistes.- pretende sondar alguma c.§:
pa cí.dade, que precisa ser conhecida. E quando isto não fô~ pO.:2-
sfvel imediatamente pelo menoS'se torna sempre necessário sabor
que uso se poderá fazer daquela ·amostra do comportamento. E' o
problema chamado, em medidas educacionais', da validade do ins-
trumento. são as investigações do correlação entre os resulta-
dos previstos pelo teste e os rosultados reais, prátiCOS, obti-
dos no exerc1cio da atividade que se tem por objeto.
Talvoz seja interessanDO agora apresentar-vos exomPL9s
reais, nossos, de trabalhos do tipo dôsses de que acabamos de
falar, experiências realizad~s aqui no Distrito ''Fed.'eral.,
Observamos os'resultados dás provas de Matemática o elo
Linguagom aplicadas aos alunos da 5~h s,éric das ncs aas Qscolas
primárias em dezembro de 1936.
As me.didas de assimotria encontradas mostraram que o
teste de linguagem ó perfeitamente satisfatório noste ponto, en
quanto que o do matemática acusou uma forte ciivergôncia em rel.~
ção à distribuição normal. Isto revela que, com as informaçõos
fornocidas pelos resultados dêsBos testos, ap cana a sêbr o o conho
. ,

ctçif.911o·
deul.Lnguagem, poz- parte das crianças.,ê poss:fvel forma!.:
'~~~~~'~',:~:;
,

se;~)~1.zo. '~uanto à matemática, pelo contrário, não se ~ ju1;-


1(
",. .L ~....

gar- pelos resultadqs das provas. Pois o instrumento usado e at.. .'
va defeituoso ••.
Resultados curiosos que salientam por si, o valor de
método estat:f.sticoem medidas educacionais, são os obtidos com
os testes A.B.C·" do professor Lourenço Filho., para a ver-Lr í.ca-
çãodo gráo de maturidade nécessário'ã aprendizagem da leitura
e e scr-Lna,
Com o uso dos testes A.B.C. pret~nde-se conseguir que
as crianças que obtenham os melhores resultados nele" sejam,taE~
bém, via de regra, aquelas que venham.a aprepder a lêr e a es-
crever com mais facilidade •.'
;..
Os testes A.B.C. foram aplicados a cerca de 22.000
crianças matriculadas na la. série das nossas escolas êm março
de 1934. Pois bem. A correlação encontra~~" no fim do ano, en-
tre os resultados do A.B.C. e os de um .teste de linguagem (a Lnda

não padronizadb, note-se)" foi de 0,40 com.um êrro provável in-


ferior a 6 miléssimos. Ora essa correlação de 0,,40, por se tr~
tar de um teste de linguagem'cujasquestões estavam sendo expe-
rimentadas; não a.feridas ainda, deve ser considerada plenamente
satisfatória. Ela indica que, dum modo geral, foram molh.orela!!.
"

sificadas, no fim do ano, aquelas crianças que, no in:f.cio


do ano.

haviam obtido melhor ê~ito no t.e st.e, 'F.oi, pois, verificado, na


prática, o que prognost1cára o testeA.B.C. Aliás - acr-c accnbp
~
vos - a segurança do va 1or prognosticó .~f o-
dos testes A.B.C. Ja
ram, constatadas por vúrios processos diferentes aqui no Distrl
to Federal. Em são Paulo já o sabeis, pois os resultados estão
publicados. E quanto à constância oufidcd~gnidade da prova?
Tenho um dado cxpr-o sstvo para vos dar. Na referida uplicução
de 1934, foi obtida para um grande grupo de alunos, homogêneo,
não selecionada, módia igual a 10.4 com êrro provável inferior '-'
0.1. Em 1937, ·(3 unos dopois~) numu aplicação idêntica foi VG-
,
rificado média de 10.8 com êrro' provável ig~al u:;pO .1.
-r:;"
-{

Há c~lculos estatfsticos - sempre a estatística.oo

que mostram não ter essa, pequena diferença de 4 décimos nenhum.

significação. Isto indica. que o ·A.B.C. se mostrou uma provL'.

constante, coerente em seus resultados,fidedign~, emfim. ~


E pod~ria continuar a apresentar-vos exemplos, como c

problema da. organização de classes seletivas, o da promoção d::;

alunos, o do rendimento escolar, e muitos outros, pelos qua í,c.

sentirieis que o andamento honesto dêsses serviços é tarefa de

pura aplicação do método estatfstico.


Não quero prolongar por demais um assunto que pode t o.J.::.

nar-seemonótono, mas faço questão de não terminar sem vos de L


xar algo de concreto que possa ser útil para o futuro.

Todos sabeis que o ensino da Estatfstica entre nós f·,··

penas agora começa. Sôbre a existência mesmo de cursos s Ls t.em:

tizados bem pouco conheço. Daf a grande dificuldade queiericon-

tram todas as pessoas que procuram se iniciar neste assuntoo


J'a possu~mos,
o ,
e verdade, alguns livros ",
sobre.. mat êr-:'
. 2.'

a, alguns dos quais dignos das' m~lhores referências. Mas a pc~.


soa que começa a aprender por si encontra a dificuldade de nno

saber escolher, no livro, apenas aqueles processos estatIstico'

que possam interessar, per-dendo precioso tempo com certos mé t o-

des de muito pouco ou qua~i nenhuma utilidade.

Considerando, então, todas essas dificuldades, é que


me permiti supôr que grande parte dos nossos colegas pr-ot'e eao-
res primários do pa Ls devem conhecer muito pouco sôbre es t at.La-

tica.

Comoa estatistica de que eles precisam não exige, l'lC

cc saár-ã amente , uma cultura matemá.tica que vá além da do curso Si)

cundár-Lo , lembrei-me de vos oferecer uma espécie de guia de 08-'


-

tudo no qual é enc ont r-ado apenas o mInimo de estat1stica Lnd l s-

pensável ao professor primário, e que vos será agora fornecido


I

E eu serei muito feliz se, no futuro souber, que Q

nossa conversa de hoje, t'Onhe.servido de motivo pa.ra.o aperfel-


çorumento dos vossoa estudos sôbre o u~sunto e para. a divulga.çQO
do método estat!stico no meio dos professores primár.ios do int~;
rior do nosso imenso e querido Brasil.

~: .. -::- .. :-

"' i
GUIA DE ESTUDO

a) - Hinil!1o de estatística para o professor :9rÚlário

1. 'I'abuLa çao , Representação t.abu'Lar .


? Distribuição-de frequênci~.
3. Cálculo de môdJ,a; ined.l ano e inodo ,
"T' Cálculo do Desvio Padr ao 8 do COeficiente var-Lacâo ,
J. Cálculo de percentiD •
o, Cálcuio de erros padrões (da l!1édia e do Desvio J:'adrão).
7. Cálculo de assinetria.
8. Noç5es s8bre cálculo de probabilidade.
9. Cálculo do coeficiente ele correlu.-:ão.

b) Livros indioados

'J. P. Fontenel1e ::: IlO E'létodo estatistico el,l Biologia e Educa cc

Hilton Rodrigues = "Elementos de Estatistica Geralíl•


Viveiro de Castro::: "Porrt os de Estatísticail•

c) I'irado de estudar

1. Viveiros de Castro.
2. Viveiros de Castro e Fontenelle.
3. j?ontenelle e u í.Lt on Rodrigues. "

L;.• Ii10ntenelle e lülton Rodr·ióues.


~_.F'ontenelle .
6. Font enelle e l:i1 ton Rorlrigues.
7 .i!'ontene11e e }.alton Rodragues ,
8. I-ülton Rodrigues e Viveiros de Castro.
9. Pontenelle e Viveiros de Castro .

...• :..... ::::.- .: ..

;if
.1.1 n /'1--1
e
DEPARTAMENTO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
Divisão de Educação Física
· INFORMAÇÃO

No memorial apresentado ao ExmQ Sr. Ministro da Educação


e Saúde, em 19 de outubro de 1938, por sete membros do Conselho da
iiConfederação .Católica de Educação", seus signatários, depois de
reconhecerenl, num preâmbulo encimado pelo artQ 131 da Constituição,
as virtudes dos exercicios corporais, declaram~ llInfelizmente nas
instruções e nas fichas organizadas pela Divisão de Educação Fisi-
ca ha tantas transgressões dos principios básicos de educação fis~
ca, ·que, a impressão que se tem} é que ela, ao envez de ser um dos
~
meios empregados para a educaçao integral e,.' a ~pica educaça~.
- II

Ai é transcrito esse trecho do mamorial para, de com~ço,


~icar bem patente a incoerências a falta de lógica que ha nessa a-
~irmação em torno da qual fundam suas pretensões os Qutores- do
~esmo, tal a discordância palpave1 entre as transgressões supos-
~as e a impressão resultante das mesmas.

Como explicar que, infringincl.o12.~?ncipiosbásJ-c2§.de um


eterminado meio de educação, se possa chegar a dar a impressão, a
~omens cultos, de que esso meio é a única educação? Só admitindo
.., -.
t ~ ~
que a expressao )\_r?-nl?.Eressao . ~. b
cos pr~n9J:.p_~os I'
~?-cos \l
e e qua.v a1 eri-
o I' •

-e à - l1.!.mp~~~~ncia
demasi_~da ao~ l?rincipio~ básic0S11, senão a co~
lusão deveria ser exatamente oposta 8. que chegou o redator do me-
l' •• rol ~ ,

::.orial,isto G; a ~mpr0ssao de que a educaçao fisica de nada vale


omo moio de educação integral.
~ , ,." ,
Convem deixar bem claro, tambem, que esta Divisao ate a
resente data não expediu, D. quem. quer que seja, instruções sôbre
educaçã.o risica. As ú.nicas que preparou estão aindo. no Serviço
...:rráfico
deste Ministério dependendo de improssã.o.

2. da ch"'culnr nº- 3, desta D!


Transcrevem um pe queno t:.:'ocho
18ão, sem fazer qualquer menção ao resumo de legislação que a a-
companhou e lhe deu origem, para, em seguida, explorarem o senti-
_entalismo dos seus leitores atribuindo à mesma circular uma con-
~epção puramente materialista do hOmem e uma interpretação arbi-
.L.ráriada lei o

No inicio do corrente ano letivo, sem qualquer autoriza-


ção legal,começal"am a chegar a eaba Divisão, dirigidos à do Ens ino
Secundário, montes e mais lTIontesd.e atestados médicos isentando a-
lunos da obrigatoriedade dos exerclcios rlsicos preconisados pelO
artº 92. do decreto n. 21.241. De alguns colégios o nÚmero de isen
tos era tão grande que fui forçado a levar ao conhecimento do DiTe
2
,
tor Geral, mostrnndo-lhe que mai s parecin trntar-se de casas de sa~
de do que de institutos li~re5 d e ensino e solicitnndo-lhê ~ àtéh-
çuo para a tentativa, que assim.sse esboçava, de completa burla da
lei. É que, aceitos êsses primaêiros atestados, nada mais custaria
aos colégios consegui-1os para oss restantes dos seus alunos (sabido
como é da faci~idade com que os obbteem graciosamente) e, desse mod~
ficariam os seus diretores livress dessa obrigação para com o Estado,
- p p

economisando com professores, meàdicos e material, apezar de conti-


nuarem a cobrar taxas para êssesssserviços.

)~te essa situação e seEmpre de acôrdo com o Diretor Geral,


a Divisão expediu a circular n2 3~, acompanhada de ~un resumo da le-
gislação em vigor, de cujos precemitos tirou as conclusões imparcJais
que ressaltam a qualquer espiritto equilibrado e, acima de tudo, de~
apaixonado, conclusões mais humannas e menos materialistas do que p~
,
recem aos autores do memorial, co~mo se vera a seguir.

É curioso,
entretanto"qque os autores do memorial preten-
dam fazer supor que consideram umma simples circular, recomendando ~
penas o cumprimento da lei, capazz de ter maior alcance do que a pr§
pria lei. Causa espéCie que, conhhecedores da legislação do ensino
e dos direitos que lhes assistem , certos da ilegalidade de um ato
do diretor da -
Divisao,
como afirm~am, ~
se sintam por ele ameaçados;
que, ao envez de deixar de cumprft-lo e esperarem uma ação que só
lhes poderia ser favoravel, tenhaam preferido recorrer ao Exmº- Senr.
Ministro pedindo a revogação daq~~ela circular. É que ha, em tudo
isso, uma mistificação por parte3ddos autores do memorial e êles sa-
bem, intimamente, que a circularreestá bem de acôrdo com a lei e que
dentro desta não encontram guaridda suas pretenções por serem contrá
rias aos p~oprios
p
interesses da NNaçao. -

3. Foi transcrito no memcrre ã aâ o artº- 27 do decreto nQ 21. 2L~1,


que exige juntada, ao requerimentbo de matricula~ de um atestado de
o/sanidade especificando que o canddidato não sofre de doenças conta-
giosas da vista.H

Acredito que, com o fatto de haverem sublinhado !isanidadeil


e "doenças contagiosas da vista i! , ,rnão pretendam os signatários do
,.,
emorial fazer supor que a sanidadàe se deve referir somente a esse
orgão. Deixaram, porém, de partt~, talvez por-descorulecerem, embo-
ra tendo sido mencionada na circufu~ar nº- 3, a Portaria Ministerial n.
13, de 16 de fevereiro de 1938, aaqqual, estabelecendo exigências p~
e
ra matrlcula, com a mesma força dãe lei do decreto acima refemo vi~
to ser autorizada por seu artº- lOB?, prescreve textualmente~1110.- O
requerimento será acompanhado dossddocumentos exigidos em lei, isto
c, certid~o do idado, atestado do ~ saúde o do vacinaçno o..ntivn-
_iólicn r-cccnt c ." ..-. 1149. '- sor6. rigorosamente observo..do..
D. exigG~

cio..do docreto nQ 21,241 que torno..obrigatório..o..froquôncio..QS au-


:0..8, inclusivo às de músico..e cducnçQo f1sicn, não podendo prostnr
c. ~.a. pr-ova po..rcio.l
o a Luno cujo. frequôncio..não atingir 3/4 da to-
a.1ido..dodas a.ulã.sobrigatória.s do cada sórioll•

Abro aqui -um pnrGntosis para tro..nscrevero conceito do


no assunto o pertencente a ôsto Mini~
3núdo emitido por o..utorido..de
ório o Dr. Carlos SÚ~ i'Snúde Ó uma condição individual, referen-
9

e ao indivíduo no seu todo, vivendo não a.penas livre de doença.,


as em plena. eficiôncia de todas as suas atividades f!sicas o men-
ais, de tal gcito quo soja nno somente util a si mesmo mas sobro-
udo aos seus semelhantes, tlTo'livo most and to serve bostll• (Hora.
.~dica, nQ 2, fovoreiro do 1938, pago 154).
Pelo que se vê nos dois itens citados do..Portaria n2 13,
~a.ra cuja fuitura esta DivishO não foi ouvida. nem prestou qua.lquor
olo..boraçãodirota ou indireta, só podem sor matriculados nos OBt~
. elecimcntos do ensino socundário os jovens que provem gosar boo..
aúde, a.menos que n.loi tenha sido feita paro. não ser cumpridn, o
..,
.ue nao parece adraissivel.

Assim, do mesmo modo que a llconcepçã.opuramente mo..teria-


:"isto.do homem" o."intgrpretaçã.o o..rbitráriado decreto presio.ono!
j

"1, uma verdadeira inversão da hiora.rg,uiqdos valores humanosil (no


o conceito dos autores do memorial), foi dada pela Porta.ria acima
,
_cferida que transformou em atestado de boa saude o de sanidade ex
p N ~ ~ 1
':'gidopelO ja mencionado decreto G nao pela. Diviso.o de Educa.çn.oF:!;
icu que em nado..contribuiu. para isso, cabondo-lhe apenas a rospo~
abilido.do do. fiscalização do cumprimento da lei.

'. Entretanto, compreendondo quo~ mesmo som a lei referir-


s a estados patológicos, não ha médico que possa, honestfu~ento,
'::'rmarl,UU atestado do boa, saúde sem investigar s o o pac Lcrrto so-
P tO' ....
:re de qualquer moles la, portanto, so osta sob qualquer açao pa-
~ lógica, por isso mesmo que uraa das condições do boa saúde G a
~~sência do estados patológicos, a Divisno do Educação FíSica, co~
- iünto de qUG ha deficiôncias rlsicas, defeitos e ató mosmo enfeE
dudo s que nã.o Lmped em o cologia1 da prútica dO.3 exercícios de e-
~~cação física mas antes lh'a acons0lhan1~ desde que seja convonie~
~~onto prescrita e dosada por módico, encruninhou ao Diretor Gera~
28 de mo..rçodesto ano, uma consulta do Cap~ Jonqulln Francisco
:':Castro Junior, tócnico !n. disposição desto Ministério, concobida
-,)s s0guint;Js tôrmos:
4
IlTendo em vista regular a assistência médica à. educação
p - ,.., R ,,,

fisica~ consulto-vos: a) quais as condiçoes do saudo necessarias a


obtenção do atestado de sanidade exigido pelo decreto nQ 21.241,
de 4 de abril de 1931, artQ 27, letra b), e referido nas instru-
ç~es aprovadas pela Portaria Ministerial nQ 13, de 16 de fevereiro
de 1938, como atostado de boa saúde? b) quais as condições patol§
gicas que devem impedir a obtençã.o desse atestado?il

Até hoje não foi dada qualquer solução a esta consulta,


mas a Divisno, conservando o mesmo ponto de vista, nos cursos para
inspetores de ensino realizados aqui e em sno Paulo, na 2a. quinz~
na do mês de junho deste ano, não poupou esforços nem argumentos
para mostrar que todo aluno capaz du locomover-se por si mesmo até
a escola está em condiç~es de praticar educação fisica. Trabalhou;
então, por fazer compreender à. luz da razão, sem explorar o senti-
mentalismo que nos é peculiar, que ó uma deshllidanidade criminosa
sujeitar urda criança fisicamente deficiente a Ulil regimen de traba-
lhos inteletuais intensos, como vivem a apregoá-lo alguns diroto-
, e

res de coleglos e o reafirmam os autores do memorial, deixando seu


,
corpo em completo abandono como se residissem no cerebro todas as
visceras do organismo humano; fez ver que deixar assim reduzirem-
se as condições de defesa orgânica e as possibilidades de enfren-
tar as realidades da vida a essas crianças e jovens ó agravar ain-
da mais o desequilíbrio já existente; fez o que estava ao seu al-
,...; c P ,

cance para provar que educaçao flsica e trabalho metodico, sistem~


tizado, científico, com o fim de molhorar as aptid~os físicas e na
turais do homem (acepção genérica) em proveito de sua saúde c de-
mais condiç~es de vida; procurou demonstrar que mais precisam de
educação física os deficientes o defeituosos do mosmo modo que ma-
is precisam de escola os iletrados eos menos cultos; foi abundan-
p
to em argQmentos para mostrar que o metodo oficialmente adotado p~
10 Ministério da Educação e preconisado pela Portaria nQ 70, de 30
p

de junho de 1931, tem como principio fundamental o conhecimento das


condições físicas e fisiológicas dos alunos e possue uma variedade
p

apreciavel de exercicioa corretivos, apropriados a cada caso par-


~ A P
ticular; ainda mais, que nao dispensa a assistencia do medico eS-
pecializado, capaz de prescrever o rogimen conveniente, dosando-o
em intensidade de acordo com as cond-i çoes
A ~ flsicas
t
de cada organis-
mo.

Em todos os seus atos refe~~ntes a esse assunto nas su-


as relações com os estabelecimentos d~ ensino, a Divisão de Educa-
ção Físic.a tem continuado a declarar que li concorda com a adoção de
P p

regimens especiais prescritos por med.ico, com exercicios apropria-


~o
5
dos u cnda unl o a sorem executados sob a direçno do profossor de
modo que possa ser constntudn n froquôncin cxigid~ polo item 49 do.
citado. portaria.1I

Ora, quom assim ago dá uma tolerante flexibilidade à lo~


torna-se ma.ip humanc o menos materialista do que pr-esumem os sign9- .
tétrios do mcmor-Laâ , E do ncôrto com que tem Oogido a Divisno, en-
I

contra-se farto.-o prcciosa...1ustiflco.çõ'ono livro liEx.runo módico nos


Arno1d, são Paulo, Campo Editora Nacional,
ospor-tce'! , do Dr •.Arno ..
1936, om cujo capitulo íiIsonçô.oda. ginástica escolarli, paga. 101 e
seguintes, so acham bem escla.rocidos todos os pontos que vôm sendo
tratados aquí, inclusive aquela facilidade no. obtenção do atostado
módico reforido. de inicio.

5. Quanto à proibiçúo do ca.ncelamonto de fa.1tas, tmabom não


se devo a esta Divisüo e sim ao item 49 da júmencionado. portaria
quo mandou sor rigorosamente obsorvo.do.o. frequôncio. ns aulas, iiin_
" ;>.. -, i~ N

clusivo as de musico. e as de oducaçao f~sica'. E paroce ~ao haver


dúvida quanto n justiça dossa eXigôncia, sabendo-so que n 101 con-
cedo 0.0 al~~o (nrt2 35 do decreto nQ 21.241) diroito a faltar o.um
qua.rto" ou sejam 25 % do. totalidado das au'l aa do sua. sório, proci-
snmonte para os casos do onformida.dos transltória.s, pois nno ó do
supor que autorisasso tã.o gr-ande COnC0SSõ.o como ostimulo Õ. vadã egem.

Censuram os autores do memorial essa. proibiçüo alogando


que ollorganizo..<ior
dessas instruçÕOfl esquece-so das basos fisio1óg!
~ que condlcionD.ln.9"§' oxercicios .2.2.~or?:~s,poi~ ns quo diz zss-
peit~, por exemplo, .92. ~ f0minin..Q.,
.~ exorcícios não são ~-
,~u~.h.:q.vois
du.;r::mt
G .9; mens~uo.çüo. 11

O oxemplo foi muito mo..losco1hido,


..
pois nno 1'10.
nenhum au
tor que tenho. a coragem de contrariar a.Nnturesu, ns regras de fi-
siologia e O bom sonso, subscrevendo afirma.çã.~n~D.Cilmontecombatl-
vol. Nno va10 como clemonto do prova paro. aquola. concepçno errônoa
a tra.nscriçuo do trocho do livro do Augusto Schmidt o Wolfgang K~
rausch, quo aqui vae .ropotido para ser completado com o pnrontosis
" ~
que, por doscu~do da. datilografa.? foi omitido no momorio.l:

íiDic I'cgolméissig 0.110 vior Wochon ointrotendo Monstruo...


íftion hat rür oine Reihe von Tagon vormo1'1rto~Blutdrang zu don Un-
i1torloibsorgancn zur Folgo und Bcwirkt, dn.ss gerado in dieson To.-
gen 0.110 hoftigol"'onEl"'schütterungondcs Korpcrs odor do.ss plotz -
ilich Aendcrungcn in dor Blutvortoilung (schwimmon und Badon in
kaltQn Wassor ist w~cnd diesel'"To.go selbstvorstnndlich nusgos-
'chlossen) oft daucrndo Schndon in don rogolm-assigen Vorlo.uf dor
6
lILagerung der Unterleibsorgane usw. zur Folge habo'n."
Tradução: - nA menstruã.ção, que se verifica em cada espaço regular
P . N
do ~_ semanas, produz, durante varios diasy uma maior congestao sa~
guine2 nos órgãos pelvianos c disso resulta que todos os choques
violentos do corpo ou mudanças súbitas na distribuição sanguínea
(a natação e os banhos em agua fria, nesses dias, devem ser absolu
tamente proscritos) determinMll distúrbios duradouros no curso nor-
mal da menstruação ou na posição dos órgãos pelvianos,!1
, p

Como ai esta, mais claramente traduzido o pensamento dos


autores, as precauções recomendadas não vão além dos choques vio-
lentos, da natação e do banho em agua fria.
p t ~
Convem aqul notar que as emoçoes de um exame ou de uma
prova intelectual muitas veses são fortes, podendo causar choques
emocionais violentos e acarretar modificações no decurso normal da
menstruação, enquanto que as marchas, os flexionamentos adequados,
as d.ansae e outros exercícios moderados jamais poderão produzi-los.
Apezar disso, os signatários do memorial não pedem a suspensão dos
exames ou provas intelectuais durante a menstruação.

Também deve atentar-se para as condições climatéricas do


país de origem dêsse livro, as quais justificam aqueles cuidados,e
lembrar que, na metade norte do Brasil mais ou menos, essa observa
ção não é absoluta, havendo médicos de fama que prescrevem banhos
de max , nos períOdOS c a't amenã aã s , a senhoras e moças que sofrem de
pe~tu~bações menstruais.

No trecho transcrito pelos autores do memorial, talvez


com a esperança de que não o conhecessem os técnicos da Divisão,
mesmo sem as indicações contidas no parentesis, nenhuma restrição
se encontra desfavoravel à educação física, mas, ainda assim, ha
necessidade dessa ressalva~ quando compreendida na verdadeira a-
'"
ce~çao, "
pois quem a confundir com futebol certamente podera cair
no caso dos choques violentos.

Em contraposição a êsses estranhos conhecimentos de fisi-


ologia aplic.ada à educação física, que exibem os autores do memori
aI, transcreve-se, a seguir, a opinião corrente sôbre o assunto,
08K todas as indicações que permitam verificar-se a autenticidade
d~ sua procedência e a idoneidade bibliográfica:

Afirma Jackson R. Sharman, em seu livro "The Teaching of


Physical Education!l, NewYork, 1936, pago 91:

lIPhysical Ac~~vity During Menstruatiol}.. - The problem of


7
the menstrual function and its relation to physical activity i8 one
oí th0 first to be raised·in connection with the administratio~ and
teaching of a program of physical educution for girls. There S80ms
to be current a large runount of prejudice, superstition and misin-
p

formution in regard to this matter. The summaries of the literatu-


re on this aubje c t which have be en made by Miller s Scott and 'I'u t t Le ,
and Humer and Denniston} show that th~ results of scientific studies
and opinions of r-ecogn l e.ed authori ties indicate t ha t st.r-encusac t L>
vity is not harmful to normal healthy gírls and women. Tn fact it
aeems that vigorous exercice is beneficial in 8.numbe r 01' ways. The
r-e are indications t.hat regular exercise he Lps to prevent po.inful
menstruationJ shortens the period; and reduces the amount of flow.
Since poor posture and constipatíon seem to have· a close relutions-
hip to menstrual disturbances and it Ls eo.sy to be í.eve t ha t exerc.!_
í

se would prove beneficial Ln this' corme ct.Lon. 'I'eacher-s of phys i cu L


education should conform to the best medical.8.dvice avo.il8.blein the
ir respectivo aommun ties in regard to girls exorcising during their
í

menstrual perioda. They should recognize, howeverJ that menatruati-


on is a perfectly normal physiolog~co.l function o.nd thut there is no
reo.son for any normal girl or womo.n stopping or changing her every-
day routine of living on account of it. It is eommon bolief and pr~
ctlce that girls should participate in a restricted and mod f í.ed e- í

V'Íh0rethis p l.an is followed g1rls should not be excused en t Lr-eLy from


thetr physical education classes. A period of quiet rest in the rest
room i8 better tho.n no provision at alI. Every teacher of physical
education for girls ahould carefully plan a program which i8 adapted
to the condition8, needs, and abilities of alI the girls in sehool
and should make sure that the proram is carried out under supervi-
sion. When a physical education class for girls int the playground,
or ir the pool) includes a large number of the girls who are not par
t LcIpan'tLng in t.he activities of t he cLass , it is clearly evident
that the teacher has failed to plan an adequate programil•

Tradução ~ .~fUi vidad~ física .Dur~?-J;e §:. !\1en.~tJZEaçã~.- O proble-


ma da função menstrual e suas relações com a atividade f{sica é U1l1
dos primeiros a ser encarados quando se trata de organizar e execu-
tar um programa de educação física para moças, Parece corrente ha-
ver ~~a grande preocupação, supertição e ingnorância no que ~iz res-
peito a esse assunto. Os resumos da literatura a este respeito rea-
lizados por Miller J Scott e 'I'u Le , Hame r e Derin.Ls t.on, mostram que o
resultado de estudos cientlf'icos e as opiniões de recolli"'1.ecidas
auto-
ridades, indicam que as atividades intensas não são prejudiciais a
moças e mulheres normalmente aaudave í.e . Evidentemente; parece que
8
exercícios vigorosos são benóficos em grande nÚmero de casos. Ha
observações de que o exerclcio regular auxilia a evitar as mens-
truações dolorosas, reduz o per10do e a quantidade de fluxo. Já
que a atitude defeituosa e a constipação parecem ter uma intima r~
lação com os dist~rbios menstruaes, ó facil acreditar que os exe~-
cicios são proveitosos para eSSa relação. Os professores de edu-
N t o ~

caçao flSlca devem obedecer aos melhores conselhos medicos uteis


em seus respectivos meios, quando se tratar da prática de exerci-
cios fisicos por moças, durante os per1odos menstruais. Devem re
conhecer, entretanto, que a menstruação é uma função fisiológica
perfeitmnente normal e que não ha razão para qualquer moça ou ~
lher normal suspender ou modificar seus habitos diários de vida por
esse motivo. É crença comum e mesmo praxe que as moças participem
do um pr-ogr-ama de exerc1cios de restrição e modificados durante os
primeiros dois dias de seu per10do menstrual. Onde este plano é
seguido, as moças nã9 se es.-cusaminteiramente de sua aula de edu-
cação física. A deixar de observar estes cuidados é preferivel fi
car em repouso. Cada professor de educação física de moças deve
organizar cuidadosamente ma programa adaptado às condições, noces
sidades o habilidades de todas as alunas o deve executá-lo com a-
t t ' e
tençao.N
Quando uma aula de educaçao flsica para moças, no glnaslo
-

no Ilplaygrou..'1d!i
ou na piscina, incluo um grande nÚmero de alunas
que não participam das atividades da classe, é evidente que o pro-
fossor não conseguiu organizar um programa adequado.;!

Também é interessante a opinião do Dr. Arno Arnold, à


pago 89 do seu livro já citado~ lINos casos de irregularidades ou
f a Lhas na mens t ruaçao, N r.
os exerC1ClOS f"lSlC~S t razem, mUl t as vezes,
e

grande melhoria ou mosmo deouparecimento dessas perturbações fun-


cionais. í;

Diz sôbre o assunto Waldemar Berardinelli em "Biotypolo-


gia 11 , Rio de Janeiro, 3a. ediçao, 193 6 , pago 526 ~
N 11 CrlSpo
• lti ,a-
nalysando as bases physiologicas da educação physica da mulher,diz
que para avaliar a qual deva ser a sua actividade esportiva se de-
ve ter em conta, além da constituição, a idade, a profissão, a 1"0-
bustez e tambem o fator sexual. O sport violento é sempre pernici.2.
,.., , N' ,w

80 a mulher, nao so pelas alteraçoes que pode produzir nas funcçoes


circulatórias e renaes, como também pelas perturbações estáticas
que ura esforço excessivo póde provocar na esphera genital. Crispol
,
ti aconselha, durante o perlodo menstrua 1, a abstençao de sports H

que exijam a exposição ao frio (ski, natação). Um oxercício physi-


co moderado, bôas condições hygienicas, com trenamento gradualmen-
te progressivo, traz grandes vantagens à mulher, corrigindo-lho a
9
gracilidade das fórmas~ estimulando-lhe o desenvolvimento sexual,
equilibrando-lhe o psiquismo, resultando pOis uma melhoria harmo-
I' P ,

nica de todo organismo. Um ~odico exercicio guotidiano ~ permiti-


do mesmo durante a gravidez ~ Q puerperio;aliás nestes casos é u-
til para favorecer a restauração da tonic~dade dos musculos disten
d í.do s ;"

Assim se manifesta o notável puhlicista médico, Dr. Th.


H. Van de Valde) em seu livro traduzido para o português sob o ti
tlit1o:í1AEspôsa Perfeitaii, Rio de Janeiro, :Marisa, Editora, pago
30~ liA gymnastica da bacia promove a circulação sanguinea e lym-
phatica dos órgãos pélvicos, especialmente dos órgãos genitais,f~
vorecendo seu desenvolvimento de suas funcções. Evita disturbios
menstruaes, corrigindo? em certas circumstâncias perturbações já
exis~entes. Garante, quando executada com a necessária cautela,a
N " N P
posiçao normal desses orgaos, prevenindo, desse modo, desvios path~
logicos. Contribue grandemente para tornar ou conservar, em ade-
quado estado os órgãos encarregado.s. da procreação.il

Entre nós ha pesqlizas feitas nesse sentido, pelo Dr.Wa!


demar Areno, médico da Liga Carioca de Natação, dadas a conhecer,
por seu autor, através a "Re vd st.a de Educação Ff.sicall, n.Q 40, ju-
lho de 1938, pago 9: IiNão são uniformes [.s opiniões de médicos eE.
portivos G especialistas em educação rísica, no ponto de vista re-
ferente ã prática esportiva da mulher durante o periodo menstrual.
Julgamo, pela observação que vemos colhendo nesse sentido,ser pe~
feitamente compativel a prática dos esportes nessa época, sem o
menor prejuizo para a saúde, antes ainda, auxiliando e normalisando
o funcionamento dos órgãos de procreação da mulher. Na natação
em particular, onde a maioria opina pela abstenção do exercicio,i-
solado o fator higienico que entra como coeficiente de contraindi-
cação diminuto ou mesmo nulo, não encontramos razões que possam iE9;
pedir a nadadora de intervir nwna competição ou de realizar o seu
habitual treinamento,li

E, mais adiante~
ílNos casos de dismenorréia, seja ela
evidenciada de qualquer fórma (regras dolorosas, irregulares,abug
" ,.., I o

dantes, etc), sera prudente a moderaçao elos exerclcJ..os, chegando


mesmo ao repouso relativo quando necessário; alias, conforme tem
sido observado, esses fenomenos são em grande parte atenuados ou
corrigidos, quando a mulher é submetida com critério, a- um. regi-
men de exercícios dosados e sob orientação competente.1i
Finalmente J conclue o mesmo autor': liA mens t.nuacjio nor-
ma 1 0' uma s equeric
A., i a per-a,o"dO
a ca _f'a sa o.i1 oga ca e na o uma en f'erma d a d 0 que
o p o ~
10
; ,-
exija repouso; os que contraindicam os exercicios nessa epoca na.o
provaram ainda, satisfatoriamente, como possa o trabalho muscular
,
intenso modificar as caracteristicas do ciclo catamenial. Deve~ al'!
,
sim, ser afastado o receio de algum modo existente e na maioria
, ,
provocados pelos conselhos da familia, chegando ao maximo~ impediQ
do a prática sistemática dos esportes pelo sexo feminino.1r

Poderiam ser citadas ainda a.s opiniões de muitos pesqui-


zadores do assunto, tais como e Herxheimer (GrU:<1drissder Sportme-
dizin, pago 159:, Mayer (Anais do 11 Congresso Médico Desportivo
de Berlim, pago 378), E. v. Lolh-offel (Anais cit .. , pago 391), Cz~
no cka - Kar-p i.nska (pag. 392), Kral (pag . 399) e mu·j~·osoutros, to-
dos da mesma opinião que o nosso patrício.

Em vista dis~o, como poderia, concienciosamente, a Divi-


são de Educa.ção Fisico...
prescrever às jovens. brasileiras, abstinên-
cia geral dos exerc:Í.cios de educaç ac física (não "exe r-ci.c í.o s f'isi-
cos feitos livremente", no que na diferença sensivel a ser rr í.ae,-
da), na fase catamenial, quando sabe que, na maioria dos casos, os
seus benefícios são notáveis?

Como dar caráte:·"geral a uma pre scrição que deve ser ex-
cepcional, está ligada a cada caso particular a ser resolvido, po~
tanto, pelo médico?

Quem procurar conhecer o que se passa no Instituto de E-


ducaçao do Distrito Federal, cujo rGgulamento concedG às alunas 3
p - ,

faltas mensais, verificara que raramente essa concessao e aprovei-


tada nas fasGs catameniais, mas, quasi sempre, em dias que nã,o lhes
corre apodem.
,
Quem consultar seu atual diretor, medico e estudioso dos
assuntos do educação f:Í.sica.,
ficará sabendo que, compulsando-se a
frequência dessas aulas e as anotações correspondentes: a abono de
faltas por êsse motívo, tem-se a impressão que as jovens brasilei-
ras apresentam a anomalia de ser menstruadas duas e tres ve ae s em
A

cada me s ,

6. Também não cabe a esta Divisão a~responsabilidade da e-


xigência da prática quotidiana dos exercícios de educação f:Í.sica.
Prescreve-os, assim~ a Portaria Ministerial, nº 70, de 30 de Junho
de 1931, publicada sois anos ante s da criação de 8"':0 órgão técnico-
-administrativo.

Os protestos dos a~toros do memorial deveriam ter sido


dirigidos não contra os técnicos da Divisão de Educação FíSica, mas·
11

ao Exm2 Sr. Dr. Francisco Campos, atual Ministro da Justiça, a eu ...


ja visão clara e precis~ devem os brasileiros esse primeiro passo
no c~~po da educação física, tão certo, tão exato que, tantos anos
depois, não sentimos necessidade de modificar os principios ali cog
tidos e alguem que pretendesse fazê-lo, hoje, talvez não o superas-
se em acêrto.

o
exerc:Í.ciofísico é, para o organismo humano, uma neces-
sidade; deve ser transformado em hábito higiênico como o uso di8.-
rio da escova de dentes e do banho. Não é disciplina de ensino in-
telectual cuja frequência em dias alternados, ou até mesmo com ma-
ior espaço de tempo, facilita ao aluno o estudo e a meditação sô-
ore a matéria.

Nos exerc1cios de educação física preconizados pelo de-


creto n. 21.241, ao contrário, a frequência diária do trabalho' é
condição principal de êxito.

Completando essas informações, repete-se aqui a parte fi-


nal do trecho de Waldemar Berardinelli, já citado antes: ltUmmó-
dico exercicio quotidiano é permitido mesmo durante a gravidez e
, it
o puerperio; .

Sôbre o mesmo assunto, assim se manifestam os segu.intes


autores:

Dorothy La 88.110 - !!Physical Education for the Classroom


Teacher, New York, 1937, pago 3:
flThe amourrt of activi ty necessary for the young child Le
tremendous. It is estimated that he requires from four to six hours
daily for natural development. Instruction in physical education
provides wholesome a.ctivity and satisfies many of the child's bio-
logical needs. Through it no may be led to the wisdom and pleasu-
rea of nn active life".

Tradução: - ItAsoma de atividade de que a criança nec ea-


,
slta e formidavel. Ca.lcula-se que ela precisa de quatro a seis ho-
ras diárias para sou natural desenvolvimGnto. As aulas de educa-
ção física fornecem uma atividade saudável e satisfazem muitas das
necessidades biológicas da criança. Por esse meio ela ó conduzi-
da à. excelência e aos prazeres de urna vida a t í.va!".

Mabel Lee - ilThe Conduct of Physical Education - Its Or~


ganization and Administration -f'or' Girla and Vvomenl1, New Yor-k , 1937,
pago 99:
12

!lAcccrding to the joint Commitee of tl:e American Physical


Educ at í.on Associn.ti-onand the National Educa t í.on Ao soc í.a t on , an a-- í

deq~ate secondary program is as follows:

1. Y school s houLd pa~.


Every pupil enrolled in a s eoonda r...
ticipa te daily in a heal th and physical educ a t í.on pr-ogr-ern
.

2. The -lengt~ of instructional periods should range from


tt
forthy to sixty minutes.

Tradução ~ - "De acôrdo com reunião conjunta da A.a soc La ça o


Amer-Lcana d.e pê.ucação Física e Q As soc í.acáo Nac í.ona I de Educ a çào , cog,
sidel'a-se um programa adequado vara o ensino secundário, na s seguin-
tes basesg

1. ~odos os alunos matriculados em estabelecimentos de


cris Lno e ecunda r-Lo devem participar d Lar Larne n t e de Ui.:1 pr-ogr-amac.e e-
ducação da saúde e educação física.

2, A duração da aula deve variar ent r-e quar-erit.a e ses"-


senta minutos.

Como argumento principal, por ser oficialmente adotado,d~


'Te ser conhecido, s obr-e o assunto, o "Regu Lame rrto de Educação Físi-
ca, ediçio provis6ria1i, Biblioteca da Defeza Nacicnal, pago 48: -
e duração da lição - Empl"êgo do t empc - A lição
t;:F'requência de edu-
cação tísica deve ser~ em princípio q~otidian~ e executada em horas
as mais afastadas das refeições, de maneira que nâo prejudique o
"1 au as e aos recrelOS
tempo consagrado as . or dO"lnarlOS rt . o

"
Quanto 2.3 justificações apresentadas no memcrial para c0!!l
bater essa medida; não resistem a crítica mais ligeira. s6 á obsti
nação em perturbar o serviço público construtivo, em pr ove Ito de in
t.e
r-esses pe ssoa í.s , pC'de levar pe ssoa..3 ligadas a questões educacio-
nais, homens cultos como os autores desse memorial; a aflrmarem~ -
(lp_ar~
..cr,}-e
um ex~~ício dlár1-..2.d~ os. !,_esultad(2.~_
~~.era~g.0.ha neces-
fJêJC~.El.. 9.-isponi.xe
sidade de re..;'3ery_as_ is n e "derit.r o do atual regi-
men escolar, que exige pelo menos quatro horas de aula ... seria
A

atentar contra os mais elementapes principios de hi2;iene forçar os


alunos ao sasto impossível de novas ener-glas li.

Afirmar isso importa em conf'es aar= se desconhecedor do que


se ja educ a ção fís:Lca e até mesmo da razão de ser do mais elementar
preceito ped.agógico que aconselha a intercalação de recreios nos iu
tervalos das aulas, necessidade em funç~o da qual se exigem dos es-
tabelecimentos de ensino áreas livres, não para oe alunos c ori t Lrrua>
rem sentados, por certo, mas para terem a liberdade de movimentar-se
13
.• , ~
Pcrslst~r naquela ldciu e rovelar-so pouco observador dos
fenômenos na.tur-aã e e nunca ter assistido ü.. aa i da de uma turma. de eJ!
trudrint e e da aula. l:'::~J.'a o p:itoG c.'iJj r-o cr-eLo ; D.;:~O t()~CO ::;cn',;1c1.o a. sofre-
guidão com que se entregara ti atividado r:Í.sica, instintivamente sol.:h
citados pel~ ~ais perfeita de todas as mestras - a Natureza.

A educação física
paro. os que consome~ energias cerebr~iss
,., ,
caso dos estudantes, e aconselhavel como derivativo reparador» po"
de ser considerada como um recreio orientado e não como nova fonte
de consumo do one r-gl.as segundo afirmam os autores do mcmor aã . í

Essa opinião pessoal dos seus signatários, ontre os quais


não encontro nenhum nome de pessôa especializada om educa.ção física.\>
está em flagrànte contradição com a indicação dada pelo DI'. Arno Ar
no Ld , à pago 107 do seu livl"'O ,iá c t.ado e ilSinais de raquitismo
í -
N ,.." ~, ,

Uao -deve haver ã sençao , pelo


contrario, e Lndã cada. uma ginastica.. a-
tiva. e enérgica, obedecendo a uma marcha gr-adat Lva , Em caso de per-
na 0111 X (gonu-valga.) e pé chato muã to pronunciado p devem ser evi ta-
dos os oxorcicios intensos e os que exigem grande SOK~ de esforços.
-
Nao devom, portanto, SOl" praticados os saltos e corridas em longa
dL"3tânciD.. As deformidades da caixa torácicR o da coluna vortebra.l
ex gem a pri>cica do ginástica
í ortopédica especial. 11
, ~ ~
contrarias aq ue La opi nâ.ao dos au t or-es do reemo+
r-La L; Lowrnan , CoLo s t ock e Cooper-, em seu :'-,j_vro!fCorrect:'Lvo Phyel ca L
Educa t Lon for Grm.1psíf) NowYor-k, 1932} CQP:Í.tulo 13.0 pago 113~

IIHoart and Nutrition Cases - He.art Gases, or cases of un-


dernouri shmerrt do not ne ed to be ruled out of oc t vi t í.e S. They may í.

have t.heLr own oxercises and gamos. En this way the dange r of over
dolng is entiroly eliminated.lf

'I'r-aduç ao ~ - "Casos de cor-aç ao e nutrição - Os casos de mo


léstias do coração e os de subnutr:i.ç8.o não devem ser excluidos das .§:
tividades. Devem ter seus exercicios e jogos apropriados. Desta r.~
ne r-a o perigo de excesso fica inteiramente
í e Lãmí nado ;"

Por ai se verifica que não é pr-ecLso haver L~ser'v~ l-Ísi--


ca~ para. obt er= se bons r-esul t ado s com a pr a,t Lca de exerci " cio s dã a-
~ p "-

rios; pois nao e de. supor que se as encorrt r-em (; muito menos dispo-
níveis em raqu:Í.ticos e subnutridos,
, A •

Confundem ainda ai, frequencia dos exercicios, com inten-


A P ,
s dade .
í 1-1. Íl."equencia dos exe r-cã c Lo s , mesmo para o caso dos indlvi-

duoe mal a lí.uent ado s 1 deve ser diária, O cuidado a toma:' deve ser
,.. ,
quanto a classe e a intensidade dos exercicios a adotar, fatores
essenci~is para nós e sem importância para os autores do memorial,
pois nenrlum= referência lhes fazem.

Os Que seguem a orientação dos signátarios do memorial,


estarão dentro do princípio que êles dizem defender, dando uma ~ni-
ca vez por semana ou por mês, exercícios físicos, sejam êles quais.
forem, partidas de futebol 'ou de outros despôrtos, por exemplo, co-
"j '":'
:.0 ~ vulgar acontecer em estabelecimentos de ensino, e de que se-
rão dadas provas mais adiante.

Não carece de mais demorada defeza a medida acertada que


encerra a Portaria de 30 de junho de 1931, tornando diária a práti-
ca dos exercícios de educação física nos estabelecimentos de ensi-
no secundário. Os esclarecimentos sôbre sua autoria devem ser ele-
mentos de convicção, para os autores do memorial, mais fortes do
que qualquer outro argumento, por mais lógico que seja.

8. Quanto ao problema dos colegiais subnutridos, o Departa-


mento Nac~onal de Educação está procurando' resolver, dentro da bôa
lógica e chegará por certo a uma solução satisfatoria sem modificar
o programa de Educação Física nem o do ensino intelectual, embora
êste, ao que se depreende do memorial, seja estafante só para os bem
nutridos e não para os mal alimentados, pois que os ultimos não sen-
tem necessidade de diminuir o n~ero de aulas teóricas nas IIquais o
alun~ ~espo~d~ ~nergias ~ o~de Q ~ansaço sobrevem muitas vezes ~-
Ias at~vidad.es de senv oLv í.da e slent:C'o
do~ proprio.§.cursos ti.

9. Depois de fazerem uma apreciação infundada sôbre dados da


ficha orGanizada por esta Divisão, perguntam os autores do memorialg
- HQue necessidade há, do ponto de vista biométrico, dos diâmetros
de perna, de quadril e da coxa?u

A resposta da Divisão é pronta~ nenhuma, porque não dão


qualquer indicação util, tanto assim que não foram pedidos n~ ficha.
?ediu-se sim, os perímetros da perna, do quadril e da coxa. Aliás o
TIod~ ~lo qual foi feita ~ pergunta, Jndica bem o conhecimento
que se~ autores têm do assunto, .2. cuidado com que estudara~ a fi-
cha e o y~lôr das suas apreciações, pois nem ao menos tiveram ~ QE~-
c~~S.ão de cóuiar certo os elementos pedidos qu~ desconhecem.

Da utilidade das medidas que pediu a Divisão, encontram-


se explicações detalhadas no liBoletim n2 13, Contribuição à Antro-
~ologia da Moça Mineirai1, Secretaria Geral da Educação e Sa~de fu-
blica, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, 1933, pago 15:
,
!i0
laboratorio de Psicologia da Escola de Aperfeiçoamen-
to de Belo Horizonte, no Estado de Minas Gerais, desejando, sem sa-
ir de suas atribuições, dar al~a contribuição ao estudo da nossa
15
..,
tao PQUCO conhecida alndu9 propoz-3e a fazer,
com o o..ux:Í.1io
das pr-o f'e s sor-a.e alunas de. referida e s c o La , Q estudo
,
~ntroDologico da moça mineira, (grifo nosso).
E, mais aba í.xo, ainda na me sma pe.g.~ - HUOSSO objetivo
.nesta pr-Lme Lr a e t apa do trabalho proposto foi chegar ao conne c ímeg
to de constituições .ou tipos morfológicos (grifo nosso)>> que nos
- ,
j

levem} mais tarde~ >l uma concepçao mais amplo. do carater da moça
minei~~, (grifo nosso).

Seguem-se as observações feitas, indicações sÔbre os da.-


,
dos colhidos, todos alias nuito interessantes.
, ,
No capitulo e ape cí.aIment.e consagrado Q an t r-opome t r-í.a , eI!
tre outros dados que deviam procurar conhecer os autores do memori
alj encontram-se as seguintes informações:

Pago 3dn - liA antropnetria tem na epoca


'
atual uma aplica-
ção muito vasta, pois' que a ela recorrem além dos antropólogos, so
Ciólogos, pedagôgos, médicosJ eugenistas.u

Referindo-se às medidas~ mais adiante, ainda na mesma pag.~


!lNe.idade escolar representam elas um guia. para a educa-
çao como t;o bem nos mostra o Dr. Godin no seu livro "La croissance
peridan t L! âge sco La i r-e!".

À pago 41 -
liQuanto maior for o n~.:merode medidas tomadas
no mesmo indiv:Í.duomais facil se tornará um diagnóstico quanto ao seu
desenvolvimento fisico ou quanto à sua t ã.po Log í.a;li

À paGo 45 - IIPerimetrosil
"Além destes; tomamos ainda o per:Í.metro da cintura e dos
quadris~ tomando para este o umbigo ctmo ponto de referência. O p~
rimetro da perna~ tomado na parte mais desenvolvida; e o per:Í.metro
,
maximoe minimo do ante-braço de cuja diferença resulta o desenvol
vimento mus eu.Lar- do me SIDO. 11

À pago 46 -
ilDiâmetro" - "Para o di~"l1etrobi-il:Í.aco, dell
tinado a indicar a largura da bacia, toma-se pontos extremos as sa
liências dos ossos iliacos.1f
Pica assim respondid;::ta pergunta errada dos autores do
nemorial.
,
Tambem deve servir como prova da utilidade dessas medi-
das a i1Picha de verificaçãofl~ ha muito tempo em uso no Instituto
de Educação do Distrito Federal, da qual constam as seguintes me-
didas~ estatura, peso, pescog~~ busto, cintura; quadris, glúteos,
coxa, perna, tornozelo, braço e pulso.
10. à.. ir importância
·~1<.2~nto que pode ter ne sse sentido o diâ-

16
met~o de BRu~elocqueljJ a resposta se oncontra no seguinte trecho
do já c í.t ado t r-aba Lho do DI'. Ba s t o s d ' Av La , sôbre í o qual preferiram
silenciar os autores do memorial:

(!1i~~'l 1933 J o profe s SOl" Ske r Lj teve a feliz oportunidade


de e xamí.na r- arit.hr-opo Log Lcamerrt.e PQrC'.maL s de mil indi viduos de um
e outro sexo, membr o s C"'.8 c Lub s gymna s t Lco s de uma cidade po Lorie z a .
Um 1'8.c.lco chamou-The logo a a t t enç ao e os individuos do sexo feL'.ini-
no "?.p:,osont2.valE a e lt.ur-a do rrsymphysion" e o comprimento da perna,
na l s elevados r-e La t.Lvcment.e , que os homens,

11}l1) st e r-Lormerrt e nOV2.8 pe SqlÜZ8.S foram fe itas na Yugo -S la


via. Os :i.nãividuos do sexo feminino a c cuaavam as seguintes, pa r t.Lcjj
lariclacles~ Syr;.physion e Levado j membros meí.s compridos, tanto os
superio:,of, quanto
os :i.nferioresJ illonor altura morphologica da fa
ce ; ma.Lor-es d.iê.me'c:70S c r-an í.co s ~ 8, o que é c. ocante J um baixo in
dice de largura 'do tronco, com achatamento dorso-ventral da caixa
thora.cice. o da bacia J mos t.r ando por conseguinte uma fI conjugata ex-
'1 " )
t e r-na ' (ó.iD.illetro de Baude Locque - esclarecimento nosso ext r-emamej;
te ~~eduzic_à! são ca r-a.ct.e r-Ls t í.co s estes do homem e não da mulher!

;! I'J.vestigo.ções outras foram r-e a Ldz.ada ::, em que se compa-


ravam a s rne d Lda.s an t.hr-o pomet.r-Lca s obtidas em meninas .Que iam inici-
,
a~ Q.~ §x0J:'..c:!...'1J.os
gy!:~n.2.i'\t~Go.~, (grifo no s so ) , com as mensuraçoes co-
,
lhidas en; out.r-a s moç a s que j8. os praticavam. E verificou-se nestas,
pelo caLcu.Lo dos Lnd í ce s , 0..0 lado da diminuição do estreito superior
da ba oi.a , o (3 cna t amen t.o do estreito inferior, Esta c í.r-cun.ct.anc La e
a e~_evaç2.o '::'0 f.'J'1Y!.p:Oy sion traduzem uma e omo torção para cima da ba-
c a , c ori o a pagamen t.o da lordose
í lombar physiologica, ou em lingua-
gem vulgar J a. flT113.8Cul::"nizaçãof!' 't bacia feminina o fI

liÉ obvio que Uly.a bacia assim corif'o rmada não é das mais
apt.a s pa.r-a levar 8. bom termo uma ge sta.çã.o normal. 11

Mere~em ~~nj2citRc~0 os con3ei.tos emitidos por W. Berar


dinelli no livro flBiotypologia!I, já ci tudo anteriormente, pag. 525 ~
Bach) mostram que a con
SJ-i+,J..JC~O
U~V ..1.;'- r'em.ín.í ne,
J:> o ,
so b I'e t u d o na s m1L.
Lh e r-e s espor t'ava s es t'a se appr,2
x.l.mando dE'. ~o:::.sti t.u í.ç ao mo.acul l na , princ1palmente no que se. refere
a maLor e at r-e i t.e z e da. ba.c í.a . Bach., estudando de um lado moças es-
tudante ;::.neto e apo r-trl va s , e de outro gymna e t a s e competidorasolym-
picqs, verificou que ~estQS ultimas a bacia era mais estreita."
~ , ~
A ~ivisao e poIs, de opiniao, que para dosar perfeitamen-
te os e xo r-cLc.Los , par-a evitar excessos de f'o rman t.e s , que o médir:;o
corrt.e com o dp.do que fornece a profundid.ade da bacia,

Não pQ.r~.m ai as informaçõos que o Diâmetro de Baudelocque


17
o. seguinte
dó.. Ve jD.r.10S pas sagcm do Pr of , Fabr-c , om Mnnual do Obste
tricio., tradução espanholo., 40.. odição, Bo.rcelono., 1928, po.g. 97:
IILo.lc.ontro.presiónfeT:lorc..l'ejercido.
, Q nivel do las dos
co.vido.des cotiloideo.s, do. por rosulto.do U11 aumorrto do 10s dia.motros
tro.nsvorsos do 10. pelvis on dotrinonto de 103 o..ntoro-postor:toros y
oblicuos,1!
ilSi 1 una. do Las fuorzo.s o a proponderanto 1 .• so produco La
o.simetrio. y 10.s deformQciones de lu pelvis~ os 10 que so obsorva.
"
cuundo una. do lo.s contro.prosiones fomoro.los os mf.l.S
Q.contuo.do. quo
10. del otro 10.0.0por losion de uno do los miembros inferiores. Lo
mismo sucode cuo..ndo10. presión vortebr3.l está. dosvia.da ( escolio-
sis, cifosis).ll

Como se vô, .ó preciso t.cr--s o "CL.'11. porfoi to conhocimonto de


um. depa.rtamento do organismo foninino quo t amanhu importancio. t.or a A "

no. vida do. futura :mãe. Êsso pertoi to c onncc Lrnorrt


o nno dispenso. a
medida da profundida.do do. bacia, quo, no. i:mpossibilida.do de ser to
, -, ~ ..
madn pr ec iso.monto, o fornecido. com apr-ox ímaçuo bast~nte o dr; SUl i-
~ "
cionte indicaço.o, o que o~ melhor do que ficar o.s cogo.s.

11. E c onc Lucm os autores do memorio.l: ilEvidentemonte hn um


d ."'.
o.creSClmo e oXlgenClo.s sem valor ciontlfico e cuja uplica.ção vai.
P •

I'
ferir, como ja dissomos) o pudor das nossas jovons oscola.res.<1
Esto. o.firmo.çno oncorro. urJo.ofonso. Q dignida.de da grande
o.iorio., senno do. totalidade; do.s moças bro.siloiras qu01 sem sen-
tir maldade alguma na tomada dessas medidas illo.S,
ao contrário, com
preondondo sua necessidade, acoitrun-nas inocentemonte.

Como poderno justificar$ os autores do illoffiorial,


quo uma
monina se sinta ofendida em sou recato, pelo sliaplos fato de sua
profossora, SOli1 ter conto.to diroto com quo.lquer po.rto do seu cor-
po, som desnudnlo 9 tocá.-lo apenas em dois pontos ,que nada tÔr.l do
obcenos, com as extremidades de um compasso de expessura~ Em que
pode ferir o pudôr do uma jovem osso. operação tão simplos e sem
maldade?
Para sentir-so voxada por isso ~una moça cujos pais sojam
contrários à Educação Sexual~ 0 preciso adrnitir-se quo elo..sabo m~
ia cousas do que devio. sabor. Para a que rocebou oducação sexual,
tal VOX8.L1edeve indicar uma doso de malfcía incompativol com c-
asa educação.
~
De qualquer maneira o erro estaro. com as que se vexrun e
suas faltas não justificam que continuemos no. ignorâ.ncia daqueles
dados quando a mo.ioria (fe1izmonte para o Brasil) podo fornecê-los
naturalll1ento~ sem demonstraçõos de falso pudôr.
18
, A , •

Ninguem se atrevera a por em duv~du u sinceridade dos


sentimentos religiosos do Povo Mineiro, dos seus governantes de to
das as ~pocas e, muito menos, o recato e o pudor~ a formação moral~
,
em suma, da moç~ mineira. Ninguem tera o direito do supor que ela
e os seus pais não reagiriam contra os autores de medidas ofensi-
vas ao seu pudôr. ~ntretanto~ a Inspetoria Geral de Instrução re-
alizou aquele trabalho de pesquiza sem qualquer protesto~ que sai-
bamos, nem mesmo foito pelos autores do momorial.
O mesmo se vem dando com milhares do moças brasileiras
que têm passado pelo Instituto de Educação do Distrito Federal e
por outros tantos col~gios, sem que se ouça falar em qualquer aten
tado ao seu pudôr, com a tomada daquelas medidas.
• N ,

Tambem não serú admissivol qualquer suspe~çao quanto as


religiosas virtudes d~s Irmãs de Sion, ao seu valôr como educado-
ras eméritas e vigilantes defensoras da moral cristã. Todos sabem
p

que os colegios por elas mantidos, nas principais cidades do mund~


•• p "-
sao frequentados pela elite social e seria injurioso supor que as
suas alunas não tôm o mesmo pudôr e o mesmo decôro que as demais
p

brasileiras. Pois bem, as diretoras do colegio aceitaram integra!


mente as prescrições da Divisão de Educação Fisica. Fizeram~ com
a maior inteligência e sem resquíCiOS de malicia, o fichamento co~
pleto de todas as suas alunas, tomando todas as medidas especiais
para o sexo feminino, sem excluir qualquer perímetro, nem mesmo o
celebre di~letro de Baudelocque que tanto repugna aos autores do
memorial.
Uma das verier-andu
s irmãs de .Sion, devidamente instruida.
pelo médico (irmão do eminente Bispo D. Josó do Affonseca), real~
zou 'esse
" inocente trabalho sem encontrar por parte das educandas
qualquer reação ou protesto de ofensa ao seu pudôr ou ao seu decô-
- p ,? ,
~o. A educaçao fisica~ ali, e feita diaria e rigorosamente dentro
I' o o '. ~

do metodo adotado pelo MUllsterlo da Educ açuo , num ambiente de aLe


p

gria incomparavel, como o recomenda o nosso metodo e o deseja. osta


::livis8.o.
Mas isso se explica: êsso colégio é um verdadeiro educan
dá.rio e, cono tal~ suas dirigentes apreciam devidamente as exigên-
p

~ias da lei, procurm.1 cumpri-las; compreendem a necessidade de ter


, e

~edlco~ professor competente e material apropriado.


O mesmo acontece com vúrio€ outros cológios dirigidos p~
congregações religiosas e cujas fichas, com aque Las me smas medidas,
ao acnan nc st.a Di vis no" co.nst:1.túindo.
j.ú·· outras. td.ntqs provas Lnau-
p " ,.
fismnvois de que elas nada tom de ofensivas ao pudor das nossas j9
ens.
Essa concepção falso. do pud ôr- d·efendida pelos aut or cs do
19
mcmorial e a exploração do nosso sentimentalismo para a defesa de
supostos incapases são recursos de que so servom constantemente a-
f'ttI _ I" .., ,..,
queles que nao dispoem de argumontos loglcos para a demonstraçao
, ,
de suas teses, contrarias aos interesses da coletividade e aos pr~
pósitos do Estado Novo de evitar que venhamos a ser colônia ou pr~
tetorado de outro& povos, mais uma vez eloquentemonte definidos p~
10 Excelontissimo Sen.tlOrPresidonto da República, na parte final
do capitulo - ilO Esta.do Novo o o momento históricolf, de sua entre-
,
vista. a Imprensa, om 10 do corrento.

12. Continua o memorial: I1Tem-se afir;m.adoa possibilidade de


fazer-se o exame estando as alunas vestidas. O argumento é fraco}
pois os resultados seriam falsos e nesse caso perderiam todo o seU
valor, maximé num conjunto de dados tão rigorosos e minuciosos co-
mo aqueles que. estão contidos na ficha."
- e , al,
E squec eram-a e os aucores d o memor
J·ilda .• pr~
e que nao
testrun contra a tomada do peso das jovens; aceitma-no mesmo saben-
do que êle, como "as demais medidas, "ô.evc ser pr-ec s o!". â

Possivelmente admitem que se façrun pesadas sem desnudar


as alunas, embora compreendendo que a diforença do peso de qual -
,
quer roupa e proporcionalmente maior do que a diferença da espess~
r-a da fazenda, ai.ndu admitida a hipótose .do haver duas ou mo.is pe-
ças,
De qualquer maneira, por ~una simples opero.ção aritmétic~
, .A t
poder-se-a obter o peso real, bem como os exatos dl0I.1oross subtr~
indo daquele o que se obtiver da roupa, antes ou depois de ser mu-
dada e, dostos~ a espessura da roupa usada no momento do.medida,
dispensando-se, paro. ambos os casosJ o vexame do desnudmnento.Isso
para o caso do. precisão mic~?mótrica que considera o memorial in-
dispensavol para í!dar va Lor " às medidas e evitar os lí
resultados fal
SOSll.

Para a Divisão de Educaç~o F{sica, essas diferenças po-


dem ser reduzidas ao minimo e$ como são const~~~es; ela lhos dó. o
valôr matemático que devem tor.

13. Citam, os autores do mamorial, em auxilio de suas preto~


sões, uns comentarios do Dr. Bastos diAvila sôbre !IA mulher e o es
portei!s publicados no !l Cor r-e Lo da Manhá" de 22 de maio de 1936,120..
pag.(completam-se aqui as indicações que foram esquecidas no memo-
rial)$ nos quais não se encontra a afirmação que lhe atribue o me~
mo momorial de que "não se conhece, fóra da ginástica ritmada, ne-
( .

nhum exerclcio corporal que, com segurança, possa ser aconselhado


para o desenvolvimento do corpo feminino.H
Ha bastante diferença entre essa asseveração e a conclu-
são a que chegou o autor dos comentários, aconselhando ao homem os
20

f .• '
exerC~ClOS esportivos propriamente ditos e, a mulher, a dansa e a
ginástica ritimica.
O trabalho citado, como Já se viu antes, não encerra mais
que a apreciação de' estudos feitos lIem 1933, pelo prof. Skerljil,em
"maí.s de mil individuos de um e outro sexo, membros c1.~clubs giná~
ticosl1(grifo nosso), fato que, por si só, deveria ser suficiente
para mostrar que se trata de casos excepcionais e cuja observação
justifica cuidados especiais quanto aos abusos, mas não a absten-
ção completa como p.Le Lt eam os autores do memorial, contrarirunente
ao que aconselba a observação feita, não em apenas mais de mil ca-
sos de membros de clubs ginásticos, mas em milhões de jovens fran-
cesas, alemãs, inglesas, italianas, japonesas, americanas do nort~
etc., onde se tem verificado que à mulher, a par da dansa e da gi-
p p ,.., p ,

nastica rítmica, tambem sq.o indispensaveis os exercicios naturais,


, , .
utili t ar-Los , e ac oriseLhav eLe a.Lgurisdesportos moderados.
Aqui mesmo no Brasil, no Estado de Minas Gerais:! as auto
ridades do e~sino estão de acôrdo com êste ponto de vista geral,em
face de obse~.c''laç8.0 feita, confor:.m.e se verifica do Boletim nQ 13, já
mencionado antes, à pago 33: l1Dentre estas moças em número de 58,
apenas 8, ou sojam 13,7 10, receberam educação esportiva; 22 delas,
ou 37,9 % ~ nunca praticou esportes e 20 ou l~B % praticou-os espon-
taneamente. É bem possivel que esta de.ficiência ..9Ypnto .§ducação i~
fis:;:ca(grifo nosso) soja um dos fatores das irregularidilG.es e me~
mo desproporções ~le mais adiante ser~o reveladas, pelas nossas me
didas. II
H

A função da maternidade concedida Q mu Lhcr- ns.o lhe t í.r-ou


as características hurnanas nem as aptidões risicas e naturais do
homem. Assim ela, sem que ninguem lhe ensine, anda, corre, salta,
levanta corpos, carrega-os, arremessa corpos e ate" mesmo luta.
, •• p

O proprio instinto da maternidado leva-a a pratica des-


ses atos ~isicos com L~~ vigor inexcedivel pelos homens, quando se
trata da proteção e defesa de sous filhos.
Os labores domésticos da boa dona de casa exigem-lhe, d~
2riillnente~ trabalhos -de aplicação de suas aptidões fisicas natura-
isg ~Dda de um lado para outro nos arranjos do lar, arrasta um mo-
vel aqui, trepa em um banco ali~ transporta objetos de um a outro
cômodo9 qUG~do não traz uo colo o próprio filho pesando 5 ou 10
p

qu.l Los s corre ou e forçada a dar um salto para evitar-lhe uma que-
da ou outro acidente qualquer.
p

Essa a vida prática que~ para felicidade do Brasil, esta


res ervada às meninas de ho j e.9 esposas e mãis de amanha 9 o não a de
ficarem et er-naraent.e
deitadas ou sentadas 9 a ler romances, a pintar-
se e cuidar das uW'las, absorvidas pela vaidade e pelo luxo, cerca-
21

das de domésticos que lhes façam tudo. Esta. última. situação,fo11~


p. ~
mente, ainda. e oxceça.o,
1:"I.g • p
A verda.deira. educação I1SlCa., conformo Ja. ficou dito an-
<l

tes9 tem por fim melhorar as condições física.s e naturais do homom


(acepção generica)y -em proveito de sua sa.úde e demais condições de
vida.. Pa.rticulariso.ndo mais, podemos af'Lrmur que 010. deve ob j eti-
var para o homem - saúde, forço., virilidade e, parú a.mulher _.sa-
úde, belesa e melhor prepara.ç[to pura CLmatornidCLdo.
'" ,
De qualquer modo, u educaçao fisica cLOV3 obedecer, em
primeiro luga.r, ao imperativo utilitário - a saúdo - o quo se ob-
1S t o o,
,
tem com a pratica p
dos exercicios P

naturais, o ' a.quüles quo po-


~
demos fazer expont~~eamento, por concessao ospocial da Naturesa.
Intensificados para o homem e completa.dos pelos desportos, permi-
tem-lhe a. consecução da força G da virilidade.
,
A mulher; a pa.r da oducaçao fisica. utilitaria., em tudo
..,
de intensidade inferior à quo se destina a.ohomem, e que lhe deve
assogurar a saúde, precisa ainda de traba.lhos físicos complemonta-
res quo contribuili~pa.ra.sua bolosa. Entre êstes so oncontra.m as
P R

dansas e a chamada. ginastica. ritmica..


Esta última é u.."11
moio de educação física e uma. modalida-
de de exercício visando particularmento o enbolosamonto do corpo.
~ p p ~

Elege-Ia em unico trabo.lho fisico compativel com a mulher e exigir


esforços consto.ntos de atenção que conduzem à fadiga. do sistema
nervoso já ostafado pelO oxc.:essode trabalho intelectual (segundo
o memorial) e exaltar em excesso a.va.iaado das jovens adolescon-
p ;> p

tos; o colocar a belos a acima da s audo , o tornar o.mulher mais ma-o


terialista do que pretendem os tócnicos da Divisão de Educação F'f-
sica.
Sente-so o 1egitDno valôr a. ser dado à' educação ffsica
da mulher e a preocupaçüo constante da Divisão de Educação Fisica
em distingui-Ia da do homem, pelO programa organizado para os cur-
sos de omerg~ncia do professores e professoras, ou melhor, pelo
projoto do docroto-lei propondo a criação da Escolo. Nacional do E-
ducaçõ.o Física.
, fl "'" ,..., " p ,,..
Quanto a conv i c ç ao com que pleiteam a adoçao da glnas"C1··
{' ",. .:> ~ fi :"I e .•• ('00

eu ritmica COI,lO"unica compativel com a educ ac ao -ils1ca f'em.i n Lna ,


P I) A l' tu

e oxprosslvo o teor do oficio que se acha no arquivo dosta Divisao,


transcrito a soguir~
11 Cológio Jacobina - Rua Machado de .Assí.s , 45 - Tolep. o c ,

"25-0601 - Rio do Janeiro, om 31 de maio de 1938 - rIme Sr. Dire-


't cr d o Educação FísiCo. - Cordiais saudações - Tendo assum.ido mi-
"rihas funções do Inspetora Pcd er'a L junto ao Cológio Jacobina a IQ
lide abril de 1938 o não tendo encontrado o dito colégio de acôrdo
22

"com as novas instruções pub11cadas no Diário Oficial de 23 de fe-


"ver e í.r-o de 1938 (muito antes de ser expedido. a circular n~. 3 da
1!.Divisão- esclarecimento nosso), enviei dois oficios ao Sr. Dire-
iltor da Divisão do Ensino secundário, Dr. Euclydes Roxo, pondo-o
11 ao par do que .aqu se passava. Recebi ordens para me dirigir a V.
Í

!lEx. no que se refere à educação fisica. Levo, portanto, ao conhe-


"cimento de V. Ex.- que as aulas de educação fisica nas 30.., 4a., e
"50.. séries têm a duração de trinta minutos c são ministradas sob
lia forma de ..i2.&9s
eS12ortivos, três ileses por seman~ (grifo nosso).
IITendo o Diretor do Departamento Nacional do Educação, Dr. Mario
lide Bri to, enviado aos inspetores a circular n? l. 571. 500 que man-
lida neguemos assinaturas nos termoe de promoção dos alunos cujos
"colégios não estejam de a.côrdo com a.lei, pergunto si~ - 110 Colé-
IIgio Jacobina pode continuar sob o regimen que ntua.lmente adota,"
19 aguardando com urgência resposta de V. Excia., par-a meu govêrno
"pessoal. - Cumprimenta respeitosamente, (a) Nair QUintella, Ins-
"petora Federa1.i!
desse coleglo, Da. ~F~
b o o A " o

E posslvel que a dlretora Jaco-


bina Lacombe, tenh~ assinado o memorial sem ~ haver 1id~ ...

CONCLUSÕES~
10.. - Muito antes da Divisão de Educação Fisica o~gani-
z ar- fichas com dados especiais para o sexo feminino, med í.das 30me-
lhantes constavam de fichas de estabelecimentos de ensino 8) Ja
c "
em
1933, quasi as mesmas erma oficialmente adotadas em Min~s Gerais
(vêr Boletim nO 13);
20.. - Desde 1931 a lei exige s como condição para n1.atric~
10.9 atestado de sanidade e, honestmílente, êsse documento não pode
ser dado a quem não esteja são;
30.. - Desde 16 de fevereiro do corrente ano, a Portaria
Ministerial n? 13 esclarece, em seu item 10, que êsse p.testado de-
p

ve ser de boa ~aude;


4a. - A obrigatoricdade de frequência às aulas ,lij.nclusi-
,p roJ ~ o /""

ve as de musica e educaçao flslca"~ data de 1931 e foi revigorada


pelo item 49 da referida Portaria;
5a. - Desde 1931 (Portaria n° 70, de 30 de junho)y foram
publicados os programas com todas as exigências que têm sido reco-
mendadas pela Divisão de Educação Fisica quanto a aulas c.ot âdLa- j

nas, assistência médica, programa de trabalhos, método 5~otado, e~


• •• p

ames blometricos ~ praticos, etc.;


6a. - Todos êsses atos são legitimos e têm sido d.ivulga-
dos, desde então, não somente no Diário Oficial como na imprensa
,
comwn e ate mesmo em livros;
í .',

: \

7a. -
Os autores do
mcrnorio.l"não protosto.rom contra as
...
ln f raçoos d os i
pr~nc~p os. CtSlCOS d ao duca.çao
.< b
il.· "'" llSlca'
'"1'. \" onquan t'"o 11.0.0

ae fiscalizou. o cumpr-ãmont o da '101;


" ,..
- As sim agindo .•deixara ver que nao p'l e.l t oam a dofosa
( ~, N

de pr-Lnc Lp l.os basi~os 'do oduc aç ao ~ mas' e r-e Laxamont.o da loi em pr~
~, ,
voito dos interessas pa~ticular0s dG alguns diretores do colegios,
contra as convoniôncias do Estado Novo om assogurar à nossa juven-
tude os meios de contribuir eficazmonto para a oconomia e a defesa
da Pátria (Constituição~ art. 132°);
90.. - Nüo tôm consistoncia lógica nem cientifica os arg~
montas improvisados pelos autores do Yüomorio.l, conforme ficou o.rn-
plmaonto domonstrado;
10a. - Em ,
V1.S t a dessas .'"
consldoraçoos, D, Di visão ,~do pa.r~
cor que SOjfu~ indoforidus suas protensões;
lIa. - Tendo sido publicado ôsso mamorial no llJornal do
Brasil" de 4.11. 938 $ pag. 12a. s sob o titulo - 11 A Educação Fisica
nos Estabelecimentos Secundó.riosD, a Divisão tambom ó de par ec or-
quo esta informação seja publicado. o ~mplamente divulgada, afim de
~ .
que o gr anô.o pub Lã co fique convcnâ errtomorrto osclarocido e possa
• p-
Julgar com quem esta a rnzao.

Em 25.11.1938.

MINISTERIO DA EDUCAQlO E SAUDE
D. N. E.

Divisão do Educação F{sica

.PROVA DE HABILITAÇ1tO PARA INSPETOR DE ENSINO SECUNDARIa


Palestras sobre Educasüo F!sica
promovidas
~ ,
pela Divisao de H Edu-
caçao F~sica, em colaboraçaooom
as Divisões de Aperfeiçoamento
e de Seleçüo do Departamento A-
dministrativo do Serviço Públi-
co.

1 941
.
...
...-,.....-
...,..
tOl

o curso proposto e realizado pela Divis~o de Educa~


çao F'aeaca
H • , em co 1ab ora,çap ,CO):11. as DJ.vJ.soesde Aper f ei çoB:,
N • • ,..

mento o de Seleção do D.A.S.P., a favor dos candidatos à.


prova de habilitaç~o para inspetor de ensino secundario,
foi inspirado na experioncia de cinco unos de trabalhos
insanoi.daquele orgão do Departamento Nacional do Educa-
ção) em face das dificuldades de toda ordem que ainda e~
travam a prttica dos exercicios flsicos nos estabelecim~
tos de ensino, desde a falta de ambiente propicio at~ a'
de professor idoneo, passa~do pela deficionciu de ospaço
e de instalações adequadas.
A fiel execução do programa organizado pela D.E~F.e
distribuido por uma seria de preleções, todas elas de fi
nalidades objetivas e bem medidas, fazem prever, para o
futuro, uma harmonia mais perfeita, um entendimento mais
facil, entre ela e os colagios que tiverem a sorte de se!"
fiscalizados por inspetores esclarecidos de suas funções,
como o se!"üoI incontestavelmente., daqui ppr, d).a,n,to, os que'
lograrem vencer as provas de seleção do D.A.S.P ••
Um rendimento maior e mais proveitoso, sobretudo, é
de esperar-se no campo da educação f!sica, com a utiliz~
çüo desses elementos, pela possibilid!lde de levar-se ao
professor, udiretoria e aos alunos de tais colegios uma
orientução melhor e uma D..S sistencia menos vac í.Lanb.e ,mais
oncorajada e mais segura do que tem sido até agora.

/ \.

/
'- ...•.
. '-~ """"-~-"- ------~. ----;-.?' ..---~ .._..-_- "~"'-

~-.-

PROVA DE HABILITAÇitO P.ARA INSPETOR DE ENSINO SECUNDARIO

PALESTRAS SOBRE
. EDUCAÇ~O FfsICA PROMOVIDAS
.- PELA DIVISXO DEE

DUCAÇÃO FÍSICA DO DEPIIRTAMENTO NACIONAL DE EDUCAÇjtO EM COLA.

BORAÇÃO COM AS DIVISÕES DE APF.BFEIÇOAMENTO E DE SELEÇÃO DO D]

PARTAMENTO ADMINISTRATIVO DO SERVIÇO PÚBLICO

E D I T A L

I.A serie de palestras promovida pola Divisão de Educação Fi


aicu do Departamento Nacional de Educação, em colaboração-
com as Divisões de Aperfeiçoamento e de Sele5ão do Departa
mento AdJ.ninistro.tivodo Serviço Público, tera por finalid.9;dl..:
de dar aos candidatos à Prova de Habilitação para Inspetor
do Ensino Secundario os conhecimentos indispensaveis ao e-
xe~cicio desta funçüo, nQ parte que so refere à Educaçüo Fi
, s1~a.
2.0 número das palestras ser~ de 12, realizadas das 16 às 17
horas, em local previamente anunciado, e obedecerA ao se-
guinte progrQma:
Dia 5 - Evoluç~o da Educação F!sica no Brasil e a sua atu-
al organização amninistrativa.
~ili)i,:t - A Educação Física noaestabelecimentos de ensino s..Q'
r'
cundario em face dos preceitos legais que ~ regUlam.
Dia lm- Exigencias a que devam satisfazer, quanto a educa-
ção f!sica, os estabelecimentos que desejam obter
inspeção prelimin~r ou permanente. .
Dia 12- Obrigações dos professores de educação freicu nos
estabelecimentos de ensino secundaria e a suo. fis-
cD.lização por p~~te do Inspetor. I
Din 17" Obrigações do medioo o.ssistente de educuçã'O fJ.sicEl.
e u suo. fiscaliza~to por parte do Inspetor.
Dia 18. Exame m~dico-biometrico e grupD.mento homogen~o. '
Dia 19- Provas pr~ticas e certificados do educação f~aica.
Dia 21- Os deficientes e acidentados~
Dia 24- Obrigaç~Gs do Inspetor de E~sino' Secundario para
com a Divisão de Educasão FJ.sico..
Dia 25- Relações do.Educo.çlo FJ.sica com os diversos pontoS'
da Parte I do programa paro. D.~rova de Habilltaç~o.
Dia 26. Relações da Educaçüo F!sica com os diversos pontos
da Parte 11 do pro(S~nmtapara a Prova de Habilitação.
Di~ 28. Esclarecimentos de quaisquer dúvidas e respostas às
'o consul to:s sobre assuntos versados nas pa1'estras un-
teriores. Apresentaçlo de um questionario.
N N , "
3.As palestras serao franquendas nuo so aos candidatos D. Pro- •
va de Habilitação para Inspetor de Ensino Secundario, como
ainda aos Inspetores atualmente em exercicio e a todos aqu~
. les que se interessarem pelo assunto.
~.A duraçao de cada palestra sera de 6O minutos, dos quais os
#
N
N ,
,

ultimos '15 s er-ao destinados as consultas por parrt e dos lnt~


. r-eaaados ,
-.Essas consultas, versundo obrigatoriamente sobre assunto tr~
tado no dia e facultadasexclusivrumonte aos candidatos, se- .
rúo encaminhadas à mesaNPor escrito, em linguagem clara e
concisa, c9m a declaraçuo do nome por extenso e D. espec'ifi•.
ca1ão do numero de in~criçãol e terüo resposta imediata.
I.A ultima palestra sero. destinada ao esclarecimento das dúvi
das que venham a ocorrer posteriormente aos candidatos, po-
dendo as consultas, que serão formuladas sempre por escri'to,
versar sobre assunto de qualquer das palestras anteriores.
PROVA DE HABILITAÇÃO PARA INSPETOR DE ENSINO SECUNDARIO

N • ~
::.lostrus sobro oelucaça.ofJ.sica.promovidas pelo. Diviso.o dO Edu-
::.çõ'oF:l.sico.
do Departrunento Naciona.l de Educa.ção,3 em colabora.-
::0 com a.s Div.isões de Aperfoiçorunento o ele Seleça.o do Departo.;"
mento Admiriistro.t~vo do Serviço Público
,.
--e Palestra - Evoluçüo da Educaçüo Física no Brasil e a sua a-
tual organiznçQo administrativa..
Prof. Inezil Penna. Marinho.
:::tario:
_•..
.Ionsidera.çõesBerais sobr~ Educação .•A educ'o.çüocomo fenôme-
!10 socio.l - Concoituaçã.o moderno. de Educo.çno.

-.Situo.çüo da Educaçno ~~ro do quadro da Educação -Sue


s~ deve entender por Educaçuo F~sica.? A passagem da Educo.ço.o
~lsica. do quo.dro da. Higieno para o da Educaçüo. Conceituação
ocler!}a.
de Educação Flsica. A Educação Ftsica em face da civi
_izaçao contemporaneo..
3volução da. Educa.çüo Flsica no Brasil~j.-Atividades f!sicas dos
~dios brasileiros por ocasião do. descoberta., segundo documen
~os históricos -·Bra.sil-Colonia. - Brasil-Imperio:- O parecer
~e Ruy Barbosa, em 1882 - Brasil-Rep~blica:- O projeto do JO!
;~ de Mora.is~ em 1905 - A Escola de Educação FísicO. da Força
?Ublica de Sao Po.ulo~ em 1910 - A criação do Centro Militar de
~ducação FíSica, em i922- O Curso de Educaçüo F1sica da Liga.
~e Esportes da Ma.rinha~ em 1925 - O discurso de Jorge de Mo-
!'ais, em 1927 ..•A Reforma F~rna.ndo de Azevedo, em 1928 -O eu!:
50 Provisório de Educação Fi~ica, em 1930 - A Reforma F~an2i~
::0 Crunpos, em 1931 - A criaçao dos Depar~runentos de Educaçao.
?{sica. nos Estados de são Pa.u10 e do Esp~rito Santo, em 1931-
: Curso Especia.l de Educação F!sica do EstadO do Esp!rito San
--, em 1931 ••A E.sco1a de Edusaçã9 ~!SiCU do Exérci to ~ em 193j
- A Escola. Super~or de Educaçao Fls~ca do Estado de Suo Paulo,
~ 1934 - A-Divisão de EdUC~ÇÕ.S Fisi~a.! em 1937 :.A Constitui
~n.oFedero.l, de 1937 - A cr~aça.o de ~numeros orguos e esco~as
2sp~cializado.s·nos Esta.dos - g si~nificado do. Prova de Ho:bi11
-2Ça.O para Inspetor de Educaça.o F~sica., realizado. em 1941. .
~ atual orga.nização administra.tiva.da EducaQüo F1sica·-
(Inspetores federais junto aos e~
( tabelecimontos de ensino secun
( dario. -
( D.N.E. D.E.F. ~ Inspetores federais junto 'às es ••
(
M.E.S. ( ( cola.s do educa.ção física.
(
( U. B. E.N.E.F.D.
, , , (E.E.F.E.
M.G. - E"M.E. - I.G:E$ ( Estabelecimentos militares

M.M. - DoE.F. ( C.E.F.


( Estabelecimentos navais

Secrota.rias ou DepaiS- ~ Orgüos especializados (Esc. d~ ed.


tamentos_do Educaçao ( f~sica

5/11/941.
PROVA DE HABILITAÇÃ'O PARA INSPETOR ' DE ENSIl\fO SECUNDARIO

~ ~ ~
Palestras sobre educacao flsica promovidas pela Divisao de
Educ~<;ão Física do Departamento Nacional de Educação, om c,~
laboração com as Divisões de Aperfeiçoamento e Se, Seie(:ão
do Departarnento Adm.tnã s t.r-a t Lvo do Serviço Público.

2a. Palestra - A Educacão


, F'LJ:i.ca nos estabelecimentos ele En
-
sino Secundario em faco dos proceitos legais
que a reGulam.

Prof. Inezil Perma J'I'Iaril1..ho.

Sumar Lo :

Decreto-lei n ? 19.890, de 1[:/J..~/931 .fart. 9 0) - Por-t ar La Iü-


nl s t er-La L n ? 70, de 30/6/931 - Decreto-lei n ? ,21.2}[,1, ele l,;/
-/932, (arts. 9°, 27 lotra b e 90) - Lei n? 378. de 13/1/937
(arts,. 10 e 12) - Constitul(;ão da Rep~.b1ica, de 10/11/937
(ar-t s , 15 item IX, 16 item XXIV, J25, 129, l~n e 132) - Cir
cu Lar n? 3.055, de 2/6/938, do Dcpa.r-t.amcrrt o 'Nacional cl e E-
-:lucação - Decreto-lei n? 10212, de 17 /l~-I939 (a.rt.s , 35 e 39)
_ortaria nO 153, de 2/5/939~ dos Diretores Gerais do Depar-
~amento Nacional de Educaç:lo e do Departarnento Nacional de
Saude (item 111 letra ~) - Portaria Ministerial nO 161, de
-:;0/6/939 - Portaria n? 7, ele 9/1/91;.0, do Depa r-t.amorrt o NacL>-
na L de Educação - Portaria F'linis t er-LaL n? lL~, d e 26/1/91.:·0
~ecreto-lei n? 2.072, d e [3/3/9L,.o (arts. 1 0, 5° 9 10 9 ll~o 16)
=Ortarla
- o ,o<,
Mlnlsterlal
o "
n °. 9~,
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~8
n/' )r/ 94
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-r I O
- P
or t arla' OOlnls~e-
7 ,,, o " ,

r í.a L n ? 86, de 12/5/9)!.1.

,,~. F. - 7/11/914-1.


ID~

PROVADE HABI:GITAÇÃ.O
PARA DJSPETORDE ENSINO SECUNDARIO

N ~ ~
Palestras sobre educaçao fisica promovidas pela Divisao de
Educação I,'isica do Departamento Nacional de Educação, em c2-
labora'ção com as Divisões c.e Aperfeiçoamento e de, Seleção
do Departamento Administrativo do Serviço P{lblico.

3a• Palestra - ExiGencias a que dev em satisfazer', quanto à


edu c a cao física, os estabelecimentos que d~
sejam obter inspecão preliminar ou p0rmaneQ
te.

Pr of , Inezil Penna Mar-Lnho ,

SUIl1ario~

1. Tipos de estabelecimentos de ensino secundario ad.mitidos


pe~a nossa lec;islação.
?
~. D I f erenças
o
en t"re '" pre
IYlSpeçao 1ama.nar-
o o
e a ns peç ao permaneJ]
o •••

te.
3. Em que preceito leGal S0 baseiam as exi[;encias relatlv-as
à educação flsica.
-j-' Requ.I a L tos a que d ev om satisfaz or os e s t ab el.oc imontos
que desejam obter inspeção proliminar ou pcrmanento(ver
o Boletim de Educação Flaica, n° 1, pags. 53 a 64): 1)-
area livre; II)-instalações e material para os exercicl
os flsicos; III)-material para as sessões de desportos;
IV) -gabinete m~dico-biorci~trico.; V)-c11uve1ros; VI) -vesti
arios; VII)-professor de oducação flsica; VIII)-assis-
o I' dO"'"
t enc Ia me a ca a ocruc a ç a o N ~
I 18
(o
a ca ; IX ) -.J.1.0rarIO;,
1 X ) «una: f 01'
o o

me s ,

5.. As instalaçõ0s c ornp Lemerrt a r-o s ,


C·" Ld
omo e proce d ICLa °fo"" c a cao e1as cone1a c o e s ele um es t a
a v er r.ra 0
N

1 1 t o .r> ••• 1 '" fo{;' o


JO eClillen o, no que so re~ore a ecucaçao ISlca.
A significação do concurso entro es t ab e.Lec tment.o s ele 0J]

sino secundario que moLhor-o s instalações o mat or La L po~


suirom, qüanto à educação fisic~, promovido pelo Depa!
tamonto Nacional de Educação •

• E. - 11/11/941.
ro~
PROVi",
DE HABILITAÇ1~oPP.RA INSPE'rOR DE ENSINO SECUimARIO
" I"

PaI ostras sobro oducação física promovidas pela Divisão de


Educação Física do Depa r-t.amer.t.o Nacional de Educação ,em co
""
Lab or-a çao o."',
com as D'l.ví.s oea o e A~'
l-J.PCI'I oi.coamon t-o o de, Seleçao N

elo Departamento Aelmlnistrativo do Sorviço Pub l.ã c o ,

, ~ N ,

.ia , Palestra - ObriGaçoes dos pr-of'os s or-os de oduc ac a o fl-


slca nos estabelecimentos de onsino secun-
dario e a sua fiscalizacão por parte do Ins
petor.

Pr o í , Inezil Perma Mar-Lnho,

Suma r-Lo z

1. ConsicIerações preliminares sobre as qua Ll.dado s que o bom


N "
professor (~e educaçao flsica deve possuir: a) -pessoais;
~ ( N
b)-proparo tecnico ver a respeito o Bolotim de Educaçao
Ti'.f
.!. __ slca,
,o 1 o
_1 1"paulna..,
" C": : , a ' I:' )
cc) _:_,_
o
",A, •

(
de edi..lCação f lSlca: a -obrlg.§:
2.0bricações dos professors8 o ) - •

cões ~:sorais, comuns a todos os prof es s or-es ; b) -obrigações


I' ~ ,.." .

ele ordemtecnico-profisslonal: I)-previsao elo nurnc r-o de


dias utois; II)-organizaçã) do programa; III)-horario;
1\1)-0 Lá vr-o do chaoiada a ; V)-cuidacJ.os com os un Lf'or'mee dos
') I' ) p
alunos; VI -provas praticas de jur~lo; VII -provas prati-

.... :
cas do fim de ano; VIlI)-certificados de educação fisica;
IX)-relatorio anual.
3 .. 'ltividades extra-obric;acionai8 que os professores de edu
fI: 1
ca0ao N
lSlca o
nao aoverao
...." ""
Gesprczar:
-
SO_OnlQaaeS c1vlcas,
e -, -, ~.

desfiles, c~er)lonstrações c oLe t Lvas , compctir",ões externas


8 ülternas, etc. (yer a respeito o Do1etim de Educac~o
~
~IJ'sica
,.l... ~- _.. ,
nO 1'u'. paçs U0r), a 00)
/ o
,
-+.1. ,\.r.>"
ra s ca 1-a zaç ao d
"as N
at Lvi.u.au os
c"".,
do
-
pr-or essor
.C> d'e e ducagao
""

f:1.sica por parte do Ins:i.::;etor ?'cdoral: programas, hora-


,
I'lOS, provas pr-a"t·a ca s , cor t II
' ~-
a cac.,os ..
de
d
o u ca ca o ,.. r-v (
I .i s r
o
ca
lê) frequencia dos a Lunoa ,

D• P
.c... F'
'. - C_I Ill/C
1" " 1, 1 •
J .,,;-
~~~ : '111'"
.---.------, ~~~~

PROVA DE HABILITAÇ1tO PARA INSPETOR DO ENSINO SECUNDARIO

Palestras sobre educaçüo ftsica promovidas pela Divisão


de Educaçno F!sica do Departamento Nacional de Educação,
&ft colaboraçuo com as Divisões de Aperfeiçoamento e de
Seleç~o do Dopartamento Administrativo do Serviço ~bl!
co.

60., Palestra ~ O exame ~;dico biom~trico e o grupamento


homogeneo"

Dr$ Paulo ,Araujo.

1. O exnme médico-biom~trico.
Regulado pela portri.riaMinistorial nO 161, de 11 de
maio de 1939.
Finalidades: verificação do estado de saude dos escQ
lares; estabelecimento dos regimes de atividade f!s1:,
ca dos escolares: exercicios pr~scritos e exercicios
proscritos; grupamento homogeneo.
A ficha médico-biométrica - razões de sua existencia
e pontos que nortearam a orgo.nizo.çúoda mesma (B,ole-
tim de Educaç~o Flsica N- 1). O exame biomótrico. O
..
exame clinico.
2. O grupamento homogcneo (Boletim de Educaçê\.oF!s,icn N.
-.
1) .• as provas pr~ticas no grupamont o homogcneo, O Q
xrune médico-biométrico no gruprunento homogeneo.

D.E.F •..•
,0 ~

PROVA DE HABILITAÇÃO PARA INSPETOR DE ENSINO SECUNDARIO

Palestras sobre Educação Física promovidas pela Divisão


de Educação Física do Departamento Nacional de Educação, em
colaboração com as Divis~es de Aperfeiçoamento e ~e Seleção
do Departamento Awninistratívo do Serviço Público.

70., Palestra - P~ovas' pr~ticas e Certificados de Educação


Flsica.

Prof. Ihezil Penno. Marinho,


~. Consideraç5es gorais.
2. Significaç~o daB provas pr~ticas e dos certificados de
educação fisica.
»- As provas do 4° grau do ciclo olenentar.,
I
'--h. As provas do 1° grau do ciclo s ccundar-t o,
),0 As provas do 2° grau do ciclo secundario,
6,. A direção das pro,Vas e os executo.ntes.
J'

7,. Epocas das provas.


3. Material n ec oa aar-Lo à execução das provas (ilIn:st'rU'c~'os\í
o.provadas pela Port~rio. nO 7, ~e 9/i/941, do D,N,E:).
9..O reglstc dos resultados das pro~as.
10. O certificado de educação.f{sica.

::).E.F.- 17/11/9L!_l.


, ,

----------~-----~-._-
._- -..•.. .•
""0 ->---~lQ q

PROVA DE HABILITAÇ~O PARA INSPETORES DE ENSINO SECUNDARIO

Palestras sobre educação f!sica promovidas pela Divisão de


Educação F{sica do Departamento Nacional de Educação, emcQ
luboração com as Divisões de Aperfeiçoamento e de Seleção
do Departamento Administrativo do Serviço Público

80., Palestra - Os deficientes e os acidentados.

Dr. Paulo Araujo.

Os deficientes e os acidentados (BOletim de Educaçüo Ffsi-


c a N° 1).
O conceito de defi,ciente: Portaria Ministerial n? 161, de
11 de maio do 1939.
Maneira de agir com os dofic~ontes: Portaria Ministerial
nO 161, de 11 de maio do 1939.
Maneira do agir com os acidentados: Portaria Ministerial
nO 161, do 11 de maio de 1939. - Portaria Ministerial nO
14, de 26 do j anoiro de 1.940.- Portaria Ministerial n?
86, de 12 de maio de 1941.

:=).E.F.-
rs .>:

(10

PROVA DE HABILITAÇÃO P;iliAINSPETOR DE ENSINO SECUNDfillIO

Palestras sobro educação física promovidas pola Divisão de Educação


?1sica do Dopar-t.araent.o
Nacional de Educação, em colaboração com as
-:)ivisõesde Aporfeiçoanonto o (10 SelocQo do' Dopar-tamonbo Admã.nã s t.r-a
tivo do Serviço P~blico.
90.. Palestra - Obrigações do Inspetor de Ensino Secundario para com
uD1V1sao 1 "'1
ce ~Gucaçao Ft

'lslca.
o N N o

Profo Inoz~l PeLIDa Marinho.

_. Que disposi tivo lq~al subordina os Inspotores de Ensino Secunc1a-


o
r10 •.
a o...,
D'Lv Lsao CLe Ed ucaçao, Fae.s i.cu, '?
J N

2.~O que o ar t o 57 do Dcc , 19.890, de 18/L~/93l proviu.


3. Necessidade de inspetores especializados para um trabalho de ori
entação.
~. Instruções da Divisão de Educação Física aos Inspetores Federais
por meio de circularos:
Circular nO 2, de 1/7/940 - romote modolos para programas e hora
1"108 o esc 1arec e que o bo 1etOam u1 o I r-cqu onc t.a e a.c ont·1CO ao
o r> e -, o,"

elas disciplinas do 'ensino socundario.


Circular n? 3, do 23/10j9L~0 - Faz varias rçcomonc1açõos para a r-o
me ssa de copias elas fichas m6dico-bior:letricas e quanto aos e
xame s"prúticos ostabelece: "Pr-ovâ s or-ã amont.o, at~ que se pos:-
sa
N
verificar set as IIperformancosl! adotadas correspondem -
ou
nao ao valor f1Sico dos nossos jovens, os dados de todas as
'.:. N o" ,
provas pratlcas serao expressos em nuraeros, transcrltos a r~
quina, ou com letra b efh legi vol, nas f}chas' e estas, sem de-
mora, onviadas à Divisão de EducaçQo Fisica.H
~ircular nO 1, de 7/3/9~~ - Solicita que no inicio de cada ano loti
vo sejam enviados à DivisãO' de Educação Física o Pr-ogr-amade
Ecucaçao ri Ff1Slca o o H~orar10.
1 e o

Circular nO 2, de 12/3/941 - Recomenda que aos alunos que solici


tarem transferencia sejam fornecidos o cortificado de ec1uca~
•.• fla saca a que fO"a zor JUs G' uma c op i.a
çao o • ao.
1 f'lCbia mcdã
'. co-b aI omo"
trica, juntar:1entecom a guia.
5. Circular n? 3, de 4/5/9L~0,3do Departamento Nacional de Educação-
Faz varias recomendaçoes aos inspetores, entre as quais se
destacmn estas: remessa mensal do boletim de frequencia; pro
videncias jlmto à direção do estabolecimento para que ao prõ
fessor de educação ffsica a o j ari f'or-ncc âdoa livros apropria--:-
dos ao registo da frequencia, fichas, etc.; comunicação aos
pais dos alunos de que estes não se submeterão a exames fi-
nais se não tiverem a frequoncia exigido. para as sessões do
.. fi.
exerC1C10S 1SlCOS.
6. Circular nO 5, do 19/7/40p do Dopartamonto Nacional de Educação
- regulamenta a apuração da fro~uencia dos alunos aos exerci
cios físicos (Ver fiA Educação F:Lsica nos Estabelecimentos de
Ens'ino S'ocundario em f'ac o dos pr-oc oi tos legais que a regulam!!
paga 31).
7. Roteiro dos deveres do Inspetor de Ensino Secundario~
a)-inspeção externa:
I)-antos do inicio do ano lotivo;
11) -rncnsa.tment o,
III)-no
• rI
fim do cada senostro;
0.L.

b) -lnspeçao 1nuerna~ N

I)-junto ao professor de educaçao flsica;


IJ)-junto ao médico assistente do oducação f1sica;
III)-junto à aillainistração do estabelecimento.
7. O que a Divisão de Educaçãe Física espor-a dos novos Inspetoro's
dó Ensino secundario, admitidos mec.ianto Prova elo Habilitação.

D.E.F. - 24/11/941.
.U I

F~\.0Vü DE B.l~SILI'l'l~ÇJ\O PARA INSPETOR DE ENSINO SECUNDARIO

N : N
?alestrns sohrs e~lCQ~QO flsica promovidas pela Divisao de Educa-
çilo 1413:_:::0.do Depü:.:tar~~n-Go Nacional de Ed~cQçQo:; om colaboração com
r:.s Div~,s;S(;S d.o ApeT'l'ei.çoamOii.to ede Seleçâo elo Dopar-t.amcnt.o Ae1minis
VO d o, S cr-v i.ç o P u
GI'[l\.iJ_ ~b~.i xc o • . L < < o

.r~~ t.,
=-00." ? D J. r:'S t· :~[l .. P'..o '1_:::
~ .•. ,~ ~ '0';
.•..
~ ""S
v da educaçao flslca com os diversos ponto~
ê.t'~ P2.::to I do prog~[lma para a Prova de Habilitação.

Profe Inozil Penna IVIarinhoo

"
_c~ito 1 ,- Ed 1l.C:"1.(~L"O j
o ed uc acfio fis i.ca .- Ob J' o t Lvos
~ $
da oduc a câo fis ica ~ iJ • .:J

no pt)~:í.oc~;:,)(~j.1-'( 11 cd'.:tc;ac':;~Lo :J ec und az-La" -, Ate quundo podo oxistir Q


duc r ,,~i.o ~~~~:..cc.,
-::;C:n';~0 ~:. I) ~='~illÍ,St
r-s
0:C':'0 ••.•••dn Rduco 08,0 G SU'cldo; o.(~-DepD.rtD.monto Nac io- .:J ••• , i'i ~ , _

nal de Educ~cao-Divisno de Educo.çtio Fisico.-InsDotoros


;:, f do Ensino Se- •••• ;) .,I,.. N

c undo r-ã o. S ::'::ESpoto:::es junto a s Escolas do Educo.çao


N ,
Flsica; b) - Uni
-
vo:t:'sic.c'd\) do Bx'ai:?il··Escola NaC~vúâ.l do Educo.çao Fisica o Desporw20
"::;:1).·,"\ CdLl.CO.'~J.o :fir::~,co. C9Ddtituo urna obrigação Q parto. das o1isciplj.
nL\8 ';,11':; ~~.n·c 02~~:<lr.lc Cll~I:J4)=tCilJ ...O S o curidn r-Lo ~
:?~nt,) ~,;.~ ~T.-i.G';:'c~_·.l:3 D C; .o G C'Dtaboloc:imonto
-;/
de ensino socundo.rio do '.' C" -

vc~C'h c:.Lti E.'T~>:.~()~':· r).J :"C:l o't)~~'cncj.o de Lriap o ç ao p:-c"::;l Lmá.na.r - Td om, cuan
+-0 c:;.',. .;~,
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'5,,->, ':,' 0:;-""°·.., n ~'14- o
o, ',~
.J.L.Ut--'
." - -
.1~;U.(...... .•.1."-1.,..J :--

-:. nto):. - ,C OJ:leJ.:tçO<'::F: do 8]::.o1"c5;::.10do mo.gistorio do profossor do odu-


caç~o fi3ic~ - Profossore3 dirigontes o auxiliares - Espocializa-
dos c lO:;,gOi3- ?ovLrótn.doc () nh o r8~istaclos ,~ Obrigo.toriec1aéLe da
co.x·'l:oira l~:,:():':Ls:Jl~)n.a2. ,~ Crj.JsorJo PQro.~&lculo da romuneração do
~.-")
l'f' ':"I r', ....,,-;- :) -:-
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C c.fi. (l ...., Ir
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o.e ocruc ac ao f J.SlCo.
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OI'2.E.'ú:,o.co.o - P rocessos
-
pr-ogr-ame '1:]'
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:':'o::cmCllc"",-'\:-C1S na oxcc':.ç:;.o '::'0 pr-ogr ama do oduc ac ao f'Ls Lc a ,


: ::'lGO o .~ ; 8._.UDOl..LO c-c.~:,so '--Ji~'CUnc'L":]
- • '('
arlO: ano' 1·o3CenClD., seus perlo-t d os r'l

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--./....1_-'-" ...•••....•..••••....• _. ';nrl~";-'i(I',lD-';8
_ •.. __ ...• '"On>11CJ"e'j'''OJ,:0''e'''
_ .. 1....... sobr-o o. COnS'!-l"-
"- ~ u -tH"'i~!\,-:-Tí:A'
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.. .L.J. Q V ._ •.•.••. " I.,... '-'

·f:J:{çtlO--ê.1'õ- ·~:-:i:-6c·::ê·c.. -\E;)nloziGoto e' -heterozigoto) .- Dispos ição dos cr:2


~ ~ ,,-'ir''''
,'lO,C)Ol._.L~_, i,~,·,C'~·:·ri·>·?
\l.,·'0 ..•rl"''''
.. _;;.__ ..•. ,L.J.-:, ..,,-',- ,-'1.. 11'
,-,-O ~O<II'o ri7'7 21~~C .LipOS
w .._ dif·'Y> cs d Oc e··sper_
... e.. e nt 0'"
l."la-t;ozO·:'ê~e3,)1:;' -JV·C:=.0:3).- 02 gons ,~ Cnro.ctores dominantes e cur-o -
cc• cr os r·Gc.8~j3l·>T()S '-["'-'
l\ln.LU: -
_llOlO
TI[· i n+:
lnJe:C'n.o e me i• o ex t e:cno - 1\ t.el' que
n
I-

PUL."O
ryi- 'I',,,-in"'~',
'" ~;n;::.l.
u. ·..Lc.L'-. -,,-·1, '1.J. ... v.~.L..:; s obr- e o pc.
c~·uce '11+'1'1"'''' nt· r amon ~ o 'h· oree }··t<'>· l u.rlO - .i,

C0l1[-lidC1"'.ÇÔCE1sobre 0,8 di:LGl"onço.s indi v í.dun.í s .- G:Aupnmento homo-


_ g~·.100 ~ . .'. • _ ,~c e

~!lGO 7 - ?:l"O':!-US pr-ec a c as de oduc açú o f'Ls Lc a ,


:n.to 8 - Assunto versado no.s pulostras 1 Q 10.
':. &. t"
_nto 9 - A edTICQç~0 ln~eloctua1
• t'U' I' .' .

por mOlO dos exerClClOS flSlCOS,


jogos e de3~b~~08o
-::::-lto 10 -A ·oduco.çuo c1vico. dentro do pr-ogr-ama de "educaçQo fisico.-
A oducação mora1 por intermodio dos Gxorc~cio§
v
t'à aa c oa , j ogo~ e ,
desportos - A uqho do professDr de oduco.ço.o fisico. na oduco.çuo c!
vica e mor~l d~s ~dolescentosG . .
'crit o 2..1.-
.L

ç-;
I; ·~1l.1 i.sca 1lZo.Ç;QO 0.0. e duc açuo
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c a ~ HA' or i.en t a c ao ao. e
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duco.',:o.O f Ls Lc a , ..;, , 00'-" _ • to ., _ N N

11 l-Depart.~mon~o No.clCJDo.l o.e Educo.ço.o-Dlvlso.o d e Educuço.o F'â s Lc a ,


crrco 12- ~ I)~,Arts" 131 e 132 do. 80nstituiQ~0 Feú or-a L,
_I ) -·':r'eLdenclus
- •
6 CllroT.rl7.,eS
, • ••
üQ oducucn o ._lSlCU~
'1 f'" " N

. t1...... 25 / '1
• ~.C' ~ I~l ~L -
.L /1L:_1_ o
tI ~

PROVA DE HABILIT!\.Ç1tOPARi\.INSPETOR DO ENSINO SECUNDARIO

?nlestras sobre educação física promovidas pela Divisão de EducaçQo


::lSlca do Departamento Nacional do Educnção,em colaboração com as Di
-t o

-isões de Aperfeiçoamento o de Seleção do Departamento AQministrati


vo do Serviço P~bl,ico.

::a. Palestra - Rolaçõe~ da educação física com os diversos pontos


da Parte 11 do programa para a Prova de Habilitação.

Prof. Inezil Penna Marinho.

•. °fo rol o t" ,."


o 1 - Como se proc ec1e a vor2; ac açuo pre~la, quan o a' educaçao
?cn t.•
fisica - Idem, para a concessao de inspoçao permanente.
~~nto 2 - Circular nO 2, de 12/3/941, da Divisão de Educação Física:
"Solicito vossas providencias no sentido de sorem fornecidos aos a
lunos que solicitõ.rem transferencia desse estabelecimento" junta--
mcrrt o com as respectivas guias, os cert.Lf'Lcudosde educação física
e uma copia das fichas m~dico-biop~tricas."
:~nto 3 - Passagem de grau ou ciclo.
:~nto }+ - Arquivo para as f'Lchus m~dico-biom~trica's - Orga.niza.çãodos
serviços de secretaria, quanto Q educa.ção física.
_-nto 5 - programa.s de educação física (Porta.ria nO 70, de 30/6/31)-
Horarios (porta.ria nO 153, de 2/5/39, item 111, letra. b) - Circu-
lar n? 1, de 7/3/941, da Divi,s.ãode Educação F'LsLc a ; "Solicito vos
sa.s providencias no sentido de serem envia.dos a esta Divisão, no I
nicio de cada ano letivo, para aprovação, o Progra.ma e o Horario do
~ducação FíSiCa., de 'Q.cordocom os modelos que a.companharam a Circu
lar nO 2, de 1/7/940.11
?:)_to 6 - O exer-c ac i o do mag.is'ter-Lo particula.r do professor de educa
ção física. (Decreto-lei nO 1.212, de ~7/4/939, a.rt. 35 § ~nico). ~
A ,

?~~to' 7 - Regime higienico e dietetico nos interna.tos e semi-interna


tos. Assistencia. m~dico-denta.ria. (A cargo do Dr. Paulo Araujo). ~
?onto 8 - Nenhuma t.axa pod er-a 'ser cobrada, sob quc.Lque'rprotexto,com
referencia Q educação física.
?onto 9 - Obrigações do Inspetor de Ensino So cund'ar-Lo para com a Di-
visão de Educação Física (assunto versado na 90.. palestra).
?onto 10 - A obrigatoriedade dos exercicios físicos para os cursos
complementares - O ar-t , 2 ° da Portaria' Ministerial n? 86, de 12 de
maio de 1941: uNão podera prestar a 4a.. prova. parcial da segunda
serie do curso complementar do ensino secundario o aluno cujo. fre-
quencia aos exercicios de educação f!sica não atingir tres quartos
do total do's mesmos exercicios ü2en;bdl:aa(iOQ9 n'&::;sua. classe, at~ a da
ta da prova."

~.E.F. - 26/11/941.

- -- - ---- -
.: :
\~3

PROVA DE HABILITAÇÃO PAR1\. INf3PETOR IJO E:i~SINO SECUNDARIO


-'-'
Pa 1e scr-as 8002"'e "" Inil,::.s~_ca pr-cmov..• das pe 1a Di v i sao de
educ aç_.-ao N

:"". r. I~

Educ aç o.o Fi.s t c a do Depo.}:'t8.IDen-CoNacional de Educaçao I em


·colabo:?:2çô.0 c orn as Di~lisõe0 de A:tJe:::feiçog.:;nento e de Seleção do
Departamento Adm:'_nistT':J,ti vo do Se:r'''Tiço Publico.

120., PD.lest!'c~ ~ Re2.o.çõe.s da educ açr.o f:f.sica com os diversos",pon .•


tos da s Po,rtes := e 11 do Proe;:rmJ.8. pur-a o. Provo. de Habilito.çao.
Dr. Paulo Araújo.

Po.rte I:
Ponto
~, 6 ~ Oo.luno do curso secundo.rio: adolescencia. ~ seus pe-
rioelos e cn,!'['.cteúresn
•...• ('-~ r-'-
Considero.çoec gerais. Definiçap de Cruchet: e o periodo de
crescirnen~o aue se e~tenele eloo 12 0.08 lS unos Po.ra o sexo fe-
•• 1 '" ,,/ .,

minino o dos 1;1 ~ ~a02 lb no sexo mu s cu~l Lno ,, e comproende


(
uma se-
rio de moc.Lf'Lc a ç oe a d o ordem f1s:.'_010gica o ps Lqu i ou que tem por
e t'o t o t.r-ans í'orrnru- o o.cgan í.smo do. c r-Lancn em um organismo
í novo.
que G o do o.dolescente.

Cronologia pub or a L ~. Lrif'Luenc La a do .'K:..tit...:r clima e r-a c a , Inter-


v cnciio s exuo.L do ambLer.t.e ~ Emgesti~'i'::'s - lei tur as , c onvcr-sac ô os

e t OQ~_
'f1 ..... {lI 0.;....:: ....•'-' C".1 _._y;_':
r')
·10 •.• .1 __
lCl-11-,"-".n ("~---~-'--!r-'nc:
(";(""1.::'::1 ~.-:-, d-l-"" +
-'_.I.OU8.S.
c-
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<..4. , "L.
-,i men t "'-
(....I. ~ Ll.

çap d e I'Lc Lcrrt G.

''.
Per!odos da adolescencio.
~
- no sexo feminino: fo.se premon&rquica,
. ~ I

f'a a o monc.r-qu i.cu , :Pas o poscrnonur-qu Lcu ; no :3 exo masculino: perio-


dos co:,:"rG8pOEdento.3 ma :çoJ,o.c;Eí.o ô. função das glo.ndulo.s seminais.
,
1~ Ca r-ac t or es .~
Síntomo.tol<..gla ape.rentG do. pub er-dud o : s exo feminino - o.umento da
\': e s t.at.ur-a , do peso) a i c.ngament.o dos membv o s , o.umento do d1ametro
transvorsc.l ela bac o... '.li ue:;:>t::::ofia mernar-La , aument.o o repo.rtiço.o
í

tiptca do. gordur:J, pÕJ.os~ (p-"lljiséno3; ax l Lur-e s ) , modificações psi-


colbgicD.s o afetivas.
Sexo ma acu.c Lno ; aumento da e a t a t ur-a ~ do peso. alongamonto elos
mcmb r os , inchLI.ç3.0 dos mamilos com prurido p p~los (pubío.D'OS '0 ax í.>

lares)~ desenvolvimento musculo.r mais acentuado que no Se f. ,


mudanço. de tono.lidacle da vozi modificações psicológicas e afeti- f

vas ,
Ad oLe s c enc La e oducaçQo ri.sica,

Parte 11: ..
Ponto 7 - Regime higio::;ico,"diototico nos internatos e semi-inter-
natos. Assistencia medico-donto.ria,

Cpnsiderac~es gerais sobre o.limontaQffo.


ConstituiSQo da Comissão do Alimentàção elo Depart~~ento Nacional
de Edu.co.çao,
Portaria-Ministerial D. 153, ele 2-5-39.

Assistoncin m6dico-dontarin - Bolo de Ed. Fia. n- 1, pug. 93.

,
1\ l1

P~OVA DJ: H:l3ILITAÇÃO PARA INSPETOR DE ENSINO SECUNDARIO


P~lest~n8BOb~Q educaç~o física promovid~g pel~ DivisQO d~ Educação
Fisic€ do· epnrtrunento Náciontll de Educ9.Qao, em colabo!'açao com as
Divisaoa de Aperfeiçc:-lllentoe do SeleçEo~d6 ~~~rtJ~e-nto Adm1n1str~
tivo do Serviço Púb1ic~· .-. . .
-. .~'
12a P"'.lestrn.
ll ••EDclarecimentos doe- qua1sque·!'dúvidas e respostas 1s
concu'vtas sobre assunto versado nas palestras ante-
j-:,ioren.
Prof. Inezil Penna Marinho~
-. -.
Sugestões para perguntas objo~ivaa, n~ parte que diz respeito 1 ed~
cnçao física.
-oQueJ. a finr'cli.clado da educação física. nos estabelecimentos de ensã
'no fleeunda:t':J.o'~
ç H f
-
';"0 Oomo e o.pul"'ad". a frequencia em educação f~sica?
3oQuando foi fl. obr.>igatoriedade de frequencia aos exercicios 1'1sicoa
. introduzida 90 ensino secundario?
~A educaçHo fisica no ensino secundario ~ diSCiplina? Justifique.
~oDevc fi educação ffsica ser considerada à parte da educação?
~Qual fi p:~esente organizaçãq da administração federal das ativ1da-
1 "i van a'" ed ucaçao f 1S1ca.
.d on ~e.a0 N !,. '?
Como De pr-ocede i\ vG:~ificação do meâhor-emenbo das condiçbes risi-
caa do educando?
~ , N t. ,
~,A ~ssistencia medica a educaçao f~s~ca e obrigator1a nos estnbele
cimentos de ensino uecundario? Com que finalidade? -
~Como s~ constituam ~s turmas de alunos p~ra a prática dos exerci-
nios fic~COD?
Í; rf.
. , #
_DeDn qu~ epocnn ~o ~no sno real~zados os exames medico-b1ometricos?
, E t'l..$ pr?)~n.s D!'nticr\8?
I. P~rí'. que ~ ~er7e- o gr-upamento homogeneo em se trat&\ndo do educação -
· r:Lsica?
20A que exigev.0i/!'..rl devem sA.tisfazer!lquanto à educação r!sica, os
er;tn.belccimenton de ensino s ecundar-í.o que desojrun obter Lnapo-
· çao prelimln~'.~-:' ou permanent e?
~.Qua1s n~ con~içoes de registro no De~artwmento Nacional de Edu-
· caç~o par~ o professor de educaç~o f~sica?
.Os alunos que ra1trum ~s sGssões do exercicios r!sicos por moti.
vo de doença tem as suas faltas ab'omadas, mediante Q. tapresenta-
ç~o de ntestado médico? Justifique.
5.Pçde o Inspeto!' Feder~tl abonar fal bas às sessões de exer-cãc í.oe
1'151c081
.Quais as obrigações do Inspetor Federal para com a Divislo de E-
ducél.çãoF1sicQ.?
.Que e.contoce aos nlunos qu~ não obtêm a frequenciil.prevista para
·as sess~es de exercicios f~sicos?
N , t
.Quesucode aos alunos que nao alcançam os ~ndices m1n~os das
·provas estabelecidas pnra o seu grau ou ciclo?
9,Que deve exigir o Inspetor com~ condição essencial para a admis-
süo de proto8sor de educação f~sica em estabelecimento de ensino
secundario'?
.Que.l 11 situo.ç~o dos aãunos fisicamente deficientes ou portadores
de de~eitós fisicos em face do quo dispõe o art. 9°do Decreto-lã
nO 21.241!1 do 4 de abril de 19321

28/J.l/1!.1
&
-" I)

....
i ..
-;·.
.: .....
, ' A Divisão de Educaçüo F!sica, no intuito de f~cili,"
tar fontes informativas aos candidatos Q Prova de Habili-
tação para Inspetor do Ensino Secundario, distribuiu aos
interessados o seguinte:

1,. Boletim de Educação Fisica n? 1.


2. Programas de educação r!sica nos est~belocimentos de
ensino aecundar-Lo (Portaria Ministerial n? 70, de 30
de junho de 19310
3. Po~tQria Ministorial nO 161, de 11 de maio do 1939, a
c ompanhnda das "Instruções para o serviço m~di,co de o
duco.çüo fisica nps ostabelocimentos de onsin,o".
4& Decroto~lei nO 1.212, do 17 do abril de 1939- I

5~ Portaria nO 7, de 9 do janoiro do 1940, do Departrumog


to Nacional do Educação, acompanhada das tlInstruções
para os exames pr~tic,os do educo.çã.ofísica. nos esto.b.Q.
locimontos de ensino".
6,. Portaria Ministerial nO 86, de 12 de maio do 1941.
!:. ~ 7. Coleção do fichas m~dico-biom~tri.cas usadas nos esta-
belecimentos de ensino secundario.
8. ColeçQo de s~arios das palcstrD.s roulizadD.s sobre 0-
d UCUçD..O r'·
H J.sJ.ca.

D.E.F.
I I " I ' 11:
.. ~
, _." .•;,....,-~C1'-:-:n71-{'I - '" ~ ..,- -,_.~ , .,- ---....,...,• -"'~ n -r-v-e-c- ~ --..........;.1
01:'.; H.b-'.u J(...-1-).-'-I...'- - Db.ll. .01: .r7l.LW,..V' '::E~~7U .. _~"
----·~1 '--->:..-~,,=~..:.:~,

'O., 'O'" '_ M. E. S •• S. E •• O. N. E. - DIVISÃO DE EDUCACÃÓ. FíSICA

~'fu3~"SL .flmC i2}lQT10nt,Q.do s .fu,?~al2.É21.e.9~llG..n'c.9.~.~


.. de ,-,"er~~:n2..;}1UDe
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,

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~"": - ! ~ :.

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/'

..~·.O Pr-cs.í.don t-o .c.a Rep-gbJ.ic~.,llsm1.d6 dae+a tr.ibuiç-õ.os ..qU.e-Jl:le.~('.{)n-


- fe!'e-..o--,a~·180, da Corie't tuiço,? ~ c. ec r-et o. : - í,

/~ ~,
At't •. l~·? ensino suporior. o, J.5.;{!'o·,s-onrio~ic~t?,aos pod-?ro~L.'publ~:
c-os--loc~s, as pe s s oa.a nat.ur-a :113 o as' pessoas .J'l.lr.i.d.i.c.as do dlrel to prl- .
--.....vado fundar o manter. .cat.abe.Lec âmont-oa dorrt.Lnados D.m~.nis'l;.r~l.o.., uma voz·----
'quo -8-0 .obaer-vom os 'pr"0e.cito-s fixo.doc' !!U"p:"'-e.s-entu--loJ __-,
'·-···Art. 2. li. partix- da p-ublicaçD.o de-sta lei, ~)u:r-g. que um curso supc-
....
_~~or 39
'orgru1.J.~o o C'n~'(;u ".
11:Ylc:t..OJ:l:Lr no paa {s , soro....n.o.c.oSSUI'la
~. nu t·or~ '\
çao pr ovia do GU-i1 cnnc Fodorn.l.. .' " ,_.
- -'
,

."Pu·rUGro.f o- Dn_C0
• i -' Par 1·..·
__:::',..,0.3. G.es.t a _
. o.l"o. os ''0 'f' O::L, n.a.o c oris.Ld cnadrra eu!\-' --- o -\- ~

_,..30.3- supor-Lor-cs o'quc.;!-01?"gu-ü-, po.í.a sua nat.ur-oac , ozi~j8n, c omo condição él&
matricula, p:rE)pD.ro..~ao s ecund ar-La., COY.1P:'''O'TD..G.Q., no lnnmo'~ pela apr-eecn- .
·--tuçn.o do certificado do cone h~sõ.~do CUT-SQ, 3Dc,uncllri-o- f.1h'1.danontal,., , ..
,+ v.
1-U' :7.
'7 O pO.G..lLO
' • l' ,c..o·_,QtL,ü''''lZ:.ilÇ1l.C'_-S-C.:;-::'Q.
o c v'
G:":::-j.C;~'-GO -, -\-
i'Úrus • 'E' CLUQ..9:,
,-,1"0 ClU J • N '".,.. "

ção o SD.1J.9,.,~quo", ou--.r:.do o Con s oLho l\fac.;.lo.nDl do EclucaçQo $ o subDote~m_


par-oc cr , o. d'ec Laa o elo P:;:O.s:'clOll-COdn Ropl',"O:icu,
• . ~ N

Art. 4. O COVC1~~1.0
Fodor-a L cone oô oz-a a o.uto::"lzo.ço.o do quo trata o
o..rt. 2 dostQ 101:
a) 80 a o!lti~o.dc ele curator pGJlico ou privc..do: QUo so propuzor ins-
tituir o cur so . clcmo::.st::,,'o.r cuo 7)088l1.O CQ;:)o.cido.c1.o:'illo.nc-oiro.. par-a man .-
t cr , ao ' moc.o " SO.CJ"Sl
J'"
a t o:'''~o,
. ,...,...,.,
~

o sou :Ln'cOcçeo.J.runc i onamonco


-

o que d"a spo e


-, - N

1 ''''''
d o OQ1~lClOS .,
o lns~a 1 ~
açoos aprOp~lQuaS, . ..::l 1 •
se) o pon~o ~e v~s~a pe uGoG~-
1 ., d .
~ r
CO O hJ.C;.Lon.;.co~ ao cns i.no a ,--,0,,- ",",'.-;:).",.0 u", c.(LO,
.!' '" .: " -'" CI"") v.1-~ ~ C"I.!-'"l"; •

1) ) 80 o cs .1.t.Jo. b 0.lOC:,J,j,:10nCG
~ . . ..
C.clS'l)UZC:;''' c e 2.D8.:"6 11' aamerrt o aClli~lnl3'~l"_C~l!
'I o o o , 'r>
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gut ar sobrer--,,--"o'/(lÔ C1UO ~.:> --: :'''''-P


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sue
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co-tc.n f Lnaric
n~ e Lr-a : _1_
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-............. ~ -'\........ .:; _ , I ,,- -~ ••• - V I • t...- ,

C) se a or-garri.z açao acililln.::;.s~r8.-t].v8. o d:.a8. t.a ca pr-opo s t.a para o curso


0"0 edecer às ex í.genc t.ae minimas fizadas na lei ;eder8.1;
d) se ror deI;lOi13t::.'2..d'l.a capacidade nOX'Z-.l e t.ecrü ca do corpo docente
que o estabelocinento j):::etend2. utilizE'.:"::; . ,

:~ \ do curso,
~.
e) se ficO,r desde logo f~xc.c.:G o 1in~,'c,e d a na-Criculo.,
,,-.,.-,.'
o. v í.s tu do. c apo.c Ldud e do..3 l:r:sun-,.,'lço('~ d~spornvols;
....
paro. c adn serie

f) so o. Loc a Lld ad o onde o CUj:'20 vê. 80:::' :!..Estu:Ludo possuir a a condi-


...
çoes cul t'" uru~s ncc cs 3Q:::...•~D.S ao seu r-cgru.a» ., f' i
_Ul1C_OnQ'11E:m t.JO;
g) s o a Cl"eo.çúo do cur-so :::'0p:,,"osen-Go..rr-oa L ncc oas í.dad o sob o ponto do
visto. profissional ou TIQnifosta utilidado de n~tureza cultural.
Par-agr-at'o UI1:!.CO- O r-equer-ãmerrt o do o..u·:"orJ.zaçao
, ~ N'. pr ovau dovero. ' ser
L e

ac ompa nh ado d O documonbnç.ao


r'
Que prove a
"'..::l
-C::;'SI acao
• • L

I.LaS eXigenc=!;-ns cons as- 'o .-,

tantos desto art~go. O Ministro do. Educa~ao e Saude doterminaro. o. rea-


lização do.s diligoncias nece8snrio.s à vorificação elo cluuprimento das
aludidas oxigo:1cio..8.
Art. 2' li uutorizuç;n.o paro. I'unc Lonamcrrco , qu e ó de c ar-atrer- condi -
c Lcna L, nao implico. ,do modo ncnhum , o r-ec onhoc Imentio federal.
Al"t. 6. O estaboloci:m.orito do onsino supe r-t cr- ~ que ob t í.ver autoriza
çn.opara f'unc í.orinmerrbo do um ou maLe . C'L-:.:..•SOS $ fics.rã obr ã.gado o. reque -=
ror, 0.0 Mini stro da Educ acfio e Suuelo o :>:>espectivo z-econhe c imonto ,.no pra
zo do dois anos , a conto.:,.-:;'c1a-do.-Gn de ·suo..i:lstulnçn.o .. So o não fizor, se
rá c n aaada o. uutOl'·5.z'3.ção do funcionamento. Se ~ roquej:'J.clo o reconheci~
mcnt o , for e s t o ncgado , poder2, ser ncvamont.o solj_c:t tado, dontro de um
ano, a conuar c1..apublicação elo ato de:l.ogatór:Lo. Doco:-...
...rido este prazo
som que tenha. sido foJ':bo novo pedidO de :;. ...ec onh ec ãmerrt o ~ o na hipotese
e ser o reco~Leclllonto donogado pela segunda voz? sorâ cassada a aut~
rização de fu~cion~ncn~o.
Art.
~
7.
••
Reuqer Ldo o ~r ec onhe c i:rnento do um curso
~ N L"d o ..::lI.Le
ciara o M~n~s "tJ!'Odo. Ec1ucaç2.o o Saude no s entiz,
\\
c~êi,el,vl~Ít~sln,')nllc,j.Q~1f1\NJ.çio ,sOb'r~ a' 6r..ga
~ nizaçãe e o fun~ es~ q-qe 8* m;iniatriW1n-r..t'-~"""""""""-
~. 8. O~e ..rec.AJ:ll?oc1.m'e.nto será.mmm1nAdo ~elo' Gon-
-&e.lh'e Nae1-o:nAl de Educaça.o. I"S'to' fe~to, o·~ da Ec1u.c:açDQ e Sau-
de o submeterá.,..-com. par ..ocer,_-u decisão !do Presidente da RepubJ j ca, .
.", , Art. 9. O ~.im.€ttto
, "
130 podera
.
sal;' conc odãdo ; se todas, as exi -
,

-ganeias' .conGtm::l.t.es das D.J.i noas a, ~ ~, d, e.Q d? o.rt •. 4 o de3~ JJ)Í'tI·~-- _


voz-em aí.do obs or-vadas roguJ.arlJ:l.OJlte, e 130 J a partJ.r do. UlStoJ.açao docu.r'
.so., todas as vú.f!lJ$-v-er±r1cD.dD.s no corpo-doccnto tivor.om..~h1
s-
"' ..
das por concur-so do, ti tulos o pl'OVO.S. '

_ _Art~,;LQ•.. .Não-s-erD...Co1lccdl dn a autOr.iz.ação--de funciono.m~nto, se a seu


-f"nvor ~tn,O s~ man1fcs:tar Q. moio'ritr· dos m~mbros..do C0E-Selho Nacional de
Educ,açao..•"Nao s or-a....
ccnccdãdo orocanb.cc.:un.cnto~" so nao o~ favor!,'
~-e--~.,dois te~: dos membr-os do conaoãno Nncional--dG
,{j~....
.•
-:;
t' .'~.~
Educo.çao. , '
Art .11. So, dopois .dn, concedida a autoriza.ção de funcioDowentq."sJr-------
verificar quodoi:x.o.rum do ser ab endãdas uma ou mD..is'-dAs exigonci~-d.as '
'j
alinoa:;] -~, ~,..2., de Q do a.rt. ... 4° desta- lei~, será ti: mesma cassada. Se,
r .
l depois de concedido o .r-oconhec ímenbo , 130 vorificar quo deixaram de SOl' •
-.'. \~
abendãdas "Lll1W. ou maãs da.a exâ.goncã.as conatiantrca das alinens' ~', ]2.",g,; d
o o do arte 4° ou a oxigencia consto.nte do' ar-t , 9°, desta lei, s oea 0
meSr.1ocassado.
,
Pa.:r-agrafo "
uní.c o - Os rolo.torios '..,
do fiscalizaçaoreal.izada. na. for-
ma o..-o.art;., 16 doatia loi. scrã.o e cmpr-e,subm.etidos ao exame do ConscLho
.~.
_:~~.I
-:-;t NaciolWJ. do Educa..çao, que, à vista das faltas porv.onturaencontradás,
",. <-
:;J~.:(~{.-'....
proporá ao Ministro da Educaçªo Q saude •. por~doliberaç~o de do~s ter-
" -', ,
-" . ços de seus ricmbr-os , a caaaaçao ela aubor-Lzuçâo do f'unc ãonameribo ou do
roconhocir.1onto concedido.
Art.12. Sompre ~ue fôr cassada a autoriza~üo dofuncionrunento ' ou
o z-oc onhecãmentio de Um curso superior, doi.x..a.ra.este imediatamente, .do ..
..funcionar •
- ....-
.. '
.i\rt.13. Cassada a o.utorizaçâo-cJ.o funcionamonto ou o roconhocWen ••
';'--;-;:.} ,"
to do um curso suporior, deliberara o Conselho No.cional do Educaçao s2
., bro a posaibj] jdaoo detrans1'o~la, dos a.Lunos nele regul..arm.ento ma-
=r. ':[;...,..\.
-.:'--';. tricu.J.ados para. curso congencr-c do outro-"ostub.elo,cimento de onsino.
.•..•...
~
. ..
Art.14.,Sondo çussada a o.utori~o.ção de funcionamento de um curso

suporior, so J;?0dora ser ela roquerido. do novo, decorrido um o.no a CO!!
,._ . tal' do. dossaçao do funcionamento.
Art.15. Sendo cassado o roconhocimonto federal de um curso supe ~
",
rior, a o.utor1e&Qão para. o seu,funcionamento só pode~ so~·requerido.,
n~ forma do art. 3° desta loi,..-o decorrido um ano o. contar do. c essa-
r_
, ça.o dofuncionrunonto.
"!"~-~"tf
Art.16~ O Governo Federal oxercerá sobre o estnbelocimonto,em que
;'.,:
funcionar curso autotizado ou r-oc'onhocí.do 7 a noc oos ar-í,a fiscalização
por moã,o de seus orgaos adequados. , ~ "

Art.17. Os ostabelecimentos de onsino suporior, ~1 que"na data da.


public~ção desta loi, ostivor funcionando curso não reconhecido ou sim
plesr.19ntecol11 inspeçno proliLlinar, dovor5.o requerer o reconhecirnen::
~-.; •. l~
to-~to o dia 31 â,e,dozombro d)3 193~; case soja indef.eriSo o podido,p.Q
c.1.cro.o,!'opeti-lo ato um ano apos o indeformonto.- Se o nuo fizeror.1, ou
na b,lpotoso do ser .o -r-oconhocdraõntio ncgado , sorá. o curso proibido do
run~~orio.r. '
Art.18. O estabclocimanto,do onsino superior, em que funciona c~
so nD.QroconhocidQ',,-não pod cr-a oxpedir, aos alunos deste ,diplOmAS ou
certificados do ha.bilitução de qualquor nabur-czu ,
~. ~ ..
Para.grufo ~co - So o estabolocimonto de que tra.ta oste artigo
tiver funcionadocoI.1 autorização do Governo Fedoral, nos tormos dosta
lei, poder~ umo. voz roconhecido, oxpedir a.os alunos, quo anteriorman--~
te hajamconc~uiqoo curso~ os compotentes diplomas ou certificados,
sa~vo so o contr~riofor dotorminado no ato do reconhecimento.
~t,\19. Nenhum osto.belacimonto do. onsãno poderá. adotar, na 8ua.....do,
nomí.naçüo , o qualifica.tivodo supor-í.or-, -so nole não funcionar' cur-se
quo tenha. a caractorização dofinida no parágrafO Único do art .•.._2° ..do.§.
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blicaçao d-W'...a.:I~ ado't::e»em donomãnação ~~e o disposto


·j·~~l~W..c:.:!.c:,·r;pB« . te artigo; tOlt<'~,,~,do um ano~,...faz.er-'1i.,_,neIoC.,E··U;·t;z;"'~#l.Z' tM~~u:.:~~ao.
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. "I::) Art.20. Aos 1n.fratores das dispos1~õGa
será.,.aplicada.$;pelo Ministr9 da Educuçaoe
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de reis a cinco conboe de reia; no caso ele
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...:j .::~:i..2.•~.j·.2C.:·., Cj .. =. ~..'. ":...~~:0 ";
o funcionrunento do esi;;o.beleclmen'bo. ,L

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......I''':''':...,~"; ..•........ .','"2j~. ,,) ~:j' Art.21. 'pedido de autoriza.ção pilrtl.'.fu.np;f..~~ento dê' 'UJ:ll ouma1s
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.r:..:: :I,--.~:
"'. !~"'i' .::J..í.í.:.r .t:·:J '.fc;r~· >to.' ,.'," mesmo GS'tfl,1~13l1,~~anttOàf( e~~o estn:" SU~,~to
a taxtl; de tun·. C'Oltlto e qu,1Jóhoo~t.bll·relso~to 'd.e"~OCOtlhe<l:1
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ano será ·:ç·ocçl.hidEl no primeiro mês da
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instal~Ço.9:!,dl"o; dqs~Q.s pÓª:e.Ql:~J.or(!)s!l no mos .co janoiro de oada ano.
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',~1zação do funeionOlUento" o' ta concessão o do reconhool::'(~;:,
mento, bom~_~-d(r uma e d~. ição d:i-j'::~rt'r
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~~:.' 'o: ~."!:.•: ~L .: '0 ~ ,~: ,~~ ~"I_c; .b1JM:kmamflRto sorao f ai tas por docro'bo.
I :":lr.f.~i:,i;"':.:
·...~J:~L; ,;~J;'~.tv ,
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..•....• .
~.-.- Paragrafo
- -
único ....O de~""Gto..,que cassa:t .•.a 1l1J.tor:tza.ção ~
~ .. : ..
'," ... _- .•-', .L.~-~::' ~.... ~.':.- câmorrto concedãdo ·doc~ pro.1b-ido--o---fi:'J'l.cionlll'llOnto, do-cureo ,
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Art,.24. Esta lei ontrti'~r' 0111 vigor n!l. do.tv. do aua pUb~1cação.
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Art·.25~;,'Rhy'.Ogo.tl-SO as disposiçõos em cOIltl'~io •. " ;"',. ',j

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PROVA DE HABILITAÇÃO Pi~qA INSPETOR DO ENSINO SECUNDARIO

Roteiro das aulQs minis-


tradas pelo Prof. Inezil
Penna Marinho a candida-
tos Q Prova de Habilita-
ção para Inspetor de En-
sino Secundario, promovi
r
da pelo Departamento Ad~ .'
ministrativo do Serviço
Público.

-
I 9 4 I

- '3 'N 'O - '3 's - 's '3 '111/


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??:.O\/':\. 1)3 .~~r~2ILi~1~_Ç"~.C:T·AR~. "-Il\JJ:2L;S:-CTt DE E:~rSnJo'-'p,ECTJ1IDARIO
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J.o ensino
PAR'l'5 I ~,Ponte' I')

" '.;J~ '...:,.....I..·}L·:·_l '.....L t..,U~_Cd.I.;"'J.·"".1


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:esce:r:.te <. Con8iclf)~'l['r ')8 porri.or. do v í.s t.a fL::lico) moz-eL e intelectual .-
_.ti'e quando• pOC18 G.Y.JS·Cl.l.' oCtUCO.Ç80p:-:::opr::"'i.;'r.10n-:;o l' >, •
c i t.a t ~ '1 , mor-a 1
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_El,et'ivos c}~:.-Gd.-t;l-.C:':~·1ª.9~1C1J.nc18.:-::.iD. .... pr-epar-a r o ado l cac errt o par-a a v i.da a
:lul-i:;s.o COllSidGJ:'t:..l....;)8 tred segUi.n:;es aspectos pr-Lnc í.poí s: •
,:,cs'1c O.o suací.t.ar-
_1 , _·.. l,u. .• n ,-~e,-,v rl s envo l -o.,....,
\ .i,'\ .l. Ü '-' n-...,[>i
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ITL.I •. -z: '·.·.0 \...,1.",_
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ond í.ment.o, -
....<22:t::.1: a t enuar' o sub.Lí.mar' as mn s t.end cnc f.o.s que ') po.~rimonio h::-;redittlri
: .do .ud.o Leac errb c po s aa apr-cs errtuz- '.) d o s onvo l v or' flo mex Lmo o.s b on s qua Lã
. d os mO:!:"8.l8no
::'0. ' Scn t·lUO 1
d- e a.n • t·cgro.l' o .LnCl.:':"-,r.::.C . ," , l'uo o. ccnruru . d au'1 e em que Vl- 0-

e, tOl"Yl::mdo·~o util a si mesmo e 0.08 S811::' ,'3'3Y{'-e~~htln+::8S"


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__ . ..c.'.t.,L
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c· _Jv.t • .Lu.c._ es -l..c.nlie._ec
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::---~';'l~·-:'-C-·-':'''---· .... -r-
_::) ·,~.c..LO_G.~ceJ.~l;.:;. _·0 .• 'Cclll v_.u..·."
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Ld ~l.dc~T)t~<'.Gt.o 2) do M e s (;01:Co c.:.c omurrl e em eu o vive oadc L dud

_ C"to" ......l.,
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~ol.~9..~~F?__ç 0r 0.11~'-'::'~'J. :')9(';Y-Il:çlp-~,,--~·o__ s.- 2m_.9..,?~,clo~.?-~S_.g:CDy:q ..._(J~S!,;3.~-llº.:


ens i.nc pr::..n:-,_~:,.'Lo~ L:'no.lidc..~lo do EJm.:J.T:opr~r:'!Ll.rio .... 1I02.ossid:ldo de UJ11

1.101" •
on'G:;,~,)sf"_m0f':'.,[O cem o cns z.nc . 'I'
30C']_11C,'.)]'::;.0 ", C orrs~.dO:{·f.q()CS
• . ,... .
em r.or-no do
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c: .\"UlL.L...,..;, --'-..) ." CV1. TIll ,Qa~l..,.~ '1 ::,).
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10..l.• ~"'''S(
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_Jl..A.l) -li o nt.ar-
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-.~:: ,-,lv~:\./J.l - ,.

::J fO'rmtl de t:::ú.n.:dçc_o ,10 cu.crí.cu'Lo s ec undzrr-Lo paro. o 8l...1rl":Lcu].0 universi


:::rio o -

::::BLIOGRAFIA~ Fist')rin.. (':0 Ens l.no S8cur.d8.~:~J.G no Dro..s:_:.J A~F~gueirtl de AI .-.... I·· •.'~ _

:l - HistoriD. de. Eiucüç.'.lo, :28..1:,:.lVIOYl:::'08 - Si~1tOS o dn ('voluçao o da situo.


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'r<-.'-'-'- L~v.Lu. li,· .'lr.;!.",
itlC:L.1..dd'-'S (F'orlTIaç"",o
~ n 0- .t•

:'2) - Toncloncio.8 odix'etrJ.zos c1-c oc1ucoçQO 3Gcur..clJ.:rio.s !i , Cc..:~neiro Leão -


::'ucaçãó Com~J[l:::'tlda~ lv~ili:;on do. Si.1v~c RoC.:'~,Cuos - Nocõ'3s de Historia da E
_.lCo.cõ.o. Ai'rün:'.'J Peixoto
,:, .,
- Ed:t1CZ'.CC.'JD,·'e,'l 1-'.:_10. Cl-;lil:Lzar!5.o om mudançtl ,wiI N ~.... ~.J _

_:'ma Ki1lp':l.t:::ick - Ec1nctlçtlo e Socio1o{3:1tl; :Cnil0 Durkbr;j,.m - Um gro.nde pr.2.


=..oma n'l2.iono.: (EfltUC.OS 'sobre o ensino scC"~:_ncl:}:'io) c, cHvorsos tlutoros
-::"losofio. cln EcluctlçQO ~ 11.(M"AGu.lYO .....Eél:uc;J.c:~.o e '';i o.ó. Porfeita., BOl"trand
;'8s01 - A E:::~ucnç'~o e SO',Li; Prob:, 021lo.s~ FO!'l;C.·ldo do Azevodo - Socio10gitl r

:::'ilco..cion:ll ~ Do1!,pdo de Ctll"\'n1r.:o ~ 30c5.010c;:1.0 Educacional!, Forntlndo do


-cVcc1o - Bclucof;QO FU'nc·iol'l3.1" EC:,ouo.rd C:lI:l..~Y;.::édo- Psico'log).o. ptlrtl ostu-
-.rc.t 0C' do I:cl1J.'2o..~Q,),1'.'0 ~,3-:-..d::os ~ B::.01oe;iü ELlnco ..':'.~ ·jnc.:, A o A1moiclo. Junior -
..•. c. ~ :::. IÕ : J. " _. <:. fi • .,

.2C1"·nclJ.tQl:.'~I.!:;do..:'lO
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o!:', ::;:;).CG da. EduCD.C<lO ,. OCt0.V:iO .!)Ol[:lnr-<ues - PSlco10g ..1a J -- (-6 ~;.

_:!.o..c;oC;:''2ado. tlclO:'08c0:;J:Jin;; l'lJ.c5.tl Mo.gr:.1b.a08 - Eductl(~'D.O Progressiva.1 Ani


-~ Teixoiro. ~ ~xr:'o8iço.o de mo'\::.:':.. vos c.') Dp'2reto nO 19" ~90, 'de' 18/4/31 (RQ
:!"ma Fr'..lnC~s60 i::;[~!:llY)8) ~ NCVr'l.8o::ien~[',çé os cltl Educo.ço.o, A" Me.Agutlyo -Vi
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o Eclu~o:r:'.h.o"
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~iC>~l::L Do'.~.'cl!- .Pr~~':1c::i.pio::;Ele":1on-·:;o.ros do EclucaçQo.,
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-=0 o A~L,Go.~~or-~ ."" 3J,.:;;n()cr[1_C~ts. e E/lucaç!:2.0, Jo.c.n Dewoy - Eductlçtlo po.rtl tl·
OC1°n.C:~ri~~'..ll-t:::io
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'l'cixc5:;'''Q ,« A E::.lucC\.0uo Socitl1o ." Colso Ko11v - &"lsinar (".t ~ ti

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~ Escol.o.r.l' 'i~.C:l:::-l"loiro Loo.o ,( :;:ags ~ 323 tl ~59) ~ Diciontlrio de POdtlgogl


=-'2bor:'''",''/01o T: B:~,'lsil (PElr •.• h59)~Educc.çno (PO,Co 982)- yo1~ 11': 'Meios
Gcluco.çno (ptle;" 2c(j22),~PGdD,GoGitl como cioncin do. ec1UCtlçé-..O(pac;.2~347)
'-""soro
v v C"01 m··lN"; .•..·('O h-ol
,:'..J... 1) ..r t.. :.. U._ \ \; _" _ !J

: ~: ~, A lJr8FjO~lt3 bib1~.oe;:2s.f5_3. fornec IJ s'.lbsiclios tl todos os ')utros pon


'C08 do '):'~'-'G::-Lrn,l; sobro \.:l.Tios assl:;.ntos fO:;:'O:~li:c.dioado,s mtlis de-~
iJ.tTI l:1_'\~->01 L) septic10 elo fornocer fOneG3 divOl"SUS' nos candidatos
e tl::;sJ.m 'L;r':':"ncl' lYD.is fO.c.:i.l c, colhoita c.o wo.torio..lc
,J. \
· ~jo -

PROVADE HABILITAÇÃO
PARAINS·PETOR
DO ENSINOSECUNDARIO
PARTEI •• Ponto 2 •• A orga.nizaç·ão a.tua.l do ensino secunda.rio brasi-
leiro.
A a.dministra.ção do ensino secundario Lei nO 378, de 13 de janeiro
M

de 1937 - Tipos de estabelecimentos der ensino secundario a.dmitidos


pela. nosso. lecislo.çüo •. O coleeiO padrão - O caSQ especial do Co1e-
ei9 Universitario " G~ad~açlo do, ensillb secun~ario - Vantagens ad-
quiridas. com o certl~i;dt1âO C).ec oncLusão do curso' tumpblmntGàre com
o certif~c~do dê conc1ti~ao do curso complementar.
daracteres" do"..Grl~iith.,Q;; iiHmtirldàrio:
Cóns1deI'ar prelilrl.inahnenteó'qúe se deva. entender por "seus ca.racto-
relt J .fJ sCl3'tlir, apreciar 08 aeguãrrt ea caracte;Bes:
L) •••or'gfíos que o administram (Lei 378, de 13/1/37 •.• Ar-bs , 3,8,9,10,11
e 12).
2)-Tipos de estabelecimentO' de 'ensino nos qua í.e pode se'!" ministrado
o ensino a ecundar-Lo (Dec , 21.241 .• Ar-t.s, 1, 50, e 55).
3)-A pr-süomí.nancãa absoluta de estabelecimentos particulares de ensl
no secundario.
Lt-)-Condiçbe's de' funcionamento dos estabelecimentos de ensino s ecundg
rio (Dec. 21.241 •• Arts'. 51 e 53)
})-O Colegio Universitario.
::J)-Fisc'S.lizaçúo dos esto.belecimentos de ensino s ecundar-ã o (Dec.21.241
Arts. 63 a 67). " , "
)-Duração do curs~ (Dec.2J:.24l' - Ar-bs , 2,' 3 e 4).
)-Organização didatica. (Dec, 21.241 •. Arts. 3, 5, 6 e 7).
/ )"Programas (Portaria Ministerial nO 70, de 30/6/31 para o curso
fundamentu1 e Portariu Ministeriul de 17 de murço de 1936 para o
curso complementur).
:'O)-Condições de admi~são (Dec, 21.241 - Arts.' 20 e 21).
:.l} ••Condições de matir-Lcu.l.e (Dec , 21.241 -' Ar-t.s, 26 e' 27).
:2) .•Verificaçüo de 'aproveitamento Dec , 21.241 - Arts, ª6, 37 e 38).
_3) .•Pr equenc í,a (Dec , 21.241 •• Art's, 9, 35 e 44; Portaria Ministerial
n? 86, de 12 de maio de 1941). ",
).•Condiçõe's de promoção e da conclusão do curso (Dec. 21.241 - Arts.
40 e 41). '.'"
_5)-Turmas de 50 alunos no m&x:imo(Dec. '21.241 - Art. 53, item VIII).
_6)-A educação f!sicD. (Dec, 21.241 - Art. 9° - Portariu Ministerial
n? 86'Hde 12/5/941). ,,' '
)-Formaçao de' professores (Dec. 21.241 ..• Ar-t, 88; Decreto n? 1.190,
de 4/4/939). " , ,
-"')-Curso de madureza (Dec, 21.241 • Arts, 100 e 101; Dec. 839, de
8/11/938 - Art.2°). '
_.;)-To.xas (Tabelo. aprovada. com o decreto n? 24.734, de 14/7/34). '
;;':'\).•A atual seleção de inspetores por meio de prova de habilitação.

:=:BLIOGRAFIA:

:ecreto-lei nO 21.241, de 4 de abril de 1932.


=Jrtaria Ministerial nO 70, de 30 de junho de 1931.
E~rtD.riu Ministerial de 17 de março de 1936. '
_ecreto-1e~ nO 24.734, de 14 de júlho de 1934.
'J'·::;creto-1ei n? 8'39j de 8 de novembro de 193-8.
:ecreto-1ei nO 1.190, de Ude abril de 1939.
-':rturiu Ministerial n? 86, de 12 de maio de 1941.' IV
:;::;~encius e diretrizes da. educação sec1andaria .•.•A. Carneiro Leao.
~~orrumas e Perspectivas ... Luciu Ma5a1haes.
--- --- ..
· .... _-- ,
-.,.
. _---- .._~.

PROVA DE HABILITAÇ~O PJ.Ri\INSPETOR DE ENSINOSBCUNDARIO

PARTE I - Ponto ~: O regime de fiscalizaç~o federal no ensi-


no secundario brasileiro: inspeç~o preli-
minar e inspeção permanente. Condições do
odif~cio, instalaç§es did~ticas, adminis~
traçao e organizaçao dos estabelecimentos.

Sumario:
Que 'sedeve entender por fiscalização federal no ensino secun
dario?
Inspeção preliminar - Como ~ feito o pedido - Condições a que
os es'tabolecimentos devem satisfazer (Art., 51 do Decreto-lei
n? 21.241, de 4/4/932') '- Taxa do verificação (Tabela aprovado.
com o Decreto-lei nO 24.734, de 14/7/934) - Condições a que
d ov o obedocer o exame de' admissQo 'para ser vb.lido (Decreto n?
21.241, de 4/4/32 - Arts. 20 a 25).- Caminho burocrb.tico dO'
um podido de inspeção pToliminar - Situação dos alunos {Dec.
210241; de '4/4/32 - Ar-t , 58) e d'os arquivos do estabelecimen-
to (Dec. 21.241~ de 4/4/32 - Art. 57 §5°) no caso de ser ne-
gada ainspoçn.o - Prorr'ogaç5:o da inspeção preliminar (Dec. nO
21$ 241, de 4/4/32 - ar t , 56) o
l.nspeçQÜ_-=Dermanente - Como e quando G feito o pedido' - CO'ncli-
ço'es a que os estabelec'imentos devem satisfazer (Dec , n? ••••
21.241, de 4/4/32 - Art. 53) - Situação dos estabelecimentos
mantidos' pc Los Estados e pela Municipalic1ade do Distrito Fed.Q.
ral (Dece 21,,241, de 4/4/,32 - Art. 55 §lO) - Caminho ourocrb.-
tico de um pedido de inspeç&o permo.nente. ,
Condições do estabelecimento: I)-Situação~ -Local-Terreno-A.
reaspaJ?a recreio e abrigo; .;[1) -Edificio: -Disposição-Condi-
ções gorais; III)-Instalações: -Extintores de incendio-Ilumi
nação-CQixas dagua-Asseio e instalações higiênicas; IV)-Salãs
de Aulas: -Construçãç G acabamento-Mobiliario; V)-Salas Espe-
ciais e Material didatico: .. Auditorio-Biblioteca-!fGino.sio".So.
10. de Geoc;rafio.-So.lo.de Ciencias-Lo.bo:-:o.
torios-Sala de desenhõ
So.lo.de professores-Sala d'e o.dministró.ção (Portario. Ministeri
0.1 de 15 de abril de 1932).
Cu~os Com;elemento.ros - Dos pedidos de verifico.ção previo. -
o.scondiçoes mo.teriais e didb.tico.s dos cursos complemento.res
uas verificações provias dos cursos complemento.res (Porto.ria
:ftinisterio.lde 28 de fovereiro de 1936).
Bibliografia:

Introdução Q Admirristro.ção Escolo.r - A~ Carneiro Leão (Pági-


no.s 2530. 259)Q .
Decreto-lei n? 21.241, de 4 do abril de 193'2.
Porto.rio.Ministerial <fuél 15 de abril de 1932. '
Portaria Mini'sterial de -28 de -fevereiro de 1936.
Higiene - JeP.Fontenelle~(Pp'gs. 706 'a 724).
Dicionario de Pedo. ogia Lo.bor - Vol. 11 - Inspeção Escolo.r,
pago 1683
;

PROVA DE HABILITAÇltO PARA INSPETOR DO ENSINO SECUNDARIO

PARTE I - Ponto 4 - O professorado aecundar-í.o r condições do


exercicio do magisterio. Direitos e de-
veres dos professores. Logis1açno do tru
balho do professor.

Como se faz o recrutamento do professorado no ensino secun-


do.rio: no Colegio Podro li, nos O'stabe1ecimentos equipo.ra-
dos e nos demo.is estabelecimentos.
A funç~o do professor oomo educ.ador- e, COr.10lidor social - A
sua açuo na escola e no. comunidade. '
A Faculdade de Educação' Ci'encias e Letras previ'sto. pelo' Ar-t ,
70' do Decreto-lei n? 190890, de le/L~/31 ...O ar-t.,88 do Dec.
21.241, de 414/32 - D Registo Provisorio instituido pelo Do-
cr'eto nO 19.89'0, art. 69 - Os art~. 89 e 90 do Decreto nO
210241, de 4/4/32.- Condições de exercicio dQ magisterio no
curso fundamental: prova de identidade-provo. d'e idoneidade
moral-certidão de idade-certidão de aprovo.ção, em estabeleci
mento oficial de ensino secundario, nas disciplinas em que .
deseja inscrição-provo. do exercicio rogular no ffia,P;:1.stcrio,pQ
10 menos durante dois anos (Instrucões de 18 de julho de ••.
1934 - O caso particular do profes~or de educação f{sico. -
Condições de exercicio do magisterio complementar: as mesmas
do magisterio fundonento.1 o mais: prova de exercicio do ma-
gisterio no. disciplino., pelo menos durante dois o.nos, pelo'
monos durante dois anos, em curso vestibu10.r; ou, prova de
oxercicio do magisterin na disciplina omesto.belecimento su-
perior ou secundario; ou,dip10ma de instituto superior, em
curso que ministre a disciplina, adm ltinCLo curso ostro.ngeiro
idoneo; ou~ aprovação em concurso para professor da discip1i
na em instituto secundario ou suporior, oficial ou equipara-
do (dispensada a prova de exercicio do magisterio para mate-
rio. nno 1ecio~o.do. em curso secundo.rio, exigido,- porém, o e-
xercicio do mo.gisterio por mais de do~s anos)-(Instruções de
28/1/36) - A organizo.ção do. Faculdade No.ciono.1de Fi10sofio.
(Decreto-lei nO ~.190, d~ 4/4/39) i instituição de cursos de
filosofia, mo.tematica, fisico.~ quimica, historia natural, gQ
ografia e historia, ciencias socio.is, letras clnssico.s, 1~-
tro.s n~o-lo.tino.s, letro.s o.nglo-ge~~nicas, pedo.gogin, didati
ca (Ver a modifico.çQo introduzido. pelo decreto nO 2.356, de
1/7/940). A pro'rrogo.çElodo prazo par-a 'inscriçüo no registo

\ provisorio do DoN.E$ (D~creto-lei nO 3.085, de 3/3/41). Ne-


nhlli~professor se podero. rogisto.r om mo.is de 4 matorio.s (Por
to.ria Ministori0.1 nO 126, de 21/6/41).
DirGi tos e deveres dos prr:ofessores: de ordem moral, de 'ordem
-

didaticai de ordem p'rofission0.1 e de 'ordem social (ar-ts , 4°


a 9° do Decreto nO 20028, de 22/2/40).
Lee;is10.'Qãodo tro.ba1ho do rofessor: A Lmpor-t anc Ln do d ec r-e-
tonO 2$02~, de 22/2/ O e do. Porto.ria Ministerio.l nO 8, de
16/1/41. O po.pel do Instituto de Pensões e Aposento.dorio.s
dos Comerciarios no. vido. do professor secundo.rio. A quem co.-
be o. fisc0.1izo.çD.odo cumprimento dos dispos iti vos' lego.is re-
ferentes à 'Qtivido.de do professor secundo.rio (Dec , '2.028, de
22/2/40-Arte~1 e Porto.rio.nO 8, de 16/1/41-Art. 17). O caso
especio.l do professor de educação' rísico. no que diz respei-
to ao c~lcu10 de .seus v,encimelltos,.
Bib1ioe;rafia~Tend.e dir.da ed.seco (245 o: 263)-D.1.190,4/4/39.
Instruções de 18/7/35 - De c r-e t o-d.e L n? 2-.028, de 22/2/400

Portaria Mípisteri0.1 (Trabo.lho)· N. SCM-269, de 12/4/40.


Decreto-lei nO 3,,085, de 3/3/41.- Decreto-lei nO 19.890, de
17/4/31 - Decreto-lei nO 210241, de 4/4/32 - Portaria Minis-
terial n? 8 (Educaçüo. ,de 16/1/41 .• Instruções d e'28/1/3'6 -
Pór t.ar-La Ministerio.l (Educo.Ç3.6)~ de 21/6/41 .• Bol.Ed. Fis o n?
l,pags~ 38 a 48 e 85 o. 90 -Novos Co.minhos o novos fins
\~l1
PROVA DE HABILITAÇ~O PARA INSPETOR DE ENSINO SECUNDARIO

:onto 5 - Processos de ensino no cur-so aecundar-âo , A orientação dos


programas, vigentes ~ Pr'ccesso r-ecomondavo í.s no ens'Lno de lig
guas, da matem~tica, das ciencias f1sico-naturais.
Jonsiderações sobro a aprehdlzagem.w Leis que regem a aprendizagem:
:oi do uso ou do oxçreicio; lei do desuso ou do esquecimento; lei do
sfeito; lei dos estímulos simultaneos; lei d'a atitude ou pró-disposi-
~ão; lei da recencia ou proximidade do tempo.
?rocessos de onsino utilizados pelos professores secundarios, de um
odo geral: passar e tomar a lição pelos livros didáticos - organizar
J ditar pontos sobre n materia (ver a circular nO 9, de 4/7/940, da
Jivisão
#
de Ensino Socúndario);
..
a recitação;
t
o aCÚmulo de materia em -u
~ so aula e a necessidade do dividl-la racionalmente; como devem ser
Jrientadas a.s explanações; a utilização dos varios meio capazes dep~~
~er a atenção e de auxiliar a fixação mnemônica - Atenção dispersa-~
~enção dividida-atenção concentrada - Fixaçüo mnemônica-conservação
=nemônica-evocaçüo mnemônica.-roconhecimento mnemônico - Alguns dos pro
:essos mnemônicos mais utilizados - Os quadros, figuras, projeções e -
:utras ilustrações, como meios de facilitar a aprendizagem - Os grupos
~e discussão - Os deveres para serem feitos em casa •
.:...
orientação dos pr-ogr-amas vigentes - Seriação das disciplinas (decr~
-o nO 19.890, de 18/4/31) " A Por-taria 70, de 30/6/31 - Sistema c1cli
_o ,- Considerações sobre os demais sistemas - O numero de disciplinas
- a extensão dos nossos programas de ensino secundario - Metodologia
:eral e metodologia especial - Considerações sobre os programas dos
~ursos complementares (Portaria Ministerial de 17/3/36). #
:rocessos recomendaveis no ensino de linguas (considerar a vernacula
: as es~rangeiras):
_ortugues - O programa desta cadeira tem por objetivo proporcionar ao
~studante a aquisição efetiva da lingua portuguesa, habilitando-o a e~
~rimir-se corretamente, comunicando-lhe o gosto da leitura de bons es
;ritores e ministrandoNlhe o cabedal indispensavel à formação de seu-
~sp!rito bem como Q sua educação literaria. Nas duas primeiras series
~o curso o ensino será acentuadamonte prátiCO, reduzidas ao mtnimo po~
sivel as lições de gram~ticà e transmitidas por processos indutivos~Nàu ~
~erceira serie será feita a coordenação dos fatos gramaticais, pross~
;uindo com al'gum desenvolvimento o estudo da mor-f'o.I og.l a e da sintaxe.
Somente no. 40.. serie começo.r~ a redação livre', dando-se-lhe da! por
~iahte, até o termo do curso, a maior atenção. .
~ingqas estran~eiras - O ensino.das linguas vivas estra~gei~as desti-
~a-Se a revelar ao aluno, atraVes de conheciment~ lingulstico; os fa~
~os mais notaveis da civilizaçüo de outros povos, O ensino ser~ orde-
-~do progressivamente por meio de exercicios em que se considerem ob-
:etos de uso comum, quadros' que representem aspectos da vida quotiÇliil
~a.familiares ao estudante. Os exercicios devem ter em vista, a pri~
:ipio, habituar o estudante 0.0 sistema fonético particular da lingua
strangeira. Aos exercicios orais e escritos deve presidir sempre o
~rincipio de que tanto melhor se conhecer& ~a lingua quanto mais li-
7remente se puderem empregar as suas expressoes peculiares.
iatem~tica - O ensino da matem~tica tem por fim desenvolv~r a cultura
~spiritual do aluno pelo conhecimento dos processos matematicos, habi
uando .•o, ao mesmo tempo, à concisão e ao 'rigor do raciocinio pela ,ex
. ~ c 1ara d o pensamen t o em l'lnguagem preclsa.
_oslçao . A ma t ema'tOlca sera, -
empre considerada como um conjunto hannônico, cujas partes estão em
v va e {ntima co~relação. A ac entua,ção clara dos tres pontos de vista
í,

-aritmético, algebrico e goométrico- não deve por isso estabelecer bar


~eiras intransponiveis, que impeçam o estudo de perceber as conexões -
entre aquelas disciplinas.
~iencias.f1sico-naturaisN- O ~sino das xiencias f1sicas e naturais
-em em Vlsta dar uma nosao gera~dos fenómenos da natureza e das suas
aplicações mais comuns a vida. quotidiana; nas cidades e nos campos, de
acordo com o d~senvolvimento da civilização da nosso. ,época, O ensino
das oiencias fl~icas e naturais deve s~r orientada pelos metodos rigo
rosamonte ciontificos da F1sica, da QUlmicu e da Historia Natural ,sem'
corrcudo, obedecer na exposição d)ls,assuntos o aspecto restrito a quál
quer dessas ciencias, porquanto e mais aconselhavel que eles sejam de
senvolvidos e concatenados pelas suas,correlações 1ntimas e pelas as~
PARTE I - Ponto 5 (Cont.)
·3'...r~ .••••.•.~ ..•.•. •.
:ciações lógicas que dospertam. O ensino ser~ sempre foito pela apre
-' - -.!:~:
.) ~L:.:::;(.,i ~J(: c , ':J_;.u~t.rL
{~r~"':-' 1 Jntação direta dos fatos~ pela indução e demonstração experimental ~
• c J:'.[ :Jilz.)!~ {) F~:-Jr:.8:...1:__ lI;;:).!.. ~s leis e pela verificaçao das propriedades e dos resultados provia-
;-][f~) j;.; :)11(, U :,:.1
<': () tl.V.c c V:'~,- =«,descri tos e aas Lna Lados ,em aula,' pelo professor G, nos exercic,i
- praticos, pelos alunos.

-Jcreto-lei n? 19 •890, do 18 de abril de 1931.


:rtaria Ministerial nO 70, de 30 de junho de 1931.
:rtaria Ministerial de 17 de março de 1936 •.
~rcular nO 9, de 4 de julho' de 1940, da Divisão de Ensino Secundario.
•..
tesoro deI mAostTo - (Vol. 11 para processos recomendaveis no ensi
no de Lí.nguae }, -
t tosoro del maes~ro - (Vol. 111 para p~ocessos r-ec omendav els no en-
sino da ma t emát.Lca o das c i onc-l.as f'Ls Lco .•naturais).
:.cionarioi_·' Pedago~ia Labor ••Vol. I - Paga 267 (associação psíqui-
;.
ca); Paga 283 '(atenção); Paga 569 (onsino das ciencias físico-
químicas); Paga 578 (ensino das cí.enc í.as naturais).
:.cionario de Pedagog í,a Labor - Vo L 11' •. Paga 2.083 (memor-La l ; Paga
2'.10 5 (m~todos do ensino); Paga 2',927 (sistema clclico); PaGo
2.930 ( sistema concentrico); Paga 2.933 (sistema mutuo)

_~ESCIMO À BIBLIOGRAFIA DO PONTO 4:


-stoma do romunera.sno o registo do professores particulares.- Servi-
ço de Documentaçao - Folheto nO 3.
""~ """t.
_-:.:aDizaçüoda Faculdade Nacional de Filosofia - Serviço de Document~
.~~~~L~00 ~v~li~N-
çao - Folheto N~ 2 .~., r , •

L D 1"1:j J: D t~ s: ;::c ~ t_ i II.~:


~t
:.cionario d-o PedagOGia Labor - Volt 11 - Paga '1.950 (mostre e educa .•
)r(()~·.; \. ~>.;L\L\:--Iu\jf~; dor); Paga 1.966 (organizaçüo do magisterio).

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P:l()\ li :Cj-l~ ~-;'\BILITAÇÃOP.'\.H"i INSPETOH DE ENSINO SECUNDAIUO
(n·-·-1:-·I''ib- cêi'o.
vv_ '-'_ 1-'' U"'_.:;,L ao. porrt o n? 5 do. PARTE I)
••••. <~ •• x ---

:;;mj;;IRll. DE DIDATICA GERAL E ESPECIi\.L DA FACULDADENi\.CIONALDE FILOSOFIA

Ficha de aula
,
:;-.lr8.Q de D:tdo.tica BapccLaL ,(10 0-_0 o o .,0,0,0,' «I 1) •.•. _ • o, • ",',0 • o o •• o " ••• o •• 0.0 • o o o

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:.)nto do lJI)0[3i")D.mn. ofie inl. c o 'I) Q D " o , ••• <> • 1) • o o o o o o o o o o o e o o " o " e " e Q o Q o o. o o o o

,j'ULGAMENTO
- PLANO DA AULA Pro.fes. Assist.
l·~Claresa e precisão. do ob jet·ivo., -, "" , ..... , .• '.
2·...'Jnidadc orGânico. do. plano ••.•...... , ...• ",.o·.·.
~
::;-Ac1oqunçüo. do. plano ao nâ.vo.I mental da classe •• "
.
IJ_-lklem::.!"',cD.0
I
r'
~
• •
do. p'Lano ao. t ompo d Ls porrí, velo , .. ~••.•
~

CONTEÚDODA AULA
C)""Qualidade (oxatidão.) da materia do.da •.•••.•••••
2 N
Q'~Qu.o.ntidacle (extensD.o) da mab er-La dada, .••••• c ••

~ ·~Quali:lo.de das Gxporionci~s ou exerc i? i?s •• ·....•


()·-Quantlc~ade dú.2 expcr'Lenc i.a s ou oxer-c i c i os o •••••

- T~CNICA DO ENSINO
9 -Mot.t vo.çfíG ~ê.equada na. apresentação. do. as sunt.o ••
lO-l\rticuJ..açao. do' ns'eurriro vcom o.sco.nhecimentos Tyr :

~
Vi08 dn c La s s e ,
ri ,
U ~, .• to ~.: 11".' .'o·()·.'.'o·o·o·o. O·O·Q·.·.·<:!·.·.·.·() ·
J.l·.A.dequa·~o.o. do. metodo a.J.otado." ,
.•..••.•.•• p
e •• 9 •

12...Emprego. a'Clequnclo. do. matorial diclati'co.e do.qua ·


dro neGro!) ~ * o Q • 11 I't o ~ " Q 9 •• P li ~ •• o o • " Q • Q e •• o • o •••

l?,~Empenho em o.bter a par·tic:tpação. n t vn da c La s a í )


,
L~-Empenl:to em l3ürantir
to. da classe
a ü-tenção e o. aprovei t amori ·
15 -Empcnhc em verificar :) a.provei t.amorrt o J.a c La s s )

- l"{I\I'l'UDEDO ALUNO'4MESTRE I
16-·Do.mir,.io. ele si mesmo o no.turalidad·o ............•.••
l7~·Habilidade e exped í.entio ••••............... , .....• ,
IB-Entusiasmo. e fo.rça motivadoro. •............ "0' ,
19 ··Co.erenciü e co.rro~ão. ele linCual3em" ••...•....• ,
20·~CIaros'Qe· üdÜIJtaçno. da. 1inc;uo.gem 8.0- ni vel da
c ;_D.. s s e o o ç •• o , ••• G o. , e 9 ~ ••••••••••••• o •• o •••••.••.•.

?l".AdequaçQo. da vo.z~ lntensic.1o.de e velocidade •.•


: 1

___ RFlt:\ÇÃO DA CLASSE


22O:ftln·teresso
2& ~ --,-\--'.,
",...,
-~U~ulc~paçao.
"'--"'4
e o.tençn:o· .•.'••.••.•
t·· . .••.
alva ."".. . 0 •••••••••
(I; ••••••••••••

o., •••••
o

, ••••••
•••• t ••
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~ ,~,.}fI.LJ~uvlp.Llno..
ri "'\.. , o . • . . • •
o <J o o • p • o iI; •• ~ •• $- •• e •••••• o •••••••••••.

25.,....i.\1)i'iOVe~to:rn.entoG ..•••• t\. G." 1Ot •••••••••• 0 •••••••••

-:l-\~ ~~A cada ma do.s itens supra sorá atribuido um :l I
lo.r entre zero. e qu.a.tro, co.rrespo.ndendo. à see; :iin
te tabel3.~
#' •
zero. pessJ..ffio;
mil insuficionte;
dois suficiente;
trôs bem;
quatro. excelente.
A no.ta dil aula serK_ a so.ma destes resultados parciais.
\~t

PROVA DE HABILITAÇlo PARA INSPETOR DE ENSINO SECUNDARIO

PARTE I - Ponto 6 - O aluno do curso secupdario~ adolescencia, se~s


per{odos e caracteres. Diferenças individuais.

Idado de inicio do curso fundamontal~ idades civil, cronológica, men-


tal e fisi,ológica - Per{odo prê ••puberto.rio - Puberdade - Per!odo post-
pub erto.rio.
Caracteres da adolescencia no sexo masculino: aumento da esto.tura do
peso, alongamento dos membros, turgidez dos mamilos, aparecimento do
pelos pubianos e axilo.res, acentuação do dosenvolvimento musculo.r,prQ
dominanciu da bacio.'esco.pulo.r (diâmetro bi-o.cromial) sobre o. bacia
pelviana (diâmetro bi-trocapteriano), mudança de tonalidade do.'voz,
~odificações temperamentais.
Caracteres da adolescencia no sexo feminino; (considerar as fases pre-
mon~rquica, monúrquica e post-menúrquica) aumento da esto.tura,do peso,
alongamento dos mombros, predominancio. do. cinturo. pelviana sobre a cin
tura escapulo.r, hipertrofia mamo.ria, aumento e repartição tfpico. da
50rdura acarretando o arredondamento das formas"aparecimentp de pelos
_ubianos o axilares, modificações temperamentais.
-~tividado glandular .• Glândulas endócrinas - Hormonios •.Desequilibri
s orgânico-funcionais (ver o anexo) - Anomalias psíquicas e ffs,icas-
~ vida orgânica, a vida psíquica e a vida social na adoloscencia.
-..;iferonçasindividuais - liA ontogênese,ou desenvolvimento individual,
!lÜO ~ senão uma recapi tul,ação rápida da filogônese, ou desenvolvimen-
-o da oap ec e ;" (Haecke L) , - O evolucionismo:
ã .Lamar-qu'l amo (a adaptação
- a transmissão horeditaria dos caracteres adquiridos); darwinismo (so
-revivencia dos mais aptos .• lei de seleção natural); mutacionismo(as
species são estavois, mas podom sepo.rar-se por descontinuidade) ~
:;onética: a explicação da heredi,tariedade de Darwin - A doutrina. de
eissmann (continuidade do plasma germinatiVo) •• Mendolismo ~ ConsidQ
_ações sobre a constituição do zi80to (h.omozLgo t o o heterozigoto ••Di.§.
:;:msiçãodos cromosomios (possibilidades de 16.777. 216 tip~s diferentes
~e esperm~tozoides ou óvulOS) .• Os gens - Caractores dominantes e co.r~
teres recessivos •• Transmissüo dos caracteres hereditarios (genótipo,
_onstituição genétlca,o fonótipo,
aparenciu extorna) - Meio: meio ln-
, -
-orno o moio externo - Ate que ponto u umbiencia pode influir sobre o
;.atrimonio horeditar,io - Considerações sobre as diferenças individuais
:rupnruonto homogoneo.

:=IBLIOGRAFIA:
:=iol08ia Educacional, A.ALmeida JUnior.
'-Horedi to.riedade
N
em f'ac o da Educnção, Octavio
#
Domã.ngucs (excluir as
conclusoes .qu e o autor apresenta o so c onaâd or-af as le1s exposto.s
pelos genetistas mundialmente consagrados).
;::'gieno,·J.P.Fontonello (Paga , 26 o. 34). .
:=iolo[SiaAplicada à. Ec1ucaç~o.o,.Aristidos Ric'D.rd:o.
:::cionario do poc1agoeia Labor .•.Vol. 1- •• Pago l.55'6 (Hor:::mç'D.).
:~s glândulas de secrocion ipterna, Dr. Leonardo C. Porrusi.
<,
\~~
''?,RC:.c:,_1)E HABILIT.A.1ÃO--·P-llr.:d'r-:rNOT:;:;ron DI<:. . -"::~'''.) IHO C RCU]))II.RIO

--
~\RTE I-Ponto 6 ;·li.l~:':.Q -------Glândulas
endoc r'Lnua: e sua im1JortD.nc1.l1:~----·
.---
....
/.. .' o ----- e. N 1'. I '"
ama-i ac r:lanc:ulas cndocrJ..no.s·--!&quolns
___ ~ \J
eui a sccr eçuo e l-nterna,'as oxoc.ri
N - 1...iA -, _

S suo as de soc r-cçr,o Lrrtcr-na, ,AlGumas glo.ndulo.s; porem, o.presento.m se-


_eção interno. e exte~no. e" entáo~ se dizem mixôcrinns&
3 produtos de secreçho glandular vertidos no san~ue, chamam-se hormoni-
3 e cheGam a tedo.s o.s po.rtes do corpo; po'!'este motivo a ação de uma
--:ândula se faz sentir em todo o orgo.nismo.
s gla.nc1ulo.sendoc rLnae ,cu ]a importanc ia é muito Grande, são as ~eguint css
::"Jlfisis- S:1.tuo.do. entre os hemisferios cerebrais, em cima o atras.A sua
Jcreçuo 9,xcrce a função de um freio sobre o desenvolvimento sexual.Pre-
cmã.na ate os 12 ou =.3 unoa j quando a sua ação se debilito. o desenvolvi x
Jnto sexual se reo.lizaeA . destruição ou p'aralisia N #
dessa glandula acarre-
~ um desonvolvimento sexual prematuro,no.o so organic~ente como tambem
.•
i'quicD.monte;lfo.zendocom que a criança se sinta atraida ao sexo contra-
f"'./" "" • ,.,

:o.Quando a aç~o da glandula so mantçm energlca retarda a maturaçao se-


~nl.preJ·udicando
~,
o desenvolvimento fisico e mental da criança." ~
:'pofisi~ - Situada entre os hemisferios' cerobrais,em baixo e a frento.E
}spon3~vol pelo equilibrio do orGanismooSuo. destruição acarreta o atro-
:o.montc muscular,a fraGilidade ossea,o aniquilo.mento de todas as forças
N ,

f'Lnn Lmorrto a mor t o ,A açao ono:c>c;ica produz um des envol vimonto extraordi
-rio do osqueleto;as feições do rO'sto se torna.'1l entüo embrutecidas e 0..-
::..teligenciamuitas vezes se ombo+a ,
:'ro'ide- Si-cuac1adiante da farinGo,n altura d'os primeiros an~is da tra-
~~CQ;SUo. secroçQ~ interna denomina-se ~i~9~~~a.Funciona como estimulante
s-todas 0..'1 fun<?oe~<Quando t r-aba'Lhadevo.car acarreta o lento f'unc í.onamm
: do·todos os orG'ios,perturbo.r:.clo a in:;elice:q.cia,Quando funciona ativa-
crrt o pdosenvchTe todo 'o orgo.nismo de modo enor8ico ,proporcionando ainda
__:lho.nte intoliGoncia.M~s

se a suaN açáo se exagera,sobrevem
H
um adelgaça P .-
snco do corpo ;:acele:caçao do cor-o.çao , tromurns o os globulos oculares fl-
:::npro j et.ndcs das orb itas, . . r.
:ro.til"'oidos- Menor-os que D. tiroide, onc onbr am- se por trás dosta. Tem fun
~cs-'fnípo'i'tõ~ntos sobr-e o orgD.nismo~Sua destruição traz modificações se-rI
no sistoma muscula~jdeformações osseo.s e o onco.rquilhamento da polo.
·~o ~ Situado. po~ tro.s da parto superior do estorno~Aparoce nos primei-
:8 .mcscs do v Ldn cr-csc ondo até os 14 anos jmaâ s ou menos.,depois do que
j

~inue e seN atrofianQuando nQo Kfu~X~~RX


~
desaparece acarreta sorias
__nsf'crmaçóos no orGanismo o se e destruida pr-ccoc emcrite o cr-oscãmont.o
: dotemeO seu ~aU funcionamento rotarda sobromodo o croscimento.O timo
-nciono.ndo em excesso a criança àe desenvolve demasio.dámente.
:!1creas - É uma c;la.ndulo.de secroção mixto.,situada atrás do estômo.go.ü
------ ,
::lhormonio se chama a insulina; 8' imprescindivel ao sangue para o apro-
.i.t.amont;o dos h í.dr-a t os dõ--:co.-rbonoo Quo.ndo a insulina cs ca sseia o indi vi-
.o apr-eserrta aspecto do dosnutrido ,muito embor-a so p alimento b-om;o peso
baixo ~a força muscular reduzida e a rosistoncia f'Ls í.c a pobr o ,O f'unc'í.o-
orrto en~rgico do panc r-oas a ssogur-ao bom aproveitamento dos alimentos.
~reno.is - Situadas' sobre os rins ,como cápsulas. Sua destruição traz
:'Qvitavelmento o.morte.A medula suprarrono.l fabrica o. adrenalina,que 0-
.:'coo.ção aceleradora s~bre todo.sNas funções;produz a taquicardi~.O coE.
:x suprarronal fabrica uma secreçao rotardadora de todas as funçoos do
-1:;anismo;produz a braquicardiaoA ação de uma parto em detrimonto da ou
_~,tro.z grandos desequilibrios orga.nicos. . -
-'~rio~ (na ~ulher) - Situados no baixo ventro,intornaruonte.Produzem men
::mente um ovulo e regulam toda a fisiOlOGia da mulhor.Uma parto do ovo.
sogreGo..o. folic\llin~ que f'avor cc o o consumo das enerGias'" acarretem=-
o adelGaçamonto do corpo e o.maior sensibilidade feminina.A outra par
- segroga o corpo arnarelo,que favqroce o acúmulo de gorduras e diminue-
onsibilidado,
:st:Íc_lÀ10s *no Nhoillem)'- Si tundos no baixo ventre, oxt er-nament.e,É uma Glâg
-a do socreçae mixta.Secrogam os espermatozoidos (caro.cteros mo.sculi-
:s primarios) o são r'eaponsuv eâ's pelos car-ac t er-es de masculinidade (ca-
_~teres masculinos socundarios).Sua hipertrofia traz um desenvolvimento
:::c;oradodo or-garü smo com marcado. acontuação de t.orroeos caro.cteres mas
-inos; suo. hipotrofia produz a efemino.ção do homem.
\~q

PROVA DE HABILITAÇÃo--PAR,~_. ?JSPF,T0R.DE._.ENSINO-·!S-EClINDAR:CC{


'-

PARTE I - Ponto 7 - Processosde verificação do rendimento do ensino


no c~rso secundario. Provas, exames e notas men-
sais.

Conceito de rendimento - °
que realmente se medo ao procoder verifi u
caçQo do rondimento - Licoiras consideraçõos sobre provas objetivas e
_rovas subjetivas - Alcumas experiencias realizadas com as provas sub
jetivas - Processos de verificaçüo do rendiment no ons'ino secundario:
-\rg11;içõesescritas e orais: r /(Dec. 21.2 - Art. 3 )
(Dec, 21. 241, de 4/4/32 , Ar-t , 37 - Portaria Ministerial nO 142, de 24
e abril de 1939, item X).
Provas 'parciais: -
-:::>oc,
21 241, de 4/4/32, .c'\.rts.
Q 3-8,39 o 40 - Portaria Ministorial n0142,
o 24/4/39, item XI+ Decreto 1.750, de 8/11/39, Arts. 3° o 4° - Cir-
eu Lar- n? 9, do 4/7/940 - Circular n? 5, de 15/6/41.~ Circular n? 6,de
5/7/41' - Ob s todas essas circulares sno da Divisão de Ensino Secun-
i :

:!ario)•

:;:Xamesf'Lna Ls : -
'Doc. 21.241, do 4/4/32, J\.rts.40, 42 o 43 - Portaria Ministerial nO
142, de 24/4/39, item XII - Dec. 1.750, de 8/11/39, Art. 1° - Porta-
r í.a n? 466', de 18/11/39, do Dopartamento Nacional de EducaçQo, item
I).
Sogunda chamado. de provas 7arCiais: -
Portaria n? 46,6, de '18/11 399 do Dopartamento Nac í.ona'L do Educação,
item 111 - Dec. nO 2.335, do 24/6/940, Arts. 1° o. 6°),
,
exames finais em primeira ODoca~
32-;-Art~ 35 - Portaria Ministoria1 n? 86, do 12

- ,
-=-~amesd'o 2a. cpoc a :
:Jec. 21.241, de 4/4/32, Art. 44 '- Porta'ria Ministerial n? 142, de 24
de abril dó 1939 itom XIV - Dec. 1.750, de 8/11/39, Art. 2~ - Port~
ria' nO 466, de 18/11/39, do Departamento Nacional de Educaçao, item
11) ,

_edia c'ond lct ona l :
..:ec.21.241, de 4/4/32, Art', ~_3);·(Circular n? 14, do 17/10/39, da Di-
isão do Ensino SocundarioJo
_21culo da modia final: -
:'ec',21.241, de 4/4/32, i'\rt.41 e Ar-t , 48 - Dec. 1.750, zl o 8/11/39,
~t. 4° - Portaria nO 466, de 1§/11/5.-9, item IV,- Circular nO 14, de
:1 de outubro de 1939, da Divisao do XhlMZ~~i~xR±x±Ra~. EnsoSecund.).
-:8. ~ - Os testes não foram considerados em virtude de não serem uti-
- 1izac1os no ensino secundario,
3LIOGRAFIA:
:-''1.oramas
e Perspectivas, Lucia Magalhães. '
:creto-lei nO 21.241, do 4 de abril de 1932.
_~taria Ministerial n? 142, do 24 ele abril de' 1939.
_creto-lei nO 1~750, de 8 de novembro do 1939. .
:~cular nO 9, de 4 de julho do 1940, da Divisão de Ensino Socundario.
_rcu1ar n? 5, de 15 do junho ele 194i ,da Divisão de Ensino Secundari'o.
':'~cu1arn? 6, do 5 de julho de 1941,da Divisão de -Ensino Soc undnr-Lo ,
_!'taria nO 466;do 18 do novembro de 1939,dO' Depart.Nac.de Educa.ção.
':'0roto-1oin? 2.335, elo 24 elo junhO' elo 1940. .
:!'taria Ministerial nO 86, do 12 elo maio ele 1941. '
:rcular nO 14, do 17 de outubro do 1939,da DivisãO' de Ens.Socundario.
"" 'l...O
~.....• -- ...-.;;....; ...
.,.'~.,., "." --- ..•.....••. -..
~-'''.

fnoVA DI:: Hl\.BILITACÃO PARi:"IN.3PETOB


;:, ,--:. -_ ..._~.---.
DK::EN::HNO'·''SECUNDJUUQ - ~. '.',

.•.....•.. ...•..........
PARTE I •..Pont-o 8 ,~ A oducn çfio risico. no onsino s ecundar-Lo , ---•.

Evolução dn educa çáo fisico. nos esto..belocimentos do ensino a ocundar-Lo,


Decreto nO 19.890, de 18 ~o abril do 1931 - Porto.ria Ministerio..l n070,
de 30/6/31 - Docroto nO 21.241, de 4/4/32 - A criação da Divisão de ~
ducação Física (Lei nO 378) de 13/1/37 - A ôonstituição Federal de 10
de novombro de 1937 - Circu10..r nO 3.055, de 2/8/38 - Prtario.. nO 153,
do 2/5/939 - Porto..rio.Ministerial nO 161, de 11/5/939 - Porto..ria nO 7,
de 9/1/40 - Porto..rio..
nO 14, elo 26/1/40 - Porto..ria Ministerial nO 94,
de 18/5/940.
Portario. Ministerio..l nO 86, do 12/5/41:
tlII.rt.
1° - Nao podorá. submeter-se a exame fino..lde quo..lquor discip1i-
~a do curso fundo..mento.1, nem da primeora sorie do curso complementar,
dg eny,ino secundo..rio, o aluno cujo..rroquenci~ aos exorcicios de educ~
çao fisica não atingir tres quc r t.os do toto..ldos mesmos exorcicios re
ali'zados$ em sua classe, dur arrt o 'o ano escolo..r.' -
Art~2° - Nno podern presto..r o..4a~ provo..po..rcial do..20... serie do cur-
so complomento..r elo ensino socundario o aluno cujo. frequencia o..osoxer
cicios do oducaço.o :-isica não o..tin[!;ir tres quo..rtos do tot'll dos mes--
mos' cxorc:'cios r oa Lt zcdos , em sua c Las so , o..téo..du t a da pr-ova ,
Arto 3° - Ao o..lunoque, por motivo de acidonte duranto os exorcicios
de Sduco..ção risico.~ ficar impossibilitado de suo..pratica, não se con-
tara9 faltas enquo..nto perdurarNo impodimento, que sorá. verificado pe-
lo modico assistente de educaçao física.
Arte ho - Os alunos fisicamonte deficiontes ou defeituosos estarão o-
brigados, nos te~mos~do arte 1° desta Portaria, frequencia aos exer n
cicios de oducaçao fisica~ mas só executo..rão os que lhos forem especi
ulmente proscritos pelo médico assistente de educação física." -
vondições o. que devem sn t.âsf'uzor- os e·sto..belecimentos de ensino s ecurr-
jario~ quo..nto Q educo..ção físico..: I)-o..reo..livre; II)-insto..lo..çQoe mo..te
rio..lparo..as sessões do exorcicios fisicos; III)-mo..torial para o..sse§
sõos de desportos; IV)-cabinete m~dico-biom~trico; V)-chuveiros; VI)-
estio..rios; VII)-professoros do ,educo..çnofísico..; VIII)-assistencia m6
dico..;IX)-horario e X)-uniformos.
". vereladoiro..fino..lidade ela eeluco..çãofísico..no ensino socundario - A
oducaçno físico..no ensino secundo..rio não é disciplina - A necossidade
e inspotores especio..lizo..dosparo..or~onto..ção da oduco..ção física nos
estabelecimontos do ensino socundo..rioo

3IBLIOGRAFIA:
Jocroto-lei nO 19.890, do 18 de o..brilelo 1931.
?ortario.. Ministerial nO 70, de 30 do junho de 1931-
Jocroto-loi nO 210241, do 4 do o..brildo 1932.
Loi nO 378~ do 13 de janeiro do 1937.
Consti tuiço..oFod er-a I elo 10 elo novembro de 1937.
Circular nO 3.055, de 2/6/38~
?orto..rio..nO 153, do 2 do maio de 1939, do DoN.E. ,C D.N.S.
_ortari~ Ministorio..l nO 161, de 11 de ~aio do 1939.
?orto..ria n" 7, de 9 de jo..neirode 19409 do DaNoE. '
_orto..:::>io..
Ministerio..l nO 149 do 26 de jo..neiro de 1'940.
?orto..ria Ministorio..l n? 9u, de 18 de ma o do 1940 o ' í

?ortario.. Ministo~io..l nO 86, de l2 de jo..neiro de 1941.


3010t'im de Educo..çsLO '" 'F1Sl'Co..
t. n ° 1.
'IA. 'Edonos os t s d e ene s ecc s om face dos pr-ccs Leg s qu e a reG."-LP.Marinho.
Jic o P0db.Gogi'D.. Lo..bor-V02_.I-PaGo 1092 (Exorcic ios cor-por-aas )-PaGo L 578.
lEcione, JçP.FontenollO'-PaG~531: EducaçQ'o flSiC'D...
_.egulo..mentoC:oro..l de Ed.Flsica n? 7 - 10.. e Par-te ,
,"
," ~.-..-,' ,~J
'<,

PROVi\ DE HABILITAÇJtO PARA INSPETOR DE ENSINO SECUNDARIO

-:0 9- A. educação intolectual no ensino secunda.rio.

entre ensino e oduca.çúo intelootual ..Em que consisto ver-


_iramente a. educação intelectual - Formas ele atividado .que podem
-:ribuir para o..educação intelecuual no curso secundario: atividado
_1cular, atividade extra-curricular e atividade extra-oscolar.
e curricular: .. exploração o ampliação das capo..cidades inte-
-:ivas do aluno por um trabo..lhoill~xJltbN.M
sistematizado, cujo grau
omplexidade aumente progrossivamente - Como o probloma do..inteli-
:ia deverá sor oncarado dentro desta forma de atividade - Os pro-
ns do atonção o mo oria .. Casos típicos de alunos problemas com
~:lais o professor se deparará frequentemento.
extra-curricular: - Associações de alunos .. Con~ursos diver
alunos - Jornais de aLuno s - Conferencias d,entro do es tubu-
pelos professores ou palestras P?loS alunos.
extra-escolar: - Visitas a. instituições varia.s - Excursões
,
'-:orencias fora dos estabelec,iment,os .. Ma.ra.tona.Lrrt eLec t.uo.L promovi
Divisão de Ensino Secundario.

_.....
ção intelect:ual, paGa 542'do "HiGiene", J.P.Fontonelle.
_cto-loi n? 21.2411 de 4 de ab r â.L de 193,2 - (considoraçõos sobre o
stabelocido nos itons I e VIII, do arte 53).
oa livros antoriormente Lnd Lcadojs, pr-LncLpa Lmorrb e "Ps Lc o'l.og
í.a pa •.
:!'aEstudantos do Educa.çQOII, de A.I.Ga.tos.
1ualquor livro que tro..toda.s lois de a.prendizD.Gom.

"

~
"~~'-._-- ---..•..••..•.....•.. _- .:..:... ..•_.-_. '-". .•.
'.~
______ •• _ .•••••••••••. ,>.~ ••..•.••••• .., •..• __ 4' • __ .-,,; _ •• ~ ••• v··:··
' ..•.._---. ... ,..:-::..~,-_.-- •.... ,
--- \~'-..•........

PROVA DE HABILITAÇ~O PARA INSPETOR DE ENSINO SECUNDARIO

Ponto 10 - A educação civica e moral no ensino secundario.

_~iderações gerais gerais sobre o titulo do ponto.


H ,. ~ ,
~caçao ClVlca - Que se deve entender por educaçao clvica?- Qual se-
_~ então o. finalidade d~ educação cívica nos estabelecimentos de en-
~O secundario? - O arte 131 da Constituição Federal de 10/11/37 - A
_essidade de trabalho sistematizado - A que orgão caperia a orient~
a fiscalização c.a educação civica? - O decreto 2.072, de 8 de
de 1940 ••Atualmente a educação cívica está entreGue inteirame!l;
criterio dos diretores de estabelecimentos de ensino socundar-Lce
,--'nonacional no inicio dos trabalhos de alguns estabelecimentos - O
bandeira - As preleções.-
_~stões paro. o. organização do um calendario civico: 21 de abril, 13
=rrio, 24 de maio, 11 de junho, 7 de setembro, 12 de outubro, 10 de
15 de novembro, 19 do novembro e outras datas em que Soe co-
nascimento ou o.morte de Grandes vultos nacionais, etc. -
poderiam desempenhar os professores de Historia do Brasi15
-~ca e Educação F!sica na educação c!vica dos adolescentes? - Qual
_~al significação do desfilo do. juventude nas comemorações da Sema-
c.aPatria?'
-":'!lção
atual do problema.
:nção moral -Que é moral? - Variação dos preceitos de moral no tem
~ no espaço - Falta de assistencia eficiente aos adolescentes nos
~oelecimentos de ensino secundario - Considerações sobre a influeg
~as transformaçõos bio-psico~ogicas e sociais ocorridas na adole~
:~a no. consolidação do carater - Que entender por carater? - A mo-
-os institutos reliGiosos - Os JOGos e os desportos como fatores
- N<
_:.ucaçao -o pro f essor de educaçao
mora ] .•. h..A'" açao d N t.
flSlca e o. dos c1Q
~ professores - A "colall (Circular nO 4, ele 14/5/38, do. Divisão de
_o Secundario) - Aproveitamento de o,port,unidades paro. preleções -
~ a legislação prevê IJ. respoito~ Dec. 21.241, de 4/4/32, Art. 51,
:11, e Art. 53,itens II e V.
do probloma.

PodaGogia Labor - Volt I - Pag. 511 (Carater).


Vol.II - pag.2l62 (Faltas contra o.mo
Vol. I - Pago 999 (Educa'çüo clv.)lral)
::>nnlento-e Carater sob o ponto de vista educativo, H. Geenem.
~~ter - S. Smi1es.
~~o-lei nO 2.072, do 8 de março de 1940. '
:;~o-lei nO 21.241, do 18 de abril de 1932.
::.2.ar
nO- 4, de 14 de maio de 1938, elo.Divisão do Ensino Secundario •


. ,..-~...
\~~
~, _.'0-

PROVA DE Hk'\.BILIT . 1C10o FARAIlç0rnTOll. TII'i' L:;N.9.INO O:!:!lo"!.:T1TDl'\.fUO

PARTE I - Ponto 11 - Funções elu inspeçãO' escolar: o. fiscalizaçQo e o. o


rientação elo ensino. A or~~nizaçüo ~eral do Depar
trumento Nacional de Educaçao.
~iferença entre fiscalização e orientação •..Como, at~ aGora, têm sido
recrutados os inspetores de ensino S0cundario.
1.0 inspetor ; o elemento de li~açüo entre o estabelecimento e o orgãü
jirigente. - 2.0 ~overno tem o direito de inspecionar o ensino, do me§.
o modo que fiscaliza o alimento fornecido à. populaçQü, porque o ~ri-
eiro~ada mais representa que o alimento do esp!rito. - 3.0nde nao h~
inspeção o ensino decai e se predispões à. fraude; curtis, em 1919, j~
:lissera: fiO 12ro~ress'odos alunos é muito maior nas escolas submetidas
~ boa inspeçao.' - ª.O OoleGio Pedro 11, o Cole~io Universitario, aló~
:10 Colo(3'ioMilitar, constituem exceções no ensino secundario, quanto o.
~nspeção. - 5.Atualmente o.União fiscalizo. o ensino secundario, o sup~
~ior e os institutos de comercio; os Estados fisco.lizam o ensino nor-
a.l, o pr Lmar-Lo , o profis sí.onaL e 'o comercial; os Municipios fiscali.
cam muitas vezes o ensino pr-Lmar-Lo , - 6. Cons'iderar no. orGanização do.
=-nspeçQo: funções, funcionarios e organização. Funçõos: a)-verificação
_ara furiciono.mento das escolas; b)-fiscalizaçãodo funcionamento das
:;scolas; c)-função administrativa (assinatura do documentos), orienta-
~ão t~cnica. Funcionarios: a)-Os inspetores são recrutados entre P2ssQ
~s de certo nivel cultural, havendo, no entanto, verGonhosas exceçoes;
=is as diversas denominações que tomam ou tomaram os inspetores: conse
<,
:beiros, assistentes t6cnicos, administra~ores, delegados, fiscais, o~
_ientadores; b}-Classificaç~o vertical~e horizontal dos inspetores:ve~
:ical, sOGundo os Graus de ensino; horizontal, no mesmo grau, segundo
~nções diferentes (inspetores técnicos, inspetores aClministrativos);
_)-0 Decreto-loi nO 19.~90, de 18/4/32, previu inspetoros por secções
-o ensino. Organização: a)-Os inspetores estão gerulmente subordinados
~ um orgno central; em alguns casos hn uma inspetoria regional entre ~
~~eles extremos; b}-A importancia da residoncia do inspetor foro. do
:0ntro de inspeção; c)-Dicotomia no. inspeção: inspetores técnicos e
~s~etores administrativos (o exemplo de Portugal: conflitos de juris-
~çao); d)-a quantidade de trabo.lho do in~petor ó expresso. de vo.rios
dos: nÚmero de escolas inspeciono.das, numero de professores inspecio
-~dos; no. orBanizaçãoo.tual do ensino secundario prevô-se um inspetor-
_-ar-a cada tros entos alunos e no ensino superior um Lnspo t.or-para cada
.scota , quaisquer que sojo.m os cur-ses pO'r elo.mantidos •.. 7.0 problema
_~ remunero.ção c~ndiGna do ins~etor •• §.Fo~mação, recr~tamonto. e ape~
~~içoo.mento dos lnspetores: ate aGoro. nao ha uma formaçao para lnspeto
::::;s; olos são rocruto.dos entre "POSSOo.s idonoas~ de roconhecida comp0::
-:':ITci'D.'"
o nada mais. Ao.tual provo. eloho.bilito.çao Lovc.dn o. ofoi to pelo
- .A.S.P.; o up or-f'e í.çoamcnuo dos inspetores processo.r-so'-i'O..por mod,o do
~rsos, a exemplO' do quo em 1938 e em 1941 promoveu a D.E.F •• - 9.Cus-
:~ da inspeçüo: 5.000 por aluno-ano no ensino primo.rio, em Süo Paulo;
__.000 por o.luno-o.nono onsino secunelo.rio e 1:000.000 por escola no en
:no suporior; no ensino superior ; o. o.dministraçao do. escola quem pa::
_:.a inspoção, no ensino socundario ~ o aluno e no primario é o Esto.c1o
#
às vozes o Municipio. - lO.Resulto.dos do. inspeção: nas regiões onde
•••• ••• (
.-:.anapcçao 'os resulto.dos sac sempre melb.oros r-efer ent e ao ensino pri
_rio) o - 11,Limites do. inspeção: dependem sobretudo de recursos econõ
:cos. - 12.Na exposiç~o de motivos do Decreto nO 19.890, o Ministro -
-::o.nciscoCampos disse que do. inidoneido.de DIXX~~1l9. dos processos
_ recruto.mento dos inspetores Sb poderia resultar a inidonoidnde da
__spoçuo. Justificou o.inda u necessidade dos inspetores serem especia-
::'zndo~, dividind~ .. os em tres secções: o.}-~etro.s;b )-cionc'ias ma~emáti
--, flsicas e qUlmicas e c)-ciencio.s bioloC;ico.s e sociais. Pvopos aiQ
~ que os inspetores fossem ho.bilitados por concurso de provo.s, de aco~
com o. sua especializaçãQ, acr-esc ent.ando-cs e me t odo.Logl.a geral e met.Q.
_oGia especial das disciplino.s escolhidas. 13.0 arte 98 do Decreto •..
.~ nO 21.241, do 4/4/32, que consolidou o.s disposições sobre o ensino
_~undario proviu inspetores especio.lizados para educação f!sica e m~-
__o.. l4.Inspeçüo externo. e interno.: no primeiro caso refere-se 0.0 as-
_~to externo da escola, suas relações com o moio, tendo por fim asse-
ar o funciono.mento rOGular da oac o La e no sogund o ao progresso tô'-
do ensino, à verificação do rendimento do trabalho do professor.
.-:..co
= Inspeção duplo., usado. om alguns países: Alemanha, ~élgica~ Suiça,
_~'1ço.,Esto.dos-Unidos; na Inglaterra os inspetores tem funçao de ori-
_':adoros. - 16.Se os profossores e administro.doros estivessem perfei-
-.~ ---~=--.- ----------------~~--~c--~t~-
PARTE I ~ PO'ntO'lá (CO'nt.)

tamente cO'nsciO's de seus Qgver~s nãO' haveria necessidade d-e inspeçãO'.


17* A inspeçãO' ~ uma cO'O'r4@naçaO'de meiO's e fins,
A fiscalizuçnO' nO' ens í.no 'iJ@cundariO',em f'a c e d o que dispõo O' art. 67
dO' Dec." 21.241, de 4/4/32 i N

Algumas cO'nsiderações em tgrno da O'rientaçaO' no ensinO' secundariO': -


1. A falta de preparação 4gB atuais inspetores, X~NX~X~ sO'b o ponto de
vista de conhec ímont.o da mãteria e de conhec ãment.os dO's pr-ocessos 'poda
gÓ/3icos. - 2.0 rrr t , 59 do Decreto n? 19.890, de 18/4/31. ...3.0 arte 74
do Dec r ot;o n? 21.241, de 4/4/32 ••.. 4.0",criteriO' para a prova atual.
5.Como devera ser procediài o. orientaçao no ensino secundario.6õ Os co.
sos po.rGlcU 1ares da educo.~ O' fI:·l.8'lCae d"
.L.'
o.mUSlCo..

A orGanizaçnO' geral dO' De~ªrto.mento NaciO'nal de Educação (Lei nO 378,


e 13 de janeirO' de 1937, Arts, 9, 10, 11 e 12).

3IBLIOGRAFIA:
IntrO'duçno à Administraç㪠EscO'lar, A.CarneiroLeãO' ...Capo 111.
Educo.ção Compar-ada , Mil tofi RodriEjues ...Pag s , 125' o. 127.
?o.nO'ramo.se Perspectivo.s, lucio. MaGo.lhães -Po.Gs. 5 a 7 e 12 e 16.
~iciO'nariO' de Pedo./3oeia Lª~or - Vol, I - Po.g. 1.692 (Inspeçao de se~
Gundo grau).
"Jecreto n? 19'0890, de 18 ઠabril de 193'1.
"JecretO'nO 21.241, de 4 dg o.bril de 1932 0

3xpO'siçãO' do mo t-í vos do M1fiistro Fro.ncisco Campos (referonte ao decre-


t o n? 21. 241 )•

Paro. ser o.crescento.do à B1~liografia dO' PO'nto 5:


8 onsino das linguas vi vo.~ - A. Carneiro Leno.
"_matemQtica no. educo.ção §@cundo.ria ...Euc1ides RO'xo.

Paro. ser o.crescentadO' à B1~liO'Ejrafin do Ponto 6:'


"JiciO'nariO'de PedaGO'Gio. Lª~O'r - VO'l. 11 ...Po.g. 2,072 (Puberdade.

Par-a ser n.crescontadO' à B1"J;Jli08rafiado Pont-o 7:


ecreto~lei nO 2.424, de 18 de julho de 194m.
l~"~
PROVA DE HABILITAÇfi.-o PAnA-1:Ni51:'ETDH - DE :DHCJ:nvo:ov Ull!"Dl\B,IO
. N N P ti

PARTE, I - Ponto 12 - A educaçao na Consti tuiçao da Rcpub Lâ.ca , 'l'cnderv, i


as e diretrizes da educaçQo nacional. -
1.Nação, conceito-Unidade nacional e solidariedo..de nacion~l-S~ntir C-O~,

~um-Patriotismo. 2.Estado-Poder supremo,vontade superior as vontades


individuais. 3.Soberania nacional~una~indivisivel,inalienavel o impre~
critivel. 4.Minorias (manchas ótnicas)-O jus solls o o jus sane;uinus-
]ucleos de colonizaçao•.• estrangoira. 5.0 o..rt.80 da Introduçao do C'Odl-. H o

go 'Civil (a lei nacional da pessoa determino. a capacidade civil)1 e o


Art •. 31 do referido Códie;o (domicilio civi'l,l'ogo..r onde a pessoo..oe tubc-
~ece sua residencia com â.nimo definitivo). 6.Alguns aspectos da crunpa-
nha de nacionalizaçüo elo ensino: lar, escola, igreja e associações. 7. Al-
sumas modidas 'extremo.s tomadas por diversos governos estad1Jüis , 8. O d.§.
~reto-lei nO 1'-545, do 25/8/39, dispondo sobre a assimil~çao de estro..ll
seiros. 9.Dois aspectos sob os quo..ispode a nacionalizaço.o do ensino
ser encarado.: u)-visando a uma oducação no..cional,com diretrizes nacio-
nais e atendendo aos interesses nacionais; b )-visando tornar br-así.Le.l •.
_o o ensino nas zonas de imiGração (assimilação do estrangeiro). 10.
Jois problemas que o.nacionalização do ensino suscito.: a)-o da loco..li-
zaçãó do imigrante; b)-o de fins nacionais aos ao;ontes educadores ou
1e educação. 'll.Aspecto pedacógico e aspecto politico da nacionaliza-
ção do onsino. l2.Necessidado de um maior intercambio entro as populo.-
ç~es das diverso.s regiões do Po.!s. 130A nacionalização no moderno con-
~eito de definir situo.ção. 14.Professorado p'ara os nucleos do coloniza
ção estrangeira com forrnação espocio..l. 15.século XIX$inicio do..nacio~
:'ização do ensino om divorsas naç~es como decorrencia no..turaldo suo.
situo..çãopoli t.Lca , 16. Não corrrundtr- o nacional com o oficial o a nac í,o
_.alização com a oficialização. 17. li nac Lona.Lã zu çfio do ensino consiste-
em substituir a escola estrangeira pelo..no..ciono..l,oprofessor estrangoi
ro pelo nac onaj ;o material didó.ti'co cat.r-angcfr-o pelo nacional e as i-
í

óias estranGeiras pelas nacionais. 18{o probloma de nacionalização do


ansino se oncontra intimamonte ligado a nacionalização de todas as ati
t -
-idades do pals.
_. educação nas Constituições anteriores 'D.de 1937:
?rojeto da Constituição do Imperio: "Art.250-Haverú no Imperio escolas
~rimo.rlas em cada termo',ginasios em cada comarco. e universidades nos
ais o.propriados locais. fi ,
Jonstituição de 1-824: "Art.170-XXXII-A instrução primario. é gratuita a
:;odos os cidadãos."
-;to Adiciono.l de 1834: Art .10- §2° -Atribue à.s Provinc ias competenc-ia"po.
!'a lee;islar sobre o. instrução p~blica,excetuado o ensino superior." -:'
:;onstituição de 1891 (mant ev e a desc entralização do Ato Adicional): Art.
~ 35: competencia do. União li legis'lar sobre o onsino superior e o ensino
secundario no Distrito Federal."-Art.72-VI-impunha fosse "lei80 o ensi
o ministrado nos esto.belo-cimontos pú_blicos. li -

~onstitui~ão de 1934: Arts.14S a 158-(Resumo):Prevô o Plano NacioUo.l


de Educaçao-Mantem a desc8ntralizaç~0 do ensino primario,~entralizaçüo
::0 ensino secundo.rio e fisco..lização do ensino superior-Açao supletiva
:mde so fizer necessario-O art.151 tem o seguinte teor: "Compete aos
3stados e ao Distrito Federal organizar e manter sistemas educativos
!l0'S territorios rospectivos,rospeitadas as diretrizes fixadas pela Uni
20. " , , -
00nstituiçãó outorgaga pelo Sr.Gotulio Vargas a 10 do novembro de 1937~
Art.15~IX-cabe à. Uniao "fixar as bases e tro.çar as diretrizes para a
formação fis~ca,intelectual e moral da infancia e da juventude."
Arto16-XXIV-e l)rivilegio da União "legislar sobre as diretrizes do edu
caç'ão no.cional." -
"~rt.125··A educ'D.çãointegral da ~role é o primeiro dever e o direi to na
~u~al dos pais.O Estado não sera estranho e colaborará. -
~rt.128-A arte,a ciencia e o seu ensino são livres à iniciativo. parti-
cular,cabendo ao Estado cooperar.
rt.129-Ã infancio. e à juventude o. que faltarom recursos é devor dos
nnicipios,Estados e u~ião assegurar a sua educaçüo.O onsino pre-voca-
cí.onal, o pr-of'Ls'e
i ona.L e o primeiro dever do Estado para as classes me-
nos' favorecidas. -
rt'.130-0 ensino j)rimario b obriga torio e gratuito.
Art.131-A eduçaçQo fisica,o ensino c-1vico e o do trabalhos manuais se-
!'QO'obrigatorios em todo.s as escolas.
• ; ; N
-';'rt.132-OEs't.adofundara ou ampar-ar-o as instituiçoes para ore;anização
::'ajuventude.
.-- .......• - '-.
--._~
t-~r~
L"u'l.TE I~ - 'Punto12 (Cont.)
..l"t'"J3;5"·0 cns í.no religioso ~ faculta~ivo~
Art o l3:+~'Os morrumont.os históricos, o.rtisticos o ·nQturo.i8 __
9n~:':.'.:LrrL :.oomo--a.s
. ,gosam do pro t oçao
Ja~L;:';.J.gons W o f"·a.c au 1•

=on(-:'on:::i0.8e
---,
----, '---N-~- diretriz os da educ acjio nacional. r~ N
~'821i:)ideruçoes preliminuros sobre centralizuço.o e "desc'ent~alizaçao:
:'nConcoJ.to de ,.., ce:"1tro.lizuçno ..•Municinio-Estuc1o-Unio.on 2.Conceito
.•..
de d cs". - /
.. :;·ent~"uliz'!.çuo" 3., Causn s que levam a c entralizaço.ü
""~.

o a d?~'C0Rtrulizaçuq~
-\-.Domoc r-ac La ~ doscontraliZo.çno-Jl.utocruc isms: c ont-ro.l·izo.çg.o" 5 e A c onbr-a-
:'izUCQO tom limi tos o a eloscentrulizuçuo
.:;I ,..,,,,
nó.o tem. 6 Repub'Lí.ca n
,"I
s f'ed er a-.
-;;ivo.s : elCJCol1t::.>ulizuçao-nopublico.s uni'to.rius: c ont::,'al:"zuço.o. 7. Os caacs
o.rt::'culuJ,"'os da Fro.nçu o da Ru s s La , 8.CentrulizuçQo absolutu-centro.li-
3açQO relo. ti vo.-cent-ralizaçõ.o floxi vel-dosc çntrulizução rola t:'Lva-c1oscon:
-;;~alizo.ção ubsqluto.n 9.Tros fo.ses co.ro.ctoristicas: onsino pal>ticular
..•.- om fiscal=-z.a~D.o := doscontrulizaçho; interesso do Estudo.::: :'Lnicio de",
\i
JontralizuçQo; o Estado como 10[';islac10il:? o fisco.lizado:e := c orrcr-a Lã z.açao,
:0
0.\ incupo.cic1o.de fino.ncoiro. de c or-t.os Esto.dos par-a o s l o t omo d cs c err-
:ro.lizuG.o <3 o dire:'L to do todos os c Ldadlio s 0.0 mesmo r;ro.'.l do (,duco.ção.
:l.Dii'o!'onco.s ent-r-e unido.do do doutrino. o uniformido.de d o i(1<-;i0.8,em mo.
o ~ N

-:;Ol"':"U ,10 ocruc açuo ,


.-specto poli tico da historia do. oduc açiio no Brasil: I'

.-oauã to. s , dos c onsralizuçno admâ rrí,s tra ti vo. o uniformic1o.de do ic1cias
::..
772. IVIc,:;:>quez do Pombu L, roforma c ontro.lizo.clora ndrru n í.sbx-a ti '.i-o.- 1823 ~
',' ?::'o~ot o ele;: Cons t l tuiçõ.o - Cons t LtuiçQO de 1824 - Ato Ad í.c i onn.l de 1834
"
o,
loecc:1.tl'o.li7'!.~S.0, med.Ldu hab LL se c ona i d or-ermos 0.8 qun.bz-o ~On0.3 d Ls -
:;J.ntus: oxt:·."C''y1:)~10rto, nor-d os t e ~ c orit.r-o e sul) •. ':::01:'8 ti t.u t cao d o 1391
-'1.to=e\TOr_,~u.o
N 8'
ora ~91 nus 03co10.s de zono.s elo imiGl"'uçc,O (nucleos
N ~
e Lomás )
,'"

.'
-:-~1i-vors~.dade do Rio do Janoiro em 1920 - 'JnivorsJ.do.c1e de M:i.nus-Goro.is
. ',.. ~ .
:m 1928 - U~}iv er s Ldud o de Sno Pau Lo om 19 31~ - C0l1.sti tuiçúo de 1934,!,do.~
.~'
.: ~entral:'Lzo.çuo fixundo o. necessidudo do um PIU:10 Nuciono.l do Educo.ço.o -
ificuldacLe do poder c ont r-o.L elo resolver· todos os pr-ob Lomae ~.jmi:r;,istr9.:.
~~vos e us DoleGacias ROljionu:'Ls, criuQo.s pela Lei N° 378; do 13/1/~7 -
_8 va ;...ios COrl'T01ÜOSr-oa Lã.zudos no por-Lodo do doscoLtro.li7>o.çno como no-
~essido.do do çoo~donur os esforços - O Convenio de Esto.tlsticus Educo.~
.iono.is em 1932 ~ ConstituiçQo ele 1937, n it Ldnmenrrt o cen"cro.lizo.dora -
'....
., Decreto-lei n? ~.21, de 1115/38 - A univorsido.do do B:::c.sil ~ O probl.9.
.za elo. i.1úciona:LizuçQo do onsino - A formo.çno do pr-of os s or-e.do - Plo.no Nn
~ion?;l do Eclu.:;o.çQOe Plo.no do Educaçuo Na c Loria L - O arrt e-vp;...o j eto do. CQ
_isSQO de Ens i.no Pr-Lmar-Lo,
Sit~açõ.o ut~~l.: - Ensino primario, KB~M2xxa~Nx~ doscont~0.1:'Lzo.d09 SQO
:.utorido.dos oduco.cionais nos Estudos: o Governo.dor; os s ocretarios de
.:duco.ção o saudo ou secretarios do interior e SQO orGo.õos oduco.ciono.is:
'. :s depo.rto.montos do oduCaçQo, os consolhos estuduo.is do oducação, 0.8
,,~
:"';
~~spotorio.s o os orljQostocnicos contruis - 1dom~ Quo.nto ao o~sino no~
~.:
,.0 .
.' 0.1 - Ensino s ecundur â'o , riGidamonte c enbr-a Lf.zudo - Ensino Superior,
ontralizo.çno rolo.tiva.
,. =endoncio.s du educo.ção no.cional: no onsino primurio - no ensino secun-
~Qrio - no onsino normul - no onsino suporior.
... '
~
.i.
""ibliografia:
~eoria-do Esto.ào - Quoiroz Limo..
-ociCJ.ogio. Jur:Ldico. - Quoiroz Lí.ma,
f~ .'.-
.: ' ..:.specialização
1nezil
- Fator proponc1oro.nto nu tócnico.
Penna Mo.rinho.
du EducuçQO Fisicu -

~onstituiçõG's do Impo:r:io e do. Ropúblico. (as trôs).


:6diGo Civil. " .
. ~ :~.
ocr,eto-1ei N~ 10545, do 25/§/39.' .
\
~oçoos de H:'Lstorio. da Educo.Ço.o - Afranio Poixoto.
~ Constituição de 1937 - Aro.ujo de Co.stro.
:::cncloncias . o Diretr:'Lzos do. Educação 'NacLone I - Lourenço Pí.Lho ,
:ei nO 378, do 13 do jo.noiro do 1937. '
_·u ~ccJ.'oto-lei n? 421, do 11 do maio do 1938.
:ntroduçQo à Aclministro.çQo Escolo.r - '1-1.. Car-noLr-o Leno.
:ducaçQoNCompurado. - Milton Rodrigueso
-"-Educ a çuo e Seus Problemas' •.. Ferno.ndo do Azovoc~o•
..rrt o-vpr-oj eto da Comis são d'o Ensino Pr-Lmar-Lo,
?luno No.cional do Ec1uco.çãoo
1~':I
~

PROVA DE HABILITAÇ~O PARA INSPETOR DE ENSINO SECUNDARIO


/
:?ART:D
11 .• Ponto 1 •• Verifico.ções previas e inspoçúo p ormo.norrce •

. t o o..ver-a"fO acuçuo
Em que cona i.s 0#
prevJ.O'....
o C'orno c, f ea°t o o pc d":.C1o d .-,
e ver::i..::::,_
". .
r;n.ço.oprevul.';'· Taxa d e ver-a. f J.caçao··
" ..• Document'"
açao noc ess~rJ.a r.o pe d :.-
. du o

.•. , r ..
do vorifico..çüo previa - Co'nc1ições o. que o cs tub eâ ec ãmcntio devo 8o.tinfr-:
zor por ocao í.Fo do pedido do vorifico.ção provia. (Doe••' 2J.~241;1 de 4/4/
32 .. Arts~ 11t 51~ 52 o 56)- Atuaç~o do Inspetor Federo.l ou d0 func~c '
nar-Lo do::dCDado por ocasiüo do. verificaçQo pr-ovLn •• Como devo s cr o~:,:j_·
cnt.aüo o relf'_tor5.o (Portaria.s Ministoriais de 15 do abril do 1932 c do
')8 de f.overeiro r' 8, 1936) - A situação particular c1G.educação fisicC1. nn
orificação provia.
3m que consisto 8. im~peçã.o permanente .• Condições D: que o esta.beleci-
.. rI .,,; (
_o,nto dev e su.t t sf'az er' pare. o. ob t onção da. a.napcçao permo.nente Decreto
-L,24l - Ar t s , 53)1 54 e 55) - Como é procedido. o. verificaç0:o pa.:~:-'.efo.~
N. N A N ~.
') d o conc cs sao de anapcçuo pcrmancnt o .. ,tUl:lço.o da comissao desJ.t;no.do
_o.ra proceder D. verifico.çEto previa. - Como deve ser o:C'Íoonta.doo relo.to,··
- io (Portarias Ministerio.is de 15 do o.bril de 1932 e de 28 de feveroi~·
_o de 1936) - A situação . particulo.r da. eOucação rfsica.
"

:us pena.lidades a. que os eabab eâ ccãmcnbos de, onsino secundo.rio estão


...ujeitos (Decreto n? 21.241 - Ar,ts. 57 o. 62).
Acons ol.havej, o. loi t ur-a dos Arts. 50 a 86 do Decroto 21.241).

~:;:BLIOGRAFIA~

:..-"'=-- :ocroto-le~ n? 21.241, de 4 de abr í.L do 193,2.


- rto.ria Ministerial de 15 de abril do 1932.
- rt~rio. Ministorial de 28 de ~evereiro de 1936.
- letim de Educação F!sica nd 1.
-:"cha do Classifico.ção paro. os estabelecimentos de ensino s ecundo r-Lo,
do. Divisão de EnaLnorSecundur-Lo (paro. usointorno dn Divisão).
~. . t1
~-~-----"---'-~---"-----'--'-13"'6

PROVA DE HABILITAÇ~O PARA INSPETOR DE ENSINO SECUNDill~IO

Ponto 2 - Matr{culase transferencias de alunos.

tr1culas - Da ac1miss,~oao Curso Secundario: Decreto n? 21.241.delt


- abril de 1932', Ar t s , 20 a 25 - Portaria Ministoria1 n? 142, de 24
de 1939, item IV (oxcetuado o nO 21 que foi revigado por Por-
dez ombro ou fins de novembr-o de 1941) •. Por-t ar-La n? 466, de
_J ô,o novembro de 1939, item VI (ver t.ambom o arte 6° do decreto-lei
1.750, de 8 de novombro de 1939) - Circular nO 8, do 19 de agosto
.;1939, da Divisão de Ensino Secundario - Portaria nO 479, de 30 de
de 1940, do Departamonto Nacional de EducaçQo - Circular nO
;, de 3 de dezembro de 1940, d~ Divisão de EnsinoSecundario.
: Regimo Escolar: Decreto nO 21.241, de 4 de abril de 1932, arts. 28
29 - Portaria Ministerial n? 142, de 24 de abri,l d e,1939, item V.
recentes instruções baixadas pelo D.N.E. - Portaria nO,
:4, de 30 de novembro do 1938, do Departamento Nacional de Educaçãoix)
_ansferencia de alunos: - Docretp nO 21.241, de 4 de abril de 1932,
e 29 - Decreto-lei nO 24.303, de 28 de maio de 1934, Art. 2°_
~rtaria Ministerial n? 142, de 24 de abril de 1939, item VI .• Circu,-
de 12 de março de 1941, da Divisão de Educação F{sica: "Sr.
- Solicito as vossas providencias no sentido de serem forne.
alunos que solicitarem guias de transferencia desse estabel~
~'1lonto,juntamente com as rospec tivas guias, os cor-t í.f í.cados de educo.
:'8 ffsica D uma copia das fichas m~dico biombtricas."

)-acroscentar: Circular n° 9, de 9 de fevereiro de 1939, do Departa-


de Educaç~ao.

~oli08rafia:
_.Decreto-lei n? 21.241, de 4 de abr í.L de 1932,.
_.Portaria Ministerial nO 142, de 24 de abril de 1939 •
•Portaria nO 466,' de 18 de novembro de 1939. '
_.Decreto-lei n" 1.ij.50,do 8 de novembro do 1939.
.... , -.Circular nO 8, de 19 de agosto de 1939, da Divis~o de Ensino Secundo
" . . •Portaria n? 479, de 30 de novembro de 194o, do De~artamento Nac ,Educ,
- Circular n? 13, de 3 de dezembro de 1940 da Divisao de EnsinoS'ecund •
P<?rtaria nO 624-, de 30 de novembro de 1938, do Departamento Nac.Educ.
~ircular nO 9, de 9 do fovoreirõ de 1939, do Departamento Nac.Educ.
_~.Decreto-1ei nO 24.303, de 28 de maio de 1934.
::.Circular n? 2, de 12 do março de 1941, da Divisão de Educação Flsica.

--
13~
.-+_., ...
- ..

PROVA DE HABILITAÇÃO PARA INSPETOR DE ENSINO SECUNDARIO

?Aft'fE11 ., Ponto ri? 3 - promoç'ão de alunos e adaptação de curso.

:'!'omoçãode alunos - Decreto-lei nO 21.24J-,de 4 de abril de 1932,


. . .. . - ..

~ts. 40, 41, 45 e 49 - Decreto nO 839, de 8 de novembro de 19ª8,


t . 2°.
....

"

.:.aptaçãode curso: - Decreto-lei nO 21.241, de. 4 de abril de 1932,


ts. 29, 30 e 95

-::Üiografta:.

• Decreto-lei nO 21.241, de 4 de abril de 1932.


Decreto-lei nO 839, de 8 de novembro de 1938.
'1(0
PROVA DE HABILITAÇÃO PARA INSPETOR DE ENSINO SECUNDARIO
:-ARTE 11 ...Ponto 4 - Arquivo dos estabelecimentos de 'ensino e organi-
------ zação dos serviços de secretaria.
:,eque sno constituidos os arquivos dos estabelecimentos de ensino se-
:undario - Da sua segurança e inviolo.bilido.de - Das pessoo.s a que o a!
# f
::,uJ.
,
vo e, r-anquead o. '
:~rto.ria Ministerio.l nO 142, de 24 de abril de 1939, item XIX,- Circu-
:'arn? 2, de 24 de fevereiro' de 1940, da Divisüo de Ensino Secundario,
_tem 111 - Decreto-lei nO 21.241, de 4 de abril de 1932, arte 57, §5°
nO 46, do item V, do. Ficha de Classificação instituida pela Porto.ria
~nisterio.l de 15 de o.bril de 1932.
:Jmo devem ser or[janizo.dos os serviço's de secr1taria de um estabeleci-
,Gnto de ensino secundo.rio - Os livros de matrJ.culo., termos de visito.,
_~o.sde exames e ter~os de promoção (Portaria Ministerio.l nO 142, de
__ de abril de 1932, item XIX, nO 136).
~sita ao Ginasio Piedado.
_:"bliografia ~
_.DecrGto-lei n? 21.241, de 4 de abril de 1932.
-.Portaria Ministerial de 15 de abril de 1932.
'.Circular nO 2, de 24 de fevereiro de 1940, do. Divisão de Ens.Secund.
Portario. Ministerial nO 142, do 24 de o.bril de 1939 •
•Apontamentos do. Visito. a ser feita 0.0 Gino.sio Piodade.

--.. x

Programas e horo.rios.
_:Jgramas ...Considerações gerais sobFe programas~
.Prol3ro.ma~ meio po.ra a'tingir a um fim. - 2. Prelimino.rmonte determi-
-- o fim a o.tingir. - 3.0 programa deve per~itir um rendimento certo
: fim do curso •...4.'Procrama formal e pr-ogr-amareal; cadu professor
:aliza o sou pr-ogr-am , - 5.0 pr-ogr-amadeve resolver "'0 conflito entre
natureza individuo.l e o. culturo. socio.l"!Dewey). - 6.0s programas que
_ o.lunos devem o.prender e os programo.s que os alunos podem o.prender •
•',/A persono.lidade, a formação d'o co.ro.torsão coLau s superiores às
,!'iasdo ensino" (F.Gampos). - 8.No programo. devo prepondero.r o espJ.ri
,0.-
- e não a letro.. - 9."0 proc;rama não pode ser modifico.do mo.is ro.pid~-
~_~teque o.mentalido.de dos professores" (Fv Campoa) , - lO •.A civilizaço.o
mudança exige o.mudança consto.nto de pr-ogr-amas ;:- 11.'A influencia
poli t Lca dos o.dministro.dores sobre os pr-ogr-amaa, - l'2!~ O pr-ogr-ama
~ deve ser comprido paro. poder ser cumprido"tV.Filho). - 13.0 progr~
varia de acordo com o conceito da escola - E~colo. memorista: deco-
~ o. lição; escola inteloctualista: compreender a lição; escola ati-
-~ interessar o aluno; escola prac;matista; preparo.r o aluno paro. a vi
- social; escola reo.listo.~ preparar o aluno para o. vida real. - l4.B,g,
_5 paro. os pr-ogr-nmaa: bio-psicolóC;icas e sociais'. - l5.Considerar na
::.fec ção dos pr-ogr-amaa o po.pel soc La L do. cr-Lança, .• 16. Em cada 'ido.dO'
crLança tom o direi to de aprender c erto.s e det erminadas coisas. - 17.
:;::r2l3ramadeve c;irar em torno do aluno e nüo da ciencia ••.. 18.A con-
~çao dos proc;ramas depende muito dos professores de que vamos dispor.
Considerar as possibilidades, os interesses e as necessidades dos e
~andos, isto é, o quo elos podem, devem e necessitam obter. - 20.Si8
11 de Lnqucr-âtos como ba se de pr-ohr-nmas: investic;ações junt'o aos
~fessores, diretores, administradores e pais de alunos'. - 21. \8s pr o-
~as são em c;rande parte os culpados do mau ensino. 22.-Defeitos dos
_-~amas no ensino secundariO': compartimentos esto.nques, falta de u-
_':ado, repetição dos assuntos ~ , ,
atuais programo.s do curso fundamental (Portario. Ministerial nO 70,
30 de junho de 1931) - Os atuais programas dos cursos complementa-
_ (Portaria Ministerial do 17 de :rp.arço de 1936) - O item 11, da Por-
-i-a Ministerial nO 142, de 24 de abril de 1939.
_~rcular nO 1, de 7 de março de 1941, da Divisão de Educação F!sica:
-. Inspetor: - Solicito as vossas providencias no sentido de serem
lados a esta Divisão, no inicio d~ cada ano letivo, para aprovação,
?~oc;ramo.e o Horario de Educação FJ.sica, de o.cordo com os modelos
: acompanharam o. circular nO 2; de 1° de juIDho de 1940."
:~oc;rama de Historia do Brasil baixado com a Portaria Ministerial nO
~ de 19 de março de 1940. (cont'.)

--
.--._--- ...~~_.----_._------ -------r-tt-I -
PARTE 11 Ponto ~_ - (Cont.)
./
30ro..rios - Decreto-lei nO 21.24J- de 4 de o..brilde 1932, Arts~ 31 a
34 ... A,Porto..rio..
...• Ministerial
, nO 142, de 24 de abril do 1939, item VII ..•
;onsideraçoes sohre o numero semanal de horo..sde aulas po..raco..do.. ser1e
e disciplina, de o..cordo com o previsto na Portaria Ministerio..l nO 70,
'i-o ".
~e 30 de junho de 1931.- ,
i, -onsidero..ç5es po..rticulo..ressobre os horo..rios paro..as S0ss~es de eXer-
lcios ftsicos (Portario.. nO 153, de 2 de maio de 1939. dos Diretopes
}epo..1sdo Departamonto '" e Depo..rtmnento Nacional de
Nacional de Educo..ço..o '

-auc..1e,$1tem rII, lotr9- b.- A cLr-cuLar' n? 1, de 7 de março de 1941, da


Jivisao de Educaç~o Fisica.
:onfecção de horo..rios racionais, considerando preliminarmente os inte-
:oeases do ensino, depois os dos alunos, a s eguiros do..ac1ministração do
~stabelecimento e, finalmente,os dos professores.

=~blio~ro..f1a:
~.Decreto-lei nO 21.241, de 4
de abril de 1932.
:.Po~to..~ia Ministe~io..l nO 70, de 30 de ju~ho de 1931.
;)Po~tari~ Mini~terigl de 17 de março de 1936. '
~,~orto..pi4 Mlnlsterlo..1 nO 142, de 24 de o..bri~~eH1939. ~ t.
~,ClrQ~l~~nO 1, de 7 de março de 1941, do..D1Vlsao de Educaço..o F1s1ca.
~,Port~ria Ministerio..l nO 48, do 19 de março de 1940.
,Port~rla nO 153~ de 2 de mai'o de 1939, dos Departamentos Nacionais
de Educaçao e de Saude •

...-- x

:-~TE 11 _ Ponto .
6 ~ ° ,exercicio
datlco.
do ma8isterio particulo..r. O livro
'
di.

: exercicio do magisterio particular: " Como ~ feito o recrutamento ~~


:!l ~ê-x'ei'cTcToMêio magís-:C-e'pfo-
p4;rticular •• ° Registo Provisorio insti tul":
':'0 pelo T?ecretO'wle1 nO 19.890, de 18 de abril de 1931 ~Artt 69) - D~ .•
-~eto •.•1el n° 21~24l, de 4 de abril de 19~2, Arts, 51, 1tem 11; 53, 1-
:ens i, 11 ~ ::ClI e V,; e 87 o..91 .• Lne t r-uç ôe s de 18 de julho de 1935, p~,:.
~2 registo d~ professores do curso fundamental ~ Inst~uçoes ds 28 de
~~pe;l.,~o dG 1936',pQ,~o, :r~r;;L!3to de p~ofessQ;l;'esdo cuns o comp'lement ar' •.•
:ec~etople;L nO J,,190, de 4 de ªbp11 de 1939 (ver tambem o Decreto~lei
_::.2.356, de l de julho de 1940) • Decreto •.• lei nO 2,028, de 22 de fe.
re;Lpo de 191+0 '",Porto..l:'1a Mini!3terial n? 8, de 16 de janeiro de 194+.
:eQPeto~le1 n° 3,085t de 3 de mq~~o de 194~ • Decretowle~ nO 3.193~de
:......
de Q,briJ,. de 1941 (Q,lte:pQ,o o,:rt.4° dO",Dec;t:'etoftlei n? 2.028),
OaSO p~~t1cula~ do professo~~de ed"ogçAo rtslco..,
•.1~vFo ?~dD.t.!_?_2; •. Conê1devÇl,çoGIj ge:rp.is ~oj;)p.e
p..;l,mpo;r'44PC;l,ª
do "J,;l,Vp.o
~aatI.co e o modo PQ~ que ªnt;tg~ente sefilziQ, ª
~Wà d;l,str;l,b'U;l,~q.o
pe=
~~S estªbeJ,ec1ment0@ dci ens1nO'êGç'\Jn~fl.r:lo.,.;° Peo~eto ••:i~t n° I,W(J~J
~ 20 de degempp.~ de 19,8 (ver o Cg.pl.tulo ~ "Dª elo,bo:rD,çaoe ut,;i,l'tzD,,,,
_~o do l1vpo dido..tiQo", A~ts. l ª
8~ que sao Os mQis importªntes), '"
:~rtªriª Ministerlªl po l42, de 2~ de -gbril de 1939~ item 111,

__blio~rnfia:
:,DEic-r'"'"'.
e-tõ~Eii n° 19'.89°, ele l8 de gbril de 1931,
:.~eoreto:le;L nO 21.241, de 4 de ªbril de 1932.
,Instruçoes de 18 de j uLho de 1935. '
_,Inªtruç~es de 28 de j~nQ1ro de 1936.
= !)eop.eto••le1 n.° 1,19°., de 4 de o.bril de 19,9 t

-,~eo:reto.•1ei nO 2',356, de êl d-e julho de 1940.


- ~ec:reto-lel nP 2t028j de 22 de'fevereiro'de 1940,
.Portaria M~n1~te~ial,nº 8; de 16 de janeiro de 1941 •
•Decreto •..Le L n? 3.'085, de '3 do mar-ço de 1941. '
_~'Decretb-lei n? 3'.193, de 14 de abril de 1941.
~:.Decreto-lei nO' 1.006, de 30 de dezembro de 1938.
:2..Portaria Ministerial n? ,142, de 24 de abril de 1939, item 111.

',Cf.2
PROVA D= tL'B:::-JITAÇÃO PARA INSP'ETOB.D~ EN~InO. Jtt'Q'NPJ'.RIO
PART~' rI - Ponio 7 .' Hegimr::IUgi.ônlco' dietético nos internut·os e semi-

RQil~~mchifjiêni.codietétiçonos
. .
internatos·•.:Assi~toncia ~~dico donta~ia;
interno.tos e semi ••.
.
:intcrns.tos:·",Cons1de'
':J~;ÇOOB' ·gorn.:te 'sObre",o rOfsinleadobudo no. mo.1o:r:tp.
dos estp,bêlec"montos: ':
As necessidndos orr;unicus dos adolescentes om fuce do .por!odo'do cres-
cimonto sue a~-;ri,vessn.rn .••A Portur'iQ:n? 152. de 2 do maã.o ·de '1939: l-Rc
comenduçocs sobr-o o, a.iimontaçü6-2. proibiç'ôo~ O :rostr:tç~cs-3.Ho'W1;\.rios .••.
"':'
l!lt.Cozinhoirosedospcnseiros e ujuduntes"5,Ho.bitos higienicos ..• 6,rnstru-
çao o oduco.ço.ode so.udo-7~F~scal1~o.çao o penulidqdes~ A Portaria n o
rJ ~" • t'J

375" de 2~ de p,e;ost9do 1939 (romessu de relp.to:r:tosmensn.is sob:re o r~


e;ime hie;ien;tco••dietotico de inte:rno.tos o o:x.te:rno.tosj' por pa.rte dos ins
petoros fodero.is) " A Comã s aào de A1imento.çtfo~ quando Yoâ consti tu,idã.
o Q suo. ~inulid[l,do,~O tra.ba~o de orientuçtro 0'0. fisculizaç'" AO oxo;rc,!
do, polu Comissao do Allmonta0.uo ~.
• A quom cube
w
o,plicar ponn.lido,des aGs
eat.ab eâ ec âmcnt.oc que d es'obodcc om o,s ;i,nstruçoos c orrtí.daa na. Po:rto,p1Q,
n?
153, dc2 de m~lo do 1939~
àssintoncin m~dico~donto,ria~ w O p~pel dn D1v~são de Educação F{siç~
rrt a oLuçrio d2, as~Jist''é'ric~:o;
lned;i.o\=>,
AOS alunos dos ostaboloc:!,montos do en
sino 30cundo.rio n O probloma dD,.ussis~onciu donto,ria o o, nOGoêsldt;\.~e..•..
o t: tornar obric;utoJ:'io. ., Dados eFlto,tlFli:;icos
sobro a assd,stenc:I,o.. Wedi
~[t nOs"Gstq.bolocimontos elo ensino secundo.:rio, Golhidos pela. DivisQ,o de
~duco.çuo F~_sj.('.n por ;tn-'t.;e:r>r'ílec1io
de "FiohQ,s ele'InforrnQ,ç(jes"e refepentei3
013 anoc do, 1938~ 1.939 o 1.940'.,.A ~dtu,nçho~m 19l.bLo o.ppevisffo PD,.po,
"'o,no do 1.9Lj?·c .
EJ.iop;ro.f::~~
:!ortariun:o .153~ do 2. dema:I,o de 19~9, dos Dirot'oros Gero,ifJdos Depgr""
tn.mentos Naciongd,Flde Eduçaçaoe do Sgude~
Por.•taria n? 375t! do 28 do Ago~t!o do .1939, do Dopa:rt~onto Nac Lonaâ d e
Educ açuo , . ..
:.a1es~ras orGuniz~do.sqP~lo Dopartamento No,ciono.1: do Educo.çiio.
-=,oletlmde Educuçno F~'s~cu n? 3,
Manhã", de / /941,
x ~•..•
ADITAMENTO AO PONTO 5 DA PARTE I~
?r_o,cess,?,s.,
...
recorne.r:~avels
..
?o. onsm,?, ,de'lin:0uns.
:"';'TIM:~~O obj etivo pr'LncLpa L do estudo do latim ~ o filol~Gico, isto
3:>"09onhecimento do, vida, econômi,c.a,aoc La l, e pol!tiCo, dos nomanoa , 13,
~~ruves dei3tes~ o oonhoGi,men~o do mundo antigo, S~u~tq.ne~ente, pop~~
_::ma reo,J.izQ,çaod2 tul. fi,nalid~d.e, d ea.ompenha o en~ ino de ~o,t,~ po.J?\3l
2~liente no. educuçao do pensamento, poís q~e oforeqe ensojo a que o e~
-;dante ndquira, co~ os exepcic:I,osque tera de fazeT, os necessapio§ ..
-.bit?s de pcnaar' Gelere,.:profunda e cuidadosamente, ;.A~resce ainda que
lat~m sorve 0,0melhor conhecimento das Lí.nguas r-omanacas , enr-Lquecej;
_~1hos o vocabulario o tornando~o muis preciso e EXato,
ensino do ~atim deve ser feito' de modo que se dissipe no esp!rito doo
-.unos o. noçiío de "lingua mgrtalt• Cumpre 0.0 professor mostrur aos alu-
s que as lin8u~~ ~~xtxx na nascem nem perecem, mas se formam e se
:"atlsfoI.'TIlam
cont;inuamente,
ponto ~niciul do connocim~nto das palnvra~ e do estudo d~s formas,
_~lina.çóes e c2njur;açoes, e a: frÇl.so,Dela e que se deve partir p~rª
= sistematiz~çoes gramaticais. -
- aquisição do vocabulaVlo, deve, a prinQ1pio, preponderar a idéia.
~iversidade d~s formas e a varledad~ de muneiras, pelas quais se ex-
:'~em as cutegorias grrunQ,ticais, serno muis facilmente compreendidas
:.:..:.ndo
o aluno tiver cioncia de como so unom 0.0 tema os diversos ele ••
~ntos indicutivos da çategoria das pulavras ou de suas relações g1'a••
-~icuis. Da! resultará o. aboliçüo dos paradigmas, que impõem ao estu-
te um esforço fatiGante e tedioso de memoria ••
onhec Imerrt'odos fatos ••gramaticb.is deve ser udquirido em auâa sempre
___utivament~ft As traduçoes do latim devem partir sempre da compreen-
total do trecho lido, pura passur dopois à interpretação literal.
leitura expressiva dos textos é essenciul no ensino do latim, deven-
: sempre preceder e preparar as traduções. ~ pois util que se mostrem
_ -- •....•
-
.~_... ------.,_/h.1J '-~.

4
.' l.

ADITAMENTO AO PONTO 5 DA PARTE I (Cont.)~

aos al'S:hos,pelos meios ele que se dispuser (gravuras, dispositivos,


projoçoes cinematográficas), os exemplca mais interessantes da arte
0reGa e romaha" esclarecidos por comentarios que não só digam respeito
0..0 ensino literario, mªs ainda à. historia da proprio. arte clássica •
...•....x

_ARTE 11 - Ponto 8 ,.Taxas devidas pelos alunos e pelos estabelecimeg


tos. \\,
:axas devidas pel'os alunos ~
Jecreto-lei nO 21.241, de,4 de abril do 1932, Art. 97.
:axas aprovadas pela t.ab ela que acompanhou o Decreto-lei n? 21. 241 J que
.~o sofreram modificações~
::;.Deexames de aLunoa rt.r-anaf'or-Ldosde colegios militares, '
por provo. to. CI , •• o •••••• o •• , ••• CI ••••••••••••••• o o o •••••••• 5$000
.De exames de alunos transferidos de ginasios :estrancei-
ros $ por disciplina ••••.••....••......•.....•.•.....••..............• 30$000
.De exames para revalidação de diplomas •....'....• :•• 50$000 0'0 •••••

.De revisão de provas parcia,is•••••. o •••••••••••••••••• ' •••••• 1$000


:axas em vigor da tabelo. baixada com o decreto-lei nO 22.106, 18 de no
-embro elo 19 32 ~
-xames do art. 100~ escri·t·o· ••• 0·0·0·.·.· •••.•• ,·,.5$000 ·.·0 G •.• t '·0 •••. ,. o o. o. o

oral •.•. o o. 0'0 .·o·,·c·.·o •. ,,' •• ·.·0.5$000 0·0·.·.·0 •• : •.•.••••• .·0

prático-oral •.•... 10$000 0 •••••••••••••• 0 •••••••

-~Rs aprovadas com o Decreto-lei nO 24.734, de 14 de julho de 1934~


-.Do certificado de exames de admissão ou deseri'e, expedi- ..
do por inspetor •••.. o o • G •• o CiI o •••• o • o • o o ••• o •••• o •• o •••••• 5$000'
De segunda via decertificac10s de exames de 'O.dmissnoou de
serie ..•..•....••..•.. 6$000 p .•.•.•••• "0 •.••••.••.•.•.••.••••• '·0 .'.'. o' •••••

-De guia detransferencia ••.•.......... 30$000 o ••••••••••••• o ••••••••

. De c ert idn.o o •••••••••• 5$00 Oo o ••••••••• CiI ••••••••••• , " •• o o o ••••• o ••

:Jrtaria Ministerial nO 142, de 24 de abril de 1939, itens 127, 133 e


-~5,
ircular nO 2, de abril de 1938, da Divisão de Ensino secundario, item
_: 3 o __

:":::,cular
n? 1, d o fevereiro ele 1939, da Divisão ele X!Xlm.llUf~ Ensino Se-
~dario, letra Bo
:.rtaria n? 55, de 15 de fevereiro de 1940, do Dopartamento Nacional ele
--ucação, alinea c.
:"rcular n? 2', de 24 ele I'ev er-eLr-o de 1940, elo.Divisão de Ensino Secun-
c.r o , item L
í

-:-:..xas
devidas pel'os estabelecimentos: -
·'.i. r2crõto-'leinO 21.241, de 4- ele abril de 1932, Arts. 5i, item IV e §5°
~. r: 52 §l ° .
;".! :..•.. ~:.xasdo. tabelo. aprovado. com o Decreto-lei nO 24.734, de 14 de julho de
-~31t:
~-~o quota de fiscalização:
';:
I-elo curso fundamental
#' diurno ou noturno' , paro. cada cleparta-
'. monto, ate 300 alunos, por ano •...•.•.. '......•• '.. 0·.· •• ·••.•••••• 12':000$
~I~idem por aluno excedente a 300 por ano~ ••.......••..........•• 40$
'.'
=II-elo curso complementar:
a)-para uma classe c1id~t~ca, anualmente .•.....••.....•..• 12:000$
b )-para duas classes didaticas, anualmente •.•.•..••..•.••• 20: 000$
.2
i'
c)-para tres classes c# didáticas, anualmente •. ~••.•........ 25:000l~-
H -
.1: 5eJO
o o D
'-
---18 v or-Lf'Lca ç ao prev~o. 9.te •••••....•...........•.•.... til ••• o o o o

';... ~taria Ministerial nO 142, de 24 de abril de 1939, item 134.


. .... ~
.. ,.1.' v , .'
-:>liografia:
:Jecretõ-lei nO 21.241, de 4 de abril de 1932.
~ecreto-lei n? 22'0106, de 18 de novembro de 1932.
~ocreto-lei nO 24.734, de 14 de julho de 1934.
?o~taria Ministerial nO 142, de 24 de abril de 1939.
_~cular nO 2J de abril de 1938, da Div.de Ensino Secundario.
::ircular-no 1, de fevereiro de 1939, da Divisao ele Ensino Secundario
:ircular nO 14, de 17 de outubro, de 1939, da Divisão de Ensino Seco
?Ol'taria n? 55, de 15 elo fevereiro de 1940, do Dopar-t,Na c ,de Educ a ç,
ircular nO 2, de 24 de fevereirfu de 1940, da Divisão de Ens.Secund.
-- - •• - - -- -- -- _'0 _._- ---'. --- -. - - - - 0- o
._- .•.-- •..••.•.....•...
'
---""~"'- I tI." ,.'~
.... .. {-1 .,-

PROVA DE H.l\BILITAÇÃO PlI.RAINSPETOR DE ENSINO SECUNDlI.RIO

3~E li - Ponto 9 - Atribwições do Inspetor.


L1spetor como simples fiscalizador e como orientador - Diferença en
_e fisco.lizaçQo e orientação - Porque motivo nQo nos é ainda possivel
-=_zerserviço de orientação nos estn.belecimentos de ensino secundaria'?
.~~nspeQQo externo. e a inspeção interno. • 11. inspeção t~cnica e a inspQ
~~ administrativo. ~
=cr-et.o-d.e L n? 21.241, de 4 de abril de 1932, Art ~ 67.
::u1amento do. Inspetoria Geral do Ensino Secundb.rio, aprovado com o
Decreto-lei nO 24.734, de 14 de julho de 1934, Art. 19.
:~taria Ministerial nO 142, de 24 de abril de 1939, item X~ (ns.14o o.
145 ), i t em XXi (ns •147 e lu8 o N o

:rtaria do 12 de maio do 1938, do Departamento Nacional de Educaçao.


_r-~aria r;o 375 ~ do 28 do agos t o de 1939, do Departamento Nacional do
:2:ducaçao
o •• :rtaria nO 153, de 2 de ma í,o de 1939, çlos Diretores Gerais dos Depar-
!-arnentosNaciomais de Educação e de Saude.
2'cu1ar n? 6, de 12 de maio de 1938, do. Divisão de Ensino Secundario.
__-cu l ar- n" 11, de aGosto de 1938, do. Divisão de Ensino Secundario. '
:.::.~cular n? 1~ de fevereiro de 1931' da Divisão de Ensino Secundario.
''''''cular nO 3, de 5 de março de 1941, do. Divisão de Ensino Secundario.
-~8açges do Inspetor do Ensino Secundario paro. com a Divisão de Edu-
~ao Fisica~
_~reto,-·lein? 21.241, de 4 do abril do 1932, Ar-t, 98.
~eiro de S8~S deveres neste soctor:
~J-lnspeçao ex t erna:
,. M

I)-antes do inicio do ano letivo;


11) -mensalmente;
III)-no fim de cada semestre;
)-inspeção interno.: •
I)~junto 0.0 professor de educação físical o

II)-junto ao medico assistente de educaçao flsica;


III)-junto Q administração do estabelecimento.
__cu La r- n? 2} de 12 de março de 19L~1, do. DivisQO de Educação Físico.
~e;uiftsde transferencia).
_~cular nO 1, de 7 de ma-rço de 1941, da Divisão de Educação Fisica,
'programas e horarios).
__:.iop;ro.fio. :
~!'eto,-lein? 21. 241, de 4 de abril de 1932 •
.:.~taria Ministerial n? 1421 de 24 de abril de 1939. •.•
-t.ar a do 12 de mato de 1938, do Departamento Nacional de Educaçao.
í

:reto-10i nO 24.734 do 14 de julho do 1934.


_~arla nO 375, de 28 de agosto do 1939, do Departamento Nacional de
-r.>' N
.:2D.ucaçao.
__"u1ar nO 6, de 12 de maio de 1938, do. Divisão de Ensino Secundario.
- cu'l.arn? 11, de agosto de 1938, da Divisão de Ensino Secundario •.
_cu1ar nO 1; de fevereiro de 1939, do. Divisão de ,Ensino Secundario. •
_~u1ar n? 3, de 5 d~ março de 1941, do. Divis·ão de Ensino Sec unda'rLo ,
:atim de Educação Fisica nO 1J X Conferencia. "
--cu La.r n? 2, de 12 do março de 1941, do. Divisão de "EducaçQo Física.
__cul~r nO 1, de 7 de março de 1941," do. Divisão de Edu6ação Fisica •
.:;.caçao Comparada - Milton Rodrie;ues.;
N "" e O rol N

:roduçao a Admlnlstraçao Escolar - A.Carneiro Leaoo


_ria e pratica do Ensino Secundario (exgotados).
, .

-,."-.-..--------,--~--- --~~,,_:. f/'l r-


-
-.-
~~_.-.~--"J

PROVA DE :dABILITAÇÃO PARA INSPETORES DE ENSINO SECUNDARIO


PúRTE 11 - Ponto 10 - Os cursos compJ.emento.res•
.
Quo.ndc os cursos c omp.l.emencar-e a foram introduzidos no sistema' escolar
brasileiro ~ A sua Jinalidade - As três secçôes em que se encontram
c ompr'eend Ldo s r jurldica; medicina, f arma c La e odontologia; engenharia,
ar-qu tetura 'e quimicD..- A sua duração e distribL~:;'ção
í .du s disciplinas
pelas series.-
~ecreto-lei.no 21.241, de 4 de abril de 1932, Arts. 4° o. 8°, 9~ 11,~5,
41, 47 e 4~. - Portaria Ministerial de 28 de fevereiro de 1936 (Aprova'"
as Instruçóes relativas às condições de instalaçQo B material e didáti
ca dos cursos secundarios complementares~ I-Dos pedidos de verificação
previa; II)-D:ls condições materiais e didáticas dos cursos complemen-
tares; III-Das verificações previas dos cursos complementares.) - Por-
taria Ministe~ial de 17 de março de 1936 (Aprova os prosramas do Curso
Complementar) - Portaria Ministerial n? 142, de 2l~ de ab r í.L de 1939, i
tem XXII,
8 Col~gio Universitario = (Decreto-lei nO 356, de 25 de março d~ 1938,
Dispoe sobr-e a adm.lssão do pessoal do Colegio Ur..i v er-sitario ate q1}e
e~õt~~a coust~tuido ,o respectivo corpo de funcionarios efetivos e da o~
t5J. -,--.ograIlD:. It .d . )
-',Decreto-lei n? 21.241, de 4 do abril de 1932.' r-as pr-ova enc i.as •
2~Portaria Ministe~ial de 28 de fevereiro de 1936.
3GPortaria Ministerial de 17 de março de :936.
ortaria Ministerial nO 142, de 24 de abril de 1939.
5.Decreto-lei nO 356, de 25 de março de 1938.
---- ·x
ERRATA:
~arte I - Ponto 7: no item tlSegunda chamo.da de provas parciais!!,acres-
c ent.cr o Dec r et.o-Te n? 2.424, de lt) de julho de 1940.
í

no item '''Mediacondicional", acrescentar o Decreto-


lei nO 1.750, de 8 de novembro de novembro de 1939,
Art. 2°.
Acrescentar no. bibliografia esses dois decret~s.
ARTE 11 - Ponto 2 ~ Com referencia 0.0 Decreto 21.241 acrescentar os
t
arts. 100 e 101, no. parte de Matrlculas; com re-
ferencia à Portaria Ministerial nO 142, acrescen-
tar o item XXII, na mesma parte; Com referencia
0.0 ReGime escolar, ainda na parte de Matri9~las,.
com referencia ao Decreto 21.241, onde esta' arts.
.v •
28 e 291; leia-se "26 e 27". Supri~a-se ainda a Po.!'
taria 624, de 30/11/38. Na ~arte de!!'fransferencia
de alunos", com referencia a Portaria Ministerial
nO 142, acrescente-se o item XXII.
_ARTE lI-Ponto 3-Com r-efer-enc a à "Pr-omocfío de alunos", acrescente-se:
ã

o Decreto-lei nO 1.750, de 8jll/39p arte 4°; a Porta-


rio. Ministerial nO 142, de 24/4/39, itens XIII a XVII.
Na bibliografia acrescentar os atos acima.
PARTE lI-Ponto 4-Na parte de ifServiços de secretarijY, a seguir a li-
vro de !Iatas de 'exames!!,acrescente-se livro de "atas
de exames orais!!.
_ARrrE lI-Ponto 8-Na pàrt e !tTaxas devidas pelos alunos n, suprima- se o
n? ~7, da tabela aprovada com o Decreto n° 21.24l.
Apos as taxas aprovadas com o Decreto 22.106, acres-
cente-se o seguipte:
"Tabela de taxas aprovadas com o Decreto-lei ri". 22.784,
de 30 de maio de 1933:
De exames de alunos transferidos de ginasiosestran-
88iros, por d Lac Lp Ld na ,. ..... ,...',...•'... ,,.,30$000".
'-
A circular nO 2, de 24/2/940J da D.E.Se., que está na
parte referente a lfTaxas devidas po10s alunos!!, pas-
se-se para a parte !!Taxas devidas polos estabelecimen
t.os"• -
?ARTE lI-Ponto 9 -Com referencia ao ~Decreto-lei n ? 21.241, antes do ar-t,
67, inclua-se o §unico do art. 65.

~.
---- ~ ~~- --
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so »o.r 3 o'fJ-.J3\i-)3'\j (.\t')t 5 Li o'f~V){\<!3
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BOImIM

DA

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SlJPlmIN!ENDEl'lOU

DE

JDuo~\.çlo 11810.\, REOlill.•~çlo B JOGOS

~
~f+'
.\

SUM~\.RIO:

lolet1m da Super1ateadeac1a de Educação


l1e1oa, Reoroação e Jogos •••••••••••••••••••• 1

Quoat1onar10 final do 1934 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •• 2

»aD8aa Regionais ••••••••••.••••••••••••••••••••••••••• 3

~eUft1õé. de Serviço ••••••••••••••••••••••••••••••••••• -4

Determinação do t%abalhO de 7 a 9 de Mar90 •••••••••••••• 4

Bo:rar10 • • • • •..•• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • .•• • •• 5

Socorros de Urgenc1a •••••••••••••••••••••• til. • • • • • • • • •• 6

• J , /'

Oentro de Reoreaçao - • • • •.• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •• 7

~ __-_,__ 4e t:raltalho - Ruth Gouvêa


,I
Março 1935 N.l
14 ~

BOLETIM

da
C'UTl"'r.'n-1\T;Ti~·ilJIl."nT"T
t.";.1 ..("J.!I.t"'••l;'~J.'fu·.• ))~.,;.:~V_ ~
...f1..... D"'"~ T.'Dt.,.,..,·"
~ ·-':C"': 17iI8TCA
~ !V.L~L·~i. .c , t..
~ .;. ~cJ,;"V
~~'DT'CRJE '.J.~. 7{,.,
~ ~
TI
...t!J JOGO'"
T i:)

~Oei3ejando apres!?ntay.' aOS :r;:!.'oz,:::.dcs colegas ma.í s esta.


ibilidade de nossa a:p:roximaça.o ~ co or-denanô.o os esforços de cada
resultado de ~ior efficienciu àe nosso tTabalhol deverei dizer
su:rgiu a Ldé a do Bo Le t ím pa.re. çu~~todcs sintam esta ncce as.í.dade
apoiem com a sua val~Lc:sa c O:::',ªD o ?:'a.ç a o o
..~I)ÓS :"'-~.88 ::~suni ..oe87 de :peç..ueno numero de pz of'e s s oz-ea
d ·
J. do
<...S pe 1 D. ,..),•.
C''''~r~ o.,· "'-peJ_.J-!lue!1
c,·.,..
••... .Y''' + __
Cl e ~...,.t:
.!. . oJ', ""'8'
.,,,6 ..<.:,. (ua ~ o~..La._l
v rr o U V.J.\Á ~;; O'">J ...,·a nos
C! so}re t) "1'"\]

~.uização- de clubes como t.amberi i:rlfo:cmçues dos que já se cxearam


imos a imposs:Lbilidad.e de Levaz tcdOE 8, esta troca· intima de i<léas o .
tas outras expe:riencias pede r.i amos ouvj.r? E tantos poderiam. parti~i-
destas palestT3s?
E o nume ro de nos s oa o e:npi.1!:-the:i r os de traba:Lho cz eace ,
da vez mais difici:!_ se torna a realizaçao daquelas primeiras reu-
geTais~pequenas e int~maso
. OorJ8ntado q.ue ::oi t no. mf.nha aue enoâ.a ç uma de r:'.ossas 00-
lembrou que a. Superi~tendenola pub.Lt caaae mensalmente um Boleti:,~.)
foi aplaudida, debatidas e noz-as ªepO~_8 eu e.ra Lnf ormac», de mais
t raba.Lho .mas ~t ambem, o t.í.ma compense ..ça0 ~de um intendi.mento. mais com-
o, de uma t~oca p erman en't e de expe r'í.enc.í.aa , trabalhos, leJ.·turas entre
~anheiros que lutam pela ruemms cauOGQ
Jul.ga.~lo o Boletim COr.1 a oa:.:.'1a e o tempo f'Lcou resolvi-
sair uma vez por '-me~~ te:::- c ono co1aboJ::ad.o:res todos os pz-of'c sacr-ea
o informações sobre assuntos de ed'J.caçD:o relativos á expe r i.eno.í.a
.•.a ou nac ~ puo l i c.rr -;.11a.11os de eXP9:r:..É3Y1Cia e de trabalho. .re su.Lta.dos
es qud.zas e" tT8.JIG-c:i.j,Q,oeed.~ ar"tigos j'J.lgados de util lei t;:.::,,8.o
,J., \..'...1_l"·r •.). ..J..~.--;;-"...;
r: '~
l>L __ .J'... ..~Qc:.'J
d C' .'ll').\".;
TJ-'(~+-t7' ,,~_l ..".·ra gra t u~-it a. c;i. t O d O s O s pro .....
C<Q' r

S Especializado;;.; em Ed.uoaçao lh8i(),s, ..,RBc.reação e Jogos.


#'OJ ,...
nos Srs '" I

intendentes de~Etucaçao Element~r e a ~Oi08 que desejem acompanhar


rviço de Edu.cnço,o Fisíca.,Recreaçao e Jllgos.2.
r","·
.So·; u.
~.J.
Y\~..""c'·"''':n'''''''M''C!,'I...,.
1::'.- t, ~_J U V -~ •.' co'<.:.1..
Li.":"'J..~~\ ...':.... U -',
l.}..U '''·''ç'-'·'
ov·. d. '-../ de
_'.,C). todos os r>olAC1'nc.S lL ' , , '-' '-' bC~

es que ~ac pu.Qe2:,:a~.r. despe:::..d.e:.:d e .rD1:":"t c: téJ'r.np:;. para dar f'o rma a qua I-«
nota importante, fa~a;;,-a exp~)sj_çGO de· e;::pe:!'j.oncia eu trabalho que -
serrt e u+-il~(;~;:;~""a'''a
.'•••.1..1: .=.,._~......,'J.:"";
.•.,;. __ . .":::~' os'::J ccmT)"''Yl~e"'~or<
s .t:'-:.k-" __ .!l "Y\0-a.':::>·1"~·;",
.:-J 01::' '\...,._rkV
'..J...!_ eYlt"""eg°-r
.'"'"'"
....• ~ a .u.:
ç; ""'~,.."
..• d.:: .•.•e t a
.1..... 0.-_ "'~l.U 0.-

e 011. pO.r ''; J..TIt e -~m....,d.·j-


.•.. .L..~" ..,.~ d8 "1:-.!
B,11.., .. : -,.; ç;...~C
C'
t,
,. ,,~~ S \...0,
rl-' >.J'A
.k~ •.
C',- ..:pe ...,.: ~-.+
J._.:.ven •...e.~(; a~v:.... d o.
,:l ad os.
VI ,..: ."'~

iais pa ra Que S8]· u. c1..c'L~ni:w.doo o D.)':'tif<Oa <15:7ul.za::'.' .àc2ltarnos tam- Q

st
S uge",~oeo ,.....péJ,.:-a
o-J"--
,-,-P •. :r:ac~_~J.uo:r
~ "1 '+~ ..........•.. 6.:::>"e 1 r-oJ'í,,") J_,ó<
LJ.~d:)a ..r:.J:cbP,.·:cQ?l
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.' \J ~
...."
j.AK ....-'t)~
J
~:d~~b'f~f~!f.~C!~~"~~a~~ it~ii' _ t ~0
_I Muito contribuir~ para organização do serviço em 1935 as respostas
ao questionario u2.t.imode :934.
, Os tempos se a.ula, aS reun~ões de gfUpo, os cursosde extensão e ou-
tras questoes de organizaçao se farao considerando os resultados
ste questionario o ._

Dos 53 professores especializados, 40 apresentaram suas opinioes


por escrito; ~ bem verdade que, dentre estes, alguns se limitaram
reves linhas, nao sellnopossivel, apreciar no resultado, o pareoer de
, a todos os quesitoso
. Em traços ligeiros podemos dar uma nota objetiva com referencia a
algumas respostus:
Quesito 7 - Quantas aulas o professor deve dar por dia? de quantos
tos?
A opinião concentrou-se entre 2 horas e 30 minutos e 3noras, ~m 6
de 30 minutos, 5 aulas de 35 e 5 aulas de 30. Dois professores se
riram a zona ~urnl, dando um limite de 4 aulas. S6mente 5 pro~esso-
deram sugestao sobro o intervalo entre as aulas: um, cinco m~nutosj
dez minutos e outro, ~o minutos depois de 3 aulas) seguido de outras
Quesito 8 - Julgc fecessaria n po:manenoia na esoola1 Como aprovei-
essas horas quo nao fosseillhorar~o de algumn t~n? .
Emquanto 18 professores julg~r~m-n~ dcsnocessnria. 16 dese:nm-~~
~odo diferente: facult~tiva 4; obrig~toria 10; moia hora alem do ho-
o 2.
Quesito 9 - Que utilidade enc~ntra nas reuniões do Serviço?
S6mentc 2 considcrnr,runnonhUtk.~vant~gem, enquanto 23 apreoiaram ~s
de id6as c sugestoGo que nelas se podem fnzer e um, a resoluçao
dificuld3des.
Quesito 10 - Si t~n valor como podem ser? _
Simp12s troca de expcT:i.encia entre professores quo se encontram - 1.1.
R~uniao de professores com um cabeça do grupo que anotará n.s q,tlOS-
toes - 18
De frequencin obrigat:jria dentro do horo.rio - 13
De :f'roquenciaobrigatoria f6ra do horario 4
De frequencia ~acultati~ t6ra do horario - a
De frequencia facult~tivu dentro do horar.10 - 2
MenSalmente ob~igntorin dentro do hornrio 2
Mensalmente Obrigntcrin 1
Obrigatoria 1
Quanto ao numero de professores para compor ca.da grupo?
4 a 6 prOfessores - 6
10 professores - 10
8 professores - 8
3 a 4 professores - 1
10 ~ 15 profes~ores - 1
Maior nunc ro possival - 2
Grupos fixos ou com pe rmutaa pcriodica de elementos?
:Pixos - 4
Com perm~ta - 20 _
Relativamente ao quesito :1g 11, foram apresentada.s talhas das zeuní.ooa
re3lizadas em 1934, havendo grande encQntro do o»inioes.
Quesitos 12, 13 e 1.:1 - Curs os de Extensao.
As criticns a estas cursos soguirac tambem or1tor10 ~uns1 ~imeJ ha-
do quatro professores qU9 julóaram desnecessaria a continu~çao.
Foram solicitados diverooG cursos e 20 pediram a cont1nuaçao do de
ico1ogia:
Socorros Urgontes - 9
Biometria - 7
D~nm~tizuçno - 4
Psicanalise - 3
Biologia - 3
Fisiologia - 2
Sociologia - 2
R5.tmo -- 2
Hj.g:L ene - 1
-' G~nastica Corretiva 1
Metodos de Educação Fisica - 1
C ostumes dos povos ~. 1
ts»
Trabalhos manuais 1
Quesi t-o15 - E as aulas de técnica devem proseguir? em quintns,fe1-
ou outros dias da semana? com ou sem frequencia obrigatoria?
Continuar:
Facultativas 12
Obrigatoria - -18
Obrigatotia 2 vezes por mez 1
Horario:
Quinta-feira 10
Quinta-feira pela manhã - 12
Quinta-feira á tarde 3
Outro dia 3
~tro dia pela manhã - 2
Qualquer dia pela manhã 1
Quesito 16 - Apresente sugestões para organiza-las.
Foram apresentadas algumas: incluir nas aulas de técnica dramatiza-
) jogos dirigido~ e nataç~o; organizar turma especial para treino dos
fracos; corrig~r e elucldar duvigas e nao fazer programa variado;
lic~r o programa antes da realizaçao da aula; favoreoer local mais
ess~ve1j corresponder" a um tempo de aula na escola.
Quesitos 17 e 18 -Concentrações.
Dos g9 professores,que cmmenta!a~ esta questão, 25 acharam que_as
~.u~~traçoes devem cont~nuar, e 4 nao, sendo da maneira por que estao
~o feitas. Foram apresentadas diversas sugestões relativas á época em
. ;:-.--
-, . se_devem realizar (de prefe?e~cia Inverno - 19), local, programa,
ao de campo, tempo de duraçao, nume~o de alunos, de escolas e até
de concentrações. Todas estas opinioes, que oorrespondem aO resul-
o deogservação das exp~r1encias já realizadas, serão aproveitadas na
zaçao das concentraçoes em 1935. ~ ,
Quesitos 19 e 20 - Falhas do Serviço e sugestoes para corr~gi-las.
.~ : Foram apresentadas diversas falhas.e sugestões para corrigi-las,
como: prazo para entrega de relatorios; editais para chamada na ves
; folhas de_exercicio com irregularidade; modo de enviar oficio ás -
las. comissoes para compilar, truC1uz~r e indicar historieta para drª
izaçaoj carrinho especial para marcaçao de c~P2; etc.
A Superintendencia, agradecendo a colaboraçao dos professores es-
ializados que, alem de trabalharem para melhor orientaçã2 .das cl'ian-
nas escoLa~ murticipa!s, contr!buem com as suas. observaçoes diretas
..
boa margha e evoãuçao do orgao central-,procura de posse de todas
',:

'.:: •..1
aS sugestoes organizar um tr~ba1ho de maior efiéiencia em 1935.

D.,i.NSJ.3
HEGION ..
US

A Superintendencia abriu, em 1934, um inquerito entre os Srs.


_otessores Especia1izados afim de saber o nome das musicas que devessem
imeiro ser gravadas, aten~endo ao !nteressG reveladO pelas crianças.
Contribuiram com sua op~niao 31 professores, aos quais a Supe-
~tendencia agradece a colaboraçao.
O resultado deste trabalho vai transcrito abaixo, corresponden-
ao nome de cada musica o numero de professores que a inc1uiram na
sta:
inha com crista - 31 Tecelagem - 20
engezka - 30 Moço atrapalhadO - 19
lka das crianças 30 .Chnpe1eiro 19
hottisch sueco - 29 Quadrilha americana - 18
lhendo ervilhas - 29 Dansa do Cumprimonto - 18
rri1hão de Dunquerque 27 Sete passos - 18
sa dos marinheiros 27 Prados Verdes - 18·
imavera - 25 Valsa espanhola - 18
!l:ldri1h~ItaliAna - 23 Circu10s circnssian - 14
~o~ dos lonçoa ~ - 22 K1apdans - 12
Esperamos que dentro de pouco tewpo tenh~os, em discos,
gumas music~s fQci1itando pois a pratica de uma recreaçao bem o~rGcia-
pelas crianças.
I~I

REUNInm~ DE SE~NI(jO EM 1935 4


As reuniões de Serviço serão de uma hora, bimensnis o do
tat iva ,
f,'lcul
Ter?io nspecto de uma troca da idé8.s, ilustradas com ex-
ancins, sobre assunto determinado, Que será com antocedencia, apre-
ado pelo grupo. _ ~
Atenderno estas reunioos, n um progrn.ma:
I )IJeitur:l.de urna síntese da' reunião anterior comunicando
professores 12rcsentes o Ilssunt2s trntados. "
2)Discussao sobro uma çuostao relativa ao problema educa-
cnal, apresentada pelo grupo. _
3)Escolha e determinação do assunto para reuniao seguinte.
Cada orientadora ter6 dois grupos e encarregar-se-á do
ntar os trabalhos da. reunião, 't omand o pa.r t e como membro do grupo.
Dora Gouvêa de Azevedo e Maria ~ugusta ,Alvares da Cunha
a 6~ circunscriçao; escolas experimentais: Bo.rbara Otoni, Manoel Bom-
e Est~dos Unidos; Escola ~rimaria e Jardim de Infnncia do Instituto
Educaçao.
erças-feiras - 9h ás lOh semanA. impnr - grupo +
semana par - grupo 2
art~s-feiras - 16h ás 17h semana j-mpar - grupo 3
semana pa:r - grupo 4
Haydée Coutinho da Costa e r..rrc'1ria Isabel Costa - 7~ a
&circunscrição e 3~ Experimentn.l - .;i,rgoútl:na.
;rundas-feir'ls 15h ás 16h aemana impd.r - grupo 1
semana pnr - gru.po 2
9h ás IOh semana ímpar - grupo 3
aemana pC1.Y -, grupo 4

Os professores que dcs e ja rem frequentar errsas reuniões


erão organizar os horo.rios'nas escoli:l.s de modo I"\. naO pre~udi.cn.r seus
-eresses, podendo entrar uma hor!).m~is tarde ou sair mais cedo llmki pa-
sutisfo.zer todas as obrigações.' -
A inscriçao para as reuniões sera feita depoiS de apro-
..
os os horarios.

Dij TEJ.ll,ALHO DE 7A 9 DE r.URÇO


DETEl1.MIN.~Ç.10

- D1stribuiç~0 do B21etim da SEFRJ. _


9h ás lOh - Reuniao de Serviço ,~,?Y-·Jfcsscres da l~ Cirounscriçao
e d rl.S esco I as o,
2 2"'? e 2",,--,_
I"r ..•.
~
")L!.'
- ~!
'1 8.
,••'" i ;:::,. e
'"'2, 48;; ExperJ.lllen
. t"a;!;s,E,sco-
la Primaria e Jardim~dc I~~~ci~ do Instituto da Educnçao.
L'Ih ás 16h - Inscr!çao paro. c cuz-s o de Socorros Urgentes.
- l6h ás 17 h- Reuniao de Serviço - :P~>,fessores das Escolas: 2-4,
2-8, 2-9; 3~ 4ª 5~ e 6g. co.rcuns cr í.ç oc s,
ás lOh - Runiao do Be rv.l oo .-.?rofÜGsores - 7~, e~" 9~ e lO~
_':)l1,
'cirunscrições e 3~ E~perj.,man.Ea2.?
. r «

_.9 - llh ás 16h - Inscr~çao para o curso 1.1,0 Socorros Urgentes


9 - 16h ás 17h - Reuniao de Servi.ço ."=='rof~;sscreBda ll~ n 14~ Cir-
cunscrição. '
Nestas reuoiões os Srso xrofessores sGr~o informados de todo tra-
a rea~izar-se no mez d~ Mo.T90 o regeberi~oboletins diRrios e relatoi!'
_-os sem~3J.ê com as respectJ.vas lnstruçoes par~ uso e entreg~~ Atenden-
ás sugestoes apresentadas no questlün~rio final de 1934 ,o prazo par~
-tregtl de r-eLatorios foi amp Lf.ad o para q.uintn.-feirn do. aem-ma seguint e.
Ha.d_~IO
I=;
v
,~'-
 SEFRJ no intuito 40 difundir a p%ntica das atividades re-
ativas, desej~do oonseguir um tr~bllho m~s intenso em 1935, ostabe-
_ue o Professor Eepecializnê' pe~~eça na eseo1n 4h30 diariamente.
16 professores que reaponderâm afirmativamonto an quesito ê do ques-
o, al~s fizeram a permaAQnoia em_1934 por al'arecrea~ao, obten-
resultados 1nteressantes; as 6@munio~çoe8 de um bom aprove~tamento .
s horas excedentes de nula projr1amante dita, oom oxperienoias que oom
ovam a neoessid~de do maior ooniacto oom a escola e as crianças, levam
desejar que todos os protessor8. espeoializndos experimentem e consi-
obter maior rendimonto com ~ trabalho do pesqu1!a e observação
delioado, e uma ass1s'enoin ~is segura ~s doo180e8 e realizações
orianças. '
AS aulas serão de 30 minutos em numero do seis diarias,oom-
t~do assim um t0t..alde 3 boirls•
Constituindo cnd~ eSçola um CaSo part10ular de hornrio, o
fessor deverá entrar as enteni~m~to com o d1roto~, resolvendo satis-
Orinmente a disjr1buivao de8t~ 3 horas; pod~o. entretanto apresen-
algumas sugestoes:
evitar intervalos pequenos entre aIS d1ver~r\8 tmll'U't 6 preferivel d,lr
aulas segUidas e t.~ um pe~,040 ~1or de de80~O; eSSe tempo pude-
Ser aproveit~do par~ oomplet~~ ° trBb~lho do ~ula.
estudando as oondiçoes de loó~l e tur.DO, eates intervnlospoderao
_
ser
diferentes ooasiões, oOQfor.mê o 801 e hora em q~e as crianças se ali-
ar3D1
O professor que t1ve~ eaeroi o em d01s tU%n08 ta:' um diR mixto,
s no primeiro turno e do18 n .esun40 sendo que estes ultimos devem
de preferenoin nas tor9as G ext~s-toirns para fnoilitnr-lhes fre-
ia BOS oursos de oxtellslio.
o professor deve most~ ao retor a neoessidade de bem aproveitar
hora e meia que lhe re8t~ Jle dna trea horas em trabalhos perfeita-
e ligados á espeo1al1.aaçao; oderá assim USar eetns norns para:
,.
a) observar a atitude dae uzm.~s,ou de elemontos destas, em v'lrias
b) trocar id6as oom pretes ~.s dfl !Gsma especialização e de outras
exeroicio na esoola, p~ra or ooe8no de eaforçosj
c) oonhecer o plano do tr~ alho ~ oscola para ser um oolaborador
ante;
d) estudar oaS08 prOblemas QUO surgirom, verifioando as fichas or-
zadas pelo Serv190 de Ortofi,nin quando houver, ou adquirindo ~~dos
e.
elucidem seu oonheoimento;
_ e) acompf)Uhar alunos pe qu1SBS te1~as ás bibliotecas (dram~tiza-
es) indagaçoes sobre ttod10io liamo e pnrt12ul~idade _dos povos);
aitas a museus, exoursoes, ai ema, organ1zaç~o de pelotao de sadde,eta
f) aproveitar as id4as quê surgirem SOb?8 olube e orientar as cri-
neste empreendimento;
~) aoompanhar as or1an9ae uo ee interessam pelo jardim oU quin-
d~ 08001a; ,
• '.>
h) atender a àUk11ia~ as 'ian9ás que estivot~ fa~endo coleções.
O prOfessor deverá perfa~ na semana um total de 22hs30 de perma-
ia global; exootnnndo as 1 horas de aula ás diversas turmas da es-
1a, as 7hs30 poderão ser apr eitadas de acordo com as neoessidades
id':\s.

HI~TOB7ETAB
/ Está funoionando nesi~ Superintendoncia uma co~i~~ão, oolecio-
do, tr~duzindo e olnssitican4Q historietas que possam ser oontad~s e
tizadas n08 diferentes nn08 e80olares~
, O prof~ssor que desej~ informação ou tiver contribuição para
serviço poderá dirigir-se ~ sdde.
AO fim de dois meses o,peramos apresentar um resumo mimiografg
uso dos professore. nas Iscolns.

..~;
, 1;-3

SOCORROS DE URGENCIA 6
.""'):
(!

à Superintendencja, no desejo de trabalhar junto aOs


essores, facilitando-lhes sua aQao na escola, oferecerá, durante o
de Março, cursos intensivos de Socorros de Urgencia.
AS aulas serão teórico-praticas, e, para que todos OS
ofessores inscritos tenham oportunidade de praticar, cada turma terá
maximo doze. Atendendo a que alguns professores asoistiram, no ano
p. ds aulas sabiament~ ministradaS pela Ura. Enfermeira D. Zaira Vida~
presentes cursos serao: um em quinze aulas de ~a hora e quinze minu*
segundo o programa abaixo, e outro exclusiv3mente pratico, como com-
emento ao do ano de 1934. O primeiro renliznr-se-1 nos dias 11, 13, 1~
, 18, 20, 22, 23, 25, 27, 28, 29 e 30 do 8h15 ás ~h30 um grupo de 12 ~
14h ás l5h15 outroj as duas aulas que faltam serno d~dns nos dias 2 e
de Abril pela manhã e 1 e 3 á t~rdej dest~s cada professor escolherá
que lhe convenham sem prejuízo do hornrio escolar.
e segundo curso será nos dias 12, 14, 19, 21 e 26 no
horario do anterior.
Os cursos foram organizados e serão dados pela Sra. En-
ira D. Iracema dos Guarnnys-Mello, com exercicio nesta Superinten-
AS inscrições fur-se-ão de 1 a 9 de Março na séde da
erintendencia.
PReGR..U,fJ~ .

Utilidade dos primeiros socorros Como executa-Ias ..•Técnica de


T.P.R. (prática)
Socorros urgentes em acidentes numa escola: lux&ção, entorse, fra-
1 ~" ~.L. . ~,
tura. (prática)
Ferids - Curativo - Aplicação de atadura. (prática)
':.~r -, ",'

Choques - Vertigens - Técnica de injeções. (prática)


Revulsivos: ventosas, sinapismos, SacO quente, bolSa de gelo. (prá
tica). .
Hemorragias - Primeiros socorros. (prática).
Medicamentos e accessorios indispens~veis em um pacote de primei-
ros soccvrOSe
Queimaduras - Técnica de curativos (prática).
Doenças contagiosas eruptivas. Tuberculose.
Parotidite, diphteria, gripe.
Dores: dentes, ouvido e garganta. Espetadelas, bicho de pé, espi-
nhos. Curativos. (prática)
- Mordeduras de insetos - Asphixia - Afogamento. (pr~tica)
Envenenamentos ~ lU1tidotos.
- Alimentação: da criança, do adolescente, do adulto.
- Higiene indiv~dual - Atitude higienica - Professora de educação fi
sica - Formaçao de habitos sadios - Bom humor - Saúde.
If~
CBl.j~HO b!n ~OJm.Aç;.:'i.o "

-..
"- ,~,-,-..·,f
';·Y)st:"lrdo
'Jc.•.
-,_Ct .{ ,,1.rven.i
u .. - •.-.~da ..·'t"ou-'--'ca
~_'<"-_'.(.,,..,'J ;. '~c..'J
.' J.._ LJ.J- J 450 :' um v
Oerrt
- r o de
o rcuçuo Ql.::a ter':;: o omo l)Oj et i '\TO cerrt ra l í.car aS c r í.anç ae da localidade
.. 5.I!l de dil'igi··<:..<J..s e o r.í.errt a=Laa e?n saas b r i nque do s c FnvoY~cendo amo í.ent q
uí parren t o ade-iuad c ,J pr of'e s s or e s e snec í.a.'..izé1dos na dâ r ec ao de ativida.- r
·9r'ecre~.~-::;i ";'·[tS ," - Q Centro infJ ..uiró: na vida social de seus" frequentadores,
.scnvo'Lvendo-Thca boris hnb í.t c a de v dn . bosta por a t Lv í.dnd e.s ut e s í nas í

.rr.s de 2.nz c::r e

i3erviT{{ t.amb em o omc ponto) de convo rgenc La ás o.rí.an çna c.e '1

erentes Drü::::ros o escoln.s em ex.::;u:s8.C fi, q'.'-E31d local e

,- iue t. -v-
(\1:);' ""Ti'-ry .,(<"0°
c..1.JlA-O ,'k-~:O
'y_.i.}'i!,~----ª=Ll,.\)'.!.L_. '" ~ c
T.,).....
-!;:.E1.J..n.
,.;.00 seus f':LES o Centro apre-
·nt.'">.ráa seguinte o rgnn í.znçno :
1 - C:eY..+r o de Visi tas Escolares
2 - :Üivj.do.des c í.r í.gã das
3- Bf.b.l.í.ot 8 O~
'1",;,mRO .L"
1 - (J;!I.l.J:l:, iI}' 'nToIT'~
V ••• 0 l?SCOT''R''S
_~ •••• .;.!; •• .J ••I,L.J:.... .
- AS CrJ.ru1çns d ns dO:LversaS es-
nmrríc.í.pní.s visi t~l.úio o C~ntro de lLecrs"wão acompanhadas dos profes-
rcs os:pocj_o.lizn.dos em e ducnçno fi§ic:".; rGCr8nçno e jogos de sua escolaf1
; do uma p.r of'e se orn no C[\SO de Y!Jl.O have r nn. escola estn ~specializn-
o. DUT'J.n te n.s ho.r ae que aí pe.rm-mcce rem ."kSa.ti. vid·l.des eczao distribui-
s do modo [1. s1.tj_sfnzerem plenn.mentc os S'::U8 interesses ~
2 - :bTIVID_l.DES DI.tUli-.ID.i.i3 -' o,) c..Togose brinquedos cant ados ao
livre, rGnliz~dos no terreno ou n~ pr~j.a . .
b) J00QS de mesa em s~la p~oprin.
c) EjstoriGt~s e dr!1illn.t~z3çõeê
2-) ~r{'l 'on.lhos manuzÜs, que terno re- r

intimn com os jogos Ó dr~m1.tiz1.çoes


f e) ~~ns~s region~is, desde que o
ob t en..rF>. p í.nn o ou vi t r oLa com d.í sc os ::'}:·.rúprindos.
:) Centro .'l.present'l.r~ um ho.ro r ; o discTiruin['!,ndo diqs e hcz-rs
que est 'l.S rJ.t~vid'J.des ser~o pr-vt í.c-rd 1.S e quú.que r cr ãnnçn , de esc oLns
iC;bp!1is ou pod.Gr~ r i jn s-ab
riao , o b r í.nqu'ed o
.í ter(i; end o que nrique Lr,

.sino.
O osp:.ri to de b~UPO n~'s ,:;:r:i.a::l]'l.S v.'l,i evo l.u í.ndo e c onhe.. 9n-
-se c grnndc .í.nccrrt i.vo qr.e 2'10 os t-is n.ti v d..'l.des; o Centro aspe ra que os í

'S frequent:l.0.oresj n c fim de ::ügü:m t empo , desejem e trn.b'l.lhem na erg[\.-


3n.ÇCl.O de um clube o

Z' ~:SI_BI,IOTEG"'t - Te:::-á um cunh o ~:~. ter:1.ric·-recrenti ~:'O inf8.ntiJ ;


~luir8: Ldvr os d.·3 rrí.stc r í.e tns , rev:'st"J,s 'Ül :.;.ntis G documentos c.~e f.'l.c~1
useio ás or!~nç~s? Est]rá seupr0 ~ dis~C8iç~o dest~s, qWl 12r~0 his-
~in.s e cbt.erno jnfcr.::2;~çoes e docUIJont--.ç;\c: p1.r.'1 [",8 drrunn.ti~"\çoes. Procu-
.:-á o CEHTIW c r í.ur ~, hi.:;.'bito de bG:..:J. u t i L'í n.vr uma bibliot6cn. e preencher
_~s de Lnz e r . -'1;.• s:1ln. onde _funcionf',r [1 ~)L:.:"iotécn. estn.rá em comun:'.cação
:0 :lHistoriÕ'~ .:;.D!"'l..:':i'1tiz~çOCSIi,
:;:'JK~.IG - O Contro Recr·::.:--:-~ti\!'() luncionará todos oe (lj.a.s u-

aU8.-:.:t:1s·-fsirn.s sc.b,1.do -- ·S:~:.ÁS ~,,;~.D.- Visi t as Escol::lres


8'
.' ~~~c
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- Au:LV1~n.es °N d d":Lrlg1uaS.
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C -. ...r
r-: '-. (""' ~.. d r
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jJ'). 8.8 J,ciXl. - V1S1t,g,s ~J.!Iscu.I_ares
'nt:".s-:-,fe:Lrn.f:! .- 8h 6:::· : 6h -. E~tnrá nbert o ~ qU1.1
~..•..
l;; __ O'r"!'\l-ç'"
r-.4.
~(_lIJl O" Y''l'''ofe..::C'n:r·
.a....;,:.:>_
l,..;•• "'u'"
t. -v u"""~nJr.>
,:,.,V •...• 'C nr .L-'..•".,-, ", .. c-..t:-a t .•Lvf.dnde
r--r rv••v ~j (4 -recre'-"+'"''''
_ ('>."." _/
.l- f.U ••••\·.~ ~

,
::; prOXlITlO °
:!ioLe't
et r.m d'.fU.Cl 2.~ J'-C'.I .~ orm!lçoesí ~ p.roca. aa s pnyn que
.. inicieo as visitaE ..

:3IBJJI OT.2C J.1

"'~.:3EFR~r c ctaun i.c.i a todos- os S:>::'s P~tcftjs[ores que estão á disposi- e-

,J QS 1··
_l'\ly[)lS .'"
e:x::!..G-cenCt.32na :3].. b".L:LOt eC.1 :-;Ul; ~':':8esta ...,,, orgnm.zanuo em Sua s é _
• IJC8~jC3. qu.e 3. utilização dos seus volumes oeja constante e pede a co-
boraçao dos P~Cf~SSOTSS pa~~ progressu dAsta iniciativa. _
~nd::_cwr.os ::1.0 momont o aos :?rcfos3úros. B. 10 i tura de ti j~ da acuaaao
"t:tátcühos do f:\::nin:irj_o:) .\rqu~vcu do :nstí tuto de Educação paginas
90 I:;:1.CJ.ue~est;j artigo, inst::ruçces organí zaô-as }Jn.rF:!. uso dC8 a.Lunoa da
"01-d. u'v
V
r rir, -,~""'r.:.o "'~~o-r 0 S ; pe ] __
__.~u~e:::; n ~ TO.Lvi.JSLi_
+' T 1>11-r ,y-" ,. F-:..L.
..J~v~e""'~"'J Jn' O • ~C' A'~

,.;,.,LgunSco.npan
... ~ h"8lrClS ue nosse '-
~Gr:J.oe ..i'l' nc JO
• " 1 ram e d'e se jam 00.
O .i.e
!lt(~:-lo em xeun l ac de 8er7içC' <)
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.-".

I~DICE DE A~~U~TOS

Pessoal e Distribuição de Professores .OOO.Oo./!)t)~oeOooeo 1

Deveres dos Professores ~specializados CI o o o o " o o (t o o " e e o ,,' o 7

Deveres das Orientadoras ••• ".0 o •• o o o. (I Q o I) O. I) o o o (t o o (I o o 4" o o 8

Cursos de Extensão 00000011.00000400.00000000000 •• 00000 •. 0.


10

Centro de RecreQção de Cop~c2bana .00"OOOOO'OO"0~oocr0044 11

Divul~ação - Experi@ncias - rlesultados li o (I o o, o • o o e o (I o (I o o ('I 12

Pesquizas o ••• o o o • o • o o • o ••• o o o • o o •• o ,-0 o • o o • • • • •• 19

Dificuldades encontradas - SUGest~es para evitá-Ias 00.0. 21


• 1ft

I - ~
SUPERINTE1\DB1~CIAl)EEDUUA~AO t'!SICA, RECREAÇAO E JOli-OS

R~LATORIO DE 1937

Criada pelo decreiê h~ 3.763, arte 2~ de 19 de Fevereiro de


tem esta Superintendênê~~ funcionado seilSõ1ução de continuidade
os dias uteis das 11 às 16 horas.
PESSOAL

1 superintendente
1 auxiliar admini§~rativo (professora especializada)
2 auxiliares de e§êrita (professoras especializadas)
1 enfermeira (proIêSsora extra-classe)
3 orientadoras e ~ proiessoras com funções de orientadora
77 professores espê©ializados sendo 2 com funções de diretora
de Centro
2 bibliotecárias
1 professora de piãno (guardiã interina)
1 servente de coz~~ha
3 serventes
-,-IMENTODE PRO FESSORES:
p~@fessorandas - A exemplo do que se tem feito
s anos anteriores a SE.I!'RJ
~fOpoZ, e foram aceitas em 8 de Junho, 15 pro-
ssorandas para fazerem o eêtágio como professoras especializadas.
'.
_ E3têneração - ~'oram dispensadas elo serviço de
caçao física, recreação @ j060s os seguintes professores:
a pedido - D'Al va .terreifê-Pint o, Donata :b'austade Arauj o Machado,
Dulce Gonçalvêê Sampaio de Lacerda, Iracema barbosa Vianna,
Maria Magdalefiê de 8á Portes, Maria Nazareth Clark do Ama-
ral, Maria Tfiêreza se Oliveira Martins, Marina A1coba, Ma-
rina Bessone §prrêa, Ne1ia dos Reis N~rques da costa, Odet-
te de Souza Gãrvalho e Yolanda Gonçalves Reis Vianna.
por requisição - Maria ~@rgarida Costa e Yolanda Rezende Pessek

licença - Diva de Moura_~iniz Costa, Dulce Leitão Cardoso, Luiza Fer-


reira Guimarªê~, Maria de Almeida Santos, Maria Augusta
Alvares da cunha, Maria Io1anda de Aquino, Marina Reis
Vianna e Merêêàes Bessone Caeti1ho Cabral.

Havia no inicio da ~no de 1937 ........• 89 professores


Ingressaram em JunllQ 15 "estagiários
o. o ••••

1M
No decorrer de 193~ foram dispensadas •• 14

Atualmente 90 é o numero de
~fessores de educação físiªª, recreação e jogos~

- 2 -

'.'-.
ESCOLAS ONDE liA EI~SINO DE EDU(j.À~ÃO.b'!SICA,RECR'~AÇÃO E JGGOS

1 9 ~ 7

19.CIRCU;.,üCRI~ÃO PRO~'LSSO.RES
-, .~. ,', .... ,. ,.. .
.._.: i. :...) J ':.:J J. '
~ 1-3 C6cio Barcelos l'
.Li "

...,
. J." 1-8 Pedro Ernesto 1

2 escolas 2 professores

3~ CIRCUNSCRIÇÃO
. ....- 3-2 Celestino Silva 2
3-5 Benjamin Constant 2
3-7 Colombia 2
.... 3-9 José Bonifaci~ 2
: \ . ~
4 escolas 8 professores

: ~_: o i ~\".L·, l \:.:


~:
.:1" '
4g CIRCUhSCRI\5ÃO
li :'11= .."\,-; .:
4-4 Pereira Passos 1
~ • :I

4-5 Estacio de Sã 1
4-10 Francisco Cabrita 1
(': j. 4-13 Soares Pereira 1
"j ;:.,
4-14 Araujo Porto Alegre 1
4-18 Estados Unidos 2
~~ : .

6 escolas 7 professores
;
"
:' ~
5g CIRCUhSCRI~Io
;"', ',;
" . ~~ _: ,.... '
5-1 Benedito Otoni 1
(
: \ .. ";'(,1

1
,'.:

5-3 Barão Homem de 1\11el10


5-4 Olimpia do Couto 1
;""., ; 1~~J 5-6 Affonso Penna 1
5-8 Francisco IVlanoe1 1
.. -.'

,).
5-9 Panamá 1
5-12 Eq\lador 1

7 escolas 7 professores

, . ç't :~:., .:'_C


,.:~, ; ,'1.;

·1: ~ . ~.S.( o,'

!
''C
- 3 -

E~ CIRCU~SCRI~ÃO PR0.r LSSORES

-v . (6-1
(
(6-2 1
(6-8 Alfredo Gomes

6~3 Nilo Feçanha 2


(6-4 Prado Junior
( 1
(6-9 Portuga L
6-5 }'lí)rianoPeixoto 1
6-2.0 U:~uguái 2
6-11 Gonçalves Dias 2

9 escolas 9 professores

7~ CIRCUi\JSCIU~ÃO

Fi:J.uí
7-1 1
~7-5 Jcão Barbalho 1.
7-7 lVIanoelda N obrega
7-8 Nerval de Gouvêa I
7-17 Conde de Aórolongo 1
7-21 são .b:ilÜO 1
7-22 Bahia I
7 escolas 6 professores
8~ CIhCUi~SCRI~XO
8-1 Sergipe 1
8-8 Rio Grande do Sul 3
(8-12 são Salvador I
(8-13 José Carlos Rodrigues
8-14 Sarmiento 2
8-15 José Verissimo 1

5 escolas 8 professores

9~ CIRCU~SURI~io

9-1 Republica do Ferú 2

9-3 Professor Visitação· 1


9-6 Bolivar 1
9-8 .1:8rnambuco 1
9-11 Alagoas 1

5 escolas 6 professores
- 4 -

10g Clh~UhSCRI~ÃO PROiESSORES

10-3 Paraná 1
10-5 Silva Jardim 1

2 escolas 2 professores

llhl CIRCU~SCRI~ÃO

~11-1 Horidu'r
as
1
(11-2 Hui tí
2 escolas 1 professor

12g CIRCU1~SCRIÇÃO

12-6 Rosa da Fonseca 1


(12-7 Coelho ~etto
~12-8 Parahiba 1

12-13 Nicaragua 1

4 4 escolas 3 professores

13~ 01hUJ~~~rlI~ÃO

(13-2 Silva Rabelo 2


(13-4 Getulio Vargas

.~' . 2 escolas 2 professores

14g CIRCUl~SCRI~Ã.O

14-1
14-2 1
14-3
14-4

~: (14-6 1
(14-23 Casemiro de Abreu
,
(14-7
,~:;. : . ~14-10
.. '
1
(14-15
(14-28
'.'
'[. (14-25 1
(14-27

12 escolas 4 professores
{6/

- 5 -
ESCOLAS ES}ECIAIS Pl1.0~'ESSOrtES
l~ Experimental Barbara Otoni +
2g 11
Manoel Bonfim +
3g 11
Argentina 2
4g 11
u-eneral Troillyowski 1
5g n
Nlexico 2
Escola Primária do Instituto de Educação 1
Insti tuto l!'erreiraVianna 1
7 escolas 8 professores
~ste sinal indica que o professor trabalha tambem em outra circunscrição.

Centro de Recreação de Copacabana 6


1f 11
" Retiro Saudoso 4
" n Jac.;i;,tre,PaiSuá
1f 4

3 centros 14 professores
Devido a motivos diversos como: dispensas, requisições, licen-
_ de professores especializados e local improprio, foi a Superintendên-
obrigada a retirar o serviço das seguintes escolas:
3g CIRCU~SCRIÇÃO Wl:BS
3-5 Benjamin Constant Setembro
4~ CIRCU1~-SCRIÇÃO
4-4 Pereira Passos Outubro

5~ CIRCU~SCRIÇÃO
5-6 Affonso Penna Setembro

8~ CIlWUI\SCRI~ÃO
8-12 são Salvador Setembro

lO~ CIRCU~SCRI~ÃO
10-3 Paraná Agosto

12~ CIRCU~SCRIÇÃO
12-13 Nicaragua Maio

14g CIRCU1SCRIÇÃO
14-15 Setembro

Com o conhecimento do ~iretor do Departamento de Educação, foi


-~nto o Centro de Jacarépaguá por ter sido o predio julbado necessário
:21stalação da Séde administrativa das Super:lptendências do Ensino Ele-
-_bar e Ensino Particular da ll~ Circunscriçao.
- 6 -
DEVE1{ES DOS PRG.i!'ESSORES
ESPECIA1I6ADOS

Em Março dêste ano foi organizado por ~sta Superintendência um


:lamento, abaixo ~ranscrito, que teve aprovaçao do Sr. Diretor do De-
-amento de Educaçao:
~O plano de trabalho a ser realizado em 1937 requer
_rofessor especializado o seguinte:
:ermanecer o tempo regimental na escola, trabalhando três horas líqui-
:as na especializaçao e o tempo restante em atividades extraordinárias
ue se relacionem com o "SErlVI~O~i
snviar semanalmente relatórios e boletins do serviço da escola à Supe-
r n t end ênc ia;
í

_rticular o "SERVI~'O DE EDUCAÇÃO .I!'1SICA,RECREA~ÃO E JOG-OS" com as de-


~is atividades do curriculo;
~ooperar tanto quanto possível junto ao corpo docente para maior efici-
ªncia do trabalho escolar; .
sar permanentemente, dentro da escola, o uniforme aprovado pela SEl!'HJj
::elare responsabilizar-se pelo material de educação :B'ísica;
~omparecer às aulas de· técnica e delas participar usando o unirorme apro-
ado;
compare ce.r às reuniões de s erva o que.se realizam periodicamente na SEl!'RJ;
ç

ubmeter ~ aprecia~~o dcl~E~~J, antes de iniciar a execuçaoJ quaisquer


_rogramas de festas nos quais d~vem ser discriminados trajes regionais,
tividades, etc;
omparecer pontualemnte ~s chamadas e convoc~~ões feitas pela SE};'RJ;
rreqüentar os cursos organizados pela SE.l!'RJj
omparecer deyidamente uniformizado a quaiSquer festividades, desfiles,
u demonstraçoes para as quais for convocado pela SEiRJ;
subme t er ~ apreciação da Superintendência qualquer tra~alho e@crito so-
re o "SERVIÇO", que futuramente deva ser apresentado a direçao da es-
~ola, revistas, jornais, radio, etc;
ão recusar comissões oficiais da SEl!'RJ,desde que nã,o haja motivo re-
~onhecidamente justo pela respectiva Superintendente_
Para observancia dos itens 7, 8, 10 e '11, dos qua!s a direção
ia escola tomará conheci~ento por edital publicado em orgao olicial, o
_rofessor_perrnanecerá na escola uma hora menos, porem sem prejuizo de
suas fuu.çoes.
O não cumprimento dessas instruções implica em:
TA~ÃO l\A J:'ICHA.I!'UlIjCI01~AL
- itens 2, 3, 4, 5 e 6;
-01TUAlIDADE DE UwillHORA (instruções baixadas em 9/3/1937) - itens 1,
8,10 e 11;
-.~RTEI~CIA,REPREEhSÃO E Al~OTAÇÃO Ehl BICHA l!'UNCI01\AL
- itens 9 e 13;
~_STAn!ÍE~TO
DO SERVI{JO PARA O QUAL iOI DESIG1~ADO E COl'lJSEQUEHTE
PERDA DE
JTO NESSE DIA .- iteill12;
3DA DE BIENIO (dec. 4.085 de 10 de Dezembro de 1932, art.4,letra f -
item 14."

asso Lois ~Brietta Williams


Superint enden te
{63

\7

Afim de que os Diretc~e3 d28 ES201as Elementares pudessem cola-


com esta Sv..
pe.rdn t.endêncLa n.2 e=~ecL'.ça()
dêste r egu.Lamerrt o , foi envia-
~ Circular) nos s egufrrt es te~C!D.OG
~ .
~':0(. R5.o de Ja:w:LTo, lC, d e Março de 1937
"SI'.D:Lr0tor
:;
A Superintendência de Educ2ç:~Loj':L3 ica, Recreação e Jogos leva
sso conhecimento as bases regulamentares do s8~viço dos professores
_ializados, paIa as quais conta com o vosso a)oio, aguardando vossa
:'osa c oLabo raç ao no t.r aba ..ho co mum em qU3 estamos empenhados. f:
- Segue-se a 't ran sc ri ça o do r egu Lanerrt o ai;é o item 11 acrescido
.?arClt,rafos:
-
"Entretanto, para maior eficácia no trabalho do professor, na
_=-a,_estaSuperintendência vos solicita que as turmas para as aulas de
3açao sejam sempre as mesmas, sem acréscimo de elementos estranhos.

" v •
Outrosim, comunico-vos çue os professores especializad~s deve-
permanecer na escola ~ma hora menes sem prejuízo de suas funçoes nos
- destinados às reuniões de ser, iço íbi-<D.ensais)e às aulas de técnica
nais) de freqliência obrigat6r~.aJ isto é; sugeitas à ponto.
A chamada para as reuni~es de serviço e aulas de técnica, será
edital 80 orgao oficial.
\.:.' Agradecendo a aten~~J d~spensada a ~sta circular, aproveito a
;:1-";,.: ,-.
'. / ',~
unidade para a p r e sen t a.r-evo s m;..nhas saudaç oes co r af s "
í

ass. Lois Mal:ietta VJilliams


Supe rin tenden te
Porma'l'ãodo Professor Especializado. - º_~rso de Aperfej..:,..Çoamen
to
. \.

Para formação de professQres especialízados, foi solicitada, do


Diretor do Insti tuto de Educ aç ao aber tura de um curso de aperfeiçoa-
'I

o.
,"
PÇ31a Secção de Educação F::Csic2.
da Escola de Educação, foi' e Labo-:
regulamento e programa para o referido curso, aprovados pelo Diretor
Lourenço Filho.
:"
" :B'uncionoude 2 eleMaio a 15 d e Novembro sendo organizado em 3
: ;.,
:'odos
rz
1 2 ..;

icologia Ps iceJ..ogia Psicologia


cientificos Fundamentes c 'nt:.. fí.c ce
í Sociolooi8.
UrgênciCl Soc1010gj ..a Higiene
S ocarras d e U rgencla
/,. . Historieta e Drahlati-
..
oria da Recreação
zaçao
Higiene
.~J '
',c; _inquedos cantados e Teo::- ia da Re creacao o ,JoGos
....
'.'0..
Dansas J og::s BriI18uedos cantac10s

I
e Dansas
Br~1quedos cantadcs 8
- Dan o...~s
Pratica e discussão Pr&tica e discussão

I
164
- 8 -

Para obter rnatriculà neste curso é necessário:


prêsentnção de requerimento; dentro do prazo determinado * acompanha-
o de duas fotografias de O, 02 J7~ O 103;
3er professor primário!
:;~tarem boas condições é.eswide verificadas por exame de uma junta
::tedioa;
,-,
.. c· ~..~ ,-o
. .•.. \~
_agar taxa de 50$000 na secretaría do Instituto de Educação.
,: J. .f

As aulas serão t:res 'Tezes por semana, duas horas.


~'icam toªos os alunos obr gad os ao uso do uniforme nas aulas
í

rea.l í.z açao dos t:~"balhos e provas de cada disciplina e a ob-


prática das escolas primárias.
O 6urso dará certificado ao aluno que tenha:
freqüência mínima de 70% em cada disciplina;
~édia 60 de aproveitamento em cada disciplina e 70 no global;
30% das aulas de aplioação que foram estabelecidas de acordo com as
possibilidades de cada aluno.
Matricularam-se 25 pr0f~ssoras, sendo 15 do Distrito iederal,
outros estados e 2 de ensino particular. Está sendo ultimada a apu-
",;
de resultados e freqüência das professoras-alunas.
,,
. ~ "

Deveres das Orientadoras


cursos
serviço de orientação
a) As orientaduras freqüêntaram em 1936 e 1937 CU1'SOS oferecidos
Universidade do Distrito E'ederal, de acordo com o decreto 4.387 de
Setembro de 1933.
b) O serviço das Orientadoras da SEiRJ está apoiado nas seguintes
do processo científico:
visitas, reuniões, aulas-modelo,curs0s.
- Visitas:
:.' "'J As visitas às escolas têm obedecido aos seguintes objetivos:
.r:
- -~...... -,! resolver ~ituações de aJustamento entre o serviço especializado e a
.;' J.
organizaçao da escola;
observar o trabalho do professor para confirmar a documentação envi-
" "'
ada à SEl!'RJ(boletins e ee La.t r.í os) ;
é

orientar o proÍessor, procurando dar soluções ou sugestões aos casos


observados;
atender ao pedido do professor; para melhor observar determinados
grupos ou individuos.
Essas visi tas são registadas em fichas apropriadas ~ da SE.l!'RJ.
Em 1937 foram realizadas 295 visitas.
I, .
.. '\ ..
Reuniões
As reuniões se processam quinzenalmente, em grupos fixos,
geral formados por 10 individuos, sob a responsabilidade de uma Orien-
~ora.
, Anteriorwenta ~ ~ewlião, os boletins diários são estudados e
feitas as ob86rVdGOes necessárias.
- 9 -
...

A organi?ação do boletim obedece ao seguinte critério: para


grupo de alunos deve o professor pre~ªrar, com antecedência, um pla-
~ trabalho, o qual se prende às condiçoes bio-psicolóbicas da crian-
atitude do grupo, ao ambiente (física e social), e a' escolha das
_~adeso ,
Baseado nesses dados primordiais, torn~-se o plano bastante fle-
:, pois 2 professor deve atender ~s predile~oes das crianças e ainda
_Jdificaçoes do tempo, ambiente, etc.
A aula realizada é anotada abaixo do plano, indicando o profes-
,-uas observa~oes ou problemas encontrados.
Àssunto das reuniões:
_ritisa.da Orientad~ra sobre o,t~abalho.diário nas escolas~ ~~s~ada
a aná.Lf se de boLe t ns e r'aLa't r.í os envaado s semanalmente a SEl<'
í ô ...
-{J;
omen1ário sobre aulas assistidas nas escolas das esyecializadas em
_euniaoj
=xe~plos pr6ticos de experiências de outrem, que servem como documen-
-a~ao a fatos do momento;
_roblemas ap.reaerrt ado a pelos prof-essores do grupo, os qua s são dis-
í

cutí.do s no momento, encauí.nnaô os ou resolvidos com o aux~)io do pro-


_rio grupo ou da orientadora que se coloca em uma situaçao de colega
~is experimentada;
~sclareciillentosobre duvidas a res~eito das at~vidades: jObOS, dan-
~as regionais, brinquedos cantúdos, dama tiza~ao e sobre as finali-
iades do Serviço.
Em 1937 foraw I'íjd.lizadas 112 reuniões de serviço.

- Aulas-modelo
_or solicitaç~o do professor;
3em solicita~ão do professor, mas sentida a necessidade pelo Orienta-
ior.

- Cursos
~tensivo - para proiessorandas que vão inGressar na especialização
orientação - para professores não especializados de l~ e 2~ anos pri-
mários.
~) Participaram do curso intensivo de 1937, sob a dire~ão da Orienta-
_ MQria Is~bel Costa, 15 proíes~orandas (alunas do 2= ano da Escola de
~~o do Institudo de Educáçao) q~e o frequentaraw com a~siduidade.
~'oram realizadas 9 aulas no_ Instituto de Educação, no ~eríodo
l5 de Maio a 12 de Junho do corrente ano.
Plano do curso
:) Revisão do programa do l~ ano da Escola de Educação
2) Organiza~ão de Planos de aula - Observa~ão prática nas escolas
3) Articulação do trabalho escolar com a Superintendencia ES1J,eciali-
zada (Boletim, relatório, etc).
~) Pratica intensiva das atividades recreativas.
Terminado o curso, foram as professoras designadas a 13 de Junho
~ a§ essolas primária~, iniciando seu tróbalho como especializadas em
-~çao ~~sica, recre~~ao e JOoos.
-) O Curso de Orielltú';1;:;'o
a cargo da Orientadoro. Dora Gouvêall de Aze-
-, iniciado em 1935 e r831i 8do em 36 e 37, tem oferecido aos prolesso-
n
.;:::

.' '-: , I

" /.:,

'_I r .•• 1 J' .:' t".~


- 10 -
"- ,).(..;.::~;

' .. ' ~
...
ie l~ e 2~ anos primários conhecimento dos recursos recreutivos e
-~gens de poderem usá-los como cOQplemento de seu trabalho de clússe.
"

....
. l' _resente ano inscreveram-se 18 professoras e 14 frequentaraD yegular-
-a, apresentando real interesse.
'

~ inscri,~o nêsse curso € faaultativa independente da indic2~ao


-ua Lque r autoridade.

Para correspondeY ao interesse do prolessor, o curso que € m~is


tem sido elucidudo com aulas praticas (assistgncia) na Escola
do Instituto de Educu~~o, sob a dire~~o da pro~essora Iri8 Costa.
Cada aula teórica é ac orapanhada pelo pr-o t ee s.o r através de resu--
imi0bTutados na S::.t'RJ. .
.. ';,";'
'. i .
Os resumos das aulas de 1935 e 1936 acrescidos de topicos que
:'..' _~tica revelou'como necessJrios, foram distribuidos e, 37, obedecendo
seguintes assuntos:
do jogo (brinquedo) na vida do.criança
Va Lor:

....
! Interesses e necessidudes da c r ança nos p r i ze iros graus escolares
í

Brinquedos cantad-os. Sua influênoia sobre a criança


-= Valor da hist6ria na vida da criança. Dramatizações
Jogos organizados e diri6idos
,-Plano c e aula. Aula }iyu}irla;.:.ent
e dita. O pro íe asor e o grupo.
O grupo e o inuivlauo •
. .; ;

Alem da teoria esplanJ.da, se;gpre houve, pela Orientadora ou


_ alguns elementos do curso, elucida980 e exemplos trazidos de casa ou
;r opria esoola, pois, à medi da que o curs o ia sendo dado alL~umas pro-
~oras aplioavam as atividades à Sua turwa e assim sendo mais interes-
~es_ficaram as p~lestras, ilustradas pelas pr6prias alunas.
Iniciado a 22 de Julho terminou a 4 de Novembro, sendo reali-
às quintas-feiras pela ma nha , numa das ea.la s do Instituto de Educa,-

1.
A freqUªncia e a inscriç~o acham-se anotadas em livro pr6prio
~~.rll{J•
t. '
. Ao termina~ o curso foi permitido às professoras enrrentarem
_obJ.ema da recreaçao em suas turmas, ac ooipanhcdas sempre pela 0i~.i:'HJ
... lhes tem proporcionado a assistenoia das Orielltadoras. As ex-ulunas
V1Sl t-[t das e cna.ua
• í 'd a s urna v S por me s par a reun1&O d e grupo; a i' , a
ê A .-

" . e do que se faz o com as especializadas, sao discutidos os problemas


z í.doe , D.ULiS cissisti.das,boletins s e.oanad s e r el s,t or í.o s menoa í.e
o
:. :!

Nê3.0 tem havido, entretanto aprovei t.ame n t o completo dêste tl'::',-


-.o, Eois, muitas Diretoras de Escolas, contra a vontade das proI8sso-
["
e na o cumprindo ordens superi ores (edital do Dire t01'do Depa rturaerrt o) ,
- deram ~s grupos pé-ra_os quais essas proles~oras foruo preparadas em
C~
f
--açao flsica, recreaçao e joóos.
'. .:.;

Melhores resultados teriamos conse~uido si pudessem as


_::essoras ser visitadas com illaisfreqüênoia; muitas deso.nimarne nao mais
-~arecem por falta d sse estímulo
ê o

CURd06 DE E~TE~SÃO
A SUljerintendênci~ tem opor-turrí.ô ade , em suas reuniões, a t rave z
p8rmanente com os professores especializados, de des,tJe.rtar e
_sntivar o desej o de corrpí.nuo ape rí'e çoarae nt o. Satisiazendo aos pedidos
ã

s professores, que lhe suo diri::;idospor meio de relatórios-questi'onários


..:;,ais
que se destinam a pesquizas, a S:S.r'nJ mantem diversos oursos .
. ':1 1
- 11 -
Em 1937 foram re&2lizados:
Pré-escolar: orié..entaç-ão de atividades da criança no Jardim de
-~ncia pela Proíegsora CeBLQna ~ina, Diretora do Jardim de Infância do
-:::ituto
de Educa~ao; as p:parofessoras-alunas of!servavam as crianças daque-
estabe~e~irnento, e ~s pª~àestras de orienta~ao eram seguidas de troca
~omentarlos na,eluClda~aQo dos problemas.
Trabalhos manuais~: brinquedos que podem ser fabricados pelas
:.:-
rias crianças; dirigido oggen tilmente pela professora l"ranois Eddy,
,. Worker, Sou~h End HOUS.6Y, na cidade de Boston, Massachusetts, no
_::.s
_-ro de Reoreaçao de Copac3hbana.
Psicologia: êste~~Durso planejado com uma parte teórioa indis-
'avel e parte pr&tica, naao foi ainda terminado~ mas interrompido pela
_ ~patibilidade de horário~§ de serviços imediatos dos diversos profes-
_3S. Esteve sob a'orientaç~ao_do Professor Murillo Braga, assistente de
~~ologia da Escola de Educ2~çao.
Historie:tas e Draa12atizações: consti tuindo interesse não s6 dos
_:essores especializados, mmas tambem de outros, foi o ourso tranqueado
__of'essores de de~enho e oum.tros de ola§se que solicitaram fr~qüênoia.
_~tou de orienta~ao teóricaa e realiza~aQ prática sob a direçao da pro-
_sora Ruth ll-ouyêa;ass stean t e de Educaçao .E'ísica,Rec reaçao e Jogos da
í

: la de Educaçao.
Sooiologia: cursoodde expOSição, franquedo tambem a outros pro-
_3~res nao especiali?ados"ddirisido pelo professor Dr. Celso Kelly, da
_ ao de Sociologia da Escoiàa de Educaçao.
Socorros de Urgên~mia: a cargo da Professora Enfermeira Iracema
Guaranys Mello; teórico-:@prático, despertou o curso grande interesse'
_ só dos professores especiRalizados, como de outros que o frequentaram.
Aulas de técnica: aassí.m é chamado o curso que a SE.l!'RJ mantem
~nte todo o ano, com aulass~se~anais e freqüênoia obrigatória de todos
professores especializado! • Sao aulas praticas de jogos, dansas e brin-
-=jos,nas qua.is os prof'ess oures , melhorando a própria técnica aume .rt a
_~em o conhecimento de ativiídades prediletas das crianças. O_cunno de
_':'gatoriedade,reconhecido ú'útilpelo grupo de protessores) nao diminue
~azer que reina nestas aulh&s cujo. aparência é de um recreio semanal.
- dirit,;idospelas Proiesso:r1%'1s: Lois lVlariettaWilliams,-...Iris
Costa §
-~ Gouvêa, re§pectivamente ~hefe e Assisten~es da Secçao de Educaçao
_-ica, Recrea~ao e Jogos da EEscola de Educa~ao.

CE1,,~Rm.GDE RECREA<;ÃO DE COPACA:CA1~A


Atualmente funcioma no predio da Praça Cordeal Arcoverde,
_struldo para êsse fim.
O principal obJettiivoé atendeE as crianças em idade escolar
:ré-escolar e proporcionar-llhes recrea~ao orientada.
Através das ativ:jjdiadesnatura'is, diribidas no sentido do in-
=_esse das crianças ve.n co-ns:Btguindoo Centro um desen voL vimento aprecia-
=: na atitude social, coopenaa~ão, senso de responsabilidade, cortezia,
Além dêsses freq~tadores que em 1935 eram 410 inscritos;
1936, 913 e êste ano 862, fi Centro se destina tambem a receber visitas
- grupos de crianças.
_ Já 64 turmas vis3Qttaram O Centro de Recrea~ãoj de circunscri-
:as longinquas ou proximas, mnm f~m de concluirem planos de trabalho
~ciados na escola ou sómentroepara recreio as crianças encontram alí uma
:spedagem alegre e, nas hor ass de convi vio com os frequentadoEes diários,
_sitam as dependências.da 2aiSU, Jogam, leem na Bibliotéca, vao à praia
=alizando assim uma excursamwrovreitosa.
CE~TRO DE RECR0A~ÃO DE COPACABA~A

DISTRIBUIÇÃO PELAS IDADES

LEG-L.;:,DA
Meninos \

Meninas

~-r---
-00

951

90

85

80

75

70

65

60

55

50
1 ,-//"
45 /
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40
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C)h,t
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4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
3
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, '

'..

CEN~CHO D2 RCCR~,AÇÃO DE COPACAl")A:;'J'A FRT':(c~ÜÊ::TCIA NAS A~:'IVIDAD:CS

"o

LEGE'NDA
-,
,jgos dirigidos "
\.
......

,:gos de mes a

:~ng-p.ng

~.abalhos manuais
,
.. iblirteca

'~Jl'ama
t í.zaç oe s

::":::st.rietas

-'~~inquedos cantados
1
:~2nsas regionais

~::..:ar e 1~'Jos
--i'.nema

DEZ:c:HBRO
ItO
12

Conatituem atlvl~ddes do Centro:


Jogos ao ar livre
Jogos de salão e de mesa
Trabalhos manuais
Historietas
Dramatizações
Brinquedos cantados
-'0" • .1
Dansas regionais
Bibliotéca
Cinema
Mantem o Ceritro um trabalho estatistico sobre preferência das
;as, freqüência por idade, etc. Os quadros aneÀos mostram uma apura-
~m 1937. -
Um serviço de merenda, cuja lista é organizada pela enfermeira
. ',\ _~FRJ, apezar da falta de v§fba, tem procurado realizar o obJetiyo de-
_3c~r às crianças alimentaçao sadia. ~ feita mediante contribuiçao fa-
-~tlva de $200 dos que podem e gratuita aos pobres.
Para atender os pequenos acidentes que as crianças sofrem, man-
Centro um Serviço de Socorros de Urgência.
Pessoal
1 professora encarregada da d-ireção
1 professor~ bibliotecária
4 profe asoras aux L'i aree
í

1 bt;rV811tede cozinha
2 serventes.

000000000

DlVUL(jA~ÃO EXPERIP;lv
OIAS RESULTADOS

Um dos objetivos desta Superintendência é obter de t6dos os


:e§sores, pais e publico em gerªl, uma colaboração consciente na re-
~ao da criança. Esta colab~raçao está sendo mais e mais conseguida e
: se verifica pelas várias oportunidades que nos foram oferecidas em
s.O.S.
Uma das representantes do berviço de Obras Sociqis-
= . S •), em visita à Escola "Prado Jwü or, na QuintQ da Bôa Vista, em 1936,
oportunidade de assistir p uma aula de recreaçao realizada por profes-
espec iali zada da SEl"RJ. -
"'f
Ficou basiante interessada pelo que viu e pens~u na possi~ili-
=. de crear -êsse serviço na ,Vila S.O.S. no Retiro Saudoso, onde sao
_::.gadas f'am Lí as desprotegidas, sem lar e sem recursoS.
í

_ Atendendo inicialmente às crianças da Vila-l o profeêsor de re-


- 'iaopoderia, mais tarde, estender seus serviços a populaçao infantil
t.:
oa rr o que é bastante nume r oaa e igualillsntenecessi t ada .
í

.1
Essa ideia foi avante e a Diretoria~da S.O.S.) em oficio di!i-
eJ : ao Sr. Diretor do Departamento de ~ducaçao, solicito~ a designaçao
;rofe ssores e aj.e ci alí.zados em Educaç ao }<':[8 ica, Re crea çao e Jogo s
e

• •..
-, .;.,.
,)
~-
: ,,:>,tW ,?}

..... -.
(fi
- 13 .•..
A Superintendência, por intermédio de seu corpo técnico colabo-
com 'os elementos da S.O.S. no plano inicial de trnbalho dnndosui:)es-
, -. ~
- quanto à escG!ha do local para as diversas atividades, preparo do
e instalaçao de aparelhos.
Eo assim crr.a do oficialmente um Centro de Recrea~ão com f:cS iin.t:.'.-
í..

es educativas, higienicas e de saúde que-dominam o esplrito de tra-


da SE:B'RJ.
•. Matrícula - a matricula no dentro de Recreação do Retiro Saudo-
feita por espontaneidade dos pais, obedecendo às idades de 3 a 15
Toda e qualquer crian~a, moradora do Abrigo ou_do Bairro tem
à m~tricula no Centro, onde encontra uma recreaçao sadia e util.
: L;'i" Desse modo tem a_oportun~dade de adquirir gosto e interesse
atividades que lhe sao ministradas.
".':":
_ Por ocasião da matrícula, são to~ados todo~ os dados referentes
I,' iaçao, idade, naturalidude, residência e condiçao social.
õ", "

Organização -_divididas em grupos, são as crianças entreGues


t !:.'"" fessores de recreaçao que visam, em seu plano de t rcba lho ,atender
t e; :" .i _eç~ssidades reais do meio, criandO hábitos hi6ienicos e oferecendo
~çoes favoraveis ao desenvolvimento físico, moral, intelectual e so-
- de cada uma.
Atividades - os meios empregados para se conseguir o desenvol-
."' (,
integral das crianças que frequentam o Centro, sao:
aparelhas no Paz-que Lnran t Lr balanços, gan;;;,orras,
â passo
de bigante, et c.
jogos diribiuus, ao ar livre
brinquedos cantados
trabalhos manuais
bibliotéca
O banho de mar, q~ando o tempo permite, a exigência do banho
diário e a merenda, vao atendendo às necessidades hi~ienioas e de
Do trabalho em cooperação, afirma-se o sentimento de solidarie-
ampliando-se a capacidade de vida social.
Punc o na num ho rar o de 8 à~ 11 horas, exc eto aos sábados.
í í

I.J.J1 ••
'," i
Escola Superior de Agricultura ~ Veterinária de Viçosa
.1;' fc
,\ ," ..1., :
"-"

"1-
";

'1,
..

'1.:"; ". ~
Nos primeiros dias de Janeiro o vr. John Griffing, DD. Diretor
_~ela escola, conhecedor do trabalho que se vinha realizando nas esco-
pripárias do Distrito ~'ederal, dirigiu-nos uma carta solicitando co-
__raçao desta Superintendência na "Quinzena Feminina". poram designa-
:!. <,.1
_ para este tr~balho as professoras Iris Costa e Iracema dos Guaranys
:.,-,
. ~~: "
.L
A professora Iris Costa realizou dois cursoS: um para professo-
~'." ",. (
s (S. Paulo, Minas e Espirito Santo) dividido em duas partes, te6rioa
_IQtica, e o segundo exclusivamente pr~tico para moças de outras pro-
, í ~"}
-=soes~. Freqüência de 50 alunos. Co:;}staramos'cu~sos de: joi:,OSao ar
j' ",t.
_-re , dansas regionais, joóos de salao e orienta~ao do recreio infantil.
~.: :
encerramento da "Quinzena }1eminina", a prores sora realizou uma festa
_ grande sucesso. .
," ~ A prolessora Iracema dos Guaranys Mello, enfermeira desta Supe-
'" :.'
__tendência deu 3 cursos:
Higiene Rural e ciocoxros de Urgência 35 alunas
.. ....!. :"

", r " Puericultura .'''.eo.oeo.OOO.QOOQeo.61 "


\I
Enfermagem ••• 55
00_.oe".000.000000000 -

[r:L
- 14 -

l!~eirade .:f!.mostras
':.,-
Em colaboração com a Diretoria de Turismo e Pr cpag an da do Di:::3-
]'ederal organizou a Superintendência duas festas no recinto da Pei-
3 Amostras:
. ,\~' - 28 de Marçp - domingo de Pascoa
.,\'.\

27 de Novembro.
Na primeira participaram no prosrama de dansas rGgion~is 110
s das escolas municipais e cerca de 10000 crianças que tiveram en-
franca para brincar no recinto da feira sob a Erientaçao das pro-
especializadas. Alem do programa de recreaçao houve farta di8-
~içao de brinquedos e guloseimas.

Na segunda foi organizado com 300 crianças de 8 escolas munici-


um programa exclusivo de dansas.

Institu~o Central do Povo

~ Tendo sido a SElRJ solicitada para desenvolver um plano de re-


~ao na escola primária do Instituto Central do Povo, foi designada
.yofessora especializada Mathilde Rodrigues Bruno para orientar êsse
aLho ,
.,.\ . _ l{S pr ofess o ra s do Instituto foram então feitas palestras em
':oes quinzenais:
1. Valor do jogo na vida
, da criança
"
2. Brirouedos cantados
3. Historietas e Dramatizações
4. Organização dos planos de aula

A especializada procurou ilustrar essas palestras coo observa-


do trabalho realizado em outras escolas.
Para torná-las mais vivas, muitas vezes tambem utilizou-se de
.:::.ças
do próprio estabelecimento dando-lhes no momento jogos, brinque-
,-:,0" :;outras atividades recrE::<::Jtivas.

', \
Curso de Orientação pª, 8~ Gircunsl&rn-ição

O nume ro de professores especializados nã'o é suí'iciept e para


.\~ ; todas as escolas prir.g;rias. E assim, na
8~Circunscriçao, C?ffiO
. ut r as , ha escolas onde nao se faz recreb.çao dirigida para as Crlt:,ln,~as .
.a. SU;:)f-:rintendente D. Alice l!'lexaRibeiro pediu que a SEJ.i'RJ fizesse
urso ~e orientação aos professores da~uela Circunscrição, afim de
êstes; por sua vez, dirigissem as tur;nas.
Po.i iniciado com int8resse das PrO"f,:;ssorasda Circunscrição
da professora Especializada, Ruth Gouv§u, design~da para ministrá-lo.
as festas da Pr í.mave ra , Cant o 0;rfeonico e Educaç ao J!'í~icae logo
, . ~ -~ o trabalho de provas e testes nao permitiram prossegulmento, sendo
'\ '.: - êsse motivo interrompido.
~,o' \
..~\.\ ,\ \'
.' ,--'.-
Pe$ta da_Primavera
I' " . \ ~ .>
\
<-\ \.. ~ ~ A semelhança do que fora fei to em 1936, a S,8.i'RJ c o'Labo.rou com
\. -\
missao inbumbida dos festejos realizando nova festa. infantil.
;" '\ -J

.\-\"

,\. \.
Á convite da COillissão Central a Escola lriill~ria do Instituto
3duca~ão participou do p r ogr ama levando a ef'e to a dansa típica da
í.

'Jé:t da primavera. Outras dansas regionais fo ram fei tas por or unças í

"( . ~a escola e da Republica da Colombiao


-'
::.'"
O programa foi completado com grqnde nU~Jero de brinQuedos can-
.:
: \-
~s brasileiros com todas as crian~as presentes h testa •

11-3
- 15 -

Demonstrc.ção

A demonstração realiízou-se no Cainpo do }'luminense }!'oot-ball


~e, no dia 2 de Setembro ••T~om&ram p~rte 3.500 crianças das escolas:
~o Ernesto, Celestino Silv~a, b6üJuwin Constant, Colombia~ José Bonifa-
Prunc sco Ca bri ta, EStb.Cl000 um oo s J benedi to Ot on
í Bar ao Homem de .
í ,

J l"rancisco Man ceL, Equadôe r , Nilo Peç&.nha, Floriano Peixoto, Uruguãi,


~alves Dias, Conde de Agromiongo, Bahia, Sarmiento, Republica do Peru;
__ara Otoni, Manoel Bonfimll,AArgentina.l, General Trompowski, lVIexicoe
:1a Elementar do Institutoocde Educa~ao.

Para o!grinizaç~o e ddireção dos trabalhos foram designadas as


-intes comissoes:

traçado de um esquema daoCCampo do :B'luminense


delineação d~ um plano PiIllara
distribuição das ~rianças no campo, du-
rante execuçao das ativ:Êlildadesrecreativas
distribuição das escolassrnas arquibancadas
." organização de um mapa e;~!ral e de cada professor com a. deterilliw:~.gão
da s respectivas atribuiççoes
chefes de sectores
encurreg&dos de arquibanocadas
emb8.rque e desembarque dêe crianças
dirigentes de campo
auxiliares de campo
auxiliares de arqut bancaé ãas
comissão centralizadora o. o

o programa constou~dde jogos, dansas regionais e brinquedos Céill-

Os acompanhament os ee marchas pa ra en t r'ada s e saídas do campo


f e L tos pelas bcmdas da ~PiPolicia Mun c í.pa L e Policia Militar.
í

O rui crofone in~tG1.lc.t.LÚL)


DO campo ra cá I itou 8. exec ução dü. festa,
do-se o anuncio do pr og rerama , mar o ando-cs e o inicio dos jogos, sua du-
:0 e finalmente sequ§ncia dde saída das escolas.

Sob a direção do Sup~8rintendente de Saúde e Hi6iene Escolar,


de serviço alguns mmedicos e vúrias enfermeiras daquela superin-
nc í.a , Urna. ambulância peErrmaneceu todo o tempo no local, sendo de no-
_ entretanto, que nenhum acrocidente se verificou durante os jogos.

A assistência foi mroàis numerosa que dos unos anteriores tendo


_~~rrido para isto as noticroias dadas pel~ imprensa e pélo radio. Tecni-
_ da Cinédia, convidados p~tia Superintendência compareceraw ao ensaio e
iia filmaram a demonstraçaaQ.
_ Para o bom êxito quae alcançou a festa muito contribuiu a coL~bo-
_o das diretor~s e professoDras de clusse e o valioso concurso que pres-
administ r8.<;;&o
do r'Luuri neans e .Íi1oo
t- bu I L Cl ube , Pelo microfone a S:Sj:<'RJ
__ou público seus agr~deciillaBntos.

Radio

Uma das_consequênciáas d,: delJ.~YJstra~ãorea~izada n? ~'lum~nense


:--bull Clube sao as péi1estt~as lrradladas as a qUlntas-felras, as 17
__s e 30 minutos.
À Sra • .MariE:.
Iso+in1ilE1
Pinheiro que assistiu a demonstração das
n~as das es.colas mum c pa.aâ s , ao transmitir suas impressoes pediu a
___ í

::Superintendência que env:iráasse uma represent~mte à Radio TranSfJlissoro.


11-4
- 16 -
cupar o microfone por 3 minutos, d.m do uma noticia sobre esta festa •.
Assim 20S d as 9 de Sete.mbro, a pro ressoru e sp ec.í a La zada Ru t h
í

=~ fulou no programe.:. fewinino orgúnizado pela Sra. Irm2 Gam2, inci-


- a mulher brüsileirC;ii;;i. ,t.>ensar
nos brinqll.edosdas crianças. Convidou
. Irma Gama 'péin .•. que fizessemos outra pa Le sLr a de 5 minutos em ou-
.emana , e logo depois o.rer-eoeu-rice 5 minutos por semana, pois já c b t L>-
zma carta de Go í.a z pedindo informa,:;,ões sobre o assunto que fôra tr,).-
=aqueles 5 minutos.
,"r,
_ ls quintas-feiras, d~ 17 horas e 30 minutos às 18 horas, 5 mi-
sa? dedicados à orie~ta~ao do "Recreio Injlntil", realizando-se pa-
~nteressantes e praticas, sugestoes, conselhos, etc.
'..
Já foram irradiadas 7 palestras escritas pelas Orientadoras e

;. - _ r-o t esso.re
a especializados e subue t das a uma critioa da SEl"RJ·.
- 9 de Setembro ~ Ruth Gouvêa
í

-21 de Outubro ~ Maria Isabel Costa ~ Valor do brinquedo pré-escoléir


de Outubro" Múthilde Rodrióues Bruno - Perguntas da criança
- 4 de N ovembr o - Maria AUbusta A. da Cunha - Historias pafa pré-
escolares
-18 de Novembro -.Maria tsubel Costa - Local para recreio do crian~a.
-27 de Novembro Dora Gouvêa de Azevedo - Produção da cr ança nó lar.
í

9 de Dezembro repetida,a pedido,a anterior


-16 de Dezembro Dora Gouvêa de Azevedo - Brinquedo da criança

emana da CriC:i.nça
- Conselho de Assistência ~ Prot~ão ~ Menores

Tendo a Assooiação Brasileira ge Eduoa~ão solioitado desta Supe-


=~dência, em 1936, pequena colaborê;i.~aopara o dia da cr~émça asilada,
, professoras especializadas, fizeram a "manha da ale&ria na CaSél
ll

==.postos e a "tarde de recreio\! na Quinta da Bôa Vista.


Este ano, o DD. Pres idente do Conselho, Dr. ZefGrino de :E'arig,
·)1
:::touum representante po,r8.a Semana dn Criança.
Poude a Superint endência de Educação iísica, Re creu çao e ,Jogos
trabalho intenso durante aquela semana, do qual, apresentou ao
Nacional, relat6rio, bem como, sugestões para o recreio dos Me-
Foi cons~derado trabalho fac~ltativo e Eara êste fim oonvocados
professores. Trabalharam 26, havendo reunioes f6ra das horas de
dur~nte as quais traçou-se o plano para a semana da crian~a:
Outubro quinta-feira Recreio na Casa dos Expostos: ceroa de
800 orianças
Outubro - sabado
Pela manhã:
recreio nos Asilos: Orf~nato Santo
-':'0, Asilo Isabel, João Evangelista, são Sebastião e Ivrissãoda Cruz.
'..:r,:- 1:. tarde:
_ Concentração na Quinta da Bôa Vista;
zecerum os asilos: Joao Al ves Affonso, Misericordia, Santa Maria,
:~nelio, Orfanato Evangelico, Asilo Gonçalves de Araujo, Casa da In-
.:....::.,
Abrigo ;jec:íra
dos Pobres, Instituto Orsina, ..t!'erreira
V:ianna, l.~uniz
~~o, Abrigo Thereza de Jesus, Recolhimento N.S. Auxiliadora, Colegio
~ada Conceiçao, S. Vicente de Paula, Eaco La Maria Raythe e Orfanato
Lucia. .
Houve entre as professoras especializadas e dirigentes dos asi-
17 - lt~
muit~ cordialigude e a dire~~o de albuns d~ssesestubeleciillentos pe-
-nos orientaçao. E8tud~wU8 ~8 posSibilidudes de 2tende~, com truba-
- oferecido pelos proI~ssores especillizados, os casos que julgumos
urgentes.

Correlaçuo com -.2. programa esoolar .§. festD.s

O plano de Reoreaç~o vem sendo cada vez mais artioulado ao pla-


trabalho da classe. Muitos jo~os se prestam ao treino de oonheci-
~os de lin6uagem, matematioa, cienGias~ Por meio deles mantemos mui-
vezes o interesse que as crianças estao revelando no ambiente de
,
As dansas alem de ritmo, movimento, valores estetioos des~er-
na criança o int.eresse pelo estudo da geografia, pelo conheoiment o da
-::o1'io.
de seu povo e de outros povos.

As hi st or etas e drama tizo.ções, por ve zes, transformcun-se em


í.

_J.&-deirospro j e t os , como aconteceu,este ano, na Escola Primárié:,do Ins-


-~to de Eduoa~uo.
Algumas festas que turuberuse realizam como uma consequência do
" ..i ~
~alho escolar, desoritas em sintese neste relat6rio, podem ilustrar o
acima afirLJumos.
Na Escola João B2.rbalho .•..o plano de trabalho p ara o prnne i ro
.t:
:.odo escolar era - o Brasil escravocrata - no qual o oLa boravam todas
:.' . 1'ofes80ras. .
..i Procurando despertar maior interesse pelo projeto a espeoiali-
- Vora Rodrigues Siqueira levou o grupo a viver a dansa regional bra-
- na Bahia tem. Num ambiente de intensa alegria, as criu.nças 1'ea-
.. ~,. '.: :~1'amas dansas durante varios dias, oom oportunidades para lixar me-
- os conhecimentos que estavam desenvo~vendo na classe sobre o "Brasil
__ní.a"•
'...:__
::.;~~r
: :B'oigrande o espiri t o de c:J.ffii:..r:J.dagew
e coope ru ç ao desenvolvido
-~e os aluno~. Na fulta de piano uw aluno prontificou-se !ogo a trazer
'} " caso. o violao pois que s3.biXj. tocar, assim. como) doiê Lrrnao s que tOCé..!.-
, cavaquinho e sanfona. A proposito veio a colabora~ao da professora
.. \. '.'- '-"":'
que procurou levar 88 orianças a melhor observar a melodia, o
as entradas a tempoo

E a festa de enc e.rr aine rrto do primeiro pe.:r.-iodo


letivo foi bem
por todas as crianças da escola, sentindo-se a naturalidsde e o
~er com que levavam os convidados a todas as dependencias da escolo'.
_c:,tandooom as minucias de um perfeito conhecimento tudo quanto vinham
::"izandodesde Março.

E a oonvi te dos demais alunos, o mesmo grupo dCA1ls0U"na Bah í,a


, {. no dia da festa do "Clube Pan Americano."
Como con tdnuaçuo surgiu o plano "A cidad~ maravilhoso. at re.vés
te~pos", resaltando-se o tr~balho de colabor~çuo da especializ~da em
,-'- .'·':.r ~rrsoes a varios pontos da cidade inclusive ao Centro de Reoreaçao de
_~cabana e uinda nas dansas: quadrilha bro'sileira e Minueto.
<r
: ...'
. ti
...•. N-ª-Escola Generul Trompowski - desenvolveu-se um plano mais am-
-: o estudo de algumas regiões da Europa. Através de dansas tipicas ti-
_~m os alunos oportunidades de sentir melhor o ritmo, os costumes daque-
- povos, completando desse modo os conheciw.entos que eatavam adquirindo
'4. " "._ ~

classe (5g ano). No dia 15/6, encerramento do primeiro periodo escolar,


== ano preparou o programa que constou de conferenoias em torno do assun-
9studado ilustradas com dansas e canç~es regionaiso (Professora es~e-
_izada - Laura da Silva Sardinha).
.... '(
Na Escola Primária do Instituto de Educação - a professora espe-
! \.
~izada, Iris Costa,rea!izou uma experiência_muito interessante - a hora
. "
- calouros - dramatizaçao espontânea, imitaçao da "h0ra dos calouros"
.)'
~adio Cruzeiro do Sul. Sendo aproveitado esse brinquedo trazido pelas
/ió
- ld -
_ levou-as_ao desejo de conhecer a estaç~o Cruzeiro do Sul, e me~
-3 uma excur aao f i ca ram os alunos cientes do mecanismo c omul.e xc de uma
=0 de rud o ,
í -
As crianças prepararam para as subsequentes dramatizaç~es da
do calouro", o palco do Auditorio, com tudo que pudesse o mais pos-
_ representar um Studio.

.,
Esse interesse perdurou ainda algum tempo. Na festa de encerr9-
primeiro periodo le!ivo, lembraram-se de apresentarj entre ou-
z.umer os , a sua irradiaçao, e constou, do programa com bo.stante su-
;:."
- a "hora dos calouros da P.R.E.l. 51, Radio Escola Pri~6ria.n

Insti tuto Sete de Setembro - O Juiz de Menor es Dr. Saboia Lima,


~ndo o Centro de Recreaçao Retiro Saudoso (S.O.S.) observou a natu-
de e a legr ía dos freq uent adores, cr Lanç as eillsua totalidade da mais
_~e classe eoc a'l, filhos du s f8.milias abrigúdas p rov Lao r i amen t e na
í

5.0.S., ou residelltes no Bairro.

Pensou o Sr. Jui z na possibilidade de marrt er uma ori ent<-u;:ão


nos internatos do ~overgo, onde o ambiente moral e social está
_Lando de urgentes illodificaçoes.
Em visita a esta Superintendência, solicitou co121:::oré.:.ção
nesse
_~o, levando-nos ti conhecer o Inst~tuto 7 de Setembro - triagem dos
_3S - onde pensa iniciar a renovaçao.
~oi verificada a escassez de recursos, mas possibilidade de tra-
sendo oferecido inteiro apoio a essa iniciativa.
_ A6ucÁrdamos um acordo entre os (Iovernos :B'ederale Murrí c í.pa],para
_~çao do corpo tácniQo especializado do De~artamento de Educaçao
para a gr8tifica~ao do ille~woem período de Férias.
A SEl!'RJestá eLat.o'r
arid o o plano de tr:.:bu1hopara dar início, em
a mais êsse empreendimento.

Boletim - mantem a SEHRJ' um orgao de publicação no qua L col:J.bo-


--dos os professores especio.lizados.
Além de experiências do trabalho realizado, no Distrito }t'ederal,
;:l.blicadastranscriç~es e traduç~es de ar t go s , conferências,
í entre--
--, avisos, etc.
Destinou-se, a principio, êsse boletim, exclusivamente, a disse-
entre os propr í.o s professores e epcc í.a'l zudos as experiências e re-
í

_10s que cada qual r~aliza; serve pois de incentivo como tambem des-
críticas e discussoes de onde surgem novos problemas e novas expe-

:": .• J.
Hoje êle ê distribuido aos Diretores onde ha o Serviço, Superin-
~~tes e pessoas interessadas do Rio e dos estados que nos pedemenvi-
'"
om regularidade.
." O primeiro numero foi publicado em 1934, e os outros, até htüio
'r __37 fgram mimiosraf3dos e distribuídos gratuitamente. Este ano, com
" _izaçao do Sr. Diretor, env amc-d o LtS oficinas grsficas da D.P.A.!.E.
í

de ser impresso. Devemos entrar n2 entendimento com aquela sec~~.io


ha ja regularidade na p ubL'íoa ç a o do L1eS11l0 em 1938.

Visitas - em 1937 foi esta Superintendência visitada por pro-


e médicos, que, interesse..dos pela educaçno da crian~a, desejaram
scer nosso troba1ho.
Poram forneciªos esclarecimentos completos sobre a organiza~ao
:;omo sobre a execuçao com visitas às escolas e centros d.urante as ho-
::e a tivida de.
José B. Parodi - Di.r:·;;:t
or de 1& Fla za de Educ a, ão l!'ísicado Par que
• _. ',: . 5. i.~-:
_~uneda - Buenos Aíres.
fit
19

- •.José
Dr -- Moraes - medico no P'3.ranb:
Dr. José Paracaillpos ~ pediatra no Cear&:
Professor Gilberto Ubaldo da Silva em são Salvador - Bahia
. " Mi~s Helen Schala~er - Professora de Educ~ção física da Esco-
:rmal - Cleveland, Ohio.
~ l'rancis Eddy, Girls Worker, South End House) Bo st cn,
chussetts.
Miss li-ertrudeCorbett - State Home for G-irls, T:re41ton,New
,
h~o ~6 com &stes, co~o com outros que nos visitaram em anos
,'" .
_~ores~ a Superintendência mantem corres~ond§ncia, troc~ de traba-
a de resultados de experiências.

PESQUIZAS

Preferências das crianças


.'
Através dos relat6rios diários enviados a SEiRJ podemos ter
ios numéricos a freqüência com que as diferentes atividades surgem
~ EiS crianças. E assim um trabLt.lhoestatistico tem revelado a prefe-
-~ por êste ou aquele jogo, nêste ou naquêle ano escolar. Já se ve-
u, entretanto, que ha jOJos que onstituem interesse desde o 19 ao
escolar, variagdo o a3pecto do brinCluedo conforme a turma que es-
, ca~po. A apuraçao relativa ao ano de 1937 ainda está sendo ultima-
sera publicuda em ~brço, como vimos fazendo todos os anos.

Juntamos um qua dz'o c o.npa rt.'tvo entre os 8 jogos de maior fre-


í

em 1935 e 19360

Esta estatistica serve de base a organizaç~o de" planos de fes-


~oncentraç5es e até mesmo, para trabulhos f6ra das escolas, como
da criança.
(
Motivos nacionais

Ten~o a SEiRJ o objetivo de educação integral, um dos aspectos


_l&boraçao com os professores da escola na form8.çao do sentimento
'l_I.
cunções, brinquedos, historietas e. lendas, jogoS, dansas exe ..•
~s pelos nossos antepassadOS, vêm sendo estudados pelos profeSSores
_:'alizado s ,
'- . Todo o cuidado na veracidade do que transmitimoS ~os pequenos
_=-eiros tem sido tomado. Paro. isto D.. SE.J!'RJ'tremfa aendo pe aqu zas nos í.

rs publicados, no Museu Nac ona l e I'iluseu


í Hist6rico em nossa cidade,
-~ dela' através de correspond@ncia e visitas casuais de profess2-
;~ f€rias a cidades do interior. Alguns brinCluedos cuntsdos já estao
_slo, e já em algumas escolas pudemos articular o programa de Histo-
Br&sil com o de recreaçãoc
A viagem a S. Paulo para qual obtivemos autoriz8.ç~o do Sr. Dire-
_~i justuillente pa ra uma pe squ za de motivos nacionais. O Depa r t ame n-e
í

Cultura daquela cidade tem algum ma t erí.a L e está continuando UID8


:'Z8.bem orien t.ada, PU,! emos trazer muito pouc o, porem, fie ou esta be-
~: intercâmbio de futuros resultados.
A SE}'RJ tem procurado ouvir, antes da execu çao de t rz.bu.Lhos
sentido, a palavra 8utorizada de al~uns professores como: - Roquet-
_..::.to,
Maestro Villa Lobos, Arthur RamosJ Afranio Peixoto e outros.

Relat6rio~questioll~rios

Uma das pe eouí.z as indispensaveis ao bOD andaraent o de nossa ori-


e-:

'.. <"

ii--l
~ .:

l-o' >

L3GEIIDA

193~ 1936'
dw~ rcLI··r:o
lQ ano
2~ano ~Ml'.:.l
3Q ano ~
4Q ano i-=='--L I·I__
TILL'
5Q ano

Cachorro e Corra í! seu" Professor


Corrida Jacó e Ra -+-l
contrária quel osso urso o<::l
l1'0 I

'- 20

~50, á a das opini~es de todos os professores especializudós sobre
-~a.bulhos reali~8.dos durante o ano. _Cadu. um ~nflue com SÚ8. cri t ca , í

mem-se sugestoes para a orgD.nizaçao de plano para o ano imediato.

1 semelhança pois} do que se yem fazendo ~~ anoS ani0riores~


=9i t a no inicio dêste uma pub Lí.cuç ao de apuraço..odo de 1936 e já
Superintendência está de posse dos Relatórios question&riOs de 1937.

Pela transcrição das perguntas que consti t'uiram o último rel e.-
podemos esclarecer coco os professoresespeciD.lizados colaborsm
balhos r ee Lã zu do s :
nos pLan cs , e criticam os t r..•.
:'V<::liliente

3st~ contente com a especializaç5o? Pretende continuar?


, ue dificuldades encontrou este ano?
a) rel~tivas ao ambiente:acomoduç~o e cooperaç~o do corpo docente
b) relativas aos alunos
ue co~seguiu obter com relação ao item anterior?
Pretende fazer zona rural?
'eseja ficar na escDla onde est~?
-ê possibilidade de incluir as dansas no seu progTü.ma desde o princi-
yio 010 ano?
:em usado uniforme (brunco, azul marinho ou mixto) na Escolu? Porque?
,julga necessária qualquer moc í i iCblsão? Qual?
evem as r euní.oes de serviço corrt í rruar como se re~l.liz~"ramem 1937?
ua falhas sentiu nas reuni5es e como poderidm ser corri~idas?
Sendo as aulas de tácnica, obrigat6rias, por deter~ina~~o do gr~po em
que atLcnár Lo anterior (193(3) e o ponto dado mediante pa rt o paçao e í í

:180 do uniforme, (SEiR,J) _conc orda c om a penuli dada imposta Q; quem


infringe essa determinaçao? Caso contrário apresente sugesto.o.•
~cha suficiente uma hora semunal?
-.porrt e as falhas que observou nas aulas de técnica e dê sugestões
. ., 1
p8ra corrlgl- as.
~em algumé.:. sugestão para uma demonstr8.ção em 1938?
~[lo.lgum assunto ligado a especialização po.ra o qual desejo curso
especial?
?ar[; satisfazer esses pedidos a SEJ!'RJtem tido estas dil'iculdé.ides:
a ) numero de professores para .r orma r WJ.1f:l turma; c

b) hor~rio nes escolas e f6ra delas


c) professor e local
1) como controlar a freqUência dos que pedem

Que sugere para que isto não"_.prejudique seu pedido?


:i'ema Lguma sugest&o par a o Boletim da Superintendência?
3ncontrgu falhas no expediente da Superintendêncio.? Pode sugerir mo-
difico.çao po.yO facilitá-lo?
Tem outra sugestão que. posso contribuir para evolução de nosso trci-
balho?

Quadro COh..jJu.yC\.tivo mw Escolas


do .TrC:.b8.lho

Os boletins semcnr-Ls enviodos a SEFRJ fornecem dados pa ra Que


-samos fazer o controle geral do 't ra.baLh o escolar. Juntamos um qUo.dro
• rativo dos tres ultimos anos~
(~o
- 21 -

Quadro comparativo do Trub0.1ho.J1.!a.§..


Esco1éés

, ..
AGOSTO
1~6b II 1~66 I
;

.:datricu1a 32.586 31.501 40.018


I
I
!

?reqüência 170.048 133.173 149.421

=~~
__de grupos 839 825 1.086

:: g de reuniões 6.022 4.555 5.374

:empo das aulas .673r:35' 3.045~451 3.373~55' -,

Jogos novos 1.750 964 991 .<


_o'

;ogos repe tidos 4.325 4~213 30811 l


I
,
~':;.ns2.s
nova s 283 186 265 . ,,

;1.. 253 I
~cnsJs repetidas 740 757
-~
~istorietas novas 134 210 140 !I
i
I

3istorieto.s repetidas - - - -I
I
I
~r~m&tizacões novas 26 28 9 i
,
I

:Jré'.illél
t Lzac ões repe tidas - - - i
I

I
, i
..:.~\:
de escolas I 46 51 I 68 i
i
I
~~ de professores
I 62 62 73 I
!

DI1!'ICULDADES ENC0l\TRADAS - SUJESTOES PARA EVITÁ-IAS


Vários são os problemas e d í.f Lcu Ldudea d~ SEJ!'RJ, e ju1gúillos
destacá-Ios neste re1nt6rio, dando suóestoes convenientes, ufim
nseguirmos illaioreficiênciu em 1938.
Deficiência de pessoal - Tem a SE]'RJ recebido Lnuine ros pedidos
:~etores e Superintendentes para serviço em muitas escolas sem, no
_-3témto poder aa't sf'azer ; o numero de prolessores é pequeno.
í

Propomos ao Sr. Dirstor que o quadro seja élumentudo.


Condições Materiais - Grande nUBero de escolas 2pr~sentQ defi-
de local: terrenos comf1et2mer~e des~bri~2dos onde nao podem per-
crianças e professores; butro~ desnivelados ou preJudicJdos por
~s. Lembra a SEiRJ prepuro imedis~o e accessivel a Municipulidude:
_ do, arbori ZL--..s"D.O t niveLament o e c )nstrução de géLIpões siüp1es, de
o com rnodê10 que pode ser fornecido por esto.Super::ntendênciu.
{~ {

- 22

MD,terial para jogo tem sido eSCé?,SSOe suge r í.mos que c DPAE,
+e i, t and o apa ru s d~ i::rJadeir8.s, mat e r a.L em desuso e to,Lllbemmaterial
í

, promov& confecçno de blocos de illadei~a, mesns 'p~rü ping-pong, balan-


escorrege-s, ete.

Os serviços de secretaría e controle do trGb~lhomescOlar tem si-


rejudicado pela c~rência do material: m~quina (c~rr6 0,50), mimiogru-
materi21 de consumo imediato.
Ver ba - Para suprir .;;.8 de r Lc ênc í.us apresentz,das
í a S~.b'RJ pro-
seja conservado. b. v er ba de 250$000 mencz.d s pa rc conaez vuçao do..,ma-
.--
."

::-.1; sejE~ concedidu verba mensa'l de 250$000 menac.í s pa.r a aqu aã çuo dd í

srial de .Çonsumo imediato e seja c r ea da uma verba anua L de 10: OOO~:;OOO


aquisiçno de material lúdico.

MusiC3. -' G ens ino da dansa nas e s co La s tem sido pre J udicado em vir-
falta de música; muitas e sco La s não possuem piano, out rc s alugum-
porem, velho e des~finudo, muitas vezes apenas em vesperas de festas.

Propomos seja estE'l falta suprida néi.S escolas, como tambem aumen-
- pa ra tres o numero de pÍé~nistú.s.

Centros de Recreio - Deve a Muní.c.í.pa Lf.dud e dirigir-se no senti-


s prover os buir.ros mais pobres de Centros de Recreio. ,Os resultados,
Cerrt r os de CopEwú.buna e t ambem Retiro 8G.udoso 1 mos t ram c L, rc.uDEmte,
': Mun.íc í.pa.l.Ldade deve instal8.r outros, r e t í.rt.no o da rua c r.í.unças su-
:L~ aos perigos que aí correm.

O Centro de RecreJção que or a .runc çna na Praça Cardeal Arcover-


í

_.1'ece qe que seja ultimada a sua Lns t a.Laç ao : p.re pe r o do terreno, cer-
, aparelhos~ mobiliário, tanque de areia, etc •.

Dezembro de 1937
I I~ aO!} o
;~w VY1~~ WV\M d·~ )
Lo s Marietta
í Willi~}ms
Superintendente

-:. .•.•..

i"
olIIIDTV r Ha o IR . orõvonca aa
soror rr orfrvmwmI 'VOISI,if oyõvonas:
.'.
Ha
, ..
. ,
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r , .,
. ~', - ; (
-------- ----------------------------------------------------------
..

BOLJETIM

DA

SUJ:lElti HTENDEli aIA

DE

EDUlJAÇÃO i1SIlh\, .•.


(...:.:.~m....i.•~';S1v ~ duu-u:J

SUMARIO

euniões de Serviço . o o o o • " • o • o <) o o. o •• o o • o • o •• o •• o .o. 1

~estas Escolares •.••.••••••.•••.•••••••••••.••••••. 1


entro de Recreação .0000000 •••••• 0000000 •• 0 ••• 0.0.1

entros de Educação FísicA. Corretiva nas Escolns Ele-


ent3res de Los Angeles por Edna Carew Jennings •••• 2
-:-II Congresso Uacáonnl de Educação •••.••• ,.•.. o • • • • •• 4

.,ulas de." técnica . o o •• o o o o o o o o o o o o o o • o o o o • o • o o o o •••• oO 7

~Tinquedos cant~dos •••.•••.••.••.•...•.••••••••••••• 7


_lube dos ?rofessores de Educn.ção }j'ísicn..•••.•••••• 8

________ _
Direçno de tr~bnlho - Ruth Gouvê~
.__ ,..<.._~__ ._.~.•. v· __ ~ ·-_,....,_-. _

.l"/..NO I Julho e .Agosto N2 5


(g~
REU1~It)ES DE SERVIºO

(Tt~ estão 8CJ ~ealizG.,ndo com :tegul(l:::,ida.de as reunioes de serviço o

~os; em1o~8 o2TIanizados em horarias determinados, ~odem ainda ser


cid :!:-1oroutros elementos
o s que dese j aderir í ou f r;::lodifica--
arern s o re r

si os Lrrt e r e as ad os julg8.~::-emconvenient 8::3.

Cresce a animação e os p r obe l.mas têm aurg d o~:natu:"!:'almente, sen·- í

cr; t_i,?8.s e d.l e cus soee mui to agradi::,.~v~iS~ .às quest oe s de e s t udo sur,·-
- j!.'-cJ:
.,....,,,·,,t'
. r·o
...1-1.......'c.;", e os eLemen t cs
V do C>~L,.I.~,
rrrnpü Ln t e,_,_,-,
r es aado Ü5
o 'T'-ll
'vc,.:._. en do-sse
"',' doa
~ç;;.. "
I"..•.~_ U~J -Ór _.

ias já realizadas naS escolas e de leituras q~e podem esclarecer a


:,
_'Jj
-s r:
vvI r.í.bue
.rtVJ_l u~,r_'1 yu,ra.
-nr:. "h"-"J',
InC'.~.l. '-'-L ..cJ, r-:-
..leU v-a b~1hn
+1" Q .•. '< .~
Estn -pe:;uen.a
~ noto. <.-\!Jha:c-"ce··..-ja, ~lncolllols'~a,
~ .
sj. na o recomenda-se a
de IIReuni09s de Ser'vlço" n c boletim n~ ;3, de lvlo.io de 192;5.
',J I

.i!'EQ~AL; B;3COLJ,}ü;S

Para que a Superintendência de Educ8.çao :Fís:Lco., Rec:reação 8 Jo····


colaborar de modo eficiente com os professores nas festas esco-·
que se realizam) necessita presentement8 tomar providências que as-
êx t o : 1) O programa deve se:r apresentado
í á Dupe:rintend.ente af í.m:
_ devidamente aprovado.
2) Os costumes regionais ou :i.ndwnentári.as pa.ra festa devem
~gados pela Superintendência antes de Sua exeQuç~oo
3) Os pedid2s á SEM,Apa.ra or qu es't raçao de 'muaí,cas , re qui.-
e bandas ou permissao para colaDoraçe.o de bandas ou orquestras cofJ.,
':'3.S pela Esc ala, devem ser re8.1izados á Sra. Su.perintendente a qual
uzirá a SElvIA.
Podem os Profes~ores contar com toda a boa vontade da SEFRJ
estas medd das p r ocur-a facili tar a e:.,-ecu"ião de todos os programas

CENTEO DE IlliCREAÇÃO

o Centro de R.ecreaçõ.o que vem atendendo normalmente aos seus


tadores e visitantes tem tido mn movimento bastante anima.dor para
_~ que se inic!a.
l!'8.vorecendo ambiente para p:tática de ativida.des na praia e jo-
ar livre, j og os de salão, dr anat iza. ões; h.í s tor Let as , t r-aba Lh os ma
lei turas) dan aaa , ern:fim toda, sort e àe r cc r eaç ac :i..nfa.ntil J o Cerrt; U
-:::-aldo cada vez m.ais as crianças do ba.í r r o e ,:;'e lla::i :::ros pr oxámo s que
_ora.f.~rJGonsecutiv8.S ds a.Leg.r.í.a em 3ga I'Ipropria.'· casa • .As c r anç as í

e tao e, vontade e num ambiente ta.o seu que bzLncum com grande na-
iadeo Tém~ PO~Sj as p~cüfessoras co Oerrt r o de Rec.r8~ção e e.lgwna.s
que a Le vao exporrtuneamerrt
ê e , campo de Obs81'vaçao magn.i f í.c o e
...::!idade para oonduz i r D.S c±j.anço.s a. una adapt açao feliz ao meio 30-·
ia.."ldo-lh,) b?n~ habit :-';'8 de recreio 8 solidari edud o no g.rupo de cri-
era que se d í.r Ig em,

A di.-sciplina se faz na t u.ra Lmen't e e a d i.s pe r aao de t r abaLh o , que


_iplo se nota em seus frequentaã.ores, vai gradati vamerrt e dl1sapa.re-
:::.proporçao que cada um leva a. t e rmc euas emprezas o

V1Bita.ndo o Cerrt r o na op or t un.l dnde para, at ravez de estatist:t-


_ frequ~ncia das diferentes atividades. verificar preferencias das
as , no t ando=ae eLevaçao grandes a umas , emquarrt, o outras se mos t r-am
Estudos eco re o ambiente e as crio.nçns nos dao , dia a dia, possi--
de melhorar.
Diversos profess o.ree , d a qu.L e dos Estados 1 têm-·no v.í s ta do e í

aco du:rante a Lgum tempo; d ê.Le t ambcm ap.r ove tam ou a l.e ccrrt r í.buem í. ê

_servaçoes.

Oriunças d.e di ve raae esc olas i em tlE"l.:la,S a companhadus de profe s-


asSr],Iú horas ag rndave íc , d s t r í.ouem ..--se pG~fet t ament e em grupos e
í
_d3.des diversas. 2
Todos os diqs excéto nos LJb~düo de 1 ás 4,30 horas e qU3.rtns-
e sabados de 8 ás 12 hor~s á ~ranquend~ n entr~da ~ todos) crian-
professores.

No periodo de 3 mezes j~ visitnrnm o contro 11 oscolns e o mo-


ger~l foi de, 1.792 crinnç~s.
Os Professores que desej~reill conduzir 3.0 Centro turmAS pnrn vi-
10 de7em comunicnr-se pelo telefonH (27-2683) com n diretQrn, com-
do horn. e dia, de preforoncin. qu,1.rtr:ts o a-ibnd os p e Ln minha e sextn.s-
rí tn.rde.

CENTIWG DE EDUUAC50 .;
i1SIU.A COl~j,GTIVA hAG ESCOLAS ELmd:Ea~TARES
DE LOü A.NLTE1}~S

J?O .•.f

ElJNA C.Al.lliilJEl~lnh os

A Profeêsor[). Miss Edn<1.C1.:rew Jennings qur~nte o Congr~sso npre-


exposiçno um trabalho organizado sobre aatíde e educ açao físic,i,
-iva nns escolns_de Los Angeleso Visitou-nos na SEFRJ) d~do-nos
mente colnbor~çno pnra o Boletim.
(Trndução)
Presentemente o objetivo da cducnçao Ó equipar as crianças men,-
fisicnmegte pnra ~nfrentnr os problemnê do mundo que sempre está
anef ormaçno , N6s na o eabemo s que c9ndis:oes mundí.aã.s , que f'a.Lto. de
z-mça , que t r-mat o.rno je conomí.c o e s tno dí.arrt e destas c r í.anç as , Ma.s n6s
que elns precisnrn.o corpos fortos o mentalidade clara para enfren-
futuro. Antes de tudo e l.ae nno devem ser fr!lCaS p eLa d ef í.cd ênc í.n
"l e conrus.io merrta'I , ÀS Esgol<J.s de -,-,08 .J"l1oeles J 'colàpreendendo ~sto J
11.ID grnnde ênfi,se ~ Eduo '1'.10.0,n'iuica e pnrti cul arment e a Educ nçJ.o
'1 Ocrz'e t vn , Bo1. sruid o é e se enc'í.n.L par»
í. bo-i v i da , Boa postura é essro.-
:l.rn boa, eruíde , Po s t uz'a def'e ít uo an nem aempr e pode ser gorrigida.
jogos di.'1.rios d~ c r í.ança , e n.ssim exercícios corretivos S110 dndo a
supIement01s suas '"ltivid'1des regulares.

°
o De~nrt runerrt do :mduc,'1.ç?io:B'íSi~!1.e o De'Y1rtnmem:;o de Saúdo e
l!lísic.1. Corretiva sno dua s divisoes d::.stj.::-Ü:1So Cnd,'"lum tem seu
-3r e corpo docente. um cu í.dn d"',s or anças normais, o outro experimen-
í

uz i r defeitos nos -morrnnd s ,

Dr . Lvon Lok.r urt e z ol'g,1.nizou o Depn.rt,'1rrBnt o de Educ :~çno FIsi ca


~tivn e S'1úde em 1920. e 6 n.ind:1 seu Diretor. Nncu e La 00''18i:10 hnv í.a
errt r o corroti vo na un ca clínic:::l o se oLnr , Hoj o hii 5clínic1.s
í 1 13 cen-
corretivos com um professor bom troin1.do em cn.d:"1.um. Hn. 40 médicos,
en t s t as o 100 Onfe~Q0.irn.s. Êstes tr1.t,1.Ll do 200 cr-í.an çns aproxi.m.'1.dn-
í

'= e 60 escolas e Leracrrt.rr e s Médicos e sco Lrrce vi si trun cad-i eaco Ln pe-
o

;!lOS uma vez por mez , Todn.s as crirmç!ls in.r.;eill exame físioo logo no
tr prrn e80011., e todcs os ,1.nos_ou de dois ora dois. Uma ficha de snú-
::ei t '1 polfl. enf e rmeã rn na ocae í.ao do primeiro ex-ime e e s t n fichn. con-
-od.o o curso d'1 o.rí.nriça na escola. Todos 0S r-esu.I t ad oa de exame e re-
1.ções 8,:;0 n e'Ln escritos. Si uma cr í.nnça va de uma eac o.la para ou.-
í,

eat a fichn. de saüde vn com e La , Si o médtco osco Lar cn corrtz a um do-


í.

: no oorn.çno).vnmigd'Ün.s j,nfeccj.on1.dnsí d.entes o st r-ignô cs , pulmões


s, pe r tu rb-rçce s nos olhos ou ouvidos, p oat ur-a defei t uc sn , a criança.
-imf.nhadn parn clínica onde espeoinlist{l.s cu í.darn do caso"

Hn 13 oentros corr3tivos locnlizados nas eS>ôolas que são mnis


se.í.veí.s p.1.rn. as cr í.ançne da que La Lcc a l.Ld-ide , Estes cont rps t omam cri-
de 15 n 20 escolas. O prQfessor que se dedicn. n educ1.çno fisica cor-
pe rm-mece no centro e~nito vinj,'l de escoln ,'1 escoln. como fazinm, ,1.n-
::-mente. H.'1 c.ois cirurgioes ortopédicos cu.jo tempo é dividido entre
(~b
'. \?L'
: "":).•. - , ' ':..
l,,~_ .•. l.,_l_J
,.1.
'",-1...'
",,- ~ '(~ ,.:":,,,
G~J-.L,_\, ,,0.
"'.~ rJ
(..1,'1""._ ~ -v- .• .••~') "
C~.l'l.l'(';s'a Y,.O cen t 1'0 é eX,'l.mln'1Q,.
.' ~.,
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t-' v ...•.. O ~
ffin
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0 l' r.1-,
.~.:J._ io. 'T7",'!7
v ,__ •...J c.rlO
V J-
'1'1.'"t () t::::'"~1..,
L- J...&. '-- l,J i. I
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li ..l..'T"e~~
~:;) v '..L. Dlil'
\... SU'"
_t... ,..,1,.,
l••
i....L." S S (., V ""-·"0
01-'"J. L \J --

t~U.r1 W"~J~OD. P;!,j· (iO\~'~:; .2.;"~::;'t:r ~pTGSC.0.te 2.. t..~8"t8 O~:"L(.J..J.GO


.J l, G!." l> '. v ,-S
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ira faz uma vi s j..t a, a cada 58,h de aula" uma vez por semana e obser--
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::lefei tos de p o s tu.ra bem como 'casos de doenças. in~ecGiosa,s: sar(.~.mpo


iados comuns. ma pede ped.ir paz a levar o fllho .A ao centro s:i. elü í.

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!.... ,.;,-.: ".("- ::'" ~. i _ -~a a ma 1;:\ hC:L~a dc,rtermi.hada í, ·ca?a, levar o filho ao centro oor-r-e t í.vc ,
- . :', .~~ :.-~:. ': ., { r ~
e a c r.í.an ça 1Jêm uma coneu Lt a ~ com o pro re s so r de exercício oor;ret i vo
'.".' 'I. '~.:.. <:': e meio. hora ou oais. á criança € despida e exaninªda. Um breve his-
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- sooial ~ tomado, e ano't ado em f Lcha , A ali.wenta'jao da cz Lan çq 8 i;O-
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1" Iixerc:f'e:':..os devem ser dad os calmamente e não quando a cria.n--


com pres-s'a p"ã'ra fazer outra couaa , }f; me.lho r fa.Zl~-=[O§ cedo, pele.
arit es da oz...í.arica eat ar cil.ncada, mas em Q,lgum8.s condiç 08S caseiras
'" ou c,.;,.
..., .:{hoxe
VJ_o. de> ~o'ei t a r cS,'
C.Al~ ;'1e'fllíJ'"-
•••. ~..... ..t.. o Oc'
~) .•... ~_ nj
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•....
.) ç. l~wi tnrj(·)c.'
c;;w\..:".u
__ devem SRr h; •. V._
\,. \j .,J

s obr e superficies duras) s cb r e uma errt e í.ra na chao ou. um banco. O


_::do sentado deve ser dado sobre cade:Lz'ü.s 'lJEÜXê1S 0:.1 tamboretes, nUll-
-.) de ma s , para conforto í da c r.í.ança , . !

2 •. 'T' cs r-v
LiGv,-,a,n,::>o
v: o "1-1
.... .t.l,.:> c r i.ancae •.•..••.••.. , r.C! d OVei.J
...,,, oo
~, rrn...
......,_..
_Y
..L...r-J
\;8,0 ac a• errc emen t e d u-·
C'I.,n.-
aur V).L

',: . noj,te---·que'''-R.cõ~deI.O. pela m3.nhã sem que ae a s chamem; 11 ou 12 horas


~eSSo.ri8.D para crianças da e s c o.l.a p:riLlá:'::i.a, J:..,':.1 j a ne lae devem es t ar

;
.~ " ~
..
,
3 e a crJ,ança de-.re· d OYD].r
' ,'. 81. pOSS1.ve
80, 'J 1'!.l8J.a 1
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3e ?,!.'i.~,S~:.:'? - Algu.rJJ e qu.t pamen't c d.e jogo CF.1G tende a fazer a _
usa:::' um pé mais que cut ro eu que d8~38nvo=L.VO um 18.0.0 maá s qu e outro,
usados CG?l10 causas de cux vat uru lo,teTa:Ls ou h ombzce em rrí.ve L
zrt e , Carrinhos ou. ua t i.not e s Que são em'DU17'D.clos com um nê ~.ão são ••• k"';- J,.. 3'-J

em. é bom uaa r um pat.i.n 36. Pu l.a r c cr da 8 baz-r ae horisonta:;.s sao


- rt ee : contribuem a- uma 1)080 p c s t uz-a , equ.í.L'í.o r.í.o e o oor denaçác , qual-
pode instalar UI:1a barco. hor í.c orrtn l. no qu Lrrt a L,

4. lY!.Q:.t.~Ij~aJ.;.... pa r-i sentar - àS crj,,~:r(lç:J~:;(~:::'~Jil s en t a'r em cadeiras


P "~'O e':.i a S' •....\~
_a_8. c"., ô> -. r 'l', Ü.L.!.ç<-" ueu
..., c r "0"+ t a ~3r~,~i,l.,;)
.'" "'~T'·,~, c,
y'';;,_I..'-'.r.;0e~·~(j 0+c ace
me o do
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proprias para adulto, seus pés nac tocRm o chao e ela estã son-
péssima poutuz a todo o temno ~ Ül0. tn,:nboYGt e ou. caixa c o'l.ocnda so-
.5..
res l·~ ...
e W.lD. o.~.J:Jo~.n p d"c._ d U_c',
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,,,,8 -,
suaa I-,OÜlt,'l.~" v ornam ..-na meL....hor c:;.>,oomo -y')'-' C '"""I \ {"'-i.1_ C! ••;- •. ~.,.,..~. rv ri -

menos i.YTequi'Ô~c. • .A refeicão serl~ fl.8s~i.rJ rn.n.~~,sagTll.dn.vel para a fa-


em ceIDO para ela. v .

5. H}2?L1s~_ -- ?J de g:tH.nde iLlpoyttlXlGi.n. ti :c8gulCl.ric1n.de d~s hnbitos


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na d.e ....
v'., 'T'-' ,::>er
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~ possiveJ. o tOJ'-'na~c~ ..sb mecán ic.i , :8,;J.[l deve fnzer cada CO~UJa do dí.a 3S
horas de sdc os primeiros diaG ds v Ldri : comeEí de scrmaa r , t oma:r
jogar, do rnur ou evncua:r , 2arn. oue est,'w n.Ç09S se tornem hab t.o s í

_:80 re~uln::rid~d8 no. sua execuc~o: -


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s-; . e)1 deve . oe.!. da d·a por
. c:<.f .v C1 ~.

eSDeciDJ.:;_zwdos
--. '. conhecedores dos -~D:cincj_rrí.o .• s f'undament aa s do
3 ,"_.o professor de educação f~~8ioa deve ser um educador, no sen-
~mpJo de. pal..fWY8,) pc.:,n:; pode::, apr cc i.ax sempre e, c:riun,;a no seu aS-o
global" - ~ - ,. - .
4 - ~a esco~a prl~arla deve ser u..,-,U oo.u.....• Q, el..
~"'~ ..~~-. -~")~'
ucaça~·
...
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_...)..)--ca80 b
..,- r , f..(O'1

_....erma .rec _'-'I;......


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'I.\,./ c or ..~r·-"'-/'G
'-' J.v "'~'r"-
·_..i.ç. l;'·:...v.-C4.J o o orap.Le t c de senvo Lv.í ..men t o orga-

5 - AS e aco ao n orma'í e e de professores d evem incluir no seu


í

cul um um programa de noções de tí8üna e prática de e duc ação fís1ca


=bili te o or of'e sao r prj_máyj ..o a ministrar a mesma na ee coLa ele~entar.
6 _. pratica ds. educação f:fsica nas eqcolas
.j.a secundarias e {10J:'-
=re ter um ca ra't er ac en t uadamerrt e recreativo e atender ás c ondã oe s ç

~icologicas do adolescente. '


7 .- De acordo com exame médico) era todos os níveis eaco'La.re s ,
se, nos casos de desiquili b:d ..o funcional, um programa de atividades
.ivas ministrado por técnicos especializados.
8 - Ha toda vantagem na homogenizaç~o das classes para a edu0a-
::sica; o simples"cri tério de grupament os dos escolares poz idade cro-·
eu ou escolar n8.C basta. Ela deve ser estabelecida dentro do crit6-
.racterio16gico no seu triplice aspec t o - morfologico, t emper ana ntal
_ologicoo
9 - ,.'1, bio-tipolodÜl. [1 endoc r.í.noj.og í.a e as noc Ee s de tempera- j

são fatores que a educà~ão físic~ moderna não p6de dcsoonheGer nem
_rescindirí assim como naO pode descurnr dos conhecimentos, ninda
~jimentare8 í de psic ologia, üapresceud:L veis na o.rgan.í.zuçuo e na apli-
ie meto:dos modernoso

S°tJ.gestões de acordo com as conclusões ant e:riores


1 _. De c rd em geraJ. .:
Aprovei t.andc -ue a el~boração do plano nacional de educação,
--bem objetivo d.este_a e duc açuo física; para ~Lstoí ter em vista:
a) S:i.stematizaçao dos o onhcoã.me. tos o.íerrt f í.c os qu e devem ser-o í

b ase a"d e ucaçao_I1slca, ~~. ,


em nosso me2oo_ .
.., nno
11-;""
-D' ,...,
v ..qgD,~_~",açat.. )
=d t:".".-i a..l..
..., J;:.8.-i-d,
,....-.~'~ "" 'r., t;;),.vcuçoo
" "n r' 0.
,,<" p.l.o, .•.. 1
yy\,'
ClrJ •••••.•••..•
~.':l
o

2 - De apl.Lcuca c Lmed at a : í

d.osenvol vei~ G difundir


D,) os cur acs já ox st en te s í

·8) (J::,inr cursoS de o.perfeÜ;Oi),l..Jento paf8. atuais professores que


ennam tid,::; cr ícn t acac nes t e r amo de educf'.c1.0
•• ~ • __ _ .j c,. • • ,)
o
r-..I """

C) ::Lnte:tls::..flC8.:- ~~s a t ua í.s cursos de educnçao flSJ ..ca ,


d ) o. hOillog(nÜ~o,çu.'J dG.8 cl asecs devo ser fei tn. sempre sob o ns-
.D ·s-io~,. ...,
-..; ....e ,~~ PC~u~\v~1
~ l _ ~vg_ou c~-=·.-?" "'L~·i
uJDr""0 as~ev~o . C.'íJ
pS~CO 1'-<': ug_~o.
-j r» ::""!I' rl~- ..:

e) ~<...., h om
""'.o ge
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__..LL-a'jH..J; .
no ' ..,. + r-j d"U r..P;a Qi
acrrt s.io I__6 0-
cr -i ....•
0, po doc r'a
rri Oae r-r f G.•.
; ta f"! ,.

-:i3.ptn.Qao do s.í.s t ena Oh:cistians, ou outro.


_ f) FJ necessário Lnf'Lu;..r juútb aos podez es públioos pa ra que [t
o f:f.sicn. se;lu considerr1.dn um serviço social respei t ado o

3 - Convocar uma com~ss~o de técnicos em bio-tipologin n.fim


sen+a rem um mé t od o un.í.f orme de pe squã z.rs b.í o-..tipo16gícas nos diver-
snt r os de ed:;Lonc Ci,O fJsioa
~
ex steutos no Dais í

- o

B - ConcluGoes ex!rnídno d~s t6sos sobre Orgnnizaç~o do Ins-


~e ~d"n~ç"o ~sCC'"U
~
v.\..I(___ ~fo;C"
_L<...~:,-,
CV ~ .l.:.J.. ).),.;.. \Á ~ r., f.J ,...,

1 - O GO"v-ernoorinrn uma escoln.~Z<l ct.onn.l de Educaço.o :F:fsica)


-rn parte intogrnnte d,rt Uni vers;!;d1.do do Rio do Jnneiro, intimn.mente
ada com a ::C't1.cuJ
..d,1.de dE::., Educnça o ~ Ciencie.s e Letras R. ser criada.
2. Para orgnrrí. za~!'3..oprirn1.!'io. do corpo docent e o processo o.
1~9
6
... o t ado
...,\Ao . d o ('(,:,·t-"~a':;(' eu té>'Y)-; c:~s d e no t V._c;i..
-·1' ...'~'·-}'
~_.-\"').J'J"'.J '"' orane t en o
r La c .•..
\J ..J •• __ )_ •••••. '-' ••••••• ~.' \... é !:..;I.J.; .•........• í n
~e

3. 3G~~O criad08:

O) C~.".
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_~._,:. :::. t""(~Q9 C('-'U
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os pxo b Lemae de educacuo 1:"8='..C'). G a.:i..:tunrj ..~~-l.D. -,X1V .p'::'lS"


2 - .Agir j urrt o a t od oc ('S G()'v·;:;:tncu dos 3st:~.dqs~ 110 se:r'lt~;d.o d3
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sso ree e spec í.aâ í.aadoo , .'r;': .._,:<,~l -.'


""3- ~rtJ:tqdlJ:~4.r·;:a 'J')i[:t:tcu.~d:J. 9duc8.Çé~.O fIs5..na e:::l -~ od os cs g~:ra.us
caç'ap~.~fb:i.i'Ó8.··sendo para j.l:rt o, 0G.Y!.'\'snte:::lte :"Y' conrrt r u.l ndo 8wca.d.ios
:.!live",,·c,id';~e'C'
:L.u o,u ,u p campc s dve educa
-...;" v (,~;,.., ·f·?·'..é··; c.i -:~ ()·'c{(:;.ns f.(':~ 8'·',...,0·' as ou ""'}1
"'S~ C;; •.•.JL .•..•• ,_n _.-i' ••..•••...:- ~_
•••• --..._ •. :.:,:.._' ••.••_ ••••••••
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- ptíb'l í aas ,
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4 - ~ ::-> -i~n';a_a.~ge.,,,,~, ...C;:._~.LJ0'_ ,,:,;:)
>"'·éO)'V"'l-in,o'V' ~(' _p~Y1';tc..Y),-.i"~"l·'oc<
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como med da de h"g~0ne


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u..·u ..••.. -- J,ç c-
v ..J.(..: •.J..u; c.- .,....·l·a·~..,ca
"1 ~.;;:' __ v_ da ..• ...J' .L.d.'_' . C4

ao física.
5 - A ficha de frequ0ncia d02 ezercicios f!DicC3 deva ser tida
. d::-- -F ') . t ~l· '1 .~ ._.-...."'"y z. r .,
81 eraçao para e.Ll o uO .i: ..•, r - ~.!
7~~~~ELv~ c~n~~C~OLa~.
D - Conclusões e:x:trQ.fd:).~:~:d2S j3'o~;e;,; SO:):'.:'8 H.i. e cco La 8 I) e sc o t l amc't :
1 - ]1 indiscutiv8=~ o alto "?.:c.tl{-í.r edUc.utlvo_do encc t f.sioo or;,jo. ação
O perar ., Eao-,-a c", ".'" 1e 1'''' t
amen e e c .... ~ ..
; e't ") )
m:9_'... u.:]J,;.n.ut:,; u. 0.<1, e~cu_a.
-+-.:-' ~:~~ c: . --.-; .
·J
,C':'I -t .

2 - Nao 6 aconselh~vel a introduçao do sscotismo no seio da es-


--:rima.ria ou aecunda rf.a,J..r;; o c.r r.ue: A

a) .:QispersG. a at ença o dCí8 alunos 8 proG.u;:j f:roq1J..errt one n t e duali--


:.e di:reçao. . _ . <'. . . ,'~
o) a~ trOD'''' -'-u c o'tu e -. raCAt , (4_vLL
.·,Inm rl(:> U
Cl( ...•
\j:::J r''-''''-wm
....:,:t.4.- ..• ,
í -·.,.,at"JJ..l"~r>"'(·'
::..c. ~,..l.~i~
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ac í.Lmerrt e 'tolhid&. den t r c da 8800J.2., no trendc c.iminuiçao e au't orí dade


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-otiSillq n:;:::éioHeX ~8ejan rec:cutudos. }:t)~TP0ctivG..mente) e:ltre c professo· ... 1


· •• . ~ 3

os univO~~lsita·rios e ~'O a.ll1~j.OS él·8 cscDIB.s 1JY1..rná:ej.ôJs e S8Ctll1dGr~;.~',~uso


4 - .ti ...
~\ ~~.'
"':Yld'~ ~ ..,...,~'
'_~J-,-J\:Jns",.\(;,.2... ao w._.
! ~ ":1";"')-1 -?-j
célçao c~" ""C...,_.~(" .. f ,,; --.('\ ';':,....f,...;
80,-,0 ç=.' (". "'.....,...., , '1'~1
i':J.u ';'J.Ç1.ClOJJ.Cõ_<
lI_· ...•...• .~
5 - ]i. de t çJ.a. c oJ.:veniencÜ~. ·:)D~ce:::'-3e dos governe s o. :'mpressa.c
de manuais té'cnicGs 8 1Ittj2\3.tU:LU. d.e <l~...vuJ...go.c;:ú ·.~1J.e
•.
. possam se~"'.:' ". .",1. • • ,

pela entldade IlliXX ..::...rna 0.0 escotJ.~:mlO Ylél.Olonal G 8.GGlL1 tr<2.nsformao.os


font e d.e re:'lda.
r:: ._
O C.0n~eL1
.. -:-\-'::l..! ~~
t->...l.e_'--"6,,,,-,- d OS G'."
'n';"'! .•...
Ole.~"~O~ Oc1 a o,l.."-,~.-'" .,·1'"1"1'- ...1.
1"1
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aQe"o d <3 Yl ~ , f'7. .t'V (

acr::.mDament""Q
o,.:...u _ -d',~
v .f"';l""~'
tj __!... .l r. """QV •.... pe' '~'<;(-d)s';
\..' k, t l. c~·-·
i.. t1 J"s·•.. -" h... e('<coi'a"~Cs
., (:, _._..L ....)
CÁ '::-:-, ..1.(..J... ...•.•.
J.!. ;;
v.~·· -n('Y .J.. _:~ ,) i r.e<
0,

do Carnaval.
? .- Deve-·se obt 6::': que 8.8 D:w...n::Lcipal.:i_dad8s favoreça;:n a. O:: gani za.-
~
- tr'o"'a .. ~~ ·esc·'te-i'V·r.c<
l-" c , LI ._.1.. ~)~, "'?·'~"':l-~+
-,-C'.U-L '_ u8 ..n"o',- v.. -i:nc-:-.
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".[l-l...a"So.\.),.,;:" d,auC" 0~c6rJ\....1.8:....,.;
co ;. C au. ~"'endo CQ-
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Qt".rol· c,.;..J_ neloR_ p~'._.
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•.•..•••••...••••....•••.•••_•.•••••••.•. ~1..4)...., _"-J~(.',.J..'\J ,.•J j

os da tropa. "v
8 _. Torna-se Qecess~!:r':: ...ú orgo.ni~:B.T Escola8 Naci o:'.l.aü:; de Chefes
-"iros, sob a di:raçao de 9ntidade D:.o.ximo. do movimento, destinadas a
chefes moral, intelectual e tácnicamente idbneos.
,::",.:9 .- Deve-se pedir ao' GO-t1er:n.o1<'Gde::-:-01,~yG 2'egula.men-Cu o uso c.~
~e e· distintivos escoteiros) em execuouo do decreto que reconh?ceu
':'.
:·t'

.~: ~
" .i.:\ •
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19 ~
7
lidade pública. a União dos Escoteiros do Brasj.l.

ilUL
.~ -'l «<:
":i..~..) Dn T:EiCHrU.A

Oonf'o rme foi anunc.í.ad o n o g:cgão Oficial, realizpu-se aos dias


corren~e ás G, 3:) hO:~:'G.s a r eurrí ao 1")o,rn. estudo do plano sobre o quá;
~3.nizarao as aulas d c té"G.'2ica no segu.::.d.,)semestre.

Comentand o do pr:'.meiro s emeat re foro,til apr es en t ado s novos pl a-


discutidos P2r todo o grupo jJresentl:\i eao.í are cã dae \T[).ntagells e dss..
"ens, a decisao 3e fez mediante V0t2C30 dos dois ~13nos que melhur
_~ satisfazer c int 81'Gc'D8 d(:s .f).t'ofeBsorc s -

Ficou pois encolhido o sGguinte:

Quint,:1s-foiras 0.1 t e.rna dae :

I) 8~30 - 9~30 - Dramatização


9~30- 1~3~ - Dansas

11) 8~30 - 9~30 - Jogos


91;-30 - lO~30 - n.'1nS~1S

A proxima aula, 29 de Aeosto, atendera aO programa ng I

AVISO

HOIL~O - É necessario que todas aS modificações feitas nos ho-


_ sejam comunicadas, dentro da. semana em Que se verif~am , e entre-
;~r escrito na SEFRJ jQ~tamente com o relatorio.

BRD:lQUEDOS
CANTADOS

A comissão, constituida pelas nOdSas colegas Diva de MourB Di-


:redir de Faria Pinto e Irü3 Gostu, ooncluiu ag oza t.ra bal.ho s2bre °
:':DOS CANTADOSque será pub Lí.oad o pelo Dopg.rtamento de Educaçao.
j

Já estando em mão dú Sra. Superintendente é c.e esperar que em


enhamos como excelente_auxilinr de trabalho aste livro) pois en-
musica~ letra~ descriçao e carater regional dos brinquedos que já
nas escolas,_alem de outros mutto interessantes. Teremos mais um
..ara oz-ganãzaçno de nossos planos ~ atendendo de modo mais eficaz
teresses das crianças na escola.

A coleção incluo 59 brinquedos dos qu~is, 41 praticados por


asileiros desde éras r-erao tas como se p6de avaliar em pe aqu í.aae reo.-

Aguardemos est~ pUblj.ca.çüc o


8
CLUBE DOS P.LWl!')3S;)\)lillS DJ~ EDUCAÇÃO J:l'1SILJA

Pundrid o GD tom sí.ô.o ma s uma opor t una dade de


D8ZE-lm~IJ~'ode 1932 í

de +0;:1"'8
v r,~
U..\.}~_ v.::) e spcc ,,'L-l..J.4-'C~u.•_:b
T"·-;··off':>ac:'c-,·p'~
~./~__ \......00 r7'"1'<r .•..• em
J •.••.. >,J'i::) ,!.ll 17'.4un<~ç""o
.• V~) (~.L' u.L~s1.·
ca.. e Re -
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tj'v.J.c.....l.I
• '~J\""'!. Vr..,.L

~ n ,-.~4........ ·';1 ....~· r. r~,d cz tt r •• ;' ...~:-J -i'" _, -


.0 • .l.t. IL LüC.J_.~lCerum i.1X.-,-,--L a s suas r'euna ooe scmanaa s e excursoes,
~'Y"l e '\ "'Yi ...,\ ,-) r-« "i Q 1'""'1 •

·
t lVOS d'a.ve r so a , orrt r e os quac.s o ncz-ar-a c , reo.UZ:Lr3ID o numero d e f re-
, .,' . , -
::.dores e aOG poucos qun.si d.esapn..recin o Cl1.ÚH.1 o Abora um grupo nnimn-
"" vou .conv oca'r todos os co'Legas , a S:t'éto Duporintendonto e demad s
"-'g"da'"
.l. .L r",..i.. z,.J t'1-'"' U~.-I:.U,,;:'"
(::<T.1T;11JT e.. .-'''''-i''-'''-I'
(;''11_ .. <../(.1.'''_ ur..,..., cJ.1Am'~ r'-'" se~ apagava
.~·_u.,u.:.Ct. '--l\.A.v t..1.tod.- c.....•0
u.!.(';(, oue , sorrí
\-~ . u o <.Â!

agora?
--i
D '-' J_U o1-';
C-'- o 80[1 .,y . ) g-.~o,mn L mo d<.e,)
n, c.-!-n
.,,,-;:-."',,,
I;,~, pv_,_ em, "'. .L.-~·~,..10o,O d os assoc~a. _
,.~ r."y.I I"") n'
L•
"-; "l)i" ~::::.
•.•. .,.. 1 _ -.J

-1":.1 um grupo c oó s o e aa fin:ü. 'i dade s di.1~r }JJ.T";~~.rno.

à reunião de 25 d'2 -Iu.Lho pp , e Legou n ovn d í.r ct or La que está D.S-


tj.:tuidn.; Presidente, Dr , 0l1r10s 8;1; V:.ce-Prestdente, Tito Padun ;
r e"',(-~J'
·.lloC..L .a , Rcutt h Gr,-,,,,d'q.
!\À.,\j,~)
o
,...
"~
a c'e . e+unrJ- ..1.~ ....
,..;01" 1'[,.~l.r~n.
-.'
Y' •••
'I'" ,...•
~~l"g'-l;.;,lon, J;l,.l.vn.re..:> ca C u nh a, . P ,', J.. ~.,- ,,'

our e s í.r'a inho


Haydéo J:ies Oout rn , Costn o Di- da Costa; 2g oure í Lr Ls

Soc i. a 1 , '!\~ l~!.1.noo-L


..~"
nori t'e i r o o001.res.

Podemos enumerar como vMtn.gens ntu[1.is:


Pratico. de j06oS; ~'1. aberto. inscriçgo para Volley ball; estno
'zados tre§ tOf.l.illS8 mais um em orgn.nizn.çGo.
H.elli1io.o Socicú no Centro de Eeoren.Qn.o uma vez por mez
- NatRç~Q; está aberta inscriç~o .
Bibliotecn. i es t udn=ae tL:p'- 10cn1 e tn.mber:1~strí em anduzent o a
de lj,vros~ em breve sero.o dn.cln.s inform.'1.çoes precisns.
Excurs~o ~onsal.

Outras possi1:Ülj.dn.des se arrt evêm c omc: uma ses sao mensal de ci-
-orneios internos o Glgu.ns cursos 1 que :_ntoressom OS professgros.
 primoirn reunina soci~l ren.lizn.dn no Centro de Rocreaçno com-
.-'
grando numero do :P8SS0n.S, que man tiveri.1.m um amb enb e a.l egz-e e b~s- í

cordin.l por nlgum.asho:::o.fl" _ES-Grí det e rnrí.nada p[l.rn ul tiro!). quil1tn-fei-


de Agosto [l. segundo :rouni.Ro socio.l.

Reo.1izou-se com êxito a pr~meirn OXCUI'são de 1935, no dia 15 pp.,


. bn.; R~em
_JU ... d·e mn.gul
. 'f" lCn. conauçao ospeCla~,
.. ,. bOa camln
. ha dn. a p é" pe 1o
\
banho de rrür e gostosos petiscos, houve mu.ít.a alegrin. G a srttisfo.-
-mde Que traz o contact o com a na tureza. o
ESpOr'1.illOSa adesão do todos os co::l.ognso

Pode dL:-:_gi:r,-,so n. qua Lque r membro d.n. I):~~:-otor La para efetuar sua
-La :
(V"""J'Ol'"" '''1!',;noo "no''õq"í-'c~'''';;''-'
• (".l, I.l,t..!.J...
~)~~_escoe n ro t:•......
~ C)~.'7
+c ~.f.>"..Jo .~V_· . .!. •••••• l:.r.ut.;; ~~v ..., ">'VI
I..A.J...J..I....J.. v.-,<".1JV ••'

Agunrdn.mos tombem sugest ões pn ra e oLuc í.cna.r nossas dificuldades


e trab'11hos que ·vunh'1.,t;'1 Lmpuâ s í.ona r o iJlubo.
V0~l~EY .J3.ALL

Quem desejnr inscTevor-se pnra pr~tica de Volley ball deverá di-


no Diretor Socin.l1 P:t..ofessor Vl'l.ncel Montuiros Son.res; com êle
seu horário o escolher~.l l,·en..rn.
o _. Monoe 1· Mon..,elTO C<,.;onres _. QUln •••..
lo(l.--'.LGlYCi -- .", a.s
..p. J..'/:>, 5h~ 01'<'.18
Maria dn Penha Sonros, Iüari8. Guilherrniun Brn.gn, Alzirn. Costa
C,.,aí. Lde v
,-ao de "P~,,"1 c:> -i.., G·omp.,=" .A.:r,nu.J- G.~,., T 117''''' de "I\/I'1
\,.,..j !'J_n11_ o Br!'lgo
._UIVL..!..C,.-v, e I zn
t." ~A F(lO"J
... U."'J._('4
.... l.J~ _.~(1t} .••
:.. •.•.•.•
~.~(,.{,. C. a,

M:r.\ritn. Santos, Naí.r J)u.arte, Unir :rvlt~0h::~d(), DuLce Br~g8., ÃIllrüin Pilar
, Diva de MOU1~;J. Dlniz e Isolinn Seize.

- Tj-to ?adu..1. .•, TerC:él,-fei:ra - 3, 30 ~1S ,± ,30 horas


Eutb Castro FlorIdo, Inn.cy Braga, Iris Costa, Donn.ta Fnusta
G-edir Faria Pinto e Huth Gouyêa.
Até o momerrtc •...PL~sHnte foj_ inici.;:;.d~1.
...., Dr/ítio~1 sómonto .
para o 19
t" ,~~ o
Pnrr 00
N:"; "~u""ra."·n00
{.~b _.',v.~ lo! l'~~n" l'~c~rJ' ç o~c Guc. '.Ji---:J .l.\..Jvr" .••
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BOLETIM
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DA
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SUPERINTENDENCIA
"

DE

EDUCAÇÃO ]'tSICA, RECREAÇÃO E JOGOS

-.
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DEPARTAI\JE1TO DE EDUCAÇl.o RIO DE ~ANEIRO D.F. BRASIL

ANO 11 J~RIL E MAIO 1936 Ng 9


19~

BOLETIM
DA
SUPERINTEhDE1CIA
DE
EDUCAÇÃO FISlCA, RECREAÇÃO E JOGOS

SUMARIO

Educação Física como instrumento de Educação ~ Dr. Jesse


Freiring Williams ••••••••••••••..••• 1
Uniforme • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •.•• • • • • •• 3
Movimento Estatístiooda SEFRJ ••••••• ".• • • • • • • • • • • • • • •• 4
Literatura Infantil e Dramatização ••.•••••••••••••••.•• 5
Fequenas experiências e coléta de historietas ••••••••••• 8
Um pouco de dramatiza.ção na Escola de Educação ••..•.•••• 9
Ensaio sobre a d1se1p~1na •••••••••.•.•.•••••••••......10
Notas do Centro de Recreação ••••••••••••••••••••••••. 12

Direção de trabalho - Ruth Gouvêa


Ano 11 Abril e Maio 1936 Ng 9
..\ {94

EDUCAÇÃO ]'!SICA COMO INSTRUIhENTO DE EDUCAÇÃO

Foi o titulo da interessante conferência do Dr. Jesse


ing Williams, Director of Physical Education of Columbia University
York, que passou no Rio alguns dias mostrando-se bastan~e interessa-
~= observar o trabalho nas escolas e em outras instituiçoes aqui exis-
Sua conferência que reuniu uma assistencia de professores
ouví-Io, foi caracterizada por um espirito de sin~ese bas-
-~ concisa e apres~ntada sob uma f~rma de agradavel expressao e clare-
=~o será possivel dar ao resumo quO aprosentamos o colorido que o no-
: conferencista tão facilmento lhe imprimiu, porem, ~penGs transmitir
_ossos colegas as idéas basicas de um me.stre de conceituado valor pel~s
~dóas e larga experiSncia científica na especialidado a qual se dedi-
BaEtanto feliz, começou dizendo que a Educação Bísica é
metodo de educar a juventude e que assim o método tem variado,
os fins para os quais êle tem sido escolhido transformaram-se dia
Em nenhuma forma de educação existe um método melhor, maS
:ntrário o metodo deve sempre ser considerado em seus fi~s e objetivos.
-o aIguem lhe p~rgunta: - Qual o melhor método de Educaçao E':!sica?
= tal metodos sao bons? Como resposta surgem-lhe algumns perguntas:
~ deseja vqcô? qual o objetivo que tem em vista? A que fins destina
:rabalho? Fúzendo um estudo retrospectivo e falando na Grecia, Roma,
!..,..- r t . Imperial, Digama~ca, Alemanha Republicana, exalte GS dif~rentes
...• ;oes que a educaçao f~sica teve, servindo em cnda ocasiao a f~ns de-
r:- nados , por isso bem diferente 0 com resultados reãat t vos aos seus í'ins.
J?epois desta introdução passou a analizar alguns Obje~ivos
,,
• ~ =: Educaçao Física nos ultimos 50 anos: Força, Postura, Amplidao
::ica,Disciplina e belamente considerou improprios como fins:IIStrength
:1. ! -rengh i8 very weak" , esta frase, parece-me, diz bem o pensamento do
..
'
.,. ~rencista. Quel o tamanho que devemos ter de caixa torneies? E qual o
c. i::
o ideal para os pés? Para o ~stom~go? pergunt~vn, mostrando o exage-
',.; ~ muitos prOfessores com relaçao aOs dades ontropometricose Considera
objetivos muát o es~rei tos e li~ tados e tambem como um resultado o.a
, t"# ~ _ .'
- errada da subdivisao de educaçao para a mente e para o corpo.
Si educação física é apresentada como um instrumento de
• seus objetivos devem estar em harmonia com os fins gerais da edu-
racional e seu progr~ma eillharmonia com seus objetivos, e dentre os
educacionais destaca alguns que denomina essenciaiS;
1 -Capacidade para viver como um organismo vivo
2 -Capacidade para usar o mecanismo humano eficientemente em
da vida
3 -Capacidade para recreiar-se (Ability to play)
4 -Capacidade para agir como um membro do grupo
1) Analisa aí o desenvolvimento do sistema vital; neces-
de ter Q individuo sempre como Qrganismo completo, sobreNo qual se
=ssam reaçoes em virtude da situaçao do movimento; a situaçao do ho-
_o trabalho considerado altamente intelectual q~e envolve um grande
~to de atividades físicas, ou à situação do homem no trabalho pura-
= braçal, como chamamos, incluindo contínua atividade menta~. A educa-
2em ter em conta o sistema vital é falha. Combateu na ocasiao os exer-
:s calist§nicos. '
2) ~ praticando as atividades da vida que adquirimos as
-idades necessarias: andar, ficar de fé, subir escada, etc. Si dese-
'95' I

-2-
s tocar piano aprendemos tocando piano; si desejamos dansar, é: dansan-
ue conseguimos; si queremos fazer exercicios complicados ,para o cir-
; praticando-os que seremos acrobatas.
3) Considerou indispensavel o fim de dar ao individuo a
~ibilidade de utilizar bem suas horas de recreio e subdividiu êsse as-
em duas partes para o educador: destreza nas diferentes formas de
_ e interesse nas diferentes formas de jogo. A destreza não surge logo,
ntrário, chega tarde; só a participaçao constante, e mais, frreza êle,
ino desde a meninice € que poderá favorec~r esta d~streza~ Quando a
ça entra na escola aos 6 para 7 anos ela já teve um longo tempo no
poude conseguir um treino eficiente em habilidadeÇl fundamentai~; é
do a bola milhares e nií.Lha.r es de vezes que se consegue a boa t ecn i ca
-~gar a bola. E e5tús técnicas mais simples s~o incispensaveis para
.-..... tia das sit~ções mais complexas dos grandes jogos. Um bom j06ador
eske't=baI L nao se faz já na juventude por um treino acentuado dest.e
I

, mas por um treino remota de habilidades simples, por um processQ


1 desde os primeiros anos de vida. As vitorias naS Olimpiadas·nuo
- -,1 ~ .'i.....,. :"
.:'; -, ..,
1evidas a questões de raças ou de clima, mas a trabalho continuado
infancia.
.,) ... ...
." ' Para interessar nas diferentes formas de recreio é pois
ir orientando as várias capacidades do individuo. A falta de pra-
que certas pessoas mostram para alguns jogos é resultado da falta de
-. dade para êle. E assim ilustrou: Eu convido D. Consuelo para jogar
s. Ela no momento nã2 deseja, reg~ita o convite, não aproveita a oca-
transfere para amanha. Por que? Na,o tem a habilidade para jo~ar ten~ -
. nao tem o prazer em recreiar oom o tenn~s. .
4) A capacidade para agir como um membro do grupo: reagir
<, "
_aaderança" , cooperar para os fins do grupo, atenuar OS_interesses pes-
~3 em favor dos do grupo. Esta é o grande fim da educaçao e a prova mais
.~~: i":, ~3il de tais qualidades está sempre nas atividades consagradas à Educa-
~ísica" A camaradagem (Sportmanship) que és. ultima. forma de cavalhei-
.;
~-, -. que existe no mundo dominado pelOS padrões morais de vida primitiva
ser cultivada, e sobre ele exaltadas as qualidades sociais.
Ao final pôs-se a disposição do auditoria para responder
perguntas que lhe fossem feitas.

AVISID

Para que os trabalhos de estatistica, nesta Superinten-


sejam baseadOs em d8.dos obtidos atravez de um critério uniforme e
_Bspondam à realid.b.ue,pedimos â tpdos os coiegas que ao escrúverem
boletins diarios, atividedes nováS e repetidas; consider~m o seguin-
jogos, dansas, historietas e brinquedos cantadOS novos sao aqueles
a-::Ientenovos para o grupo ou os quais metade do grupo desconhece; e
idos, caso contrario c

Si ao organizarmos nosso plano incluirmos um jogo que pe-


;rimeira vez vamos dar a determinado grupo é natural que figure na co-
= dos novos onde diz "Plano"; mas si, ao realizarmos o jogo, verifi-
os que mais da metade dó grupo já o conhece ele deve ser escrito na c
a dos repetidos onde diz "Aula".

~-------
-3-
,0~
UNIFORME

_ Como já foi noticiado em Boletim anterior, :reuniu-se uma


ssao para eatudo do um rorme ; hoje apresentamos tudo quarrt o foi de l. i-
pela comissao e sancionado pelo grupo.

Uniforme de linho branco, confor-


_e modêlo já usado, com gravata e cinto de
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=azendaazul e branca em listas. )


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- Para o inverno foi escolhido um costume de lã azul marinho


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usado nas aulas, diarjamente, foi de-
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cidido que nos casos de luto far-se-á
uso do fumo na aba do casaco.
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-4-

Calç~o para as aulas de técnica

Linho azul claro conforme o tipo Que já era usado anterior-

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-',;:;;i_ i J
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\ "
;:
~ indispensavel, em todas as au-
las, quer de técnica ou nas escolas com
as crianças, que a professora use sapato
de tenis.

-----------------
MOVIMENTO ESTATISTICO DA SEFRJ

Quadro comparativo

A NOS

1932 1933 1934 1935

12.280 27.618 35.854 40.554


grupos 509 751 . 1.013 1.205
aulas 19.825
I 30.589 28.699 30.866
:> jogos :..nqvo,à_' " 5.858 . 7.570 5.952 8.171
jogos repetidos 9.002 13.475 12.212 20.909
1.620
I
novas 3.999 1.189 1.235
dansas repetidas 793 2.838 3.009 4.49~
I 29 54 58 60
29 55 1 50 I 53

Si observarmos o nUmero de escolas que em 1932 era 29 com


:rofessores, em 1934, 58 com 50 professores e 1935, 60Ncom 53 professo-
vem2s que enquanto aperfeiçoamos e aumentamos um orgao de controle e
~ntaçao, t~mbem~mbtiy.~mós um aumento gradativo de escolas.
Em 1932, quando cada professor atend~u uma escola (29 P!O-
oreSe29 escolas) 12.280 crianças tiveram educaçao físioa e recreaçao
tituindo-se 509Ngrupos; 1~35, quando alguns prOfessores se acham em
çONde orientaçao e controle pudemos aumentar o numero de escolas em
orçao mais elevada que o de prOfessores (53 professores, 60 escolaz)
igir 1.205 grupos num total de 40.554 •
19 8
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(18, :8a(;~).'..;.t
~~~> d ~.;~~ r .c.c~ )3'2 ~~2:3 /..rt f3 S.~ na <"1.lJ.8.~~f O J. G.l):r es 8!'.':t ad
~ ~ 8:~~~ ç ~:;1; ~ i
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as, ~em detE.:rnÜnadcs 1~8Yiodos ce :i.dacle, v es: Lf i ca-vs e gue ha uma grau--
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Jfl .• v....._ r o C8<;:< '\7.9:'-'-'; as "'erdo-'c-ps ... de um meamo
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• Naoé i D., 8.;:pl::'.ca:;ui.) de tal


d.í.f Lc f'a t L Os int eresses das í.anca o , c r s

am de acor d o , não 80 COL1 ai: :' daé~es, mas +ambera 00m ElB raç8.s a capac.í. ..- j

mental} o 'i:;eD~)eYamen:~u J e l:~t8Pél. húb:L;.:'.G.élde 18 lei t ur a , tudo isso den--


a~na'a
..i-, das q01~c·~.J..~Anes
'''''''''_...1. 0(, m~i~ c~v'c~o~ l~~da m0~a
~_.L,:"J. ~U(...A<~I..1 c's ~nqueT~tos .oJ,.t .•• '~/~,-V ~ ,I.,~..!_" c."A._V} -,",J.. _-'-

'"zados j ogaz-am, 8;1). sua t ;::;l~.~L;_dad.e(j om ~J8IJU(n;,O numero de dados, :fazen,-


.,-(".,
~ sent~T
_ de "~ 0.__mí)~n
_ __ 1 ~~nf~_ ru,~~Q
,............. .........!.-
~ _~)_. ...:..
1'Y'lo~~~1~P~
•.••..•..
1..:...1. v a~ di~e~e~0as p~ov~~i~ntes """.J .•.•."..~. -..J } l-..J __ •.•• __ j.!.J.\.. (o. -- \.....&. •.••- ---

Jausas acima citadas. ~ -

Obs e r va-ss e . pO:t'8ITL a l guma cc i sa de comum nos resuntao.os I


des-- I ~~ ,'o; •

0\
::nquer-:"tos: C'cUD.SJ. tQdcs ch2S'ue ,i c onc Luaa o de que) .J.t~ 8 - 9 apc s , (:s
::-.:esses de Le:í t.ui-a aao 'oe;:} ,sem0J.han~e,:-:: e:n !.D.en:"nos 8 meninas) dessa ida·-,
em di ante
>J C(jT~en8'"
_: _..•.. , ..•..... ~ f':-'- ca
.j .. c....-. VCl'Y'j .F ~ ,_,.,. r .....
_: ~._~,"
'-' 'r'l,'1
" _~~ •...__ :..?'~""<1'!'
~-_ ..... vev l- dj,. -Pe""e'lC·'·'J cúe
~~ SE' va:í '_..1. •..~_1_ ••. .L.. .I.. .: ~ J1\'-

~uanJ.o a i!J.8Ci.lc.a CUG 80 an o., c.cesc em , UÜ1 .1.~llH:;"S?·~·_to re2.l.J.zaa.o 8B Nova


cc
v r__em
'., 8"'-"0-
~ s errt a 0<: r·,·;·,qe'Y'~rar>;~c>,'.v •...•
!-.J -.. 0;0 u ç. _) 0"0
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_ea~ldaae com o correr .108 anos.


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..-...1._• U eu ~ v.;:'''es('!u'~ '-.1. __ t',a
-'0 tê::n 8'1do : evados a Q L.,:\:', J.L .__ -'- -' I..-

.t o . Esses mcsu,o tem s co rea~.:.zad.os :ê:ob:re nume r o muít o restrito í 6e


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~..... "". _ •._ __ .•• cri.ançaa , orrt r e 8 ." J_J..
';..tI(. .,.J _ • _ •• ~ .10..]

3,08 contos de fadas, en;uanto que as de ~2· 14 anos se interessavam,


::palRilru1te } ~)or .l V::.:OS de a",-c::"tuyas e :::::-Oillal1.C-3S í. o

No trabalhe ~Id8ais 0 I~teTesse8 dac Crianças de Belo Ho=i-


He_._8.de ~.'Y"'! f\~ '..::.".\ -".0
r..n:c.!..f.,-..;,;.,I ....•..•.. .,. ..•. -; ..: ....•. ,'''\
.. -..\'.0,\
c8a..:....;..:<..8.\10 v= .-lcC";(""\
vi::',':} •
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C.,__,-.J..:.lC,3,S ' e.,. ,C· a J4

- } )0 •••••

.S, os contos ~ lendas scupafi o primeira lagar, com p8YCentagem muito


vada em r e Laçao a 01XG}~CS gener,J8 C.e J..:LVTOS; se.ndo C~3 aL.lt ores preferi-o
o
,"'- A-rnaldo B'::;'('l'eto. 1"';jCYv.,>·j,!,.(~(q'J
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-.,' o 'f-''';~'-''''ltjJl p !l1i'-p,tl:l':'Y'O .J. ~ •• J-:__ "'\0 _ .J,.,_,~"""""".o '"-'.. ..1 __ 11••. _.,I. .• '_0.'_ Lob"'to
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- eSCaDGO era qualau0= - ~ outro mater~a], de leitura das noasas escolas .


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-., de d.í.fexenca
~ v·e..•s J
__-'- bem
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_• • ac'-...)'0_J.v
.1. errt nadu
..().. s t:.._mt ..re ")C' ".rl
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L.....•. t;.J10 ie.ncas '~e
j
L'_" I..,.:J .l•. I) " ""'- 1'.;;;--;::; I.:A,...J Iv..

d í.f .; t e ,J
N.J... e r en ....C,..L ••-',.G.u.u'-.;J
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'-'1+-:0,- ""~a"'dc> no.r
<':lY\ tI ü .0....1 J.J ..••...•..

s.ac i vr, q'~


.•. ue causa
vG. -I.0c1. es "C; tranhe
.LGi. a a-' o.U
.•. ,l .:.,8, '" t U_';.c..:.
~~.o,' ''c>
U;;;, .. lJra ba.·o
+uEL',~. lho1 ) P'0-'.rquo...., '-""""1n
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_7erov · s pülC L.' oJ(;"'~'
,tOo) t ~_ -; penQOI ..' so ~ya.I;j~~ 'V':::"'"
ew_o.c ..Lran0b ."., a 0.'0'~e~L~nc~~. Qv- 1.-, ro'~ C"," ,.;"

; de futuras pesquizas afirmar se isso é efei t? de um t raço C8.T1.0tC--


:co de sentimentalismo; d8 costumes, de educaçao, ou de índole do nos-
:70, e, em ~articular, do povo mineiroa

No inauerito realizado no Curso Jaco~iria e publicado em seu


- '~Traço de União;;; encontra::n-se conclusões nt e rcs san't e s 20 respei·- .í

: gosto de leitura das crianças. No curso p:r'imário i as simpatias se


,am, francamente, por Monteiro Lobato; ha alguns casos de crianças
. a procuram :romances de Delly 1 e, as dos ultimas anos) começalIl a sen-
atraídas por romances policiais. Ilo curso secundãr o i nota.-se í

'e interesse por romances que foram aproveitados no ciI:ema e tarnbem


da aut ora Delly: a pa r dessa c orrent e) apareça UlIJanova---romancos
_iais tendo como principal representante 3dgard Wallace.

Tendo iniciado o trabalho pelo estudo dos inqueritos norte-


z.cano s e franceses, depois de comparar ess~s :resultados com os reali-,
:= no Brasil, as alunas da Esc01a de Educaçao? de que sou~assistent8
ade de í 't
ra t Infantil, IJi Lver-arn observacoes
e ra em crian·-
uz-a r e ac f'a ce r

ia suaS casas e da Escola Elementar do Instituto de Edu~aç~o) pa~a ~e-


ar, especialmente, quaiS as idades em ~ue o ~nteresse pela ficçao
::nina o 06. resultados colhidos dessas obse:rvacoes só têm o valo::,::,da
er í.dade com que o trabalho foi realizado e o" dese jo de dtrc à L::.telnatu,-
--fantil o logar que lhe compete na educaçao j .r ep r e s ent am o :U~Ücio de
2zas futuras) de maior vulto" e das qua i s tal vez possa rasuj t.ar al-
coisa de mais positivo e util.
Fo:1. cb scr-vaô o : até 8 o.nos e 9 o .i nt ar ee ae p e.l o maravilhoso
acentuado: as criancas ~ se sentem emoolgadas
~ _pelas ~ersonagens
.•.. de
agr-adand o-Th es ext r a or d na.r amerrt e que os am ma s e 0bjetos t.enham í í í

s obz-e=na
"::.C_ t uxa.i s e E eu
J..lc...•.... v .s: ...'• oe
'1.. o no t a0.1.r ~
..::J, ",._"
5
('I'1e
'1.~.I" > ....• emo or a hL a ja
-v- ..;.:::'C'Ta ans~:J._..•c., .\.lo\....1 ~')<"')'('C\T'-'
..t""v-_\".n.lJ. '4' .• 1. Cl. \..,;)...)\.} " 1-AoJ. í '"

:::mtasia, cat.a exigencin de an Irrí smo 8 f€~bu1aç.').o" as c r anças distinguem í

:;,:;.1 do f'ant aat t co , Em .~; oda s as obs ervaco eu c c Lh í.da.s '. nao houve nenhum
em crianças de mais de sete anos, em~Qu€ elas admitissem a possibi-
íe das coisas mar avt Lhoaas se repe tLz'em na vida r-ea l , Smmente uma
_ça de onze anos! ªeu uma e xp.Lá ca ça o acerca do "f e ticeiroil que a:paY.'e·- í,

::8. historia) que nao posso deixar de repetir, por seu sabor humoristi-
~ sua oportunidade.

liÉ o homem que faz a macumba" ~ ·jisse ela. Esta resposta


1eixa de ser bem significat~va: por ela podemos verificar como o s1s-
de vida e as crençªs dos que rodeiam as crianças podem influir no seu
amerrt o pela concepçao do mund o que eno orrt r am nos livros.

Em crianças de menos de se~s anos houve diversos cas02)


_:le afirmaram a pos s.í.b I.í ..dade da r eaLí.eac ao das coisas fantasticas nar- í

nas hi st orias. Uma delas; de 3 anos; 8.0 ouvir uma hist o.r ia em que
-~memí morto de fome, comera pedras, perguntou: ~;As ped.:r:as eram gran-,
- a boca do homem era muito grande? e a garganta?'; Depois, ainda conti-
t~C
-7-
GbServaç~o da professorunda sobre a possibilidade das pedras
s er reduz:::"das a fragmentos menores, aoompanhando suas palavras de
'"signi.::'icativos:>IS6 aS pedras f oaaem grandes, e.le pegava um um mar-
-1 pum···PQm ...p~m.oo As pedras ficariam pequeninas s ele podia comer
o ca peque:'la~ "Uma outra da cinco anos 5 ao ouvir _a histo:r~a dos I?Fei-
-.J2.gicos t:; achou possi ve i, uma peso oa sub r num pé de :feljao, para al-· í

c), jane=.B de um pa lac í ccnf orme os l:ktlos de fei jao 1\, querendo,
(\ o

'i çr . f'': , . .;:.


'-'-~.l."".'. essao 1 s_·õnJ._.Lc:J.~
0V1"yn .-
... o +. m ' h de
_,BJ..w.an_,.o
,'_. "
pE::o ' ,

Dos nove anos em d earrte ve r f ; ~30u,·~se í que ha ins:'sten c.í.a . da


0."a s •
Cr1anço., r·s U-'b'"e> e.s: ._,', .
.::l,~,.~
V8.U.CL.Ji PO""
" s: h s t o .;< s G,co.1
L,_o;;)u._X_B
í na.í s pr ox 1 í.m ç".,
•.. c;ia
v,
r ea.Lã -'-_ dadeG ....
.Lv ,
3 o 81eme,gto f'ánt.as't í.co a:pB:rc';a) nac C0[10 parte essenc5.aJ. ma s para l

__r bO.l.Uçves,_,
-." ~..,." ...
f',-:::>'-''7 r<::
,,~l.'..Je,-,? o'::,.,:JeJGt\..,,,,s
'.",'-' ·~,..e0 '''I()'/' +'"."r.<:: a,v ,-,_la
l""' u\..·Q.,.<I,,· ,....l".
:.:! nç!"1C
c;".' , em pu..... a s h.i.l.os't cr~ La ...,
s
Os desfechos tTiste~3 na o CO!'::r'eJpo:'1dE-;ffi 0,0 de se j o das or í.ancas , Uma
: .' de t r r e ze~ anoe , ao +c ermanaz
r> ( 'w.,Y1<:,-y' a '!~ L..a""eri
:,;01·t1'Y' hut=lO .amar-e.Lc
!\~y\,:" . .' y,o-!r," ~' ue '" .•.na ld
A'~' .." o
o, fez as segui~tes cJnsidera~oes: "Foi melhor que o principe 8 a
sza, r-eunã dos pela 5S2çia. do ]).tlar , tivessem morrido juntos, do que vi-
s cpa ra.dos j IDS,S eu teria p:refel'idoque eles viessem a casar-se e vi-
muito felizes- com seus filhos.
o mecanismo psicologico em relação à obra de ficção para
é o mesmo, pgis, que para o adulto. ~ obra de ficçao interes-
_que cria uma situaçao d~ angustia, mas o desejo consciente ou sub--
~ente é o de sua re~oluçao, de aco rüo com as nossas mais intimas ten-
Os film§ que nao concluem por um final desse generoj embora de
arte, nao agradam aO publico •••
Aos 11-12 anos começa a patentear-se o gosto por livros de
~ras, romances, viagens; em muitos casos, porem, mesmo nesta idade)
anças procuram e leem, com grande prazer. livros de fadas e contos
_lhosos.
Um fato muito interessante foi observado: os livros de L~,,-
-".ITaInfantil, com preocupação francamente didática; não eram procu-
= e quando) por insistencia~ recebidos,_eram abandonados, logo depois
eí.t ur-a das primeiras pag í.na s , Observa~oes posteriores demonet ra.ram,
-anto, que alunos, já do curso secu~dàrio, se interessam P2r tais 1i-
acham-nos agrade.veis, depois que t ôm conhecimento das noçoos neles
entadas, pois aí descobrem certo sabor de comicidade, de beleza ou
ero í.smo ,'
Se a Literatura Infantil souber tirar partido desses inte ....
;;8na~url;is; guiando ~ expandãridc e apurand.o o gosto das crian<;as, aos
.S irá apa reuenô c a exigencia de ma í.or Sinceridade nas hã s t orí.as ; o
do conhecimento do mW1do que rodeia a criança crescerá! com sm pan-
:=.centuado,ncs anos que: precedem a àdolesce!'lcia, para as situaçoes em
=8 faça serrti r o preav:ninio da força ~ da coragem; da beleza, do estoj.-
• ~ um periodo ideal para dirigir as crianqas no sentido de apurar
~osto estético; daz--Tr.e s ideaj.s nobres de ação; de senv oIver . conveni-
nte, seus sarrtimen tos, afastando-é'. do s onf Lment a'Ld smo ,pi ega s e perni.-
Mas, quais~l,b qualid.ades esaeno í.a s aos J.ivros, pa ra que í

=inalidade seja alcançada?


An t as de tudo ~ arte.
ARTE NA REPBLSE~TAÇÃO material do livro, afim de que ele
um estimulo agradavel
AR;gE NA 1Il~G-UAGEl\Jl5
que deve ccrrc..sponder a Simplicidade ~ a
_za, a cnrreçao, sem p:rBciosismo de estilo e rebuscamento de termos,
- emprego de termos grosseiros de giria, sem ~buso de termOs técnicos.
ARTE NO ENREDO, isto é, fantasia delicada~ dentro dos in-
ases d omí.nan+ee nas crianças J e:g}de t e rmínadas idades; tipos humanos)
de iinitaçao possi ve l : sit uaçc es de vida bem apz-oxf.madas das sitga ..
·
reais~ embora o elemento de fic9ao ai se deva fazer sentir; 801uçoes
zes, sem recurso a absurdos; incldentes jocosos qge mostrem os aspectos
_!'escos da vi6.a~ sem abuso do grotesco,e muita açao, muita vivacidade,

~-~~
~I
-8-

í.na çao , com uma preocupação dominante da "formação moraL'' da nos--


.í.mag
-"'ancia.

Desse. f crrna .poc1sTesosobter
o

- Equilibr:1.os ent -2.ü:en-saJ.)


ao anV8Z de sentimenta lismo mor b í.do ;
--visão real da vida humana, em que o lado espiritual se so-
det38 j os grosseiI'os da vida ma t er aL;
í

~ .-:Ldeo,iscapa.z;esde desenvolver, nas orianças, impulsQ.s no--


:'eaçao) de modo que ccno er-rampaza o esta bel eciment o de padroes de
_a e disciplina,
~';lá teratura =l~.!8..ntil :::-J.ão
pode ser vista, assim, corno mate-
di§traçao ou de entretenisentos, apenas. E um instrumento capaz de
açao profundamente educativa e, como tal; deve ser encarada.

PEQUENAS EXPERIFNCIA E COL~TA DE HISTORIETA

Laura da Silva Sardinha

Dedicandomme no momento eapec í.a.Lmerrt e a pe squ aa de histo-


í

~ para os nossos pequenos e utilizando a BIBLIOT~CA DO CE~TRO DE RE~


!O DE COPACApA1A, tenho tido oportunidade, eu que ate entao receiára
histotias às classes mais adiantadas, de reunir um pequeno grupo
::ementos de 3g, 4g e 5g anos aos quais narrei a historia "O c~cho de
toalha e o chicote" e que foi ouvida com grande atençao.
F'inda esta histo:ria, pediu-me um aluno de 3g ano para con-'
dansa das doze princezas~ que anteriormente lhes tinha sido
ia por outra professora; como nao a conhecesse prometi levar em conta
pedido e procurá-Ia para relatar-Ihes na vez seguinte.
Ciente de que frequentavam o 6entro alunos at~ mesmo do cur-
sia1, animada pelo interesse com que fôra ouvida na primeira vez e
:~do trazê-Ios para o grupo, fui proõurá-los e convidei-os a ouvirem-me.
Um menino de cerca de oua t orze an os disse--me: Mas D~ Lau'ra,
vou ouvir historia? - .
- E porque não? Respondi-lhe; hoje tenho para vocês um conto
Tahan.
Eeunido o gTUPO, narrei-lhes o conto "O Tesouro de Bressa"
::ü muito bem aceito. ~Nãõ pensava eu em dramatizá-Io e qual não foi
_surpreza?! Mal terminára, uma vozinha ao fez 9uvir propondo a drama-
Diant e por-era,de atitude dos demais ela nao pouà.e ser realizada
zando a palavra, uma aluna de cur ao ginasial explicou não ser êste
.:ltobom para dramati ZC<.!' , .t-,ois
um só personagem concentrava todo o mo-

Atendendo a pr omes sa feita anteriormente contei-Ihes a sr--


Á dansa das do~e princezas (Tesouro da Juventude Vol. I pg. 96)_8
de terminada, com eles estive conver3ando afim de colher opinioes
_ a preferência' de cada um. Á exceção de 11.m3.lunotodos os de curso
~~al preferiram o conto de ~~lba Taham e os outros menores gostaram
âa hist orí.a fantast;hca; e, t ornandc -ae m~is explici ta, a mesma m~ni-
9 fizera a apr ec í.aça o sOJ~:,e
a d.ramatizaçao do conto disse-me: "nao
~i da segunda_historia principalmente do final; eram doze princezas e
principes, nao foi razoavel ser uma só a sacrif'icada em ca§a:t com o
arreiro, acho que ele devia ter abdicado uma vez que ela nao gostava
e sim do priricipe~A
~)
Tenho estado ainda algumas vezes com os pequeninos, aos
--9-
_S c~n1e.:.as 11~~~"G??:'aD CiD2· ;\~:e~ ~qQ::""~l~j.rllJ.G~~~:rl.~~~'r:~8~J UrSil?hos~1?~ f~ J ir,··
de ~)ca o r):'·1~ca:r-'l_::lJ, e j)Yi:-lte.r.i.ctJ ... (iT·d:;~e.t.:..za:;:· OB tr1r:r'E-)s ~9c)1~·~1-v
..Lnhcs v , nac (,
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st de tf}:;P8j~1:illi)11élas e sua mad ri YLV).8. 'j:';


OL·~1.8.. ;.}E, d í.ram-me q.v.e lllf.:S COYl t aas e
. -' uma vez 1i/~ C1[:l~3ét (18.8 (lOy~E: l:I"i:'lce%;éIS(~ lJ'::Ln corno L1 do ;~C8.C:r'l() de bana-.
é.l 't oa Lha 2 o C:1lCC.'-Cü~~ Q

Das histor~a3 00nt&d&s j~ 80 QDCortram na Supsyintendencia


:::;I;ri'l~e'" U--:·SíI1b·')a'~'
-_ 0 I:J~:; ;tj.•. c-ih
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"Os mue í cos de }3r€~rnG::::;.~~


~ ~)rr:.8tox'~Lr~ elE:, '/81rl3. f\:lSJ:j ..2 ~; S~~l.1 ~OT.OO tGir::J;;.30~~ O>

J.v POUCO
UT\l t
D""
.J..I.~J n·Rr\T\/[A.rn'ZACA·;O
_'_U1..!.\.L..L..!. .li..:< I
1\i'A
J.\: 1'1. l~.lU 'J sscor, .ê.i
~..JJ:t ..•... D"" .;.;JJJ; vi-. ~!1~
T(Y'-,TJ.,"\.nIíO

Ruth G-ouvêa

As nossas expezí.encd a s em d.ramat:i.'3ação que dia a dia au-


,;,..:n na Escola Pr Lmár a como vem noticiando ~jste }301et~l.Jl, tem t:Ld.o as- í

realmente interessant~ entre as jovens, quasi profcss6ras, que fre-


~scola de Educacao
., •

.,
as au'as
Já 8I? 1934; lJ.08~a co1egél.. D?ra GOUVé8
?e'at,w'"Cv::;;t.:J a man~~~a ~p ,.+~'~~n~
__ ..I....,;:.,c:t.·. a \l..{..ct.;.J.~
~-~rn~T'ZÚ0ao •...
u __
AZ8yec1o
~a
.s•• '. __
completan-
~Qn')'Q J..'.1. ~ C;.L.-:.. V• ..J !..\J
••••. .• _\•.•.
=. V.•':( \. V...J~..!...(...I.,

:::
.....
~ 1
_la, _evou as moçaül c·
qLe en t~.....
8G ·....
-P.., )
~I~qQOL
t a\a~ a ~sco_a
<, 1
ue T;~~
~~~~a~aLI ~ ,..... r .. ~ ...~
a ''1' , Q " , •.•• -r- (\ r") }:;' r ~;:) "to

-;izacao de algumas bí c t o.rí.e t a.s e o.rgaru zacao de f1chas com resumo e


=~fic~ç~o para use destas entre as crian9a~.
Bste trabalho'aue foi feito no IDesmo trimestre em CUG
:.r.
a~
E I ·v' ,....., ..L\I.:..... d Cie -!...]..
'- t e-"..ÇJ '., ev> t c;..
'"1ra as a·,.J... una'"
~ li • ~ •.•.• .••••••

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-!...,.
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- e au ..,.. -: ,., o d a .,
..•.eC-,-a.ca· ..;t era t ura J.Y.I.
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.., ~ ,.::"
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c e -re.lau.'", c.;Jc. o 1G.l La v s ....
Y"~ ,'" "." -'- '''''T -; " -

~ at ua s aplicações í Que algumas d8.Q,u8J.as a.Luna s , ap;I)::..~apToff:)ssoras)


·-""ito c em r e l a tv.\ívo êxí t o na e scc Ja l:'_
- __ ~ J.L.l. Y~Y~Y'l';T~::-;
.•. :..._\..1 )..) _~L :...iJ..:'-~'._"_'''''''''C-

" O aL.O pas eadc pu~e mais dSJ?c~to a.cornpanha:r ê st e t:.r8.ba~ho ~


ae se J eJ. e s t uda.r com as menz.na s e :reallz3.Y com elas algumas eXptE:.te:n..

Um8. pa Le s't ra de car a t e r :J.;l,form.ativo aobr o o s J:'unds,lTIen.tc


:"ogicos! a mane ra de contar

e 8pTo7ei t2Y as t.::'LStOT~!..8t8.S
~
í i o modo do ,,"" I"" • _, ~ >...o _

as c r La nc a s a dz amat.Laaoao 8 acomcanhá-u.e.s em ~3US'. l'ea.LJ.zaC{ao c e ~:;LL,"


i
exper_enc-,-as -i~'.P f-
,)a 4+C"'!,
8.l.vctS nas
c cs cs
(.-"-)co
I}~ -: ..~ ,.....".~ .. f..,~.~
....as .!!" . .,;.ü1c·.L.J_c",--, e
C eu t r 1A.·Ó
~o CC~ :. p
J•• eo.r.e_
.-.'")
..çac .,('1

--aca"cana J orovov ou do ba
-~ ~J v t e C\'li--,'p aO
v ..•..•...•• c.~
..!.._ •.) "-1'1J1<')(:< e c'p.!a(~ ""'8r~m-~s
I.A. .::;t~ oa rt íu o
•.•.•. li <e s•••• Ck-4. ~ C.f,,:~ j .J .{. .,J •••• ) _'..1. •.... J~ G_. ..

- - de na o só con+ar em como d.rarca tj. za r algumas hi s t 0:,:'i8t8.8 e vi si t.ar sm


:ro de Recreaçao.

,B'oram assim contadas por aulas aucc eas í. vas J historietas qrw
por vezes d rama t ;...
zadas.

Ouvida a hist or i a esta era ccment.ada , analizada e mais ou


classificada com rslac~o aos interesses das c~ianças. Em seguida
-se uma c.r i.t a. ca r e.ra ~+ s iva a o mod"o p e.i o qua 1.....ro '" .ra con t'S,U8.' -" 1J)leG +.t a crJ.-"
'
'I

9.8 alunas e eu fazíamos coment ár l o :franco" Houve mesmo fato inteTf:S-


: uma aluna preocupada em Dão falhar nenhum ponto da h.-1.storia, contou-
que de c o::::a da sem da-=-- b~:tlh(J) ou modular 9. voz conforme j o momen t c;
::::9a.,...,l..
.:.J..Le-,-~aS
4". n u-Cc:._Co
o t a rar••Il n~r, .f''Í'lr'
... G'--J_? l,~)
',0 rl;::,-P
"l.",.:.e -"-r,c,
.•. \j'_.h:J, p.~rem:l
(,. en,,-+-...-., vl"'-\)~c .•.•'-' h.í. s
__'.... r.,-I-,·'C\c t
"'vU'~
L'~' __
" ~..
:::-n-caaac I01- esta eSCOl..h'=--_d.o' - ri'
para l.:.nur,atJ.2:açao • - .,
na 1).'O.L8. •
S8g1.D.J.lt8" .
;);O~
-10--
. C gJ1UpO di"'licl.:L?-,a histór:ta em quat:::-o ou ?inc',) 8:31;-aS, diB-·
-~ndo 08 peTsona3ens, com01DÚu om traços gerals (p01S o amblente era
_.) nc \.j.:.,.,~a.i..4._>:..Jj
,.,~ <·~~·"p~-"n~· ;.,:; .- na•. c1.u.~a
-, 1, c:;.olA...i...·
'~QC'l--ly·+ ..LlIe ;::1. ôrama
v_ .•.. a.na t ..L:6a.,a;g. ·Y' S'eTla no ec-. ent a nto í __

·se-a.[.J..V ç~.--,-v a.i


c), r;·' ,--,
gue ..u .,,,,,,,_.<:>J.-,:<..,
"l")"pn' __,..,
.Cv}JV'J ..L>.Jh:JC.) p.n-'-~,",
""L1.J80 ~
(,.a dr:
' __Urr:vlv l,··t·'.•. ~J0.ça
'7.') 'O h'í.et orr..La lJ»o e,_,
a J.ll...., í í

l
..; devial'l conhe c er lVJIH o 0:n.:rGdo;, dl s ctrt Lan; onera con ta rí a . e a mesma
P J:'OS~ "Eu J!odt:Tia contar ou t ra vez e íT{)oés verí r Lcar í.an se eu já
_ lI!.C::-LhO:l":. .b'o:l aceita a »r o oos t a 8 o oxe ro t c o realmente aprovei ta--- í

.~\(:;+ahl s t o.ri.a F,\ 1-01,-'c.. d~~


,J.,./.t... J ..•. . .L ...I-- ...._ (I~.,~r,,"
.i.... , v:~~),.... 0"V''1'l]'l'''t~?:qd::! dentro
....',.)~ -.J dac. s1l'''--de c).nula
•.••._ •.:... (L'.!,C.. ftL • .Jl ...•.•.__
o '" _" _. C _...:Ao ~ J

--:~~fl"ln D~.L·
v\..L,~ ~""""S"""',""n;::t'~""l(""
VJ~C.,..,\':;-'-0
,....•.
p.,.lüCJ..});:t.,OJ -..ifr .• ';",.L..., (-.1 "l'Y1"
'"..'1 t·~"'
cc; .• ,.. :~ •.• d~;(
r--, ••
md".) I.,.llleroo..i:J
,..::J ••' ,
C~(~,g'-""I o'·u t ra.s
r toma'..... ç ("'C ,r'1~:1"" r

n (
i~·L,...:-:t
a.,-IJ'~, e na cene:. .lJ.na .:, Q.lJG lJ,voill•.. a (L:;""-",,.::,T,,;;no.;.a~
.". ~ • :--'.~, _,(:1~ ~ ç'! ;- ,J..:"'" '.,~.Jí ...,
.••.-~ .••
pOJ.s 8 .•.a neOeSSa.L10 um
-\ (1C~ 0 ~I" y .••.....•.

8 as a.Lunaa escolheram UEéS, d:;~D .nusl ca s do canto Orfeonico.


Ou:
.... •..·~';:-lc:< h .. 8+01'"'';' '),:;0 f o.r c·.:..
't..u_~:....) art·._ 1- "f"'I""'-i .-1,,""
íL •••. lJ <_,
c o nt.adar
.•... .LCl..)V .'- .... I.J.J_,:;..LJ_.U.( ....•0~,.J c.....ornerrt ada s e
J..:..!._.!.._,-:;.l. ..CÁ

pelas a l unua num amb ícnt e de ST.:..mdc p r a ze r ..


1. __ cj' O"" -i ~,t" 10
"'1-': c~ i.. i"';;
J)-'''':"
c:
t.t._
..•.. Jc..•. ''c
l..t.c"tt....· D'=O
..•. l a· n c'~'
'-_L
>--,..J :<0.' C" o'..LG~,
0_',.-1.
_ •.•... J ;.J·aI·a'''I·'·D
v_·~
••••• (1'"
'-"- 3')
.,... Lva .l. J. ••• ....L.
o
t;SD::.:rro de bOde'í,
no foi dn;~!.'.:.at:L~a6.a com êxito pOT duns tu:r-
d e Ed;cacão. )..8 d ramat L3ações eram cri t:i.cadas e var í.avam
~:;:-sonagens para que muitos tiveSs8m oportunidade não só de agi.r mas
::~"l de assistir o

Pedimos aos colegas que nos enviem suas experiências para


se tornem conheo.í.da s do nosso grupo de trabalho i com :Lsto intensifica-
ossa colaboraçao.

ENSAIO SOBRE A DISCIPLINA

Mario Casasunta

(Oontinuação do boletim n~ 7)

Como se vê, são varios tJ.pos de oz-gan eaç óes , do mais bai- í

: mais alto.

- Vamos plantar agora os nossos problemas.


N6s ternos que preparar cidad~os para á demooracia brasi1ei-
democracia brasileira dará toda a independencia a todos os cidadaas,
..-ermitirá previlegios nem monopolios, n8.'0 :r,eoonhecerá castas, assegu-
ple~o exercioio de todos os direiios, nrio saberá os apelidos dos
oidadaos Igualdade 1 lj. cer dade 1 frat e rn.í dad e , Tres grandes palavras,
o

_~staram rios de sangue ••• Em nossa democracia, os nossos patricios


_2:0 p ôr o bem publico acima do bem ind:L-vi,lual e dever8:o compreender
~rabalhar para o bem ~ubli~o á ü primeiro dever do oidad~a.
Pois bem: as ncs sas escolas estão preparando c.t dada os ?
Os s t li)erdade
a de pensar
Luno êm 1 de r.í.nri r a sua
exp op í.rrí.ao ,

defender? As suas op:iniõeH são reslJei tadas e at endidas, quando jun~:,~

Ens~_na-se-lhes c(',operaoão?
:?rat:.caill as ví r t c des republj.canas d e escolher o bom chefe
o seu grupo e de distribuiz os cargos da a~orda com a capacidade ~
companheiros?
~eA~ co~~aeill' de ~~~arQ
.....,....'O'
-.. __
J.U _ V'O .~ ,J

Hão se zangam 1 qu.md o os c ompanhe t ro s lhes corrigem os er-

Sabem ser modesto~ quandc vencem nos jogos, e equanimes


-
sao vencidos?
j

Os alunos oe Lí, be rc m, or í tj cam ~ aesumem responsabilidades?


~4
, r-~+...
Façamos essas p~rgunt.as, verifiquemos bem e chegaremos à

a.0'
de que as crianças aBo, em classe G nos lalts, y(Jrdade1ros eQ .••
tos, que têm de obedecer, obeleoer, obedeoer, ••outa~!.m ~e8~ar.
1njustiça~ sem uw rebelüo, pr8p .•1'_40-.8 •• 81. ~opara ~o_r
numa comunhao c.emoorat1ca, pua ••"11' •••• *ir-.nl$s, e. ,~. 86
ente, pensa e quer, por '04" hOMD' 4elga ~.n•.···
Convenhamos e~ tU, Dia ."-.0' p~'PlZIft440 advento de uma
~c.a e em que o horror que a J&ll.r& 11b8rda4. 4••perta noa D0880S
é um sentimento qutt bo~. MO 8U.porta. ~u 10 801. wattf 1n-
f6ra da moda e tra~1. J10 "'&1110, o caX:~lDbo·
40 •• cQ1o- XVII.·
~~ P.aO~EMA - Cremo~ que lioga bem 4et1ft140 o \U. .~t.n4tm08 po~
• Jao é apenas a aplioaoao 4. •• ood180. P%.~o ,ara .o be.m e pe-
II.GaQIU~ para os erros, mas UIl alate. ele 8ov.reo. '. .. .; . '
; '-;. "

cidadaos para to __ •
~Amftn~At1ca. ..
,.ne ,.
Ora.•.o obJetivo,,, •.• el001e 'bl"as11e1n t~!ea vista ,
sue O1"8ulaaiao, qUe é fi tem
.
$

LOBo, a eaoolt ·w"'.Sza t_ te uo.ú- •• 81s" •• 4e 41a.•..


J 18toé, de organizaçao _ 4e aO~Oi ,ue »rOQUf. 4••envol~ .
Y11'tuc1•• ·fundamentais 18ft4 ••• 4•• oraoia. .~r."'.' 4•• ti uda4cs
8808 adequadOs. .', "
,.> ~
,.:,.

·fOI - Tanto é certo ~ue •• a001a ,....pa,.. GIl •• ~, tWl OUJau •

.oüer. ,...,a.
• •• oola 4e Y08na1a Poliataa4 •••• ucIa à pro••.•• 9iQ 4e wa .1.' ••.••
t~e. 3111.es, como !0181iOi ,;' .
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•••• 11~etiterente de ama .8001& 40 ·bpel"1o ou 4a.~1oa. ' .
Pois não é t1%aa4o 011048'1'08 tlt1.f ta. Se·eç:rep.
t~eqU8Dte.ente e lae.coali"',_~da a pro1btaao tirltDaate 40 ~.-
o, •• o n088o...81steu 4iaolp1 •.•••. asD4a _ .'oe lapr •• oollt1aua
-'a•.• e>raaniBaçao oolOnial.
!ensemoe be.
q\1e sao adequadas
DO til.
A 1_-waO
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»aPa •• 408_ •• colas e baV~8
Ia .aq\li.na8 a.ob.4e08~.
",. .

~lII'nH.
e obedeg1das. Ponto ,01' ,..to.
O prOfessor 41~a _ JMlDba40 te reSfte, tU devem 88l" .111-
Se MO tô~••• '.deo1c1a8; .meaça8.
lIaa nao castigos 48 palaTras. Castigos ele tito.
~u !lPOS DE DISCIPLINA - Volt.-oa aos qQ&tro '1'08 4e dlSC1pl1na,
40a qua18 falámos, ace1taa40 a cl••• 1tioaçao 4e, S••48 e 21188&8,.
___ bras norte americanos, 4e que .u1to DOS .alemo. )GZ8 esta expo81gao.

Bã2 sio exclui.os 4a e.cola t •• 4e '048. .a 8Oo1ada4e.


4e uma 118980 a um POY~ exeroito a ~ OR_ 1'8118108&.
ciub eaport1To a uma soeie e
••
8.~.'a. GIl

1m todtuJ ea8ae ~1da4 •• 4e _00140&0. ha um OOlt3u.ato


que
..ao~D~08

t
-
lhes pres14 •• 1 er,aD1 ••';o e ao faDOionaaento.
.No primeiro t-1pO, •• o ba 01'''- alpll8; ao. aepr.a4o,. _le
o profo8eor , uma eapeei. O. 41t8401'. porque acS ale penla e manda,
o 08 alunos ouvem e a_, •• Ua.eJ8llC1a; 110 teroeiro tipo, '1'8.•.
a vontade do grupo. que oe aluo. pl'OOU'aa 00••• 0... • l q,llal 'pr.o-.
e4ooer; no quarto tipo, ft8al ••• ,., oa aI__ .•••••• acôrdo 00$ q
"'a8 P'UIJO, por WI
impulso ••
Gsoiat1cos e part1oGlana.
"'._0,
üalnt.I' •••••••• ,., ,oateraan40
.
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-. ~:':. ·~12-
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~.IJi.>~' .,
o ,PH.Il\':E:!.:IW l\I},() CO.NDUZ A.àl\ARQUIA - O primeiro tipo de dis-
!. "
.. _.tr.~J:
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~;~-; :'n$" em Clue os a.l unoc f8.r.eL"l c que vque.rem , como se nno existisse
con d'uz a aria.rrua , a c
o pro-

. :,,.;. .~:,2::" ç;;.::;\ k.':''' ..' ,.~>~fo


}~ upo. d8,30Y.El'.;:~5.zs.ção que traz p es s í.mas consequencias, por ~,
'",::)i2:\:'~.~~~~~~·~~3 112"b:'=- t OS o .
'...~" ~c.•.• ..••

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ol--maçao'
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.. .~,:".:21 ' s s- _ .

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1~8:r.[. -:êrr::. er~id(.: V2.:r::;,os'01'o1'e8sores que conceituam mal a 1i-
~
o qu~ f az °
, . "'Y' ~ "',::1 n'; .... -;;. ,\.l- --r 6 o que quer,_. .mo.s
.;,.-~.. '
comp~ ~C ..lC•. u""
j ~'"'"

.L'''''S ,.1-48,L. j.l V -'-e .,_,~o


"1,. i r~ 1"1 . rv-
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_:'berdade,
.,
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mas abusa dola. G comete iniauidadeso


o:~ 8 os pr vilegios
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dos ç:ompanheiros nao usa
í.

~ao se confunda liber-


~

" cdm liberdades ... , o

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. ~ ...• - :,:,'..,',: :~~.~,)'-' (ccntináa)
e- --~ :y::. .'
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...--",--_ ~ •...•.....

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~"<" r ..... NOTAS D::' CENTP'c DE R3LJi:u..A~ÃO DE COPACABAl\;A
,"'\\r..'"
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Iracema dos Oua rany s 1úe110
.::.'.
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...".l.v " - ~. No dia 24 do mês passado iniciamos um curso de pr:...tica de
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v ~~~~'::
.: ~,;"
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~~.~ ~ _ urgentes para as cr Lança s das escolas que frequentam o Centro de
,'.:::
.·I ..",,;;:.. l:"': çao, emCopacabahao
.~\ .•.. ·4·\
<; e:
~.\:. . A noticia das nova~ anlas foi bem recebida, mas muitos igno-
~.:
.i por completo sua signif:Lcaçao; uma ve z exp l í.cada , logo se interesco.- t

revelaram grande alegria .


..l.!
.~~:
\
Aberta a inscr:'Lcão ~ 14 alunos se .í.ns o.reverem e com êles
resolvidos e fixados d::!.as e' horo.s para as aulas.
Fato int~res8L'.nte passou-se na l~ aula, que foi numa quinta-
~.'
. as 14 cadeiras nao chcgaz-am , pois compar-ece.ram 23 c r a nçe s ! í

Pensamos em dj.vidir grupo mas êles se opuze ram, °


.~
:; .• '-l ~~~,..
Na aula seguinte, 5 minutos antes da hora, j~ os meninos
,
"
o·~· varn com rans í.edado a aula e faziam ótimos c ozaerrt EÍri os : um declarou
~ ..;~~ l: : e st ava muito contente com 3.S "aul.ae de" medicina" 'porq1:lG agora podia
-.
.'.:~~'~fi*:~"':J>~'~."
.•.•.•...•. er os colegas qU2..ndoso machucassem, durante o jogo de futebol, do
7~
;,ue haviam organizado; uma da s menino.s, ao ser .chamade ao telefone
colega, a qUBl desejava certificar-se da hora da aula, reclamou
~r"" 'I ",:.:tY. . '~~L _.,~.
_cida:
'-'" ~ú:;~(~v~~:~.~~
i:;r~''\..... ~:.
« Agora CJ.uejtS está começando a "aul,a de medd cf.na " é que esta
-.:.- , _.
. >..:",.~"...
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::: va me chaD.J2.Ya o t e l.ef'cno •.•. "
í

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.'i-o,- . ':'
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Ap6s as aulas as crianças, de motu proprio, ficam sempre
.''; , '. ,y.;//~~:~i~::ti.;).r
~""--: assunte déldc!,
.'v . ~,.tS'. .A frequê::.:.cÜ'.. -Gemvariado entre 23 e 27, sendo maior o nume-
';;:.
';~' lj,:;:
,
:t.-"::; eninos.
~ -;' (, ,~t::·.
.;t ~ ~~ "
_.' o curso constará de 10 aulas, e a pedido, foi incluida té-
e injeçao no pr ogr aua ; achoa eLevado rpe.ra êles, mas pediram, convem
...,.-."
--~-;
;..'t J?I"ograma
... ,
-. ;,.... ~\ .•.
:+~~.,," 1. Ferimentos - Curativos
2. Hemorragia
.\ \~~ :3., Que:í.maduras
. .:.~
..•.'1:. c, 4., F1'nt ur a s
t" o. 1I.s:t'ix:.a- ga z e agua .- af'ogamen t o
, 60 Dores de dente, ou±ido, garganta
.. :(, nI. v~
~cp~0taue~~s,
~ ~n ~sp~
~ ~n'n 00ü, bi_c_ho de pe~
"y14
~-f•.•••• :
8. Mordedura de insetos e de aaes
,......
9. Y8rtigens
i-I :.7. ri
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choques
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10 ~ecnlca
e- uO 1nJeçao
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SU~tTÂRIO , §
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PaglnaS §
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1 §/ .

Entrevista da Prof. Miss Helen Schalager 11 •••••••• li ••.•••••

§
§
Demonstração de Jogos e Dansas Regionais •••• o •••••••••• • • 4 §
§
5 §
Cinco minutos das Mamãis ••••••• 4 ••••••••••••••••••••••••

§
.:

§
Relatório apresentado ao Consêlho de Assistencia e Prote- §
-
ç a o a o s meno r e s .. li CIO o • • o •• • • • • o • • • • •• li • • • • • o • • • • • • • •
10 §
§
• • • • • ••

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12 §
Relatórios - Questionários ••••••••••••••••••••••••• o ••••

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Avisos ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 0
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:;'0 111 Agosto a Dezembro N<; 14


~g
ENTTIEVIST1\DA PROFESSORA rnss HELEN SCHLAGER

~DUCAÇÃO FISICA NAS ESqOLAS PÚBLICAS DE CLEVELAND

Esteve em visita a esta Superintendência a Professora Miss He-


:chlager da Western Reserve University. A distinta educadora america-
.re é professora de Educação Fisiea no Instituto de Educação da Univer-
~e de Western Reserve, visitou algumas de nossas escolas, assistindo,
", , :~cola Sarmiento, a quadrilha brasileira, além de outras dansas e diver-
rinquedos cantados.
·Cativas de sua gentileza, pedimos que nos concedesse uma en-
~sta acerca de problemas que muito nos interessam, afim de publicar-
=IYnosso Boletim. Como se adiantasse sua partida, levou por escrito
ser Le de perguntas, a's qua Ls nos foram prontamente respondida s , Da-
_oje uma tradução desta entrevista que tanto nos agradou.
: - PreEar~ção do professor de educação fisi~. Qualquer pessoa que N

o curso secundario pode ingressar no Curso Especializado de Edueaçao


ca ?
, ~
: - Somente os estudantes que estao na segunda metade do curso na H1gh
.
1 (escola secundaria 2~ nivel) podem requerer matricula. são tambem
_dos exame médio, fisico e uma entrevista com vma comissão, para êsse
omeada. Cada professor elementar precisa ter ao fim do curso dois
~tos em Educação Fisica para requerer seu certificado. Cada estudân~
seoLhe um "~ajortl é dois "mí.nor-s " e um dêstes "mã nor s" póde ser educa-
que e considerada igualmente com as outras disciplinas.
.. , Wester Reserve dá sómente um IIm:lnorllem educação fisica e, por
1 quem deseja ensinar educação fisiea na ~scola Secundaria precisa fa-
" ,.-. este curso em uma Universidade que confira o gráu de !lmajer".
(NOTA EXPLICATIVA,: o gráu de "major" é conferido aquele que
~odos os cursos universitarios relativos a determinado assunto; e o
11 aos estudantes que, embóra em cursos universitários, fazem curso
.t

extenso).
Nosso curso para "minor!! inclu.e: Fundamentos de educação fisi-
estudo do curriculum usado nas escolas públicas deCleveland; Brinque-
e Jogos; Principies de Educação Fisica; tudo isto exigido no curso.
•• >
d&stes cursos úbrigat6rios, a Universidade oferece outros que podem
escolhidos: Dansas regio~a is, Dansas modernas IICoachinf" .(Basket ball,
~ay ball, Base ball; com enfase em jogos de fácil organizaçao que exer-
~-::l para jogos de teams) ~Natação; atividades ritmicas para escola pri-
~; Atividades recreativas e atividades do "playground". A Universida-
:~erece, tambem, um excelente curso de Anatomia e Fisiologia &ue quasi
";"<> as moças interessadas em educação fisica escolhem.
II - ~ são êsses ~rofessores distribuidos pelas escolas? Que f~n-
çoes exercem?
. . ,
Qualquer professor da escola elementar que esta interessado e
ôas condições para ensinar Educação Fisica pôde ser designado para is~
vois há 10 ou 12 amos que qualquer professor primário recebe treino
-=cial para fazer êste trabalho na escola •. Não há "ma j or-e s" em Educação
#
nas Escolas Primarias.
~, I A

As nor-as g.e au La vao de 9 as 12, e de 1,30 as 3,30. Eles podem


ensinar educaçao fisica todo o tempo. Alguns ensinam higiene, usa_
I (segurança), cidadania ou quaiquer outra matéria t.r-ad i cí.onaL, mas a
:ria de suas,classes são de educação fisica. Éla é, antes de tudo, uma
:essora primaria, mais que uma professora especializada.
A duração de cada periodo varia de escola para. escola de acôr-
:om as necessidades desta e da. comunidade mas o estado exige um minimo
00 minutos por semana para cada criança de escola elementar.
~0
- 2 -

o numero de alunos tambem varia muito. Estão sendo feitas


~iências em algumas escolas especiais onde há 80 alunos do sexto gráu
uma classe de educação fisica (crianças de longa experiência nas ati-
.. _es); na maioria das escolas cada grupo regula 40 a 50 •
111 - Quai-E-as _~~iy_i~!1desincluidas nos programas pr..iE1ári?_~?
Ritmos, Dansas regionais, jogos de fácil organização, flstuntsll
~nhas), habilidades, jogos de team, Corridas de estafetas. Uma gran-
--rte do trabalho é auto dirigido, ajudado sendo pedido, quando neces-
r..•....•
, por estudantes "leaders" ou pelo professor.
, • IV _ ,

;, T'
:: ,.:
o'r.0..-(\;" r .',-~ ~_:.
'. ,- \-'
:,_ ;-1 ,.,.' ,..,,-
...,....... 0J: •••••
IV - Pod§ra dar-nos uma lmpressao do que se faz em re~lUL~~_Ys dansas
ou a qualquer treino de ritmo?
. "
•... (",'

O ideal é ensinar a dansa regional em conecção com a unidade


C'
,:' J l'~ ,,;
"', '- \:"
-:-abalho. Ehtretanto depois que as crianças têm uma experiência das
regionais élas pàdem mais do que isto.
Método - Dansas regionais.
1. As crianças devem ter um conhecimento sôbre o ambiente da dansa.
: .~ -: ~;~ #
~ " 2. Familiarizar as crianças com a musical Nenhuma dansa regional
• ,",', '., "J

ser ensinada sem a música própria •


J: . 3. Bater, com as mãos ou pés, o ritmo.
• Introduzir o passo com a música, identificando cada passo com o
:osso musical •
••.•.. .:,.1:.
_, [ ; . 1"1 I.~.
C1 :~.l;, ( " -.: "'f r:. 5. As crianças indicam as dificuldades e organizam grupos pnra prati-
"'l::-'" ',' ."
" \.1 ;' \ .~.. -: ,-\ I -.:

., '((-i- 6. A dansa completa.


.~~. '-;.
:'''" i:
:- ..•.....
:).: ~';
Nós presupomos que a criança está estudando tambem os hábitos
" í ::da, os cOBtumes usados nêste paiz na unidade de trabalho em outras
t ,
I .. I
.: ~~:-. .
: \ r (\
" ..•.
, r, ..
{

::plinas; tambem na aula de mÚsica, canções dêste paiz estão sendo es-
i . ):.'~
'j:'
• ", J ~

\1 "-',
"; '"\ I

"' : • -. I \ ••~ ~.:~


:' ~
Ritmo:
,
'" .. :',:1.i·.' a) Dar atividades apropriadas aos diferentes compassos: 2/3, 3/4,
, .
-~. ,
. \:
\ ,'t"
" ",i, ,.;" ~ :",,-::\\', ." 4/4.
c.'i(,.:f: (':i.':">::' b) ouvir diferentes tipos de música e reconhecê-10s com movimen-
" c: ~..~ ~, ,
'1 ~ ,
tos.
",
:. r""f '~, ','- c} Simbolos determinados representando como a música é tocada.
~:: >,J" S. ~"';f .\. ••••••j

" ~r .- '~: _~
.. ' \ .',\:
S' ~) .:.'
'

Exemplifica.ndo:
,'0 • o,,
...... \- r:"
,:'J "':'. '
! ~.' ", ,- ~. ;
~_, ~-.:". 1. Pular no mesmo lugar ou bater como bolas, ete.
(J
" '

" .:,. i) ..•. " "

:·:~::·r~;(.~. t ....
.. ~'1 .~_'. ; ;:
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r,c)Sí: ;",';.;J'
.', ~_ \ I
6. X bater palmas

.... (;.L'
ç! d) -' Ouvir um trecho de música. O que se poderá fazer com êle? Uma
;·.c
,,", ~ça executa o movimento q ue acha que deve ser e depois escreve no qua-
" ' Si as críanças gostarem, constitue-se um grupo para a execução. Eui-
.odêlos talvês se apresentem e, com um profess or inteligente, uma dan-
evoluída.
~/O
- 3
-anto isto ~ para escola primária. Parece-me que com isso 8S crian-
_ • N '"

~esenvolverao uma apreclaçao, um sentimento de forma e modelo.


- ,As habilidades exigida~:r.a os jogos mais complexos sio conse-
somente atraves dos pequenos ~s ou há preparo especia~2~~Qn=
M?
A prática de habilidades
J~os simples.
, começa ,no primeiro gráu, utilizadas
A traves dos jogos de facil organizaçao se desemvol-
-
.:.8 habilidades usadas mais tarde nos jogos de "f eam'", se os jogos fo-
:'adosprogressivamente do simples ao dificil. Nos jogos de "teamH as
.'dades surgem e são praticadas em grupo sob a direção de uma criança
:'er". Cada periodo de jogo de "teamll deve ser dividido em duas par-
~ ~. , ~
,
'-,., I
".
-' .'-
'-ma p§ra treino de habilidades e outra para o jogo propriamente, sen-
'; ":'. - uraçao de cada uma dependente da capacidade e necessidade da classe.
I
'i',' .
'. :, ~" UI _ Que lugar têm no prolQ'ama a ginástica formal?

l
Não temos ginastica formal no programa das éscola e Leme nt ar-qs ,
_xercicios corretivos são dados se o professor sente necessidade. Ha
_gumas e ec o La s , classes de postura, ou melhor clinicas destinadas a
zra , onde são dados exercicios individualmente de acôrdo com as neces-
t ~es de cada criança.
, -....... -,
VII - Ha relaçao entre este trabalho e a açao do medico?
, - " .
, Ha uma relaçao intima entre o medico escolar e o professor de
,
.:.çãofisica. Todas as crianças são examinadas pelo médico e enfermei-
-: 'f f')
uara algumas e" recomendado somente tra balhos leves ou mesmo sao ex- -
-s c9mpletamente se as condições exigirem. O'professor de educação
:'
,,;; f',
a pode a qualquer momento mandar uma criança para novo exame se tem
:uer dúvida sôbre as suas cond~ções. O médico escolar e enfermeiras
.--: C' ~orário fixo na escola, todas as semanas, de modo que é possivel veri •
'\':
- os resultados.

-'1' "
Dansas regionais

Temos sempre lembrado a vantagem de ligar a prática das dan-

o', I, • ~ t ) •
..
_egionais ao ,conhecimento quà a criança vai adquirindo
, sôbre os paizes
do. Nao so a professora da classe e a de musica colaboram com a de
~;.:.;-
,
:'.l ,', ão fisica, como esta, sob a fórma de história ou mesmo de informa-
: } .: r~ J i~ póde dar as crianças impressões sôbre as diferentes regiões e os há-
~J peculiares a cada povo.
Damos a ,seguir algumas notas de nossa colega Neusa Feital quan-
Polca das crianças, Clap danse, Vejo-te e outras dansas suecas.
,'.' .' la do Norte da Europa. Seu povo Vlve
..
-,
, A Suecla e um
e alegre e feliz.
palz
,.." . ,
Nao ha na SueCla uma 80 pessoa analfabeta, um
em

menino que não saiba lêr.


':,1;""" ., ,..... ~.(~,
Instruidos e educados, os suécos são muito trabalhadores. É
....
'.'-" :)
,que só recebemos da Suécia noticias bôas. Lá não ha revolução
fala em guerfa. Estudam, trabalham e divertem-se. , f' , e
r~.::.'
Enquanto que as lIessoas que moram nas cidades tem habltos pa-
.""'('=': 1
_ios com os nossos, 'isto e, europeus, visto que nós, os americanos fo-
:olonizados por gente da Europa, os camponêses conservam costumes mui-
'r r;'. _teressantes.
Apesar do clima muito frio há, na suécia, muitas festas popu-
ao ar livre. Crianças, moços e velhos, todos dansam. Todos cantam.
se divertem.
o'gesto'de ameaça com o dedo indicador,_é uma es~écie de desa-
Os brasileiros fazem desafio cantando ao violao; os suecos dansando
:;:>lka
11, o IIClap danse"•
Tratando dêste pais não podemos deixar de falar no grande sue-
:onhecido em todo o mundo - Alfred Nobel.
<
~/I
L~
Voc~s que lêm jornais, com certeza já leram noticias como es-
.....o' ap resentara o nome do Dr. Nacedo ~oares
rasll ~ para concorrer ao
bel!?
- Que sera'" premlo Nobel? -
perguntarao "
vocos.
Alfred Nobel foi o homem que inventou a dinamite. Ficou de
_~ apavorado ao verificar que os homens estavam se aprpveitando de
~nto para causar destruições
, e mortes, que procurou remediar o mal ,
;:>ditavater feito. E precis9, entretanto notar que a dinamite po-
~proveitada para fins muito uteis: arrebentar pedreiras, facilitar
, -~ra de tuneis, a exploração de minas •••
,.-,.-' .... -
" '-',
, ..
Alfred Nobe L resolveu fazer uma campanha Eara que a Paz rei-
"
todo o mundo. Para que todos se amassem e nao houvesse mais
nem lutas a ensanguentar nações. Como era um homem muito rico,
::-.1 deixar sua fortuna deposita~a num banco de Stoclcolmo (gapital da
para que fosse anualmente, dela retirada uma quantia. Essa quan-
~~stribuida entre os individuos de todos os paises do mundo que mais
-.-arampara a Paz. Há "premio Nobel" para' escritôres, para cientis-
''':. =::-a diplomatas.

Demon~tração .de Jogos e Dansas Regionais.


O nosso Boletim não póde deixar de fazer' referências a concen-
as 3.600 crianças das escolas públicas primárias municipais, no
~o Fluminense Foot Ball Club. '
Satisfeitos com o êxito e convictos do espirito de cooperaç§o
: ~ '1 ' .
no professorado, prevemos maiores possibilidades para resoluçao
problema, que é a recreação infantil dirigida, fóra e dentro da
" "

Uma sintese do r elatório da demonst.r-a


ç âo , aqui publicada, sa-
curiosidade de muitos e dá-nos a oportunidade de Guardar notas
;o..
experlencla, para out.raé conge ner-ee ,
l' " ••

Plano - 3.600 crianças de'26 escolas.


'\ Levantada uma planta do Campo do Fluminense foi organizado um
:::as arquibancadas distribuidas as escolas e no campo delineada a
t . __uiçio das crianças para realiz ação dos jogos.
-~ .. ~
. ~.
Cada Professor de Educação Flsica recebeu um mapa geral e suas
por escrito.
Professores - Trabalharam todos os professores especializados
~ação flslca distribuidos em funções diferentes: Centralizados, Che-
= Setores, Encarreeados de Arquibancada, embarque e desembarque das
ss, Dirigentes de Campo, Auxiliares de campo e auxiliares de arqui-

Programa - 1'; ano: Lá na Ponte da Vinhaça e Princeza Rosa


..lêdos cantados) e róda de lenço (jogo); 2~ ano: Clap trap, Entrei
--
(brinquêdos cantados), Esquilo sai da tóca e Jacó e Raquél (jo-
• .•. r-
ano: Virginia Re eL e Montanhas Norueguêsaa(dans8s regionais);
essando o rega to e Corrida contrária aos pares (j'ogos); 4<; ano: Hoje
., .:..~
Ha Lo e Dansa do Linho (dansas), Nunca ~ lateralmente e Ultlmo par,
~ iogos); fina lmente 5~ ano: Schottisch suêc o , Ç~uadrilha Bra sLLe ira e
';!"j .-
_~S Apanhar o lenço e Corrida em Circulo.
Os acompanhamentos, entradas e saidas foram feitos pelas ban-
{'"v' 'Y ..•
:~licia Municipal e Policia Militar.
.1:::". r '.: -., - •.... Reuniões: Houve riversas reuniões do grupo organizador para
: ~ f ..,
:' ,
..: _~ção do pIa no; uma eeral de todos os professores especializados, na
':oiapresentado o plano de realização e esclarecidas todas as dúvidas;
ias di~igentes de-Campo para comentário do ensaio e resoluções fi-
;ara execução do programe.
j/l
5
Seryiço m~dico W Sob a direção do" Dr. Anibal Prata, Super~n-
3e de Saude e,Higien6J estiveram de serviço aiguns médicos daquela
_~tendência o várias enfermeiras p8ra~êste fim designadas. Uma ambu-
permaneceu nb campo todo o tempo. Ede notar-se, entretanto, que
acidente se verificou durante os jogos.
. '

Publicidade - Foi dada uma entrevista a "O Globo" sôbre as fi-


es da demonstração. Alguns jornais, além do órgão oficial, notici-
demonstração. Foram tonvidadas as diretorias dos jornais e revis-
assistirem a demonstração. Pelo rádio foi tambem convidado o po-

Técnicos da cinddla, convidados pela Superintendência, compa-


ao ensaio, e no dia filmaram a demonstração. '
Demonstração - Á hora determinada já se achavam localizadas
_~uibancad3s todas ,as crianças e as professoras especializadas aguar-
o inicio da demonstração.
A Centralizadôra do Movimento, de posse do mapa geral e rela-
:~pleta do serviço de todos os professores, poude rapidamente, com
das chefes dos Setores, verificar 3S falhas e corrigiplas com a-
~o de novas atribuições aos que podiam recebê-las.
Assim foram muito bem realizadas as entradas e safudas das cri.
após,a s atividades em campo. Foi comentado por muã t.os que assis-
e nos tambem anotamos, esta ordem encantadôra: numa atitude de li-
~e, empolgadàs pelo jogo, as crianças, davam expansão a uma alegria
.e jovial; terminado o tempo, porém, rapidamente formavam-se filas
=:as de crianças, que em passo natural, ao som, de marcha cadenciada,
_;avam em sentidos opostos de entrada e salda para as arquibancadas e
faziam uma demonstração mas horas de recre~ção, num grande conjun-
um sol ameno de uma linda tarde de primàvera.
O microfone facilitou a execução da festa, pois o an~ncio do
~, o inlcio dos jogos e principalmente a sequeneia de saida das
ouvidas por todo o campo, concorreram para uma ordem natural e

A Superintendência utiliza nêste momento as paginas do Boletim


~om esta publicação, agradecer a todos os Professores do magistério
_~al que colaboraram pa ra o êxito da demonstração.

Cinco minutos das Mamãis


Após a demonstração realizada no Campo do Fluminense Foot
.:ube, em Setembro último, tivemos um amável convite para falar pelo
~rês minutos sôbre esta encantndôra concentração de crianças.
,
A Sra. l'.laria
Isolina , que assistiu [1 demonstra-
conosco comentários sôbre sua magnif:1.ca impressão r-e La t i va á or-
.:..::z
':':'sciplina,
alegria e naturalidade das crianças, e convidou-nos para
::'estra,na "Hor-a da Mu Lhez !", de Irma Gama, na Rádio Transmissôra.
Transcrevemos, aqui, aspa lavra s dita s na qué La oca sião, como
outras palestras que se seguiram.
A sra. Irma Gama pôs á nossa disposição o microfone durante
::08, ás quintas feiras, entre 5 1/5 e 6 horas, e temos assim inau-
uma serie de palestras sôbre a recreação e educação da criança.
De Qoia z já foi re6ebida uma carta fazendo referências aos
__ minutos e pedindo indicações que muito nos lisongeiam. Esperamos
-;Joraçã~de todos os colegas e no momento est.amos delineando um pla-
_E sequencia destos palestras.

Três minutos de Ruth Gouvêa em 9/9/937


, -.
Todos, quantos foram a demonstraçao de Jogos e dansas reglo-
..

~ Campo do Fluminense Foot Ba11 Clube, ainda estão lembrados da a1e-


.'~7
J)3
6
~. fy -l •

re narrte entre
í
~ as crianças, a disciplina e 8 ordem admiraveis que
.; ~i! i'~ ~~:~" ~~am do proprio ambiente natural.
A satisfação dos que assistiam ao espetácu10 maravilhoso da
infantil, vestida pelos uniformes simpl~s de colegiais sôbre o lin-
z mpo verde J não foi sómente o en l êvo do belo trazido pelo conjunto I
~ambem o contágio da alegria efusiva da irtfância.
.~ --O"~.
~1ãis brasileiras que me ouvisL Vós que, no zêlo pela vosso.
-ia, cuidais a cada momento com todo carinho da formação fisica e mo-
a dia de vosso filho, atentai bem para o que vos vou dizer. Joven~,
s companheiras, que vos interessais pelos assuntos que se referem a
~ça comO um tesouro precioso de nossa Patria, ouvi-me.
,
~.c';~·l)i. ;'j j. -.: ",'.'_ ~
•.... --'-"'-"~'''--'-'-'''~'---'-'
E pela atividade natural da. criança que realmentépodemos edu-
:.~(:(JJ;;t··~(·
";(:'
J t t~!.f .~}ri"~ '(.:
Observai o brinquêdo de vosso filho, contai o grande numero de
~~(1 r, .:.:; ..
cimentos que êle adquire-brincando e ponderai no valor desta ativida-
lfantil.
Pois bem. No seio das escolas municipais onde as crianças
abeberar-se dos luzes do alfabeto, o professor, cuidadoso e co-
, . "
da natureza dà criança, faz-se dela companheiro: e nos brlnque-
nos jogos e rond88 infantis, nas partidas interessantes que empolgam
so filho, mãis que me ouvis, é que ativamos o desenvolvimento f~sic9
-scolar, contribuimos para seu ajustamento social e conduzimo-lo a pra-
i
da moral sã.
,
Atendendo as necessidades funcionais do individuo, o programa
_ucação fisica e recreação nas escolas primárias municipais está ori-
:0 no sentido de proporcionar á criança atividades essenciais ao seu
'1 t> nvoIv ínerrt.oe de contribuir pa r-a aquis ição de bons hábitos de vida:
\/ ~.
~:J. eação ao Ç1r livre, trabalho em cooperação, bom comportamento social.
r ~.. ':" !.{.,.~ s .

;".h "'.".!"\.[ ::.i ", I" .•.••


A Superintendência de Educação Fisica, Re~reação e Jogos ga
:-~:.;:\,f)~ otaria de Educação e Cultura do Distrito Federal, em pesquizas diarias
9 o brinquêdo da criança e as possibilidades educativas que êste ofe-
, se felicita de, por intermédio do programa feminino de Irma Gama,
-gdio Yransmissora, colaborar conosco, mais e jovens que ~e ouvis.
Em outra oportunidade poderemos dizBr-vos como orientar de
seguro obrinquêdo da criança em vosso lar.
Unidos, fi Escola e o Lar, pódem decidir a formação aad í.a do
brasileiro.

Cinco MinD:tos_de Maria Isabel Costa em 2/10/937


Agradecendo, antecipadamente, á D. Irma Gama, pela oportunida-
foi,gentilmente oferecida em s eu programa "Da Mulher, para a
r ,fI_na,Radio Transmissora, aqui estamos, desejosos de prestar lJ-ossa
boraçao a mulher brasileira, no sentido de bem orientar o brinquedo,
.-
go, o recreio de séus filhos ou alun6s •
:',1:,
As crianças quando brincam expandem-se naturalmente e revelDm
_inações e capacidad~s de que não suspeitavamos até então; durante os
-s manifestam-se qualidades que vão formar a sua personalidade.
As necessidades e interêsses da criança variam com a idade, e
ar-act er-Ls t Lca s as fases que atravessa durante sU'J evolução.
Nesta palestra dedicaremos o nosso estudo aos pequeninos, que,
sua idade, ainda não puderam in~rassar na escola, embóra alguns já
_~entem o Jardim de Infância e os Centros de Recreação.
.~~
(
É a fase do br:Lnouêdo individual: a crianca brinca sozinha,em-
- cercada por outras cria~ças, e vai acquirindo as'técnicas necessárias
- a fase imediata, aprendendo a dirigir seus próprios movimentos e a
"':' i: dominio sôbre si mesma.
, Á principio se interessa por tudo q ue lhe venha afetar os sen~
objetos de cores VlV8S e que fazem baru1ho: carrinhos, cornetas,
'.'

t -» •
J,/4
7
res, bolas, bonecos, e uma infinidade de cousas aparentemente inu-
: caixinhas e carreteis vasios, pedaci~hos de vidro, ~otõesJ latinhas,
_as, papel de côr, que encontra 80 alcance da m~o e que recolhe_cuida-
ente, transformando-as, pelo poder extraordinario da imaginaçao, em .
·.adeiraspreciosidtllldes:
, ,
Um pedaço de pau e a um tempo cavalo e boneco e, na real~dade,
.
.ime essaa s cousas para éla. Nantém conversação animada com seus brin-
_')s,impressionando-se vivame!)te pelo meio que a cerca e reproduz cê-
do lar e da rua, revelando ja uma acentuada tendência para as ativida-
sociais.
.. brinquêdos que são
Os pais devem compreender o valor dêsses
a v1da da criança, e a necessidade de auxilia-la em seu desenvolvi-
, fornecendo-lhe o material adequado e sugestões~ oportunas,
~ ~ afim de
]oss~ bem empregar a sua atividade, pois:que ela nao pode estar para-
quieta por muito tempo. Retalhos pa ra as roupinhas de suas bonecas,
~ras de extr~midade romba, para evitar acidentes, lap~s de côres para
_ desenhos, solidos de madeira leve para suas construçoes, pequeno ma-
~l de c~rpintaria,_o teboleiro de areia, quando n~o se dispõe da praia,
des, pes, etc., sao recursos de grande valor.
Não devemos exigir perfeição em seus trabalhos, pois tudo que
_iança {az representa um passo para a etapa seguinte e seu desenvol±i~
:0 se da gradualmente.
Algumas vezes éla precisa de ajuda ao tentar a realização de
::J.preendimentomaior, afim de não desanimar diante da dificuldade en-
-7ad~. Um,auxilio prestado em tempo ou o elogio para as suas produ-
, sao estimulos importantes que, sem despertar-lhe a 1aidade, o que
; ,

,um erro, sat~sfaçao.


3 enorme
.-
mostram que o adulto se interessa pelo que ela faz o que

, r .I
Devemos deixá-la brincar sossegada, aprendendo a vencer os
I _ ,

-aculos sozinha, desde gue nao esteja em perigo ou praticando um ato


, 1'<0 • , • • _

_ovave L, Neste caso, nao a t emor Lz La com gr t.oe ou cas t Lgo s que SBO
à c ã

··,t-·
prejudiciais, mas desviar-lhe a atenção ~ar8 outro brinquêdo, ene L»
-)-lhe um jogo novo ou contando-lhe uma historia interessante.
~ N ,
Sempre
-a;la com consideraçao o calma, pois, embora criança, tem persona lida-
.!. »Ó.
::,opriDe se resente e sofre com a atitude injusta, por vêzes, e quasi
......... '
:-8 irritada dos adultos contra sua atividade •
O excesso de autoridade e tambem o excesso de carilli~osão pre-
aos pequeninos.
,. Se a cri ança encontra em seus pais ou nos que a educam, pes-
Lnt.e'Li.g errtes , calmas e refletidas, que a conpreendam, por certo cres-
feliz e amparada pelo verdadeiro amôr que não confunde o falso z~lo
firmêsa, serenidade no trato e atençã6 cuidadosa em todos os seus
emas, principalmente no da recreação.
, ~.- Voltaremos
a falar sôbre êste assunto na prôxima oportunidade
~i ficamos, agradecidas e inteiramente á disposição de todos que de-
,em nossa colaboração, prdmtificando-nos 8. que Lque r- auxilio ou auge s-
asAperguntas que nos façam sôbre a maneira de dirigir e orientar o
~ue~o da criança.
;.,."

Cinco minutos de ~,1a


tilde Rodrigues .Bruno em 28/10/9)7
;;

Prosseguindo a serie de-palestras que a Superin.tendencia de


.J .~
, r
FíSica, Recreação e Jogos vem realizando nêste programa, ocupa-
alguns m~nutos, o microfone, para falar sôbre a necessidade que
~atisfazer a curiosidade das cri~nças, respondendo-lhes conveniente-
s as perguntas que nos fazem.
No ano passado, rua ndo em trabalho no Centro de Recreação de
tive oportunidade de ver confirmado o que acabo de dizer.
Um dos frequentadores do Centro, José, menino dê seis anos de
Ó: ,
mostrava-se sempre muito interessado nas atividades do gruP9 a que
.... ~/~-
8
,', Certa ocasião, abandonou o b~imquêdo que estava realizando com
:~9anheiros e aproximou-se de um aquario que havia sido apresentado
;:0 dia pelos frequentadores do Centro.
O interêsse com que êle acompanhava os movimentos dos peixes,
supor que o aquário, para êle, constituia uma novidade.
Esquecendo, por completo, os compa nhe Lr-o s I José manteve-se mu í,»

:=!l1pO,
em atitude de observação,.
Á hora da merenda, reunido novamente ao grupo, começou a fa-
_omentários sôbre o que vira.
E, então, surgiram as ~perguntas:
- A agua do aquário é salgada?
E em seguida:
- Os peixes também ficam grandes?
Sem ter dado tempo a qualquer resposta, prosseguiu ainda o me-
A . -.. , ••

Quando eles crescerem as cabeças vao flcar fora do aquarlO?


,
Procúrei responder a estas perguntas em termos simples, acces-
N •
a comproensao do menlno. ,
Logo depois, terminada a merenda, foi iniciado um brinquêdo
~do, no qual José tomou parte. Em meio da atividade fui novamente in-
cga da : I '
gente" morre em ba ixo dagua?
-' A
Preocupada como estava em ai~igir o grupo, dei-lhe a explica-
_ue me pareceu ma is indicada, não me ocorrendo no momento que a per-
= tivesse sido motivada ainda pelo interesse que o prendia aos peixi-
• Por isso, não lhe fiz ver que: .
-liA e;ente" morre em baixo dágua, mas os peixinhos, êstes, só pó-
-iver dentro dágua. '
Mais tarde~ verifiquei não ter atendido completamente á curi-
de do menino, pois fui encontrá-Ia muito preocupado" acompanhando os
s de um dos peixes que êle havia retirado do aquário.
Antes que eu lhe fizesse qualquer pergunta a respeito, Zezé
exp Ií.c e ndo :
Q º
peixinho nadou mu:}to; ficou tão cansado ,que,estava paradi-
Para nao morrer tirei-o dagua.
Compreendi então a deficiência da explicaç80 que eu lhe havia

Dêsse fáto resalta a necessidade de se analisar sempre cuida-


as perguntas
das crianças.

...' ,
É necessário • pôr-se todo
-
o cuidado em r esponder-lhes de modo
.• t
_eto as constantes lnterrogaçoes, atendendo, na medlda do posslvel,
natural curiosidade.

Cinco minu~os de Maria Augusta Alvares da Cunha em 4/11/937


Cont~nuando a série de palestras sôbre pré-escolares, vou fa-
hoje em historias para as crianças pequenas.
Antes que a criança possa lêr, éla se d e Ld.cLa em ouvir histó-
e, m~smo deP9is que a palavra escrita já não lhe é mais um mistério,
'.\,r"
prefere historias contadas. A história contada é a seus olhos mais
; t; .,','
;, mais palpitante, porque não lhe bastam as palavras; éla àcompanha
-estos, a expressão fisionômica do narrador e identifica-se com os sen-
dêste. -
',"

..
", _ Prendendo, assim, a at!enção da criança, aqêles que contam h ls-
nao devem esquecer um objétivo elevado: a par do entretenimento,
:!'ibuir para o desenvolvimento mental, moral e espiritual do pequenino
_n~e. Acompanhando o movimento da narrativa, a criança vai sentindo co-
~r~prios, os desejos, esperanças e ideais dos personagens. E estas im-
-, :soes permanecem-lhe durante muito tempo na mente, trabalhando com ou-
~ fatôre s na fo rma ção de sua personnlida de.
,.
~/b
9
portanto, nada mais ~oderoso para aprimorar-lhe o car~ter que
~esentaçao,
,.
-eais nobres e elevados.
-
na sugestiva belesa dos contos, de virtudes edificantes
Nunca citar crimes ou perversoes, nenl mesmo
~ros e papões, embóra o castigo dos máus procure salientar a superio~
~e das bôas ações e sentimentos.
A criança segue
~ com simpatia
, os gestos dos
; ~ personagens
, da his-
ouve e, se por efeito censuravel o heroe e punido, ela se sente
grande piedade.
Conheci um menino de L~-anos, a quem contaram,#,
um dia, uma his-
_2 de ladrões. No fim, um ladrao, ao pular uma janela alta, quebra u-
~erna, sendo, então preso. - "Que penal disse o garoto, eu queria que
.c>.
_ug~sse ••• 1/
Nenhum meio melhor para que 8 criança abomine o mal, que tra-
:he á vista o que é bélo, desejável, t~rnando-lhe queridos os concei-
bôa moral, simplesmente porque l~e dão prazer~ por se achar~m en-
.. , os em acontecimentos agradaveis. Nao basta, porem que a historia se-
_~teressante para prender a atenção do pequenino. ~la deve correspon-
ao per Íodo de seu .desenvolvime nto e ao meio elJlque vive. Uma histó-
e marinheiros interessa mais ao menino que mora na praia; assim tam-
a criança que reside no vampo gosta mais do que lhe contam sôbre flo-

As crianças d~ 1 a 6 anos só se intere~sam por cousas familia-


concentram sua atençao no que conhecem: sua mai, seu pai, irmaos,
=» gatos, pintinhos~ o jardim, o tansue, a rua, o bonde, o automóvel.
~sso preferem historias que falam destes seres.
Muito desejadas nesta fase são as histórias que contêm repeti-
como 1/A mulher e seu por-qu í.nho'!
, liA galinha ver-ne Lna!", "O homem pão.
, "As) cabras", 1I0S 3 ursinhos". Omitir as repetições será causar
=-:;>ontaElento
no pequenino ouvinte. A repetição dá vida á cêna e desper-
- emoçao sempre sentida com a mesma intenãidade da la. vêz em que foi
_1a. Embóra a história já lhe tenha sido contada muitas e muitas vêzes,
espe r-a anciosamente pela repetição: "f'ogo , fogo, queima a madeira" -ou
urso grande, um urso menor e um urso pequenino. fi
Se as histórias introduzem vozes de animais,tornam-se, e~tão
G :gdeiramente facinantes, porque mais reais serão aS,figuras que ja fo-
istas no quintal de casa, na rua ou nos parques publicos.
Tambem de frande interêsse para as criancinhas são as histó-
rimadas e as ritmadas, porque satisfazem o sentimento de ritmo ina~o
humano.
"Jos~ corta
-
pau ,
Maria faz angu
I', " •• _

Terêsa põe a mêsa .•


Para a festa do tatú!f.
Rimas' como estas enchem a criança de vivo contentamento. Sem-
~ue possivel, aquôle que conta hist<hrias aos pequeninos, deve apresen-
~r~vuras sugestivas. Surgirão, então, perguntas que, orientadas, au-
:arao os conhecimentos da criança e sua capacidade d~ discernimento.
Voltarei, mai~ tarde, a êste microfone para falar sôbre his-
_as para escolares.
Caso alguem deseje maior esclarecimento sôbre o assunto trata-
je ou a narraçao de alguma história, encontrar-nos-á prontas a aten-
~ualquer pedido.
: \. l ".

x
.~ -L ~ :1
• ~It
10

;-,;-"
~ÓRIO APRESENTADO !ELA SUPERINTENDÊNC~A DE EDUCAÇÃO FÍSICA REC~EAÇÃO
E JOGOS AO CONSÊLHO DE ASSISTÊNCIA E PROTEÇÃO AO~ MENORES

- t -
Tendo a Sra. Superintendente de Educaçao F~síca Recreaçao e
recebido do Consêlho de Assistencia e Proteção aos menores um con-
= para colaborar na Sem~na da Criança, esta fez-se representar pela
:. Ruth Gouvêa na reuniao dos membros convocados para o mesmo fim.
Na referida reunião ficou informada a representante que fazia
da comissão da "Criança Asilada" e que esta se propunha a organizar
~esta na Quinta da Bôa Vista par~ a qual contava com professoras
:3FRJ.
A incumbência foi aceita e em nome da SUEerintendência foi
to mais: recreação das crianças cujos Asilos nao podiam comparecer
i.nta: no dia do pré-escolar, visita a Casa dos Expostos para recrea-
~e todas as crianças daquéla Casa.
......
.~. '.~' . Em contacto diréto com a comiss~o a representante tomou conhe- ,
. . r.
dos Asilos e respectivo numero de crianças que compareceriam a
relação de outros que receberiam visiva •
., r
O plano foi então ~stabele cido:
Dia 11 de Outubro reunião de grande numero de professoras es-
_:ilizadas em recreação e jogos na quàl foi feito o convite e distribui-
segundo escôlha da s pr-of'ce aor'a s , para o s diferentes trabalhos.
Plano de trabalho:
Dia 14 - 5a. feira - Casa dos Expostos - 8~30 - Professoras:
Braga, Maria Guilhermina Braga~ Inacy Br-a ga , Nair Pedroso, Francis-
Helena N. R. Pereira, Iza Gomes, Iris Costa, Maria Pires dos Reis,
\
_=-nados Reis Seize, Mathilde Rodrigues Bruno, Maria Isabel dosta.
pia 16 - sabado pela manhã - Visita aos asilos
Relação com o numero de crianças e professoras:
,.
_.Silo Isabel - 8~~0 - 150 crianças ..;
Iris Costa, Stella Maria Carva-
~à Silva, Inacy B~aga, Helena Werneck~

_rfana to Santo Antonio - 9h. - 85 criança s - Ilka de Melo Braga 1 MA-


.
,'\
~ia Pires e Iza Gomes.
.:' __ecolhimento das Orfãs 250 crianças - Hathilde Rodrigues Bruno, Ma-
~ia Guilhermina Brag~J Martha Nunes e Juracy Bittencourt.
,
"
. ~si10 João Evangelista - 48 meninas ~ 9~30 - Isol Iolanda Coelho e Na-
<' , -:~droso• \

_rfanato S. Sebastião - 100 crianças - 9h. - Dilza Motta, Noemia Pin-


. ~.~
,'i \ :0 de Souza e Amelia Silva.
,'\' issão da Cruz - 9h. - Ieolina dos Reis Seize, Diva Passos e Laura
Sardinha.
,Dia 16 ~ sabado das 12 ~s 15 horas:
'·f·f .
~~ Concentração num dos gramados da Quinta da Bôa Vista para re-
das crianças.
\.:
, Costa, Juracy Maga-
Professoras: Eugenia Costa, Mm.ria Isabel ,

- Machado; Elza MaChado, Yvonne Nahon, Armiclea Vargas de Souza, He-


:Mnes Rodrigues Pereira, Emilia Pereira, Maria Augusta Alvares da
\'
- e Elyta Seidl.
. C~·;)

,L
r ( :' : ~
~ . 'i' ;
Relação dos Asilos e numero de crianças:
r f

'\
.,'

".
1. Asilo da Miserieordia ........•..••••..• 15°
~.. A .__
~~
) ... - 2. fi João Alves Afonso
:. ' .~.. - ,'- .
Santa Maria., ••.••••••.•.••••••• 106
Ri fi
'J"

H S. Cornelio . 120
:'
;;. :).~;:~, '.;'
'; j- r~"
5· Orfanato Evange lista •••.•...••••....••• 25
~l~
11
6. Asilo Gonçalves
~ de Araujo •......• :....•. 50
,

7 ~ Ca sa da Infanc ia ....•...•.........•...•. 80
8, Abrigo Seara dos Pobres •...............• 26
9· Instituto Orsina ...................••..•
10. Ferre ira Via nna •••.......•.......••...•. 209
11- Mun í.zBarreto •........................• 180
12. Abrigo Terêsa de'Jesus .... ;.. .....••••,•.•• 113
13· Recolhimento N. S. Auxiliadora •.•..••... b
14. Colégio Imaculada Conc e í.çiio •.••••••••••• 130
15· S. Vicente de Paula •.•••....•••••......• 120
" .*

16. Escola Maria Raythe ••.••...••.......•.•• 150


17· Orfanato Casa de Lucia ••••••......•..••• 50
1.345
Ficou deliberado, nesta primeira reunião, duas outras:
:-eira, 13 de Outubro - Professoras que iriam á Casa dos Expostos
para preparo do plano a ser realizado com
-, -.. "' ...
I ' _

, as criança s
_eira, 15 de Outubrç - Professoras que iriam á Quinta da Bôa Vista,
para o mesmo fim.
~tras professoras fizeram reuniões em seus respectivos grupos, para
er cada Asilo.
Tendo necessidade de partir para S. Paulo a seryiçol deixei,
-::'~lizandoo trabalho iniciado, a Orienta dora de Edutraçao Flsica, Re •.
_;ao e Jogos, Maria Isabel Costa.
"

- Passo a relatar a execução d·:--, plano, segundo as infor~ações


éla obtive. Após ~ Semana da criança foi realizada reuniao de to-
;, _s que tomaram parte neste trabalho e a professora Maria Isabel Costa
~u estas impressões, que figuram em relatório na SEFRJ. ,
'. !
Dia 14 - Pré-escolar - Casa dos Expostos. Ás 8~30 eram as
.asacr-ae esperadas com grande alegria das crianças, as quais em 1936
-~nham tido conosco semelhante contacto. Foi a comissão recebida com
_esta: toatrin.ho feito p eLa s crianças e assistido por todas as outras.
("; ."
~s de breve visita á Casa foi iniciado o programa.
.• J.

A Foram ali realizados jogos c'bri'nquêdos cantados , contadas


. ,
rietas, tendo tido a maior parte das crianças oportunidade de brin-

Recordavam-se as crianças nomes de Professoras que lá estive-


f
" .
1936 e muitos jogos realizados naquéla ocasião foram repetidos com
:. agrado.
Dia 16, - sabado pela manha - Conforme o plano foram visitados
eis asilos onde se recrearam os asilados. Em alguns, as crianças a~
. ,r
entara~ maior desenvolvimento social que em outros, variando tambem
- condiçoes de recreio.
Da Comissão Central da Criança Asilada recebemos balas que
distribuidas nos Asilos: Isabel, Santo Antonio e Orfanato S.Sebas-
'."
Algumas anotações devem ser transcritas nêste relatório:
• N "'.. , •
No Orfanato Santo Anton~o ha umn Irma que da Jogos as crlan-
_',;",. r.!
.; i
conversa com as professoras~ pediu orientação para o trabalho que
" . 5e real~za. Houve UmB recepçao muito amável e pediram que dcixas-
~mpressoes no livro de visitas •
.
\ .... -
I
- ,
O ôrfanato S. Sebastiao organizou amavel ~
recepçao as -
professo-
ao fim das agradáveis horas de recreio as crianças ofereceram a ca-
-. ç, I ') ,;
_ofessora uma góla confeccionada pelas asiladas.
, As crianças do Asilo João Evangelista nunca saem e o local de
e pequenissimo. As professoras usaram de habilidade ~ara conse~
entreter as c~ianças. ,E como soubessem que aos sabados a ta rde ha
dentro do proprio asilo mostraram-se desejosos de tentar um recreio
J,10 .
,f; .V J
12
Á

o Recolhimento das Orfãs tem uma vida recreativa bGm orienta-


,.., . -
-rinquêdos, canto orfeônico e outros recursos.
, ..,
A Missao da Cruz nao o um Asilo; foram encontradas crianças
-~tali~adas,e depois grupos que ali frequ~ntam, como a a uma clinica.
:breza daquelas criança s do bairro da 8aude, nos leva a pensar na ne-
_~dade de que se promova algum movimento no sentido de possuir aquGlG
Centro de Recreio.
Dia 16 - Saba do á tarde - Concentração na Quinta da Bôa Vis-
- Como o tempo estivesse muito ameaçador, fórte vento, foram poucos os
::"08 que se apr-eaent af-am , Anotamos os seguintes:
1. s. Cornelio 41 ••••••••
51
2. Orfana to Evangelico .......•...• 20
Ca~a da Infância ....•....•....• 20
R: Seara dos Pobres
Instituto Muniz
•..••........••
Barreto ......••
26
200

b. Recolhimento N.S.Auxiliadôra .••• ·6
Colégio S.Vicente; de paulo· ...•• 40
'.~;. é: Paroquial da Tijuca
Imaculada Conceição
•••..•.....•
••••...•..••
31
20
<::

10. Orfanato Santo Cristo •.•.•....• 23
437
Como se vê o numero de crianças de quasi 1.350 se reduziu a
muitos dos asilos faltaram e com~areceram S. Cornelio, Paroquial da
e Santo Cristo com os quais nao.contavamos.
Enqu~nto um grupo merendava, sent~ndo no gramado, o::;.tro
brin-
sob a direçao dos profess ores de educaç?o ffsica, recreaçao o jogos.

..,. x
,
RELATORIOS QUESTIONÁRIOS

,r, A SEFRJ, pelas pá~inas do Boletim agradece aos Professores


cqm as respostas ao qU8stionário de 1937, colaboraram p8;E'8organiza-
., o plano de ,1938. Sondo nosso trahalho fruto da cooperaçao de grupo,
-se necessario, 00 orgão centralizador do mosmo, conhecer as fa1has
::cada membro trabalhador encontrou -cm sua o sco La ou na organizaçao
-"Acomo ta~bem, receber sugestões daquêles que dirétamente vivem umo.
..
:riencia d ar La , Foram buscar o Questionário 69 professores e devol·-
í

-nos respondidos, 61. A ôsses professores a SEFRJ reitera seus 0.-


~ecime ntos, conta ndo sempre com o carinho e entusiásmo que revelam
trabalho.
A seguir damos a apuração relativa a alguns itens, e os co~
_s, que desejarem qU81quer esclarecimento, pódem procurar o quadro ge-
G aprecinçao sôbre as respostas e Bugast50s apresentadas.
Esta, contente com a especializaçao? -
- Sim, responderam todos os 61
-I"'

Que dificuldades encontrou êste ano?


J:,I.
a) Relativas ao ambiente
b) Relativas aos alunos
A apuraçno revéla quo a dificuldade maior é ne1ativa ao ambi-
';.!. ;
, sendo que 3~ Professores dão como dificuldade maior o local de
"i:·
lho. , N

A Somente 11 obtiveram pouca cooperaçao do corpo docente, sen-


. , ~e destes, 5 puderam pouco a poucg integrar-se molhor na vida da es-
.. - J obtendo apoio e maior colaboraçao •
,
M As dificuldades, relativas ~os alunos, apresentndas, revelam
::,vaçao cuidadosa e apr-eserrt.amproblemas que, por vezes, se as~emep1.o.m:
i

-:1ças desajustadas, turmas heterogênea":i, disciplina. Em r-eunLa o , es-


~JA
13
-~oblémas continuarão a ser estudados.
Sómente um professor declara falta de interêsse por ativida-
sa~ão, ~orém, ôste mesmo, n~ item segui~te, (que conseguiu obterj)
_-~n: lnteresse pelas dansas e Jogos do salao.
~eseja ficar na o~cola onde está?
- sim, foi a resposta de 45 professores.
~~oJ 10
epende, 6
--ê possibilidade de incluir as dansas no seu programa desde o prin-
cipio do ano? .
?icou verificado que só 26 escolas oferecem possibilidades para as
regionais.
. ~.
=em usado unifórme?
im - 43 responderam
~lgumas vezes - 8
=~o - 3
-estido esporte - 7
-ulea qualquor modificação necessária ?
As modificações indicadas são pequenas, sendo, entretanto, pe-
_or 9 o uso da gravata. Uma comissão será escolhida pelo grupo para
_~lecer minúcias que se tornam necessárias.
as reuniões de serviço continuar como se realizaram em 19371

e falhrs sentiu nas reunióes e como poderiam ser corrigidas?


Foram apresentadas sugestões que serão levadas em conta e ou-
e, rtns proprias reuniões, doverão ser discutidas.
. , Sendo as autas de técnica, obrigatórias, por determinação do grupo,
e~ questionario anterior (1936) e o ponto dado mediante participa-
~no e uso do unifórme, (SEFRJ) concorda com a penalidade imposta ~
quem infringe éssa determinação? Caso contrário apresente sugestao.
J :~'I
; :

Concordaram incondicionalmente 18 Professores; devendo uma f81-


- justiricada monsnlmente, 9; sendo justificadas as faltas por mo-o
--, 6; somente quando não houver justificação, 1; consideradas como
-.lalidades, 3; e 23 profesro res nno responderam.
- .:18algum assunto lJ_gado á eapcc La Lã za çfio para o qual deseja curso
special?
Ps Lco Log a -
í 10
~rabalhos manuais - 6
::::istoriêtase dramatizações, Sociologia e Anormais - 4
~ outros citados apenas por 1 professor.
',."
As falha~ de expediente foram apontadas e tambem algumas suges-
ra corr igi-la s •
./ Tendo sempre em mira que a cr~ticasincera é construtiva, devemos
~icit~r de encontrar nas respostas ao questionário, não sómente cri-
~o proprio trabclho como ao serviço em geral. Dizer as falhas, as
" - Iado s e o·~meios do vencê-Ias, afim de que diversos ponderem e a ju-
_esolver, e o caminho mais seguro para obter êxito.
A SEFRJ, apoi8da nêstes questionários, nas observações feitas
~
., ., embros do orgão central e nas leis e regulamentos vigentes, traça-
~ d~ trabalho para 1938, de modo a maior eficiência nas escolas e
_~çao intima de todos os professores que se acham empenhados na edu-
~as crianças atravéz das atividades recreat~vas.
~I /

14
A V I 3 O 3

Já está no pne Lo o nosso livro "Br-â.nquêdo s Oarrt ado s !". Dr ..Afra-


:eixoto prefaciou o livro e nossa 3uDerintendente escreveu uma intro-
- sôbre õ valor dos brinquêdos cantados e o critério de escôlha. Em
_ teremos mais um L~ia valioso pa~a or~anização de nossos planos de
~j , :y/:,:-'
,.
, x
:':' {-,·r; . ;',j.

~ ,
O Centro de Recreaçao de Copa cabana mudou-se para o predlo da
.
"
T '-,
)" '.'
,'. .:>.
: Cardeal Arcoverde, o qual foi construido especialmente para educa-
~;a crianças através das atividades recreativas. Embóra não tenham·
instalados os aparelhos necessários para as atividades ao ar livre)
" •• I _

_.de area e otimas acomodaçoes do predio oferecerao excelen~e campo


.--.
aba Lho . Oportunamente anunciaremos no Orgão Oficial o horario para,
_~s de grupos de crianças das escolas, como eram feites no antigo pre-
,
L:l
-'.1 •

Fossa coléga Nair Pedroso Duar!e, que atu~lmente dir.ige o Cen-


o Recreio da 30S, pede-nos a publicaçao de um apelo aos professores

' ..
As
, crianças que frequentam
"',.. aquôle Centro são realmente
, muito
e, ate mesmo de roupa tem carencia. Pede, pois, aos colegas que.
-=~viem roupas usadas que possam s~r apr9veitadas. O Çen~ro possue má-
de costura, e, o preparo e concerto dessa roupa sera boa atividade
-.'.,. seus fre~uehtadores.
, ,.
',-r'
, Com uma peça de roupa que lhe seja desnecessaria, o colega
. -",
_ibuira para atividade preciosa no Centro de Recreação e, tambem, pa-
-- 'i! _ salhar as crianças pobres.

OOOOOOOO§oooooo O 0000000000000000

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LLL?.\.,6.;L~&6.LLGC&(;j:'G&&K8 ,B2~('I(~Lé~L~&L6GL6::,Lc_Lo.;6.;cJ.J.(X0..o:.L,,6,;6.,o.ü..LC:.;.c..:;G.U~G.G:;é\.,C:.;(ic.;c.;6.,6.0-.
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EDUCN'Ãü
';) :B'TSIOA , REC:RLAºÃO E JOGOS &
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C E N T R O D E R E C R E A Ã O &
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C O P A C A B A N A &
&
&
&
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&
_.- 1 9 3 7 -~-
~ &
~&~&&w&~~&&&&&&&&~&&&&&&o:.&&~&~~&à6,;~&~~~o:.~~Lo:.LG.~~&L~&oc~
Jd.3

P:EI:ATÓRIO DO TRAbALHO REA~.I~:~"!~,:J~)_-.:~_Ç~,,,(2E,-~~~09


_._~._._ .. ----
__ ~~_~~:,,º-~~,,~~
O -º1
DE COPACA1~Ah \
----- - -------_. -~~-.._--

EM 19:37

O trabalho no Centro de Recrea0&G Ja C0pacab8ns eT :937 d~feri~


do que se levou a efeito no 2.;:'';' u:cLei':::,.1r_ Não hOU"·TE,;, como se pó-;
."
---.Lgar) ~ na or i. en t a~ao
'"t eraçao
a., ~ gE:!:CéLL" J,,~ ~:::":é- ,03. l' no .uas ~:n:}l;
' 'd mu ranças ', ,1

- sa í.vae c.tlS professoras diriôenti'3s (l:C; L;~')"'<::);:') o (1:';"3 aca.rr et ou os emba-:


~ que mencionaremos.

O trabalho continuou a ser :tf:;,i~,j::::,_du l.:'Y.J três [;:rUpG8 de cri8~:''',-


pequencs , médios e maiores, cada 1.''-''2 éj(~~J ,~:,",.j,,,,~; ô í.r g i ôo por una pro-
í

Desde Janeiro. aent í.u-ee n8O-Gbb_!..C,E,:~,:)


,,5:' (j",tabeJ.ecC:l ,,::.lLdte' maxii-
:; qua t or
ze anos para os freqüentad'):J:-8,::; c::: CSI;,t:tO, dada a :':':al"ta de am-:
-e para os adolescentes. Com isto o :S:::"LP') cl(j~5"'maioL'O-s fj",c.cu bastante
=ido, indo a êle se associar alguns 810~eTItG~ do grupo dos médios. i
Era dirigente dos mai ores' a8 spec.J.a.},isadd Mar í.e Eiisa Rodz gues' í

_8. Com a transferência 1 em lVlarço, desta professora pa ra a SEl!'RJ, e a1


-=~sa da pr ofessora IV'.tariaNazareth C=-a-~:t'::
,J,(IA;:nay'al três' "'Tezes por" sema--
uve necessidade de alteraç~o do pla~o da trabalho. '
Para suprir a falta de Maria Eli::.-.;:j, e o) a.f a s t aruen t o pa rc í.a'l de
azareth, fo.i..desiguada a professora IÚi::Lia l:vla.~garid.a Costa que tra-{
" conosc o até junho, quando foi, a pBdj,do, C:.,,;:a~:;tada do,.3e-r-v:Lço.

Em Julho foi transferida para. o Gt:,n~rc a p r oI'e s s ora Neuaa da


Feital. Houve nesta época nova orientaçao do plano de trabalho.

o grupo dos ncz-es-c


me nuou sob .5. dl re ca o da professora
orrt í s Du Lc

"-eida, Que em Abril viera substituir 8, dt:.cj.g,ente deste gxu:po, pro- ,


rra Mathilcl,e,RQdrigues .Bruno, Que t amben fê:-a t r anaf er í.da para a Su.• ;
-endencia. ,Os médios e maiores que cons ll-:;,;.:i.affi um s o grupo) ficarani
50 de Maria Nazareth e Neusa. Lida.'m'.l.rna~~cas c om as mesf.1ascrianças) i
-:'vidades difer-entes • Assim, os trª'x::,lho:) manua í.s , os jogos ao ar li-;
-= "ping-pong", ficaram sob a rr ec ao dr2,2i~o..l'~La
ô Naz a r e t h : as cansas re-+
~s, os jogos de sal~o, as historietas b dramatizaç~esa cargo de Necl-
I

,. ~ ~ I
J: j' Era bem í.f f c í.L a .re a z a o
d Ld aç do o com esta Oyj,c:ltaçao.
t.r , ba Lh

_o era heterogêneo no que diz res,tJ~;~;. te, 3.0U ~'".l.1teresses, e disso re- i
-:-a grande dificuldade nu orbani:ZD.~,C' ')o;".:;yogr8maS C.8 ji:;gCS, danSá.i3
~-:orietas • ,'" i
I
E m Liet emb r o]t ]arla,.
Q Nazare" -'''h ..',,,,.' v.._"'''l~",~:",(
,c" ",","
.L'"""
~ " :,,", ~)elü
..
~~ n~~c~n- do I
f~"_,,
\.. _ \... __ o! ..Li _~-'- V J "- ..•..

,,:.J d ~caçao,
d e 'P e a N eu s a r>"'"
",,()\.1uu '.
o. ,,' r'" -,
L,: .. _ ::;'.)0.'"'' ~e tOdS8 as ativ~da-; r,

dos médios e dos maiores.

Em Novembro teve logar a mudan9~ uc C (:,,;J:/~::'l) d'e 'Op


El o r çJ,a;";;n para
.....• _. '-' '$0' "" o
da Praça Arcoverde.
o
notavel aumento de f'r eqüên c.ta clt';teY~J.~lOt::, n ova modif::.caç~o no:
t r-aba
Lho , O grupo dos me-gores) S::"UE,Dl q,L1S numer os o par a uma s6
~ssora, continuou sob a direçao de Du~ce de Alceida. Os grupos dos
s e maiores ficaram a cargo de Neusa 1,!.i.;".r~Je~i Morrt e i ro S:Jares e lVIartha
i

os dois ul timos recentemente def~ig~w,..lv:; r.-a:.:.é;;;. "::; er ere e xe rc i c i o no

Ja' que to'em s uma vlsao


~ d o t-,.., 1_.,,!"',':'
..Ld,,),:1J..l .. , I".;} ",
,-"U -i ,(,,'r,
.•-c1,.::> -,-,"-,hlo..,) 'c' gv"LG'~)..),
,.~.,,~n"; r' r-, -t veJ'a-
- Que se realizou em cada um dos gru:L',~; ::oeJ?[;1~!:.''::Lc:.é;Lülente o
aaq
- 2

li RUPO DOS li~EIIJOHES

O trabalho com os prá-escolnres no Centro de Recrecç~o teve ini-


936. Em 1937, quando coube ~ direç~o deste grupo ~ professora Dul-
meida, já havia um plano de tr~balho e o aparelhamento necess(rio
jesenvolvimento do mesmo. Procurou, assim, a dir~gente seguir orien-
~jentica a que se imprimira no ano anterior.

O grupo era formado, em parte,_por crianç2s que já vinham fre-


Centro. Mais cuidadosa aten~ao p6de ser dedicado. aos novos fre~
que Eram, ali2s, em maior numero.

Varias s~o as dificuldades a vencer com estas crianças, dificuldu-


decorrentes dos seguintes fstores:-
a - 1"0.1 t a de convivi o co m outras orí.ançus ;
b - Ap§go demasiado aos pais;
c - Habitos de voluntariedade;
d - Excesso de cuidado dos paiS que torna as crianças 8,mi[lJ8,dasj
e - J!'[', 1to. de confiança no adu.Ito, daí as cr ançu s timidas.í

Para provar o que afirmamos, citaremos casos das crianças que se


__ar~m mais dificeis •

. O menino P..A. residia no .tüo Grande do Sul em c ompanh.í.a dos pc í.s ,


e muito amimudoo vom o nascimento de um irmQo come~ou a demons-
embaraços nervoso: crises de chôro, insônia, falta de 2petite,
ie revolta paro. com os pais.

Veio, entQb, para o Rio de Janeire em companhia da bisav6, senho-


_~mentada, que conhecedora da situaçao do menino, o.chou oportuno
- dos pais. Touxe-o o. esta Ca~ital submetendo-o ao tro.tamento do co-
~ediatra Dr. M.R. A conselho deste clinico passou a freqffe~ar o
=a Recreaç;o. Tinha ent~o quatro anos.

As primeiras vezes veio em compemhia de uma prig.a já adolescente.


~ ingressar no grupo dos pequeninos, t a Lvê s pélra nao se afa:::>tcHd,"}
.::.nte.
Entre os maiores nao se s errt a bem. Na o f'o rum rar a s as crises
í

- e os pedidos para voltar à casa, no que era atendido.

Com o afastamento da prima que e stavc t.empo ru rc.umerrtc no ~1io, l-',~rc


tornasse a freqüentar o Centro, ~oi necess~rio que ~ bisav6 lhe
:::seurn prêmio. E só acedeu a este pedido na c er t e za de que vo i t c.r a í

:~s~ assim que desejasse.


Pouco a pou-co foi se integrando no grupo dos pequeninos) [tO mesUlO
_ lhe aume nt cva o. confiança na s p r ore aao ra s ,

Dominar já constituia para o P.A. um habito. Certa vez as cri~n~us


.:=qvama vida num navio. Era I o o comandnnt.e . Um dos "ma rí.nhe í.r o s ".
ê

z.ao um "revolyer" (um pedaço de mo.deiro.), fez porrt s.rLa e ~'o.tiroullrJó


-e. E quo.l nno foi nossa surpresa ao ver P.A. chorar. Indgno.do dizio.:
_ se viu atirnr no comandante?!"
Agressi voe vo.lunt.r.r-í.os o foi se mo.ô tt can o com a reação
í ô dos outros.

Pa saaz-arn-rs e seis mêses e os pi..LÍs


resolveram vir ao Rio. Encontro"l'arr:,
_outro menino: bem mu s calmo, solici to p ar a com as de ma i n cri-
::=..es, í

- irmaosinho, que Pu.880U él freqüentar o Centro, ern alvo de um grD.nde


~e sua pnrto.
~a 'S
- 3 -

Esse menino reside abora em Thlinas.Continuamos, entretanto, á


:ticias suas.Serapre a oomprovar que melhorou bastante entre nós.
o caso de E.L. de quatro anos e filha ún~ca. Tendo uma prima de;
~~os) veio as primeiras vezes em oompanhia desta. De principio o mes~
_blema do caso anteriOr: afastamento do grupo por n~o querer se se- :
da pri~a. Demonstrava interesse pelas atividades, mas sua atitude
sconfiança a impedia de participar das mésmas.
Timida e medrosa, só deDoiS de mSs e meio de freqüência ao Centro
sonseguiu se libertar da aoompanhante.
Logramos vencer-lhe a timidez, e a prova disto é que cinco meses
- se haviam passado, q~ando, ao ouvir contar a historia" O gato de
, manif~stou desejo de tocar piano. Quiz executar a musica que tem
nome para que 'os companheiros a ouvissem. Aproveitou-se a oportu-
- e foi orgahisada uma hora de arte em que E. tomou parte em mais
_~eros com bastante desembaraço e prazer.
Hoje, apesar da prima ser tambem freqüentadora do Centro, a me-
faz vida int8iramente independente daquela, bem integrada no
dos pequeninos.
A menina N.V. seis anos, unica menina na familia e caçula. Do-
-ra, egoista e agressiva. Gostava imensamente dos jogos de mesa, maS
_eitava a companhia d~s o~tras crianças. S6 queria jogar com uma pro-
a, e, em'casO de o nao conseguir, preferia jogar s6sinha. A pouco e
compreendendo os prejuisos de sua atitude foi se modificando.
~ra agressiva a ponto de bater nás colégas, chegando a provocar
~~amento_de uma, da escola ~ueambas freqüentavam. Os pais já receia-
~ agressoes que Suas filhas sofriam de N.
Vem melhorando, 'tendo já conquistado a simpatia dos companhei- -
grupo.
Os pe9-uenos continuam a revelar grande preferenciD. pelas drama-
as espontaneas: brinquedo de comadre, de médico,de enfermeiro, de
-feur", de policia, de escóla, ete.
Os desenhos no quadro negro oons8óuem interessá-los bastante
omo jogos de armer.
As histo:l'üetas,mórmente quando narradas a vista de gravur as ,
;reoiadissimas.
Os brinquedos oantados e os jogos ao ar livre tambem interessam
os pr6-eseolares. Os brinquedos preferidOS s~o: "A menina vai
:'0", "Amigo per-dí.do "Pai Eranc sco "Olho. a menina na cos nha e
v , í v , í v ,

c zos "Frade il
, liAr-apcza e os f rungca" e "Seu Lobo".

\i.d.Ul-'O
DOS MEDIOS E MAIORES
- -
O grupo dos médios e maiores esteve este ano sob a direção de '
professores.
Pro2urou-se imprimir certa continuidade ao trabalho" de modo que
_~anças nao fossem prejudicadas. Entre as atividades que tiveram de~
_:vimento neste grupo citaremos:
~lVS N~riUAI~ (trabalhos em mad~ira, pinturas~ modelagem, oonfecção
_3res, costuras, trabalhos em Ia e enoadernaçao de livros).
Até fins de 1936 o trabalho manual oonstituia uma atividade de
o~~~

~~

- 4 -

-- individual. Isoladamente construiam um animal de madeira, uma curro-


avião, uma caixa para talhéres, uma caixa para costuras.
Em Janeiro do corrente ano imprimiu-se uma nova feição ao traba-
znen i no Mario li'elipesugeriu que se construisse
uma fazenda em minia-
urge, portanto, um projéto.
Um quadro negro coberto de terra foi improvisado como terreno.
de màdeira foram colocados ao redor da casa da "fazenda".
Plantou-se, por sugestão de um outro menino, Luis FeliDe, feijão
As plantas germinaram, o que despertou grande interêsse nas crian-
:':1a dia surgiam novo.s .colaboro...do:res.
ioi neceasãr í.oaumentar-se o es-
.:;.e se destinára à constru';sãod..lfaz.ende.~

As crianças já se pr eocupavam com nrí nucd as . Construiu-se .uma caaa


';'fira
residencia dos donos da fazenda. Fizetam-se casas de colonos, o
: "
~a boi, o paiól, o chiqueiro, as estrebarias, o galinheiro, o curral.

A menina I\lJaria
(fazendeira em Mirah~) sugeriu a ideia de constru-
arraial nas proximidades da fazenda, As crianças se dividiram, en-
.; :0;
grupos: engenheiros, agricultores, donstrutores._Constava o arraial
:a do Juca e Chico, da escóla, da ig~eja, da estaçao de estrada de
casas de residencia.
o desenvolvimento deste pro jétr:lle-vou.seis meses e nêle_.c.oJ.abora-
ueq üen t.ador es do Oe rrt r'ó ,
.t o-druL.o.s
..
_Uma vez terminada a construç~o, perdurou o inter,êsse revelado na
~3çao que as crianças_tinham em dar vida aos personagens, cuidar dos
= e renovar a plantaçao.
A fazenda est eve=aas í.ma rruada até f í.ns de outubro, quando teve 10-
dança do Centro para o predio·novoo
O intêresse pelos trobalhos manuais-temau1pe-nta.do. As men~ne.s se
com.ent-usiasmo à cost ura , bem como 8. confecçao de flQI:.§.$-·-
Sao vesti-
::o Natal das··criançD.spobres e ramos para a ornamen t a çao das salas.
00

Na secção destinada aos tr::;.balhos


de_madeira, meninos 8 meninas
-so bastante interessados c2m o que estao realizando. Suportes para
-- ~:-. - '0:0(;
vasos pintados e restauraçao do fôrro das cadeiras de lona.
Muito embora os professores quo atendem aos médios o maiores nno
am diariament e nas salas de tr .iba Lho s manua s, muitas crianças tem
í

, .. e: -rudo que Sao capazes de se diri6irem por si mesmas. Temos verifica-


algumas têm realizado tr~b~lhos com o objetivo de ganhar dinheiro.
:.ançasnecessitadas ~8 quétis te~os prestado auxilio po.ro.que executem
comendas de flores, enco.dernrçao de livros, caixas do costura e caSG-
- ". " tricot.

- PONG . l das atividades preferidas pelos médios o, principalmente,

• : ,00

::aiores. Em torno da mesa de "ping-pong" reunem-se crianças e éldoles-
que hc de interessante a notar 6 a ausencia do espirito do compe-
Nuo ha partidos •
o um co problema que tem surgido é a s~tuaçno de Lnf'e rí.or.í.dnde
em
z.cam os menos adestrados. Procuramos resol vo-lo esté:.uelecendoum hora-
<) que os menos aptos tonham oportunidade de aprender.

~~. Têm grande aceitação entre o.s crisnças. ~ raro haver discus-
(~ ~tre os jogadores, e os cnsos que surgem sao resolvidos por êles mes-
-

----------------------- --- ---------------- -- - - - -

- 5 -

a borad o P8.Y8. de senvol ver nas or í.anç as o


Os jogos de meaa t.êmmc co.I
~ de respons2bilidade.~E dêe .causar admiração o quanto se cons~rva o_ma-
_~l de jogos de mesa. Nao cbb st arrt e a LJl te,de logo.r parc guard<"l.-lo na o
-3m regi strado perdas de fiábho.s ou dados.

3 AO AR LIVRE. No predio anntigo, além do.s dificuldades decorrentes de


grupo heterogêneo e muitmo y~rio.vel, tinhamos de lutar com a falto. de
Agora temos podidoddxr muior desenvolvimento o. esta ~tivido.de;
'::!D.,Corrido. de Au tomóve 1, RRódiJ.de 1 enço, Córd(.~,Oacno rro e 6sso, "Vo l Ley
tem ~ido os jogos prefer±&dos.
E BHINQUE-R0S CAhTADOS. AA org.:..'_nizaçQO
de programas de ds:.nsusque inte-
:m médios emt.iores tem sicido bastem te dificil.
Os médios têm se mosttrado interessados pelas dansas e brinquedos
_~nde moviillento.ç~o(Vo.mos ao. cé:çar, Galópe, Amigo perdido, Sete Po.ssos,
:=';1gem)
.
Temos sentido grandeeddificuldc:.de quanto tentamos introduzir um no-
~inquedo ou uma novo. danso:G.•.
Entre os mai~res, appBnas as menino.s rsvelo.m algum interesse pelo.s
Essas mesmas nao aceitilimmsómente as regiono.is, _querem to.mbem danso.s

____ E DRA.rvJÂ.TIZA\s'Õ.B~.
vs ccomponentes deste grupo têm revelado muito in-
_~se pelas historias.
As dificuldades que ssentimos paro. levar a efeito dro.matizaç50, de-
do DH o de ser o grupo hhet erogênco e mut ave I .

BB I B L I O T ~ C A
T :'-::i -t-

Nossa bibliotéca con:ib.±3


com 1.076 vtB1umes, sendo 3+1.0 numero de
did6ticos.
Possuimos diversos nnameros de 16 revistas diferentes.
Est&o todos os livross devidamente c2t~10gudos, e o movi~ento da
_~otéca é controlado por ma~~o de ~m fich6rio~ Gado. leitor e cada livro
uma ficha.
;~ Bibliot6ca é muitooffreqlientado., mas é ninda reduzido o numero
&;itºr~$~de livros.
poucus SQO as crianç9~s que preferem a bibliotéca sala de jogos, u
:l't,balhQsmanuais e aOS br rmnque do s 0.0 ar livre. Procuram ler enquanto
_dmn ~ inic:i,Qdestas atividl.dudes,e, tu.lvês por isso, prefiro.m as revistos
- livres de historias curto.ss.
Os livros são WLis pprocurados pelas crianças que começam o.fre-
Centroo Uma vez nd!1ppct8d8S aos grupos o. que pertencem, vel"ificaillos
do tempo de perm2.nênnmi2~na Bibliotéca.
Teillosrecebido inumeE~os pedidos de emprestimo de livros, e va~os
_~do tentativD.s no sentido dEle organizar umn bibliotécD. circulo.nte. Nno tem
f'nc í.L este t ruba Lho , mas eesperamos que num futuro bem p.ro.sd
mo hav emo s de
3guir 4ue nossas crianças pposBam ocupar suas horas de lazer em casa com
~:rras.sad:ias.
ü numero de leitoressdde revistas é muito grande. S8.0 crianças que
:erem histbiias curtas, sãooaas que 1êm mal, e precisam do auxilio das ilus-
~~.~

- 6 -

e s~o as que apreciam as aventurus em sáries.

En tre os girw.sÍé:mos h a mu tos q~e se _servem de nossos livros para


í.

dur3nte todo o ano letivo. As liçoes sao sempre preparadas na Biblio-


ao Centro.

No novo predio as salas destinadcs ~ Bibliotáda -


sao bem silencio-
~ tem sido 6tima a atitude das crianças nus mesmas.
- .
E_de notar o interesse que as crian~as revelam pelos livros, CUjLS
_~as sao contadas pelas professor~s que dirigem grupos, e Eelas histo-
_imadé.'.s
e ch.ís t o eas : "Lobo feroz", 11 -Iuc a e Oh.í co "As irmas de Juca
v ,

e os "Anrí.g os MO.ravilhos os".

Tem tomado vulto o t r-abu.l.ho de encadernação de livros. Nêle vem Se


~~llUO com grande interesse o menino Pnu l o Vasconcelos que nos tem pres ....
~yandes serviços.

CINEMA

lo.zemos no Centro, exibições sema~ais de filmes que nos fornecem


_t éoa dn Bibliotáca Central de Educuç ao e o Serviço de Pr opagnndt. e
:0 So.nitário..

A freqliêncio. o.umenta consideravelmente nos dias de cinema.


c .

ASSISTEl~CIA - lVIEHEl\DA

o Centro possue aparelhamento para que sejam ministro.dos socorros


_~nças que posso.m machucar-se. ~elizmentê os acidentes têm sido p6ucos
: menos import.:.:,ncia.

E comum atendermos crianças que se machucam em CD.sa e que s6 con-


cur&tivos do Centro. IIEsse iodo urde menos", dizem @les.

:B10i inicio.do
pela professora Lruo ena dos' Gua r any s Mello Um curso
:rros urgent es pa ra as cr anç aa , Despert ou grr.n de int eresse errtre os
í

e ma o.re s ,
í

Dois dias depois da palestra sobre socorros presto.dos aos afogados,


í.. ! :~," .
...J_\.
_[1este. a.Lus t ruda com a exibiçÔ:o de um filme, o menino Edieon (de 12
'..... ;. f" ~~egou muito satisfeito 0.0 Centro. Contou-nos que conseguira salvar
~~nço.) prestes a o.fogar-sG no Posto 6, aplicando a técnica aprendi-
'" rI'
~'j'"
...•••
•••.••..
-o este que verificamos ser verdndoiro.
i , . ,"~ .•. ," -. ,":

• :)1-
E possivel que paro. o ano pOSS8illOSfncultar a freqüência do curso
s adultos.

N~o desconhccsillos u gr2nde utilid&de que êle pOderá ter para o.s
assim podere~os estnbelecer um cont6to mais estreito entre o lar
tro de Recrenção.

- Apesar da falta de verba o serviço de merenda vai procurnn-


__er às f'Lna Lí.dade s de of erecer às crianças uma alimentação sadic" p8-
~co preço de duzentos reis.

Muitos freqlientadores recebem merendo. gr&tuita, e sentimos n&o


eneficiar maior numero de crianças. Contudo, sentimo-nos satisfeitos
~ue vamos conseguindo e esperamos poder melhorar sempre. A merendo. é
:~da conforme o boletin an~xo.
'tO
~~0
D E S A JUS T A DOS

Os cusos de d esupareoLmen t cde objetos qUe registramos no relo.to-


passado, nos qua e 8utc.l.V<illi envolvidos os men no s No (12 anos),
_:::mo í í

~os R. e J. (9 e 11 ~aos), e a menina L. (8 anos), nao se verifica-


~e ano.
~ de interesse notar o procedimento de N. Tendo extravio.do mui-
~is do Centro, propoz-se a pagar o prejuizo que caus2ra.
Em Deze~bro do ano passado pagou parte da quantia. Durante o pe-
férias nao freqüentou o Centro. Nos primeiros dias de N~rço trou-
zan t a restante) que economisaradurante
í três meses, e tornou a ser
freq~ent2dor. Este ano pareceu-nos corrigido.
Qs irmüos R. e J. sno agora 6timos coluboradores nossos. Am:iliam
_ aç a o du s salas, no serviço de mez endç e têm tr.::zidóes porrt an earaorrt e
~- para o Centro, o qual verificamos nao ser usurpado a outros.
O unico caso que nos preocupou este ano foi o da menino. E. de 10
;ressiva, domin~dór2, mordaz.
N~o conseguindo liderança no 6rupo a que devia pel'tencer, ingr8s-
-rupo dos menOres.
Dificul 't ava o t r. bo.I ho de'professora porque Lnt írnt dava ~lS out rns
, ameo.ço.va-osde lhes dar panco.do.,metio.-lhes m€do, caçoava dos mo-
_dos fisicamente e exigia parg si os principais pa~eis nos jogoa, nos
- s currt ado s e nas drama'ti zaç oes . Tirc;v8.,assim, a oportunidcde dos
-s do grupo dos pequeninos.
As professo~as que dirigir~m este grupo envidaram esforços para
do mesmo. Nao o conseguiram.
Resolvemos recorrer o. professora du t urma n_que pertence, na 4g
::.
to.l- Genernl Trompowsky. A fiche de observaçoes veio conf t rm.rr o
:::
formaramos n respeito d""menina, e nos forneceu elementos para ille-
atuaç~o sobro álu.
Da preferência Que E. r-eve Lrrrr. na escoLa pelos tr::.balhosmanuaá e
s tirar o melhor partido possivel. Convidada para cooperar na con-
s flores, t arrt o maí.s que eSse t rubalho sorí.eremunerado, 61t~pc.ascu
~grar no grupo dos médios.
Atuo.lmente é r2ro vê-ln entre os pequeninos. Est6 mnis complo.cento
s co1"egas, menos agress1va
. e acu t n a op1n1uo
.. e- dos pro f assores, o
=~zi8. dantes.
VIS~TAS ESCGLARES

Embora menos nume r osas que nos anos ant er ores, as cr í.cnç no , quo
í

_-=:.ram,
o f Lzerum , em geraL, com um objetivo muito util. Alunos de
serie das escales prim~ri~s desej&vamconhecer Cop~csbuna para com-
estudo que f'az am do Dis trito ied8rc;;.l,
í com um pro j ót 0- A cid~."de

Recebemps turmns das seguintes esoo12s:

Ng de visitas IN2 de criano~s

3-1 Celestino Silva I 1 19


3-7 Repub1icn da Colombia 2 I 33

7-5 Jo~o Borbolho 1. 50


;-:'" 7-7 Manoel da Nobrega 1 ·1I 25
7-21 são Paulo 1 I 40
'li

ç.r
~
•.. o';
~
ci~
I
Circunscri !Ng de visit~s IN~ de crianç~s
.~
-. j~ ~..
9g 9-19 1 10

Especio.is 4~ Exp er men ta.l


í

General Trompowsky 3 65

.. F R E Q U ~E N C I A

No corrente an o inscrcvernm-se 862 or i anç as , sendo 494 meninos


". . ~.
_eninas, distribuidc.s de acordo com os grnficos o.néxos.

A freqüência atingiu a 17.903.

'1 I Releva noto.r que recebemos 147 pre-escolares.

Como se vê este trabnlho foi muito d~senvolvido< o que vem pTO-


os JL~rdins de Lnf'anc a que possuimos nao atendem as necessidc.des
í

! ~uitas destas cr Lanç a s n&o recebem o devido cu.í.dad o em cu sa , Oc. pa s í

m f6ro., e o.ssim ficam élo.s entregues 8S améls, quo.ndo o.ê possuem, sen-
li reqüente f c.rr em 80S cuidados dos visinhos ou dos Lrma os mc í.s velhos.
í

l.•,:

~.
i : I1Ü'LUENCIA DO CEJ:~TRO

::,.

Dentre os casos mo.is interessantes que temos pedido observo.r, e


v :
-em provar que a freqüência ao Centro exerce grande influência sobre
_~as, citaremos os seguintes:
Os irm50s Eugênio e Murilo, de 10 e 9 anos, residentes em Juiz de
_eram ver~near em Copucabo.na.
l' }~..
'" 'j "0

""1 i r J ( ~ ;' Horam assiduos freqlientudores do Centro. De volto. ~ sua Co.s~, re-
organizar um Centro em miniuturo. (Centrinho, como êles cho.mum).

. ' :.. ; ~", i'


,, Apo í.aô os pelos pais, r-cunera as cr ança s do. ví.s í.nhcnçu par a jog:::tr
í

:~g", b o.la , jogos de me sc , e para r.ss'í.s t í.r c ne ma , pois possuem


í um
-==-~by".
Ped í.ram com ináiiat êno a [1 mãi, que, ao envê s de c oLocu r os livros
í

de a.rrna rí.os , os puzesse em est an t es ab er t as como v.iram no


:D.ss,::,ro.m anque ar o. sua bí.bli.ot écu nos amiguinhos e têm fei to tem-
D. f'r
orgo.nizar um fichário.
:
o ginas~o.no w. o.dolescente, de 14 anos, tinho. o vicio de fumar.
'.)

de que nao poderia fazê-lo no Centro, confessou-nos que prefe±ia


do fumo a deixar de recre~r-se entre n5s.
'; ,

C O N C L U SÃO
'. ,
. __ .___ _ __ _;_ .. __1.:.:.:, __ .1:"'::":"'-

I' _.
O que acabamo s de expor foi o qu an t o pudemos r eu Lí.z.ardura nte o
::"::37.
_. '.
A experiência que vamos adquirindo nos faz prever que ainda conse-
obter melhores resultados em nosso trabalho.
\
..., ....
),i
,
Desejando receber de quarrt oe leiam o nosso r-elut or o , uma critica í

.:-a;ucilie
na t.::~refa
em que nos empé nhamo s de melhorar, sempre, desde já
CE1~TRO DE RECR~A~ÃO DE COPACABAl\iA

DISTRIBUIÇÃO PELAS ID1~DES


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LEG-L.::,DA
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Meninos t

Menil1as

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Bo18ti~ do movimento mensal

Relativo ao mês de de lS<.:'


~t\Y"C
...L: ...•... \..J Y. U'':;::;'1'-
('I
\.J ..•.

tadores 'iisit.l.S

ie mer e noa s fo:rm®((;cidas med i an t e contribuição-S200


:::'c:mer enda s to muec í.ô as gnltuitaci8Lte

ES:Jec:tàes de merendas forneci das durante o me"" s

~Es.pec;ies

~s ie i-3.X'YO z

.. 4 • o:> •••

coom aç~car o
aueimado
~

_~ica com leite dds c6co e de V8ca

~
~Glate com pao tb0rradu 8 Dant0l~d
~
.La com ~p~10t.orraddc e raant ei ga ')~" e ~ ~ Q o ., " e " " r- " o <) c e b :l ~ <>

,/ ri
-Õau U-v
L
tapióc[~

-~
ráu de fnbá

.ina em caHU3. QU<;(,(>')C>O">C>CO.:lo.oeOc,C<'I<lO';""o"ooo.

~e de atacate • • o o ,. •• o e (' Õ) " '" " c: o c •.• :- ., .> ~ a o ., " o: e ., ., ••. •. Q " •• c " • '1 .••

(Mamão
~S8 geladas com aaçuc&r(Abacaxi •• o ~ o c. U _, ., o " '" I) " c <l o " ('I o <!> o c

. (Laranja

-:esco de frutas ccom broinha, biscoitos ou sandwich ...

_·).d8. de frutas • c c (. ('I no., o (' o:' ,. ., • •• " <.I C •• <. e o c (I c " ., ::> ~ • o ,) ;J t " e ()

lates de frutas ccom biscoitos de mel C" (o .' ~. <li .' ,.. ••• " Q Q " <) o "

(pão e manrtteiga
--9 com (Bolo dE; millilho
(Sonho
'.A
LEGENDA FR::!::Q,UENCIA NAS A'l'IVIDA])ES
Jogbs dirigidos
Jogo~ de mesa 1IMt-
Ping-pong
Trabalhos manuais
;
Biblioteca
Dral;11attzliçoe:;l
Hist;orJ,etas -
Brinq.:t ed.~s ~,àntàdos
Dans a s. régi~n8,iq iiIiI
Apar-e Lnoe
..l':
'.'
,
~~4

tffSPETORIA DE EDUCAÇÃO F!SICA

Aprovadas pelo Exmo. Snr. Secretário


dos,Neg6cio~ do IntericT e Justiça, 6on-
forme comunicação do Snr.' Superintendente
Geraldo Ensino, em oficio n~ 54, de 26 do
corrente •
.Jc, ..-.-:~ r. .•~ -:1: "''"':-
••
,
;

i--- -..----- CIRCULAR Ng 1


•• -I.,''c
O Inspetor Técnico de Educ ação Física
do Estado, de acordo com o arte 65, do De-
.ereto ng 508, de 18 ~e agosto de 1938, re-
comenda aos professores de Educação Física
" ..•.•...
eapecí.a'Lí.ea.do
a pelo Estado, ~ aos instru-
tores e monitares diplomados por institu-
tos oongêner es com exercic Lo em estabele-
ç

cimento de ensino oficial, oficializado ou -


equiparado, de qualquer categoria nõ Estado,
o cumprimento das instruções que seguem e,
para que haja wliformidade de trabalho, re-
solve estabelece:):'
as "diretivasH que a esta
v~o anexas, as quais regularão o ensino da
educação física nas escolas, no períod~ le-
tivo de 1940.

INSTRUÇOES: Cumpre aos professores de educàção física:


a)- Seguir rigorosamente o plffilOgeral de ensino, tra:
çado pela Inspetoria de Educação Física;
b)- ~olicitar dos diretores dos estabelecimentos em que
~ervem, ()material necessário aos respectivos trabalhos e conserva-
10 sob os seus cuí.dados e :responsabilidade;
c)- manter devidamente ~egistrado em livre próprio, conl
as necessárias alterações, todo o material de educação física for-
nedido ao estabelecimento;
d)- providenCiar por todos os meios possiveis, para que
o ensino a seu cargo seja tratado eficientemente, cumprindo fiel·-
mente os programas aprovados;
.a)- comunicar à Lnape.to rá a de Educação Física, os.impe"·~
dimentos e dificuldades de ordem técnica que tenham no exercicio
das suas funções;
f)- executar todas as ordens técnicas referentes à edu....
cação física, expedidas pela Insp~toria, desde que as mesmas não
contrariem o interesse gerai do eneí.no;
g)- terem o.rd em as anotações do fichário biométrico,
e zelar pela. conservação do material de educação física existe:o.te
no estabelecimento, provi~enciando com a direção do mesm09 o repa-
ro dos aparelhos que disto necessitarem;
h)- apresentar ao diretor do estabelecimento, antes de
encerrado ao ano letivo, uma relação do material de educação fisi- .
ca receb-ido no início das aulas, contendo na mesma, as devidas ex-,
plicações sebre o estf;tdode conservaçãb dos respectivos aparelhos;
. ~,~
~~

n- a.Lunoa., investigand-o as...condi-


zelar' pela sauéie-do·s.
ções higiênicas do ambiente em que vivem, al?-0tandoos su~peitos de
àolés~ias ~u necessitados de tratamento médico;
j)- ~presentar ao diretor do estabelecimento para serem
encaminhadof3 à Inspetoria de Educação FíSica, os programas de- ins-
trução, horários, c óp í.aedas fichas deeduçaçã-o física, relat6rios
e qua Lque r outra documentação, sôbTe o ensino da educação física
aos seus cuidados;
•• k}- auxiliar os médicos do Centro de Saude Pública lo-
cal, nos trabalhos de higiene santtária escolar, e atendê-los no
que prescrever sôbre a atividade física aconselhada para êste ou
aquele aluno~
1)- para efeito do afastamento de qualquer aluno elas áu-
Ias práticas de educação f.isLca , somente serão aceí.t.o s os a t eaba->
d-os fornecidos pelos médicos do Depa r tamerruo de Saude Púb.l í.ca,
salv-o si na localidade não existir ôste serviço;
m}- organizar entre os alill~os,com objetivo educacional,
uma agremiação denominada "Bandeira da Saude e Alegria", composta
de tres alunos de cada
. -
série, ficando ao encargo dos seus compó- -
nentes, a tarefa de zelar pela conaervaç ão do 'campo de educação
física;
n)-obedecer, para melhor orientação do serviço, as,lIdi-
retivaslJ nes"ta baixadas;

DIRETIVAS para 6 ensino da educação ~ísica nos colégios


do Estado~ no período letivo de 1940, de que trata a CIRCULAR hgl.
1)- ° ensino da educação física nos colégios tem a fi-
nalidade de desenvolver no aluno, o prazer pelos exercícios tísi-
cos,praticados sob formahigiênic?- e recreativa, procurando-se a
correção das más atitudes e auxiliar o perfeito f'uncfonamen'todo
organismo.
2)- Quando não for POSSiVél seguir-se a prática diária
dos exercícios
, físicos, devido o gt:'8ndenúmero de alunos, ou di-
ficuldade de horário e local, a educação física será ministrada
de prefer~néia aos a Lunos menores, de ambo e os sexos, de modo que
v

tenham pelo }llenos,tres (:5) aulas por semana.


3)- A educação física deve ser ministrada a ambos os s~
xos conforme as necessidades do ensino e conveni~ncia do horário.
4)- De acordo com a orientação do método oficial ad,ota-
do no peJs, o exame fisio16gico po.1'aa classificação dos alunos .J

em grupo$' homogêneo3, constará de duas partes: o "exame clínico"


a cargo do Departamento de Saude Pública, e o "exame biométriéo",
•..
feito pelo professorado de4ducação física •
5)- Na impossibilidade de ser conseguida a colab,oração
do Departamento da Saude Púb'l i.cn deve-se apelar para o auxf.Lí.o.
'l!
iI

, -<'~'--~<-d-oe~~co-s,.J..o.{)a:~ ,,~a--:fim~dê- e;X:-G..rnij;')..a.r~m-Of5' alunos 1na;i.,s', n.e.ç~i.-ta- o_r.-<"'

dos, ou IDBlhor aquel~s que apresentem sintomas de doença, estado


t

••.-, t .-}"... de desnutrição, deformações esqueléticas, etc .


6)- Os exames clínicos e biométricos, serão registrados
na "ficha de educação física", cu j as meneur-aç ae cor-reapondem com õ

as do aluno~
-r''', 1.
'.' -"
7)- Durante o ano haverá dois exames biométricos: um no
~". ~.\
início do trabalho (lg exame), outro realizado no fim do período
letivo, pouco antes dos exames fingis (2~exame).
... ••
'
~ >.
8)- O l@ -exame biométrico deve ficar- terminado untes do
aluno submeter-se às aulas práticas de exercícios 'físicos, sendo a
seguir enviadas à Inspetoria de Educaç-ão Física, as cópias das fi--
chas contendo o resultado o resultado desse -exame,
',~" -. .
~ 9)- O 2g exame biométrico deve ser realizado no mês de
~~ setembro, e os resultados registrados na "fí.cha de educação físiê.aH
do aluno (côr branca).
: 10)- Neste ano, o resultado dos exames biométricos (lg e
2g) dos alunos que frequentaram o estabelecimento no período letivo
.-
'/.'0 anterior, será registrado nas mesmas fichas por eles próprios uti-
lizadas.
11)- Os dados etno16gicos do. "ficha de educaçãoll, somente
serão observadas nos alunos novos e nos que,não os forneceram no
, .
ano passado' •
12)- Desde que seja possivel, o exame prático para os a-
-r- lunOS nas proximidades dos ~rese (13) anos, deve ser realizado no
"
mês de ~;etembro, antes' do 2g exame biométrico, r~gistrando-se, o re-
sultado das p~ovas no verso da "ficha de edticação física".
,\-\ r'" 13)- A remessa das "fichas de educação física" para os
trabalhos de gabinete, será feita medi.an'tepedí.d o do diretor do es--
:. ~:<... :'l- tabelecimento à Enepetcr'La , exclnrcc cnô o no mesmo, a quantidade ne-
t- cessária ao serviço.
, 14)- Para a obtenção de resulta00s mais reais no exame
biométrico_ inicial~ é aconselhavel que os all1"'lr8"J~t,'-::8 da ~:-c::,,'~,,:--<~
.9" .•
10 ,executem algumae sessões eepec í.a e de exercícios físicos, OC'&-
í

c:) !.-~ ;;~!. .:~ sião em que o professor insistirá na correção das ppsições "funda-,
. ~§.. mental" e 11 afastamento lateral", na execução dos"jogos re~pirató-
rios" e "exercícios respirat6rios", a-fim-de ensinar-lnes a respi-
rarem amplamente.
---~ 15)- O horário para as aulas de Educação Frsica nos esta-
belecimentos de ensino primário, será orgrulizado pelos diretores em
~ -'
entendimento com os professores de educa ão fisica, devendo os exer-
ç

~-r: ;~~:'~~r~~'!{'" cícios físicos serem minis1Jrados entre 7t e 9t no período da manhã


tJ~--"j· ~':c !"... ~ e 1St e 17t horas, no período da tarde.
16)- nos Institutos de Educação do Estado e nos estabele ....
~- ~,;'" ~; ";~'.
cimentos de ens í.no secund ár-Lo equiparados, as aulas de educação fi-
sic~serão ministradas en~re 7 e 9 horas da manhã.
~ 'J~
4
.,à "tarde., será obedecid.o, -o ho-"-"'-
Quand.(j'iiambém--funcionarem.
rárto--dee-ducação física dos grupos escolares 'ou então, organizar-
se-á para os exercícios fí~icos, um horário e~pecial pela manhã.
, 17)- Na hipótese de, por motivo de condições climatéri-
cas locais OQ outras dificuldades, não se ~uder acomodar o horário
das auJ-as de educaç&o física nas horas determinadas, um horário
especial será organizado, mediante consultadirigida pelo diretor
do estabelecimento à Inspetoria de Educação Física.
"

18)~ Em caso de mau tempo que impossibilite o trabalho


de campo , o tempo de aula será' aprovei tado para palestras educa-,
• tivas em classe, obedecendo os temas sôbre assuntos referentes à
Educação Física.
19)- Xodo o professor de Educação Física é' obrigado a
organizar, antes de iniciar as aulas práticas de exercícios físi-
cos, um prQgrama geral de instrução para cada gráu (por sexo, se-
paradamente, excetuando-se 'o 22 gráuelementar, que será mixto).
1_~ _
20)- Durante o expediente, quer no trabalho de gabinete
-'

ou no de campo, ao professorado de educação física é obrigat6rio


o uso do uniforme apropriado (bombacha para as aulas práticas de
exercícios físicos).
21)- Nos Institutos de Educação do Estado e nos estabe~
-' j ~~._\
lecimentos a eles equiparados, a frequência às aulas de educação
tísica influirá na aprovação do fim de ano, de acordo com o arte
73g do decreto ng 713, de 5 de janeiro de 1935- a frequência das
aulas será obrigat6ria, não podendo ser admitido às provas das au-
~.

las da ~espectiva série. ,


• r,";' ri).' " .~.,..~;::-:'~~"
'" :~, [. 1.1:~;' f nJ
22)- Nos Institutos de Educação do Estado e nos estabe-
.u... ~ .. :~_~.rC·}'{!~!.~If" 'j. <~~~r.r:.·~
'lecimentos de ensino secundário equiparados, as notas de aplicação
~Çc_1;~J[-;""( ;-'-..•.. ~ i"\o", ..,.M
.•.
";

dos alunos do curso fundamental às aulas de educação física, serão


~.r: ~~,-.1. . ,:, .,,}) t ~j f~'(";,fi: ,~.~j.;'-::-.: ·..i.:r
dadas de acordo com o processo q,do''-~ado para as outras disciplinas.
~ f:.' ~-- ~: -,~.~ -:. -, o J"" i!.. ~r ":_:,,~,-;. ••• ..;

t .~;~: ;~"'f"'t.':~~
6 l.t,C r, ~.':f~,~'~::2
:....
'
23)- Para verificação da frequência às aulas de educa-
ção física, os professores dos cursos secundários (fundamentàl,
Z f\1
r~
;·~·:-l _r}<~~1·":~:j~2.l,,~~!
ginasial e normal), procederão a chamàda diariament~, registrando
- ~ C n"w c.;.'..•.. -
.-,....J,.
as faltas em.livro especial, cumprindo-lhes, -, apresentar em cada
:-; ·...:5
m~s à direção do estabelecimento, o número de faltas de cada aluno.
•..I ;..

.,~ -
:'.' ~
24)- Afim de existir un í.d.ade de doutrina nos ensinamen-
. ;.1 ;5'l .. ~ j _-i;:
tos ministrados nos Cursos de Educação Física do Estado, e nos es-
~
tabelecimentos d~ ensino, devera haver estreita ligação entre' O
p~ofessorado em exercício e a Inspetoria de Educação Físiqa, não
o,'

sendo absolutamente permitido qualquer alteração nas"diretivas"


"- )
por ela baixadas •
-.
."';r
'-.'

;; ",~';; F
-- " Essa ligação será feita pela remessà anual:
• f" ;;'4 --L a )» No início dos ..
tr.'0.balhos: c6pias das fichas biomé-
- tricas, dos programas de instrução e do horário, especificando nes
..
te. as turmas de educação física e os respectivos tempos de aula.
~31-
5
b)- No fim do período letivo: um relatório, contendo
..- . ) .',•...
~~. :j I i _
'.-:. .•..
obrigàtorimnente, além de outros dados, os seguintes: gabânet e mé-
"••
, .r '!..; _~~: •.• 'l",,r .~"-;:; .2:;
(} 'J
dico biemé"trico (instalação e material 'exí.e tent e, com as necessá-
~,:: -. JJ~-:"'" ;- ~~ r
rias anotações sÔbre a conservação do mesma). Apreciações sôbre
:"'_~-:'5 ~.~:~..' G ~.•..! ',~-:' ~!_:i
:J',

- :-;',
a realização dos exames-clínico e biométrico. Grupamentos fisio-
..t.: ·.;-f..Ir~:-- ;.~:(. t~l~-~':J.f:-
l6gicos (sua organização, constituição das turmas e número de alu-
:~, ':;; ~~ÇJ:',4':.;~(': t;l' ~ ..1. J

nos afastados das aulas de educação física). Horário, execução


.:I~i ~.,: ::. .... ,.,,= :-:-
-; ~. ,,_:.. --.õ...\. .=" ~ \'' [ ;~-~.~ _ o" ~ r

dos programas e desenvolvimento da instrução (aprovei~amento, fre-


,,'" I.~ l'
~~-' J;o.• .,

'o' i.~, ~~:;{ . . }.


quênc a , disciplina dos aluno s e número de aulas nrí.rrí e trr adae )•
í

::.I:T (..'·:I G· ~._;.t ,.~. .;


.' tc~
Campo de educação física e material d e en sí.no prático (dizer do
~! '; ~:,)~l'(;';-.:.: "
estado e relacionar o material existente). Si possivel for, ilus-
: '::,:'r i. o ~ -:

trar o relatório com alguma documentação fotografica sÔbre o ser-


r
J
',.', •~ o

viço (de prefer~ncia 'sôbre números de exercícios físiCOS) •


.~- ;--.
-. .• f,-: •..•..~ ;'1 .,
i'( -
~~ -
1:
25)- Os estabelecimentos particulares de ensino secun-
_";
0
• .1 ,.":';':'.::,;

"..{l~~lr~~,::.
dário, sujeitos à inspeção estadual, remeterão à Inspeioria de E-
~< • ..n.-;,,: .~ ~
(!r~_ ...;~f·!·
ducação Físioa, id~nti.co rEJlat6rio, ficando ainda subor-d.í.nadoe
~{ .r:.t
às disposições destas "diretivas", emtudo que não contrariar com
..
'. ""' ;.
o regime federal a que observam.
~ .;.. ;.~. -'
,-
26}- A remessa do material exposto na letra "a" da a-
f";'. ~ t· .
. ' ::,: +.
línea 24, deve ser feita antes das férins de junho, e o da letra
r >'.1'(. ,. • - ••• ' -li 'M
"b", antes do encerrn.mento das aulas.
..;-- . '1.:::'

;,..
27)- Todo o estabelecimento de ensino estadual, quer
primário ou secundário, que possuir o serviço de educação física"
4~. ~'.: :_~ r '"'r L.
fica obrigado a realizar em data nacional ou por o..casiãodo encer-
••• ,:: ',., ::0.. .<
ramento das aulas, uma demonstração pública de educação física.
,.;:
,
~ i.~'.
28)- Os "planos de aula" organizados para as demonstr~
"
ções de educação física, deverão ser préviamente submetidos à a~
provação da Inspetoria de Educação Física.
t: -'
29)- O tempo de trabalho do professorado de educação
física nos estabelecimentos de ensino, obedecerá o comum do expe-
diente escolar, devendo ser aproveitado para os trabalhos de gabi-
': ....~ ~-. 'o nete e de campo.
No tempo do trabalho de campo, cada professor não deve
:( -~
dar ma.is de 4 (quatro) aulas diáric..s,quando êste tempo for todo
'--". ~r i:: • ~-I- ....
'
..•
-
oeupado num s6 turno.
. :; f'r .i~.>..'l.; :.
Caso, por qesejo próprio, o professor trabalhe diaria~
"
. "~;.J~
....
, ;.;~'~<i;
mente nos dois turnos, dará 5 (Cinco) aul~s, sendo tres ou duas
. O'i"! ;=! ;~ t ~. "'-~
! :

no 19 ou 2g turno, conforme a necessidade do horário.


'. ~. ' .;.

Os t~abalhos de gabinete serão feitos sempre no 19 tur


.. i: . . no (pela manhã), salvo no caso do exame biométrico, de forma a
c
:1.'~~.J !,-;";"'.

completar as quatro horas de expediente~ Quando o professor ser-


, .": :~~
~" ,~

vir nos dois turnos, ~penas tern ~~ hora para trabalhos de ga-
binete.
t t:. ~?-~{3;j':;';~~-~~: ~.rf.) E":. CJ '-. f!- 1
300- fara atender o interesse geral do ensino de edu-
cação ~!sica no estabelecimento, os professores darão aulas alter
,. ~~~

(;
;
..
nad.e.s no-s 19 e 2g turnGs, isto é, um dLa trabalharão no perío{1'Qd,Q.
,:1~_~:;r.r"" . t ~:~.r
J~r~~":

..; '-, ~~ i- .::J..~':f;._::~! ,)~) J. .•


manhã, e no s~guinte no do. tarde •
.'-,-:.'
'f( ,~r.
3],)- O uniforme dos alunos para as aulas de educação
':::-" ~ ..:~.i : : ~..~
físic8.ser~ o adotado no pais, pela circular ng 3~055, de 2 d~ ju~
nho de 1938~ doDepa~tamento Nacional de Educação, a seguir des:'".
~_:~~ '<'"' ,a~-,~ . .> .: :~
cri to:
......... "', i-" "'-~'
SEC9ÃO MASCULINA: Camisa de meia, sem lJ)anga(côr bran-
,-
\
..r ',:",.s. . . .
'
".' .t
:rO •
ca), calção azul marinho e sapatos "tenis" broncog.
~.. .. "

~'.;.: ,.' :~~


~'!
SECÇ,IO FEMININA: Blusa branca, bornba chaa pr etca e sapa-
tos "tenis" bronco s • .
Na falta do uniforme adota.do, os alunos poderão usar
"
::... .'"
~ "f-~
,,: .:'
, nas aulas de exercícios físicos, roupa comum, desde que as suas
~~.

peças não dificultem os movimentos e a circu.lação do organismo.


',L r~ ""~,h'" 32)- Os diretores dos estabelecimentos de ensino devem
'"
,~.. '~j e ,
zelar junto dos professores de educação física, pela fiel Qbser-
~-. """
O'.
r-
,~
vância das instruções e "diretivas" existentes nesta circula~.
"

.'.
i - -~::
. ..• .t".,;
,. 'W
33)- Completam as instruções e 'Hdiretivasfl nesta deter-
minadas as recomendações contidas n8.S alíneas lia", Itbll,Ildtl,"e","f",
'J" 1"-:'"
-e, "g","itl e "j" da circular ng, 24, baixada no ano passado, pelo De-
< -i ' -

••: ••. <='.~.\.--: ," ... q -i .,t partamento de Educação do Estado.


'34) •.. São tornadas s.em efeito, todas as instruções an-
..~,f.~:.,
,,~ ... teriores que não figuram na presente circular.
,. ';'-.' .~:;. . .:....
Florianópolis, 10 de janeiro de 1940

JAaup.f\
"~--.~-:!. ,-
..ç ... .'~:..~,'~.: 1: -';

t'.'0'>':~
._

! ':,j ... ,~<:;,~;.;;~>~.,

-Inspetor e ,ArJjo.
'-".
Alo;y.r Queiroz
,<

f)~. : ••
Técnico •
.'" :.;:, ( ('.

e- i.?! r: :-:-'~.If -.. ~., ....,


~-
'-~ <'!

..... 5 ";'~':~~~ }.ti-,:l:j' .

.}~.~~.~ :: "'~~7._.Ji·l

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J -:..•.

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,,-- .. '
:to~'.
'1

Instruções para o preenchimento dits


"fichas de educação físicatl, de acôrdo com
o. orientação da PORTARtA n~ 161, de 11 de
~~io de 1939, do Departamento Na~ional de
Educação.Cdivisão de Educação Física) e a-
.provada pelo exmo • snr . Ministro da EducO;-
çã-o e Saude.
-{

CICLO - ••••..•(••.•gráu) - conforme a classificação fei ta.


:.•...
:t-"
FICHA ug - número de matrícula do aluno no estabelecimento
~ .• -r:-' I~ ••• c~
de ensino.
\ ,-
ALUNú - nome por extenso.
SEXO 1_ masculino e feminino~
CURSO - de adiantamento intelectual:primário, complementar,-
~ ._" .':- ,....., , ~
_0 "'.' ••

f'undaraen taL 01-1 ginasial, no.rma l., e tc .


., .......
SERIE - de adiantamento intelectual •
NOME DO ESTABELECHIIENTO - por ex t enso e em letras de tipo
maior.
t
.
;~.
.
~~~

MUNIC1PIO - em que o estabelecimento tem séde.


ANO DE 19 •••• - refere-se 2.0 ano letivo em que é utilizada
-.~"':t
~;f!. "'j"., ".' C· •..••••.• 1:1

a ficha.
~!;...f; !' . !.::--- ~f

DATAS - dos 19 e 2~ eX8.J.'11,es b í.omé t.r í.c oaj registro abreviado ,_


1"'-

na coluna correspondente.
IDADE - Pela data do nascimento, registrar a idade complet~
.•- do aluno, por ocasião da realização de cada exame •
/

PER1METROS TORAC1COS - serão registrados em milímetros, com


.aproximação de 5 milimetros.
Exemplos: Leitura - 65,5 a 65,7 - registra-se.655
68,8 ? 69,0 - " "690
64,1 a 64,2 - " "640
64,3 n 64,5 - " 11 645
P!SO - será registrado em kilogramas, com aproximação de 100
gramas.
Exemplos: Leitura-27,310 a 27,350 registra-se 27,300
27~360 a 27,390 " "27,400
ESTATURA - será registrada em milímetros, com apr-ox í.mação
de 1 centmetro.
Exemplos: Leitura- 1~32l a 1.325 registra-se 1.320
1.326 a 1.329 11 11 1030
CAPACIDADE VITAL - será registràda em litros, com aproxima-
ção de 1 centilitro~
Exemplos": Lei tura- 2.200 a 2.250 r-egistra-se 2.200
2.251 a 2.300 11 11 2.300
ALTURA DO BUSTO - s-erá registrada em milímetros, com apro-
ximação de 1 centímetrD.
Exemplos: Leitura- 80,1 a 80,5 registra-se 800
80,6 a 80,9 11 "810
ENVEROADURA ~ será registrada em milímetros, com aproxima-
ção de 1 centímetro.
~L\Q8
-s,
Exemplos: _L.e.iJ;uxa-l,4-0.L.a.l.,-405 -regi.s:.t:ra-s.e. ...1_,-
400
1,406 a 1,409 " . \I J.,4l0
_. AllNltIA VOLUNT.ARI.A
- sera registrada em e egunô ee ~ com ç,pro-'
ximação de .jt1 déci~lO de segundo.
Exemplo: Leitua - 24"5i registra-se 24"5
SENTIDOMUSCULAR - será regis·trá.do conforme 2. variante verj··-
ficada à segunda colocação do braço es~
querdo abaixo ou acima do ponto de refe--
rência (primeira colocação do braço).
~
Quando coincidir a colocação, deverá s er
registrado '.'0". Quando fôr colocado aO.L--
.. ma ou abaixo do ponto de refer8ncia, d8<-:-·' .

verá ser registrado "mais" 011 "menes" 5~


10, 15, etc.
Exemplos: Primeira coloca2ão 10 Registra-se ma.í.e 10
Segunda colocaçao 20 ~
~1.:.'.
Primeira colocação 10 . r_~c . C ~
Segunda colocação 5 Reg.í.s t.ra ü~ meno,,-,..'
CONSTITUIÇÃO
DAS TURMAS
DE EDUCAÇÃO
F:LSICA: As turmas de 0-,

ducação física serão determinadas pelo lYté·~


dico com a colaboração do professor, tendo
em vista os resultados da ficha de educa-
ção física (exames-clínico e biométrico).
No caso de não ser real~zaçlo o exame oLf -
n í.co , o professor deve.rá or'gan í.z ar' as tur-
mas; levando em conta o desenvolvimento fí~
sico em relação à idade cronológica. As
turmas de educação física não deverão ter
mais de 40 alunos.
COLUNA. V:mRTEBRAL:Não
havendo po as ibilielF\.(tp. i).q 1~.r:: rn,,~;:) j.~'" "':".,.
ra fazer o exame cLfrrí.oo nca alunos, o pro-
fessor de educação física deverá proceder
o exame da coluna vertebral dos escolares
.- j

a-fim-de observar si a mes.ma apresenta de-


feitos de curvatura ou posições viciadas,
tão comumente adquiridas na escola.
Para ~ste exame, o aluno ficará em posição
normal, com os pés unido se, depois de fa--
zer uma flexão do tronco com os braços e-
levados acima da cabeça, será registrada
em "observaçõ es v , na coluna do exame c Lf.n í.»

c o , - normal, escoliose, cifose ou lC2rª-?.2?...~~.'


conforme o desvio que tôr verificado.
Nos casos de. "escolioseH é ne cesa é.r-Lo assi-
nalar-se - direi ta ou esquerda - ou _~_~:e...~§:.?
si fôr o caso, podendo ainda ser aÇ..X'esce:r:i.ta··
do - lígeira - quando o de svio fôr pe qucnc.
~41
9
. ElJ"ME OLINlCO - Séiri..Blh8.l}te.ao-pratic-ado
nos ôonsultÓrio:s.f
havendo, entretanto, pontos referenciais.
O paciente deverá ficar inteiramente desnu-
do, feitas, porém, as p~ceções que a disere
ção man5la fazer com a idade e o sexo, quan-
do a regra não poder -ser obedecida com to-
do o rigor, para que sejam evitadas as B.,0.s-
siveis repulsas dos pais --ou mésmodos pró-
prios paci en tes. ,Para meninos e rapazes :;po-
~
de ser estabelecido que {) exame clínico se
faça em completa nud~s ou com o calção de
ginástica ..Executar um exame clínico cuida-
doso, devend.o o' médico colher 1.l.IIlB. impressão
geral da constituição orgânica, principà!,,:,
"
mente da caixa torácica, coluna vertebral,
musculatura 9 panículo adiposo, estado doa
dente~, etc. Pes~uisas clínicas principal-
"'.::
mente sôbre as glândulas, aparelhos- c1r.•..
culat6rio, respirat6rio, d:Lgestivo, sistema
n~rvos{) (reflexos, carater, etc), gânglios
linfáticos, var-Lz es , hérnias, orgãos dos sen
tidos (surdês, acuidade visual, registrando-
se o uso de 6cu108 pelo paciente, quandofôr
o caso; permeabilidad e nasal, etc.), afec-
ções cutâneas, mucosaS, etc. Antecedentes
mórbidos hereditários dignos de nota, ~te-
cedentes m6rbidos pessoais dignos de nota.
-,- r.~!.-::-.. s6 deyerá figurar na ficha o que fugir à
normalidade. O exame clínico se sQcorrerá
dos dados fornecidos pelo 'examB biométrico,
/ que lhe puderem ser uteis. Mencionar a da ta
do eXár!le.O exame clín:i,.co, da_mesma forma
que o exame biométrico, será repetido no fi-
nal do ano letivo.
Indicacão
--"..--- .. •.•.. - -de
_;.).. ,. -~._.-
exercíoio:-
..•..-._-""'--""-'_ ..•..~
........••. ...• .•.....•~ Serão consignadas
as defíciGllcias indicadas pelos exames bio-
métrico e clínico, a-fim-de serem ministra-
dos exercícios especiais. Outrosim, será a-
conselhada a ginástica de' restrição, de re-
construção, oorretiva ou ortopédica a exe-
eutar.
Apr0v~i ~.a:J~E!!:.:';::..? ª2..8x~rcício: -o professor de
educação físic~ observará seus alunos du:
rante as aulas, procurando, ver como se com-
portam' n o.Ç8.0 dos exercioioe físicos; veri •..
&l1gc

10
fioará, por -exemplo, os que se fatigam. ex-
cepcionalmente em comparação· com os demais,
os que se tornam ~ui to páli-dos após um eXE'
oLc Lo mais intenso, -etc. e os encaminhará
ao médico para um novo exame clínico afim
de verificar-se a exist~ncia de uma. pO.~3"si-
vel lesão, despercebida ao primeiro ex~e.
Essas irregularidades ficarão consignadas
n~ste item. Os sucessivos exames biométri-
cos nos trarão de maneira palFavel o apro-
•• veitamento do aluno com as aulas de edaoa-
ção físice" o qual será sintetizado também
n~ste- item.
Observações:- Fazer menção de algum dado
_que não conste da ficha, algum tratamento
a ser executado antes da inclusão do aluno
deficiente na turma dos normais; indica~ a
assiduidade do aluno e os casos em que se
imponha a dispensa das aulas." (Dados ex-
traidos d~Portaria ng 161 do D.I.E.)
DADOS ETlJOLóGICOS:

·NACIONALIDADE PRdPRIA- registrar o nome do País, Estado e


Mun í.c í.p í,o (cidade) de nascimento do aluno"
NACIONALIDADE DOS PAIS E AVÓS- registrar o país de nascimen-
to dos mesmos.
COR DÁ PELE- (Classificação de Roquéte Pinto): BRANCA-
Leucodermos; MULATA- Faiodermos; CABOCLA-
Xan'todermoa e NEGR,4.- Me Lanod ermoe ,
Para os outros tipos, puros ou mestiços,
muito mais raros na população1 não há de-
signações especiais.
Os l~~..2.o51eE~.9s
podem ser claros _ou mo.rence
os primeiros serão designados por LI, e O.S
segundos poz L2,
Entre os ~el~lodermos distinguem-se os não
~uito escuros e os retintos; os primeiros
serão designç.dos. por Ml, e os'segundos por
M2.
Os í'aibdermos podem ser: claros Ou escuros;
os pr+meiros serão designados por FI, e os
segundos pOI' F2.
Os xantoderLJos podem ser: claros ou escuros;
os primeiros serão designados por ,Xl, e os
segundos por X2.
Q., 1.13
11
Tipo .Q.Q. cabelo: F.orma: lJ8fJnti~ o seguinte
cr~tério: liso FI, ondu~ado F2, espiralado
F3, e os tipos mixtos: Fl-2 e J!'2"':3.
OÔ1."; Uegros 01, castanhos
C2 e os louros 03 e os tipos mixtos: 01-2
e 02~3.
Nota: Na côr da pele e tipo do cabeio(côr
e forma), basta registrar na ficha as le-
tras e números convencionados"
DOSAGEM DO TRABALHO 'F!S~CO- Nêste ano,a
dosagem do trabalho físico para os alunos
dos Grupos Escolares, 'será fei ta com ins-
truções dos 2~ e 3g graus' do ciclo eler.nem-
tar, e dos que frequentam os Institutos d.e
Educação do Estado e estapelecimentos a
êles equipara:::1os,
proceder-se-á com instru-
ções para os 3g e 4g graus do mesmo ciclo,

Florianópolis, 10 de Janeiro de 1940.


~Lt4

"DIRETORIADE ESPORTESDOESTADODE S,ô;.OPAULO"


-------------------------------

DEC:8ETOnº 10,840~ de 22 DE D;-~Z=i'BRO


DE ESPORTES
de 1939
----~--
Introduz modificações no Rcgu l.ament o que ba.i.xou com o decreto n , 10.094,

, de 4 de abril

O Doutor
de 1939.

,\c1hemar Pereira do Barros, Interventor Federal no Estado de S'.


PauLo , usando das at.r i.bu i ce s que lhe
ç são conferidas por Lei ,

DECRETA~

~I.tigo...l~ Nenhuma p i ac i.na poderá ser c ons't r-ui.de no Estado de São Pau l o , sem a-
pr ovaç âo da. Secção de Engenhar-i.a Bani táric:. do Depar t amerrt o de Saude
do ~:str:..d o ,

Ar1.:bg2~~ - ",.s p'is cí.nas ficarão sujeitas à fiscalização pe rmanerrt e s

a) pela Diretoria de Esportes do Estado de são Paulo, no que cortcerne ao


funcionamento e 8.S condições relativas aos banhistas;
b) pela Secção de Engenharia Sanitária, no que respeita às condições sani-
tárias,

6!1igQ-ª~ - Para efeito de aplicação do presente regulamento, a.s piscinas sao


classificadas nas três cat egor i as seguá.nt e s e

a) piscinas p~blicas, as que são utilisadas pelo p~blico em geral:


b) piscinas privativas, as que são utilizadas somente por membros de uma
instituição privada:
c) piscinas residenciais, as que sao utilizadas somente por seus proprietá-
rios.

:_r1iR2--1~ - :'s piscinas residenciais fic8JTI dispensadas das ex i ge nc i.a s dêste de-
creto s devendo 9 entretanto? ser r eg i s t ada s para f i.n s estatisticos 9

:'niervenção das autoridades competentes em caso de reclams.~ões ou acidentes 9 e pa-·


ra receberem .i.ns t ruç óe s impressas c cnt.cnâo conselhos h'í.g i.enâ cos ,

1_~_DA_ºOiJªT~~ÇÃQ

1:'rtig2-5º - As piscinas deverão satisfazer as segui.nt e s cond i óes ~ç

a) o seu revestimento interno deverá ser material impermeável e de superficie


liss.~ não sendo permitida a pintur5. nas partes imersas~
B) o fundo ters lliTladeclivid~de conveniente~ não s3ndo permitidas mudanças
bruscas até E, profundidade de dois metros;
c) em todos os pontos do acosso? à piscina haverá UD tanque Lavapé s , contendo
eri solução uma t cxa raíní.ma de cloro residual de uma parte por milhão ~
d ) os tubos influentes e efluentes deverão ser- em número suf'd c i crrt.e e locali-
z&dos de modo a produzir Qma uniforme circulação da &gua na piscina~ os
tubos influentes deverão estar situados? no minimo? a 30 centimetros abai-
xo da superficie normal da água.
e) hs.vercÍ um ladrão em torno da piscina? com os ori'ficios necessarios para es-
coamento •

.<1.rtigo 6~ - Os aparelhos de recreação? bem como 't r ampoLí.na e p l.a.t af ormaa , só pode-
rão ser instalados mediante prévia aprovação,

~rti~!L2~ As piscinas disporão de vestiário? instalaç 'J8S sanitárias e chuveiros f

em número bastánte e separados para cada sexo.

?arágrafQ..~E.:b~2 - Tedas as peças referidas neste artigo obedecer&o, com respeito


a detal~es construtivos aos preceitos estabelecidos no Bódigo
Sanitário,

, Artigo-ª~ - A parte
piscina
destinada
e demais
a espectatdores
dependencias.
deverá ser absolutamente separada da
~~r

:.=!:1 i g 2-~_º_ As condições par a c ons t ruçao , r-ef'er i.de s nos &rtigos unteriores não
excluem out r-as porvmt.ur a exigidas pelas leis municipais o

I!_:'_.P.~L~
UA~I.!2:t!2Ll2:LAGU~
~.,~' ,
-.rt.:hg.rL.1..QE.
-\ agua das p.í.sc i.ns.a deverá ser t ruteda pelo cloro ou seus ccmpo st os ,
o s (pais deve r ao marrt e r na agua , sempre que a piscina estiver em uso,
.-::";. .. .. , ..L'l1 excesso de cLo r o livre ;~ão j.nferior a C,2 nera superior a 095 partes por milhão •

?arágrafo único "As piscinas que recebem continuamente s.guo. considerada de boa
t -.-------.----- qua Lí.dade e cuj a renovação total se reaiize em prazo inferior
_ 12 horGs j poder5o ser dispensad8.s das exig~ncio.s d~ste hrtigo.

_._----_
i'.rtigo llº.._~ A Lirnp.i.de s da '~f;ua deve se r to.l que a 111'2apr of'und.i.dade de três me-
tros possa SOl' visio com nitjdez o revestimento do fundo das p~scinas

Artigo __12º
---_. ...:._. c gr au de acide z ou al ca Li.ni dade da água se r-a controlado pelo pro-
cesso do pE e devera. f Lc ar compreendido entre 6,8 a 7,2.
o ... I.
!"§:!:.ê:g!.§:l.2_~!1~
c (~ Em casos especi8.isestes limites poderão ser modificados j o.
cr1·t'· 1
81'10 aa S ecçao do ~ngenhar1a n ~ •
San1~ar1a.
• • ' •

S:!:1ig.2_1~~. - O c orrt r oLe bac t e r í.o Lóg.i co se r á feito sempre oue for julg3do ne ce s sa-
rio.

Ar~..igQ_l1:E..• As piscinas ficarão sob é di.r e ao de um. operador idcneo 9 reg.i.s t ado
ç

...• e identificado na Diretoria de Esportes do ~stado, o qual será re8-


,. :'onStl.Ve
;' ,~ 1 .e I.a
....pe ..o. +'-ic,.l OOSvYVc
" """
J.~~. rt
. nC1c..\';.eS,8
.·~.rl~ T'e,- l,.·, t." t:, oor~C'q,(,O
"JE,lJ._u.Uen,o ' ·;ç'r.l r c·+", . d i.:
8ól.ovd.1 .: _
lc.,.r.Lamen C< r.r'·
••.

te 9 em livro aprovado pe La Secção de ~=ng8nharia S~.nitó'ria as principais ope ra- j

ções de t.r at ement.o e controle ~ par-a o que 't oda s as p.i ac i.nas deverão possuir o
apare Lhumcnt o ne ce 8 sari o,

__
111 ..
•... _ ..-- _.-DO.._ .._-._
.. .._- ..._. __ ... _~_.-.-
FUrCrOi'lIli:IENTO

!r.:t~EQ_l~E.
- Nenhuma 'lü,c:;.nc poderi f'uno i onr.r no Estado de são PÜuJ.O sem reg.i st.o
no. Diretoria de Esportes do Esto.doo

A!::ti.L<2._.lL~ 'I'odes as pd sc i.nas deverão possuir 8I'1 Lugar facilmente ace s s i.ve l., co-
mo mat c r i.a L de sc Lv amerrt o um ::.:ancl10e uma bo i a munida de r;ordao'

~!:ti~.2-1J..~_ - Será obr i.gat or i e nas piscinas, nas hor c.s em qne as. me smzs f orem uti-
liz~d~s, a 9resença da pessoa respons~vel, regisiuda ~a Diretoria de
Espor~e8 do Estado, par a ef'e t uar sa.Iv arnerrto 8 manobras ele r-eani.maç ào ,
'.',

!:r:l.:!:gQ_l?~ _. A tOC2cSas pessoas que que i.ram serv i r+se dac piscinas é oor í.gat ór-La
a apresentação de urna ficha de saúde especial? denominado. "ficha de
piscina", f or-nec i da por ~éctico r-e conhc c.i.do pela Diretoria de Esportes do E~3tE;.do.
~.,I

~Ll~ - '~l~ancio se tratar de piscinas públicas B ficha deverá ser fornecida por j

medico da Diretoria de Esportca do ~stado ou da pr6pria pi~cina, ou, na


falta deste 9 por médico de qualquer piscina, o será válida por trinta dias.

~_~E. Quando se t.r s.t ar de piscinas pr-Lvat Lvas , :3. fich~ deverá ser fornecida pelo
mo'd 1CO
. d a plsClna
.. t alas.
1. d a por 11ove11a
9 sera va'1.... I'.

Ar:~i&.<?..l:J.E.
- 1.)ilo pode r ao f'r-equerrt ar- as piscinas r.s pessoas que apresentem af'e oe s ç

dos o Lho s , ouv i dos , 11G.L· Z e gur gant e.; moléstias? f'e r i.merrt os ou qual-
quer solução de corrt i.nt ..u.dade da pe Lc , ou que ao f'r-am de qualquer doença contagiosa
ou r-e pugnan te.

~rtig~~º~ f\.s Edministr2.(;ões de p i e ci.nas dcver-áo ex g.ír dos banh í.a't as antes í do
'''' ."
ingresso nas mesmas, um banho de chuveiro c orn uso de sabão o

b!.:t.ig9_g.1~ Devem ser afixados em lugares visiveis, nas piscinas, os precei~os


higienicos a serem observados pe!oG ba~histas.

,
-21.t'

IV- DAS PENALIDADES


-----_._----_._-~------
*1M
ArtigQ_Z.2º - Por f&lta de cumprimento ás determinações dos artigos lº e 15º, as
piscinas fic0..rão sUÚleit&s á pena de interdição.

ArtigQ~3º - ôs responsaveis por falta de cumprimento às ~eterminações do art.19


poderão ter os seus registos cassados na Diretoria de Esportes do
~stE,-cio o

_"-rtigQ_?-.:L~- Por falta de cumprimento á.s U0lWÜS determinações deste Regulamento


. as pessoas r-e sponaave i s por piscinas serão c.dvertidase, na reinci-
, ;:<mcia, multadas em lOO~OOO,podendo as pá s ci.nas ser interditadas a partir da ter-
ceirainfração.

__
y__
:_y.l§:\:Q§lººI:: S "Si~~:&l§
:xtig9_?2~ As piscinas existentes até a data da pub'l í.c aç ao deste Regulamento
ficam isentas das ex i ger.c as do ar-C. 5º, excet.o quanto ás letras
=, s e 2:..
í

-:a.r~gr.§:fo_ún:h.9.Q
- Estis piscinas ficam obrigadas a satisfazer c:s condi.ções espe-
A
cificadas nas letrss a e c do artigo 5º dentro do prazo de seis
.e se s 9 a contar da data da publicação d-;; pr~sente regulamento; e as especificadas
.a letra 2:., dentro do prazo de um ano, a contar da mesma data.

_:'tigo Z.6º -
Os casos não pr-e v i.s t os no presente Regulamento serão resolvidos pe-
la Diretoria de Esportes do Estado, ouvida, se necessario, a Secção
e EngonhariaISan{tária.

r-t i ....lzo 27º_


___ O presente Regulamento e rrt r ar-á em vigor na data de sua publicação o

:tig,~L?8~ - Revogam-se as disposições em contrario

Publicado no Diario Oficial, aos 3 de janeiro


de 1940.
JL\t
DO ES"rIjDO

D~.s'"
'10..0
"l"c:.
~

HEGDLJLJ~l'JTACÃO DO ~TSPOnTE NO INTerUOR DO E5Tl'_DO


~---------_.....•_-------~--_._--------------
DE SÃO PAULO
_._---------_._-
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z.iam
'i" 'p
G", ',- ..J.!.L~C'-'-
or,.:>c
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d o iJ;;""''''U'
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cLL. t.nu í' ",'"
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d.8,.,,,)por
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i r cs.r
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pr. z, ,,' e",,,, apo r tí v.. ern
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'i.. ~meYl.c,ç",0
".
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lr'.ocor_Lc, 1..'
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u •..•..
'. ,.. ~
.c.;
c-: , •• , ; ,,~.'-
C>
':"".::..,I.".-1.J.v(.
,
r-e gu
.•.

Ar t i.go lº - Fies", marrt i do s no Est&dc de são Paulo os ",Jo~~o,~ Abe rto s do Lnt e r í,o r",
em subs t." í.t.u.i.ç
' a.o
- c,o "Campeo nat ,~,
o do Lnt.er a,"o r or-garn ,.,zeuo pe"1 &S ~
1-6der&.çces- ou T'~lgas.

~rtigo 2º - O interior do Sstado fic8 dividido em 24 rGgi~es9 & s2ber:

l~_~GIÃO _..:_~\}3~.Çf~~f1!~~1
- Araçatuba - Andradina - Guar&rupes - Pereira Barreto
Biri~,ui '. Co r oud c s - Va.Lpar-a i z o - Glieérioo

')?. r'~('T'O ..- ::!~....::..:~~:'::::':'.-


!::'.=-:~-:::::::.:::t:~.._ Ó'K"r'R~('·p'·CA - r.: .... - 11··,
l_L ,~Sl_LÍ.llÇ;n0e
"TeU
'l-',.·,-",
aquar"~('y.
'.-"
9 DL),8nOa-). d ee .M."1ar3,C
",' "
JúllerlCO ri e -

~:\. . ".av_ccVJ
·t·
0,
'.' t
)','.0 uc a , hll1C",-o~U0,nuO
n -,'
('i -;":' ; Q,-
;:;.. -1." 1'· n'; ,-),
':J" i.xo
r-e
. .uUl,..J..,:1. j
1'~,,-"
,"GiI,aO
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. ., uour enc o ao 'rurwo 'l.ç·r~,'1
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1 rrr
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IJo.flIJC !.r1,·1-i.- . c.t ('ür~ ..
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LJ _ ,'""·_-~
caJ .. s...J..\1~1'" c; T) +~l' no ). 5 _{..
)Ovr
.•.. .!.. ••
.. ..U.l_1·::"'9 -v--f.
•.rl.l.C .•. ~.,.....
J.vc.tJOul (T,';- •. '.~Y'.."
!.~'.I.ar(_l.p(J:::._l!.I.("'1.9
V>r-- ••.•\} .•• ~l '1") l

Vila Roterto); T&qu~ritinga ~Candido Rodrigues, Guariroba? Jurema, Santa Ernes-


't ina ) J Fe r-nand o Prcs't e s (\Til .....CC:-llTIé';'Y'gO).

3'), R'i'0IÃO·- i=l,APRú::.: Baur u (B,uY"~ ,> Vil>' F'<leÉtr;) Nocue i.r a T'ib'iY'lcá ex+Pr e s i.de.rrt e
._..--~~.~.:.._ .._-~...;.::=--_. :".; -i .;-; ~~ ",~ ~ '-~.-:.; " ~ ,~ .: -:, (j~ \ o ~T,'-~ -'~l~.~~' ( r·,~~~.- -) -.< fI~~l:' ,",.' ."
.._.: Á: r~ 0

l.Lb ..u",_çu/ [,V~.L \ ..:rU~<r_Lec,n.b(~) 9 ,·"C•. J. ".~_lu rduc<dEJU ""Lo.ro..L9 Jl.V"'i1Cc<.09


L8.CiO, Or i.errt.e , Pad r e Nobre~~~t....9 Pr í.mave r-a}, Vere:. Cruz (;)~n_ta Ir~ês) ~ Pi.r aj uâ (Bs.l-
b'i Y'1~S 9 B'·"+
.. _..•~.J...)•... (A.vc.... 1"1"
.L_Gl,é RX-l~f"Q'J.'
.'., __ orio oo l.i
.Ll\.~.l- r cs
~~..L.09..J Co r-reo..d.••e, ....i_r',:;....o., {'.""
lV\.c.t r·'·n+·;
•.•.. \-'.. ~!.:..'·9 ~.
.I,'':) '~"c.)c.." J' _,
POV1C,.... TT1'1~\"
w __ .\,/ p.j "t-i_ n.i. ·flg
_.l.·•..•
v. C•
_.•._lÁ 'j .J.

("'0 br a li',
~~-1~~'~~~
~U_L.'.~,oC.n",s
ex -Ei r: ",'! e e DU'''d .i nc (f:r" 111"), Pompe i, ", ('{e reu. an.i a novo
p4. _\..',
_ au Lopo Li.s ,
:;>
~'~j
o

a~.~J) .{~!F,
JurPa, "UJ.,c..,
p~ ....~
",)hSI,OS,
t';__
'··"T"0'-". ~J. __

ic.cr-a , P._< __ ne.so , R.lnOpO.LlS"


I.,,!.
Cr avi.nho s
n~-
crctrç'-,
'~6 ::.~c::. J. , •. ,:;-.:':~c~'-'.~'~ ~o'

Galias Agudos, Pe~erneirLs, ~&cangao

:k~_BIf.QlE~._::.~
..E~~.~~~l;gºJ)~1~2
::: Bebe l our o (Bot.af ogo ) ~ Dc.rretoi:1 (Earretos ;~~F'ortE..leí~&~
'r- rJ" '\ ..•
..;
i'r....L~OIl.LJ--CO P -j o ,
- 1.L
_ lJ ti· ,"1--" v
......•.ITJUe .•.. 'L' r-. 1" r- •." -~ ,::) -~ -.....•...
c\..':"("':"!.LtJ0.J..J.~:i.S~:,
), r: ..,..
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1- . ..- ..... - i ) .
~

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( ...!.."Y"~
'".,;..:....- v..r .•
\-.!...(1..(:~._, L9~·
;I •.... ~,..!':r-. -.·t,'
,..,., ~ .1. c....!._c.,{~.r..:.... Ju9u Ayr'· 1Uz..~ -iJ~Y';"I~)
r..,_Ql:l
..;., --i-c:
,l..!oüuv ZU ..L r--;o1. 01'· :.-
..l ...lnplÜ
' •... i (';.-:-.-'I""
• .l..,·!c .••.
-'1...,":l •..•
u\,jL.....LG.)
o .i a.)
ti\ltê ...Lr _. Gu r ac i .. Ic8:·i1· Ribeiro dos S.::...ntos~ ex ..-B::_gu&Ssu"· ~~8veri!).a - CaJob:].~'"
Albuquerque; ex-Vil& AubuquerquG; ex, Vil~ ~ubuqu8rsu8); Vir~~ouro (Torra Roxa).

.._.:__2ºTlIÇ"L~~ll::: 2'otuc~tú
~2~_~~.QI:d.~ (Eotucc.t~. e Vil~ dos Lcvrndcr-e s - Par d Lnho ' ex-
3&nto do Rio P~rdo - Vitoria)! Avar~; Cerqueira Espirito
Cc sar ; ItctiIl~~G (.[;x-:~oJO&O de Lt i.t i nga) Lobo) Piramboia (h.nhf.::,..~·~bi)~ SoI'vlanoel
(_k..gUU dr, lios?.) ~ex-.L~_pu.r8cidCt. d;..'.. ..É'l..guD_ d.; Ro sa - ~\rGiópoli ..s .... Fruta) ~ SarrL2\.. B,::rbc.i.-
Y'''--I
,j,. ~
(~,:l
~ .•• __
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L..
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J.. c·.... ...L'.'
1·,·/ """""';;.:0)
\ .. _••)~.:.':; •....L • o

~.~~~..QIÃ(~_::_º!lLi.E!IJ,~ê~
:=: CS1{;~}Íl:'~:S(~OnCE içc.o 9 ;~aYJta C r uz e V~:L~ I:1d u~i,rüL1- 08- ?
mopollS - rlebouç~s - Souz~s; ex-~r~l~l dos ~ouzas - ifa-
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urgem \)' ';) j.'
D~.,·.l
J.. .1
...'
..:..•."1 ..'lOL1.
lf.t_"- c" '!i';--'~rn
.•..
~Ll_L .•..•. r,' ,"",
ll.d..tO? 8 , '.1.-'

(i~rtur
. i'o·::::ueirc..
'-" .. Concha I ... .lazua
. ~:;. r i - POSS8 de Re s SG.C[l..;. ex-..?osse)~, Ameri cana ;. ,/ .
r')X-\~l'T' 1" :rnerlcenn
!-: l .. 'T
\OV~ ~ "
uciEQ,-:P/" \ -r- J'
L"rr1[... -r- , "h
J..T.·~'''~Ll...r, , rll'1,:-ra ba
(-i\"lr' a.•.,'i? s .r- uncu.aa " . , (...., ,.,
\"OClll1'18 )
_.... &.o
......~ -~, '...J,-"- .. rY"f"·e\...··9
•. - ~. ...I "':-f..~
•••\. .>J --
••...• Ao ~, _ )..L_ .Jl.J\.oU •.•......•... ,....... l . ,

1\:'0 e·';
••..•. Cuas ..,~~ Pi nha.l - u_-t..
o....L- U Jar d imr cx -Sc.rrt c _1.J..J.
UUIo.") ..
A; Í\Ylt"O""'iO
.1.._"'--1-_ ••...•...
_. o o "'"n''',i'ip,' Lí.ndo
.I.!....•..... I... J. i '-...t.'j
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l __ C~OC()Y'Y'o
Ü
j
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l\ .....•...
~ .. -J .Lf ••...J.

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; r::: _~"':.:....:h =---º ... .,,--
~!l~:i}~ÇF ... :::.:C; e a Br8.11Crl t'.., I.tob~L ... lú~:gou.);
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s --,J..!.;X-k)::·_Xl"L,O
C' j

r\rt~nio
.()... 1...'.. d:~ D"'r""C1),
~•••. .I.......... ~ 'T'r.rvi
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(C&ssi& dos Coquciros~ 6x-S~nta Rit& da C~ssi& dos 6oqueiros - Cruz da Esperança
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~7nmc( (li'rc.nc:.,'c- b Estc:<ção - Crisüüs - .Jerigyara - Restinga
RibE:.Üi3:0 C:OrT8nt0 - 33:0 JO&O d~ Bela VistD.);' BatatQis'
I:':;f.lri-:pav& (.':"r3.minu - Buritis); Pedregulho (Ig~cç~cb2.); Patrocinio do S~:puca{
(1+'.... ~) ~ I' ttx~.rer8.-{a (-.-',..
a.r2.pUê~. \NllgUU.LOpO_ 1')lS 5 G..rl..l&rf.\..~
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Cuar at.í.nguet.á ; Bananal; Bar-r e í.r-o (ex-S .José do Bar «

reiraI; Cachoeira; Silveiras ; Cruzeiro (Cruzeiro e


Itagaçaba); Cunha (Campos de Cunha) ;ex-Campos Novos de Cunha - Lag o i.nha) ~ Apa-
r6cida~ Larena~ Piquete; Pindamonhangaba; Que2..uz? Areias) Pinheiros; S.Bento
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do Sapuc a i ; Campos do .Io r'd ao ,

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= Itapetininga (Itapetinga e Apar-e c ida do Sul ::= Al am-
bari - Gr amadi.nho - r,Iorro lllt o); Ap i a:i (Capoeira -
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~oi~urvo;, 'I" ' .,'
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Macedo - Ribeirao Vermelho), Itarare - Angatüba; Sao Miguel Al'canjo~ Sarapui3
lt apeva; "
e x-F'ax i.na ,. Qunri ".z í.nho ; ex- C'apu"C81'& .. 11oe1rao R' ; . ~ B ranco); \ B.ur1 . (A racassu; '
Itaberl; Xiririca (Ita~na - Sete Barras) •
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.": ex-V.i Le I'o r t una -, :':,;utecia); Ci:LlldJ.Jo I"iota; Palm::.tsl (P:;'ati:13. - 3usni); iillaracai
1~"'" (
(Cruz .tü toa); QWJ.ta J 02.0 Rama Lho
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l ; hanchaTl8 Iepe " \J '
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.Hª ~1QIú-:._P.IB~l"Y ::.: PirajLl (Belo Monte - L~andiú" Sar-ut.a.i.a v- 'I'áraour i )~Our i.nho s
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Ri.be i.r ao elos Pintos; Santa Cruz do lho Pardo (Rio dc Turvo s ex-Espif'iio Sémto
do Turvo - ~30dreJ.i& ; Be r nar-d.i.no de Campos; são Pedro de Turvo I:CaçaJ.or) \ J<"ar"
". C· . t.ur a (Ri be i r ópo Lt s l ; Oleo (i3atis"ta Eo t e Lho l ; Lt apor-anga 'I'aquar i .. Lt a i, >,

15"' D,"('T"" __PI'-


_::'_n.!!::~~8:.':::_= '('''C'BA -,. r ac a. c.s,b éi \Ip' 1raCJ.ca08
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Faust o , 3 Rio da s ?edras;' Santa
C'ap1 V3.r1,
Bar bar-a j Sao
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Pedro; Lnda i at uba.,

16 ª Rc;C1Ao - PIRp_SSUNUNGA
-------._----_._-_ ..---~
.•.... _,~-_._-
:=: Pí.r e s aununga (Santo Cruz de" Con(~eição) ;ArárasjLeme~
Descalvado; ~imei~a; (CordAirc - Iracem6polis)~
Palmeiras; Porto Ferreira; I ')"··Yl·t"a'
~ Rit a (,~'{·,Say,4-0
. .'.t •._ _ _ '• I; '..l. l";+'"
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J .••._L 1'0. Pas0"-'sac.. 'l:li'(l,"""OI,"
.:,...\. ,"~. J' Clcd'V'A1QO a .J..:ll- J..J •..•... Í'

ex.Santa C~uz da Estrela.

11ª @wIEQ_::.._.F.:P:~§.J..Ql~~)':I:r.::§_I'EI;:P.~klI~
::: Pr-e s ide nt e Pr-ud ent.e (Pr-e s ide rrt e Prudente e
Vila bhrcondes - Alfredo Ma~~Clnd(:s - Anhumas
'
(.ior cne ,..,',
r (r01.uarv + - •Monta. , 1,V&O - P . . . )
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r e s t c errt.e ~\e~_nar\l~s (0 ' I i a) R ,..., ... ' ("". ... \
o arrt a .uz i a S 1-cgerrcc .ti elJ o ,li Olr:lga .- Lnd.iana i ; r'r-e sa .~11- ~ . d
te Venc8s1au lC&iua -Presidente E~itacio); Santo Auastacio (?iqvprobi -Rjbeirao
dos IndioR),

.._.:A_.ª.+.º_ ....q1:<~~Q==
1~~_~Çi~:_E.Q Rio CJ.Ero (C o rumba't a i - Ip0jUC2 ..... 0an-Lc~ G::;rtrudes) ~
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Salas óe Oliveirc.); Guaira; Morro Agudo; Nuporanga;


Sertâoz nho (B::~r'rinha .- Cruz das FOS8(;S~ e~'(·"'"'2,~.;·.E-:aCr uz ' c.L.S P0t3S8:3) ~ Porrtr.Lj Cra-
\T]' "lhos
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~º_~_~_~Q.fi1fL_..:._ Pr e t o (r{io Freto f:; Boa Vista := Rro .~ .Borboleta .- Engº
, " ;.' \ " • n • ' ..•, ).,..,
Schmi d't ... Eb i.guá ) 9 Jose Borri f'ac i o (UOEli'cU18, ;; Llri r a ?
'I'abapua (Mor::üs) Pa l e stLna r I'au l.o de Far í.a (Orindiú.vE, ,. Ve adá nho s ) ~ Nova icliança
.
Nova. 1.1.' ~ . b e t.r
t.apa r-ema - rvi. . ao C,J..[,t'o - -r,Tllc,
• , '
:v!erll10nça) \
~ M01L:S "N

Apr-az i.ve•
I (... Bun.tD.1mCi."-
-

General Salgado - .Iunque i r-r. - Tiilac8.l~~~H~3..., T'Jl1anlleara .y. Nipo8: .... P'Ls.na.Lt o - 'Vila

Po Lorri ) ~ 'I'anab i (Americo de Carnpo s ,. Co smo.ruma - ViiLal.;ionteiTo); l,Tircuilól (B&lsa-


mo - Bar-r-a Dour-ada - Lac i, - Iür3.ssolc.ndia· ", Po t i.r-e ndaba ; Uchoa Cn-'Inc:cio UChO[:1
.•
~4~
21ª nEGLí\:O- SJ'JITOS= 3s.ntos (F e 2~ r-ez i oe s - 6ub&tô'0) ~ Canané a (Ai r-L) ,Ic-ua-
------------------------.- pe U;'egistro) ~ JLc~:pirc,nba (P",-riqu~ra As sú ; Prainh~ (Ju-
qu i.a -Pedra rle Toledo): GU2.rujás Lt anhaern (Itariri); .s8:0 V.i oent.e ; são SebastiQo~
Cs.raguatatub3.; 'rlla Bela.

22ª jiliGIÃO - SÃO Cl'j:i.LOS = são ("-1'10s (Ibo:;é - 3anta Eud ox'i.a) j I't ano Lâs (Nova Ame -
------------------.---------.--,,----- rica -- 'I'apí.nas l ; T;J.l:;:::.iinga(Nova Europa) j Lbi t í.nga
(Carubar6); ~orborema; Bariri (Itajú): Ribeirio Bonito (Gus.rapiranga); Boa Espe-
r'anc a (7""",-,-,-;
~Á '3 _J. <r » Dour-ado
c..~'-'J ;l~'): .~ v-.
: -::'·ocq.;'nn
c,{. c....
J .. _ '-"-~ ..

;:
23ª REGIÃO.. ~:ClROCABA = Sorocabs. (Nossa Senhü:cél_dz; Ponte e
No s ss, Senhora do 1\0-
li> -------------------------- sár í.o - Brigadeiro
'fobias - Salto de Pirapórc, -. Vot.or-ari-
tim); Itll. C&breú.va;Salto~ Pí.edude (Santa Cat ar í.na ) 9 Pilar; Podo Feliz; Boi t u-
va; são Roque (Ar~çariguana-Mainri~ue); Una; Tiet~ (Cerquilho); Conhhas; Laranjal
(Laias ) Campo Lar go ; Tatui (Cesorio Lange - ~uadra)9 Boféte~ Guareís Pe r e'í r-as ;
Porongaba (Torre de Pedra)?Parnaiba (Agua Fria - B&rueri .- Pirapora).

,g1~J3EGIR.º._=_IL\lrQAT~ = Taubaté (Quiririm); Caç apavaj .Iambe i r o ; Jacarei; Mogi das


Cruzes (E'-iritib", Mir:;1':'1- Lt.aquaque ce t uba ... POG_- Sab::w_l1cc-
San+o Angelo -ISuzono - 'I'a.i aç upe ba l ; Guararema;P[,raibuna~ S<::..ntc.Lz abe L (Arujrí. -
Egar at.á ) 9 são José dos Campos 6 Sé..ntccLnG_ do Par a.i ba Buqu i.r a .. Euge ni.o de IVíelo- n -Ó, n

São Fr anc i.s c o Xav í.er ) ~ Ubat uba ; Tremembé; Redenção;; Nat i.vi.dade ; S.Luiz de Parai-
tinr;a.

:0:r~;i..gQ_l~- cidade que não estiver


l' .í.nc Lú'i da eu uma das regiões ou 1'J.'-lG quâ ze r
optar por outre, por motivo justi~icado, poderá fazel"Q por 801ici-
~ DV
't aClÇc.:..O
~ G. 1?rp
~,-,-"0,. .~ a
c::. - sua
•• cre
~ t e r i.o , no pr s.zo d e um me s C.0pOJ..8
é • io .; ..-.
UCL_,'-,-< J e~ s t e~ ~....
e l'~""':""""d
u"'c) "v
V(\ ;: ~ ... ~...
TC;bl<
Lame rrt o ,

Ar t i z o
___ .·.·.0 (±º
_ Todas as regi6es deverão realizar, pelo wenos, u@ c2mpeonato por ano,
independente dos que pOSS8.Dsal' realizados pelas Federaç6es ou Ligas.
,
b:E::tig2-1~. - Sera c r eada em c s.da Loc a.l i.dade uma c omis sao de nominada "Comissao de
--
Esportes", form&da, no minimo, po~ tr~9 membros, nomeados pelo Pre-
feito do llun.i c i ru o 8 e s coLhi do s entre as pe ssous de de st aque no esporte local.
§ lº - O Pr-e e t o ser o pr e súderrt e de honn1 do. Comis sáo ,
í í á

§ 2º - Um dos membr os 0.2_ comissão sen3~ o br i.gat or i.amerrt e , med i co ,

Art :\:g.Q_.~_
As cidades escol~idaB p&r~ sédes de regi~es, centralizarão a organi-
zaç~o
, esportiva das
-,
respectivas regi5es.
" Único - " sede de uma regiao podera ser modiíicada
-~------ a criterio da DEESPo

Artig2-7º - A comissão dó. c i dude sorá deriominada "Comissão Central de Esportes"


e ser-á cons t it ui.da nas meS!D2,Scondições do artigo 5º salvo çuan-co ,10

'lúmero minimo de membros, que será de cinco.

:."rtigQ_§~ - 11."Comissão de esportes" deverá se entender, em todos 08 cae os , com


a "Comissão Cerrt r a L de Esportes" 9 cabendo sóme rrt.e 0. este d i r-i.g.ir= se
~ DEESP.
, Úni.9.2. A "Comissão de Esporte" deve r á enviar a DEESP cópia da 'cor r e sponde nc i a
que trocarem com as "Comissões Centrais de Esportes!! a

....:E::tigº-.2~- ~:cs "Comissões contrais de Esportes" deverão reunir-se obrigatoriamen-


te 9 no minimo de 15 em 15 dias, env i ando à DEESP copie. das atas refe-
entes 8. essas reunioes.

"DOS CAMF.80NATOS
----~ ._-- m R?::GIÕES"
I._~--_'--_._~._------
xti.g,9._.1º~ - Os campeone.t os de regiões serão disputados exc Lus.ivamerrt.e pe Las 10·-
calidades respectivas .

..=!:~_ig2-11Q- Os carapeona.t os ele esportes coletivos serão disputados? em principio


pelos sistema. e Lr mí nat.or-â o o
lº - !'.s prov c.s poderão ser d i sput.ad as ern mai s do 'uma c i.derle ela região, desde
ao e s t a s POSS1J.q!i1insts.l<-:..çÕ6S ad e quac c s o

_.?~ - Os jogos finais serão, de pr-ef'e r-cnc i a , d i sput e.dos GEl C,;JílpOSneutros, a cr i «

ério da Comis sao Cerrt r s.L de Esportes.


3º - Tem todas 8.S rE3E;iões s8r:( obr i u,
____ ce t or-La a r e a Li z ac ao de um campeonato anual
e futebol 8 bola ao cesto? sem pr e j u.i.zo da realização de campecria't os de outros
sportes coletivos.
~fO

§ 4~ - Os campeonatos de esportes coletivos deverão ter inicio em abril ou maio


de cad& ano o encerrar-se-ão út8 o inicio da 2ª quinzena de setembro, o
mais tardar.

Arti&2_12º - Os campeonatos de esportes individuais serio re~lizados nas cidades


. fi> sédes ou em outra qualquer da mesma região, a critério da comissao
central do esportes~
§. lº - Os campeonatos de esportes individuais deverão ser realizados entre julho
e outubro de cada ano.
§ 2~ - Em todas as regiões será obrig&toriaa realização, pelo menos, de um cam-
peonato anual de at.Le't i smo ou nat.açâo , sem prejuizo da realisação de cam-
peonatos de outros esportes individuais.
''''',f,

i1rt i gQ.-1~:' As comissões centrais de esportes deverão enviar a DEESP com uma an~
tecedencia de 60 dias 9 os pr-ogr-ammas das compotições.

'. i1rtig2-11::' - Dcrrt r o de 30 dias, após o e nc er-r-ament o do c ampecnat o , as Comissões


Centrais deverão enviar a DEESP UiE r e La'tor i.o contendo pormenorizada-
ment e rosu lt"·'· . ~
acos ~ecnlCOS e apreclaçoes gerals..

:t:r1!gO 15~ Os campeonatos de cud& esporte deverão SOl" realizados dentro das
~. ., .respe'ctivas regn:s internacionais.

At:tiK2.-1'§:' As turmas disputantes dos campeonatos de cada l'ogião ser-ao r-epr-e seri-
t at í.vas de localidades e não de clubes.

Artigo 11:' Cade. localidade somente poderá inscrever uma turma em cada modalida-
de esportiva.

Arti&2-18Q- As comissões centraia SE; esporte dsverão, quandopossive19 organisar


campeonatos infantis, juvenis e femininos. .
§._Únic.2. - A regulamentação de s t e s campeonatos dever'a ser previamente aprovada pe-
la DEESP.
'.' ,.
h:rtigo_19~ - Todos os participantes das provas esportivas deverão ser previamente
submetidos a exame médico 9 de ac ordo com a ori errt açáo da DEESF\

DO CAHPEONATO
DO INTERIOR
------------_._-_ .. _--

Artig2-~OQ - Em face do presente regulamento 9 é considerada como Campeonato Ofi.-


c i a l do Interior a competição atualmente deriorrí.nada "Jogos Abertos
do Interior" quc vc on't í.nua mant endo a mesma denominação.
LÚn?,c.2. - Estes jogos serão realizados o .na i s tardar e,té o penu I t i.mo domingo de
out ur bnc ,

h:r1igo~1º - Durante o tra:'1scorrer destes jogos; se r a r ca Li.zado um Congresso Ef;-


por-t.í.v o que designará a cidade séds do Campeonato do ano seguinto ..•

Artig2-gg~· - O Congresso Es por t Lvo designará comissões com o fim de organizar se-
lecionados de cada modalid&de esportiva para competirem com os sele-
cionados das entidades da C~pitulo
§._Únicq, - A DEESP &prov&r& a escalação dos solecionados organizados peles comis-
sões, be~ como os d&s Federaç~es da Capit&l.

Artig.2.~~:' - Os encontros entre os ae Lec i onado s do Lrrl.er i.or e da Capí, t a'l ser áo
realizados na Capital.

Artig.2._24~ - A Deesp regulamentará os "Jogos Abertos do Lnt e r-Lor-!",

QISPº§IÇÕE§-º~Ei1IS
~rtig.2. 2~~ - A DEESP instituirá premios pane os campeonatos de regiões s Jogos
Abertos do Intetior 6 para as disputas entre os selecionados da
Capital e do I'rrt er-í.or-,

Artig2_§.§:' Os casos omissos neste R\:lgulamento se r ao resolvidos pela DEESP.


.....
J~)
I ~ :,~'.~
.••

~~:.~.'~" ~.~
-e
1b

DECRETO nQ 1,1.119, de 30 de MAIO DE 1940

':)"

."! -; " r

c".: ~~ O Intervetltbt Federal no Est&do de são Paulo usando de


j

- ~) .. ; suas atribuições, de conformidade com o artigo 6Q nQ IV


do decreto-lei hº l202~ de 8 de abril de 1939, e nos
têrmos da Resolução nQ 601, de 1940, do Departamento Ad-
ministrativo do Estado,

)2ECRET-A:

~riigQ lQ - Ficam' isentas de todos os ,impostos estaduais as socie-


--
dades civis de intuitos não econômicos, que tenham por
. 'J
, ;
objeto a difusão ou a prática do esporté amador, aplicando a tota-
"" r,

lidade de suas rendas nesse objetivo.


" .
,.r,·
Art~2Q - Ficam excluidas da isenção a,que al1:J.de o artigo lQ to-
das as atividades consideradas tecnicamente tlão espor-
_ .. tivas, a crLt r i.o da DEESP, e realizadas 'pelas sociedades, que se
é

..~""":. dedicam ao cultivo da prática do esporte •


....•.. _ .....• ,
~Ii~gQ~~ - Os requerimentos de isenção serão endereçados ao Secre-
"'c'
tário da Fazenda, acompanhados de atestado da Diretoria
de Esportes do Estado de São faulo, de que ~ sociedade preenche as
'...:"1:.;.:.;:
7",'
seguintes condições:

a) ser sociedade civil de fins não econômicos e ter exis-


..~. tência juridica,

b) achar-se registrada na DEESP

c) aplicar a totalidade de Suas rencias, de qua.Lquer' pr-oca-


.- -
dencia, na difusão e prática dos esportesg

~arágE~fo únicQ - Os requisitos indispensáveis para o registro serão


discriminados no regulamento da DEESP.
il.

Arti~o-1~ - A concessão para um exercicio dos favores constantes do


~presente decreto-lei não importará na obrigatoriedade de
sua renovaçao.

~I~_~gO 5Q - Os favores fiscais de que trata o presente decreto-lei


não beneficiam os arrendatários que exploram atividades
remuneradas instaladas nas, sociedades.

Art~~~ - Este decreto-1ei entrará em vigor na data de sua publica-


ção, revogada~ as disposições em contrário:

Palácio do Govêrmo do Estado de São Paulo, aos 30 de maio


de 1940.

Publicado no Diario Oficial em


31 de Maio de 1940$
~rJ..

DIRETORIA DE ESPORTES

_BEG~1A;~~I~Q~Q_~º E§fQB1§_NO E§I~DO_~~_§Eº~f~ULº_


De~r~12_E~_lQ~~~~-ª~1~-ª~_[~yer~ir2_194º

DA_§~f~~INT~Jim l1.Çl~~º§_~§fº~T~§

Artigo lº - Em todo o Estado de são Paulo, o esporte será superintendido


" pela Diretoria de Esportes.

DO ESPORTE EI::GEB.AL
--------------
: .:~,
_~i.êJ2Q
siÇ.Q~.§.
__
frelimi!!:§:r~.§._
Artigo 2º O esporte ser; dirigido pelas Federaçóes, Lig&s, ~ssociações e
Clt.,be
s,
Artigo 3º - Entendem-se por Federações, Ligas, Associações, &8 entidades que
.~1·: congregam ou seperintendem uma 0'Ll várias modalidades de esportes .
Artigo L'x: º -
Entendem-se por clubes as sociedades civis ujo objetivo seja a
..J .:. ~l .'
pratica do esporte •
·'r·,·.··
Par~grafo ~nico - O esporte será considerado sob tr~s aspectos!
a) amador
b) profissional
c) misto
. :.: Art í.go 5º - Será considerado esporte amador aquele que fôr praticado dentro.
{.J;'
das leis esportivas internacionais do amadorismo.
Artigo 6º - Será considerado profissional aquêlo que envolver atividade remu-
nerada de qualquer especie.
Artigo 7º - Os clubes que praticarem, simultaneamente, o esporte amador e pro-
fissional serão considerados mistos.
Artigo 8º - As diretorias das Federações, Associações e Ligas compor-se-ão
de brasileiros natos ou naturalizados, sendo que naquelas em que houver con-
'-. "1 ~_':
selho, êste deverá ter, pelo menos 2/3 de brasileiros natos ou naturalizados.
Artigo 9º - Os presidente das diretorias e dos conselhos dos clubes serão
obrigatoriamente brasileiros natos ou naturalizados.
_.L •••
§ lº ~ As diretorias e conselhos terão no minimo 2/3 de brasileiros natos ou
naturalizados •
.~(T.::,
§ 2º - Os estrangeiros que se encontrem atualmente na presidencia da direto-
ria de clubes poderão continuar no exercicio de seu cargo até a terminação do
seu mandato, desde que, a critério da DEESP, tenham serviços prestados ao
esporte.
Artigo 10º - Para efeito de funcionamento regular, a DEESP expedirá, anual-
mente, para cada Federação, Liga Associação ou Clube, um alvará do qual fará
enviar uma cópia à Chefatura de Policia.
•.J"' § lº - Identica providencia será tomada para cada exibição ou demonstração
púb Li c a ,
§ 2º - O alvará expedido pela DEESP dispensa a exigência do alvará policial.
~-:; :
........ -. -.-_ .... Artigo llº - As competições tecnicamente não esportivas, assim consideradas
pela DEESP, e n8.Squais seja permitido o ingresso med í.ant
e qualquer contri-
. " buição, ficam sujeitas a alvará policial •

~AS FED~BAºº~§~_LIGAS ~_~~êº~l~ÇÕ~~


Artigo l2º - Para cada modalidade esportiva só haverá uma entidade responsá-
c: '.'.:.},' vel perante aDEESP. .
,, § lº - A DEESP sóme nte reccnhe cer-á ~,aracada modalidade esportiva a Federa-
~ão, Liga ou Associação devidamente fiÜe.da à entidade máxima nacional.
§ 2º - As modalidades esportivas serão classificadas de acbrdo com a regula-
mentação internacional~
Artigo l3º - ~s Federaç5es9 Ligas e Associações deverão registar-se anualrnen-
te·na DEESP.
Artigo 14º :.Os estatutos assim como os códigos ou regulamentos esportivos das
Federaç5es9 Ligas ou Associaç5es deverão ser aprovados pela DEESP e nenhuma
modificação pOder& ser feita sem sua prévia autorização.
~õ~

Fl. 2
Artigo l5º - As Fede~ações, Ligas e Associações deverão submeter à aprovaçao
da DEESP, com 60 dias do antecedencia~ o calendário esportivo da sua tempora-
da.
.- .. _:...::-=:..:_._ .. _.- :.:"::'" .•.. - ~',,::' . § lº - Qualquer competição não constante do calendário esportivili deverá ser
I •
pr-ev i.amerrte aprovada pola DEESP.
t.__ ._.:_~:L:._.._.__..._--
§ 2º - Qualqller competição 9 mesmo aprov:::da9· poderá ser su spenaa pela DEESP.
Artigo l6º - As Federações? Lig2.s e Associações dGver~o fornecer à DEESP uma
relação das entidades e cLube s que lhes forem filiados.
Paragrafo Unico - Pc relaç,ão das entidades dever-á se'r acompanhada da lista dos
clubes.
>1. ·'fl., Artigo 17º - As Federações, Lig:::s e Associações deverão enviar anualmente à
DEESP os seus relatorios e balanços.
Parágrafo unico - A DEESP sOlicitar2, quando julgar necessario~ bem como exa-
minará9 por seus diretores ou prepostos, o arquivo, livros e papeis referentes
aos mesmoso
:. ~- ..
'
Artigo l8º - ~s Federações? Ligas e Associações não poder~o represontar-se em
competições inier-estaduais e intern8.cionais som prévia autorisação da DEESP.
Artigo 19º - Os selecionados ou combinados de esporto de conjunto e as repre-
sentações nos esportes individuais deverão ser precedidos de um preparo minimo
de tempo, determinado p21a DEESP e sob seu controle.
. ':"l;'.f ":"..
) '. Artigo 20º - A DEESP pOder& tomar com relação aos elementos escalados, para
. ~.' os fins previstos no artigo anterior, as providencias que julgar necessarias,
LncLus i ve r-equ.i c i t a+Lo s cl? Estado? dos municipios o d;:,s clubes. N

: ", ' ~-
Artigo 2lº - É facultado a DEESP Lrrte rv i r- nas Ec dcr-aç cc s , Lí.gcs , Associaçoes
ou C'l.ubes , em case do fLag r ant.e desobecliencia dos seus respectivos estatutos,
codigos ou regulamentos esportivos, assim como em f~ce do decis6es ~rejudi-
ciais ao esporteo
f.
:5'i'/ Artigo 22º - As Federaç~es9 Ligas 8 Associaç30s realizar~ o competiç5es es-
portivas .i.nfarrt i s , j')T81~is> e femininas dos e spo rt c s e. seu cargo, observadas
rigorosamente as normas cientificas que devem presidir a tais atividades.
Artigo 23º - As Federaç3os, Ligas G Associaç~es dever~o:
a) pc-estar 9 quando so Li oi, té...do9 a sua colaboração a DEESP para ('.u8.1quer ativi-
.i I ''';i:,' dade e spo r t iva , .i nc Lun.i.vc V::'I'a o de ae nvo Iv i.merrto e pratica do esporte no
intorior do Est&.do~
b ) so l i c i t ar aux:í.lj.o (1.[, DEZSP, . sempre que
... - o entenderem necessário, para qual-
quer ativida~e n~o previst~ nos seus ca~8ndarios esportivos.
Arti~o 2~º - ts sntid~dcs e3cola~es, colegiais e ginasiais dever~o ser filia-
das as redOl'8.çÕSS, Ligo.s e AS30cic:.ções r-esponsávc í.e qUE: lhos prestam toda a.
colaboraç~o B Qsslstenci~.
Artigo 25º - As c:.tl~jdades e~psrtivas univorsit&rias ser~oNsuperintendidas
. ,. P?r uma entidade l')'O~,l'i;:~ soh controle técnico daa F'eder-aç oc e , Ligc:.s ou Asso-
cis.ções r-eapon save i s , f] cando ainda subordinc.das Cl DEESP em sua parte adminis-
trativao
Par agr cf o único .,. O pr ogr-ame. c spor-t iv o universitario de7ern ser obr í.gat.o r-Lá-
ne rrt e LncLuid o nos cà Lendur os dE~S :0'ade:T8.ções, Li ga s ou l.ssociaçõeso
ã

..~..--- ..•.•......••...S-
:UOSCLUBE
~-""'--

Artigo 262 - Todos os clubes se:r~o obr gado s a filic.r-se í pelo menos a uma das
Federações, Li.gas ou Ai:" eoc i aç oe s r-espon stveis perante a DEESPo
§ lº - Consti+; 1.O cond i cào indispensavel par a gozar dos f'ev or e e , que a DEESP
poder~ prestar: a filia~i0 Gs~ipulada neste artigo.
§ 22 - Das docis~os das ?9de~ações, Ligas ou Associ8.ções recusando filiaç;o
2.0S clubes que a so Lic t+e+om, cabe recurso 2 DEESP.
Artigo 27º Os cLube s deve r e o registar
<- +se anúa Imerrt e na DEESPo
Artigo 28:2 .- ". Os e st at.uto e , c ód Lgos ou regulamentos esportivos dos clubes
deverão ser ap1,,);-<'.0.C;8 pe La DF;ESP e

Artigo 29º •. Qua.Lquer- errce nd i merrto com .a DEESP dever-á ser feito por interme-
dio das F'eder.õ.ções9 Ligas 01< Ass cc i aç oe s responsáveis, ressalvados os casos
previstos no presente regu Lamerrto ou aqueles que exijam so Luo áo urgente.
§ lº ~ O cLub que se d.ir i g i r d i r-et amerrte à D:E:ESP 9 por motivo de ur ge nc i.a , de-
1',"
verá, na meisma ocasião, comunicar o fato 2, re spec t íva Federação, Liga ou As-
sociação, j'ustii'icando as iaz oe s que o Levar-am a assim proceder.
§ 2º - O r-eque rerrt e poderá d i r i g.írvso diretamente a DEESP si. não tiver, 15
dias após a r-espe ct Lva errt rega , a sua petição encaminhada pa.La Federaçao,
Liga ou Ass~ciaçi0~ a que per~encar.
t2ô.~

EhE.
DISPOSICOES GERAIS E TR.A3JSITÓRIAS
--~-~~-------------------------
Artigo 30º - Para obter qualquer beneficio da DEESP s8r~ necGss~rio que as
"
Fede raç óe s , Li.gr.s., Associações ou Clubes sut i sf'aç am as seguintes condiçõesg
a)- que seus estú.tutos, códigos e regulamentos S6 achem registados e apro-
vados pelos poderes competentes:
b)- que sejam dirigidos por diretorias e conselhos fiscais compostos de pes-
soas cuja idoneidade seja inconteste;
c)- que a renda resultante da contribuição dos sócios, doc.ções e auxilios
sej am aplicadas na sua totalidade em beneficio do patromonio coletivo;
d)- <lue seus estatutos proibam terminantemente toda e qualquer espécie de
atividade politica e religiosa.
Parágrafo único - Fica facultado à DEESP dispensar as exigencias do item ti a"
quc:..ndose tratar de clube de recursos diminutos ou em inicio de organisação.
Artigo 31 - As sociedades beneficiadas são obrigadas a provar que cultivam
sistematicamente uma ou várias modalidades esportivas? cabendo à DEESP julgar
do merito das provas produzidas em tempo oportuno.
Artigo 32º - As Federações? Ligas? Associações ou Clubes que não dispuzerem
de instalações a areas de sua p~oriedade, deverão provar que possuem cessão
ou autorização regular para utilizar instalaçõos ou areas alheias que se pres-
tam à prática das modalidas esportivas a que se dediéam~
Artigo 33º - A DEESP poderá anular vahtagens e benericios que forem autorgados
&s Federações, Ligas? Associações ou Clubes, desde que os mesmos infrinjam
qualquer dispositivo deste regulamento.
Artigo 34º - .(smunicipalidades auxiliarão? tanto qucnt o lhes for possivel
a instalação G construção de locais destinados a pratica dos Gsportes.
Par agr-af o un i co - Para este fim? solicitarão de DEESP ;:;. as sât e nc í,a e a cola-
boração técnica necess~rias.
Artigo 35º - A DEESP favorocer~9 por todos os meios aos seu .c.lcance?a orga-
nizaç&o de sociedade esportivas escolares.
Artigo 36º - Em todos os locais em que se reelizarem torneios ~ competiç~es ou
provas? :';averálugares resorvados à Dirotoria de Esportes? berrocomo às auto-
ridades policiais incumbidcs da m&nutenç&o da ordem.
Artigo 37º - Só os membros ou representantes da DEESP e a autoridade que pre-
side o policiamento poder&o permanecer na área de ação do árbitro o
Par~grafo único - Na árec de cç;o do árbitro i intervonç20 da a~toridade que
preside o policiamento só se daré quando solicitada por aquele o~ pela DEESP.
Artigo 38º - Nenhum torneio? competição ou prova poderá ser reali~ada sem pré-
vio consentimento da DEESP? sendo rigorosamente proibidos aqueles .que não te-
nham os seus pr ogr'arnas em lingua nac i.one.L ou não sejam assim anunc i ados.\
Artigo 39º - Toda e qualquer instala~ão esportiva somente poderá se~ construi-
do. quando t.ambem apnovad a pela DEESP.
Artigo 40º - Os representantes da DEESP' terão ingresso livre em todo o local
esportivo? bem como em qua lquer de SU8.S dependencias, med i.drrt e a respvactiva
identificação.
Artigo 41Q - Os casos n&o previstos nos~e Regulamento serão resolvidos ~ela
DEESP.
Artigo 42º- Este regulamento entrará em vigor na data de sua publicação? re-
vogadas as disposições em contrário.

Publicado na Diretoria do Expediente do Palacio


do Governo, aos 19 de Fevereiro de 1940.
J~-f

_DI:s.ETORIA
.•.... M_._. DE ~~SPORTES
.._~ .•_ _._ .. _ .. DO ESTLDO DE S1.O PAULO
.__

----
DE ESPO~l;'&1JLAiVlENTAÇÃO OFICIA.L DOS JOGOS DO CAhIPF.ONA.TO ABERTO DO INTERIOR
-----------------_._----------_._------------------_._----------

DI 01i'ICT ::J~~ó:!~~L~;0;L.:..~;'i_1:!2~
_-L_~_....:::;..;.:: T'Jfr<~O
OT E )P.G'" TI '"';7ír)
, ',).,

~I1.!.2~ - Pelo presente r cgu'Lament.o ficam oficializados os !lJo:~os do Campeonato


~,b:lrto do Interior"

pEl:I.ágI9:~LQ._!á::ú~Q - Os ,,"Jogos do Ccmpe onat.o Aberto do Interior" se r ao disputados d~


acordo com os r egu Lement os das Fe de r-a, ões e spe ci.a Lí sadas e serao
patrocinados pela D.E.E.S.P., em colaboração com as Federaç5eso

~I1.!._.?~- Dos "Jogos do Cc:mpeonato Aberto do Interior" const ar ac , obrigatoriamen-


.c :
ie, provas de Bola ao Ce s t o , n.t.açâo , atletismo, tenis, além d a s que
'·'-'1 •.•
~orem aprovad~s om Congresso.

, ~~:h9.Q- SC) ser ao incluidos nos programas, os e spo r-te s que tenham a ins--\
?a~~gra~Q __
crição de pelo menos quatro cidades. <,
.:'rt. 3 º Os Jo;~()S do Campec na't o Aberto elo Interior"
I! serão r e e.Lis ado s anua.Lrnerrt e9
no max i.rno &té () pe nuLti.mo domingo de outubro.
, I ,... t"oJ

;) .>
far§:gf:§.fo ,~~ni9.Q- Um2.c omis sa o 9 deriomí.nada Comissao Cerrt r a I Or gan í.z ado r a , cr eada
..
1'11'. oi.dade=s '1 e c1os JOg03
er . 9 responsa b li Lir zar+ee+a pe.1[< realzaçao
Li ~
e despesas decorrentes do Campoonato.
,
".:'
:l!:!..!.......1.?:. - Aos "Jogos do Campeonato Aberto do Interior" poderão concorrer todas as
cidades do Interior do Estado.
';

."-rt. 5') - A Comiss;o Central Organizadora compete f'or-ne cer- 9 gr-at u i t amerrt e , aloj a··
mento ~s representaç5és inscritas •
... '.

Pa!.:ag!:§:f'o~~ Esta obri~acio se extende de cinco (5) dias an~es de começar as dis-
.:>
put as até'-' o' día s egu.irrt.e ao término do Cainpe onat.o •

?a!.:~g!.:?~f2_~~ Os a l oj amerrt os .íev e r âo se r pr e par ado e dent r o das normas e dos pr'e -
ceitoR da higiene.

"l;f, DAR1'IC'TDJ'QBl':(1
~ -,J . ..1-1._
.L__r:....J
~____ • D/\S'
.n. C'TD,IIT'otj''''
.~u 11...Lo'~_U
..J_~ ~ ..-

.!'~
...
:.r!ô.!.......§.~ •. Csda cidade só pod e r a Lns cr-eve r uma equipe de cada moda'l Ldade esportiva.
"
'r'
?a~~gr~f2-~ni~Q - Para cada modalidade sorá c obr-ada UEIat axr do 40(~OOO e mais 1$0
... '. por inscrição •
,,'

,,-r~l~ - Í\.Sinscrições ee r ao f'e i t s s como r-epr e serrt aç de s de cidades, correndo por


conta d as me smas a s despesas e a e s t ad a na sede to campeonato.
"v I ~

?a:r:ag!.:a:fg_l:.~- A Comi saao de Esportes da Cidade se e-ic ar r-egar-a da par t i ci.pac ao de.
mesma nos Jogos Abertos do Interior.
?a1:Qpra:fQ_2Q - A~3 cidades poderão ser r cpr-eaerrt.adas por um clube, uma escola ou
corporaçãC' militar, ctc. desde que seja credenciada pela municipa-
:'..ic:.ade.

~;fLf~IIQlf&ÇEº_ IND IY.ID.lI:!1I:

Ar:t~_J~~ - Só poderão tomar parte nos Jogos do Campeonato Aberto do Lnbe r i or os


aI!lacores que rosidaô ha 6 mezes, no mínimo, na cidade por onde se ins-
::reverem.
trt. Ç)º - PG.ra os amadores rorsisirados e domiciliados no interior do Estado o ates-
----- tado de r-e s Ldenoia ~leverá ser encaminhado por intermedio da Federação em
, ' regls. t ra d o.
que o mesmo eS"G['
':-.ri.!.20º - Os estudantes e militares só poderão ser inscritos pela cidade onde .
empregam suas atividades.
t2 fb
F'
,_.f!:rqgrar.Q !,:~Q]:.E.Q
__ , - P '.ü'[. os que, se encont '1'r am nas c onua oc ~
s d o pre serrr.e
'" ;"n,lgo a
ç

DEESP poderá reduzir o prazo de rO;3idE1ncio. pr-ev i.st o no ar t i go


1 que ',,, -' d an 6' .~ ,,+i f" ",.-, ..,
80-, oe'-,
sue n _,<.,1.,
a P"-'vlÇ"'"Ove nna uev i oam nt o dU.,u- a caua ,
~ --'-' ~

_._---
,:rt. llº - Cs amador-es ao se registrarem peG':'" os ".Jogor; do Campc cna t o Aber t.o do
Ivrtcr-i or" dever ao upz-o aerrt ar- L,tC.::;têlCOflde r-e si denc i.a e cer t.i.dâ« de Sa-
r.í.dudo 1<"isico..

{ lº
...:.1...-___ - Os êltGstadoG de resi~8ncia Gorio fornecidos pelo
... sr. Prefeito }~nici~al ou
aV.toriJ.(-i.dü c ompet errt e Q

"

"'"
;. 00
L:::.= As certidões de cap&cidado fisica ssrio fornocidas pelo m~dico da Comiss~o
de Esportes 9 8 na sua falta? por qualquer outro medico r-cs í.dcnt.e na cidade.
':"';'::;.t
3º c i pcnt es de provas aquat.iGas devGrão ter
- Os par-t í SU8.S fichas revalidc.das
"'"--
pelo médico r-ospon aav e L no local onde se efetuarem 68 provas aquaticas do
do campe onat.o ,

.cr t , 12º ~, ,.-,::;


i,~ .l.nbcrl',-o,""
"--, '~~"",' -id i.vi.d uaa
J,11u].v.1. ,-' s-",,+r'r~
C.,.'L' CIO SU.)G ',',1-,.
..i.t.as a ev i sa
uma r-ev "~o J:-!O
r' r r p arte' ... nas
í "-c'
. : L

entidades e spe c.í e Lí.sadas qU0 oficializam os jogos, nao cabendo recurso
e e spec i a alguma sobre as suas decis5os.

RiLORÇ1;~l;I§:!1ºi!;º_.Rº2_J
OGQ.ê.
,..." , IV

.rt ._liL~ Orgo.niZé~dor8. c orcpet í.r-a a c ons't i t ui.c ao c ompLet a ,do


f: c omi s sao Central
'.
cr.mpe cna t o? cevcno o ou ca so 0.(38SlS
l d ~i:., SP no rm"rn.rno
. t'.e ncz e c omuru"c ar a D''''-' I

"'orn C mes e s de ant.e cede nc i.a,

.d::L!._14_~ - A Conu saáo Cerrtr a L Organizadora terá p Lo.nos pode r-cs , podendo tudo f e zer'
GlTI -
bGns f lC10
., , 1ooa orgunlzaçao
na '~;"
e ~os ln t arasses d'.e.. cluaiad e-sa~e.
i r

,,
.r t , 15º - fi. Comissão Central Organ.i.z.ador-a ag i ra com plenos pode rca ate. as vespe-
----~-- -,
1'8.S do Cc.mpe ona t o ~ que.nd o 8BtrefG.r&. 8.0S repr",sentantef3 das Errt í.dadc s
ape c a l i. zadas , a parte t.e cní.ca das d i.ve r ac s modalidades
í esportivas.

.rt ,
----- l6º - "~s cidades participantes dever-ao nomcar , durante a r.fse preparatória
do campeonato 9 um r epr-e eent.ant e junto 8. Comissão Central Organizadora
wom a qual tratar~ dos interesses das suas cidades.

Par~,gl:.§:f,Q_~Q1:,Ç",Q
- Este representante podc r-á ser r-es i.de rrt e na cidade-séclo.

;Qº_QºJ:IGR~SSQ
~~17º - Durante a realização dos jogos será reunido pormánenteillente o Congresso
Esportivo dos "Togo s do Cumpe onat.o Aberto do Interior" s no qual serão
iscutidos todos os seus interesses •
.- t <). ..~,' ()

--1~- No Congresso ser~ eleita a futura cidade s6de dos jogos.

~ o Programa bem como o esporte escolhido pela cidade sede dever~o ser apre-
sentados e aprovados pelo Congresso.

.rt.!-l§~. - O Congresso será composto:


a) de um Presidente de Honrag O prefeito local
, . b ) de um Presidente: n.eprosentante da D'ir-et or i.a de ESIlortos
•.. .'
c) de 2 se cr'e t ar Los , os qua i s serão escolhidos dentre c. Comissão
Central Organizadora;
d) de um representante do cadc, cidade par-t i.c i.pant e ç

e) de um represent&nte de cadc Federação.


. (.i. 1/'

I'· ..• .2.:L19~- A escolha da cidade sede par a o ano seguinte s6rá feita por escrutinio
secreto, s()podendo tomar parte na votação os representantes das cIdade s
z..rticipante S~

~rt.!. 20º - A ci.dude que se cand i da't.ar para seda dos jogos deverá apresentar as ra-
zões de sua candidatura ben, como a apr ovaç áo absoluta do seu respoctivo
,",.; :-;"-. :,L
rofei to que df.lr-á t oda as s i t.ono i a ao campc onat o ,
~~t.
out ra cidF.,;.(lE: pzr~'~ sue. substituta
_L1'::., 'r:l.fo 1Q .,... .•~l\.~m cL[l c i dr.d e sode snri 88colhi~0
eve~'1""t~ua.i.o C'1.u":':' no ent~~to, ~~o lh0 n3f>?gurers c;.i~eito pa.r.. s er 8..
utura BC--;t~e o

PSX'U 89 c8~did~tQr ~ s~de dos Jogas~ ~s ci~~d8S deveria possuir


f.l .~E.
!:::";I~.~f.2
__
ir.:8~~ 0(;8 ade quades di e.s par a 2.<.-S s put XJ.t:l.S d :,"floc'.~;licJ~'.des
ive r ee s e s -

or t
.!
.í.
"'\" •... d
Te·. .:;, 0". 11 ,- C"'-'
"",,,,LJ".Ll ).","; -",
l., compr-orms so d.e r-'~
.'.-'y"\ ..,+,.,.'
vOYlt:'ullD .
..- 1'-
..:
(;S . (":'J\O, r ..1. ~ .,.!
,,'-i
a lll..LC".O ,
ú.O ,.er-cc,me. ('4 I •••.

C:.-:rY3 ao COYlf:~reE1GO l:~.j.~tE~ndo,


d0 F:l8 ~;n.cerrarneYrto':l prOC1B.iYi81" os CG,!~!peoes e
r·~.!-?,1-º. i..!.

fazer s entrsgs ~us pr~ffiios aos vencedores.

T)J ;\;:-tÇ)PI"\IO :f)O~3 .._--~


. -- ...• -._ ..-...•--~~ ,,_._ ..-
,JC~/~O~·
.._._.- ~-_
0;[, pode r de.
.-:L~..!.__~~__ - qui, v (1::-\ o r .i.: . ~·:"lla.is (~os c ampe o n .."t o s r e.. li zado
(j ~~ar fi fi ce.r ;..o
Direinrib d8 ~B~ortos do 8t~ao da 3:0 Paulo.

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CJ.D,;;\~~t- 8CO.0
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que v os os ar-qu.i
.'
1'1e seJam
(mvi'lC~C\S9 devolve:ldo-os Lor;o í::UC: termine o c e r t ame junt8.L18nte C0!11 os
_rqulvos do uLtirno carnpeone.t oe

"_r!. .!!_;~}.~.. '1:' -/,\:,,~, part.e: r~~C3 '~rcluiv08 LJ(:los os c~ocument os que; se r e Lc c í.onem (Ji.rets.··
.,'
me nt.e CO;{, () c cr-t r.me , Lnc Lus í.ve & corro3pondenci8. t.r-o c ada entre a. C.C.O
_ 28 outras instituiç3es.

l2Ç~§_EFET':I~~~~.-[. D~?, Pl~!2t;I:±!2~~D}j;.,ê


.,-l't.!.. ..?&.Q. - 1,103 "Jo~;()S do C2,mpeon;::,-!".oAberto do Lrrt.erí or" 9 será d i apu't ad o , perrrm(,el1t~
mcrrt e o TroL)o "Dr : ;"c1{lem~r dó:, Bar r o s'", que ficEra ele posso t.r-ane i tória
na Ci(}LLi~te que vence r o o smpe ona.t.o ,
~ r" .4 ..., 1; ., . ...:J 1'" '.P ' ,
ser-a 01. e re c i.o a
!

__rt" ._'~~N.
____ 2 5º _ A ..::'tç'-:;' .....~O t.)&rJpeOl1::-:;~Oque r-e c e ne r-a o 110111(; ela Clu.3.ü6f380.0
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1."-,,,/ c.~ ro~i~q~o
..) ,_ .•...I-...'~.. (..(,. 0p~~r01
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·l.l.~'.~ t,..I,. ür~'~l'~~d'O~G
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v .,. GQ~~

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C)\:'''. c, °0 t·-...~, pc.;
,;
1.'-'.1. >,,·1" ,
c.c soma

';'J .: v.e,
de porrt.o s obtidos ern t od a.s as modu'l i dade s esportivQs em que tomar
parte, obedecendo-se os seguintss indic~s para cada modalidade: lº lugar, 10 pontos
2º lug~r? 6 pontos~ 3º lu~~r, 4 pontos; 4Q lu[er 3 pontos; 5º lugar 2 pontos 8 6º
. ',.'-
::'uz,--, r 5 1 ponto •
t3..rü""
..J:t '.,~z.§.~ - ()s prel:"lio s .i nd i v i dua.i [3 do ;.: "J ogo~: C.l' Cumpe ona t o Ate rJe o d o Interior"
bem Gb1"3:0 oferecidos pelr;;. CO!';.1ics8.o C'~_~Yltrc,.lOrg:snií~a.dor:,. e constc..rê:o de g
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(,e c anpe ao .;, LOCOS o,) 18l!v8_0,
~ d h') T,' 1 .,," 1" ~~C_,\ .•....;:'L
',c'~', "-' ~.lp_Oru~ CÁ'-: C'~cwp"'-"O -..j.. d
c r.o a e,-,<, ven-
-; '\f"'- -, c r-' C'
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cedoras 8K c&da mod&lid~de.


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. ",-r'2::l:,!:.~.2. un:!:._,:" t: """.;
..~ _ ." ~,lvr<,--].. ("r,"'.,"
Corru s sa~ o C"F'''·.!·' "'. d ore
v. :=~",_.",:l, ., pJ(d".!
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y;"[ :", mi o s ex t r s.s ,
DAS PE ·';.ALID_~~DT~
S
".r,l i :': :( .i: ,----_._--------
~rt. 27Q - As ci~cdes participantes 8st~r~o Bujeit~B aos princinios disciplinares
-----,,--_. do s rGgtt.l.c.:..rf1v.L~L-~JS
~,'" ,". ''1~' ,.... .~'.- ~ \ 1..)......
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,_o lê" .: 1;'1 l' r'.-. ~.-.,.... "'1 ;-:
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. :;.(.:. ~O!:3 'J.G:..S 1"8((..1 dÇO'JS c: I."peC.J.<.:(· l!.,,-.a'-'..~J$o na o i ;
.i..JOf_,-C.Ll(·.O"

a) recus~r a PQrticipaç~o no desfilo in~ugural;


: '.I • ~~.
b)
I aurc
a ~ , scrrt
... r pr-o t o s..:> tv o s. "01)"('8
.t.. _~. u _ v. orF"'l~'i
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~,a.~Cl dc s J.::;
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c) • '.... se
~1[,-, '''Dr'sor.tar
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J._ orrt Lfi.c adc s ••.•••..•. o.J V í '_..L. - ••. L r10 pr-og
U J.: _r •••....•.••••
arnrn;'" 018-
••.

bor~do~
".
i ..~(. I . ! d) r-e t i r-ar+se dz.s compotições,úntos do tsrn~ino elos jogos, sem que t.cnhcm sido eli-
__
: i~, minadas.
"r Par.-ªg!:.§:fo ~út9..2.-
Ps c i d adc s q uo as s i.m procederam ficarão incomps.tibilizad,,;.s com
", \,-'
os "Jogos do Cí:.mpoonato do Int,::rior" não podendo deles par-t i.c i par de um a tres anos
de acordo éom o julgamonto do Congresso.

R.1J:~f<J§~Ǻ~S
Q~bs~I§' .
. ,rh-gs º - A DEESP pOl':.er8 modi f i ce.r' anualmente o pr-e aerrt e regula.mento med.i.ont.o [,S
·,X propostas e.prescntadas l discutid&s em Congresso.

,;.,
~rt. 29Q A cid6de 3~de poder~ escolher u~a modalidade esportiva qualquer, a ser
dis put.ad a , aLérn das já e st á.pu Leda s ne s t e regulE,mdntoo

ArL 30 Q OS C8.S0S omissos serõo rbsolvidos pols. DoI;çE.S.P.


-"._-.--"--
Fublicado no Di~rio Oficial de 14 de Feve-
reiro do 1940.
~'i8
Em f'a c'e da po rt ar i a nº 7 de 6 de Setembro de 1940, desta Diretoria,

a seguint? regulamentação:

... _!2.f\;.. RF,-G:.Q.r:/~1~klTh:,çA9


DO FU1~J30L .NQ ESTADO 12~L.ê~º-fAULO.,_

lQ) - A entidade reconhecida pela DEESP, na conformidade do artigo 12º do decre-

de 19 de fevereiro de 1940, será a Liga de Futebol do Estado de são Pau-

sua administração superior exercida por uma Diretoria (art, 2º). A Liga
~tebol do Estado de são Paulo será constituida por dois Departamentos: o Departa-

Amado!' e o Departamento Profissional,

- O Depar-t.amerrt
o Amador terá a seu. cargo a direção do futebol amador no Estado

- O Depart2men~0 F~ofissio~al terá a seu cargo a direção do futebol profissio-

.0 Estado de são TauJ.Ü,

_._._._
D,fi, .....
DIRETOR I1:
~.,~, . .., .. _ ... ,,,,.-

"' A Direto:;:'~.cí.
da ~~l1tidade será c on s t i,t.uí.dapor quatro membros a saber; Pr e-:

Vice-Presidente, Tesou!'3iro e Secretario.

- O P~esidente e o Vica-Presidente da Diretoria ser~o eleitos pelos meebros

Di~etori~ doa Dapartamentop Amador e Profissional.

1-Q) - As r e sol.ucoe s da Dá.re t or i a serã,o sempre tomadas por maioria de votos, ten-

:':CG:sidenteern caso de empac e , voto de qualidade.

:;º) .- Os e l eí.co s e sco.lheiao os outros dois diretores, de modo que a Diretoria

s empr e c ompo s t a de d oi.s representantes do Depariamento Amador e dois do Departa-

Profissional •

. º) - O 2andato da Jireto:cia será de dois anos.

~ Diretoria constitui~á a ~ltima instancia da Entidade, cabendo recurso de

à DEESP.

:~~ - As pricipait funç~es da Diretoria se~ao:

a) Suporintender todos os assuntos relativos aos dois Departamentos;

b) Julgar em srau d0 recurso as docis~es das Comiss~es Diretoras dos De-

partRmentos Amador e Profissional;

c) Cent~alizar a parte financei~a dã ~ntidade;

d) 'In:;·~..,,;,~de todos os assuntos que digam respeito às r eLa oe s .i.rrt er r-mun Lr-
ç

cipais) inter-esiaduais e internacionais;


e) Tratar de todos os assuntos junto à Entidade Máxima NacionaL
:.f9
gQ) - O Presidente da Diretoria representará a Entidade om juizo ou fora dele.
'~.') c' 1 [~~J:f.
lOQ) - Em caso de empate na eleição do Presidente ou Vice-Presidente da Direto-
_L:~:;:::'" r:
._,,~. ê2

haverá novo escrutinio •

. llQ) - Persistindo o empate, será procedido o sorteio entre os empatantes.

;'iI'~,;...; r: .. ;::-_~.-~.
r: :.:. - (~ _P.A_QR.(yl,~g2.A.Yº_,E,~N~~Ç~JB.!.ê_
: ~.; \' ',. 4
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,-.J (~
•..... -
12Q) - A parte financeira da Entidade será centralizada na Diretoria e superin-
~ _f ~-, ; -' ' • ~;-

.
,ida pelo seu Tesoureiroo

l3Q) - A renda ge:'al da Entidade, tanto proveniente do Departamento Amador como

:apartamento Profissional, será arrecad~ pelo Tesoureiro da Diretoria.


·t c:;

- Feita a arrecadação será a mesma imediatamente creditada ao Departamento de

ela pr ov ier-'.
"i .' ..

desse cr~dito, todo recolhimento na ~ntidade eeveré seI' fei~o


~: .:
guia em duas vias, sendo ~ma enviarla ao DepartaBonto compotente.

14º) - Cuda ~epartamento teri aua contabilida~e pqra controle de sua ~eceita e

:1.52) - Das rendas do s Departamentos Amado r e Profissional) a :7:",tüls.ce


fará o.

_~ada de uma porce~tagom pa~a suas despezas.

16Q) - Um Departamento na o pod er-a la~1çar mõ.o da rtlcE:'::.'Ga cio outro) 82J,VO acordo

ambos, apr-ovado peJ.ô.Iri r et orLa , ou quando 82'~e. jul;e.roaus o.lu t.amarrt


e ne ce saar í.o,

17 r) - Ca so a Jir'eto~('iatenha n ec e ss.idad e de ~,l:-ÜOi' nvucr-ar i o , e.l em da po rc en t a-:

9stabelecida no a~tigo 15~) obter~, median~e acür~o co~ 03 Depa~tamGntoo.

18º) - Juntamente com a Diretoria ser~ eleita pelas Comiss~es Dirotoras dos De-

amerrt o s uma Cor:..iss8.o


F'isca.L''det:'ês (3) rcembr o s , p8.T." CIocontrole f i nano eLr-o da F.n··

- Na Comiss~o Fiscal haver~ pelo menos um represGntante do cada Departamento.

.~~
nas ",---nr
LIGAS
.•
:c CLUBE~
• r.
.."",

'" ~
19Q ) - As Ligas ou Clubes~ ao solicitarem sua inscriço.o na :3':lrLiclalle~ o pt avao po r

JS Departamentos, onde ser~o registr~dos.

20Q) - As Ligas ou Clubes poderão ao l íc i.t ar- registo aos do i e 'J8lJ-:;,;:·t[it:1911';~C)So

~co - As Ligas ou Clubes registados nos dois :spartamsntosficarãü sujeitos llUO

,
os regulamentos como tambem as taxas de arcbo s,

21º) - 36 ser~ permitida a realizaç~o de parti~2n d~ futGbo~ entre auadros a~a-

e profissionais nas condiG~es permitidas ~elos regulame~~os


., .
lnccrno.ClonalS.
..
I " _ ~~o
!:~. .~.
r.l .:

DOS JOGliDORES

22º) - Os jogadores de cada Liga ou Clube serão automaticamente classificados

amadores ou profissionais1 de acordo com a categoria da Liga ou Clube a quo

inscritos •

• 23Q) - Nenhum amador poderá fazer parte de quadro profissional, como nenhum

; .' :issional poderã integrar quadro amador, resalvados os casos permitidos pelas leis

, 24Q) - O jogador do Departamento Amador que infringir as regras internacionais

imediatamente transferida a sua classificação para o Departamen-

_~) - A transferencia deste jogador só se completará pela comunicação escrita do

transferido para o Departamento P;ofissional, por infração das re-

amadoristas, não poderá integrar qualquer quadro profissional pelo espaço de um

25Q) - O amador que desejar passar a profissional deverá obter passe de trans-

Si o clube amador a que o jogador pertence não estiver disputanto campeonato,

será dado imediata e obrigatoriamente.

": Si o amador pertencer a clube que esteja disputanto campeonato, o passe será

obrigatoriamente quanto terminar o referido campeonato •.

26º) - O jogador classificado como profissional só poderá reverter ao amadorís-

de cumprir estagio, nas condições estabelecidas pelos regulamentos inter-

- O estagio será contado a partir da data da solicitação escrita do interes-


DO REGISTRO DE JOGADOFES
•. ,1-"

,
27º) - O registro dos jogadores, tanto amadores como profissionais, sera enca-

~ Diretoria da Entidade que, depois de cobrar as respectivas taxas, o enca-

ao Departamento competente.

- Cada Departamento poderá solicitar ao outro os esclarecimentos que neces-


:~,
DO DEPARTAMENTO AM@.91L
. ,,-' (.~'::c

• 28Q) - O Departamento Amador, autónomo administrativa e técnicamente, será su-

_ntendido por uma-Comissão Diretora.


. .~-

292) - Das resoluções da Comissão Diretora caberá recurso para a Diretoria.

30Q) - A Comissão Diretora será formada por quatro membros: Presidente, Vice-
..., " <.1".
:"~~~·I·
Tesoureiro e Secretario.
r',:- ~\ .-.:.; ~1": "1 .... ---,

· 31º) - As resoluções da Diretoria serão sempre tomadas por maioria de votos,

o Presidente, em caso de empate,



voto de qualidade.

,<,.1.
322) - O mandato da Comissão Diretora sera de 2 anos.
:" .\
• 33Q) - O Departamepto Amador terá os orgãos administrativos e técnicos julgados

es sar-Lo s ,
,',
,~i I '.

· 34º) - O Presidente e o Vica-Presidente da Comissão Diretora do Departamento

serão eleitos por Assembleia Geral das Ligas e Clubes que compõem o Departa-
',I -

Clubes da Divisão Principal terão dois votos e os demais,

como as Ligas, um voto cada um.

· 35º) - A Comissão Diretora do Departamento Amador terá ampla autonomia para re-

verbas que lhe forem creditadas, devendo sempre informar a Diretoria dos

= a que são destinadas.


-

_QRGA~I~~~O TÉCNICA DO DEl'ARTA1~l!-NTO


AMADOR
"',
t •

36Q) - O Departamento Amador compreenderá as seguintes divisões:


"f'r
....,
.;"

a) Divisão Principal

b) Primeira Divisão

c) Divisão das Ligas

d) Divisão do Interior

e) Divisão Infantil

f) Divisão Juvenil
""I" .
r . I ~":
, · 37º) - O registro dos jogadores do Departamento Amador será válido por dois (2)

· 38º) - Um jogador não poderá jogar para mais de um clube do Departamento Amador •
.'.

t#.
_l21Y.l~ú_r.BJP-ºIPAL

· 392) - A divisão principal será formada pelos 12 clubes tecnicamente mais fortes

:epartamento Amador.
~~.~
PRIMEIRA DIVISÃO

40º) - A Primeira Divisão será formada pelos 12 clubes tecnicamente ~ais fortes,

depois dos da Divisão Principal.


....... i ~
41º) - Todos os anos, o campeão da Primeira Divisão poderQ'pleitear o ingresso

Principal, disptitanto uma eliminatoria em melhor de tr;s com o Jltimo co-

_~o na Divisão Principal.

DIVISÃO DAS LIGAS

42º) - A Divisão das Ligas será formada por:


'I
a) Universitarios

b) Colegiais

c) Escolas Profissionais
. -!
d) Comerciarios
•.•.. ~
e) lndustriarios

f) Bancarios

g) Funcionarios pJblicos

h) Serviços de Utilidade PJblica

i) Imprensa e Radio
j) Varzeanos

" 43º) - As ligas terão autonomia administrativa, técn~ca e financeira, fazendo

sntendimentos diretamente com a Comissão Diretora do Departamento Amador.

44º) - Os jogadores inscritos para clube de uma liga não poderão integrar quadros

ligas.

- Os clubes das Ligas só poderão incluir em seus quadros jogadores que estu-

J trabalhem nos estabelecimentos a que os clubes pertençam.

Das resoluções das Diretorias das Ligas caberá recurso para a Comissão ,
Departamento Amador.

~7º) - Todos os jogadores das Ligas deverão ser registrados na Entidade, na for-

artigo .2'?º.

pertencentes às Ligas só poderão disputar partidas amistosas in-

inter-estaduais e internacionais, mediante licença da Diretoria e obti-

intermedio do Departamento Amador, e sol~citada por intermedio da Liga a que

~9º) - A licença para os jogos que Se refere o artigo 48º estará isenta de taxa.

~,Oº) Anualmente será organizado, entre os campeões das Ligas, um torneio, sendo
'~D''J
o vencedor poder~ plaitea~ ingresso na primeira divis~03 disputanto eliminatoria

t:'ês com o ~ltimo colocado da primeira divis~o.

UNIVERSITARIO~,
.•...•- -".....-...~
._.~_ •....-_._~...,-..,-~-.,
" ::tl

. 512) - A liga dos Universitapios seri regida pela legislaç~o especial existentel

~o ~acultada ao seu campe~o disputar o torneio de acesso a Primeira Divis~o.

COL~GIAr.:;
_ .•..•,,,,_,,,- ...• _.
,,"'A_'_~~_"

52º) - ~ liga dos Colegiaic serri constituida pelas equipes representativas dos

dos cursos s0cu~dario3.

_,E.:~,º9~~\
G.?:lº~}..'.~:~J.:ºJ\lAI .?_.

53n) - A li~a ~0J ~lunos ~2S ~s~oJas P~ofiss~o~ais seri constituida pelas equipes

:-. C. 8 B ;-)h .:Jéi t U. .r e z 3.:; ~;.l~C~~_1


~P i \·-0 8. 8 Ci. '3 C 0:118::-' c i o,

.."c'Lf~1:::,I/l~3,E~,.

r""'-,!:..:
,J ) l~ga ~OS Co~arcln~io~ será :ornada p8JOS clubes da casas comerciais"

..-. nn::.rn
_.
'I'B I!~:?
- - ._- .. .,.I..~
O.:-,
-', .•..•.•

S5CJ) ~ ,L." i p;e.


1... C.1ClS 1:1c'.u,~,tc'i8,rioJ
Je;,~áfO:';:lB0.a
pelos c Lube s cios estabelecimentos

tl'iais,

5G~) - 00 clubos ~os 8~tab8~ocimBnto~ que tiv9r~J S9Ç~J cO~9rc~al e industrial,

ao opta" p eI.a lif,3. ~03 CQ rer ci.avi o e ou. dos Endu st.ri.arLo e ,

B.:n!i~:!\:'~J02

S7r<~ - ). liga GCS Ba\,r;~~'::'Cl', ;:::9.~'~, focl'.<1,dc.. pelos clubes dos e Le c Lme-rt o s ban-
s't.abe

:08 01e de cj-'eéito:-"

S30) - 03 club03 ~CJ estabelecLrsnios de cr~ditG do governo poder~o optar pela

Be:"Garios 0'( pe La ;~(,G Fun o i o-mr Lo s !>\,iblicosc

. 1:'.V;'] C,':C}l.I-\.:,\.~2>_'pUB LI. co~

592) - A Jiga dos ~lncion2rios pJblicos se~~ c~nstituidB p310~ club9s das repa~-

rnuniGip3i~.'sRtadu~is e federais da Capital de 'C~o Paulo.


I..PD:6:~~PÚBJ~lQ.-L
_ S~~_'L:ç9..o..§..'p':gUJT

60º) - A liga dos Serviços de Utilidade Pública será formada pelas associações

5 coopanhias e emprezas de serviço de utilidade publica, como sejam estradas de

luz, gaz, telefone, etc.

~, 6lº) - As repartições que executam serviços de utilidade pública como estradas

do Governo, serviço de aguas, etc., poderão optar pela Liga dos Funcionarios

pela dos Serviços de Utilidade Pública.

_IMP~NS~-1L_EA1212-

· 62º) - A liga de Imprensa e Radio será f'o rmada pelas equipes dos jornais e das

de radio da Capital.

VARZEANOS
_.--_.--_ ...•... "'"

· 63º) - A liga dos Varzeanos será formada pelas sub-ligas das zonas do municipio

que por sua vez serão constituidas pelos clubes varzeanos dos diferentes

611.rº)..Cada sub-liga realizará anualmente seu campeonato.

:35 º) ,.Os campeões das sub-ligas disputarão entre si um torneio sob controle da

dos '1arzeanos para apuração do Campeão Vnrzeano.


j

66º) - ° Campeão Varzeano poderá disputar um torneio a assim pleitear ingresso na

Divisão do Departamento Amador.

67º; - Todos 08 clubes varzeanos deverão obrigatoriamente inscrever-se na sub-

da 7.onaa que pertencerem.

68º) - Não será obrigatorio para os·clubes varzeanos disputar o campeonato anual

õub-liga a que estiverem inscritos.

· 69º) - Os clubes varzeanos, para disputar partidas amistosas deverão solicitar

à sub-liga a que pertencerem.

70º) - 11 licença a que se refere o artigo 692 não estará sujeita a qualquer taxa.

71º) - A lig2 Varzeana mante~á os mesmos principios das outras ligas do Departa-

()Amador.

72º) - Das resoluções das sub-ligas caberá recurso para a liga dos Varzeanos e

rosoluções desta para a Comissão Diretora do Departamento Amador •

.j)Iy'ffi?i.o Dº-JB..'J;'J4;BIOR

739) - A divisão do Interior s'eráformada pelos .cLub es pertencentes a todos os

do Estado de são Paulo, com exclusão do municipio da Capital.


1~(

~
74Q) - A Cc~issão Diretora do Departamento Amador nomeará uma comissão para tra-

assuntos de intoresse dos clubes do Interior.


;-: ' , .

752) - Os clubes do interior serão agrupados em regiões do acordo com a divisão


~
~':'; . "[ "'

-tiva já existente •
..•. ;.
t' ~: "l':~ \r -«,

762) - Cada região disputará anualmente seu campeonato.


:,17
'. - ~~!

77Q) - Para n realização dos campeonatos das regiões, a Comissão do Interior so-
'-1'-
.fJ .. intermedio da DEESP a cooperação das Comissões de Esportes Oficiais do

- A Comissão do Interior organizará um torneio entre os campeões das regiões


.
Campeão do Interior do Estado de S. Paulo.
":';"".-:-;
O Campeão do Interior disputará em S. Paulo com o campeão da Divisão Prin-

Departamento lUnndor o título de Campeão Amador do Estado de são Paulo.

80º) - Todos os Clubes amadores do Interior s6 poderão obter licença para dispu-

ogos de futebol se registrados no Departamento Amador da Entidade.

81Q) - Os clubes do Interior só poderão disputar partidas amistosas quando soli-

devida licença do Departamento Amador.

- Estas licenças nao estarão suj~itas a taxa.

-PIVISÃO INFANTIL

:"2~) o. fi. COITJÍ::>são


Direiora do Dõpal"tamen-co A1P.ador nomear-a uma comi ssao para,1 anuaL«

. organizar um campeonato infantil.

Campeonato Infantil será disputado entre quadros dos clubes do Departa-

Amador, pertencentes a quaisquer divisões ou ligas.

.. ~4Q) - O Campeonato Infantil sera disputado entre jogadores de 12 a 14 anos •

:5º) .. Jogadores inscritos não poderão fazer parte de outros quadros da Liga nem

inscritos simultaneamente na divisão infantil e Liga Colegial.

- A prova de idade dos jogadores deverá ser feita com exibição de certidão

sendo tambem indispensavel autorização do responsavel.

- O jogador que completar 14 anos dur2nte o trancorrer do campeonato, poderá

disputá-lo até o seu final •


. '

O regulamento do campeonato infantil deverá obedecer a normas especiais,


'" ".;
erando a idade dos concurrentes e suas condições físicas em relação à duração
_J, d e s c ariç o , etc ,
, .

~~~
_J2I!.IJ?!tO_JUYEJ:J I ~_

89º) - ~ Gommssão Diretora do Departamento Amador nomeará uma Comissão para orga-

:'anualmente um campeonato juvenil.

902) - ° Canpeonato Juvenil ser~ disputado entre quadros dos clubes do Departa-

:)Amador pertencentes a quaisquer divisões ou ligas.


' ..
91Q) - ° Campeonato Juvenil será disputado entre jogadores de 14 a 18 anos de ida-
2. c- ~-.:

;:;~\~;.:.~
922) ~ Os jogadores inscritos não poderão fazer parte de outros quadros das ligas

:'visões do Departamento AI!!.ador,

93Q) - A prova de idade dos jogadores deverá ser feita com exibição de certidão

_~ade~ sendo neces3&~ia tambem ~ autorização do responsavel.


I '
'. '

94Q) ~ O jogador que comp.Le t ar ].8 anos dur-arrt


e o 't ranc orr er' do campeonato poderá

~nuar a d~sputá-lo a~~ o. seu final.

95 '?) - O rogulame::1Jo do Canmeonato J1J.v'mildeverá obedecer a normas espe ci.aí.s


...
::der8.pG.o
a idade dos COl:'CO~Tente s .
I'

~,º,QP IGQ:'?._

9C,2) - ° céc.igo 8r:portivo d.o Departamento Amad or será comum para todos os seus

98:.: ligas e sub ..~iigaf3t;l

972) - O C6~igo de Penalidades deverá ezcluir a aplicação de multas em dinhei~o


..
... .'

"

9G~) - O acidigc de ?enalidades deve~á ser rigoroso na aplicação de penas as in-


.; .
õCJs das ~6z;:,e,s do amad or i smo e às d ssobed.ienc i.as a determinaç'óes regulamentares da

99º) - O 86digo d9 Tax&s ~everi es~a~elecer u~ sistems decrescente de taxas de

e de registro de joga~ores. Assim as da Divisão Principal deverão ser as

elevadas; redi a s a s da Pri me.i.r


a Divisão e Ligas e mínimas as dos Clubes do Inte-

..A liga dos Va~zeanos, as Divis~es Infantil e Juvenil deverão ter completa

'cac,l:.o como de r eg i sto de jogadores


de :i.nsc:-iç9.0 no Departamento Amador da

_ ,:.e.(1e e

100º) - Os club83 que infringirem as regras amado~istas internacionais estar~o

_tos ~8 penas es~abelecidas no respectivo c6digo.

_00 •• Na rein~ide~cia da jn!raç~o deste artigo o clube ter~ seu registro cancelado

=:lpartamen:~0L::T..:J.d.n!'j
passando para o Departamento Profissional,
• 101Q) - o
"

clubo aDador que por infração das rsgras BDadoristas internacionais


~,~
para o Departamento Profissional, como ostabelece o artigo 100Q, so poder~ re-

ao DepartaDento.Amador depois de UD ano a contar da data da transferencia.

DO DEPARTAMENTO PROFISSIONAL

1022) - O Departamento Profissional aut6noDo administrativa e t~cnicamente, sBr~

-intendido por UDa Comissão Diretora.

1032) - Da~ resoluç~e8 da Comissão Diretora caber~ recurso para a Diretoria.

1042) - A Comissão Diretora ·será formada por quatro membr-o s s Presidente, Vice-

__dente, Tesoureiro e Secretario.

1052) - As resoluções da Diretoria serno sempre tomadas por aaioria de votos,

o presidente, em caso de empate, voto de qualidade.

- O mandato da Comissno Diretora será de 2 anos.

107Q) - O Depar t ament.o Profissional terá os orgãos administrativos e técnicos

dos necessarios.

108Q) - A Comissão Diretora do Departamento Profissional terá ampla autonomia

requisitar as verbas que lhe forem creditadas, devendo sempre 'informar à Dire-

dos fins a que são destinadas.

~09Q) - O Presidente e o Vice-Presidente do Departamento Profissional serao elei-

r assembleia geral dos clubes e ligas que compõem o Departamento Profissional

os clubes da Divisão Principal terão dois votos e os demais, bem como as

ua voto cada um.

ORGANIZAÇÂO TÉCNICA DO DEPARTAMENTO PROFISSIONAL

:lOQ) - O DepartaDento Profissional comproenderá 3 divis~es: a) Divisão Princi-

~) Divisão Interoediaria da Capital; c) Divisão do Interior.

- A Divisão Principal será formada pelos grandes clubes profissionais.

:12Q) - A Divisão Intermediaria da Capital será formada pelos clubes da Capital

~tQrem pelo profissionalismo.

~ Com um mínimo de 5 clubes na Divisão Intermediaria, será obrigatoria a rea-

de um campeonato anual entre eles.

- A Divisão do Interior será constituida pelos clubes do Interior que


.
pelo profissionalismo.

Anualmente será realizado um campeonato entre os clubes profissionais do

obedecida a divisão do Estado de S. Paulo em regioes esportivas, de acordo

regulamentação existente.
~b~
DOS CcJDIGOS

• 1142) - P~r~ o DGp~rt~m8nto Profissional haveri códigos ~orQis de penalidades,

esportivo.

• 115Q) - O Código do pondlid~dos, alem de multqs deverá est~bGlecer tambem penas

-~iplinares quo pOder5o ser aplicadas om conjunto com as primeiras.

• 116Q) ..; O CóclicoEsportivo seri cornun parti todos os registrc.dos no Depar t amerrt o

::.
...Ls s i ona I ,

• 1172) - ° Pa s se de 'I'r anf'er enc í,a de amador para profissionaili est'J.rnsujeito a una

paga pelo ·clube que receber o jogador, revertendo detade p~ra o Departa-

~o f~ador o metade para o clube que cedBr o passeo

DISPOSIÇÕES GERll.IS

11 8-o)' - Quando o numero de concurrentas


A
for olevado numa Dlvlsao,
• • ~
podera
,
a Desma

em mais de uma seria.

1192) - Os casos orri s so a neste r egul amcnt o serÊÍ.oresolvidos pe la DEESP.

DISPOSIÇÔES TRi,NSITORIl..S

1202) - A ontão Liga de Futebol do Estado de Seo Paulo c a Federação Paulista de

[.nador pas saráo <.0, ser rospecti vnrnerrt e Depur-t arien bc Profissional e Departamento
, ~ ~
regendo-so cad~ um, ate ulterio~ deliboraçao, pelu sua legisluçao em vigor •

• 1212) - Ficar~.o COD suas a t i.vi d-td os Guspol1sns:1s Ligas G C'l.ubes quo , no prazo de

=ês, nno r egul nr sar en sua s.i t.uaçáo


í 8[,1f'a co d os't e r egu'l cnorrt o •

• 1222) - O pr8sonto rogulansnto entra O!':l vigor na data de sua publicação, revogan-

~e as disposiç~es eu tontrario.

DIRETORIA DE ESPORTES DO ESTADO DE SÃO PAULO

São Paulo, 13 de janoiro de 1941

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DC~ I:~ST!\nC D~~ SÃO P.kU'l.I)fI
DE ESPORTES ltL)IHETCJHI..t\...
------.,.--~"'--_ .. _--,---_
D:S ]~SPO?~TE~::~ .•. ....

.. ~lQ1:±~Lh::~.·~I~~,6·~çEº.
__~9_.w_~§fº~~l~~._l'j.º_,
I 1~~1~D.~11º~~

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J~ DirstorL :::.,~~;;;:;portGf3 do ::!:st,-,.do d.8 s5.0 Paulo zpr'ov cu o c od.i g o esportivo


do s j o~~:o s ~:o 5 Q Cé::~::,pGo!:ç~t a ç &0 of'ic .i.;1
o 2. bc rt o üo .irrt c r i.o r , 1.)oE1" c orao b. r o 2~1.:~1;~r.~.(;l1t
(JOf.1 .ne smo s .5 O[~OS, COD10 scgue :

GODIGCi
....__.~ __~_._....•.E~)PCi;-n'IVO
__ . .-__ .~ DO::, ,JOGOS
.._._..__~ ...DO V __Cfú
._. 1'CON1\.'1'O
...•.~ __.~ ..... ABERTO
_,~._••~..._,~.w_~DO
__ ....•.•• •. IN'l'ES.IOH
·..__....._ .•.~,~ __~._

1 -.::,l .~,r ~. 1 .; 1- ...., ~ r ,..... ...• ~~ .__....~~....:J


CO.ll ,-,S '-'e~..i.0C;r'-,~08b "o",,,,-,,,,-s no C()nr~re[;so do C.~.r[lP~!·YlélS J os jogos
\ .••..•
.1 i) 7'\ " r-
::..:.~
..!::.!._...;.:. -
u'~Ur\"o D8
do V Campeonat.o j,bu'to do Lnt er or Sé, constituem do disputas nas soguin- í

t e s ií:odc.l~Lc~ú.'ie~~~.
.t.

I - Compconato de Bola ~o Cesto


11 - Cc..mpo o na.t c de l'JEl.tação, subd Lv i.d ido enr~' 1~~ 'i'or ne i o I\:;~Gculi110
2Q Torneio Femi.n i no
39 Torneio Kasculino de Saltos
4Q Torneio Fe~inino de Saltos
IIr - Campconat.o de Atletismo
IV - Cumpe cna.t o de Te n i s
V - Campe ona t o do Tiro ao Alvo (cert&me oscolhido pela cidc!do-sécle).
~J-x-*~-::·*':.7,7H~7F,,·~H~~·~-.:k~Hi--~~H~

r - BOLA AO
----------- CESTO
... _--_._-'._-

A.!:1.!.._~~ - ir... Fórmula par s selecionar o ve nccdor- do "Campe onat o de Bola ao Cesto"
variará. conforme (J número de c i.d ade a inscri tas·~·

a) - a-Gr:3 6 t.urrnss , turno completo ~


b) de 7 a L'r2 turmas, "e Li.rm ne.t.ór-i.us por s or-t.e i o" e uma un.icr;
"Rodz.da de pe rdc dore s'";
c) - Flú.is de 42, tUY'Y!1as~ "eli:ninB-~~t.~I~iG.3por aor-t.e i.o" sern r-od ade elE.; pordo-
dores.

Ar t
...:=_::..!._~_.
"Q •• -:;",·Y[(10
,i,.lÀ'-A...I..... '"OU"GY'
~.... ~.L (I t orne i.o ulinin'·-tór;o
.• J .) •• L~ ....••. ,_1.. ..I.. .) 9 s e r .'-'..( orp',·,y,i"··'d <.Á i.•.•..rm»
~)./ 1.'.0.! "chave"
O<..-~.I._L-I:;lL
r
.. , d·'t.;
nanc i r a é. que os quat r-o :';;J1:wros colocados no t.ornc i o do ano anterior
acrne rrt e po s sam dufron"tar"·sG 6111 scmi f ina is e o

TT - r-ll\"'A.I'1\n
;:.;:;._-:.::..: ..~!_..:{:..:.:..

!l.rt 4Q
=--_..-.!.._..:._ - O "C'ar~",~oY:[;'r.o·
~.J:'~-'
J -dr
u' _.I. ~ ,. ~1;:-'+'0·não"
_ <'"$
.... ":I,"";
I"C.l.C" i olJUl.Jé1COo
d,'..].,.J r -I
.1. o

1 - tor~eio masculino do n&t&ç~o, com &8 8sguintu3 provas!


100 metros, nado dG costas
100 me t r o s , :1ccclo livre
200 metros, nado de peito
400 mct r o s , nano livre
1.500 me t r oa , nado livre
4- x 200 metros, 01':1 r-eve z amerrt o

2 - tornG:io f'emi n i.no de t,;atação, com as segu.i nt o s provas:


100 met r-o s 9 nad o de c o s t ae
100 mstros, nado livre
200 motros, nado de peito
400 ~etros, nado livro
4· x 10C me'tro s , nado livro em r'ev e z amerrt o

3 - "torneio .Mascu.lino de S&ltos, com os !ioglüntEJs sa l.t.o s e


!,,:ergulho .s í.mp'Lo s d e frente ~ c ar-padc , cora co r-r-í.d a , trampolim de
3 met r o s ,
Eergul~1o "r-e t our-ne e'", carpaclo~ t rampo Lí.m de 3 me't r o s ,
Salt.o mortal de c o s t a s , e s t i.c ado , trampolim de 3 met r o s ,
'Ires (3) saltos livres de 1 8 3 metrose
ltO
4 - Torneio feminino do Saltos, com os seguint~2 saltos:
1.;Grgulho s irnpLes de frente 9 c om c or r í.da , t.r ampoLí.m d e 3 mot r os
Lergulho s i.mpLes de f' r e rrt e 9 car pr.dc 9 coa cor r i.da , t.rr.mp I do 3 mt s ,
Dois'(2) S8.ltOS livres de 12: 3 metros •

:'
. t c o
11.rv~2.:.- rvompete ~ s r e ce tler 0.S
., ,:a F cde ruç oe ns cr . oe
~ s ds.s pr ovc.s , c i'"nc o c i as ant as
.í í.ç

do inicio dos jogos,marc&ndo os dias das preliminares, semi-finais e fi-


n~is, ~.ssim como a ordOffi dos p~reos a horirio das disputas.

Ari.!._ 62 Pi::.rêecad <, tornõio. se r â» contados pontos em separado na scgui nt e ordemz


lº lugar, 10 pontos; 2º lugar, 6 pontos~ 3º lugar, 4 pontos; 4º lugar,
3 pontos j 5º lugar, 2 pontos e 6Q lugar, 1 ponto.

~rt.!.-1E. - Obtidos os r e s uL'tad os , se r-uo classificados as cidades vencedoras do ti

"Campe cnat.o de Natação dos Jogos do V Campcona.t o Aberto do Interior",


do lQ ElO 6Q lugar de acordo com o Y'umero dE) pontos consoguicos.

t"': __ ._-------_
..111 .._-
- :80 ATLETISiv;O

~=--=--.:._
frtQ \...
8Q - O "Campe onat o d e :J'!'lo+is'mo'f c onat ar-á da s se'-'bzu Lrrte s ur
11', ' ~lC''''l.J '..I.J..t.J. lJ~ 11.c:': ovas
u.bc. t
.1. IJVo..~o. c..~ .-,-.L~vV

100 metros rasos 10.000 metros rasos


4·00 iTI..::tros rasos Salto de Al t ur-e.
],500 metros rasos Salto de extensio
8CO metros r8SOS Arrsmesso do Peso
5x200C metros. r-evc seme nt o ~r~em0SBo do Disco
~rr~mGSSo do ~~rdo
.:r,; :~),- -s :: .: I"

!} ..~
~rt~~~ As prov~s de 5 x 2,000 o 10.000 metros r&sos sor;o efetu~d&s eu percur-
SO do rU2_, com s aí.da (j ch6ga.d& na pista do o st.ud'i o ~

f:I:~.!.-.1.º.~- Os pontos par a a seleção dos vencedores do lQ 80 6º lugar so r ao conta-


dos de sogui rrt e marioi ru s :iQ lugar, 10 pOlTtOSJ 22 lugar, 6 pontos; 3Q
z Ó. lugar, 4- porrt o s ; 4º Lugar , 3 pontos, 5º lugar, 2 pontos E; 6Q Lugar , 1 porrt o .
.'
Art o_llE. .. Ob't i dos os r-e sul t ad os elo tOd2S &S proves ser áo cLa es i f~_c[~(:os nu. <1rdef:t,
&S cidado::: qUE.; maior numGro do pontos obtiverem no computo geral.

IV - DO TErJIS
-------~--
J"r~!...J:~E. o "Campc oriat.o de 'I'e n.i s" constituo-se du d i sput a de duas par t.Ldas sim-
ples e uma :::uplG~ em rneLhor de 3 se t s ') por sistema e Lj.mi.nat or-Lo,
~, :
'..

V - DO TIRO AO ALVO
___ r_~ • • •__ P~ .• _'O •• ••

Ari!.._13º - O Campe onat.o de tiro ao Lclvo dos jogos Abertos do Lnt e ri.o i em Sã.o Cer-
Ias, consta das seguintes prov&s, para carabina e revolverl
&) carabin~: 25, 50 e 100 ~etros com alvos de 15, 30 o 6U crnts.
" b~ revolver: 12; 25 e 50 ~-tros, com alvos de 15, 30 G 60 cmts.

~r~_~_11~ v- "'d'- u d'~Sv,~ncla


"",,1 L;<.< i ,t·", '. s o' s8r~ it i.d .0 vr.; t,J_"
_.:' pCrmlvJ_
o ir O""c ou SCJét un. -cotel de 15
tiros, para ~s provas d~ carabina e 15 tiros para as provas de revolver~

~!:1.!._15º_ Par-a a disputo dCSt6 Campe onat o de Tiro ao Alvo v i gor-ar o r-e gu l ament.o á

co "Clube; Av i coLs, Agricol& ~soortivo" da cidade de 380 0<,-):105, nc que se


"
' pa r -tt e +"
~e f ore ~~ t.e cn i.c a , LO.'C_ .. CUlG.OS O~3 art i.go s que 88 l::Jl"end em as
l' , '
L ' i ~ 008
o brrlg~:çoeE , at-"
'
a>
.
\ ',~
redores par~ com o referido clube~

'.( " DA CLASSIFICPJ~ÃO


-----_ GERAL
.._-----~---,._----

- Pari:, a posse d i f i.ní.t i.va dE< t.aç a "CidG.de de são Car-Lo s" e do -t i tulo d0
Arh.-1..t2..?:..
c&i!lpe.lo dos jogos do V Campeonat.o Aborto do Interior, S&O classificadas
sais cidLdes em cad~ modalid&de esportiva~ 35 quais r8cebbr~o, n& respectiva ordem,
0S Se[lüntbs porrt oa e a) lº lugar - 10 pontos; b) 2º Lugar - 5 porrt o sj c) 3º lugar
~ pontos; 5º lugar -' 2 porrt o s e f) 6Q lugar <Lporrt o ,

-----º
,~i't. J 7- A c i dad e que ma.ioz- numero de porrt os obt íve r , em 't odas as moda.Lí.dade s e::.'~
p or t i.va s , f ar-a jjlus à taça "Cidade de são Car Los'' ré; no t=-tulo de "Cara-
João dos jogos Abertos do Intorior9 depois de aprovado pelo Congresso.
~11

::.1'
(:;·f.i.ti"

I' ,11

• "J
DO 1I~,jIT~_~f.~-L~§~RIºQ~§_]NDlyID~~IS

Art.!-18º F'í cr.m c s'tc.bo Lc c i.do s os scgu í.nt o s Lí.raí t.o s máxámos pC.T&z.s inscrições
individu&is em c~da modalidc.cte esportiv~:
r.) Compeonrrt o de BoL~ eco Ces t o - 14 cmadcr o s
r:
b) Cr.illp80nato de Nataç&o - 2 por prova
c) Ccmpe onut.o do At Lo t l smo .• 2 por pr-ova
d) CL.111peonü:tod:::. Tonis - 6 c.mo.dores
I -
o ) [Cr.mpe ona t o do Tiro GO Alvo - 6 amadores

DOS .lliPI]2º§.~IN3ÇRIºQES

Art. 19º - "\s c i.d ade s .irrt e r o s s s.dau soHcitExão à Comiss~o Ce rrt r-a L Or/t:.niz8.doro. a j

.----.- inscrição da cidade? por meio de of i.c i de c Lar cndo quc.is c s moc~i.llido.-
é ~

dcs esportivas ~ue pretende disputcr.

fsn:.g[r.fQ_~ni.~Q - O ofiéio de inscriç2.o devor& ser ac ompcnhado do vu Lo r da s tcx2S


pr ov í.st.as no paré.grE.fo Ú1ÚCO elo ar-t i.go 6º do Regulamento.

Ar-t., 2~º- S:,tisfoitas 2.S ex i.ge.nc i.as do ar-t í.gc ac i.ma a comí s sao oDviarc. [; c i.dedo
--~----- .i ns c r i.t , todos os documentos r cLu't i.v os i: sua par-t i c i paç ao ,

D'
__~~ P"R1'-lCTDA('?t'O D:lC CTT'i'.D"'C'
.....__ ~_:=.~~1~~~;-..._~.L"::-":~~~~ -~~~!~
__

A!::L!-~l~
- As ci.d ad o s conc or-r-cnt e.s elEóvcrê:o apr c sorrt cr+so no lOCG.l dos jOgOS9 com
15 minutos de ant.oc e dc nc i a , 01(1 condições df.>par-t i c i.par-om do ce r t cme o

"

Pub Li.c ad o no Iri.ar-I o OFICIAL do 14 do f'ev a-


ro i t o elo 1940.

',"

, 'l ..

:( .'

~'1.

. [
ltl
"",.,.",~'" - _R~Q:Q1/1.1~WJ';:QJ.2~_}A~_"ADI~2;'AH_DE
BAl1FO§.~_
-g - Fica institui~2 pela Diretoria de Esportes do :stado de S~o Pau-
lo una t.aç a com o nome "AD~.l:Cl;AR DE :3ARHOS!t5 com 5. finalidade de
pr-oraovcr um Lntenso intercâmbio a tletico en tre t odo s os clubes
do DI'& s L, af í.m de melhorar nosso ni vel atletico.
í

2º - Para a conquista desta taça serão realizadas duas competiç~es


anuais - abertas a toCos os clubes ê.o Brasil - patrocinadas
respetivamente pela Federação Paulista de Atletismo e Li[a de
Atletis~o do Rio de Janeiro.

~.' .z, : -º As orGanizaç~es das c.onpe es ficarão inteiranente t.í.çó a ca r-g,o

da s entidades (i ue pé~t.r-ocLnar-áo a s mesma s , nÓ.s respeti va s epocas.


-~ .:' \._.-

-º A primeira competiç~o
na p.L . Ll.1elJ
-'-');'-.'1 '"1 n.wena
a qt...
• "'1'-" rr cs
de cadél ano ser~ re~liza(a
("l._
_l\,.)
"'I
,fies
t
u.e ",-L:lLC.
.:1 _ <...T L. \
em são Paulo?

;:.9 A se(,,1..lb_,a
r i t» ": - r"..
cornp e L.,~':SéJ.o~le c.• ao ao ano
1"':1'-1 - ':-
.Lt.er
_.~a sua 'f ::-, "!
c a t.a (,o 10,_0.
-1 r» 1 mar cauo
=! s f'"' -'I

pelos clubes participantes da pri~eira competição? em reunião


realizada nesta ocasião.

º As despezas de viaGens e esta~ia ficarão Dor conta de cada clu-


be :> s endo C·1'<"v ().
;':'...".1. " r-enda
_ •..•
_'. .l-ir:Ul'c"'"
-t
-'- uur
a l:~ ~_ ade ser;: d wst.rí.bu Ida - 100'0
,.L LU \,... 1,0. _ Gt í .I •...
~....1 C·.., f....)

.:
a po s cada conpe t . .. •..• entre os c Luhe'" s que se Lccomovar-am
í.çao

o calculo desta dlvlsao de renda sera levado eN conslderaçao


-

•. .
, Para , -
o numero de par t.Lcí.parrt.e s de cada equipe e a ma i.or ou menor G.es-
peza de viaceu feita por caê.a clube.
/

º D:0 IlAHRCS 11 sera venc i da Cefini ti varnerrt e pelo


A taça IIADI~El~Ar'\
clube r.:lueobtiver 3 Ctl'e.is)v tor a s consecutivas ou [) (cinco) í í

alternada s e

-Q
l~o final de ca(ic::,
corme t í.c.áo o club que alcancar maior numero
/ L j
Q
I _ .J

de pontos fjcat§ de posse tra~sitoria da taça) devendo apresen-


tal-a por ocasiao da competiçao seguinte.

º - Para efeito dos dois artisos ânteriores, em cada prova os pon-


tos ser~o adjudicados aos clubes pelos seus atletas, do seguin-
te modo: 10 pontos par~ o lº lugar - 6 pontos pura o 29 lutar -
4: pontos para o 3º Lug.ar - 3 pontos para o 4º Lugar - 2 pombos
para o 59 lUGar e 1 ponto para o 6º lugar.
~
~ lº A contagem de pontos da~ provas femininas entrara no computo
beral•
~
2º No caso de ser batido recorde Sul Americano havera a bonifica-
ção de 10 pontos e para o caso de um recorde Brasileiro - 6 pon-
tos.

_Oº - J'Jocaso de empate o_e (ais ou mc s clubes no final de cada com- í

petição, vencer~ o çue tiver obtido o ~aior numero de priueiros


Lug.ares "e persi stindo o empa te prevalecerá o mesmo cri tér:i.oem
relação aos se~undos e terceiros lugares.

--,º - Somente pod cr-áo tonal' parte nessas c~mpetiç~es, os atletas c~ue
t l sf zor-em, no
sa t.o í cr i s , as exi~,encias nomcn das Lns çoe Lega í.s

das entid~~es a'que pertencerem os seus clubes.

),9 - O ~:pro[rama-unifo:ç~íl8e inalteravel - para cada uma é'as cOl,'lpeti-


çoes cogpreendera .as seg~intes provas: 75 metros rasos (femini-
no, 100 - 200 - 400 - 800 - 1500 c 5000 metros razos - 80 metros
barreiras (feminino) 110 e 400 metros barreir~s - 4 x75 metros
cn r eve aa.ren tos f'errl.n.i
no , 4xlOO e 4x400 ne t.ros r-evezanerrto s -
Ar rcne asos do peso - disco - martelo e dardo (f8:i1inino e mascu-
lino) - saltos'!'altura (feminino 8 masculino) extensão (feminino
(:masculino) vara r triplic80
~ t?>
FI. 2
-
:3º - A competiçao sera" realizada em dois_dias, se9do a ordem das pro-
vas uniformE para todas as competiçoes e sera a seguinte:
3ABADQ ~ 100 ne t.r-o s ra 80S preliL1inares, 400 rae t.r os raso 8 preliminares 5
75 metros rasos preliminares feminino, ~artelo final, Altura fi-
nal, feminino e masculino, 300 me t r-o s rasos final, 110 no t ros
com barreir~s'preliminares5 Arremesso do disco final, salto de
extens50 fina15 200 metros rezos ,reliminares5 400 metros rasos
fina15 110 Metros com barreiras final e revezamentos 4x75 metros
final feminino e 4xIOO metros em revezanento final.

-ºLIIllQ.Q~ 400 metros com barreiras pr el Ln.i na res , peso f LnaL, vara fi-
nal, 100 metros razos fina15 75 met~os razos final feminino,
5000 me t.r-o
s r a zo s final, dardo final, mas cu Lí.no e feminino,sal-
to de extensão f Lna I feminino, 400 me t.r'o S COEI barreira s final,
200 metros razos final, triplice SGlto fina15 1500 metros razos
final, 80 metros coe 'barreiras final feminino, revezauento 4x400
metros final.

:4º - Para efeito de inscriç50 de participaç50 na disputa da taça


-
DE BARROS", os clubes concurrentes deverao enviar a"
"AD::'iK-Ar'1
enti(ade que patrocinar a disputa, com 15 dias de antece~encia,
Lmpr-or-og avc s - a lista de seus atletas 5 com a descriminação
í

das provas em 4ue os mesmos tomarão parte.

:5º - As inscriç~Gs serão gratuitas.

:6º - Cada clubo somente poder~ inscrever 2 (dois) atletas em cada


prova, podendo os mesmos serem substituidos, em campo, por qual-
quer dos atletas devidamente inscritos.
__
7º - A Diretoria de Esportes do Estado de 850 Paul0 depois da rea-
l·lzaçao t ~" m8.ndara gravar em 5uma peCiuena P 1aca
~ de cada compeiça0
5
de prata, fixada na base do taça, o nODO do clube vencedor e o
do segundo colocadoc
82 -;A Diretoria de Esportes do Estado de 850 Paulo oferecer~ a cada
__
atleta colocado om lº e 2º lugares de cada prova medalhas de
prata e bronze respctivamente.

2 - A to~o atleta 4UO estabelecer, durante a competiç~o, um novo re-


corde brasileiro, centro dos regulamentos internaci09ais, a Di-
retoria de Esportes do Estado de S~o Faulo, oferecera uma peque-
na taça comemorativa do seu feito.

:~Q- No caso de empato eô Qual~uer prova, os atletas empatados rece-


berão cada um-uma medalha de prata ou de oronz09 de acordo com
a colocaç~o em que ficaram empatados.

-º - Com eXGção ~os casos especiais deste Regulamento, as competiç5es


de atletismo para a conquista da taça ItADHE1:I.AR
DE DA-BR08"serão
diri[idas pelas reGras oficiais da Confederação Brasileira de
Desportos, para este ramo de esporte.

_22 - Tod0s as compe t í çõ es em disputa da taça "ADHEIlAR DE BARROS li de-


verao iniciarem-se com o hasteamento da bandeira nacional.

- 3º- Os casos não previstos neste re~ula8~nto serão resolvidos pela


Diretoria de Esportes do Estado de Sao Paulo.
:.I. E . S e - D N.E e e
J,t4
JivisQO do EducnçQo Flsicn

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J.:" ~ -- Qunntns vogais hú no trocho soguinte? - Respostn: .
_!.. í")·
.: _L"
liA psicologin dn oducaçno física se trnduz na educnçQo física com
s proferôncins peculinres n cndn sex? Os interêssos que nas. crianças
.....~. r ' . }~. -- ~o.is nOVQS, sem distinção de sexo, são idênticos, qunndo chego. a fase
...'
~ . ().:)

.,.'.1' .'.'.
jos interêsses especinis, vQo-se paulntivamente~ diversificando. Assim,
";"'t '.' ;::) ~'! .)
. .,...~
.:
_3 meninns, o.pnrtir dos oito anos, repelem os jogos violentos e os e.2f
;. '

I,,', rj" ;.'.~'.:.::. :j . ) :'~." =. J.: ~) :'1 ~.l .-' erclcios de fôrçn e hnbilidnde, enquanto nos meninos persistem os mes-
.... ;- ..
::;;'ltr .. ;, (À

; r-'. ,\ , <: .:.:} .:


os nté depois dn ndolencência. Se atentarmos bem, notaremos ainda que
os meninos são inclinados a todos os exercícios em que há disputa de fô!.
~.~: 1,'.' .• " ,"'. ::. '. 'J ',)
ça, supremacia física, luta corporal.i!
'," -~~: 1-. .~! 1 J .~.;
',_1 •. ~ '~l . '. '-\ .,:.. .\_.

~. p
'i'f~Cf ···.1· ".' \~
Quantas letras ~ ha no trecho abaixo ? - Resposta~.o ... o
':.;.::;,y- nSeus brinquedos de iniciativa própria são de guerra, soldado e l.ê;
_í '":.:'-L" 1":·}. ·,.C·:. 'T~:!-:'''':
:irão~ mocinho e bandido. Mesmo nos jogos, preferem os mais violentos aos
:t· ..... ! \)'::o:'i }..... --' ."':, .'0 () ••• ::
_ais calmos. Dos jogqs desportivos~ as meninas melhor se adaptam ao vo!
:; G 'H ;'\
Ley -ba Ll, e dos desportos Lnd.í.vã dua s a nat.aç ao , Esta preferencia se ex-
o
â

~ende em todos os outros sectores de atividade humana. Vemos no cinema


)s meninos preferirem os filmes de aventuras fantásticas, de cow-boys,
:ieguerra, enquanto as meninas inclin~l-se aos de enredo romântico. De
um lado o rocambolismo e de outro o sentimentalismo.!Y
Cancelar o trecho seguinte todas as letras a. Jtõ
líAo falarmos das relações entre o corpo e o espírito podemos di~er
~ue de tal modo a vida mental se encontra ligada à vida orgânica que se
:orna impossivel estudar o desenvolvimento dos processos psíquicos da
~riança sem o estabelecimento preliminar das condições de seu desenvol-
~
--imento fisico. Por_isso fazemos proceder ao estudo do primeiro, algu~
.., ,.. p

as consideraçoes sobre o segundo. No desenvolvimento fisico da crian-


~a, a alimentação desempenha papel importantíssimo. !1Criança mal nutri
" A P ,

ia sera fisicamente deficiente e esta deficiencia fisica sera causa de


::eficiência merrta.Lv"

Cancelar no trecho seguinte~ com um traço vertical as vogais~,


_om um x as vogais o e com dois traços obliquos as vogais u.

!lÊ na t.r-ans
í.çáo da méninice para a adolencência 9 que o psiquismo sQ
- . • p p

:re as diferenciaçoes impostas pelo sexo. E e precisamente neste perio-


::0que a educação fisica deve exercer de modo decisivo a sua influência,
_fim de plasmar o caráter do indivíduo, in~utindo-l.he atributos sãos.lio
p p , ,.

_arater e o retrato psiquico do individu09 a sua fisionomia moral, Do


esmo modo que os indivíduos se diferenciam por seus .atributos físicos,
_3sim também o fazem por seus atributos morais," A educação física age
inda como itválvula de segurança" deséarregando a tensão nervosa acumu-
,
:ada quotidianamente por varios fatores, durante o desenvolvimento das
_~ividades humanas, "proporcionando ao corpo um repouso compensador e
::istraindo o pensamento com miragens sãs e ao invés de ficções doen-
r as , \1
í

Cancelar no quadro abaixo todos os algarismos 3, quando antecedi-


s do algarismo 4 com ura traço vertical e quando seguidos do algarismo
_ com um x.

-23464327891 )45637834987653450106754328765432896532tl-7645327810986453729
- 3276589~-30l67890432333345633768769876547904324324325432543265~-323L~563
-:;9564325679453200000433 332~-567890 3342 567890 53W+425798654322222243L~343
~666333532478903435673892345637333368438943267890432536789035432353
-' 8904333 32432 56L~327890432 5324323456789009876 55tl.2L~567898768524798525879

Dizer quantos círculos, retângUlOS e triângulos há no quadro abai

C, ;!//\ \,0 __l li i/':.' "', Q O //"."', O! f2QO// . .......•


Q Q.//>

;) ri /..'0",0 ! ,/\ ...·.0


! ..... i•. , /\0," \:C· OimO o .o'u. .: ·,/\.0
o o m'.· 00'\ •.•.••••...••••
••.o o 0,/\ : ,:/\0 li (' ,\0 , /\/\ 0" <. or .'/0 o ............J O..
i'>:

C ír cul os ~ e • e • • Triângulos~ .... , Retângulos:" ...


~.~,
s~ o -

_~isao de ITducaçao Fisica


D" l\J ~ I: to

~, ~t~
:~:1e II C (> <I o C' e o I'l c e (I " ~ C> ••• g ti u U o e Q " (., c • " Q o ;.; " t, c e \) :I fi (> to ., e li t: {. " " /I \) " (, r, c Q 11 Q o o Q o o o o " o I) o 'J o (>

#
Testes de cº-.~"lecim~tos
SIM ou Nlo:
12 grau do ciclo elementar tem exerclcios educativos? .. o •• 00

_ exercicios anal:Lticos s~o de efeitos locais? ... o. o o. , ••

t t:' e P C' r-J ~ C' "

- exorC1ClOS slntetlcos sao de eleItos geraIs?. 0.0. o. o •• o

desportos individuais s~o indicados para o ciclo elementar?" ..... o ••••

r N
S exame s praticos as provas par-es s ao roalizadaci no pr-í.me í.ro dia?" .....
,
3~Estados-Unidos, quanto ao aspecto sociológico da educaç~o f'isica, ob-
servam-se os preconceitos de raC}a'{., o •••• " •• o ,

N r P P p ~

liçao classica de LiDg e constituida excluoivamente de exercicios anali-


t:LC08? o ( o o O" <: o " " o

r ,,,
o ponto de vista psicológico, o jôCso e aconselhavel as crianças? ,. o ••

N P , p

:10. aula de educaçao fisica, 8. c ont.Lnu Ldad e e ne cess ar-La? , , 00 • o o •• " , o o o ••

d apens av eL s l"l1.:11na
í aula de educ aç ao f:Lsica, a aI ternância? .".' e • o •• '.' •••• o

educaç~o f!sica pode desenvolver a acuidade sensorihl?. 0 •••• '. , ••••• o,.
~ Â"'" N

~etodo francos, para atender as nossas necessidades, sofreu alteraçoes?

.., '" o
, p
- e;ranaos Jogos do metodo f'r-anc es foram por nos abandonados? 'o ••• ""0'"
j ôgo uma forma de trabalho realizada com prazer pelas c r-Lança s j c • • o

do método podemos roalizar uma lição de qualquer ciclo sem material


.., p....., . _.. ?
especle a~gwna, .. 0""'0
Q0 O",

=~todo por nbs adotado adapta-se a todas as idades, sexos, aptid~es e


necessidades? .. 0' ••• ' o ••

N l' I' I'

ducaçao fi31ca pode corrigir anomalias fisicas'?, ..... F psiquicas?o.o o,.


_, ~ , '" o; f>oI

__tro ao metodo, ha algum c cl,o que so admã ta ap'LLc ae oes ? .•• Qual? oo.o í o e

ut í.Lã ze com 1.:L.'TI traço a resposta que não lhe convier~


, ~
_specio.Iizaq8.o prematura e condenavel
aconselhavel
cabo de guerra pertence 2 f'nm.í Lla levantar e tran~mortél.~
ato.co.re defender-so
H (~~o j

~a do quadro
-. da licão de educaçao .)
flslca ~l3ura maIS uma SOlicitação:
a patacão-..-
equJ.taçao
,
--olley-ball é por nos considerado como desporto
grande jogo
, p

_im do metodo natural de Hebert esta no desenvolvimento de qualidades


._---
morais
flsicas

resposta ou respostas que mais convêm a cada wna das perguntas,


sublinhando-as~
, "-
t af'a e sinoniino de - treinamento, per-f'orrncnc c, fadiga 9 rendimento, res is-
tência.
.'
!l.'tl
oduc
" _<~,_,çL<') :.1 ~11 +"l~
.l ..
q':;
_~.,.J'-:t r, (") C-1 r:__,_>C
...:.rl- ol v o
.._V~,_vv C1
.- 8. s aud c , agllidaclc~ debilidade, força, de~
A .• 1', _ ~ o

ti:O Z 8. J :fr aqu oza 3 11101 e z 8..; tempera ao carm~Gr, pronta hca it aç ao 9 reSlS-
A A P
t.onc La , d os an.l.mo , harmonia das formas ~ maleo.bili.dado do carater o

uant oo ox cr-c ic ã os oduc a t Lvos tem uma lição. do ciclo superior? O~ 1, 2~ 39


!,
Lj_ ~
r.:
j,
6 '$
7P P,
\-,
9 e

# ., ~ p l' .P p p
"-
matodo de oducaçao Sisica Dor nos adotado o utilitnr:lo porque~ o ocono-
'o
micoJ usa apar-e Lhos

9
p
G ocl~tico, & franc~s, ~ adot8.do no excr c i t o , e
p

modor-no .
p

grupr.::10:nto 0:i.~igin8.1 em f'amí.Lã as foi realizado por - Lagr ango , Demony 9

'"
Boigey, Rebart, D~croly.
,.;,
- pr of'ca s or- de ed~c2ç50 f:sica n~o devo ser: diligente, alegro, preguiço-
,
" I"
30 j at onc í.oa o , senhor- do o asunt o , omo ar-açndo , nogligcnto, assiduo,fal
toso) pouco c omuná c a t i.vo , t.r-í.a tonno J cxpan s í.vo ,
;
S CX,-, ..
_ '-',1-"1 ~~r,'í
C.l. J_ •• O",
CI ri~p. -1
c_J.<.~no.c-o..., prupc_..
!:'I1 'lt,P-'il
OJ. _00 C'I '':\ 1
c~
C1
~ f 11
l
__ .nQ
'~"r(l.;\y,·l-n-i.
,-".n,".L\.;, .•__S,
r, derivativos a rospir-ª.
+-cor-a.o
~ .~ sC.'! •porc
rv
onc om
.t; ,- ,.....,-v'!
ao -r-
mot.oc.o
~.I-::t f""
0.,_ . I.JC.'i..s-
:l -:---r n.mgO' o , Domoriy
.-.... '1 '-'
s.
C":': -T
j
.a - .
Llng, Jiobcrt s Nils,
Bukh , Amor-os I)

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aos Lnd iv í.duos
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uo.is dos dosportos abo.ixo de idade.


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suo ma Ls ilconso1hados
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-:. ad n .to·,,:.
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('('.0., :,
\.I.':. J:.. •. osgrima, ramo, box,
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.L'Ll -t ~l-l.LVrVj .toot;-ball,
r .~.,."" -"" o,~
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JJ.I.'.-J.J. 0',
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o o ~ , •
o, llplsmo, pesca, pOJ.o, t;lrO y e

.orr:Lgir 0.8 seguIntes s orrt cnç ae , r:lscando o que estIver errado .• acroscon-
-i- and'-"~o O"\....1 'P (',
uc.J... +L ·'1';1(1
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I,..,v o

() .
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OCl1.J.CD.Ç;C.O r:LS:tÇCL tc:;i. pO:C fi:n.[~li(lC,-cl.c [1 étcsllEtrl'non.ic:. d n.a funções a

'" ,
" OI'~~;Q.:n.is:no
h11J11lli10 d l s p onsu Q nd.1.lCo.çn.ofisica O

.'.1.
- oxorcicio .consiste om realizar; pelo trabalho dos nervos, cortas aç~os
mccan l ca s ~
p .
"':; o mus c u Lo que S8 c orrt r-a i , o. at:i vidado funcional () seguida do uma diminu
a c ao ampo r-t
.!' ri
r arrco
~ ".~ f."\ .1-:'1
(1D, c:l.rculnçQo
elo sangue.
~ tr:::tbs.2.b.o l"cpoti.do de um mus cu.Lo n8.0 oc as ona o aumento í do sou vo Lumo 0
n""n n nO
d.0. LJ Lt.'-A
'1""'\ _I_~-
1:-,0 L GI1v J.c.t. G

_<1ue.apres C}lt8.:~ndO.t~_ el:~'.9_~.


~
f
s anguo u....
oxour-za
__ C..)<.: ri
••..•_ O
•..•• ~) mus cu Lo s os alimontos o J. C' J. •._ oXldavOlS o ' o
G lov8.-1hes 03 r08J.-

duo s da c ombue t.áo .


.p")" t ~....
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1 l 'f ~ d c.I.,-:> .... .
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~ Õ) , -,., r:» o
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v...,.ld ..., r.~J.O ._".pOr..l.
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Cl o C'-iU.J.
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grandes f unçoos mortalS.
A

..c~f_..~::l~.~.:.çJS_Gn·~~_tr~~
0.l:l")QS ~

" ~S :1 P n
.•... .
1.LU...,ClJ. J.0""
n i y r'
co .•rt r-ari i.nuo
1'1 I _ ,.,8 80 °b O podri·or' 0."
<::I M :J (") Y) i"T -i- - 1 v
'. onr.ac ~ ", J SO :r'c;tro.om O imobil:1.":'
n Lavanc as muacu'l ar-os dctcrr:1in8.ndo
'" o
zum 8.S ri S~_tlC oa t ao fJ~XOS s as S arn , por
<' ' G N ,

seu lntGrmodlO, a produçno de trabo.lho ostatico.

21squo nos pares do palavras as letras R ou 9. (parocido.s ou opostas) 3 quan


do achar- que eLa s significara a mesmo. c oLea , coisa muito parecida ou
coisas Op03tQS~

s c Lt.ar- - pu'l ar p - o
d es c an s ar- - posiçno f'undament.oL p - o
~}~
rGlux~r - contrair p - o
A

energia - dGsanimo p - o
1:3.1:1 q :'11'1 8.r~l"1erile S 8 Cl.r p o
agilidade - dextrczn p - o
A

obodisncia - indisciplina p - o
volocidade - ligeirozh p - o
, , ,
Loc ar ~;. dí.r-c Lt n 8.0 110rrl·S elo ~)'-~is o numer-o que corresponde ao me t.od o ma Ls
d í.f'und Ldo 110 n1eS~r10 ~

F:r2nqr ..
Ir1C;lQt0x'rc.
f~_l(j~i.LCtl1.1.1.Cl
Est:-:d_o [i -Un Ldo s 1) - DO:Jportivo • A

I~;rcLsil ?
-I
\ Fr-anc es
Q,: ;~,c'l'-.-t.
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· .
6) - elo jiu-jitsu
R
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l~iiri.l~:.néLiD.
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.p.l e t e 0..8 socui:.ltes a ont on cas , com a pO.lc,\'ro.


ou pr,lClvrccs que f a Lt.am :
.-:i !- n _~ ." n
"rOlnO ,.L0vc ct "cU'-'-l-'L,,_çnO.,
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.rto OrÓnnlSfllO (;.
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termin:J.do tl'nD2.1ho,
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(::L'J],..o~_u,-10,) .".
c::t 1'"'1 C'I
c~no".
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~

,
=1m do trGinS~8nto e consoP'uir
'.:> que o atleta alcanco
~ N

3032003 trabalho devGill ser preparadas de por sossoas 0 •• , •••••

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O tempo de duraç;o de llil~ liç;o devo variar:


Pe:.rao 1° o 2° grClus do cí.cLo e í.cmcnco.r d e 0. ::ürl1.1.t o;; •

PClrClo 3° gr-au elo ciclo ol.emcntrrr d o ~


c.c ... ~~Jin1..'tJcos o

Pc.ro..
o ~_o grau do ciclo e Lcmcnt.ar do • a o • mí.nut os e

,
Po.ra o 1° grau do ciclo secundario de o.. ... m Lrrutio s •
•.• c ..,' e

Paro. o 2° grau ao c Lc Lo s oc uncrar-a o de a o •• minutos.


Pnra o ciclo suporior de r-v mí.nut.o s , L •..
0:1 C o .., " CI C Q o o o e o c o C <'I o o o " o> o o e o " : () " e
~ o ;I GI " "' :) t) o ••• ,> ,> O :r. O C O •• O " O O C, ~ <;I " " " c O o

:1. E, S. - D.H.:8. ~~~
Jivisão de Educação Física
'.) ~scolao (> c. o o o to o o o o c:> ç o e o o o c o o o O" c o <;> ~ o o o o o o o (I o o o O" G o o ti C o o o C I> o o o O" o o o e o (I o o o

.Iome o o o o o " o o o o <> o c o' CI " o c o o " o o o o " o c o o c o o o o (I o o c. o o <> Q ,;) e " c o <> o e o o o o o (I o o c o o o o o o o o

Tur-mn , o o o (I o o e o o o " o o o (I o o o o c. e o o o o ,,' o o o o o o o o n o o o o o ., o o o o o o o " o c c " o <l c o, o o o c. o o o e

Testes de conhecimentos

':;ompleteas seguintes sentenças ~ com as pa Lavr-as que fal t.am:


". edtio a çjio física elementar ( , ,..,..) compreende gr-aus,
p

assim distribuidos:
1° , dbs o o o o o aos o o o o anos
2° , dos o e e I' o aos o c o o anos
rL: ', dos
dos,
o

o
o

o
<>

o
o

o
o

"
aos
aos
o

o
o

o
"

o
o

o
anos
anos
5°, dos o o o o " aos o o o o anos
e
.c> ' •
--educaçõ.o r i o i c a s ecundar-ía e • p. (
o o o o e o e o o o o e o o o o o c e o e o li o e " G o o o (I o •• t> o o o o e <.
)

compreende .... graus, assim distribu1dos:


10, dos o aos o anos
2°, dos aos o anos
3°, dos 00.0. aos. "0 anos
4°, dos aos .. o. anos
5°, dos aos. '0' anos
--educação física superior ( o ••• o. e compr~
p

ende graus, assim distribuidos ~


o •• o o o (10 o o o c o o o o c o o o o o o e o o o o o e " Q o o o

10, dos .... aos anos o

2°, dos aos anos o ••••

_elo método que adotamos, o exercicio pode ser praticado sob as seguin-
tes formas:
1) - 0000<>000(1000000000000000000000"0

2) - :> o o o o o. o o o o o •• c e c O o o O O c O O O O O O O O O O O

3) •.• O O o O o O " O :) ':> O O O O O O ';) O G O O " O O O O C: (; O O O

4) - OGUOOOO(lOO<OOUOOO<'OOOCOOOQoeoooC'o

5) - o O O to O o O e e O o O O C O e C> o e o o o o o ••. o o " o o o ()

6) - o o o <) o (I o c o o o o o o o o o o '" o o o " o o o o c o e o o

7) o o o o o o o o o o o o o o (I O o o c o o o o o o o o " o o o o

p ~
oS quo.tro regras gero.is a seguir no metodo so.o:
1) <)ooo<)oonooocOOQOoooOOOOOOOOOoooo

2) - o <> c o O" 00 o <) Q <) c <> o o o e o o o o o 11 o o C c o (> o o

3) - o o <) o <) 11 o o o o o '" c o c o •• c o o o (I o o o e o o o o o e

4) - O o " " .:; e o o o o o o o o o b C ., o ç o o o o CI o o o o o o o

treino.mento f1sico gero.l comporto.:


1) - Lições de e o " o ti o o o o o e o o o o o o o o o o "

2) - Sessões de o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o

3) - Sessões de " " o o o o-o o o o o o o o o (> o o o o g

..,
Sessoes de
P
4) - ~
o o e o o o o o o o o c O' o o o e o o o O

- aulo. de educaçao fisica se divide em o ••• partes, a saber:


OOOOOOOOOOOOOOOOOOO_OOO(lOOOQOOOOOOOOO

r..• o c o o o. o o o o c o o. o o o o o o o o o o o o o. o I> o o o o o o o o

oooo"'OOOOOOOOOOOOOOOOoooooooC"oeeooooo

OO(lOoooooeooooOOOOOOooooooooooeeeoooo
~~

p ,
. c"
~ sessao preparatorla compreende os seguintes exerClClOS~

,.

.1.
-. I'

J.:-:' ,"

A lição proprim1ente dita compreende grandes fam:Llias a saber:

.-.(.

,i.,.

A volta a" calma deve compreender:

A sessao preparatória deve durar ~ da aula, a liçQO propriamente dita


10
e a volta ~ calma
10 10
- N' J>
A liçao de educaçao fisica deve ter as seguintes caracteristicas

o tempo de duraçGo de wna liçQO deve variar:


Paro. o 1° e 2° graus do ciclo elementar de e o e a , o • minutos.
Paro. o 3° grau do ciclo elementar de , o o
o. , e , minutos,
Para o 4° grau do ciclo elementar de , c e a g G o minutos,
p

Para o 1° grau do ciclo secundario de • e c a • e • minutos,


p

Para o 2° grau do ciclo secundario de • o , a , o • minutos,


Para o ciclo superior de ..
, a o , • minutos.
Citar cinco desport0os coletivos~
o o e e I> " o o I> o o o o I> " I> I> I> I> I> <) I> o o o e C o o o o "

o o o ~ o o o o o o o o o o o o o _o o o o o o o o o o o o I> I> o

OOOOOOOOOOOOOOOO;:OOOOOQQooooo<>OQO

OQOC'OOQOI>OOOQOQOOOOI>OOOOQO.OOOCO

OOOOOOOOooooooeooOOOOOOOOOC<loOOOO

Citar cinco desport<bes individuais~


o o;: e o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o (I <) I> I> I> Q

o o o o o (' \l o o o ;I o " c c o ç o <:)

o o o o o o o o o o , o c I> o o o o I>

I> " e ' I> o t) e o o o o o o

OOOOOQOOOO~OOOOOOOOO(lOOOC'
~~t)
,-'o .. , :-1

~SE APRESENTADA Aº-SR. CO~4NDANTE DA POLICIA ESPECIAL


DO DISTRITO FEDERAL PELO INSTRUTOR IGNESIL MARTh1HO.

CONSIDERAÇOES SOBRE A EDUCAÇAO FísICA NA


POLICIA ESPECIAL DO DISTRITO FEDERAL

Apr§.91aç,ãoda_l!;gucaçaob'í§1~

A educaçao física tem por fim melhorar as condições


morfo-fisiológicas do individuo, já aumentando a sua capaci-
dade de resistencia nas lutas da vida, preservando-o de males
contraíveis pela debilidade orgânica, já co~rigindo pequenos
defeitos congênitos ou adquiridos.
Isto nos conduz á premissa de que a cultura fisica
racional é de qualquer fórma necessária ao individuo,aplica-
da por este ou aquele método.
Para melhores resultados, entretanto, devemos procu -
rar imprimir á educa~ao física um cunho essencialmente práti-
co, utilizando sinergias musculares empregadas nas atividades
profissionais. Assim, o ideal seria que para cada profissão
fosse estipulada uma série de exercícios que pudesse aumentar
a capacidade de resistencia do indivíduo ao trabalho e conse -
quentemente o seu rendimento.

(;rítica.-9~ mét2.92s

Na obra "O COlégio Pedr o 11 Cem Anos Depo í.sv , de minha


co-autoria, publicada em Outubro de 1938, quando ainda aluno
da E.E.F.E., inseri um arti60 defendendo a tése da formação de
um método ge~~inamente nacional.
i desse artigo que destaco alguns trechos, fazendo
ver os métodos empregados nos principais países do mundo:
;L ~ b
- 2 -

,
"fi lógico quê comecemos pela b'ran~a, já pela afinidade
espiritual que com ela mantemos, ..já por ser dela oriundo o
método de trabalho ~61enós, bra s ileiros , adotamos.
Observa-se fiê França, a-pesar-da existencia de um mé-
todo oficial de edu@êÇao física, uma verdadeira luta de méto-
>
dos coordenador, da .IDêColade Joinville, outros são seguidos,
destacando-se entre ~les, o moderno método de Ling, o método
natural de hebert e ~ método esportivo do Dr. Bellin du coteau.
Além dêsses, espalhagos por todo o pais, encontram-se, numero-
sos institutos de eªgcação física e salas de ginástica,empre-
gando cada um dêles~ modificações dos métodos precedentes e os
métodos culturistas lHais diversos. No entanto, ao lado da edu
cação física siste~tizad~, observa-se a tendência a prática
livre dos esportes t~is como o tennis, o foot-ball, o rughy, a
( esgrima, a natação, o ciclisrno, o hos ckey , o atletismo, o cross-
country e os esport@s de inverno."
Fica assim evidenciado que na propria França o céle-
bre Método
------Francês é combatido, encontrando apoio aoenas
..
nas
instituições govern~mentais, pelo seu carater oficial. ora, é
de todos sabido que a Missão Militar Francesa incutiu tal mé-
todo ao nosso Exero1to, do mesmo modo que a Missão Militar No~
te-Americana lhe poderia ter inculcado o ~étoªo Desporti~. E
o Exercito, por int~rmédio da E.E.b'.l!.:.,
o vem disseminando pe-
lo nosso país inteiro, impondo-o despoticamente, sem o sujei -
tar a considerações. pois o rigor dos regulamentos militares
não permite a liberdade de idéas e muito menos a das que são
contrárias aos dispositivos daqueles. Mas as condições clima-
téricas de nossa tãrra, a indole de nosso povo, com formação
racial ainda amorfa, atendendo a que não se caldearam em defi-
n t.Lvo os tres elementos antagonicos, branco, negro e indio,
í

que a constituição, o que nao acontece na França cujo biotipo


J~}
- 3 -

ha séculos se encontra estandartizado, e fatores outros prepog


derantes, fazem-nos relutar na aceitação de tal método, ou por
outra, forçam-nos a aceita-Io coagidos, numa pseuda-convicção,
para que tambem nos tenham em conta de povo culto, merecida fa-
na de que desfrutam universalmente os franceses. O pr6prio Ca-
pitão Jair, o maior pedagôgo patricio em educa~ão física, ten-.
do cursado a .l!:scola
de J·oinville, afim de se aperfeiçoar, desi-
ludiu-se com as suas instalações materiais que considerou bas-
tante inferiores ás da nossa ~ •.l!:.F.E.
Passemos adiante:
tiNaAlemanha, sente-se ainda a influência de Jahn, pois
a educação física, dado o espírito do povo, é exercida segundo
o carater que lhe imprimiu o seu fundador, isto é, observa-se
a predominância da ginástica de aparêlhos e dos exercícios cê-
nicos realizados disc iplinarmente por massas c onsideraveis. Ein-

tretanto, o método alemão não ficou estanque, pois incorporou


aos seus processos primitivos uma série de outros exercícios,
tais como os esportes e os-jogos. Além disso, concorrendo para
libertar a educaçSo física do antigo tipo formal, observa-se o
interêsse crescente por numerosas fórmas de trabalho, tais como
o de Spiess e os ritrr.icosmodernos de Bode, Medau, Mary Wigman
e Hilda Sempf.
Na Suécia, donde partiu o método de ginástica mais di-
fundido do mundo, a tendência hoje em dia é usar êste tipo de
trabalho apenas para corre~~ão e postura, tendo os jogos e os
esportes papel destacado nos prográffiasde educação física. Es-
te país, devido aoS trabalhos perseverantes da Academia Real de
stocolmo, na codificação do_moderno método de Ling, está em ple-
na marcha para realizar o seu sonho de crear "o exercic io para
t.odoa",

•• Na Inglaterra, ao. contrário dos demais países europeus,

r:
"
t2,~~
-4 -

observa-se em matéria de educação física, uma orientaç~o emi-


nentemente esportiva. Talvez por isso mesmo, o número de pra-
ticantes seja excessivamente grande, pois o inglês prefere as-
sim agir a ser espectador. Adotam, relativamente a educaçao
física, uma f6rmula quasi única: to play.
A influ~ncia da lnglaterra se extende a todas as suas
colonias, onde vamos encontrar o mesmo interêsse pelos jogos,
adaptáveis ao meio e ao clima.
Na Italia, como em todos os regimens modernos, tem a e-
ducação f isica tomado extraordinário impuls o.A Obra Nac ional
Balila e a ubra Nacional Dopolavoro, atestam de uma maneira
grandiosa o desenvolvimento educacional e esportivo italiano.
Ao pensarmos na Tchecoslovaquia, malgradoos últimos
acontecimentos que a mutilaram, imeãiatamente surge-nos o movi-
mento dos IfSokols!1. Esta organisaç~o, ex.tremamente democráti-
ca e nacionalista, constitue justo motivo de orgulho para os
tchecoslovacos, pois do seu seio têm saído os mais denodados
lutadores, em prol da liberdade e ressurgimento da pátria."
Tendo recentemente desaparecido do mapa da ~uropa a
gloriosa nação Tcheca, absorvida pela política expansionista do
Reich, foi na organização dos Sokols que Hitler enrontrou a

maior resistencia ,e hostilidade. h:la s~ encarregou de prepa-


rar e chefiar todos os movimentos capazes de, pacificamente,
initarem os alemães, tais como a displicencia com que, de mãos
I ,

aos bolsos e cãgarjo á boca, assistiram ao desfile das tropas


de choque nazistas.
"Na Dinamarca e ·na .,lt"inlandia,
ao lado da prática da
educação física, sob moldes suécos, encontra-se um desenvolvi-
mento esportivo considerável. NO entanto, nSo é licito falar

nessas modalidades, sem cit~r o belo sistema básico de ginás-


tica ritmica de ~ils BUkh, que recentemente nos visitou, fazen


~~~

- 5 -

do com seus alunos a exibiçSo de espetáculos de harmonia e


beleza.
A Russia segue orientaçSo acentuadamente franceza.
A Bélgica orienta-se pelo sístema suéco.
No Japão, sente-se ainda a influência do velho sis-
tema do jiujitsu. NO entanto, o sistema suéco é largamente

difundido, e o desenvolvimento esportivo, principa~nente da


natação, colocap o país em lugar de destaque, entre os pionei
ros da educação física.
Nos ~stados unidos, a educa~ão física atingiu tal de-
senvolvimento, como jamais se julgou ser possível. De uma ?

maneira geral, a orientação seguida é a inglesa, isto é, pre-


dominância dos esportes. No entanto, ao lado desta educação fi
sica, digamos livre, existem numerosos métodos e sisten~s de
carater eclético; mas de bases científicas calcadas na anato-
mia, físiologia, psicologia e sociologia. ~ interessante obse~
var nêste País, o aspecto sociológico e político da educação
física, pois, enquanto que em todos os setores da vida social
americana, há uma verdadeira s epar-ação entre os pretos e os
brancos, no campo esportivo ela adquiriu a expressão de uma ve~
dadeira democracia. us pretos competem com os brancos e o país
se orgulha dos seus campeões de côr. Além disso, nas Univer-
sidades, a educação física é ministrada como qualquer cátedra,
tendo o seu gráu o mesmo coeficiente dos das demais disciplinas'.'
I Dessa via~em á volta do mundo constata-se que os centros
onde os esportes estão mais desenvolvidos (Estados-unidos, .Lngl,g
terra, Alemanhá e Japão) jamais pensaram em se utilizar do tão
decantado e excelente Método
-- Francês.
Mas que fazer, sem o Método b'rancês? perguntarão cer-
tamente os pedagõgos e apologistas do "Magister dissi VI, pobres
cegos que se deixam conduzir, tateantes, decorando, sem procu-
- 6 -

rar conpreende-las, todas as regras dos alfanábios •


a resposta que eu já pr-écon í.aava , quando ainda a-
.tliis
penas aluno e muito embora a unidade doutrinária da b;.E.lt'.E.,
onde inegavelmente colhi valiosos ensinamentos e obtive a base
dos assuntos que ora discuto:
ti Ü método que vimos adotando ha já alguns anos é o
francês, no qual estamos quasi totalmente integralizado.s. A
pratica ,entretanto , vem demonstrando a necessidade do estabe-
lecimento de um método genuinamente nacional, pois diversos "
dos exercicios contidos no francês, não se adaptam á indole
do nosso povo, notadamente os chamados pequenos jogos, para nós,
q uasi sempre desti tuidos de atração. prec isamos aprove itar as
tendencias do. br-as í.Le í.r-o para adapta-Ias a nóvos exercícios,
em que sejam aproveitadas com vantagem essas predisposições.
E esse método só poderá surgir da cuidadosa observa-
çao decorrente da prática dos outros, de modo a permitir a es-
colha dos melhores contingentes de cada um para a forna ção de
determiPEdo método, eclético, mas nacional.
~rabalhemos, pois, ardorosamente, pela educação físi-
ca, porque é sobre a fortaleza de seu povo que repousam as ba-
ses de uma grande nação.
E o Brasil precisa ser uma grande nação."

Análise do Método lt'ranc~s

o Metodo 1t'r~~s pelos alicerces cientificos sobre


os quais repousa, pela sábia curva de intensidade, pela varie-
dade, disciplina, alternancia, continuidade e r-e Lat.í va atração
é o sistema ideal á aplicação da educaçso física infantil e
juvenil, ou melhor, aos ciclos elementares e secundarios e mes-
mo ao ciclo superior até os 20 anos. Daí por diante a sua efi-
cacia sofre bastante, pois os individuos passam a dedicar-se a
Je, 1
- 7 -

varias atividades profissionais e a educação fisica, por uma


lógica insorismavel, deverá ser compativel com essa ativida-
de. ~ão se póde compreender que um datilógrafo ou um intele-
ctual estejam sujeitos ao mesmo regimen de trabalho de um
estivador ou britador.
no Método it'ranc~s é excelente t1, ouvi milhares de ve-
zes na 1!:.l:!.i. F .E., "mas precisamos crear um método nosso ". Ora,
I

I
se o Metodo lt'rancês é excelente, para que creamos outro?

!ísica na ~. &.
A l:!.iducação

Para que se possa~um plano de educação fisica na P.E.


constitúe condição t1sfine qua no):rrsaber qual o fim a atingir.
Os objetivos visados poderão ser tres, cada um dos quais exi-
girá wn método:
I) - obtenção ou manutenção do perfeito equilibrio
morfo-fisiológico;
II) - preparação ou treinamento de atletas;
111) - adaptaçao do exercício á atividade profissional.

Para o caso I o Método .J:t'rancês


apresenta-se como o
ideal e este é o motiv~ porque o Exército o adota.
Par~ o 11 o melhor é o Método Atlético Desportivo, ra-
zão pela qual é preferido nos E.E.U.U., verdadeira fábrica de
atletas excepcionais.
~
Já no caso 111 ha exigencia de um método novo, cujos
exerc{cios girem todos em torno de uma orbita, representando
esta as necessidades da ação profissional. Este método ser~
• explanado mais adiante •
. ~
o indice de robustês na U.E.

Atendendo a que pela seleção procedida, ainda que não


essencialmente rigorosa como deveria ser, o indice de robustês
J0l
- 8 -

f na G.E. é mais elevado que nas outras coletividades, claro


está que-não devemos continuar a traçar o perfil morfo-fisio-
lógico pela tabela adotada na E.~.~.~., incluida em apendice
no flFichario" do Capitão Jair, livro esse, sem o qual não po-
deria viver grande parte dos instrutores e monitores emati-
vidade. Até hoje, creio, não se pensou nisso, mas eu tive es-
sa idéa. Será extravagante? Creação de um cérebro doentio?
Argumenteroos. A tabela da ~.~.F,E.
foi confeccionada após va--
rios anos e por meio de milhares de fichas tiradas na Escoa
e chegadas de todos os pontos do Brasil, mormente dos có~s
de tropa. ora, claro está que nesse meio indivíduos havia
raquíticos, com toda a sorte de deficiências, o que não acon-
f tece na G.E. pelo criterio adotado relativamente aos candida-
~
tos. Atendendo a essa circunstancia, verificamos, n~ perfis
dos policiais ser quasi sempre ultrapassado em muito o Índice
máximo da tabela, principalmente quando se trata de força.
Assim, ha necessidade de serem dilatados os seguintes
coeficientes:
CaEacidade vital cujo máximo é 4,5 e a média da co;loraçãO
ultrapassa os 5 litros;
AEnéia voluntaria - máximo 82 e não raro chegam os policiais
a 90 e até 120, sem contar um com 140 e
outro com 150:
~lasticidade torácica máximo 87 quando a maioria vai aos 100
e 120;

Eor~a lombar - máximo 124 e todos ultrapassam os 150, mais da


metade os 200, alguns 220, sem contar um que vai
acima dos 300.
Alem do mais, a tabela nao acusa indices para as aãma-
trias, perimetros torácicos em inspiração e expiração, pressão
e tração escapular. l!istalacuna póde ser facilmente preenchida,
á~3
-9 -

••
utilizando a estatistica que possuimos.
~ Verifica-se assim a ~eriosa necessidade da organiza-
çSo de uma tabela adequada ao valor físico do pessoal da f.J:t.e
o Novo Me~
o Capitão Jair afirmou que o ideal seria traçar um
método para cada individuo. ~ela impossibilidade pr~tica des-
sa assenção, procuremos aproximarmo-nos o máximo possivel des-
se ideal.
O novo método que receberia a denominação de Método
Profissiona!, seria eclético, recebendo contingentes precio-
sos de vários métodos~ notadamente do ~cês, e teria por fim
a adaptação do exercicio físico á atividade profissional. As-
sim cada profissão exigiria um conjunto de exercicios a ela
adequados, exercicios esses dependentes de um grupamento racio-
nal que só poderia ser conseguido após certas observações in-
dispensáveis, pr.incipalmente no trocant.e à gr-aduação da inten-
sidade. No caso da d1.!!.i., compreenderia uma reunião de exer-
cicios capazes de acusar as condições essenciais ao policial
na sua funçSo de choque.
O Método lt'rancês tem por fim desenvolver harmoniosa-
mente todos os músculos e nós n~o poãemos sob qualquer hipóte-
se, harmonizar as massas musculares de homens de 25 a 30 anos,
como por exemplo o po'licial Moacyr Landy Lima, que apesar de
não ter 1~80é, sob o aspecto físico, excelente homem para o
choque, muito embora não poesuj.a a condição de "selecionado".
O novo método procuraria desenvolver as sinergias mus-
culares utilizadas pelo pessoal do choque quando em ação.
O objetivo do uselecionadol1 do Método 1"rancês seria
substituido pelo "exce pcã onal," do t'Metodo .profissional e ao
invés de satisfazer este as provas do exame físico daquele,
,
submeter-se-ia a outras, que aqui na G.E. poãeriam ser as se-
- 10 -
i0~
guintes:
a) - 100m em 14" (dí.epenaaveLj ;
b) - subida na corda c/auxilio das mãos e dos pés, se-
guida de transposição do apoio;
c) - ·salto de uma vala de ~~50 de largura;
d) - levantamento e transporte de um, homem normal
(65 quilos) a uma distancia de 100m em 30ft•

e) - lançamento da granada a 35 ou 40 metros;


f) - levantamento de um peso de 65 quilos (média de um
homem normal) acima da cabeça, em qualquer estilo;
g) - 1.500 metros rasos em 6' ou 6.3011•

Estas provas poderiam ser levadas a efeito em um. só


dia, havendo um intervalo de 1 ou 2 horas entre af e g ou en-
tão no 12 dia as ~, B, s, g, ~ e no 22 !, g e s6 teriam reali-
zação ap6s um periodo de instrução preparatória; os individuos
que satisfizessem todos os indices passariam á classe de "exce-
pcionais". Ser-lhes-ia, ai,ministrada uma instrução toda es-
pecial compreendendo o seguinte programa:
a) - instrução em dias alternados;
b) - os policiais que tirassem quarto á noite apenas
assistiriam á instrução;
c) - essa instrução constaria de:
I) - sessão preparatoria reduzida;
11) - grande j6gos;
111) - levantamento de pesos representados em obje-
tos naturais e pesos especiais;
IV) - ataque e defesa (parte prática, isto é, luta
propriamente dita);
V) - esportes individuais (corridas, saltos,lan-
çamentos, só pratica);
VI) - esportes coletivos (basket,volley,foot-ball,
J~0
- 11 -

s6 prática);
d) - a natação e water-polo seriam abandonado, por
carencia do local até que fosse possivel a sua
prática.
A aula de educação física obedeceria á seguinte cara-
teristica:
lQ Tempo: I) Sessão preparatorio reduzida;
11) Instrução especializada (peso, ataque e
defesa; corridas, rasa e c/toda a sorte
de obstaculos; saltos, em profun~idade,
altura e extensão, incluindo-se a trans-
posição de valas; lançamentos de pesos,
granadas, dardo e objetos naturais em dis-
tancia e precisão; subidas em corda lisa
e c/nós, em hastes, escaladas em muros,
edificios, ribanceiras, etc).;
2Q Tempo:IIl)Esportes coletivos (grandes jogos uma
vez por semana; basket, volley e foot-ball).
Como se conclúe as aulas teriam um cunho mais atraente
do que o emprestado pelo Método Francês, seriam essencialmente
práticas, de~prezando-se como impáticáveis a lição propriamen-
te dita, que pertence ao Método_~atural de-tlebert e os fami-
gerados pequenos jogos que até ás crianç?s enfastiam.
~
<~ dos f atos 1nteressantes
. ,
que se podem observar no
Método Francês é que sendo o numero de familias 7 e o mumero
de provas 7, não é cada prova destinada a uma familia, como
seria lógico. As familias de ~arch~r e ~tacar e defender-se
não possuem provas, enquanto as de ~~ e saltar comportam
duas.
g preciso, contudo, que 'se saliente com o devido re-
levo que o Método protfissional só poderá ser aplicado se o
.~~~

- 12 -

objetivo da instrução for o preparo fisico para o exercicio


da profissão.
A par dessa educação fisica, poderia ser efetuada
tambem a instrução de choque, á qual os policiais comparece-
riam com todo o seu equipamento.
Dos policiais classificados como "excepcionais" seria
formado um"choque exce pc onaL'[cujes
í integrantes pela impo-
nencia de seu fisico, pela força muscular e pela capacidade
profissional, imporiam respeito a sua simples presença. Deve-
se salientar que o policial percebe 700$000 não para manter
um fisico harmonioso ou uma silhueta apolinea, mas para impor~
se quando em ação, fazendo valer de qualquer modo a sua a uto-
ridade.

Como despertar e manter o interes~ da turma


Na minha opinião, creio que se deveria atribuir a ca-
da policial, durante o periodo de instrução, um gráu mensal pe-
· . . t 'm(.n\-ll - A ot
1 o 1nteresse, aprove1 aAGO e execuçao. os que o 1vessem uma
í

determinada média anual, arbitrada por quem de direito, seriam


concedidospremios ou regalias, o que sobremodo prenderia a a-
tenção de todos á aula. As recompensas poderiam ser referencias
elogiosas em Boletim, 2 ou 3 dias de dispensa, ou ainda um pe-
so qualquer para ereito de aproveitamento nas promoções. As po-
tas mensais tambem seriam publicadas em Boletim, pois deste mo-
do procurariam os policiais melhora-la de mês para mês, consa-
grando-se mais as aulas. Os gráus teriam c~elação com a fre-
quencia, impedindo que os funciona rios por motivos de somenos im-
portancia se esquivassem a instrução, como até hoje se tem obser-
vado •
~.
Ex~nc1a
O Método profissional poderia ser ensaiado com uma
turma de 20 homens, quaisquer que sejam excetuados naturalmente
..•.""'. ' .
~~}
- 13 '-

os "poupados", a qual aceitaria de bom grado. Dessa experiencia


poderiam ser tiradas conclusões talvez interessantes.

Ressalva

Apezar das minhas' extravagantes idéas e opiniões devo


fazer sentir a todos os colegas ~rutores que me encontro per-
feitamente aparelhado. para exercer as funções de Instrutor den-
tro do MétodO lt'ranc~s,cumprindo-o á risca, assim como de qua 1-
quer outro.
JÚ)~

M, E. S, - S, E •• D. N. E; - DIVISÃO DE EDUCAÇÃO FislCA

.
EDUCAQÃO FíSICA PARA OS UNIVERSITÁRIOS DO BRASIL

,
Em todos os paises do mundo, a mocidade universitaria tem ti
do um papel de real destaque. Disso nos dão magnificos exemplos os Es-
tados Unidos e a Inglaterra, onde a~,universidades integram, com~ suas
características, a propria personalidade da nação. No primeiro desses
países, onde 78 universidades atest~ que sobre a educação do povo é
que repousam a felicidade e a prosperidade da nação, encontraremos o c0I!
ceito do verdadeiro espírito universitário. Exibindo força e destreza,
jovens sadios, em magnificos estadios, preparam-se nas lidas desporti-
vas para as lutas da vida t são moços alegres que, entre risos e tro-
tes, transmitem bom humor e otimismo, e adqui~m o desembaraço necessá-
rio à solução dos graves problemas de amanhã t É a'mocidade,'inteligen-
te e culta, buscando em milhares de bibliotecas, entre pensamentos e r~
flexões, a sabedoria com que orientará f~uramente os seus destinostBqn
; .
dosa e justa ela e um digno exemplo de solidariedade humana, sempre~
... ~ .
ta a estender a mao aqueles que de amparo. precisam e a invetivar outro~
os opressores dos fracos t Eis os caracteres da mocidade norteamerica-
na, que são os da propria nação.
Estudantes do Brasil t Nós também precisamos formar o nosso
espírito universitário t Precisamos fazê-lo uno e indivisivel I Somps
muitos milhares nas quatro universidades do Brasil e os nosso esforços,
por falta de sincronização, têm sido improficuos. É tempo universita-
rios do Brasil, de representarmos os muitos milhares que somos por um
só gigantesco universitario, quando em ação, e fazermos de cada um de
nós milhares de universitarios, quando na defesa de nossas convicções i-
deais e direitos.
Nas nossas universidades encontraremos elementos para umaboa
formação intelectual, moral e social. Otimos mestres, boas biblioteca~
laboratorios bem instalados e tradições que muitos nos honram. Mas,in-
felizmente não é tudo. Falta-nos a boa contituição física, justamente
o arcabouço que há de sustentar o colosso arquitetônico representado p~
10 brasileiro, na 'concepção do homem integral. Onde os estadios ~ nos
sas universidades? Onde os orientadores do nosso desenvolvimento fisi
co? Onde adquirimos força e destreza? Onde nos preparamos eficient~
mente para as lutas da vida? De que nos adiantarão os conhec1mentos~
nosamente conquistados se não tivermos força para aplica-los? De que
valerão as nossas convicções se formos incapazes de defendê-las? ~ue
faremos dos nosso ideais se não pudermos por eles lutar? Enfim,que s~
-2-:t09
.~.~:,(j~' "') -".:" M. E. S. - S. E. - D. N. E. - DIVISÃO DE EDUCAÇÃO FíSICA

~ ~
ra do nosso Brasil, se seus filhos nao estiverem preparados para preser
vá-lo à cobiça insopitavel dos piratas internacionais ?
.:
Temos educação intelectual, moral e social nas nossas unive~
sidades, mas não educação física.
, ... ,
E preciSO, no entanto, que, ~ priori, se conceitue o que en-
tender por educação física. Não confundamos exer~:tcio físico com educação
, , "
fisica. O primeiro e um meio, enquanto a ultima e um fim. E, para alc~
çá-lo poderemos dispor de outros elementos que nos conduzirão sempre ao
, ,
objetivo colimado. Ás praticas atleticas e desportivas representam o
... -;
meio mais adequado a educaçao fisica dos universitarios. Mas, afinal,
que se deve entenàer por educação física ?
Uo fim, em última analise, da educação física deve ser o de-
senvolvimento e a educação geral do individuo através de atividade físi
, ;,
ca sadia e interessante por intermedio da qual ele alcançara o seu maxi
mo de capacidade física e mental e aprenderá a usar todas as suas qual!
dades, inteligente e. cooperativamente, como um bom cidadão, mesmo sob o
mais violento estado emotivo.n
'Temos assim visto que a educação física não busca apenas o d,$!
senvolvimento muscular no sentido de obter tipos pancracianos, mas seu
,
objetivo e outro muito diferente e mais elevado.
, ,
Ela nos ensinara o meio de utilizar as nossas proprias for-
ças, com maior rendimento e menor dispendio de energias; ela aumenta-
, ~ ,
ra a tonicidade dos nosso musculos e permitira que o sistema nervosocQ
mande inteligentemente as nossas forças.
-o estado de alma é tão ~streitamente ligado ao corpo que uma
molestia qualquer basta para enfraquecer dolorosamente a inteligencia e
a vontadeu• Que eloque~te é essa afirmação de Fernando de Azevedo, de-
monstrando a impossibilidade de separar o esp~rito do corpo.
Não pode, destarte, pairar a menor dúvida sobre a necessida-
de impresclndlvel de a educação física ser-ministrada quanto antes nas
nossas universidades.
, ,
E cabe aos proprios universitarios reclamar dos poderes com-
petentes o direito de sua educação física. Hoje, esta voz se levantaa-
:: qui isoladamente; amanhi encontrará eco algures; depois, repetindoo fe
A . ,

nomeno que ocorre em certas cavernas, ecoara centenas de vezes, e, atr~


;
.....
~- vessando as mais distintas plagas, aumentara assustadoramente de volume
ate transformar-se num grito angustioso e unã.aaono r : "Educaçao F 1aí.ca p'a
, . N

ra os Universitários do Brasil lU ..

4.
3frO
_.'i "';.,... .t ~ :-1

ifi CONGitESS{) NAaIOJU~.L DE _SAUDE ESOOLa,R

~SOFleIAIS

1...-o~ganlaação •• orientação 408 serviços de $aúde .acola~


. li .
2!io' 1l saude do. &seol-ar 110S mélos urbanos e rurais
P~edio escolar
Rlgii!lne do ensino
InstItuições par1-esoolares
Ca1D Eseola~
.
;-CondlçõQ/l.e ~aúd$ flalca .• mental para o exerele10 do lnagtst.erl0
., #
~e medleo-pedagog1eo per!odleo
Incapaoidade t'~alca e pslquica
Raaiea para a aposentad~rla
Leu protet-ot"-&S do prG:fessGr

4- orb!l14ade ,& Diortalldad-e tlO meio ese·olal"


Do-en9!spara o-u!a.e.v-olução ccneo~ a 8à4"'4
Af&i:'--Oe.s do. olhos, -ouvidos ,t'nar1z egal'ganta
Doe~as lnfeoto-eontáglons
:t~cd..d
•.nela da tubet-cul.ose no l'ftSl"",a4ol.ar
Bndocr1no-patlu

5-4 educa~ão sanltarla nas escolas


"Implantaçao de habitos sadios "
-c() enalno de púerleultura nas .&JfÜ-t B~àP!iitgtiitiun4a-
A tl:lnião social da Educadora k.nl tarla
U-fiQO entre o Larea Escola

6- O problema dos repetel'l~e&. nas. "-colas pttmar1as


Fatore-:a pedag-égieos, socia1s ,.»tedieo$ e psioo-.1og1:e-os
1'" A hig1êna mEtntal nos melos: eSéol.ares
Q.- Al1lnentação e.ny.trlçio do-& escolar-ea
Edneaçao alImentar
Sopa es-colar
Oonaequenela,s da aUb-nutrlç.ão

. 9- Ba~' tJ ·olenti.floaa pa:r.aa restauração biQlog1ea dos débeis r.1:sieoa


(io.l.ol'.d.-as
de r&:pf.as
Es-colfll& ao ar 11v~e
Plãy-grounds
Jogas 1nrant{s~

10- ~
dAptaç8.o e a escolha de prot1ssoes
, -
Valor do laborator10 c11n1!,o e pâleotéenleo para a sel-e..•
çao nas es-eola& prGtlaslona1.s.

.•. - .. .•. .. .. - ..
,. ~I
Im(JD!EtnO IITERNO

••• eôlls1dftl!'atios membrosdo çong~_so:


Art. 1- fio

a) Os delegados oficiais doa .Estados, 40 Distrito Federal &


Territorl0 do Ae~e;

b) Os dele'gad08-das S'Ocledade médicas, ou1tu.t-ais. elv1cu e


de el.aaa8,das 1nstltulti'ões soo.1a1s e~perl-eseolares, es.pec~l-
,mente eODv1da4os;

elos que ;peq\u~rel',em a 411a 1n&Cl'lqão á S&c~etarla G$iI:'al do


,Congre8Stlr

§ unlco- são 'COtlslderad.os ;mombros na toe do aongr'&BSO ea


membrQs da Oood.ssão beeutlv8e dos Oonselho,e:
,
.Art. 2.•. A ll11!Cri.gaodns congv-esa t"'"l,
..•. atEf.& fa~-se-a $emqua~~r onu
para .: pr,et-ewente.

JUtt.. 3- Sóm&nte os congr:esslatas terão _'O Qirei to d&apre-sf.u:rtaJ' tl"a-


balhos,t-QlJ'larearte nas d1seussôes, vo.tar a! éOllélUS'õe-s,
&ent;a,1'" sugesto.eae oompartlc1par _de comias_a.

4rt.•.4... Só aerão aceitos" lidos e dls.eutid.oa durante () Icngr68$O 0'8


tl'abalho$ que v8rsFem sobre G8 t_s otl1l1a1s.' pod&tld:o 08
mesmos abo-rda-p \') tema em. sua lntega ou somente Q,ualsque-r dos-
itens eompre$lldldoe ém cada têm&-.

i unleo- 4ststabalho8 aprtSentaêlo4 deVêrão conter eone-lusõ.a


1\\ a sua lei tva não, devera exctld.-exa o max1mode 15 minairas •.

M$. 5- QuAnd.o-aua:enw o auto:fJdo t~abalhO- serão :lidos pelos6c.t"eta-


rio d-a mesa que pr-ealdlr a &&0&0 Bomente Q titulo e a
o-oneluaõea.

Art.. 6- !f'od.,a os trabathoB deverão sal' entregue. atá o dia 2.,d.


abrIl. de -1.941& Seeretarla. do Co-ngrésso,devldamente datilo-
~r-ado-a.

i uni.o- Quandgnão seja posalvel fi entrega 40 'ttabalho


aqu-ela da.ta" devem s-Etr &llvia4ós .• Se-eretar1:a
:sua 1lltegl'& ate
pelo menos o tit.Ulo,o r9ttU.ll1o e as eonelusõeà do mesm.o.
- , ~
Art. 7- O Co-ngre-$so compreendera tantas aessoes ordlnarlas ê pl.ena-
rlaaquantas forem nacessar1a.s., consoante o numel'o e os
assuntos 4108 trabalhos -apS-6ssntQdoa
~ #
Art.- 8 As -SUs.O&s ord,lnarlass-& dest1nam exclusivamente a lelt'Qr,
doa trabalh$c$ apresentados. na oonformidade d'os arta.4.-5-6
e seus paragratoa.

§ u;nico- Cada uma da-s $:$ssões ordinar1as terá um pr:esldentil e


40-1a secretarioa, pravlamen te convl-dados pela Com1a:aãohe-
cu.tlva.Cá'béJ\dO Elo Pl"$:sideflt& desta prov-e-r .a. direção doa tl1aba-
lhoa na -ausan,eladosmesmos.
y>3

-,_ ...- ..-


RQUSm!0. P!PmJtl;t .l!l. $!m!;gql WlLt;oq 01":&&#

1:211& ~

o COUGlbo 40 Sem.ço l\ÍtJl ct.\'1l, uaan40 .'1"1-


bulc;õe. qu letra l, 40 an. 10. 40 Qapitulo zr,
s' n. ~. de 28 ou_bN de 1"', ".'01"..
1&.a_Ir eOnouno 4e Pl'ovae , '!h1oa para o pr,o'f's.m.m.to
oargos da Garra 1" dA "-.r!INS! 91. Jl!I!!lIiSS'
40 Q.uad:ro I do ll1n1atérl0 4a 1c:lUo$,lo
o art. 131da le1 n. '78. d& l' do j
ft_.;,,4.-.
aftlUIj .,.
A-.
~
._.~.
w

1" 4$ 1931*
2&. Ql'óvar u inetru,ões _IMà. p~a o Nto1"1do oonOU'l',oJ
3-t, 4oal~ o t\m.olonárl0 doêste Oonaolho S~. Maroello Btn,j•••
Vlvetroa, pa1:'a e_1'08l' as funções de SecJ'!et&rl0 do concUl'tlo.

Sala ,. 21 90 ••
19,8. •• I. ~anol.co de -atboa • .., B. 38M_ ,Uo. •. DS.ttenoourt
Se;mpalQ.

-,- .,- -.-


ftUQ&m ESPECIAIS A QUE SE RlFERE O 4TO fI.51&.. DB 21 DE URQO
19,8 li Qtm REGULAM O OOllOURSO llB PROVAS E DE 'lfmr..os PARA PR.!!
VDmNfO DB CARGOS DA CARRBIRA mt dONICO lB mJJOAQIo. QLASSIS
r,: J. !t, L, 00 QUAIRO I 00 lIINISdRXODA BmOAOlo B SACls.(I.;IX
5. '78. J)B 1, DE JAUEDlO DE 1931).

OAPITULO I

a,~lui;9io

~ão • :v1rDt.lnto de C-S(u, da


~~
.2.

lUlRIAira B4UDatlo•. oluae. 1, 3. 1t •• L. do ~O I •..


40~ de••••. 4a aat1etação •••..•

(Ato ft. 45_ de 9 "'~!.H •••.•


va. que o

~
oa Ge 18
••. to 4a J.naarloro.
".,
• de l4a4I •. ~ •.

P8.tMIIta if!1ag •• Do ato


toe, o oan4ldato juntará. l'i\1'46N.doa

t1tu.aJla 08 t!tuloa refor1dos aoU't. as ·

,:tAPaL~.?~;t

.,. 24 ••••

Are. 58 eMO u aOflU1J:\H8 r


tl.aJ.oa. pela. qual ve.
~lt1q\18cp18 o oan4I..
"tolo 40 0080. Pi ,1It1\~1 o' tunolonal
••• «-tá1to •••.•.• ,aU41tú,
b) aUNlIM ~b.q RDha. aatUo orlsl-
'40 o~
nreend1do ••.ti ou MO ~.cubA .lUJ~A

Art.4.a A monoss-tAtla a QU .e "1'••• o art1go aaterlOl'. 1e..


t.a l. d."ettá ser apJ'9sentada 4entro 4. e:bte.o 41aa ute18, 48"18 •
,~4u u lrlaor19õo8 e 4evel'.t Vorau e6br. Q8UBto 4e 11.,.. •••.
om.Da 40 oaod14ato. de que c~dl40no lí'ft'A1IIft anexo •.
~ 9!!1!9 •. A mono. ia déve~' ser aP1'8 •• nt. !m'n'ttAft ••

• #I um oiboo nu, po4emlO oaupaP

6~' oiMoenta paPJUUI 0401., •••• ~S.


do ·lnter1w a 401' 1 f1fltDtot...... ..,1_1_ bl'blloaratle ou
lOr '
.,.
,t.sAl
• Ino••
Q,\d.a. ~ t ~40

.--. na n!MVlUt
MrmOlt1t10 dO ••••

4a SB.uJGaO se-
-:0 cl\t.Ml
.~t\

_) 4etesa oral 4a monopatla 4pp6sentaAO,


&or1ta, .S~ .esunto d.o orUm ,eal. aorieadO tIO
l!lal11ento. dentro oe de UJna li_ta d& vinte pontos, oonstante. do 1»1
dMla anexo.
.•.,. wal, 'i
..
N1çao por
'

401, ~ da Banca ~d a, pelo praa1) ele 10


••.• O1l4ll

teMO o o.aaUAld.o'1itual __ ao para "a~


,4•••
á _e\d.CtlO
••
Art. 18 A ~ova GHI't,. t.erá a ã.ut'aqú máx1I1a 4& ,.t•• bo-

•• durant. a aua~l.9Io
!ato: •• ao
940

ter ae~al. oa80 am

lanpr .0
dto ou 41c1onb10,
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_ourso • ~ta8, livros, •
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1. Obh.a de 4lvulatioi
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8atat!at1oa ••. eduoa.oJ
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008 ou 800t.a1., ~1.t19as , Ol'snn1aagãe eHo~. ou "'eMntee
lIuuUoIl14tl'a9'O doa aet-Viço8 do e4uoa9ão.
t 18 AlAmdos titulo •• ,,1ma1nd1cado" p04e••'ser aprea.'
;FU••• tSva ao deéMPeaho o.. comi.aSes t&enlcaa. o.e.
que ao~d.'" COJaPHYaQlodo tl'abalboha11aado e ou~o v'
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!I !h\Qa ••• , qwmto '- na -umolo(D1toS" ••• 40.
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:W18 nllaadoa. eondiqooa de oOnGuNoa, I'8gulaentoa dOa afWv!.

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! da ba";&'SSá!,aa •..slPê&t!l9I
Art.

tftbu1ç1o pqaoal 40
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;1u1Jt4, Q~1ptoft •• nte, tlUtto

oudt<lato _
nle,1o s,n.
WUltoa
'oI!t40lb14a, 4884e
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que ~t.l
An_ loa o jul~to das p.ova 111,taglo aeri feito
ela .eautnte .tÔJ'ma. a
) te1'm1nada cada G1su1ctão e 4etu& oral, tetes-l4a no ~1
go letra. _ •. que aeH..o pQb-llOàA, •. am. Eambsa4or:a. • ,1'!.
~j
unl~a para juIaamento 1=e41ato da pltOft. av!.W1ndo ca4a ee
m1nador arsuente uma nota $ lavran4.0-iSe Ata dia.. julsamentoJ
b) t~ds. Q prova cser1ta. re~"""$e-' a a.nca '~ __
40ra PU-Q 1"Saar* o .ri t&.tio de COl"1"G çao 48$ provas, .em rola.
tio ao aoaunto sorteado, d1sor1m1nendo •..o e'm suas ~t6 esa&~
,lala oWlp.tórlu pute que () julaamento ae tot'ne tao objetS.
VO (ll.UUl.to posa!vel
114 O jul~ » provas do babl11tação ser
.feIto cala eenteekml. apO.-on4o-ae.. c reeultado t1nal.
ua ,tr1bu!4aa pel.oa __ t.nedorea.
, 'as Para o ~to 4a pttQva flSOttlta o prelild.fmtle t !lê

atrlbu1i" nota.
Art. 118 lea~ "'"
me__ ppO'fa ea.Sta, ~ una dUel'Gnga superior a 20 ponto., o
pa:radaa aa notas, duas a tiuaa. o p..es1dente da Banea ~l'

oonvocarA uma asseia eapec1al para <1ls0\UUJelo 4ó ~b&lhof 4$ft~o


Cada eBAtn1nadOr just1t1ear por ee.crlto o sft.u atrillu140,
eC)nste de Ata.
~~ 12 nto dos tftu10s aorA felto ~ent" i:Jstudo
.,c-ativo. u._40 408 t!tuloa apresentados nas suas dUerente
'Da.gOl' ca~,orlaserÃo atrlbu1do8valo~
nota Global paPa aGi eaneaato.
~~

..•
6.

tt6Dtealmal.
nota elO' 1l'0 •.•
Aj .•. 1tloat;lo 4ae not
luel"Ve o DD8Bl.GI'l JJrmOa.
APt. l,a oeq: obt&,
ft~ nota igual. 0\1 8uperlQr •. '0 •. ZlOilO8\Nt1a.

AM. 14 fi Para. efeito de cl.••• Ule.aQlo" o Pau tlDal 40 ean",


. .

dato resulta!" da m&d1*ponderada nae nota8obt14fUJ, ,Ob•• na408 O•


• e&U1nte8 pesotJ t

itlD8'
) ••leglot
.~tk • a
11) babwte.;Io.
~eaa~ •• J
ProYa G.s~lta • ,
laldIe.t
•• a.a
Art.1,. 8ó8erão oona14eradoa •. a alUdI!.
0&910tsnal Otf oan4t&ltos que obti'
40 -"
ft'. sr- 19ua1 OU~l.a olMoa_ poneva.
".~Y.at!l_2•.Bm. •• '0 4. Mtaf'__ 16 o aan~.
dato que tlve1" obtido melhotJt rtlsul.ta4ona ~esenta9lo fi) \tua oral
'ta. em oa80 de novo te. o que tlve7 obtiao lho.
8\l1tado na Pl'0ft de t.'tulo.., •.

S~P1v'

Art. 161 AtA418JJ081. 0_t1&1. nu ~áõas


•••• de ~OYas são apl!.vellt •. 'at. .~ •• ,
',. DNIlêntea btmqóu. '
'"""_ 114tO oonouno aeráo v41t4o por elot. 8.J1Ga. a u4&
~~

-7

,ta bQnolosaC}io pelo OlWlalho

-
,Q

CONCURSO PARA l>-ROVIDN'lOD! O.AlltlOS DAS CLASSF.J6 L. J. X, L, DA OAll


])I ~!OHIOO 1m lUt1CAQÃO. DO QUAllRO I.. DO KIlISWtRIO DA arou"

qlo 1t &A1 •

,gqa:9W1
plntes"
". ) Maun.toa pa....~ monOS1'af1a (Art. 4a)t
'1 •.Adu1n1atraçioe orGe.n1aaçio aaoolarJ
2.- Pesqu1su eu educação
'.

4a .du.(u\9ko,
•..
-,coW. Wstoe u t.l(!)c'U.da.EJ,
, •. QI.\1enta9ão e aele9io oducaclonalJ
6 .• Pi-~. 080~t _tOdos. prOCHD08J

"\-
1•.l4uoa ~44e, lnclu1ndo (lduoação tltd.ca.J
8. I'llI'J'I'f'Q..L " o!v1ea,
9 •• Bd'â4aeã
1O~
11.Ed.uoa9i A~JWÀaool.í:lr e4\tCQ.c;âo dUltoa,
tII#
12 ••Conatruç GMino,.

b) Pontos ~ ,,,,O*,,-=á (_t.. ,4. le:~ li> t


1.•Fina G meios d.J.~edUOAQiOJ
2 •• Fundamentos cient:U1eos da edueaqâoJ
, • A educação • o Estado,
q. •.. A édUoa<;ão e
,eolu,
, ••• A edUOa";, óVoluqão,
~lQ
:'/0

a .• ~1rlo{Pl ~I,
9 Iit l'r1nc!p1oa Pf.Jr101'. !à.J
10 •. PJilinefploi '8&11 "i{ów.Q40 40 enatno pl'OtlaalOJlal., I.CItUIJ

1GemJ
12 •. A Jf'-O se ~j."!1"$\$,t'.i~!-\,i1...2; no 11.
13 '""Bd:UI\mI\mi' Ufl Objetivo." ua ~c~aotlJ
u.. •. Orl or1 •• S.Cnal.J \li gpandeflt Pl'2

ar.

·16 •• ~ ••• e"oolaM •• ~.lpl. 8U4 ·CJ.'Sard.S"9Io;


11 •. ~o •• oolAra meios '.w.,,",*ção • AValJ,ação,
18 •. , orpn1Rglo &.,
01•••
19 .• nt.401p1Sna &8cOl.a,r. 8eu ~Dto.~ ,~.,
20•. Prlrlo~pJ.oa 40 btslê-. aplloadoe á.e oOMtru,· ao 1;•.•••.
1bó oaoolatt.

g. t- "_'lUl", •••• ,000.Ur" •••• ·II:) .:$ tU'. Mt·.·. •• .'-"1 T , '
rn 'li' "li" • til , ~1 • i 6 • t J t

1
,
BOL'!:!' DO ÉR0ITO N° 453 de 1922 ~It
CEl~O'MILITAR DE ED'ffi-ACAO FISICA
.. "

-se"tl',dfrigir_ coordenar e t1fundIr o


novo [iS1-',C"::l milit ar"~' àuas apIfo (tç~ <:lf? ' déà parti vas •
•.., Ainstruçac no ,:IJ;:.M.E1F., eoinp~Dende' tr8s cursos:
r,.curso de ' educncuo 'fisica pàrn ofieia.is (los. e 20s';;: Te-
ner-e es );
b) Co.Ç&9 ,~tsles. pnrá sargentõá :{primeiros.. s a-
gund ós teres'! 'dosco""pos de tropa.);
e) onstro.çõ.o' po.r,a:ofieiais (oapitããã.
e

curso'. de. demonat r-acac funélonc..rf~)du.rnnte o ti1timomes de cada um


déss as, p er-í.odoe
~r,~ ~- 5~, -'" Enl cnel
sarg' entos' nos..~curs os
de, demons t r-at-ao .. ""'s ef-a
ins t'I'l't~Õ.O.~-:' ,', ".
,~ --
Paragra!"9 - ~}llCO -
de educ acuo -ft!dca. :"para': o,~~,qls.!~s,,um,~~e:~"t,o; pumerp" de,'j~splftl1t,e.·-q,\1t( t~nham
teml,m~.do °~
cur-s o" ds."Escola: 'tUl'itar' e '3atisf'uçam. as ~c ondIçoes_Q.o 'n. 7.
Este numero' sere.-,ltmitado, pelas 2o'ss,iblU.g.pd,es I)a,).rstruçno do O.Fi.
"".F.~ ,e p~lp:'~,~
_
L r:e'~ossilP.~,d~s ,"~e:'~
i r~,tFuq[,ÓC ela tro'pc.J,'.;'~: '''' .. . ~
!t."6,~~~_Par,~.•,m,,atr,iculn'nofl"""curso~ g.e ednoacao': fisica e neeeae ar-ão t
".';
ter demo,psctru,dp ·c.flpnciâ.ç.~Q~ar~ ..;,a_,in~tr'uç~ e exceIo nb e eo ndut a r ter ex02.
lente snude.,:N6rificnda;em !'lgoros'l} Lnsp eçao (~); s'ntlsfazer as> pr-ovas
;XigIdu's.:..,p3.r~os med~',rnb ... .-r}~guJr~~~nto de Instruçno Fisica r,ulit'c;.:r (I,pa~
te,::: folhç;.-,.,,\ndi vlduel).; t~r~ no)nnximo 30 anos de idade. contada ate a epo-
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cu'1 u.'_ t - --," " . r· ,~ ,;,,"",
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.,t-. ':J!!..:~ '9.~.:':r.'eque":'i~le,;itós par-a mntricula~,.e!,ao di r1gidos _ao E~.,M.Ex.


~:rÇla Ide,v9rao- dar:;1~n~~~qa.te:~e',.,?-5,.,'d~}~:Qeg;.?mbro, (lo~:perlodo) e 15~e J'uriho(2o.
periodo}.,-, ~~.-:;-
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, t -:::-P ~ ,- '", 'L ~
" ~ '" . -..., ."..-- I
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, Sero.o,irstruido's' com 'n,s~,eertido~:s. de riss'ent~m'entos (para :08 aar-g en-


~os(, 1nfor.I!laçao ~dõ~comar:J.ante-.,do corpo (n.6) •. ('fotografias tIradas de f're
te e de ,rierr-il na pos i,Ção fundo.lli.entriJ..,'; indicnda.:..fia figura 1 dd~lnnêxo ao
~_e~ularnà,nt~:de 1I1tjtruçno,..f_~s~c~: IUlit~! ~~.~o}ho'i-ndJ. v:tdual do mesmo r-egu-
lament().' E~1;;p. ,s,'~r~...organis_aÔ;a.,medio.nt(e $roy,ns:, ex.acuta~s em presença de
uma' comlssuo: de, 'tres 10f1eia1s~('1nclusi ve ,unl-;m~d1co), nomeada pelo comari-
dsnte do corpo~'.Ir ,- , ,
S e a reparti qru,
ou- ;estabelee1!Poo'
puzez- dé recursos paro. a orgup.lsaçao da: oomi:3~t':.ó ~e'('da'meios materia.Is pa-
1'0. ;'6xeeul"ão, 'dàs~iPrÇvas I devera~re~o..rr'er:Jito- içor.,'tio iifã ,tropa' mais prox1mo pa.
rl:Lque ,é~t))<;~b,e'forpeço. os .e.le!!lBntoe -neceáaar-I os , , •.
Em.qu'n~qu'ercaào' .a com1.~s:ao_e~am~nadora uss~nt:l.ra a f~lhll individual.
para.gráfo· -
'unic'o
í
-' ,Nenhum"roquerimento 1<
df'vera
1-"'"
ser enoaminhado
I _
sem os
document oai ac íma -referidos'.' •.
41"t. ·t~,o~,:-::·'C~m esses 'Eile'meptos 'O~E~M.Ex. far;á 'à. Jelil.ssftic'ação :d~s 'ca.n-
d1dg.tos,~~ t omando em cons der-aqeo todas asc0'9-d1,~oes ex,!gldas no n , 7. e pe-
ã

dira ao'Mfn1stro da Guerra-que s$in postos a dispos1çao os que melhores


tenham "sat'isfe1to o conjunt'o da condiçõ§s. ;' . ;
Art. 9° - Alem dos s.urgentos poder-áo ser matrioulados cabos que te-
nham sido aprovados'em'ec;neurso paro. sargentos. Terão preferendln os pri-
meiros.
-2 - õlJ-
Art. lO~o.: O requerente c;lasslfica.do que, por ,f'al~a de vaga 01J por
,'riao iõbtl ver~nntr1cu].s::<"00l \úm~periodo podara 'con~orrer a ma-
o!].1jro lIÍot.:ivó~'
trioula .ho"""pertoào 'ims'd1nto" s1:nasim ~a.et)lá.ra:p 'em r'equerlment.,~ ;informado
pelo r~spectivo 'e?~~ndnnttf~.e acompanhado', dâ\atade~ inspe«ão de sande~
Servirno de lnstruQnO"i 8.' 'este' ~equerimento::o's':'ldocumentos do ant er-tor-, in-
elus1.vea. 'folhe: i-nd1:tlrduo.'l~(snlyo ai 0_ requerente üea e jar- ajuntar outra
00 que demóns;ti'a evoIucaor.em ráu arpnepar-aqco f;isl'ca). j ; ~_- .:'> . .
r ~j
'Art. ~ll o - Durant~"n- 'rrel!u~nc1D: no ;-C?·}l~·.E.F• ..:~'oS"sargentos fi oarão
e nae for c onur-ar-ã o a instruçao
âllle1t~s~,.'-·em':tl1do ;iqu.... partioular que devem
t.(
recebar-i-~'a.o r·eg1111en lnt:erno d.a~·Es·eo·la de Sargentos de InfuntE.u~1a.
..•.
S' obr.1gaçoas~:.ào ',of! cts:iS rnluDos deCorperac". das. -necoaa ido:das .da L

:;-.~ t"::~"_~-:--t'~~-': e ~~:::'--...~ r.

~(Baj;rOf\ ofi'ai~ri1s~--=-.lns'trutorea (inolua! V$

o 8:1f:~.u
e ouja deape-'
8 sr" contr-atados

,xtr.essos-e
~sslfi-
,1'2.'.0

'Iq
Ôl~
- 3 -

lho

,"'-" • -l • ;,. ,

.lrequenela t or-nar-es e inferior a.' eas e numer-o J o diretor pedira


ao E.M. pa~a. ~9àpende~lp~ Q. ~gn,eiono.m~n:!;.o .• :ju,.§t;i;t'1,o.andgJ o pedido com uma
reªçgo 49: rr~q1;1en()i~a!".,~,,:.·
;:-"' .1., ,~>e'ó.,'"' -,.~ ~
r: n(ir.t. ?6ft:h &n:~.aadª"·per1odo da instruçao o aluno c tas s i:ficado em
primelroj';ito'gà."~~na=t!lI-~o.:-..:4!'~f>fi~1 f;liª-1eJ9~~,49i§ PTlm$~!'O,s;:-, da~turmª:' ~:,~ur-
geD.~()lv:slJ.bs#;it!,-:!rao .um 1:~tr*Fo~je~ <1ç~"i: mo.mto.~es , •."que. s er-ao dis pensados
desses c'-rgos;te 't)onstderados com.9s.Fre~~tlvos eunsoas l.nprqy.f1dos ,dplent'-
rnent:e:'se provi'9re~ dºc:..recry.tamepto\ ..ln+~iª1.." estnb21e,çi.g.~ p.g .11. ;, L.
# § 1° Se '!louveI', cotlve!lie~<,i~:PBt"~t~. ~nstruçao,;o-~:p~tQr de a~n.tr~
podara prop0I', .a: su:gstl tulç~o' de maior numero de instrutores .e monitores.
§ 20 Roo tero.o;:o ;d1reito_ es:tg.bel~Qldo,~neste ~u.m~~~Q~OS aprovados
s implesment e.. ,~: '~> "r:\~>;l~ r;. :' (i 1.-: .',
'),:' _ # ' _

Art. 27°- os. sargentos com o curso de educaçao fisiea. usarno",UID


distintivo no, ,braço esquerdo; dourado paro. os aprovados com distinçao,
p~ateado para os aprovados plenamente e oxidado para os apr?vados siF.-
p'Lesment e; ,__.__'_~__'._.~',._~.~
..". . . -.~ c'~-~ ,_o • ,. ,
§ J.0 os cabo~ e 30),. sargentos àp'rov~ilõ's com d1stlnç";o serão pro-
movidos as gr-aduaço es imed1ntc.mente su~eriores,~ i ndep enderrb ementie da va-
gas nos respectivos COI'pOS. \ .J ••. '
§ 2° Os cabos aprovados 'S impleBin~nte.l ou p!ellrunente s er-ao promovi-
dos a. terceiros sargentos na prime j,rn vaga] que s e der no .cor-po em que
ervirem \ ,
_ Art .• 28°_ Os oficiais e s ar-ge nt o oWh o curso de educo.ção.f!Sica.
er-no aprpvei tados nos corpos como inatrut·tbres doss!]. especialidade.
Sarao dis tr-ibuidas pelas companhâ as ," eaquadr-o es e bateriaa,de mo-
d~ qu~ onda uma dessas unidades tenha um ipstrutor. ~qunnto o numero
ao for ,suficionte~ um mesmo. instrutor <1aIjIt. a Lns tir-uqao de sua unidade
e poder-a aux11itar a das outras, a pedidot! dos comandantes de unidades
e sob ana. fiscalisação e responsabi11dadesl- _, . _.
Art. 290 - ~s sargentos om o curso 4~§duençao .fisieüA enq~nto
exercerem as runeoes de instrutores, peroet\e':r;'aoa grattfieaçao diaria
de 1$000. . \ \
Art. 30°- Os 'sargentos 'com o cur-so dle educOoQ'õ.o'física serão .abri-
gado a servir mais dols anos,.,. contados .da '.~ermlnaçã.o do curso.". 8 e apr-c -
vndos m distlncao, e maIs' tres anos se apj:rovados plenamente ou simple!.
mente.

DI~PCSIÇÕ~ TR

A~t. ,10 - O Centro Mllltar


[ "'* to.

de Educo.~jil!p\F~s Lca tunci'onara


",

InIoial-
#

mente na Vila liiH.tar" junto a :3scolo. de stirghntos de I~antaria, cujo


comandante s era. o Diretor do cenbr-o , ~ f\ !' \ ,
Art. 320 - Alem dos cursos permanentes 'rlereridos no n. 2, havere.
dois outros, de e1rifltenc1a truns,itoria:; .
) eur no de of1cia1s il1stt'ptorelJ e sargentos monitores;
, b) curso de despórtos atletlcofA! para as :restas do cent e-
nario.
31
- 4 -

A;:),el'" OÃOA:>UQ3 .3.:.' OZ,e,vICl - .3 ,e. - ,e .s ,~A

Consideraç~s~~.soQre,:-a:'regul~menta~ão dasativ,ldados des-


portlvas no pals.

As soeledadés despoxtt1vaa deverão orga.ni.zsr o seu calen..,


~,'ir ~ ,.•~
"t _ .

dario considerando ds~seguintes aspectos:


I)' '--aI! 'condições":"el1matérieâ8'~da região onde estejam situildasJ
11)- é as lnstalaqõe~ IXltiteria.18~,eoS-':,;lleç~9s~ge-que .disponham;
'~-: ~~ •• _. 1"2 -'''', t'-r- ~ ~_
.••-.. '--;".;:t .- •..• ",' ~i ..•~--_. -, \---."'--i 1' •••. : f'r"" • -" •
III} - â'natuNizá·-dos'· !)artl.cipe,ntes quanto 'ao sexo , 'a idade & a

I
Como-:~abé:glos," imensidade;do~)terrltQrionaêional. corta ••
do ao-'rio'rtê""pêlo'~Equador 'e'~ao su1:- pelo'-Caprlcomio~.,fU 'com que
dive:raas sejam as condições climatél'lctasdo Brasil. Po~ outro
lado, a:restensa faix~" litoreanae,:,~a:'lf:requencla<da,sr~giões mon-
tanhosas concorrem para acentuar ainda .mais essas dIversidades
de;'.ordem 'rIsioa.
IPór',1sso, não se,~_podeoon<tEtber um oalendario uniforme e
r!gido~para:~toda.s as,",:asso:eiagões'9.esport~lVtl.~
ex,istentos, ~~ pa!sJ

11
.Avariabl1idade_dall"condiçõea sociais do 'povo brasileiro.
não só de~:uma'"~ -outra zonaj ma:s a1.nda- dentro deruma. mesma. cida •..
de,. nãp permitem fi,xa,r quais 03 desporto.s que .pbrigatoriamente
"-

devem .sez- praticados.

Rã os. JcbWnadós .grandes, -Q~ipequenos clubes" ,não apenas no


Distrito Federál: .~_ todas:8.S_'çAdalj,&t! dQ, :ar.!
em são Paulo. ~maa~
sil.. A.s'_lnstal'a9ées nia.t'erl.ai~hd~;:,que cada agre~ação está dota-
da. muita8';:vezes'" aôcomport~~a.'prát1oa" de um,4espor:to!,~llnrel1!.

menta-quas&.,,:sempre· 0, (T :roo:t~~~n i;.T~j.a::ilJ:stltu!:~~'s ,:.pe~,::faltâ


de- ,recursos '-com ~que'_lt'tam, dificilmente· pod&ráo ç.J~por d~..:::lO?ala
apropriadQ$' .a-__
outra8~•.t,..vldadee desportivas. Q.u& programa podO~
apre8enta~ um cl~~,q~}.e _EJÓ_ d18p~nhaq.e oampo d6 "foot-ball-? B
~0 ~

A.::Jle.'ll OÃ:;lA:::l.íJq3' 30 OÃ";:I\/lÇ' , ;3.~ - .<? .3 .1.1

$sse caso ,a.e" 'quase


O~'I
.11. s
I" 1-
ue

ons-
:b 6ôa
a.

- ( de ~ap~i:JcW~",;,.!.:,,~!-yidad&s desportIvas do pala ter~ rorçosa- 1i-

memte d~,cons.1ªtt~r. 8ob:;Oftseus VA:rlo8'"a8peotQ~j~s;.,oarac~e~'-!. :1i-


..•
( t1ca8 dos que .de.ias vão ~~lo1par. Estes deY~lJ1,~~r g~~dos
. idade
-:;" '. - '

tisio-
)

a
(\,~. i. '":f.lr J~"~.,-.- - i-
,
re-
e-finalmente quanto à categoria. de amador ou prof1ss1c- ~u~
t-
nal.
Ao sexo feminino só deve ser permitida a pr~tica
~
portos compativeis com a constituiçao morfo-fisiologica -. de des,
da mu-
lher.

um trabalho
- ~.
Para as orianças e adolescentes,os
de adaptaçao., que v~r1a.ra segundo as idades dos pra-
desportos devem sofrer
'
i-
~-
I

o ticantes a que. se destinem. "


['-
Conf'onnê o esplrito do decreto-lei nO 3.199_de 14/4/941,

os profiss tonais devem ser segregados dos amadores e ~ pratica
dos desportos por estes incentivada de tõdasas formas.

Coneluei'o
Não resta ,8 menor dttvlda de que na organização de qual.
quer calendarl0.devemoa partir das atividades mais simples para
as mailS complexas;, isto é~ dos torn~l08 internos das agremiaçõea
para IS competIçõe~ inter-clUbea,; destas para os campeonatos ~
glonals e rinalmente destes para 08 nacionais &, internacional_.
o mesmocriterl0 seguindo relatIvamente ao meio escolar.
Pal'ece-me. no" entanto, que e. regulamentação das prátI-
cas desportlvas sem a rea.lização de um grande inquérito. sem
auscultar a opinião eaa necessidades de cada um doa olubes •
entidades. será obre de ~de preoipitação.
~ Os Conselhos RegIonais de Desportos deveriam elaborar

-~
J\=t-

A;:)lai9 OÁ;:lA;:)U03 30 OÃé!\VIO _•.• 3 .8 - .8 .3 .M

tl.ute-projetos para cada umade suas juri5di(}o~.s,·a.pos minucioso


~ • .! ~ ~ -I ~ •.•.
- .,.
• • '.,., ~ _ ~. • o (AO .•.• ":.. > ;:> _
eatudo das condl"ç.oes tapresentâdaS1 pe~a8.J1nst~11.uiqoessob~~ S!.
••• ( ""'- -- ~ atO f' .j. ~
,_ ~ C . • _ ~ Oc'. ~·Ü,'l qf;\ ..j
r$b,Ciã', que ·'tor9oaamel1te de~eml{dl.f~rlr.··Esses pnte-projetos se-
" ••.•.~ _ ( "." U€J - .
rlamC'subm$tidós à
anãlise,·â~aprovação do éQnãelho Naoional de
DesPo~~. ao' qual" ~nc'tllpblr1~\~~1n~a a regUl.eJueptação·do .".. ••.."... \, I

to no D1st~1f'o':'l'e.&!tral'; , ..:_rl.:.r.
...•.
-'-'u:,"'· os v;;'IcJ\J,:."L •.)t.I n~ nrl;.!..,i.l.:L.

\ ra um tiabi-lho
.....•...•...
qu
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."fieaçÕ&8~.pelã- suá lmprtitloab111dade •


. Em. 30/9/94-1:;!1t:l ~
-.. -
)\~

SOBRE A OFICIALIZAÇÃO DO ESPORTE NO BRASIL

Ignesil Marinho.

Uma das iniciativas do Estado Novo, por certo digna dos maiores
encômios por parte de todos os bons brasileiros, atendendo ao grande al-
cance social e patriótico de que se reveste, é sem dúvida, o decreto que
l~rr$'I dispõe sobre â oficialização do esporte.
Após vários anos em que as lutas mais inglórias trouxer~ em cons-
tante cáos os c!rculos esportivos do pais, com graves prejuiaos a sua Bôa
reputação no extrangeiro, o Governo do Dr. Getulio Vargas, a exemplo da
quasi totalidade qas grnndes nações, resolveu chamar a si a responsabili-
dade de gerir conclenciosa e dignamente os esportes no Brasil.
Assumida eSSa vasta responsabilidade, cujo âmbito envolve organi-
zações compléxas, que têm seus interesses em jogo, interesses esses que se
poderão tornar um entrave à concretização do nobre ideal do Dr. Getulio
Vargas, necessário se torna agir com desassombro, alijando de vez certa
casta de indiv!duos que sacrificam o esporte, uns para satisfazer vaida-
des fúteis, chafurdando na politicalha e enredando-se em tramas maquiavé-
licas, outros, entes paraSitários, que,por intermédio de transações escu~
sas, mercade~am atletas, como outróra vendiam os negreiros escravOS4CU-
jo único escopo é a ambição insopitavel de vultosas propinas.
Passemos a analisar, em síntese, alguns pontos que,por força,te-
rão de ser debatidos nessa momentosa questão.

ENTIDADE CONTROLADORA
Como primeira medida, acima das entidades desportivas, deve e-
xistir um órgão controlador de todas as atividades dentro ou fóra do pa-
!s. Esse órgão será constitu!do por determinado número de membros, técni-
cos especializados no assunto, de capacidade' incontestavel para o exerc!-
cio do cargo, reconhecida idoneidade moral, com amplos poderes para solu-
cionar todos os problemas creados entre as entidades subordinadas ou en-
tre estas e extrangeiras, imprimindo aOS seua atos um cunho oficial e ir- ,
revogavel. Além disso, ser-lhe-ia atribuida uma função disciplinadora con-
tra atos que pudessem afetar o bom nome do Brasil no exterior.

BASE PARA O ESPORTE


~ preciso ser um leigo na matéria para não compreender que a •
prática de qualquer esporte exige um préViO preparo f!sico. O que se tem
observado até hoje, atirando a esportes violentos indiv:1duos de complei-
xão franzina e incapaz, é um verdadeiro crime. Não me quero referir pes-
soalmente a êste ou aquele caso, já que há abundância de exemplos, mas
falo de llin modo generalizado. Quantos indiv!duos há que estão inutiliza-
dos pela prática irracional do esporte, quando o esporte é o coroamento
da educação f!sica, um a~erfeiçoamento de qualidades privilegiadas?
Esse preparo flsico não se póde, porém, obter de um dia para o
outro. Necessário se torna que ele venha sendo adquirido paulatinamente
desde a infância, pela educação f!sica infantil, posteriormente pela ju-
venil e finalmente pela prática racional e adequada do esporte. O que
temos visto até hoje representa justamente o contrário: primeiro, o indi-
v!duo pratica o esporte, ~erahaente o f60t-ball, pois muita gente há que
pensa que só o foot-ball e esporte, e,lTse dá no couro", como se diz na
g!ria, principiam por lhe ministrar uns flexionamentos ao titulo pomposo
de preparo físico. E nós sabemos ~ue esse preparo físico é fict!cio, ar-
tificial, de nenhum efeito fisiologico. Acresce a cLr-cuns t.ânc â-a grave de
ainda ser impingido por pessôas completamente leigas em matéria de cul-
tura física, que, apenas por terem lido dois ou tres compêndios, quasi
sempre extrangeiros, distribútl't'1. os exerc:1cios neles contidos à tôrta e
à direita. . !
Ao Governo cumpre a educação f!sica da mocidade no preparo de
uma raça forte e sadia.
JI1

DISTINÇÃO ENTRE O INSTRUTOR E O T~ClnCO


Nem todos ainda compreenderam a diferença abismal existente entre
o Instrutor e o Técnico. Ao primeiro cabe apenas o preparo f1sico por in-
termédio de uma educação f1sica racional, progressivamente aumentada em di-,
ficuldade e intensidade, e não deve ele ser apenas um curioso, mas ura indi-
viquo capaz, com estudos profundos sobre 0.a0sunto, com curso especializa-
do e demais rcquesitos exigidos para o con~encioso desempenho de seu mistér.
O técnico deve ser especializado, um ~ara cada ramo de esporte, podendo tal
função ser exorcida por qualquer pessoa que já o tenlla ~raticado e possú~
conhecimentos vastos adquiridos pela constante observaçao e estudos acuraà
dos.
A maioria das instituições, senão a totalidade, pensa, quando âs
vezes contrata um Instrutor que êste deve ensinar foot-ball, basket-ball,
levantamento de peso, tiro ao alvo, etc., e quando utiliza um Técnico a-
cha que lhe cun~re ministrar educação fisica. Puro engano1 lWlentavel er-
ro! O Instrutor e o Técnico têm funções definidas e antagonicas que rara-
mente se poderão coadunar.
\
NACIONALIZAÇÃO DO FO'OT-BALL
Se no Brasil, como todos apregoam, o foot-ball é praticado como
em nenhum putro pa1s, para que a importação de "cz-acks " extrangeiros?
Trabalhemos pela nacionalização do foot-ball, incentivando os
"cracksll brasileiros e estimulando:':os com um amparo oficial, para que ao
ind1gena não suplante o alien1gena, fato que ora se observa. Poucos são'
os clubes que não possuem em suas hostes flcracks" extrangeiros, conquis-
tados a peso de ouro, prejudicando economicamente o pais com essa evasão
de capital,_ os quais muitas vezes emigram de Sua terra para fugir a com-
~ronlissos a que estavam vinculados, numa louca ambição, não de defender
este ou aquele clube~ mas de conseguir mais diruleirol Hoje impera,nos ver-
dadeiros leilões de I cr-acks ", a lei do martelo: Q.uem dá mais?
Mas não é apenas isso. As representações nacionais fic9.m prejudi-
cadas, quando competem com seleções extrangeiras, nas quais'os tlcracksll
importados não pódem ser usados e os nacionais, pela concdrrência'que lhes
é feita, se encontram em plano secundário, cerceadas as suas possibilidades~
de aprimoramento da f6rma pela falta de oportunidade, pois durante um ano
inteiro sempre se mantiveram na reserva. A importação impede o aparecimen-
to de valores novos, deixando muitas vezes estacionários, por falta de
chanc e, Lndâ vfduo s- com qualidades excepcionais. Além disso numerosos são
os cas~s que se crerun com as entidades extrangeiras, casos quasi sempre
eacandaf.osos e que não envolvem apenas os nomes dos clubes, mas t ambem , e
principalmente, o do Brasil.

O EXEMPLO DA NATAÇÃO E DO BASKET-BALL


Deve servir de espe~ho aos outros esportes o exemplo da natação
e do basket-ball. As ligas que os gerem procuram incentivar por todos os
meios e modos os nossos atletas, proporcionando-lhes carinho especial. E
o resultado é vermos atletas juvenis, frequentemente colegiais e univer-
sitários, formando a.o lado dos maiores expoentes continentais. E como foi
esse surpreendente resultado conseguido? Por um trabalho pertinaz, metódi-
co, sem fito de lucros. Além disso, podemos afirma.r}sem receio de contes-
tação, que nesses esportes milit~ elementos de nossa melhor sociedade e
possuidores de um acentuado ~ráu de cultura.
Infelizmente, para nos, tais esportes ainda não dão a renda do
foot-ball.
A "rendafl único objetivo dos paredros do nosso esportel

REPRESENTAÇUES NO EXTRANGEIRO
Poucas têm sido as representações nacionais que têm sabido eJe-
var o nome do Brasil per~~te o extrangeiro. Quasi sempre, ao contrario,
têm servido como.ve!cul04de contra-propaGanda, extinguindo a simpatia,
matando o interesse e de~cionando a curiosidade que de longe desperta-
vamos. Não raro originam-se brigas e desavenças entre os componentes das

,:::;~:l'<f:::>n0330 O'tSII\IO - '3 'N 'O' '3 's - s


,:2;0

nossas embaixadas, que, não guardando a minilua conveniência, lançam mão até
da imprensa para expandir ~ os seus ressentimentos, negando-se ainda a fonaar
A
ao lado de A ou de B por este ou aquele motivo, ou ainda a se submeter as
ordens de C.
Isto é 1amentave1 porque o esporte pôde servir como a maior propag~~-
da de um pais e, no entanto, até agora nós não a temos sabido aproveit&r,coi-
sa de que até a União Sul Africana tem auferido vantajens.
~ preciso disciplinar as nossas embaixadas ao extrangeiro, alheiando-
as de qualquer pOI!tica e tendo em mira apenas defender condignamente o pavi~
lhão brasileiro.

AS ENTREVn/_1AS NO EXTRANGEIRO
Nesta matéria em que temos sido tão pródigos, devã amoe , muito 8.0 con ••
trário, ser parctmoniosos.
Àssim, à~ nossaS delegações ~uando no extrangeiro seria expressamen-
te vedado falar a imprensa ou pelo radio, na ante-visão de vitórias, na exal-
tação de nossos valores e na aplicação de chaves e padrões, como aconteceu,
não há muito, enl que o técnico de uma seleção nacional de foot-bal1 disse que
iria por em jogo "o padrio do abafa praticado no Brasil". Senhores, que pa-
drão será esse? Pois foi justamente na aplicação do padrão do abafa que per-
demos.

A RENDA NO ESPORTE
O esporte é o foot-ball, porque o foot-ba11 dá renda; assim o es-
porte é a renda, e tudo o que dá renda é esporte. Lógo o cinema o BX~wwtM
rádio, a Lieht e a Central do Brasil são esportes porque dão renda, dêste
modo a escola sof!stica definiria o esporte.
Ê preciso fugirmos dessa asserçãol abandonarmos a convicção de que
só o foot-bal1 é esporte e incentivarmos os verdadeiros esportes1como por e-
xemplo o atletismo que atravessa uma angustiosa fase de decadência a desam-
paro. Aos esportes que não dão renda o Governo deveria destinar um auxiliO,
afim de incrementa-10s. '

PADRONIZAÇÃO DOS VENCIMENTOS DOS PROFISSIONAIS


Afim de fazer cessar a corrida desenfreada dos clubes, em que os
pequenos sucumbem aos grandes, os vencimentos dos jogadores profissionais
dev~riam obedecer a uma base razoavel e fixa, principalmente no que concer-
ne as chrumadas ~uvas. Um clube ~astando quinhentos ou seiscentos contos num
toam, claro esta que nada poder a destinar aos outros esportes, devendo, como
acontece, ter por único objetivo a renda, para o reembolso da avultada quan-
tia dispendida.

EXODO
Para evitar o exodo seriam creadas medidas restritivas aos profissio-
nais que abandonam o Brasil para exercer ,as suas atividades no extrangeiro~
~ certo que mais tarde ou mais cêdo eles retomam ao pais de origem desilu-
didos, mais pobres do que nunca. E assim, teriam evitados os dissabores por
que forçosamente iriam passar.

ASSIST~KCIA SOCIAL AOS PROFISSIONAIS


Numa época em que todas as classes tên suas associações, caixas e
institutos, deve-se cogitar na creação de Uffi~ instituição capaz de~ mediante
pequenas contribuições mensais do empregado, do empregador e do público, am-
parar no futuro o profissiobal do esporte, que quasi sempre desc~lba ~ara a
invalidês, e sua fam!lia, evitando casos dolorosos, da mais neera miseria e
abandono, como o de GeO Ornori, Fausto, Penaforte e centenas de outros.
Esta medida deve merecer especiais estudos do Governo já que é de
tão grande alcance social.

Rio-19~9 •
0.:>'O'::>n03 30 O'2'SII\IO - '3 'N 'O' '3 'S - 'S '3 .
...
'
3~'
M. E. S. - S. E .. - D. N. E. - DIVISÃO DE EDUCAÇÃO FíSICA

P.JlOG1tA •.•.

A.} - DIDATICA IERAL

I - ClJft&O ftOllICO

1 - A pedagogia como rl~osof1a, c1ência .teenlea. de educação ;.e-euo,h


jeto _ .nas f2 nallda.des •
2. - A dldátlo$. no conjunto dasêllsclplSaae pe4agog1oas; suas ~
8' sua função. 83p&clt'ica..

3 - Conce1tua,ão e divisão da 41dát!ea. D1látloa geral •. 414';"1U .•.•


poelal':
4- O pr-oc.esso educatlvo# sua Il:9.turesa, suas caracteriatleaa • sua
marcha..
5 - Finalidades do processo eduoatlvo e aua.. CQnsequenclae para a dJ.
,
datlô$..
6 - A tuntão da apr-endIzagem no process.o ed.uca.tIvol sua natuPJt.sa. e
,
sua marcha; cons-equenclaa para a didática .•
7 - O -e~llJO como:direção tecnIca da ap:rendlzagem; eolimatão 4. ObJ.!,
tive. 8 convergenclas de funções.
8 - As pe~açõea básIc.as do ensino. Fun~ão do ensino.
9 - o. planejame.nto do ensino; suas necessldad-es e sua .1m.portane1.a.
10 - O pl.ano de curso: tecnlca de sua. elaboração.
11 -
12 -
O plano de aula ~'l.enIea de sua elaboração.
-.
Cone.i_a e tipos fundamental. dê motlva9ao 4a aprendizagem, ~
' ..
nãea especltlca de motlvlltão no ensino s.cun4arl0.
1; - Coneeltua,ão • divisão do metodo.•
14 ... O metado leglco • 8\1&8 prop~l$d~d" ln4l1.tão •. 4edu-gã""J anâl1ae _
síntes.e.
15- Importanela, .xtansão e 11mttedo pena.-mento reflmo no ensino
sec unda:rlo.. ,
16 •. O met.o40 dl4AÍtleo'. sua natUl"'&ssa • suaa pPOprleaad... Pl'lnolplo.
fUbdamentala.
..
17 - El.ementos basIeo8 , "
do meto40 d14o.tleo; O material, ta 1lnguag.. •
.

... ,
a açao didátloa.
1.8 - O mat.rla~ didático, sua classificação •.•sua o:rganlza.ção~
"""
19 ... O mt.rial d14atlco. sua f'unçao e t.cnlea de' sua utl11zaç8o.,. no•.»
sino aecundarlo.. Vantagens e l1m1tes. .•
20 .• A 11nguag$mdidática, suas caracterlat1cas • suas runc;õ•• llOen-
81110 • .ecUDlarlo.
-7:J ••••
:Jn03 30 O\1'SI/\IO-·3 ·N ·0··3 ·S - S -
21 - Ifodalldade. dalinguasem didátIca; a expo'S1tão" o 1ntol"rogatorl0
~~

M. E. S. - S. E, - D. N. E. - DIVISÃO DE EDUCAÇÃO FíSICA

qao. -
•• a argldtãOl Jr1ne1plO$

22-- Ao a;ão d1bt1ca. lUUU'


psleolog1OO8

CQpa-eter1atlou"
e teeeniea déSua

suas fações no ena1no


u,\Ubca-

s.eundaz-io •
25 - Moda11dadede prine1ploe »sleologl00a .• t.cnleoa 4e atão ã.1dát,! ,)
ca no ena1M •• omstlarlô.
24 - 'o método .de. .IrQJ.toa e e metod<> 48 problomaal te.en1ca.8 a. ..~
empreao • 8ua apllcabll1dade l10 curso e.e.cllndarl0.
25- Proce.8808 de f'ixa,io 4& apl'1tndl&age.; O' ••• reicl0. a tarefa '. a
repet19ão~
26 ...
O probl$la da. diferenças 1milvldtUd •• 'o estut10 dirlg1dO; sua
oondlçõea& sua te.eniea no curso aeeun4arl0.
2.7 - O trabalho 60010.11&8.4'0 nQ. CllHQ aecundo.rlo; suas poee1b111cta4ea
e l1mlta-9ão; tecnlea de d1reqÃo '~, eontrole.
28 - A personalIdade do meB~ • aaplloat(ão :relativa do metodo.
29 - ver1:f14ação obj:et;1.ft do aproveitamento 1'..0 ensino secllr'.dariOJseus
erlterloa. uamda.lldade e sua teenica.
30 - O ens1nO a re-allzação dos objetivos ge'J"ais do curso SéCunaa.-
rio. . .~

n - CUllSO PRA'PICO

() progMma pPat1co 4e didática p1'al. consta de aftlSMP1~


quenas diseU$s~tts &'Obreos '.mas suprld:éll3 pelo. programa teor!-
ao. A~ dos trabalhos da aeminal'1. •• '# obedece .em 11nb.aa pra!4
ti seguinte o-rdem:
1. - Ol'gan1saVão dos g;ru,POlJ 4e- paaquil!Ul8. obed.cendo, ao 01"1'-10
das ~p$ctlvas eapee1alle:atões.
2: •• Fixaçã1) 4e normaa pra.ticas da peaqui •• e de dis'Ccuaaâo •• pa-
pos~
3 - Pesqu1tle. de 1'ontes b1b~logra.flca.; o:rgan1~aqão • confronto 4_
fichas.
4 ...•Discussão 40B t-emas .estuda.,.s nas aulas te:o~lc
rios.
5- Le.itUif"a., oo.nlan •• e erltica 40s rel.tortos e tl:'"abalhoa 0.1
gina!s apftaentad.os pel.os grupo•• pelo. alt.mflJa 1n41vlduelmeD
te.
,~~
M. E. S. - S. E. - O. N. E. - OIVISÃO DE EDUCAÇÀO FíSICA

o cloaenvolv1monto D.SSum1dO pola eduo&q$O tideo. e pelo


<waporto8 no tro ano ta" exigindo do Eatado medida
ue v1 colocar o '~.L.D.amonto adm1n1stratl \1'0 1 concuqõe de
tal evoluç~.
Por ou~ 1 •8
• 0180 a r os d1rottoa dunue-
ieu <1' b'W'Je 101 o seu eontr ••
que nao
010 OQ cum
prOl:! po~ deeicU.n ou 'bur.a.a.. _
A obrl duoaçâõ tisies. meti tU#.rdtl pelo art.
l~l no ••
•• de
r.z..vlsao duoacio
nos se quatro ~XlOfoi dG existência procurou envolver
3U8.$ atlv}.cJ.a<lca .• lTJ.Uj,to embora o pea.ueno 1 -di
.
qU& d1opoe. - ,
Essa orgao ~ -
tee~;.co•.•.
adm1n1.JitX'ntivo~ ta" ameaça
do, do' lUU momenbo' pe.ra o outro, d &9 por , UIlla vez
.. ... •
ue OG aeua funoionarios eao na ma1or! extra-nUlllttral"1os ,eujoo ov
goa se Q.' li

#
de t'aaeentc a D.~.F. e jUDttu;1enta de
li
po..-wva..a. ~1zQ.do esa UO pl'o;Jl ~a.:mIDos,
BUI21CntGndo Q de trabalho .)l1ando o campo ação
desac • ••• do form.a
orgao ef1ciontopoDS!V61, oantrl-
bu1ndo 4()8~ do o progresso de toda nlstWat!
do EatnClo.
o p: 3ato ,p:...•esent ,o. oonoo11 ••
.do as d1apo81ço el4_
. tontes sob ls10 dos portos :# t)tlPreotando •.•lhe uma O~!
..• unia
,tacao " todo território naoional e dotando a reparti.,..
çno do oossoal da ~e C9.t"8CO, 1m,põe-so como uma JleQl
lntilCLLIU."I.J

f, M. E. S •• S. E •• D. N. E. - DIVISÃO DE EDUCAÇÃO FislCA

RKVYOVAV f .P"'uA A IUWnnI!Y"I.

Art. J..•. lloS osto.beloo1meatoe de onelno Pl"1mã.r1o,



nOJl'l!lll.l. &&cund.,à
#

rio, Sndustl'1al o QQmGI'c3.al, pUblleO$ o particuW


. lbtânc1a e à Juvontude, a educação t!a1oa é obr1gató~la e, em todo
o torr1 tór10 nacional, obedecerá à orientação do J;t1n1stó~!o di
""
OQ.çao , ~
e Saúde

Aa't~ 2.. Esaa obr1gat1r1$dnde oomp:roende


) - pSl~a o estabelecimento de onn1no, o encargp de propor-
, .' - ~ ~ #
o1onar aos eeue alunos todoa 0$ t16108 necessar108 a pra
bica r~ionQl ~ c1ont1t~c~doe exorc!elos fís1cos;
b) - ~a Q e.luno, o dever de e.xecutéX' todoa os cXév41clos fÁ
81008 que forem doteuninados nos programas \<te sua
olasse, a normas eatabolec1das nolo 1.Ij;•• E.S.
i'"

§ - 1~ do, l'!lOllBnto em que o '\.aluno


o o
/I .,. _ ., "".
1" .•. Bns escolna n0roa18, alem da prnt1en obl:t1satorto. doe e~-
* .
&Xci01011 t:ul1eoa,
f # li!
he.v6ra tQBlbom o ensino obr1gator10 das
noções de b1ómotr1a, de metodolog1a da eduoação físioa e
doa 1to uzld08 pelos eX81'cic!oa 1'181003 no orJ,!A.I.
n1smo da or1e.nça.
# li!

Avt1t ,- 80 aera conQ da autpr~zação p~ funcionamento, 1nspQ'"


qão prel1m1nar ou permanent •.•
, o eotnbelec1mentQ de orle1no que,alem
. - ,
de outras ex1gênc1n8 1 1a. 'provel
,
i
. _'.
". .•.

;.4

.':~ ·~I_.;:.-:.;'.,
M. E. S •• S. E •• m. N. E. - DIVISÃO DE EDUCAÇÃO FiSICA

) - dispor de pro.rosaore ,'Uca~o t!au:a , d1COD em

:X"osut101&ute p oumpri%' o pvogr or1e1&1 de e-


4u.caçiio tís1cr.J
'b) ••.pone'QS.r locaio aproprlados à ~átlea doa exeJ'oic1Qu fi•.
1cea com onDYoldadO para o ·'mlm.oro nmx1nlo de snat~ieulQO
prevlatnSJ
o) ..• terope.reJhamfj.."'1to, 1netalações c material a<lequados 8.0

e:ercic10G fiL1cos~ também naproporçno dus antrlculas;


, ,
d) - possuir gabinote. méd1co-bLomQt~1co ue~t1na40 ao ~orvlço
méd.1co o do monsuraçõoa pelo's Q,ut\.1s seja p06s!vel aco
.• ;-

~...ur os efeitos protl.uz1dos polos exerc!clo$, ,tudo d


•••
,cardo tor.t Qatabeloc1.Uaa
, N
10 orgao oompeten-
,. i ~ . -.- ,
te do ;}!~n1s~~
-:10 Un'EdueG.ç~ e Saude •.
A~.' 4. N~o pod.ar~ subf.lote~-~ tlO ~ ,final, de qUQ.lqt:ia.r d1uol
pUna @ l."espect1 va ~érl$, em primeira ou segunda época" nem {'amar
4a.: prova parcial na 28,•. aérle do CU)."SO cor:lplementfiUl, o aluno cu-
, .
Ja. rroquênclã, . aoa cxercioio8 tieicos ,não ati:r.g1r a trêo quarto
totalidade dos mesmosexerc101os, em, sua, clnase, dUl'ante o ano oacR,
lt1J'.
rt li 5.. Oe campoonatoa Qolegia1a do qualquer modu11d{ld~ despertA
, •.. çlo do U1n1etro EduCAçno e
o podG~O 11z~s da
/

li
SnUdo, oomo 1 e dentro do pr0tWWDl:I. gEtJ'C11do educação
. ~
f'ia1ça t nrnImetente do reí'ol"ido I.:inista:tt10.

Art. 6. No ensino superior o. oduoação f§.si-


,
tera dQsport1"o <7, e."lbora faoultat1va, oe..
., , N
rã orlentad ,tro dJ t.raç~. " 10 1!1n1sterl0 da EduOQ9fiO
,- I
SaÚde,

§ 1· presantaçõoa d, tudaÍltes em excur~õe8 deaport1 Vil


1ntereatadlJtl.ia ou tl'Mse1r'os só poderão r0411
Z~SG
,
oom autor1zaçÕQ do M1n1~térl0 da Educação o
e quando chefiadas por tocn1oo& rog1otradoo na ropartlçao -
Saúde

I
,~
M. E. S •• S. E •• "0. N. E. - DIVISÃO DE EDUCAÇÃO. FíSICA

E.B
2· •.. ca ornel0s G Ca:1lueonatos iadem100S ou uni •.•

:ubmot1doo ti arpovação do ti!


n1 o da ••
8,çao qUSl'\do turs'z t:edero.l
11;.. •.• 4A
O nos o~g~oa oongoneres doa Estados quando no amb1to ést~
4ue.l., l
/,
,
Art. 7. 'rodo éloupGrb~voa1nat1tu1çõoa ou ocJ.açoo
a
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) .••.uma secção d· Edtlo.açoo Fislca, eob a d11'eçio d$ p~of1s"" j

10nal devi ant no intuito de proporc1o-


nar nos seus esoc1ados reieios 1'15100s d1ru:.10$,. I.>9.-
ra o - io possuir looal e Q~~ento aQ.equado I
b) - uma Sccçno J. ,. ioa, sob a d:J.reção de :profissional esp&o!
. a.l1zado em educação 1"1s1ca. afim de preat1lr. tl devida n!,
1atêno1 oa seus nssQc1ados.
Art. 8. Oe clubes que em determinadoa ramoa deapol·ti-
voa seoçóos do proflas1 lcarão ou dos a lmmtel' sec~õca 00

reapond.entca~a tmndor9Q.
~ • ~ 'On1oo •.. Fica to te pJ.*Olb1doaos atletas ores,. com
pet1x-omcom 00 prof1s31o: ou '&.O!mll."'Bm parco em atlv1dad.c. ~m q'U$

ates oonooram.
AJlt. 9. NanbuIa.a rop~uentação nacional de Oal'ater desJ)ort':4rO
rá ausentar-se 40 paio oemcOIlaent1mento do 1.!in1at.ér-10
SaÚd\'h
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M. E. S. - S. E. - D. N. E. - DIVISÃO DE EDUCAÇÃO FISICA

,,2 Q ,. A"R,alll,,~,I, 1! AI i VA

A:rt~l) • A e4uOAtio ti.t, lonal teM como 61'Htio central. a DI.•.,


ale> d. ! ~ ~ 1 4. Eéluoa,ão, à qual
daa ativ relatlvae A eduoaelo tiste. -a
• ao. J1Irita;.l
-
,10; toa:
) - .bSca _ :Despox-toe. destinada'
.0 tlatoa • desporto.
• "8nu ecmttênen.,
!e1ca _ ,oa _01

r e4eraJ. _ _e~o.Jt E1~-


!napeto '1:"'fi&1.8 :unto e.ta:b_ll
• atlv1da4

• • . tteloa .aoolu ou. es.tra..•.

...
) •• lnap.tor.. tede:rai. junto õ.. es001o.lJ de edu.cnçlo t1s10a •
• de andao normal, eeO\l1ldbl0, Pl'ot1,!.
.tonal • oom.erolal. 1neumb1dOa de. tlaoel1saC)io Jae4Uta
•• à .au••,1o r181ou.
• 41~.1,õe.l.S.1•• et.~eat
bico •.•Haver! -
,te tlUbOr41na40 ao U1a1atl'O da EdU.cl19ü
,olon.,..6 oomo órsio oonault1vo • ao qual. .eIe ats-l ••
• ida. t04aa .a au•• t6a. N1aeloftadaa &tml •• ..tlVUaa ••
nina.
• 11/11 .; Cada Eatadomante1'4 um 61'gão «e •• tNtura 0029atl•• 1 _'SI
• flUAa poft'10Uldad •• eooJlÔ11.d.o •• , 4.atlndo a onentar. dlrlg1..

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M. E. S. - S. E.' D. N. E. - DIVI5ÃO DE EDUCAÇÃO FI51CA

dêSDOI"UOa DO Itadual.
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unt4ade de "em.
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• em•• tSdO. pele Gov4mo F_rA
.t
l>1v1aão 40. llt!ucaolo 11!&1ea.
Gola. ou
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i ato COt:m;pe-en4.~, .t: .. .,


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M. E. S, - S. E.' D. N. E. - DIVISÃO DE EDUCAÇÃO FISICA

•• J, umol1l... 1" .40ta 'cla8s. n J t.... eatat!otlÔO •• awd.l1


•• ll; umblbl1ot"10 aux':'11Q.l'".. 01•• 8. E, sete ~1t.ur4r1oo,
19.••• 'O, 801e -~ •.•.,.,e!t.-_v.,
•• D.dnas elas•• B, '\UJlàl ~,q. F • 'Q.lUa 01&.8." (f, quaqto 8'"
I; Oito WpetOtt ••• 'AIrlA

1 •• 1•
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1. 4. eauoae
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M. E. S •• S. E •• D. N. E. - DIVISÃO DE EDUCAÇÃO FíSICA

1!![l1J;,O m.

DO PE _ ! C,O

Art. 15 Oa cargos de professores cat(Jdrátl00a da ecolaa <to


- r prov1d.oa DJUU •.••ew det!tuloe
~6ft ao poderão ser admitidos 08 portado~ d1pl
I' ,..
ponden'uç. ~1.'tr: • no orgao -eo
te 40 llaietérl0 iducação e sada••

§ li •.Osl1.C$Deta4o. educaqãO tiatoa 8Ó. poderão lnscrev.r - ••


p8.l'f1 pror.aore. s cade1ras VO. IX. X. XI. XlI e XIII;
0& técnl ca4el'M. XlV.. XV,. XVI
1allzadoa para I. lI, IIljl IV,
v; VI, VII & VIU que trata O ut. do decreto Df 1212
de 17N39.
2 Opl'OV ,termo Deri feito d1ante p:rt'Wa 4e habl11-
.~ cor-re· ~1;aaore. (ia d1plo-
ao.uw. oapeo1.t1 ..
aerão admitidoê no c~t.r de· _tra-aumerá-
rios, na. to do Grt. lJ.,. do Decreto n& .1212. dê 17/4/"9.
• 16. icoe dê edu()açãQ.1'!a1ca 8 Os· t4cn1-
portlvoà do ~ se~io,1U
.l'~al, r10r .• 4e wt1tu1qõolI 4e qu~
nat.uPeaa lonttI"'Agu h de 1, &Doa de idade" d.!;
rio ser portador • respeotivamente. doa diploma. de 11ceacla40
,caçltO ti.te., 100 •• peclallza40 _ educaqáo 1'18108 e de_por.
toa .• de téon1co 48 or1;lVO.
.,
#

~~

M. E. S. - S. E.' D. N. E. - DIVISÃO DE EDUCAÇÃO FISICA

• 11. Ia. eacol•.• pr1mblas 40 Dhtrlto h4 •••a1" 4&• oaDlta!


•• 468 ol4a4 •• oommas.. de 50.000 l\abtte.at •• , •• l'l
iata ellD*C1al.taado em .êluoatlo tlaloa
1" de odUo.,1o tl.t~.
«o tnetm.tOgrau éS
pror$$Sl

Art. 18. a&D ~~~VU4COO. a08Do~~va.


50 D04era "'ro8P à,
çoea de mêd1CO •• p&OlaZ11a40. _ócnleo deIPOriS:ro. tl1'.1nad.or
t1vo.
• •••••
'&1100 •.
~
-.%'80 exercer u SW'.lS at!.V1.dMu.dentro do.~.
- -
a
t. 19;:. Os d!.Plo~e uenclO11~s no. artigo. Dl'80edent•• 86 S81'i
vAlidO. t'luan40 ~.rl40. DGlaEa601a!láM.onal de Edu
D.GDQ~to.ou pc» out.o ••t~l
• Qepo1a4e r.slatr~a na repart1olo ~getent.
_.

~.-
•.
ÚD.1oo "'" AO. 1.10en0U40a _ educQe ãc 1'ls14& A ao. JlQJ'IJ2]$ll.tae êl.
!AUaado•• eduoqro rtaloa
cw1tlo no r.sletro 4e Pl'Ot ••• o•••_ te
l"t. 20. Da fiducaqlo t!eioa rUUlltl4 4e.a •••
14emente habl11~~W8_

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.
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M. E. S •• S. E. : o. N. E. - DIVISÃO DE EDUCAÇÃO FiSICA

•• *:ol! ~ ""1 q II

D I S, i o S ,* 2 ~ &,s RAI~ li lBA,U§J;TQIl;&,/:,s

Aa\'t. 21. t 'll$1no qua, no dato. élé. publlcR •. :{


- . 4~
çaQ desta 1el~ d utorl:;ação fun(~lonamontQ , :osem d
11minar ou vermanente. ou 6atej~ reconheoidos pela u-
,
rdáo. Estado 01 1* ra concedido o l;.ra~o ne li! • ., 11 ",no pura
\
proencherem ~ llneas b), c) e d},do ~ lU do art, 2.
§ único - Findo ese ,o" o órgio compotente" !'edarnl, .stadu .•.
# ~

e
aJ. ou lilun1eipul~ p:vocoClera a r1got\?sa ver1!'1oaçuo e pr.2
I'

moveX'1l. as delif;enei a o :fechamento üOa


wento5 de $ls:!.no que não teIlllao praench1dO .aquel$s l"t) ••

qu1a1tos •
.A1"t .' 22.. A partir de 1 ane1ro de 194.• nenhu:n olubo despol"t .•
VO. 1nst1t\l1ção ou. B:eooc!".ação consênere píXlerá fUnoionar se qUê SA-
t1sfaça' as exigências dOJ W?ts. 1:.1.8 8a~
,.
Al?t. 2'. O GoVQrno podara aa.pt'Opl.s.ar iJ O~ uti11dado nubl1ca,o$
1mÓve18 conti an03 estabóloc1montoe of.101
'I.Y.'}\. lno, toda 'i'OJl;
qUI e l.m,puzor ,
ampliação d reaa dest1nadtuJ o
,xere1cloâ t!81co~.
§ 12 - Idêntioa provlúêno '"
o OoVorll() podel.'a . wm'to a 1mo-
#

veis oont1p'uQ ntoa pa%>tloulnres de enslno 6

ou in.stituições d, r ;
ede proprl~ na data d
put>11eação "-i, dfi$de que seJa 8011o1ta.dA peloe DtO.!
II
ou lnst1tuições" depois de veJ-l.tloa-.
P<lla repartlção competente, co~-

-.
rando todas a s da deaQPro~açio por conta 40 e.2
1101tantQ.
,/

/
~~3

M. E. S•• S. E.• D. N. E. - DIVISÃO DE EDUCAÇÃO FíSICA

28 -O 1mÓvol ,propr10.d0 não 'poder' r nprov<J1tado :n


l' R~+.~nha.s à eduoação t!s1oa ou nos desper'"
~
tos 1:ntraç'ão ata clÍluaul eerá punida oom multe. cl•.
••• .•
5~ sobra o vo.lor dn d ,propr1.açao

Art. 24. As escolas 8uDorio: a organizações 408-

pOrt1VBO reg1atflda~ na 1~part1çio compotente dóM.E.S. atim de qUi

posa goanr favor snoc1ais.


•• ~ ~ .

único. genoi ~,eratoi ta na fed çoee


"'" cadim1c

doopo~t1 •
s as .1nc-titu1çóos do ouX"úter despol'tl ~. atm oomo
\. 25·
11g(\G~ federações, c ,erações e outre.;; entidades dir1gont tie
obr1ge.dno Q registro no f:,[ •• !~.o
••

ia sertio I'ot.iat
. - com-
no oi-gac
Art. 26. Os atláta 00
H

potente do H"R.S•• n.ão p ando rece"ber qU.alqlU.)l:' munez-acuo ae111 que


ja e~5. reglstro cíotundo.
.. .

§ único. Ou clubo:l dOSPOl't1voS 0\1. inatitu1,ções fie l'Q'sponsnve1


pelo cur.li>rlmonto do que pl'ocei. tua flsteurt1~o.
.rt. 27. Os e onatos colegiais de qualqt\er modalidade desport!
va só poderão comautorização do H.E.8., como _10 (tduo.
,.. li ~tI __

e1ona.l e dentro do pro educacão tis1es traçado pelowgao com


#

petente do referido M1n1stor10.


Art. 20", Por atleta profissional, pare. eie1to 'do quo d1epõe o
Ün100 do o.rt. 7!i(" onterulo- ...
uele que .ente rec.o.
ber. de quem q~r que se3a, qualquer paga, em d1rlhels-o ou em tIlVor~a;>,
\, para t~ parto efetiva em competições ou orientar teonicAmente t.~
ce1rQQ,
~
• 29~,.A pratica do iniciativas que envolvam aeaonto do edu~a·
•• h •• • ,

10ü e joa~o ~ntero6se publioo geral. 80 e


quando, dRVl..nDI!l1 ,utorlzada 0010 M.E.S.
" 1'18ca11~nçao.
..• 8ob'" ,
>"
t. ;0. O l'B. prAtloa dl~lg148
.~
',;' ! educação tio1Q q,UOJ- quo e1 •
,3t'J .\1-

M. E. S. _ S. E. - O. N. E. - PIVISÃO DE EDUCAÇÃO FiSICA

§ únioo. Ficam aujoltos Q registro na repart1ção competente ~o


.E.S. todos os curso pQXltloularoe de educação f!sle~.
,
,re.
AS't. 31. O Drov1mento ~g08 técnioos e admdn1strat1vo
feito ~d1&nte cenoura titulos e provas.
Art. 2. Ficam or1ados no Quadro I do M.E.S.Oi 'gu1ntea cargos f

, - I
tea~co~toral do eduoaçoo t~s10 -ela
1 tócn1co-pedngóg1cQ de e4ueação t!al0 - Olaase L
..
1 tecn1cQ<I'I' _duooçêo f!s1oB - Clt-.s36 L

1· técnico""' çe.o tísioa 011\8u8 L

1 tÓCn1eo •.•pe Gaucação f!elca ~ eleae


1técnico •.. t "'o eduCQ4ÜO1..,1(.:.w.l. C r. s
Gl14.aae h.
1 téClli('~od vo - Classe
1 téonlco-rcdaRogo de educaç50 i'1~1cfJ .•. Cls.ss~. J
ltÉlcnlco .•.
L "olop.:1ata de educação r!sic6l •• Classe.J
~
1 tecnico-desport1vo - Classe J

, t~.m!,.eoa!-.~gogo8 de educa~ão :r!s1ca •. Clna$~ I


• ~ - T •

1 .tóon1cO·•.•
b19log1~ta. de edu.cação
-.' ! ;" t
rloica ... ClaSG0 I
1 té~"'}1co dosportl VO . - ClaSS$ I

Art. 33. ·Aeldgênela do d1ploma8 para protess.ores, mâã.1ooo et~c-


111c03 deapor1;1vos" pro" no art ••"15., 1rá aendo detennina, , 10
\

.E.S. P as def'erent 1008 do t.errltor10 nao1onal,


tN . -;.. "-_

'd1d
,
UI toJ!' verificando ·,ldstêne1a de pessoal ospeo1al~zado nu•.
mero sufle1ento para at " n&cetUl.ldo.dea doe ll'istituto~ d.e en8!.

no de cada rcg1ão •.
,
Art. 54. Os atual ,J'Qrloe monoo.lletns da. D.E.F., cont~
-
nUlU'too nos
lR •.. Dos

s
"8
••io P.
8

.08
previstos
!n1c1
no. art ~ 13 apenas tr
ó se fazend.o o p;r
10
-
1 'proporção que ae tar ext1ngu1n-
"
çr1t~arlos XV.
§ 2& - Doe Boia dct110 'os menoionados no lU't, 1', apo: qua-
)~ ~1-

M. E. S. _ S. E. __D. N. E. - DIVISÃO DE EDUCAÇÃO FislCA

.- ,; .~.
---..

ta:-o log, mo PNono~dQG óe 1rde1o; aó a~nc:1o pr •• n-


\;. ,
eh140s o ,t
, om .no BXt1nçao do cada um 40$ ,
'
atuat
awdU~ea dr SCr1tórl~ vlxie IX.
~ ~ \ \

.• ;;. Pica 1nst1 do o oe1"t~t1c*do de e~ueaç;o .tls1de., oom


prova do oumpr1mento di 1 e de ~l~tnçQO ~~ forma po~ qu$ fo~
r&gulamentado • ;1 \.. t
, \
Ar-t.. 36., Fi 0(1, twllb # nat1tu1da\ a tT~dalho. ~e, educação ~!elcalf,:,a \
r I .

contenda às pesQO, fi ou lnat1t~çõG8\ que pra$tflrem reo.1e s"rv$(-


..• :' \ \ '
ÇOS Cf4Ui da edu.oação la1ca na0l1onal, \\cabendo ao "'.E.S. re~l~'
\

ser oonee/41de.. \ ,

Art. 37. é) Conaelbo Hae:1onú.l d~ DeSPOx4;os do qu_ trata o . ~


,
\
~1 \1In1CG '.
\

, ,
\\..
do art. Si eerô. eOlll}}Oeto do , qro.:; e.$$ti!'~d1fjà~1m1nruios:
. \ ~\ \'

al * ~ Téo:tl1oos d.esport1vo~'i~l<>:mat\d{'~ pelo ~ea1dento ~" RO~


r \ ' ,
1)11ca dentre os que 1"14t\wel,-, no; ,quadro, 40 l.tt.n1eterlo éle.'
: W .,
"Educaçao e Snude ••

b) .,. 2 TÓcnicos desport1vos


I I
40ntre
"
diplomaooa '~1a _.!
Eaoo;ta, Na
,,I c10nal de Educação F!all.~~ G rie~porto3 'f> ~~tabe~el.n-
t t. ~

;1 tos eonsêneres reOCnhe~\l~GI estranho~ \8' esà~\ q.uadro fl,2


meadoa pelo Presidente': ~Il '~epÚ.b11ca1O,/y
fi
/I i 1:. :r } ,,\\ ':(
"\
.li/- 21OOl!1bros da ant14adet:! ~bll"rti vila Q1:rig~lI > .el'81l~

'}.r'li ·êhf nsaun. toa deaPOrt1~r'/


I J~m.etldos
,\ pelo 1').~si~.nte
r da RJl I,
,

'" ' \~
i publica. ' /. \,\ ,
I \. ~"

41
. .i;
•. 2 membl'Qsdo 1nst1 tut~ÕG8 .~port1
\ ~
Ve&~
I
versndo$ em n60UJ'! \ .. , ..;

j tos ,desport1voe, nomondoG'~lo hfos1ktente da ftEtPúbll0a. \ ':


aJ • um lleene1Gdo <lliI ocI.ucaçoo f+~i~' u6 e mêoJ:cb 881><I01nl1- \.,

j,
' .
zado em educaçio rls10ll a n~ni'los
I,
1;' ~ \
pt,r Uvrc' eacolhu do
'\

.,'1
I j: .

P'.residente da RepUblloa.
..,

I _\\ /.~
\ '

Art. J.. ~
Ao Oonsel.l).o !~nc1onal dos DeS~io/
I t t"
ct\bem bf)1.x.ar a l'oga
\

obre todao ao at1v1dAs de8p~~tlv.


em\to~ltó:r10 naclo-
i
nal. 4·
I ,
\

Art •. 39. Ent~e o do Con80lh~ )fnc1-QDnl d'l Bducação, além


d08 prevlatQs pelo ca:at. 3 le1 na 174" ~Gf 6 elo 3ane1ro 40 '19",
M. E. S. - S. E. - D. N. E. - DIVISÃO DE EDUCAÇÃO FiSICA

do1§ represonttudiao da
tvo W~V,,' lbos eapec
1.eação tle1ca .• um
- ~
.uoa.çao rJ.sic
pl.'O"'QQ~\I'"

no do
ou
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01)
livre escolha do ,.
publ.1,~·•.
Art. 40. O M.E.5 .• ba!%.o.m as 1nst2mçõeo qUe) juleaJt 000 tente.
,eçuçÃQ
dos dispositivos desto Docroto-le1•
•. 41. aoto dec~eto·lcl entr~á em V1gor no , pubU
ção, revogad.aa as disooa1çõea em eontrár1o.
3 ~1-
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M. E. S.. S. E•• D. N. E. - DIVIS!"b DE ED'i.,JCAÇAO FíSICA

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